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<p>edição</p><p>ABNT NBRNORMA</p><p>BRASILEIRA</p><p>ICS ISBN 978-85-07-</p><p>Número de referência</p><p>56 páginas</p><p>16092</p><p>Segunda</p><p>13.12.2018</p><p>Cestas aéreas — Especificações e ensaios</p><p>Aerial devices — Specifications and tests</p><p>29.260.99; 53.020.01 07832-6</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>© ABNT 2018</p><p>Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser</p><p>reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por</p><p>escrito da ABNT.</p><p>ABNT</p><p>Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar</p><p>20031-901 - Rio de Janeiro - RJ</p><p>Tel.: + 55 21 3974-2300</p><p>Fax: + 55 21 3974-2346</p><p>abnt@abnt.org.br</p><p>www.abnt.org.br</p><p>ii</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Prefácio .............................................................................................................................................viii</p><p>1 Escopo ................................................................................................................................1</p><p>2 Referências normativas .....................................................................................................1</p><p>3 Termos e definições ...........................................................................................................1</p><p>4 Requisitos de projeto .........................................................................................................6</p><p>4.1 Princípios básicos ..............................................................................................................6</p><p>4.2 Fatores de segurança ........................................................................................................7</p><p>4.2.1 Fatores de segurança estrutural .......................................................................................7</p><p>4.2.2 Fatores de segurança para partes hidráulicas ................................................................7</p><p>4.2.3 Fatores de segurança para cilindros ................................................................................8</p><p>4.3 Comandos ...........................................................................................................................8</p><p>4.3.1 Geral ....................................................................................................................................8</p><p>4.3.2 Comando superior .............................................................................................................8</p><p>4.3.3 Comando inferior ...............................................................................................................8</p><p>4.3.4 Parada de emergência .......................................................................................................8</p><p>4.3.5 Comandos dos estabilizadores ........................................................................................9</p><p>4.3.6 Válvula seletora ..................................................................................................................9</p><p>4.3.7 Comando do guincho para içamento de material ...........................................................9</p><p>4.4 Equipamentos de segurança para trânsito ......................................................................9</p><p>4.4.1 Segurança do equipamento ..............................................................................................9</p><p>4.4.2 Segurança da(s) caçamba(s) ou da plataforma ...............................................................9</p><p>4.5 Estabilidade ........................................................................................................................9</p><p>4.5.1 Estabilidade em superfície plana ......................................................................................9</p><p>4.5.2 Estabilidade em rampa ....................................................................................................10</p><p>4.5.3 Efeitos do ensaio de estabilidade ...................................................................................10</p><p>4.5.4 Indicador de inclinação ...................................................................................................10</p><p>4.5.5 Dispositivo de segurança das sapatas estabilizadoras ...............................................10</p><p>4.6 Nivelamento da(s) caçamba(s) ou da plataforma .......................................................... 11</p><p>4.7 Cilindros hidráulicos ........................................................................................................11</p><p>4.7.1 Carga de coluna ...............................................................................................................11</p><p>4.7.2 Carga externa ...................................................................................................................11</p><p>4.7.3 Componentes roscados ..................................................................................................11</p><p>4.7.4 Aumento da pressão hidráulica ...................................................................................... 11</p><p>4.8 Movimentação da(s) caçamba(s) ou da plataforma, ou da carga ................................ 11</p><p>4.8.1 Proteção do sistema ........................................................................................................11</p><p>4.8.2 Movimentação da(s) caçamba(s) ou da plataforma ...................................................... 11</p><p>4.9 Caçambas ou plataformas ...............................................................................................12</p><p>4.9.1 Caçambas .........................................................................................................................12</p><p>4.9.2 Plataforma .........................................................................................................................12</p><p>4.9.3 Ancoragens para proteção antiqueda ............................................................................12</p><p>4.10 Sistema de força auxiliar .................................................................................................13</p><p>iii</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>Sumário Página</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>4.11 Sistema de operação de emergência .............................................................................13</p><p>5 Dispositivos/sistemas elétricos e procedimentos de ensaios ....................................13</p><p>5.1 Especificações elétricas ..................................................................................................13</p><p>5.1.1 Isolação .............................................................................................................................13</p><p>5.1.2 Categorias de isolação ....................................................................................................13</p><p>5.2 Sistemas elétricos ............................................................................................................14</p><p>5.2.1 Sistemas isolados ............................................................................................................14</p><p>5.2.2 Sistema de prevenção de vácuo .....................................................................................14</p><p>do uso frequente</p><p>Cada cesta aérea isolada pode ser ensaiada eletricamente antes do uso, de acordo com [(5.4.3.1-j)</p><p>e (5.4.3.2-e)], para medir a corrente de fuga do braço que sustenta a(s) caçamba(s) ou a plataforma.</p><p>5.4 Procedimentos para ensaios elétricos</p><p>5.4.1 Geral</p><p>Estes procedimentos específicos para ensaios elétricos são projetados para se obter consistência</p><p>durante este tipo de ensaio. As melhores práticas de engenharia devem ser utilizadas quando forem</p><p>elaborados programas de ensaios elétricos, para manter a integridade dielétrica dos isolamentos da</p><p>cesta aérea.</p><p>5.4.2 Procedimentos de ensaio de projeto, qualificação e controle de qualidade</p><p>5.4.2.1 Procedimentos de ensaio para cestas aéreas das categorias A e B</p><p>Para realização dos ensaios para as categorias A e B, aplicam-se as seguintes condições:</p><p>a) interligação: todas as partes de metal entre a(s) caçamba(s) ou junto à plataforma e o isolamento</p><p>devem ser interligadas eletricamente durante o ensaio (ver Figura C.8);</p><p>b) equipamentos da categoria A cuja(s) caçamba(s) não for(em) condutiva(s) devem ter liner condu-</p><p>tivo instalado e interligado às demais partes condutivas antes do ensaio, conforme a Figura C.8;</p><p>c) o sistema de eletrodos de ensaio deve ser ensaiado quanto à continuidade;</p><p>d) todas as linhas hidráulicas que cruzam a seção isolada devem estar completamente cheias de</p><p>óleo durante o ensaio;</p><p>e) todas as articulações devem ser conectadas (jampeadas) conforme a Figura C.3;</p><p>f) o sistema de isolamento do chassi, quando existente, deve ser provisoriamente conectado</p><p>(jampeado) conforme a Figura C.5;</p><p>g) o chassi do veículo deve ser aterrado;</p><p>h) o receptáculo do medidor de corrente deve ser conectado por meio de cabo blindado a um medidor</p><p>de corrente e, em seguida, aterrado;</p><p>i) os braços devem ser posicionados como indicado nas Figuras C.3 ou C.7;</p><p>j) os valores de ensaio da Tabela A.1 devem ser seguidos;</p><p>k) o valor da corrente de ensaio deve ser documentado como parte dos dados de qualificação.</p><p>17</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>5.4.2.2 Procedimentos de ensaio para cestas aéreas da categoria C</p><p>Para a realização dos ensaios para a categoria C, aplicam-se as seguintes condições:</p><p>a) conexões de todas as partes condutivas existentes próximas à(s) caçamba(s), na extremidade</p><p>superior do braço superior, devem ser interligadas eletricamente durante o ensaio;</p><p>b) todas as linhas hidráulicas que cruzam a seção isolada devem estar completamente cheias de</p><p>óleo durante o ensaio;</p><p>c) caso haja dúvidas quanto à continuidade elétrica, as articulações devem ser conectadas</p><p>(jampeadas) conforme as Figuras C.4 ou C.7;</p><p>d) o sistema de isolamento do chassi, quando existente, deve ser conectado (jampeado) conforme</p><p>a Figura C.5;</p><p>e) a unidade móvel deve ser ensaiada como indicado nas Figuras C.4 ou C.7;</p><p>f) a unidade móvel deve ser conectada por meio de cabo blindado a um medidor de corrente,</p><p>que deve ser aterrado em seguida;</p><p>g) os braços devem ser posicionados como indicado nas Figuras C.4 ou C.7;</p><p>h) os valores de ensaio da Tabela A.2 devem ser seguidos;</p><p>i) o valor da corrente de ensaio deve ser documentado como parte dos dados de qualificação.</p><p>5.4.2.3 Procedimentos de ensaio para o sistema de isolamento de chassis</p><p>Para a realização do ensaio aplicam-se as seguintes condições:</p><p>a) todas as linhas hidráulicas que cruzam a seção isolada devem estar completamente cheias de</p><p>óleo durante o ensaio;</p><p>b) a unidade móvel deve ser conectada por meio de cabo blindado a um medidor de corrente que</p><p>deve ser aterrado em seguida;</p><p>c) os braços devem ser posicionados como indicado na Figura C.6;</p><p>d) a tensão deve ser aplicada ao metal acima do isolamento;</p><p>e) o ensaio do sistema deve ser feito com tensão de 50 kV, a 60 Hz, por 3 min. A corrente não pode</p><p>exceder 3 mA.</p><p>5.4.2.4 Procedimentos de ensaio para liners</p><p>Os liners usados para garantir a isolação das caçambas devem ser ensaiados em um líquido condutivo.</p><p>O nível do líquido em torno das superfícies interna e externa deve ser de 150 mm do topo da cuba.</p><p>As cubas devem suportar no mínimo 50 kV, a 60 Hz, por 1 min, sem ocorrer descarga disruptiva</p><p>(flashover) ou perfuração do material.</p><p>18</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>5.4.2.5 Procedimentos de ensaio para braços extensíveis com eletrodos permanentes</p><p>Devem ser aplicadas as condições de 5.4.2.1, exceto se houver escudo condutivo. Existindo o escudo,</p><p>ele pode ser retirado.</p><p>5.4.2.6 Ensaio de confirmação para componentes do comando superior com alta resistência</p><p>elétrica</p><p>Comandos superiores que incorporam componentes de alta resistência elétrica devem ser ensaiados</p><p>para assegurar a resistência elétrica por ensaios deles em 40 kV c.a. por 3 min com corrente de fuga</p><p>máxima de 400 µA (ver Figura C.9).</p><p>5.4.3 Procedimentos de ensaio periódico ou de manutenção</p><p>5.4.3.1 Procedimentos de ensaio para cestas aéreas das categorias A e B</p><p>Para realização dos ensaios para as categorias A e B, aplicam-se as seguintes condições:</p><p>a) todo o material condutivo da(s) caçamba(s) ou junto à plataforma, no final do braço superior,</p><p>deve ser interligado durante o ensaio, como mostrado na Figura C.8;</p><p>b) os equipamentos da categoria A cujas caçambas não forem condutivas devem ter o liner metálico</p><p>instalado e interligado às demais partes metálicas, antes do ensaio, conforme a Figura C.8;</p><p>c) o sistema de eletrodo de ensaio inferior deve ser ensaiado quanto à continuidade. Problemas</p><p>encontrados devem ser corrigidos antes de se continuar o ensaio;</p><p>d) todas as linhas hidráulicas que cruzam a seção isolada devem estar completamente cheias de</p><p>óleo durante o ensaio;</p><p>e) caso haja dúvidas quanto à continuidade elétrica, as articulações devem ser conectadas</p><p>(jampeadas) conforme a Figura C.3;</p><p>f) o sistema de isolamento do chassi, se existente, deve ser jampeado, como mostrado na Figura C.5;</p><p>g) o chassi do veículo deve ser aterrado;</p><p>h) o receptáculo do medidor de corrente deve ser conectado por meio de cabo blindado a um medidor</p><p>de corrente que deve ser aterrado em seguida;</p><p>i) os braços devem ser posicionados como indicado nas Figuras C.3 ou C.7;</p><p>j) um dos seguintes ensaios deve ser realizado:</p><p>i. ensaio de tensão aplicada em c.a. a 60 Hz, conforme a Tabela A.3 ou Anexo B;</p><p>ii. ensaio de c.c. para o nível de tensão aplicável, de acordo com os critérios da Tabela A.3 ou</p><p>Anexo B;</p><p>iii. em campo, com o veículo aterrado, o braço superior pode ser elevado a uma linha de alta-tensão,</p><p>com tensão igual ou superior à que vai ser trabalhada, mas nunca excedendo a tensão</p><p>de qualificação do equipamento. A corrente não pode exceder os valores da Tabela A.5.</p><p>Este ensaio deve ser feito com frequência, para ser enquadrado como ensaio periódico;</p><p>19</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>iv. ensaio por contato em uma linha energizada em corrente alternada, de acordo com os</p><p>critérios da Tabela A.5, no qual o veículo é aterrado e um amperímetro protegido é colocado</p><p>entre uma linha de alta-tensão e as partes metálicas</p><p>interligadas da(s) caçamba(s) ou da</p><p>plataforma. Um arranjo de manobra deve ser usado enquanto se acopla e desacopla a cesta</p><p>aérea à linha energizada. A tensão mínima do ensaio na linha deve ser a tensão máxima de</p><p>qualquer circuito no qual a cesta aérea será utilizada. A tensão máxima do ensaio de linha</p><p>não pode exceder a tensão do ensaio de qualificação da cesta aérea. Este ensaio deve ser</p><p>usado como um ensaio periódico (I), se realizado em uma base de frequência, ou (II) quando</p><p>o ensaio é realizado em uma base periódica e a tensão do ensaio de linha é pelo menos</p><p>o dobro da tensão do circuito no qual a cesta aérea será utilizada. O amperímetro deve</p><p>ser protegido de quaisquer correntes elétricas parasitas e deve dar a medida de qualquer</p><p>corrente de fuga pelos comandos do braço e quaisquer correntes capacitivas envolvidas</p><p>da(s) caçamba(s) ou da plataforma para o solo.</p><p>NOTA O ensaio descrito em j) IV não é empregado em cestas aéreas a serem utilizadas para</p><p>trabalho ao potencial.</p><p>5.4.3.2 Procedimentos de ensaio para cestas aéreas da categoria C</p><p>Para realização dos ensaios da categoria C, aplicam-se as seguintes condições:</p><p>a) todo o material condutivo da(s) caçamba(s), no final do braço superior, deve ser interligado</p><p>durante o ensaio;</p><p>b) todas as linhas hidráulicas que cruzam a seção isolada devem estar completamente cheias de</p><p>óleo durante o ensaio;</p><p>c) caso haja dúvidas quanto à continuidade elétrica, as articulações devem ser conectadas</p><p>(jampeadas);</p><p>d) o sistema de isolamento do chassi, se existente, deve ser jampeado, como mostrado na Figura C.5;</p><p>e) um dos seguintes ensaios deve ser realizado:</p><p>i. ensaio em c.a., a 60 Hz, ou c.c. para o nível de tensão aplicável, de acordo com os valores</p><p>da Tabela A.4. A unidade móvel deve ser isolada do solo, como mostrado nas Figuras C.4.</p><p>a ou C.7, com a unidade móvel conectada, por meio de um cabo coaxial blindado, a um</p><p>amperímetro conectado ao solo. Os braços devem ser posicionados conforme indicado nas</p><p>Figuras C.4.a ou C.7.</p><p>ii. ensaio em c.c. para o nível aplicável na unidade, de acordo com os valores da Tabela A.4.</p><p>A unidade móvel deve ser aterrada e os ensaios realizados por c.c., usando o método da</p><p>Figura C.4b, com um medidor de corrente conectado entre a fonte de tensão e a unidade.</p><p>iii. ensaio por contato em uma linha energizada em corrente alternada, de acordo com os valores</p><p>da Tabela A.6, no qual o veículo é aterrado e um amperímetro protegido é colocado entre</p><p>uma linha de alta-tensão e as partes metálicas interligadas da(s) caçamba(s). Um arranjo de</p><p>manobra deve ser usado enquanto se acopla e desacopla a cesta aérea à linha energizada.