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APOSENTADORIA ESPECIAL
ADRIANE BRAMANTE
@
PROF.ª ADRIANE BRAMANTE
Advogada. Mestre e Doutoranda pela PUC-
SP. Presidente do Instituto Brasileiro de
Direito Previdenciário - IBDP. Coordenadora
do curso de pós-graduação da Atame
Brasília e Goiânia. Professora convidada dos
cursos de pós-graduação da EPD, LFG,
Damásio Educacional, EBRADI, PUC-PR,
IMED-POA, LEGALE, dentre outras. Autora
do livro “Aposentadoria Especial. Teoria e
Prática”. 4ª Edição Ed. Juruá, dentre outros.
Membro do 13º. Tribunal de Prerrogativas
da OAB/SP. Membro do Conselho Editorial
da Revista de Direito Previdenciário da
Editora LexMagister. Palestrante do
Departamento de Cultura e Eventos da
OAB/SP.@adribramante
Fundamentação Jurídica:
-CF art. 201, § 1º;
-Lei 8.213/91, arts. 57 e 58;
-Decreto 3048/99, Art. 64 a 70
Instrução Normativa INSS 77/15, Arts. 246 a 296 
Conceito-Base da 
Aposentadoria Especial
• É a sujeição do segurado aos agentes
nocivos prejudiciais à saúde ou à
integridade física pelo tempo mínimo
estabelecido em lei (15, 20 ou 25 anos),
cujo objetivo principal é a proteção do
trabalhador, proporcionando-lhe uma
prestação de natureza eminentemente
preventiva da saúde do trabalhador.
História da Aposentadoria Especial
• Foi instituída com a LOPS - Lei 3.807/60:
“Art. 31. A aposentadoria especial será concedida
ao segurado que, contando no mínimo com 50
anos de idade e 15 de anos de
contribuição, tenha trabalhado durante 15, 20
ou 25 anos pelo menos, conforme a atividade
profissional, em serviços que, para esse efeito,
forem considerados penosos, insalubres ou
perigosos, por Decreto do Poder Executivo”.
Idade e Agentes Agressivos
• Em 25/03/64, publica-se o Decreto 53.831/64 com o quadro anexo III;
• Idade mínima de 50 anos vigorou até a Lei 5440-A, de 23/05/68. Contudo,
no âmbito administrativo, somente foi acolhido em 1995 (27 anos depois),
por força do parecer CJ/MPAS 2.33/95.
• Lei 5.890/73 altera carência para 60 meses;
• Em 24/01/79, publica-se o Decreto 83.080/79, com o quadro anexo I e II.
Lei 8.213/91, artigo 57, redação original:
• “A aposentadoria especial será devida, uma vez
cumprida a carência exigida nesta lei, ao segurado
que tiver trabalhado durante 15, 20 ou 25 anos,
conforme a atividade profissional, sujeito a
condições especiais que prejudiquem à saúde ou a
integridade física”.
Redação atual do art. 57, Lei 8.213/91:
“A aposentadoria especial será devida,
uma vez cumprida a carência exigida
nesta Lei, ao segurado que tiver
trabalhado sujeito a condições especiais
que prejudiquem a saúde ou a
integridade física, durante 15 (quinze),
20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos,
conforme dispuser a lei”.
A APOSENTADORIA ESPECIAL NA CF:
Art. 201, § 1º, CF alterado pela EC 47/05:
• “É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para
a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral
de previdência social, ressalvados os casos de atividades
exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou
a integridade física e quando se tratar de segurados portadores
de deficiência, nos termos definidos em lei complementar.”
(grifo nosso)
DIFERENCIAIS DA APOSENTADORIA 
ESPECIAL
Aposentadoria 
com tempo menor 
em relação à 
aposentadoria por 
tempo de 
contribuição;
Não tem aplicação 
do fator 
previdenciário
Percentual de 
100% da média
Mantém 
capacidade laboral
APOSENTADORIA ESPECIAL.
PRINCIPAIS REQUISITOS
• NOCIVIDADE
• PERMANÊNCIA
NOCIVIDADE
Art. 278. Para fins da análise de caracterização da atividade exercida em condições especiais por
exposição à agente nocivo, consideram- se:
I - nocividade: situação combinada ou não de substâncias, energias e demais fatores de riscos
reconhecidos, presentes no ambiente de trabalho, capazes de trazer ou ocasionar danos à saúde ou
à integridade física do trabalhador; e
II - permanência: trabalho não ocasional nem intermitente no qual a exposição do empregado, do
trabalhador avulso ou do contribuinte individual cooperado ao agente nocivo seja indissociável da
produção do bem ou da prestação do serviço, em decorrência da subordinação jurídica a qual se
submete. (IN 77/2015)
PERMANÊNCIA. CONCEITO
Decreto 3.048/99. Art. 65:
“Considera-se tempo de trabalho permanente
aquele que é exercido de forma não ocasional nem
intermitente, no qual a exposição do empregado, do
trabalhador avulso ou do cooperado ao agente
nocivo seja indissociável da produção do bem ou da
prestação do serviço”.
DEVE VIR A INFORMAÇÃO DE 
EXPOSIÇÃO PERMANENTE AO AGENTE 
NOCIVO NO PPP?
CRITÉRIO DA PERMANÊNCIA
PERMANÊNCIA NÃO É JORNADA 
DE TRABALHO
(...)
11. Como afirmado pelo Tribunal de origem, o fundamento sustentado pela
Autarquia de que a exposição aos agentes biológicos era eventual, não é
suficiente para descaracterização da especialidade. Não se reclama exposição
às condições insalubres durante todos os momentos da prática laboral, visto
que habitualidade e permanência hábeis para os fins visados pela norma -
que é protetiva - devem ser analisadas à luz do serviço cometido ao
trabalhador, cujo desempenho, não descontínuo ou eventual, exponha sua
saúde à prejudicialidade das condições físicas, químicas, biológicas ou
associadas que degradam o meio ambiente do trabalho. (STJ. Resp. 1.645.025.
Rel. Min. Napoleão Nunes Maia. DJ 01/02/2017)
ELETRICIDADE. PERMANÊNCIA X TEMPO.
EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL. REQUISITOS PREENCHIDOS. Uma vez exercida atividade
enquadrável como especial, sob a égide da legislação que a ampara, o segurado adquire o direito ao reconhecimento
como tal e ao acréscimo decorrente da sua conversão em tempo de serviço comum no âmbito do Regime Geral de
Previdência Social. Até 28/04/1995 é admissível o reconhecimento da especialidade por categoria profissional ou por
sujeição a agentes nocivos, aceitando-se qualquer meio de prova (exceto para ruído); a partir de 29/04/1995 não mais é
possível o enquadramento por categoria profissional, devendo existir comprovação da sujeição a agentes nocivos por
qualquer meio de prova até 05/03/1997 e, a partir de então, por meio de formulário embasado em laudo técnico, ou por
meio de perícia técnica. Comprovado o exercício de atividade especial por mais de 25 anos, a parte autora faz jus à
concessão da aposentadoria especial. Não obstante o Decreto nº 2.172/97 não tenha incluído em seu rol de agentes
nocivos a eletricidade, é possível o enquadramento da atividade como especial no período posterior a 05/03/1997, se
comprovado através de perícia que o trabalhador estava exposto a tensões superiores a 250 volts. Interpretação
conjugada do Decreto nº 53.831/64 (Código 1.1.8 do Quadro Anexo) com a Súmula nº 198 do TFR. Orientação assentada
no julgamento do Recurso Especial Repetitivo nº 1.306.113. Cabe ainda destacar que o tempo de exposição ao risco
eletricidade não é necessariamente fator condicionante para que ocorra um acidente ou choque elétrico. Assim, por
mais que a exposição do segurado ao agente nocivo eletricidade acima de 250 volts (alta tensão) não perdure por todas
as horas trabalhadas, trata-se de risco potencial, cuja sujeição não depende da exposição habitual e permanente. (TRF4,
AC 5001923-41.2017.4.04.7207, TURMA REGIONAL SUPLEMENTAR DE SC, Relator HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO
JÚNIOR, juntado aos autos em 05/02/2018)
A PERMANÊNCIA. 
SÚMULA 49 DA TNU
“Para reconhecimento de condição especial de 
trabalho antes de 29/4/1995, a exposição a 
agentes nocivos à saúde ou à integridade física 
não precisa ocorrer de forma permanente”. 
Precedentes: Pedilef nº 0002950-
15.2008.4.04.7158 (julgamento 29/02/2012), 
Pedilef nº 2007.71.95.022763-7 (julgamento 
02/08/2011), Pedilef nº 2007.72.51.008595-8 
(julgamento 17/03/2011).
NÃO DESCARACTERIZAM A 
PERMANÊNCIA:
• Descansos e afastamentos, tais como:
férias, licença médica e auxílio-
doença acidentário, aposentadoria
por invalidez acidentária e salário
maternidade, desde que, à data do
afastamento, o segurado estivesse
exercendo atividade considerada
especial.(§ único do artigo 65 RPS);
Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (Seção) Nº 
5017896-60.2016.4.04.0000 (Processo Eletrônico - E-Proc V2 -
TRF)
Originário: Nº 5003377-89.2013.4.04.7112 (Processo Eletrônico -
E-Proc V2 - TRF)
Data de autuação: 20/04/2016 10:01:48
Tutela: Não Requerida
Relator: PAULO AFONSO BRUM VAZ - 3a. SEÇÃO
Órgão Julgador: GAB. 91 (Des. Federal PAULO AFONSO BRUM VAZ)
Admitido como IRDR em 08/03/2017 pelo TRF4a. Região e julgado 
por 8 X 0, mantendo o ADP como tempo especial. Houve 
interposição de RE e Resp. pelo INSS
MANTÉM ENQUADRAMENTO QUANDO:
• Art. 290. O exercício de funções de chefe, gerente, supervisor 
ou outra atividade equivalente e servente, desde que 
observada à exposição a agentes nocivos químicos, físicos, 
biológicos ou associação de agentes, não impede o 
reconhecimento de enquadramento do tempo de serviço 
exercido em condições especiais. (IN 77/2015)
AGENTES NOCIVOS
• Lei 8213/91. Art. 57. § 4º: O segurado deverá comprovar, além 
do tempo de trabalho, exposição aos agentes nocivos 
químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes 
prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período 
equivalente ao exigido para a concessão do benefício.
Riscos Ambientais físicos:
• Conceito: pode trazer o ocasionar danos
à saúde ou à integridade física, em razão
de sua intensidade e exposição.
 Frio
 Calor
 Umidade
 Vibração
 Ruído
 pressões anormais
 radiação ionizante
 Eletricidade
EXPOSIÇÃO AO CALOR DE FONTES 
NATURAIS
• A Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais
Federais (TNU) fixou tese, durante a sessão de 30 de agosto, em
Porto Alegre (RS), sobre o reconhecimento da especialidade do
trabalho prestado sob incidência de fonte natural de calor,
segundo a qual após o Decreto n° 2.172/97 se tornou possível o
reconhecimento das condições especiais do trabalho exercido
sob exposição ao calor proveniente de fontes naturais, de forma
habitual e permanente, desde que comprovada a superação dos
patamares estabelecidos no Anexo 3 da Norma
Regulamentadora nº 15, do Ministério do Trabalho e Emprego,
calculado pelo Índice de Bulbo Úmido – Termômetro de Globo
(IBUTG), de acordo com a fórmula prevista para ambientes
externos com carga solar. Processo nº 0501218-
13.2015.4.05.8307)
Disponível em:
http://www.cjf.jus.br/cjf/noticias/2017/setembro/fixada-tese-
sobre-especialidade-do-trabalho-por-exposicao-a-fonte-natural-
de-calor , publicado em 04/09/2017.
http://www.cjf.jus.br/cjf/noticias/2017/setembro/fixada-tese-sobre-especialidade-do-trabalho-por-exposicao-a-fonte-natural-de-calor
PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL. ART. 57 DA LEI N.º 8.213/91.
