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<p>edição</p><p>ABNT NBR</p><p>IEC</p><p>NORMA</p><p>BRASILEIRA</p><p>ICS ISBN 978-85-07-</p><p>Número de referência</p><p>147 páginas</p><p>Versão corrigida</p><p>02.05.2017</p><p>© ABNT 2016© IEC 2011 -</p><p>61439-1</p><p>Primeira</p><p>16.12.2016</p><p>Conjuntos de manobra e comando de baixa tensão</p><p>Parte 1: Regras gerais</p><p>Low-voltage switchgear and controlgear assemblies</p><p>Part 1: General rules</p><p>29.130.20 06745-0</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservadosii</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>© IEC 2011</p><p>Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser</p><p>reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por</p><p>escrito da ABNT, único representante da IEC no território brasileiro.</p><p>© ABNT 2016</p><p>Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser</p><p>reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por</p><p>escrito da ABNT.</p><p>ABNT</p><p>Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar</p><p>20031-901 - Rio de Janeiro - RJ</p><p>Tel.: + 55 21 3974-2300</p><p>Fax: + 55 21 3974-2346</p><p>abnt@abnt.org.br</p><p>www.abnt.org.br</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Prefácio Nacional ................................................................................................................................x</p><p>Introdução ..........................................................................................................................................xii</p><p>1 Escopo ................................................................................................................................1</p><p>2 Referências normativas .....................................................................................................2</p><p>3 Termos e definições ...........................................................................................................5</p><p>4 Símbolos e abreviações ..................................................................................................20</p><p>5 Características de interface ...........................................................................................21</p><p>5.1 Generalidades ...................................................................................................................21</p><p>5.2 Características nominais de tensão ...............................................................................21</p><p>5.2.1 Tensão nominal (Un) (do CONJUNTO) ...........................................................................21</p><p>5.2.2 Tensão nominal de utilização (Ue) (de um circuito de um CONJUNTO) .....................21</p><p>5.2.3 Tensão nominal de isolamento (Ui) (de um circuito de um CONJUNTO) ...................21</p><p>5.2.4 Tensão nominal de impulso suportável (Uimp) (do CONJUNTO) .................................21</p><p>5.3 Características nominais de corrente ...........................................................................21</p><p>5.3.1 Corrente nominal do CONJUNTO (InA) ...........................................................................21</p><p>5.3.2 Corrente nominal de um circuito (Inc) ............................................................................22</p><p>5.3.3 Corrente nominal de pico admissível (Ipk) ....................................................................22</p><p>5.3.4 Corrente nominal de curta duração admissível (Icw) (de um circuito do</p><p>CONJUNTO) .....................................................................................................................22</p><p>5.3.5 Corrente nominal de curto-circuito condicional de um CONJUNTO (Icc) ...................22</p><p>5.4 Fator de diversidade nominal (RDF) ...............................................................................22</p><p>5.5 Frequência nominal (fn) ...................................................................................................23</p><p>5.6 Outras características ......................................................................................................23</p><p>6 Informações .....................................................................................................................24</p><p>6.1 Marcação para identificação dos CONJUNTOS ............................................................24</p><p>6.2 Documentação ..................................................................................................................24</p><p>6.2.1 Informações referentes ao CONJUNTO .........................................................................24</p><p>6.2.2 Instruções de manuseio, de instalação, de funcionamento e de manutenção .........24</p><p>6.3 Identificação dos dispositivos e/ou dos componentes ................................................25</p><p>7 Condições de serviço ......................................................................................................25</p><p>7.1 Condições normais de serviço .......................................................................................25</p><p>7.1.1 Temperatura do ar ambiente ...........................................................................................25</p><p>7.1.2 Condições de umidade ....................................................................................................26</p><p>7.1.3 Grau de poluição ..............................................................................................................26</p><p>7.1.4 Altitude ..............................................................................................................................27</p><p>7.2 Condições especiais de serviço .....................................................................................27</p><p>7.3 Condições durante o transporte, o armazenamento e a instalação ............................28</p><p>8 Requisitos de construção ...............................................................................................28</p><p>8.1 Resistência dos materiais e das partes .........................................................................28</p><p>8.1.1 Generalidades ...................................................................................................................28</p><p>8.1.2 Proteção contra a corrosão .............................................................................................28</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados iii</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>Sumário Página</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>8.1.3 Propriedades dos materiais isolantes ............................................................................28</p><p>8.1.4 Resistência à radiação ultravioleta ................................................................................29</p><p>8.1.5 Resistência mecânica ......................................................................................................29</p><p>8.1.6 Dispositivo de içamento ..................................................................................................29</p><p>8.2 Grau de proteção provido por um invólucro de um CONJUNTO ................................29</p><p>8.2.1 Proteção contra os impactos mecânicos ......................................................................29</p><p>8.2.2 Proteção contra contato com partes vivas, contra a penetração de corpos sólidos</p><p>estranhos</p><p>3.6.5</p><p>sobretensão transitória</p><p>sobretensão de curta duração, de alguns milissegundos ou menos, oscilatória ou não, normalmente</p><p>muito amortecida</p><p>[IEC 60050-604:1987, 604-03-13]</p><p>3.6.6</p><p>tensão suportável à frequência industrial</p><p>valor eficaz de uma tensão senoidal de frequência industrial que não provoca descarga em condições</p><p>de ensaio especificadas</p><p>[definição 2.5.56 da IEC 60947-1:2007]</p><p>NOTA A tensão suportável à frequência industrial é equivalente à sobretensão temporária definida</p><p>na IEC 60664-1.</p><p>3.6.7</p><p>tensão suportável aos impulsos</p><p>maior valor de pico de uma tensão de impulso, de forma e polaridade estabelecidas, que não causa</p><p>falta na isolação sob condições especificadas</p><p>[definição 3.8.1 da IEC 60664-1:2007]</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 11</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>3.6.8</p><p>poluição</p><p>qualquer presença de material externo sólido, líquido ou gasoso, que possa reduzir a rigidez dielétrica</p><p>ou resistividade superficial da isolação</p><p>[definição 3.11 da IEC 60664-1:2007, modificada]</p><p>3.6.9</p><p>grau de poluição (de condições ambientais)</p><p>número convencional baseado na quantidade de poeira condutiva ou higroscópica, gás ionizado ou sal</p><p>e também na umidade relativa e sua frequência de ocorrência, que resulta em absorção higroscópica</p><p>ou condensação de umidade, que conduz à redução da rigidez dielétrica e/ou resistividade superficial</p><p>NOTA 1 O grau de poluição para o qual os materiais isolantes de dispositivos e componentes estão expostos</p><p>pode ser diferente daquele do macroambiente onde estão localizados os dispositivos ou componentes,</p><p>devido à proteção oferecida por meios como um invólucro ou aquecimento interno, que previnem absorção</p><p>ou condensação de umidade.</p><p>NOTA 2 Para os efeitos desta Norma, o grau de poluição é aquele do microambiente.</p><p>[definição 2.5.58 da IEC 60947-1:2007]</p><p>3.6.10</p><p>microambiente (de uma distância de escoamento ou de distância de isolamento no ar)</p><p>ambiente imediato de isolação com influência particular sobre o dimensionamento das distâncias</p><p>de escoamento</p><p>NOTA O microambiente da distância de escoamento ou da distância de isolamento no ar determina</p><p>o efeito sobre a isolação e não o ambiente do CONJUNTO ou dos componentes. O microambiente pode ser</p><p>melhor ou pior que o ambiente do CONJUNTO ou dos componentes.</p><p>[definição 3.12.2 da IEC 60664-1:2007, modificada]</p><p>3.6.11</p><p>categoria de sobretensão (de um circuito ou em um sistema elétrico)</p><p>número convencional, baseado na limitação (ou comando) dos valores de sobretensões transitórias</p><p>presumidas que ocorrem em um circuito (ou em um sistema elétrico que tem tensões nominais</p><p>diferentes) e que depende dos meios empregados para atuar nas sobretensões</p><p>NOTA Em um sistema elétrico, a transição de uma categoria de sobretensão para outra menor é obtida</p><p>por meios apropriados que satisfazem aos requisitos de interface, como um dispositivo de proteção contra</p><p>sobretensão ou impedâncias dispostas em série e/ou paralelo capaz de dissipar, absorver ou desviar</p><p>a energia em uma corrente de surto associada, para reduzir o valor da sobretensão transitória àquele que</p><p>corresponde a uma categoria de sobretensão inferior desejada.</p><p>[definição 2.5.60 da IEC 60947-1:2007]</p><p>3.6.12</p><p>dispositivo de proteção contra surto</p><p>DPS</p><p>dispositivo projetado para proteger o equipamento elétrico contra as sobretensões transitórias elevadas</p><p>e limitar a duração e, frequentemente, a amplitude da corrente resultante</p><p>[definição 2.2.22 da IEC 60947-1:2007]</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados12</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>3.6.13</p><p>coordenação de isolamento</p><p>correlação de características de isolamento de equipamento elétrico com sobretensões previstas e as</p><p>características dos dispositivos de proteção contra sobretensão, de um lado, e com o microambiente</p><p>previsto e os meios de proteção contra poluição, de outro lado</p><p>[definição 2.5.61 da IEC 60947-1:2007, modificada]</p><p>3.6.14</p><p>campo não homogêneo (não uniforme)</p><p>campo elétrico que não tem um gradiente de tensão essencialmente constante entre os eletrodos</p><p>[definição 2.5.63 da IEC 60947-1:2007]</p><p>3.6.15</p><p>trilhamento</p><p>formação progressiva de caminhos condutores que são produzidos na superfície de um material</p><p>isolante sólido, devida aos efeitos combinados de fadiga elétrica e contaminação eletrolítica dessa</p><p>superfície</p><p>[definição 2.5.64 da IEC 60947-1:2007]</p><p>3.6.16</p><p>índice de resistência ao trilhamento</p><p>IRT</p><p>valor numérico da máxima tensão, em volts, o qual um material suporta, sem ocorrer o fenômeno</p><p>de trilhamento, à aplicação de 50 gotas de um líquido definido para o ensaio</p><p>NOTA Convém que o valor de cada tensão de ensaio e o IRT sejam divisíveis por 25.</p><p>[definição 2.5.65 da IEC 60947-1:2007, modificada]</p><p>3.6.17</p><p>descarga disruptiva</p><p>fenômeno associado com a falta de isolação sob potencial elétrico e em que a descarga curto-circuita</p><p>totalmente a isolação em ensaio, reduzindo a tensão entre eletrodos a zero ou próximo de zero</p><p>NOTA 1 Uma descarga disruptiva em um dielétrico sólido produz uma perda permanente de rigidez</p><p>dielétrica; em um dielétrico líquido ou gasoso, a perda pode ser apenas momentânea.</p><p>NOTA 2 O termo “descarga” é utilizado quando uma descarga disruptiva ocorre em um dielétrico líquido</p><p>ou gasoso.</p><p>NOTA 3 O termo “arco” é utilizado quando uma descarga disruptiva ocorre sobre uma superfície de um</p><p>dielétrico sólido em um meio gasoso ou líquido.</p><p>NOTA 4 O termo “perfuração” é utilizado quando uma descarga disruptiva ocorre por meio de um dielétrico</p><p>sólido.</p><p>3.7 Proteção contra os choques elétricos</p><p>3.7.1</p><p>parte viva</p><p>condutor ou parte condutiva destinada a estar sob tensão em serviço normal, inclusive o condutor</p><p>neutro, mas, por convenção, não um condutor PEN</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 13</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>NOTA Este termo não implica necessariamente em um risco de choques elétricos.</p><p>[IEC 60050-195:1998, 195-02-19 modificada]</p><p>3.7.2</p><p>parte viva perigosa</p><p>parte viva que pode provocar, sob certas condições, um choque elétrico prejudicial</p><p>[IEC 60050-195:1998, 195-6-5]</p><p>3.7.3</p><p>parte condutiva exposta (massa)</p><p>parte condutiva do CONJUNTO que pode ser tocada e que normalmente não está sob tensão, mas</p><p>que pode se tornar uma parte energizada perigosa em caso de falta</p><p>[IEC 60050-826:2004, 826-12-10, modificada]</p><p>3.7.4</p><p>condutor de proteção</p><p>(identificação: PE)</p><p>condutor previsto para fins de segurança, por exemplo, proteção contra choques elétricos</p><p>[IEC 60050-826:2004, 826-13-22]</p><p>NOTA Por exemplo, um condutor de proteção pode conectar eletricamente as seguintes partes:</p><p>— massas;</p><p>— partes condutoras estranhas à instalação;</p><p>— borne de aterramento principal;</p><p>— elétrodo de aterramento;</p><p>— ponto de aterramento da alimentação ou neutro artificial.</p><p>3.7.5</p><p>condutor neutro N</p><p>condutor eletricamente conectado ao ponto neutro e capaz de contribuir para a distribuição de energia</p><p>elétrica</p><p>[IEC 60050-195:1998, 195-02-06 modificada]</p><p>3.7.6</p><p>condutor PEN</p><p>condutor que combina as funções de um condutor de proteção aterrado e um condutor neutro</p><p>[IEC 60050-195:1998, 195-02-12]</p><p>3.7.7</p><p>corrente de</p><p>fuga</p><p>corrente resultante de uma falta de isolação, de ruptura na isolação ou conexão incorreta em um</p><p>circuito elétrico</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados14</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>3.7.8</p><p>proteção básica</p><p>proteção contra choque elétrico sob condições de ausência de falta</p><p>[IEC 60050-195:1998, 195-06-01]</p><p>NOTA A proteção básica é destinada para prevenir contato com as partes vivas e geralmente corresponde</p><p>à proteção contra o contato direto.</p><p>3.7.9</p><p>isolação básica</p><p>isolação de partes vivas perigosas que provê proteção básica</p><p>[IEC 60050-195:1998, 195-06-06]</p><p>NOTA Este conceito não se aplica à isolação utilizada exclusivamente para fins funcionais.</p><p>3.7.10</p><p>proteção contra falta</p><p>proteção contra choque elétrico na condição de falta (por exemplo, falha da isolação básica)</p><p>[IEC 60050-195:1998, 195-06-02 modificada]</p><p>NOTA A proteção em caso de falta corresponde geralmente à proteção contra o contato indireto,</p><p>principalmente no caso de falta da isolação básica.</p><p>3.7.11</p><p>extra-baixa tensão</p><p>ELV</p><p>qualquer tensão que não excede o limite de tensão correspondente especificado na IEC/TS 61201</p><p>3.7.12</p><p>pessoa qualificada</p><p>pessoa com formação e experiência apropriada para permiti-la a perceber riscos e a evitar perigos que</p><p>a eletricidade pode criar</p><p>[IEC 60050-826:2004, 826-18-01]</p><p>3.7.13</p><p>pessoa advertida</p><p>pessoa suficientemente instruída ou supervisionada por pessoas qualificadas para permiti-la</p><p>a perceber riscos e a evitar perigos que a eletricidade pode criar</p><p>[IEC 60050-826:2004, 826-18-02]</p><p>3.7.14</p><p>pessoa comum</p><p>pessoa que não é nem uma pessoa qualificada nem uma pessoa advertida</p><p>[IEC 60050-826:2004, 826-18-03]</p><p>3.7.15</p><p>pessoa autorizada</p><p>pessoa qualificada ou instruída que é autorizada para executar trabalho definido</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 15</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>3.8 Características</p><p>3.8.1</p><p>valor nominal</p><p>valor de uma grandeza, utilizada para denominar e identificar um componente, dispositivo, equipamento</p><p>ou sistema</p><p>NOTA O valor nominal geralmente é um valor arredondado.</p><p>[IEC 60050-151:2001, 151-16-09]</p><p>3.8.2</p><p>valor-limite</p><p>em uma especificação de um componente, dispositivo, equipamento ou sistema, o maior ou o menor</p><p>valor admissível de uma grandeza</p><p>[IEC 60050-151:2001, 151-16-10]</p><p>3.8.3</p><p>valor nominal</p><p>valor de uma grandeza, utilizada para fins de especificação, estabelecido para um conjunto especificado</p><p>de condições de funcionamento de um componente, dispositivo, equipamento ou sistema</p><p>[IEC 60050-151:2001,151-16-08]</p><p>3.8.4</p><p>características nominais</p><p>conjunto de valores nominais e condições de funcionamento</p><p>[IEC 60050-151:2001, 151-16-11]</p><p>3.8.5</p><p>tensão nominal (de um sistema elétrico)</p><p>valor aproximado da tensão utilizada para designar ou identificar um sistema elétrico</p><p>[IEC 60050-601:1985, 601-01-21 modificada]</p><p>3.8.6</p><p>corrente de curto-circuito</p><p>Ic</p><p>sobrecorrente resultante de um curto-circuito devido a uma falta ou uma conexão incorreta em um</p><p>circuito elétrico</p><p>[IEC 60050-441:1984, 441-11-07]</p><p>3.8.7 corrente de curto-circuito presumida</p><p>Icp</p><p>valor eficaz da corrente que circula quando os condutores de alimentação do circuito são</p><p>curto-circuitados por um condutor de impedância desprezível colocado o mais próximo possível da</p><p>alimentação do CONJUNTO (ver 10.11.5.4)</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados16</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>3.8.8</p><p>corrente de interrupção limitada</p><p>valor instantâneo máximo de corrente atingida durante a interrupção realizada por um dispositivo</p><p>de manobra ou um fusível</p><p>NOTA Este conceito é de importância particular quando o dispositivo de manobra ou o fusível funciona</p><p>de tal maneira que a corrente de pico presumida de um circuito não é alcançada.</p><p>3.8.9</p><p>características nominais de tensão</p><p>3.8.9.1</p><p>tensão nominal</p><p>Un</p><p>a mais elevada tensão nominal do sistema elétrico, em corrente alternada (eficaz) ou em corrente</p><p>contínua, declarada pelo montador do CONJUNTO para qual o circuito principal do CONJUNTO</p><p>é projetado para ser conectado</p><p>NOTA 1 Para os circuitos polifásicos, é a tensão entre fases.</p><p>NOTA 2 Os transientes são desconsiderados.</p><p>NOTA 3 O valor da tensão de alimentação pode exceder a tensão nominal devido às tolerâncias admissíveis</p><p>do sistema elétrico.</p><p>3.8.9.2</p><p>tensão nominal de utilização (de um circuito em um CONJUNTO)</p><p>Ue</p><p>valor da tensão, declarado pelo montador do CONJUNTO, que combinado com a corrente nominal</p><p>determina sua aplicação</p><p>NOTA Para os circuitos polifásicos, é a tensão entre fases.</p><p>3.8.9.3</p><p>tensão nominal de isolamento</p><p>Ui</p><p>valor eficaz da tensão suportável fixado pelo montador do CONJUNTO para os equipamentos ou para</p><p>uma parte destes, caracterizando a capacidade de suportar (a longo prazo) a sua isolação especificada</p><p>[definição 3.9.1 da IEC 60664-1: 2007, modificada]</p><p>NOTA 1 Para os circuitos polifásicos, é a tensão entre fases.</p><p>NOTA 2 A tensão nominal de isolamento não é necessariamente igual à tensão nominal de utilização</p><p>de equipamento que é relacionado principalmente ao desempenho funcional.</p><p>3.8.9.4</p><p>tensão nominal de impulso suportável</p><p>Uimp</p><p>valor de tensão de impulso suportável, declarado pelo montador do CONJUNTO, caracterizando</p><p>a capacidade de suportar a isolação contra sobretensões transitórias especificadas</p><p>[definição 3.9.2 da IEC 60664-1: 2007, modificada]</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 17</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>3.8.10</p><p>características nominais de corrente</p><p>3.8.10.1</p><p>corrente nominal</p><p>valor de corrente, declarado pelo montador do CONJUNTO, que um circuito pode conduzir sem que</p><p>a elevação de temperatura das diferentes partes do CONJUNTO exceda os limites especificados em</p><p>condições especificas</p><p>NOTA Para a corrente nominal do CONJUNTO (InA), ver 5.3.1, e para a corrente nominal de um circuito (Inc),</p><p>ver 5.3.2.</p><p>3.8.10.2</p><p>corrente nominal de pico admissível</p><p>Ipk</p><p>valor de pico da corrente de curto-circuito, declarado pelo montador do CONJUNTO, que pode ser</p><p>suportado sob condições especificadas</p><p>3.8.10.3</p><p>corrente nominal de curta duração admissível</p><p>Icw</p><p>valor eficaz da corrente de curta duração, declarado pelo montador do CONJUNTO, que o circuito</p><p>pode suportar em condições especificadas, definido em termos de corrente e duração</p><p>3.8.10.4</p><p>corrente nominal de curto-circuito condicional</p><p>Icc</p><p>valor da corrente de curto-circuito presumida, declarado pelo montador do CONJUNTO, que o circuito</p><p>protegido por um dispositivo de proteção contra curto-circuito (DPCC) pode suportar durante o tempo</p><p>total de funcionamento desse dispositivo nas condições especificadas</p><p>NOTA O dispositivo de proteção contra curto-circuito pode formar uma parte integrante do CONJUNTO</p><p>ou pode ser uma unidade separada.</p><p>3.8.11</p><p>fator de diversidade</p><p>nominal</p><p>RDF4</p><p>valor por unidade da corrente nominal, declarado pelo montador do CONJUNTO, que os circuitos</p><p>de saída de um CONJUNTO podem ser carregados de forma contínua e simultânea levando em</p><p>consideração as influências térmicas mútuas</p><p>3.8.12</p><p>frequência nominal</p><p>fn</p><p>valor de frequência, declarado pelo montador do CONJUNTO, para o qual um circuito é projetado</p><p>e para o qual se referem as condições de utilização</p><p>NOTA Pode-se atribuir a um circuito um certo número ou uma faixa de frequências nominais ou especificar</p><p>se é em corrente alternada ou corrente contínua.</p><p>4 RDF = Rated Diversity Factor</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados18</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>3.8.13</p><p>compatibilidade eletromagnética</p><p>EMC</p><p>NOTA Para os termos e definições relativos à EMC, ver J.3.8.13.1 a J.3.8.13.5 do Anexo J.</p><p>3.9 Verificação</p><p>3.9.1</p><p>verificação do projeto</p><p>verificação feita em uma amostra de um CONJUNTO ou em partes do CONJUNTO para mostrar que</p><p>o projeto satisfaz aos requisitos da norma pertinente do CONJUNTO</p><p>NOTA A verificação de projeto pode incluir um ou mais métodos equivalentes, ver 3.9.1.1, 3.9.1.2</p><p>e 3.9.1.3.</p><p>3.9.1.1</p><p>ensaio de verificação</p><p>ensaio feito em uma amostra de um CONJUNTO ou em partes do CONJUNTO para verificar que</p><p>o projeto satisfaz aos requisitos da norma pertinente do CONJUNTO</p><p>NOTA Os ensaios de verificação são equivalentes aos ensaios de tipo.</p><p>3.9.1.2</p><p>verificação por comparação</p><p>comparação estruturada de uma proposição de projeto de um CONJUNTO, ou de partes de um</p><p>CONJUNTO, com um projeto de referência submetido a ensaio</p><p>3.9.1.3</p><p>verificação por avaliação</p><p>verificação do projeto pelas regras de projeto ou cálculos específicos aplicados a uma amostra de um</p><p>CONJUNTO ou de partes do CONJUNTO para mostrar que o projeto satisfaz aos requisitos da norma</p><p>pertinente do CONJUNTO</p><p>3.9.2</p><p>verificação de rotina</p><p>verificação de cada CONJUNTO, realizada durante e/ou depois da fabricação para confirmar que ele</p><p>está conforme os requisitos da norma pertinente do CONJUNTO</p><p>3.10 Fabricante/usuário</p><p>3.10.1</p><p>fabricante original</p><p>organização que realizou o projeto original e a verificação associada de um CONJUNTO conforme</p><p>a norma pertinente do CONJUNTO</p><p>3.10.2</p><p>montador do CONJUNTO</p><p>organização que assume a responsabilidade pelo CONJUNTO completo</p><p>NOTA O montador do CONJUNTO pode ser uma organização diferente do fabricante original.</p><p>3.10.3</p><p>usuário</p><p>parte que especifica, compra, utiliza e/ou manuseia o CONJUNTO, ou toda pessoa agindo em seu nome</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 19</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>4 Símbolos e abreviações</p><p>Lista alfabética dos termos com símbolos e abreviações junto com a subseção onde são utilizados</p><p>pela primeira vez:</p><p>Símbolos/Abreviações Termo Subseção</p><p>IRT índice de resistência ao trilhamento 3.6.16</p><p>EBT extra-baixa tensão 3.7.11</p><p>EMC compatibilidade eletromagnética 3.8.13</p><p>fn frequência nominal 3.8.12</p><p>Ic corrente de curto-circuito 3.8.6</p><p>Icc</p><p>corrente nominal de curto-circuito</p><p>condicional 3.8.10.4</p><p>Icp corrente de curto-circuito presumida 3.8.7</p><p>Icw</p><p>corrente nominal de curta duração</p><p>admissível 3.8.10.3</p><p>InA corrente nominal do CONJUNTO 5.3.1</p><p>Inc corrente nominal de um circuito 5.3.2</p><p>Ipk corrente nominal de pico admissível 3.8.10.2</p><p>N condutor neutro 3.7.5</p><p>PE condutor de proteção 3.7.4</p><p>PEN condutor PEN 3.7.6</p><p>RDF fator nominal de diversidade 3.8.11</p><p>DPCC dispositivo de proteção contra curtos-</p><p>circuitos 3.1.11</p><p>DPS dispositivo de proteção contra surtos 3.6.12</p><p>Ue tensão nominal de utilização 3.8.9.2</p><p>Ui tensão nominal de isolamento 3.8.9.3</p><p>Uimp tensão nominal de impulso suportável 3.8.9.4</p><p>Un tensão nominal 3.8.9.1</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados20</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>5 Características de interface</p><p>5.1 Generalidades</p><p>As características do CONJUNTO devem ser compatíveis com as características nominais dos</p><p>circuitos aos quais ele é conectado e com as condições de instalação, e devem ser declaradas pelo</p><p>montador do CONJUNTO utilizando o critério identificado de 5.2 a 5.6.</p><p>5.2 Características nominais de tensão</p><p>5.2.1 Tensão nominal (Un) (do CONJUNTO)</p><p>A tensão nominal deve ser ao menos igual à tensão nominal do sistema elétrico.</p><p>5.2.2 Tensão nominal de utilização (Ue) (de um circuito de um CONJUNTO)</p><p>A tensão nominal de utilização de todos os circuitos não pode ser inferior à tensão nominal do sistema</p><p>elétrico ao qual é previsto para ser conectado.</p><p>Caso seja diferente da tensão nominal do CONJUNTO, a tensão nominal de utilização apropriada</p><p>do circuito deve ser especificada.</p><p>5.2.3 Tensão nominal de isolamento (Ui) (de um circuito de um CONJUNTO)</p><p>A tensão nominal de isolamento de um circuito de um CONJUNTO é o valor da tensão para os quais</p><p>as tensões de ensaio dielétricas e distâncias de escoamento são referidas.</p><p>A tensão nominal de isolamento de um circuito deve ser superior ou igual aos valores estabelecidos</p><p>para Un e para Ue para o mesmo circuito.</p><p>NOTA Para circuitos monofásicos derivados de sistemas IT (ver IEC 60364-5-52), convém que a tensão</p><p>nominal de isolamento seja pelo menos igual à tensão entre fases de alimentação.</p><p>5.2.4 Tensão nominal de impulso suportável (Uimp) (do CONJUNTO)</p><p>A tensão nominal de impulso suportável deve ser superior ou igual aos valores estabelecidos para as</p><p>sobretensões transitórias que ocorrem no sistema elétrico para o qual o circuito é projetado para ser</p><p>conectado.</p><p>NOTA Os valores preferenciais de tensão nominal de impulso suportável são dados na Tabela G.1</p><p>do Anexo G.</p><p>5.3 Características nominais de corrente</p><p>5.3.1 Corrente nominal do CONJUNTO (InA)</p><p>A corrente nominal do CONJUNTO é a menor entre:</p><p>— a soma das correntes nominais dos circuitos de entrada do CONJUNTO funcionando em paralelo;</p><p>— a corrente total que o barramento principal é capaz de distribuir na disposição particular</p><p>do CONJUNTO.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 21</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Esta corrente deve circular sem que a elevação de temperatura das partes individuais exceda</p><p>os limites especificados em 9.2.</p><p>NOTA 1 A corrente nominal de um circuito de entrada pode ser inferior à corrente nominal do dispositivo</p><p>de entrada (de acordo com a respectiva norma de dispositivo) instalado no CONJUNTO.</p><p>NOTA 2 Neste contexto, o barramento principal pode ser uma barra individual ou a combinação de barras</p><p>individuais que normalmente são conectadas em serviço, por exemplo, por meio de um acoplador de barras.</p><p>NOTA 3 A corrente nominal do CONJUNTO é a corrente de carga máxima admissível que o CONJUNTO</p><p>pode distribuir e que não pode ser ultrapassada quando futuras unidades de saídas são adicionadas.</p><p>5.3.2 Corrente nominal de um circuito (Inc)</p><p>A corrente nominal de um circuito é o valor</p><p>da corrente que pode ser transportada pelo circuito</p><p>de carga isoladamente, nas condições normais de utilização. Essa corrente deve circular sem que</p><p>a elevação de temperatura das diversas partes do CONJUNTO excedam os limites especificados em 9.2.</p><p>NOTA 1 A corrente nominal de um circuito pode ser inferior às correntes nominais dos dispositivos</p><p>(de acordo com a respectiva norma do dispositivo) instalados neste circuito.</p><p>NOTA 2 Devido à complexidade dos fatores que determinam as correntes nominais, nenhum valor</p><p>padronizado pode ser fornecido.</p><p>5.3.3 Corrente nominal de pico admissível (Ipk)</p><p>A corrente nominal de pico admissível deve ser superior ou igual aos valores indicados como valor</p><p>de pico da corrente de curto-circuito presumida do sistema de alimentação para o qual o circuito</p><p>é projetado para ser conectado (ver também 9.3.3).</p><p>5.3.4 Corrente nominal de curta duração admissível (Icw) (de um circuito do CONJUNTO)</p><p>A corrente nominal de curta duração admissível deve ser superior ou igual ao valor eficaz da corrente de</p><p>curto-circuito presumida em cada ponto de conexão do circuito à alimentação (ver também 3.8.10.3).</p><p>Diferentes valores de Icw podem ser atribuídos a um CONJUNTO para diferentes durações</p><p>(por exemplo, 0,2 s; 1 s; 3 s).</p><p>Em corrente alternada, o valor da corrente é o valor eficaz da componente alternada.</p><p>5.3.5 Corrente nominal de curto-circuito condicional de um CONJUNTO (Icc)</p><p>A corrente nominal de curto-circuito condicional deve ser superior ou igual ao valor eficaz da corrente</p><p>de curto-circuito presumida (Icp) para uma duração limitada pelo funcionamento do dispositivo</p><p>de proteção contra curtos-circuitos que protege o CONJUNTO.</p><p>A capacidade de interrupção e as características de limitação da corrente (I²t, Ipk) do dispositivo de</p><p>proteção contra curtos-circuitos especificado devem ser indicadas pelo montador do CONJUNTO,</p><p>levando em consideração os dados fornecidos pelo fabricante do dispositivo.</p><p>5.4 Fator de diversidade nominal (RDF)</p><p>O fator de diversidade nominal é o valor por unidade da corrente nominal, declarado pelo montador</p><p>do CONJUNTO, para o qual circuitos de saída de um CONJUNTO podem ser carregados de forma</p><p>contínua e simultânea levando em consideração as influências térmicas mútuas.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados22</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>O fator de diversidade nominal pode ser indicado:</p><p>● para grupos de circuitos;</p><p>● para o CONJUNTO completo.</p><p>O fator de diversidade nominal multiplicado pela corrente nominal dos circuitos deve ser igual</p><p>ou superior à carga presumida dos circuitos de saída. A carga presumida dos circuitos de saída deve</p><p>ser tratada pela norma pertinente do CONJUNTO.</p><p>NOTA 1 A carga presumida dos circuitos de saída pode ser uma corrente constante ou equivalente térmica</p><p>de uma corrente variável (ver Anexo E).</p><p>O fator de diversidade nominal é aplicável quando o CONJUNTO funciona com a corrente nominal (InA).</p><p>NOTA 2 O fator de diversidade nominal reconhece que na prática as unidades funcionais não são</p><p>completamente carregadas simultaneamente ou são carregadas intermitentemente.</p><p>Ver Anexo E para detalhes adicionais.</p><p>NOTA 3 Na Noruega, não é permitido que a proteção contra sobrecarga nos condutores seja baseada</p><p>somente na utilização dos fatores de diversidade dos circuito a jusante.</p><p>5.5 Frequência nominal (fn)</p><p>A frequência nominal de um circuito é o valor da frequência a qual as condições de funcionamento</p><p>se referem. Quando os circuitos de um CONJUNTO forem projetados para valores diferentes</p><p>de frequência, deve ser indicada a frequência nominal de cada circuito.</p><p>NOTA Convém que a frequência esteja dentro dos limites especificados nas normas pertinentes dos</p><p>componentes incorporados. Salvo indicação em contrário pelo montador do CONJUNTO, admite-se que</p><p>os limites sejam iguais a 98 % e 102 % da frequência nominal.</p><p>5.6 Outras características</p><p>As características seguintes devem ser declaradas:</p><p>a) requisitos adicionais que dependem das condições de utilização especificadas de uma unidade</p><p>funcional (por exemplo, tipo de coordenação, características de sobrecarga);</p><p>b) grau de poluição (ver 3.6.9);</p><p>c) tipos de esquema de aterramento para os quais o CONJUNTO é projetado;</p><p>d) instalação abrigada e/ou ao tempo (ver 3.5.1 e 3.5.2);</p><p>e) fixa ou móvel (ver 3.5.3 e 3.5.4);</p><p>f) grau de proteção;</p><p>g) destinação para uso por pessoas qualificadas ou leigas (ver 3.7.12 e 3.7.14);</p><p>h) classificação de compatibilidade eletromagnética (EMC) (ver Anexo J);</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 23</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>i) condições especiais de utilização, se aplicáveis (ver 7.2);</p><p>j) projeto externo do CONJUNTO (ver 3.3);</p><p>k) proteção contra impacto mecânico, se aplicável (ver 8.2.1);</p><p>l) tipo de construção - fixa ou com partes removíveis (ver 8.5.1 e 8.5.2.);</p><p>m) natureza dos dispositivos de proteção contra curtos-circuitos (ver 9.3.2);</p><p>n) medidas para proteção contra choques elétricos;</p><p>o) dimensões externas (compreendendo as projeções, por exemplos, manoplas, tampas, portas),</p><p>se solicitado;</p><p>p) peso, se solicitado.</p><p>6 Informações</p><p>6.1 Marcação para identificação dos CONJUNTOS</p><p>O montador do CONJUNTO deve prover para cada CONJUNTO uma ou mais etiquetas, marcadas de</p><p>uma maneira durável e dispostas em um local onde estejam visíveis e legíveis quando o CONJUNTO</p><p>estiver instalado e em funcionamento. A conformidade é verificada de acordo com o ensaio de 10.2.7</p><p>e por inspeção.</p><p>As informações seguintes relativas ao CONJUNTO devem ser fornecidas na(s) marcação(ões)</p><p>de designação:</p><p>a) o nome do montador do CONJUNTO ou marca comercial (ver 3.10.2);</p><p>b) designação do tipo ou número de identificação, ou qualquer outro meio de identificação, permitindo</p><p>obter do montador do CONJUNTO as informações apropriadas;</p><p>c) meios de identificação da data de fabricação;</p><p>d) ABNT NBR IEC 61439-X (a parte específica “X” deve ser identificada).</p><p>NOTA A norma pertinente do CONJUNTO pode especificar informações complementares a serem</p><p>indicadas na marcação da etiqueta.</p><p>6.2 Documentação</p><p>6.2.1 Informações referentes ao CONJUNTO</p><p>Todas as características de interface conforme Seção 5, onde aplicável, devem ser fornecidas</p><p>na documentação técnica do montador do CONJUNTO, fornecida com o CONJUNTO.</p><p>6.2.2 Instruções de manuseio, de instalação, de funcionamento e de manutenção</p><p>O montador do CONJUNTO deve especificar em documentos ou catálogos as condições eventuais</p><p>de manuseio, de instalação, de funcionamento e de manutenção do CONJUNTO e os equipamentos</p><p>nele contidos.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados24</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Se necessário, as instruções devem indicar as medidas particularmente importantes para que</p><p>o transporte, o manuseio, a instalação e o funcionamento do CONJUNTO sejam corretos e apropriados.</p><p>O fornecimento de detalhes relativos ao peso é particularmente importante para o transporte</p><p>e manuseio do CONJUNTO.</p><p>A correta localização e instalação dos meios de içamento e o tamanho dos cabos</p><p>dos acessórios</p><p>de içamento, se aplicável, devem ser informados na documentação ou nas instruções do montador</p><p>do CONJUNTO bem como o manuseio do CONJUNTO.</p><p>As eventuais medidas a serem tomadas com respeito à EMC associadas com a instalação,</p><p>o funcionamento e a manutenção do CONJUNTO devem ser especificadas (ver Anexo J).</p><p>Se um CONJUNTO destinado especificamente para ambiente A for utilizado em ambiente B, a seguinte</p><p>advertência deve ser incluída nas instruções de funcionamento:</p><p>PRECAUÇÃO</p><p>Este produto foi projetado para ambiente A. A utilização deste produto em ambiente B pode causar</p><p>perturbações eletromagnéticas não desejáveis, que podem exigir do usuário tomar medidas adequadas</p><p>para a atenuação destas.</p><p>Onde necessário, os documentos mencionados anteriormente devem indicar a abrangência</p><p>da manutenção e sua periodicidade recomendada.</p><p>Se os circuitos não forem claros com a disposição física dos dispositivos instalados, devem ser</p><p>fornecidas informações apropriadas, por exemplo, esquema de ligações elétricas ou tabelas.</p><p>6.3 Identificação dos dispositivos e/ou dos componentes</p><p>No interior do CONJUNTO, deve ser possível identificar cada um dos circuitos e seus dispositivos</p><p>de proteção. As marcações e identificações devem ser legíveis, permanentes e apropriadas ao ambiente</p><p>físico. Todas as identificações utilizadas devem estar em conformidade com a IEC 81346-1 e IEC 81346-2</p><p>e idênticas às utilizadas nos esquemas de ligações elétricas que devem estar em conformidade com</p><p>a IEC 61082-1.</p><p>7 Condições de serviço</p><p>7.1 Condições normais de serviço</p><p>Os CONJUNTOS em conformidade com esta Norma são previstos para serem utilizados nas condições</p><p>normais de serviço indicadas a seguir.</p><p>NOTA Se forem utilizados componentes, por exemplo, relés, equipamentos eletrônicos, que não foram</p><p>projetados para estas condições, convém que sejam tomadas medidas apropriadas para assegurar um</p><p>funcionamento adequado.</p><p>7.1.1 Temperatura do ar ambiente</p><p>7.1.1.1 Temperatura do ar ambiente para instalações abrigadas</p><p>A temperatura do ar ambiente não excede +40 °C e a temperatura média por um período de 24 h não</p><p>excede +35 °C.</p><p>O limite inferior da temperatura do ar ambiente é -5 °C.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 25</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>7.1.1.2 Temperatura do ar ambiente para instalações ao tempo</p><p>A temperatura do ar ambiente não excede +40 °C e a temperatura média por um período de 24 h não</p><p>excede +35 °C.</p><p>O limite inferior da temperatura do ar ambiente é -25 °C.</p><p>7.1.2 Condições de umidade</p><p>7.1.2.1 Condições de umidade para instalações abrigadas</p><p>A umidade relativa do ar não excede 50 % a uma temperatura máxima de +40 °C. Os porcentuais de</p><p>umidade relativas mais elevados podem ser admitidos em temperaturas mais baixas, por exemplo, 90 %</p><p>a +20 °C. Convém levar em conta que uma condensação moderada pode acontecer ocasionalmente</p><p>devido às variações de temperatura.</p><p>7.1.2.2 Condições de umidade para instalações ao tempo</p><p>A umidade relativa pode temporariamente atingir 100 % a uma temperatura máxima de +25 °C.</p><p>7.1.3 Grau de poluição</p><p>O grau de poluição (ver 3.6.9) se refere às condições ambientais para as quais o CONJUNTO</p><p>é previsto.</p><p>Para dispositivos de manobra e componentes internos de um invólucro, é aplicável o grau de poluição</p><p>das condições ambientais internas do invólucro.</p><p>Para a avaliação das distâncias de isolamento no ar e das distâncias de escoamento, os quatro graus</p><p>de poluição seguintes no microambiente são estabelecidos.</p><p>Grau de poluição 1:</p><p>Não ocorre poluição ou somente uma poluição seca não condutiva. A poluição não tem nenhuma</p><p>influência.</p><p>Grau de poluição 2:</p><p>Presença somente de uma poluição não condutiva, exceto que, ocasionalmente, uma condutividade</p><p>temporária causada por condensação pode ocorrer.</p><p>Grau de poluição 3:</p><p>Presença de uma poluição condutiva ou de uma poluição seca não condutiva, que pode se tornar</p><p>condutiva devido à condensação.</p><p>Grau de poluição 4:</p><p>Ocorre uma condutividade contínua devido a presença de pó condutivo, chuva ou outras condições</p><p>úmidas.</p><p>O grau de poluição 4 não é aplicável para um microambiente no interior de um CONJUNTO conforme</p><p>esta Norma.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados26</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Salvo especificação em contrário, os CONJUNTOS para aplicações industriais são geralmente para</p><p>uso em um ambiente de grau de poluição 3. Porém, pode ser considerada aplicação de outros graus</p><p>de poluição, dependendo de aplicações particulares ou do microambiente.</p><p>NOTA O grau de poluição do microambiente para o equipamento pode ser influenciado pela instalação</p><p>em um invólucro.</p><p>7.1.4 Altitude</p><p>A altitude do local de instalação não excede 2 000 m.</p><p>NOTA Para equipamentos destinados a serem utilizados em altitudes mais elevadas, é necessário</p><p>levar em conta a redução da rigidez dielétrica, a capacidade de interrupção dos dispositivos e o efeito</p><p>da refrigeração do ar.</p><p>7.2 Condições especiais de serviço</p><p>Onde existam quaisquer condições especiais de serviço, devem ser cumpridos os requisitos específicos</p><p>aplicáveis ou serem feitos acordos especiais entre o montador do CONJUNTO e o usuário. O usuário</p><p>deve informar ao montador do CONJUNTO se as condições de serviços excepcionais existirem.</p><p>Condições especiais de serviço incluem, por exemplo:</p><p>a) os valores de temperatura, umidade relativa e/ou altitude diferentes daqueles especificados em 7.1;</p><p>b) as aplicações onde as variações de temperatura e/ou de pressão do ar ocorrem a uma velocidade</p><p>que uma condensação excepcional esteja sujeita a ocorrer no interior do CONJUNTO;</p><p>c) uma severa poluição do ar por pó, fumaça, partículas corrosivas ou radioativas, vapores ou sal;</p><p>d) uma exposição aos campos elétricos ou magnéticos elevados;</p><p>e) uma exposição às condições climáticas extremas;</p><p>f) os ataques por fungos ou pequenos animais;</p><p>g) uma instalação em locais onde existirem perigo de incêndio ou de explosão;</p><p>h) uma exposição às vibrações, aos choques e fenômenos sísmicos;</p><p>i) uma instalação onde a capacidade de condução de corrente ou capacidade de interrupção</p><p>é afetada, por exemplo, nos equipamentos incorporados em máquinas ou embutidos nas paredes;</p><p>j) uma exposição contra perturbações conduzidas e/ou radiadas diferentes das eletromagnéticas,</p><p>e perturbações eletromagnéticas em ambientes diferentes dos descritos em 9.4;</p><p>k) as condições de sobretensões ou de flutuações de tensão excepcionais;</p><p>l) as harmônicas excessivas na tensão de alimentação ou a corrente de carga.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 27</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>7.3 Condições durante o transporte, o armazenamento e a instalação</p><p>Um acordo especial deve ser feito entre o montador do CONJUNTO e o usuário se as condições</p><p>durante o transporte, o armazenamento e a instalação, por exemplo, as condições de temperatura</p><p>e de umidade, diferirem daquelas definidas em 7.1.</p><p>8 Requisitos de construção</p><p>8.1 Resistência dos materiais e das partes</p><p>8.1.1 Generalidades</p><p>Os CONJUNTOS devem ser construídos com</p><p>materiais capazes de suportar os esforços mecânicos,</p><p>elétricos, térmicos e ambientais suscetíveis de serem encontrados nas condições de serviço</p><p>especificadas.</p><p>A forma externa do invólucro do CONJUNTO pode variar para se adaptar à aplicação e à utilização;</p><p>alguns exemplos foram definidos em 3.3. Estes invólucros também podem ser construídos de diferentes</p><p>materiais, por exemplo, isolantes, metálicos ou uma combinação destes.