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LEI MARIA DA PENHA APLICAÇÃO E IMPLICAÇÕENAS RELAÇÕES DE TRABALHO_2

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<p>LEI MARIA DA PENHA: APLICAÇÃO E IMPLICAÇÕES NAS RELAÇÕES DE TRABALHO</p><p>A Lei 11.340/06, popularmente conhecida como Lei Maria da Penha, foi</p><p>sancionada em 07 de agosto de 2006, e até os dias atuais é a principal medida de</p><p>enfrentamento à violência contra a mulher, abrangendo as mulheres transexuais,</p><p>conforme decisão da sexta turma do STJ, publicada em 05/04/2022.</p><p>O marco para a combate à violência sob a perspectiva de gênero foi a</p><p>denúncia da brasileira Maria da Penha Maia Fernandes à Comissão Interamericana de</p><p>Direitos Humanos. Maria da Penha por vários anos sofreu agressões do marido, as</p><p>quais não foram reprimidas por decisões judiciais eficazes, culminando com uma</p><p>agressão por arma de fogo que resultou em paraplegia irreversível. A Comissão</p><p>Interamericana de Direitos Humanos concluiu que a violação seguia o padrão</p><p>discriminatório de violência contra as mulheres no Brasil, que o Estado não adotou</p><p>medida eficazes para prevenir a agressão e punir o agressor, não assegurando à vítima</p><p>sequer o direito a um processo justo, em um prazo razoável.</p><p>Nesse contexto foi sancionada a Lei 11.340/06, que passou a enfrentar o</p><p>problema da violência doméstica contra a mulher sob a perspectiva da motivação de</p><p>gênero, em que os maus tratos, as agressões (físicas ou psicológicas) ocorram em</p><p>razão da condição de mulher da vítima.</p><p>Ao longo dos anos foram sendo proferidas decisões relevantes que</p><p>consolidaram e ampliaram a proteção à mulher, como a decisão do STF na ADIn</p><p>4.424/DF, na qual a ação penal relativa a lesão corporal resultante de violência</p><p>doméstica contra a mulher foi reconhecida como de natureza pública incondicionada,</p><p>independente da extensão da lesão. Na ADC 19 o STF considerou que o tratamento</p><p>diferenciado entre os gêneros masculino e feminino, previsto no art. 1° da Lei</p><p>11.340/06, está em harmonia com a CF.</p><p>Quanto ao conceito de violência doméstica e familiar baseada no gênero, a</p><p>Lei 11.340/06, dispõe que é toda violência física, psicológica, sexual, patrimonial e</p><p>moral, que ocorra no âmbito da unidade familiar, no âmbito da família, ou em</p><p>qualquer relação íntima de afeto, independente de coabitação entre autor e vítima</p><p>(entendimento consolidado na Súmula 600 do STJ).</p><p>Feito o recorte do conceito de violência doméstica e familiar subsumida à</p><p>Lei Maria da Penha, surge a questão acerca seus efeitos nas relações de trabalho e até</p><p>mesmo na possibilidade de incidência da proteção legal à violências praticadas nas</p><p>relações de trabalho com motivação de gênero.</p><p>Para a análise mais adequada da questão, divide-se a mesma em dois</p><p>aspectos, um relacionado aos efeitos na relação de trabalho da proteção legal à</p><p>https://www.cidh.oas.org/annualrep/2000port/12051.htm</p><p>https://www.cidh.oas.org/annualrep/2000port/12051.htm</p><p>https://www.defensoria.ce.def.br/noticia/decisao-inedita-do-stj-valida-lei-maria-da-penha-para-mulheres-trans/</p><p>mulher vítima de violência doméstica ou familiar não praticada no âmbito da relação</p><p>de trabalho, outro relacionado à proteção da empregada vítima da violência doméstica</p><p>ou familiar na relação de trabalho.</p><p>Quanto à repercussão da Lei 11.340/06 nas relações de trabalho se destaca</p><p>a art. 9°, § 2°, que em seu inciso I dispõe como uma das medidas de assistência à</p><p>mulher a manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do</p><p>local de trabalho, por até seis meses, por determinação judicial.