CARACTERIZAÇÃO DE ATIVIDADE ESPECIAL. PADEIRO. LAUDO PERICIAL. OBSERVÂNCIA
DOS REQUISITOS LEGAIS PARA A CONCESSÃO DA BENESSE.
I - Correção de ofício de erro material constante da decisão recorrida, esclarecendo que, inobstante
o r. juízo tenha nominado a benesse concedida como "aposentadoria por tempo de contribuição",
na realidade examinou e concedeu a benesse da "aposentadoria especial" bastando examinar os
fundamentos da decisão recorrida.
II- Pode ser considerada especial a atividade desenvolvida até 10.12.1997, mesmo sem a
apresentação de laudo técnico, pois em razão da legislação de regência vigente até então, era
suficiente para a caracterização da denominada atividade especial o enquadramento pela categoria
profissional (até 28.04.1995 - Lei nº 9.032/95), e/ou a apresentação dos informativos SB-40 e DSS-
8030.
III - A atividade encontra previsão por similaridade no código 1.1.1 do Decreto nº 53.831/64,
código 1.1.1 do Decreto nº 83.080/79, código 2.0.4 do Decreto nº 2.172/97 e código 2.0.4 do
Decreto nº 3.048/99. O rol das categorias profissionais tem caráter exemplificativo (não taxativo)
nas normas regulamentadoras que estabelecem os casos de agentes e atividades nocivos à saúde
do trabalhador.
IV - Comprovação da faina nocente por perícia técnica.
V Apelação do INSS improvida.
(TRF 3ª Região, OITAVA TURMA, AC - APELAÇÃO CÍVEL - 2238619 - 0014161-
73.2017.4.03.9999, Rel. DESEMBARGADOR FEDERAL DAVID DANTAS, julgado em 10/07/2017,
e-DJF3 Judicial 1 DATA:24/07/2017 )
EXPOSIÇÃO AO FRIO
EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. TEMPO DE SERVIÇO RURAL. REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR. TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL.
AGENTE NOCIVO FRIO. ESPECIALDIADE DO PERÍODO DE GOZO DE AUXÍLIO-DOENÇA. NECESSÁRIA RELAÇÃO ENTRE A
ATIVIDADE ESPECIAL E A DOENÇA QUE ENSEJOU A CONCESSÃO DO BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE. EPI. APOSENTADORIA
POR TEMPO DE SERVIÇO/CONTRIBUIÇÃO. CONCESSÃO. CUSTAS PROCESSUAIS. CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS DE MORA.
FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. DIFERIMENTO. 1. Comprovado o labor rural em regime de economia familiar,
mediante a produção de início de prova material, corroborada por prova testemunhal idônea, o segurado faz jus ao cômputo
do respectivo tempo de serviço. 2. O reconhecimento da especialidade e o enquadramento da atividade exercida sob
condições nocivas são disciplinados pela lei em vigor à época em que efetivamente exercidos, passando a integrar, como
direito adquirido, o patrimônio jurídico do trabalhador. 3. Até 28-04-1995 é admissível o reconhecimento da especialidade
por categoria profissional ou por sujeição a agentes nocivos, admitindo-se qualquer meio de prova (exceto para ruído e
calor); a partir de 29-04-1995 não mais é possível o enquadramento por categoria profissional, sendo necessária a
comprovação da exposição do segurado a agentes nocivos por qualquer meio de prova até 05-03-1997 e, a partir de então,
através de formulário embasado em laudo técnico, ou por meio de perícia técnica. 4. A exposição a frio enseja o
reconhecimento do tempo de serviço como especial. 5. É possível o cômputo como especial do período em que o segurado
esteve em gozo de auxílio-doença acidentário. Em se tratando de auxílio-doença comum, o período será computado como
especial apenas quando a incapacidade decorrer do exercício da própria atividade enquadrada como prejudicial à saúde ou à
integridade física do segurado. Precedentes desta Corte 6. No período de auxílio-doença, não comprovada a relação entre a
enfermidade e o exercício laboral, não se pode considerar como tempo especial o período em gozo de auxílio-doença. 7. Não
havendo provas consistentes de que o uso de EPIs neutralizava os efeitos dos agentes nocivos a que foi exposto o segurado
durante o período laboral, deve-se enquadrar a respectiva atividade como especial. 8. Nos limites em que comprovada a
exposição do segurado a agente nocivo, na forma exigida pela legislação previdenciária aplicável à espécie, possível
reconhecer-se a especialidade do tempo de labor correspondente. 9. Preenchidos os requisitos legais, tem o segurado direito
à obtenção de aposentadoria por tempo de contribuição integral 10. (TRF4, AC 0022097-30.2014.404.9999, QUINTA
TURMA, Relatora TAÍS SCHILLING FERRAZ, D.E. 13/09/2016)
EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO/CONTRIBUIÇÃO. 
CÔMPUTO DE TEMPO DE SERVIÇO RURAL E ESPECIAL
• (...) 7. O laudo pericial indica que o segurado desempenhou a
função de motorista de caminhão, ficando exposto, de modo
habitual e permanente, aos riscos físicos próprios da
profissão, tais como: vibrações, postura inadequada, estresse,
trânsito caótico, tudo permitindo concluir que exercia
atividade penosa, autorizando o reconhecimento de tempo
de serviço especial.
• (TRF4, APELREEX 0016615-33.2016.4.04.9999, TURMA REGIONAL SUPLEMENTAR
DE SC, Relator PAULO AFONSO BRUM VAZ, D.E. 25/01/2018)
ENQUADRAMENTO PELO RUÍDO CONFORME 
POSICIONAMENTO FIRMADO PELO STJ
RUÍDO ACIMA DE 80 DB ATÉ 05/03/97
Decreto 53.831/64, código 1.1.6
RUÍDO ACIMA DE 90 DB ENTRE 06/03/97 E 18/11/2003
Decretos 2.172/97 e 3.048/99, Anexo IV, código 2.0.1
RUÍDO ACIMA DE 85 DB A PARTIR DE 19/11/2003
Decreto 3.048/99 com redação pelo Decreto 4.882/03, código 
2.0.1
RUÍDO. ANALISAR:
RUÍDO VARIÁVEL
RUÍDO EXATO (80, 
90, 85)
MARGEM DE 
ERRO
RUIDO. NÍVEIS VARIÁVEIS. TNU
PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO. PREVIDENCIÁRIO.ATIVIDADE ESPECIAL. RUÍDO. NIVEIS VARIADOS. NÃO
APURAÇÃO DA MÉDIA PONDERADA. MÉDIA ARITMÉTICA SIMPLES. AFASTAMENTO DA TÉCNICA DE PICOS DE
RUÍDO. PRECEDENTE DESTA TNU. INCIDÊNCIA DA QUESTÃO DE ORDEM Nº 22 DA TNU. INCIDENTE CONHECIDO
E PROVIDO.A Turma Nacional de Uniformização, por unanimidade, decidiu DAR PROVIMENTO ao Incidente
para: (i) Ratificar a tese de que, em se tratando de agente nocivo ruído com exposição a níveis variados sem
indicação de média ponderada, deve ser realizada pela média aritmética simples, afastando-se a técnica de
picos de ruído; (ii) Determinar o retorno dos autos à Turma Recursal de origem para que proceda a adequação
do julgado recorrido à tese ora estabelecida, nos termos na Questão de Ordem n° 20 desta TNU.
(PEDILEF 05001573420174058312, GISELE CHAVES SAMPAIO ALCANTARA - TURMA NACIONAL DE
UNIFORMIZAÇÃO. Decisão em 21/06/2018)
RUÍDO VARIVÁVEL. TRF
PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO. RENDA MENSAL INICIAL CONVERSÃO DA APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO E APOSENTADORIA
ESPECIAL. ATIVIDADE ESPECIAL. AGENTE AGRESSIVO FÍSICO RUÍDO. RUÍDO VARIÁVEL. HIDROCARBONETOS. CONTEMPORANEIDADE DO LAUDO.
PRÉVIA FONTE DE CUSTEIO. TERMO INICIAL. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. JUROS DE MORA. CORREÇÃO MONETÁRIA.
1. É firme a jurisprudência no sentido de que a legislação aplicável para a caracterização do denominado trabalho em regime especial é a vigente no
período em que a atividade a ser considerada foi efetivamente exercida.
2. Para a verificação do tempo de serviço em regime especial, no caso, deve ser levada em conta a disciplina estabelecida pelos Decretos nºs
83.080/79 e 53.831/64.
3. Salvo no tocante aos agentes físicos ruído e calor, a exigência de laudo técnico para a comprovação das condições adversas de trabalho somente
passou a ser obrigatória a partir de 05/03/1997, data da publicação do Decreto nº 2.172/97, que regulamentou a Lei nº 9.032/95 e a MP 1.523/96,
convertida na Lei nº 9.528/97.
4. A exigência de laudo técnico para a comprovação das condições adversas de trabalho somente passou a ser exigência legal a partir de
11/12/1997, nos termos da referida lei, que alterou a redação do § 1º do artigo 58 da Lei nº 8.213/91.
5. No presente caso, a parte autora demonstrou haver laborado em atividade especial, nos períodos de 01/04/1987 a 28/04/1995, 06/03/1997 a
18/11/2003 e 19/08/2005 a 23/08/2006, na "Prefeitura Municipal de Mogi Guaçu". É o que comprova o Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP,
elaborado nos termos dos arts. 176 a 178, da Instrução Normativa INSS/PRES nº 20, de 11 de outubro de 2007 (DOU - 11/10/2007) e art. 68, § 2º,
do Decreto nº 3.048/99 (fls. 65/63), LTCAT (fls. 61/59) e laudo pericial (fls. 129/139), trazendo à conclusão de que a parte autora desenvolveu sua
atividade profissional, com exposição ao agente agressivo físico ruído de 87 a 98 dB(A) e ao agente químico - hidrocarboneto. Referidos agentes
agressivos encontram classificação nos códigos 1.1.6, 1.2.11 e 1.3.1 do Decreto nº 53.831/64 e nos códigos 1.1.5, 1.2.10 e 1.3.1 do Anexo I do
Decreto nº 83.080/79, em razão da habitual e permanente exposição aos agentes ali descritos.
6. Tratando-se de ruído de intensidade variável, a média não pode ser aferida aritmeticamente, eis que a pressão sonora de intensidade maior no
setor prevalece em relação a menor. Dessa forma, conclui-se que o nível de ruído a que esteve exposto o autor nos setores em que laborou era de
superior a 90 dB, de modo habitual e permanente. (...)
13. Reexame necessário e Apelação do INSS desprovidos.
(TRF 3ª Região, DÉCIMA TURMA, ApReeNec - APELAÇÃO/REMESSA NECESSÁRIA - 2284993 - 0042168-75.2017.4.03.9999, Rel. DESEMBARGADORA
FEDERAL LUCIA URSAIA, julgado em 17/04/2018, e-DJF3 Judicial 1 DATA:26/04/2018 )
RUÍDO. MARGEM DE ERRO.
PREVIDENCIÁRIO. PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. TEMPO ESPECIAL. RUÍDO. LIMITE DE 90
dB NO PERÍODO DE 06.03.1997 A 18.11.2003. IRRETROATIVIDADE DO DECRETO 4.882/2003. APLICAÇÃO DA
LEI VIGENTE À ÉPOCA DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. OMISSÃO. OBSCURIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. MARGEM
DE ERRO. ARREDONDAMENTO. PPP. FORMULÁRIO PADRÃO
I - O E. Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do Recurso Especial de nº 1.398.260/PR (Relator Ministro
Herman Benjamin, julgado em 05.12.2014, Dje de 04.03.2015), esposou entendimento no sentido de que o
limite de tolerância para o agente agressivo ruído, no período de 06.03.1997 a 18.11.2003, deve ser aquele
previsto no Anexo IV do Decreto n. 2.172/97 (90 dB), sendo indevida a aplicação retroativa do Decreto nº
4.882/03, que reduziu tal patamar para 85dB.
