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Conteúdo 5 - Inquérito Polícial (1) (1)

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<p>INQUÉRITO POLICIAL</p><p>Profª Irenice Teixeira Trolese Xavier</p><p>Conceito e</p><p>natureza jurídica</p><p>O inquérito policial é um</p><p>procedimento preparatório da</p><p>ação penal, com caráter</p><p>administrativo, conduzido por</p><p>delegado de polícia, visando à</p><p>formação da opinião do órgão</p><p>acusatório acerca do</p><p>cabimento ou descabimento</p><p>da ação penal.</p><p>Conceito e</p><p>natureza jurídica</p><p>Não se trata, em verdade, de</p><p>uma coletânea de provas,</p><p>produzidas inquisitivamente, a</p><p>funcionar contra o réu, na</p><p>finalização do processo, com a</p><p>prolação da sentença.</p><p>Tem o cunho protecionista,</p><p>cuja finalidade precípua é</p><p>permitir o ajuizamento de</p><p>demandas criminais lastreadas</p><p>em provas pré-constituídas,</p><p>vale dizer, somente se ingressa</p><p>com ação penal contra alguém</p><p>havendo justa causa.</p><p>Conceito e</p><p>natureza jurídica</p><p>Deve-se abandonar a visão de</p><p>ser o inquérito um conjunto de</p><p>provas a ser associado às</p><p>demais, colhidas em juízo,</p><p>formando um todo para ser</p><p>usado pelo magistrado ao</p><p>formar seu convencimento.</p><p>O inquérito é a garantia de que</p><p>ninguém será processado</p><p>criminalmente de modo</p><p>leviano, sem provas mínimas a</p><p>respeito da materialidade do</p><p>crime e de indícios suficientes</p><p>de autoria.</p><p>Conceito e</p><p>natureza jurídica</p><p>Algumas provas técnicas,</p><p>produzidas durante a fase do</p><p>inquérito, pela urgência em</p><p>coletá-las, terminam por</p><p>apresentar um formato</p><p>definitivo, pois não são</p><p>reproduzidas posteriormente.</p><p>Exemplo disso é o laudo</p><p>necroscópico, referente a um</p><p>homicídio.</p><p>Conceito e</p><p>natureza jurídica</p><p>Avança-se, entretanto, no</p><p>processo penal, permitindo-se</p><p>que as partes questionem o</p><p>laudo feito nessa fase,</p><p>valendo-se de assistentes</p><p>técnicos, nada impedindo o</p><p>seu refazimento sob o crivo do</p><p>contraditório.</p><p>A validade do inquérito</p><p>policial, como fonte para o</p><p>convencimento judicial, deve</p><p>ser de pouca monta,</p><p>concentrando-se apenas nas</p><p>provas técnicas, como</p><p>mencionado.</p><p>Conceito e</p><p>natureza jurídica</p><p>Todas as provas que puderem</p><p>ser reproduzidas em juízo não</p><p>devem sofrer avaliação de</p><p>mérito do julgador, ou seja, se</p><p>a testemunha declara x + y,</p><p>durante a fase policial, mas em</p><p>juízo afirma somente x, não</p><p>tem cabimento o magistrado</p><p>usar o fato y para formar seu</p><p>convencimento.</p><p>Conceito e</p><p>natureza jurídica</p><p>Fosse admissível, a instrução</p><p>judicial seria despicienda e</p><p>inútil.</p><p>Bastaria homologar o inquérito</p><p>e produzir a sentença, o que</p><p>contraria o devido processo</p><p>legal.</p><p>Conceito e</p><p>natureza jurídica</p><p>Inquérito policial:</p><p>procedimento administrativo</p><p>realizado pela polícia judiciária</p><p>para servir de sustentação à</p><p>denúncia ou queixa,</p><p>conferindo justa causa à ação</p><p>penal.</p><p>Conceito e natureza jurídica</p><p>Finalidade do</p><p>Inquérito Policial</p><p>Formar a convicção do órgão</p><p>acusatório (Ministério Público,</p><p>na ação penal pública, ou do</p><p>ofendido, através de seu</p><p>advogado, na ação penal</p><p>privada) e colher provas</p><p>urgentes e perecíveis, estas</p><p>passíveis de uso durante a</p><p>instrução em juízo.</p><p>Fundamento do</p><p>Inquérito Policial</p><p>Evitar acusações levianas,</p><p>garantindo a dignidade da</p><p>pessoa humana, bem como</p><p>agilizar o trabalho do Estado</p><p>na busca de provas da</p><p>existência do crime e de seu</p><p>autor.</p><p>Características</p><p>do Inquérito</p><p>Policial</p><p> Inquisitivo (art. 5º, LV CF,</p><p>art. 7º EOAB – Lei nº</p><p>8.906/1994, Súmula</p><p>Vinculante 14 STF)</p><p> Oficial (art. 144, § 4º CF)</p><p> Sigiloso (art. 20 CPP, art. 7º,</p><p>III EOAB – Lei nº</p><p>8.906/1994, Súmula</p><p>Vinculante 14 STF)</p><p> Escrito (art. 9º CPP)</p><p> Dispensável (art. 12 CPP)</p><p>Características do Inquérito</p><p>Policial</p><p>Características do Inquérito</p><p>Policial</p><p>Características do Inquérito</p><p>Policial</p><p>Características do Inquérito</p><p>Policial</p><p>Características do Inquérito</p><p>Policial</p><p>Polícia Judiciária</p><p>É o organismo policial –</p><p>estadual ou federal – não</p><p>militarizado, encarregado da</p><p>investigação criminal,</p><p>promovendo a formação do</p><p>inquérito, identificando-se a</p><p>ocorrência de um crime e de</p><p>seu autor.</p><p>Início do</p><p>inquérito policial</p><p>Inquéritos podem ter início:</p><p> DIRETA OU IMEDIATA por ato</p><p>da autoridade policial (de</p><p>ofício),</p><p> INDIRETA OU MEDIATA:</p><p>mediante requisição do juiz</p><p>(enquanto não vigorar a figura</p><p>do juiz das garantias, que não</p><p>poderá requisitar inquérito)</p><p>ou</p><p> INDIRETA OU MEDIATA:</p><p>mediante requisição do</p><p>Ministério Público ou a</p><p>requerimento da vítima (ou</p><p>seu representante legal).