</p><p>8.1.2 Proteção contra a corrosão</p><p>A proteção contra a corrosão deve ser assegurada pelo uso de materiais apropriados ou por</p><p>revestimento protetivo das superfícies expostas, levando em conta as condições normais de serviço</p><p>(ver 7.1). A conformidade para este requisito é verificada pelo ensaio de 10.2.2.</p><p>8.1.3 Propriedades dos materiais isolantes</p><p>8.1.3.1 Estabilidade térmica</p><p>Para os invólucros ou as partes dos invólucros de materiais isolantes, a estabilidade térmica deve ser</p><p>verificada de acordo com 10.2.3.1.</p><p>8.1.3.2 Resistência de materiais isolantes ao calor e ao fogo</p><p>8.1.3.2.1 Generalidades</p><p>As partes de materiais isolantes que são passíveis de serem expostas aos efeitos térmicos devido</p><p>aos efeitos elétricos internos, e onde a deterioração pode prejudicar a segurança do CONJUNTO,</p><p>não podem ser afetadas desfavoravelmente por um calor normal (de funcionamento), por um calor</p><p>anormal ou pelo fogo.</p><p>8.1.3.2.2 Resistência dos materiais isolantes ao calor</p><p>O fabricante original deve selecionar os materiais isolantes, seja por referência ao índice de temperatura</p><p>de isolação (determinado, por exemplo, pelos métodos da IEC 60216) ou por conformidade com</p><p>a ABNT NBR IEC 60085.</p><p>8.1.3.2.3 Resistência dos materiais isolantes ao calor anormal e ao fogo devido aos efeitos</p><p>elétricos internos</p><p>Os materiais isolantes utilizados para as partes necessárias para manter em posição as partes que</p><p>conduzem corrente e as partes que podem ser expostas aos esforços térmicos devido aos efeitos</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados28</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>elétricos internos, e onde a deterioração pode prejudicar a segurança do CONJUNTO, não podem ser</p><p>afetados desfavoravelmente por um calor anormal e ao fogo e devem ser verificados pelo ensaio de fio</p><p>incandescente em 10.2.3.2. Para este ensaio, o condutor de proteção (PE) não é considerado como</p><p>uma parte condutora de corrente.</p><p>Para as pequenas partes (tendo as dimensões de superfície que não excedem 14 mm × 14 mm),</p><p>um outro ensaio pode ser escolhido (por exemplo, ensaio de chama de agulha, de acordo com</p><p>a ABNT NBR IEC 60695-11-5). O mesmo procedimento pode ser aplicado por outras razões práticas</p><p>quando o material metálico de uma parte for muito maior se comparado ao material isolante.</p><p>8.1.4 Resistência à radiação ultravioleta</p><p>Para invólucros e partes externas feitas de materiais isolantes que sejam destinados ao uso ao tempo,</p><p>a resistência à radiação ultravioleta deve ser verificada de acordo com 10.2.4.</p><p>8.1.5 Resistência mecânica</p><p>Todos os invólucros ou divisórias, inclusive meios de fechamento e as dobradiças das portas, devem ter</p><p>uma resistência mecânica suficiente para suportar os esforços aos quais eles podem ser submetidos</p><p>em utilização normal e durante as condições de curto-circuito (ver também 10.13).</p><p>O funcionamento mecânico das partes removíveis, incluindo qualquer intertravamento de inserção,</p><p>deve ser verificado por meio de ensaio de acordo com 10.13.</p><p>8.1.6 Dispositivo de içamento</p><p>Onde exigido, os CONJUNTOS devem ser equipados com dispositivos apropriados para içamento.</p><p>A conformidade é verificada de acordo com o ensaio de 10.2.5.</p><p>8.2 Grau de proteção provido por um invólucro de um CONJUNTO</p><p>8.2.1 Proteção contra os impactos mecânicos</p><p>O grau de proteção fornecido por um invólucro do CONJUNTO contra o impacto mecânico,</p><p>se necessário, deve ser definido pelas normas pertinentes do CONJUNTO e é verificado conforme</p><p>a ABNT NBR IEC 62262 (ver 10.2.6).</p><p>8.2.2 Proteção contra contato com partes vivas, contra a penetração de corpos sólidos</p><p>estranhos e água</p><p>O grau de proteção fornecido por um CONJUNTO contra contato com partes vivas, penetração</p><p>de corpos sólidos estranhos e água é indicado pelo código IP de acordo com a ABNT NBR IEC 60529</p><p>e é verificado de acordo com 10.3</p><p>NOTA 1 Nos Estados Unidos da América (U.S.A.), Canadá e México, as designações de “tipo” de invólucros</p><p>são utilizadas para especificar “o grau de proteção” provido pelo CONJUNTO. Para aplicações nos U.S.A.,</p><p>convém que seja utilizada a designação de tipo de invólucro apropriada como especificado na NEMA 250.</p><p>Para aplicações no Canadá, convém que seja utilizada a designação de tipo de invólucro apropriada como</p><p>especificado na norma CSA C22.2 Nos 94.1 e 94.2. Para aplicações no México, convém que seja utilizada a</p><p>designação de tipo de invólucro apropriada como especificado na NMX-J-235/1-ANCE e NMX-J-235/2-ANCE</p><p>O grau de proteção de um CONJUNTO fechado deve ser pelo menos IP 2X, depois de instalado</p><p>conforme as instruções do montador do CONJUNTO. O grau de proteção fornecido por um CONJUNTO</p><p>aberto com proteção frontal deve ser pelo menos IP XXB.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 29</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Para os CONJUNTOS fixos não submetidos a uma inclinação nas condições normais de utilização,</p><p>o grau de proteção IPX2 não é aplicável.</p><p>Para CONJUNTOS de uso ao tempo que não tenham nenhuma proteção suplementar, o segundo</p><p>número característico deve ser pelo menos 3.</p><p>NOTA 2 Para instalação ao tempo, a proteção suplementar pode ser uma cobertura ou uma proteção similar.</p><p>Salvo especificação em contrário, o grau de proteção indicado pelo montador do CONJUNTO se aplica</p><p>ao CONJUNTO completo quando instalado conforme as instruções do montador do CONJUNTO,</p><p>por exemplo, a vedação da superfície de montagem aberta de um CONJUNTO, etc.</p><p>Quando o CONJUNTO não tem as mesmas características de IP para todas as partes, o montador</p><p>do CONJUNTO deve declarar as características de IP para cada uma das partes.</p><p>As diferentes características nominais IP não podem afetar a utilização prevista do CONJUNTO.</p><p>NOTA 3 Os exemplos incluem:</p><p>● Face de serviço IP 20, outras partes IP 00.</p><p>● Furos de drenagem na base IP XXD, outras partes IP 43.</p><p>Nenhum código IP pode ser dado a menos que as verificações apropriadas tenham sido feitas</p><p>de acordo com 10.3.</p><p>Os CONJUNTOS em invólucro, para instalação ao tempo e abrigada, destinada ao uso em locais</p><p>com umidade elevada e grandes variações de temperaturas, devem ser providos com dispositivos</p><p>apropriados (ventilação e/ou aquecimento interno, furos de dreno etc.) para evitar condensação</p><p>prejudicial no interior do CONJUNTO. Porém, o grau de proteção especificado deve, ao mesmo tempo,</p><p>ser mantido.</p><p>8.2.3 CONJUNTO com partes removíveis</p><p>O grau de proteção normalmente indicado para CONJUNTOS se aplica para a posição inserida</p><p>(ver 3.2.3) de partes removíveis.</p><p>Se, após a remoção de uma parte removível, não for possível manter o grau de proteção original,</p><p>por exemplo, pelo fechamento de uma porta, um acordo deve ser estabelecido entre o montador</p><p>do CONJUNTO e o usuário sobre as medidas que devem ser tomadas para assegurar proteção</p><p>adequada. As informações fornecidas pelo montador do CONJUNTO podem fazer parte deste acordo.</p><p>Quando as guilhotinas permitem assegurar uma proteção adequada contra os acessos às partes</p><p>vivas,</p><p>elas devem ser fixadas de maneira a impedir a remoção não intencional.</p><p>8.3 Distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento</p><p>8.3.1 Generalidades</p><p>Os requisitos aplicáveis para as distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento estão</p><p>baseados nos princípios da IEC 60664-1 e são destinados a assegurar uma coordenação do isolamento</p><p>na instalação.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados30</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>As distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento dos equipamentos que formam parte</p><p>do CONJUNTO devem cumprir aos requisitos da norma de produto pertinente.</p><p>Quando os equipamentos estão incorporados no CONJUNTO, as distâncias de isolamento no ar</p><p>e distâncias de escoamento especificadas devem ser mantidas nas condições normais de serviço.</p><p>Para dimensionar as distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento entre circuitos</p><p>distintos, deve ser utilizada a tensão nominal mais elevada (tensão nominal de impulso suportável</p><p>para distância de isolamento no ar e tensão nominal de isolamento para distância de escoamento).</p><p>As distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento se aplicam entre fases, entre fase</p><p>e neutro, e exceto onde um condutor é conectado diretamente para o terra, entre fase e terra e entre</p><p>neutro e terra.</p><p>Para condutores energizados sem proteção e terminações (por exemplo: barramentos, conexões</p><p>entre equipamento e borne de cabo), as distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento</p><p>devem ser pelo menos equivalentes àquelas especificadas para os equipamentos com os quais eles</p><p>estejam diretamente associados.</p><p>O efeito de um curto-circuito até e inclusive a(s) característica(s) declarada(s) do CONJUNTO não</p><p>pode reduzir permanentemente as distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento entre</p><p>o barramento e/ou conexões abaixo dos valores especificados para o CONJUNTO. A deformação</p><p>de partes do invólucro ou das partições internas, barreiras e obstáculos devido a um curto-circuito não</p><p>pode reduzir permanentemente as distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento abaixo</p><p>dos valores especificados em 8.3.2 e 8.3.3 (ver também 10.11.5.5).</p><p>8.3.2 Distâncias de isolamento no ar</p><p>As distâncias de isolamento no ar devem ser suficientes para permitir que a tensão nominal</p><p>de impulso suportável (Uimp) de um circuito seja alcançada. As distâncias de isolamento no ar devem</p><p>estar conforme especificado na Tabela 1, salvo se os ensaios de verificação de projeto e de tensão</p><p>de impulso suportável forem realizados conforme 10.9.3 e 11.3, respectivamente.</p><p>O método de determinação das distâncias de isolamento no ar por medição é dado no Anexo F.</p><p>NOTA Nos Estados Unidos de América (E.U.A.) e no México os Códigos Elétricos Nacionais são utilizados</p><p>para especificar as distâncias de isolamento no ar mínimas. Nos E.U.A. o Código Elétrico Nacional NFPA 70,</p><p>Artigo 408.56 é aplicável. No México NOM-001-SEDE é aplicável. Para estas aplicações, é recomendado</p><p>que as distâncias de isolamento no ar sejam selecionadas usando o Anexo L, Tabela L.1 desta norma. Para</p><p>aplicações no Canadá as distâncias de isolamento no ar elétricas mínimas são especificadas no Código</p><p>Elétrico Canadense, Parte 2 Normas de Segurança de Produto.</p><p>8.3.3 Distâncias de escoamento</p><p>O montador original deve selecionar uma ou mais tensões nominais de isolamento (Ui) para</p><p>os circuitos do CONJUNTO para os quais a(s) distância(s) de escoamento deve(m) ser determinada(s).</p><p>Para qualquer determinado circuito, a tensão nominal de isolamento não pode ser inferior à tensão</p><p>nominal de utilização (Ue).</p><p>As distâncias de escoamento não podem, em todos os casos, ser inferiores às distâncias de isolamento</p><p>no ar mínimas associadas.</p><p>As distâncias de escoamento devem corresponder a um grau de poluição como especificado em 7.1.3</p><p>e para o grupo de material correspondente à tensão nominal de isolamento dada na Tabela 2.</p><p>O método de determinação das distâncias de escoamento por medição é dado no Anexo F.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 31</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>NOTA 1 Para materiais de isolação inorgânicos, por exemplo, vidro ou cerâmicas, que não trilham,</p><p>as distâncias de escoamento não precisam ser maiores que suas distâncias de isolamento no ar associadas.</p><p>Porém, convém que os riscos de descarga disruptiva sejam considerados.</p><p>NOTA 2 Nos Estados Unidos de América (E.U.A.) e no México os Códigos Elétricos Nacionais são</p><p>utilizados para especificar as distâncias de escoamento mínimas. Nos E.U.A., o Código Elétrico Nacional</p><p>NFPA 70, Artigo 408.56, é aplicável. No México, a NOM-001-SEDE é aplicável. Para estas aplicações,</p><p>é recomendado que as distâncias de escoamento sejam selecionadas usando o Anexo L, Tabela L.2, desta</p><p>Norma. Para aplicações no Canadá, as distâncias de escoamento mínimas são especificadas no Código</p><p>Elétrico Canadense, Parte 2, Normas de Segurança de Produto.</p><p>Utilizando nervuras de no mínimo de 2 mm de altura, as distâncias de escoamento podem</p><p>ser reduzidas, mas qualquer que seja o número de nervuras, não pode ser inferior a 0,8 do valor</p><p>da Tabela 2 e não inferior à distância de isolamento no ar mínima associada. A largura mínima da base</p><p>da nervura é determinada por requisitos mecânicos (ver F.2).</p><p>8.4 Proteção contra choques elétricos</p><p>8.4.1 Generalidades</p><p>Os dispositivos e os circuitos no CONJUNTO devem ser dispostos de maneira a facilitar seu</p><p>funcionamento e manutenção, e ao mesmo tempo assegurar o grau necessário de segurança.</p><p>Os requisitos seguintes são destinados para assegurar que as medidas de proteção exigidas sejam</p><p>obtidas quando um CONJUNTO for instalado em um sistema elétrico conforme a série IEC 60364.</p><p>NOTA As medidas de proteção geralmente aceitas se referem à IEC 61140 e IEC 60364-4-41.</p><p>As medidas de proteção, que são particularmente importantes para um CONJUNTO, estão reproduzidas</p><p>em 8.4.2 a 8.4.6.</p><p>8.4.2 Proteção básica</p><p>8.4.2.1 Generalidades</p><p>A proteção básica é destinada para prevenir contato direto com as partes vivas perigosas.</p><p>A proteção básica pode ser obtida por medidas apropriadas de construção do próprio CONJUNTO</p><p>ou por medidas complementares a serem tomadas durante a instalação; isto pode requerer informações</p><p>dadas pelo montador do CONJUNTO.</p><p>Um exemplo de medidas complementares a serem tomadas é a instalação de um CONJUNTO aberto</p><p>sem outras disposições em uma localização onde só é permitido o acesso por pessoal autorizado.</p><p>Onde a proteção básica for obtida por medidas de construção, uma ou mais das medidas</p><p>de proteção dadas em 8.4.2.2 e 8.4.2.3 podem ser selecionadas. A escolha da medida de proteção deve</p><p>ser declarada pelo montador do CONJUNTO se não estiver especificado na norma pertinente</p><p>do CONJUNTO.</p><p>8.4.2.2 Isolação básica provida pelo material isolante</p><p>As partes vivas perigosas devem ser completamente cobertas com isolação que só pode ser removida</p><p>por destruição ou por utilização de uma ferramenta.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados32</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>A isolação deve</p><p>ser feita de materiais apropriados capazes de resistir de forma durável aos esforços</p><p>mecânicos, elétricos e térmicos para os quais a isolação pode ser submetida em serviço.</p><p>NOTA Exemplos são componentes elétricos embutidos na isolação e condutores isolados.</p><p>Pinturas, vernizes e esmaltes, isoladamente, não são considerados para atenderem aos requisitos</p><p>para isolação básica.</p><p>8.4.2.3 Barreiras ou invólucros</p><p>As partes vivas isoladas pelo ar devem estar no interior de invólucros ou atrás de barreiras providas</p><p>pelo menos de um grau de proteção de IP XXB.</p><p>As superfícies superiores horizontais de invólucros acessíveis que têm uma altura inferior ou igual</p><p>a 1,6 m da área de circulação devem fornecer um grau de proteção de pelo menos IP XXD.</p><p>As barreiras e os invólucros devem ser firmemente presos no lugar e devem ter estabilidade</p><p>e durabilidade suficiente para manter os graus exigidos de proteção e a separação apropriada de</p><p>partes vivas sob condições de serviço normais, levando em conta as influências externas pertinentes.</p><p>A distância entre uma barreira condutiva ou invólucro e as partes vivas que eles protegem não pode ser</p><p>inferior aos valores especificados para as distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento</p><p>em 8.3.</p><p>Onde for necessário remover barreiras ou invólucros abertos, ou remover partes de invólucros, isto só</p><p>deve ser possível se um das condições a) a c) for satisfeita:</p><p>a) Pelo uso de uma chave ou ferramenta, isto é, qualquer ajuda mecânica para abrir a porta,</p><p>fechamento ou anular um travamento.</p><p>b) Depois da desconexão da alimentação das partes vivas, contra as quais as barreiras ou invólucros</p><p>dispõem a proteção básica, a restauração da alimentação só é possível após a substituição</p><p>ou o fechamento das barreiras ou invólucros. Em esquemas TN-C, o condutor PEN não pode ser</p><p>seccionado ou interrompido. Em esquemas TN-S e esquemas TN-C-S, os condutores neutros</p><p>não necessitam estar seccionados ou interrompidos (ver IEC 60364-5-53, 536.1.2).</p><p>Exemplo: Por travamento da(s) porta(s) com um seccionador, de forma que ela(s) só pode(m) ser</p><p>aberta(s) quando o seccionador estiver aberto e o fechamento do seccionador sem o uso de uma</p><p>ferramenta for impossível enquanto a porta estiver aberta.</p><p>NOTA Na Noruega, o condutor de neutro deve ser seccionado ou interrompido.</p><p>c) Onde uma barreira intermediária que provê um grau de proteção de pelo menos IP XXB previne</p><p>contato com as partes vivas, esta barreira só pode ser removida com auxílio de uma chave</p><p>ou ferramenta.</p><p>8.4.3 Proteção de falta</p><p>8.4.3.1 Condições de instalação</p><p>O CONJUNTO deve incluir medidas de proteção e deve estar adaptado para instalações projetadas</p><p>para estar conforme a IEC 60364-4-41. Medidas de proteção adaptadas para instalações particulares</p><p>(por exemplo, estradas de ferro, navios) devem ser objeto de acordo entre o montador do CONJUNTO</p><p>e o usuário.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 33</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Quando um esquema de aterramento TT estiver sendo utilizado na rede elétrica, uma das seguintes</p><p>medidas devem ser aplicadas no CONJUNTO:</p><p>a) isolação dupla ou reforçada das conexões de entrada, ou</p><p>b) proteção por dispositivo(de interrupção) diferencial (DDR) do circuito de entrada.</p><p>Estas disposições são submetidas a um acordo entre o usuário e o fabricante.</p><p>8.4.3.2 Requisitos para o condutor de proteção para facilitar a interrupção automática da</p><p>alimentação</p><p>8.4.3.2.1 Generalidades</p><p>Cada CONJUNTO deve ter um condutor de proteção de modo a facilitar a interrupção automática</p><p>da alimentação para:</p><p>a) proteção contra as consequências de faltas (por exemplo, falha da isolação básica) no interior</p><p>do CONJUNTO;</p><p>b) proteção contra as consequências de faltas (por exemplo, falha da isolação básica) em circuitos</p><p>externos alimentados pelo CONJUNTO.</p><p>Os requisitos a serem cumpridos são dados nas subseções seguintes.</p><p>Os requisitos para identificação do condutor de proteção (PE, PEN) são dados em 8.6.6.</p><p>8.4.3.2.2 Requisitos para continuidade do circuito de aterramento para assegurar a proteção</p><p>contra as consequências de faltas no interior do CONJUNTO</p><p>Todas as partes condutivas expostas do CONJUNTO devem ser interconectadas entre si e ao condutor</p><p>de proteção da alimentação ou por um condutor de aterramento ao ponto de aterramento.</p><p>Estas interconexões podem ser realizadas por meio de conexões metálicas aparafusadas, por soldas</p><p>ou outras conexões condutivas ou por um condutor de proteção separado.</p><p>NOTA Para as partes metálicas do CONJUNTO, tendo uma superfície resistente à abrasão, por exemplo,</p><p>as placas de prensa-cabos com um revestimento de pó polimerizado, a conexão dedicada à ligação à terra</p><p>por razões de proteção, requer a remoção ou a penetração do revestimento.</p><p>O método para verificar a continuidade à terra entre as partes condutivas expostas do CONJUNTO</p><p>e o circuito de proteção é dado em 10.5.2.</p><p>Para a continuidade destas conexões, deve-se aplicar o seguinte:</p><p>a) Quando uma parte do CONJUNTO é removida, por exemplo, para manutenção de rotina,</p><p>os circuitos de proteção (continuidade à terra) para o restante do CONJUNTO não podem ser</p><p>interrompidos.</p><p>Os meios utilizados para a montagem das várias partes metálicas de um CONJUNTO são</p><p>considerados suficientes para assegurar a continuidade dos circuitos de proteção se as precauções</p><p>tomadas garantirem boa condutividade permanente.</p><p>Não podem ser utilizados eletrodutos metálicos flexíveis como condutores de proteção, a menos que</p><p>eles sejam projetados para aquele propósito.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados34</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>b) Para tampas, portas, placas de fechamento e similares, as conexões metálicas aparafusadas</p><p>e dobradiças metálicas são consideradas suficientes para assegurar a continuidade, contanto que</p><p>nenhum equipamento elétrico que exceda os limites de extra-baixa tensão (ELV) seja fixados a elas.</p><p>Se dispositivos com tensão que exceda o limite de extra-baixa tensão forem fixados nas tampas,</p><p>portas ou placas de fechamento, devem ser tomadas medidas adicionais para assegurar continuidade</p><p>à terra. Estas partes devem ser providas de um condutor de proteção (PE) cuja seção esteja conforme</p><p>a Tabela 3 em função da mais alta corrente nominal de utilização e dos dispositivos fixados ou uma</p><p>conexão elétrica equivalente especialmente projetada e verificada para este propósito (contato</p><p>deslizante, dobradiças protegidas contra corrosão) se a corrente nominal de utilização do dispositivo</p><p>conectado for inferior ou igual a 16 A.</p><p>As partes condutivas expostas de um dispositivo que não podem ser conectadas ao circuito de proteção</p><p>pelos meios de fixação do dispositivo devem ser conectadas ao circuito de proteção do CONJUNTO</p><p>por um condutor cuja seção é escolhida de acordo com a Tabela 3.</p><p>Certas partes condutivas expostas de um CONJUNTO que não constituem perigo:</p><p>— ou porque elas não podem ser tocadas em grandes superfícies ou agarradas com a mão,</p><p>— ou porque elas são de tamanhos pequenos (aproximadamente 50 mm por 50 mm) ou estão</p><p>localizadas de tal forma que exclui qualquer contato com partes vivas,</p><p>não precisam ser conectadas a um condutor de proteção. Isto se aplica a parafusos, rebites e placa</p><p>de identificação. Também se aplica a núcleos eletromagnéticos de contatores ou relés, núcleos</p><p>magnéticos de transformadores, certas</p><p>partes de disparadores, ou similar, independentemente</p><p>do tamanho deles.</p><p>Quando as partes removíveis forem equipadas com uma superfície de apoio metálica, estas superfícies</p><p>devem ser consideradas suficientes para assegurar a continuidade à terra de circuitos de proteção</p><p>contanto que a pressão exercida nelas seja suficientemente alta.</p><p>8.4.3.2.3 Requisitos para condutores de proteção que asseguram proteção contra as</p><p>consequências de faltas em circuitos externos alimentados pelo CONJUNTO</p><p>Um condutor de proteção no interior do CONJUNTO deve ser projetado de forma que seja capaz</p><p>de suportar os esforços dinâmicos e térmicos mais elevados que surgem de faltas em circuitos externos</p><p>no local de instalação que são alimentados pelo CONJUNTO. As partes condutivas da estrutura podem</p><p>ser utilizadas como condutor de proteção ou uma parte do condutor de proteção.</p><p>Exceto onde a verificação da corrente suportável de curto-circuito não for requerida conforme 10.11.2,</p><p>a verificação deve ser feita conforme 10.5.3.</p><p>Em princípio, com exceção dos casos mencionados a seguir, os condutores de proteção no interior</p><p>de um CONJUNTO não podem incluir um dispositivo de seccionamento (interruptor, seccionador etc.).</p><p>Nos condutores de proteção devem ser permitidas conexões removíveis por meio de uma ferramenta</p><p>e acessíveis somente por pessoa autorizada (estas conexões podem ser necessárias para certos</p><p>ensaios).</p><p>Onde a continuidade puder ser interrompida por meio de conectores ou tomadas de corrente, o circuito</p><p>de proteção só deve ser interrompido depois que os condutores energizados forem interrompidos e a</p><p>continuidade deve ser restabelecida antes que os condutores energizados sejam reconectados.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 35</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>No caso de um CONJUNTO conter partes estruturais, estruturas, invólucros etc. de material condutivo,</p><p>o condutor de proteção, se existir, não precisa ser isolado destas partes. Os condutores dos dispositivos</p><p>de detecção de falta de tensão, incluindo os condutores que os conectam a um terra separado, devem</p><p>ser isolados quando especificado pelo fabricante. Que pode também se aplicar à conexão com o terra</p><p>do neutro do transformador.</p><p>A seção dos condutores de proteção (PE, PEN) em um CONJUNTO, para o qual os condutores</p><p>externos são destinados para serem conectados, não pode ser inferior ao valor calculado com</p><p>a ajuda da fórmula indicada no Anexo B, utilizando a corrente de fuga mais elevada e a duração da</p><p>falta que pode ocorrer, e levando em conta a limitação dos dispositivos de proteção de curto-circuito</p><p>(DPCC) que protegem os condutores vivos correspondentes. A suportabilidade aos curtos-circuitos</p><p>é verificada de acordo com 10.5.3.</p><p>Para condutores PEN, se aplicam os requisitos adicionais seguintes:</p><p>— a seção mínima deve ser 10 mm2 para cobre ou 16 mm2 para alumínio;</p><p>— o condutor PEN deve ter a seção que não seja inferior ao exigido para um condutor neutro</p><p>(ver 8.6.1);</p><p>— os condutores PEN não precisam ser isolados no interior de um CONJUNTO;</p><p>— partes estruturais não podem ser utilizadas como um condutor PEN. Porém, os trilhos de monta-</p><p>gem de cobre ou alumínio podem ser utilizados como condutores PEN.</p><p>Para detalhes de requisitos dos bornes para condutores de proteção externos, ver 8.8.</p><p>8.4.3.3 Separação elétrica</p><p>A separação elétrica de circuitos individuais é destinada para prevenir choques elétricos por contato</p><p>com partes condutivas expostas que podem estar sob tensão por uma falta na isolação básica</p><p>do circuito.</p><p>Para este tipo de proteção, ver Anexo K.</p><p>8.4.4 Proteção por isolação total</p><p>NOTA Conforme 412.2.1.1 da IEC 60364-4-41, “isolação total” é equivalente ao equipamento de Classe II.</p><p>Para assegurar a proteção básica e a proteção em caso de falta, por isolação total, os requisitos</p><p>seguintes devem ser satisfeitos.</p><p>a) Os dispositivos devem ser completamente fechados em material isolante, equivalente à isolação</p><p>dupla ou reforçada. O invólucro deve portar o símbolo que deve ser visível do exterior.</p><p>b) O invólucro não pode ser perfurado, em nenhum ponto, por partes condutoras, de maneira que</p><p>haja a possibilidade que uma tensão de falta seja transferida para fora do invólucro.</p><p>Isto significa que as partes metálicas, como os mecanismo dos elementos de manobra e de</p><p>comando, que por razões de construção têm que atravessar o invólucro, devem ser isoladas das</p><p>partes vivas, no lado de dentro ou no lado de fora do invólucro, para a tensão nominal de isolamento</p><p>e para a tensão nominal de impulso suportável de todos os circuitos no CONJUNTO.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados36</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Se o mecanismo de um elemento de manobra e comando for metálico (seja coberto por material</p><p>isolante ou não), ele deve ser provido de isolamento para a tensão nominal de isolamento máxima</p><p>e para a tensão nominal de impulso suportável máxima de todos os circuitos no CONJUNTO.</p><p>Se o mecanismo de um elemento de manobra e comando for feito, fundamentalmente,</p><p>de material isolante, quaisquer de suas partes metálicas que possam ficar acessíveis no caso</p><p>de falha de isolamento também devem ser separadas das partes vivas para a tensão nominal</p><p>de isolamento máxima e para a tensão nominal de impulso suportável máxima de todos</p><p>os circuitos no CONJUNTO.</p><p>c) O invólucro, quando o CONJUNTO estiver pronto para funcionar e conectado à alimentação, deve</p><p>envolver todas as partes vivas, as partes condutivas expostas e as partes que pertencem a um</p><p>circuito de proteção, de tal maneira que elas não possam ser tocadas. O invólucro deve garantir</p><p>pelo menos um grau de proteção IP 2XC (ver ABNT NBR IEC 60529).</p><p>Se um condutor de proteção, que é estendido ao equipamento elétrico conectado no lado da carga</p><p>do CONJUNTO, deve passar através de outro CONJUNTO cujas partes condutivas expostas</p><p>são isoladas, bornes necessários devem ser providos para conectar os condutores de proteção</p><p>externos identificados por marcação apropriada.</p><p>No interior do invólucro, o condutor de proteção e seu borne devem ser isolados das partes vivas</p><p>e as partes condutivas expostas da mesma maneira.</p><p>d) Partes condutivas expostas no interior do CONJUNTO não podem ser conectadas ao circuito</p><p>de proteção, isto é, elas não podem ser incluídas em uma medida de proteção envolvendo o uso</p><p>de um circuito de proteção. Isto também se aplica a um componente, mesmo que ele tenha um</p><p>borne de conexão para um condutor de proteção.</p><p>e) Se as portas ou os fechamentos do invólucro puderem ser abertos sem o uso de uma chave</p><p>ou de uma ferramenta, deve ser provida uma barreira de material isolante, que proporcione</p><p>proteção contra contato acidental não somente com as partes vivas acessíveis, mas também</p><p>com as partes condutivas expostas que ficam acessíveis só após o fechamento ter sido removido;</p><p>entretanto, esta barreira não pode ser removível, exceto com o uso de uma ferramenta.</p><p>8.4.5 Limitação da corrente de contato permanente e das cargas elétricas</p><p>Se o CONJUNTO contiver equipamentos que podem ter corrente de contato permanente e carga</p><p>elétrica depois que eles forem desligados (capacitor etc.), é requerido uma placa de advertência.</p><p>Pequenos capacitores, como os utilizados para extinção de arco, para retardo de desligamento</p><p>de relés etc., não podem ser considerados perigosos.</p><p>NOTA Contato</p><p>não intencional não é considerado perigoso se as tensões resultantes de cargas estáticas</p><p>diminuírem abaixo de 60 Vc.c., em menos de 5 s, depois de desconexão da fonte.</p><p>8.4.6 Condições de funcionamento e manutenção</p><p>8.4.6.1 Dispositivos que podem ser utilizados ou componentes que podem ser</p><p>substituídos por pessoas comuns</p><p>A proteção contra qualquer contato com as partes vivas deve ser mantida quando da utilização dos</p><p>dispositivos ou quando da substituição de componentes.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 37</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>O grau de proteção mínimo deve ser IP XXC. As aberturas mais relevantes que aquelas definidas para</p><p>o grau de proteção IP XXC são permitidas durante a substituição de certas lâmpadas ou de certos</p><p>fusíveis.</p><p>8.4.6.2 Requisitos relativos à acessibilidade em serviço por pessoas autorizadas</p><p>8.4.6.2.1 Generalidades</p><p>Para acessibilidade em serviço por pessoas autorizadas, um ou mais dos requisitos seguintes em</p><p>8.4.6.2.2 a 8.4.6.2.4 devem ser cumpridos, sujeito a acordo entre o montador do CONJUNTO e o</p><p>usuário. Estes requisitos devem ser complementares à proteção básica especificada em 8.4.2.</p><p>Se as portas ou fechamentos do CONJUNTO puderem ser abertas por pessoas autorizadas por</p><p>desbloquear o intertravamento para obter acesso às partes vivas, o intertravamento deve então ser</p><p>restabelecido automaticamente, no fechamento das portas ou na recolocação dos fechamentos.</p><p>8.4.6.2.2 Requisitos relativos à acessibilidade para inspeção e operações similares</p><p>O CONJUNTO deve ser construído de tal modo que certas operações podem ser executadas, conforme</p><p>acordo entre o montador do CONJUNTO e o usuário, quando o CONJUNTO estiver em serviço e sob</p><p>tensão.</p><p>Estas operações podem consistir de:</p><p>— inspeção visual de</p><p>● dispositivos de manobra e outros dispositivos,</p><p>● ajustes e indicações de relés e disparadores,</p><p>● conexões dos condutores e marcações;</p><p>— ajustagem de relés, disparadores e dispositivos eletrônicos;</p><p>— substituição de elementos fusíveis;</p><p>— substituição de lâmpadas de sinalização;</p><p>— certas operações para localização de faltas, por exemplo, medição de tensão e de corrente com</p><p>dispositivos adequadamente projetados e isolados.</p><p>8.4.6.2.3 Requisitos relativos à acessibilidade para manutenção</p><p>Para permitir manutenção, como acordado entre o montador do CONJUNTO e o usuário, em uma</p><p>unidade funcional seccionada ou grupo de unidades funcionais seccionadas do CONJUNTO, com</p><p>unidades funcionais adjacentes ou grupos de unidades funcionais adjacentes, ainda sob tensão,</p><p>devem ser tomadas as medidas necessárias. A escolha destas medidas depende de fatores como:</p><p>condições de serviço, frequência de manutenção, competência da pessoa autorizada, regras dos</p><p>locais de instalação.</p><p>Estas medidas podem incluir:</p><p>— distância suficiente entre a unidade ou grupo funcional considerado e as unidades ou os grupos</p><p>funcionais adjacentes. É recomendado que as partes prováveis de serem removidas para</p><p>manutenção tenham, tanto quanto possível, meios de fixação imperdíveis;</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados38</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>— uso de barreiras ou obstáculos projetados e dispostos para proteger contra contato direto com</p><p>os equipamentos em unidades ou grupos funcionais adjacentes;</p><p>— uso de proteção de bornes;</p><p>— uso de compartimentos para cada unidade ou grupo funcional;</p><p>— inserção de meios adicionais de proteção fornecidos ou especificados pelo montador do</p><p>CONJUNTO.</p><p>8.4.6.2.4 Requisitos relativos à acessibilidade para extensão do CONJUNTO sob tensão</p><p>Quando for requerido possibilitar uma extensão futura de um CONJUNTO com unidades ou grupos</p><p>funcionais adicionais, ainda sob tensão, com o resto do CONJUNTO, devem ser aplicados os requisitos</p><p>especificados em 8.4.6.2.3, sujeitos a acordo entre o montador do CONJUNTO e o usuário. Estes</p><p>requisitos também se aplicam para a inserção e a conexão de cabos de saída adicionais, quando os</p><p>cabos existentes estiverem sob tensão.</p><p>A extensão de barramentos e conexão de unidades adicionais para sua alimentação de entrada não</p><p>podem ser feitas sob tensão, a menos que o CONJUNTO seja projetado para este propósito.</p><p>8.4.6.2.5 Obstáculos</p><p>Os obstáculos devem impedir:</p><p>— aproximação não intencional às partes vivas, ou</p><p>— contato não intencional com as partes vivas do equipamento energizado em serviço normal.</p><p>Os obstáculos podem ser removidos sem o uso de uma chave ou ferramenta, mas devem estar</p><p>fixados de maneira que impeça a remoção não intencional. A distância entre um obstáculo condutivo</p><p>e as partes vivas que eles protegem não pode ser inferior aos valores especificados para as distâncias</p><p>de isolamento no ar e distâncias de escoamento em 8.3.</p><p>8.5 Incorporação de dispositivos de manobra e de componentes</p><p>8.5.1 Partes fixas</p><p>Onde um obstáculo condutivo estiver separado das partes vivas perigosas somente por proteção</p><p>básica, constitui uma parte condutiva exposta e medidas para proteção contra as faltas também</p><p>devem ser aplicadas.</p><p>Para as partes fixas (ver 3.2.1), as conexões dos circuitos principais (ver 3.1.3) só devem ser</p><p>conectadas ou desconectadas quando o CONJUNTO não estiver sob tensão. Em geral, a remoção</p><p>e a instalação de partes fixas requerem o uso de uma ferramenta.</p><p>A desconexão de uma parte fixa deve requerer o seccionamento do CONJUNTO completo ou parte</p><p>dele.</p><p>Para prevenir uma manobra não autorizada, o dispositivo de manobra pode ser equipado de meios</p><p>para mantê-lo em uma ou mais de suas posições.</p><p>NOTA Onde o trabalho em circuitos energizados é permitido, precauções de segurança apropriadas</p><p>podem ser necessárias.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 39</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>8.5.2 Partes removíveis</p><p>As partes removíveis devem ser projetadas de maneira que o seu equipamento elétrico possa ser</p><p>removido ou inserido com toda segurança ao circuito principal mesmo com o circuito energizado.</p><p>As partes removíveis podem ser fornecidas com um intertravamento de inserção (ver 3.2.5).</p><p>As distâncias de escoamento e as distâncias de isolamento no ar (ver 8.3) devem ser mantidas durante</p><p>a transferência de uma posição para outra.</p><p>Uma parte removível deve ser equipada com um dispositivo que garanta ao usuário que ela somente</p><p>pode ser removida e inserida após o seu circuito principal ter sido seccionado.</p><p>A fim de se impedir uma manobra não autorizada, as partes removíveis ou suas localizações associadas</p><p>nos CONJUNTOS podem ser providas de um dispositivo de bloqueio para permitir a utilização em uma</p><p>ou mais posições.</p><p>8.5.3 Seleção de dispositivos de manobra e de componentes</p><p>Os dispositivos de manobra e componentes incorporados em CONJUNTOS devem cumprir</p><p>os requisitos das IEC pertinentes.</p><p>Os dispositivos de manobra e componentes devem ser apropriados para aplicação particular com</p><p>respeito à apresentação externa do CONJUNTO (por exemplo, tipo aberto ou fechado), as suas</p><p>tensões nominais, correntes nominais, frequência nominal, vida útil, capacidades de estabelecimento</p><p>e de interrupção,</p><p>e água ..............................................................................................................29</p><p>8.2.3 CONJUNTO com partes removíveis ...............................................................................30</p><p>8.3 Distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento ......................................30</p><p>8.3.1 Generalidades ...................................................................................................................30</p><p>8.3.2 Distâncias de isolamento no ar ......................................................................................31</p><p>8.3.3 Distâncias de escoamento .............................................................................................31</p><p>8.4 Proteção contra choques elétricos ................................................................................32</p><p>8.4.1 Generalidades ...................................................................................................................32</p><p>8.4.2 Proteção básica ................................................................................................................32</p><p>8.4.3 Proteção de falta ..............................................................................................................33</p><p>8.4.4 Proteção por isolação total ............................................................................................36</p><p>8.4.5 Limitação da corrente de contato permanente e das cargas elétricas .......................37</p><p>8.4.6 Condições de funcionamento e manutenção ...............................................................37</p><p>8.5 Incorporação de dispositivos de manobra e de componentes ..................................39</p><p>8.5.1 Partes fixas ......................................................................................................................39</p><p>8.5.2 Partes removíveis ............................................................................................................40</p><p>8.5.3 Seleção de dispositivos de manobra e de componentes ............................................40</p><p>8.5.4 Instalação de dispositivos de manobra e de componentes ........................................40</p><p>8.5.5 Acessibilidade .................................................................................................................41</p><p>8.5.6 Barreiras ............................................................................................................................41</p><p>8.5.7 Sentido de manobra e indicação de posições de comando ........................................41</p><p>8.5.8 Lâmpadas de sinalização e botões de comando .........................................................41</p><p>8.6 Circuitos elétricos internos e conexões .......................................................................41</p><p>8.6.1 Circuitos principais ..........................................................................................................41</p><p>8.6.2 Circuitos auxiliares .........................................................................................................42</p><p>8.6.3 Condutores nus e isolados ............................................................................................42</p><p>8.6.4 Seleção e instalação de condutores vivos não protegidos para reduzir a</p><p>possibilidade de curtos-circuitos ..................................................................................44</p><p>8.6.5 Identificação dos condutores de circuitos principais e auxiliares .............................44</p><p>8.6.6 Identificação do condutor de proteção (PE, PEN) e do condutor neutro (N) dos</p><p>circuitos principais .........................................................................................................44</p><p>8.7 Refrigeração ....................................................................................................................44</p><p>8.8 Bornes para condutores externos .................................................................................44</p><p>9 Requisitos de desempenho ............................................................................................46</p><p>9.1 Propriedades dielétricas ..................................................................................................46</p><p>9.1.1 Generalidades ..................................................................................................................46</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservadosiv</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>9.1.2 Tensão suportável à frequência industrial ...................................................................46</p><p>9.1.3 Tensão de impulso suportável .......................................................................................46</p><p>9.1.4 Proteção de dispositivos de proteção contra surto ....................................................47</p><p>9.2 Limites de elevação de temperatura .............................................................................47</p><p>9.3 Proteção contra os curtos-circuitos e suportabilidade aos curtos-circuitos. ...........48</p><p>9.3.1 Generalidades ...................................................................................................................48</p><p>9.3.2 Informações relativas à corrente suportável de curto-circuito ..................................48</p><p>9.3.3 Relação entre corrente de pico e corrente de curta duração .....................................49</p><p>9.3.4 Coordenação dos dispositivos de proteção .................................................................49</p><p>9.4 Compatibilidade eletromagnética (EMC) ......................................................................49</p><p>10 Verificação de projeto .....................................................................................................49</p><p>10.1 Generalidades ..................................................................................................................49</p><p>10.2 Resistência dos materiais e das partes .........................................................................51</p><p>10.2.1 Generalidades ..................................................................................................................51</p><p>10.2.2 Resistência à corrosão ...................................................................................................51</p><p>10.2.3 Propriedades de materiais isolantes .............................................................................53</p><p>10.2.4 Resistência à radiação ultravioleta (UV) .......................................................................54</p><p>10.2.5 Içamento ...........................................................................................................................55</p><p>10.2.6 Impacto mecânico ...........................................................................................................55</p><p>10.2.7 Marcações ........................................................................................................................55</p><p>10.3 Grau de proteção dos CONJUNTOS ..............................................................................55</p><p>10.4 Distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento .....................................56</p><p>10.5 Proteção contra choque elétrico e integridade dos circuitos de proteção ...............56</p><p>10.5.1 Eficácia do circuito de proteção ....................................................................................56</p><p>10.5.2 Continuidade efetiva do circuito de aterramento entre as partes condutivas</p><p>expostas do CONJUNTO e o circuito de proteção .......................................................56</p><p>10.5.3 Suportabilidade aos curtos-circuitos do circuito de proteção ...................................57</p><p>10.6 Integração dos dispositivos de manobra</p><p>corrente suportável de curto-circuito etc.