</p><p>A situação precitada cria uma espécie de estabilidade que depende de</p><p>decisão judicial e enseja várias questões práticas, como a natureza do afastamento, se</p><p>seria uma suspensão do contrato de trabalho ou interrupção, na qual o empregador</p><p>permanece com o dever de pagar salários, se o empregador teria a alternativa de</p><p>transferir a empregada para outra unidade da empresa em que não houvesse risco</p><p>para a mulher vítima de violência, se o empregador poderia deliberar sobre</p><p>manutenção da empregada em trabalho remoto, como seriam solucionadas as</p><p>hipóteses de contratos por tempo determinado cujo termo final encerrasse antes do</p><p>prazo de manutenção do vínculo determinado pelo juiz.</p><p>Destaca-se que todas essas questões ganham contornos mais complexos</p><p>em razão da decisão de manutenção do vínculo empregatício com base na Lei Maria da</p><p>Penha não ser da competência material da Justiça do Trabalho, embora todas as</p><p>controvérsias supra referidas sejam da competência da Justiça do Trabalho.</p><p>No que tange à empregada vítima de violência doméstica na relação de</p><p>trabalho, destaca-se que proteção se estende pelo menos à relação de emprego</p><p>doméstico, conforme se extrai da LC 150/2015 (que dispõe sobre o contrato de</p><p>trabalho doméstico), que em seu art. 27, parágrafo único, dispõe como hipótese de</p><p>justa causa do empregador para a rescisão do contrato de trabalho da empregada, a</p><p>seguinte:</p><p>“VII - o empregador praticar qualquer das formas de violência doméstica</p><p>ou familiar contra mulheres de que trata o art. 5o da Lei no 11.340, de 7 de</p><p>agosto de 2006.”</p><p>Portanto, a LC 150/2015 é expressa ao enquadrar o empregador ou</p><p>empregadora como possível agressor por motivação de gênero, ressoando a amplitude</p><p>do conceito de unidade doméstica já previsto no art. 5° da Lei 11.340/2006, que dispõe</p><p>ser todo espaço de convivência permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar,</p><p>inclusive as esporadicamente agregadas.</p><p>Nesses casos o motivo alegado para a rescisão indireta do contrato de</p><p>trabalho (rescisão por culpa do empregador) seria a violência doméstica, baseada da</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm#art5</p><p>Lei Maria da Penha, portanto a instrução deve ser feita considerando as peculiaridades</p><p>da legislação especial, inclusive a identificação da motivação de gênero.</p><p>No sentido da possibilidade de aplicação da Lei Maria da Penha para as</p><p>violências praticadas no âmbito da relação de trabalho doméstico, destaca-se as</p><p>decisões a seguir:</p><p>CONFLITO NEGATIVO DE JURISDIÇÃO. JUÍZO DA VARA CRIMINAL E</p><p>JUÍZO DO JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A</p><p>MULHER. APURAÇÃO DE CRIMES DE LESÃO CORPORAL E AMEAÇA</p><p>SUPOSTAMENTE PRATICADOS CONTRA EMPREGADA DOMÉSTICA.</p><p>POSSÍVEL SUJEITO PASSIVO. MOTIVAÇÃO DE GÊNERO. INCIDÊNCIA DA</p><p>LEI MARIA DA PENHA. CONFLITO CONHECIDO PARA DECLARAR A</p><p>COMPETÊNCIA DO JUÍZO SUSCITADO. 1. A Lei nº 11.340/2006 cuida de</p><p>norma de aplicação restrita e, conforme previsto em seu artigo 5º, a situação de</p><p>violência doméstica pressupõe que a ação ou omissão tenha motivação de gênero,</p><p>em ambiente doméstico, e seja efetuada contra mulheres "com ou sem vínculo</p><p>familiar, inclusive as esporadicamente agregadas", incluindo-se nesse rol as</p><p>empregadas domésticas. Sendo este o caso dos autos, uma vez que o denunciado,</p><p>durante a suposta prática dos delitos, proferiu xingamentos típicos daqueles que</p><p>desejam diminuir a condição feminina, deve incidir a Lei Maria da Penha. 2.