</p><p>Início do</p><p>inquérito policial</p><p>Embora a lei não faça</p><p>referência, a requisição judicial</p><p>ou ministerial possuir os</p><p>mesmos requisitos previstos</p><p>para o requerimento da vítima</p><p>(art. 5º, § 1º, CPP): narrar o</p><p>fato com todas as suas</p><p>circunstâncias, individualizar o</p><p>indiciado ou os sinais que</p><p>propiciam a sua identificação e</p><p>as razões de convicção de ser</p><p>ele o autor do delito, indicação</p><p>de testemunhas.</p><p>Início do</p><p>inquérito policial</p><p>Sem tais dados, torna-se</p><p>inviável cumprir,</p><p>satisfatoriamente, a requisição</p><p>da autoridade.</p><p>Início do</p><p>inquérito policial</p><p>Pode a autoridade policial</p><p>recusar-se a cumprir a</p><p>requisição?</p><p>Sim, se for manifestamente</p><p>ilegal. Do contrário, deve</p><p>segui-la.</p><p>Início do</p><p>inquérito policial</p><p>Quanto ao requerimento do</p><p>ofendido, pode indeferir de</p><p>plano, mas convém mencionar</p><p>a fundamentação, pois cabe</p><p>recurso ao chefe de polícia.</p><p>Pode, ainda, a vítima requerer</p><p>a intervenção do juiz ou do</p><p>MP; diante disso, tais</p><p>autoridades podem requisitar</p><p>a instauração do inquérito.</p><p>Início do</p><p>inquérito policial</p><p>Em caso de ação penal privada,</p><p>somente se pode instaurar</p><p>inquérito quando houver</p><p>requerimento do ofendido.</p><p>Início do</p><p>inquérito policial</p><p>A denúncia anônima, bastante</p><p>incentivada nos dias de hoje, é</p><p>capaz de provocar a atuação da</p><p>autoridade policial para</p><p>investigar do que se trata.</p><p>Quando conseguir alguns</p><p>elementos, instaura, de ofício,</p><p>o inquérito para colher,</p><p>oficialmente, as provas.</p><p>Assim, a denúncia anônima tem</p><p>papel secundário na</p><p>persecução penal, mas não se</p><p>pode acoimá-la de ilegal ou</p><p>abusiva.</p><p>Início do</p><p>inquérito policial</p><p>A delatio criminis é a</p><p>comunicação da ocorrência de</p><p>um crime à autoridade policial,</p><p>feita por qualquer pessoa do</p><p>povo (art. 5º, § 3º, CPP).</p><p>A notitia criminis é o</p><p>recebimento, pela autoridade</p><p>policial, da comunicação da</p><p>existência de fato criminoso.</p><p>Início do</p><p>inquérito policial</p><p>Qualquer pessoa do povo pode</p><p>levar ao conhecimento da</p><p>Autoridade Policial a existência</p><p>de infração penal em que caiba</p><p>ação pública, verbalmente ou</p><p>por escrito. É a delatio criminis.</p><p>Sob o ponto de vista do</p><p>delegado, ele recebe a notitia</p><p>criminis.</p><p>Início do</p><p>inquérito policial</p><p>Se o órgão acusatório possuir</p><p>outras provas, legalmente</p><p>constituídas, o inquérito</p><p>policial pode ser dispensado</p><p>(artigo 12 CPP).</p><p>PRINCÍPIO DA</p><p>DISPENSABILIDADE</p><p>Início do</p><p>inquérito policial</p><p> Indiciamento: é o ato formal</p><p>que permite à autoridade</p><p>policial apontar o suspeito</p><p>da prática de um crime,</p><p>colhendo a sua qualificação</p><p>e identificando-o.</p><p> Qualificação: é o conjunto</p><p>dos dados pessoais do</p><p>indiciado, que permite</p><p>individualizá-lo, tais como</p><p>nome, pais, nacionalidade,</p><p>profissão, endereço,</p><p>números de registros,</p><p>dentre outros.</p><p>Início do inquérito policial</p><p>Início do inquérito policial</p><p>Início do inquérito policial</p><p>Início do inquérito policial</p><p>Outras formas</p><p>de investigação</p><p>Existem outras formas de</p><p>produzir investigação útil à</p><p>área criminal.</p><p>Ex.: inquéritos civis e processos</p><p>administrativos.</p><p>O Ministério Público pode</p><p>promover investigações</p><p>criminais, em caráter</p><p>excepcional, respeitando os</p><p>direitos e garantias individuais,</p><p>conforme decisão tomada pelo</p><p>STF.</p><p>Outras formas</p><p>de investigação</p><p>Inexiste lei disciplinando o</p><p>procedimento criminal</p><p>promovido pelo Ministério</p><p>Público.</p><p>Outras formas</p><p>de investigação</p><p> Procedimento investigatório</p><p>criminal (PIC):</p><p>Esta tem sido a denominação</p><p>dada por vários órgãos do</p><p>Ministério Público para os seus</p><p>procedimentos investigatórios</p><p>isolados, vale dizer, quando</p><p>investiga sozinho, sem o</p><p>acompanhamento de um</p><p>inquérito.</p><p>Outras formas</p><p>de investigação</p><p>Segundo decisão do STF, o</p><p>procedimento deve respeitar</p><p>as regras mínimas de direitos</p><p>humanos fundamentais, como</p><p>a fiscalização do Judiciário e o</p><p>acesso do advogado do</p><p>suspeito.</p><p>Procedimento</p><p>da autoridade</p><p>policial</p><p>O procedimento da autoridade</p><p>policial ao tomar</p><p>conhecimento da prática</p><p>de</p><p>infração penal está previsto no</p><p>artigo 6º do CPP.