</p><p>A tensão nominal de isolamento e a tensão nominal de impulso suportável dos dispositivos instalados</p><p>no circuito devem ser superiores ou iguais ao valor das tensões do circuito correspondente. Neste</p><p>caso, a proteção contra as sobretensões pode ser necessária, por exemplo, para os equipamentos</p><p>de categoria de sobretensão II (ver 3.6.11). Os dispositivos de manobra e componentes que têm uma</p><p>corrente suportável de curto-circuito e/ou uma capacidade de interrupção que é insuficiente para resistir</p><p>aos esforços suscetíveis de ocorrerem no ponto de sua instalação devem ser protegidos por meio</p><p>de dispositivos de proteção limitadores de corrente, por exemplo, fusíveis ou disjuntores. Na seleção</p><p>de dispositivos de proteção limitadores de corrente para os dispositivos de manobra incorporados,</p><p>devem ser levados em conta os valores máximos admissíveis especificados pelo fabricante</p><p>do dispositivo, levando em consideração a coordenação (ver 9.3.4).</p><p>A coordenação de dispositivos de manobra e componentes, por exemplo, coordenação de partida</p><p>de motor com dispositivos de proteção contra curto-circuito, deve atender às IEC pertinentes.</p><p>NOTA As recomendações são apresentadas nas IEC/TR 61912-1 e na IEC/TR 61912-2.</p><p>8.5.4 Instalação de dispositivos de manobra e de componentes</p><p>Os dispositivos de manobra e os componentes devem ser instalados e conectados no CONJUNTO</p><p>conforme instruções fornecidas pelo fabricante e de maneira que o seu bom funcionamento não</p><p>seja prejudicado pelas influências, como: o calor, os arcos elétricos, as vibrações e os campos</p><p>eletromagnéticos, que estão presentes em serviço normal. No caso de conjuntos eletrônicos, pode</p><p>ser necessária uma separação ou blindagem de todos os circuitos eletrônicos de tratamento de sinais.</p><p>Quando fusíveis forem instalados, o fabricante original deve informar o tipo e as características</p><p>nominais dos fusíveis a serem utilizados.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados40</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>8.5.5 Acessibilidade</p><p>Dispositivos com ajustes e rearme, que devem ser operados no interior do CONJUNTO, devem ser</p><p>facilmente acessíveis.</p><p>Unidades funcionais montadas no mesmo suporte (placa de montagem, estrutura de montagem)</p><p>e seus bornes para condutores externos devem ser dispostos de maneira que sejam acessíveis para</p><p>montagem, instalação elétrica, manutenção e substituição.</p><p>Salvo acordo em contrário entre o montador do CONJUNTO e o usuário, os seguintes requisitos</p><p>de acessibilidade associados aos CONJUNTOS montados sobre o piso devem ser aplicados:</p><p>— Os bornes, exceto os bornes para condutores de proteção, devem estar situados pelo menos 0,2 m</p><p>acima da base dos CONJUNTOS e, além disso, devem ser colocados de forma que os cabos</p><p>possam ser conectados facilmente a eles.</p><p>— Os instrumentos de indicação que precisam ser lidos pelo operador devem estar localizados entre</p><p>0,2 m e 2,2 m da base do CONJUNTO.</p><p>— Os elementos de comando como alavancas, botões de pressão ou elementos similares devem</p><p>estar localizados a uma altura que eles possam ser facilmente manobrados; isto significa que</p><p>a linha de centro deve ficar entre 0,2 m e 2 m acima da base do CONJUNTO. Os dispositivos que</p><p>são manobrados com pouca frequência, por exemplo, menos de uma vez por mês, podem ser</p><p>instalados a uma altura de até 2,2 m.</p><p>— Os elementos de comando dos dispositivos de manobra de emergência (ver 536.4.2 da</p><p>IEC 60364-5-53:2001) devem estar acessíveis entre 0,8 m e 1,6 m acima da base do CONJUNTO.</p><p>NOTA Em certos países, o código nacional ou regulamentos podem limitar a altura mínima e máxima.</p><p>8.5.6 Barreiras</p><p>As barreiras para dispositivos de manobra manual devem ser projetadas de forma que as emissões</p><p>típicas geradas pelas manobras não apresentem perigo para o operador.</p><p>Para minimizar o perigo quando da substituição dos fusíveis, devem ser aplicadas barreiras entre</p><p>fases, a menos que o projeto e a localização dos fusíveis tornem isso desnecessário.</p><p>8.5.7 Sentido de manobra e indicação de posições de comando</p><p>As posições de funcionamento de componentes e dispositivos devem ser claramente identificadas.</p><p>Se o sentido de manobra não estiver conforme a IEC 60447, então, o sentido de manobra deve ser</p><p>claramente identificado.</p><p>8.5.8 Lâmpadas de sinalização e botões de comando</p><p>Salvo especificação em contrário na norma de produto pertinente, as cores das lâmpadas de sinalização</p><p>e botões de comando devem estar conforme a IEC 60073.</p><p>8.6 Circuitos elétricos internos e conexões</p><p>8.6.1 Circuitos principais</p><p>Os barramentos (nus ou isolados) devem estar dispostos de tal forma que um curto-circuito interno</p><p>não seja esperado. Eles devem ser dimensionados pelo menos em conformidade com as informações</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 41</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>relativas à corrente suportável de curto-circuito (ver 9.3) e projetados para suportar pelo menos</p><p>os esforços da corrente de curto-circuito limitada pelo(s) dispositivo(s) de proteção instalados no lado</p><p>da alimentação dos barramentos.</p><p>No interior de uma coluna, os condutores (inclusive barramentos de distribuição) entre os barramentos</p><p>principais e o lado de alimentação das unidades funcionais, bem como os componentes incluídos</p><p>nestas unidades, podem ser dimensionados com base nos esforços da corrente de curto-circuito</p><p>reduzida que ocorre no lado da carga do respectivo dispositivo de proteção contra curto-circuito no</p><p>interior de cada unidade, contanto que estes condutores sejam dispostos de forma que, sob condições</p><p>normais de funcionamento, um curto-circuito interno entre fases e/ou entre fase e terra não seja(m)</p><p>esperado(s) (ver 8.6.4).</p><p>Salvo acordo em contrário entre o montador do CONJUNTO e o usuário, a seção mínima do neutro</p><p>em um circuito trifásico e neutro deve ser:</p><p>● Para circuitos com uma seção de condutor de fase até e inclusive 16 mm2, 100 % das fases</p><p>correspondentes.</p><p>● Para circuitos com uma seção de condutor de fase acima de 16 mm2, 50 % das fases</p><p>correspondentes com um mínimo de 16 mm2.</p><p>É assumido que as correntes de neutro não excedem 50 % das correntes de fase.</p><p>NOTA Para certas aplicações que levam a altos valores de harmônicas de sequência zero (por exemplo,</p><p>as harmônicas de 3ª ordem), maiores seções do condutor de N podem ser necessárias na medida onde estas</p><p>harmônicas de fases são adicionadas no condutor de N e resultam em uma alta corrente às frequências</p><p>mais elevadas. Estes requisitos são submetidos a um acordo particular entre o montador do CONJUNTO</p><p>e o usuário.</p><p>O PEN deve ser dimensionado como especificado em 8.4.3.2.3.</p><p>8.6.2 Circuitos auxiliares</p><p>O projeto dos circuitos auxiliares deve levar em conta o esquema de aterramento da alimentação</p><p>e assegurar que uma falta à terra ou uma falta entre uma parte viva e uma parte condutiva exposta</p><p>não cause funcionamento perigoso não intencional.</p><p>Em geral, os circuitos auxiliares devem ser protegidos contra os efeitos de curtos-circuitos. Porém,</p><p>um dispositivo de proteção contra curto-circuito não pode ser aplicado se o seu funcionamento estiver</p><p>sujeito a causar perigo. Neste caso, os condutores dos circuitos auxiliares devem ser dispostos de tal</p><p>maneira que não sejam esperados curtos-circuitos (ver 8.6.4).</p><p>8.6.3 Condutores nus e isolados</p><p>As conexões das partes condutoras</p><p>de corrente não podem sofrer alterações indevidas, como resultado</p><p>da elevação da temperatura normal, do envelhecimento dos materiais isolantes e das vibrações que</p><p>ocorrem em funcionamento normal. Em particular, os efeitos da dilatação térmica e da ação eletrolítica,</p><p>no caso de metais diferentes, e os efeitos da resistência dos materiais para as temperaturas atingidas</p><p>devem ser considerados.</p><p>Conexões entre partes condutoras de corrente devem ser estabelecidas por meios que assegurem</p><p>uma pressão de contato suficiente e durável.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados42</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Se a verificação de elevação de temperatura for realizada com base em ensaios (ver 10.10.2), a seleção</p><p>de condutores e as seções deles utilizados no interior do CONJUNTO devem ser de responsabilidade</p><p>do fabricante original. Se a verificação de elevação de temperatura for feita segundo as regras</p><p>de 10.10.3, os condutores devem ter uma seção mínima conforme a IEC 60364-5-52. Exemplos sobre</p><p>a maneira de adaptar esta Norma para as condições internas de um CONJUNTO são indicados nas</p><p>tabelas incluídas no Anexo H. Além da capacidade condutora de corrente, a seleção leva em conta:</p><p>— os esforços mecânicos aos quais o CONJUNTO pode ser submetido;</p><p>— o método utilizado para acomodar e fixar os condutores;</p><p>— o tipo de isolamento;</p><p>— os tipos de componentes que são conectados (por exemplo, dispositivos de manobra e comando</p><p>conforme a série IEC 60947; dispositivos ou equipamentos eletrônicos).</p><p>No caso de condutores isolados sólidos ou flexíveis:</p><p>— eles devem ser dimensionados pelo menos em função da tensão nominal de isolamento</p><p>(ver 5.2.3) do circuito considerado.</p><p>— os condutores que conectam dois pontos de terminação não podem ter junção intermediária,</p><p>por exemplo, uma emenda ou uma solda.</p><p>— os condutores com somente isolação básica devem ser impedidos de entrar em contato com</p><p>partes vivas nuas de potenciais diferentes.</p><p>— contato de condutores com arestas vivas deve ser evitado.</p><p>— condutores de alimentação de dispositivos e instrumentos de medição montados em fechamentos</p><p>ou portas devem ser instalados de maneira que nenhum dano mecânico possa ocorrer aos</p><p>condutores, como resultado de movimento destes fechamentos ou portas.</p><p>— conexões soldadas ao dispositivo devem ser permitidas em CONJUNTOS somente em casos</p><p>onde exista preparação para este tipo de conexão e o tipo especificado de condutor for utilizado.</p><p>— para os dispositivos diferentes daqueles mencionados anteriormente, terninais dos condutores</p><p>soldados ou extremidades de condutores retorcidas soldadas não são aceitáveis sob condições de</p><p>fortes vibrações. Em locais onde existam fortes vibrações durante o serviço normal, por exemplo,</p><p>no caso de operação de escavadeira e guindaste, operação a bordo de navios, equipamento</p><p>de transporte e locomotivas, é conveniente que seja dada atenção para a sustentação dos</p><p>condutores.</p><p>— na forma usual, só um condutor deveria ser conectado a um borne; a conexão de dois ou mais</p><p>condutores em um borne é permissível somente naqueles casos em que os bornes forem</p><p>projetados para este fim.</p><p>O dimensionamento da isolação sólida entre circuitos distintos deve ser baseado no circuito de tensão</p><p>nominal de isolamento mais elevado.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 43</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>8.6.4 Seleção e instalação de condutores vivos não protegidos para reduzir a possibilidade</p><p>de curtos-circuitos</p><p>Condutores vivos em um CONJUNTO, que não sejam protegidos por dispositivos de proteção contra</p><p>curto-circuito (ver 8.6.1 e 8.6.2) devem ser selecionados e instalados ao longo de todo CONJUNTO</p><p>de tal maneira que um curto-circuito interno entre fases ou entre fase e terra seja uma possibilidade</p><p>remota. Exemplos de tipos de condutores e requisitos de instalação são dados na Tabela 4.</p><p>Os condutores vivos não protegidos selecionados e instalados conforme a Tabela 4 devem ter um</p><p>comprimento total não excedendo 3 m entre o barramento principal e cada DPCC.</p><p>8.6.5 Identificação dos condutores de circuitos principais e auxiliares</p><p>Com a exceção dos casos mencionados em 8.6.6, o método e a extensão da identificação</p><p>de condutores, por exemplo, por disposição, por cores ou por símbolos, nos bornes aos quais eles</p><p>são conectados ou na(s) extremidade(s) dos condutores em si, é de responsabilidade do montador</p><p>do CONJUNTO e deve estar de acordo com as indicações nos esquemas de ligações e desenhos.</p><p>Onde apropriado, a identificação de acordo com a IEC 60445 deve ser aplicada.</p><p>8.6.6 Identificação do condutor de proteção (PE, PEN) e do condutor neutro (N) dos circuitos</p><p>principais</p><p>O condutor de proteção deve ser facilmente distinguível pela localização e/ou pela marcação ou pela</p><p>cor. Se for utilizada a identificação pela cor, a cor deve ser verde ou verde e amarela (dupla cor),</p><p>que são estritamente reservadas para o condutor de proteção. Quando o condutor de proteção é um</p><p>cabo isolado de único núcleo, esta identificação de cor deve ser utilizada, de preferência, por toda</p><p>a extensão.</p><p>Todo condutor de neutro do circuito principal deve ser facilmente distinguível pela localização e/ou</p><p>pela marcação ou pela cor (ver IEC 60445 que exige o azul claro).</p><p>NOTA Em certos países (por exemplo, USA, Austrália, África do Sul), outras cores são exigidas para</p><p>o condutor de neutro.</p><p>8.7 Refrigeração</p><p>Os CONJUNTOS podem ser providos de um dispositivo de refrigeração natural e/ou refrigeração ativa</p><p>(por exemplo, refrigeração forçada, climatização interna, trocador de calor etc.). Se forem requeridas</p><p>precauções especiais no local de instalação, para assegurar refrigeração adequada, o montador</p><p>do CONJUNTO deve fornecer a informação necessária (por exemplo, a indicação da necessidade de</p><p>ter espaço entre as partes que estão impedidas de dissipar calor ou delas mesmo produzirem o calor).</p><p>8.8 Bornes para condutores externos</p><p>O montador do CONJUNTO deve indicar se os bornes são apropriados para conexão de condutores</p><p>de cobre ou de alumínio, ou ambos. Os bornes devem ser tais que os condutores externos possam</p><p>ser conectados por meios (parafusos, conectores etc.) que assegurem que a pressão de contato</p><p>necessária correspondente à corrente nominal e à corrente de curto-circuito do dispositivo ao circuito</p><p>seja mantida.</p><p>Na ausência de um acordo especial entre o montador do CONJUNTO e o usuário, os bornes devem</p><p>ser capazes de acomodar condutores da menor à maior seção correspondente à corrente nominal</p><p>(ver Anexo A).</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados44</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Onde forem utilizados condutores de alumínio, o tipo, as dimensões e o método de terminação dos</p><p>condutores devem estar conforme acordado entre o montador do CONJUNTO e o usuário.</p><p>No caso onde os condutores externos para circuitos eletrônicos com baixos níveis de correntes</p><p>e tensões (menos que 1 A e menos de 50 V c.a. ou 120 V c.c.) tenham que ser conectados a um</p><p>CONJUNTO, a Tabela A.1 não se aplica.</p><p>O espaço disponível para ligações</p><p>elétricas deve permitir conexão adequada dos condutores</p><p>externos do material indicado e, no caso de cabos com múltiplos condutores, acomodação adequada</p><p>dos condutores.</p><p>NOTA 1 Nos Estados Unidos (USA) e no México, é conveniente que sejam utilizados os Códigos</p><p>Elétricos Nacionais para determinar os requisitos de curvatura mínima dos condutores. Nos USA,</p><p>a Norma NFPA 70, Artigo 312, é aplicável. No México, a Norma NOM-001-SEDE é aplicável. No Canadá,</p><p>o espaçamento e a curvatura do condutor é prescrito no Código Elétrico Canadense, Parte 2,</p><p>Norma C22.2 Nº 0.12, Espaçamento e Curvatura do Cabos em Invólucros para Equipamento com Tensão</p><p>Nominal até 750 V.</p><p>Os condutores não podem ser submetidos a esforços que podem reduzir sua expectativa de vida</p><p>normal.</p><p>Salvo acordo em contrário entre o montador do CONJUNTO e o usuário, em circuitos trifásicos e com</p><p>neutro, os bornes do condutor neutro devem permitir a conexão de condutores de cobre que tenham</p><p>uma seção mínima:</p><p>— igual à metade da seção do condutor de fase, com um mínimo de 16 mm2, se a seção do condutor</p><p>de fase excede 16 mm2;</p><p>— igual à seção do condutor de fase, se a seção do último for menor ou igual a 16 mm2.</p><p>NOTA 2 Para outros condutores que não sejam de cobre, convém que as seções citadas anteriormente</p><p>sejam substituídas por seções de condutividade equivalentes, que podem requerer bornes maiores.</p><p>NOTA 3 Para certas aplicações que levam a altos valores de harmônicas de sequência zero (por exemplo,</p><p>as harmônicas de 3ª ordem), maiores seções do condutor de N podem ser necessárias na medida onde estas</p><p>harmônicas de fases são adicionadas no condutor de N e resultam em uma alta corrente às frequências</p><p>mais elevadas. Estes requisitos são submetidos a um acordo particular entre o montador do CONJUNTO</p><p>e o usuário .</p><p>Se forem providos meios de conexão de neutro de entrada e de saída, de condutores de proteção</p><p>e de condutores PEN, eles devem ser dispostos próximos dos bornes dos condutores de fase</p><p>correspondentes.</p><p>NOTA 4 A IEC 60204-1 exige uma seção mínima do condutor de proteção e não permite uma conexão</p><p>do PEN ao equipamento elétrico das maquinas.</p><p>Aberturas para cabos de entrada, placas de fechamento etc., devem ser projetadas de tal forma que,</p><p>quando os cabos forem instalados corretamente, as medidas de proteção especificadas contra contato</p><p>e grau de proteção devem ser obtidas. Isto implica na seleção de meios de entrada apropriados para</p><p>a aplicação, como especificado pelo montador do CONJUNTO.</p><p>Os bornes para condutores de proteção externos devem ser marcados de acordo com a IEC 60445.</p><p>Como um exemplo, ver símbolo gráfico Nº 5019 da IEC 60417. Este símbolo não é requerido onde</p><p>é pretendido que o condutor de proteção externo seja conectado a um condutor de proteção interno,</p><p>que é claramente identificado com as cores verde ou verde e amarela.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 45</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Os bornes para condutores de proteção externos (PE, PEN) e blindagem de metal de cabos</p><p>de conexão (eletroduto de aço etc.) devem, onde exigido, ser nus e, salvo especificação em contrário,</p><p>apropriados para a conexão de condutores de cobre. Um borne separado de tamanho adequado deve</p><p>ser provido para o(s) condutor(es) de proteção de saída de cada circuito.</p><p>Salvo acordo em contrário entre o montador do CONJUNTO e o usuário, os bornes para condutores</p><p>de proteção devem permitir a conexão de condutores de cobre que tenham uma seção que depende</p><p>da seção dos condutores de fase correspondentes de acordo com a Tabela 5.</p><p>No caso de invólucros e condutores de alumínio ou liga de alumínio, deve ser dada consideração</p><p>particular ao perigo de corrosão eletrolítica. Os meios de conexão para assegurar a continuidade das</p><p>partes condutivas com condutores de proteção externos não podem ter nenhuma outra função.</p><p>NOTA 5 Especiais precauções podem ser necessárias com partes metálicas do CONJUNTO, particularmente</p><p>placas sobrepostas, onde são utilizados acabamentos resistentes à abrasão, por exemplo, camadas de pó.</p><p>A identificação dos bornes deve obedecer à IEC 60445 a menos que seja declarado em contrário.</p><p>9 Requisitos de desempenho</p><p>9.1 Propriedades dielétricas</p><p>9.1.1 Generalidades</p><p>Cada circuito do CONJUNTO deve ser capaz de suportar:</p><p>— as sobretensões temporárias;</p><p>— as sobretensões transitórias.</p><p>A capacidade para suportar as sobretensões temporárias e a integridade de isolação sólida são</p><p>verificadas pela tensão suportável à frequência industrial e a capacidade para suportar as sobretensões</p><p>transitórias é verificada pela tensão de impulso suportável.</p><p>9.1.2 Tensão suportável à frequência industrial</p><p>Os circuitos do CONJUNTO devem ser capazes de suportar a tensão suportável à frequência</p><p>industrial dada nas Tabelas 8 e 9 (ver 10.9.2.1). A tensão nominal de isolamento de qualquer circuito</p><p>do CONJUNTO deve ser igual ou superior à sua tensão máxima de utilização.</p><p>9.1.3 Tensão de impulso suportável</p><p>9.1.3.1 Tensões de impulso suportável de circuitos principais</p><p>A distância de isolamento no ar entre as partes vivas e suas partes condutivas expostas, assim como</p><p>entre as partes vivas de potencial diferente, deve ser capaz de suportar a tensão de ensaio indicada</p><p>na Tabela 10 em função da tensão nominal de impulso suportável.</p><p>A tensão nominal de impulso suportável para uma determinada tensão nominal de utilização não</p><p>pode ser menor do que o correspondente no Anexo G para a tensão nominal da rede de alimentação</p><p>do circuito no ponto em que o CONJUNTO deve ser utilizado e a categoria de sobretensão apropriada.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados46</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>9.1.3.2 Tensões de impulso suportável de circuitos auxiliares</p><p>a) Os circuitos auxiliares que são conectados ao circuito principal e que funcionam à tensão nominal</p><p>de utilização sem qualquer dispositivo para redução das sobretensões, devem atender aos</p><p>requisitos de 9.1.3.1.</p><p>b) Os circuitos auxiliares que não são conectados ao circuito principal podem ter uma capacidade</p><p>de suportar sobretensões diferentes daquela do circuito principal. As distâncias de isolamento</p><p>no ar destes circuitos - c.a. ou c.c. - devem ser capazes de resistir à tensão de impulso suportável</p><p>conforme o Anexo G.</p><p>9.1.4 Proteção de dispositivos de proteção contra surto</p><p>Quando as condições de sobretensão requerem dispositivos de proteção contra surto (DPS) para</p><p>serem conectados aos circuitos principais, os DPS devem ser protegidos para prevenir condições</p><p>de curto-circuito conforme especificado pelo fabricante do DPS.</p><p>9.2 Limites de elevação de temperatura</p><p>O CONJUNTO e seus circuitos devem ser capazes de conduzir suas correntes nominais nas condições</p><p>especificadas (ver 5.3.1, 5.3.2 e 5.3.3), levando em conta as características dos componentes, a sua</p><p>disposição e aplicação, sem exceder os limites indicados na Tabela 6, quando forem verificados em</p><p>conformidade com 10.10. Os limites de elevação de temperatura indicados na Tabela 6 se aplicam</p><p>à temperatura média do ar ambiente inferior ou igual a 35 °C.</p><p>A elevação de temperatura de um elemento ou parte é a diferença entre a temperatura deste elemento</p><p>ou da parte medida conforme 10.10.2.3.3 e a temperatura do ar ambiente fora do CONJUNTO.</p><p>Se a temperatura média do ar ambiente for superior a 35 °C então os limites de elevação de temperatura</p><p>devem ser adaptados para esta condição especial de serviço, de forma que a soma da temperatura</p><p>ambiente e os limites de elevação individuais permaneçam idênticos. Se a temperatura média do ar</p><p>ambiente for inferior a 35 °C, a mesma adaptação dos limites de elevação de temperatura é admitida</p><p>sujeita a um acordo entre o usuário e o montador do CONJUNTO.</p><p>A elevação de temperatura não pode causar danos para as partes condutoras de corrente ou</p><p>partes adjacentes do CONJUNTO. Em particular, para materiais isolantes, o fabricante original deve</p><p>demonstrar a conformidade por referência ao índice de temperatura de isolação (determinado, por</p><p>exemplo, pelos métodos definidos na IEC 60216) ou por conformidade com a ABNT NBR IEC 60085.</p><p>NOTA 1 Se os limites de elevação de temperatura forem modificados para cobrir uma temperatura ambiente</p><p>diferente, em consequência, pode ser necessário modificar a corrente nominal de todos os barramentos, todas</p><p>as unidades funcionais etc. É conveniente que o fabricante original indique as medidas a serem tomadas,</p><p>se necessário, a fim de assegurar a conformidade com os limites de temperatura. Para as temperaturas</p><p>ambientes inferiores ou iguais a 50 °C, isto pode ser realizado por meio de cálculo, presumindo que</p><p>a sobretemperatura de cada componente ou dispositivo seja proporcional à potência dissipada gerada neste</p><p>componente. Existem dispositivos nos quais a potência dissipada é praticamente proporcional a I2 e outros</p><p>dispositivos onde a potência dissipada é praticamente constante.</p><p>NOTA 2 Nos Estados Unidos de América (USA.) e no México, os Códigos Elétricos Nacionais são utilizados</p><p>para especificar as elevações de temperatura máximas. Nos USA, a NFPA 70, Artigo 110.14C, é aplicável.</p><p>No México, a NOM-001-SEDE é aplicável. Para estas aplicações, convém que as elevações de temperatura</p><p>sejam selecionadas usando o Anexo M, Tabela M.1, desta Norma. No Canadá, a elevação de temperatura</p><p>máxima é descrita no Código Elétrico Canadense, Parte 2, Normas de Segurança de Produtos.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 47</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>9.3 Proteção contra os curtos-circuitos e suportabilidade aos curtos-circuitos.</p><p>9.3.1 Generalidades</p><p>Os CONJUNTOS devem ser capazes de suportar aos esforços dinâmicos e térmicos, resultantes</p><p>de correntes de curto-circuito não excedendo os valores nominais.</p><p>NOTA 1 A corrente de curto-circuito pode ser reduzida pelo uso de dispositivos limitadores de corrente,</p><p>por exemplo, indutância, fusíveis limitadores de corrente ou outros dispositivos de manobra limitadores</p><p>de corrente.</p><p>Os CONJUNTOS devem ser protegidos contra as correntes de curto-circuito por meio de, por exemplo,</p><p>disjuntores, fusíveis ou combinação de ambos, que podem ser incorporados no CONJUNTO ou podem</p><p>ser dispostos fora dele.</p><p>NOTA 2 Para CONJUNTOS destinados a serem utilizados em esquemas IT (ver IEC 60364-5-52), convém</p><p>que os dispositivos de proteção contra curto-circuito tenham capacidade de interrupção suficiente em cada</p><p>polo à tensão entre fases, para eliminar dupla falta à terra.</p><p>NOTA 3 Salvo especificação em contrário nas instruções de utilização e de manutenção do montador</p><p>do CONJUNTO, os CONJUNTOS que tenham sido submetidos a um curto-circuito podem não ser apropriados</p><p>para serviço futuro sem uma inspeção e/ou manutenção por pessoas qualificadas.</p><p>9.3.2 Informações relativas à corrente suportável de curto-circuito</p><p>Para CONJUNTOS com dispositivo de proteção contra curto-circuito (DPCC) incorporado em uma</p><p>unidade de entrada, o montador do CONJUNTO deve indicar o valor máximo permissível da corrente</p><p>presumida de curto-circuito nos bornes de entrada do CONJUNTO. Este valor não pode exceder</p><p>a(s) característica(s) nominal(is) (ver 5.3.3, 5.3.4 e 5.3.5). O fator de potência e valores de pico</p><p>correspondentes devem ser os indicados em 9.3.3.</p><p>Se for utilizado um disjuntor com disparador temporizado como dispositivo de proteção contra</p><p>os curtos-circuitos, o montador do CONJUNTO deve indicar o tempo máximo e o ajuste correspondente</p><p>à corrente presumida de curto-circuito.</p><p>Para CONJUNTOS em que o dispositivo de proteção contra curto-circuito não esteja incorporado</p><p>na unidade de entrada, o montador do CONJUNTO deve indicar a corrente suportável de curto-circuito</p><p>de uma ou mais maneiras seguintes:</p><p>a) corrente nominal de curta duração admissível (Icw) com o tempo associado (ver 5.3.4) e corrente</p><p>suportável nominal de pico (Ipk) (ver 5.3.3);</p><p>b) corrente nominal condicional de curto-circuito (Icc) (ver 5.3.5).</p><p>Para tempo máximo de até 3 s, a relação entre a corrente nominal de curta duração e o tempo</p><p>associado é determinada pela fórmula I2t = constante, contanto que o valor de pico não exceda</p><p>a corrente suportável nominal de pico.</p><p>O montador do CONJUNTO deve indicar as características dos dispositivos de proteção contra</p><p>curto-circuito necessárias para a proteção do CONJUNTO.</p><p>Para um CONJUNTO tendo várias unidades de entrada, as quais não são prováveis de funcionar</p><p>simultaneamente, a corrente suportável de curto-circuito pode ser indicada em cada uma das unidades</p><p>de entrada conforme mencionado anteriormente.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados48</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Para um CONJUNTO tendo várias unidades de entrada, as quais são prováveis de funcionar</p><p>simultaneamente, e para um CONJUNTO que tem uma unidade de entrada e uma ou mais unidades</p><p>de saída de alta potência, que podem alimentar a corrente de curto-circuito, é necessário determinar</p><p>os valores da corrente presumida de curto-circuito em cada unidade de entrada, em cada unidade</p><p>de saída e nos barramentos principais baseados em dados fornecidos pelo usuário.</p><p>9.3.3 Relação entre corrente de pico e corrente de curta duração</p><p>Para determinar o esforço eletrodinâmico, o valor da corrente de pico deve ser obtido multiplicando</p><p>o valor eficaz da corrente de curto-circuito pelo fator n. Os valores do fator n e o fator de potência</p><p>correspondente são dados na Tabela 7.</p><p>9.3.4 Coordenação dos dispositivos de proteção</p><p>A coordenação dos dispositivos de proteção no interior do CONJUNTO com aqueles a serem utilizados</p><p>externamente ao CONJUNTO deve ser objeto de acordo entre o montador do CONJUNTO e o usuário.</p><p>Informações dadas no catálogo do montador do CONJUNTO podem substituir este acordo.</p><p>Se as condições de serviço requerem uma máxima continuidade de alimentação, o ajuste ou a seleção</p><p>dos dispositivos de proteção contra curto-circuito no interior do CONJUNTO devem, onde possível,</p><p>ser coordenados de tal forma que a ocorrência de curto-circuito em qualquer circuito de saída seja</p><p>eliminada pelo dispositivo de manobra instalado no circuito defeituoso, sem afetar os outros circuitos</p><p>de saída, assegurando, assim, a seletividade do sistema de proteção.</p><p>Quando os dispositivos de proteção contra os curtos-circuitos forem ligados em série e previstos para</p><p>funcionarem simultaneamente para atingir a capacidade de interrupção de curto-circuito requerido</p><p>(isto é, proteção de retaguarda), o montador do CONJUNTO deve informar ao usuário (por exemplo,</p><p>por uma etiqueta de advertência no CONJUNTO ou nas instruções de funcionamento, ver 6.2)</p><p>que nenhum dos dispositivos de proteção pode ser substituído por outro dispositivo que não seja</p><p>do tipo e de características nominais idênticas, a menos que tenha sido submetido</p><p>a ensaio e validado</p><p>conjuntamente com os dispositivos de retaguarda, no caso contrário a capacidade de interrupção</p><p>da combinação dos dispositivos pode ser comprometida.</p><p>9.4 Compatibilidade eletromagnética (EMC)</p><p>Para requisitos de desempenho relativos à EMC, ver J.9.4 do Anexo J.</p><p>10 Verificação de projeto</p><p>10.1 Generalidades</p><p>A verificação de projeto é destinada para verificar a conformidade do projeto de um CONJUNTO</p><p>ou sistema do CONJUNTO com os requisitos desta série de normas.</p><p>Quando os ensaios no CONJUNTO forem realizados conforme a série ABNT NBR IEC 60439,</p><p>e os resultados de ensaio satisfizerem aos requisitos da parte pertinente da ABNT NBR IEC 61439,</p><p>a verificação destes requisitos não precisa ser repetida.</p><p>A repetição de verificações de acordo com as normas específicas dos dispositivos de manobra</p><p>ou dos componentes incorporados no CONJUNTO, que tenham sido selecionados conforme 8.5.3</p><p>e instalados conforme as instruções do fabricante, não é requerida. Os ensaios em dispositivos individuais</p><p>de acordo com as respectivas normas de produto não constituem uma alternativa para as verificações</p><p>de projeto desta Norma para o CONJUNTO.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 49</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Se as modificações forem realizadas no CONJUNTO verificado, as especificações da Seção 10</p><p>devem ser utilizadas para verificar se as modificações afetam o desempenho do CONJUNTO. Novas</p><p>verificações devem ser realizadas se um efeito adverso for possível de ocorrer.</p><p>Os diversos métodos compreendem:</p><p>— os ensaios de verificação;</p><p>— uma comparação de verificação com um projeto de referência aprovado por ensaio;</p><p>— uma avaliação de verificação, isto é, a verificação da aplicação correta dos cálculos e das regras</p><p>de projeto, e inclusive o emprego de margens de segurança apropriadas.</p><p>Ver Anexo D.</p><p>Quando existirem vários métodos para uma mesma verificação, esses métodos são considerados</p><p>equivalentes e a escolha do método apropriado é de responsabilidade do fabricante original.</p><p>Os ensaios devem ser realizados em uma amostra representativa de um CONJUNTO em uma</p><p>condição limpa e nova.</p><p>O desempenho do CONJUNTO pode ser afetado pelos ensaios de verificação (por exemplo, ensaio de</p><p>curto-circuito). Convém que estes ensaios não sejam realizados em um CONJUNTO que é destinado</p><p>a ser colocado em serviço.</p><p>Um CONJUNTO que seja verificado conforme esta Norma por um fabricante original (ver 3.10.1)</p><p>e fabricado ou montado por outro, não requer que se repita as verificações de projeto original</p><p>se todos os requisitos e instruções especificados e fornecidos pelo fabricante original forem satisfeitos.</p><p>Onde o montador do CONJUNTO incorporar suas próprias disposições não incluídas na verificação do</p><p>fabricante original, o montador do CONJUNTO é julgado ser o fabricante original em relação a estas</p><p>disposições.</p><p>A verificação de projeto deve abranger o seguinte:</p><p>a) Construção:</p><p>10.2 Resistência dos materiais e das partes;</p><p>10.3 Grau de proteção dos invólucros;</p><p>10.4 Distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento;</p><p>10.5 Proteção contra choques elétricos e integridade dos circuitos de proteção;</p><p>10.6 Integração dos dispositivos de manobra e componentes;</p><p>10.7 Circuitos elétricos internos e conexões;</p><p>10.8 Bornes para condutores externos.</p><p>b) Desempenho:</p><p>10.9 Propriedades dielétricas;</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados50</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>10.10 Verificação da elevação de temperatura;</p><p>10.11 Suportabilidade aos curtos-circuitos ;</p><p>10.12 Compatibilidade eletromagnética;</p><p>10.13 Funcionamento mecânico.</p><p>Os projetos de referência, o número de CONJUNTOS ou de partes utilizadas para verificação,</p><p>a escolha do método de verificação quando aplicável e a ordem nas quais as verificações são realizadas</p><p>devem ser definidas pelo fabricante original.</p><p>Os dados utilizados, os cálculos efetuados e as comparações realizadas para a verificação dos</p><p>CONJUNTOS devem ser registrados nos relatórios de verificação.</p><p>10.2 Resistência dos materiais e das partes</p><p>10.2.1 Generalidades</p><p>As capacidades mecânicas, elétricas e térmicas dos materiais de construção e partes do CONJUNTO</p><p>devem ser comprovadas pela verificação das características de construção e de desempenho.</p><p>Onde um invólucro vazio conforme a ABNT NBR IEC 62208 for utilizado, sem ter sido modificado</p><p>de maneira a degradar sua performance, nenhum ensaio adicional do invólucro conforme 10.2</p><p>é requerido.</p><p>10.2.2 Resistência à corrosão</p><p>10.2.2.1 Procedimento de ensaio</p><p>A resistência à corrosão de amostras representativas dos invólucros metálicos ferrosos, incluindo</p><p>as partes internas e externas metálicas ferrosas do CONJUNTO, deve ser verificada.</p><p>O ensaio deve ser realizado em:</p><p>● um invólucro ou uma amostra representativa do invólucro equipada com partes internas</p><p>representativas com a porta fechada como em utilização normal, ou</p><p>● as partes do invólucro e as partes internas representativas separadas.</p><p>Em todos os casos, as dobradiças, fechaduras e meios de fixação também devem ser ensaiados</p><p>a menos que eles tenham sido submetidos previamente a um ensaio equivalente e a resistência</p><p>à corrosão deles não tenha comprometido sua aplicação.</p><p>Quando o invólucro for submetido ao ensaio, ele deve ser montado como para uso normal, de acordo</p><p>com as instruções do fabricante original.</p><p>As amostras de ensaio devem ser novas e limpas e devem ser submetidas ao ensaio de severidade</p><p>A ou B, conforme detalhado em 10.2.2.2 e 10.2.2.3.</p><p>NOTA O ensaio de névoa salina fornece uma atmosfera que acelera a corrosão e não implica que</p><p>o CONJUNTO seja satisfatório para uma atmosfera carregada de sal.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 51</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>10.2.2.2 Ensaio de severidade A</p><p>Este ensaio é aplicável para:</p><p>— invólucros metálicos para instalação abrigada;</p><p>— partes metálicas externas dos CONJUNTOS para instalação abrigada;</p><p>— partes metálicas internas dos CONJUNTOS para instalação abrigada e ao tempo nas quais</p><p>o funcionamento mecânico normal do CONJUNTO pode ser afetado.</p><p>O ensaio consiste em:</p><p>seis ciclos de 24 h cada para ensaio cíclico de calor úmido de acordo com a ABNT NBR IEC 60068-2-30</p><p>(Ensaio Db) a (40 ± 3) °C e umidade relativa de 95 %.</p><p>e</p><p>dois ciclos de 24 h cada para ensaio de névoa salina de acordo com a ABNT NBR IEC 60068-2-11</p><p>(Ensaio Ka: Névoa salina), a uma temperatura de (35 ± 2) °C.</p><p>10.2.2.3 Ensaio de severidade B</p><p>Este ensaio é aplicável para:</p><p>— invólucros metálicos para instalação ao tempo;</p><p>— partes metálicas externas dos CONJUNTOS para instalação ao tempo.</p><p>O ensaio inclui dois períodos idênticos de 12 dias.</p><p>Cada período de 12 dias inclui:</p><p>cinco ciclos de 24 h cada, para ensaio cíclico de calor úmido de acordo com a ABNT NBR IEC 60068-2-30</p><p>(Ensaio Db) a uma temperatura de (40 ± 3) °C e a uma umidade relativa de 95 %</p><p>e</p><p>sete ciclos de 24 h cada, para ensaio de névoa salina de acordo com a ABNT NBR IEC 60068-2-11</p><p>(Ensaio Ka: Névoa salina), a uma temperatura de (35 ± 2) °C.</p><p>10.2.2.4 Resultados a serem obtidos</p><p>Depois do ensaio, as amostras, ou o invólucro, devem ser lavadas em água corrente por 5 min,</p><p>enxaguadas em água destilada ou desmineralizada e então chacoalhadas ou submetidos a uma</p><p>corrente de ar para remover gotas de água. A amostra sob ensaio deve então ser armazenada sob</p><p>condições normais de serviço por 2 h.</p><p>A conformidade é verificada por inspeção visual para determinar que:</p><p>— não há qualquer evidência de óxido de ferro, de fissura ou de outra deterioração superior</p><p>à permitida pela ABNT NBR ISO 4628-3 para um grau de corrosão Ri1. Porém, a deterioração</p><p>de superfície do revestimento de proteção é permitida. Em caso de dúvida referente às pinturas</p><p>e ao verniz, deve ser feita referência à ABNT NBR ISO 4628-3 para verificar se as amostras estão</p><p>conforme ao corpo de prova Ri1;</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados52</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>— a integridade mecânica não esteja prejudicada;</p><p>— as vedações não estejam danificadas;</p><p>— as portas, as dobradiças, as fechaduras e os meios de fixações funcionem sem esforço anormal.</p><p>10.2.3 Propriedades de materiais isolantes</p><p>10.2.3.1 Verificação da estabilidade térmica dos invólucros</p><p>A estabilidade térmica dos invólucros fabricados em material isolante deve ser verificada pelo ensaio</p><p>de calor seco. O ensaio deve ser realizado de acordo com a IEC 60068-2-2, Ensaio Bb, a uma</p><p>temperatura de 70 °C, com circulação de ar natural, por uma duração de 168 h e com um tempo</p><p>de restabelecimento de 96 h.</p><p>As partes destinadas para fins decorativos que não tenham nenhum significado técnico não podem</p><p>ser consideradas para os efeitos deste ensaio.</p><p>O invólucro, montado para uso normal, é submetido a um ensaio em uma estufa com uma atmosfera</p><p>que tenha a composição e pressão do ar ambiente e ventilado por circulação natural. Se as dimensões</p><p>do invólucro forem muito grandes para a estufa disponível, o ensaio pode ser realizado em uma</p><p>amostra representativa do invólucro.</p><p>O uso de uma estufa eletricamente aquecida é recomendado.</p><p>A circulação natural pode ser assegurada por furos nas paredes da estufa.</p><p>O invólucro ou a amostra não podem apresentar nenhuma trinca visível com uma visão normal</p><p>ou corrigida sem ampliação adicional e o material não pode ficar pegajoso ou gorduroso, isto é julgado</p><p>conforme a seguir:</p><p>Com o dedo indicador envolvido em um pedaço de pano seco e áspero, a amostra é pressionada com</p><p>uma força de 5 N.</p><p>NOTA A força de 5 N pode ser obtida da seguinte maneira: o invólucro, ou a amostra, é colocado em um</p><p>dos pratos de uma balança e em outro prato é carregado com uma massa igual à massa da amostra mais</p><p>500 g. Equilíbrio é restabelecido então apertando a amostra com o dedo indicador envolvido em um pedaço</p><p>de pano seco e áspero.</p><p>Nenhum vestígio do pano deve permanecer na amostra, e o material do invólucro ou da amostra não</p><p>pode aderir ao pano.</p><p>10.2.3.2 Verificação da resistência de materiais isolantes ao calor anormal e ao fogo devido aos</p><p>efeitos elétricos internos</p><p>Os princípios de ensaio de fio incandescente da ABNT NBR IEC 60695-2-10 e os detalhes dados</p><p>na ABNT NBR IEC 60695-2-11 devem ser utilizados para verificar a adequação de materiais utilizados:</p><p>a) sobre as partes do CONJUNTOS, ou</p><p>b) sobre as partes retiradas das partes do CONJUNTOS.</p><p>O ensaio deve ser realizado em material, com uma espessura mínima, utilizado para as partes em a)</p><p>ou b).</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 53</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Se um material idêntico possuir as seções representativas onde as partes estejam conforme</p><p>os requisitos de 8.1.3.2.3, então não é necessário repetir este ensaio. O mesmo se aplica para todas</p><p>as partes que foram previamente ensaiadas de acordo com as suas próprias especificações.</p><p>Para uma descrição do ensaio, ver Seção 4 da IEC 60695-2-11:2006. O dispositivo a ser utilizado</p><p>deve ser conforme descrito na Seção 5 da IEC 60695-2-11:2006.</p><p>A temperatura da ponta do fio incandescente deve ser conforme a seguir:</p><p>— 960 °C para as partes necessárias para manter na posição as partes condutoras de corrente;</p><p>— 850 °C para invólucros destinados para montagem em paredes ocas;</p><p>— 650 °C para todas as outras partes, inclusive partes necessárias para suportar o condutor</p><p>de proteção.</p><p>Alternativamente, o fabricante original deve fornecer as informações sobre a boa adaptação</p><p>dos materiais provenientes do fornecedor do material isolante para demonstrar a conformidade</p><p>aos requisitos de 8.1.3.2.3.</p><p>10.2.4 Resistência à radiação ultravioleta (UV)</p><p>Este ensaio só se aplica aos invólucros e às partes externas dos CONJUNTOS destinados</p><p>à instalação ao tempo e que são construídos em materiais isolante ou metálicos que sejam revestidos</p><p>completamente por material sintético. Amostras representativas destas partes devem ser submetidas</p><p>ao seguinte ensaio:</p><p>Ensaio UV de acordo com a ISO 4892-2 Método A, Ciclo 1, com um período de ensaio total de 500 h.</p><p>Para invólucros em materiais isolantes, a conformidade é assegurada pela verificação da resistência</p><p>à flexibilidade (de acordo com a ISO 178) e impacto Charpy (de acordo com a ISO 179) de materiais</p><p>isolantes que tenham retenção mínima de 70 %.</p><p>O ensaio deve ser realizado em seis amostras de tamanho normal conforme a ISO 178 e em seis</p><p>outras amostras de tamanho normal conforme a ISO 179. As amostras de ensaio devem ser feitas nas</p><p>mesmas condições que as utilizadas na fabricação do respectivo invólucro.</p><p>Para o ensaio realizado conforme a ISO 178, a superfície da amostra exposta ao UV deve ser virada</p><p>para baixo e a pressão aplicada na superfície não exposta.</p><p>Para o ensaio realizado conforme a ISO 179, para os materiais onde a resistência ao impacto não</p><p>pode ser determinada antes da exposição devido à ausência de qualquer ruptura, a ruptura de um</p><p>máximo de três amostras deve ser admitida.</p><p>Para a conformidade, os invólucros metálicos completamente revestidos por material sintético devem</p><p>apresentar uma aderência do material sintético com uma retenção mínima de categoria 3 de acordo</p><p>com a ISO 2409.</p><p>As amostras não podem apresentar trincas ou deteriorações visíveis com uma visão normal</p><p>ou corrigida sem ampliação adicional.</p><p>Este ensaio não necessita ser realizado se o fabricante original puder fornecer as informações</p><p>do fornecedor do material para demonstrar que o material do mesmo tipo da mesma espessura</p><p>ou mais fino está conforme este requisito.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados54</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>10.2.5 Içamento</p><p>A conformidade dos CONJUNTOS contendo dispositivo de içamento é verificada pelos ensaios</p><p>a seguir.