</p><p>Conflito Negativo de Jurisdição conhecido para declarar competente o Juízo</p><p>Suscitado (Juízo do Segundo Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a</p><p>Mulher da Circunscrição Judiciária de Brasília/DF). (Acórdão n. 983829, Relator 8</p><p>Des. ROBERVAL CASEMIRO BELINATI, Câmara Criminal, data de julgamento:</p><p>21/11/2016, publicado no DJe: 1º/12/2016.) (destacamos)</p><p>"(...) Para os efeitos da lei, caracteriza violência doméstica e familiar contra a mulher</p><p>qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento</p><p>físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial (art. 5º). E o âmbito da</p><p>unidade doméstica e familiar contra a mulher compreende o espaço de convívio</p><p>permanente de pessoas, 'com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente</p><p>agregadas' (art. 5º, I). Crime em razão do gênero é aquele praticado</p><p>contra a vítima</p><p>mulher, tendo em mente o gênero dessa, motivado pela vontade de oprimir a vítima,</p><p>pelo fato de esta ser do sexo feminino. Mas não é só. A lei objetiva assegurar maior</p><p>proteção a mulheres que também se encontrem em situação de vulnerabilidade no</p><p>âmbito doméstico e de intimidade familiar. Segundo a denúncia, o acusado</p><p>constrangeu a vítima – empregada doméstica - com intuito de obter favorecimento</p><p>sexual, prevalecendo-se da sua condição de superior hierárquico inerente ao</p><p>exercício de emprego. Ele agarrou a vítima e passou as mãos nos seios dessa, por cima</p><p>da roupa (...). No crime de assédio sexual, a superioridade hierárquica do agressor</p><p>sobre a vítima - em razão do exercício de emprego, cargo ou função - é circunstância</p><p>elementar do tipo penal (CP, art. 216 – A). Isso, contudo, não significa que mulheres,</p><p>vítimas desse crime, não estejam inseridas no âmbito de proteção da Lei Maria da</p><p>Penha, sobretudo quando se tratam de empregadas domésticas, cujo local de trabalho</p><p>se confunde com o ambiente doméstico e familiar... A vulnerabilidade da vítima -–</p><p>intimidada, por meio de força física, a manter ou praticar ato sexual contra a sua</p><p>vontade -- revela-se tanto pela superioridade hierárquica do agressor – empregador</p><p>-, quanto pelo fato de essa ser do sexo feminino. Trata-se de violência doméstica, a</p><p>justificar a competência do juizado especializado" (destacamos).</p><p>(Acórdão 1111591, 07101370420188070000, Relator: JAIR SOARES, Câmara Criminal,</p><p>data de julgamento: 23/7/2018, publicado no DJe: 30/7/2018, TJDFT.)</p><p>A amplitude dessa aplicação às relação de trabalho doméstico também</p><p>ensejam controvérsias, como a abrangência do conceito de “esporadicamente</p><p>agregadas” se albergaria as diaristas, as prestadoras de serviços no âmbito doméstico,</p><p>que mesmo não tendo direito às verbas trabalhistas poderiam ter direito à indenização</p><p>por danos morais com fundamento na proteção advinda da Lei Maria da Penha, que</p><p>também se aplica no combate à violência moral.</p><p>Quanto à aplicação da Lei Maria da Penha a situações de violência de</p><p>gênero em outras relações de trabalho que não a doméstica, há predominância do</p><p>entendimento de que não seria possível por ausência da característica da violência no</p><p>âmbito da unidade doméstica.</p><p>A escassez de casos concretos em que se invoque a Lei Maria da Penha</p><p>como fundamento legal para uma violência doméstica no âmbito da relação de</p><p>trabalho revela a ainda pouca relação dessas violências praticadas neste cenário com a</p><p>motivação de gênero, embora seja consabido que as mulheres na relação de trabalho</p><p>recebem salários inferiores aos homens, tenham mais dificuldade de ascensão</p><p>funcional e sejam mais vitimadas por assédio sexual.