</p><p>Procedimento da autoridade policial</p><p>CPP, art. 6º. Logo que tiver conhecimento da prática da</p><p>infração penal, a autoridade policial deverá:</p><p>I – dirigir-se ao local, providenciando para que não se</p><p>alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada</p><p>dos peritos criminais;</p><p>II – apreender os objetos que tiverem relação com o fato,</p><p>após liberados pelos peritos criminais;</p><p>III – colher todas as provas que servirem para o</p><p>esclarecimento do fato e suas circunstâncias;</p><p>Procedimento da autoridade policial</p><p>IV – ouvir o ofendido;</p><p>V – ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável,</p><p>do disposto no Capítulo III do Título VII, deste Livro, devendo</p><p>o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que</p><p>lhe tenham ouvido a leitura;</p><p>VI – proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a</p><p>acareações;</p><p>Procedimento da autoridade policial</p><p>VII – determinar, se for caso, que se proceda a exame de</p><p>corpo de delito e a quaisquer outras perícias;</p><p>VIII – ordenar a identificação do indiciado pelo processo</p><p>datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha</p><p>de antecedentes;</p><p>Procedimento da autoridade policial</p><p>IX – averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de</p><p>vista individual, familiar e social, sua condição econômica,</p><p>sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e</p><p>durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem</p><p>para a apreciação do seu temperamento e caráter.</p><p>X – colher informações sobre a existência de filhos,</p><p>respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o</p><p>nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados</p><p>dos filhos, indicado pela pessoa presa.</p><p>Procedimento</p><p>da autoridade</p><p>policial</p><p>Ainda incumbe a autoridade</p><p>policial conforme previsto no</p><p>artigo 13 e artigo 158 do CPP.</p><p>Procedimento da autoridade</p><p>policial</p><p>Procedimento da autoridade</p><p>policial</p><p>Procedimento da autoridade policial</p><p>CPP, art. 13. Incumbirá ainda à autoridade policial:</p><p>I – fornecer às autoridades judiciárias as informações</p><p>necessárias à instrução e julgamento dos processos;</p><p>II – realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo</p><p>Ministério Público;</p><p>III – cumprir os mandados de prisão expedidos pelas</p><p>autoridades judiciárias;</p><p>IV – representar acerca da prisão preventiva.</p><p>Procedimento da autoridade policial</p><p>CPP, art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será</p><p>indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto,</p><p>não podendo supri-lo a confissão do acusado.</p><p>Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame</p><p>de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva:</p><p>I – violência doméstica e familiar contra mulher;</p><p>II – violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa</p><p>com deficiência.</p><p>Prazo do</p><p>inquérito policial</p><p>Como regra, há o prazo de</p><p>trinta dias para a conclusão do</p><p>inquérito policial, na esfera</p><p>estadual.</p><p>Entretanto, em face do</p><p>acúmulo de serviço, torna-se</p><p>inviável o cumprimento do</p><p>referido prazo, motivo pelo</p><p>qual a autoridade policial</p><p>costuma solicitar a dilação ao</p><p>juiz.</p><p>Prazo do</p><p>inquérito policial</p><p>Quando o indiciado está preso</p><p>em flagrante ou</p><p>preventivamente, deve ser</p><p>cumprido à risca o prazo de</p><p>dez dias (art. 10, CPP), pois há</p><p>restrição ao direito</p><p>fundamental à liberdade.</p><p>Prazo do</p><p>inquérito policial</p><p>Se o delegado tem dez dias para</p><p>concluir o inquérito, e o promotor</p><p>cinco dias para oferecer a</p><p>denúncia, havendo um percurso</p><p>necessário de quinze dias para a</p><p>ação penal ter início, caso a</p><p>autoridade policial remeta o</p><p>inquérito no 11º dia ao fórum,</p><p>mas, em compensação, o</p><p>promotor denuncie no 12º dia,</p><p>encontra-se um ganho de três</p><p>dias, entendendo a jurisprudência,</p><p>nessa hipótese, que ocorrerá o</p><p>constrangimento ilegal.</p><p>Prazo do inquérito policial</p><p>Prazo do inquérito policial</p><p>Prazo do inquérito policial</p><p>Prazo do inquérito policial</p><p>CPP, art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias,</p><p>se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso</p><p>preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir</p><p>do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de</p><p>30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.</p><p>Prazo do inquérito policial</p><p>§ 1º A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido</p><p>apurado e enviará autos ao juiz competente.</p><p>§ 2º No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas</p><p>que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde</p><p>possam ser encontradas.</p><p>§ 3º Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado</p><p>estiver solto, a autoridade poderá requerer ao juiz a</p><p>devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serão</p><p>realizadas no prazo marcado pelo juiz.</p><p>Particularidades</p><p>do inquérito</p><p>policial</p><p>Costuma-se dizer que o indiciado</p><p>é objeto da investigação e não</p><p>sujeito de direitos.</p><p>Cuida-se de mensagem a ser</p><p>interpretada e não aplicada à</p><p>risca.</p><p>Quer-se evidenciar que o</p><p>inquérito é inquisitivo, não se</p><p>submetendo ao contraditório</p><p>nem à ampla defesa.</p><p>Particularidades</p><p>do inquérito</p><p>policial</p><p>A colheita da prova é voltada</p><p>ao convencimento da</p><p>autoridade policial e do</p><p>Ministério Público.