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<p>Bacharelado em Ciências e Humanidades</p><p>Atividade de Avaliação</p><p>Disciplina: Introdução ao Pensamento Econômico</p><p>Professor: Prof. Dr. Isaias A. Moraes</p><p>Alunos:</p><p>· Use normas da ABNT</p><p>· Plágio é crime. Faça as citações corretamente.</p><p>Em nossos estudos desta disciplina vimos teorias diferentes que apresentam proposições e modelos de sistemas econômicos. Na economia mundial já vigorou diversos sistemas econômicos, no entanto, independentemente do modelo de governo, sempre presenciamos situações em que determinada parte da sociedade é afetada de forma mais efetiva. A juventude é uma dessas.</p><p>Leia a matéria abaixo e responda as perguntas a seguir fazendo relação com as teorias estudadas.</p><p>Desemprego entre jovens é maior que o dobro da média</p><p>Apesar dos ganhos em relação ao choque da pandemia, o mercado de trabalho continua adverso para os jovens brasileiros. A última década mostra que a população de 18 a 24 anos vem diminuindo, mas o desemprego nessa faixa etária tem aumentado. Especialistas alertam para efeitos permanentes que o atraso da inserção desse grupo no mercado pode causar, com consequências como rendimentos menores e impacto na economia no longo prazo. E afirmam que é preciso fortalecer elos dos jovens com a educação e o mercado, por meio de políticas focalizadas e ensino técnico ampliado.</p><p>Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) contínua compilados pela Tendências Consultoria mostram que a população em idade ativa (PIA, com 14 anos de idade ou mais) teve variação anual de 1,1% em 2018 para 0,9% em 2022, enquanto a PIA de 18 a 24 anos variou de 0,5% em 2018 para -1,9% em 2022.</p><p>Apesar da redução, o desemprego nessa população tem se mostrado mais persistente do que no geral. A taxa de desocupação da população foi de 7,4% em 2012 para 13,7% em 2020 e 9,3% em 2022. Entre os jovens, passou de 14,8% em 2012, atingiu 28,6% no primeiro ano de pandemia e caiu para 19,2% no ano passado, ainda acima da mínima histórica de 14,7% em 2013 e 2014.</p><p>Os números mostram, portanto, que na comparação com dez anos atrás o desemprego entre os jovens subiu 4,4 pontos percentuais, acima do 1,9 ponto percentual do crescimento da população no período.</p><p>Além disso, ao longo dos últimos anos, a diferença percentual da taxa de desocupação entre os jovens e a população total subiu de 7,4 pontos percentuais em 2012 para 9,9 pontos em 2022, tendo atingido 14,9 pontos em 2020, observa Lucas Assis, economista da Tendências.</p><p>Ele afirma que, no geral, os indicadores são piores para os jovens. “Por causa de sua inerente inexperiência laboral, eles enfrentam maior dificuldade de ingresso e estabilidade no mercado de trabalho, representando o grupo mais vulnerável nos períodos de crise econômica”, diz. Assis ressalta que esse retrato é especialmente marcante entre os menos qualificados.</p><p>Segundo o economista, os jovens têm relativa desvantagem estrutural, já que em momentos de crise sua ocupação tende a ser atingida com maior intensidade e sua recolocação no mercado de trabalho se dá de forma mais lenta. Na retomada pós-crise econômica, por exemplo, o jovem com menos anos de estudo e menos experiência disputa vagas com pessoas mais velhas, maior experiência e dispostas a trabalhar por um salário menor, uma vez que estão desempregadas.</p><p>No Brasil, ele afirma, o choque da covid-19 se somou à crise anterior e dificultou ainda mais o panorama para inserção dos jovens no mercado.</p><p>“Grande parte dos jovens ainda vivia o legado da recessão de 2015 e 2016, quando o contágio econômico da covid-19 deteriorou, de modo súbito e implacável, o mercado de trabalho dessa população”, afirma Assis.