</p><p>A tensão mínima do ensaio na linha deve ser a tensão máxima de qualquer circuito no qual</p><p>a cesta aérea será utilizada. A tensão máxima do ensaio de linha não pode exceder a tensão</p><p>do ensaio de qualificação da cesta aérea. Este ensaio deve ser usado como um ensaio</p><p>periódico (I), se realizado em uma base de frequência, ou (II) quando o ensaio é realizado em</p><p>uma base periódica e a tensão do ensaio de linha é pelo menos o dobro de qualquer circuito</p><p>no qual a cesta aérea será usada. O amperímetro deve ser protegido de quaisquer correntes</p><p>elétricas parasitas e deve dar a medida de qualquer corrente de fuga pelos comandos do</p><p>braço e quaisquer correntes capacitivas envolvidas da(s) caçamba(s) para o solo.</p><p>20</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>5.4.3.3 Procedimentos de ensaio para sistemas de isolamento de chassi</p><p>Para realização do ensaio, aplicam-se as seguintes condições:</p><p>a) todas as linhas hidráulicas que cruzam a seção isolada devem estar completamente cheias de</p><p>óleo durante o ensaio;</p><p>b) a unidade móvel deve ser conectada por meio de cabo blindado a um medidor de corrente que</p><p>deve ser aterrado em seguida;</p><p>c) o posicionamento dos braços para a realização do ensaio é apresentado na Figura C.6;</p><p>d) a tensão deve ser aplicada ao metal acima do isolamento;</p><p>e) um dos seguintes ensaios deve ser realizado:</p><p>i. tensão de 35 kV, 60 Hz, por 3 min. A corrente não pode exceder 3 mA;</p><p>ii. ensaio com corrente contínua na tensão de 50 kV por 3 min. A corrente não pode exceder 100 µA.</p><p>5.4.3.4 Procedimentos de ensaio para liners</p><p>As cubas isolantes usadas nas caçambas devem ser ensaiadas imersas em líquido condutivo, cujo</p><p>nível nas partes interna e externa deve ser de 150 mm abaixo do topo da cuba.</p><p>Um método alternativo de ensaio da cuba isolante é descrito a seguir: toda a superfície interior e</p><p>exterior da cuba isolante, até 150 mm do topo, pode ser ensaiada usando outros eletrodos condutores,</p><p>como esponjas de celulose úmida, toalhas de pano molhadas ou folhas de metal. Os eletrodos devem</p><p>aderir às superfícies internas e externas. Cada lado e o fundo do liner podem ser ensaiados em uma</p><p>parte de cada vez, se o procedimento garantir que a área em todos os cantos é ensaiada (para ensaiar</p><p>o fundo, o usuário pode usar um líquido condutivo, esponjas de celulose úmida, toalhas de pano</p><p>molhadas ou folhas de metal).</p><p>As cubas devem suportar no mínimo 35 kV, 60 Hz por 1 min ou 100 kV em corrente contínua por 3 min,</p><p>sem ocorrer descarga disruptiva (flashover) ou rompimento do material.</p><p>5.4.3.5 Procedimentos de ensaio para braços extensíveis com ou sem eletrodos permanentes</p><p>e ensaiados como categoria C</p><p>Devem ser aplicadas as condições de 5.4.3.2.</p><p>5.4.3.6 Ensaio de confirmação para componentes do comando superior com alta resistência</p><p>elétrica</p><p>Comandos superiores que incorporam componentes com alta resistência elétrica devem ser ensaia-</p><p>dos para assegurar a resistência por ensaio deles em 40 kV c.a. por 3 min, com corrente de fuga</p><p>máxima de 400 µA (ver Figura C.9).</p><p>5.5 Certificação elétrica</p><p>O ensaio de qualificação requerido em 5.3.2 deve ser documentado pela entidade que o realizou,</p><p>sendo um relatório fornecido ao comprador do equipamento.</p><p>21</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>5.6 Equipamentos para os ensaios elétricos</p><p>Os equipamentos para realização dos ensaios elétricos devem atender aos requisitos da</p><p>ABNT NBR 60060.1.</p><p>6 Requisitos gerais</p><p>6.1 Do veículo</p><p>O fabricante da cesta aérea deve fornecer ao instalador os valores mínimos aplicáveis, segundo as</p><p>características requeridas do veículo, para montagem do equipamento:</p><p>a) capacidade bruta do eixo dianteiro, expressa em quilogramas;</p><p>b) capacidade bruta do eixo traseiro, expressa em quilogramas;</p><p>c) peso bruto total, expresso em quilogramas;</p><p>d) módulo da seção transversal da viga do chassi, expresso em centímetros cúbicos;</p><p>e) tensão de escoamento do material da viga do chassi, expressa em decanewtons por milímetro</p><p>quadrado;</p><p>f) momento fletor máximo do chassi, expresso em decanewtons por milímetro;</p><p>g) distância entre eixos, expressa em milímetros;</p><p>h) distância da traseira da cabine à linha de centro do eixo traseiro, expressa em milímetros;</p><p>i) os pesos mínimos por eixo para que a unidade móvel alcance estabilidade.</p><p>6.2 Da cesta aérea</p><p>6.2.1 Geral</p><p>Os seguintes dados devem estar bem claros no manual e na cesta aérea:</p><p>a) marca e modelo;</p><p>b) capacidade de carga qualificada;</p><p>c) altura de trabalho;</p><p>d) pressão máxima do sistema hidráulico e tensão do sistema de controle elétrico;</p><p>e) cuidados e restrições à operação, incluindo os limites de temperatura ambiente nos quais a cesta</p><p>aérea pode ser usada;</p><p>f) categoria de</p><p>isolamento da cesta aérea, se aplicável;</p><p>g) configurações múltiplas.</p><p>22</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>6.2.2 Capacidade</p><p>A capacidade de carga é de dois tipos distintos:</p><p>a) peso do pessoal mais todos os itens carregados pela(s) caçamba(s), como o liner;</p><p>b) cargas extras que podem ser fixadas diretamente no(s) braço(s) ou içadas por guincho.</p><p>A capacidade de carga em cada caso deve ser designada para o(s) braço(s) e dispositivo de içamento</p><p>nas posições de maior momento de tombamento. Capacidades da cesta aérea para outras posições</p><p>devem ser especificadas separadamente.</p><p>O fabricante deve declarar todas as capacidades de carga no manual e em adesivos fixados no equipamento.</p><p>6.2.3 Alcance vertical da caçamba ou da plataforma</p><p>Deve ser determinada a elevação máxima do chão até o piso da caçamba ou da plataforma,</p><p>assumindo-se que o equipamento foi montado em chassi de 1 000 mm de altura.</p><p>6.2.4 Alcance lateral da caçamba ou da plataforma</p><p>O alcance máximo deve ser medido no plano horizontal, da linha de centro de rotação do equipamento</p><p>até a borda oposta da caçamba ou da plataforma.</p><p>6.2.5 Configurações múltiplas</p><p>Quando o equipamento tiver configurações múltiplas, o fabricante deve descrevê-las claramente,</p><p>incluindo a capacidade de carga de cada uma no manual e no equipamento.</p><p>Exemplos:</p><p>a) estabilizadores estendidos versus não estendidos;</p><p>b) trancamento de suspensão do chassi ativado versus desativado;</p><p>c) uma ou mais caçambas;</p><p>d) somente para carregamento de pessoal ou para carregamento de pessoal e içamento de cargas;</p><p>e) braço estendido versus retraído.</p><p>Se a capacidade de carga estiver relacionada à posição do braço móvel em relação ao plano horizontal,</p><p>o fabricante deve disponibilizar um meio pelo qual o ângulo do braço possa ser verificado pelo operador.</p><p>6.2.6 Tensão de projeto</p><p>O fabricante deve atestar, no manual, a tensão para a qual projetou o equipamento (c.a. ou c.c.).</p><p>6.2.7 Tensão de qualificação</p><p>O fabricante deve atestar, no manual e em uma placa indicativa, a tensão para a qual o equipamento</p><p>foi qualificado.</p><p>NOTA A Seção 5 detalha os requisitos elétricos.</p><p>23</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>6.2.8 Aterramento</p><p>Todas as unidades móveis devem ser equipadas com pontos para acoplamento de aterramento,</p><p>capazes de drenar uma corrente de acordo com a rede elétrica na qual a unidade móvel será empre-</p><p>gada, conforme especificado pelo usuário.</p><p>6.2.9 Velocidades de operação</p><p>O fabricante deve informar no manual as velocidades de operação da cesta aérea, expressas em</p><p>segundos, para todos os movimentos (giro completo, movimento/extensão dos braços etc.).</p><p>6.3 Controle de qualidade</p><p>O fabricante deve ter documentado um programa de controle de qualidade que zele pelo cumprimento</p><p>desta Norma.</p><p>6.4 Manuais</p><p>O fabricante deve fornecer manuais de operação, manutenção e de peças reservas para cada cesta</p><p>aérea. Dois conjuntos de manuais devem acompanhar cada equipamento. Os manuais devem conter:</p><p>a) descrições, especificações e capacidades da cesta aérea;</p><p>b) instruções operacionais para o equipamento e sistemas auxiliares;</p><p>c) precauções relativas às configurações múltiplas (6.2.5);</p><p>d) instruções sobre rotina e frequência de manutenção recomendada;</p><p>e) informação sobre substituição de peças;</p><p>f) marcações de instrução (6.5.4);</p><p>g) observações quanto aos requisitos dos distribuidores, instaladores, proprietários e usuários para</p><p>o atendimento à seção apropriada desta Norma. A inclusão de um manual de responsabilidades</p><p>satisfaz este requisito;</p><p>h) reprodução fiel de todos os adesivos de segurança e operação e suas localizações.</p><p>6.5 Marcações</p><p>A cesta aérea deve possuir placas e adesivos de identificação, operação e instrução (ou marcação</p><p>equivalente) que sejam legíveis e visíveis. Em nenhum caso a marcação a ser aplicada pode reduzir</p><p>as propriedades de isolamento da cesta aérea. As marcações na cesta aérea podem recorrer aos</p><p>manuais como material adicional para identificações, operações e instruções.</p><p>6.5.1 Marcações aplicáveis</p><p>O fabricante deve instalar em cada cesta aérea as marcações a ela aplicáveis ou fornecê-las com as</p><p>instruções de instalação apropriadas.</p><p>24</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>6.5.2 Marcações de identificação</p><p>O fabricante deve instalar ou fornecer uma placa de identificação com as seguintes informações</p><p>(ver Anexo D, para formato recomendado):</p><p>a) marca;</p><p>b) modelo;</p><p>c) isolado ou não isolado;</p><p>d) tensão de qualificação e data do ensaio (se aplicável);</p><p>e) número de série;</p><p>f) data de fabricação (mês e ano);</p><p>g) capacidade nominal de carga;</p><p>h) altura nominal de trabalho;</p><p>i) pressão do sistema hidráulico ou tensão do sistema elétrico de controle ou ambos;</p><p>j) número de caçambas;</p><p>k) categoria de isolação da cesta aérea (se aplicável);</p><p>l) limites de temperatura ambiente para os quais a cesta aérea foi projetada;</p><p>m) razão social, endereço e CNPJ do fabricante;</p><p>n) empresa instaladora;</p><p>o) unidade equipada com acessórios para movimentação de carga ou não;</p><p>p) indicação de que o equipamento atende a esta Norma.</p><p>6.5.3 Marcações operacionais</p><p>O fabricante deve instalar ou fornecer marcações que descrevam a função de cada controle e/ou</p><p>comando.</p><p>6.5.4 Marcações de instrução</p><p>As marcações de instrução devem ser determinadas pelo fabricante, ou por este em conjunto com</p><p>o usuário, para indicar os perigos inerentes ao uso e operação da cesta aérea. As marcações instru-</p><p>cionais devem alertar para:</p><p>a) avisos de que o isolamento do equipamento não protege o operador de contatos com compo-</p><p>nentes energizados, quando ele se encontra próximo a outros componentes elétricos;</p><p>b) aviso de que uma cesta aérea, quando em trabalho em ou próxima a condutores energizados,</p><p>deve ser considerada energizada e que o contato com a cesta aérea ou com o veículo (incluindo</p><p>reboques) sob essas condições pode causar ferimentos graves;</p><p>25</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>c) lembretes que alertem dos riscos resultantes da operação do equipamento sem obedecer às</p><p>formas prescritas;</p><p>d) informação relativa à capacidade e ao modo de içamento de materiais e elevação de cargas;</p><p>e) informação relativa ao uso e à carga do equipamento para múltiplas configurações;</p><p>f) advertências ao operador;</p><p>g) avisos sobre a necessidade de atender aos requisitos constantes na seção apropriada desta Norma;</p><p>h) aviso de que as coberturas plásticas ou de fibra de vidro não são isoladas;</p><p>i) aviso de que a cesta aérea não pode ser operada faltando tampas ou protetores, exceto quando</p><p>necessário para a manutenção da cesta aérea.</p><p>6.5.5 Marcação do número de série</p><p>Além da gravação na placa citada em</p><p>6.5.2, cada equipamento deve receber marcação indelével do</p><p>seu número de série nos seguintes componentes:</p><p>a) pedestal;</p><p>b) torre de giro.</p><p>6.6 Instruções de instalação</p><p>O fabricante deve fornecer ao instalador as instruções para instalação ou montagem da cesta aérea.</p><p>6.7 Soldas</p><p>Todas as soldas cuja falha possa causar queda da(s) caçamba(s) ou da plataforma devem estar</p><p>de acordo com os preceitos da ISO 15607 ou com o código de soldagem estrutural, ANSI/AWS D1.1</p><p>e ANSI/AWS D 1.2.</p><p>O fabricante deve estabelecer procedimentos de qualidade em todas as soldas. Os métodos não</p><p>destrutivos de inspeção de solda devem ser descritos nos procedimentos de controle da qualidade</p><p>do fabricante.</p><p>O fabricante deve determinar no manual as soldas que devem ser inspecionadas e o método de ensaio.</p><p>Os ensaios não destrutivos devem estar de acordo com a ISO 17635 ou com a ANSI/AWS B1.10.</p><p>6.8 Proteção anticorrosiva e acabamento</p><p>As superfícies metálicas devem ser desengraxadas utilizando solventes e devem ser submetidas</p><p>ao jateamento padrão SA2, conforme a SIS 05.5900.</p><p>As partes de aço devem ser pintadas com fundo adequado à tinta de acabamento, ou com a utilização</p><p>de tintas de dupla função (fundo e acabamento).</p><p>Após a aplicação do fundo (se cabível), as partes em aço devem ser pintadas com tinta de acabamento</p><p>de alto desempenho.</p><p>26</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>7 Ensaios</p><p>7.1 Ensaios de recebimento</p><p>Conjunto de ensaios que devem ser realizados em cada unidade, na presença do comprador ou seu</p><p>representante, com o objetivo de verificar as características mínimas de qualidade e uniformidade de</p><p>produção, em conformidade com o projeto, bem como verificar a conformidade dos resultados obtidos</p><p>com os garantidos pelo fabricante.</p><p>O fabricante deve prover os recursos necessários para a realização da inspeção.</p><p>Constituem os ensaios de recebimento os relacionados em 7.1.1 a 7.1.9, que devem ser realizados</p><p>preferencialmente na ordem indicada.</p><p>7.1.1 Inspeção visual</p><p>A cesta aérea deve ser submetida a uma inspeção visual para verificar a conformidade com as</p><p>características requeridas nesta Norma e com as especificações aprovadas pelo comprador. Devem</p><p>ser examinados apoio e fixação, partes estruturais, sistema de nivelamento da(s) caçamba(s) ou da</p><p>plataforma, sistema de estabilização, cilindros hidráulicos, comandos hidráulicos, conjunto da tomada</p><p>de força, bomba hidráulica etc., e os componentes isolados (se aplicável), sendo a lança isolante</p><p>cuidadosamente observada quanto à existência de trincas, cortes, riscos, furos ou áreas deformadas.</p><p>Devem ser examinados, ainda, os sistemas alternativos de acionamento do sistema hidráulico, as</p><p>placas de identificação e de instrução e a localização dos acessórios do mecanismo de operação.</p><p>7.1.2 Dimensional</p><p>Devem ser verificadas, na cesta aérea, todas as medidas e configurações, conforme especificações</p><p>de dimensões, altura e alcance fornecidas pelo fabricante.</p><p>7.1.3 Pesagem</p><p>Deve ser verificado o peso do equipamento em função do valor informado pelo fabricante, que deve</p><p>estar compatível com a capacidade estabelecida para os eixos e peso bruto total do veículo.</p><p>7.1.4 Aderência da pintura</p><p>Deve ser verificada a aderência da camada de tinta, conforme a ABNT NBR 11003.</p><p>7.1.5 Estabilidade em superfície plana</p><p>O ensaio deve ser realizado conforme 4.5.1.</p><p>7.1.6 Estabilidade em rampa</p><p>O ensaio deve ser realizado conforme 4.5.2.</p><p>7.1.7 Operacional</p><p>Deve ser verificada a atuação dos comandos da(s) caçamba(s) ou da plataforma e da torre,</p><p>bem como o acionamento dos estabilizadores.</p><p>27</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Durante dois ciclos completos de funcionamento da cesta aérea, devem ser verificadas a velocidade</p><p>e a suavidade dos movimentos, a verticalidade da(s) caçamba(s) ou da plataforma e a sensação de</p><p>segurança proporcionada ao operador.</p><p>Deve ser verificada a atuação de comandos de emergência, quanto à sua operação e eficácia,</p><p>devendo ser efetuada uma operação completa de emergência usando a carga máxima permissível</p><p>na(s) caçamba(s) ou na plataforma.</p><p>Deve ser verificada a funcionalidade do sistema alternativo de acionamento hidráulico, em relação</p><p>à execução de operações completas, devendo ser avaliado seu desempenho.</p><p>As tomadas hidráulicas para ferramentas (quando existentes) devem ser ensaiadas realizando-se</p><p>acoplamentos e operações de funcionamento.</p><p>Deve ser verificado o funcionamento das válvulas de segurança do sistema hidráulico do equipamento.</p><p>Para tanto, com a operação realizada pelos comandos da torre e o veículo devidamente estabilizado,</p><p>movimentar os braços até uma posição intermediária, desligar o motor do veículo e em seguida</p><p>acionar, um a um, os comandos de todos os cilindros.</p><p>Com este procedimento, o equipamento não pode se movimentar; caso contrário, deve ser reprovado</p><p>no ensaio.</p><p>Devem ser verificados e registrados os tempos de giro, elevação do braço inferior, elevação e/ou</p><p>extensão do braço superior e estabilização.</p><p>Deve ser verificada também a dirigibilidade do veículo.</p><p>7.1.8 Elétrico de tensão aplicada</p><p>O ensaio deve ser realizado em função da categoria da cesta aérea, conforme especificado em 5.4.2.