</p><p>Por isso, investiga-se o</p><p>suspeito.</p><p>Ele não é sujeito de direitos, no</p><p>sentido processual do termo,</p><p>não podendo exigir a produção</p><p>de provas, nem as comentar,</p><p>conforme queira.</p><p>Particularidades</p><p>do inquérito</p><p>policial</p><p>O disposto no art. 14 do CPP:</p><p>o indiciado pode até requerer</p><p>qualquer diligência, mas esta</p><p>será realizada a juízo da</p><p>autoridade.</p><p>Particularidades</p><p>do inquérito</p><p>policial</p><p>Quando houver agentes de</p><p>segurança pública figurando</p><p>como investigados em</p><p>inquéritos policiais, militares e</p><p>outros procedimentos</p><p>extrajudiciais,</p><p>Particularidades</p><p>do inquérito</p><p>policial</p><p>cujo objeto for a investigação</p><p>de fatos relacionados ao uso de</p><p>força letal, no exercício da</p><p>função, o indiciado será citado</p><p>(deveria ser meramente</p><p>intimado ou notificado, pois</p><p>citação é o chamamento para</p><p>responder ao processo-crime)</p><p>da instauração da investigação</p><p>para constituir defensor em 48</p><p>horas.</p><p>Particularidades</p><p>do inquérito</p><p>policial</p><p>Se não o fizerem, será</p><p>intimada a instituição à qual</p><p>pertençam para que indique</p><p>defensor a fim de representar</p><p>o investigado (art. 14-A,</p><p>inserido pela Lei 13.964/2019).</p><p>Particularidades do inquérito policial</p><p>CPP, art. 14-A. Nos casos em que servidores vinculados às</p><p>instituições dispostas no art. 144 da Constituição Federal</p><p>figurarem como investigados em inquéritos policiais,</p><p>inquéritos policiais militares e demais procedimentos</p><p>extrajudiciais, cujo objeto for a investigação de fatos</p><p>relacionados ao uso da força letal praticados no exercício</p><p>profissional, de forma consumada ou tentada, incluindo as</p><p>situações dispostas no art. 23 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7</p><p>de dezembro de 1940 (Código Penal), o indiciado poderá</p><p>constituir defensor.</p><p>Particularidades do inquérito policial</p><p>§ 1º Para os casos previstos no caput deste artigo, o</p><p>investigado deverá ser citado da instauração do</p><p>procedimento investigatório, podendo constituir defensor no</p><p>prazo de até 48 (quarenta e oito) horas a contar do</p><p>recebimento da citação.</p><p>Particularidades do inquérito policial</p><p>§ 2º Esgotado o prazo disposto no § 1º deste artigo com</p><p>ausência de nomeação de defensor pelo investigado, a</p><p>autoridade responsável pela investigação deverá intimar a</p><p>instituição a que estava vinculado o investigado à época da</p><p>ocorrência dos fatos, para que essa, no prazo de 48</p><p>(quarenta e oito) horas, indique defensor para a</p><p>representação do investigado.</p><p>Particularidades do inquérito policial</p><p>§ 3º (VETADO).§ 4º (VETADO).§ 5º (VETADO).</p><p>§ 6º As disposições constantes deste artigo se aplicam aos</p><p>servidores militares vinculados às instituições dispostas no</p><p>art. 142 da Constituição Federal, desde que os fatos</p><p>investigados digam respeito a missões para a Garantia da Lei</p><p>e da Ordem.</p><p>Particularidades</p><p>do inquérito</p><p>policial</p><p>O inquérito é, por natureza,</p><p>sigiloso, visto ser peça</p><p>inquisitiva, logo, avessa à</p><p>publicidade que campeia no</p><p>processo criminal (art. 20,</p><p>CPP).</p><p>O advogado, mesmo sem</p><p>procuração (prerrogativa sua),</p><p>pode consultar os autos de</p><p>qualquer</p><p>inquérito.</p><p>Particularidades</p><p>do inquérito</p><p>policial</p><p>Entretanto, em casos</p><p>excepcionais, visando-se à</p><p>proteção da intimidade de</p><p>indiciado e/ou vítima, bem</p><p>como à garantia da ordem</p><p>pública, pode o juiz decretar</p><p>sigilo no inquérito (como pode</p><p>fazê-lo em relação ao processo</p><p>– art. 792, § 2º, CPP); nessa</p><p>situação, somente o advogado</p><p>com procuração do indiciado</p><p>ou da vítima poderá ter acesso</p><p>aos autos.</p><p>Particularidades do inquérito policial</p><p>CPP, art. 20. A autoridade assegurará no inquérito o sigilo</p><p>necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da</p><p>sociedade.</p><p>Parágrafo único. Nos atestados de antecedentes que lhe</p><p>forem solicitados, a autoridade policial não poderá</p><p>mencionar quaisquer anotações referentes a instauração de</p><p>inquérito contra os requerentes.</p><p>Particularidades</p><p>do inquérito</p><p>policial</p><p>O indiciado não pode ficar</p><p>incomunicável, pois nem</p><p>mesmo o preso durante o</p><p>Estado de Defesa, quando</p><p>várias garantias individuais são</p><p>suprimidas, ficará isolado (art.</p><p>136, § 3º, IV, CF). Logo,</p><p>entendemos não recepcionado</p><p>pela CF de 1988 o art. 21 do</p><p>CPP.</p><p>Particularidades do inquérito policial</p><p>CF, art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o</p><p>Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional,</p><p>decretar estado de defesa para preservar ou prontamente</p><p>restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem</p><p>pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente</p><p>instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de</p><p>grandes proporções na natureza.