</p><p>Muitos, ele lembra, ocupavam postos de menor qualidade, com elevada informalidade e subocupação, e em setores fortemente atingidos pelo isolamento social, como comércio e serviços.</p><p>A consequência imediata do desemprego dessa população, diz o economista, foi perda de rendimento, capaz de agravar questões ligadas à pobreza, exclusão social e violência, mas também impactos de longo prazo mais severos.</p><p>Daniel Duque, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), afirma que os jovens vêm sofrendo desde a crise de 2015-2016, quando a competição no mercado de trabalho ficou maior.</p><p>“A pandemia, em um primeiro momento, criou uma situação em que trabalhos mais qualificados acabaram tendo maior resistência ao choque, o que beneficiou população em torno dos 30 anos de idade e jovens qualificados. Mas a grande maioria, ligada a serviços de entrega, comércio e atendimento na área da alimentação, foi muito afetada”, diz. “A partir de 2021 e 2022 houve um boom de serviços que gerou mais empregos para populações mais jovens. Diferentemente da saída da crise de 2015-16, que não foi muito centrada em serviços. Isso fez com que o cenário [de crise] perdurasse”, prossegue</p><p>Em geral, as recessões afetam mais os trabalhadores jovens que os mais velhos e com maior vivência profissional, afirma Vinícius Pinheiro, diretor do escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para o Brasil.</p><p>“Os mais jovens são os primeiros a ver suas horas de trabalho reduzidas ou serem demitidos”, diz. “Além disso, muitos trabalham em setores mais sujeitos à informalidade, como agricultura, comércio e serviços pessoais e domésticos. Muitos têm empregos de meio período, temporários ou em plataformas digitais, que tendem a ser mal remunerados, ter jornadas irregulares, pouca segurança ou proteção social. ”</p><p>Formada em biblioteconomia, Júlia Lacerda, de 23 anos, conseguiu emprego no fim do ano passado depois de seis meses sem nada. Hoje trabalha com atendimento ao público em uma plataforma digital, mas ainda sonha em trabalhar em sua área de formação.</p><p>“Até faço entrevistas, mas acham que tenho cara de criança e não pegam tanta confiança assim”, conta. “Querendo ou não, existe um estereótipo da profissão. Quando pensam em bibliotecários, imaginam pessoas mais velhas”, diz. “Quando falo que moro com minha mãe, olham estranho. Mas não é por isso que não tenho contas para pagar.”</p><p>Antes de se formar em 2021 na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, Júlia chegou a estagiar dois anos na biblioteca municipal Mário de Andrade, no centro de São Paulo. Mas nunca mais encontrou nada na área. Ganha entre R$ 2 mil e R$ 2,5 mil para trabalhar para uma empresa terceirizada de atendimento ao cliente. “Não acho que ganho mal para a vaga. Mas gostaria de estar na minha profissão. Além de ter investido tempo e dinheiro, sou apaixonada por biblioteconomia”, diz.</p><p>Apesar da dificuldade para se inserir no mercado, Júlia não faz parte do grupo de jovens que mais alarma os especialistas: o de jovens que não estudam nem trabalham, os chamados “nem-nem”.</p><p>“A medida mais rigorosa de vulnerabilidade juvenil é o indicador de jovens que não estudam e não estão ocupados, pois abrange aqueles que não estão ganhando nem experiência laboral nem qualificação, comprometendo suas possibilidades ocupacionais futuras”, afirma Assis.</p><p>Priscila dos Santos, 24 anos, é parte desse grupo. Depois de cursar até o primeiro ano do ensino médio, atuou no setor têxtil, como trabalhadora doméstica e cuidadora de idosos. Há quatro meses buscando trabalho, já ouviu de empregadores que precisam de alguém “mais responsável”.</p><p>“E eu com 24 anos não sou responsável? Trabalho desde os 14 anos. Idade não quer dizer nada”, comenta, ao acrescentar que parte do preconceito que sofre se deve ao fato de ser trans.