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Questões - Células-Tronco e Clonagem

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<p>1</p><p>01 – (Ufrgs) As células, segundo Bizzozero, são</p><p>classificadas em lábeis, estáveis e permanentes. As</p><p>lábeis são pouco diferenciadas e, após cumprirem suas</p><p>funções, são substituídas. As estáveis são mais</p><p>diferenciadas e com capacidade de reprodução e</p><p>regeneração. As permanentes, altamente</p><p>diferenciadas e com funções muito especializadas, não</p><p>se reproduzem. A partir dos dados descritos, indicar a</p><p>alternativa correta que exemplifica, respectivamente,</p><p>células lábeis, estáveis e permanentes.</p><p>a) epiteliais, neurônios e hepáticas.</p><p>b) hepáticas, epiteliais e ósseas.</p><p>c) neurônios, epiteliais e ósseas.</p><p>d) sanguíneas, ósseas e nervosas.</p><p>e) ósseas, hepáticas e nervosas.</p><p>02 – (Uece) São células mais diferenciadas e com</p><p>menor capacidade de reprodução:</p><p>a) neurônios.</p><p>b) epiteliais de revestimento.</p><p>c) hepatócitos.</p><p>d) fibroblastos.</p><p>03 – (Enem) Na década de 1990, células do cordão</p><p>umbilical de recém-nascidos humanos começaram a</p><p>ser guardadas por crioperservação, uma vez que</p><p>apresentam alto potencial terapêutico em</p><p>consequência de suas características peculiares. O</p><p>poder terapêutico dessas células baseia-se em sua</p><p>capacidade de</p><p>a) Multiplicação lenta.</p><p>b) Comunicação entre células.</p><p>c) Adesão a diferentes tecidos.</p><p>d) Diferenciação em células especializadas.</p><p>e) Reconhecimento de células semelhantes</p><p>04 – (Enem) O estudo do comportamento dos</p><p>neurônios ao longo de nossa vida pode aumentar a</p><p>possibilidade de cura do autismo, uma doença</p><p>genética. A ilustração do experimento mostra a criação</p><p>de neurônios normais a partir de células da pele de</p><p>pacientes com autismo:</p><p>HEIDRICH, G. Disponível em: http://revistagalileu.globo.com.</p><p>Acesso em: 29 ago. 2011 (adaptado).</p><p>Analisando-se o experimento, a diferenciação de</p><p>células-tronco em neurônios ocorre estimulada pela</p><p>a) extração e utilização de células da pele de um</p><p>indivíduo portador da doença.</p><p>b) regressão das células epiteliais a células-tronco em</p><p>um meio de cultura apropriado.</p><p>c) atividade genética natural do neurônio autista num</p><p>meio de cultura semelhante ao cérebro.</p><p>d) aplicação de um fator de crescimento (hormônio</p><p>IGF1) e do antibiótico Gentamicina no meio de cultura.</p><p>e) criação de um meio de cultura de células que imita o</p><p>cérebro pela utilização de vitaminas e sais minerais.</p><p>05 – (Enem) A utilização de células-tronco do próprio</p><p>indivíduo (autotransplante) tem apresentado sucesso</p><p>como terapia medicinal para a regeneração de tecidos</p><p>e órgãos cujas células perdidas não têm capacidade de</p><p>reprodução, principalmente em substituição aos</p><p>transplantes, que causam muitos problemas devidos à</p><p>rejeição pelos receptores. O autotransplante pode</p><p>causar menos problemas de rejeição quando</p><p>comparado aos transplantes tradicionais, realizados</p><p>entre diferentes indivíduos. Isso porque as</p><p>www.professorferretto.com.br</p><p>ProfessorFerretto ProfessorFerretto</p><p>Células-Tronco e Clonagem</p><p>2</p><p>a) células-tronco se mantêm indiferenciadas após sua</p><p>introdução no organismo do receptor.</p><p>b) células provenientes de transplantes entre</p><p>diferentes indivíduos envelhecem e morrem</p><p>rapidamente.