</p><p>O número máximo de colunas permitido pelo fabricante original a serem içadas juntas deve estar</p><p>equipado com os componentes e/ou pesos para alcançar uma massa de 1,25 vez do seu peso máximo</p><p>de transporte. Com as portas fechadas, o CONJUNTO deve ser içado utilizando os meios de içamento</p><p>especificados e da maneira definida pelo fabricante original.</p><p>O CONJUNTO deve ser içado suavemente partindo de uma</p><p>posição imóvel, sem sacudir em um plano</p><p>vertical a uma altura de ≥ 1 m, depois deve ser baixado da mesma maneira a uma posição imóvel.</p><p>Este ensaio é repetido mais duas vezes, e após o CONJUNTO é içado e permanece suspenso por</p><p>30 min sem nenhum movimento.</p><p>Após este ensaio, o CONJUNTO deve ser içado suavemente, sem sacudir, de uma posição imóvel</p><p>a uma altura de ≥ 1 m e deslocado de (10 ± 0,5) m horizontalmente, sendo então baixado para uma</p><p>posição imóvel. Esta sequência deve ser realizada três vezes a uma velocidade uniforme, sendo cada</p><p>sequência realizada em até 1 min.</p><p>Após o ensaio, com as massas de ensaio estando no local, o CONJUNTO não pode apresentar</p><p>fissuras ou deformações permanentes, visíveis com uma visão normal ou corrigida sem ampliação</p><p>adicional, que possam prejudicar suas características.</p><p>10.2.6 Impacto mecânico</p><p>Os ensaios de impacto mecânico, onde requeridos pela norma específica do CONJUNTO, devem ser</p><p>realizados conforme a ABNT NBR IEC 62262.</p><p>10.2.7 Marcações</p><p>As marcações por moldagem, impressão, gravação ou processo similar, inclusive as etiquetas munidas</p><p>de revestimento plástico, não podem ser submetidas ao seguinte ensaio.</p><p>O ensaio é realizado friccionando a marcação à mão durante 15 s com um pedaço de pano embebido</p><p>em água e durante outros 15 s com um pedaço de pano embebido em derivado de petróleo.</p><p>NOTA O derivado de petróleo é definido como um hexano solvente com um teor aromático máximo 0,1 %</p><p>em volume, um índice de kauributanol 29, ponto de ebulição inicial de 65 °C, ponto de ebulição final de 69 °C</p><p>e uma densidade de aproximadamente 0,68 g/cm3.</p><p>Após o ensaio, a marcação deve ser legível com uma visão normal ou corrigida sem ampliação</p><p>adicional.</p><p>10.3 Grau de proteção dos CONJUNTOS</p><p>O grau de proteção provido conforme 8.2.2, 8.2.3 e 8.4.2.3 deve ser verificado conforme</p><p>a ABNT NBR IEC 60529; o ensaio pode ser realizado em um CONJUNTO equipado representativo</p><p>nas condições indicadas pelo fabricante original. No caso onde um invólucro vazio conforme</p><p>a ABNT NBR IEC 62208 for utilizado, uma avaliação da verificação deve ser realizada para assegurar</p><p>que nenhuma modificação externa possa resultar em uma alteração do grau de proteção. Neste caso,</p><p>nenhum ensaio suplementar é requerido.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 55</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Os ensaios do IP devem ser realizados:</p><p>● com todos os fechamentos e todas as portas no local e fechadas como em uso normal:</p><p>● sem tensão salvo indicação contrária do fabricante original.</p><p>CONJUNTOS que tenham um grau de proteção de IP 5X devem ser ensaiados de acordo com</p><p>categoria 2 de 13.4 da ABNT NBR IEC 60529.</p><p>CONJUNTOS que tenham um grau de proteção de IP 6X devem ser ensaiados de acordo com</p><p>categoria 1 de 13.4 da ABNT NBR IEC 60529.</p><p>O dispositivo de ensaio para IP X3 e IP X4, assim como o tipo de suporte para o invólucro durante</p><p>o ensaio IP X4, deve ser anotado no relatório de ensaio.</p><p>O ensaio IP X1 pode ser realizado deslocando a caixa de gotejamento e não por rotação do CONJUNTO.</p><p>É permitida a entrada de água nos ensaios de IP X1 a IP X6 em um CONJUNTO, somente se o ponto</p><p>de entrada de água for evidente e a água estiver apenas em contato com o invólucro em um local onde</p><p>não prejudique a segurança.</p><p>O ensaio de IP 5X é considerado não satisfatório se uma quantidade de pó prejudicial for visível</p><p>no equipamento elétrico no interior do invólucro.</p><p>10.4 Distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento</p><p>Deve ser verificado que as distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento estão em</p><p>conformidade com os requisitos de 8.3.</p><p>As distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento devem ser medidas conforme o Anexo F.</p><p>10.5 Proteção contra choque elétrico e integridade dos circuitos de proteção</p><p>10.5.1 Eficácia do circuito de proteção</p><p>A eficácia do circuito de proteção é verificada para as seguintes funções:</p><p>a) proteção contra as consequências de uma falta no interior do CONJUNTO (faltas internas) como</p><p>descrito em 10.5.2, e</p><p>b) proteção contra as consequências de faltas em circuitos externos de alimentação pelo CONJUNTO</p><p>(faltas externas) como descrito em 10.5.3.</p><p>10.5.2 Continuidade efetiva do circuito de aterramento entre as partes condutivas expostas do</p><p>CONJUNTO e o circuito de proteção</p><p>Deve ser verificado que as diferentes partes condutivas expostas do CONJUNTO estão conectadas</p><p>eficazmente ao borne do condutor de proteção externo de entrada e que a resistência do circuito não</p><p>exceda 0,1 Ω.</p><p>Deve ser feita a verificação empregando um instrumento de medição de resistência que seja capaz</p><p>de conduzir uma corrente de pelo menos 10 A (c.a. ou c.c.). A corrente é passada entre cada parte</p><p>condutiva exposta e o borne para o condutor de proteção externo. A resistência não pode exceder 0,1 Ω.</p><p>NOTA É recomendado limitar a duração do ensaio quando os equipamentos de baixa corrente possam</p><p>de outra forma ser afetados adversamente pelo ensaio.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados56</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>10.5.3 Suportabilidade aos curtos-circuitos do circuito de proteção</p><p>10.5.3.1 Generalidades</p><p>A corrente nominal suportável de curto-circuito deve ser verificada. A verificação pode ser feita por</p><p>comparação com um projeto de referência ou por ensaio como detalhado em 10.5.3.3 a 10.5.3.5.</p><p>O fabricante original deve determinar o(s) projeto(s) de referência que será(ão) utilizado(s) em 10.5.3.3</p><p>e 10.5.3.4.</p><p>10.5.3.2 Circuitos de proteção dos que são dispensados da verificação da corrente suportável</p><p>de curto-circuito</p><p>Onde um condutor de proteção separado for provido conforme 8.4.3.2.3, os ensaios de curto-circuito</p><p>não são requeridos se uma das condições de 10.11.2 for satisfeita.</p><p>10.5.3.3 Verificação por comparação com um projeto de referência – Utilizando uma lista de</p><p>verificação</p><p>A verificação é alcançada quando a comparação do CONJUNTO a ser verificado com um projeto</p><p>já ensaiado utilizando os itens 1 a 6 e 8 a 10 da lista de controle da Tabela 13 não apresentar nenhuma</p><p>divergência.</p><p>Para assegurar a mesma capacidade de corrente para uma determinada parte da corrente de falta</p><p>que circula nas partes condutoras expostas, o projeto, o número e a disposição das partes que</p><p>proporcionam contato entre o condutor de proteção e as partes condutoras expostas devem ser as</p><p>mesmas do projeto de referência ensaiado.</p><p>10.5.3.4 Verificação por comparação com um projeto de referência – Utilizando cálculos</p><p>A verificação por comparação com um projeto de referência baseado em cálculo deve estar em</p><p>conformidade com 10.11.4</p><p>Para assegurar a mesma capacidade de corrente para uma determinada parte da corrente de falta</p><p>que circula nas partes condutoras expostas, o projeto, o número e a disposição das partes que</p><p>proporcionam contato entre o condutor de proteção e as partes condutoras expostas devem ser as</p><p>mesmas do projeto de referência ensaiado.</p><p>10.5.3.5 Verificação por ensaio</p><p>Aplica-se a subseção 10.11.5.6.</p><p>10.6 Integração dos dispositivos de manobra e dos componentes</p><p>10.6.1 Generalidades</p><p>A conformidade com os requisitos de projeto de 8.5 para a incorporação de dispositivos de manobra</p><p>e componentes deve ser confirmada pelo fabricante original por inspeção.</p><p>10.6.2 Compatibilidade eletromagnética</p><p>Os requisitos de desempenho de J.9.4 para compatibilidade eletromagnética devem</p><p>ser confirmados</p><p>por inspeção ou onde necessário por ensaio (ver J.10.12).</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 57</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>10.7 Circuitos elétricos internos e conexões</p><p>A conformidade com os requisitos de projeto de 8.6 para circuitos elétricos internos e conexões deve</p><p>ser confirmada pelo fabricante original por inspeção.</p><p>10.8 Bornes para condutores externos</p><p>A conformidade com os requisitos de projeto de 8.8 para os bornes para condutores externos deve ser</p><p>confirmada pelo fabricante original por inspeção.</p><p>10.9 Propriedades dielétricas</p><p>10.9.1 Generalidades</p><p>Para este ensaio, todos os equipamentos elétricos do CONJUNTO devem estar conectados, exceto</p><p>aquelas partes dos dispositivos que, de acordo com as especificações pertinentes, são projetadas</p><p>para uma tensão de ensaio inferior; dispositivos que consomem corrente (por exemplo, bobinas,</p><p>instrumentos de medição, dispositivos de proteção de surtos-DPS) em que a aplicação da tensão</p><p>de ensaio causaria um fluxo de corrente devem ser desconectados. Estes dispositivos devem ser</p><p>desconectados a um dos seus bornes a menos que eles não sejam projetados para resistir à plena</p><p>tensão de ensaio, caso em que todos os bornes podem ser desconectados.</p><p>Para as tolerâncias de tensão de ensaio e a seleção de equipamento de ensaio, ver IEC 61180.</p><p>10.9.2 Tensão suportável à frequência industrial</p><p>10.9.2.1 Circuitos principais, auxiliares e de comando</p><p>Os circuitos principais, bem como os circuitos auxiliares e de comando que são conectados ao circuito</p><p>principal, devem ser submetidos à tensão de ensaio de acordo com a Tabela 8.</p><p>Os circuitos auxiliares e de comando, c.a. ou c.c., que não estejam conectados ao circuito principal</p><p>devem ser submetidos à tensão de ensaio de acordo com a Tabela 9.</p><p>10.9.2.2 Tensão de ensaio</p><p>A tensão de ensaio deve ter uma forma de onda predominantemente senoidal e uma frequência entre</p><p>45 Hz e 65 Hz.</p><p>O transformador de alta tensão utilizado para o ensaio deve ser projetado de maneira que, quando</p><p>os bornes de saída forem colocados em curto-circuito após a tensão de saída ser ajustada à tensão</p><p>de ensaio apropriada, a corrente de saída deva ser pelo menos 200 mA.</p><p>O relé de sobrecorrente não pode atuar quando a corrente de saída for inferior a 100 mA.</p><p>O valor da tensão de ensaio deve ser aquele especificado na Tabela 8 ou 9, como apropriado, com</p><p>uma tolerância permitida de ± 3 %.</p><p>10.9.2.3 Aplicação da tensão de ensaio</p><p>A tensão à frequência industrial no momento da aplicação não pode exceder 50 % do valor pleno de</p><p>ensaio. Deve, então, ser aumentada progressivamente ao valor pleno e deve ser mantida por 5 ( 2</p><p>0</p><p>+ ) s</p><p>conforme a seguir:</p><p>a) entre todas as partes vivas do circuito principal conectadas juntas (inclusive os circuitos</p><p>de comando e auxiliares conectados ao circuito principal) e as partes condutoras expostas, com</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados58</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>os contatos principais de todos os dispositivos de manobra na posição fechada ou interligados em</p><p>ponte por uma ligação de baixa resistência;</p><p>b) entre cada parte viva de diferente potencial do circuito principal e as outras partes vivas de</p><p>diferente potencial e as partes condutoras expostas conectadas juntas, com os contatos principais</p><p>de todos os dispositivos de manobra na posição fechada ou interligados em ponte por uma ligação</p><p>de baixa resistência;</p><p>c) entre cada circuito de comando e auxiliar, que não são normalmente conectados ao circuito</p><p>principal, e</p><p>— o circuito principal;</p><p>— os outros circuitos;</p><p>— as partes condutivas expostas.</p><p>10.9.2.4 Critérios de aceitação</p><p>O relé de sobrecorrente não pode atuar e não pode ocorrer nenhuma descarga disruptiva (ver 3.6.17)</p><p>durante os ensaios.</p><p>10.9.3 Tensão de impulso suportável</p><p>10.9.3.1 Generalidades</p><p>A verificação deve ser feita por ensaio ou por avaliação.</p><p>Em substituição ao ensaio de tensão de impulso suportável, o fabricante original pode realizar, a seu</p><p>critério, um ensaio de tensão equivalente em c.a. ou c.c., conforme 10.9.3.3 ou 10.9.3.4.</p><p>10.9.3.2 Ensaio de tensão de impulso suportável</p><p>O gerador de tensão de impulso deve ser ajustado à tensão de impulso requerida com o CONJUNTO</p><p>conectado. O valor da tensão de ensaio deve ser aquele especificado em 9.1.3. A precisão da tensão</p><p>de pico aplicada deve ser ± 3 %.</p><p>Os circuitos auxiliares não conectados aos circuitos principais devem ser conectados à terra. A tensão</p><p>de impulso 1,2/50 µs deve ser aplicada ao CONJUNTO cinco vezes em cada polaridade a intervalos</p><p>mínimos de 1 s, conforme a seguir:</p><p>a) entre todas as partes vivas de diferentes potenciais do circuito principal conectadas juntas</p><p>(inclusive os circuitos de comando e auxiliares conectados ao circuito principal) e as partes</p><p>condutoras expostas, com os contatos principais de todos os dispositivos de manobra na posição</p><p>fechada ou interligados em ponte por uma ligação de baixa resistência;</p><p>b) entre cada parte viva de diferente potencial do circuito principal e as outras partes vivas</p><p>de diferentes potenciais e as partes condutoras expostas conectadas juntas, com os contatos</p><p>principais de todos os dispositivos de manobra na posição fechada ou interligados em ponte por</p><p>uma ligação de baixa resistência;</p><p>c) entre cada circuito de comando e auxiliar, que não são normalmente conectados ao circuito</p><p>principal, e</p><p>— o circuito principal;</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 59</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>— os outros circuitos;</p><p>— as partes condutivas expostas.</p><p>Para que o resultado seja aceitável, não pode haver descarga disruptiva durante os ensaios.</p><p>10.9.3.3 Ensaio alternativo em tensão à frequência industrial</p><p>A tensão de ensaio deve ter uma forma de onda predominantemente senoidal e uma frequência entre</p><p>45 Hz e 65 Hz.</p><p>O transformador de alta tensão utilizado para o ensaio deve ser projetado de maneira que, quando</p><p>os bornes de saída forem curto-circuitados após a tensão de saída ter sido ajustada à tensão</p><p>de ensaio apropriada, a corrente de saída deve ser pelo menos 200 mA.</p><p>O relé de sobrecorrente não pode atuar quando a corrente de saída for inferior a 100 mA.</p><p>O valor da tensão de ensaio deve ser o especificado em 9.1.3 e na Tabela 10, como apropriado,</p><p>com uma tolerância permitida de ± 3 %.</p><p>A tensão de frequência industrial deve ser aplicada uma vez, ao valor pleno, por um tempo suficiente</p><p>para a grandeza ser comprovada, mas não pode ser inferior a 15 ms.</p><p>Deve ser aplicada ao CONJUNTO como indicado em 10.9.3.2 a), b) e c).</p><p>Para que o resultado seja aceitável, o relé de sobrecorrente não pode atuar e não pode haver descarga</p><p>disruptiva durante os ensaios.</p><p>10.9.3.4 Ensaio alternativo em tensão contínua</p><p>A tensão de ensaio deve ter uma ondulação desprezível.</p><p>A fonte de alta tensão utilizada para o ensaio deve ser projetada de maneira que, quando os bornes</p><p>de saída são curto circuitados após a tensão de saída ser ajustada à tensão de ensaio apropriada,</p><p>a corrente de saída deve ser pelo menos</p><p>200 mA.</p><p>O relé de sobrecorrente não pode disparar quando a corrente de saída for inferior a 100 mA.</p><p>O valor da tensão de ensaio deve ser aquele especificado em 9.1.3 e na Tabela 10, como apropriado,</p><p>com uma tolerância permitida de ± 3 %.</p><p>A tensão contínua deve ser aplicada uma vez para cada polaridade por um tempo suficiente para</p><p>a grandeza ser comprovada, mas não pode ser inferior a 15 ms ou superior a 100 ms.</p><p>Deve ser aplicado ao CONJUNTO como indicado em 10.9.3.2 a) e b).</p><p>Para que o resultado seja aceitável, o relé de sobrecorrente não pode atuar e não pode haver descarga</p><p>disruptiva durante os ensaios.</p><p>10.9.3.5 Avaliação da verificação</p><p>As distâncias de isolamento no ar devem ser verificadas por medição ou verificação das medidas</p><p>nos desenhos de projeto, utilizando os métodos de medição indicados no Anexo F. As distâncias</p><p>de isolamento no ar devem ser pelo menos 1,5 vez os valores especificados na Tabela 1.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados60</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>NOTA O fator de 1,5 vez para os valores da Tabela 1 é aplicado para evitar os ensaios da tensão suportável</p><p>de impulso para a verificação do projeto. É um fator de segurança que leva em consideração as tolerâncias</p><p>de fabricação.</p><p>Deve ser verificado por avaliação dos dados do fabricante do dispositivo que todos os dispositivos</p><p>incorporados são adequados à tensão nominal de impulso suportável especificada (Uimp).</p><p>10.9.4 Ensaios dos invólucros em material isolante</p><p>Para os CONJUNTOS com invólucros em material isolante, um ensaio de dielétrico adicional deve ser</p><p>realizado aplicando uma tensão de ensaio c.a. entre uma folha metálica colocada do lado de fora do</p><p>invólucro sobre as aberturas e as articulações, e as partes condutoras e as partes condutivas expostas</p><p>interconectadas no interior do CONJUNTO localizadas próximo às aberturas e articulações. Para este</p><p>ensaio adicional, a tensão de ensaio deve ser igual a 1,5 vez os valores indicados na Tabela 8.</p><p>10.9.5 Manoplas de manobra externa em material isolante</p><p>No caso de manoplas feitas ou cobertas de material isolante, um ensaio dielétrico deve ser realizado</p><p>aplicando uma tensão de ensaio igual a 1,5 vez a tensão de ensaio indicada na Tabela 8 entre</p><p>as partes vivas e uma folha metálica envolvendo toda a superfície da manopla. Durante este ensaio,</p><p>as partes condutivas expostas não podem estar aterradas ou conectadas a outros circuitos.</p><p>10.10 Verificação da elevação de temperatura</p><p>10.10.1 Generalidades</p><p>Deve ser verificado que os limites de elevação de temperatura especificados em 9.2 para as diferentes</p><p>partes do CONJUNTO ou do sistema do CONJUNTO não sejam excedidos.</p><p>A verificação deve ser feita por um ou mais dos métodos seguintes (ver Anexo O para as recomendações):</p><p>a) por ensaio (ver 10.10.2);</p><p>b) uma derivação das características para as variantes similares (a partir de um projeto ensaiado)</p><p>(ver 10.10.3);</p><p>c) por cálculo, de acordo com 10.10.4.2, para os CONJUNTOS com um só compartimento não</p><p>excedendo 630 A, ou de acordo com 10.10.4.3, para os CONJUNTOS não excedendo 1 600 A.</p><p>Em CONJUNTOS previstos para frequências superiores a 60 Hz, a verificação da elevação de tem-</p><p>peratura por ensaio (ver 10.10.2) ou por derivação a partir de um projeto similar ensaiado à mesma</p><p>frequência prevista (ver 10.10.3) é sempre requerida.</p><p>A corrente admissível depende da corrente nominal (ver 5.3.2) e do fator de diversidade nominal</p><p>(ver 5.4).</p><p>10.10.2 Verificação por ensaio</p><p>10.10.2.1 Generalidades</p><p>A verificação por ensaio inclui as seguintes etapas:</p><p>a) se o sistema do CONJUNTO a ser verificado inclui variantes, as montagens mais desfavoráveis</p><p>do sistema do CONJUNTO devem ser selecionadas de acordo com 10.10.2.2;</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 61</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>b) as variantes selecionadas do CONJUNTO devem ser verificadas por um dos métodos seguintes</p><p>(ver Anexo O):</p><p>1) considerando coletivamente as unidades funcionais individuais, os barramentos principal</p><p>e de distribuição, e o CONJUNTO de acordo com 10.10.2.3.5;</p><p>2) considerando separadamente as unidades funcionais individuais e o CONJUNTO completo</p><p>incluindo os barramentos, principal e de distribuição, de acordo com 10.10.2.3.6;</p><p>3) considerando separadamente as unidades funcionais individuais, os barramentos principal</p><p>e de distribuição, bem como o CONJUNTO completo de acordo com 10.10.2.3.7;</p><p>c) quando as variantes dos CONJUNTOS ensaiados forem as variantes mais desfavoráveis de um</p><p>sistema de CONJUNTOS, então, os resultados do ensaio podem ser utilizados para estabelecer</p><p>as características nominais de variantes similares sem realizar outros ensaios. As regras para</p><p>estas derivações são dadas em 10.10.3.</p><p>10.10.2.2 Seleção da montagem representativa</p><p>10.10.2.2.1 Generalidades</p><p>O ensaio deve ser realizado em uma ou mais montagens representativas, carregadas com uma</p><p>ou mais combinações de cargas representativas, escolhidas para obter com precisão razoável a mais</p><p>alta elevação de temperatura possível.</p><p>A seleção das montagens representativas a serem ensaiadas é dada em 10.10.2.2.2 e 10.10.2.2.3,</p><p>e é da responsabilidade do fabricante original. O fabricante original deve levar em consideração</p><p>na sua seleção para ensaio, as configurações a serem derivadas das montagens ensaiadas de acordo</p><p>com 10.10.3.</p><p>10.10.2.2.2 Barramentos</p><p>Para os sistemas de barramento constituídos de um ou mais condutores de seção retangular, onde</p><p>as variantes diferem somente na redução de uma ou mais das grandezas a seguir:</p><p>● altura,</p><p>● espessura,</p><p>● número de barras por condutor,</p><p>e com</p><p>● a mesma configuração de barras,</p><p>● o mesmo espaçamento entre linhas de centro dos condutores,</p><p>● o mesmo invólucro e</p><p>● o mesmo compartimento de barramento (se existir),</p><p>deve ser selecionado como amostra representativa para o ensaio o barramento com a maior seção.</p><p>Para as características nominais, as variantes para barramento de seção menor ou de outros materiais,</p><p>ver 10.10.3.3.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados62</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>10.10.2.2.3 Unidades funcionais</p><p>a) Seleção de grupos de unidade funcionais comparáveis</p><p>As unidades funcionais destinadas para serem utilizadas em diferentes correntes nominais podem</p><p>ser consideradas como tendo um comportamento térmico similar e formar uma gama comparável</p><p>de unidades, se eles atenderem às seguintes condições:</p><p>1) a função e os esquemas de ligações básicas do circuito principal são os mesmos (por</p><p>exemplo, unidade de entrada, chave de partida reversora, cabo de alimentação);</p><p>2) os dispositivos são de mesmo tamanho de estrutura e pertencem à mesma série;</p><p>3) a estrutura de montagem é do mesmo tipo;</p><p>4) a configuração mútua dos dispositivos é a mesma;</p><p>5) o tipo e a disposição dos condutores são os mesmos;</p><p>6) a seção dos condutores do circuito principal no interior de uma unidade funcional deve ter</p><p>uma característica pelo menos igual à característica nominal do menor dispositivo do circuito.</p><p>Os cabos devem ser selecionados</p><p>com base em ensaios ou conforme a IEC 60364-5-52.</p><p>Exemplos de como adaptar esta Norma para as condições no interior de um CONJUNTO são</p><p>dados nas tabelas do Anexo H. A seção das barras devem ser selecionadas com base em</p><p>ensaios ou conforme o Anexo N.</p><p>b) Seleção de uma variante crítica, como amostra para ensaio, fora de cada grupo comparável</p><p>Para a variante crítica, as condições do compartimento (onde aplicável) e do invólucro mais severas</p><p>(em relação à forma, ao tamanho, ao projeto de partições e à ventilação de invólucro) devem ser</p><p>ensaiadas.</p><p>A característica de corrente máxima possível é estabelecida para cada variante de unidade funcional.</p><p>Para as unidades funcionais que contêm somente um dispositivo, esta é a corrente nominal</p><p>do dispositivo. Para unidades funcionais com vários dispositivos, é aquela do dispositivo com a menor</p><p>corrente nominal. Se uma combinação de dispositivos conectados em série for destinada para ser</p><p>utilizada a uma corrente mais baixa (por exemplo, combinação de partida de motor), esta corrente</p><p>mais baixa deve ser utilizada.</p><p>Para cada unidade funcional, a potência dissipada é calculada ao valor máximo possível de corrente,</p><p>utilizando os dados fornecidos pelo fabricante do dispositivo para cada dispositivo junto com a potência</p><p>dissipada dos condutores associados.</p><p>Para as unidades funcionais com correntes até e inclusive 630 A, a unidade crítica em cada gama</p><p>é a unidade funcional com a potência dissipada total mais elevada.</p><p>Para as unidades funcionais com correntes acima de 630 A, a unidade crítica em cada gama é aquela</p><p>que tem a corrente nominal mais elevada. Isto assegura que os efeitos térmicos adicionais relativos</p><p>às correntes parasitas e deslocamento de corrente sejam levados em conta.</p><p>A unidade funcional crítica deve ser submetida a ensaio:</p><p>● no interior do menor compartimento (se existir) previsto para esta unidade funcional; e</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 63</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>● com a variante mais desfavorável de separação interna (se existir) com respeito ao tamanho das</p><p>aberturas de ventilação; e</p><p>● com o invólucro tendo a maior potência dissipada por volume instalado; e</p><p>● com a variante de ventilação, a mais desfavorável no que se refere ao tipo de ventilação (convecção</p><p>natural ou forçada) e tamanho de aberturas de ventilação.</p><p>Se a unidade funcional puder ser configurada em orientações diferentes (horizontal, vertical), então</p><p>a configuração mais severa deve ser ensaiada.</p><p>NOTA Ensaio adicional pode ser realizado a critério do fabricante original para configurações e variantes</p><p>menos críticas de unidades funcionais.</p><p>10.10.2.3 Métodos de ensaio</p><p>10.10.2.3.1 Generalidades</p><p>Três métodos de ensaio que são indicados em 10.10.2.3.5 a 10.10.2.3.7 diferem no número de ensaios</p><p>necessários e na utilização possível dos resultados dos ensaios; uma explicação é fornecida no Anexo O.</p><p>O ensaio de elevação de temperatura nos circuitos individuais deve ser realizado com o tipo</p><p>de corrente para o qual eles são previstos e à frequência de projeto. Pode ser utilizado qualquer</p><p>valor conveniente da tensão de ensaio para produzir a corrente desejada. As bobinas de relés,</p><p>os contatores, os disparadores etc. devem ser alimentados com a tensão nominal de utilização.</p><p>O CONJUNTO deve ser montado como em uso normal, com todas as coberturas, inclusive placas</p><p>de cobertura inferior etc. no lugar.</p><p>Se o CONJUNTO incluir fusíveis, estes devem ser equipados para o ensaio com elementos fusíveis</p><p>como especificado pelo fabricante. As potências dissipadas nos elementos fusíveis utilizados para</p><p>o ensaio devem ser indicadas no relatório de ensaio. A potência dissipada no elemento fusível pode</p><p>ser determinada por medição ou, alternativamente, como indicado pelo fabricante do elemento fusível.</p><p>As dimensões e a disposição dos condutores externos utilizadas para o ensaio devem ser mencionadas</p><p>no relatório de ensaio.</p><p>O ensaio deve ter uma duração suficiente para a elevação de temperatura atingir um valor constante.</p><p>Na prática, esta condição é atingida quando a variação de todos os pontos de medida (inclusive</p><p>a temperatura ambiente) não exceder 1 K/h.</p><p>Para reduzir o tempo do ensaio, se os dispositivos permitirem isto, a corrente pode ser aumentada</p><p>durante a primeira parte do ensaio, sendo reduzida, posteriormente, à corrente de ensaio especificada.</p><p>Quando um comando eletromagnético for energizado durante o ensaio, a temperatura é medida</p><p>quando o equilíbrio térmico é atingido no circuito principal e no comando eletromagnético.</p><p>O valor médio das correntes de ensaio de entrada reais deve estar compreendido entre – 0 % e +3 %</p><p>dos valores previstos. Cada fase deve corresponder a ± 5 % do valor previsto.</p><p>Os ensaios podem ser realizados separadamente em uma coluna do CONJUNTO. Para que o ensaio</p><p>seja representativo, as superfícies externas às quais as seções adicionais podem ser conectadas</p><p>devem ser isoladas termicamente com uma cobertura para prevenir qualquer esfriamento impróprio.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados64</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Quando as unidades funcionais individuais forem ensaiadas no interior de uma coluna ou no</p><p>CONJUNTO completo, as unidades funcionais adjacentes podem ser substituídas por resistências de</p><p>aquecimento se sua corrente nominal não exceder 630 A, e se não for previsto verificar a sua corrente</p><p>nominal durante este ensaio.</p><p>Em CONJUNTOS onde há uma possibilidade de que os circuitos de comando adicionais ou dispositivos</p><p>possam ser incorporados, as resistências de aquecimento devem simular a dissipação de potência</p><p>destes elementos adicionais.</p><p>10.10.2.3.2 Condutores de ensaio</p><p>Na ausência de informações detalhadas relativas aos condutores externos e às condições de serviço,</p><p>a seção dos condutores de ensaio externos deve ser escolhida considerando a corrente nominal</p><p>de cada circuito conforme a seguir:</p><p>a) Para valores de corrente nominal até e inclusive 400 A:</p><p>1) os condutores devem ser cabos de cobre ou fios isolados unipolares com seções conforme</p><p>indicado na Tabela 11;</p><p>2) até onde praticável, os condutores devem estar ao ar livre;</p><p>3) o comprimento mínimo de cada conexão temporária entre bornes deve ser:</p><p>— 1 m para seções até e inclusive 35 mm2;</p><p>— 2 m para seções superiores a 35 mm2.</p><p>b) Para valores de corrente nominal superiores a 400 A mas não excedendo 800 A:</p><p>1) Os condutores devem ser cabos de cobre de único núcleo com seções como indicado</p><p>na Tabela 12, ou barras de cobre equivalentes indicadas na Tabela 12, conforme especificado</p><p>pelo fabricante original.</p><p>2) Os cabos ou as barras de cobre devem ser espaçados aproximadamente à distância existente</p><p>entre os bornes. Os cabos múltiplos paralelos por borne devem ser amarrados juntos</p><p>e dispostos com espaçamento no ar de aproximadamente 10 mm. As barras múltiplas de</p><p>cobre por borne devem ser espaçadas a uma distância aproximadamente igual à espessura</p><p>da barra. Se as dimensões indicadas para as barras não forem adequadas para os bornes</p><p>ou não estiverem disponíveis, é permitido usar outras barras que tenham as mesmas seções</p><p>transversais ± 10 % e as superfícies de resfriamento de mesmas dimensões ou menores.</p><p>Os cabos ou as barras de cobre não podem ser intercalados.</p><p>3) Para os ensaios monofásicos ou polifásicos, o comprimento mínimo de qualquer conexão</p><p>e dos componentes ...................................57</p><p>10.6.1 Generalidades ..................................................................................................................57</p><p>10.6.2 Compatibilidade eletromagnética ..................................................................................57</p><p>10.7 Circuitos elétricos internos e conexões ........................................................................58</p><p>10.8 Bornes para condutores externos .................................................................................58</p><p>10.9 Propriedades dielétricas .................................................................................................58</p><p>10.9.1 Generalidades ..................................................................................................................58</p><p>10.9.2 Tensão suportável à frequência industrial ...................................................................58</p><p>10.9.3 Tensão de impulso suportável ........................................................................................59</p><p>10.9.4 Ensaios dos invólucros em material isolante ..............................................................61</p><p>10.9.5 Manoplas de manobra externa em material isolante ....................................................61</p><p>10.10 Verificação da elevação de temperatura .......................................................................61</p><p>10.10.1 Generalidades ..................................................................................................................61</p><p>10.10.2 Verificação por ensaio ....................................................................................................61</p><p>10.10.3 Derivação das características nominais para as variantes similares .........................68</p><p>10.10.4 Avaliação da verificação .................................................................................................70</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados v</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>10.11 Suportabilidade aos curtos-circuitos ............................................................................73</p><p>10.11.1 Generalidades ..................................................................................................................73</p><p>10.11.2 Circuitos dos CONJUNTOS que estejam isentos da verificação da suportabilidade</p><p>aos curtos-circuitos ........................................................................................................74</p><p>10.11.3 Verificação pela comparação com um projeto de referência – Utilização de uma lista</p><p>de verificação ...................................................................................................................74</p><p>10.11.4 Verificação por comparação com um projeto de referência – Utilização de cálculos ...</p><p>74</p><p>10.11.5 Verificação por ensaio ....................................................................................................74</p><p>10.12 Compatibilidade eletromagnética (EMC) ......................................................................80</p><p>10.13 Funcionamento mecânico ..............................................................................................80</p><p>11 Verificação de rotina .......................................................................................................80</p><p>11.1 Generalidades ..................................................................................................................80</p><p>11.2 Grau de proteção de invólucros ....................................................................................81</p><p>11.3 Distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento .....................................81</p><p>11.4 Proteção contra choques elétricos e integridade dos circuitos de proteção ...........82</p><p>11.5 Integração de componentes incorporados ...................................................................82</p><p>11.6 Circuitos elétricos internos e conexões .......................................................................82</p><p>11.7 Bornes para condutores externos .................................................................................82</p><p>11.8 Funcionamento mecânico ..............................................................................................82</p><p>11.9 Propriedades dielétricas .................................................................................................82</p><p>11.10 Cabeamento, desempenho de funcionamento e função .............................................83</p><p>Anexo A (normativo) Seção mínima e máxima de condutores de cobre adequadas para</p><p>conexão aos bornes para condutores externos (ver 8.8) .............................................93</p><p>Anexo B (normativo) Método de cálculo da seção de condutores de proteção com relação aos</p><p>esforços térmicos causados pelas correntes de curta duração .................................94</p><p>Anexo C (informativo) Modelo de informação do usuário ..............................................................95</p><p>Anexo D (informativo) Verificação de projeto.................................................................................101</p><p>Anexo E (informativo) Fator de diversidade nominal ...................................................................103</p><p>E.1 Generalidades .................................................................................................................103</p><p>E.2 Fator de diversidade nominal de um CONJUNTO ......................................................103</p><p>E.3 Fator de diversidade nominal de um grupo de circuitos de saída ...........................103</p><p>E.4 Fator de diversidade nominal e serviço intermitente ................................................ 110</p><p>Anexo F (normativo) Medição das distâncias de isolamento no ar e distâncias</p><p>de escoamento ............................................................................................................... 112</p><p>F.1 Princípios básicos .........................................................................................................112</p><p>F.2 Uso de nervuras ............................................................................................................112</p><p>Anexo G (normativo) Correspondência entre a tensão nominal do sistema de alimentação</p><p>e a tensão suportável nominal de impulso do equipamento ..................................... 117</p><p>Anexo H (informativo) Corrente admissível e potência dissipada dos condutores em cobre .. 119</p><p>Anexo I (Vago) ..................................................................................................................................121</p><p>Anexo J (normativo) Compatibilidade eletromagnética (EMC) ....................................................122</p><p>J.1 Generalidades .................................................................................................................122</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservadosvi</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>J.2 Termos e definições ......................................................................................................122</p><p>J.9.4 Requisitos de desempenho ..........................................................................................123</p><p>J.9.4.1 Generalidades ................................................................................................................123</p><p>J.9.4.2 Requisito de ensaio ......................................................................................................124</p><p>temporária para a alimentação do ensaio deve ser de 2 m. O comprimento mínimo para um</p><p>ponto neutro pode ser reduzido a 1,2 m se for acordado com o fabricante original.</p><p>c) Para valores de corrente nominal superiores a 800 A mas não excedendo 4 000 A:</p><p>1) Os condutores devem ser de barras de cobre de dimensões indicadas na Tabela 12 salvo</p><p>se o CONJUNTO for projetado somente para conexão de cabo. Neste caso, a dimensão</p><p>e a disposição dos cabos devem ser conforme especificadas pelo fabricante original.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 65</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>2) As barras de cobre devem ser espaçadas, aproximadamente, à distância existente entre</p><p>os bornes. As barras múltiplas de cobre por borne devem ser espaçadas a uma distância</p><p>aproximadamente igual à espessura da barra. Se as dimensões indicadas para as barras</p><p>não forem adequadas para os bornes ou não estiverem disponíveis, é permitido usar outras</p><p>barras que tenham as mesmas seções transversais ± 10 % e as superfícies de resfriamento</p><p>de mesmas dimensões ou menores. As barras de cobre não podem ser intercaladas.</p><p>3) Para os ensaios monofásicos ou polifásicos, o comprimento mínimo de qualquer conexão</p><p>temporária para a alimentação do ensaio deve ser de 3 m, mas ele pode ser reduzido a 2 m</p><p>contanto que a elevação de temperatura na extremidade da conexão não seja mais de 5 K</p><p>abaixo da elevação de temperatura no meio do comprimento da conexão. O comprimento</p><p>mínimo para um ponto neutro deve ser de 2 m.</p><p>d) Para valores de corrente nominal superiores a 4 000 A:</p><p>O fabricante original deve determinar as condições de ensaio, como tipo de alimentação,</p><p>o número de fases e a frequência (onde aplicável), as seções dos condutores de ensaio etc. Estas</p><p>informações devem ser registradas no relatório de ensaio.</p><p>10.10.2.3.3 Medições de temperaturas</p><p>Termopares ou termômetros devem ser utilizados para medições de temperatura. Para enrolamentos,</p><p>o método de medição da temperatura por variação da resistência deve geralmente ser utilizado.</p><p>Os termômetros ou termopares devem ser protegidos contra as correntes de ar e a radiação de calor.</p><p>A temperatura deve ser medida em todos os pontos onde um limite de elevação de temperatura</p><p>(ver 9.2) deve ser observado. Uma atenção particular deve ser prestada nas junções de condutores</p><p>e bornes dos circuitos principais. Para a medição da temperatura do ar no interior do CONJUNTO,</p><p>devem ser dispostos vários dispositivos de medição em locais apropriados.</p><p>10.10.2.3.4 Temperatura do ar ambiente</p><p>A temperatura do ar ambiente deve ser medida por meio de pelo menos dois termômetros</p><p>ou termopares distribuídos igualmente ao redor do CONJUNTO à aproximadamente metade de sua</p><p>altura e a uma distância de aproximadamente 1 m do CONJUNTO. Os termômetros ou termopares</p><p>devem ser protegidos contra as correntes de ar e as radiações de calor.</p><p>A temperatura ambiente durante o ensaio deve estar entre +10 °C e +40 °C.</p><p>10.10.2.3.5 Verificação do CONJUNTO completo</p><p>Os circuitos de entrada e os circuitos de saída do CONJUNTO devem ser carregados com as suas</p><p>correntes nominais (ver 5.3.2), que equivale a aplicar um fator de diversidade nominal igual a 1</p><p>(ver 5.4 e Anexo O).</p><p>Se a corrente nominal do circuito de entrada ou do barramento de distribuição for inferior à soma das</p><p>correntes nominais de todos os circuitos de saída, então, os circuitos de saída devem ser divididos em</p><p>grupos que correspondam à corrente nominal do circuito de entrada ou do barramento de distribuição.</p><p>Os grupos devem ser formados de maneira que seja atingida a maior elevação de temperatura</p><p>possível. Os grupos devem ser formados e os ensaios devem ser realizados em número suficiente</p><p>para incluir todas as variantes de unidades funcionais em pelo menos um grupo.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados66</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Onde os circuitos completamente carregados não distribuem exatamente a corrente total de entrada,</p><p>a corrente restante deve ser distribuída por qualquer outro circuito apropriado. Este ensaio deve</p><p>ser repetido até que todos os tipos de circuito de saída tenham sido verificados em seus valores</p><p>de corrente nominal.</p><p>Uma modificação na disposição das unidades funcionais no interior de um CONJUNTO ou seção de</p><p>um CONJUNTO verificado, pode necessitar de ensaios adicionais à medida que a influência térmica</p><p>nas unidades adjacentes possa diferir de maneira significativa.</p><p>NOTA 10.10.2.3.6 fornece um meio de ensaio de um CONJUNTO com fator de diversidade inferior</p><p>a 1 (um) e menos ensaios que especificado em 10.10.2.3.7.</p><p>10.10.2.3.6 Verificação separada de cada unidade funcional individual e do CONJUNTO</p><p>completo</p><p>As correntes nominais dos circuitos de acordo com 5.3.2 e o fator de diversidade nominal de acordo</p><p>com 5.4 devem ser verificados em duas etapas.</p><p>A corrente nominal de cada variante crítica da unidade funcional (ver 10.10.2.2.3-b)) deve ser verificada</p><p>separadamente conforme 10.10.2.3.7-c).</p><p>O CONJUNTO é verificado carregando o circuito de entrada na sua corrente nominal e todas as</p><p>unidades funcionais de saída coletivamente na sua corrente nominal multiplicada pelo fator de</p><p>diversidade.</p><p>Se a corrente nominal do circuito de entrada ou do barramento de distribuição for inferior à soma das</p><p>correntes nominais de todos os circuitos de saída (por exemplo, as correntes nominais multiplicadas</p><p>pelo fator de diversidade), então os circuitos de saída devem ser divididos em grupos que correspondam</p><p>à corrente nominal do circuito de entrada ou do barramento de distribuição. Os grupos devem ser</p><p>formados de maneira que seja atingida a maior elevação de temperatura possível. Os grupos devem</p><p>ser formados e os ensaios devem ser realizados em número suficiente para incluir todas as diferentes</p><p>variantes de unidades funcionais em pelo menos um grupo.</p><p>Onde os circuitos completamente carregados não distribuem exatamente a corrente total de entrada,</p><p>a corrente restante deve ser distribuída por qualquer outro circuito apropriado. Este ensaio deve</p><p>ser repetido até que todos os tipos de circuito de saída tenham sido verificados em seus valores</p><p>de corrente de ensaio.</p><p>Uma modificação na disposição das unidades funcionais no interior de um CONJUNTO ou de uma</p><p>coluna de um CONJUNTO verificado pode necessitar de ensaios adicionais à medida que a influência</p><p>térmica nas unidades adjacentes possa diferir de maneira significativa.