II - Mesmo o resultado sendo inferior ao patamar mínimo de 90 decibéis previsto no Decreto 2.172/97, é
razoável concluir que uma diferença de 01 (um) dB na medição pode ser admitida dentro da margem de
erro decorrente de diversos fatores.
III - O Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP, instituído pelo art. 58, §4º, da Lei 9.528/97, é documento
que retrata as características do trabalho do segurado, e traz a identificação do engenheiro ou perito
responsável pela avaliação das condições de trabalho, sendo apto para comprovar o exercício de atividade
sob condições especiais, fazendo as vezes do laudo técnico.
IV - Embargos de declaração do INSS rejeitados.
(TRF 3ª Região, DÉCIMA TURMA, AC - APELAÇÃO CÍVEL - 2207691 - 0010165-79.2011.4.03.6183, Rel.
DESEMBARGADOR FEDERAL SERGIO NASCIMENTO, julgado em 29/08/2017, e-DJF3 Judicial
DATA:06/09/2017 )
PREVIDENCIÁRIO. TEMPO ESPECIAL. RUÍDO. LIMITE DE 90 dB NO
PERÍODO DE 1°/10/2002 A 18/11/2003. DECRETO N. 4.882/2003. LIMITE
DE 85 dB. RETROAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. APLICAÇÃO DA LEI VIGENTE À
ÉPOCA DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. ENTENDIMENTO FIRMADO.
JULGAMENTO DE RECURSO REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA.
RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE CONHECIDO E PROVIDO. I - A
Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do REsp n.
1.398.260/SP, submetido ao regime de recursos repetitivos, fixou o
entendimento de que a disposição contida no Decreto n. 4.882/03, que
reduziu o parâmetro de ruído para efeito de reconhecimento de trabalho
especial, fixando-o em 85 decibéis, não retroage. II - No caso dos autos,
o Tribunal de origem, em desconformidade com a jurisprudência do STJ,
reconheceu como especial o período laborado de 1º/10/2002 a
18/11/2003, em que o segurado foi exposto a ruídos de 89 decibéis,
apesar da diferença de 1 decibel em relação ao patamar mínimo, fixado
no Decreto n. 2.172/1997, de 90 decibéis. (STJ. AgInt no RECURSO
ESPECIAL Nº 1.629.906 – SP. Min. Francisco Falcão. 2ª. T. Dje
12/12/2017). (GN)
AGENTES QUÍMICOS
Slide de Sandro J. A. Bittencourt
Riscos Ambientais químicos:
Conceito: pode trazer o ocasionar danos à saúde ou à integridade
física, em razão de sua concentração, manifestados por névoas,
neblinas, poeiras, fumos, gazes, vapores de substâncias nocivas
presentes no ambiente de trabalho, absorvidos pela via respiratória
ou outras vias.
A PARTIR DA LEI 9732/98:
AGENTES QUIMICOS QUALITATIVOS – ANEXO XIII – NR-15
AGENTES QUIMICOS QUANTITATIVOS – ANEXO XI DA NR-15
APOSENTADORIA ESPECIAL. EXPOSIÇÃO À PERICULOSIDADE. POSTO DE 
COMBUSTÍVEL. RECONHECIMENTO. 
EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE
CONTRIBUIÇÃO. ATIVIDADE ESPECIAL. AGENTES NOCIVOS RUÍDO,
HIDROCARBONETOS E UMIDADE. PERICULOSIDADE DECORRENTE DA
EXPOSIÇÃO A LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS. HABITUALIDADE E
PERMANÊNCIA. TEMPO DE SERVIÇO INSUFICIENTE. REAFIRMAÇÃO DA
DER. POSSIBILIDADE. CONCESSÃO. (...) 3. A exposição do segurado a
ruídos, hidrocarbonetos e umidade enseja o reconhecimento da
especialidade do labor. 4. Trabalho em posto de abastecimento de
combustíveis é de se computar como especial, seja como frentista, seja
como lavador de carros, em face da sujeição aos riscos naturais da
estocagem de combustível no local. 5. Comprovada a exposição do
segurado a agente nocivo, na forma exigida pela legislação
previdenciária aplicável à espécie, possível reconhecer-se a
especialidade do tempo de labor correspondente. (...)
(TRF4, AC 5008214-56.2014.4.04.7112, SEXTA TURMA, Relatora MARINA VASQUES DUARTEDE
BARROS FALCÃO, juntado aos autos em 06/02/2018) (gn)
Análise da exposição de trabalhador a agentes químicos do anexo 13 da 
NR 15 deve ser qualitativa e não sujeita a limites de tolerância.
• “A NR 15 considera atividades e operações insalubres as que se
desenvolvem acima dos limites de tolerância com relação aos agentes
descritos nos anexos 1, 2, 3, 5, 11 e 12, entendendo-se por ‘limite de
tolerância’ a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada
com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à
saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral. Para as atividades
mencionadas nos anexos 6, 13 e 14 não há indicação a respeito de limites
de tolerância”, observou o relator do processo.
• Para o juiz federal Frederico Augusto Leopoldino Koehler, o autor da ação,
no exercício de suas funções, esteve exposto a hidrocarbonetos
aromáticos, ou seja, agentes químicos previstos no Anexo 13 da NR 15 e
para os quais a constatação de insalubridade decorre da inspeção realizada
no local de trabalho, não se sujeitando a qualquer limite de tolerância.
Com essa fundamentação, o magistrado decidiu negar provimento ao
pedido de uniformização interposto pelo INSS, mantendo a decisão da
Turma Recursal do Rio Grande do Sul. Processo nº 5004737-
08.2012.4.04.7108. Notícia publicada no site cjf.jus.br em 27/07/2016.
LEMBRE-SE DE CONSULTAR!
Benzeno: vide Memorando-Circular n.º 
08/DIRSAT/INSS, DE 08/07/2014
“Orientamos aos peritos médicos que, na
análise dos benefícios de Aposentadoria
Especial oriundos da exposição ao agente
químico Benzeno, seja adotado e critério
qualitativo e que não sejam considerados
na avaliação os equipamentos de
proteção coletiva e/ou individual, uma
vez que os mesmos não são suficiente
para elidir a exposição a esse agente
químico”
Riscos Ambientais biológicos:
AGENTES BIOLÓGICOS. LIMPEZA E 
HIGIENIZAÇÃO DE AMBIENTES
• O código 1.3.2 do quadro anexo ao
Decreto n.º 53.831/64, além dos
profissionais da área da saúde,
contempla os trabalhadores que
exercem atividades de serviços gerais
em limpeza e higienização de
ambientes hospitalares.
• (SÚMULA 82. DOU DATA: 30/11/2015
PG:00145)
PREVIDENCIÁRIO. ATIVIDADE ESPECIAL. FUNÇÃO DE ASSISTENTE GARI E AUXILIAR
MECÂNICO. AGENTES NOCIVOS A SAÚDE. AGENTES BIOLÓGICOS E QUÍMICOS.
COMPROVAÇÃO. TEMPO ESPECIAL RECONHECIDO. EPI INEFICAZ. CONCESSÃO DA
APOSENTADORIA ESPECIAL. REQUISITOS. PREENCHIMENTO. ART. 57 DA LEI Nº
8.213/91. (...)
- No julgamento da ARE nº. 664335/SC, Rel. Min. Luiz Fux, j. 04.12.2014 (Repercussão Geral), o
Plenário do egrégio STF entendeu que o direito à aposentadoria especial pressupõe a efetiva exposição
do trabalhador a agente nocivo à sua saúde. Assim, se o Equipamento de Proteção Individual (EPI) for
realmente capaz de neutralizar a nocividade, o trabalhador não terá direito à concessão da
aposentadoria especial. Segundo ainda o que foi decidido no ARE nº. 664335/SC, em caso de ruído
acima dos limites legais de tolerância, mesmo que o PPP diga que o EPI é eficaz, o segurado terá
direito à aposentadoria especial.
- No caso, de acordo com o PPP e o Laudo Técnico, infere-se que o autor desempenhou as seguintes
funções: a) Gari Varredor, encarregado de varrer as ruas e canteiros centrais, apanhando restos de lixo
urbano e depositando em caixas coletoras, capinando terrenos e ruas e pintando meio-fio com cal, de
04/05/1983 a 31/10/1983; b) Gari Coletor, encarregado de recolher sacos de lixo, deixados em
calçadas e ruas, e o lixo deixado em tambores e em outros recipientes, 01/11/1983 a 30/04/1991 e; c)
Auxiliar de Mecânico, encarregado de lubrificar, desengraxar e lavar peças mecânicas, utilizando-se de
gasolina, óleo diesel ou solventes orgânicos, de 01/05/1991 até os dias atuais. Na atividade de Gari,
seja Varredor ou Coletor, o autor esteve exposto, de forma habitual e permanente, não ocasional nem
intermitente, a agentes biológicos, tais como vírus, fungos, parasitas e bactérias, além do risco de
atropelamento.
- O Laudo Técnico de Insalubridade concluiu que, no desempenho das funções de Gari
Varredor e Coletor, o demandante esteve exposto a agentes biológicos nocivos à
saúde, caracterizando a atividade como insalubre de grau máximo, ficando assegurada
ao mesmo a percepção de adicional de insalubridade, por exercer suas funções
diariamente no setor de coleta domiciliar e estar exposto a estes agentes de forma
habitual e permanente, não ocasional nem intermitente". Na função de Auxiliar de
Mecânico, o Laudo Técnico esclarece que o autor se submete aos agentes químicos
nocivos, a saber, gasolina, óleo diesel ou solventes orgânicos, e a níveis de ruído na
ordem de 94 dB, de forma habitual e permanente, não ocasional nem intermitente,
também se caracterizando como atividade insalubre.
- Hipótese em que o laudo informou que apesar do autor ter feito uso de EPI, este não
foi eficaz, porquanto é insuficiente para preveni-lo de riscos suscetíveis de ameaçar a
saúde, além de que o fornecimento pela Empresa não foi não de forma regular.
- No caso, o autor preencheu os requisitos necessários para a concessão da aposentadoria
especial, devendo ser mantida a sentença que determinou a concessão do benefício desde a data
do requerimento (10/07/2012).
- Manutenção dos critérios de atualização dos valores pretéritos fixados na sentença em relação à
correção monetária e juros de mora, vez que comunga com o entendimento adotado desta
colenda Turma.
- Apelação improvida.
(PROCESSO: 08062905120144058400, AC/RN, DESEMBARGADOR FEDERAL RUBENS DE
MENDONÇA CANUTO, 4ª Turma, JULGAMENTO: 08/09/2016).
ENQUADRAMENTO POR ATIVIDADE 
PROFISSIONAL
• É aquele pelo qual o enquadramento é feito 
por categoria profissional e não individualizado, 
por agente nocivo. Há uma presunção absoluta 
de agentes nocivos presentes no exercício 
dessas atividades. Essa regra vale até a 
publicação da Lei 9.032, de 28/04/95.
EMPRESA EXTINTA DISPENSA FORMULÁRIO:
No caso de empresa legalmente extinta, a não apresentação
do formulário de reconhecimento de períodos laborados em
condições especiais ou PPP não será óbice ao enquadramento
do período como atividade especial por categoria profissional
para o segurado empregado, desde que conste a função ou
cargo, expresso e literal, nos documentos relacionados no
inciso I deste artigo, idêntica às atividades arroladas em um
dos anexos legais indicados no art. 269, devendo ser
observada, nas anotações profissionais, as alterações de
função ou cargo em todo o período a ser enquadrado.