</p><p>7.1.9 Elétrico do liner</p><p>O ensaio deve ser realizado conforme 5.4.2.4.</p><p>7.2 Ensaios de tipo</p><p>Conjunto de ensaios que devem ser realizados em corpos de prova, específicos para cada ensaio,</p><p>montados com componentes normais de fabricação, com o objetivo de verificar as características do</p><p>projeto e a sua conformidade com esta Norma.</p><p>Estes ensaios devem ser realizados pelo fabricante para validação de cada modelo de equipamento</p><p>a ser comercializado.</p><p>Estes ensaios não precisam ser repetidos, salvo por solicitação do comprador e mediante acordo</p><p>prévio com o fabricante, enquanto não forem alterados o projeto, os materiais ou os processos de</p><p>fabricação de cada componente.</p><p>Constituem os ensaios de tipo os relacionados em 7.2.1 a 7.2.6.</p><p>7.2.1 Óleo hidráulico isolante</p><p>Os ensaios no óleo hidráulico isolante devem ser realizados conforme a ASTM D877.</p><p>28</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>7.2.2 Dielétrico das mangueiras hidráulicas</p><p>Os ensaios dielétricos nas mangueiras hidráulicas devem ser realizados conforme a SAE J343.</p><p>7.2.3 Resistência mecânica das mangueiras hidráulicas</p><p>Os ensaios de resistência mecânica nas mangueiras hidráulicas devem ser realizados conforme a</p><p>SAE J343.</p><p>7.2.4 Esforço estático na caçamba ou na plataforma</p><p>Cada caçamba ou plataforma deve suportar a aplicação de um esforço estático produzido por uma</p><p>massa de 500 kg, com uma taxa de carregamento controlada, aplicado durante um período de 5 min</p><p>no seu interior, sem apresentar qualquer deformação permanente.</p><p>O arranjo e os resultados do ensaio devem ser registrados em relatório assinado por profissional</p><p>legalmente habilitado.</p><p>7.2.5 Ensaio de fadiga nos braços superior e inferior com seção isolante</p><p>Um ensaio de flexão deve ser conduzido no braço superior e no braço inferior com seção isolante,</p><p>visando simular as condições operacionais</p><p>projetadas. O ensaio deve consistir na aplicação de 10 000</p><p>ciclos de carga em cada componente (braço superior e braço inferior). As forças de flexão a serem</p><p>aplicadas devem corresponder a:</p><p>a) braço superior: carga resultante da soma da(s) capacidade(s) da(s) caçamba(s) ou da plata-</p><p>forma, da capacidade do JIB (quando existente) e dos pesos próprios destes componentes</p><p>e seus itens de fixação ao braço;</p><p>b) braço inferior: carga correspondente ao momento resultante do braço superior, de seus compo-</p><p>nentes e das capacidades de carga da(s) caçamba(s) ou da plataforma e capacidade do JIB</p><p>(quando existente).</p><p>Em caso de dúvidas ou controvérsias, o arranjo de ensaio deve ser no regime de funcionamento</p><p>habitual, ou seja, cargas aplicadas na(s) caçamba(s) ou na plataforma e no JIB.</p><p>Após a realização deste ensaio, os braços devem ser submetidos a uma análise por métodos não</p><p>destrutivos (por exemplo: raios X, ultrassom, emissão acústica) para constatar a inexistência de</p><p>degradação significativa da estrutura. Um ensaio elétrico de qualificação conforme 5.4.2 deve ser</p><p>realizado para constatar a inexistência de degradação da capacidade de isolação das seções isolantes.</p><p>Um arranjo de ensaio equivalente pode ser utilizado, desde que os mesmos momentos de flexão para</p><p>os braços inferior e superior sejam reproduzidos. Esse arranjo equivalente deve ser devidamente</p><p>registrado.</p><p>7.2.6 Absorção de umidade do isolamento do braço</p><p>Para realização deste ensaio, deve ser utilizado um corpo de prova de 1 270 mm de comprimento,</p><p>do mesmo material da lança isolante.</p><p>O corpo de prova deve ser colocado na câmara (sala de névoa) por 96 h, com 100 % de umidade</p><p>relativa, a uma temperatura de 23,8 °C.</p><p>O corpo de prova deve ser removido da câmara (sala de névoa) e deixado em livre repouso no ar por 5 h.</p><p>29</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>O corpo de prova deve ter o excesso de umidade removido com um pano seco e posteriormente deve</p><p>ser limpo com álcool isopropílico.</p><p>O corpo de prova deve ficar em livre repouso no ar por mais 5 h e em seguida deve ser submetido</p><p>a um ensaio de tensão aplicada, a fim de verificar se houve absorção de umidade.</p><p>O corpo de prova não pode apresentar absorção de água e, quando submetido a uma tensão de</p><p>160 kV, a 60 Hz, durante 1 min, não pode apresentar acréscimo algum de corrente de fuga durante</p><p>o período do ensaio.</p><p>O valor da corrente de fuga não pode exceder 160 µA.</p><p>8 Aceitação e rejeição</p><p>8.1 Aceitação</p><p>O equipamento é aceito quando:</p><p>a) os resultados da inspeção estiverem de acordo com os critérios estabelecidos nesta Norma;</p><p>b) os resultados dos ensaios de tipo (se aplicável) e de recebimento estiverem compatíveis com</p><p>as especificações do comprador, com os valores garantidos pelo fabricante na documentação</p><p>relativa ao fornecimento e com os critérios estabelecidos nesta Norma.</p><p>8.2 Rejeição</p><p>Quando um equipamento for rejeitado no recebimento, cabe ao fornecedor o direito de ensaiar por</p><p>si próprio e individualmente todos os componentes, eliminando os defeituosos, e apresentá-lo para</p><p>novos ensaios de recebimento na presença do comprador ou seu representante.</p><p>9 Responsabilidades de distribuidores e instaladores</p><p>9.1 Responsabilidades gerais</p><p>Cada distribuidor ou instalador deve atender aos requisitos especificados em 9.2 a 9.9.</p><p>9.2 Especificações dos veículos</p><p>Todo distribuidor ou instalador (ou ambos) que vende ou instala uma cesta aérea deve informar ao</p><p>comprador as especificações mínimas do veículo.</p><p>9.3 Distribuição de peso no veículo</p><p>O instalador deve ser responsável pela distribuição de peso da unidade móvel completa, de acordo</p><p>com os requisitos da cesta aérea e a aplicabilidade da legislação. Uma capacidade de carga deve ser</p><p>reservada para peso de ferramentas e materiais especificados pelo usuário.</p><p>9.4 Manuais</p><p>Na entrega do equipamento para o comprador, o distribuidor ou instalador deve fornecer manuais como</p><p>especificado em 6.4 e manuais para equipamentos auxiliares porventura adicionados pelo instalador.</p><p>30</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>9.5 Instalações</p><p>O instalador deve estar ciente e atender ao disposto nas Seções 5 e 6, bem como deve seguir as</p><p>instruções do fabricante. Se o fabricante original não existir, uma entidade equivalente deve fornecer</p><p>estas instruções.</p><p>O instalador deve manter acesso ao comando inferior, como descrito em 4.3.3.</p><p>O instalador de uma cesta aérea deve, antes da unidade móvel ser colocada em operação, realizar</p><p>os ensaios de estabilidade de acordo com os requisitos de 4.5.1 e 4.5.2. Os ensaios visuais e opera-</p><p>cionais devem ser realizados de acordo com os requisitos de 7.1.1 a 7.1.7, e os ensaios elétricos</p><p>de acordo com 5.4.</p><p>Para cestas aéreas isoladas, o instalador deve garantir a conformidade com os requisitos do ensaio</p><p>de qualificação de 5.3.2, fornecendo cópia do ensaio de qualificação e fazendo um ensaio periódico</p><p>depois da instalação ou pela realização de um ensaio de qualificação.</p><p>O instalador deve, quando instalar uma cesta aérea em um veículo, cumprir todos os requisitos e</p><p>normas do Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN e Conselho Nacional de Trânsito –</p><p>CONTRAN vigentes no ato da instalação.</p><p>9.6 Controle de qualidade</p><p>O instalador deve ter um programa de garantia da qualidade documentado que assegure o atendi-</p><p>mento a esta Norma.</p><p>9.7 Soldas</p><p>Todas as soldas cuja falha possa causar queda da(s) caçamba(s) ou da plataforma devem estar de</p><p>acordo com o código de soldagem estrutural (ver ANSI/AWS D1.1 ou ANSI/AWS D1.2). O instalador</p><p>deve estabelecer procedimentos de qualidade em todas as soldas.</p><p>9.8 Treinamento</p><p>O distribuidor ou instalador deve oferecer treinamento ou materiais de treinamento que auxiliem pro-</p><p>prietários, usuários e operadores na operação, inspeção, ensaio e manutenção de cestas aéreas.</p><p>O treinamento deve ser oferecido logo após a entrega.</p><p>9.9 Treinamento de manutenção</p><p>O pessoal de manutenção do distribuidor deve ser treinado em inspeções, ensaios e manutenção</p><p>de cestas aéreas, de acordo com as recomendações do fabricante.</p><p>10 Responsabilidades dos proprietários e usuários</p><p>10.1 Responsabilidades gerais</p><p>Cada proprietário deve atender aos requisitos especificados em 10.2 a 10.10. As responsabilidades</p><p>descritas em 10.2 a 10.10 referem-se à inspeção, ensaios, manutenção, modificação, treinamento</p><p>e transferência de propriedade por parte do proprietário. Estas atividades devem ser realizadas por</p><p>pessoas qualificadas.</p><p>Cada usuário deve atender aos requisitos a ele aplicáveis nesta Seção.</p><p>31</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>10.2 Classificação das inspeções e ensaios</p><p>10.2.1 Inspeções e ensaios iniciais</p><p>Antes do uso inicial, todas as unidades novas ou modificadas devem ser inspecionadas e ensaiadas</p><p>para assegurar que estejam de acordo com os requisitos desta Norma.</p><p>Verificações pelo fabricante, distribuidor, instalador final ou uma empresa equivalente devem atender</p><p>a este requisito.</p><p>10.2.2 Inspeções e ensaios regulares</p><p>O procedimento de inspeção para</p><p>unidades móveis é dividido em três classificações, baseadas nos</p><p>intervalos em que os ensaios e inspeções devem ser realizados. Os intervalos seguros devem ser esta-</p><p>belecidos pelo proprietário, com base em recomendações do fabricante. Os intervalos dependem da</p><p>função de cada componente, seu uso, deterioração e outros agentes que possam afetar sua vida útil.</p><p>As três classificações designadas são:</p><p>a) inspeções e ensaios frequentes: de intervalos diários a mensais;</p><p>b) inspeções e ensaios periódicos: intervalos de um a 12 meses;</p><p>c) inspeções e ensaios eventuais:</p><p>— para máquinas com até 12 meses de fabricação não é obrigatória a realização destes ensaios;</p><p>— para máquinas com até 12 anos de fabricação: intervalos de até 48 meses;</p><p>— para máquinas com mais de 12 anos de fabricação: intervalos de até 24 meses.</p><p>10.2.3 Inspeções e ensaios frequentes</p><p>Itens determinados pelo proprietário, em atendimento às recomendações do fabricante, para cada</p><p>cesta aérea específica, devem ser inspecionados para verificação da existência de defeitos.</p><p>Os seguintes ensaios e inspeções devem ser realizados pelo operador:</p><p>a) realizar uma inspeção visual, procurando por componentes danificados, trincas, corrosão, des-</p><p>gastes excessivos, parafusos deformados, pinos, porcas, dispositivos de bloqueio e coberturas</p><p>deformados, desgastados ou perdidos;</p><p>b) verificar todos os comandos e mecanismos associados para operação adequada, incluindo,</p><p>mas não se limitando ao seguinte:</p><p>— bom funcionamento dos bloqueios;</p><p>— que os controles retornem para a posição neutra quando soltos e que não existam estrangulamentos;</p><p>— que as funções de controle e operação estejam claramente identificadas;</p><p>c) realizar inspeção visual e audível dos recursos de segurança para certificar o bom funcionamento;</p><p>d) realizar inspeção visual nos componentes isolantes e em fibra de vidro, para danos visíveis e</p><p>contaminações;</p><p>32</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>e) realizar inspeção para verificar a perda ou ilegibilidade de marcações operacionais e de instrução;</p><p>f) realizar inspeção dos sistemas hidráulicos para verificar a existência de deteriorações observáveis</p><p>e vazamentos excessivos;</p><p>g) realizar inspeção dos sistemas elétricos relativos à cesta aérea para mau funcionamento, sinais</p><p>de deterioração excessiva, acúmulo de sujeira e umidade;</p><p>h) realizar ensaio de desempenho funcional, incluindo, mas não limitado ao seguinte:</p><p>— preparar a cesta aérea para operação, incluindo sapatas estabilizadoras;</p><p>— realizar todas as funções da cesta aérea, fazendo uma completa gama de movimentos a</p><p>partir do comando inferior, exceto quando a realização da operação de toda a gama de</p><p>movimentos puder criar algum risco;</p><p>— verificar a funcionalidade dos comandos de emergência.</p><p>Qualquer item suspeito deve ser cuidadosamente examinado ou ensaiado, e uma decisão deve ser</p><p>tomada por uma pessoa qualificada para saber se estes itens suspeitos constituem um perigo para</p><p>a segurança.</p><p>Todos os itens inseguros devem ser substituídos ou reparados antes do uso.</p><p>10.2.4 Inspeções e ensaios periódicos</p><p>Uma inspeção da cesta aérea deve ser feita em intervalos preestabelecidos, conforme 10.2.2, depen-</p><p>dendo de sua atividade, severidade dos serviços e ambiente de trabalho, como indicado a seguir:</p><p>a) conduzir uma inspeção visual, procurando por componentes danificados, trincas, corrosão,</p><p>desgastes excessivos deformações ou perdas de qualquer natureza. Peças como parafusos,</p><p>pinos, buchas, engrenagens, travas, rolamentos, correntes, cabos de aço, dispositivos de bloqueio,</p><p>coberturas, cordas sintéticas, roldanas etc. devem ser inspecionadas para confirmação da</p><p>ausência de desgastes, trincas e deformações;</p><p>b) verificar todos os comandos e mecanismos associados para operação adequada, incluindo, mas</p><p>não se limitando ao seguinte:</p><p>— bom funcionamento dos bloqueios;</p><p>— que os controles retornem para a posição neutra quando soltos e que não existam</p><p>estrangulamentos;</p><p>— que as funções de controle e operação estejam claramente identificadas;</p><p>— inspeção visual e audível dos recursos de segurança para garantir o bom funcionamento;</p><p>— inspeção visual nos componentes isolantes e de fibra de vidro, para busca de danos visíveis</p><p>e contaminações;</p><p>c) fazer uma inspeção de desempenho funcional, incluindo, mas não se limitando ao seguinte:</p><p>— preparar a cesta aérea para operação, incluindo sapatas estabilizadoras;</p><p>33</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>— realizar todas as funções da cesta aérea, fazendo uma completa gama de movimentos a</p><p>partir do comando inferior, exceto quando a realização da operação de toda a gama de</p><p>movimentos puder gerar algum risco;</p><p>— verificar a funcionalidade dos comandos de emergência;</p><p>— verificar o ajuste e a regulagem das válvulas hidráulicas;</p><p>— verificar o sistema hidráulico quanto ao nível de óleo adequado;</p><p>— verificar conexões, mangueiras e tubos hidráulicos, buscando vazamentos, deformações</p><p>anormais e desgastes excessivos;</p><p>— verificar compressores, bombas, motores e geradores, quanto à perda de parafusos, vazamentos,</p><p>barulhos ou vibrações não usuais, perda de velocidade operacional e aquecimento excessivo;</p><p>— verificar válvulas hidráulicas quanto ao mau funcionamento e trincas visíveis no corpo</p><p>externo das válvulas, vazamentos e estrangulamentos dos carretéis;</p><p>— realizar inspeção visual de qualquer sistema de prevenção a vácuo porventura existente</p><p>e verificar o funcionamento deste sistema;</p><p>— verificar cilindros hidráulicos e válvulas holding, quanto ao não funcionamento e danos visíveis;</p><p>— verificar filtros hidráulicos quanto à limpeza e presença de materiais estranhos no sistema,</p><p>indicando a deterioração de outros componentes;</p><p>— verificar sistemas e componentes elétricos quanto aos sinais de deterioração ou desgaste,</p><p>incluindo aqueles que não são facilmente visíveis em uma inspeção frequente;</p><p>— verificar as condições e torque nos parafusos e outros tipos de fixadores, de acordo com as</p><p>recomendações do fabricante;</p><p>— inspecionar as soldas críticas, conforme especificado pelo fabricante, na busca de trincas ou falhas;</p><p>— verificar marcações de instrução, operacionais e de identificação para atestar a legibilidade</p><p>e adequação;</p><p>— verificar, se a cesta aérea for qualificada como um equipamento isolante, os sistemas e</p><p>componentes isolantes quanto à falta de limpeza ou outras condições que comprometam</p><p>o isolamento. Em seguida, estes sistemas e componentes devem ser ensaiados para</p><p>atendimento à classe de isolação da cesta aérea, de acordo com um dos métodos aplicáveis,</p><p>previstos em 5.4.3;</p><p>— ensaiar a cesta aérea dieletricamente após o reparo ou troca de qualquer componente que</p><p>atravesse o sistema isolante, ou o reparo ou troca de qualquer componente isolante (por exem-</p><p>plo: mangueiras, bastões de nivelamento, pintura da lança isolante etc.), de acordo com 5.4.3;</p><p>— ensaiar lança isolante, em caso de sua substituição, para assegurar conformidade com 5.3.3;</p><p>— ensaiar as cestas aéreas para trabalho ao potencial para o nível de qualificação aplicável,</p><p>de acordo com a Tabela A.1 ou Anexo B, depois de qualquer reparo mais significativo na lança</p><p>isolante ou qualquer troca de lança isolante. Reparos mais significativos na lança isolante</p><p>34</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>devem incluir a recuperação da superfície ou repintura do exterior ou interior da superfície da</p><p>lança. A remoção e a subsequente reinstalação de um dispositivo de controle de gradiente</p><p>não são consideradas uma recuperação mais significativa, desde que a correta reinstalação</p><p>do dispositivo de controle de gradiente seja realizada por uma pessoa qualificada, de acordo</p><p>com as instruções do fabricante;</p><p>— ensaiar os componentes de alta resistência elétrica do comando superior, conforme 5.4.3.6.