</p><p>§ 3º Na vigência do estado de defesa:</p><p>IV – é vedada a incomunicabilidade do preso.</p><p>Particularidades do inquérito policial</p><p>Indiciamento</p><p>O indiciamento é ato privativo</p><p>da autoridade policial,</p><p>conforme seu livre</p><p>convencimento, apontando</p><p>determinado suspeito,</p><p>oficialmente, como autor do</p><p>delito.</p><p>Chama-se o sujeito para ser</p><p>indiciado, ou seja, qualificado e</p><p>ouvido, registrando-se em sua</p><p>folha de antecedentes o ato.</p><p>Não deixa de ser um</p><p>constrangimento, motivo pelo</p><p>qual deve ser legal.</p><p>Indiciamento</p><p>Se o indiciamento não tiver</p><p>base mínima na prova colhida</p><p>no inquérito até então, poder-</p><p>se-á questioná-lo, impetrando-</p><p>se habeas corpus junto à</p><p>autoridade judicial</p><p>competente.</p><p>Indiciamento</p><p>Não caber requisição de juiz ou</p><p>promotor para indiciar o</p><p>suspeito, pois o ato cabe à</p><p>autoridade policial.</p><p>Se o membro do Ministério</p><p>Público achar que há provas</p><p>suficientes para denunciar o</p><p>suspeito, deverá propor a ação</p><p>penal, independentemente do</p><p>indiciamento. Recebida a ação</p><p>pelo juiz, anota-se na folha de</p><p>antecedentes do mesmo</p><p>modo.</p><p>Identificação</p><p>criminal</p><p>Não se confunda o</p><p>indiciamento com a</p><p>identificação criminal, que</p><p>significa individualizar o</p><p>suspeito para fins de</p><p>investigação e processo,</p><p>evitando-se processar pessoa</p><p>errada.</p><p>Identificação</p><p>criminal</p><p>A identificação permite colher</p><p>todos os dados de alguém,</p><p>tornando certa a sua pessoa.</p><p>Logo, se o Ministério Público</p><p>quiser obter a certeza de quem</p><p>seja o suspeito, poderá</p><p>requisitar a sua identificação</p><p>criminal, mas não o</p><p>indiciamento, que não lhe</p><p>compete.</p><p>Identificação</p><p>criminal</p><p>A identificação criminal, hoje,</p><p>baseia-se na colheita das</p><p>impressões datiloscópicas e</p><p>em fotografia (art. 5º, Lei</p><p>12.037/2009).</p><p>Além disso, por força da Lei</p><p>12.654/2012, permite-se a</p><p>coleta de material biológico</p><p>para a composição do perfil</p><p>genético, que será armazenado</p><p>em banco de dados sigiloso,</p><p>gerenciado por unidade oficial</p><p>de perícia criminal.</p><p>Identificação</p><p>criminal</p><p>Por isso, como regra, somente</p><p>se promove a sua realização</p><p>caso o suspeito não forneça</p><p>dados confiáveis para a sua</p><p>identificação.</p><p>Do contrário, deve-se respeitar</p><p>o disposto pela Constituição</p><p>Federal: “o civilmente</p><p>identificado não será</p><p>submetido a identificação</p><p>criminal, salvo nas hipóteses</p><p>previstas em lei” (art. 5º, LVIII).</p><p>Identificação criminal</p><p>Lei 12.037/2009, art. 5º. A identificação criminal incluirá o</p><p>processo datiloscópico e o fotográfico, que serão juntados</p><p>aos autos da comunicação da prisão em flagrante, ou do</p><p>inquérito policial ou outra forma de investigação.</p><p>Parágrafo único. Na hipótese do inciso IV do art. 3º, a</p><p>identificação criminal poderá incluir a coleta de material</p><p>biológico para a obtenção do perfil genético.</p><p>Reconstituição</p><p>do crime</p><p>A reconstituição do crime é</p><p>uma das medidas da</p><p>autoridade policial, voltada ao</p><p>esclarecimento do modo pelo</p><p>qual o delito teria sido</p><p>cometido (art. 7º, CPP).</p><p>Duas observações</p><p>importantes:</p><p>(a) o indiciado não está</p><p>obrigado a dela participar</p><p>(direito a não se incriminar);</p><p>(b) não se reconstituem fatos</p><p>contrários à moralidade ou à</p><p>ordem pública (ex.: estupro ou</p><p>assalto a banco).</p><p>Reconstituição do crime</p><p>CPP, art. 7º. Para verificar a possibilidade de haver a</p><p>infração sido praticada de determinado modo, a</p><p>autoridade policial poderá proceder à reprodução</p><p>simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a</p><p>moralidade ou a ordem pública.</p><p>Relatório do</p><p>Inquérito Policial</p><p>Findo o inquérito, a autoridade</p><p>policial deve elaborar um</p><p>relatório, dirigido ao juiz,</p><p>pormenorizando o que foi</p><p>realizado e, se for o caso,</p><p>indicando outras provas a</p><p>produzir (art. 10, §§ 1º e 2º,</p><p>CPP).</p><p>Relatório do Inquérito</p><p>Policial</p><p>Relatório do Inquérito</p><p>Policial</p><p>Relatório do</p><p>Inquérito Policial</p><p>O prazo para a conclusão do</p><p>inquérito é de trinta dias</p><p>(indiciado solto) ou de dez dias</p><p>(indiciado preso).</p><p>No caso de pessoa solta,</p><p>admite-se a prorrogação, que,</p><p>na prática, tornou-se regra.</p><p>Tratando-se de preso, a</p><p>ultrapassagem dos dez dias</p><p>gera constrangimento ilegal,</p><p>passível de soltura do</p><p>indiciado.</p><p>Particularidades</p><p>do inquérito</p><p>policial em que</p><p>se apura crime</p><p>de tráfico de</p><p>pessoas</p><p>A Lei 13.344/2016, cuidando</p><p>do crime de tráfico de pessoas,</p><p>incluiu mais dois artigos ao CPP</p><p>envolvendo a atuação policial,</p><p>notadamente os arts. 13-A e</p><p>13-B.