</p><p>10.10.2.3.7 Verificação separada de cada unidade funcional individual do barramento</p><p>principal, do barramento de distribuição e do CONJUNTO completo</p><p>Os CONJUNTOS devem ser verificados por uma verificação separada das partes normalizadas a) a c)</p><p>selecionadas conforme 10.10.2.2.2 e 10.10.2.2.3, e uma verificação de um CONJUNTO completo d)</p><p>nas condições mais desfavoráveis, conforme detalhado a seguir:</p><p>a) Os barramentos principais devem ser ensaiados separadamente. Eles devem ser montados no</p><p>invólucro do CONJUNTO como em uso normal com todos os fechamentos e todas as divisórias</p><p>que separam os barramentos principais de outros compartimentos no local. Se o barramento</p><p>principal possuir junções, então elas devem ser incluídas no ensaio. O ensaio deve ser realizado</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 67</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>com a corrente nominal. A corrente de ensaio deve percorrer toda a extensão dos barramentos.</p><p>Quando o projeto do CONJUNTO permite, e, para minimizar a influência dos condutores</p><p>de ensaio externos na elevação de temperatura, o comprimento do barramento principal no</p><p>interior do invólucro para o ensaio deve ser de no mínimo 2 m e deve incluir no mínimo uma</p><p>junção quando os barramentos forem prolongáveis.</p><p>b) Os barramentos de distribuição devem ser ensaiados separadamente das unidades de saída.</p><p>Eles devem ser montados no invólucro como em uso normal com todos os fechamentos e todas</p><p>as divisórias que separam o barramento de outros compartimentos no local. Os barramentos</p><p>de distribuição devem ser conectados ao barramento principal. Nenhum outro condutor, por</p><p>exemplo, conexões das unidades funcionais, deve ser conectado ao barramento de distribuição.</p><p>Para considerar a condição mais desfavorável, o ensaio deve ser realizado com a corrente</p><p>nominal e a corrente de ensaio deve percorrer toda extensão do barramento de distribuição. Se</p><p>o barramento principal for declarado para uma corrente mais elevada, ele deve ser alimentado</p><p>com uma corrente adicional de maneira que conduza sua corrente nominal até sua junção com</p><p>o barramento de distribuição.</p><p>c) As unidades funcionais devem ser ensaiadas individualmente. A unidade funcional deve ser</p><p>montada no invólucro como em uso normal com todos os fechamentos e todas as divisórias</p><p>internas no local. Se ela puder ser montada em locais diferentes, o local mais desfavorável deve</p><p>ser utilizado. Ela deve ser conectada ao barramento principal ou de distribuição como em uso</p><p>normal. Se o barramento principal e/ou o barramento de distribuição (se existir) forem declarados</p><p>para uma corrente mais elevada, eles devem ser alimentados com correntes adicionais de maneira</p><p>que eles conduzam suas correntes nominais individuais até os respectivos pontos de junção.</p><p>O ensaio deve ser realizado com a corrente nominal para a unidade funcional.</p><p>d) O CONJUNTO completo deve ser verificado por ensaio de elevação de temperatura nas</p><p>configurações mais desfavoráveis possíveis em serviço e como definido pelo fabricante original.</p><p>Para este ensaio, o circuito de entrada é carregado com a sua corrente nominal e cada unidade</p><p>funcional de saída com a sua corrente nominal multiplicada pelo fator de diversidade nominal.</p><p>Se a corrente nominal do circuito de entrada ou do barramento de distribuição for inferior à soma</p><p>das correntes de ensaio de todos os circuitos de saída (por exemplo, as correntes nominais</p><p>multiplicadas pelo fator de diversidade), então os circuitos de saída devem ser divididos em grupos</p><p>correspondendo à corrente nominal do circuito de entrada ou do barramento de distribuição.</p><p>Os grupos devem ser formados de maneira a atingir a maior elevação de temperatura possível.</p><p>Devem ser formados grupos suficientes e os ensaios devem ser realizados para incluir todas</p><p>as variantes de unidades funcionais em ao menos um grupo.</p><p>10.10.2.3.8 Resultados a serem obtidos</p><p>Ao término do ensaio, a elevação de temperatura não pode exceder os valores indicados na Tabela 6.</p><p>Os dispositivos devem funcionar satisfatoriamente dentro dos limites de tensão especificados à tem-</p><p>peratura no interior do CONJUNTO.</p><p>10.10.3 Derivação das características nominais para as variantes similares</p><p>10.10.3.1 Generalidades</p><p>As subseções seguintes definem como as correntes nominais das variantes podem ser verificadas por</p><p>derivação a partir de configurações similares verificadas por ensaio.</p><p>Os ensaios de elevação de temperatura nos circuitos realizados em 50 Hz são aplicáveis em 60 Hz</p><p>para as correntes nominais até e inclusive 800 A. Na falta de ensaios em 60 Hz para as correntes</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados68</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>superiores a 800 A, a corrente nominal em 60 Hz deve ser reduzida a 95 % daquela em 50 Hz.</p><p>Se a elevação de temperatura máxima em 50 Hz não ultrapassar 90 % do valor admissível, então</p><p>a redução para 60 Hz não é necessária. Os ensaios realizados a uma frequência específica são válidos</p><p>para a mesma corrente nominal com frequências inferiores, e também se aplica à corrente contínua.</p><p>10.10.3.2 CONJUNTOS</p><p>Os CONJUNTOS verificados por derivação a partir de uma configuração similar verificada por ensaio</p><p>devem satisfazer as condições a seguir:</p><p>a) as unidades funcionais devem pertencer ao mesmo grupo que a unidade funcional selecionada</p><p>para ensaio (ver 10.10.2.2.3);</p><p>b) o mesmo tipo de construção que aquele utilizado para o ensaio;</p><p>c) as mesmas dimensões globais ou superiores àquelas utilizadas para o ensaio;</p><p>d) as mesmas condições de resfriamento ou superiores àquelas utilizadas para o ensaio (convecção</p><p>forçada ou natural, mesmas aberturas de ventilação ou maiores);</p><p>e) compartimentação interna idêntica ou menor que aquela utilizada para o ensaio (se existir);</p><p>f) potências dissipadas idênticas ou menores na mesma coluna que aquelas utilizadas para</p><p>o ensaio.</p><p>O CONJUNTO que é verificado pode incluir todos os circuitos elétricos do CONJUNTO verificados</p><p>previamente ou somente uma parte dos circuitos. Montagem(ns) alternativa(s) de unidades funcionais</p><p>no interior do CONJUNTO ou seção comparada à variante ensaiada é permitida, contanto que</p><p>as influências térmicas das unidades adjacentes não sejam mais severas.</p><p>Os ensaios térmicos realizados em CONJUNTOS trifásicos a três fios são considerados como</p><p>representando CONJUNTOS trifásicos a quatro fios e monofásicos a dois fios ou três fios contanto</p><p>que o condutor neutro seja de dimensões iguais ou superiores aos condutores de fase dispostos</p><p>da mesma maneira.</p><p>10.10.3.3 Barramentos</p><p>As características estabelecidas para barramentos de alumínio são válidas para barramentos</p><p>de cobre com a mesma seção e configuração. Porém, as características estabelecidas para barramentos</p><p>de cobre não podem ser utilizadas para estabelecer as características de barramentos de alumínio.</p><p>As características das variantes não selecionadas para os ensaios de acordo com 10.10.2.2.2 devem</p><p>ser determinadas multiplicando a sua seção com a densidade de corrente de um barramento de seção</p><p>maior com o mesmo projeto que aquele verificado por ensaio.</p><p>Adicionalmente se uma seção menor do que aquela derivada for ensaiada, que também satisfazem</p><p>as condições de 10.10.2.2.2, então a característica nominal de uma variante intermediaria pode</p><p>ser estabelecida por interpolação.</p><p>10.10.3.4 Unidades funcionais</p><p>Após a variante crítica de cada grupo de unidades funcionais comparáveis (ver 10.10.2.2.3-a) terem</p><p>sido submetidas a um ensaio para verificação da elevação de temperatura, as correntes nominais</p><p>de todas as outras unidades funcionais do grupo devem ser calculadas utilizando os resultados destes</p><p>ensaios.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 69</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Para cada unidade funcional ensaiada, um fator de redução (corrente nominal resultante do ensaio</p><p>dividido pela corrente máxima possível desta unidade funcional, ver 10.10.2.2.3,-b)) deve ser calculado.</p><p>A corrente nominal de cada unidade funcional</p><p>não ensaiada da série deve ser a corrente máxima</p><p>possível da unidade funcional multiplicada pelo fator nominal estabelecido para a variante ensaiada</p><p>nesse grupo.</p><p>10.10.3.5 Unidades funcionais – Substituição de dispositivo</p><p>Um dispositivo pode ser substituído por um dispositivo similar de outra série (de mesmo fabricante) que</p><p>aquele utilizado na verificação original, contanto que a potência dissipada e a elevação de temperatura</p><p>final do dispositivo, quando ensaiado conforme sua norma de produto, sejam iguais ou inferiores. Além</p><p>disso, a configuração física no interior da unidade funcional e a característica da unidade funcional</p><p>devem ser mantidas.</p><p>NOTA Adicionalmente, outros requisitos de elevação de temperatura são considerados, incluindo</p><p>os requisitos de suportabilidade aos curtos-circuitos, ver Tabela 13.</p><p>10.10.4 Avaliação da verificação</p><p>10.10.4.1 Generalidades</p><p>Dois métodos de cálculo são fornecidos. Ambos determinam a elevação de temperatura aproximada</p><p>do ar no interior do invólucro, que é causada pelas potências dissipadas de todos os circuitos,</p><p>e comparam esta temperatura com os limites do equipamento instalado. Os métodos só diferem na</p><p>forma em que a relação entre a potência dissipada liberada e a elevação de temperatura do ar no</p><p>interior do invólucro é determinada.</p><p>Como as temperaturas locais reais das partes condutoras de corrente não podem ser calculadas por</p><p>estes métodos, alguns limites e margens de segurança são necessários e são incluídos.</p><p>10.10.4.2 CONJUNTO de um único compartimento com corrente nominal não excedendo 630 A</p><p>10.10.4.2.1 Método de verificação</p><p>A verificação da elevação de temperatura de um CONJUNTO com único compartimento com a corrente</p><p>total de alimentação não excedendo 630 A e para frequências nominais até e inclusive 60 Hz pode ser</p><p>realizada por cálculo se todas as condições seguintes forem satisfeitas:</p><p>a) os valores de potência dissipada para todos os componentes incorporados são disponibilizados</p><p>pelos fabricantes;</p><p>b) as potências dissipadas são distribuídas de forma aproximadamente regular no interior</p><p>do invólucro;</p><p>c) a corrente nominal dos circuitos do CONJUNTO a verificar (ver 10.10.1) não pode exceder 80 %</p><p>da corrente térmica convencional nominal ao ar livre (Ith), se existir, ou da corrente nominal (In)</p><p>dos dispositivos de manobra e dos componentes elétricos incluídos no circuito. Os dispositivos de</p><p>proteção de circuito devem ser selecionados para assegurar proteção adequada para os circuitos</p><p>de saída, por exemplo, dispositivos de proteção térmica de motor à temperatura calculada no</p><p>CONJUNTO;</p><p>NOTA 1 Não há nenhuma característica comum aplicável aos dispositivos de manobra e componen-</p><p>tes elétricos para representar o valor da corrente aqui utilizado. Para verificar os limites de elevação</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados70</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>de temperatura, é utilizado o valor da corrente, que representa a corrente de utilização contínua máxima</p><p>que pode ser conduzida sem sobreaquecimento. Esta corrente é, por exemplo, a corrente nominal de utili-</p><p>zação Ie AC1 no caso dos contatores e a corrente nominal In para os disjuntores.</p><p>d) as partes mecânicas e os equipamentos instalados são dispostos de tal maneira que a circulação</p><p>de ar não seja impedida de forma significativa;</p><p>e) os condutores que conduzem correntes superiores a 200 A e as partes estruturais adjacentes são</p><p>dispostos de tal maneira que as perdas por corrente parasita e por histerese são minimizadas;</p><p>f) todos os condutores devem ter uma seção mínima baseada em 125 % da corrente nominal</p><p>permitida do circuito associado. A seleção dos cabos devem ser de acordo com a IEC 60364-5-52.</p><p>Exemplos sobre a forma de adaptar esta Norma para as condições internas de um CONJUNTO</p><p>são dados no Anexo H. A seção de barras deve ser conforme ensaiado ou conforme indicados</p><p>no Anexo N. Quando o fabricante de dispositivos especifica um condutor com uma seção maior,</p><p>este deve ser utilizado;</p><p>g) a elevação de temperatura que depende da potência dissipada instalada no invólucro para os</p><p>diferentes métodos de instalação (por exemplo, montagem embutida, montagem em superfície),é:</p><p>— disponibilizada pelo fabricante de invólucro;</p><p>— determinado conforme 10.10.4.2.2; ou</p><p>— de acordo com os critérios de desempenho e de instalação fornecidos pelo fabricante</p><p>do equipamento de refrigeração quando uma refrigeração ativa for incorporada (por exemplo,</p><p>ventilação forçada, ar condicionado interno, trocador de calor etc.).</p><p>As potências dissipadas efetivas de todos os circuitos incluindo os condutores de interconexão devem</p><p>ser calculadas baseadas na corrente nominal dos circuitos. A potência dissipada total do CONJUNTO</p><p>é calculada somando as potências dissipadas dos circuitos levando em conta, adicionalmente, que</p><p>a corrente de carga total é limitada à corrente nominal do CONJUNTO. As potências dissipadas dos</p><p>condutores são determinadas por cálculo (ver Anexo H).</p><p>NOTA 2 Existem dispositivos onde a potência dissipada é praticamente proporcional a I² e outros que têm</p><p>potências dissipadas praticamente constantes.</p><p>NOTA 3 Exemplo: Um CONJUNTO com único compartimento com uma corrente nominal de 100 A (limitada</p><p>pelos barramentos de distribuição) é equipado com 20 circuitos de saída. A corrente nominal presumida</p><p>para cada circuito é de 8 A. Convém que a potência dissipada efetiva total seja calculada para 12 circuitos</p><p>de saída carregados cada um com 8 A.</p><p>A elevação de temperatura no interior do CONJUNTO é então determinada a partir da potência</p><p>dissipada total utilizando os dados mencionados em g).</p><p>10.10.4.2.2 Determinação da capacidade de potência dissipada de um invólucro por ensaio</p><p>A potência dissipada deve ser simulada por meio de resistências de aquecimento que produzem calor</p><p>equivalente à capacidade de potência dissipada prevista do invólucro. As resistências de aquecimento</p><p>devem ser distribuídas de maneira uniforme na altura do invólucro e devem ser instaladas em lugares</p><p>adequados no interior do invólucro.</p><p>A seção dos condutores conectados a essas resistências de aquecimento deve ser tal que nenhuma</p><p>quantidade apreciável de calor escape do invólucro.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 71</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>O ensaio deve ser realizado conforme 10.10.2.3.1 a 10.10.2.3.4 e a elevação de temperatura do ar</p><p>deve ser medida no topo do invólucro. As temperaturas do invólucro não podem exceder os valores</p><p>dados na Tabela 6.</p><p>10.10.4.2.3 Resultados a serem obtidos</p><p>O CONJUNTO é verificado se a temperatura do ar determinada a partir da potência dissipada</p><p>calculada não exceder a temperatura do ar de funcionamento admissível declarado pelo fabricante</p><p>dos dispositivos. Isto significa que, para os dispositivos de manobra ou os componentes elétricos nos</p><p>circuitos principais, a carga em regime permanente não excede sua carga admissível à temperatura</p><p>do ar local calculada nem 80 % de sua corrente nominal (ver 10.10.4.2.1 c))</p><p>10.10.4.3 CONJUNTO com corrente nominal não excedendo 1 600 A</p><p>10.10.4.3.1 Método de verificação</p><p>A verificação da elevação de temperatura de um CONJUNTO com um ou vários compartimentos com</p><p>a corrente total de alimentação não excedendo 1 600 A e para frequências nominais até e inclusive</p><p>60 Hz pode ser realizada por cálculo conforme o método da IEC 60890 se todas as condições</p><p>seguintes</p><p>forem satisfeitas:</p><p>a) os dados de potência dissipada para todos os componentes incorporados são disponibilizados</p><p>pelo fabricante desses componentes;</p><p>b) há uma distribuição aproximadamente regular de potência dissipada no interior do invólucro;</p><p>c) a corrente nominal dos circuitos do CONJUNTO a ser verificada (ver 10.10.1) não pode exceder 80 %</p><p>da corrente térmica convencional nominal ao ar livre (Ith), se existir, ou da corrente nominal (In)</p><p>dos dispositivos de manobra e dos componentes elétricos incluídos no circuito. Os dispositivos</p><p>de proteção de circuito devem ser selecionados para assegurar proteção adequada para os</p><p>circuitos de saída, por exemplo, dispositivos de proteção térmica de motor à temperatura calculada</p><p>no CONJUNTO;</p><p>NOTA 1 Não existe nenhuma característica comum aplicável aos dispositivos de manobra e componentes</p><p>elétricos para representar o valor da corrente as ser utilizada. Para verificar os limites da elevação de</p><p>temperatura, utilizar o valor da corrente que representa a corrente de utilização contínua máxima que pode</p><p>ser percorrida sem sobreaquecimento. A corrente é, por exemplo, a corrente nominal de utilização Ie em</p><p>AC1 nos contatores e a corrente nominal In no caso dos disjuntores.</p><p>d) as partes mecânicas e o equipamento instalado são dispostos de tal maneira que a circulação</p><p>de ar não é impedida de forma significativa;</p><p>e) os condutores que conduzem correntes superiores a 200 A e as partes estruturais adjacentes são</p><p>dispostos de tal maneira que as perdas por corrente parasita e por histerese são minimizadas;</p><p>f) a seção mínima de todos os condutores deve ser baseada em 125 % da corrente nominal</p><p>do circuito associado. A seleção dos cabos deve estar de acordo com a IEC 60364-5-52. Exemplos</p><p>sobre a forma de adaptar esta Norma para as condições internas de um CONJUNTO são indicadas</p><p>no Anexo H. A seção das barras deve ser a utilizada no ensaio ou conforme Anexo N. Quando</p><p>o fabricante de dispositivos especifica um condutor com uma seção maior, este deve ser utilizado;</p><p>g) para invólucros com ventilação natural, a seção das aberturas de saída de ar é de pelo menos</p><p>1,1 vez a seção das aberturas de entrada de ar;</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados72</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>h) não há mais que três divisórias horizontais no CONJUNTO ou em uma coluna de um CONJUNTO;</p><p>i) para os invólucros com compartimentos e com ventilação natural, a seção das aberturas de</p><p>ventilação em cada divisória horizontal é de pelo menos 50 % da seção horizontal do compartimento.</p><p>As potências dissipadas efetivas de todos os circuitos incluindo os condutores de interconexão devem</p><p>ser calculadas baseadas nas correntes nominais dos circuitos. A potência dissipada total do CONJUNTO</p><p>é calculada somando as potências dissipadas dos circuitos levando em conta, adicionalmente, que</p><p>a corrente de carga total é limitada à corrente nominal do CONJUNTO. As potências dissipadas dos</p><p>condutores são determinadas por cálculo (ver Anexo H).</p><p>NOTA 2 Para certos dispositivos, a potência dissipada é praticamente proporcional a I2; para outros,</p><p>a potência dissipada é praticamente constante.</p><p>NOTA 3 Exemplo: Um CONJUNTO com único compartimento com uma corrente nominal de 100 A (limitada</p><p>pelos barramentos de distribuição) é equipado com 20 circuitos de saída. A corrente nominal presumida</p><p>para cada circuito de saída é de 8 A. É conveniente calcular a potência dissipada real total para 12 circuitos</p><p>de saída carregados cada um com 8 A.</p><p>A elevação da temperatura no interior do CONJUNTO é então determinada a partir da potência</p><p>dissipada total utilizando o método da IEC 60890.</p><p>10.10.4.3.2 Resultados a serem obtidos</p><p>O CONJUNTO é verificado se a temperatura do ar calculada à altura de montagem de cada dispositivo</p><p>não exceder a temperatura do ar ambiente admissível declarada pelo fabricante do dispositivo.</p><p>Isto significa que, para os dispositivos de manobra ou os componentes elétricos nos circuitos principais,</p><p>a carga em regime permanente não excede sua carga admissível à temperatura do ar local calculada</p><p>e nem 80 % de sua corrente nominal (ver 10.10.4.3.1 c).</p><p>10.11 Suportabilidade aos curtos-circuitos</p><p>10.11.1 Generalidades</p><p>A corrente de curto-circuito nominal declarada deve ser verificada exceto quando for dispensado,</p><p>ver 10.11.2. A verificação pode ser realizada por comparação com um projeto de referência (ver 10.11.3</p><p>e 10.11.4) ou por ensaio (ver 10.11.5). Para objetivo da verificação, os seguintes requisitos são</p><p>aplicáveis.</p><p>a) Se um sistema de CONJUNTO a ser verificado compreende numerosas variantes, a(s)</p><p>disposição(ões) mais desfavorável(is) do CONJUNTO devem ser selecionada(s), levando em</p><p>conta as regras indicadas em 10.11.3.</p><p>b) As variantes de CONJUNTO selecionadas para ensaio devem ser verificadas de acordo com</p><p>10.11.5.</p><p>c) Quando os CONJUNTOS submetidos a ensaio forem as variantes mais desfavoráveis de uma faixa</p><p>mais larga de produtos de um sistema de CONJUNTO, então os resultados dos ensaios podem</p><p>ser utilizados para estabelecer as características nominais desta variante sem a necessidade</p><p>de outros ensaios. As regras para estas derivações são indicadas em 10.11.3 e 10.11.4.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 73</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>10.11.2 Circuitos dos CONJUNTOS que estejam isentos da verificação da suportabilidade</p><p>aos curtos-circuitos</p><p>Uma verificação da suportabilidade ao curto-circuito não é requerida para os seguintes casos:</p><p>a) CONJUNTOS nos quais a corrente nominal de curta duração admissível (ver 5.3.4) ou a corrente</p><p>nominal de curto-circuito condicional (ver 5.3.5) não excede 10 kA eficaz;</p><p>b) CONJUNTOS ou circuitos dos CONJUNTOS protegidos por dispositivos limitadores de corrente</p><p>que têm uma corrente interrompida limitada não excedendo 17 kA com a corrente presumida</p><p>de curto-circuito máxima admissível nos bornes do circuito de entrada do CONJUNTO;</p><p>c) Os circuitos auxiliares dos CONJUNTOS destinados a serem conectados a transformadores cuja</p><p>potência nominal não exceda 10 kVA para uma tensão secundária nominal superior ou igual</p><p>a 110 V, ou 1,6 kVA para uma tensão secundária nominal inferior a 110 V, e com uma impedância</p><p>de curto-circuito superior ou igual a 4 %.</p><p>Todos os outros circuitos devem ser verificados.</p><p>10.11.3 Verificação pela comparação com um projeto de referência – Utilização de uma lista de</p><p>verificação</p><p>A verificação é realizada por comparação do CONJUNTO a ser verificado com um projeto já ensaiado,</p><p>utilizando a lista de verificação indicada na Tabela 13.</p><p>Convém que, se um requisito da lista de verificação não for atendido, este seja marcado com “NÂO”,</p><p>um dos métodos de verificação seguintes deve ser utilizado (ver 10.11.4 e 10.11.5).</p><p>10.11.4 Verificação por comparação com um projeto de referência – Utilização de cálculos</p><p>A avaliação por cálculo da corrente nominal de curta duração admissível de um CONJUNTO e seus</p><p>circuitos é realizada por uma comparação do CONJUNTO a ser avaliado com um CONJUNTO</p><p>já verificado por ensaio. A avaliação da verificação dos circuitos principais de um CONJUNTO deve</p><p>ser conforme o Anexo P. Além disso, cada um dos circuitos do CONJUNTO a ser avaliado deve</p><p>satisfazer aos requisitos dos itens 6, 8, 9 e 10 da Tabela 13.</p><p>Os dados utilizados, os cálculos efetuados e as comparações empreendidas devem</p><p>ser registrados.</p><p>Se ao menos um dos requisitos enumerados no Anexo P não for atendido, então, o CONJUNTO</p><p>e seus circuitos devem ser verificados por ensaio conforme 10.11.5.</p><p>10.11.5 Verificação por ensaio</p><p>10.11.5.1 Montagem de ensaio</p><p>O CONJUNTO ou suas partes necessárias para completar o ensaio devem ser montadas como em</p><p>uso normal. É suficiente ensaiar uma única unidade funcional se as unidades funcionais restantes</p><p>forem construídas da mesma maneira. Semelhantemente, é suficiente ensaiar uma única configuração</p><p>de barramento se as configurações de barramento restantes forem construídas da mesma maneira.</p><p>A Tabela 13 apresenta esclarecimento referente aos itens que não requerem ensaios adicionais.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados74</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>10.11.5.2 Realização de ensaio – Generalidades</p><p>Se o circuito de ensaio incorporar fusíveis, deve ser utilizado um elemento fusível com a máxima</p><p>corrente de corte limitada e, se necessário, do tipo indicado pelo fabricante original como sendo aceitável.</p><p>Os condutores de alimentação e as conexões de curto-circuito que são necessários para ensaiar</p><p>o CONJUNTO devem ter uma robustez suficiente para suportar curtos-circuitos e serem dispostos</p><p>de maneira que eles não introduzam esforços adicionais sobre o CONJUNTO.</p><p>Salvo acordo em contrário, o circuito de ensaio deve ser conectado aos bornes de entrada</p><p>do CONJUNTO. Os CONJUNTOS trifásicos devem ser conectados em uma base trifásica.</p><p>Todas as partes do equipamento destinadas para serem conectadas ao condutor de proteção em</p><p>serviço, inclusive o invólucro, devem ser conectadas conforme a seguir:</p><p>a) para CONJUNTOS apropriados para uso em sistemas trifásicos a quatro fios (ver também</p><p>IEC 60038) com ponto neutro à terra e marcado adequadamente, ao ponto neutro de alimentação</p><p>ou a um neutro artificial essencialmente indutivo, permitindo uma corrente de falta presumida</p><p>de pelo menos 1 500 A;</p><p>b) para CONJUNTOS apropriados tanto para uso em sistemas trifásicos a três fios quanto a quatro</p><p>fios e marcado adequadamente, ao condutor fase com menor probabilidade de iniciar arco à terra.</p><p>Com exceção dos CONJUNTOS de acordo com 8.4.4, a conexão mencionada em a) e b) deve incluir</p><p>um elemento fusível consistindo de um fio de cobre de 0,8 mm de diâmetro e pelo menos 50 mm</p><p>de comprimento, ou de um elemento fusível equivalente para a detecção de uma corrente de falta.</p><p>A corrente de falta presumida no circuito de elemento fusível deve ser de 1 500 A ± 10 %, com exceção</p><p>nos casos indicados nas Notas 2 e 3. Se necessário, deve ser utilizada uma resistência limitando</p><p>a corrente para aquele valor.</p><p>NOTA 1 O fio de cobre de 0,8 mm de diâmetro fundirá a 1 500 A, em aproximadamente meio ciclo, a uma</p><p>frequência entre 45 Hz e 67 Hz (ou 0,01 s para c.c.).</p><p>NOTA 2 A corrente de falta presumida pode ser inferior a 1 500 A no caso de equipamento pequeno,</p><p>de acordo com os requisitos da norma de produto pertinente, com um fio de cobre de diâmetro menor (ver Nota 4)</p><p>correspondendo ao mesmo tempo de fusão da Nota 1.</p><p>NOTA 3 No caso de uma alimentação que tem um neutro artificial, uma corrente de falta presumida mais</p><p>baixa pode ser aceita, sujeita ao acordo com o montador do CONJUNTO, com um fio de cobre de diâmetro</p><p>menor (ver Nota 4) correspondendo ao mesmo tempo de fusão da Nota 1.</p><p>NOTA 4 A relação entre a corrente de falta presumida no circuito de elemento fusível e o diâmetro do fio</p><p>de cobre é indicada na Tabela 14.</p><p>10.11.5.3 Ensaio dos circuitos principais</p><p>10.11.5.3.1 Generalidades</p><p>Os circuitos devem ser ensaiados com os esforços térmicos e dinâmicos mais elevados provocados</p><p>pelas correntes de curto-circuito até os valores nominais para uma ou mais das condições seguintes</p><p>como indicadas pelo fabricante original.</p><p>a) Um CONJUNTO, independente de um DPCC, deve ser submetido à corrente nominal de pico</p><p>admissível e a corrente nominal de curta duração admissível durante a duração especificada</p><p>(ver 5.3 e 9.3.2, a)).</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 75</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>b) Um CONJUNTO, incorporando um DPCC, em seu circuito de entrada, deve ser submetido a uma</p><p>corrente de curto-circuito presumida de entrada durante um tempo que está limitado pelo DPCC</p><p>de entrada.</p><p>c) Um CONJUNTO, dependendo de um DPCC a montante, deve ser submetido à corrente de inter-</p><p>rupção limitada do DPCC especificado pelo fabricante original.</p><p>Quando um circuito de entrada ou de saída inclui um DPCC que reduz o pico e/ou duração da corrente</p><p>de falta, o circuito deve ser ensaiado permitindo que o DPCC opere e interrompa a corrente de falta</p><p>(ver 5.3.5 corrente nominal condicional de curto-circuito Icc). Se o DPCC contém um disparador</p><p>de curto-circuito ajustável, então, este deve ser regulado ao valor máximo permitido (ver 9.3.2, segundo</p><p>parágrafo).</p><p>Um circuito de cada tipo deve ser submetido a um ensaio de curto-circuito como descrito em 10.11.5.3.2</p><p>a 10.11.5.3.5.</p><p>10.11.5.3.2 Circuitos de saída</p><p>Os bornes de saída de circuitos de saída devem ser providos com uma conexão de curto-circuito</p><p>aparafusada. Quando o dispositivo de proteção no circuito de saída for um disjuntor, o circuito de</p><p>ensaio pode incluir um resistor de derivação conforme 8.3.4.1.2-b) da IEC 60947-1 em paralelo com</p><p>o reator utilizado para ajustar a corrente de curto-circuito.</p><p>Para os disjuntores que têm uma corrente nominal até e inclusive 630 A, um condutor com 0,75 m de</p><p>comprimento tendo uma seção que corresponde à corrente nominal (ver Tabelas 11 e 12) deve ser</p><p>incluído no circuito de ensaio. Um condutor inferior a 0,75 m pode ser utilizado a critério do fabricante</p><p>original.</p><p>O dispositivo de manobra deve ser fechado e mantido fechado da maneira normalmente utilizada em</p><p>serviço. A tensão de ensaio deve ser aplicada uma vez e,</p><p>a) durante um tempo suficientemente longo para permitir ao dispositivo de proteção contra os</p><p>curtos-circuitos na unidade de saída de funcionar para eliminar a falta e, em todo caso, para uma</p><p>duração não inferior a dez ciclos (duração da tensão de ensaio), ou</p><p>b) nos casos onde o circuito de saída não inclui um DPCC, com amplitude e duração como</p><p>especificadas para os barramentos pelo fabricante original. Os ensaios de circuitos de saída</p><p>podem também resultar no funcionamento do DPCC do circuito de entrada.</p><p>10.11.5.3.3 Circuito de entrada e barramentos principais</p><p>Os CONJUNTOS que contêm barramentos principais devem ser ensaiados para verificar a corrente</p><p>suportável de curto-circuito dos barramentos principais e do circuito de entrada, incluindo pelo menos</p><p>uma conexão onde é pretendido que os barramentos sejam extensíveis. O curto-circuito deve ser</p><p>situado de tal forma que o comprimento do barramento principal incluído no ensaio seja (2 ± 0,4) m.</p><p>Para a verificação da corrente nominal de curta duração admissível (ver 5.3.4) e corrente suportável</p><p>nominal de pico (ver 5.3.3), esta distância pode ser aumentada e o ensaio realizado com qualquer</p><p>tensão conveniente desde que a corrente de ensaio seja o valor nominal (ver 10.11.5.4-b)). Quando</p><p>o projeto do CONJUNTO for tal que o comprimento dos barramentos a serem ensaiados seja inferior</p><p>a 1,6 m e não seja pretendido que o CONJUNTO seja estendido, então o comprimento total do</p><p>barramento deve ser ensaiado e o curto-circuito estabelecido</p><p>na extremidade destes barramentos.</p><p>Se um barramento se compõe de diferentes disposições (com respeito a seções, espaçamento entre</p><p>linhas de centro dos condutores, o tipo e a quantidade de suportes por metro), cada disposição deve ser</p><p>ensaiada separadamente ou conjuntamente, contanto que as condições anteriores sejam satisfeitas.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados76</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>10.11.5.3.4 Conexões do lado da alimentação das unidades de saída</p><p>Quando um CONJUNTO contém condutores, incluindo os barramentos de distribuição, se existir,</p><p>e entre um barramento principal e a montante das unidades funcionais de saída que não atendem aos</p><p>requisitos de 8.6.4, um circuito de cada tipo deve ser submetido a um ensaio adicional.</p><p>Um curto-circuito é obtido por conexões aparafusadas nos condutores que conectam os barramentos</p><p>para uma única unidade de saída, o mais próximo possível dos bornes da unidade de saída,</p><p>no lado do barramento. O valor e a duração da corrente de curto-circuito devem ser os mesmos para</p><p>os barramentos principais.</p><p>10.11.5.3.5 Condutor neutro</p><p>Se existir um condutor neutro em um circuito, ele deve ser submetido a um ensaio para comprovar</p><p>sua corrente suportável de curto-circuito em relação ao condutor de fase mais próximo do circuito em</p><p>ensaio e incluindo qualquer junção. Para as conexões de curto-circuito entre fase e neutro, devem ser</p><p>aplicados os requisitos como especificados em 10.11.5.3.3.</p><p>Salvo acordo em contrário entre o fabricante original e o usuário, o valor da corrente de ensaio</p><p>no neutro deve ser pelo menos 60 % da corrente de fase durante o ensaio em trifásico.</p><p>Não é necessário realizar o ensaio se o mesmo for previsto para ser realizado com uma corrente</p><p>de 60 % da corrente de fase e se o condutor neutro é:</p><p>— do mesmo formato e seção dos condutores fase;</p><p>— fixado de maneira idêntica aos condutores de fase e com os pontos de fixação ao longo</p><p>do comprimento do condutor não mais espaçados que os das fases;</p><p>— espaçado a uma distância da(s) fase(s) mais próxima(s) não inferior à distância entre fases;</p><p>— espaçado a uma distância das partes metálicas aterradas não inferior à dos condutores de fase.</p><p>10.11.5.4 Valor e duração da corrente de curto-circuito</p><p>Para todas as características nominais de curto-circuito suportável, os esforços dinâmicos e térmicos</p><p>devem ser verificados com uma corrente presumida, do lado da alimentação do dispositivo de proteção</p><p>especificado, se existir, igual ao valor da corrente suportável nominal de curta duração, da corrente</p><p>suportável nominal de pico ou da corrente nominal de curto-circuito condicional.</p><p>Para a verificação de todas as características nominais de curto-circuito suportável (ver 5.3.3 a 5.3.5</p><p>inclusive), o valor da corrente presumida de curto-circuito a uma tensão de ensaio igual a 1,05 vez</p><p>a tensão nominal de utilização deve ser determinado a partir de um oscilograma de calibração</p><p>estabelecido com os condutores de alimentação ao CONJUNTO em curto-circuito por uma conexão de</p><p>impedância desprezível colocada tão próximo quanto possível à alimentação de entrada do CONJUNTO.</p><p>O oscilograma deve mostrar que há um fluxo constante de corrente, que seja mensurável em um</p><p>tempo correspondente ao tempo de atuação do dispositivo de proteção incorporado no CONJUNTO</p><p>ou para o tempo especificado (ver 9.3.2.a)).</p><p>O valor da corrente durante a calibração é a média dos valores eficazes da componente alternada</p><p>em todas as fases. Quando os ensaios forem realizados à tensão máxima de utilização, a corrente</p><p>de calibração em cada fase deve ser igual à corrente de curto-circuito nominal com uma tolerância</p><p>de 5</p><p>0 %+ e o fator de potência deve ter uma tolerância de 0 00</p><p>0 05</p><p>,</p><p>,− .</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 77</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Todos os ensaios devem ser realizados à frequência nominal do CONJUNTO com uma tolerância de</p><p>± 25 % e um fator de potência correspondente à corrente de curto-circuito conforme a Tabela 7.</p><p>a) Para um ensaio à corrente nominal condicional de curto-circuito Icc, quer os dispositivos de proteção</p><p>estejam no circuito de entrada do CONJUNTO ou em outro local, a tensão de ensaio deve ser</p><p>aplicada durante um tempo suficientemente longo para permitir ao dispositivo de proteção contra</p><p>os curtos-circuitos atuar para eliminar a falta e, em todos os casos, para um tempo não inferior</p><p>a dez ciclos. O ensaio deve ser realizado em 1,05 vez a tensão nominal de utilização com correntes</p><p>de curto-circuito presumidas, do lado da alimentação do dispositivo de proteção especificado,</p><p>igual ao valor da corrente nominal condicional de curto-circuito. Não são permitidos ensaios com</p><p>tensões inferiores.</p><p>NOTA Na África do Sul, o Código Elétrico Nacional SANS 10142-1, Subseção 6.8, exige que a tensão</p><p>de alimentação deva ser igual a 1,1 vez a tensão nominal onde a tensão nominal de utilização é inferior</p><p>ou igual a 500 V.</p><p>b) Para um ensaio à corrente nominal de curta duração admissível e à corrente nominal de pico</p><p>admissível, os esforços térmicos e dinâmicos devem ser verificados com uma corrente presumida</p><p>onde o valor eficaz e o valor de pico são respectivamente ao menos igual à corrente nominal</p><p>de curta duração admissível e corrente nominal de pico admissível especificadas. A corrente deve</p><p>ser aplicada durante um tempo especificado em que o valor eficaz de sua componente alternada</p><p>deve permanecer constante.</p><p>Em caso de dificuldade por um laboratório de ensaio de realizar ensaios à corrente suportável</p><p>de curta duração ou à corrente de pico na tensão máxima de utilização, os ensaios de acordo com</p><p>10.11.5.3.3, 10.11.5.3.4 e 10.11.5.3.5 podem ser realizados a qualquer tensão conveniente, com</p><p>o acordo do fabricante original, sendo a corrente real de ensaio, neste caso, igual à corrente nominal</p><p>de curta duração ou à corrente suportável nominal de pico. Isto deve ser indicado no relatório de ensaio.</p><p>Porém, se uma separação momentânea dos contatos, durante o ensaio, acontecer no dispositivo</p><p>de proteção, se existir, o ensaio deve ser repetido à tensão máxima de utilização.</p><p>Se necessário, devido às limitações dos meios de ensaio, um período de ensaio diferente é permitido;</p><p>neste caso, convém que a corrente de ensaio seja modificada conforme a fórmula I2t = constante,</p><p>contanto que o valor de pico não exceda a corrente suportável nominal de pico sem o consentimento</p><p>do fabricante original e que o valor eficaz da corrente de curta duração não seja inferior ao valor</p><p>nominal em pelo menos uma fase por pelo menos 0,1 s após a aparição da corrente.</p><p>O ensaio à corrente suportável de pico e o ensaio à corrente suportável de curta duração podem ser</p><p>separados. Neste caso, o tempo em que é aplicado o curto-circuito para o ensaio à corrente suportável</p><p>de pico deve ser tal que o valor I2t não seja maior que o valor equivalente para o ensaio à corrente</p><p>de curta duração, mas não pode ser menor que três ciclos.</p><p>Quando a corrente de ensaio requerida em cada fase não puder ser atingida, a tolerância de ensaio</p><p>positiva pode ser excedida com o acordo do fabricante original.</p><p>10.11.5.5 Resultados a serem obtidos</p><p>Após o ensaio, é aceitável uma deformação de barramentos e condutores, contanto que as distâncias</p><p>de isolamento no ar e distâncias de escoamento especificadas em 8.3 estejam ainda satisfeitas.</p><p>No caso de dúvida, as distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento devem ser medidas</p><p>(ver 10.4).</p><p>As características de isolamento devem permanecer tais que as propriedades mecânicas e dielétricas</p><p>do equipamento satisfaçam aos requisitos da norma do CONJUNTO pertinente. Nenhum isolador</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados78</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>ou suporte de barramento ou passagem de cabo esteja separado em dois ou mais pedaços. Também</p><p>não pode haver fissuras aparecendo nos lados opostos de um suporte nem fissuras, inclusive as de</p><p>superfície, ao longo do comprimento ou da largura do suporte. No caso de qualquer dúvida quanto</p><p>à manutenção das propriedades de isolação do CONJUNTO, um ensaio suplementar à frequência</p><p>industrial à duas vezes Ue com um mínimo de 1 000 V deve ser realizado conforme 10.9.2.</p><p>Nenhum desaperto das partes utilizadas para a conexão dos condutores pode ocorrer e os condutores</p><p>não podem ser desconectados dos bornes de saída.</p><p>Uma deformação dos barramentos ou da estrutura do CONJUNTO, que comprometa seu uso normal,</p><p>deve ser considerada como um defeito.</p><p>Qualquer deformação dos barramentos ou da estrutura do CONJUNTO, que comprometa a inserção</p><p>ou a remoção normal das partes removíveis, deve ser considerada como um defeito.</p><p>A deformação do invólucro ou das divisórias, barreiras e obstáculos internos devido ao curto-circuito</p><p>é admissível, desde que o grau de proteção não seja visivelmente comprometido e que as distâncias</p><p>de isolamento no ar e distâncias de escoamento não sejam reduzidas a valores inferiores aos</p><p>especificados em 8.3.</p><p>Adicionalmente, após os ensaios de 10.11.5.3 incorporando os dispositivos de proteção contra</p><p>curto-circuito, o equipamento ensaiado deve ser capaz de suportar o ensaio dielétrico de 10.9.2, a um</p><p>valor de tensão para a condição “após ensaio” descrita na norma de dispositivo de proteção contra</p><p>curto-circuito aplicável para o ensaio de curto-circuito apropriado, conforme a seguir:</p><p>a) entre todas as partes vivas e as partes condutivas expostas do CONJUNTO, e</p><p>b) entre cada polo e todos os outros polos conectados às partes condutivas expostas do CONJUNTO.</p><p>Se os ensaios a) e b) anteriores forem realizados, eles devem ser efetuados com os fusíveis substituídos</p><p>e com os dispositivos de manobra fechados.</p><p>O elemento fusível (ver 10.11.5.2.), se existir, não pode indicar uma corrente de falta.</p><p>Em caso de dúvida, deve ser verificado se os dispositivos incorporados no CONJUNTO estão nas</p><p>condições descritas nas especificações pertinentes.</p><p>10.11.5.6 Ensaios do circuito de proteção</p><p>10.11.5.6.1 Generalidades</p><p>Este ensaio não se aplica aos circuitos de acordo com 10.11.2.</p><p>Uma alimentação de ensaio monofásica deve ser conectada ao borne de entrada de uma fase e ao</p><p>borne de entrada do condutor de proteção de entrada. Quando o CONJUNTO for equipado com um</p><p>condutor de proteção separado, o condutor de fase mais próximo deve ser utilizado. Para cada unidade</p><p>de saída representativa, um ensaio separado deve ser realizado com uma conexão aparafusada de</p><p>curto-circuito entre o borne de fase da saída correspondente da unidade e o borne do condutor de</p><p>proteção da saída pertinente.</p><p>Cada unidade de saída em ensaio deve ser provida com seu dispositivo de proteção previsto. Onde</p><p>puderem ser incorporados dispositivos de proteção alternativos na unidade de saída, deve ser utilizado</p><p>o dispositivo de proteção que deixa passar valores máximos de corrente de pico e I2t.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 79</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Para este ensaio, a estrutura do CONJUNTO deve ser isolada do aterramento. A tensão de ensaio deve</p><p>ser igual a 1,05 vez o valor monofásico da tensão nominal de utilização. Salvo acordo em contrário</p><p>entre o fabricante original e o usuário, o valor da corrente de ensaio no condutor de proteção deve ser</p><p>pelo menos 60 % da corrente de fase durante o ensaio trifásico do CONJUNTO.</p><p>NOTA Na África do Sul (ZA), o Código Elétrico Nacional SANS 10142-1, Subseção 6.8, exige que</p><p>a tensão de alimentação seja igual a 1,1 vez a tensão nominal onde a tensão nominal de utilização é inferior</p><p>ou igual a 500 V.</p><p>Todas as outras condições deste ensaio devem ser análogas a 10.11.5.2 a 10.11.5.4 inclusive.</p><p>10.11.5.6.2 Resultados a serem obtidos</p><p>A continuidade e a suportabilidade aos curtos-circuitos do circuito de proteção não podem ser</p><p>significativamente afetadas, mesmo que o circuito seja um condutor separado ou a própria estrutura.</p><p>Além da inspeção visual, o resultado pode ser verificado por medições com uma corrente da</p><p>ordem da corrente nominal da unidade de saída pertinente. A deformação dos invólucros ou das</p><p>divisórias, barreiras e obstáculos internos devido ao curto-circuito é admissível na medida onde o grau</p><p>de proteção não seja visivelmente afetado e que as distâncias de isolamento no ar ou as distâncias de</p><p>escoamento não sejam reduzidas a valores inferiores àquelas especificadas em 8.3.</p><p>NOTA 1 Onde a estrutura for utilizada como um condutor de proteção, faíscas e aquecimento localizado em</p><p>junções são permitidos, desde que eles não prejudiquem a continuidade elétrica e que as partes inflamáveis</p><p>adjacentes não sejam inflamadas.</p><p>NOTA 2 Uma comparação das resistências, medidas antes e após a realização do ensaio, entre o borne</p><p>do condutor de proteção de entrada e o borne do condutor de proteção de saída correspondente, dá uma</p><p>indicação para a conformidade com esta condição (referente ao primeiro parágrafo desta seção).</p><p>10.12 Compatibilidade eletromagnética (EMC)</p><p>Para os ensaios de EMC, ver J.10.12.