</p><p>c) células-tronco, por serem doadas pelo próprio</p><p>indivíduo receptor, apresentam material genético</p><p>semelhante.</p><p>d) células transplantadas entre diferentes indivíduos se</p><p>diferenciam em tecidos tumorais no receptor.</p><p>e) células provenientes de transplantes convencionais</p><p>não se reproduzem dentro do corpo do receptor.</p><p>06 – (Uninta) Atualmente já existem protocolos de</p><p>pesquisa utilizando células-tronco embrionárias na</p><p>busca de tratamento para várias doenças humanas,</p><p>como diabetes, Parkinson e Alzheimer. Dentre os itens</p><p>a seguir, a justificativa que não representa uma</p><p>vantagem na utilização de células-tronco embrionárias</p><p>para o tratamento de doenças humanas está registrada</p><p>em</p><p>a) Elas são capazes de ativar uma resposta imune.</p><p>b) Elas são capazes de originar os mais diferentes</p><p>tecidos.</p><p>c) Elas podem sofrer mitoses.</p><p>d) Elas são capazes de se diferenciar localmente.</p><p>e) Elas são células pluripotentes.</p><p>07 – (Unipê) Transplante de células-tronco (TCT) é um</p><p>procedimento que envolve a eliminação dos sistemas</p><p>hematopoiéticos de um paciente por quimioterapia</p><p>e/ou irradiação e a substituição por células-tronco de</p><p>um indivíduo, ou por uma porção previamente colhida</p><p>de células-tronco hematopoiéticas do próprio</p><p>paciente.</p><p>(A.V. HOFFBRAND, A.V.; P.A.H. MOSS, P.A.H. Fundamentos em</p><p>Hematologia. São Paulo, 6ª edição. 2013. Artmed. Pag.169)</p><p>Em relação a essas células-tronco, pode-se afirmar que</p><p>a) elas são desprovidas de uma carga cromossômica</p><p>homóloga.</p><p>b) não há genes de células diferenciadas em seu</p><p>genoma.</p><p>c) apresentam baixa capacidade mitótica se mantendo</p><p>em G-zero no ciclo celular.</p><p>d) reduzem sua potencialidade à medida que se</p><p>especializam.</p><p>e) não apresentam funções em comum com aquelas</p><p>diferenciadas.</p><p>08 – (Unesp) Um dos caminhos escolhidos pelos</p><p>cientistas que trabalham com clonagens é desenvolver</p><p>em humanos a clonagem terapêutica, principalmente</p><p>para a obtenção de células-tronco, que são células</p><p>indiferenciadas que podem dar origem a qualquer tipo</p><p>de tecido. Quanto a este aspecto, as células-tronco</p><p>podem ser comparadas às células dos embriões,</p><p>enquanto estas se encontram na fase de</p><p>a) mórula.</p><p>b) gástrula.</p><p>c) nêurula.</p><p>d) formação do celoma.</p><p>e) formação da notocorda.</p><p>09 – (Fmabc) O primeiro ser humano a ser tratado com</p><p>células-tronco embrionárias é um paciente de Atlanta,</p><p>na Geórgia (sul dos EUA), que se tornou paraplégico</p><p>depois de uma lesão na medula espinhal. Trata-se da</p><p>primeira entre cerca de dez pessoas com paralisia que</p><p>receberão o tratamento experimental, oferecido pela</p><p>empresa americana Geron, nos próximos meses. A</p><p>identidade do doente não foi revelada por enquanto.</p><p>(...) Em particular, a equipe da Geron está</p><p>transformando as células-tronco de embriões em</p><p>oligodendrócitos, uma “família” de células do sistema</p><p>nervoso cujo principal papel é montar a fiação dos</p><p>nervos, por assim dizer.</p><p>Folha de S. Paulo, outubro/2010.</p><p>As células-tronco embrionárias utilizadas em</p><p>tratamentos experimentais são pluripotentes e,</p><p>removidas de um embrião humano em estágio de</p><p>a) blastocisto, têm capacidade de se transformar em</p><p>vários tipos celulares, inclusive em células do sistema</p><p>nervoso.