(Art. 270 § 1º da IN 77/2015)
Como enquadrar pela atividade profissional:
• No PAP indicar em cada empresa os períodos a serem
enquadrados por categoria:
a) Escrever numa folha de sulfite indicando a função, o
código de enquadramento e a fundamentação da IN
(art. 270 § 1º);
b) Juntar a cópia da CTPS com a indicação da atividade
exercida pelo segurado (e/ou alterações no decorrer do
contrato);
c) Prova de extinção da empresa (buscar no site da
Receita Federal a prova da baixa da empresa)
SE A EMPRESA EXISTIR, NO PPP, EM 
CASO DE CATEGORIA PROFISSIONAL:
• Art. 267. Quando o PPP for emitido para
comprovar enquadramento por categoria
profissional, na forma do Anexo II do RBPS,
aprovado pelo Decreto nº 83.080, de 1979 e a
partir do código 2.0.0 do quadro anexo ao Decreto
nº 53.831, de 1964, deverão ser preenchidos todos
os campos pertinentes, excetuados os referentes a
registros ambientais e resultados de monitoração
biológica. (IN 77/15)
CATEGORIA PROFISSIONAL. DIVERGÊNCIA 
E ENQUADRAMENTO
• A atividade especial efetivamente desempenhada pelo (a)
segurado (a), permite o enquadramento por categoria
profissional nos Anexos aos Decretos 53.831/1964 e
83.080/1979, ainda que divergente do registro em Carteira
de Trabalho da Previdência Social - CTPS - e/ou Ficha de
Registro de Empregados, desde que comprovado o
exercício nas mesmas condições de insalubridade,
periculosidade ou penosidade.»
Enunciado n. 32 CRSS, de 30/06/2011 (DOU de
08/07/2011).
ENQUADRAMENTO POR ANALOGIA
PROCESSO CIVIL.PREVIDENCIÁRIO. REVISIONAL. REMESSA OFICIAL TIDA POR INTERPOSTA. ATIVIDADE ESPECIAL. CATEGORIA
PROFISSIONAL. TORNEIRO MECÂNICO E MANDRILHADOR. EXPOSIÇÃO A AGENTES NOCIVOS. RUÍDO. COMPROVAÇÃO.
OBSERVÂNCIA DA LEI VIGENTE À ÉPOCA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. PPP. EPI EFICAZ. INOCORRÊNCIA. JUROS E CORREÇÃO
MONETÁRIA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. REVISÃO IMEDIATA DO BENEFÍCIO.
(...)
IV- O exercício de atividades como torneiro mecânico e mandrilhador é passível de reconhecimento de atividade especial, por se tratar de
funções análogas à de esmerilhador, categoria profissional prevista no código 2.5.3, anexo II, do Decreto 83.080/79 - 'operações diversas'.
V- O E. Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do Recurso especial de nº 1.398.260/PR (Relator Ministro Herman Benjamin, julgado em
05.12.2014, Dje de 04.03.2015), esposou entendimento no sentido de que o limite de tolerância para o agente agressivo ruído, no período de
06.03.1997 a 18.11.2003, deve ser aquele previsto no Anexo IV do Decreto n. 2.172/97 (90dB), sendo indevida a aplicação retroativa do Decreto nº
4.8882/03, que reduziu tal patamar para 85dB.
VI- O Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP, instituído pelo art. 58, §4º, da Lei 9.528/97, é documento que retrata as características do
trabalho do segurado, e traz a identificação do engenheiro ou perito responsável pela avaliação das condições de trabalho, sendo apto para
comprovar o exercício de atividade sob condições especiais, fazendo as vezes do laudo técnico.
VII - No caso dos autos, os Perfis Profissiográficos Previdenciários - PPP's estão formalmente em ordem, constando o número do CRM e
nome do médico responsável pelas medições, bem como carimbo e assinatura do responsável pela empresa. Ressalte-se que tal
formulário é emitido com base no modelo padrão do INSS, que não traz campo específico para a assinatura do médico, portanto, a
ausência da assinatura deste não afasta a validade das informações ali contidas.
(TRF 3ª Região, DÉCIMA TURMA, AC - APELAÇÃO CÍVEL - 2246985 - 0005547-18.2016.4.03.6183, Rel. DESEMBARGADOR FEDERAL
SERGIO NASCIMENTO, julgado em 29/08/2017, e-DJF3 Judicial 1 DATA:06/09/2017 )
PROCESSO CIVIL. PREVIDENCIÁRIO. REVISIONAL. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. REMESSA
OFICIAL TIDA POR INTERPOSTA. ATIVIDADE ESPECIAL. EXPOSIÇÃO A AGENTE NOCIVO. OBSERVÂNCIA DA LEI
VIGENTE À ÉPOCA DA PRESTAÇÃO DA ATIVIDADE. EPI INEFICAZ. TERMO INICIAL. VERBAS ACESSÓRIAS.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. REVISÃO IMEDIATA DO BENEFÍCIO.
VII - Relativamente à atividade exercida em estabelecimento têxtil, a jurisprudência
tem sido consistente no sentido que esta é passível de enquadramento em razão da
categoria profissional, independentemente da existência de laudo técnico, por
analogia aos códigos 2.5.1 do Decreto nº 53.831/64 e 1.2.11 - Indústrias têxteis:
alvejadores, tintureiros, lavadores e estampadores a mão do Decreto 83.080/79
(Anexo I). Precedente: AC 201251060013060, Desembargador Federal PAULO
ESPIRITO SANTO, TRF2 - PRIMEIRA TURMA ESPECIALIZADA, E-DJF2R -
Data:03/10/2014.
(TRF 3ª Região, DÉCIMA TURMA, Ap - APELAÇÃO CÍVEL - 2283750 - 0041315-66.2017.4.03.9999, Rel.
DESEMBARGADOR FEDERAL SERGIO NASCIMENTO, julgado em 03/04/2018, e-DJF3 Judicial 1 DATA:13/04/2018 )
ENQUADRAMENTO POR EQUIPARAÇÃO
PREVIDENCIÁRIO. APELAÇÃO. SENTENÇA CITRA PETITA. NULIDADE. ARTIGO 1.013, §3º,
III, DO CPC/2015. JULGAMENTO DO MÉRITO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE
SERVIÇO/CONTRIBUIÇÃO. COMPROVAÇÃO DAS CONDIÇÕES ESPECIAIS. SERRALHEIRO.
RUÍDO. USO DE EPI. IMPLEMENTAÇÃO DOS REQUISITOS. DIB. JUROS E CORREÇÃO
MONETÁRIA. MANUAL DE CÁLCULOS NA JUSTIÇA FEDERAL. HONORÁRIOS DE
ADVOGADO. (...)
6. Da mesma forma, comprovada a atividade de serralheiro, sendo
inerente à atividade o uso de ferramentas como serras, esmeris,
furadeiras, plainas e soldas, a atividade se enquadra, por
equiparação, no código 2.5.3 do Decreto nº 83.080/79. (TRF 3ª Região,
SÉTIMA TURMA, APELREEX - APELAÇÃO/REMESSA NECESSÁRIA - 1704546 - 0002498-
89.2010.4.03.6114, Rel. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO DOMINGUES, julgado em
20/03/2017, e-DJF3 Judicial 1 DATA:31/03/2017 )
DATAS LIMITES DO ENQUADRAMENTO, CONFORME POSICIONAMENTO 
ADMINISTRATIVOATÉ 28/04/95
Lei 9032/95
De 
28/04/95 a
05/03/97
De 
06/03/97 a 
06/05/99
De 
07/05/99 até hoje
- Físicos; Químicos; 
Biológicos 
- Categoria
Profissional –
(Guarda/vigia/vigilant
e. Motorista. Cobrador. 
Ajudante Caminhão
Decreto 53.831/64 e 
83.080/79 (I e II)
- Físicos (eletricista, 
radiação ionizante)
- Químicos (ex: 
frentista.)
- Biológicos
dos Decretos 
53.831/64 e 
83.080/79, Anexos I
- Físicos;
- Químicos 
- Biológicos
Decreto 2.172/97
Anexo IV
- Físicos;
- Químicos 
- Biológicos
Decreto 
3.048/99 e
4.882/2003
Anexo IV 
O QUE NÃO É ACEITO PELO INSS...
ENQUADRAMENTO DO DENTISTA, 
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
...A Primeira Turma desta Corte, ao examinar o tema, no julgamento do REsp 1.473.155/RS, Relator
o Ministro Sérgio Kukina, afirmou que o art. 57, que trata da aposentadoria especial, não faz
distinção entre os segurados, estabelecendo como requisito para a concessão do benefício o
exercício de atividade sujeita a condições que prejudiquem a saúde ou a integridade física do
trabalhador(...)
Concluiu-se, também, por equivocado o argumento de que a contribuição específica realizada pelo
empregador em razão da submissão dos empregados a condições especiais de trabalho, prevista no
art. 22, II, da Lei n. 8.213/91, não pode também financiar a aposentadoria especial dos segurados
individuais, pois o sistema contributivo, adotado no RGPS, tem como pressuposto a repartição de
receitas de um fundo único que arrecada e financia os benefícios. Por fim, foi destacado que o
segurado individual não está excluído do rol dos beneficiários da aposentadoria especial, mas
cabe a ele demonstrar o exercício de atividades consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade
física, nos moldes previstos à época em que realizado o serviço - até a vigência da Lei n. 9.032/95
por enquadramento nos Decretos 53.831/1964 e 83.080/1979 e, a partir da inovação legislativa,
com a comprovação de que a exposição aos agentes insalubres se deu de forma habitual e
permanente (STJ. Resp. 1.540.963, Rel. Min. Sérgio Kukina. DJ 20/03/2017)
Súmula 62 TNU
• "O segurado contribuinte individual pode obter
reconhecimento de atividade especial para fins
previdenciários, desde que consiga comprovar
exposição a agentes nocivos à saúde ou à
integridade física."
• Publicação 03/07/2012
SUGESTÕES DE PROVAS PARA O CONTRIBUINTE 
INDIVIDUAL
1. Notas Fiscais de compras de produtos específicos da atividade;
2. Certidão do órgão de classe (CRO, CRM, CNH profissional, etc.);
3. Diploma Universitário, informando a graduação na atividade especial, se for o caso;
4. Certificados de Especialização de cursos durante a vida laboral;
5. Inscrição na prefeitura e respectivos impostos (ISS, TL);
6. Contratar empresa de saúde e segurança do trabalho para elaboração de PPRA e PCMSO;
7. Testemunhas; 
8. Prova Perícia Judicial;
9. Contrato de Prestação de serviço;
10. Laudo da empresa tomadora do serviço;
11. Fretes (no caso de motorista de caminhão);
12. Inscrição no INSS de autônomo;
13. Fichas dos pacientes atendidos (uma por ano), no caso de dentista ou médico.
CONCEITO DOUTRINÁRIO DE PENOSIDADE
“Trabalho penoso é aquele relacionado à exaustão, ao
incômodo, à dor, ao desgaste, à concentração excessiva
e à imutabilidade das tarefas desempenhadas que
aniquilam o interesse, que leva o trabalhador ao
exaurimento de suas energias, extinguindo-lhe o prazer
entre a vida laboral e as atividades a serem executadas,
gerando sofrimento, que pode ser revelado pelos dois
sintomas: insatisfação e ansiedade”.
(MARQUES. Christiani. A Proteção ao Trabalho Penoso. Pág. 64)
ENQUADRAMENTO DO MOTORISTA 
APÓS 1995. FUNDAMENTO NA PENOSIDADE 
EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL. REQUISITOS PREENCHIDOS. (...)
A tese de que, após a vigência do Decreto nº 2.172/97, não seria mais possível enquadrar
como especiaisas atividades consideradas penosas/periculosas, porquanto a especialidade
será considerada em relação à insalubridade verificada na exposição a agentes nocivos
previstos no regulamento, não se coaduna com os arts. 201, §1º, da CF/88 e 57 da Lei nº
8.213/91 no que apontam como substrato à concessão da aposentadoria especial o exercício
de atividades prejudiciais à saúde ou à integridade física do trabalhador. Havendo a
comprovação de que o trabalho foi exercido em condições agressivas à saúde, deverá ser
considerado especial, ainda que a atividade não esteja arrolada nos Decretos 2.172/97 e
3.048/99, cujos rol de agentes nocivos é meramente exemplificativo. Hipótese na qual tem
incidência a Súmula nº 198 do TFR. Precedentes do Superior Tribunal de Justiça. O laudo
pericial indica que o segurado desempenhou a função de motorista de caminhão e estava
exposto, de modo habitual e permanente, aos riscos físicos próprios da profissão, tudo
permitindo concluir que exercia atividade penosa, autorizando o reconhecimento de tempo
de serviço especial.