</p><p>10.13 Funcionamento mecânico</p><p>Este ensaio de verificação não pode ser realizado em dispositivos (exemplo: disjuntor extraível)</p><p>do CONJUNTO que já foram submetidos aos ensaios de tipo de acordo com a sua norma de produto</p><p>pertinente, desde que o seu funcionamento mecânico não tenha sido modificado por sua montagem.</p><p>Para as partes que precisam de verificação por ensaio (ver 8.1.5), o funcionamento mecânico</p><p>satisfatório deve ser verificado após a instalação no CONJUNTO. O número de ciclos de manobra</p><p>deve ser 200.</p><p>Ao mesmo tempo, o funcionamento dos mecanismos de intertravamento associados com estes</p><p>movimentos deve ser verificado. O ensaio é considerado como satisfatório se as condições</p><p>de funcionamento do dispositivo, do intertravamento, do grau de proteção especificado etc. não</p><p>tiverem sido prejudicadas e se o esforço requerido para o funcionamento for praticamente o mesmo</p><p>que antes do ensaio.</p><p>11 Verificação de rotina</p><p>11.1 Generalidades</p><p>A verificação de rotina é destinada para detectar falhas em materiais e na fabricação para assegurar</p><p>o funcionamento correto do CONJUNTO fabricado. É realizada em todos os CONJUNTOS.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados80</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>O montador do CONJUNTO deve determinar se a verificação de rotina é realizada durante e/ou depois</p><p>da fabricação. Quando aplicável, a verificação de rotina deve assegurar se a verificação de</p><p>projeto</p><p>está disponível.</p><p>A verificação de rotina não é necessária para os dispositivos e os componentes independentes</p><p>incorporados ao CONJUNTO, quando eles forem selecionados conforme 8.5.3 e forem instalados</p><p>conforme as instruções do fabricante do dispositivo.</p><p>A verificação deve compreender as seguintes categorias:</p><p>a) Construção (ver 11.2 a 11.8):</p><p>1) grau de proteção definidos para os invólucros;</p><p>2) distâncias de escoamento e de isolamento;</p><p>3) proteção contra choques elétricos e integridade dos circuitos de proteção;</p><p>4) integração de componentes incorporados;</p><p>5) circuitos elétricos internos e conexões;</p><p>6) bornes para condutores externos;</p><p>7) funcionamento mecânico.</p><p>b) Desempenho (ver 11.9 a 11.10):</p><p>1) propriedades dielétricas;</p><p>2) cabeamento, desempenho de funcionamento e função.</p><p>11.2 Grau de proteção de invólucros</p><p>Uma inspeção visual é necessária para assegurar que as medidas indicadas para atender o grau de</p><p>proteção declarado sejam respeitadas.</p><p>11.3 Distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento</p><p>Onde as distâncias de isolamento no ar:</p><p>— forem inferiores aos valores dados na Tabela 1, um ensaio de tensão de impulso suportável</p><p>conforme 10.9.3 deve ser realizado;</p><p>— não forem evidenciado pela inspeção visual por ser superior aos valores dados na Tabela 1</p><p>(ver 10.9.3.5), a verificação deve ser realizada por medição física ou por um ensaio de tensão de</p><p>impulso suportável conforme 10.9.3.</p><p>As medições descritas referentes às distâncias de escoamento (ver 8.3.3) devem ser submetidas</p><p>a uma inspeção visual. Onde não for evidenciado por inspeção visual deve ser realizada por medição física</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 81</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>11.4 Proteção contra choques elétricos e integridade dos circuitos de proteção</p><p>As medidas de proteção descritas referentes à proteção básica e à proteção de falta (ver 8.4.2 e 8.4.3)</p><p>devem ser submetidas a uma inspeção visual.</p><p>Os circuitos de proteção devem ser verificados por uma inspeção visual para assegurar que</p><p>as medidas descritas em 8.4.3 sejam satisfeitas.</p><p>O aperto correto das conexões aparafusadas deve ser verificado por amostragem aleatória.</p><p>11.5 Integração de componentes incorporados</p><p>A instalação e identificação de componentes incorporados devem estar conforme as instruções</p><p>de fabricação do CONJUNTO.</p><p>11.6 Circuitos elétricos internos e conexões</p><p>O aperto correto especialmente nas conexões aparafusadas deve ser verificado por amostragem</p><p>aleatória.</p><p>Os condutores devem ser verificados conforme instruções de fabricação do CONJUNTO.</p><p>11.7 Bornes para condutores externos</p><p>O número, o tipo e a identificação de bornes devem ser verificados conforme as instruções</p><p>de fabricação do CONJUNTO.</p><p>11.8 Funcionamento mecânico</p><p>A eficácia de elementos de comando mecânicos, dos intertravamentos e dos dispositivos de bloqueios,</p><p>incluindo aqueles associados com partes removíveis deve ser verificada.</p><p>11.9 Propriedades dielétricas</p><p>Um ensaio à frequência industrial deve ser realizado em todos os circuitos conforme 10.9.1 e 10.9.2,</p><p>porém para uma duração de 1 s.</p><p>Não é necessário realizar este ensaio em circuitos auxiliares:</p><p>— que são protegidos por um dispositivo de proteção contra curtos-circuitos no qual a corrente</p><p>nominal não exceda 16 A;</p><p>— se um ensaio de funcionamento elétrico tiver sido realizado previamente à tensão nominal</p><p>de utilização para a qual os circuitos auxiliares são projetados.</p><p>Como uma alternativa para CONJUNTOS com proteção de entrada com características nominais</p><p>até 250 A, a verificação da resistência de isolamento pode ser realizada por medição, utilizando um</p><p>instrumento de medição de isolamento a uma tensão de pelo menos 500 V c.c.</p><p>Neste caso, o ensaio é satisfatório se a resistência de isolamento entre os circuitos e as partes</p><p>condutivas expostas for de pelo menos 1 000 Ω/V por circuito referente à tensão de alimentação</p><p>destes circuitos para a terra.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados82</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>11.10 Cabeamento, desempenho de funcionamento e função</p><p>Deve-se verificar se as informações e as indicações e marcações especificadas na Seção 6 estão</p><p>completas.</p><p>Dependendo da complexidade do CONJUNTO, pode ser necessário inspecionar o cabeamento</p><p>e realizar um ensaio de funcionamento elétrico. O procedimento de ensaio e o número de ensaios</p><p>dependem da presença ou não no CONJUNTO de intertravamentos complexos, de sequências</p><p>de comando etc.</p><p>NOTA Em alguns casos, pode ser necessário realizar ou repetir este ensaio no local da instalação antes</p><p>de colocar o CONJUNTO em funcionamento.</p><p>Tabela 1 – Distâncias mínimas de isolamento no ar a (ver 8.3.2)</p><p>Tensão nominal de</p><p>impulso suportável</p><p>Uimp</p><p>Distância mínima</p><p>de isolamento</p><p>mm</p><p>kV</p><p>REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Tabela 3 – Seção de condutor de proteção de cobre (ver 8.4.3.2.2)</p><p>Corrente nominal</p><p>utilização Ie</p><p>A</p><p>Seção mínima do</p><p>condutor de proteção</p><p>mm2</p><p>Ie ≤ 20 Sa</p><p>20</p><p>(ver 10.9.2)</p><p>Tensão nominal</p><p>de isolamento Ui</p><p>(entre fases c.a. ou c.c.)</p><p>V</p><p>Tensão de ensaio dielétrico</p><p>c.a.</p><p>valor eficaz</p><p>V</p><p>Tensão de ensaio</p><p>dielétrico b</p><p>c.c.</p><p>V</p><p>Ui ≤ 60 1 000 1 415</p><p>60</p><p>J.9.4.3 Imunidade ......................................................................................................................124</p><p>J.9.4.4 Emissão ..........................................................................................................................124</p><p>J.10.12 Ensaios para EMC .........................................................................................................125</p><p>J.10.12.1 Ensaios de imunidade ...................................................................................................125</p><p>Anexo K (normativo) Proteção por separação elétrica .................................................................129</p><p>K.1 Generalidades ................................................................................................................129</p><p>K.2 Separação elétrica .........................................................................................................129</p><p>K.2.1 Generalidades .................................................................................................................129</p><p>K.2.2 Fonte de alimentação ....................................................................................................129</p><p>K.2.3 Seleção e instalação de fonte de alimentação ............................................................130</p><p>K.2.3.1 Tensão ............................................................................................................................130</p><p>K.2.3.2 Instalação .......................................................................................................................130</p><p>K.2.4 Alimentação de um único dispositivo .........................................................................130</p><p>K.2.5 Alimentação de mais de um dispositivo .....................................................................130</p><p>K.3 Equipamento de classe II ou isolação equivalente ....................................................131</p><p>Anexo L (informativo) Distâncias de isolamento no ar e de escoamento para a América do</p><p>Norte ................................................................................................................................132</p><p>Anexo M (informativo) Limites de elevação de temperatura para a América do Norte ..............133</p><p>Anexo N (normativo) Corrente admissível e potência dissipada nas barras em cobre nu .......134</p><p>Anexo O (informativo) Diretrizes para a verificação da elevação da temperatura......................137</p><p>O.1 Generalidades .................................................................................................................137</p><p>O.2 Limites da elevação de temperatura ............................................................................137</p><p>O.3 Ensaio ..............................................................................................................................138</p><p>O.3.1 Generalidades .................................................................................................................138</p><p>O.3.2 Método a) verificação do CONJUNTO completo (ver 10.10.2.3.5) .............................138</p><p>O.3.3 Método b) – Verificação separada de cada unidade funcional individual e do</p><p>CONJUNTO completo (ver 10.10.2.3.6) .......................................................................139</p><p>O.3.4 Método c) – Verificação separada de cada unidade funcional individual, do</p><p>barramento principal, do barramento de distribuição e do CONJUNTO completo</p><p>(ver 10.10.2.3.7) ..............................................................................................................139</p><p>O.4 Cálculo ............................................................................................................................140</p><p>O.4.1 Generalidades .................................................................................................................140</p><p>O.4.2 CONJUNTO de um único compartimento com corrente nominal não excedendo 630</p><p>A .......................................................................................................................................140</p><p>O.4.3 CONJUNTO com correntes nominais não excedendo 1 600 A .................................140</p><p>O.5 Regras de projeto ..........................................................................................................140</p><p>Anexo P (normativo) Verificação por cálculo da suportabilidade aos curtos-circuitos das</p><p>estruturas dos barramentos por comparação com um projeto</p><p>de referência ensaiado ..................................................................................................142</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados vii</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>P.1 Generalidades .................................................................................................................142</p><p>P.2 Termos e definições .......................................................................................................142</p><p>P.3 Método de verificação ....................................................................................................143</p><p>P.4 Condições de aplicação ................................................................................................144</p><p>P.4.1 Geral ................................................................................................................................144</p><p>P.4.2 Corrente de curto-circuito de pico ...............................................................................144</p><p>P.4.3 Esforços térmicos em curto-circuito ............................................................................144</p><p>P.4.4 Suportes dos barramentos ............................................................................................144</p><p>P.4.5 Conexões dos barramentos, conexões dos equipamentos .......................................144</p><p>P.4.6 Configurações de barramentos angulares ..................................................................144</p><p>P.4.7 Cálculos com consideração especial de oscilação dos condutores .......................145</p><p>Bibliografia .......................................................................................................................................146</p><p>Figuras</p><p>Figura E.2 – Exemplo 1: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para</p><p>um CONJUNTO com um fator de diversidade nominal de 0,8 ...................................106</p><p>Figura E.3 – Exemplo 2: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para</p><p>um CONJUNTO com um fator de diversidade nominal de 0,8 ...................................107</p><p>Figura E.4 – Exemplo 3: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para</p><p>um CONJUNTO com um fator de diversidade nominal de 0,8 ...................................108</p><p>Figura E.5 – Exemplo 4: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para</p><p>um CONJUNTO com um fator de diversidade nominal de 0,8 ...................................109</p><p>Figura E.6 – Exemplo de cálculo do efeito térmico médio .......................................................... 110</p><p>Figura E.7 – Exemplo gráfico para a relação entre o RDF equivalente e os parâmetros</p><p>em serviço intermitente a t1 = 0,5 s, I1 = 7*I2 para diferentes durações de ciclos ... 111</p><p>Figura E.8 – E xemplo gráfico para a relação entre o RDF equivalente e os parâmetros</p><p>em serviço intermitente a I1 = I2 (sem sobrecorrente de partida) .............................. 111</p><p>Figura F.1 – Medição das nervuras ................................................................................................116</p><p>Figura O.1 – Método de verificação de elevação de temperatura...............................................141</p><p>Figura P.1 – Estrutura de barramento verificada por ensaio (EE) ..............................................142</p><p>aos bornes para condutores externos (ver 8.8)</p><p>A Tabela A.1 se aplica à conexão de um cabo de cobre por borne.</p><p>Tabela A.1 ‒ Seções adequadas de condutores de cobre para a conexão aos bornes para</p><p>condutores externos</p><p>Corrente</p><p>nominal</p><p>Condutores sólidos ou</p><p>encordoados Condutores flexíveis</p><p>Seções Seções</p><p>mínima máxima mínima máxima</p><p>A mm2 mm2</p><p>6</p><p>8</p><p>10</p><p>0,75</p><p>1</p><p>1</p><p>1,5</p><p>2,5</p><p>2,5</p><p>0,5</p><p>0,75</p><p>0,75</p><p>1,5</p><p>2,5</p><p>2,5</p><p>13</p><p>16</p><p>20</p><p>1</p><p>1,5</p><p>1,5</p><p>2,5</p><p>4</p><p>6</p><p>0,75</p><p>1</p><p>1</p><p>2,5</p><p>4</p><p>4</p><p>25</p><p>32</p><p>40</p><p>2,5</p><p>2,5</p><p>4</p><p>6</p><p>10</p><p>16</p><p>1,5</p><p>1,5</p><p>2,5</p><p>4</p><p>6</p><p>10</p><p>63</p><p>80</p><p>100</p><p>6</p><p>10</p><p>16</p><p>25</p><p>35</p><p>50</p><p>6</p><p>10</p><p>16</p><p>16</p><p>25</p><p>35</p><p>125</p><p>160</p><p>200</p><p>25</p><p>35</p><p>50</p><p>70</p><p>95</p><p>120</p><p>25</p><p>35</p><p>50</p><p>50</p><p>70</p><p>95</p><p>250</p><p>315</p><p>70</p><p>95</p><p>150</p><p>240</p><p>70</p><p>95</p><p>120</p><p>185</p><p>Se os condutores externos forem conectados diretamente aos dispositivos incorporados, as seções</p><p>indicadas nas especificações pertinentes são válidas.</p><p>Nos casos em que é necessário utilizar condutores de seções diferentes dos especificados na tabela,</p><p>um acordo especial deve ser firmado entre o fabricante de CONJUNTO e o usuário.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 93</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Anexo B</p><p>(normativo)</p><p>Método de cálculo da seção de condutores de proteção com relação aos</p><p>esforços térmicos causados pelas correntes de curta duração</p><p>A fórmula seguinte deve ser usada para calcular a seção dos condutores de proteção necessários</p><p>para suportar os esforços térmicos devido às correntes com uma duração da ordem de 0,2 s a 5 s.</p><p>2</p><p>p</p><p>I tS</p><p>k</p><p>=</p><p>onde</p><p>Sp é a seção, expressa em milímetros quadrados (mm²);</p><p>I é o valor (eficaz) da corrente de falta em corrente alternada que pode circular pelo dispositivo</p><p>de proteção por uma falta, de impedância desprezível, expresso em ampères (A);</p><p>t é o tempo de funcionamento do dispositivo de desconexão, expresso em segundos (s);</p><p>NOTA Convém que seja levado em consideração o efeito de limitação de corrente das impedâncias</p><p>de circuito e da capacidade de limitação (integral de Joule) do dispositivo de proteção.</p><p>k é o fator que depende do material do condutor de proteção, da isolação e de outras partes,</p><p>e das temperaturas inicial e final, ver Tabela B.1.</p><p>Tabela B.1 ‒ Valores de k para condutores de proteção isolados não incorporados em cabos,</p><p>ou condutores de proteção nus em contato com o revestimento do cabo</p><p>Isolação do condutor de proteção ou do revestimento do cabo</p><p>Termoplástico</p><p>(PVC)</p><p>XLPE</p><p>EPR</p><p>Condutores nus</p><p>Borracha butílica</p><p>Temperatura final 160 °C 250 °C 220 °C</p><p>Fator k</p><p>Material do condutor:</p><p>Cobre</p><p>Alumínio</p><p>Aço</p><p>143</p><p>95</p><p>52</p><p>176</p><p>116</p><p>64</p><p>166</p><p>110</p><p>60</p><p>É assumido que a temperatura inicial do condutor seja 30 °C.</p><p>Informações mais detalhadas são indicadas na IEC 60364-5-54.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados94</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Anexo C</p><p>(informativo)</p><p>Modelo de informação do usuário</p><p>Este Anexo é destinado como um modelo para a identificação dos dados necessários ao montador</p><p>do CONJUNTO e que tem que ser informado pelo usuário.</p><p>Este modelo é destinado a ser utilizado e desenvolvido nas normas pertinentes do CONJUNTO.</p><p>Tabela C.1 ‒ Modelo</p><p>Características</p><p>Seção ou</p><p>subseção de</p><p>referência</p><p>Configuração-</p><p>padrão b</p><p>Opções</p><p>relacionadas nas</p><p>normas</p><p>Requisito do</p><p>usuário a</p><p>Sistema elétrico</p><p>Esquema de aterramento</p><p>5.6, 8.4.3.1,</p><p>8.4.3.2.3,</p><p>8.6.2, 10.5,</p><p>11.4</p><p>Padrão do</p><p>montador, escolhida</p><p>para atender aos</p><p>requisitos locais</p><p>TT / TN-C / TN-</p><p>C-S / IT, TN-S</p><p>Tensão nominal (V) 3.8.9.1, 5.2.1,</p><p>8.5.3</p><p>De acordo com</p><p>as condições da</p><p>instalação local</p><p>1 000 V c.a máx.</p><p>ou 1 500 V c.c.</p><p>Sobretensões transitórias 5.2.4, 8.5.3,</p><p>9.1, Anexo G</p><p>Determinada pelo</p><p>sistema elétrico</p><p>Categoria de</p><p>sobretensão</p><p>I / II / III / IV</p><p>Sobretensões temporárias 9.1 Tensão nominal do</p><p>sistema + 1 200 V Nenhuma</p><p>Frequência nominal fn (Hz)</p><p>3.8.12,</p><p>5.5, 8.5.3,</p><p>10.10.2.3,</p><p>10.11.5.4</p><p>De acordo com</p><p>as condições da</p><p>instalação local</p><p>c.c./ 50 Hz/ 60 Hz</p><p>Requisitos adicionais de</p><p>ensaio no local da instalação:</p><p>cabeamento e funcionamento</p><p>elétrico.</p><p>11.10</p><p>Padrão do</p><p>montador de acordo</p><p>com a aplicação</p><p>Nenhuma</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 95</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Tabela C.1 (continuação)</p><p>Características</p><p>Seção ou</p><p>subseção de</p><p>referência</p><p>Configuração-</p><p>padrão b</p><p>Opções</p><p>relacionadas nas</p><p>normas</p><p>Requisito</p><p>do</p><p>usuário a</p><p>Suportabilidade ao curto-circuito</p><p>Corrente de curto-circuito</p><p>presumida nos bornes de</p><p>alimentação Icp (kA)</p><p>3.8.7 Determinada pelo</p><p>sistema elétrico Nenhuma</p><p>Corrente de curto-circuito</p><p>presumida no neutro 10.11.5.3.5 Máx. 60 % dos</p><p>valores de fase Nenhuma</p><p>Corrente de curto-circuito</p><p>presumida no circuito de proteção 10.11.5.6 Máx. 60 % dos</p><p>valores de fase Nenhuma</p><p>Requisitos relativos à presença de</p><p>um DPCC na unidade funcional de</p><p>entrada</p><p>9.3.2</p><p>De acordo com</p><p>as condições da</p><p>instalação local</p><p>Sim / Não</p><p>Coordenação dos dispositivos de</p><p>proteção contra os curtos-circuitos</p><p>e incluindo as informações</p><p>relativas ao dispositivo de proteção</p><p>externa contra os curtos-circuitos.</p><p>9.3.4</p><p>De acordo com</p><p>as condições da</p><p>instalação local</p><p>Nenhuma</p><p>Dados associados às cargas</p><p>suscetíveis de contribuir com a</p><p>corrente de curto-circuito 9.3.2</p><p>Nenhuma carga</p><p>suscetível</p><p>de contribuir</p><p>significativamente</p><p>Nenhuma</p><p>Proteção das pessoas contra os</p><p>choques elétricos conforme a</p><p>IEC 60364-4-41</p><p>Tipo de proteção contra os</p><p>choques elétricos – Proteção</p><p>básica (proteção contra o contato</p><p>direto)</p><p>8.4.2 Proteção básica</p><p>De acordo com</p><p>as regras de</p><p>instalação local</p><p>Tipo de proteção contra os</p><p>choques elétricos – Proteção em</p><p>caso de falta (proteção contra o</p><p>contato indireto) 8.4.3</p><p>De acordo com</p><p>as condições da</p><p>instalação local</p><p>Interrupção</p><p>automática da</p><p>alimentação /</p><p>separação elétrica</p><p>/ seccionamento</p><p>total</p><p>Ambiente da instalação</p><p>Tipo do local 3.5, 8.1.4, 8.2 Padrão do</p><p>montador de</p><p>acordo com a</p><p>aplicação</p><p>Abrigado /</p><p>ao tempo</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados96</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Tabela C.1 (continuação)</p><p>Características</p><p>Seção ou</p><p>subseção de</p><p>referência</p><p>Configuração-</p><p>padrão b</p><p>Opções</p><p>relacionadas</p><p>nas normas</p><p>Requisito</p><p>do</p><p>usuário a</p><p>Ambiente da instalação</p><p>Proteção contra a penetração de</p><p>corpos sólidos estranhos e água</p><p>8.2.2, 8.2.3 Abrigado: IP 2X</p><p>Ao tempo (min.):</p><p>IP 23</p><p>IP 00, 2X, 3X, 4X,</p><p>5X, 6X</p><p>Após retirar</p><p>as partes</p><p>removíveis:</p><p>como no caso da</p><p>posição inserida</p><p>/ Proteção</p><p>reduzida</p><p>conforme a</p><p>Padrão do</p><p>montador</p><p>Impacto mecânico externo (IK) 8.2.1, 10.2.6 Nenhum Nenhuma</p><p>Resistência à radiação UV</p><p>(se aplica somente aos conjuntos</p><p>ao tempo, salvo especificação</p><p>em contrário)</p><p>10.2.4 Abrigado: Não se</p><p>aplica,</p><p>Ao tempo: Clima</p><p>temperado</p><p>Nenhuma</p><p>Resistência à corrosão 10.2.2 Instalação</p><p>abrigada /ao</p><p>tempo, ambos</p><p>em condições</p><p>normais de</p><p>serviço</p><p>Nenhuma</p><p>Temperatura do ar ambiente –</p><p>Limite inferior</p><p>7.1.1 Abrigado:</p><p>–5 °C</p><p>Ao tempo: –25 °C</p><p>Nenhuma</p><p>Temperatura do ar ambiente –</p><p>Limite superior</p><p>7.1.1 40 °C Nenhuma</p><p>Temperatura do ar ambiente –</p><p>Média diária máxima</p><p>7.1.1, 9.2 35 °C Nenhuma</p><p>Umidade relativa máxima 7.1.2 Abrigado: 50 % a</p><p>40 °C</p><p>Ao tempo: 100%</p><p>a 25 °C</p><p>Nenhuma</p><p>Grau de poluição (do ambiente da</p><p>instalação)</p><p>7.1.3 Industrial: 3 1, 2, 3 e 4</p><p>Altitude 7.1.4 ≤ 2.000 m Nenhuma</p><p>Ambiente EMC (A ou B) 9.4, 10.12, Anexo J A/B A/B</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 97</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Tabela C.1 (continuação)</p><p>Características</p><p>Seção ou</p><p>subseção de</p><p>referência</p><p>Configuração-</p><p>padrão b</p><p>Opções</p><p>relacionadas</p><p>nas normas</p><p>Requisito</p><p>do</p><p>usuário a</p><p>Ambiente da instalação</p><p>Condições especiais de serviço</p><p>(por exemplo, vibração, conden-</p><p>sação excepcional, forte poluição,</p><p>ambiente corrosivo, campo elétri-</p><p>co ou magnético elevados, fungos,</p><p>pequenos animais, perigos de</p><p>explosão, fortes choques e vibra-</p><p>ções, abalos sísmicos)</p><p>7.2, 8.5.4, 9.3.3,</p><p>Tabela 7</p><p>Nenhuma con-</p><p>dição especial</p><p>de serviço</p><p>Nenhuma</p><p>Método de instalação</p><p>Tipo 3.3, 5.6 Padrão do</p><p>montador</p><p>Por exemplo,</p><p>assentado</p><p>no piso</p><p>(autoportante),</p><p>montado na</p><p>parede</p><p>Fixo / Móvel 3.5 Fixo Fixo / Móvel</p><p>Dimensões externas máximas e</p><p>peso máximo 5.6, 6.2.1</p><p>Padrão do</p><p>montador de</p><p>acordo com a</p><p>aplicação</p><p>Nenhuma</p><p>Tipo(s) do(s) condutor(es)</p><p>externo(s) 8.8 Padrão do</p><p>montador</p><p>Canaleta</p><p>para cabos e</p><p>barramento</p><p>pré-fabricado</p><p>Encaminhamento dos condutores</p><p>externos 8.8 Padrão do</p><p>montador Nenhum</p><p>Material do condutor externo 8.8 Cobre Cobre/Alu-</p><p>mínio</p><p>Seção e terminação dos conduto-</p><p>res de fase externos 8.8 Como definido</p><p>na norma Nenhuma</p><p>Seção e terminação dos conduto-</p><p>res PE, N, PEN externos 8.8 Como definido</p><p>na norma Nenhuma</p><p>Requisitos especiais de identifica-</p><p>ção dos bornes 8.8 Padrão do</p><p>montador Nenhuma</p><p>Armazenamento e manuseio</p><p>Dimensões e peso máximos de</p><p>unidades de transporte 6.2.2, 10.2.5 Padrão do</p><p>montador Nenhuma</p><p>Métodos de transporte (por exem-</p><p>plo, elevador em garfo, guindaste) 6.2.2, 8.1.6 Padrão do</p><p>montador Nenhuma</p><p>Condições ambientais diferentes</p><p>das de serviço 7.3 Nas condições</p><p>de serviço Nenhuma</p><p>Detalhes de embalagem 6.2.2 Padrão do</p><p>montador Nenhuma</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados98</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Tabela C.1 (continuação)</p><p>Características</p><p>Seção ou</p><p>subseção de</p><p>referência</p><p>Configuração-</p><p>padrão b</p><p>Opções</p><p>relacionadas</p><p>nas normas</p><p>Requisito</p><p>do</p><p>usuário a</p><p>Instalações operacionais</p><p>Acesso aos dispositivos manobra-</p><p>dos manualmente 8.4</p><p>Pessoa auto-</p><p>rizada /pes-</p><p>soa comum</p><p>Localização dos dispositivos</p><p>manobrados manualmente 8.5.5 Facilmente</p><p>acessível Nenhuma</p><p>Seccionamento dos equipamentos</p><p>de instalação em carga</p><p>8.4.2, 8.4.3.3,</p><p>8.4.6.2</p><p>Padrão do</p><p>montador</p><p>Individual/</p><p>grupo/ todos</p><p>os tipos</p><p>Capacidade de manutenção e de</p><p>atualização</p><p>Requisitos relativos à acessibi-</p><p>lidade em serviço por pessoas</p><p>comuns; requisito para manobrar</p><p>os dispositivos ou troca de compo-</p><p>nentes enquanto o CONJUNTO é</p><p>energizado</p><p>8.4.6.1 Proteção básica Nenhuma</p><p>Requisitos relativos à acessibili-</p><p>dade para inspeção ou operações</p><p>similares</p><p>8.4.6.2.2</p><p>Nenhum requi-</p><p>sito relativo à</p><p>acessibilidade</p><p>Nenhuma</p><p>Requisitos relativos à acessibili-</p><p>dade para manutenção em serviço</p><p>por pessoas autorizadas</p><p>8.4.6.2.3</p><p>Nenhum requi-</p><p>sito relativo à</p><p>acessibilidade</p><p>Nenhuma</p><p>Requisitos relativos à acessibilida-</p><p>de para extensão em serviço por</p><p>pessoas autorizadas</p><p>8.4.6.2.4</p><p>Nenhum requi-</p><p>sito relativo à</p><p>acessibilidade</p><p>Nenhuma</p><p>Método para conexão de unidades</p><p>funcionais 8.5.1, 8.5.2 Padrão do</p><p>montador Nenhuma</p><p>Proteção contra contato direto</p><p>com partes internas vivas perigo-</p><p>sas durante manutenção ou atua-</p><p>lização (por exemplo, unidades</p><p>funcionais, barramentos principais,</p><p>barramentos de distribuição)</p><p>8.4</p><p>Nenhum</p><p>requisito relativo</p><p>à proteção no</p><p>decorrer de uma</p><p>manutenção ou</p><p>atualização</p><p>Nenhuma</p><p>Corrente admissível</p><p>Corrente nominal do CONJUNTO</p><p>InA (ampères)</p><p>3.8.9.1, 5.3,</p><p>8.4.3.2.3, 8.5.3,</p><p>8.8, 10.10.2,</p><p>10.10.3,</p><p>10.11.5, Anexo</p><p>E</p><p>Padrão do mon-</p><p>tador, conforme</p><p>aplicação</p><p>Nenhuma</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 99</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Tabela C.1 (continuação)</p><p>Características</p><p>Seção ou</p><p>subseção de</p><p>referência</p><p>Configuração-</p><p>padrão b</p><p>Opções</p><p>relacionadas</p><p>nas normas</p><p>Requisito</p><p>do</p><p>usuário a</p><p>Corrente admissível</p><p>Corrente nominal de circuitos Inc</p><p>(ampères) 5.3.2</p><p>Padrão do</p><p>montador, con-</p><p>forme aplicação</p><p>Nenhuma</p><p>Fator de diversidade nominal 5.4, 10.10.2.3,</p><p>Anexo E</p><p>Como definido</p><p>na norma</p><p>RDF para</p><p>os grupos</p><p>de circuitos</p><p>/ RDF para</p><p>o conjunto</p><p>completo</p><p>Relação da seção do condutor</p><p>neutro para os condutores de</p><p>fase: condutores de fase até e in-</p><p>clusive 16 mm2</p><p>8.6.1 100 % Nenhuma</p><p>Relação da seção do condutor</p><p>neutro para os condutores de</p><p>fase: condutores de fase até e in-</p><p>clusive 16 mm2</p><p>8.6.1 50 % (mín.</p><p>16 mm2) Nenhuma</p><p>a Para aplicações excepcionalmente severas, o usuário pode necessitar especificar requisitos mais rigorosos que</p><p>aqueles da norma.</p><p>b Em certos casos, as informações indicadas para o montador do CONJUNTO pode levar em conta um acordo</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados100</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Anexo D</p><p>(informativo)</p><p>Verificação de projeto</p><p>Tabela D.1 ‒ Lista das verificações de projeto a realizar</p><p>Nº Característica a ser verificada Seções ou</p><p>subseções</p><p>Opções de verificação disponíveis</p><p>Ensaio</p><p>Comparação</p><p>com um</p><p>projeto de</p><p>referência</p><p>Avaliação</p><p>1 Resistência dos materiais e</p><p>das partes:</p><p>Resistência à corrosão</p><p>Propriedades dos materiais</p><p>isolantes:</p><p>Estabilidade térmica</p><p>Resistência dos materiais</p><p>isolantes ao calor anormal e</p><p>ao fogo devido aos efeitos</p><p>elétricos internos</p><p>Resistência à radiação</p><p>ultravioleta (UV)</p><p>Içamento</p><p>Impacto mecânico</p><p>Marcação</p><p>10.2</p><p>10.2.2</p><p>10.2.3</p><p>10.2.3.1</p><p>10.2.3.2</p><p>10.2.4</p><p>10.2.5</p><p>10.2.6</p><p>10.2.7</p><p>SIM</p><p>SIM</p><p>SIM</p><p>SIM</p><p>SIM</p><p>SIM</p><p>SIM</p><p>NÃO</p><p>NÃO</p><p>NÃO</p><p>NÃO</p><p>NÃO</p><p>NÃO</p><p>NÃO</p><p>NÃO</p><p>NÃO</p><p>SIM</p><p>SIM</p><p>NÃO</p><p>NÃO</p><p>NÃO</p><p>2 Grau de proteção dos invólucros 10.3 SIM NÃO SIM</p><p>3 Distâncias de isolamento no ar 10.4 SIM NÃO NÃO</p><p>4 Distâncias de escoamento 10.4 SIM NÃO NÃO</p><p>5 Proteção contra os choques</p><p>elétricos e integridade dos</p><p>circuitos de proteção:</p><p>Continuidade efetiva entre as partes</p><p>condutivas expostas do CONJUNTO</p><p>e o circuito de proteção</p><p>Suportabilidade aos curtos-circuitos</p><p>do circuito de proteção</p><p>10.5</p><p>10.5.2</p><p>10.5.3</p><p>SIM</p><p>SIM</p><p>NÃO</p><p>SIM</p><p>NÃO</p><p>NÃO</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 101</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE</p><p>ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Tabela D.1 (continuação)</p><p>Nº Característica a ser verificada Seções ou</p><p>subseções</p><p>Opções de verificação disponíveis</p><p>Ensaio</p><p>Comparação</p><p>com um</p><p>projeto de</p><p>referência</p><p>Avaliação</p><p>6 Integração dos dispositivos de</p><p>manobra e dos componentes</p><p>10.6 NÃO NÃO SIM</p><p>7 Circuitos elétricos internos e</p><p>conexões</p><p>10.7 NÃO NÃO SIM</p><p>8 Bornes para condutores externos 10.8 NÃO NÃO SIM</p><p>9 Propriedades dielétricas:</p><p>Tensão suportável à frequência</p><p>industrial</p><p>Tensão de suportabilidade aos</p><p>impulsos</p><p>10.9</p><p>10.9.2</p><p>10.9.3</p><p>SIM</p><p>SIM</p><p>NÃO</p><p>NÃO</p><p>NÃO</p><p>SIM</p><p>10 Limites de elevação de</p><p>temperatura</p><p>10.10 SIM SIM SIM</p><p>11 Suportabilidade aos</p><p>curtos-circuitos</p><p>10.11 SIM SIM NÃO</p><p>12 Compatibilidade eletromagnética</p><p>(EMC)</p><p>10.12 SIM NÃO SIM</p><p>13 Funcionamento mecânico 10.13 SIM NÃO NÃO</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados102</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Anexo E</p><p>(informativo)</p><p>Fator de diversidade nominal</p><p>E.1 Generalidades</p><p>Todos os circuitos no interior de um CONJUNTO são individualmente capazes de conduzir sua</p><p>corrente nominal, conforme 5.3.2, de maneira contínua, mas, a capacidade de condução da corrente</p><p>de qualquer circuito pode ser influenciada pelos circuitos adjacentes. Interação térmica pode resultar</p><p>na transferência de calor entre circuitos situados nas proximidades. O ar de refrigeração disponível</p><p>para um circuito pode estar a uma temperatura bem superior a do ambiente devido à influência de</p><p>outros circuitos.</p><p>Na prática, nem todos os circuitos no interior de um CONJUNTO conduzem a corrente nominal de</p><p>maneira contínua e simultânea. Em uma aplicação particular, o tipo e a natureza de cargas diferem</p><p>apreciavelmente. Certos circuitos serão dimensionados a partir da corrente de ligação e das cargas</p><p>intermitentes ou de pequena duração. Certo número de circuitos pode estar plenamente carregado</p><p>enquanto outros estão parcialmente carregados ou desligados.</p><p>Então, fornecer CONJUNTOS em que todos os circuitos podem funcionar à corrente nominal</p><p>continuamente é desnecessário e seria um uso ineficiente de materiais e recursos. Esta Norma</p><p>reconhece os requisitos práticos dos CONJUNTOS pela atribuição de um fator de diversidade nominal</p><p>como definido em 3.8.11.</p><p>Ao indicar um fator de diversidade nominal, o montador do CONJUNTO está especificando as condições</p><p>de carga “médias” para as quais o CONJUNTO é projetado. O fator de diversidade nominal confirma</p><p>o valor por unidade de corrente nominal para a qual todos os circuitos de saída, ou um grupo de</p><p>circuitos de saída, no interior do CONJUNTO, podem ser carregados de maneira contínua e simultânea.</p><p>Em CONJUNTOS onde o total das correntes nominais dos circuitos de saída funcionam com um fator</p><p>de diversidade nominal que ultrapassa a capacidade do circuito de entrada, o fator de diversidade</p><p>se aplica a qualquer combinação dos circuitos de saída para distribuir a corrente de entrada.</p><p>E.2 Fator de diversidade nominal de um CONJUNTO</p><p>O fator de diversidade nominal de um CONJUNTO é especificado em 5.4. Para o CONJUNTO típico</p><p>mostrado na Figura E.1, exemplos de várias configurações de carga para um fator de diversidade</p><p>de 0,8 são dados na Tabela E.1 e mostrados nas Figuras E.2 a E.5.</p><p>E.3 Fator de diversidade nominal de um grupo de circuitos de saída</p><p>Além de declarar o fator de diversidade nominal para um CONJUNTO completo, um fabricante</p><p>de CONJUNTO pode especificar um fator de diversidade diferente para um grupo de circuitos</p><p>relacionados no interior de um CONJUNTO. A subseção 5.4 especifica o fator de diversidade nominal</p><p>para um grupo de circuitos de saída.</p><p>As Tabelas E.2 e E.3 dão exemplos de um fator de diversidade de 0,9 para uma coluna e um quadro</p><p>de subdistribuição no interior do CONJUNTO típico mostrado na Figura E.1.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 103</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>D</p><p>2</p><p>a</p><p>D</p><p>2</p><p>b</p><p>D</p><p>2</p><p>c</p><p>D</p><p>2</p><p>d</p><p>Coluna A Coluna B Coluna C Coluna D</p><p>B1 800 A</p><p>A1 1600 A</p><p>Entrada</p><p>B2 400 A</p><p>B3 400 A</p><p>C1 630 A</p><p>C3 200 A</p><p>C4 200 A</p><p>C5 200 A</p><p>D1 400 A</p><p>D2</p><p>C2 200 A</p><p>D2a a D2d</p><p>100 A cada</p><p>Unidade funcional – Corrente nominal (In) indicado a</p><p>a A corrente nominal da unidade funcional (do circuito) no CONJUNTO pode ser inferior à corrente nominal do</p><p>dispositivo.</p><p>Figura E.1 ‒ CONJUNTO típico</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados104</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Ta</p><p>be</p><p>la</p><p>E</p><p>.1</p><p>‒</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>os</p><p>d</p><p>e</p><p>ca</p><p>rg</p><p>as</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>um</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>JU</p><p>N</p><p>TO</p><p>c</p><p>om</p><p>u</p><p>m</p><p>fa</p><p>to</p><p>r d</p><p>e</p><p>di</p><p>ve</p><p>rs</p><p>id</p><p>ad</p><p>e</p><p>no</p><p>m</p><p>in</p><p>al</p><p>0</p><p>,8</p><p>U</p><p>ni</p><p>da</p><p>de</p><p>fu</p><p>nc</p><p>io</p><p>na</p><p>l</p><p>A</p><p>1</p><p>B</p><p>1</p><p>B</p><p>2</p><p>B</p><p>3</p><p>C</p><p>1</p><p>C</p><p>2</p><p>C</p><p>3</p><p>C</p><p>4</p><p>C</p><p>5</p><p>D</p><p>1</p><p>D</p><p>2a</p><p>D</p><p>2b</p><p>D</p><p>2c</p><p>D</p><p>2d</p><p>C</p><p>or</p><p>re</p><p>nt</p><p>e</p><p>(A</p><p>)</p><p>U</p><p>ni</p><p>da</p><p>de</p><p>fu</p><p>nc</p><p>io</p><p>na</p><p>l -</p><p>c</p><p>or</p><p>re</p><p>nt</p><p>e</p><p>no</p><p>m</p><p>in</p><p>al</p><p>(I</p><p>n)</p><p>b</p><p>1.</p><p>60</p><p>0</p><p>80</p><p>0</p><p>40</p><p>0</p><p>40</p><p>0</p><p>63</p><p>0</p><p>20</p><p>0</p><p>20</p><p>0</p><p>20</p><p>0</p><p>20</p><p>0</p><p>40</p><p>0</p><p>10</p><p>0</p><p>10</p><p>0</p><p>10</p><p>0</p><p>10</p><p>0</p><p>(V</p><p>er</p><p>F</p><p>ig</p><p>ur</p><p>a</p><p>E.</p><p>1)</p><p>C</p><p>ar</p><p>ga</p><p>d</p><p>e</p><p>um</p><p>a</p><p>un</p><p>id</p><p>ad</p><p>e</p><p>fu</p><p>nc</p><p>io</p><p>na</p><p>l p</p><p>ar</p><p>a</p><p>um</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>JU</p><p>N</p><p>TO</p><p>co</p><p>m</p><p>u</p><p>m</p><p>fa</p><p>to</p><p>r</p><p>de</p><p>d</p><p>iv</p><p>er</p><p>si</p><p>da</p><p>de</p><p>de</p><p>0</p><p>,8</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>o</p><p>1</p><p>1.</p><p>60</p><p>0</p><p>64</p><p>0</p><p>32</p><p>0</p><p>32</p><p>0</p><p>0</p><p>16</p><p>0</p><p>16</p><p>0</p><p>0</p><p>0</p><p>0</p><p>0</p><p>0</p><p>0</p><p>0</p><p>Fi</p><p>g.</p><p>E</p><p>.2</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>o</p><p>2</p><p>1.</p><p>60</p><p>0</p><p>64</p><p>0</p><p>0</p><p>0</p><p>50</p><p>4</p><p>13</p><p>6a</p><p>0</p><p>0</p><p>0</p><p>32</p><p>0</p><p>0</p><p>0</p><p>0</p><p>0</p><p>Fi</p><p>g.</p><p>E</p><p>.3</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>o</p><p>3</p><p>1.</p><p>60</p><p>0</p><p>45</p><p>6a</p><p>0</p><p>0</p><p>50</p><p>4</p><p>16</p><p>0</p><p>16</p><p>0</p><p>16</p><p>0</p><p>16</p><p>0</p><p>0</p><p>0</p><p>0</p><p>0</p><p>0</p><p>Fi</p><p>g.</p><p>E</p><p>.4</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>o</p><p>4</p><p>1.</p><p>60</p><p>0</p><p>0</p><p>0</p><p>0</p><p>50</p><p>4</p><p>16</p><p>0</p><p>16</p><p>0</p><p>13</p><p>6a</p><p>0</p><p>32</p><p>0</p><p>80</p><p>80</p><p>80</p><p>80</p><p>Fi</p><p>g.</p><p>E</p><p>.5</p><p>a</p><p>C</p><p>or</p><p>re</p><p>nt</p><p>e</p><p>de</p><p>e</p><p>qu</p><p>ilí</p><p>br</p><p>io</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>o</p><p>ci</p><p>rc</p><p>ui</p><p>to</p><p>d</p><p>e</p><p>ca</p><p>rg</p><p>a</p><p>de</p><p>e</p><p>nt</p><p>ra</p><p>da</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>su</p><p>a</p><p>co</p><p>rr</p><p>en</p><p>te</p><p>n</p><p>om</p><p>in</p><p>al</p><p>.</p><p>b</p><p>A</p><p>c</p><p>or</p><p>re</p><p>nt</p><p>e</p><p>no</p><p>m</p><p>in</p><p>al</p><p>d</p><p>a</p><p>un</p><p>id</p><p>ad</p><p>e</p><p>fu</p><p>nc</p><p>io</p><p>na</p><p>l (</p><p>do</p><p>c</p><p>irc</p><p>ui</p><p>to</p><p>) n</p><p>o</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>JU</p><p>N</p><p>TO</p><p>p</p><p>od</p><p>e</p><p>se</p><p>r i</p><p>nf</p><p>er</p><p>io</p><p>r à</p><p>c</p><p>or</p><p>re</p><p>nt</p><p>e</p><p>no</p><p>m</p><p>in</p><p>al</p><p>d</p><p>o</p><p>di</p><p>sp</p><p>os</p><p>iti</p><p>vo</p><p>.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 105</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>D</p><p>2</p><p>a</p><p>D</p><p>2</p><p>b</p><p>D</p><p>2</p><p>c</p><p>D</p><p>2</p><p>d</p><p>Coluna A Coluna B Coluna C Coluna D</p><p>B1 800 A</p><p>[640 A]</p><p>A1</p><p>1 600 A</p><p>[1 600 A]</p><p>B2 400 A</p><p>[320 A]</p><p>B3 400 A</p><p>[320 A]</p><p>C1 630 A</p><p>[0 A]</p><p>C3 200 A</p><p>[160 A]</p><p>C4 200 A</p><p>[0 A]</p><p>C5 200 A</p><p>[0 A]</p><p>D1</p><p>400 A</p><p>[0 A]</p><p>D2</p><p>Entrada C2 200 A</p><p>[160</p><p>A]</p><p>D2a a D2d</p><p>Cada 100 A [0 A]</p><p>[1 600 A] [320 A] [0 A] [0 A]</p><p>[1 280 A] [320 A] [0 A]</p><p>A carga real é indicada pelos valores entre colchetes, por exemplo, [640 A].</p><p>A carga do barramento da coluna é indicada pelos valores entre colchetes, por exemplo, [320 A].</p><p>Figura E.2 – Exemplo 1: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para</p><p>um CONJUNTO com um fator de diversidade nominal de 0,8</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados106</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>D</p><p>2</p><p>a</p><p>D</p><p>2</p><p>b</p><p>D</p><p>2</p><p>c</p><p>D</p><p>2</p><p>d</p><p>Coluna A Coluna B Coluna C Coluna D</p><p>B1 800 A</p><p>[640 A]</p><p>A1</p><p>1 600 A</p><p>[1 600 A]</p><p>Entrada</p><p>B2 400 A</p><p>[0 A]</p><p>B3 400 A</p><p>[0 A]</p><p>C1 630 A</p><p>[504 A]</p><p>C3 200 A</p><p>[0 A]</p><p>C4 200 A</p><p>[0 A]</p><p>C5 200 A</p><p>[0 A]</p><p>D1</p><p>400 A</p><p>[320 A]</p><p>D2</p><p>C2 200 A</p><p>[136 A]</p><p>D2a a D2d</p><p>Cada 100 A [0 A]</p><p>[1 600 A] [960 A] [320 A] [0 A]</p><p>[640 A] [640 A] [320A]</p><p>A carga real é indicada pelos valores entre colchetes, por exemplo, [640 A].</p><p>A carga do barramento da coluna é indicada pelos valores entre colchetes, por exemplo, [320 A].</p><p>Figura E.3 – Exemplo 2: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para</p><p>um CONJUNTO com um fator de diversidade nominal de 0,8</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 107</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>D</p><p>2</p><p>a</p><p>D</p><p>2</p><p>b</p><p>D</p><p>2</p><p>c</p><p>D</p><p>2</p><p>d</p><p>Coluna A Coluna B Coluna C Coluna D</p><p>B1 800 A</p><p>[456 A]</p><p>A1</p><p>1 600 A</p><p>[1 600 A]</p><p>Entrada</p><p>B2 400 A</p><p>[0 A]</p><p>B3 400 A</p><p>[0 A]</p><p>C1 630 A</p><p>[504 A]</p><p>C3 200 A</p><p>[160 A]</p><p>C4 200 A</p><p>[160 A]</p><p>C5 200 A</p><p>[160 A]</p><p>D1</p><p>400 A</p><p>[0 A]</p><p>D2</p><p>C2 200 A</p><p>[160 A]</p><p>D2a a D2d</p><p>Cada 100 A [0 A]</p><p>[1 600 A] [1 144 A] [0 A] [0 A]</p><p>[456 A] [1 144 A] [0A]</p><p>A carga real é indicada pelos valores entre colchetes, por exemplo, [640 A].</p><p>A carga do barramento da coluna é indicada pelos valores entre colchetes, por exemplo, [320 A].</p><p>Figura E.4 – Exemplo 3: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para</p><p>um CONJUNTO com um fator de diversidade nominal de 0,8</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados108</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>D</p><p>2</p><p>a</p><p>D</p><p>2</p><p>b</p><p>D</p><p>2</p><p>c</p><p>D</p><p>2</p><p>d</p><p>Coluna A Coluna B Coluna C Coluna D</p><p>B1</p><p>800 A</p><p>[0 A]</p><p>A1</p><p>1 600 A</p><p>[1 600 A]</p><p>Entrada</p><p>B2 400 A</p><p>[0 A]</p><p>B3 400 A</p><p>[0 A]</p><p>C1</p><p>630 A</p><p>[504 A]</p><p>C3 200 A</p><p>[160 A]</p><p>C4 200 A</p><p>[136 A]</p><p>C5 200 A</p><p>[0 A]</p><p>D1</p><p>400 A</p><p>[320 A]</p><p>D2</p><p>400 A</p><p>[320 A]</p><p>C2 200 A</p><p>[160 A]</p><p>D2a a D2d</p><p>Cada 100 A [80 A]</p><p>[1 600 A] [1 600 A] [640 A] [0 A]</p><p>[0 A] [960 A] [640 A]</p><p>A carga real é indicada pelos valores entre colchetes, por exemplo, [640 A].</p><p>A carga do barramento da coluna é indicada pelos valores entre colchetes, por exemplo, [320 A].</p><p>Figura E.5 – Exemplo 4: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para</p><p>um CONJUNTO com um fator de diversidade nominal de 0,8</p><p>Tabela E.2 – Exemplo de carga de um grupo de circuitos (Coluna B – Figura E.1)</p><p>com um fator de diversidade nominal de 0,9</p><p>Unidade funcional</p><p>Barramento de</p><p>distribuição</p><p>Coluna B</p><p>B1 B2 B3</p><p>Corrente (A)</p><p>Unidade funcional – Corrente</p><p>nominal (In) 1 440 a 800 400 400</p><p>Carga – Grupo de circuitos com</p><p>um fator de diversidade nominal</p><p>de 0,9</p><p>1 440 720 360 360</p><p>a Corrente nominal mínima para alimentar as unidades funcionais conectadas com um RDF (0,9).</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 109</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Tabela E.3 – Exemplo de carga de um grupo de circuitos (Quadro de subdistribuição –</p><p>Figura E.1) com um fator de diversidade nominal de 0,9</p><p>Unidade funcional D2 D2a D2b D2c D2d</p><p>Corrente (A)</p><p>Unidade funcional – Corrente</p><p>nominal (In) 360 a 100 100 100 100</p><p>Carga – Grupo de circuitos com</p><p>um fator de diversidade nominal</p><p>de 0,9</p><p>360 90 90 90 90</p><p>a Corrente nominal mínima para alimentar as unidades funcionais conectadas com um RDF (0,9).