</p><p>b) blastocisto, têm capacidade de se transformar</p><p>exclusivamente em células do sistema nervoso.</p><p>c) gástrula ou de nêurula, têm capacidade de se</p><p>transformar em vários tipos celulares, inclusive em</p><p>células do sistema nervoso.</p><p>d) blástula ou de nêurula, têm capacidade de</p><p>transformar exclusivamente em células do sistema</p><p>nervoso.</p><p>e) nêurula, têm capacidade de se transformar em</p><p>vários tipos celulares, inclusive em células do sistema</p><p>nervoso.</p><p>10 – (Facisa) De acordo com o tema apresentado na</p><p>charge e o conhecimento sobre células-tronco, associe</p><p>V ou F às afirmativas.</p><p>http://www.colegiostockler-blog.com/?p=1773 (Adaptado)</p><p>3</p><p>(_) São células consideradas curingas, já que ainda não</p><p>foram diferenciadas para formar os tecidos que</p><p>compõem o organismo.</p><p>(_) A célula questionadora representa uma célula-</p><p>tronco embrionária, também chamada multipotente.</p><p>(_) A expectativa das jovens células poderá se tornar</p><p>realidade independente de a célula questionadora ser</p><p>uma célula pluripotente também chamada de</p><p>totipotente.</p><p>(_) A jovem célula que pretende ser uma hemácia deve</p><p>ser originada de uma célula-tronco hematopoiética da</p><p>linhagem mieloide, que terá como precursora uma</p><p>célula totipotente.</p><p>(_) Se a célula questionadora for uma célula-tronco</p><p>embrionária, essa poderá dar origem a células</p><p>sanguíneas e até neurônios quando submetida a</p><p>procedimentos laboratoriais específicos.</p><p>A sequência correta é</p><p>a) FFVVV.</p><p>b) VVFFV.</p><p>c) VFFVV.</p><p>d) FVVFF.</p><p>e) VFVVF.</p><p>11 – (Fip) Alguns exemplos da biotecnologia na</p><p>medicina estão na manipulação de células e proteínas</p><p>para a criação de vacinas, o manuseio de embriões</p><p>humanos para a fecundação artificial são</p><p>realidades</p><p>presentes na atualidade. Existem tratamentos, que</p><p>permitem a fecundação com eficiência a pacientes que</p><p>até a algum tempo atrás não conseguiam fertilizar. As</p><p>células tronco são expoentes nessas perspectivas,</p><p>sendo fundamental à sua classificação para corretas</p><p>aplicações, dentre as quais, pode(m) ser do(s)</p><p>seguinte(s) tipo(s):</p><p>I. Totipotentes: são as células originais do embrião, que</p><p>têm potencial para se tornarem tanto células do corpo,</p><p>quanto para formarem tecidos extra-embrionários</p><p>(como a placenta, por exemplo). São as células que dão</p><p>origem ao embrião no início da gestação.</p><p>II. Pluripotentes: são células capazes de se tornar</p><p>qualquer tecido do corpo, mas não formam estruturas</p><p>extra-embrionárias. São encontradas apenas no</p><p>embrião em fases iniciais de formação.</p><p>III. Multipotentes: são células-tronco adultas, que</p><p>perdem o potencial de se tornar qualquer tipo de</p><p>célula, mas ainda assim conseguem se diferenciar em</p><p>uma gama ampla de células diferenciadas. Elas são</p><p>encontradas em muitos tecidos do corpo.</p><p>Está(ão) correta(s) apenas:</p><p>a) I e II.</p><p>b) I e III.</p><p>c) II e III.</p><p>d) I, II e III.</p><p>e) I.</p><p>12 – (Unifor) Pela primeira vez, neurocientistas têm</p><p>tratado um tetraplégico total com células-tronco e ele</p><p>vem recuperando substancialmente as funções da</p><p>parte superior do tronco. Neste caso, as células tronco</p><p>embrionárias foram convertidas em oligodendrócitos,</p><p>células do cérebro e medula espinhal que auxiliam no</p><p>funcionamento das células nervosas.