</p><p>Particularidades</p><p>do inquérito</p><p>policial em que</p><p>se apura crime</p><p>de tráfico de</p><p>pessoas</p><p>Quanto ao art. 13-A, nas</p><p>hipóteses de sequestro,</p><p>extorsão, tráfico de pessoas de</p><p>qualquer idade e redução à</p><p>condição análoga à de escravo,</p><p>sempre envolvendo privação</p><p>da liberdade de algum modo, a</p><p>autoridade policial e o</p><p>Ministério Público podem</p><p>requisitar dados cadastrais,</p><p>sem depender da</p><p>intermediação do juiz.</p><p>Particularidades</p><p>do inquérito</p><p>policial em que</p><p>se apura crime</p><p>de tráfico de</p><p>pessoas</p><p>Os dados e informes devem</p><p>guardar harmonia com a</p><p>publicidade compatível, vale</p><p>dizer, a qualificação, a filiação,</p><p>o endereço, o(s) número(s)</p><p>do(s) telefone(s) e similares.</p><p>Não envolve nenhuma lesão à</p><p>intimidade ou à privacidade de</p><p>alguém.</p><p>Particularidades</p><p>do inquérito</p><p>policial em que</p><p>se apura crime</p><p>de tráfico de</p><p>pessoas</p><p>A pretensão relativa ao art. 13-</p><p>B, por sua vez, depende da</p><p>interferência do juiz, pois</p><p>haverá intromissão à</p><p>intimidade e à privacidade.</p><p>Particularidades</p><p>do inquérito</p><p>policial em que</p><p>se apura crime</p><p>de tráfico de</p><p>pessoas</p><p>Há de se ressaltar o equívoco</p><p>do § 4º do art. 13-B,</p><p>mencionando a falta de ação</p><p>do juiz por 12 horas, motivo</p><p>pelo qual a autoridade</p><p>requisitante pode romper o</p><p>sigilo e conseguir os dados.</p><p>Particularidades</p><p>do inquérito</p><p>policial em que</p><p>se apura crime</p><p>de tráfico de</p><p>pessoas</p><p>Duas situações esdrúxulas:</p><p>(a) o magistrado deve</p><p>responder imediatamente,</p><p>pois os delitos são graves e a</p><p>procura da vítima é de máxima</p><p>urgência, sob pena de</p><p>responsabilidade pessoal;</p><p>(b) mesmo que o juiz não</p><p>cumpra sua obrigação, inexiste</p><p>qualquer lastro legal para</p><p>liberar o delegado ou</p><p>promotor a vasculhar a</p><p>intimidade alheia. Não pode a</p><p>lei ordinária ampliar limites</p><p>impostos pela Constituição</p><p>Federal.</p><p>Particularidades</p><p>do inquérito</p><p>policial em que</p><p>se apura crime</p><p>de tráfico de</p><p>pessoas</p><p>Frise-se que na hipótese</p><p>prevista no art. 13-B, o</p><p>inquérito policial deverá ser</p><p>instaurado no prazo máximo</p><p>de 72 (setenta e duas) horas,</p><p>contado do registro da</p><p>respectiva ocorrência policial.</p><p>Particularidades do inquérito policial em</p><p>que se apura crime de tráfico de pessoas</p><p>CPP, art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148, 149 e</p><p>149-A, no § 3º do art. 158 e no art. 159 do Decreto-Lei nº</p><p>2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal),</p><p>e no art.</p><p>239 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da</p><p>Criança e do Adolescente), o membro do Ministério</p><p>Público ou o delegado de polícia poderá requisitar, de</p><p>quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da</p><p>iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima</p><p>ou de suspeitos.</p><p>Particularidades do inquérito policial em</p><p>que se apura crime de tráfico de pessoas</p><p>Parágrafo único. A requisição, que será atendida no prazo</p><p>de 24 (vinte e quatro) horas, conterá:</p><p>I – o nome da autoridade requisitante;</p><p>II – o número do inquérito policial; e</p><p>III – a identificação da unidade de polícia judiciária</p><p>responsável pela investigação.</p><p>Particularidades do inquérito policial em</p><p>que se apura crime de tráfico de pessoas</p><p>CPP, art. 13-B. Se necessário à prevenção e à repressão dos</p><p>crimes relacionados ao tráfico de pessoas, o membro do</p><p>Ministério Público ou o delegado de polícia poderão</p><p>requisitar, mediante autorização judicial, às empresas</p><p>prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou</p><p>telemática que disponibilizem imediatamente os meios</p><p>técnicos adequados – como sinais, informações e outros –</p><p>que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do</p><p>delito em curso.</p><p>Particularidades do inquérito policial em</p><p>que se apura crime de tráfico de pessoas</p><p>§ 1º Para os efeitos deste artigo, sinal significa</p><p>posicionamento da estação de cobertura, setorização e</p><p>intensidade de radiofrequência.</p><p>Particularidades do inquérito policial em</p><p>que se apura crime de tráfico de pessoas</p><p>§ 2º Na hipótese de que trata o caput, o sinal:</p><p>I – não permitirá acesso ao conteúdo da comunicação de</p><p>qualquer natureza, que dependerá de autorização judicial,</p><p>conforme disposto em lei;</p><p>II – deverá ser fornecido pela prestadora de telefonia</p><p>móvel celular por período não superior a 30 (trinta) dias,</p><p>renovável por uma única vez, por igual período;</p><p>III – para períodos superiores àquele de que trata o inciso</p><p>II, será necessária a apresentação de ordem judicial.</p><p>Particularidades do inquérito policial em</p><p>que se apura crime de tráfico de pessoas</p><p>§ 3º Na hipótese prevista neste artigo, o inquérito policial</p><p>deverá ser instaurado no prazo máximo de 72 (setenta e</p><p>duas) horas, contado do registro da respectiva ocorrência</p><p>policial.