</p><p>Dados da OIT mostram que, após atingir um pico no segundo trimestre de 2020, a proporção de jovens que não trabalham nem estudam ou estão em programas educacionais ou de treinamento tem caído e está em níveis menores do que no pré-pandemia.</p><p>Duque ressalta que um ano sem emprego na vida de um jovem é muito mais desestabilizador do que em uma pessoa de 40 anos, por exemplo. “Isso afetará sua renda futura mais do que afetaria a de uma pessoa com experiência e maior produtividade”, diz.</p><p>Com a eclosão da pandemia, diz Pinheiro, constatou-se um triplo choque sobre a população jovem, com perda de</p><p>emprego e renda, interrupção da educação e de oportunidades de treinamento, e obstáculos extras para se entrar no mercado de trabalho.</p><p>“A pandemia deixou cicatrizes de longo prazo”, diz. “Esse choque configurou uma situação em que muitos jovens se viram em situação de desalento, sem acesso à educação ou oportunidades de inserção no mercado do trabalho, um “lockdown generation’”</p><p>Esse efeito cicatriz pode acarretar efeitos adversos não apenas à carreira do jovem, mas à economia como um todo.</p><p>“Como os primeiros anos de treinamento são essenciais ao desenvolvimento profissional, os jovens que iniciam suas carreiras em uma crise estarão em desvantagem duradoura, pois salários, oportunidades e confiança podem nunca se recuperar”, diz Assis. “A perda de capital humano entre esses desempregados também pode limitar o potencial de expansão da economia, à medida que parte da força de trabalho desaprende tarefas, se desatualiza em relação a novas práticas e tem dificuldade em ser tão produtiva quanto antes”</p><p>Fonte: https://valor.globo.com/brasil/noticia/2023/03/27/desemprego-entre-jovens-e-maior-que-o-dobro-da-media.ghtml</p><p>1) Tendo como referência a notícia acima, faça um breve resumo de como os autores Adam Smith, David Ricardo, Karl Marx, John M. Keynes e Celso Furtado descrevem e problematizam a questão do desemprego.</p><p>2) Analisando a situação acima e pensando como um economista adepto do modelo Liberal, explique as razões para este tipo de situação. Qual seria sua sugestão, mantendo-se dentro do pensamento Liberal, para solucioná-la? Justifique sua resposta em no mínimo 10 linhas. Cite referências bibliográficas.</p><p>3) Analisando a situação acima e pensando como um economista adepto do modelo Socialista Marxista, explique as razões para este tipo de situação. Qual seria sua sugestão, mantendo-se dentro do pensamento Socialista Marxista, para solucioná-la? Justifique sua resposta em no mínimo 10 linhas. Cite referências bibliográficas.</p><p>4) Analisando a situação acima e pensando como um economista adepto do pensamento histórico-estruturalista latino-americano, explique as razões para este tipo de situação. Qual seria sua sugestão, mantendo-se dentro do pensamento Histórico-Estruturalista latino-americano, para solucioná-la? Justifique sua resposta em no mínimo 10 linhas. Cite referências bibliográficas.</p><p>5) Analisando a situação acima e pensando como um economista adepto do modelo Keynesiano, explique as razões para este tipo de situação. Qual seria sua sugestão, mantendo-se dentro do pensamento Keynesiano, para solucioná-la? Justifique sua resposta em no mínimo 10 linhas. Cite referências bibliográficas.</p><p>6) Assista ao documentário Commanding Heights Episódio 01, 02 e 03 e responda as seguintes perguntas:</p><p>1. O que são os Altos Comandos na Economia? Quem desenvolveu esse conceito?</p><p>1. Segundo o documentário qual foi o grande embate dos ideais econômicos no século XX? Quais eram os principais autores? Quais escolas econômicas eles fundaram? Quando eles fundaram? Quais os principais preceitos de cada escola?</p><p>1. O que é a Agonia da Reforma?