(TRF4, APELREEX 0002748-70.2016.4.04.9999, TURMA REGIONAL SUPLEMENTAR DE SC,
Relator HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO JÚNIOR, D.E. 08/02/2018)
CONCEITO JURIDICO DE PERICULOSIDADE:
CLT. Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da
regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que,
por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em
virtude de exposição permanente do trabalhador a:
I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica;
II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de
segurança pessoal ou patrimonial.
§ 4o São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em
motocicleta.
- Regulamentação: NR 10 e Portaria MTE 1885/13, que aprovou o Anexo 3 da
NR 16
A periculosidade no direito 
previdenciário
a) CF e Lei 8.213/91: “integridade física”;
b) Súmula 198 TFR;
c) Recurso Repetitivo STJ (Resp.
1.306.113).
Problema: NÃO ESTÁ NO ANEXO IV DOS
DECRETOS 2.172/97 E 3.048/99
VIGILANTE APÓS 03/1997, RECONHECIDO COMO 
ESPECIAL PELO STJ. COM OU SEM ARMA DE FOGO
EMENTA PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. ATIVIDADE ESPECIAL. VIGILANTE. SUPRESSÃO
PELO DECRETO 2.172/1997. ARTS. 57 E 58 DA LEI 8.213/1991. ROL DE ATIVIDADES E AGENTES
NOCIVOS. CARÁTER EXEMPLIFICATIVO. AGENTES PREJUDICIAIS NÃO PREVISTOS. REQUISITOS
PARA CARACTERIZAÇÃO. EXPOSIÇÃO PERMANENTE, NÃO OCASIONAL NEM INTERMITENTE
(ART. 57, § 3o., DA LEI 8.213/1991). ENTENDIMENTO EM HARMONIA COM A ORIENTAÇÃO
FIXADA NA TNU. RECURSO ESPECIAL DO INSS A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
(...)
5. Seguindo essa mesma orientação, é possível reconhecer a possibilidade de caracterização
da atividade de vigilante como especial, com ou sem o uso de arma de fogo, mesmo após
5.3.1997, desde que comprovada a exposição do trabalhador à atividade nociva, de forma
permanente, não ocasional, nem intermitente.
(RECURSO ESPECIAL Nº 1.410.057 – Rel. Min. Napoleão Nunes Maia. Dje 11/12/2017)
Obs.: O INSS somente reconhece até 28/04/95 (Lei 9031/95). Após esta data somente na justiça!
AGENTES CANCERÍGENOS. 
PRESUNÇÃO DE NOCIVIDADE:
• A presença no ambiente de trabalho, com possibilidade de
exposição a agentes nocivos reconhecidamente
cancerígenos em humanos, listados pelo Ministério do
Trabalho e Emprego, será suficiente para a comprovação de
efetiva exposição do trabalhador, pelo critério qualitativo e
mesmo com uso de EPI.
(art. 68, § 4º RPS, com nova redação Decreto 8123/13 e 284 § único
da IN 77/2015)
PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 9, 
DE 7 DE OUTUBRO DE 2014
• Publica a Lista Nacional de Agentes Cancerígenos
para Humanos (LINACH), como referência para
formulação de políticas públicas, na forma do
anexo a esta, dentre eles:
• Benzeno, compostos de cromo, poeira de sílica, 
óxido de etileno, dentre o
• PROBLEMA: VIDE PUIL 170 DA TNU
LISTAS SÃO EXEMPLIFICATIVAS
ATÉ 
28/04/95
De 
28/04/95 a
05/03/97
De 
06/03/97 
a 
06/05/99
De 
07/05/99 até 
hoje
- Físicos;
- Químicos 
-Biológicos 
- Categoria
Profissiona
l
- Físicos;
- Químicos
-
Biológicos
dos 
Decretos 
53.831/64 
e 
83.080/79
- Físicos;
-
Químicos 
-
Biológicos
Decreto 
2.172/97
- Físicos;
- Químicos 
- Biológicos
Decreto 
3.048/99
SUMULA 198 TFR:
“Atendidos os demais 
requisitos,
É devida aposentadoria 
especial 
se pericia judicial constata 
que a
Atividade exercida pelo 
segurado 
É perigosa, insalubre ou 
penosa,
mesmo não inscrita em 
Regulamento.”
NHO´S OU 
NR´S
Agentes 
cancerígenos
ANEXOS NORMA REGULAMENTADORA 15
ANEXO 1 RUIDO CONTINUO OU INTERMITENTE
ANEXO 2 RUÍDO DE IMPACTO
ANEXO 3 CALOR
ANEXO 4 REVOGADO
ANEXO 5 RADIAÇÕES IONIZANTE
ANEXO 6 PRESSÃO ATMOFÉRICA ANORMAL
ANEXO 7 RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
ANEXO 8 VIBRAÇÕES
ANEXO 9 FRIO
ANEXO 10 UMIDADE
ANEXO 11 AGENTES QUIMICOS POR LIMITE DE TOLERANCIA
ANEXO 12 POEIRAS MINERAIS ASBESTOS – LT
ANEXO 13 AGENTES QUÍMICOS QUALITATIVOS
ANEXO 13-A BENZENO
ANEXO 14 AGENTES BIOLÓGICOS
FORMULÁRIOS DE COMPROVAÇÃO DO 
TEMPO ESPECIAL
• Formulários antigos aceitos se expedidos até 31/12/2003:
• SB/40
• DISES – BE 5235
• DSS 8030
• DIRBEN 8030
Formulário NOVO expedidos a partir de 01/01/2004
• PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário)
• PP (Perfil Profissiográfico), em fase de implantação em meio
magnético, conforme Decreto 8.123/13.
DIVERGÊNCIA QUANTO À DATA DA 
OBRIGATORIEDADE DO LAUDO
• Posicionamento do INSS: o LTCAT passa a ser exigido a
partir da MP 1523, de 13/10/96;
• Posicionamento do STJ, o LTCAT passou a ser exigido a
partir do Decreto 2.172, de 05/03/07, que
regulamentou a MP 1523/96 e depois foi convertida na
Lei 9.528/97 (vide REsp. n. 1.436.160-RS);
O LTCAT DEVE CONTER AS SEGUINTES 
INFORMAÇÕES*:
• Identificação da empresa, cooperativa de trabalho ou de produção, OGMO, 
Sindicato da categoria;
• Se individual ou coletivo;
• Identificação do setor e da função;
• Descrição da atividade (profissiografia);
• Descrição dos agentes nocivos capazes de causar danos à saúde e integridade 
física;
• Localização das possíveis fontes geradoras;
• Via e periodicidade de avaliação do agentes nocivo;
• Metodologia e procedimento de avaliação do agente nocivo;
• Descrição das tecnologias de proteção coletiva e individual, bem como 
medidas administrativas;
• Conclusão;
• Assinatura e identificação dos responsáveis técnicos com número do CREA ou 
CRM;
• Data da realização da demonstração ambiental ou do laudo
(*Manual de Aposentadoria Especial. Resolução 600/17. págs. 18 e 19)
TIPOS DE LAUDO TÉCNICO
• Laudo Coletivo:
Documento emitido pela
empresa de vínculo,
contemplando os resultados de
avaliações das condições
ambientais dos locais de
trabalho, o registro dos agentes
nocivos e as conclusões quanto
à exposição ocupacional de
todos os trabalhadores da
empresa. O LTCAT coletivo só é
válido se o posto de trabalho
do requerente estiver
contemplado.
• Laudo Individual:
Documento que se refere
exclusivamente ao requerente.
Deve ser observado se o
profissional que elaborou é ou
não funcionário da empresa.
Caso não seja, necessário constar
autorização escrita da empresa
para fazer a pericia e a
identificação do acompanhante
da empresa, data e local da
realização da perícia.
LAUDOS ACEITOS PELO INSS EM 
SUBSTITUIÇÃO AO LTCAT:
I - laudos técnico-periciais realizados na mesma empresa,
emitidos por determinação da Justiça do Trabalho, em ações
trabalhistas, individuais ou coletivas, acordos ou dissídios
coletivos, ainda que o segurado não seja o reclamante,
desde que relativas ao mesmo setor, atividades, condições e
local de trabalho;
II - laudos emitidos pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo
de Segurança e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO;
III - laudos emitidos por órgãos do Ministério do Trabalho e
Emprego - MTE;
LAUDOS ACEITOS PELO INSS EM SUBSTITUIÇÃO AO 
LTCAT
IV - laudos individuais acompanhados de:
a) autorização escrita da empresa para efetuar o levantamento,
quando o responsável técnico não for seu empregado;b) nome e identificação do acompanhante da empresa, quando
o responsável técnico não for seu empregado; e
c) data e local da realização da perícia.
(art. 261 da IN 77/2015)
DEMONSTRAÇÕES AMBIENTAIS ACEITAS PELO 
INSS EM SUBSTITUIÇÃO AO LTCAT
V - as demonstrações ambientais:
a) Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA;
b) Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR;
c) Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na 
Indústria da Construção - PCMAT; e
d) Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional -
PCMSO. 
(art. 261 da IN 77/2015)
LAUDOS NÃO ACEITOS PELO INSS*
• *I - laudo elaborado por solicitação do próprio
segurado, sem o atendimento das condições
previstas no inciso IV do caput deste artigo;
• *II - laudo relativo à atividade diversa, salvo quando
efetuada no mesmo setor;
• *III - laudo relativo a equipamento ou setor similar;
• *IV - laudo realizado em localidade diversa daquela
em que houve o exercício da atividade;
• *V - laudo de empresa diversa.
(* mas podem ser discutidas na justiça)
As informações da nocividade 
no CNIS
Código da GFIP no PPP
• 1 - Não exposição a agente nocivo
• 2 - Exposição a agente nocivo ( 15 anos de serviço)
• 3 - Exposição a agente nocivo (aos 20 anos de serviço)
• 4 - Exposição a agente nocivo (aos 25 anos de
serviço)
• Obs. O código 1 somente será utilizado no caso de
trabalhador que esteve e deixou de estar exposto a
agente nocivo, no mês de competência. Para os
trabalhadores com mais de um vínculo empregatício:
• 5 - Não exposição a agente nocivo
• 6 - Exposição a agente nocivo (aos 15 anos de serviço)
• 7 - Exposição a agente nocivo (aos 20 anos de serviço)
• 8 - Exposição a agente nocivo (aos 25 anos de serviço)
TÉCNICA UTILIZADA. 
Campo 15.5 do PPP: NHO X NR-15
NR-15
LIMITE MÁXIMO 
DIÁRIO 
PERMITIDO
85 DB 8 horas
88 DB 5 horas
90 DB 4 horas
95 DB 2 horas
NHO - 01
LIMITE MÁXIMO 
DIÁRIO 
PERMITIDO
85 DB 8 horas
88 DB 4 horas
90 DB 2 horas
95 DB 47,62 minutos
TEMPORALIDADE DO LAUDO
Contemporâneo: Quando realizado durante o
período em que o segurado trabalhou na empresa;
Extemporâneo: Quando o levantamento foi
realizado em data anterior ou posterior ao período
em que o segurado trabalhou na empresa
LAUDO EXTEMPORÂNEO. QUESTÃO 
SUMULADA PELA TNU
–O laudo pericial não contemporâneo ao 
período trabalhado é apto à 
comprovação da atividade especial do 
segurado.
(SÚMULA 68 DA TNU. DOU 24/09/12)
Laudo extemporâneo. 
Decisão do STJ
“Não prospera a alegação do INSS de que o 
laudo pericial (fls. 250/258) apresentado é 
extemporâneo ao período que o autor pretende 
provar, vez que a extemporaneidade do laudo 
pericial não desnatura sua força probante”. 
(AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 329.827 – SE. (2013/0111547-
2) RELATOR: MINISTRO HERMAN BENJAMIN. DJ 03/06/2013)
A SISTEMÁTICA DAS PROVAS APOSENTADORIA 
ESPECIAL
Até 28/04/95 29/04/95 a 
05/03/97*
A partir de 06/03/97 A partir de
01/01/04
- Formulários para 
agentes nocivos 
expedidos até 
31/12/2003 ;
-CTPS , para 
enquadramento por 
categoria profissional 
de empresas extintas;
- LTCAT (ou seus 
substitutivos) só para 
Ruído ou o PPP
- Formulários para 
agentes nocivos 
expedidos até 
31/12/2003 ;
- LTCAT (ou seus 
substitutivos) só para 
ruído ou PPP
*Entendimento STJ
- Formulários para 
agentes nocivos 
expedidos até 
31/12/2003 e 
LTCAT para todos 
os agentes nocivos 
(ou seus 
substitutivos) ou 
PPP
PPP expedido com 
base no LTCAT (ou 
seus substitutivos)
LTCAT fica arquivado
na empresa. Só 
apresenta, se 
necessário
(STJ. Pet. 10.262)
PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. PREVIDENCIÁRIO.
COMPROVAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL. RUÍDO. PERFIL
PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO (PPP). APRESENTAÇÃO SIMULTÂNEA
DO RESPECTIVO LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO (LTCAT). DESNECESSIDADE QUANDO AUSENTE IDÔNEA
IMPUGNAÇÃO AO CONTEÚDO DO PPP. 1. Em regra, trazido aos autos o Perfil
Profissiográfico Previdenciário (PPP), dispensável se faz, para o reconhecimento e
contagem do tempo de serviço especial do segurado, a juntada do respectivo
Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT), na medida que o
PPP já é elaborado com base nos dados existentes no LTCAT, ressalvando-se,
entretanto, a necessidade da também apresentação desse laudo quando
idoneamente impugnado o conteúdo do PPP. 2. No caso concreto, conforme
destacado no escorreito acórdão da TNU, assim como no bem lançado
pronunciamento do Parquet, não foi suscitada pelo órgão previdenciário nenhuma
objeção específica às informações técnicas constantes do PPP anexado aos autos,
não se podendo, por isso, recusar-lhe validade como meio de prova apto à
comprovação da exposição do trabalhador ao agente nocivo "ruído". 3. Pedido de
uniformização de jurisprudência improcedente. (PET. 10.262). 16/02/2017)
EPI. O STF fixou duas teses, no julgamento do 
ARE 664.335, ocorrido em 15/02/2015:
• Tese maior: se comprovada a eficácia do EPI, não
será caracterizada a atividade como especial,
deixando de ser aplicado o art. 201 § 1ºda CF;
• Tese menor: A informação de EPI eficaz no PPP não
é suficiente, nos casos de ruído, para
descaracterizar o tempo como especial.
EM CASO DE DÚVIDA O TEMPO DEVE SER 
RECONHECIDO COMO ESPECIAL...
11. A Administração poderá, no exercício da fiscalização,
aferir as informações prestadas pela empresa, sem
prejuízo do inafastável judicial review. Em caso de
divergência ou dúvida sobre a real eficácia do
Equipamento de Proteção Individual, a premissa a
nortear a Administração e o Judiciário é pelo
reconhecimento do direito ao benefício da
aposentadoria especial. Isto porque o uso de EPI, no
caso concreto, pode não se afigurar suficiente para
descaracterizar completamente a relação nociva a que o
empregado se submete. (Ementa. STF. ARE 664.335)
“a mera juntada do PPP referindo a eficácia do EPI não
elide o direito do interessado em produzir prova em
sentido contrário”
(INCIDENTE DE RESOLUÇÃO DE DEMANDAS REPETITIVAS - IRDR Nº 5054341-
77.2016.4.04.0000/SC. DJ 11/12/17. Aguarda julgamento de ED.)
IRDR SOBRE EPI.
TESE FIXADA
NO MANUAL APOSENTADORIA ESPECIAL QUANTO 
AOS EPI’s– RESOLUÇÃO 600/17:
Deve ser observada a hierarquia entre medidas de
proteção coletiva, medidas de caráter
administrativo ou de organização do trabalho e
utilização de tecnologia de proteção individual,
NESTA ORDEM. Admite-se a utilização de EPI
somente em situações de inviabilidade técnica da
adoção de medidas de proteção coletiva ou quando
estas não forem suficientes ou se encontrarem em
fase de estudo, planejamento ou implantação, ou,
ainda, em caráter complementar ou emergencial.
(pag. 21) GN
O EPI É O ÚLTIMO RECURSO DE PROTEÇÃO 
AO TRABALHADOR
O EPI NA IN 77/2015:
• ...e desde que comprovadamente elimine ou neutralize a nocividade e seja
respeitado o disposto na NR-06 do MTE, havendo ainda necessidade de que seja
assegurada e devidamente registrada pela empresa, no PPP, a observância:
• I - da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-09 do MTE, ou seja, medidas de
proteção coletiva, medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho e
utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI somente em situações
de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação do EPC ou,
ainda, em caráter complementar ou emergencial;
• II - das condições de funcionamento e do uso ininterrupto do EPI ao longo do tempo,
conforme especificação técnica do fabricante, ajustada às condições de campo;
• III - do prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação do MTE;
• IV - da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, comprovada
mediante recibo assinado pelo usuário em época própria; e
• V - da higienização. (art. 279)
SITUAÇÕES CONSOLIDADAS 
DE EPI INEFICAZ
•CATEGORIA PROFISSIONAL ANTERIOR A LEI 
9.032/95
• RUÍDO. ARE 664.335
• CALOR. NR-15, ANEXO 3
• PRESSÃO ANORMAL. NR-15, ANEXO 6
• VIBRAÇÃO. NR-15, ANEXO 8
• BENZENO. Memorando-Circular n.º 
08/DIRSAT/INSS, DE 08/07/2014• HIDROCARBONETOS. NR15, ANEXO 13
• BIOLÓGICOS. ITEM 3.1.5. Resolução 600/17
• CANCERÍGENOS. LINACH. MEMO 2/15
• PERICULOSIDADE E PENOSIDADE
ASPECTOS PROCESSUAIS...
NO PAP
• Documental: em qualquer
momento processual, desde que
antes do julgamento;
• Oral: Sustentação oral, oitiva de
testemunhas
• Técnica: Perícia, Inspeção (Vide
Resolução 485/2015)
NO PJP
• Documental: Inicial e durante
a fase de Instrução, ou se
apresentada em outra fase,
deve ser aceita pela parte
contrária;
• Oral: Sustentação Oral;
Audiências, oitiva, outras
• Técnica: Perícia in loco, ou
simplificada (NCPC), inspeção.
MEMORANDO INSS N. 24/2017
RESOLUÇÃO INSS/PRES 485, 08/07/2015
Considerando...
• c.) o § 7º do art. 68 do Decreto nº 3.048, de 1999, que dispõe sobre a inspeção, se
necessário, no local de trabalho do segurado visando a confirmar as informações contidas no
Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP e Laudo Técnico de Condições Ambientais do
Trabalho - LTCAT, para fins de Aposentadoria Especial;
Art. 4º A inspeção no ambiente de trabalho terá por finalidade:
V - verificar se as informações contidas no PPP estão em concordância com o LTCAT utilizado
como base para sua fundamentação, com fins à aposentadoria especial;
VI - confirmar se as informações contidas LTCAT estão em concordância com o ambiente de
trabalho inspecionado, com fins à aposentadoria especial; e
Art. 5º A Perícia Médica dará ciência ao segurado, por meio da Carta de Comunicação ao
Segurado de Inspeção no Ambiente de Trabalho (Anexo IV), da data e hora de realização da
inspeção, informando-lhe da possibilidade da participação do representante do sindicato da
categoria e/ou do seu médico assistente.
http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/1999/3048.htm#L_2_T_2_CP_2_S_6_SB_4_ART68_7
Pedir RETIFICAÇÃO DO PPP POR DIVERGÊNCIA DAS INFORMAÇÕES:
Com efeito, em Primeiro Grau houve o reconhecimento de que o autor
laborava no subsolo da mina de forma predominante. A previsão é
clara ao mencionar a associação de agentes prejudiciais à saúde ou à
integridade física, o que engloba o adicional de insalubridade.
Portanto, reconhecido o labor do reclamante no subsolo da mina da
reclamada pelo Magistrado de origem, deve ser fornecido novo PPP
ao autor, retificando a função exercida por este, nos exatos termos
da sentença a quo. Ante o exposto, dou provimento ao recurso do
autor para determinar que a reclamada expeça novo Perfil
Profissiográfico Previdenciário ao autor. (TRT12. RO 0004825-32.2014.5.12.0003 -
3. Hélio Bastida Lopes Relator. DJ 02/03/2016)
Na ação trabalhista É POSSÍVEL:
OUTRAS FORMAS DE COMPROVAÇÃO:
• Exames de saúde do segurado;
• Emissão de CAT;
• Inspeção pelo próprio INSS ou por profissional
habilitado. (Vide Resolução 485/15)
• Denúncia ao Ministério Público do Trabalho sobre as
condições agressivas ou não fornecimento de PPP,
com pena de multa prevista no art. 283 do RPS;
• Notificação extrajudicial à empresa. Multa por
descumprimento da lei: entre de R$ 2.331,32 a R$
233.130,50 (Portaria MF 15/2018);
EMPRESA INATIVA. MEIOS DE PROVA
• Para enquadramento pela função, até 28/04/95 há
presunção de agressividade, não sendo tão rígida a
comprovação.
• Justificação Administrativa (baseada em início de prova 
material); 
• Prova emprestada;
• Laudo arquivado no INSS;
• Comprovação por similaridade;
• Laudos provenientes de: Reclamação Trabalhista,
FUNDACENTRO ou outros órgão oficiais.
PERÍCIA POR SIMILARIDADE
RECURSO ESPECIAL Nº 1.436.160 - RS (2014/0032623-0)
RELATOR : MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO
RECORRENTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
ADVOGADO : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL - PGF - PR000000F
RECORRIDO : ANTÔNIO AUGUSTO MOURA RODRIGUES
ADVOGADO : ANILDO IVO DA SILVA E OUTRO(S) - RS037971
VOTO 
PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. CÔMPUTO DE TEMPO DE SERVIÇO
ESPECIAL. RECONHECIMENTO DE TRABALHO SUJEITO A AGENTES NOCIVOS.
LAUDO TÉCNICO PRODUZIDO EM EMPRESA SIMILAR. ADMISSIBILIDADE. AMPLA
PROTEÇÃO DO DIREITO FUNDAMENTAL DO SEGURADO. INVIABILIDADE DE
CONVERSÃO DE TEMPO COMUM EM ESPECIAL QUANDO O REQUERIMENTO
ADMINISTRATIVO OCORRER NA VIGÊNCIA DA LEI 9.032/95. RESP. 1.310.034/PR
REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. RESSALVA DO PONTO DE VISTA DO
RELATOR. RECURSO ESPECIAL DA AUTARQUIA PARCIALMENTE PROVIDO PARA
RECONHECER A IMPOSSIBILIDADE DE CONVERSÃO DE TEMPO COMUM EM
ESPECIAL. (Dje 05.04.2018)
REQUISITOS PARA A SIMILARIDADE
• Analisar empresa concorrente, com mesmo ramo de
atividade. CNAE;
• Porte da empresa e número de máquinas existentes;
• Conferir setor, função/atividade
• Verificar se há nos seus arquivos ou no banco de laudos
do TRF4 ou no INSS, algum laudo de empresa similar;
“
...é possível a realização de perícia indireta (por similaridade) se as
empresas nas quais a parte autora trabalhou estiverem inativas, sem
representante legal e não existirem laudos técnicos ou formulários, ou
quando a empresa tiver alterado substancialmente as condições do
ambiente de trabalho da época do vínculo laboral e não for mais possível a
elaboração de laudo técnico, observados os seguintes aspectos: (i) serem
similares, na mesma época, as características da empresa paradigma e
aquela onde o trabalho foi exercido, (ii) as condições insalubres existentes,
(iii) os agentes químicos aos quais a parte foi submetida, e (iv) a
habitualidade e permanência dessas condições”.