</p><p>Qualquer item suspeito deve ser cuidadosamente examinado ou ensaiado, e uma decisão deve ser</p><p>tomada por uma pessoa qualificada para verificar se esses itens suspeitos constituem um perigo para</p><p>a segurança.</p><p>Todos os itens inseguros devem ser substituídos ou reparados antes do uso.</p><p>10.2.5 Inspeções e ensaios eventuais</p><p>Em intervalo a ser especificado pelo usuário, dentro dos limites de periodicidade previstos em 10.2.2,</p><p>dependendo de sua atividade, da severidade dos serviços e do ambiente de trabalho, as cestas aéreas</p><p>devem ser submetidas a ensaios de emissão acústica, conforme a ABNT NBR 16593.</p><p>Qualquer item suspeito deve ser cuidadosamente examinado ou ensaiado, e uma decisão deve ser tomada</p><p>por uma pessoa qualificada para saber se estes itens suspeitos constituem um perigo para a segurança.</p><p>Todos os itens inseguros devem ser substituídos ou reparados antes do uso.</p><p>10.2.6 Considerações gerais</p><p>Além das inspeções e ensaios periódicos e das inspeções e ensaios eventuais, pode ser necessária</p><p>a realização de outros procedimentos não destrutivos de exame complementar ou mesmo outros</p><p>ensaios, com o objetivo de auxiliar na detecção e na identificação de possíveis danos.</p><p>Todos os itens considerados inseguros devem ser substituídos ou reparados antes da liberação da</p><p>cesta aérea para o uso. A liberação para o uso deve ser realizada por pessoa qualificada e após nova</p><p>realização das inspeções e ensaios periódicos e/ou das inspeções e ensaios eventuais para compro-</p><p>vação da eficácia das ações corretivas adotadas.</p><p>Devem ser emitidos relatórios escritos, datados e assinados por profissional legalmente habilitado</p><p>para as inspeções e ensaios periódicos e para as inspeções e ensaios eventuais. Cópias impressas</p><p>ou eletrônicas desses relatórios devem ser mantidas em arquivo ao longo de no mínimo 10 anos e,</p><p>em caso de transferência de propriedade do equipamento, devem ser transferidas para o novo proprietário.</p><p>Após qualquer evento no qual elementos estruturais de uma cesta aérea estejam sob suspeita de</p><p>terem sido submetidos a um esforço mecânico ou a uma tensão elétrica acima do projetado, esta cesta</p><p>aérea deve ser retirada de serviço e submetida às inspeções e ensaios periódicos e às inspeções e</p><p>ensaios eventuais, previstos nesta Seção.</p><p>Sempre que houver a substituição do veículo sobre o qual é montada a cesta aérea e após a</p><p>montagem no novo veículo, a cesta aérea deve ser submetida às inspeções e ensaios periódicos</p><p>e às inspeções e ensaios eventuais previstos nesta Seção.</p><p>10.3 Manutenção</p><p>A abrangência das manutenções e a sua frequência devem ser determinadas pelo usuário,</p><p>tendo como base as recomendações do fabricante da cesta aérea.</p><p>35</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>10.3.1 Treinamento de manutenção</p><p>O usuário deve garantir que o pessoal de manutenção e de inspeção de cestas aéreas, próprio ou</p><p>terceirizado, seja devidamente treinado, de acordo com as recomendações do fabricante e com a Seção 10.</p><p>10.3.2 Soldas</p><p>Reparos de soldas designadas como críticas no manual do fabricante, devem ser feitos de acordo</p><p>com as recomendações do fabricante e devem atender ao código de solda estrutural especificado na</p><p>ANSI AWS D1.1 ou ANSI AWSD1.2. Caso o fabricante original não mais exista, uma entidade equiva-</p><p>lente pode determinar o procedimento necessário.</p><p>10.4 Modificações</p><p>Modificações ou adições que afetem a estabilidade, integridade mecânica, hidráulica ou elétrica, ou</p><p>a segurança de operação da cesta aérea, não podem ser realizadas sem aprovação por escrito do</p><p>fabricante. Se estas modificações ou mudanças forem feitas, as marcações de capacidade, operação</p><p>e manutenções devem ser devidamente alteradas. Em nenhum caso os fatores de segurança devem</p><p>ser reduzidos abaixo daqueles especificados nesta Norma ou abaixo dos fatores de segurança de</p><p>projeto do fabricante, o que for maior. Caso o fabricante original não mais exista, uma entidade</p><p>equivalente pode aprovar a modificação necessária.</p><p>É proibida a alteração ou desativação dos dispositivos de segurança, proteções ou bloqueios,</p><p>se assim equipados.</p><p>10.5 Distribuição de cargas</p><p>Mudanças nas cargas ou aditamentos feitos para a unidade móvel após a aceitação final, que afetem</p><p>a distribuição de cargas, devem atender aos regulamentos aplicáveis pelos órgãos governamentais.</p><p>Em nenhum caso, a carga por eixo do veículo totalmente carregado pode exceder a capacidade</p><p>máxima de peso por eixo especificado pelo fabricante.</p><p>NOTA Qualquer alteração na distribuição de peso pode afetar a estabilidade.</p><p>10.6 Transferência de propriedade</p><p>Quando uma mudança de propriedade da cesta aérea ocorrer, deve ser da responsabilidade do</p><p>vendedor providenciar:</p><p>a) manual do fabricante da cesta aérea para o comprador;</p><p>b) toda a documentação da cesta aérea, incluindo os laudos de ensaios realizados anteriormente</p><p>e o histórico de manutenções;</p><p>c) realização das inspeções e ensaios previstos em 10.2.4 e 10.2.5, bem como entrega dos</p><p>respectivos laudos ao comprador.</p><p>É da responsabilidade do comprador notificar o fabricante do equipamento, em um prazo de 30 dias,</p><p>sobre o modelo, o número de série e o nome e endereço do novo proprietário.</p><p>Se o proprietário utilizar outras entidades, como agentes (por exemplo, revendas), para a venda ou o</p><p>arranjo da venda de uma cesta aérea, as suas responsabilidades estabelecidas nesta Norma permanecem.</p><p>36</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>A responsabilidade por quaisquer eventos envolvendo o equipamento cuja propriedade venha a ser</p><p>transferida, só passará ao comprador após o cumprimento dos requisitos de 10.6.</p><p>Equipamentos em desacordo com os preceitos desta Norma não podem passar por transferência</p><p>de propriedade.</p><p>10.7 Marcações</p><p>As marcações nas cestas aéreas não podem ser removidas, desfiguradas ou alteradas. Todas as</p><p>marcações faltantes ou ilegíveis devem ser prontamente repostas ou substituídas.</p><p>10.8 Peças</p><p>Quando peças ou componentes forem trocados, eles devem ser idênticos em especificação e funções</p><p>às peças ou componentes originais das cestas aéreas, ou devem fornecer um fator de segurança igual</p><p>ou superior.</p><p>10.9 Boletins de segurança</p><p>Os proprietários e usuários devem cumprir com os boletins de segurança relacionados, como rece-</p><p>bidos do fabricante, distribuidor ou instalador.</p><p>10.10 Manuais</p><p>O proprietário e o usuário devem assegurar que o manual de operação seja mantido na unidade</p><p>móvel.</p><p>37</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Anexo A</p><p>(normativo)</p><p>Tabelas</p><p>Tabela A.1 – Valores de ensaios de projeto, controle de qualidade e qualificação para cestas</p><p>aéreas isoladas com sistema de eletrodo de ensaio inferior (categorias A e B)</p><p>Qualificação</p><p>da unidade</p><p>Tensão de ensaio</p><p>requerido em c.a. a 60 Hz</p><p>Ensaio de tensão em</p><p>dobro em c.a. a 60 Hz</p><p>Qualquer um destes</p><p>ensaios de tensão</p><p>suportável</p><p>Tensão de</p><p>qualificação</p><p>Ensaio de</p><p>tensão de</p><p>1 min</p><p>Corrente</p><p>máxima</p><p>admissível</p><p>Ensaio de</p><p>tensão de</p><p>1 min</p><p>Corrente</p><p>máxima</p><p>admissível</p><p>Tensão</p><p>momentânea</p><p>em c.a. a 60 Hz,</p><p>por 2 s</p><p>Tensão de</p><p>impulso de</p><p>manobra</p><p>kV eficaz kV eficaz µA eficaz kV eficaz µA eficaz kV eficaz kV pico</p><p>46 e abaixo</p><p>69</p><p>138</p><p>230</p><p>345</p><p>500</p><p>765</p><p>27</p><p>40</p><p>80</p><p>133</p><p>200</p><p>288</p><p>442</p><p>27</p><p>40</p><p>80</p><p>133</p><p>200</p><p>288</p><p>442</p><p>54</p><p>80</p><p>160</p><p>265</p><p>400</p><p>578</p><p>885</p><p>54</p><p>80</p><p>160</p><p>265</p><p>400</p><p>578</p><p>885</p><p>80</p><p>120</p><p>240</p><p>400</p><p>600</p><p>720</p><p>1 105</p><p>114</p><p>170</p><p>340</p><p>565</p><p>850</p><p>1 020</p><p>1 560</p><p>Tabela A.2 – Valores de ensaios de projeto, controle de qualidade e qualificação para cestas</p><p>aéreas isoladas sem sistema de eletrodo de ensaio inferior (categoria C)</p><p>Classificação da</p><p>unidade</p><p>kV eficaz</p><p>Tensão a 60 Hz</p><p>kV eficaz</p><p>Corrente máxima admissível</p><p>µA eficaz</p><p>Tempo de ensaio</p><p>min</p><p>46 e abaixo 100 1 000 3</p><p>38</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Tabela A.3 – Ensaio elétrico periódico para cestas aéreas isoladas</p><p>com sistema de eletrodo de ensaio inferior (categorias A e B)</p><p>Qualificação</p><p>da unidade Ensaio a 60 Hz Ensaio em corrente contínua</p><p>Tensão de</p><p>qualificação</p><p>Tensão Corrente máxima</p><p>admissível</p><p>Tempo Tensão Corrente máxima</p><p>admissível</p><p>Tempo</p><p>kV eficaz kV eficaz µA eficaz min kV eficaz µA eficaz min</p><p>46 e abaixo</p><p>69</p><p>138</p><p>230</p><p>345</p><p>500</p><p>765</p><p>40</p><p>60</p><p>120</p><p>200</p><p>300</p><p>433</p><p>663</p><p>40</p><p>60</p><p>120</p><p>200</p><p>300</p><p>433</p><p>663</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>1</p><p>56</p><p>84</p><p>168</p><p>280</p><p>420</p><p>606</p><p>928</p><p>28</p><p>42</p><p>84</p><p>140</p><p>210</p><p>303</p><p>464</p><p>3</p><p>3</p><p>3</p><p>3</p><p>3</p><p>3</p><p>3</p><p>Tabela A.4 – Ensaio elétrico periódico para cestas aéreas isoladas</p><p>sem sistema de eletrodo de ensaio inferior (categoria C)</p><p>Classificação</p><p>da unidade Ensaio a 60 Hz Ensaio em corrente contínua</p><p>Tensão de</p><p>qualificação</p><p>Tensão Corrente máxima</p><p>permitida</p><p>Tempo Tensão Corrente máxima</p><p>permitida</p><p>Tempo</p><p>kV eficaz kV eficaz µA eficaz min kV µA eficaz min</p><p>46 e abaixo 40 400 1 56 56 3</p><p>Tabela A.5 – Ensaio de campo para cestas aéreas isoladas com braços aterrados</p><p>Categoria da</p><p>cesta aérea Tensão Corrente máxima</p><p>permitida</p><p>Tempo de ensaio</p><p>min</p><p>A ou B</p><p>A ou B</p><p>Fase-terra</p><p>Fase-terra</p><p>1 µA/kV c.a. eficaz</p><p>0,5 µA /kV c.c. eficaz</p><p>3</p><p>3</p><p>Tabela A.6 – Ensaio de campo por contato em uma linha energizada em corrente alternada</p><p>Categoria da</p><p>cesta aérea Tensão c.a. Corrente máxima</p><p>permitida Tempo de ensaio</p><p>B ou C Fase-terra 30 µA /kV c.a. eficaz 3 min</p><p>39</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Anexo B</p><p>(normativo)</p><p>Cálculos de tensão</p><p>B.1 Procedimentos para cálculo da tensão de ensaio de sistemas que não</p><p>estejam indicados nas Tabelas A.1 e A.2</p><p>A tensão de ensaio é dada pela tensão nominal (classe de tensão) do equipamento, dividida por 3,</p><p>ou seja, 1,732.</p><p>A tensão de ensaio em dobro é dada pela tensão nominal multiplicada por 2.</p><p>A tensão suportável momentânea (60 Hz) é 3 vezes a tensão de ensaio para tensões de qualificação</p><p>menores e iguais a 345 kV, e é 2,5 vezes o valor da tensão de ensaio para tensões de qualificação</p><p>acima de 345 kV. O ensaio deve consistir na aplicação da tensão de ensaio requerida por 2 s,</p><p>sem descarga disruptiva (flashover).</p><p>A tensão suportável a impulso de manobra é a tensão suportável momentânea vezes 2. O ensaio</p><p>de tensão suportável a impulso de manobra deve consistir em dez aplicações em polaridades positiva</p><p>e negativa, sem descargas e com os impulsos apresentando as seguintes características:</p><p>a) tempo de frente: 150 µs – 350 µs;</p><p>b) tempo de cauda: 2 500 µs – 4 000 µs sem descarga disruptiva (flashover).</p><p>A corrente máxima permitida para as categorias A e B não pode exceder 1 µA/kV eficaz fase-terra,</p><p>para todas as tensões a 60 Hz.</p><p>B.2 Procedimento para cálculo da tensão de ensaio para tensão de qualificação</p><p>de 500 kV ou superior</p><p>A tensão em dobro e a tensão suportável são determinadas conforme o sistema em que a cesta aérea</p><p>irá trabalhar.</p><p>O ensaio com tensão em dobro, quando o fator de impulso de manobra for igual ou menor que 2,0</p><p>por unidade, pode ser substituído por um ensaio no qual se aplique a máxima tensão do sistema</p><p>(kV eficaz) mais a máxima tensão de elevação do sistema. O ensaio de tensão suportável pode ser</p><p>baseado no valor máximo de impulso de manobra do sistema.</p><p>EXEMPLO O ensaio de tensão em dobro para uma tensão de operação típica de 765 kV (máximo 800.kV),</p><p>com um fator de impulso de manobra máximo de 1,9 por unidade, pode ser substituído por um ensaio igual</p><p>à máxima elevação de tensão do sistema.</p><p>O porcentual máximo de elevação de tensão de um sistema pode atingir até 30 %, dependendo das</p><p>suas condições. Para um sistema com elevação de tensão de 30 %, este ensaio pode ser igual a:</p><p>1,3 × kV eficaz; que é 1,3 × 800 kV = 1 040 kV (fase-fase), 60 Hz, ou 600 kV (fase-terra), 60 Hz.</p><p>O ensaio de tensão momentânea suportável para os mesmos parâmetros do sistema acima</p><p>40</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>deve ser igual a: 1,9 × kV máx., ou 1,9 × 462 kV = 878 kV eficaz (fase-terra, 60 Hz). O ensaio de</p><p>tensão suportável a impulso de manobra para os mesmos parâmetros do sistema deve ser igual a:</p><p>1,9 × 462 kV × 2= 1 240 kV pico.</p><p>B.3 Método de cálculo</p><p>Um método de cálculo de tensões de ensaio para unidades cuja classificação é diferente das tabuladas</p><p>nas Tabelas A.3 e A.4 é o seguinte:</p><p>a) os valores de ensaio a 60 Hz são iguais ao valor “fase-terra” no valor de classificação da unidade,</p><p>multiplicado por 1,5;</p><p>b) multiplicar o valor de ensaio a 60 Hz por 1,4 para chegar ao valor de ensaio em corrente contínua.</p><p>Valores de ensaio elétrico periódico para sistema de isolamento do chassi estão listados em 5.4.3.3.</p><p>Valores de ensaio elétrico periódico para liners isolantes estão listados em 5.4.3.4.</p><p>Valores de ensaio elétrico periódico para ensaio de confirmação dos componentes do comando</p><p>superior com alta resistência elétrica estão listados em 5.4.3.6.</p><p>41</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Anexo C</p><p>(normativo)</p><p>Figuras</p><p>Dimensões em milímetros</p><p>SEÇÃO C-C</p><p>SEÇÃO B-B</p><p>H</p><p>SEÇÃO A-AB</p><p>DC</p><p>R 19,05</p><p>R 19,05</p><p>R 69,85B</p><p>A A</p><p>C</p><p>B</p><p>A</p><p>C</p><p>Legenda</p><p>Modelos de caçamba</p><p>A B C D H</p><p>Mm</p><p>S - 1 610 610 560 560 1 067</p><p>S - 2 1 181 572 1 162 553 1 045</p><p>S - 3 721 565 708 543 1 032</p><p>S - 4 610 610 560 560 991</p><p>NOTA Tolerância em todas as dimensões de + 12,7 mm.</p><p>Figura C.1 – Dimensões internas da caçamba</p><p>42</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Lança metálica</p><p>Lança isolada superiorA</p><p>A</p><p>Seção A-A</p><p>Anteparo</p><p>metálico</p><p>Escudo metálico</p><p>Mangueiras hidráulicas</p><p>Fitas condutivas</p><p>51 mm</p><p>51 mm</p><p>51 mm (mínimo)</p><p>a) Detalhe</p><p>Blindagem condutiva Fiação do eletrodo de ensaio inferior</p><p>Placa de</p><p>inspeção</p><p>Cabo</p><p>coaxial</p><p>Sistema de</p><p>nivelamento</p><p>Fita</p><p>externa</p><p>Fita</p><p>interna</p><p>Acessórios</p><p>hidráulicos</p><p>Anteparo</p><p>metálico</p><p>NOTA 1 Captores podem ser individualmente conectados à montagem de medição se a fiação for conforme</p><p>mostrado.</p><p>NOTA 2 A fiação pode ser feita tanto em série quanto em paralelo.</p><p>b) Vista interna</p><p>Figura C.2 – Sistema de eletrodo de ensaio inferior (continua)</p><p>43</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Capa</p><p>protetora</p><p>Solda</p><p>Escudo protetor</p><p>Para monitoramento</p><p>Condutor isolado ou cabo condutor múltiplo</p><p>O receptáculo do medidor deve ser interligado à seção de aço do braço e deve ser protegido quando não</p><p>estiver em uso</p><p>c) Receptáculo do medidor</p><p>Figura C.2 (conclusão)</p><p>Medidor de</p><p>corrente</p><p>Medidor de</p><p>correnteReceptáculo</p><p>do medidor</p><p>Receptáculo do medidor</p><p>Veículo ou plataforma de ensaio</p><p>Jamper de</p><p>conexão(Nota 3)</p><p>Jamper de</p><p>conexão(Nota 3)</p><p>Fontes</p><p>de tensão</p><p>c.a. ou c.c.</p><p>Altura da plataforma</p><p>registrada para</p><p>garantir consistência</p><p>dos resultados na</p><p>repetição dos ensaios</p><p>Detalhe</p><p>“A”</p><p>(Ver figura C.2a)</p><p>90°(Nota 1)</p><p>90°(Nota 1)</p><p>(Nota 2)</p><p>A plataforma de ensaio ou o veículo deve ser aterrada(o).</p><p>NOTA 1 As posições do braço móvel são para ensaios em áreas externas. Outras posições são aceitáveis,</p><p>quando o ensaio for realizado em áreas cobertas, por exemplo. Recomenda-se que as posições utilizadas</p><p>para ensaios em c.a. sejam registradas e anexadas aos relatórios de ensaios para sua repetitividade.</p><p>NOTA 2 Os detalhes do sistema de isolamento do chassi “jampeado” são apresentados na Figura C.5.</p><p>NOTA 3 A continuidade elétrica entre as articulações é necessária e pode ser verificada por um ohmímetro ou</p><p>medidor de continuidade. Se não houver continuidade elétrica entre as articulações, uma conexão é necessária.</p><p>Figura C.3 – Configuração do ensaio dielétrico para cestas aéreas para categorias A e B</p><p>44</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Veículo ou plataforma de ensaio</p><p>Plataformas isolantes sob os</p><p>pneus e os estabilizadores</p><p>Jamper de</p><p>conexão(Nota 4)</p><p>Jamper de</p><p>conexão(Nota 4)</p><p>Fontes de tensão</p><p>c.a. ou c.c.