</p><p>Disponível em:</p><p>http://www.24horasnews.com.br/noticias/ver/tetraplegico-</p><p>recupera-controle-do-corpoapos-receber-celulas-</p><p>tronco.html#sthash.822v6e2J.dpuf. Acesso: 30 de set de 2016</p><p>(adaptado).</p><p>A respeito desta descoberta e sua relação com os tipos</p><p>de diferenciação celular, sabe-se que as células tronco</p><p>embrionárias são células</p><p>a) de tecidos adultos que necessitam de substituição</p><p>celular.</p><p>b) diferenciadas que possuem expressos os genes de</p><p>todos os outros tipos celulares.</p><p>c) diferenciadas que podem ativar genes que geram</p><p>células filhas indiferenciadas.</p><p>d) oligopotentes que têm uma capacidade ilimitada de</p><p>diferenciação.</p><p>e) totipotentes que se diferenciam formando qualquer</p><p>tipo celular.</p><p>13 – (Unifor) Nos últimos cinco anos, o Brasil registrou</p><p>um crescimento extraordinário no número de bancos</p><p>para o armazenamento de sangue do cordão umbilical.</p><p>O interesse dos brasileiros em guardar o sangue do</p><p>cordão umbilical de seus bebês foi em grande parte</p><p>despertado pelo marketing agressivo dos bancos</p><p>particulares. A estratégia publicitária é bastante</p><p>simples: sugere a ideia de que aquele tantinho de</p><p>sangue, coletado rapidamente, ali mesmo na sala de</p><p>parto, funciona como seguro saúde sem prazo de</p><p>validade. No futuro, se o recém-nascido vier a sofrer de</p><p>doenças graves como leucemia, linfoma, diabetes,</p><p>Alzheimer, Parkinson ou derrame, o sangue de seu</p><p>cordão umbilical poderá representar a diferença entre</p><p>a cura e uma vida de sofrimento – aventam os</p><p>anúncios. O sangue extraído do cordão umbilical é de</p><p>fato rico em células-tronco, mas em um tipo específico:</p><p>as hematopoiéticas. De cerca de 500.000 células-</p><p>tronco encontradas em 100 mililitros de sangue do</p><p>cordão umbilical, apenas 0,1% pertence ao grupo das</p><p>mesenquimais.</p><p>4</p><p>LOPES, Adriana Dias. Um estranho mercado. In: Revista Veja, n.</p><p>42, novembro 2009 (com adaptações)</p><p>Com base nas informações do texto acima, é correto</p><p>afirmar que</p><p>a) a estratégia publicitária está incorreta, pois é sabido</p><p>que as células-tronco hematopoiéticas têm o poder de</p><p>se transformar somente em células sanguíneas;</p><p>b) a estratégia publicitária está incorreta, pois apenas</p><p>as células-tronco embrionárias podem ser utilizadas</p><p>para tratar leucemias;</p><p>c) a estratégia publicitária está correta, pois as</p><p>pesquisas científicas mostraram que as células-tronco</p><p>hematopoiéticas têm o poder de se transformar em</p><p>qualquer tipo de célula;</p><p>d) a estratégia publicitária está incorreta, pois as</p><p>células hematopoiéticas e as mesenquimais são</p><p>incapazes de originar outros tecidos;</p><p>e) a estratégia publicitária está incorreta, pois as</p><p>pesquisas científicas mostraram que as células-tronco</p><p>hematopoiéticas têm o poder de se transformar</p><p>somente em tecido hepático.</p><p>14 – (Unichristus) As figuras abaixo fazem alusão a um</p><p>assunto muito comentado nos dias de hoje, em relação</p><p>ao qual podemos afirmar que</p><p>www.google.com.br</p><p>a) pesquisas com células-tronco embrionárias podem</p><p>ajudar a prevenir ou tratar doenças como: câncer de</p><p>vários tipos diferentes, doença de Parkinson,</p><p>Alzheimer, doenças cardíacas, derrame, diabetes,</p><p>vários defeitos congênitos, lesões da medula espinhal</p><p>e lesões de órgãos, entre outras.