</p><p>Particularidades do inquérito policial em</p><p>que se apura crime de tráfico de pessoas</p><p>§ 4º Não havendo manifestação judicial no prazo de 12</p><p>(doze) horas, a autoridade competente requisitará às</p><p>empresas prestadoras de serviço de telecomunicações</p><p>e/ou telemática que disponibilizem imediatamente os</p><p>meios técnicos adequados – como sinais, informações e</p><p>outros – que permitam a localização da vítima ou dos</p><p>suspeitos do delito em curso, com imediata comunicação</p><p>ao juiz.</p><p>Arquivamento</p><p>do inquérito</p><p>policial</p><p>O arquivamento do inquérito</p><p>não pode ser realizado pela</p><p>autoridade policial (art. 17,</p><p>CPP).</p><p>Cabe ao Ministério Público,</p><p>quando se tratar de ação</p><p>pública, promover o</p><p>arquivamento.</p><p>Conforme a nova redação dada</p><p>ao art. 28 do CPP, pela Lei</p><p>13.964/2019, cabe ao membro</p><p>do MP de primeira instância</p><p>determinar o arquivamento e</p><p>enviar os autos, para avaliação,</p><p>ao órgão superior da própria</p><p>instituição.</p><p>Arquivamento</p><p>do inquérito</p><p>policial</p><p>No entanto, esse dispositivo</p><p>novo encontra-se com a</p><p>vigência suspensa, por força de</p><p>liminar concedida pelo STF.</p><p>Deve-se esperar o julgamento</p><p>de mérito, pelo Plenário, para</p><p>se saber qual redação irá</p><p>prevalecer (a anterior ou a</p><p>nova).</p><p>Arquivamento</p><p>do inquérito</p><p>policial</p><p>Por enquanto, o MP continua a</p><p>requerer o arquivamento e,</p><p>caso o juiz concorde,</p><p>determinará que assim seja</p><p>feito. Se discordar, enviará os</p><p>autos ao Procurador Geral de</p><p>Justiça, que poderá insistir no</p><p>arquivamento ou designar</p><p>outro promotor para oferecer</p><p>a denúncia.</p><p>Arquivamento</p><p>do inquérito</p><p>policial</p><p>Outra modificação do art. 28 é</p><p>permitir que a vítima recorra</p><p>do arquivamento, quando dele</p><p>tomar ciência, à instância</p><p>superior do MP. O mesmo</p><p>pode fazer a União, os Estados</p><p>e os Municípios, quando forem</p><p>as pessoas ofendidas pelo</p><p>crime.</p><p>Arquivamento</p><p>do inquérito</p><p>policial</p><p>Na esfera federal, a análise</p><p>será feita por um colegiado de</p><p>Procuradores da República. Se</p><p>órgão superior do Ministério</p><p>Público concordar com as</p><p>razões do promotor, insistirá</p><p>no arquivamento e o juiz</p><p>deverá acolher o pleito, pois o</p><p>titular privativo da ação penal</p><p>é o MP.</p><p>Arquivamento</p><p>do inquérito</p><p>policial</p><p>Discordando, designará</p><p>promotor para oferecer</p><p>denúncia, em nome do</p><p>Procurador-Geral, motivo pelo</p><p>qual o designado é obrigado a</p><p>fazê-lo. Afinal, não age em seu</p><p>nome, mas do chefe da</p><p>instituição.</p><p>Arquivamento</p><p>do inquérito</p><p>policial</p><p>Arquivado o inquérito, pode</p><p>haver novas diligências</p><p>investigatórias, sobre o mesmo</p><p>fato, desde que surjam provas</p><p>novas, consideradas estas</p><p>como efetivamente inéditas,</p><p>ou seja, desconhecidas até</p><p>então.</p><p>Arquivamento</p><p>do inquérito</p><p>policial</p><p>Não se pode reabrir a</p><p>investigação criminal com</p><p>provas antigas sob nova</p><p>roupagem (ex.: testemunha</p><p>que altera seu depoimento,</p><p>sem nenhuma razão plausível).</p><p>Há a Súmula 524 do STF nesse</p><p>prisma.</p><p>Arquivamento do inquérito policial</p><p>STF, Súmula 524. Arquivado o inquérito, por despacho</p><p>do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não</p><p>pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas.</p><p>Arquivamento do inquérito policial</p><p>CPP, art. 28. Se o órgão do Ministério Público, ao invés</p><p>de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do</p><p>inquérito policial ou de quaisquer peças de informação,</p><p>o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões</p><p>invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de</p><p>informação ao procurador-geral, e este oferecerá a</p><p>denúncia, designará outro órgão do Ministério Público</p><p>para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento,</p><p>ao qual só então estará o juiz obrigado a atender</p><p>(redação antes da Lei 13.964/2019, que continua</p><p>vigendo em razão da liminar concedida pelo STF).</p><p>Arquivamento do inquérito policial</p><p>CPP, art. 28. Se o órgão do Ministério Público, ao invés</p><p>de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do</p><p>inquérito policial ou de quaisquer peças de informação,</p><p>o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões</p><p>invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de</p><p>informação ao procurador-geral, e este oferecerá a</p><p>denúncia, designará outro órgão do Ministério Público</p><p>para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento,</p><p>ao qual só então estará o juiz obrigado a atender</p><p>(redação antes da Lei 13.964/2019, que continua</p><p>vigendo em razão da liminar concedida pelo STF).</p><p>Arquivamento</p><p>do inquérito</p><p>policial</p><p>Quando se tratar de ação</p><p>privada, não se fala em</p><p>arquivamento.</p><p>Envia-se o inquérito para o</p><p>cartório da Vara competente,</p><p>onde aguardará a</p><p>manifestação da vítima (art.</p><p>19, CPP).