Processo nº 0001323-30.2010.4.03.6318
Fonte: TNU – 23/06/2017
PERÍCIA POR SIMILARIDADE
O CONTRATO DE TRABALHO E 
A APOSENTADORIA ESPECIAL
Art. 57, § 8º da Lei 8.213/91:
Aplica-se o disposto no art. 46 ao segurado
aposentado nos termos deste artigo que
continuar no exercício de atividade ou operação
que o sujeite aos agentes nocivos constantes
da relação referida no art. 58 desta Lei.
O QUE DIZ O ARTIGO 46...
• Art. 46. O aposentado por invalidez
que retornar voluntariamente à
atividade terá sua aposentadoria
automaticamente cancelada, a partir
da data do retorno
O QUE DIZ O REGULAMENTO...
Parágrafo único, art. 69, Decreto n. 3.048/99:
O segurado que retornar ao exercício de atividade ou
operação que o sujeite aos riscos e agentes nocivos
constantes do Anexo IV, ou nele permanecer, na
mesma ou em outra empresa, qualquer que seja a
forma de prestação do serviço ou categoria de
segurado, será imediatamente notificado da
cessação do pagamento de sua aposentadoria
especial, no prazo de sessenta dias contado da
data de emissão da notificação, salvo comprovação,
nesse prazo, de que o exercício dessa atividade ou
operação foi encerrado. (nova redação trazida pelo Decreto
Nº 8.123/13)
O QUE TRAZ A CARTA DE CONCESSÃO?
CANCELAMENTO?
SUSPENSÃO?
CESSAÇÃO?
COM A CONCESSÃO DO BENEFÍCIO, COMO FICA O 
CONTRATO DE TRABALHO...
• Aposentadorias rescindem o contrato de
trabalho?
• É a aposentadoria especial? Rescinde?
• De quem é a sanção por permanecer
trabalhando: do segurado ou da empresa?
NATUREZAS JURÍDICAS DISTINTAS?
DIFERENTES REPERCUSSÕES NO 
CONTRATO DE TRABALHO
B/32
B/46
B/42
MATÉRIA ESTARIA PACIFICADA PELO STF...
• ADI nº 1.721-3/DF e 1.770-4/DF declarou a
inconstitucionalidade do § 2º do art. 453 da CLT, que dispunha
que o ato de concessão de benefício de aposentadoria a
empregado que não tiver completado 35 (trinta e cinco) anos de
serviço, se homem, ou trinta, se mulher, importa em extinção do
vínculo empregatício.
• Tribunal Pleno do TST cancelou a OJ 177 da SBDI-1, e passou a
adotar novo posicionamento da OJ nº 361, SDI-1:
• OJ N. 361, SDI-1. APOSENTADORIA ESPONTÂNEA. UNICIDADE
DO CONTRATO DE TRABALHO. MULTA DE 40% DO FGTS SOBRE
TODO O PERÍODO (DJ20, 21 e 23.05.2008)
CONTRATO DE TRABALHO X CANCELAMENTO BENEFICIO
• Com efeito, não se podem interpretar os artigos 46 e 57 da Lei nº 8.213/91 como
determinantes da automática rescisão do contrato de trabalho do empregado que
permaneça laborando nas mesmas condições insalubres após a aposentadoria
espontânea, até mesmo porque esses dispositivos nem sequer tratam de direitos
trabalhistas. Caso o empregado aposentado voluntariamentepelo exercício de
atividades insalubridades permaneça prestando serviços ao seu empregador nas
mesmas condições, conforme a lei previdenciária, haverá o cancelamento do
benefício, mas não é possível extrair dos artigos 46 e 57 da Lei nº 8.213/91
interpretação de que o contrato de trabalho será rescindido automaticamente. Na
hipótese, como a aposentadoria espontânea especial não extingue o contrato de
trabalho, caberia ao empregador designar uma atividade salubre à reclamante ou
dispensá-la sem justa causa
• (TST - RR: 20616-84.2012.5.20.0004, Relator: José Roberto Freire Pimenta, Data de Julgamento: 15/04/2015, 2ª 
Turma, Data de Publicação: DEJT 24/04/2015).
EMBARGOS. EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. APOSENTADORIA ESPECIAL.
ARTIGO 57 DA LEI Nº 8.213/1991. MAQUINISTA. CONTATO COM RUÍDO. EFEITOS. MULTA
DE 40% DO FGTS. ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº 361 DA SBDI-1 DO TST
1. Consolidou-se o entendimento, no âmbito do TST, de que o empregado que se aposenta voluntariamente e continua prestando
serviços ao empregador, em caso de ulterior dispensa imotivada faz jus ao pagamento da multa de 40% sobre todos os depósitos do
FGTS, inclusive em relação ao período posterior à concessão Da aposentadoria (Orientação Jurisprudencial nº 361 da SbDI-1).
2. A aposentadoria especial prevista nas normas dos artigos 201, § 1º, da Constituição Federal e 57 e seguintes da Lei nº 8.213/1991
constitui benefício sui generis, que o distingue dos demais benefícios previdenciários.
3. A Lei Previdenciária, por razões óbvias relacionadas à preservação da integridade do empregado, categoricamente veda a
permanência no emprego após a concessão da aposentadoria especial, ao menos na função que ensejou a condição de risco à saúde,
sob pena de automático cancelamento do benefício (arts. 46 e 57, § 8º, da Lei nº 8.213/91).
4. Contraria a Orientação Jurisprudencial nº 361 da SbDI-1 do TST, por má aplicação, acórdão turmário que acolhe pedido de
pagamento da multa de 40% sobre os depósitos do FGTS, relativamente a contrato de trabalho cuja resilição deu-se por iniciativa
do empregado, por força da concessão de aposentadoria especial, reconhecida mediante decisão emanada da Justiça Federal, com
efeitos retroativos, em face do contato, por longos anos, com agente nocivo — ruído intenso.
5. Embargos de que se conhece, por contrariedade à Orientação Jurisprudencial nº 361 da SbDI-1 do TST, em face de má aplicação, e
a que se dá provimento”.
(PROCESSO Nº TST-E-ED-RR-87-86.2011.5.12.0041, Rel. Min João Orestes Dalazen, SBDI-1, DOU 05/06/2015).
AFINAL...APOSENTADORIA ESPECIAL RESCINDE 
O CONTRATO DE TRABALHO?
• RECURSO DE EMBARGOS EM RECURSO DE REVISTA.
INTERPOSIÇÃO SOB A ÉGIDE DA LEI 13.015/2014.
APOSENTADORIA ESPECIAL. ART. 57 DA LEI 8.213/91.
EFEITOS. RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO POR
INICIATIVA DO EMPREGADO. A jurisprudência
prevalente no âmbito desta Subseção é no sentido de
que a concessão de aposentadoria especial acarreta a
extinção do contrato de trabalho por iniciativa do
empregado. Precedente. Recurso de embargos
conhecido e não provido. (Processo Nº TST-E-ARR-607-
93.2010.5.09.0678. Ministro Relator HUGO CARLOS
SCHEUERMANN. Dj 14 de setembro de 2017).
APÓS CIÊNCIA DA CONCESSÃO DA APOSENTADORIA ESPECIAL 
AO TRABALHADOR, O QUE A EMPRESA DEVE FAZER? 
• REALOCAR O TRABALHADOR
PARA OUTRA FUNÇÃO SALUBRE?
• MANTER-SE INERTE?
• COMUNICAR AO INSS EVENTUAL
CUMULAÇÃO INDEVIDA?
• RESCINDIR O CONTRATO?
SOB O VIÉS PREVIDENCIÁRIO...
TEMA EM REPERCUSSÃO 
GERAL NO STF
• Tema 709 - Possibilidade de percepção do benefício da
aposentadoria especial na hipótese em que o segurado
permanece no exercício de atividades laborais nocivas
à saúde.
• Relator: MIN. DIAS TOFFOLI
• Leading Case: RE 791961
• Há Repercussão? Sim
http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoDetalhe.asp?incidente=4518055
RECEBIDA A CARTA DE CONCESSÃO, 
O QUE O SEGURADO DEVE FAZER? 
• PEDIR DEMISSÃO? PEDIR PARA SER
DEMITIDO? PEDIR PARA MUDAR DE
FUNÇÃO/SETOR?
• CONCESSÃO DO BENEFÍCIO FOI
ADMINISTRATIVA OU JUDICIAL?
• FOI CONCEDIDO POR TUTELA
PROVISÓRIA?
MUDANÇA NO CONTRATO DE TRABALHO SOMENTE 
APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO
PROCESSO CIVIL. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL. ATIVIDADE ESPECIAL. POSSIBILIDADE. EXPOSIÇÃO A
AGENTES NOCIVOS. RUÍDO. COMPROVAÇÃO. OBSERVÂNCIA DA LEI VIGENTE À ÉPOCA PRESTAÇÃO DA ATIVIDADE. TERMO
INICIAL. CONDICIONAMENTO AO AFASTAMENTO OU EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. IMPOSSIBILIDADE. I – (...)
IV - O termo inicial do benefício de aposentadoria especial, fixado judicialmente, não pode estar subordinado ao futuro
afastamento ou extinção do contrato de trabalho, a que faz alusão o art.57, §8º da Lei 8.213/91, uma vez que estaria a se
dar decisão condicional, vedada pelo parágrafo único do art. 492 do Novo Código de Processo Civil, pois somente com o
trânsito em julgado haverá, de fato, direito à aposentadoria especial.
V - O §8º do art. 57 da Lei 8.213/91 procurou desestimular a permanência em atividade tida por nociva, é norma de
natureza protetiva ao trabalhador, portanto, não induz a que se autorize a compensação, em sede de liquidação de
sentença, da remuneração salarial decorrente do contrato de trabalho, no qual houve reconhecimento de atividade
especial, com os valores devidos a título de prestação do benefício de aposentadoria especial.
VI - Apelação do INSS e remessa oficial improvidas. (TRF 3ª Região, DÉCIMA TURMA, APELREEX 0001740-61.2012.4.03.6140,
Rel. DESEMBARGADOR FEDERAL SERGIO NASCIMENTO, julgado em 19/04/2016, e-DJF3 Judicial 1 DATA:27/04/2016)
POLITICA DA EMPRESA X IMPLANTAÇÃO DO 
BENEFÍCIO
• Peticiona o autor, aduzindo que não tem interesse em passar a receber o
benefício de aposentadoria especial, cuja implantação foi determinada pelo
acórdão dos eventos 10 e 11, porquanto sua atual empregadora adota a
postura de rescindir o contrato de trabalho em caso de aposentação. Decido.
A advogada do autor requereu no dia do julgamento da apelação do INSS que
não fosse determinada a implantação do benefício, tendo em vista a política
da empresa empregadora de rescindir o contrato de trabalho em caso de
aposentação. No entanto, consta no acórdão ordem expressa de implantação
do benefício. Diante disso, torno sem efeito a ordem de implantação do
benefício. Intime-se o INSS para que não promova a implantação do
benefício ou, caso já tenha sido implantado, que efetue o cancelamento, no
prazo de 5 dias.