</p><p>b) células-tronco são uma classe de células</p><p>diferenciadas que são capazes de se desdiferenciar em</p><p>tipos de células especializadas. Comumente, as células-</p><p>tronco vêm de duas fontes principais: embriões</p><p>formados durante a fase de blastocisto do</p><p>desenvolvimento embrionário (células-tronco</p><p>embrionárias) e tecidos adultos (células-tronco</p><p>adultas).</p><p>c) células-tronco adultas podem se dividir ou se</p><p>autorrenovar indefinidamente, permitindo-lhes gerar</p><p>uma gama de tipos de células do órgão de origem ou</p><p>até mesmo regenerar o órgão inteiro original. Pensa-se</p><p>que as células-tronco adultas são ilimitadas em sua</p><p>capacidade de se diferenciar com base em seu tecido</p><p>de origem, mas alguns indícios sugerem que elas</p><p>podem se diferenciar em outros tipos celulares.</p><p>d) células-tronco são categorizadas por seu potencial</p><p>de se diferenciar em outros tipos de células. Células-</p><p>tronco embrionárias são as menos potentes, uma vez</p><p>que deve tornar-se cada tipo de célula do corpo.</p><p>e) células-tronco embrionárias são consideradas</p><p>oligopotentes em vez de totipotentes, porque elas não</p><p>têm a capacidade de tornar-se parte das membranas</p><p>extraembrionárias ou a placenta.</p><p>15 – (Unichristus) “RATOS CEGOS VOLTAM A</p><p>ENXERGAR” Cientistas da Universidade de Santa</p><p>Bárbara (Estados Unidos) e da University College of</p><p>London (Reino Unido) conseguiram reprogramar</p><p>células epiteliais (células que revestem as superfícies</p><p>internas e externas do corpo) para transformar-se em</p><p>células-tronco iguais às embrionárias. A partir daí,</p><p>produziram células da retina e, com isso, propiciaram a</p><p>cura da cegueira congênita em cobaias.</p><p>Guia do estudante, curso preparatório ENEM – 2010.</p><p>Com base no assunto do texto e em seus</p><p>conhecimentos do assunto abordado, pode-se afirmar</p><p>que</p><p>a) células-tronco são células diferenciadas, capazes de</p><p>dar origem a células de tecidos específicos do</p><p>organismo.</p><p>b) as células-tronco embrionárias podem dar origem</p><p>apenas às células sanguíneas do organismo.</p><p>c) as células-tronco são indiferenciadas, capazes de dar</p><p>origem às células de tecidos do organismo.</p><p>6</p><p>20 – (Unesp) EU E MEUS DOIS PAPAIS</p><p>No futuro, quando alguém fizer aquele velho</p><p>comentário sobre crianças fofinhas: “Nossa, é a cara do</p><p>pai!”, será preciso perguntar: “Do pai número um ou</p><p>do número dois?”. A ideia parece absurda, mas, em</p><p>princípio, não tem nada de impossível. A descoberta de</p><p>que qualquer célula do nosso corpo tem potencial para</p><p>retornar a um estado primitivo e versátil pode significar</p><p>que homens são capazes de produzir óvulos, e</p><p>mulheres têm chance de gerar espermatozoides. Tudo</p><p>graças às células iPS (sigla inglesa de “células-tronco</p><p>pluripotentes induzidas”), cujas capacidades</p><p>“miraculosas” estão começando a ser estudadas. Elas</p><p>são funcionalmente idênticas às células-tronco</p><p>embrionárias, que conseguem dar origem a todos os</p><p>tecidos do corpo. Em laboratório, as células iPS são</p><p>revertidas ao estado embrionário por meio de</p><p>manipulação genética.</p><p>Revista Galileu, maio 2009.