Neuropatia alcoolica pdf

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<p>Neuropatia alcoólica</p><p>Neuropatias</p><p>periféricas</p><p>Caso clínico:</p><p>C. S. L. 50 anos, com histórico de alcoolismo crônico há mais de 15 anos, com episódios</p><p>de abstinência. Apresenta dor intensa e constante nos pés e pernas, associada a uma</p><p>sensação de formigamento e queimação, que começou há aproximadamente 1 ano. Sua</p><p>dor é descrita como uma sensação de queimação e formigamento, predominante nos pés</p><p>e nas pernas. Carlos relata que a dor é pior durante a noite e está afetando</p><p>significativamente sua qualidade de vida. Ele também menciona fraqueza nas pernas e</p><p>dificuldade para caminhar. Ao exame físico a inspeção dos pés revela ausência de lesões</p><p>externas, no teste de monofilamento revela diminuição da sensibilidade nos pés. Os</p><p>reflexos tendinosos são diminuídos nas pernas e a força muscular nas pernas é normal,</p><p>mas há evidência de atrofia muscular leve devido à inatividade. O paciente não apresenta</p><p>outras comorbidades significativas diagnosticadas e nega uso de outras substâncias ou</p><p>medicamentos recentes.</p><p>Qual é o diagnóstico mais provável e qual seria a abordagem inicial para o tratamento</p><p>da dor neuropática associada ao alcoolismo neste caso?</p><p>diagnóstico:</p><p>É um transtorno sensitivo motor distal e simétrico,</p><p>ocasionada por lesão do Sistema Nervoso Periférico</p><p>(SNP);</p><p>Classicamente, apresenta-se como polineuropatia</p><p>sensitivo-motora axonal, pior em membros inferiores;</p><p>Patogenia indeterminada, sendo atribuída</p><p>principalmente à ingestão crônica e abusiva de álcool</p><p>e deficiência nutricional dos acometidos.</p><p>Neuropatia Alcoólica</p><p>justificativa:</p><p>Início insidioso</p><p>e etilismo</p><p>crônico;</p><p>Sinais clínicos</p><p>característicos em</p><p>MMII: dor, parestesia,</p><p>fraqueza e alterações</p><p>na marcha;</p><p>Exame físico:</p><p>alterações reflexas e</p><p>sensoriais e atrofia</p><p>muscular.</p><p>Cessar o</p><p>consumo de</p><p>álcool;</p><p>Dieta equilibrada e</p><p>suplementação</p><p>nutricional</p><p>(benzotiamina, vit. B</p><p>e E…)</p><p>Suporte</p><p>psicológico e</p><p>reabilitação;</p><p>Fisioterapia.</p><p>Terapia não</p><p>farmacológica:</p><p>Creme tópico de</p><p>capsaicina;</p><p>1º linha:</p><p>Antidepressivos</p><p>tricíclicos</p><p>(norepinefrina,</p><p>duloxetina e</p><p>venlafaxina);</p><p>Gabapentina ou</p><p>amitriptilina</p><p>associada à</p><p>analgésicos.</p><p>Terapia</p><p>farmacológica:</p><p>BRAZILIAN JOURNAL OF ANESTHESIOLOGY, V.61.</p><p>Rio de Janeiro: Elsevier B.V., 1951. ISSN 2352-</p><p>2291;</p><p>1.</p><p>GONDIN, Francisco de Assis Aquino, et al.</p><p>*Neuropatias Periféricas 1°ed* - OMNIFARMA -</p><p>Academia Brasileira de Neurologia, São Paulo,</p><p>2020.</p><p>2.</p><p>Referências:</p><p>tel:2352-2291</p><p>tel:2352-2291</p>