</p><p>Altura da plataforma</p><p>registrada para</p><p>garantir consistência</p><p>dos resultados na</p><p>repetição dos ensaios</p><p>90°(Nota 2)</p><p>90°(Nota 2)</p><p>(Nota 3)</p><p>Medidor de</p><p>corrente</p><p>NOTA 1 Devido às correntes capacitivas (geradas em c.a.), estes ângulos dos braços são mais críticos do</p><p>que para cestas aéreas da categoria A e categoria B.</p><p>NOTA 2 Estas posições do braço móvel são para ensaios em áreas externas. Outras posições são</p><p>aceitáveis, quando o ensaio for realizado em áreas cobertas, por exemplo. Recomenda-se que as posições</p><p>utilizadas para os ensaios em c.a. sejam registradas e acompanhem os relatórios de ensaios, com vistas</p><p>à sua repetitividade.</p><p>NOTA 3 Os detalhes do sistema de isolamento do chassi jampeado são apresentados na Figura C.5.</p><p>NOTA 4 A continuidade elétrica entre as articulações é necessária e pode ser verificada por um ohmímetro</p><p>ou medidor de continuidade. Se não houver continuidade elétrica entre as articulações, uma conexão é</p><p>necessária.</p><p>a) Configuração do ensaio dielétrico</p><p>Figura C.4 – Configurações do ensaio dielétrico para cestas aéreas da categoria C (continua)</p><p>45</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Veículo</p><p>Neste ensaio, o veículo deve ser aterrado</p><p>Jamper de</p><p>conexão(Nota 2)</p><p>Jamper de</p><p>conexão</p><p>(Nota 2)</p><p>Fontes de tensão</p><p>c.a. ou c.c.</p><p>Altura da plataforma</p><p>registrada para</p><p>garantir consistência</p><p>dos resultados na</p><p>repetição dos ensaios</p><p>90°</p><p>90°</p><p>(Nota 1)</p><p>Medidor de</p><p>corrente</p><p>NOTA 1 Os detalhes do sistema de isolamento do chassi jampeado são apresentados na Figura C.5.</p><p>NOTA 2 A continuidade elétrica entre as articulações é necessária e pode ser verificada por um ohmímetro</p><p>ou medidor de continuidade. Se não houver continuidade elétrica entre as articulações, uma conexão é</p><p>necessária.</p><p>b) Configuração opcional do ensaio dielétrico</p><p>Figura C.4 (conclusão)</p><p>46</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Parafusos no fim de</p><p>cada jamper</p><p>Remover os jumpers</p><p>temporários após o ensaio</p><p>Isolamento do chassi na torre</p><p>Isolamento</p><p>do chassi na</p><p>lança interior</p><p>Figura C.5 – Arranjos de conexão para os sistemas de isolamento do chassi</p><p>47</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Tensão</p><p>c.a. ou c.c.</p><p>Tensão</p><p>c.a. ou c.c.</p><p>Veículo Veículo</p><p>Amperímetro Amperímetro</p><p>Plataformas isolantes sob os pneus e sapatas</p><p>Sistema de</p><p>isolamento</p><p>do chassi</p><p>Jamper opcional</p><p>90° 90°</p><p>90°90° Sistema de</p><p>isolamento</p><p>do chassi</p><p>a) Configuração do ensaio dielétrico</p><p>Tensão</p><p>c.a. ou c.c.</p><p>Tensão</p><p>c.a. ou c.c.</p><p>Sistema de</p><p>isolamento</p><p>do chassi</p><p>Sistema de</p><p>isolamento</p><p>do chassi</p><p>Amperímetro</p><p>Amperímetro</p><p>Veículo Veículo</p><p>Jamper opcional</p><p>90°</p><p>90°</p><p>b) Configuração opcional do ensaio dielétrico</p><p>NOTA 1 Estas posições do braço móvel são para ensaios em áreas externas. Outras posições são aceitá-</p><p>veis, quando o ensaio for realizado em áreas cobertas, por exemplo. Recomenda-se que as posições utili-</p><p>zadas para os ensaios em c.a. sejam registradas e acompanhem os relatórios de ensaios, com vistas à sua</p><p>repetitividade.</p><p>NOTA 2 A continuidade elétrica entre as articulações é necessária e pode ser verificada por um ohmímetro</p><p>ou medidor de continuidade. Se não houver continuidade elétrica entre as articulações, uma conexão é</p><p>necessária.</p><p>Figura C.6 – Configurações do ensaio dielétrico do sistema de isolamento do chassi</p><p>48</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA</p><p>DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Veículo ou base de ensaio</p><p>Plataformas isoladas</p><p>sob os pneus e sapatas</p><p>Amperímetro</p><p>Jamper de conexão</p><p>(Nota 2)</p><p>Altura da plataforma</p><p>registrada para garantir a</p><p>consistência dos resultados</p><p>na repetição dos ensaios,</p><p>quando realizamos em c.a.</p><p>45°</p><p>Fontes</p><p>de tensão</p><p>c.a. ou c.c.</p><p>Seção isolada estendida ao mínimo</p><p>recomendado pelo fabricante</p><p>a) Cesta aérea telescópica</p><p>Figura C.7 – Posição do braço móvel para ensaio dielétrico de cestas aéreas isoladas</p><p>extensíveis (continua)</p><p>49</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Veículo ou base de ensaio</p><p>Plataformas isoladas</p><p>sob os pneus e sapatas</p><p>Jamper de</p><p>conexão(Nota 2)</p><p>Jamper de conexão</p><p>(Nota 2)</p><p>Jamper de</p><p>conexão(Nota 3)</p><p>Altura da plataforma</p><p>registrada para garantir a</p><p>consistência dos resultados</p><p>na repetição dos ensaios,</p><p>quando realizamos em c.a.</p><p>Amperímetro</p><p>45°</p><p>Fontes</p><p>de tensão</p><p>c.a. ou c.c.</p><p>Seção isolada estendida ao mínimo</p><p>recomendado pelo fabricante</p><p>b) Cesta aérea articulada telescópica</p><p>NOTA 1 Devido às correntes capacitivas em c.a., o ângulo do braço é mais crítico do que para as cestas</p><p>aéreas de categoria A e categoria B. Estas posições do braço movel são para ensaios ao ar livre. Outras</p><p>posições são aceitáveis, quando o ensaio for realizado em local abrigado, por exemplo. Recomenda-se que</p><p>as posições utilizadas para os ensaios em c.a. sejam registradas e acompanhem os documentos de ensaios,</p><p>com vistas à repetitividade dos ensaios.</p><p>NOTA 2 A continuidade elétrica entre as articulações é necessária e pode ser verificada por um ohmímetro</p><p>ou medidor de continuidade. Se não houver continuidade elétrica entre as articulações, uma conexão é</p><p>necessária.</p><p>NOTA 3 Os detalhes do sistema de isolamento do chassi jampeado são apresentados na Figura C.5.</p><p>NOTA 4 Um arranjo para ensaio em c.c. pode ser empregado, conforme mostrado na Figura C.4-b.</p><p>Figura C.7 (conclusão)</p><p>50</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Todos os componentes ligados</p><p>Ferramenta</p><p>metálica</p><p>Figura C.8 – Arranjos típicos de interligação para categoria A</p><p>51</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Condutor de alta-tensão</p><p>Condutor de alta-tensão</p><p>Condutor de controle</p><p>Condutor de retorno/terra</p><p>Fonte</p><p>NOTA 1 Este é um exemplo de configuração de ensaio mostrando um esquema de um comando superior</p><p>que incorpora componentes com alta resistência elétrica. Neste exemplo, uma fonte de alta-tensão é colocada</p><p>em torno da superfície da manopla.</p><p>NOTA 2 Recomenda-se que controle(s) identificado(s) como com componentes de alta resistência elétrica</p><p>tenha(m) a fonte de alta-tensão ligada em conformidade com as recomendações dos fabricantes.</p><p>Figura C.9 – Ensaio de confirmação de isolamento de controle com componentes com alta</p><p>resistência elétrica</p><p>52</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Anexo D</p><p>(informativo)</p><p>Formato recomendado para a placa de identificação</p><p>MARCA</p><p>MODELO</p><p>DATA DE FABRICAÇÃO</p><p>ALTURA NOMINAL DE TRABALHO</p><p>PRESSÃO MÁXIMA DE TRABALHO</p><p>TENSÃO DO SISTEMA DE COMANDOS ELÉTRICOS</p><p>LIMITES DE TEMPERATURA AMBIENTE DE TRABALHO QUAIS A CESTA AÉREA FOI PROJETADA</p><p>CATEGORIA DE ISOLAMENTO</p><p>TENSÃO DE QUALIFICAÇÃO</p><p>DATA DO ENSAIO</p><p>NÚMERO DE SÉRIE</p><p>ISOLADA NÃO ISOLADA</p><p>CAÇAMBA(S)UNIDADE EQUIPADA COM</p><p>SIMCESTA AÉREA EQUIPADA COM COMANDO SUPERIOR COM ALTA RESISTÊNCIA ELÉTRICA NÃO</p><p>FABRICANTE DA CESTA AÉREA CNPJ</p><p>INSTALADA POR</p><p>CIDADE ESTADO PAÍS</p><p>SIMCESTA AÉREA EQUIPADA COM ACESSÓRIOS PARA MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS NÃO</p><p>CAPACIDADE DE CARGA NOMINAL</p><p>ESTA CESTA AÉREA ATENDE AOS REQUISITOS DA ABNT NBR</p><p>SIMSISTEMA DE ISOLAMENTO DO CHASSI NÃO</p><p>53</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Anexo E</p><p>(normativo)</p><p>Padrões para qualidade, qualificação e ensaios periódicos</p><p>E.1 Quando uma cesta aérea é para ser utilizada para aplicações em c.a., os ensaios de projeto</p><p>devem ser conduzidos em c.a. (60 Hz). Estes ensaios são realizados na primeira unidade de um</p><p>determinado projeto.</p><p>E.2 Os ensaios de qualificação devem ser realizados de acordo com as Tabelas A.1 e A.2 e/ou</p><p>com o Anexo B, dependendo da tensão de utilização pretendida, em c.c. ou c.a.</p><p>E.3 A corrente de fuga registrada como parte do ensaio de qualificação deve ser fornecida como</p><p>parte dos dados de ensaios e pode ser usada como referência para ensaios futuros.</p><p>E.4 O termo “ensaio de certificação” não é utilizado. O termo “ensaio de qualificação” é o mais</p><p>adequado e é aplicável a uma cesta aérea em particular.</p><p>54</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Anexo F</p><p>(normativo)</p><p>Aplicação em corrente contínua</p><p>Quando uma cesta aérea é usada para aplicação em corrente contínua (c.c.) como um equipamento</p><p>de categoria A, são observadas as condições apresentadas na Tabela F.1.</p><p>Tabela F.1 – Aplicações de corrente contínua suportável</p><p>Tensão nominal</p><p>de linha</p><p>Corrente máxima</p><p>de fuga a</p><p>Tempo de</p><p>ensaio</p><p>Tensão</p><p>dobrada</p><p>Ensaio de</p><p>sobretensão</p><p>kV μA/kV eficaz min kV kV</p><p>“x” 0,5 3 “2x” 2x(f) b</p><p>a A corrente de fuga deve manter um valor constante por pelo menos 1 min antes do ensaio ser concluído.</p><p>b f = fator de comutação ou de sobretensão.</p><p>Os ensaios com tensão dobrada e sobretensão devem ter 1 min de duração.</p><p>Registrar as correntes de fuga como dado para futuros ensaios.</p><p>55</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Anexo G</p><p>(normativo)</p><p>Ensaios elétricos para cestas aéreas para aplicações em corrente</p><p>alternada (c.a.)</p><p>Quando uma cesta aérea é usada para uma aplicação em corrente alternada (c.a.), são observadas</p><p>as condições apresentadas na Tabela G.1.</p><p>Tabela G.1 – Ensaios elétricos para cestas aéreas para aplicações em corrente alternada (c.a.)</p><p>Categorias Projeto Qualificação Periódico Periódico de</p><p>campo</p><p>A</p><p>5.2.3 Sistema de eletrodos de ensaio inferior para cestas aéreas isoladas ........................15</p><p>5.2.4 Dispositivo de controle de gradiente e escudo condutivo ..........................................15</p><p>5.2.5 Sistema de isolamento do chassi ...................................................................................16</p><p>5.2.6 Comando superior ...........................................................................................................16</p><p>5.3 Ensaios elétricos dos isolamentos da cesta aérea isolada .........................................16</p><p>5.3.1 Ensaio de tensão de projeto ...........................................................................................16</p><p>5.3.2 Ensaio de qualificação .....................................................................................................16</p><p>5.3.3 Ensaio de controle de qualidade ....................................................................................17</p><p>5.3.4 Ensaio elétrico periódico .................................................................................................17</p><p>5.3.5 Ensaio antes do uso frequente .......................................................................................17</p><p>5.4 Procedimentos para ensaios elétricos ...........................................................................17</p><p>5.4.1 Geral ..................................................................................................................................17</p><p>5.4.2 Procedimentos de ensaio de projeto, qualificação e controle de qualidade .............17</p><p>5.4.3 Procedimentos de ensaio periódico ou de manutenção ..............................................19</p><p>5.5 Certificação elétrica .........................................................................................................21</p><p>5.6 Equipamentos para os ensaios elétricos .......................................................................22</p><p>6 Requisitos gerais .............................................................................................................22</p><p>6.1 Do veículo .........................................................................................................................22</p><p>6.2 Da cesta aérea ..................................................................................................................22</p><p>6.2.1 Geral ..................................................................................................................................22</p><p>6.2.2 Capacidade .......................................................................................................................23</p><p>6.2.3 Alcance vertical da caçamba ou da plataforma ............................................................23</p><p>6.2.4 Alcance lateral da caçamba ou da plataforma ..............................................................23</p><p>6.2.5 Configurações múltiplas .................................................................................................23</p><p>6.2.6 Tensão de projeto .............................................................................................................23</p><p>6.2.7 Tensão de qualificação ....................................................................................................23</p><p>6.2.8 Aterramento ......................................................................................................................24</p><p>6.2.9 Velocidades de operação ................................................................................................24</p><p>6.3 Controle de qualidade ......................................................................................................24</p><p>6.4 Manuais .............................................................................................................................24</p><p>6.5 Marcações .........................................................................................................................24</p><p>6.5.1 Marcações aplicáveis .......................................................................................................24</p><p>6.5.2 Marcações de identificação .............................................................................................25</p><p>6.5.3 Marcações operacionais ..................................................................................................25</p><p>6.5.4 Marcações de instrução ..................................................................................................25</p><p>iv</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>6.5.5 Marcação do número de série .........................................................................................26</p><p>6.6 Instruções de instalação .................................................................................................26</p><p>6.7 Soldas ................................................................................................................................26</p><p>6.8 Proteção anticorrosiva e acabamento ...........................................................................26</p><p>7 Ensaios ..............................................................................................................................27</p><p>7.1 Ensaios de recebimento ..................................................................................................27</p><p>7.1.1 Inspeção visual .................................................................................................................27</p><p>7.1.2 Dimensional ......................................................................................................................27</p><p>7.1.3 Pesagem ............................................................................................................................27</p><p>7.1.4 Aderência da pintura ........................................................................................................27</p><p>7.1.5 Estabilidade em superfície plana ....................................................................................27</p><p>7.1.6 Estabilidade em rampa ....................................................................................................27</p><p>7.1.7 Operacional .......................................................................................................................27</p><p>7.1.8 Elétrico de tensão aplicada .............................................................................................28</p><p>7.1.9 Elétrico do liner ................................................................................................................28</p><p>7.2 Ensaios de tipo .................................................................................................................28</p><p>7.2.1 Óleo hidráulico isolante ...................................................................................................28</p><p>7.2.2 Dielétrico das mangueiras hidráulicas ...........................................................................29</p><p>7.2.3 Resistência mecânica das mangueiras hidráulicas ......................................................29</p><p>7.2.4 Esforço estático na caçamba ou na plataforma ............................................................29</p><p>7.2.5 Ensaio de fadiga nos braços superior e inferior com seção isolante .........................29</p><p>7.2.6 Absorção de umidade do isolamento do braço ............................................................29</p><p>8 Aceitação e rejeição .........................................................................................................30</p><p>8.1 