</p><p>Embora não tenham sido identificadas decisões na Justiça do Trabalho</p><p>com fundamento na Lei 11.340/2016, destaca-se a análise do Juiz do Trabalho Higor</p><p>Marcelino Sanches, da 11ª Vara do Trabalho de Natal, que deixou de homologar um</p><p>acordo de reintegração da empregada ao trabalho sem qualquer pagamento, ao</p><p>constatar na instrução que a empregada havia mantido uma união estável com o</p><p>patrão e passou a ser vítima de violência física e psicológica no ambiente de trabalho,</p><p>conforme a seguir:</p><p>“Com base na Lei Maria da Penha (11.340/2006), a 1ª (11ª) Vara do Trabalho de Natal,</p><p>no Rio Grande do Norte, decidiu pela quitação de todos os direitos trabalhistas de uma</p><p>trabalhadora que mantinha uma relação de união estável com o ex-patrão e sofreu</p><p>maus tratos durante o serviço. A sentença também descartou a possibilidade de</p><p>reintegração ao antigo emprego.</p><p>Conforme a decisão do juiz Higor Marcelino Sanches, o dono da empresa deve se</p><p>abster de reintegrar a autora ou de fornecer novamente o emprego, ‘uma vez que</p><p>situações de agressão à pessoa não devem ser toleradas pelo Judiciário’. Foi imposta</p><p>multa diária de R$ 500 em caso de desobediência.</p><p>https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/mulheres-sofrem-tres-vezes-mais-assedio-sexual-nas-empresas-do-que-os-homens/</p><p>https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/mulheres-sofrem-tres-vezes-mais-assedio-sexual-nas-empresas-do-que-os-homens/</p><p>https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/mulheres-sofrem-tres-vezes-mais-assedio-sexual-nas-empresas-do-que-os-homens/</p><p>http://sistj.tjdft.jus.br/sistj/sistj?visaoId=tjdf.sistj.acordaoeletronico.buscaindexada.apresentacao.VisaoBuscaAcordao&controladorId=tjdf.sistj.acordaoeletronico.buscaindexada.apresentacao.ControladorBuscaAcordao&visaoAnterior=tjdf.sistj.acordaoeletronico.buscaindexada.apresentacao.VisaoBuscaAcordao&nomeDaPagina=resultado&comando=abrirDadosDoAcordao&enderecoDoServlet=sistj&historicoDePaginas=buscaLivre&quantidadeDeRegistros=20&baseSelecionada=BASE_ACORDAOS&numeroDaUltimaPagina=1&buscaIndexada=1&mostrarPaginaSelecaoTipoResultado=false&totalHits=1&internet=1&numeroDoDocumento=1111591</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm</p><p>No caso dos autos, a autora alegou que viveu uma união estável com o ex-patrão, que,</p><p>após o fim do relacionamento, passou a agredi-la. Ela conseguiu medidas protetivas</p><p>judiciais em virtude das agressões psicológicas e físicas.</p><p>As denúncias não foram contestadas pelo dono da empresa. Houve um ‘suposto</p><p>acordo’, não aceito pelo juiz, no qual a mulher aceitava a proposta de reconhecimento</p><p>do vínculo de emprego, com a continuidade do serviço na empresa, sem o</p><p>recebimento dos direitos trabalhistas.</p><p>Violência doméstica e familiar</p><p>O magistrado ponderou que a mulher começou o depoimento sem querer informar as</p><p>agressões sofridas, porém, com pouco tempo, começou a chorar e a narrar as</p><p>violências sofridas. Além das agressões físicas, a vítima também era proibida de</p><p>trabalhar “com calça mais justa, de se maquiar, e de pintar as unhas”.</p><p>Durante a audiência, a mulher revelou ainda que ‘queria voltar a trabalhar mas tem</p><p>medo do ex-patrão fazer tudo de novo’. Ao decidir, o juiz lembrou que a Lei Maria da</p><p>Penha assegura, como direito da mulher, a salvaguarda da integridade física, psíquica e</p><p>emocional, considerada a sua condição peculiar de pessoa em situação de violência</p><p>doméstica e familiar.</p><p>‘Mesmo que não tenha competência material para além da relação de trabalho,</p><p>entendo que a Lei 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, também é</p><p>aplicável ao caso. Isso porque a Lei visa coibir e prevenir a violência doméstica e</p><p>familiar, assegurando a toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia,</p><p>orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, o gozo dos seus</p><p>direitos fundamentais inerentes à pessoa humana”, concluiu o magistrado.’