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<p>Filosofia: Fé e Razão</p><p>Jussara kemilly</p><p>Juliana Pereira</p><p>Mey Alves</p><p>Neuma Macedo</p><p>Patrick Mateus</p><p>Viviane Lima</p><p>Yana Karine</p><p>Introdução à filosofia: fé e razão</p><p>Nesta apresentação, vamos falar sobre a relação fundamental entre a fé e a razão, dois pilares centrais da filosofia. Examinaremos como esses conceitos complementares têm moldado o pensamento filosófico.</p><p>2</p><p>O que é a fé?</p><p>A fé é uma crença profunda e confiante em algo que não pode ser provado racionalmente. Ela é a aceitação da verdade de algo sem a necessidade de evidências tangíveis. A fé implica um salto para além do conhecimento empírico, confiando em princípios espirituais ou crenças religiosas.</p><p>3</p><p>O que é a razão?</p><p>A razão é a capacidade humana de pensar, analisar e compreender o mundo de maneira lógica e sistemática. Ela permite que exploremos a realidade por meio de conceitos, julgamentos e inferências, buscando entender as causas e os efeitos dos fenômenos. A razão é a base do conhecimento científico e da filosofia, guiando-nos na busca pela verdade.</p><p>4</p><p>O problema da relação entre fé e razão é tão antigo como o próprio Cristianismo. A Filosofia não se satisfaz com o imediatamente dado, com os fatos externos do mundo ou com a experiência subjetiva interna. Transcende os diferentes campos, enquanto volta seu olhar para o todo de nossa realidade. Orienta-se para as estruturas fundamentais, para aquilo em que se apóia o real e nosso saber sobre ele. Fé e razão encontram-se na transcendência do fático, embora em perspectivas diferentes. A Filosofia somente tem compromisso com uma visão racionalmente fundada, mas não com uma tradição autoritativa. Seu caminho e critério é a razão responsável em si e para si. A Filosofia formula a simples exigência de juízos racionais. Isso não significa que, de antemão, deve rejeitar as afirmações da fé que funda nosso mundo no âmbito do divino ou transcendente. A indagação filosófica racional tem uma orientação semelhante. Mas não pode esgotar-se na explicação de uma tradição da fé. Para ela vale somente o que se pode justificar racionalmente. Com isso abre-se o campo para um diálogo fecundo entre Filosofia e Teologia, entre fé e razão.</p><p>A Filosofia formula questionamentos contra certas concepções religiosas, contra a falta de consistência ou insuficiente fundamentação. Por sua vez, a fé pode interessar-se em discernir, com a ajuda da Filosofia, conteúdos essenciais de outros secundários para obter bases mais sólidas. Por outro lado, a fé pode proteger a Filosofia contra reduções racionais, evitando que chegue a conclusões apressadas que contradizem a abertura e o alcance da razão. A fé também não deve fugir das objeções da razão científica, mas deve estar disposta a argumentar. Se realmente busco a verdade, em princípio, devo interessar-me na discussão. Cada postura deve justificar-se perante o fórum crítico da razão. O acesso à verdade somente é possível através do dialégesthai (dialogar). Por isso a história da Filosofia é a grande mestra, pois é o diálogo que supera o tempo. Ensina a grandeza, mas também os limites das muitas e diferentes concepções. A historicidade e o condicionamento constituem nossa liberdade. Somente conseguimos transcender esse condicionamento enquanto o conhecemos e dele temos consciência. A fé precisa ter a coragem de dialogar com opostos e não limitar-se ao diálogo com clones.</p><p>A relação entre fé e razão</p><p>A Visão Cristã</p><p>Na perspectiva cristã, a fé e a razão não são mutuamente excludentes. A fé é vista como um dom divino que ilumina a razão, permitindo uma compreensão mais profunda da realidade.</p><p>A Visão Filosófica</p><p>Para muitos filósofos, a fé e a razão são domínios distintos que podem coexistir, mas não se confundem. A razão busca o conhecimento através da lógica e da investigação, enquanto a fé se baseia na crença e na revelação.</p><p>Idade Média</p><p>Neste período, a Fé era vista como a principal fonte de conhecimento, com a Razão subordinada à autoridade divina e à doutrina da Igreja.</p><p>Renascimento</p><p>Houve um ressurgimento do pensamento racional e científico, com filósofos buscando harmonizar Fé e Razão como fontes complementares de conhecimento.</p><p>Iluminismo</p><p>O Iluminismo priorizou a Razão como o meio supremo de compreender o mundo, relegando a Fé a um papel secundário ou até mesmo incompatível.