Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

<p>Prefeitura Municipal de Campinas 239483 PROJETO COMPLEMENTAR 88/2023 DE LEI Altera a Lei Complementar 207, de 20 de dezembro de 2018, para adequá-la ao que determina o art. 42-B, caput, incisos II e VI, da Lei Federal n° 10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade). Art. Esta Lei Complementar altera a Lei Complementar 207, de 20 de dezembro de 2018, para adequá-la ao que determina o art. 42-B, caput, incisos e VI, da Lei Federal 10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade). Art. A Lei Complementar 207, de 20 de dezembro de 2018, passa a vigorar com as seguintes alterações: "Art. § A aprovação de projeto de parcelamento do solo nas áreas previstas no caput deste artigo fica condicionada ao pagamento da Outorga Onerosa de Alteração de Uso do Solo e do Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV." (NR) "Art. § A Zona de Expansão Urbana de que trata o caput deste artigo tem destinação prioritariamente rural, sendo permitidos usos urbanos compatíveis com o rural, nos termos desta Lei Complementar. § Na Zona de Expansão Urbana, a alteração de uso rural para o uso urbano deverá ser precedida de parcelamento do solo, nos termos da legislação aplicável." (NR) "Art. Nas Áreas com Restrições à Urbanização - ARUs, indicadas no mapa do Anexo 10, serão restritos o parcelamento do solo para fins urbanos, nos termos do inciso II do caput do art. 42-B do Estatuto da Cidade, em razão de restrições urbanísticas e ambientais previstas na legislação em vigor, em especial nos casos de: proj-063-2023</p><p>6 Prefeitura Municipal de Campinas I terrenos alagadicos ou sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências para assegurar o escoamento das águas; movimentos gravitacionais de massa, quando não for possível sua contenção; III preservação ambiental e hidrologia; IV declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se atendidas exigências específicas das autoridades competentes; V áreas em que a poluição impeça condições sanitárias suportáveis, até que ocorra sua correção; VI áreas aterradas com material nocivo à saúde pública, até que ocorra sua correção; VII demais restrições urbanísticas e ambientais previstas na legislação em vigor. § Não será permitido o parcelamento do solo para fins urbanos em áreas nas quais as condições geológicas não aconselhem a edificação. § A identificação das restrições será apurada no ato do cadastramento da gleba, mediante apresentação de levantamento planialtimétrico cadastral e demais elementos técnicos necessários." (NR) "Art. 12-A. Na Zona de Expansão Urbana deve ser mantida como área permeável, no mínimo, 30% (trinta por cento), 35% (trinta e cinco por cento) ou 40% (quarenta por cento) da área total da gleba objeto do parcelamento, conforme o Anexo 16 desta Lei Complementar. § Integram as áreas permeáveis de que trata o caput os Espaços Livres de Uso Público ELUPs (Áreas Verdes e Sistemas de Lazer) e os Equipamentos Públicos Urbanos EPUs permeáveis, respeitadas as condições estabelecidas a seguir: I - os Espaços Livres de Uso Público deverão ocupar, salvo maior exigência de legislação aplicável, no mínimo 20% (vinte por cento) da gleba objeto do parcelamento; II os Sistemas de Lazer deverão ser apresentados nos termos da legislação aplicável, representando, no mínimo, 5% (cinco por cento) da gleba objeto do parcelamento, com efetivo aproveitamento. § Consideram-se Equipamentos Públicos Urbanos Permeáveis, para fins de complementação das áreas permeáveis aplicáveis para a gleba: I - as faixas de tratamentos paisagístico, à exceção de taludes com declividade acima de 30%; lagos e espelhos d'água; proj-063-2023</p><p>Prefeitura Municipal de Campinas III - áreas permeáveis de servidões administrativas referentes às linhas de transmissão, gasodutos, oleodutos e faixas de domínio e faixas non aedificandi de rodovias e ferrovias; IV as porções de áreas