Aceitação ..........................................................................................................................30</p><p>8.2 Rejeição .............................................................................................................................30</p><p>e B Tabela A.1 e/ou</p><p>Anexo B</p><p>Tabela A.1 e/ou</p><p>Anexo B</p><p>Tabela A.3 e/ou</p><p>Anexo B Tabela A.5</p><p>C Tabela A.2 Tabela A.2 Tabela A.4 Tabela A.6</p><p>56</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>9 Responsabilidades de distribuidores e instaladores ...................................................30</p><p>9.1 Responsabilidades gerais ...............................................................................................30</p><p>9.2 Especificações dos veículos ...........................................................................................30</p><p>9.3 Distribuição de peso no veículo .....................................................................................30</p><p>9.4 Manuais .............................................................................................................................30</p><p>9.5 Instalações ........................................................................................................................31</p><p>9.6 Controle de qualidade ......................................................................................................31</p><p>9.7 Soldas ................................................................................................................................31</p><p>9.8 Treinamento ......................................................................................................................31</p><p>9.9 Treinamento de manutenção ...........................................................................................31</p><p>10 Responsabilidades dos proprietários e usuários .........................................................31</p><p>10.1 Responsabilidades gerais ...............................................................................................31</p><p>10.2 Classificação das inspeções e ensaios .........................................................................32</p><p>10.2.1 Inspeções e ensaios iniciais ...........................................................................................32</p><p>10.2.2 Inspeções e ensaios regulares .......................................................................................32</p><p>10.2.3 Inspeções e ensaios frequentes .....................................................................................32</p><p>10.2.4 Inspeções e ensaios periódicos .....................................................................................33</p><p>10.2.5 Inspeções e ensaios eventuais .......................................................................................35</p><p>v</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Figuras</p><p>Figura C.1 – Dimensões internas da caçamba ...............................................................................42</p><p>Figura C.2 – Sistema de eletrodo de ensaio inferior ......................................................................43</p><p>Figura C.3 – Configuração do ensaio dielétrico para cestas aéreas para categorias A e B ......44</p><p>Figura C.4 – Configurações do ensaio dielétrico para cestas aéreas da categoria C ................45</p><p>Figura C.5 – Arranjos de conexão para os sistemas de isolamento do chassi ..........................47</p><p>Figura C.6 – Configurações do ensaio dielétrico do sistema de isolamento do chassi ............48</p><p>Figura C.7 – Posição do braço móvel para ensaio dielétrico de cestas aéreas isoladas</p><p>extensíveis ........................................................................................................................49</p><p>Figura C.8 – Arranjos típicos de interligação para categoria A ....................................................51</p><p>Figura C.9 – Ensaio de confirmação de isolamento de controle com componentes com alta</p><p>resistência elétrica ...........................................................................................................52</p><p>Tabelas</p><p>Tabela A.1 – Valores de ensaios de projeto, controle de qualidade e qualificação para cestas</p><p>aéreas isoladas com sistema de eletrodo de ensaio inferior (categorias A e B) .......38</p><p>Tabela A.2 – Valores de ensaios de projeto, controle de qualidade e qualificação para cestas</p><p>aéreas isoladas sem sistema de eletrodo de ensaio inferior (categoria C) ................38</p><p>10.2.6 Considerações gerais ......................................................................................................35</p><p>10.3 Manutenção ......................................................................................................................35</p><p>10.3.1 Treinamento de manutenção ...........................................................................................36</p><p>10.3.2 Soldas ................................................................................................................................36</p><p>10.4 Modificações .....................................................................................................................36</p><p>10.5 Distribuição de cargas .....................................................................................................36</p><p>10.6 Transferência de propriedade .........................................................................................36</p><p>10.7 Marcações .........................................................................................................................37</p><p>10.8 Peças .................................................................................................................................37</p><p>10.9 Boletins de segurança .....................................................................................................37</p><p>10.10 Manuais .............................................................................................................................37</p><p>Anexo A (normativo) Tabelas .............................................................................................................38</p><p>Anexo B (normativo) Cálculos de tensão .........................................................................................40</p><p>B.1 Procedimentos para cálculo da tensão de ensaio de sistemas que não estejam</p><p>indicados nas Tabelas A.1 e A.2 .....................................................................................40</p><p>B.2 Procedimento para cálculo da tensão de ensaio para tensão de qualificação</p><p>de 500 kV ou superior ......................................................................................................40</p><p>B.3 Método de cálculo ............................................................................................................41</p><p>Anexo C (normativo) Figuras .............................................................................................................42</p><p>Anexo D (informativo) Formato recomendado para a placa de identificação ...............................53</p><p>Anexo E (normativo) Padrões para qualidade, qualificação e ensaios periódicos ......................54</p><p>Anexo F (normativo) Aplicação em corrente contínua ....................................................................55</p><p>Anexo G (normativo) Ensaios elétricos para cestas aéreas para aplicações em corrente</p><p>alternada (c.a.) ..................................................................................................................56</p><p>vi</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Tabela A.3 – Ensaio elétrico periódico para cestas aéreas isoladas com sistema de eletrodo de</p><p>ensaio inferior (categorias A e B) ...................................................................................39</p><p>Tabela A.4 – Ensaio elétrico periódico para cestas aéreas isoladas sem sistema de eletrodo de</p><p>ensaio inferior (categoria C) ............................................................................................39</p><p>Tabela A.5 – Ensaio de campo para cestas aéreas isoladas com braços aterrados ..................39</p><p>Tabela A.6 – Ensaio de campo por contato em uma linha energizada em corrente alternada ..39</p><p>Tabela F.1 – Aplicações de corrente contínua suportável .............................................................55</p><p>Tabela G.1 – Ensaios elétricos para cestas aéreas para aplicações em</p><p>corrente alternada (c.a.) ...................................................................................................56</p><p>vii</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Prefácio</p><p>A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.</p><p>As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB),</p><p>dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais</p><p>(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas</p><p>no tema objeto da normalização.</p><p>Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.</p><p>A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais</p><p>direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados</p><p>à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).</p><p>Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.</p><p>Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras</p><p>datas para exigência dos requisitos desta Norma.</p><p>A ABNT NBR 16092 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela</p><p>Comissão de Estudo de Cestas Aéreas (CE-003:519.006). O Projeto circulou em Consulta Nacional</p><p>conforme Edital nº 08, de 09.08.2018 a 08.10.2018.</p><p>Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 16092:2012), a qual foi tecni-</p><p>camente revisada.</p><p>O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:</p><p>Scope</p><p>This Standard establishes criteria for project, production, tests and inspections of insulated and not</p><p>insulated aerial devices.</p><p>viii</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Cestas aéreas — Especificações e ensaios</p><p>1 Escopo</p><p>Esta Norma estabelece critérios para projeto, produção, ensaios e inspeção de cestas aéreas isoladas</p><p>e não isoladas.</p><p>2 Referências normativas</p><p>Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-</p><p>rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se</p><p>as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).</p><p>ABNT NBR 11003, Tintas – Determinação da aderência</p><p>ABNT NBR 16593, Ensaio não destrutivo – Emissão acústica – Procedimento para ensaio em cestas</p><p>aéreas isoladas e não isoladas</p><p>ABNT NBR IEC 60060-1, Técnicas de ensaios elétricos de alta-tensão – Parte 1: Definições gerais e</p><p>requisitos de ensaio</p><p>ISO 15607, Specification and qualification of welding procedures for metallic materials – General rules</p><p>ISO 17635, Non-destructive testing of welds – General rules for metallic materials</p><p>ANSI/AWS D1.1, Structural welding code – Steel</p><p>ANSI/AWS D1.2, Structural welding code – Aluminum</p><p>ANSI/AWS B1.10, Guide for non-destructive inspection of welds</p><p>ASTM D877, Test method for dielectric breakdown voltage of insulation liquids using disk electrodes</p><p>SAE J343, Test and test procedures for SAE 100R series hydraulic hose and assemblies</p><p>SAE J517, Hydraulic hose and hose fittings committee</p><p>SIS 05.5900, Pictorial surface preparation standard for painting steel surfaces</p><p>3 Termos e definições</p><p>Para os efeitos deste documento aplicam-se os seguintes termos e definições.</p><p>3.1</p><p>alcance lateral da caçamba</p><p>alcance lateral da plataforma</p><p>distância medida horizontalmente da linha de centro do giro da torre (rotação) até a extremidade</p><p>externa da caçamba ou plataforma</p><p>ABNT NBR 16092:2018NORMA BRASILEIRA</p><p>1© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>3.2</p><p>alcance vertical da caçamba</p><p>alcance vertical da plataforma</p><p>distância medida na elevação máxima, do fundo da caçamba ou plataforma até o solo, com base</p><p>em um chassi com altura de 1 m</p><p>3.3</p><p>alcance vertical de trabalho</p><p>alcance vertical da caçamba ou plataforma, acrescido de 1,5 m</p><p>3.4</p><p>braço móvel</p><p>conjunto que sustenta e movimenta a(s) caçamba(s) ou a plataforma que pode ser classificado,</p><p>quanto ao modelo, em articulado, quando possuir duas ou mais seções pivotadas entre si;</p><p>e telescópico, quando for extensível; ou uma combinação dos dois modelos citados</p><p>3.5</p><p>caçamba</p><p>componente da cesta aérea destinado à acomodação e elevação de pessoas à posição de trabalho</p><p>fabricada em material não condutivo</p><p>3.6</p><p>capacidade da caçamba</p><p>capacidade da plataforma</p><p>capacidade de carga líquida da caçamba ou da plataforma que consiste na massa da(s) pessoa(s) e</p><p>de todos os itens carregados sobre ou dentro da caçamba ou da plataforma, excluindo a massa do liner</p><p>NOTA A capacidade da caçamba ou da plataforma é expressa em quilogramas (kg).</p><p>3.7</p><p>capacidade de carga total</p><p>carga máxima, especificada pelo fabricante, que pode ser elevada pela cesta aérea dentro de</p><p>determinados limites de elevação e extensão dos braços, com opcionais específicos instalados e</p><p>levando-se em consideração os requisitos de estabilidade. Corresponde à soma da capacidade</p><p>da caçamba ou da plataforma com a capacidade suplementar</p><p>NOTA Salvo especificação em contrário, essas cargas são verticais.</p><p>3.8</p><p>capacidade suplementar</p><p>capacidade adicional de carga que pode ser suportada diretamente pelo braço móvel ou por aces-</p><p>sórios de içamento de carga da cesta aérea</p><p>3.9</p><p>certificação</p><p>documento que atesta que o projeto, a fabricação, a instalação e os ensaios da cesta aérea estão de</p><p>acordo com esta Norma</p><p>3.10</p><p>cesta aérea isolada</p><p>equipamento projetado e destinado a elevação de pessoas, montado em veículo que trabalha parado</p><p>e estabilizado, dotado de braço móvel, seja extensível, articulado ou ambos, com componentes</p><p>dielétricos, e projetado e ensaiado para possuir taxa de isolamento elétrico específico, que pode</p><p>também ser usado para transporte de material, desde que projetado e equipado para tal</p><p>2</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>3.11</p><p>cesta aérea não isolada</p><p>equipamento projetado e destinado a elevação de pessoas, montado em veículo que trabalha parado</p><p>e estabilizado, dotado de braço móvel sem componentes dielétricos, seja extensível, articulado ou ambos,</p><p>que pode também ser usado para transporte de material, desde que projetado e equipado para tal</p><p>3.12</p><p>chassi</p><p>veículo sobre o qual a cesta aérea é instalada. Exemplo: Caminhonete, caminhão, trailer etc.</p><p>3.13</p><p>descarga disruptiva (flashover)</p><p>passagem abrupta de corrente elétrica por um meio isolante,</p><p>quando este perde localmente suas</p><p>propriedades de isolação</p><p>3.14</p><p>dispositivo de controle de gradiente</p><p>anel anticorona</p><p>dispositivo capaz de reduzir o estresse elétrico a um nível abaixo daquele considerado disruptivo,</p><p>montado na extremidade do braço superior isolado</p><p>3.15</p><p>distância mínima de segurança</p><p>menor distância que uma pessoa qualificada pode manter de um ponto energizado ou aterrado,</p><p>conforme aplicável pelo método de trabalho que estiver sendo utilizado</p><p>3.16</p><p>distribuidor</p><p>pessoa ou instituição que compra de um fabricante e que geralmente revende ou aluga a cesta aérea</p><p>3.17</p><p>ensaio de tipo</p><p>ensaio de um ou mais dispositivos, realizado para um determinado projeto, visando comprovar que</p><p>este projeto atende às especificações predeterminadas</p><p>3.18</p><p>ensaio de rotina</p><p>ensaio a que cada equipamento está sujeito, durante ou após a fabricação, para verificar se está em</p><p>conformidade com determinados critérios</p><p>3.19</p><p>ensaio de recebimento</p><p>ensaio em base contratual para comprovar ao cliente que a cesta aérea atende às suas especificações</p><p>3.20</p><p>ensaios não destrutivos</p><p>ensaios que utilizam técnicas que não danificam ou alteram as características originais, possibilitando,</p><p>portanto, a posterior utilização dos equipamentos ou componentes inspecionados</p><p>NOTA Exemplos: inspeção visual, ensaios de emissão acústica, ensaios pelo método de partículas</p><p>magnéticas, ensaio por líquido penetrante, ensaio por ultrassom e ensaio dielétrico.</p><p>3</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>3.21</p><p>entidade equivalente</p><p>organização, agência ou pessoa que possui um grau técnico apropriado, certificada ou habilitada</p><p>e que, por formação, treinamento e experiência, tem habilidade de lidar com os problemas relacionados</p><p>ao projeto e ao uso do equipamento</p><p>3.22</p><p>escudo condutivo</p><p>dispositivo utilizado no sistema de eletrodos de ensaio inferior para reduzir os efeitos do acoplamento</p><p>capacitivo e melhorar a indicação da corrente resistiva</p><p>3.23</p><p>estabilidade</p><p>condição em que a soma dos momentos de carga que tendem a tombar a unidade móvel seja menor</p><p>que a soma dos momentos de carga que resistem ao tombamento</p><p>3.24</p><p>fabricante</p><p>pessoa ou instituição que faz, constrói ou fabrica uma cesta aérea</p><p>3.25</p><p>força manual</p><p>carga gerada por uma pessoa posicionada na caçamba ou na plataforma, sobre um objeto estacio-</p><p>nário, externo à cesta aérea</p><p>NOTA Estas cargas são geralmente aplicadas na periferia superior da caçamba ou da plataforma.