• (TRF4 5003885-70.2015.4.04.7207, TURMA REGIONAL SUPLEMENTAR DE SC, Relator JORGE ANTONIO
MAURIQUE, juntado aos autos em 20/03/2018)
ESTRATÉGIA E PRECAUÇÃO DO ADVOGADO
Apelação/Remessa Necessária Nº 5003885-70.2015.4.04.7207 (Processo Eletrônico - E-
Proc V2 - TRF)
Originário: Nº 50038857020154047207 (Processo Eletrônico - E-Proc V2 - SC)
Data de autuação: 22/03/2016 14:51:59
Relator: MARIA DE FÁTIMA FREITAS LABARRÈRE - SECRETARIA DE RECURSOS
Órgão Julgador: Vice-Presidência
Situação: SUSP/SOBR-Aguarda dec.Inst.Sup
25/04/2018 16:30 - 42. Suspensão/Sobrestamento - Aguarda Decisão Tribunal Superior -
Repercussão Geral (STF)
20/04/2018 11:30 - 41. PETIÇÃO PROTOCOLADA JUNTADA - Refer. ao Evento: 36 - CIÊNCIA, 
COM RENÚNCIA AO PRAZO
20/04/2018 11:30 - 40. Intimação Eletrônica - Confirmada - Refer. ao Evento: 36
https://www2.trf4.jus.br/trf4/controlador.php?acao=consulta_processual_resultado_pesquisa&txtValor=50038857020154047207&selOrigem=SC&chkMostrarBaixados=S&selForma=NU&hdnRefId=bed897491cd3a3cbcf8d27670c9c5c2b&txtPalavraGerada=CHTF
DIREITO PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL (ESPÉCIE 46). ATIVIDADE ESPECIAL
PARCIALMENTE COMPROVADA. RUÍDO. VIGÊNCIA DO DEC. Nº 2.172/97. ACIMA DE 90 DB. APELAÇÃO DO
INSS E REMESSA OFICIAL PARCIALMENTE PROVIDAS. BENEFÍCIO INDEFERIDO. TUTELA REVOGADA.
DEVOLUÇÃO DOS VALORES PERCEBIDOS A TÍTULO DE TUTELA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
1. Dispõe o art. 57 da Lei nº 8.213/91 que a aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência
exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridadefísica, durante 15, 20 ou 25 anos, conforme dispuser a Lei.
2. O C. STJ, no julgamento do Recurso Especial nº 1.398.260/PR, sob o rito do art. 543-C do CPC, decidiu não ser
possível a aplicação retroativa do Decreto nº 4.882/03, de modo que no período de 06/03/1997 a 18/11/2003, em
consideração ao princípio tempus regit actum, a atividade somente será considerada especial quando o ruído for
superior a 90 dB(A).
3. Computando-se o período de atividade especial ora reconhecido, somado ao período incontroverso homologado
pelo INSS até a data do requerimento administrativo (01/03/2014) perfazem-se 19 anos, 10 meses e 10 dias,
insuficientes para concessão do benefício de aposentadoria especial (46).
4. Não cumprindo o autor os requisitos legais para a concessão do benefício de aposentadoria especial (Espécie
46), faz jus apenas à averbação da atividade especial exercida de 19/11/2003 a 26/02/2014.
5. Tendo em vista o quanto decidido pelo C. STJ, por ocasião do julgamento do REsp 1.401.560/MT, processado
segundo o rito do art. 543-C do CPC de 1973, fica determinada devolução dos valores recebidos por força de
tutela antecipada pela parte autora.
6. Em virtude do acolhimento parcial do pedido, condeno a autarquia ao pagamento de honorários fixados no
montante de 10% sobre o valor da condenação e, tendo a parte autora sucumbido em parte do pedido, fica
condenada ao pagamento de honorários advocatícios no valor de R$ 800,00 cuja exigibilidade deve levar em
conta o fato de ser beneficiária da justiça gratuita.
7. Apelação do INSS e remessa oficial parcialmente providas. Benefício indeferido.
(TRF 3ª Região, SÉTIMA TURMA, ApReeNec - APELAÇÃO/REMESSA NECESSÁRIA - 2072276 - 0002354-19.2014.4.03.6133,
Rel. DESEMBARGADOR FEDERAL TORU YAMAMOTO, julgado em 12/03/2018, e-DJF3 Judicial 1 DATA:23/03/2018 )
A REAFIRMAÇÃO DA DER PODE SER A SAÍDA
DIREITO PREVIDENCIÁRIO.APELAÇÃO. APOSENTADORIA ESPECIAL. ATIVIDADE ESPECIAL COMPROVADA EM PARTE. REQUISITOS NÃO PREENCHIDOS.
TUTELA REVOGADA. APELAÇÃO DO INSS E REMESSA OFICIAL PROVIDAS EM PARTE.
1. Alega a parte autora que exerceu atividades consideradas especiais por um período de tempo suficiente para a concessão do benefício de
aposentadoria especial, previsto nos artigos 57 e 58 da Lei nº 8.213/91.
4. Logo, devem ser considerados como especiais apenas os períodos de 08/08/1985 a 05/03/1997, e de 19/11/2003 a 18/06/2011.
5. Dessa forma, computando-se os períodos de atividades especiais reconhecidos na decisão recorrida, até a data do requerimento administrativo
(18/06/2011), perfazem-se apenas 19 (dezenove) anos, 01 (um) mês e 20 (vinte) dias, conforme planilha anexa, insuficientes para a concessão da
aposentadoria especial, na forma dos artigos 57 e 58, da Lei nº 8.213/91.
6. Contudo, verifico pelas informações constantes do sistema CNIS (anexo) que o autor continuou trabalhando após o requerimento administrativo.
7. E, convertendo-se os períodos de atividades insalubres em tempo de serviço comum, somando-os aos demais períodos de atividade comum
exercidas pelo autor até 06/12/2012 perfazem-se 35 (trinta e cinco) anos de contribuição, o que autoriza a concessão da aposentadoria por tempo de
contribuição integral, conforme planilha anexa, nos termos do artigo 53, inciso II, da Lei nº 8.213/91, correspondente a 100% (cem por cento) do salário-
de-benefício, com valor a ser calculado nos termos do artigo 29 da Lei nº 8.213/91, com redação dada pela Lei nº 9.876/99.
8. Dessa forma, faz jus o autor à aposentadoria por tempo de contribuição integral, a partir da citação (22/12/2012 - fl. 123), tendo em vista que na data
do requerimento administrativo ainda não tinha cumprido os requisitos legais para a concessão do benefício.
9. Apelação do INSS e remessa oficial parcialmente providas.
(TRF 3ª Região, SÉTIMA TURMA, ApReeNec - APELAÇÃO/REMESSA NECESSÁRIA - 1914758 - 0003339-56.2012.4.03.6133, Rel. DESEMBARGADOR FEDERAL
TORU YAMAMOTO, julgado em 05/06/2017, e-DJF3 Judicial 1 DATA:13/06/2017 )
PREVIDENCIÁRIO. PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. APOSENTADORIA ESPECIAL. EXTINÇÃO DO CONTRATO DE
TRABALHO. ENTENDIMENTO E. STJ. OMISSÃO. OCORRÊNCIA. TERMO INICIAL DO BENEFÍCIO. AFASTAMENTO DO TRABALHO.
DESNECESSIDADE.
I - Os embargos servem apenas para esclarecer o obscuro, eliminar a contradição, integrar o julgado, ou corrigir erro
material. De regra, não se prestam para modificar o mérito do julgamento em favor da parte.
II - A DIB do benefício de aposentadoria especial, fixado judicialmente, não pode estar subordinado ao futuro afastamento
ou extinção do contrato de trabalho, a que faz alusão o art. 57, §8º da Lei 8.213/91, uma vez que estaria a se dar decisão
condicional, vedada pelo parágrafo único do art. 492 do Novo Código de Processo Civil de 2015, pois somente com o
trânsito em julgado haverá, de fato, direito à aposentadoria especial.
III - O disposto no §8º do art. 57 da Lei 8.213/91, no qual o legislador procurou desestimular a permanência em atividade
tida por nociva, é norma de natureza protetiva ao trabalhador, portanto, não induz a que se autorize a compensação, em
sede de liquidação de sentença, da remuneração salarial decorrente do contrato de trabalho, no qual houve
reconhecimento de atividade especial, com os valores devidos a título de prestação do beneficio de aposentadoria especial.
IV - Deve ser mantido o termo inicial do benefício de aposentadoria especial desde a data do requerimento administrativo
(12.12.2014), em que pese os documentos relativos à atividade especial - PPP's - tenham sido apresentados em Juízo,
situação que não fere o direito da parte autora receber as prestações vencidas desde a data do requerimento
administrativo, primeira oportunidade em que o Instituto tomou ciência da pretensão do segurado, eis que já incorporado
ao seu patrimônio jurídico.
V - Embargos de declaração do réu parcialmente acolhidos, sem alteração do resultado do julgamento.
(TRF 3ª Região, DÉCIMA TURMA, Ap - APELAÇÃO CÍVEL - 2231630 - 0005728-38.2016.4.03.6112, Rel. DESEMBARGADOR FEDERAL SERGIO NASCIMENTO,
julgado em 08/05/2018, e-DJF3 Judicial 1 DATA:16/05/2018 )
DIB X MANUTENÇÃO DO CONTRATO DE 
TRABALHO
DECISÃO PERIGOSA!
PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. APOSENTADORIA ESPECIAL. VEDAÇÃO
DE CONTINUIDADE DO TRABALHO INSALUBRE - ART. 57, § 8º, C/C ART. 46,
AMBOS DA LEI 8.213/1991. PERÍODO DE CUMULAÇÃO. DEVOLUÇÃO DOS
VALORES PERCEBIDOS. COBRANÇA ADMINISTRATIVA. LIMITAÇÃO.
POSSIBILIDADE. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. 1. O § 8º do art. 57 da Lei
8.213/1991 veda a percepção de aposentadoria especial por parte do
trabalhador que continuar exercendo atividade especial. 2. No caso
concreto, a parte autora obteve administrativamente o benefício de
aposentadoria especial. Entretanto, permaneceu voluntariamente
laborando em atividades especiais, conforme comprovado por formulário
PPP apresentado pela empregadora. 3. A autarquia-previdenciária tem o
direito de reaver os valores indevidamente recebidos a título de benefício
de aposentadoria especial pelo segurado, em cumulação com verbas
salariais decorrentes da continuidade do contrato de trabalho em atividade
insalubre. (...)
5. Apelação da parte autora não provida. (AC 0000744-14.2012.4.01.3814 / MG,
Rel. JUIZ FEDERAL RODRIGO RIGAMONTE FONSECA, 1ª CÂMARA REGIONAL
PREVIDENCIÁRIA DE MINAS GERAIS, e-DJF1 de 25/11/2016)
HAVENDO ENQUADRAMENTO
= OU 15, 20 OU 25 ANOS
CONCESSÃO DE APOSENTADORIA ESPECIAL
NÃO HAVERÁ CONCESSÃO 
DE APOSENTADORIA ESPECIAL
SOMA
PERÍODOS ESPECIAIS
SOMA
PERÍODOS ESPECIAIS 15, 20 OU 25 ANOS
CONVERSÃO DE TEMPO
• Entende-se por conversão de tempo 
de serviço o meio pelo qual os 
períodos de atividades sob 
condições especiais, com diferentes 
referenciais, são convertidos, 
aplicando-lhes fatores de 
equivalência correspondentes, de 
modo a torná-los iguais.
ALTERAÇÃO NA CONVERSÃO. LEI 
9.032/95
DE TEMPO 
ESPECIAL
PARA 
TEMPO 
ESPECIAL
DE TEMPO COMUM 
PARA TEMPO 
ESPECIAL 
(REVOGADA EM 
28/04/95)
DE TEMPO 
ESPECIAL 
PARA 
TEMPO 
COMUM
CONVERSÃODE TEMPO ESPECIAL PARA TEMPO 
ESPECIAL
Tempo a 
Converter
Multiplicadores
Para 15 Para 20 Para 25
De 15 anos - 1,33 1,67
De 20 anos 0,75 - 1,25
De 25 anos 0,60 0,80
CONVERSÃO TEMPO ESPECIAL EM 
TEMPO COMUM
TEMPO A CONVERTER
MULTIPLICADORES
MULHER (PARA 30) HOMEM (PARA 35)
DE 15 ANOS 2,00 2,33
DE 20 ANOS 1,50 1,75
DE 25 ANOS 1,20 1,40

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