institucionais destinadas à instalação de equipamentos públicos urbanos exclusivamente para captação de águas pluviais (bacias de detenção), desde que seja garantida sua permeabilidade; § Dispositivos viários permeáveis, tais como rotatórias, canteiros centrais e calçadas, quando enquadrados como Soluções Baseadas na Natureza SBNs, a exemplo dos jardins de chuva e biovaletas, também poderão integrar as áreas permeáveis de que trata o caput, desde que respeitadas as disposições do § deste artigo. § Prevalecerá a taxa de permeabilidade mais restritiva, nos casos em que houver incidência de mais de uma taxa de permeabilidade na mesma gleba, exceto quando a maior parte da gleba já estiver inserida em área urbana, cuja taxa de permeabilidade será aplicada sobre todo o imóvel, considerando-se a fração que for maior. § Deverá ser feita a demarcação, no momento do cadastramento da gleba, de Parques Lineares e/ou Corredores Ecológicos, conforme vocação do local e proposta de uso futuro da gleba, nos termos do parágrafo único do art. 12 desta Lei Complementar. § 6° Deverá ser garantida a conectividade das áreas verdes com função ecológica e a manutenção do fluxo gênico, privilegiando-se a alocação dos Espaços Livres de Uso Público com os demais elementos do Sistema de Áreas Verdes e Unidades de Conservação (SAV- UC), inclusive por meio da implantação e/ou adequação de dispositivos para mobilidade da fauna. § Fica vedada a supressão dos fragmentos de vegetação nativa mapeados no Plano Municipal do Verde (Decreto Municipal n° 19.167, de 6 de junho de 2016) e os novos fragmentos identificados nos processos de pré-cadastramento e cadastramento da gleba situados na zona de expansão urbana, salvo nas hipóteses de utilidade pública ou de baixo impacto, quando não houver alternativa técnica e locacional ao empreendimento proposto, conforme estabelecido na Lei Federal n° 12.651, de 25 de maio de 2012. § Ficam estabelecidas as seguintes faixas envoltórias para os fragmentos de vegetação nativa mapeados no Plano Municipal do Verde e os novos fragmentos identificados nos processos de pré-cadastramento e cadastramento de gleba situados na zona de expansão urbana que não estejam inseridos ou contíguos a áreas de preservação permanente: I - faixa de 30 metros a partir da borda dos fragmentos de vegetação nativa mantida como proj-063-2023</p><p>08 Prefeitura Municipal de Campinas área permeável, podendo ser integrada pelos Espaços Livres de Uso Público e Equipamentos Públicos Urbanos Permeáveis, sendo que: a) a referida faixa de 30 metros poderá ser reduzida pela metade, quando se tratar de fragmentos nativos com área menor que 1 ha (um hectare); b) os fragmentos de vegetação nativa poderão ser cercados, a fim de serem isolados dos sistemas de lazer e demais áreas contíguas; c) será permitido sistema viário a partir de 15 metros do fragmento de vegetação nativa nos casos em que a gleba exceder a taxa mínima de permeabilidade do solo; II faixa de 30 a 80 metros a partir da borda dos fragmentos de vegetação nativa, sendo permitidas apenas edificações horizontais nos Sobrezoneamentos 3 (ZM1), 4 (ZM2), 5 (ZAEA) e 6 (ZAEB); III faixa de 80 a 120 metros a partir da borda dos fragmentos de vegetação nativa, sendo permitidas apenas edificações com altura máxima de 23 metros para as tipologias permitidas nos Sobrezoneamentos 3 (ZM1), 4 (ZM2), 5 (ZAEA) e 6 (ZAEB); IV faixa de 120 a 160 metros a partir da borda dos fragmentos de vegetação nativa, sendo permitidas apenas edificações com altura máxima de 37 metros para as tipologias permitidas nos Sobrezoneamentos 3 (ZM1), 4 (ZM2), 5 (ZAEA) e 6 (ZAEB). § Ficam estabelecidas as seguintes faixas envoltórias para os fragmentos de vegetação nativa mapeados no Plano Municipal do Verde e os novos fragmentos identificados nos processos de pré-cadastramento e cadastramento de gleba situados na zona de expansão urbana que estejam inseridos ou contíguos a áreas de preservação permanente: I - faixa de 80 metros a partir da borda dos fragmentos de vegetação nativa, sendo permitidas apenas edificações horizontais nos Sobrezoneamentos 3 (ZM1), 4 (ZM2), 5 (ZAEA) e 6 (ZAEB), sendo que os fragmentos de vegetação nativa poderão ser cercados; faixa de 80 a 120 metros a partir da borda dos fragmentos de vegetação nativa, sendo permitidas apenas edificações com altura máxima de 23 metros para as tipologias permitidas nos Sobrezoneamentos 3 (ZM1), 4 (ZM2), 5 (ZAEA) e 6 (ZAEB); III faixa de 120 a 160 metros a partir da borda dos fragmentos de vegetação nativa, sendo permitidas apenas edificações com altura máxima de 37 metros para as tipologias permitidas nos Sobrezoneamentos 3 (ZM1), 4 (ZM2), 5 (ZAEA) e 6 (ZAEB). § 10. Ficam excluídos das condicionantes dos §§ e os fragmentos de vegetação nativa tombados pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (CONDEPACC), que devem seguir as restrições e faixas envoltórias do respectivo tombamento. proj-063-2023</p><p>Prefeitura Municipal de Campinas § 11. Deverá ser instituído sistema viário de contorno nos Espaços Livres de Uso Público, separados ou em conjunto com outros elementos naturais ou áreas públicas, com via mínima respeitando o estabelecido na legislação vigente e não permitindo a confrontação dessas áreas com lotes. § 12. Os parâmetros e as restrições ambientais estabelecidos em outras normas também deverão ser respeitados, desde que não sejam incompatíveis com as disposições especiais estabelecidas nesta Lei Complementar. § 13. Os parâmetros ambientais previstos nesta Lei também se aplicam aos empreendimentos classificados como Empreendimento Habitacional de Interesse Social EHIS." (NR) "Art. 13. Para a análise da viabilidade de parcelamento do solo, os interessados deverão apresentar, no ato do pedido de cadastramento de gleba, laudo técnico e sua respectiva anotação de responsabilidade técnica à Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, que comprove a existência de bens do patrimônio material e imaterial de âmbitos local e regional. (NR) I os parcelamentos destinados à implantação de habitação de interesse social destinada a famílias cuja renda se enquadre da faixa 1 até a faixa 2, conforme estabelecido no Programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal, ou outro que vier a substituí-lo, nos termos do art. 60 da Lei Complementar 189, de 8 de janeiro de 2018 (Plano Diretor Estratégico do Município de Campinas); (NR) "Art. 21. § Estudo de Impacto de Vizinhança previsto no caput deste artigo será desenvolvido com base nos parâmetros estabelecidos na Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo, e deverá levar em consideração a compatibilidade do parcelamento, da atividade e do empreendimento com as atividades rurais eventualmente existentes no entorno. proj-063-2023</p><p>10 Prefeitura Municipal de Campinas " (NR) Art. mapa do Anexo 10 da Lei Complementar n° 207, de 20 de dezembro de 2018, passa a vigorar conforme o Anexo I desta Lei Complementar. Art. Fica acrescido à Lei Complementar 207, de 20 de dezembro de 2018, o Anexo 16, conforme o Anexo II desta Lei Complementar. Art. Ficam revogados os seguintes dispositivos da Lei Complementar 207, de 20 de dezembro de 2018: I - parágrafo único do art. II - inciso II do caput do art. 16. Art. 6° Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação. Campinas, DARIO SAADI Prefeito Municipal PETER PANUTTO Secretário Municipal de Justiça MARCELO COLUCCINI Secretário Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano ROGÉRIO MENEZES DE MELLO Secretário Municipal do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável proj-063-2023</p><p>Prefeitura Municipal de Campinas ADERVAL FERNANDESUNIOR Secretário Municipal Chefe de Gabinete do Prefeito Redigido conforme elementos do Processo SEI PMC.2022.00075705-31. Anexo I ANEXO 10 (Novo mapa) Legenda vegetacao natural Inundações Areas 2.000 4.000 6.000 m PLANO DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO RURAL 15/05/2018 Macrozona de Desenvolvimento Ordenado MZDO DE Mapa de Restrições à Urbanização CAMPINAS Secretaria de Planejamento e Urbanismo</p><p>Anexo ANEXO 16 270000 280000 290000 300000 310000 Limite Municipal Perímetro Urbano Permeabilidade 30 % 35 % 40 % 0 2 4 6 km Base PMC A Projeção UTM 23 S DATAUM SIRGAS 2000 Date Mapa Permeabilidade para de Expansão Urbana PREFEITURA MUNICIPAL DE Secretaria Municipal do Verde, Meio Ambiente CAMPINAS e Desenvolvimento Sustentável 270000 280000 290000 300000 310000</p><p>Prefeitura Municipal de Campinas Campinas, 12 de setembro de 2023. Mensagem 201/2023 - GP Assunto: Encaminha projeto de lei complementar que altera a Lei Complementar 207, de 20 de dezembro de 2018, para adequá-la ao que determina o art. 42-B, caput, incisos e VI, da Lei Federal n° 10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade). Senhor Presidente, Temos a honra de encaminhar a Vossa Excelência, para exame e deliberação dessa Egrégia Câmara Municipal, o incluso projeto de lei complementar que altera a Lei Complementar 207, de 20 de dezembro de 2018, para adequá-la ao que determina o art. 42-B, caput, incisos e VI, da Lei Federal n° 10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade). A proposição normativa que ora se apresenta possui caráter técnico, e tem por objetivo adequar a legislação municipal ao que determina a lei de normas gerais em matéria de Direito Urbanístico vigente em nosso conteúdo mínimo para os planos diretores estava inicialmente delimitado no art. 42 do Estatuto da Cidade, podendo-se resumir nos seguintes tópicos: a) delimitação das áreas urbanas onde poderá ser aplicado o parcelamento, a edificação ou a utilização compulsórios, considerando a existência de infraestrutura e de demanda para a utilização destes, na forma do art. 5° da lei regente; b) disposições relativas ao direito de preempção, outorga onerosa do direito de construir, fixar as áreas nas quais poderá ser permitida alteração de uso do solo, mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficiário, delimitar a área para aplicação de operações consorciadas e disciplinar a transferência do direito de construir; c) sistema de acompanhamento e controle. EXMO. RR VEREADOR ROSSINI DD. PRESIDENTE DA MUNICIPAL DE proj-063-2023</p><p>04 Prefeitura Municipal de Campinas Entretanto, considerando-se que a ocupação irregular do solo urbano é um fator determinante da vulnerabilidade das comunidades expostas a riscos, a Lei Federal 12.608, de 10 de abril de 2012, que estabeleceu uma nova orientação para a política de prevenção de desastres, alterou o Estatuto da Cidade para incluir dois novos artigos, um com requisitos para o plano diretor dos Municípios incluídos no cadastro nacional de municípios com áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos (art. 42-A); e outro, estabelecendo requisitos do projeto específico para os municípios que pretendam ampliar o seu perímetro urbano (art. 42-B), que esta proposta pretende atender. Contando com a aprovação desta importante proposição legislativa, renovamos a Vossa Excelência e ilustres Vereadores nossos protestos de elevada estima e distinta consideração. DÁRIO SAADI Prefeito Municipal proj-063-2023</p><p>01 PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS Secretaria Municipal de Justiça 23/10/03998 PG VIRTUTE CIVITAS Gabinete do Secretário 11 SET Protocolado SEI 2022.00075705-31 Interessado: Executivo Municipal DIGITADO Exmo. Sr. Prefeito Municipal Submeto e encaminho à respeitável apreciação de Vossa Excelência, o incluso PROJETO DE LEI e respectiva Mensagem, que: ALTERA A LEI COMPLEMENTAR 207, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2018, PARA AO QUE DETERMINA ART. 42-B, CAPUT, INCISOS II E VI, DA LEI FEDERAL 10.257, DE 10 DE JULHO DE 2001 (ESTATUTO DA CIDADE). Campinas, 06 de setembro de 2023. PETER PANUTTO Secretaria Municipal de Justiça</p>

Mais conteúdos dessa disciplina