</p><p>E.4 Fator de diversidade nominal e serviço intermitente</p><p>O calor dissipado dos circuitos constituídos de componentes com perdas por efeito Joule é proporcional</p><p>ao valor eficaz real da corrente. Uma corrente eficaz equivalente que representa o efeito térmico da</p><p>corrente intermitente real pode ser calculada pela fórmula dada a seguir. Isto permite determinar</p><p>o equivalente térmico (Ieff) da corrente eficaz real no caso de um serviço intermitente ser determinado</p><p>e, assim, o padrão de carga admissível para um determinado RDF. Convém que seja tomado cuidado</p><p>com os tempos de funcionamento > 30 min. desde que dispositivos pequenos possam alcançar</p><p>o equilíbrio térmico.</p><p>=</p><p>t1 Tempo de partida à corrente I1</p><p>t2 Tempo de funcionamento à corrente I2</p><p>t3 Tempo de intervalo à I3 = 0</p><p>t1 + t2 + t3 Duração do ciclo</p><p>I1</p><p>I2</p><p>I3 Irms</p><p>t1 t2 t3</p><p>t</p><p>Irms I1 × t1 + I2 × t2 + I3 × t3 2 2 2</p><p>t1 + t2 + t3</p><p>Figura E.6 – Exemplo de cálculo do efeito térmico médio</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados110</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>0,00</p><p>0,20</p><p>0,40</p><p>0,60</p><p>0,80</p><p>1,00</p><p>1,20</p><p>0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2</p><p>D</p><p>F</p><p>1 min</p><p>5 min</p><p>10 min</p><p>30 min</p><p>Carga intermitente com tempo de partida 0,5 s</p><p>Tempo de funcionamento relativo</p><p>Figura E.7 – Exemplo gráfico para a relação entre o RDF equivalente e os parâmetros</p><p>em serviço intermitente a t1 = 0,5 s, I1 = 7*I2 para diferentes durações de ciclos</p><p>0</p><p>0,2</p><p>0,4</p><p>0,6</p><p>0,8</p><p>1</p><p>1,2</p><p>0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2</p><p>D</p><p>F</p><p>Carga intermitente</p><p>Tempo de funcionamento relativo</p><p>Figura E.8 – E xemplo gráfico para a relação entre o RDF equivalente e os parâmetros</p><p>em serviço intermitente a I1 = I2 (sem sobrecorrente de partida)</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 111</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Anexo F</p><p>(normativo)</p><p>Medição das distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento5</p><p>F.1 Princípios básicos</p><p>As larguras X das ranhuras indicadas nos exemplos seguintes, 1 a 11, se aplicam basicamente</p><p>a todos os exemplos como uma função do grau de poluição conforme a seguir:</p><p>Tabela F.1 – Largura mínima de ranhuras</p><p>Grau de poluição</p><p>Valores mínimos da</p><p>largura X</p><p>das ranhuras</p><p>mm</p><p>1</p><p>2</p><p>3</p><p>4</p><p>0,25</p><p>1,0</p><p>1,5</p><p>2,5</p><p>Se a distância de isolamento no ar associada for inferior a 3 mm, a largura mínima da ranhura pode</p><p>ser reduzida a um terço desta distância de isolamento no ar.</p><p>Os métodos de medição das distâncias de isolamento no ar e das distâncias de escoamento são</p><p>indicados nos exemplos 1 a 11. Estes exemplos não diferem</p><p>entre os intervalos e as ranhuras ou entre</p><p>os tipos de isolamento.</p><p>Além disso:</p><p>— todo o ângulo é suposto estar em ponte por uma ligação isolante de largura X mm, colocado na</p><p>posição mais desfavorável (ver exemplo 3);</p><p>— quando a distância entre as arestas superiores de uma ranhura for superior a X mm, uma distância</p><p>de escoamento é medida ao longo dos contornos das ranhuras (ver exemplo 2);</p><p>— as distâncias de escoamento e as distância de isolamento no ar medidas entre partes móveis, uma</p><p>em relação à outra, são medidas quando estas partes estão nas posições mais desfavoráveis.</p><p>F.2 Uso de nervuras</p><p>Devido a sua influência sobre a contaminação e sua melhor condição de secagem, as nervuras</p><p>diminuem consideravelmente a formação de corrente de fuga. As distâncias de escoamento podem,</p><p>então, ser reduzidas a 0,8 vez o valor exigido, contanto que a altura mínima das nervuras seja de</p><p>2 mm, ver Figura F.1.</p><p>5 Este anexo F é baseado na IEC 60664-1:2007.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados112</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Largura mínima da base</p><p>de acordo com os</p><p>requisitos mecânicos</p><p>Altura mínima</p><p>de 2 mm</p><p>Figura F.1 a) – Medição das nervuras: exemplos</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Ta</p><p>be</p><p>la</p><p>G</p><p>.1</p><p>–</p><p>C</p><p>or</p><p>re</p><p>sp</p><p>on</p><p>dê</p><p>nc</p><p>ia</p><p>e</p><p>nt</p><p>re</p><p>a</p><p>te</p><p>ns</p><p>ão</p><p>n</p><p>om</p><p>in</p><p>al</p><p>d</p><p>o</p><p>si</p><p>st</p><p>em</p><p>a</p><p>de</p><p>a</p><p>lim</p><p>en</p><p>ta</p><p>çã</p><p>o</p><p>e</p><p>a</p><p>te</p><p>ns</p><p>ão</p><p>n</p><p>om</p><p>in</p><p>al</p><p>d</p><p>e</p><p>im</p><p>pu</p><p>ls</p><p>o</p><p>su</p><p>po</p><p>rt</p><p>áv</p><p>el</p><p>d</p><p>o</p><p>eq</p><p>ui</p><p>pa</p><p>m</p><p>en</p><p>to</p><p>Va</p><p>lo</p><p>r m</p><p>áx</p><p>im</p><p>o</p><p>da</p><p>te</p><p>ns</p><p>ão</p><p>no</p><p>m</p><p>in</p><p>al</p><p>d</p><p>e</p><p>ut</p><p>ili</p><p>za</p><p>çã</p><p>o</p><p>em</p><p>re</p><p>la</p><p>çã</p><p>o</p><p>à</p><p>te</p><p>rr</p><p>a,</p><p>va</p><p>lo</p><p>r e</p><p>fic</p><p>az</p><p>c</p><p>.a</p><p>.</p><p>ou</p><p>c</p><p>.c</p><p>.</p><p>V</p><p>Te</p><p>ns</p><p>ão</p><p>n</p><p>om</p><p>in</p><p>al</p><p>d</p><p>o</p><p>si</p><p>st</p><p>em</p><p>a</p><p>de</p><p>a</p><p>lim</p><p>en</p><p>ta</p><p>çã</p><p>o</p><p>(≤</p><p>te</p><p>ns</p><p>ão</p><p>n</p><p>om</p><p>in</p><p>al</p><p>d</p><p>e</p><p>is</p><p>ol</p><p>am</p><p>en</p><p>to</p><p>d</p><p>o</p><p>eq</p><p>ui</p><p>pa</p><p>m</p><p>en</p><p>to</p><p>)</p><p>V</p><p>Va</p><p>lo</p><p>re</p><p>s</p><p>pr</p><p>ef</p><p>er</p><p>en</p><p>ci</p><p>ai</p><p>s</p><p>da</p><p>te</p><p>ns</p><p>ão</p><p>n</p><p>om</p><p>in</p><p>al</p><p>s</p><p>up</p><p>or</p><p>tá</p><p>ve</p><p>l d</p><p>e</p><p>im</p><p>pu</p><p>ls</p><p>o</p><p>(1</p><p>,2</p><p>/5</p><p>0</p><p>μs</p><p>) a</p><p>2</p><p>0</p><p>00</p><p>m</p><p>kV</p><p>C</p><p>at</p><p>eg</p><p>or</p><p>ia</p><p>d</p><p>e</p><p>so</p><p>br</p><p>et</p><p>en</p><p>sã</p><p>o</p><p>IV</p><p>III</p><p>II</p><p>I</p><p>va</p><p>lo</p><p>r e</p><p>fic</p><p>az</p><p>c</p><p>.a</p><p>.</p><p>va</p><p>lo</p><p>r e</p><p>fic</p><p>az</p><p>c</p><p>.a</p><p>.</p><p>va</p><p>lo</p><p>r e</p><p>fic</p><p>az</p><p>c.</p><p>a.</p><p>o</p><p>u</p><p>c.</p><p>c.</p><p>va</p><p>lo</p><p>r e</p><p>fic</p><p>az</p><p>c.</p><p>a.</p><p>o</p><p>u</p><p>c.</p><p>c.</p><p>N</p><p>ív</p><p>el</p><p>d</p><p>e</p><p>en</p><p>tr</p><p>ad</p><p>a</p><p>de</p><p>in</p><p>st</p><p>al</p><p>aç</p><p>ão</p><p>(e</p><p>nt</p><p>ra</p><p>da</p><p>d</p><p>e</p><p>se</p><p>rv</p><p>iç</p><p>o)</p><p>N</p><p>ív</p><p>el</p><p>d</p><p>e</p><p>ci</p><p>rc</p><p>ui</p><p>to</p><p>d</p><p>e</p><p>di</p><p>st</p><p>rib</p><p>ui</p><p>çã</p><p>o</p><p>N</p><p>ív</p><p>el</p><p>d</p><p>e</p><p>ca</p><p>rg</p><p>a</p><p>(a</p><p>pa</p><p>re</p><p>lh</p><p>o,</p><p>eq</p><p>ui</p><p>pa</p><p>m</p><p>en</p><p>to</p><p>)</p><p>N</p><p>ív</p><p>el</p><p>d</p><p>e</p><p>pr</p><p>ot</p><p>eç</p><p>ão</p><p>es</p><p>pe</p><p>ci</p><p>al</p><p>50</p><p>–</p><p>–</p><p>12</p><p>,5</p><p>; 2</p><p>4;</p><p>2</p><p>5;</p><p>30</p><p>; 4</p><p>2;</p><p>4</p><p>8</p><p>1,</p><p>5</p><p>0,</p><p>8</p><p>0,</p><p>5</p><p>0,</p><p>33</p><p>10</p><p>0</p><p>66</p><p>/1</p><p>15</p><p>66</p><p>60</p><p>–</p><p>2,</p><p>5</p><p>1,</p><p>5</p><p>0,</p><p>8</p><p>0,</p><p>5</p><p>15</p><p>0</p><p>12</p><p>0/</p><p>20</p><p>8</p><p>12</p><p>7/</p><p>22</p><p>0</p><p>11</p><p>5;</p><p>1</p><p>20</p><p>12</p><p>7</p><p>11</p><p>0;</p><p>1</p><p>20</p><p>22</p><p>0-</p><p>11</p><p>0,</p><p>24</p><p>0-</p><p>12</p><p>0</p><p>4</p><p>2,</p><p>5</p><p>1,</p><p>5</p><p>0,</p><p>8</p><p>30</p><p>0</p><p>22</p><p>0/</p><p>38</p><p>0,</p><p>2</p><p>30</p><p>/4</p><p>00</p><p>24</p><p>0/</p><p>41</p><p>5,</p><p>2</p><p>60</p><p>/4</p><p>40</p><p>27</p><p>7/</p><p>48</p><p>0</p><p>22</p><p>0;</p><p>2</p><p>30</p><p>24</p><p>0;</p><p>2</p><p>60</p><p>27</p><p>7</p><p>22</p><p>0</p><p>44</p><p>0-</p><p>22</p><p>0</p><p>6</p><p>4</p><p>2,</p><p>5</p><p>1,</p><p>5</p><p>60</p><p>0</p><p>34</p><p>7/</p><p>60</p><p>0,</p><p>3</p><p>80</p><p>/6</p><p>60</p><p>40</p><p>0/</p><p>69</p><p>0,</p><p>4</p><p>15</p><p>/7</p><p>20</p><p>48</p><p>0/</p><p>83</p><p>0</p><p>34</p><p>7;</p><p>3</p><p>80</p><p>; 4</p><p>00</p><p>41</p><p>5;</p><p>4</p><p>40</p><p>; 4</p><p>80</p><p>50</p><p>0;</p><p>5</p><p>77</p><p>; 6</p><p>00</p><p>48</p><p>0</p><p>96</p><p>0-</p><p>48</p><p>0</p><p>8</p><p>6</p><p>4</p><p>2,</p><p>5</p><p>1</p><p>00</p><p>0</p><p>–</p><p>66</p><p>0</p><p>69</p><p>0;</p><p>7</p><p>20</p><p>83</p><p>0;</p><p>1</p><p>.0</p><p>00</p><p>1</p><p>00</p><p>0</p><p>–</p><p>12</p><p>8</p><p>6</p><p>4</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados118</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Anexo H</p><p>(informativo)</p><p>Corrente admissível e potência dissipada dos condutores em cobre</p><p>As tabelas a seguir indicam os valores orientativos para as correntes admissíveis dos condutores e</p><p>as potências dissipadas nas condições ideais no interior de um CONJUNTO. Os métodos de cálculo</p><p>utilizados para determinar estes valores são dados para permitir seu calculo para outras condições.</p><p>Tabela H.1 – Corrente admissível e potência dissipada dos cabos de cobre unipolares com</p><p>uma temperatura admissível do condutor de 70 °C (temperatura ambiente no interior do</p><p>CONJUNTO: 55 °C)</p><p>Disposição</p><p>do condutor</p><p>Espaço de pelo menos</p><p>um diâmetro de cabo</p><p>Condutores unipolares em</p><p>uma canaleta na parede,</p><p>disposta horizontalmente.</p><p>seis cabos (dois circuitos</p><p>trifásicos) carregados</p><p>continuamente</p><p>Condutores unipolares,</p><p>expostos ao ar livre ou sobre</p><p>uma eletrocalha perfurada.</p><p>seis cabos (dois circuitos</p><p>trifásicos) carregados</p><p>continuamente</p><p>Cabos unipolares, colocados</p><p>horizontalmente e separados ao ar livre</p><p>Seção do</p><p>condutor</p><p>Resistência</p><p>do condutor a</p><p>20°C,</p><p>R20 a</p><p>Corrente</p><p>admissível</p><p>máxima</p><p>Imáx.b</p><p>Potência</p><p>dissipada</p><p>por condutor</p><p>Pv</p><p>Corrente</p><p>admissível</p><p>máxima</p><p>Imáx.c</p><p>Potência</p><p>dissipada</p><p>por condutor</p><p>Pv</p><p>Corrente</p><p>admissível</p><p>máxima</p><p>Imáx.d</p><p>Potência</p><p>dissipada</p><p>por condutor</p><p>Pv</p><p>mm2 mΩ/m A W/m A W/m A W/m</p><p>1,5</p><p>2,5</p><p>4</p><p>6</p><p>10</p><p>16</p><p>25</p><p>35</p><p>50</p><p>70</p><p>95</p><p>120</p><p>150</p><p>185</p><p>240</p><p>12,1</p><p>7,41</p><p>4,61</p><p>3,08</p><p>1,83</p><p>1,15</p><p>0,727</p><p>0,524</p><p>0,387</p><p>0,268</p><p>0,193</p><p>0,153</p><p>0,124</p><p>0,0991</p><p>0,0754</p><p>8</p><p>10</p><p>14</p><p>18</p><p>24</p><p>33</p><p>43</p><p>54</p><p>65</p><p>83</p><p>101</p><p>117</p><p>0,8</p><p>0,9</p><p>1,0</p><p>1,1</p><p>1,3</p><p>1,5</p><p>1,6</p><p>1,8</p><p>2,0</p><p>2,2</p><p>2,4</p><p>2,5</p><p>9</p><p>13</p><p>18</p><p>23</p><p>32</p><p>44</p><p>59</p><p>74</p><p>90</p><p>116</p><p>142</p><p>165</p><p>191</p><p>220</p><p>260</p><p>1,3</p><p>1,5</p><p>1,7</p><p>2,0</p><p>2,3</p><p>2,7</p><p>3,0</p><p>3,4</p><p>3,7</p><p>4,3</p><p>4,7</p><p>5,0</p><p>5,4</p><p>5,7</p><p>6,1</p><p>15</p><p>21</p><p>28</p><p>36</p><p>50</p><p>67</p><p>89</p><p>110</p><p>134</p><p>171</p><p>208</p><p>242</p><p>278</p><p>318</p><p>375</p><p>3,2</p><p>3,7</p><p>4,2</p><p>4,7</p><p>5,4</p><p>6,2</p><p>6,9</p><p>7,7</p><p>8,3</p><p>9,4</p><p>10,0</p><p>10,7</p><p>11,5</p><p>12,0</p><p>12,7</p><p>a Valores da ABNT NBR NM 280, Tabela 2 (condutores encordoados).</p><p>b Corrente admissível I30 para um circuito trifásico da IEC 60364-5-52, Tabela B.52-4, col. 4 (Método de instalação: Item 6 da Tabela 52-3).</p><p>k2 = 0,8 (item 1 da Tabela B.52-17, dois circuitos).</p><p>c Corrente admissível I30 para um circuito trifásico da IEC 60364-5-52, Tabela B.52-10, col. 5 (Método de instalação: Item F da Tabela B.52-1).</p><p>Valores para as seções inferiores a 25 mm2 calculados seguindo o Anexo D da IEC 60364-5-52. k2= 0,88 (item 4 da Tabela B.52-17,</p><p>dois circuitos).</p><p>d Corrente admissível I30 para um circuito trifásico da IEC 60364-5-52, Tabela B.52-10, col. 7 (Método de instalação: Item G da Tabela B.52-1).</p><p>Valores para as seções inferiores a 25 mm2 calculado seguindo o Anexo D da IEC 60364-5-52. (k2= 1)</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 119</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>máx. 30 1 2I I k k= × ×</p><p>( )[ ]2 20 cmáx. 1 20 CvP I R T= × × + α × − °</p><p>onde</p><p>k1 é o fator de redução da temperatura do ar no interior do invólucro ao redor dos condutores</p><p>(IEC 60364-5-52:2009, Tabela B.52-14);</p><p>k1 = 0,61 para uma temperatura do condutor de 70 °C, temperatura ambiente de 55 °C;</p><p>k1 para as outras temperaturas do ar: ver Tabela H.2;</p><p>k2 é o fator de redução para os grupos de mais de um circuito (IEC 60364-5-52:2009,</p><p>Tabela B.52-17);</p><p>α é o Coeficiente de temperatura de resistência, α = 0,004 K-1;</p><p>Tc é a Temperatura do condutor.</p><p>Tabela H.2 – Fator de redução k1 para os cabos com uma temperatura admissível do condutor</p><p>de 70 °C (removido da IEC 60364-5-52:2009, Tabela B.52-14)</p><p>Temperatura do ar no</p><p>interior do invólucro ao</p><p>redor dos condutores</p><p>°C</p><p>Fator de redução</p><p>k1</p><p>20 1,12</p><p>25 1,06</p><p>30 1,00</p><p>35 0,94</p><p>40 0,87</p><p>45 0,79</p><p>50 0,71</p><p>55 0,61</p><p>60 0,50</p><p>NOTA Se a corrente de funcionamento da Tabela H.1 for convertida para outras temperaturas do ar</p><p>utilizando o fator de redução k1, então as potências dissipadas correspondentes também são calculadas</p><p>utilizando a fórmula dada anteriormente.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados120</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Anexo I</p><p>(Vago)</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 121</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Anexo J</p><p>(normativo)</p><p>Compatibilidade eletromagnética (EMC)</p><p>J.1 Generalidades</p><p>A numeração das subseções deste Anexo está alinhada com aquela do corpo da norma.</p><p>J.2 Termos e definições</p><p>Para os efeitos deste Anexo, aplicam-se os termos e definições seguintes.</p><p>(Ver Figura J.1)</p><p>J.3.8.13.1</p><p>portas</p><p>interface particular de um dispositivo específico com o ambiente eletromagnético externo</p><p>Dispositivo</p><p>Porta de potência</p><p>(c.a/c.c)</p><p>Portas do invólucro</p><p>Porta de sinal (cabos)</p><p>Porta de terra funcional</p><p>Figura J.1 – Exemplos de portas</p><p>J.3.8.13.2</p><p>portas do invólucro</p><p>limite físico do dispositivo em que os campos eletromagnéticos</p><p>podem irradiar através ou interferir nele</p><p>J.3.8.13.3</p><p>porta de terra funcional</p><p>porta diferente da porta de sinal, comando ou potência, destinada para conexão à terra, para outros</p><p>fins que a segurança elétrica</p><p>J.3.8.13.4</p><p>porta de sinal</p><p>porta na qual um condutor ou um cabo destinado a transportar os sinais é conectado ao dispositivo</p><p>NOTA Como exemplo, podemos citar entradas, saídas e linhas de comando; os barramentos de dados;</p><p>as redes de comunicação etc.</p><p>[3.4 da IEC 61000-6-1:2005]</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados122</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>J.3.8.13.5</p><p>porta de potência</p><p>porta na qual um condutor ou cabo transportando a potência elétrica primária necessária</p><p>ao funcionamento de um dispositivo ou dispositivos associados é conectado ao dispositivo</p><p>J.9.4 Requisitos de desempenho</p><p>J.9.4.1 Generalidades</p><p>Para a maior parte das aplicações de CONJUNTOS que entram no escopo desta Norma,</p><p>são considerados dois conjuntos de condições ambientais e são designados como:</p><p>a) Ambiente A;</p><p>b) Ambiente B.</p><p>Ambiente A: refere-se a uma rede de potência alimentada por um transformador de alta ou média</p><p>tensão, dedicada à alimentação de uma instalação de uma unidade fabril ou planta similar, e destinada</p><p>a funcionar no interior ou próximo de uma área industrial, como descrito a seguir. Esta Norma se aplica</p><p>também aos dispositivos que funcionam por meio de baterias e destinados a serem utilizados em</p><p>áreas industriais.</p><p>Os referidos ambientes são do tipo industrial, interno ou externo.</p><p>As áreas industriais são caracterizadas pela existência de um ou mais dos seguintes exemplos:</p><p>— dispositivos industriais, científicos ou médicos (ISM) (como definido na ABNT NBR IEC/CISPR 11);</p><p>— manobras frequentes de cargas indutivas ou capacitivas elevadas;</p><p>— correntes e campos magnéticos associados elevados.</p><p>NOTA 1 O ambiente A é tratado nas normas EMC genéricas IEC 61000-6-2 e IEC 61000-6-4.</p><p>Ambiente B: refere-se às redes públicas de baixa tensão ou dos dispositivos conectados a uma fonte</p><p>de corrente contínua dedicada destinada a assegurar a interface entre o dispositivo e a rede pública</p><p>de baixa tensão. Este ambiente se aplica também aos dispositivos que funcionam por meio de baterias</p><p>ou alimentados por uma rede de distribuição de energia de baixa tensão não pública e não industrial,</p><p>se os dispositivos forem destinados a serem utilizados em locais descritos a seguir.</p><p>Os referidos ambientes são os locais residenciais, comerciais e levemente industriais, de uso interno</p><p>e uso externo.</p><p>A seguinte lista, ainda que não exaustiva, fornece uma indicação sobre os locais que são incluídos:</p><p>— propriedades residenciais, por exemplo, casas, apartamentos;</p><p>— pontos de venda ao varejo, por exemplo, lojas, supermercados;</p><p>— locais profissionais, por exemplo, escritórios, bancos;</p><p>— locais de entretenimento aberto ao público, por exemplo, cinemas, bares, salão de dança;</p><p>locais externos, por exemplo, postos de combustíveis, estacionamentos para veículos, parque</p><p>de diversões e centros esportivos;</p><p>— locais levemente industriais, por exemplo, oficinas, laboratórios, centros de serviços;</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 123</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Os locais caracterizados pela alimentação direta em baixa tensão provenientes da rede pública são</p><p>consideradas como residenciais, comerciais ou levemente industriais.</p><p>NOTA 2 O ambiente B é tratado nas normas EMC genéricas IEC 61000-6-1 e IEC 61000-6-3.</p><p>A condição ambiental A e/ou B para a qual o CONJUNTO é apropriado deve ser indicado pelo montador</p><p>do CONJUNTO.</p><p>J.9.4.2 Requisito de ensaio</p><p>Os CONJUNTOS são na maioria dos casos fabricados ou montados por unidade, incorporando uma</p><p>ou mais combinações aleatórias de dispositivos e componentes.</p><p>Não são requeridos ensaios de emissão ou de imunidade de EMC em CONJUNTOS finais se as</p><p>condições seguintes forem satisfeitas:</p><p>a) os dispositivos e componentes incorporados estão conforme os requisitos para EMC para</p><p>o ambiente especificado (ver J.9.4.1) como exigido pela norma de produto pertinente ou norma</p><p>genérica de EMC.</p><p>b) a instalação interna e a fiação são efetuadas conforme as instruções de fabricantes de componentes</p><p>e dos dispositivos (disposição com respeito às influências mútuas, cabo, blindagem, aterramento etc.)</p><p>Em todos os outros casos, os requisitos de EMC são verificados por ensaios de J.10.12.</p><p>J.9.4.3 Imunidade</p><p>J.9.4.3.1 CONJUNTOS que não incorporam circuitos eletrônicos</p><p>Sob condições normais de serviço, os CONJUNTOS que não incorporam circuitos eletrônicos não</p><p>são sensíveis às perturbações eletromagnéticas e, então, nenhum ensaio de imunidade é requerido.</p><p>J.9.4.3.2 CONJUNTOS que incorporam circuitos eletrônicos</p><p>Os equipamentos eletrônicos incorporados em CONJUNTOS devem satisfazer aos requisitos</p><p>de imunidade da norma de produto pertinente ou da norma de EMC genérica e devem estar adaptados</p><p>para o ambiente de EMC especificado e indicado pelo fabricante de CONJUNTO.</p><p>Em todos os outros casos, os requisitos de EMC devem ser verificados pelos ensaios de J.10.12.</p><p>Não é necessário ser ensaiado um equipamento que utiliza circuitos eletrônicos nos quais todos</p><p>os componentes são passivos (por exemplo, diodos, resistores, varistores, capacitores, supressores</p><p>de surto e indutores).</p><p>O fabricante de CONJUNTO deve obter do fabricante de dispositivo e/ou componente o critério</p><p>de desempenho específico do produto baseado no critério de aceitação dado na norma de produto</p><p>pertinente.</p><p>J.9.4.4 Emissão</p><p>J.9.4.4.1 CONJUNTOS que não incorporam circuitos eletrônicos</p><p>Para CONJUNTOS que não incorporam circuitos eletrônicos, as perturbações eletromagnéticas</p><p>somente podem ser geradas pelos equipamentos durante a interrupção ocasional. A duração das</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados124</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>perturbações é da ordem de milissegundos. A frequência, o nível e as consequências destas emissões</p><p>são considerados como parte do ambiente eletromagnético normal de instalações de baixa tensão.</p><p>Então, os requisitos para emissão eletromagnética são considerados como satisfeitos e nenhuma</p><p>verificação é necessária.</p><p>J.9.4.4.2 CONJUNTOS que incorporam circuitos eletrônicos</p><p>Os equipamentos eletrônicos incorporados em CONJUNTOS devem satisfazer os requisitos de</p><p>emissão da norma de produto pertinente ou da norma de EMC genérica e devem estar adaptados</p><p>para o ambiente de EMC específico indicado pelo fabricante de CONJUNTO.</p><p>Os CONJUNTOS que incorporam circuitos eletrônicos (como, fonte de alimentação chaveada, circuitos</p><p>que incorporam os microprocessadores com ciclos de alta frequência) podem gerar perturbações</p><p>eletromagnéticas contínuas.</p><p>Para essas emissões, as perturbações não podem exceder os limites especificados na norma</p><p>de produto pertinente, ou os requisitos da IEC 61000-6-4, para ambiente A, e/ou IEC 61000-6-3, para</p><p>ambiente B, devem ser aplicados.</p><p>Os ensaios devem ser realizados de acordo com os requisitos da norma de produto pertinente,</p><p>se existir, caso contrário, de</p><p>acordo com J.10.12.</p><p>J.10.12 Ensaios para EMC</p><p>As unidades funcionais no interior de CONJUNTOS que não satisfazem aos requisitos de J.9.4.2 item</p><p>a) e item b) devem ser submetidos aos ensaios seguintes, como aplicável.</p><p>Os ensaios de emissão e de imunidade devem ser realizados conforme a norma de EMC pertinente.</p><p>Porém, o fabricante do CONJUNTO deve especificar todas as medidas adicionais necessárias para</p><p>verificar os critérios de desempenho para os CONJUNTOS, se necessário (por exemplo, aplicação</p><p>dos tempos de duração).</p><p>J.10.12.1 Ensaios de imunidade</p><p>J.10.12.1.1 CONJUNTOS que não incorporam circuitos eletrônicos</p><p>Nenhum ensaio é necessário; ver J.9.4.3.1.</p><p>J.10.12.1.2 CONJUNTOS que incorporam circuitos eletrônicos</p><p>Devem ser realizados ensaios de acordo com o ambiente pertinente A ou B. Os valores são dados nas</p><p>Tabelas J.1 e/ou J.2 exceto onde um nível de ensaio diferente é determinado na norma de produto</p><p>específico pertinente e justificado pelo fabricante de componentes eletrônicos.</p><p>Os critérios de desempenho devem ser indicados pelo fabricante de CONJUNTOS baseado no critério</p><p>de aceitação da Tabela J.3.</p><p>J.10.12.2 Ensaios de emissão</p><p>J.10.12.2.1 CONJUNTOS que não incorporam circuitos eletrônicos</p><p>Nenhum ensaio é necessário; ver J.9.4.4.1.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 125</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>J.10.12.2.2 CONJUNTOS que incorporam circuitos eletrônicos</p><p>O fabricante de CONJUNTOS deve especificar os métodos de ensaio utilizados; ver J.9.4.4.2.</p><p>Os limites de emissão relativos ao ambiente A são indicados na IEC 61000-6-4:2006, Tabela 1.</p><p>Os limites de emissão relativos ao ambiente B são indicados na IEC 61000-6-3:2006, Tabela 1.</p><p>Se o CONJUNTO tiver portas de telecomunicações, os requisitos de emissão do ABNT NBR IEC/CISPR 22</p><p>aplicáveis a essas portas e o ambiente escolhido devem ser aplicados.</p><p>Tabela J.1 ― Ensaios de imunidade de EMC para Ambiente A</p><p>(ver J.10.12.1)</p><p>Tipo de ensaio Nível de ensaio exigido Critério de</p><p>desempenho c</p><p>Ensaio de imunidade às descargas</p><p>eletrostáticas</p><p>ABNT NBR IEC 61000-4-2</p><p>± 8 kV / descarga no ar</p><p>ou ± 4 kV / descarga ao contato B</p><p>Ensaio de imunidade aos campos</p><p>eletromagnéticos irradiados</p><p>IEC 61000-4-3 de 80 MHz a 1 GHz e</p><p>1,4 GHz a 2 GHz</p><p>10 V/m na porta do invólucro A</p><p>Ensaio de imunidade aos transientes</p><p>elétricos rápidos em salvas</p><p>IEC 61000-4-4</p><p>± 2 kV nas portas de potência</p><p>± 1 kV nas portas de sinal incluindo os</p><p>circuitos auxiliares e terra funcional</p><p>B</p><p>Ensaio de imunidade aos surtos 1,2/50 μs</p><p>e 8/20 μs</p><p>IEC 61000-4-5 a</p><p>± 2 kV (fase-terra) nas portas de potência,</p><p>± 1 kV (fase-fase) nas portas de potência,</p><p>± 1 kV (fase-terra) nas portas de sinal</p><p>B</p><p>Ensaio de imunidade às perturbações</p><p>conduzidas nas radiofrequências</p><p>ABNT NBR IEC 61000-4-6 de 150 kHz a</p><p>80 MHz</p><p>10 V nas portas de potência, nas portas de</p><p>sinal e na porta de terra funcional. A</p><p>Imunidade aos campos magnéticos à</p><p>frequência da rede</p><p>IEC 61000-4-8</p><p>30 A/m b na porta do invólucro A</p><p>Imunidade aos afundamentos e</p><p>interrupções de tensão</p><p>IEC 61000-4-11 d</p><p>30 % redução por 0,5 ciclos</p><p>60 % redução por 5 e 50 ciclos</p><p>>95 % redução por 250 ciclos</p><p>B</p><p>C</p><p>C</p><p>Imunidade às harmônicas da rede</p><p>IEC 61000-4-13 Sem requisitos</p><p>a Para equipamentos e/ou portas de entrada/saída com a tensão nominal c.c. de 24 V ou menos, os ensaios não são</p><p>necessários.</p><p>b Aplicável somente aos aparelhos que contêm dispositivos sensíveis aos campos magnéticos.</p><p>c Os critérios de desempenho não dependem do ambiente. Ver Tabela J.3.</p><p>d Aplicável somente às portas de potência da rede de alimentação.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados126</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Tabela J.2 – Ensaios de imunidade de EMC para Ambiente B</p><p>(ver J.10.12.1)</p><p>Tipo de ensaio Nível de ensaio exigido Critério de</p><p>desempenho c</p><p>Ensaio de imunidade às descargas</p><p>eletrostáticas</p><p>ABNT NBR IEC 61000-4-2</p><p>± 8 kV / descarga no ar</p><p>ou ± 4 kV / descarga ao contato B</p><p>Ensaio de imunidade ao campo</p><p>eletromagnético irradiado</p><p>IEC 61000-4-3 de 80 MHz a 1 GHz e</p><p>1,4 GHz a 2 GHz</p><p>3 V/m na porta do invólucro A</p><p>Ensaio de imunidade aos transientes</p><p>elétricos rápidos em salvas</p><p>IEC 61000-4-4</p><p>± 1 kV nas portas de potência</p><p>± 0,5 kV nas portas de sinal incluindo</p><p>os circuitos auxiliares e terra funcional</p><p>B</p><p>Ensaio de imunidade aos surtos</p><p>1,2/50 μs e 8/20 μs</p><p>IEC 61000-4-5 a</p><p>± 0,5 kV (fase-terra) nas portas de</p><p>sinal e de potência exceto para portas</p><p>da rede de alimentação onde ±1 kV se</p><p>aplica (fase-terra)</p><p>± 0,5 kV (fase-fase)</p><p>B</p><p>Ensaio de imunidade às perturbações</p><p>conduzidas nas radiofrequências</p><p>ABNT NBR IEC 61000-4-6 de</p><p>150 kHz a 80 MHz</p><p>3 V nas portas de potência, nas</p><p>portas de sinal e nas portas de terra</p><p>funcional.</p><p>A</p><p>Imunidade aos campos magnéticos à</p><p>frequência da rede</p><p>IEC 61000-4-8</p><p>3 A/m b nas portas do invólucro A</p><p>Imunidade aos afundamentos e</p><p>interrupções de tensão</p><p>IEC 61000-4-11 d</p><p>30 % redução por 0,5 ciclos</p><p>60 % redução por 5 ciclos</p><p>>95 % redução por 250 ciclos</p><p>B</p><p>C</p><p>C</p><p>Imunidade às harmônicas da rede</p><p>IEC 61000-4-13 Sem requisitos</p><p>a Para equipamentos e/ou portas de entrada/saída com a tensão nominal c.c. de 24 V ou menos, os ensaios</p><p>não são necessários.</p><p>b Aplicável somente aos aparelhos que contêm dispositivos sensíveis aos campos magnéticos.</p><p>c Os critérios de desempenho não dependem do ambiente. Ver Tabela J.3.</p><p>d Aplicável somente às portas de potência da rede de alimentação.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 127</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Tabela J.3 – Critério de aceitação na presença de perturbações eletromagnéticas</p><p>Item</p><p>Critérios de aceitação</p><p>(critérios de desempenho durante os ensaios)</p><p>A B C</p><p>Desempenho</p><p>global</p><p>Sem alterações</p><p>perceptíveis das</p><p>características de</p><p>funcionamento</p><p>Funcionamento</p><p>como previsto</p><p>Degradação</p><p>temporária ou perda</p><p>de desempenho que</p><p>é autorrecuperável</p><p>Degradação temporária</p><p>ou perda de desempenho</p><p>que requer intervenção do</p><p>operador ou reinicialização</p><p>do sistema a</p><p>Funcionamento</p><p>dos circuitos</p><p>de potência e</p><p>dos circuitos</p><p>auxiliares</p><p>Nenhum</p><p>funcionamento</p><p>indesejado</p><p>Degradação</p><p>temporária ou perda</p><p>de desempenho que</p><p>é autorrecuperável a</p><p>Degradação temporária</p><p>ou perda de desempenho</p><p>que requer intervenção do</p><p>operador ou reinicialização</p><p>do sistema a</p><p>Funcionamento</p><p>dos dispositivos</p><p>de visualização</p><p>e painéis de</p><p>comando</p><p>Sem mudanças</p><p>das informações</p><p>visualizadas</p><p>Somente uma</p><p>pequena flutuação</p><p>na intensidade</p><p>luminosa dos LED</p><p>ou leve movimento</p><p>dos caracteres</p><p>Alterações visíveis</p><p>temporárias ou perda</p><p>de informação.</p><p>Iluminação</p><p>indesejável do LED</p><p>Desligamento ou perda</p><p>permanente do dispositivos</p><p>de visualização.</p><p>Informação incorreta e/ou</p><p>modo de funcionamento</p><p>não permitido, que deve</p><p>ser visível ou deve fornecer</p><p>uma indicação.</p><p>Não autorrecuperável</p><p>Funções de</p><p>processamento</p><p>de informação e</p><p>de detecção</p><p>Comunicação</p><p>e intercâmbio</p><p>de dados sem</p><p>perturbações para</p><p>os dispositivos</p><p>externos</p><p>Comunicação</p><p>com perturbação</p><p>temporária, com</p><p>possível erro</p><p>de relatórios de</p><p>dispositivos internos</p><p>e externos</p><p>Processamento errôneo</p><p>da</p><p>informação</p><p>Perda de dados e/ou</p><p>informação</p><p>Erros na comunicação</p><p>Não autorrecuperável</p><p>a Requisitos específicos devem ser detalhados na norma de produto.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados128</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Anexo K</p><p>(normativo)</p><p>Proteção por separação elétrica</p><p>K.1 Generalidades</p><p>A separação elétrica é uma medida de proteção em que:</p><p>● a proteção básica (proteção contra contato direto) é provida pela isolação básica entre partes</p><p>vivas perigosas e partes condutoras expostas de um circuito separado, e</p><p>● a proteção de falta à terra (proteção contra contato indireto) é provida:</p><p>— pela simples separação do circuito separado de outros circuitos e do aterramento;</p><p>— por uma ligação equipotencial de proteção não ligada à terra interconectando partes</p><p>de equipamentos expostas do circuito separado onde mais de um elemento de equipamento</p><p>é conectado ao circuito separado.</p><p>A conexão intencional de partes condutoras expostas a um condutor de proteção ou a um condutor</p><p>de aterramento não é permitida.</p><p>K.2 Separação elétrica</p><p>K.2.1 Generalidades</p><p>A proteção por separação elétrica deve ser assegurada pela conformidade com todos os requisitos</p><p>de K.2.2 a K.2.5.</p><p>K.2.2 Fonte de alimentação</p><p>O circuito deve ser alimentado por uma fonte que provê separação, isto é</p><p>● um transformador isolador, ou</p><p>● uma fonte de corrente que provê um grau de segurança equivalente àquele do transformador</p><p>isolador especificado anteriormente, por exemplo, um motor gerador com enrolamentos que</p><p>proveem isolação equivalente.</p><p>NOTA A capacidade para resistir a uma tensão de ensaio particularmente elevada é reconhecido como</p><p>um meio de assegurar o grau necessário de isolação.</p><p>Devem ser selecionadas fontes móveis de alimentação conectadas a uma rede de alimentação</p><p>conforme Seção K.3 (equipamento classe II ou isolação equivalente).</p><p>Fontes fixas de alimentação devem ser:</p><p>● selecionadas conforme Seção K.3, ou</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 129</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>● tal que a saída esteja separada da entrada e do invólucro por uma isolação que satisfaça</p><p>às condições da Seção K.3; se a tal fonte alimentar vários elementos de um equipamento,</p><p>as partes condutoras expostas daquele equipamento não podem ser conectadas ao invólucro metálico</p><p>da fonte.</p><p>K.2.3 Seleção e instalação de fonte de alimentação</p><p>K.2.3.1 Tensão</p><p>A tensão do circuito eletricamente separado não pode exceder 500 V.</p><p>K.2.3.2 Instalação</p><p>K.2.3.2.1 As partes vivas do circuito separado não podem ser conectadas a um ponto qualquer de</p><p>outro circuito ou à terra.</p><p>Para evitar o risco de uma falta à terra, deve ser prestada particular atenção à isolação destas partes</p><p>à terra, especialmente para cabos flexíveis e cordões.</p><p>As disposições devem assegurar uma separação elétrica que não seja inferior àquela que existe entre</p><p>a entrada e a saída de um transformador isolador.</p><p>NOTA Em particular, a separação elétrica é necessária entre as partes vivas de equipamento elétrico</p><p>como os relés, os contatores, os interruptores auxiliares e qualquer parte de outro circuito.</p><p>K.2.3.2.2 Os cabos flexíveis e cordões devem ser visíveis ao longo de qualquer parte do seu</p><p>comprimento sujeito a danos mecânicos.</p><p>K.2.3.2.3 Para os circuitos separados, o uso de sistemas de instalação elétrica separados</p><p>é necessário. Se o uso de condutores do mesmo sistema de instalação elétrica para os circuitos</p><p>separados e outros circuitos for inevitável, cabos de multicondutores sem cobertura metálica ou</p><p>condutores isolados em eletrodutos isolantes, canalizações ou canaletas devem ser utilizados,</p><p>contanto que a sua tensão nominal não seja inferior à tensão mais elevada provável de acontecer</p><p>e que cada circuito seja protegido contra sobrecorrente.</p><p>K.2.4 Alimentação de um único dispositivo</p><p>Onde um único dispositivo é alimentado, as partes condutivas expostas do circuito separado não</p><p>podem ser conectadas ao condutor de proteção ou às partes condutivas expostas de outros circuitos.</p><p>NOTA Se as partes condutoras expostas do circuito separado estão sujeitas a entrar em contato,</p><p>ou intencionalmente ou acidentalmente, com as partes condutoras expostas de outros circuitos, a proteção</p><p>contra choque elétrico já não depende somente de proteção por separação elétrica, mas de medidas</p><p>de proteção para as quais as partes condutoras expostas destes últimos são submetidas.</p><p>K.2.5 Alimentação de mais de um dispositivo</p><p>Se forem tomadas precauções para proteger o circuito separado contra danos e falha de isolação,</p><p>uma fonte de alimentação, conforme K.2.2, pode alimentar mais de um dispositivo, contanto que todos</p><p>os requisitos seguintes sejam satisfeitos.</p><p>a) As partes condutivas expostas do circuito separado devem ser conectadas juntas por condutores</p><p>de ligação de equipotencialização isolados não conectados à terra. Estes condutores não podem</p><p>ser conectados aos condutores de proteção ou partes condutivas expostas de outros circuitos</p><p>ou a qualquer parte condutora estranha.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados130</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>NOTA Se as partes condutivas expostas do circuito separado estiverem sujeitas a entrar em contato,</p><p>intencionalmente ou acidentalmente, com as partes condutivas expostas de outros circuitos, a proteção</p><p>contra choque elétrico já não depende somente de proteção por separação elétrica, mas de medidas</p><p>de proteção para as quais as partes condutivas expostas destes últimos são submetidas.</p><p>b) Todas as tomadas devem ser munidas de contatos de proteção que devem ser conectados</p><p>ao sistema de ligação equipotencial fornecido conforme a alínea a).</p><p>c) Exceto alimentação de equipamento classe II, todos os cabos flexíveis devem incorporar um</p><p>condutor de proteção para ser usado como um condutor de ligação equipotencial.</p><p>Deve ser assegurado que se duas falhas que afetam duas partes condutivas expostas ocorrem e estas</p><p>são alimentadas por condutores de polaridade diferente, um dispositivo de proteção deve desconectar</p><p>a alimentação em um tempo conforme a Tabela K.1.</p><p>Tabela K.1 – Tempos de interrupção máximos para esquema TN</p><p>U0a</p><p>V</p><p>Tempo de interrupção</p><p>s</p><p>120</p><p>230</p><p>277</p><p>400</p><p>>400</p><p>0,8</p><p>0,4</p><p>0,4</p><p>0,2</p><p>0,1</p><p>a Valores baseados na IEC 60038.</p><p>Para as tensões que estejam dentro da faixa de tolerância indicadas na IEC 60038, o tempo</p><p>de desconexão apropriado à tensão nominal se aplica.</p><p>Para os valores intermediários de tensão, o valor imediatamente superior da Tabela K.1 deve ser</p><p>utilizado.</p><p>K.3 Equipamento de classe II ou isolação equivalente</p><p>A proteção deve ser assegurada pelo equipamento elétrico dos seguintes tipos:</p><p>● Equipamento elétrico que tem dupla isolação ou isolação reforçada (equipamento classe II)</p><p>● CONJUNTOS que têm isolação total, ver 8.4.3.3.</p><p>Este equipamento é marcado com o símbolo .</p><p>NOTA Esta medida é destinada para prevenir o surgimento de uma tensão perigosa nas partes acessíveis</p><p>dos equipamentos elétricos por uma falta na isolação básica.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 131</p><p>ABNT NBR</p><p>IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Anexo L</p><p>(informativo)</p><p>Distâncias de isolamento no ar e de escoamento para a América do Norte</p><p>Tabela L.1 – Distâncias de isolamento no ar mínimas no ar</p><p>Tensão nominal de</p><p>utilização</p><p>V</p><p>Distâncias de isolamento</p><p>no ar mínimas no ar</p><p>mm</p><p>Entre fases Fase à terra</p><p>(150) a 125 ou</p><p>menos 12,7 12,7</p><p>(151) a 126-250 19,1 12,7</p><p>251-600 25,4 25,4</p><p>a Os valores entre parênteses são aplicáveis no México.</p><p>Tabela L.2 – Distâncias de escoamento mínimas</p><p>Tensão nominal de</p><p>utilização</p><p>V</p><p>Distâncias mínimas de</p><p>escoamento</p><p>mm</p><p>Entre fases Fase à terra</p><p>(150) a 125 ou</p><p>menos 19,1 12,7</p><p>(151) a 126-250 31,8 12,7</p><p>251-600 50,8 25,4</p><p>a Os valores entre parênteses são aplicáveis no México.</p><p>NOTA Esta não é uma lista completa e exaustiva de todas as regulamentações que são específicas para</p><p>o mercado norte-americano.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados132</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Anexo M</p><p>(informativo)</p><p>Limites de elevação de temperatura para a América do Norte</p><p>Os limites de elevação de temperatura permitidos na América do Norte são baseados nas elevações</p><p>admissíveis pelos dispositivos conectados (conectores de fios, cabos, disjuntores etc.). Para manter</p><p>o desempenho e o funcionamento correto do sistema elétrico inteiro, isto deve ser considerado. Estes</p><p>requisitos são obrigatórios pelo Código Elétrico Nacional, NFPA 70, Artigo 110.14-C, “Limites de</p><p>Temperatura”. Este documento é publicado pela Associação Nacional de Proteção contra Incêndio,</p><p>Quincy, Massachusetts, E.U.A. No México, estes requisitos são obrigatórios pelo NOM-001-SEDE.</p><p>Tabela M.1 ‒ Limites de elevação de temperatura na América do Norte</p><p>Partes dos CONJUNTOS</p><p>Elevação de</p><p>temperatura</p><p>K</p><p>Barramentos não blindados 50</p><p>Barramentos blindados 65</p><p>Bornes exceto os cobertos a seguir 50</p><p>Bornes para os dispositivos marcados para</p><p>uso com condutores a 90 °C, com base na</p><p>corrente admissível a 75 °C (capacidade</p><p>de condução de corrente)</p><p>60</p><p>Bornes para os dispositivos com</p><p>características nominais de 110 A e</p><p>inferiores, se marcados para uso com</p><p>condutores a 75 °C</p><p>65</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 133</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Anexo N</p><p>(normativo)</p><p>Corrente admissível e potência dissipada nas barras em cobre nu</p><p>As seguinte tabelas indicam os valores para correntes admissíveis dos condutores e as potências</p><p>dissipadas nas condições ideais no interior de um CONJUNTO (ver 10.10.2.2.3, 10.10.4.2.1</p><p>e 10.10.4.3.1). Este Anexo não se aplica aos condutores verificados por ensaios.</p><p>Os métodos de cálculos utilizados para determinar estes valores são dados para permitir o cálculo</p><p>para outras condições.</p><p>Tabela N.1 – C orrente admissível e potência dissipada das barras em cobre nu com seção</p><p>retangular, dispostos horizontalmente e com a face maior na vertical, frequência 50 Hz</p><p>a 60 Hz (temperatura no interior do CONJUNTO: 55 °C, temperatura do condutor 70 °C)</p><p>Altura x</p><p>espessura</p><p>das barras</p><p>Seção da</p><p>barra</p><p>Uma barra por fase</p><p>Duas barras por fase</p><p>(o espaço entre as duas barras é a</p><p>espessura de uma barra)</p><p>k3 Corrente admissível Potência</p><p>dissipada</p><p>por</p><p>condutor de</p><p>fase</p><p>Pv</p><p>k3 Corrente</p><p>admissível</p><p>Potência</p><p>dissipada</p><p>por condutor</p><p>de fase</p><p>Pv</p><p>mm × mm mm2 A W/m A W/m</p><p>12 × 2 23,5 1,00 70 4,5 1,01 118 6,4</p><p>15 × 2 29,5 1,00 83 5,0 1,01 138 7,0</p><p>15 × 3 44,5 1,01 105 5,4 1,02 183 8,3</p><p>20 × 2 39,5 1,01 105 6,1 1,01 172 8,1</p><p>20 × 3 59,5 1,01 133 6,4 1,02 226 9,4</p><p>20 × 5 99,1 1,02 178 7,0 1,04 325 11,9</p><p>20 × 10 199 1,03 278 8,5 1,07 536 16,6</p><p>25 × 5 124 1,02 213 8,0 1,05 381 13,2</p><p>30 × 5 149 1,03 246 9,0 1,06 437 14,5</p><p>30 × 10 299 1,05 372 10,4 1,11 689 18,9</p><p>40 × 5 199 1,03 313 10,9 1,07 543 17,0</p><p>40 × 10 399 1,07 465 12,4 1,15 839 21,7</p><p>50 × 5 249 1,04 379 12,9 1,09 646 19,6</p><p>50 × 10 499 1,08 554 14,2 1,18 982 24,4</p><p>60 × 5 299 1,05 447 15,0 1,10 748 22,0</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados134</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Tabela N.1 (continuação)</p><p>Altura x</p><p>espessura</p><p>das barras</p><p>Seção da</p><p>barra</p><p>Uma barra por fase</p><p>Duas barras por fase</p><p>(o espaço entre as duas barras é a</p><p>espessura de uma barra)</p><p>k3 Corrente admissível Potência</p><p>dissipada</p><p>por</p><p>condutor de</p><p>fase</p><p>Pv</p><p>k3 Corrente</p><p>admissível</p><p>Potência</p><p>dissipada</p><p>por condutor</p><p>de fase</p><p>Pv</p><p>mm × mm Mm2 A W/m A W/m</p><p>60 × 10 599 1,10 640 16,1 1,21 1 118 27,1</p><p>80 × 5 399 1,07 575 19,0 1,13 943 27,0</p><p>80 × 10 799 1,13 806 19,7 1,27 1 372 32,0</p><p>100 × 5 499 1,10 702 23,3 1,17 1 125 31,8</p><p>100 × 10 999 1,17 969 23,5 1,33 1 612 37,1</p><p>120 × 10 1 200 1,21 1.131 27,6 1,41 1 859 43,5</p><p>( )[ ]</p><p>2 3</p><p>c1 20 Cv</p><p>I kP T</p><p>A</p><p>×= × + α × − °</p><p>×κ</p><p>onde</p><p>Pv é a potência dissipada por metro;</p><p>I é a corrente admissível;</p><p>k3 é o fator de deslocamento da corrente;</p><p>κ é a condutividade de cobre, κ = 56 2</p><p>m</p><p>mmΩ ×</p><p>;</p><p>A é a seção da barra;</p><p>α é o coeficiente de temperatura de resistência, α = 0,004 K-1;</p><p>Tc é a temperatura do condutor.</p><p>As correntes de funcionamento podem ser convertidas para outras temperaturas no interior do</p><p>CONJUNTO e/ou para uma temperatura do condutor de 90 °C multiplicando os valores da Tabela N.1</p><p>pelo fator k4 correspondente da Tabela N.2. Então, as potências dissipadas devem ser calculadas</p><p>utilizando a fórmula dada anteriormente.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 135</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Tabela N.2 – Fator k4 para diferentes temperaturas do ar no interior do CONJUNTO</p><p>e/ou para os condutores</p><p>Temperatura do ar no</p><p>interior do invólucro ao</p><p>redor dos condutores</p><p>°C</p><p>Fator k4</p><p>Temperatura</p><p>do condutor de</p><p>70 °C</p><p>Temperatura</p><p>do condutor de</p><p>90 °C</p><p>20 2,08 2,49</p><p>25 1,94 2,37</p><p>30 1,82 2,26</p><p>35 1,69 2,14</p><p>40 1,54 2,03</p><p>45 1,35 1,91</p><p>50 1,18 1,77</p><p>55 1,00 1,62</p><p>60 0,77 1,48</p><p>Deve ser levado consideração que, dependendo do projeto do CONJUNTO, podem ocorrer temperaturas</p><p>ambientes e dos condutores muito diferentes, especialmente com as correntes admissíveis mais</p><p>elevadas.</p><p>A verificação da elevação de temperatura real nessas condições deve ser determinada por ensaio.</p><p>As potências dissipadas podem então ser calculadas pelo mesmo método como utilizado para a Tabela N.2.</p><p>NOTA Para as correntes mais elevadas, as perdas por corrente de Foucault podem ser significativas</p><p>e elas não são incluídas nos valores da Tabela N.1.