</p><p>Se esta deixar ultrapassar o</p><p>prazo de seis meses, sem</p><p>propor a ação penal, ocorrerá</p><p>a decadência e a extinção da</p><p>punibilidade do</p><p>indiciado/suspeito.</p><p>Arquivamento do inquérito policial</p><p>INQUÉRITO POLICIAL</p><p>Número do slide 2</p><p>�Conceito e natureza jurídica</p><p>�Conceito e natureza jurídica</p><p>�Conceito e natureza jurídica</p><p>�Conceito e natureza jurídica</p><p>�Conceito e natureza jurídica</p><p>�Conceito e natureza jurídica</p><p>�Conceito e natureza jurídica</p><p>�Conceito e natureza jurídica</p><p>Conceito e natureza jurídica</p><p>�Finalidade do Inquérito Policial</p><p>� Fundamento do Inquérito Policial</p><p>� Características do Inquérito Policial</p><p>Características do Inquérito Policial</p><p>Características do Inquérito Policial</p><p>Características do Inquérito Policial</p><p>Características do Inquérito Policial</p><p>Características do Inquérito Policial</p><p>�Polícia Judiciária</p><p>�Início do inquérito policial</p><p>�Início do inquérito policial</p><p>�Início do inquérito policial</p><p>�Início do inquérito policial</p><p>�Início do inquérito policial</p><p>�Início do inquérito policial</p><p>�Início do inquérito policial</p><p>�Início do inquérito policial</p><p>�Início do inquérito policial</p><p>�Início do inquérito policial</p><p>�Início do inquérito policial</p><p>Início do inquérito policial</p><p>Início do inquérito policial</p><p>Início do inquérito policial</p><p>Início do inquérito policial</p><p>�Outras formas de investigação</p><p>�Outras formas de investigação</p><p>�Outras</p><p>formas de investigação</p><p>�Outras formas de investigação</p><p>�Procedimento da autoridade policial</p><p>Procedimento da autoridade policial</p><p>Procedimento da autoridade policial</p><p>Procedimento da autoridade policial</p><p>Procedimento da autoridade policial</p><p>�Procedimento da autoridade policial</p><p>Procedimento da autoridade policial</p><p>Procedimento da autoridade policial</p><p>Procedimento da autoridade policial</p><p>Procedimento da autoridade policial</p><p>�Prazo do inquérito policial</p><p>�Prazo do inquérito policial</p><p>�Prazo do inquérito policial</p><p>Prazo do inquérito policial</p><p>Prazo do inquérito policial</p><p>Prazo do inquérito policial</p><p>Prazo do inquérito policial</p><p>Prazo do inquérito policial</p><p>�Particularidades do inquérito policial</p><p>�Particularidades do inquérito policial</p><p>�Particularidades do inquérito policial</p><p>�Particularidades do inquérito policial</p><p>�Particularidades do inquérito policial</p><p>�Particularidades do inquérito policial</p><p>Particularidades do inquérito policial</p><p>Particularidades do inquérito policial</p><p>Particularidades do inquérito policial</p><p>Particularidades do inquérito policial</p><p>�Particularidades do inquérito policial</p><p>�Particularidades do inquérito policial</p><p>Particularidades do inquérito policial</p><p>�Particularidades do inquérito policial</p><p>Particularidades do inquérito policial</p><p>Particularidades do inquérito policial</p><p>�Indiciamento</p><p>�Indiciamento</p><p>�Indiciamento</p><p>�Identificação criminal</p><p>�Identificação criminal</p><p>�Identificação criminal</p><p>�Identificação criminal</p><p>Identificação criminal</p><p>�Reconstituição do crime</p><p>Reconstituição do crime</p><p>�Relatório do Inquérito Policial</p><p>Relatório do Inquérito Policial</p><p>Relatório do Inquérito Policial</p><p>�Relatório do Inquérito Policial</p><p>�Particularidades do inquérito policial em que se apura crime de tráfico de pessoas</p><p>�Particularidades do inquérito policial em que se apura crime de tráfico de pessoas</p><p>�Particularidades do inquérito policial em que se apura crime de tráfico de pessoas</p><p>�Particularidades do inquérito policial em que se apura crime de tráfico de pessoas</p><p>�Particularidades do inquérito policial em que se apura crime de tráfico de pessoas</p><p>�Particularidades do inquérito policial em que se apura crime de tráfico de pessoas</p><p>�Particularidades do inquérito policial em que se apura crime de tráfico de pessoas</p><p>Particularidades do inquérito policial em que se apura crime de tráfico de pessoas</p><p>Particularidades do inquérito policial em que se apura crime de tráfico de pessoas</p><p>Particularidades do inquérito policial em que se apura crime de tráfico de pessoas</p><p>Particularidades do inquérito policial em que se apura crime de tráfico de pessoas</p><p>Particularidades do inquérito policial em que se apura crime de tráfico de pessoas</p><p>Particularidades do inquérito policial em que se apura crime de tráfico de pessoas</p><p>Particularidades do inquérito policial em que se apura crime de tráfico de pessoas</p><p>Arquivamento do inquérito policial</p><p>Arquivamento do inquérito policial</p><p>Arquivamento do inquérito policial</p><p>Arquivamento do inquérito policial</p><p>Arquivamento do inquérito policial</p><p>Arquivamento do inquérito policial</p><p>Arquivamento do inquérito policial</p><p>Arquivamento do inquérito policial</p><p>Arquivamento do inquérito policial</p><p>Arquivamento do inquérito policial</p><p>Arquivamento do inquérito policial</p><p>Arquivamento do inquérito policial</p><p>Arquivamento do inquérito policial</p>

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