</p><p>7</p><p>Argumentos a favor da compatibilidade entre Fé e Razão</p><p>A filosofia escolástica medieval defendia que a fé e a razão não são opostas, mas sim complementares: a razão ilumina a compreensão da fé, enquanto a fé fortalece e dá sentido à razão.</p><p>Pensadores como Santo Agostinho e São Tomás de Aquino argumentavam que a verdade revelada pela fé e a verdade descoberta pela razão não podem estar em conflito, pois ambas têm Deus como origem.</p><p>Na filosofia contemporânea, alguns autores sustentam que a fé e a razão podem dialogar de forma produtiva, cada uma respeitando os seus próprios limites e contribuindo para uma visão mais abrangente da realidade.</p><p>Argumentos a favor da incompatibilidade entre Fé e Razão</p><p>Alguns filósofos argumentam que a fé e a razão são domínios distintos e mutuamente exclusivos, pois a fé se baseia na crença e na aceitação de verdades reveladas, enquanto a razão depende da análise crítica e da busca por evidências verificáveis.</p><p>Na visão de pensadores iluministas e positivistas, a razão deve ser a única fonte legítima de conhecimento, e a fé é vista como um obstáculo à compreensão racional do mundo.</p><p>Filósofos existencialistas e niilistas defendem que a fé é uma ilusão que aliena o ser humano de sua autêntica condição de existência, enquanto a razão revela a ausência de significado e a fragilidade da existência.</p><p>O debate entre fideísmo e racionalismo</p><p>Fideísmo</p><p>O fideísmo defende que a fé é a única fonte válida de conhecimento, rejeitando a importância da razão. Essa perspectiva sustenta que a verdade religiosa é acessível apenas através da crença, independentemente de evidências ou lógica.</p><p>Racionalismo</p><p>O racionalismo, por outro lado, acredita que a razão é a única fonte legítima de conhecimento. Essa corrente filosófica rejeita a autoridade da fé e afirma que tudo deve ser submetido ao escrutínio racional.</p><p>Debate</p><p>O debate entre fideísmo e racionalismo questiona até que ponto a fé e a razão podem coexistir. Alguns argumentam que elas são irreconciliáveis, enquanto outros buscam encontrar um equilíbrio entre os dois.</p><p>Síntese</p><p>Uma perspectiva mais equilibrada defende que a fé e a razão não são mutuamente exclusivas, mas podem ser complementares na busca pela verdade. Essa visão reconhece a importância de ambos os caminhos para o conhecimento.</p><p>10</p><p>Conclusão:</p><p>Considera-se notável a grande valia do conhecimento para a compreensão da fé. É a razão que fornece ao homem a fundamentação para o bem acreditar e é o bem acreditar que faz com que o homem procure cada vez mais incansavelmente a verdade. Mesmo sendo fatigante a construção do conhecimento, o homem não pode parar, pois o anseio pela verdade é uma característica imprescindível da pessoa humana. Não basta somente crer; urge também que se compreenda a fé. Não se utiliza a razão para acreditar numa verdade de forma cega e meramente inerte. É preciso demonstrar com a razão as verdades professadas pela fé. Para tal demonstração é preciso uma lógica, uma coerência com os princípios essenciais da razão.</p><p>11</p><p>O homem não pode perder o anseio de investigação do saber; precisa estar sempre construindo e se abrindo a novos meios para o alcance da sabedoria. Novos horizontes para a construção do conhecimento devem ser explorados, principalmente quando a intenção é o progresso e o bem estar da humanidade. O desejo de alcançar a verdade não pode ser menosprezado e, sim, deve receber apoio de todos que confiam no homem como um agente capaz de transformação. Mesmo quando a intenção é provar algo que transcende os limites do conhecimento, o homem deve ser incentivado a continuar investigando. É preciso que as pesquisas orientem o homem para a verdade última do sentido das coisas.</p><p>Portanto a relação entre fé e razão</p><p>é complexa e multifacetada. Ambas têm papéis importantes na busca pela verdade, e seu diálogo contínuo enriquece nossa compreensão do mundo e da espiritualidade.</p><p>Referências</p><p>PAULO II, João. Carta encíclica sobre as relações entre fé e razão. EDIPUCRS, 1998.</p><p>REIS, Diego Oliveira. O ACORDO ENTRE FÉ E RAZÃO NA FILOSOFIA TOMISTA.</p><p>ZILLES, Urbano. Fé e razão na filosofia e na ciência. Teocomunicação, v. 35, n. 149, 2005.</p><p>, v. 35, n. 149, 2005.</p><p>Obrigado a todos pela Atenção!</p><p>image2.jpeg</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.jpeg</p><p>image10.jpeg</p><p>image1.jpeg</p>

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