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados136</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>Figura P.2 – Estrutura de barramento que não é verificada por ensaio (ENE) ..........................143</p><p>Figura P.3 – Configuração de barramento angular com suportes nos cantos ..........................145</p><p>Tabelas</p><p>Tabela 1 – Distâncias mínimas de isolamento no ar a (ver 8.3.2) .................................................83</p><p>Tabela 2 – Distâncias mínimas de escoamento (ver 8.3.3) ............................................................84</p><p>Tabela 3 – Seção de condutor de proteção de cobre (ver 8.4.3.2.2) .............................................85</p><p>Tabela 4 – Requisitos para seleção e instalação de condutor (ver 8.6.4) ....................................85</p><p>Tabela 5 – Capacidade mínima dos bornes para os condutores de proteção de cobre</p><p>(PE, PEN) (ver 8.8) ...........................................................................................................86</p><p>Tabela 6 – Limites de elevação de temperatura (ver 9.2) ...............................................................86</p><p>Tabela 7 – Valores para o fator n a (ver 9.3.3) .................................................................................88</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservadosviii</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Tabela 8 – Tensão suportável à frequência industrial para circuitos principais (ver 10.9.2) .....88</p><p>Tabela 9 – Tensão suportável de frequência industrial para circuitos auxiliares</p><p>e de comando (ver 10.9.2) ...............................................................................................88</p><p>Tabela 10 – Tensões de ensaio de impulso suportável (ver 10.9.3) ............................................89</p><p>Tabela 11 – Condutores de ensaio de cobre para correntes nominais até 400 A inclusive</p><p>(ver 10.10.2.3.2) .................................................................................................................89</p><p>Tabela 12 – Condutores de ensaio de cobre para correntes nominais de 400 A até</p><p>4.000 A (ver 10.10.2.3.2) ...................................................................................................90</p><p>Tabela 13 – Verificação de curto-circuito por comparação com um projeto de referência:</p><p>lista de verificação (ver 10.5.3.3, 10.11.3 e 10.11.4) .......................................................91</p><p>Tabela 14 – Relação entre corrente de fuga presumida e diâmetro do fio de cobre ..................92</p><p>Tabela A.1 ‒ Seções adequadas de condutores de cobre para a conexão aos bornes para</p><p>condutores externos ........................................................................................................93</p><p>Tabela B.1 ‒ Valores de k para condutores de proteção isolados não incorporados em cabos,</p><p>ou condutores de proteção nus em contato com o revestimento do cabo ................94</p><p>Tabela C.1 ‒ Modelo ..........................................................................................................................95</p><p>Tabela D.1 ‒ Lista das verificações de projeto a realizar ............................................................101</p><p>Figura E.1 ‒ CONJUNTO típico ......................................................................................................104</p><p>Tabela E.1 ‒ Exemplos de cargas para um CONJUNTO com um fator de diversidade</p><p>nominal 0,8 ......................................................................................................................105</p><p>Tabela E.2 – Exemplo de carga de um grupo de circuitos (Coluna B – Figura E.1)</p><p>com um fator de diversidade nominal de 0,9 ..............................................................109</p><p>Tabela E.3 – Exemplo de carga de um grupo de circuitos (Quadro de subdistribuição –</p><p>Figura E.1) com um fator de diversidade nominal de 0,9 ........................................... 110</p><p>Tabela F.1 – Largura mínima de ranhuras ..................................................................................... 112</p><p>Tabela G.1 – Correspondência entre a tensão nominal do sistema de alimentação e a tensão</p><p>nominal de impulso</p><p>suportável do equipamento .......................................................................................... 118</p><p>Tabela H.1 – Corrente admissível e potência dissipada dos cabos de cobre unipolares com</p><p>uma temperatura admissível do condutor de 70 °C (temperatura ambiente no</p><p>interior do CONJUNTO: 55 °C) ...................................................................................... 119</p><p>Tabela H.2 – Fator de redução k1 para os cabos com uma temperatura admissível do condutor</p><p>de 70 °C (removido da IEC 60364-5-52:2009, Tabela B.52-14) ....................................120</p><p>Tabela J.1 ― Ensaios de imunidade de EMC para Ambiente A</p><p>(ver J.10.12.1) ..................................................................................................................126</p><p>Tabela J.2 – Ensaios de imunidade de EMC para Ambiente B</p><p>(ver J.10.12.1) ..................................................................................................................127</p><p>Tabela J.3 – Critério de aceitação na presença de perturbações eletromagnéticas ................128</p><p>Tabela K.1 – Tempos de interrupção máximos para esquema TN ..............................................131</p><p>Tabela L.1 – Distâncias de isolamento no ar mínimas no ar .......................................................132</p><p>Tabela L.2 – Distâncias de escoamento mínimas .......................................................................132</p><p>Tabela M.1 ‒ Limites de elevação de temperatura na América do Norte ...................................133</p><p>Tabela N.2 – Fator k4 para diferentes temperaturas do ar no interior do CONJUNTO</p><p>e/ou para os condutores ................................................................................................136</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados ix</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Prefácio Nacional</p><p>A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas</p><p>Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos</p><p>de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são</p><p>elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da</p><p>normalização.</p><p>Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.</p><p>A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos</p><p>de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a</p><p>qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).</p><p>Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes</p><p>casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para</p><p>exigência dos requisitos desta Norma.</p><p>A ABNT NBR IEC 61439-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela</p><p>Comissão de Estudo de Conjuntos de Manobra e Comando de Baixa Tensão (CE-003:121.002).</p><p>O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 09, de 14.09.2016 a 13.10.2016.</p><p>Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC 61439-1:2011,</p><p>Ed 2.0, que foi elaborada pelo Technical Committee Switchgear and Controlgear (IEC/TC 17),</p><p>Subcommittee Low-voltage Switchgear and Controlgear Assemblies for (SC 17D), conforme</p><p>ISO/IEC Guide 21-1:2005.</p><p>A fim de permitir</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Anexo O</p><p>(informativo)</p><p>Diretrizes para a verificação da elevação da temperatura</p><p>O.1 Generalidades</p><p>Todos os CONJUNTOS geram calor em serviço. Assumindo que a capacidade de dissipação</p><p>térmica para áreas específicas no interior do CONJUNTO e para o CONJUNTO completo, quando</p><p>funcionando a plena carga, excede o calor total produzido, então o equilíbrio térmico será estabelecido;</p><p>a temperatura se estabilizará a uma elevação de temperatura superior à temperatura ambiente em</p><p>torno do CONJUNTO.</p><p>O objetivo da verificação da elevação de temperatura é assegurar a estabilização das temperaturas</p><p>a um valor que não resultem em:</p><p>a) deterioração significativa ou envelhecimento do CONJUNTO, ou</p><p>b) excesso de calor a ser transferido para os condutores externos, de tal forma que a capacidade</p><p>de serviço dos condutores externos e de qualquer equipamento ao qual estão conectados possam</p><p>ser prejudicados, ou,</p><p>c) queimaduras nas pessoas, nos operadores ou animais nas proximidades de um CONJUNTO nas</p><p>condições normais de funcionamento.</p><p>O.2 Limites da elevação de temperatura</p><p>A escolha do método apropriado para a verificação da elevação de temperatura é de responsabilidade</p><p>do montador (ver Figura O.1).</p><p>Todos os limites de elevação de temperatura indicados nesta Norma assumem que o CONJUNTO</p><p>esteja localizado em um ambiente no qual a média diária e os picos diários das temperaturas ambientes</p><p>não ultrapassem 35 ° C e 40 ° C, respectivamente.</p><p>Esta Norma também assume que todos os circuitos de saída no interior de um CONJUNTO não</p><p>estejam carregados com a sua corrente nominal ao mesmo tempo. Este reconhecimento da situação</p><p>prática é definida pelo “fator de diversidade nominal’. Considerando que a carga não exceda a corrente</p><p>nominal do circuito de entrada, a diversidade é a proporção das correntes nominais individuais que</p><p>qualquer combinação de circuitos de saída pode conduzir continuamente e simultaneamente, sem</p><p>o sobreaquecimento do CONJUNTO. O fator de diversidade (carga assumida) é geralmente definido</p><p>para o CONJUNTO completo, mas o fabricante pode escolher especificá-lo para grupos de circuitos,</p><p>por exemplo, os circuitos em uma seção.</p><p>A verificação da elevação de temperatura valida dois critérios, conforme a seguir:</p><p>a) que cada tipo de circuito é capaz de conduzir a sua corrente nominal, quando incorporado</p><p>ao CONJUNTO. Isto leva em conta o modo de conexão e separação do circuito no interior</p><p>do CONJUNTO, mas exclui o efeito de aquecimento que pode resultar de circuitos adjacentes</p><p>conduzindo correntes.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 137</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>b) que não ocorra nenhum sobreaquecimento do CONJUNTO completo quando o circuito de entrada</p><p>conduz a sua corrente nominal, sob a influência da corrente máxima do circuito de entrada,</p><p>qualquer combinação dos circuitos de saída pode ser igualmente submetida a uma carga contínua</p><p>e simultânea igual à corrente nominal multiplicada pelo fator de diversidade nominal aplicável</p><p>ao CONJUNTO.</p><p>Os limites da elevação de temperatura no CONJUNTO são de responsabilidade do montador e</p><p>são determinados essencialmente com base na temperatura de funcionamento, não excedendo,</p><p>a longo prazo, a capacidade dos materiais utilizados no CONJUNTO. Esta Norma define os limites de</p><p>elevação de temperatura nas interfaces entre o CONJUNTO e o ambiente externo ao CONJUNTO,</p><p>por exemplo, bornes de cabos e manoplas de manobra, (ver Tabela 6).</p><p>A verificação de elevação de temperatura pode ser realizada por ensaio, por cálculo ou por</p><p>aplicação das regras de projeto, nos limites definidos nesta Norma. É admissível utilizar um método</p><p>de verificação ou uma combinação dos métodos de verificação definidos nesta Norma, a fim de</p><p>verificar as características de elevação de temperatura de um CONJUNTO. Isto permite ao montador</p><p>escolher o método mais adequado para o CONJUNTO, ou a uma parte deste CONJUNTO, levando</p><p>em consideração os volumes, a construção, a flexibilidade do projeto, a corrente nominal, e o tamanho</p><p>do CONJUNTO.</p><p>Nas aplicações típicas que envolvem alguma adaptação de um projeto de referência, é muito provável</p><p>que vários métodos sejam utilizados para cobrir diferentes aspectos de projeto do CONJUNTO.</p><p>O.3 Ensaio</p><p>O.3.1 Generalidades</p><p>Esta Norma fornece as diretrizes referentes a escolhas de grupos de unidades funcionais comparáveis,</p><p>a fim de evitar ensaios desnecessários. Esta Norma descreve também a maneira detalhada de como</p><p>selecionar a variante crítica de cada grupo a ser submetido aos ensaios. As regras de projeto são então</p><p>aplicadas para determinar as características nominais aos outros circuitos que são “termicamente</p><p>análogos” à variante crítica ensaiada.</p><p>Esta Norma propõe três opções para a verificação por ensaio.</p><p>O.3.2 Método a) verificação do CONJUNTO completo (ver 10.10.2.3.5)</p><p>Se vários ou todos os circuitos de um CONJUNTO forem alimentados simultaneamente, então</p><p>um dado circuito somente é capaz de transportar sua corrente nominal multiplicada pelo fator de</p><p>diversidade nominal (ver 5.4), devido à influência térmica dos outros circuitos. Portanto, para verificar</p><p>as correntes nominais de todos os circuitos, um ensaio separado é necessário para cada tipo de</p><p>circuito. Para verificar o fator de diversidade nominal, um ensaio adicional deve ser realizado com as</p><p>cargas aplicadas simultaneamente em todos os circuitos (ver métodos b) e c)).</p><p>Para evitar o grande número de ensaios que pode ser necessário, 10.10.2.3.5 descreve um método</p><p>de verificação no qual um só ensaio é realizado com as cargas aplicadas simultaneamente em todos</p><p>os circuitos. Como um só ensaio não permite verificar separadamente correntes nominais e o fator</p><p>de diversidade nominal dos circuitos, admite-se que o fator de diversidade é igual a um. Neste caso,</p><p>as correntes aplicadas têm os mesmos valores das correntes nominais.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados138</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Este é um método prudente e rápido para se obter o resultado aplicável a uma montagem específica de</p><p>um CONJUNTO. Ele demonstra as características nominais dos circuitos de saída e do CONJUNTO no</p><p>mesmo ensaio. O circuito de entrada e os barramentos são carregados na sua corrente nominal, e um</p><p>grupo de tantos circuitos de saída quantos forem necessários são carregados na sua corrente nominal</p><p>individual para distribuir a corrente de entrada, quando instalados no CONJUNTO. Esta situação não</p><p>é usual para a maioria das instalações já que os circuitos de saída não são normalmente carregados</p><p>com fator de diversidade igual a um. Se o grupo de unidades funcionais ensaiados não inclui todos os</p><p>diferentes tipos de circuitos de saída instalados no CONJUNTO, outros ensaios são então realizados</p><p>formando diferentes grupos de circuitos de saída até que um de cada tipo seja ensaiado.</p><p>Os ensaios assim realizados necessitam de um número mínimo de ensaios de elevação de tempera-</p><p>tura, mas este método de ensaio é mais oneroso que o necessário e o resultado obtido não pode ser</p><p>aplicável a uma família de CONJUNTOS.</p><p>O.3.3 Método b) – Verificação separada de cada unidade funcional individual e do</p><p>CONJUNTO completo (ver 10.10.2.3.6)</p><p>Este método</p><p>aos usuários da ABNT NBR IEC 60439-1 tempo para adequação e atendimento</p><p>aos requisitos da ABNT NBR IEC 61439 (partes 1 e 2), é previsto que a ABNT NBR IEC 60439-1</p><p>permaneça válida por um prazo de 60 meses a partir da publicação da ABNT NBR IEC 61439 (partes 1</p><p>e 2). Isto não significa, entretanto, impedimento à adequação e atendimento a estas Normas Brasileiras</p><p>por quaisquer partes interessadas que se sintam aptas a utilizá-las a qualquer momento durante este</p><p>período.</p><p>Neste ínterim, a ABNT NBR IEC 60439-1 continuará válida pelo prazo acima mencionado.</p><p>Esta versão corrigida da ABNT NBR IEC 61439-1:2016 incorpora a Errata 1, de 02.05.2017.</p><p>A ABNT NBR IEC 61439, sob o título geral “Conjuntos de manobra e comando de baixa tensão”, tem</p><p>previsão de conter as seguintes partes:</p><p>— Parte 1: Regras gerais</p><p>— Parte 2: CONJUNTOS de manobra e comando de potência</p><p>— Parte 3: Quadros de distribuição</p><p>— Parte 4: CONJUNTOS para canteiro de obra</p><p>— Parte 5: CONJUNTOS para distribuição de energia elétrica</p><p>— Parte 6: Linhas elétricas pré-fabricadas</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservadosx</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:</p><p>Scope</p><p>NOTE 1 Throughout this Standard, the term ASSEMBLY (see 3.1.1) is used for a low-voltage switchgear</p><p>and controlgear assembly.</p><p>This Part of ABNT NBR IEC 61439 lays down the definitions and states the service conditions,</p><p>construction requirements, technical characteristics and verification requirements for low-voltage</p><p>switchgear and controlgear assemblies.</p><p>This Standard cannot de used alone to specify an ASSEMBLY or used for a purpose of determining</p><p>conformity. ASSEMBLIES shall comply with the relevant part of the IEC 61439 series; Parts 2 onwards.</p><p>This Standard applies to low-voltage switchgear and controlgear assemblies (ASSEMBLIES) only</p><p>when required by the relevant ASSEMBLY standard as follows:</p><p>— ASSEMBLIES for which the rated voltage does not exceed 1 000 V in case of a.c. or 1 500 V in</p><p>case of d.c.;</p><p>— stationary or movable ASSEMBLIES with or without enclosure;</p><p>— ASSEMBLIES intended for use in connection with the generation, transmission, distribution and</p><p>conversion of electric energy, and for the control of electric energy consuming equipment;</p><p>— ASSEMBLIES designed for use under special service conditions, for example in ships and in rail</p><p>vehicles, provided that the other relevant specific requirements are complied with;</p><p>NOTE 2 Supplementary requirements for ASSEMBLIES in ships are covered by IEC 60092-302.</p><p>— ASSEMBLIES designed for electrical equipment of machines provided that the other relevant</p><p>specific requirements are complied with.</p><p>NOTE 3 Supplementary requirements for ASSEMBLIES forming part of a machine are covered by the</p><p>IEC 60204 series.</p><p>This Standard applies to all ASSEMBLIES whether they are designed, manufactured and verified on a</p><p>one-off basis or fully standardised and manufactured in quantity.</p><p>The manufacture and/or assembly may be carried out other than by the original manufacturer (see</p><p>3.10.1).</p><p>This Standard does not apply to individual devices and self-contained components, such as motor</p><p>starters, fuse switches, electronic equipment, etc. which will comply with the relevant product standards</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados xi</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Introdução</p><p>O objetivo desta Norma é harmonizar, tanto quanto possível, como praticável, todas as regras e o</p><p>requisitos de natureza geral aplicáveis aos conjuntos de dipositivos de baixa tensão (CONJUNTOS)</p><p>para obter a uniformidade dos requisitos e a de verificação para os conjuntos e para evitar qualquer</p><p>verificação necessária de acordo com outras normas. Todos os requisitos relativos às diferentes normas</p><p>aplicáveis aos CONJUNTOS que podem ser consideradas de ordem geral foram substituídos nesta</p><p>Norma de base com os temas específicos de grande interesse e aplicação, por exemplo, elevação</p><p>de temperatura, propriedades dielétricas etc.</p><p>Para cada tipo de conjunto de manobra e comando de baixa tensão somente duas normas principais são</p><p>necessárias para determinar todos os requisitos e todos os métodos correspondentes de verificação:</p><p>— esta Norma de base designada como Parte 1 nas normas específicas cobre os diferentes tipos</p><p>de conjuntos de manobra e comando de baixa tensão;</p><p>— a norma específica aplicável a um CONJUNTO é referenciada também como norma pertinente</p><p>do CONJUNTO.</p><p>Para que uma regra geral seja aplicável a uma norma de CONJUNTOS específica, é conveniente que</p><p>ela seja citada explicitamente indicando o número da seção pertinente ou da subseção correspondente</p><p>a esta Norma com a denominação “Parte 1”, por exemplo, “9.1.3 da Parte 1”.</p><p>Uma norma de CONJUNTO específica pode não exigir e por isto não mencionar na regra geral quando</p><p>esta regra não é aplicável ou ela pode adicionar os requisitos se a regra geral é considerada como</p><p>inapropriada no caso específico tratado, mas ela não pode introduzir divergências salvo se uma</p><p>justificativa técnica importante é indicada nas normas de CONJUNTOS específicas.</p><p>Quando nesta Norma for feita referência à outra seção, esta referência deve ser aplicada para a seção</p><p>considerada, que modifica a norma do CONJUNTO específica, onde aplicável.</p><p>Os requisitos desta Norma que são sujeitos a um acordo entre o montador do CONJUNTO e o usuário</p><p>são enumerados no Anexo C (informativo). Esta lista também facilita o fornecimento das informações</p><p>sobre as condições básicas e as especificações adicionais do usuário a fim de proporcionar o projeto,</p><p>aplicação e utilização adequados de um CONJUNTO.</p><p>Para a nova série reestruturada da IEC 61439, as seguintes partes são previstas:</p><p>a) IEC 61439-1: Regras gerais</p><p>b) IEC 61439-2: CONJUNTOS de manobra e comando de potência (CONJUNTOS MCP)</p><p>c) IEC 61439-3: Quadros de distribuição (substitui a IEC 60439-3)</p><p>d) IEC 61439-4: CONJUNTOS para canteiro de obra (substitui a IEC 60439-4)</p><p>e) IEC 61439-5: CONJUNTOS para distribuição de energia elétrica (substitui a IEC 60439-5)</p><p>f) IEC 61439-6: Linhas elétricas pré-fabricadas (substitui a IEC 60439-2)</p><p>g) IEC/TR 61439-0: Guia para especificação dos CONJUNTOS.</p><p>Esta lista não é exaustiva; as partes adicionais podem ser elaboradas em função das necessidades.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservadosxii</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>Conjuntos de manobra e comando de baixa tensão</p><p>Parte 1: Regras gerais</p><p>1 Escopo</p><p>NOTA 1 Ao longo desta Norma, o termo CONJUNTO (ver 3.1.1) é utilizado para designar conjunto</p><p>de manobra e comando de baixa tensão.</p><p>Esta Parte da série ABNT NBR IEC 61439 estabelece definições e indica as condições de utilização,</p><p>requisitos de construção, características técnicas e requisitos de verificação para conjuntos</p><p>de manobra e comando de baixa tensão.</p><p>Esta Norma não está apta a ser utilizada de maneira isolada para especificar um CONJUNTO ou a</p><p>fim de estabelecer a conformidade. Os CONJUNTOS devem estar de acordo com a parte aplicável da</p><p>série ABNT NBR IEC 61439, a partir da</p><p>Parte 2.</p><p>Esta Norma se aplica aos conjuntos de manobra e comando de baixa tensão (CONJUNTOS) somente</p><p>quando requerido pela norma do CONJUNTO pertinente, conforme a seguir:</p><p>— CONJUNTOS em que a tensão nominal não exceda 1 000 V em corrente alternada, ou 1 500 V</p><p>em corrente contínua;</p><p>— CONJUNTOS fixos ou móveis, com ou sem invólucro;</p><p>— CONJUNTOS destinados para utilização com os equipamentos projetados para a geração,</p><p>transmissão, distribuição e conversão de energia elétrica, e para o comando dos equipamentos</p><p>que consomem energia elétrica;</p><p>— CONJUNTOS projetados para utilização nas condições de serviços especiais de utilização, como</p><p>por exemplo, em navios e em veículos ferroviários, na condição que outros requisitos específicos</p><p>pertinentes sejam respeitados;</p><p>NOTA 2 Os requisitos suplementares para CONJUNTOS em navios são tratados na IEC 60092-302.</p><p>— CONJUNTOS projetados para equipamento elétrico das máquinas desde que os outros requisitos</p><p>específicos correspondentes sejam respeitados.</p><p>NOTA 3 Os requisitos suplementares para CONJUNTOS fazendo parte de uma máquina são tratados</p><p>na série IEC 60204.</p><p>Esta Norma se aplica a todos os CONJUNTOS que são projetados, fabricados e verificados por</p><p>unidade ou que constituem um modelo-tipo que seja totalmente ensaiado e fabricado em quantidade.</p><p>A fabricação e/ou montagem pode ser realizada por terceiros que não sejam o fabricante original</p><p>(ver 3.10.1).</p><p>Esta Norma não se aplica a dispositivos individuais e a componentes independentes como chaves</p><p>de partida de motores, fusíveis-interruptores, equipamentos eletrônicos etc., que são conforme</p><p>as normas dos produtos pertinentes.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 1</p><p>NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>2 Referências normativas</p><p>Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-</p><p>rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se</p><p>as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).</p><p>IEC 60068-2-2:2007, Environmental testing – Part 2-2: Tests – Test B: Dry heat</p><p>IEC 60068-2-11:1981, Basic environmental testing procedures – Part 2-11: Tests – Test Ka: Salt mist</p><p>ABNT NBR IEC 60068-2-30:2006, Ensaios climáticos – Parte 2-30: Ensaios – Ensaio Db: Calor úmido,</p><p>Cíclico (ciclo de 12 h + 12 h)</p><p>IEC 60073:2002, Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification –</p><p>Coding principles for indicators and actuators</p><p>ABNT NBR IEC 60085:2012, Isolação elétrica – Avaliação térmica e designação</p><p>IEC 60216 (all parts), Electrical insulating materials – Properties of thermal endurance</p><p>IEC 60227-3:1993, Polyvinyl chloride insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V</p><p>Part 3: Non-sheathed cables for fixed wiring</p><p>NOTA BRASILEIRA Existe uma edição 2.1 consolidada (1997) que compreende a IEC 60227-3 (1993)</p><p>e sua emenda 1 (1997).</p><p>IEC 60245-3:1994, Rubber insulated cables – Rated voltages up to and including 450/750 V – Part 3:</p><p>Heat resistant silicone insulated cables</p><p>IEC 60245-4:1994, Rubber insulated cables – Rated voltages up to and including 450/750 V – Part 4:</p><p>Cords and flexible cables</p><p>NOTA BRASILEIRA Existe uma edição 3.0 (2011).</p><p>IEC 60364 (all parts), Low-voltage electrical installations</p><p>IEC 60364-4-41:2005, Low-voltage electrical installations – Part 4-41: Protection for safety – Protection</p><p>against electric shock</p><p>IEC 60364-4-44:2007, Low-voltage electrical installations – Part 4-44: Protection for safety – Protection</p><p>against voltage disturbances and electromagnetic disturbances</p><p>NOTA BRASILEIRA Existe uma edição 2.1 consolidada (2015) que compreende a IEC 60364-4-44 (2007)</p><p>e sua emenda 1 (2015).</p><p>IEC 60364-5-52:2009, Low-voltage electrical installations – Part 5-52: Selection and erection</p><p>of electrical equipment – Wiring systems</p><p>IEC 60364-5-53:2001, Electrical installations of buildings – Part 5-53: Selection and erection of electrical</p><p>equipment – Isolation, switching and control</p><p>NOTA BRASILEIRA Existe uma edição 2.1 consolidada (2015) que compreende a IEC 60364-5-53 (2001)</p><p>e sua emenda 1 (2002) e sua emenda 2 (2015).</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados2</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>IEC 60364-5-54:2011, Low-voltage electrical installations – Part 5-54: Selection and erection</p><p>of electrical equipment – Earthing arrangements and protective conductors</p><p>IEC 60439 (all parts), Low-voltage switchgear and controlgear assemblies</p><p>NOTA BRASILEIRA A série IEC 60439 foi cancelada.</p><p>IEC 60445:2010, Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification –</p><p>Identification of equipment bornes conductor terminations and conductors</p><p>IEC 60447:2004, Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification –</p><p>Actuating principles</p><p>ABNT NBR IEC 60529:2009, Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP)</p><p>IEC 60664-1:2007, Insulation coordination for equipment within low-voltage systems – Part 1: Principles,</p><p>requirements and tests</p><p>IEC 60695-2-10:2000, Fire hazard testing – Part 2-10: Glowing/hot-wire based test methods – Glow-wire</p><p>apparatus and common test procedure</p><p>NOTA BRASILEIRA A ABNT NBR IEC 60695-2-10:2015 é idêntica a IEC 60695-2-10:2013.</p><p>IEC 60695-2-11:2000, Fire hazard testing – Part 2-11: Glowing/hot-wire based test methods – Glow-wire</p><p>flammability test method for end-products</p><p>NOTA BRASILEIRA A ABNT NBR IEC 60695-2-11:2016 é idêntica a IEC 60695-2-11:2014.</p><p>ABNT NBR IEC 60695-11-5:2006, Ensaios relativos ao risco de fogo – Parte 11-5: Ensaio de chama –</p><p>Método de ensaio de chama de agulha – Aparelhagem, dispositivo de ensaio de verificação e diretrizes</p><p>IEC 60865-1:1993, Short-circuit currents – Calculation of effects – Part 1: Definitions and calculation</p><p>methods</p><p>NOTA BRASILEIRA Existe uma edição 3.0 (2011).</p><p>IEC 60890:1987, A method of temperature-rise assessment by extrapolation for partially type-tested</p><p>assemblies (PTTA) of low-voltage switchgear and controlgear</p><p>NOTA BRASILEIRA Existe uma edição 2.0 (2014).</p><p>IEC 60947-1:2007, Low-voltage switchgear and controgear – Part 1: General rules</p><p>NOTA BRASILEIRA A ABNT NBR IEC 60947-1:2013 é idêntica a IEC 60947-1:2011.</p><p>IEC 61000-4-2:2013, Compatibilidade eletromagnética (EMC) – Parte 4-2: Ensaios e técnicas</p><p>de medição – Ensaio de imunidade de descarga eletrostática</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 3</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>IEC 61000-4-3:2006, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-3: Testing and measurement</p><p>techniques – Radiated, radio frequency, electromagnetic field immunity test1</p><p>NOTA BRASILEIRA A ABNT NBR IEC 61000-4-3:2014 é idêntica a IEC 61000-4-3:2010.</p><p>IEC 61000-4-4:2004, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-4: Testing and measurement</p><p>techniques – Electrical fast transient/burst immunity test</p><p>NOTA BRASILEIRA A ABNT NBR IEC 61000-4-4;2015 é idêntica a IEC 61000-4-4:2012.</p><p>IEC 61000-4-5:2005, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-5: Testing and measurement</p><p>techniques – Surge immunity test</p><p>NOTA</p><p>BRASILEIRA Existe uma edição 3.0 (2014).</p><p>ABNT NBR IEC 61000-4-6:2011, Compatibilidade eletromagnética (EMC) – Parte 4-6: Técnicas</p><p>de medição e ensaio – Imunidade à perturbação conduzida, induzida por campos de radiofrequência</p><p>IEC 61000-4-8:2009, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-8: Testing and measurement</p><p>techniques – Power frequency magnetic field immunity test</p><p>IEC 61000-4-11:2004, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-11: Testing and measurement</p><p>techniques – Voltage dips, short interruptions and voltage variations immunity tests</p><p>IEC 61000-4-13:2002, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-13: Testing and measurement</p><p>techniques – Harmonics and interharmonics including mains signalling at a.c. power port, low-frequency</p><p>immunity tests 2</p><p>IEC 61000-6-4:2006, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 6-4: Generic standards – Emission</p><p>standard for industrial environments 3</p><p>IEC 61082-1, Preparation of documents used in electrotechnology – Part 1: Rules</p><p>IEC 61180 (all parts), High-voltage test techniques for low-voltage equipment</p><p>IEC/TS 61201:2007, Use of conventional touch voltage limits – Application guide</p><p>IEC 61439 (all parts), Low-voltage switchgear and controlgear assemblies</p><p>ABNT NBR IEC 62208, Invólucros vazios destinados a conjunto de manobra e controle de baixa</p><p>tensão – Requisitos gerais</p><p>ABNT NBR IEC 62262, Graus de proteção assegurados pelos invólucros de equipamentos elétricos</p><p>contra os impactos mecânicos externos (código IK)</p><p>1 Existe uma edição consolidada 3.2 (2010) que inclui a IEC 61000-4-3 (2006), a emenda 1 (2007) e a</p><p>emenda 2 (2010).</p><p>2 Existe uma edição 1.1 consolidada (2009) que compreende a IEC 61000-4-13 (2002) e sua emenda 1 (2009).</p><p>3 Existe uma edição 2.1 consolidada (2011) que compreende a IEC 61000-6-4 (2006) e sua emenda 1 (2010).</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados4</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>IEC 81346-1, Industrial systems, installations and equipment and industrial Structuring principles and</p><p>reference designations – Part 1: Basic rules</p><p>IEC 81346-2, Industrial systems, installations and equipment and industrial products – Structuring</p><p>principles and reference designations – Part 2: Classification of objects and codes for classes</p><p>ABNT NBR IEC/CISPR 11:2012, Equipamentos industriais, científicos e médicos – Características das</p><p>perturbações de radiofrequência – Limites e métodos de medição</p><p>ABNT NBR IEC/CISPR 22:2013, Equipamento de tecnologia da informação – Características</p><p>de radioperturbação – Limites e métodos de medição</p><p>ISO 178:2001, Plastics – Determination of flexural properties</p><p>NOTA BRASILEIRA Existe uma edição ISO 178 (2010) e sua emenda 1 (2013).</p><p>ISO 179 (all parts), Plastics – Determination of Charpy impact strength</p><p>ISO 2409:2007, Paints and varnishes – Cross-cut test</p><p>NOTA BRASILEIRA Existe uma edição ISO 2409 (2013) e sua emenda 1 (2013).</p><p>ABNT NBR ISO 4628-3 :2015, Tintas e vernizes – Avaliação da degradação de revestimento –</p><p>Designação da quantidade e tamanho dos defeitos e da intensidade de mudanças uniformes</p><p>na aparência – Parte 3: Avaliação do grau de enferrujamento</p><p>ISO 4892-2:2006, Plastics – Methods of exposure to laboratory light sources – Part 2: Xenon-arc lamps</p><p>NOTA BRASILEIRA Existe uma edição ISO 4892-2 (2013).</p><p>3 Termos e definições</p><p>Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.</p><p>3.1 Termos gerais</p><p>3.1.1</p><p>conjunto de manobra e comando de baixa tensão</p><p>CONJUNTO</p><p>combinação de um ou mais dispositivos e equipamentos de manobra, comando, medição, sinalização,</p><p>proteção, regulação, em baixa tensão, completamente montados, com todas as interconexões internas</p><p>elétricas e mecânicas e partes estruturais</p><p>3.1.2</p><p>sistema do CONJUNTO</p><p>gama completa de componentes elétricos e mecânicos (invólucros, barramentos, unidades funcionais</p><p>etc.), conforme definido pelo fabricante original, que podem ser montados de acordo com as instruções</p><p>do fabricante original para produzir diferentes CONJUNTOS</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 5</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>3.1.3</p><p>circuito principal (de um CONJUNTO)</p><p>todas as partes condutoras de um CONJUNTO incluídas em um circuito que é destinado para transmitir</p><p>energia elétrica</p><p>[IEC 60050-441:1984, 441-13-02]</p><p>3.1.4</p><p>circuito auxiliar (de um CONJUNTO)</p><p>todas as partes condutoras de um CONJUNTO incluídas em um circuito (exceto o circuito principal)</p><p>destinado a comandar, medir, sinalizar, regular, processar dados etc.</p><p>NOTA Os circuitos auxiliares de um CONJUNTO incluem os circuitos de comando e auxiliares</p><p>dos dispositivos de manobra.</p><p>[IEC 60050-441:1984, 441-13-03, modificada]</p><p>3.1.5</p><p>barramento</p><p>condutor de baixa impedância ao qual podem ser conectados, separadamente, vários circuitos elétricos</p><p>NOTA O termo “barramento” não pressupõe forma geométrica, tamanho ou dimensões do condutor.</p><p>3.1.6</p><p>barramento principal</p><p>barramento no qual podem ser conectados um ou vários barramentos de distribuição e/ou unidades</p><p>de entrada e de saída</p><p>3.1.7</p><p>barramento de distribuição</p><p>barramento no interior de uma coluna que é conectado a um barramento principal e a partir do qual</p><p>são alimentadas unidades de saída</p><p>NOTA Os condutores conectados entre a unidade funcional e o barramento de distribuição não são</p><p>considerados como parte integrante dos barramentos de distribuição</p><p>3.1.8</p><p>unidade funcional</p><p>parte de um CONJUNTO compreendendo todos os elementos elétricos e mecânicos, incluindo</p><p>os dispositivos de manobra que contribuem para execução de uma mesma função</p><p>NOTA Condutores que são conectados a uma unidade funcional mas que são externos ao seu</p><p>compartimento ou espaço protegido fechado (por exemplo, cabos auxiliares conectados a um compartimento</p><p>comum) não são considerados como fazendo parte da unidade funcional.</p><p>3.1.9</p><p>unidade de entrada</p><p>unidade funcional por meio da qual a energia elétrica é normalmente fornecida para o CONJUNTO</p><p>3.1.10</p><p>unidade de saída</p><p>unidade funcional por meio da qual a energia elétrica é normalmente fornecida para um ou mais</p><p>circuitos externos</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados6</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>3.1.11</p><p>dispositivo de proteção contra curtos-circuitos DPCC</p><p>dispositivo destinado a proteger um circuito ou as partes de um circuito contra as correntes</p><p>de curto-circuito por sua interrupção</p><p>[2.2.21 da IEC 60947-1:2007]</p><p>3.2 Unidades de construção do CONJUNTO</p><p>3.2.1</p><p>parte fixa</p><p>parte constituída de componentes montados e ligados por condutores sobre um suporte comum,</p><p>e que é projetada para instalação fixa</p><p>3.2.2</p><p>parte removível</p><p>parte constituída de componentes montados e cabeados entre si em um suporte comum, e que</p><p>é projetada para ser removida completamente do CONJUNTO, podendo ser substituída mesmo que</p><p>o circuito ao qual é inserida possa estar energizado</p><p>3.2.3</p><p>posição inserida</p><p>posição de uma parte removível quando está completamente inserida para a sua função prevista</p><p>3.2.4</p><p>posição removida</p><p>posição de uma parte removível quando ela está fora do CONJUNTO, e mecânica e eletricamente</p><p>separada dele</p><p>3.2.5</p><p>intertravamento</p><p>de inserção</p><p>dispositivo que previne a introdução de uma parte removível em um local não pretendido para aquela</p><p>parte removível</p><p>3.2.6</p><p>conexão fixa</p><p>conexão que é conectada ou desconectada por meio de uma ferramenta</p><p>3.2.7</p><p>coluna</p><p>unidade de construção de um CONJUNTO entre duas separações verticais sucessivas</p><p>3.2.8</p><p>subseção da coluna</p><p>unidade de construção de um CONJUNTO entre duas separações horizontais ou verticais sucessivas</p><p>no interior de uma coluna</p><p>3.2.9</p><p>compartimento</p><p>coluna ou subseção da coluna fechada com exceção das aberturas necessárias para interconexão,</p><p>comando ou ventilação</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 7</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>3.2.10</p><p>unidade de transporte</p><p>parte de um CONJUNTO, ou um CONJUNTO completo, adequada para transporte sem ser desmontada</p><p>3.2.11</p><p>obturador</p><p>parte que pode ser movimentada entre:</p><p>— uma posição na qual permite o encaixe dos contatos de uma parte removível com contatos fixos, e</p><p>— uma posição na qual ela se torna parte de um fechamento ou de uma divisória que protege</p><p>os contatos fixos</p><p>[IEC 60050-441:1984, 441-13-07 modificada]</p><p>3.3 Projeto externo dos CONJUNTOS</p><p>3.3.1</p><p>CONJUNTO tipo aberto</p><p>CONJUNTO que consiste de uma estrutura que suporta o equipamento elétrico, cujas partes vivas</p><p>são acessíveis</p><p>3.3.2</p><p>CONJUNTO aberto com proteção frontal</p><p>CONJUNTO aberto com uma cobertura frontal; as partes vivas podem ser acessíveis pelos outros</p><p>lados que não sejam o frontal</p><p>3.3.3</p><p>CONJUNTO em invólucro</p><p>CONJUNTO fechado em todos os lados, com possível exceção na sua superfície de montagem,</p><p>de maneira a assegurar um grau de proteção definido</p><p>3.3.4</p><p>CONJUNTO tipo armário</p><p>CONJUNTO em invólucro do tipo assentado no piso (autoportante), que pode incluir várias colunas,</p><p>subseções das colunas ou compartimentos</p><p>3.3.5</p><p>CONJUNTO tipo multicolunas</p><p>combinação de vários CONJUNTOS do tipo armário mecanicamente unidos</p><p>3.3.6</p><p>CONJUNTO tipo mesa de comando</p><p>CONJUNTO em invólucro, com um painel de comando horizontal ou inclinado ou uma combinação</p><p>de ambos, que incorpora dispositivos de comando, de medição, de sinalização etc.</p><p>3.3.7</p><p>CONJUNTO tipo caixa</p><p>CONJUNTO em invólucro, previsto para ser montado em um plano vertical</p><p>3.3.8</p><p>CONJUNTO tipo multicaixa</p><p>combinação de CONJUNTOS do tipo caixa unidos mecanicamente, com ou sem estrutura de apoio</p><p>comum, com as conexões elétricas passando entre duas caixas adjacentes por aberturas nas faces</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados8</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>3.3.9</p><p>CONJUNTO para sobrepor na parede</p><p>CONJUNTO destinado para ser fixado na superfície de uma parede</p><p>3.3.10</p><p>CONJUNTO para embutir na parede</p><p>CONJUNTO destinado para ser instalado em um rebaixo da parede, onde o invólucro não suporta</p><p>a parte superior da parede</p><p>3.4 Partes estruturais dos CONJUNTOS</p><p>3.4.1</p><p>estrutura</p><p>estrutura fazendo parte de um CONJUNTO, prevista para suportar vários componentes do CONJUNTO</p><p>e, se for o caso, um invólucro</p><p>3.4.2</p><p>suporte de montagem</p><p>estrutura que não faz parte de um CONJUNTO, prevista para suportar um CONJUNTO</p><p>3.4.3</p><p>placa de montagem</p><p>placa projetada para suportar vários componentes e apropriada para instalação em um CONJUNTO</p><p>3.4.4</p><p>estrutura de montagem</p><p>estrutura projetada para suportar vários componentes e apropriada para instalação em um CONJUNTO</p><p>3.4.5</p><p>invólucro</p><p>parte que assegura o tipo e o grau de proteção apropriado para a aplicação prevista</p><p>[IEC 60050-195:1998, 195-02-35]</p><p>3.4.6</p><p>fechamento</p><p>parte externa do invólucro de um CONJUNTO</p><p>3.4.7</p><p>porta</p><p>fechamento articulado ou deslizante</p><p>3.4.8</p><p>fechamento removível</p><p>fechamento projetado para fechar uma abertura de um invólucro externo e que pode ser removido</p><p>para efetuar certas operações e trabalho de manutenção</p><p>3.4.9</p><p>placa de fechamento</p><p>parte de um CONJUNTO utilizada para fechar uma abertura de um invólucro externo e projetada para</p><p>ser fixada no lugar, por parafusos ou meios similares</p><p>NOTA 1 Normalmente não é removida depois de o equipamento ser colocado em serviço.</p><p>NOTA 2 A placa de fechamento pode ser provida de entradas de cabo.</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 9</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>3.4.10</p><p>divisória</p><p>parte do invólucro de um compartimento separando-a de outros compartimentos</p><p>3.4.11</p><p>barreira</p><p>parte que assegura a proteção contra contato direto de qualquer direção habitual de acesso</p><p>[IEC 60050-195:1998, 195-06-15, modificada]</p><p>3.4.12</p><p>obstáculo</p><p>parte que impede contato direto acidental, mas que não impede um contato direto por ação deliberada</p><p>[IEC 60050-195:1998, 195-06-16, modificada]</p><p>NOTA Os obstáculos são destinados para impedir contato acidental com as partes vivas mas não contato</p><p>intencional por evasão deliberada de obstáculo. Eles são destinados para proteger pessoas qualificadas</p><p>ou instruídas mas não são destinados para proteger pessoas comuns.</p><p>3.4.13</p><p>proteção dos borne</p><p>parte fechada dos bornes e que proporciona um grau de proteção definido contra acesso às partes</p><p>vivas por pessoas ou objetos</p><p>3.4.14</p><p>entrada de cabos</p><p>parte com aberturas que permitem a passagem de cabos ao interior do CONJUNTO</p><p>3.4.15</p><p>espaço protegido fechado</p><p>parte de um CONJUNTO destinada a incluir componentes elétricos e que assegure proteção definida</p><p>contra influências externas e contato com partes vivas</p><p>3.5 Condições de instalação dos CONJUNTOS</p><p>3.5.1</p><p>CONJUNTO para instalação abrigada</p><p>CONJUNTO destinado para uso em locais onde condições de serviço normais para uso abrigado,</p><p>especificadas em 7.1, são satisfeitas</p><p>3.5.2</p><p>CONJUNTO para instalação ao tempo</p><p>CONJUNTO destinado para uso em locais onde condições de serviço normais para uso ao tempo,</p><p>especificadas em 7.1, são satisfeitas</p><p>3.5.3</p><p>CONJUNTO fixo</p><p>CONJUNTO destinado para ser fixado no local da instalação, por exemplo, no piso ou na parede,</p><p>e para ser utilizado neste local</p><p>3.5.4</p><p>CONJUNTO móvel</p><p>CONJUNTO destinado de forma que possa ser movido facilmente de um local de uso para outro</p><p>© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados10</p><p>ABNT NBR IEC 61439-1:2016</p><p>E</p><p>xe</p><p>m</p><p>pl</p><p>ar</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>us</p><p>o</p><p>ex</p><p>cl</p><p>us</p><p>iv</p><p>o</p><p>-</p><p>C</p><p>on</p><p>vê</p><p>ni</p><p>o</p><p>S</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>a</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>F</p><p>E</p><p>A</p><p>/C</p><p>R</p><p>E</p><p>A</p><p>/M</p><p>U</p><p>T</p><p>U</p><p>A</p><p>-</p><p>A</p><p>B</p><p>N</p><p>T</p><p>-</p><p>Impresso por: RS - Novo Hamburgo - IMPRESSÃO</p><p>CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.790/0001-95</p><p>3.6 Características de isolamento</p><p>3.6.1</p><p>distância de isolamento no ar</p><p>distância entre duas partes condutoras em linha reta, seguindo o menor caminho entre estas partes</p><p>condutoras</p><p>[IEC 60050-441:1984, 441-17-31]</p><p>3.6.2</p><p>distância de escoamento</p><p>menor distância ao longo da superfície de um material isolante sólido entre duas partes condutoras</p><p>[IEC 60050-151:2001, 151-15-50]</p><p>3.6.3</p><p>sobretensão</p><p>toda tensão que tem um valor de pico que excede o valor de pico correspondente à tensão máxima</p><p>em regime permanente nas condições normais de funcionamento</p><p>[definição 3.7 da IEC 60664-1:2007]</p><p>3.6.4</p><p>sobretensão temporária</p><p>sobretensão à frequência industrial de duração relativamente longa (vários segundos)</p><p>[definição 3.7.1 da IEC 60664-1:2007, modificada]</p>