</p><p>3.26</p><p>guarda-corpo</p><p>barreira vertical que protege as pessoas de quedas para níveis inferiores</p><p>3.27</p><p>instabilidade</p><p>condição em que a soma dos momentos de carga que tendem a tombar a unidade móvel é igual</p><p>ou maior que a soma dos momentos de carga que resistem ao tombamento</p><p>3.28</p><p>instalador</p><p>pessoa ou instituição que efetua a montagem de uma cesta aérea sobre um veículo</p><p>3.29</p><p>isolado</p><p>componente ou parte condutiva que é separado de outras partes condutivas por um material dielétrico</p><p>que oferece alta resistência para a passagem de uma corrente elétrica ou uma tensão disruptiva</p><p>3.30</p><p>lança isolante</p><p>seção isolante do braço superior de cestas aéreas isoladas</p><p>3.31</p><p>limite de escoamento</p><p>tensão mecânica máxima que o material suporta ainda no seu regime elástico de deformação</p><p>4</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>3.32</p><p>liner</p><p>cuba</p><p>componente projetado para ser acomodado dentro da(s) caçamba(s) capaz de modificar as proprie-</p><p>dades elétricas da(s) caçamba(s)</p><p>3.32.1</p><p>liner isolante</p><p>cuba isolante</p><p>acessório da(s) caçamba(s) destinado a garantir a sua isolação elétrica, aplicável de acordo com a</p><p>classe de isolação e método de trabalho</p><p>3.32.2</p><p>liner condutivo</p><p>cuba condutiva</p><p>acessório da(s) caçamba(s) destinado à equalização de potencial entre a rede, as partes metálicas</p><p>junto à(s) caçamba(s) e o eletricista</p><p>3.33</p><p>materiais dúcteis</p><p>material que se deforma sob tensão de tração e sofre grandes deformações antes de romper-se, apre-</p><p>sentando um alongamento superior a 10 % em um corpo de prova de 51 mm de comprimento</p><p>3.34</p><p>materiais não dúcteis</p><p>material que se rompe sem sofrer grande deformação, apresentando um alongamento inferior a 10 %</p><p>em um corpo de prova de 51 mm de comprimento</p><p>3.35</p><p>operador</p><p>pessoa treinada e autorizada para operar cestas aéreas</p><p>3.36</p><p>pedestal</p><p>base</p><p>estrutura fixada ao veículo, na qual está fixada a torre da cesta aérea</p><p>3.37</p><p>pessoa qualificada</p><p>pessoa com diploma técnico reconhecido pelo sistema oficial de ensino e competência profissional específica</p><p>3.38</p><p>pessoa autorizada</p><p>pessoa que foi treinada e cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerada apta para executar</p><p>determinada atividade, que possua anuência formal da empresa</p><p>3.39</p><p>plataforma</p><p>componente da cesta aérea destinado à acomodação e elevação de pessoas à posição de trabalho</p><p>fabricada em material metálico com sistema de guarda-corpo</p><p>3.40</p><p>ponto de ancoragem</p><p>ponto destinado à conexão de dispositivo de segurança para proteção contra queda</p><p>5</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>3.41</p><p>posição de transporte</p><p>posição de repouso do braço móvel</p><p>3.42</p><p>proprietário</p><p>pessoa ou instituição que possui uma cesta aérea com prova fiel da compra</p><p>3.43</p><p>sistema de isolamento do chassi</p><p>sistema isolante com componentes dielétricos instalados entre o chassi e a lança isolante superior</p><p>3.44</p><p>tensão de projeto</p><p>tensão elétrica máxima para a qual o equipamento foi projetado e para a qual ele pode ser qualificado</p><p>3.45</p><p>tensão de qualificação</p><p>tensão elétrica nominal para a qual o equipamento foi realmente ensaiado, certificado e aprovado</p><p>3.46</p><p>tensão nominal de linha</p><p>valor eficaz da tensão elétrica, fase-fase, para a qual o sistema elétrico é especificado</p><p>3.47</p><p>torre</p><p>estrutura fixada ao pedestal, na qual é instalado o braço móvel</p><p>3.48</p><p>trabalho ao potencial</p><p>metodologia de trabalho em condutores ou equipamentos energizados na qual o trabalhador é equa-</p><p>lizado no mesmo potencial elétrico</p><p>3.49</p><p>unidade móvel</p><p>conjunto formado pela cesta aérea, veículo e implementos pertinentes</p><p>3.50</p><p>usuário</p><p>operador, pessoa ou instituição que tem o controle, o cuidado e a custódia de uma cesta aérea</p><p>3.51</p><p>veículo</p><p>meio utilizado para transportar uma cesta aérea (ver 3.12)</p><p>4 Requisitos de projeto</p><p>4.1 Princípios básicos</p><p>O projeto e a fabricação de cestas aéreas devem estar de acordo com esta Norma. Os melhores</p><p>princípios de engenharia devem ser aplicados ao projeto de cestas aéreas, com a devida atenção</p><p>ao fato de que se trata de unidades destinadas à elevação de pessoas.</p><p>6</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>4.2 Fatores de segurança</p><p>4.2.1 Fatores de segurança estrutural</p><p>Os elementos estruturais da cesta aérea, a(s) caçamba(s) ou a plataforma e os acessórios para</p><p>levantamento de carga (se existentes) devem ser projetados considerando o estresse neles inci-</p><p>dentes, como previsto aqui. O estresse de projeto calculado deve ser baseado na capacidade de carga</p><p>nominal e com o peso combinado da estrutura de suporte.</p><p>Para materiais dúcteis, o estresse de projeto não pode ser superior a 50 % do limite de escoamento</p><p>mínimo do material, ou seja, fator de segurança maior que 2.</p><p>Para materiais não dúcteis e plásticos reforçados por fibra de vidro, o estresse de projeto não pode</p><p>ser superior a 20 % da resistência à ruptura do material, ou seja, fator de segurança maior que 5.</p><p>Para correntes, montagens com cabos de aço e componentes calculados com base na resistência</p><p>à ruptura, as cargas de projeto não podem ser superiores a 20 % da resistência à ruptura do material,</p><p>ou seja, fator de segurança maior que 5.</p><p>Componentes que tenham sido qualificados por ensaios ou por critérios de projeto aceitáveis devem</p><p>ser considerados dotados de níveis de segurança equivalentes aos citados nesta Seção. Exemplos</p><p>incluem engrenagens, caixas redutoras, parafusos roscados e rolamentos. Para estes componentes,</p><p>a capacidade de carga nominal do fabricante original não pode ser excedida.</p><p>As análises devem considerar os efeitos dos seguintes fatores:</p><p>a) concentrações de estresse;</p><p>b) cargas dinâmicas;</p><p>c) operação da cesta aérea em uma inclinação de 5°;</p><p>d) temperatura ambiente para a qual a cesta aérea tenha sido projetada;</p><p>e) cargas geradas durante o transporte;</p><p>f) cargas produzidas pelo vento;</p><p>g) cargas produzidas por forças manuais aplicadas na periferia da(s) caçamba(s) ou da plataforma</p><p>(o valor mínimo deve ser de 23 daN, aplicados horizontalmente para cestas aéreas projetadas</p><p>para uma pessoa, e 46 daN, aplicados horizontalmente para cestas aéreas projetadas para mais</p><p>de uma pessoa);</p><p>h) cargas que incluem o carregamento de coluna ‒ flambagem.</p><p>4.2.2 Fatores de segurança para partes hidráulicas</p><p>Todos os componentes hidráulicos cuja falha possa resultar em movimento da(s) caçamba(s) ou da</p><p>plataforma, ou do sistema de levantamento de material devem ter uma resistência à ruptura de no</p><p>mínimo quatro vezes a pressão de operação para a qual o sistema for projetado.</p><p>Os outros componentes hidráulicos, normalmente escolhidos de acordo com as pressões, como man-</p><p>gueiras, tubos e conexões, devem ter no mínimo o triplo da resistência para qual o equipamento for</p><p>projetado.</p><p>7</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Todos os outros componentes hidráulicos que dependam de critérios de desempenho devem ter no</p><p>mínimo o dobro da capacidade para a qual o sistema for projetado. Estes tipos de componentes</p><p>geralmente incluem bombas hidráulicas, motores hidráulicos, comandos direcionais e componentes</p><p>de função similar.</p><p>4.2.3 Fatores de segurança para cilindros</p><p>Os componentes de cilindros submetidos à pressão hidráulica devem estar de acordo com os requi-</p><p>sitos de 4.2.2. Todos os outros devem estar em conformidade com os requisitos de 4.2.1</p><p>4.3 Comandos</p><p>4.3.1 Geral</p><p>As cestas aéreas devem possuir comandos superior e inferior para movimentação dos braços. Todos</p><p>os controles dos comandos devem ser claramente identificados quanto às suas funções e devem</p><p>ser protegidos contra uso inadvertido e acidental. Os comandos de movimentação dos braços e de</p><p>acessórios para movimentação de carga devem voltar à posição neutra, quando soltos pelo operador.</p><p>4.3.2 Comando superior</p><p>O comando superior deve estar na caçamba ou na plataforma, ou ao seu lado, e prontamente aces-</p><p>sível ao operador. Em uma cesta aérea de duas caçambas, a operação do comando deve ser suficien-</p><p>temente fácil para não haver necessidade de o operador desengatar seu cinto de segurança.</p><p>Para prevenir contra a atuação inadvertida dos controles de movimentação dos braços localizados no</p><p>comando superior, uma ação de liberação deve preceder o seu uso. O controle (alavanca ou botoeira)</p><p>deve retornar à posição neutra e bloqueada, quando solto pelo operador. O sistema de liberação deve</p><p>ser incorporado em cada controle do comando.</p><p>4.3.3 Comando inferior</p><p>O comando da base deve ser prontamente acessível em todas as posições dos braços e os controles</p><p>devem retornar à posição neutra, quando soltos pelo operador.</p><p>O comando deve possuir um dispositivo ou sistema que faça a transferência do comando superior</p><p>para o comando inferior e vice-versa. Este dispositivo ou sistema de transferência deve manter as</p><p>funções no comando selecionado (superior ou inferior) até que uma nova transferência seja realizada</p><p>pelo operador.</p><p>O comando inferior de cestas aéreas isoladas deve ser montado de tal maneira que um operador não</p><p>fique localizado no caminho da corrente elétrica, entre a cesta aérea e o solo.</p><p>O comando inferior deve possuir uma proteção (no mínimo uma barreira física) contra acionamentos</p><p>acidentais.</p><p>4.3.4 Parada de emergência</p><p>A cesta aérea deve possuir controles adicionais nos comandos superior e inferior para efetuar uma</p><p>parada de emergência das funções do comando superior. Estes controles devem ser permanentemente</p><p>identificados e não podem requerer atuação contínua para a condição de parada. No comando</p><p>inferior, a válvula de transferência pode ser usada como parada de emergência, desde que claramente</p><p>identificada para tal função.</p><p>8</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>4.3.5 Comandos dos estabilizadores</p><p>Quando a cesta aérea estiver equipada com estes tipos de comandos, estes devem ser protegidos</p><p>(no mínimo uma barreira física) contra acionamentos acidentais e as alavancas devem retornar à</p><p>posição neutra, quando soltas pelo operador. Os comandos devem ser instalados na base da unidade</p><p>móvel, de modo que o operador possa visualizar a movimentação dos estabilizadores. A montagem</p><p>destes comandos deve ser projetada de tal forma que o operador não seja colocado na rota de movi-</p><p>mentação dos estabilizadores</p><p>4.3.6 Válvula seletora</p><p>A cesta aérea deve possuir uma válvula ou chave seletora, localizada próxima aos comandos dos</p><p>estabilizadores, que em uma posição bloqueie a operação dos estabilizadores e na outra posição</p><p>bloqueie a operação de movimentação dos braços.</p><p>4.3.7 Comando do guincho para içamento de material</p><p>Se a cesta aérea for equipada com um guincho para içamento de material no braço superior, ela deve</p><p>possuir controles nos comandos superior e inferior para operação do guincho.</p><p>O controle inferior do guincho deve ser acessível a partir do comando inferior da cesta aérea.</p><p>4.4 Equipamentos de segurança para trânsito</p><p>4.4.1 Segurança do equipamento</p><p>As cestas aéreas devem ser equipadas com dispositivo que prenda os braços ou devem ser projetadas</p><p>para assegurar que os braços sejam mantidos firmes na posição de repouso, quando em transporte.</p><p>4.4.2 Segurança da(s) caçamba(s) ou da plataforma</p><p>A(s) caçamba(s) ou a plataforma deve(m) ser projetada(s) de modo a suportar cargas de choque e de</p><p>vibração durante o transporte. Deve ser montado um sistema de amortecimento para a(s) caçamba(s)</p><p>ou a plataforma, de modo a evitar que as vibrações geradas pelo deslocamento do veículo sejam</p><p>transferidas para o eixo que sustenta a(s) caçamba(s) ou a plataforma.</p><p>4.5 Estabilidade</p><p>4.5.1 Estabilidade em superfície plana</p><p>Cada cesta aérea, montada em veículo que atenda às especificações mínimas indicadas pelo fabricante,</p><p>sem dispositivos prontamente</p><p>removíveis e sem materiais acondicionados no veículo/carroceria,</p><p>deve ser capaz de sustentar uma carga estática 50 % maior que a carga para a qual foi qualificada,</p><p>em todas as posições nas quais a carga puder ser colocada, estando o veículo em superfície plana e firme.</p><p>A carga para a qual a cesta aérea está qualificada, acrescida de 50 %, deve ser aplicada no centro</p><p>da(s) caçamba(s) ou da plataforma e os braços devem ser posicionados na configuração de máximo</p><p>momento de tombamento.</p><p>Caso a cesta aérea seja equipada com dispositivo para içamento de cargas, a capacidade suple-</p><p>mentar do dispositivo também deve ser acrescida de 50 %, e ambas as cargas (da(s) caçamba(s) ou</p><p>da plataforma e do guincho) devem ser aplicadas simultaneamente, com os braços posicionados na</p><p>configuração de máximo momento de tombamento, respeitando o gráfico de capacidade de cargas.</p><p>9</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>A aplicação simultânea da capacidade nominal e da capacidade suplementar, acrescidas de 50 %,</p><p>somente deve ser realizada em cestas aéreas projetadas para trabalhar simultaneamente com ambos</p><p>os tipos de carga.</p><p>As sapatas estabilizadoras ou outro componente de estabilização utilizado como parte da configu-</p><p>ração devem ser utilizados de acordo com as orientações do fabricante, para determinar se a unidade</p><p>móvel atende aos requisitos de estabilidade.</p><p>4.5.2 Estabilidade em rampa</p><p>Cada cesta aérea, montada em veículo que atenda às especificações mínimas (do veículo) indicadas</p><p>pelo fabricante, sem dispositivos prontamente removíveis e sem materiais acondicionados no veículo/</p><p>carroceria, deve ser capaz de sustentar uma carga estática 33 % maior que a carga para a qual foi</p><p>qualificada, em todas as posições nas quais a carga puder ser colocada, estando o veículo em uma</p><p>rampa de 5° na direção de menor estabilidade.</p><p>A carga para a qual a cesta aérea está qualificada, acrescida de 33 %, deve ser aplicada no centro</p><p>da(s) caçamba(s) ou da plataforma, e os braços devem ser posicionados na configuração de máximo</p><p>momento de tombamento.</p><p>Caso a cesta aérea seja equipada com dispositivo para levantamento de cargas, a capacidade suple-</p><p>mentar do dispositivo também deve ser acrescida de 33 % e ambas as cargas (da(s) caçamba(s)</p><p>ou da plataforma e do guincho) devem ser aplicadas simultaneamente, com os braços posicionados</p><p>na configuração de máximo momento de tombamento, respeitando o gráfico de capacidade de cargas.</p><p>A aplicação simultânea da capacidade nominal e da capacidade suplementar, acrescidas de 33 %,</p><p>somente deve ser realizada em cestas aéreas projetadas para trabalhar simultaneamente com ambos</p><p>os tipos de carga.</p><p>As sapatas estabilizadoras ou outro componente de estabilização utilizado como parte da configu-</p><p>ração devem ser utilizados de acordo com as orientações do fabricante, para determinar se a unidade</p><p>móvel atende aos requisitos de estabilidade.</p><p>4.5.3 Efeitos do ensaio de estabilidade</p><p>Nenhum dos ensaios descritos em 4.5.1 e 4.5.2 deve provocar instabilidade na unidade móvel ou</p><p>causar deformação permanente em qualquer componente.</p><p>Durante o ensaio de estabilidade, o levantamento de um pneu ou estabilizador do lado oposto não</p><p>indica necessariamente uma condição de instabilidade.</p><p>4.5.4 Indicador de inclinação</p><p>Um indicador de inclinação deve ser montado de maneira visível para o operador, durante o posicio-</p><p>namento da unidade móvel, para mostrar se o equipamento está posicionado com inclinação dentro</p><p>dos limites permitidos pelo fabricante. Os limites admissíveis devem ser informados no equipamento</p><p>e no manual.</p><p>4.5.5 Dispositivo de segurança das sapatas estabilizadoras</p><p>Cestas aéreas que forem dotadas de sapatas estabilizadoras devem possuir um sistema que impeça</p><p>a operação de recolhimento das sapatas estabilizadoras sem o prévio recolhimento do braço móvel</p><p>para a posição de transporte.</p><p>10</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>4.6 Nivelamento da(s) caçamba(s) ou da plataforma</p><p>As cestas aéreas devem possuir sistema de nivelamento da(s) caçamba(s) ou da plataforma auto-</p><p>mático e ativo, interligado aos movimentos dos braços e independente da atuação da força da gravidade</p><p>ou de qualquer ação do operador. Este sistema deve manter o nivelamento da(s) caçamba(s) ou da</p><p>plataforma em relação ao solo e evitar o seu basculamento. Podem ser utilizados meios mecânicos,</p><p>como bastões, cabos e/ou correntes, meios elétricos, hidráulicos ou um sistema misto.</p><p>Deve ser providenciado um sistema de segurança para separar a estabilização da(s) caçamba(s) ou</p><p>da plataforma da estabilização do guincho (se existente) enquanto este estiver manipulando uma carga.</p><p>4.7 Cilindros hidráulicos</p><p>4.7.1 Carga de coluna</p><p>A carga máxima em qualquer cilindro operando dentro da capacidade para a qual a cesta aérea for</p><p>qualificada não pode, em posição alguma, exceder metade do valor que causaria deformação permanente.