</p><p>Link do documentário:</p><p>Episódio 1: https://www.youtube.com/watch?v=F4ckz3vYayo</p><p>Episódio 2: https://www.youtube.com/watch?v=3Dtm8bUj828&t=1166s</p><p>Episódio 3: https://www.youtube.com/watch?v=0ugpdfBXTsM</p><p>7) Assista ao documentário Capitalismo uma história de amor de Michael Moore e responda.</p><p>1. O que significa a livre empresa?</p><p>1. Reescreva com suas palavras o discurso que o documentário apresenta do Presidente dos EUA Jimmy Carter. Essa fala, para vocês, tem respaldo e base em qual pensamento econômico que estudamos?</p><p>1. Defina as medidas do Presidente dos EUA Ronald Reagan e suas consequências segundo o documentário.</p><p>1. Que grupo econômico tinha maior influência nas reformas liberais durante o mandato do Presidente dos EUA Ronald Reagan?</p><p>1. Explique a crise do Subprime de 2008 de acordo com as informações do documentário e baseado em leituras extras.</p><p>1. Faça uma relação da crise do Subprime com as escolas apresentadas pelo documentário Commanding Heights. Qual autor e pensamento econômico explicam melhor, na sua visão, a crise de 2008 e apresentam as melhores soluções?</p><p>Link do documentário:</p><p>Link: https://www.youtube.com/watch?v=FaMRSjiL4IE</p><p>8) Assista ao documentário SICKO – SOS Saúde de Michael Moore e responda as seguintes perguntas:</p><p>a) Liste todos os países que o documentário aborda e, embasado na bibliografia do curso, categorize qual pensamento econômico estudado mais se assemelha ao adotado por cada país apresentando por Moore. Justifique suas escolhas.</p><p>b) Vocês são membros da equipe econômica do governo de um país imaginário. Esse país é uma economia de renda-média, com economia de mercado e uma democracia. Qual modelo de sistema de saúde vocês adotariam? Houve consenso no grupo? Façam embasamento em uma escola de pensamento econômico que estudamos ao explicar suas decisões.</p><p>Link do documentário:</p><p>SICKO - SOS Saúde - https://www.youtube.com/watch?v=wCM3_Xiphfo&list=PL7152DABF47D6A476&ab_channel=jesusaracaju10</p><p>9) Assista ao documentário: Um Sonho Intenso e responda as seguintes perguntas</p><p>a) Explique resumidamente o pensamento da CEPAL em sua primeira fase e tente categorizar os governos brasileiros que são apresentados no documentário em uma tabela entre adeptos do pensamento cepalino e não-adeptos.</p><p>b) Segunda Maria Conceição Tavares, o programa nacional-desenvolvimentista brasileiro foi: a) ( ) capitalista-rentista b) ( ) capitalista socialdemocrata c) ( ) capitalista-conservadora d) ( ) capitalista-liberal</p><p>c) Qual a opinião de Luiz Gozanga Belluzzo sobre as privatizações brasileiras?</p><p>Links do documentário:</p><p>https://curtaon.com.br/filme/?name=um_sonho_intenso</p><p>https://tamandua.tv.br/filme/?name=um_sonho_intenso</p><p>10) Adam Smith escreveu a obra “Uma Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações” em 1776. Daron Acemoglu e James A. Robinson escreveram o livro “Por que as nações fracassam: As origens do poder, da prosperidade e da pobreza” em 2012. Erik S. Reinert escreveu o livro “Como os países ricos ficaram ricos ...e por que os países pobres continuam pobres” em 2018. Observa-se que todos esses economistas estão preocupados como as nações ficam ricas e com bem-estar maior para sociedade. Alicerçado em nossas aulas, vídeos e pesquisas complementares responda: qual é a verdadeira preocupação da Ciência Econômica? Quais são as principais teses dessas obras citadas? Em qual pensamento econômico eles se categorizam? Qual lógica de pensar econômica é a melhor para você? Alguma dessas ou outra? Houve consenso no grupo. Justifique sua resposta.</p><p>image4.PNG</p><p>image1.PNG</p><p>image2.PNG</p><p>image3.PNG</p><p>image5.PNG</p>

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