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<p>Arte Bizantina Arte Românica Arte Gótica</p><p>Contexto histórico</p><p>O bizantino se refere à</p><p>arte Mediterrânea</p><p>oriental, quando</p><p>devido à divisão do</p><p>Império Romano,</p><p>Constantino em 330</p><p>d.C. transferiu o trono</p><p>para Constantinopla</p><p>originalmente</p><p>conhecida como</p><p>Bizâncio. Em 313</p><p>d.C. Constantino</p><p>publicou o Édito de</p><p>Milão, que assegurou</p><p>a tolerância e</p><p>liberdade de religião,</p><p>como consequência o</p><p>numero de seus</p><p>seguidores do</p><p>cristianismo aumento</p><p>de tal forma que mais</p><p>tarde o cristianismo</p><p>reconhecido como</p><p>religião oficial do</p><p>Império Romano pelo</p><p>Imperador Teodósio I.</p><p>Estilo artístico que</p><p>surgiu na Alta Idade</p><p>Média (no início dela),</p><p>bem na Europa do</p><p>século XI, após a queda</p><p>de Roma, nesta época o</p><p>cristianismo já havia se</p><p>espalhado por toda da</p><p>Europa, por essa razão</p><p>houve construção de</p><p>igrejas cada vez maio</p><p>res em diversos lugares.</p><p>A arte gótica surgiu na</p><p>Baixa Idade Média</p><p>(Século XII) e vai</p><p>desde a queda de</p><p>Roma até o início do</p><p>Renascimento no</p><p>século XV.</p><p>Características</p><p>Artísticas</p><p>-Arquitetura</p><p>Construção de igrejas,</p><p>com uso de arcos, de</p><p>abóbadas de berço,</p><p>aresta e grandes</p><p>-Arquitetura</p><p>Igrejas construídas de</p><p>pedra com paredes</p><p>grossas, abóbadas, em</p><p>formato de cruz</p><p>-Arquitetura</p><p>Igrejas se</p><p>destacavam por</p><p>serem</p><p>extremamente altas</p><p>cúpulas sustentadas</p><p>por colunas.</p><p>-Pinturas e mosaicos</p><p>As figuras humanas</p><p>eram feitas com</p><p>temática religiosa, os</p><p>mosaicos feitos a</p><p>partir de pequenos</p><p>pedaços de vidro</p><p>coloridos, enquanto as</p><p>pinturas comumente</p><p>eram feitas em</p><p>têmpera, havia</p><p>também grande uso de</p><p>afrescos em livros e</p><p>painéis, tanto o</p><p>mosaico quanto a</p><p>pintura seguia a lei da</p><p>frontalidade eram</p><p>planas não</p><p>apresentando ideia de</p><p>volume, profundidade</p><p>ou perspectiva.</p><p>(cruciforme) e</p><p>preparadas para receber</p><p>diversos peregrinos,</p><p>eram conhecidas como</p><p>“Fortalezas de Deus”.</p><p>-Esculturas</p><p>Usadas geralmente para</p><p>decorar o lado de fora</p><p>das igrejas às esculturas</p><p>ficavam no tímpano da</p><p>igreja (espaço</p><p>semicircular entre o</p><p>arco e o dintel da porta)</p><p>e eram responsáveis por</p><p>passar as doutrinas</p><p>religiosas para aqueles</p><p>que eram analfabetos,</p><p>por esse motivo os</p><p>artistas não se</p><p>preocupavam em fazer</p><p>algo belo e detalhado,</p><p>mas em passar uma</p><p>mensagem.</p><p>-Pinturas e mosaicos</p><p>Assim como as</p><p>esculturas, as pinturas e</p><p>os mosaicos eram</p><p>usados para passar</p><p>mensagens religiosas</p><p>aos fiéis, muita das</p><p>vezes decorando as</p><p>paredes internas das</p><p>igrejas. Os manuscritos</p><p>eram vistos como algo</p><p>sagrado por ter a</p><p>buscando passar a</p><p>ideia de</p><p>aproximação física</p><p>do homem com</p><p>Deus, possuíam</p><p>torres pontiagudas</p><p>com entalhes, Os</p><p>espaços eram</p><p>iluminados por</p><p>janelas em formato</p><p>circular com vitrais</p><p>coloridos e vãos, o</p><p>uso de arcos ogivais</p><p>e abóbadas com</p><p>nervuras eram</p><p>comuns em suas</p><p>estruturas.</p><p>-Pintura e escultura</p><p>Com Temáticas</p><p>religiosas os vitrais</p><p>(desenhos montados</p><p>com pedaços de</p><p>vidros coloridos)</p><p>estavam presentes</p><p>em grande parte das</p><p>catedrais e igrejas</p><p>góticas, no entanto</p><p>foi os afrescos que</p><p>trouxeram inovação</p><p>a pintura que passou</p><p>a buscar uma</p><p>representação mais</p><p>real e natural</p><p>abrindo assim a</p><p>porta para o uso de</p><p>palavra de Deus, sendo</p><p>decorados com belas</p><p>ilustrações conhecidas</p><p>como iluminuras.</p><p>perspectiva na</p><p>pintura, foi também</p><p>a partir deste</p><p>período que as obras</p><p>passaram ser</p><p>“identificadas”.</p><p>Assim como os</p><p>vitrais a escultura</p><p>buscava representar</p><p>uma parte da Bíblia,</p><p>ou um personagem</p><p>importante, assim os</p><p>escultores</p><p>procuravam</p><p>comover os fiéis por</p><p>meio da "perfeição",</p><p>observando a</p><p>natureza em busca</p><p>dos melhores</p><p>aspectos de suas</p><p>imagens.