</p><p>4.7.2 Carga externa</p><p>O estresse calculado para os componentes de levantamento de carga deve incluir os efeitos aditivos</p><p>de forças externas e internas, como aquelas resultantes de pressão hidráulica.</p><p>4.7.3 Componentes roscados</p><p>Todos os componentes roscados usados para fixar componentes críticos, como pistões hidráulicos</p><p>e pinos de articulações, devem ser protegidos contra rotação por meio de travamento adequado.</p><p>4.7.4 Aumento da pressão hidráulica</p><p>Deve haver meios de limitar o aumento da pressão devido a fatores como expansão térmica do fluido</p><p>hidráulico e vazamentos que possam levar a um aumento de tensão mecânica dos materiais.</p><p>4.8 Movimentação da(s) caçamba(s) ou da plataforma, ou da carga</p><p>4.8.1 Proteção do sistema</p><p>O sistema deve ser projetado para prevenir movimentações, na hipótese de perda de força hidráulica.</p><p>Quando a operação (funcionamento) da cesta aérea é feita por meios hidráulicos, o sistema deve</p><p>receber dispositivos de segurança para prevenir o movimento da(s) caçamba(s), do dispositivo de</p><p>elevação de material, ou ambos, em caso de falha na linha hidráulica.</p><p>Este requisito não se aplica aos tubos metálicos localizados entre o cilindro e a válvula holding.</p><p>Quando a operação (funcionamento) da cesta aérea é feita por meios hidráulicos, o sistema deve</p><p>receber dispositivos de segurança para prevenir o movimento da(s) caçamba(s) ou da plataforma,</p><p>do dispositivo de elevação de material, ou ambos, em caso de falha na linha hidráulica.</p><p>4.8.2 Movimentação da(s) caçamba(s) ou da plataforma</p><p>Cestas aéreas devem ser capazes de passar com sucesso pelo seguinte ensaio, que visa medir a</p><p>movimentação da(s) caçamba(s) ou da plataforma: uma cesta aérea a ser ensaiada deve ser carregada</p><p>com a sua capacidade máxima e colocada na posição em que a possibilidade de movimentação</p><p>11</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>da(s) caçamba(s) ou da plataforma, contra a resistência de todos os cilindros, seja maximizada.</p><p>Antes do ensaio, é permitida a equalização da temperatura do óleo hidráulico com a temperatura</p><p>ambiente. A movimentação admissível da(s) caçamba(s) ou da plataforma, em qualquer</p><p>das direções,</p><p>não pode exceder 100 mm em 1 h de ensaio.</p><p>4.9 Caçambas ou plataformas</p><p>4.9.1 Caçambas</p><p>4.9.1.1 Caçamba não isolante projetada para uso com liner isolante</p><p>Esta caçamba deve ser construída com materiais não condutivos, deve ser identificada como não</p><p>isolante e não pode ter orifícios para drenos ou aberturas de acesso.</p><p>O liner isolante para este tipo de caçamba deve ser construído com materiais não condutivos e</p><p>ensaiado de acordo com 5.4.2.4. O liner deve ser suportado pelo fundo interno da caçamba.</p><p>4.9.1.2 Caçamba não isolante projetada para uso sem liner isolante</p><p>Esta caçamba pode ser construída com materiais condutivos ou não condutivos. A caçamba deve</p><p>ser identificada como não isolante. Este tipo de caçamba pode ter orifícios para drenos e/ou abertura</p><p>de acesso.</p><p>4.9.1.3 Caçamba isolante</p><p>Esta caçamba deve ser construída com materiais não condutivos e não pode ter orifícios para drenos</p><p>ou aberturas de acesso. Este tipo de caçamba deve ser ensaiado de acordo com os ensaios dielétricos</p><p>para liners apresentados em 5.4.2.4.</p><p>4.9.1.4 Dimensões</p><p>As caçambas devem estar de acordo com as dimensões internas mostradas na Figura C.1.</p><p>4.9.2 Plataforma</p><p>Plataformas que não sejam caçambas devem possuir sistema de guarda-corpo.</p><p>O sistema de guarda-corpo deve incluir uma grade ao redor da sua periferia superior. Esta grade deve</p><p>ter 1 067 mm ± 76 mm de altura, acima da superfície da plataforma, projetada para resistir a 133,5 daN</p><p>em qualquer direção, sem ruptura.</p><p>O sistema de guarda-corpo deve possuir pelo menos uma travessa adicional entre a travessa superior</p><p>e a superfície da plataforma, projetada para resistir a 133,5 daN em qualquer direção, sem ruptura.</p><p>A plataforma deve incluir rodapés em todos os lados. A altura mínima dos rodapés deve ser de 200 mm.</p><p>Os rodapés devem abrir em conjunto com a abertura de acesso.</p><p>A configuração da plataforma aérea deve incluir acesso para entrada de pessoal, quando estiver na</p><p>posição mais baixa ou repouso. Degraus de acesso devem ter superfícies antiderrapantes.</p><p>4.9.3 Ancoragens para proteção antiqueda</p><p>4.9.3.1 Localização</p><p>12</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>O fabricante deve prover pontos de ancoragem no braço, na plataforma ou na estrutura de montagem</p><p>da(s) caçamba(s).</p><p>4.9.3.2 Marcações</p><p>A localização dos pontos de ancoragem deve ser identificada e o número de pontos deve ser igual ou</p><p>superior ao número de ocupantes admissíveis. Mais de um ocupante pode se prender a um ponto de</p><p>ancoragem, se ele for dimensionado e identificado como sendo para mais de uma pessoa.</p><p>4.9.3.3 Requisitos de resistência</p><p>Cada ponto de ancoragem deve ser capaz de suportar uma força estática de 1 600 daN para cada</p><p>pessoa admitida pelo fabricante, sem chegar ao limite de ruptura. Essa resistência somente é aplicável</p><p>ao ponto de ancoragem e seu acoplamento com a cesta aérea.</p><p>NOTA Isto não significa que a cesta aérea seja projetada para atender a este requisito de capacidade de carga.</p><p>4.9.3.4 Superfícies</p><p>Os pontos de ancoragem devem ser livres de arestas cortantes.</p><p>4.10 Sistema de força auxiliar</p><p>Deve haver um sistema de força auxiliar de emergência, capaz de fornecer rotação da torre, bem como</p><p>elevação ou descida da(s) caçamba(s) ou da plataforma e recolhimento das sapatas estabilizadoras</p><p>em caso de pane. Este sistema de emergência deve ser operado a partir da base do equipamento e,</p><p>opcionalmente, a sua operação pode ser a partir da(s) caçamba(s) ou da plataforma.</p><p>4.11 Sistema de operação de emergência</p><p>Cestas aéreas devem possuir sistema de operação de emergência que permita a rotação da torre e a</p><p>descida da(s) caçamba(s) ou da plataforma, na hipótese de rompimento de mangueira(s) hidráulica(s).</p><p>5 Dispositivos/sistemas elétricos e procedimentos de ensaios</p><p>5.1 Especificações elétricas</p><p>5.1.1 Isolação</p><p>O fabricante da cesta aérea deve atestar no manual e na(s) placa(s) de instrução se o equipamento</p><p>é isolado ou não.</p><p>5.1.2 Categorias de isolação</p><p>5.1.2.1 Categoria A</p><p>Nesta categoria enquadram-se as cestas aéreas que são projetadas e fabricadas para trabalhos em</p><p>que a lança isolante é considerada isolamento primário para trabalho com a mão nua (ao potencial) e</p><p>que devem ter todos os componentes condutivos da extremidade do braço interligados entre si para</p><p>torná-los equipotentes (Figura C.8). Este tipo de cesta aérea deve ter marcações na(s) caçamba(s)</p><p>ou na plataforma, indicando como fazer essa interligação. Estas cestas aéreas devem ser equipadas</p><p>com sistema de eletrodo de ensaio inferior (Ver Figura C.2).</p><p>13</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Quando as cestas aéreas são qualificadas para trabalhar em tensões acima de 138 kV, elas devem</p><p>ser equipadas com dispositivo de controle de gradiente e escudo condutivo para proteger o sistema</p><p>de eletrodos de ensaio inferior.</p><p>Para cestas aéreas que trabalham com tensão de 138 kV ou abaixo, o escudo condutivo de proteção</p><p>do sistema de eletrodos inferior é necessário. Entretanto, a necessidade do dispositivo de controle de</p><p>gradiente deve ser determinada pelo ensaio de qualificação.</p><p>5.1.2.2 Categoria B</p><p>Nesta categoria enquadram-se as cestas aéreas que são equipadas com sistema de eletrodo de</p><p>ensaio inferior (Ver Figura C.2), mas são projetadas e fabricadas para trabalhos em que a lança</p><p>isolante não é considerada de isolamento primário, mas secundário, como os trabalhos que usam</p><p>luvas isolantes de borracha. Cestas aéreas da categoria B devem ser classificadas em classes de</p><p>tensão superiores a 46 kV, com o objetivo de facilitar a sua alteração para cestas aéreas de categoria</p><p>A para trabalho ao potencial. O fabricante é alertado a considerar no projeto que, para trabalhos ao</p><p>potencial, é necessário o uso de cestas aéreas da categoria A.</p><p>As cestas aéreas de categoria B em níveis de tensão acima de 46 kV requerem o uso de ferramentas</p><p>para trabalho em linha viva, com os devidos níveis de isolação. Estas ferramentas fornecem proteção</p><p>primária, assim como em todos os casos em que a lança isolante é usada como proteção secundária</p><p>(categorias B e C).</p><p>O isolamento e a interligação dos componentes próximos à(s) caçamba(s) não são requisitos para</p><p>esta categoria.</p><p>5.1.2.3 Categoria C</p><p>Nesta categoria enquadram-se as cestas aéreas que não são equipadas com sistema de eletrodo de</p><p>ensaio inferior e são projetadas e fabricadas para trabalhos em que a lança isolante não é considerada</p><p>de isolação primária, mas secundária, como aquelas que utilizam luvas isolantes de borracha. Estas</p><p>cestas aéreas são projetadas para tensões iguais ou inferiores a 46 kV.</p><p>5.2 Sistemas elétricos</p><p>5.2.1 Sistemas isolados</p><p>As partes isolantes da cesta aérea devem ser identificadas no manual e na própria cesta aérea.</p><p>Todos os componentes que cruzem as partes isoladas da cesta aérea devem ter valores de isolamento</p><p>compatíveis com a tensão para a qual o equipamento for projetado e com o sistema de isolamento</p><p>do chassi, se houver. O sistema de isolamento deve manter valores de isolamento em todas as</p><p>posições de trabalho dos braços, como especificado pelo fabricante.</p><p>Todas as mangueiras hidráulicas que atravessam seções isolantes da cesta aérea devem atender</p><p>aos requisitos de isolação da SAE J517.</p><p>5.2.2 Sistema de prevenção de vácuo</p><p>Equipamentos das categorias A e B com linhas hidráulicas isoladas que cruzem a porção isolada</p><p>devem ter</p><p>algum meio de prevenir a formação de vácuo e a consequente redução da rigidez dielétrica.</p><p>Os equipamentos da categoria C, cuja altura da caçamba exceder 15 m, também devem ter tal provisão.</p><p>14</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>5.2.3 Sistema de eletrodos de ensaio inferior para cestas aéreas isoladas</p><p>Um sistema para permitir o monitoramento da corrente de fuga deve atender aos requisitos de 5.2.3.1</p><p>a 5.2.3.3.</p><p>5.2.3.1 Fitas condutivas</p><p>Fitas condutivas devem ser instaladas permanentemente nas superfícies interna e externa da parte</p><p>isolada do braço superior. O local de fixação destas fitas deve distar no mínimo 51 mm da parte</p><p>metálica da extremidade inferior da lança isolante.</p><p>5.2.3.2 Conexões condutivas</p><p>Todas as linhas hidráulicas e pneumáticas que atravessam a lança isolante devem ter seus engates</p><p>condutivos montados em um ponto comum, podendo ser em um anteparo, que liga cada linha ao</p><p>circuito de monitoramento de corrente. Todas as linhas de fibras ópticas que, porventura, atravessem</p><p>a lança isolante devem possuir terminais condutores ligados a um ponto comum (anteparo),</p><p>para permitir a conexão de cada linha com o circuito de monitoramento de corrente. Todos os</p><p>outros componentes que atravessam a lança isolante, como os bastões de nivelamento, devem ser</p><p>conectados ao anteparo que permite o monitoramento da corrente de fuga.</p><p>5.2.3.3 Circuito de monitoramento da corrente de fuga</p><p>As fitas condutoras, cabos de fibra óptica, linhas hidráulicas e pneumáticas e qualquer outro item, como</p><p>bastões de nivelamento, devem ser individualmente ligados eletricamente a um ponto comum (anteparo)</p><p>e monitorados a partir de um ponto coletor comum. Um cabo blindado deve ser levado a um receptáculo</p><p>de medição localizado no braço superior ou inferior, abaixo do ponto comum (anteparo). Deve existir</p><p>uma separação entre o cabo blindado e as linhas hidráulicas, ou meios adequados de proteção térmica</p><p>para as linhas hidráulicas, ou blindagens condutivas sobre o sistema de eletrodo de ensaio inferior.</p><p>Acesso adequado ao anteparo e às conexões elétricas do interior do braço deve ser disponibilizado.</p><p>NOTA Detalhes de um sistema típico são mostrados na Figura C.2.</p><p>5.2.4 Dispositivo de controle de gradiente e escudo condutivo</p><p>5.2.4.1 Dispositivo de controle de gradiente (anel anticorona)</p><p>O dispositivo de controle de gradiente, quando requerido, deve ser instalado na extremidade da</p><p>seção isolante do equipamento que fica próxima à caçamba ou à plataforma. Todos os componentes</p><p>condutores, inclusive ganchos e conexões da(s) caçamba(s) ou da plataforma, devem ser interligados</p><p>eletricamente ao anel anticorona.</p><p>O dispositivo deve ser projetado de modo a impedir a instalação em uma posição não prevista</p><p>pelo fabricante ou deve ser marcado de forma permanente para identificar a posição de montagem</p><p>pretendida pelo fabricante.</p><p>Durante os ensaios de tensão a 60 Hz, o dispositivo de controle de gradiente deve impedir que correntes</p><p>corona cheguem ao sistema de isolação do braço de sustentação da(s) caçamba(s) ou da plataforma.</p><p>5.2.4.2 Escudos condutivos</p><p>Os equipamentos com dispositivo de controle de gradiente devem ter o sistema de eletrodos</p><p>de ensaio inferior equipado com escudo condutivo (ver Figura C.2) ou equivalente, para reduzir os</p><p>efeitos do acoplamento capacitivo e melhorar a indicação da corrente resistiva.</p><p>15</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>5.2.5 Sistema de isolamento do chassi</p><p>O sistema de isolamento do chassi visa prover alguma proteção para o pessoal de solo, pois alguma</p><p>parte condutiva entre a lança isolante e o sistema de isolamento do chassi pode, inadvertidamente,</p><p>tocar em um condutor energizado ou em algum aparato, como um circuito secundário em um sistema</p><p>de distribuição. Quando disponível, o sistema de isolamento do chassi não possui categorias de</p><p>isolação específicas.</p><p>Cestas aéreas com sistema de isolamento de chassi devem ter algum tipo de by-pass do isolamento</p><p>do chassi para a realização de ensaio elétrico ou durante o uso em trabalho com a mão nua (trabalho</p><p>ao potencial) (ver Figura C.5).</p><p>5.2.6 Comando superior</p><p>Os componentes condutivos do comando superior devem ser interligados em equipamentos da</p><p>categoria A, mas esta interligação é opcional em equipamentos das categorias B e C.</p><p>Equipamentos das categorias B e C podem incorporar sistemas de comando com componentes de</p><p>alta resistência elétrica. Equipamentos que incorporem componentes, por sua resistência elétrica,</p><p>devem passar por um ensaio de confirmação inicial e estão sujeitos aos requisitos para inspeções</p><p>periódicas especificados em 5.4.2.6 e 5.4.3.6.</p><p>Seja qual for o arranjo que o comando superior possuir, ele deve ser identificado. Advertências espe-</p><p>cíficas e conselhos devem ser fornecidos para o operador, informando que o comando superior não</p><p>oferece proteção em caso de contato elétrico e que não é um substituto para a distância mínima de</p><p>segurança, coberturas isolantes, luvas isolantes e outros equipamentos de proteção individual.</p><p>5.3 Ensaios elétricos dos isolamentos da cesta aérea isolada</p><p>5.3.1 Ensaio de tensão de projeto</p><p>O fabricante deve efetuar este ensaio conforme 5.4.2.1, Figura C.3 e Tabela A.1 ou Anexo B, para</p><p>categoria A ou B, ou 5.4.2.2, Figura C.4 e Tabela A.2 ou Anexo B, para categoria C, em um protótipo</p><p>de cesta aérea, para verificar a tensão de linha para a qual o equipamento foi projetado.</p><p>5.3.2 Ensaio de qualificação</p><p>Cada cesta aérea isolada deve ser ensaiada de acordo com 5.4.2 para assegurar que esteja de</p><p>acordo com os requisitos elétricos de qualificação, como apropriado (ver Anexo E).</p><p>O ensaio de qualificação deve ser feito após a montagem final dos equipamentos qualificados para</p><p>tensões acima de 46 kV.</p><p>Em equipamentos para classes de tensão menores, o instalador pode aceitar ensaios feitos anterior-</p><p>mente (desde que de acordo com os requisitos desta Norma), uma vez que o equipamento não tenha</p><p>sido modificado, fazendo o ensaio periódico de manutenção (ver 5.4.3) para verificar se não houve</p><p>danos no transporte e/ou na instalação. Se o equipamento for modificado após o ensaio de qualifica-</p><p>ção, o ensaio original perde a validade.</p><p>Modificações incluem alterações como a adição de uma caçamba extra, uma lança isolante,</p><p>um guincho ou outro componente auxiliar e outras alterações. O instalador deve ser alertado de que</p><p>a adição de componentes deve ter aprovação prévia e por escrito do fabricante para que os requisitos</p><p>de ensaio de projeto estejam assegurados.</p><p>16</p><p>ABNT NBR 16092:2018</p><p>© ABNT 2018 - Todos os direitos reservados</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>5.3.3 Ensaio de controle de qualidade</p><p>O fabricante deve fazer um ensaio elétrico em cada cesta aérea isolada para uma tensão de qualifi-</p><p>cação. A corrente de fuga não pode exceder os limites estabelecidos na Tabela A.1 ou Anexo B.</p><p>5.3.4 Ensaio elétrico periódico</p><p>Cada cesta aérea isolada deve ser ensaiada periodicamente, de acordo com 5.4.3, para verificar</p><p>a resistividade dielétrica e detectar mudanças de condutividade nas seções isolantes.</p><p>5.3.5 Ensaio antes</p>