</p><p>Portanto, conclui-se que a especificidade da violência com motivação de</p><p>gênero também repercute nas relações de trabalho, que o trabalho doméstico se</p><p>enquadra na hipótese legal de proteção da Lei Maria da Penha, inclusive como causa</p><p>da rescisão do contrato de trabalho por culpa do empregador agressor, e, por</p><p>conseguinte, representa fundamento para a condenação à indenização por danos</p><p>morais sob perspectiva de gênero.</p><p>São Luís, 26 de agosto de 2022</p><p>Carolina Burlamaqui</p><p>FONTES:</p><p>Decisão inédita do STJ valida Lei Maria da Penha para mulheres trans. DEFENSORIA</p><p>PÚBLICA GERAL DO ESTADO DO CEARÁ. 2022. Disponível em:</p><p>https://www.defensoria.ce.def.br/noticia/decisao-inedita-do-stj-valida-lei-maria-da-</p><p>penha-para-mulheres-trans/. Acesso em: 21/08/2022.</p><p>https://www.defensoria.ce.def.br/noticia/decisao-inedita-do-stj-valida-lei-maria-da-penha-para-mulheres-trans/</p><p>https://www.defensoria.ce.def.br/noticia/decisao-inedita-do-stj-valida-lei-maria-da-penha-para-mulheres-trans/</p><p>https://ibdfam.org.br/noticias/9783/Justi%C3%A7a+trabalhista+aplica+Lei+Maria+da+Penha+para+garantir+seguran%C3%A7a+de+ex-empregada</p><p>https://ibdfam.org.br/noticias/9783/Justi%C3%A7a+trabalhista+aplica+Lei+Maria+da+Penha+para+garantir+seguran%C3%A7a+de+ex-empregada</p><p>Relatório Anual 2000, Relatório</p><p>54/01, Caso 12.051 MARIA DA PENHA MAIS</p><p>FERNANDES. COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS. Disponível em:</p><p>https://www.cidh.oas.org/annualrep/2000port/12051.htm. Acesso em: 21/08/2022.</p><p>Barreto, Elis. Mulheres sofrem três vezes mais assédio sexual nas empresas do que os</p><p>homens. CNN BRASIL. Rio de Janeiro. 2021. Disponível em:</p><p>https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/mulheres-sofrem-tres-vezes-mais-assedio-</p><p>sexual-nas-empresas-do-que-os-homens/. Acesso em: 21/08/2022</p><p>Justiça trabalhista aplica Lei Maria da Penha para garantir segurança de ex-</p><p>empregada. IBFAM Instituto Brasileiro de Direito de Família. 2022. Disponível em:</p><p>https://ibdfam.org.br/noticias/9783/Justi</p><p>%C3%A7a+trabalhista+aplica+Lei+Maria+da+Penha+para+garantir+seguran</p><p>%C3%A7a+de+ex-empregada. Acesso em: 21/08/2022</p><p>https://ibdfam.org.br/noticias/9783/Justi%C3%A7a+trabalhista+aplica+Lei+Maria+da+Penha+para+garantir+seguran%C3%A7a+de+ex-empregada</p><p>https://ibdfam.org.br/noticias/9783/Justi%C3%A7a+trabalhista+aplica+Lei+Maria+da+Penha+para+garantir+seguran%C3%A7a+de+ex-empregada</p><p>https://ibdfam.org.br/noticias/9783/Justi%C3%A7a+trabalhista+aplica+Lei+Maria+da+Penha+para+garantir+seguran%C3%A7a+de+ex-empregada</p><p>https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/mulheres-sofrem-tres-vezes-mais-assedio-sexual-nas-empresas-do-que-os-homens/</p><p>https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/mulheres-sofrem-tres-vezes-mais-assedio-sexual-nas-empresas-do-que-os-homens/</p><p>https://www.cidh.oas.org/annualrep/2000port/12051.htm</p><p>FONTES:</p><p>Decisão inédita do STJ valida Lei Maria da Penha para mulheres trans. DEFENSORIA PÚBLICA GERAL DO ESTADO DO CEARÁ. 2022. Disponível em: https://www.defensoria.ce.def.br/noticia/decisao-inedita-do-stj-valida-lei-maria-da-penha-para-mulheres-trans/. Acesso em: 21/08/2022.</p><p>Barreto, Elis. Mulheres sofrem três vezes mais assédio sexual nas empresas do que os homens. CNN BRASIL. Rio de Janeiro. 2021. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/mulheres-sofrem-tres-vezes-mais-assedio-sexual-nas-empresas-do-que-os-homens/. Acesso em: 21/08/2022</p><p>Justiça trabalhista aplica Lei Maria da Penha para garantir segurança de ex-empregada. IBFAM Instituto Brasileiro de Direito de Família. 2022. Disponível em: https://ibdfam.org.br/noticias/9783/Justi%C3%A7a+trabalhista+aplica+Lei+Maria+da+Penha+para+garantir+seguran%C3%A7a+de+ex-empregada. Acesso em: 21/08/2022</p>

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