</p><p>Artistas</p><p>-Giotto di Bondone</p><p>-Simone Martini</p><p>-Paul e Jean de</p><p>Limboug</p><p>-Jaume Ferrer Bassa</p><p>Obra escolhida</p><p>Figura 1 A Lamentação, Giotto. 1305. Afresco. 1,85cm x 2,00cm. Gótico Italiano.</p><p>A obra “A Lamentação” apresenta a imagem de Cristo morto logo após seu corpo ser retirado da</p><p>cruz, sendo segurado com cuidado por sua mãe Maria, que o apoia em seu colo sustentando o peso</p><p>da cabeça com um braço e apoiado o outro em seu peito enquanto parece pedir para que seu filho</p><p>acorde. Aos pés de Cristo podemos ver Maria Madalena com os cabelos caídos para frente enquanto</p><p>com ternura chora segurando os pés de Cristo, as expressões nos rostos daqueles que estão na cena</p><p>demostram diferentes modos de sentir a perda, alguns demonstram sua dor com movimentos</p><p>enquanto outros estão contidos sofrendo em silencio, acima de suas cabeças existem anjos que</p><p>demonstram agonia e desespero, se contorcem, choram, apertam seus rostos dando a sensação de</p><p>movimento frenético fazendo contraste com a imagem a baixo.</p><p>Apesar da figura mais importante não estar centralizado na obra e nem em primeiro plano, o que</p><p>era algo comum nas obras da época, o uso do rochedo inclinado na diagonal e das figuras sentada</p><p>na frente do corpo, fazem com que o observador tenha os seus olhos puxados em direção a Cristo,</p><p>além de criar a ilusão de profundida eles adicionam naturalidade a cena, algo que não era muito</p><p>comum de ser ver na época, pois não traziam informações a narrativa. Algo interessante de se notar</p><p>é que no topo do rochedo na direção oposta a de Cristo, existe uma árvore sem folhas que</p><p>representa não somente a morte como também a renovação da vida por meio da ressureição de</p><p>Cristo.</p><p>Biografia do artista</p><p>Giotto di Bondone foi um importante pintor e arquiteto italiano conhecido como um dos</p><p>expoentes da Pintura Renascentista, Giotto nasceu na aldeia de Colle Di Vespignano em 1266. Em</p><p>1272, aos 11 anos de idade foi descoberto pelo artista Cimabue que viu seus desenhos e o convidou</p><p>a ser seu aprendiz.</p><p>Em 1280 Giotto realizou diversas viagens para Roma e Assis junto de seu mestre. Em 1287</p><p>casou-se aos 21 anos com Ricevuta Di Lapônia del Pele. Durante esse tempo Giotto dominou o uso</p><p>das cores, pincéis, e formas desenvolvendo assim os seus próprios traços, para Giotto era</p><p>indispensável o uso de traços humanos nos santos em suas obras. Pode se ver isso em suas obras "O</p><p>crucifixo de Santa Maria Novella" (1288-1290) (Figura 2) e "A Virgem com o menino e os anjos"</p><p>(1290).</p><p>Em 1295 se tornou mestre e se filiou a Confraria das Pinturas. Em 1296 foi convidado a pintar</p><p>afrescos na Capela superior da basílica de Assis, durante quatro anos Giotto pintou 23 afrescos</p><p>contando a vida do santo, como "São Francisco Diante do Papa Horácio III".</p><p>Em 1298, Giotto foi levado a Roma pra pintar o mosaico "La Navicella" na antiga Basílica de</p><p>São Pedro. Em 1301, abriu um estúdio em Florença.</p><p>Em 1304, Giotto viajou para Pádua, para realizar a decoração da Cappella degli Scrovegni, na</p><p>qual ele pintou 38 afrescos nas paredes laterais entre eles a obra “A Lamentação” (1305) e ao fundo</p><p>do altar a obra “Juízo Final” (1304).</p><p>Em 1311, o artista voltou a Florença. Em 1315, iniciou a pintura das capelas Peruzzi e Bardi, na</p><p>Igreja de Santa Cruz. Em 1332 viaja para Bolonha, onde pintou um retábulo e decora a Capela do</p><p>Castelo Galliera.</p><p>Em 1334, foi contratado como mestre-chefe das obras da construção da Catedral de Santa Maria</p><p>del Fiori em Florença. Projetou também o Campanário de Giotto, uma torre recoberta de mármore</p><p>que fica junto à Catedral, no entanto nunca pode vê-lo pronto, pois, morreu antes do seu termino.</p><p>Giotto faleceu no dia 8 de janeiro de 1337 em Florença na Itália.</p><p>Referências bibliográficas</p><p>GIOTTO DI BONDONE. Disponível em: https://www.historiadasartes.com/prazer-em-</p><p>conhecer/giotto-di-bondone/. Acesso em 24 de Setembro de 2022.</p><p>Biografia de Giotto. Disponível em: https://www.ebiografia.com/giotto/. Acesso em 24 de Setembro</p><p>de 2022.</p><p>Conheça A lamentação, de Giotto di Bondone. Disponível em:</p><p>https://www.universia.net/br/actualidad/vida-universitaria/conheca-lamentaco-giotto-di-bondone-</p><p>916555.html. Acesso em 24 de Setembro de 2022.</p><p>Lista de figuras</p><p>Figura 1: A Lamentação. Disponível em: https://virusdaarte.net/giotto-a-lamentacao-de-cristo/.</p><p>Acesso em 24 de Setembro de 2022.</p>