</p><p>Na reportagem, cientistas acenaram com a</p><p>possibilidade de uma criança ser gerada com o material</p><p>genético de dois pais, necessitando de uma mulher</p><p>apenas para a “barriga de aluguel”. Um dos pais doaria</p><p>o espermatozoide e o outro uma amostra de células da</p><p>pele que, revertidas ao</p><p>estado iPS, dariam origem à um</p><p>ovócito pronto para ser fecundado in vitro. Isto</p><p>ocorrendo, a criança</p><p>a) necessariamente seria do sexo masculino.</p><p>b) necessariamente seria do sexo feminino.</p><p>c) poderia ser um menino ou uma menina.</p><p>d) seria clone genético do homem que forneceu o</p><p>espermatozoide.</p><p>e) seria clone genético do homem que forneceu a</p><p>célula da pele.</p><p>21 – (Uece) A obtenção de clones, recentemente</p><p>conseguida em animais superiores (a ovelha “Dolly”),</p><p>consagra o princípio da:</p><p>a) constância do genoma em todas as células somáticas</p><p>de um mesmo indivíduo.</p><p>b) totipotencialidade do óvulo.</p><p>c) totipotencialidade do espermatozoide.</p><p>d) capacidade adaptativa das células germinais.</p><p>22 – (Enem) A sequência abaixo indica de maneira</p><p>simplificada os passos seguidos por um grupo de</p><p>cientistas para a clonagem de uma vaca:</p><p>I. Retirou-se um óvulo da vaca Z. O núcleo foi</p><p>desprezado, obtendo-se um óvulo anucleado.</p><p>II. Retirou-se uma célula da glândula mamária da vaca</p><p>W. O núcleo foi isolado e conservado, desprezando-se</p><p>o resto da célula.</p><p>III. O núcleo da célula da glândula mamária foi</p><p>introduzido no óvulo anucleado. A célula reconstituída</p><p>foi estimulada para entrar em divisão.</p><p>IV. Após algumas divisões, o embrião foi implantado no</p><p>útero de uma terceira vaca Y, mãe de aluguel. O</p><p>embrião se desenvolveu e deu origem ao clone.</p><p>Considerando-se que os animais Z, W e Y não têm</p><p>parentesco, pode-se afirmar que o animal resultante</p><p>da clonagem tem as características genéticas da vaca</p><p>a) Z, apenas.</p><p>b) W, apenas.</p><p>c) Y, apenas.</p><p>d) Z e da W, apenas.</p><p>e) Z, W e Y.</p><p>23 – (Fuvest) Uma maneira de se obter um clone de</p><p>ovelha é transferir o núcleo de uma célula somática de</p><p>uma ovelha adulta A para um óvulo de uma outra</p><p>ovelha B do qual foi previamente eliminado o núcleo.</p><p>O embrião resultante é implantado no útero de uma</p><p>terceira ovelha C, onde origina um novo indivíduo.</p><p>Acerca do material genético desse novo indivíduo,</p><p>pode-se afirmar que</p><p>a) o DNA nuclear e o mitocondrial são iguais aos da</p><p>ovelha A.</p><p>b) o DNA nuclear e o mitocondrial são iguais aos da</p><p>ovelha B.</p><p>c) o DNA nuclear e o mitocondrial são iguais aos da</p><p>ovelha C.</p><p>d) o DNA nuclear é igual ao da ovelha A, mas o DNA</p><p>mitocondrial é igual ao da ovelha B.</p><p>e) o DNA nuclear é igual ao da ovelha A, mas o DNA</p><p>mitocondrial é igual ao da ovelha C.</p><p>24 – (Upe) A novela “O Clone” foi exibida novamente</p><p>pela Rede Globo. A trama assinada por Glória Perez</p><p>conta a história de amor entre Lucas (Murilo Benício) e</p><p>Jade (Giovanna Antonelli). Entre outros temas</p><p>polêmicos, a novela aborda a clonagem humana. A</p><p>história tem início quando Jade, filha de muçulmanos –</p><p>nascida e criada no Brasil – é obrigada a se mudar para</p><p>Marrocos. Nessa terra distante, Jade conhece o</p><p>brasileiro Lucas que está viajando pelo país, em</p><p>companhia de seu irmão gêmeo, Diogo (Murilo</p><p>Benício), do seu pai Leônidas (Reginaldo Faria) e do</p><p>cientista Albieri (Juca de Oliveira). Enquanto Lucas e</p><p>Jade vivem o romance proibido, Diogo volta ao Brasil e</p><p>morre em um acidente de helicóptero. Abalado pela</p><p>morte do afilhado, o cientista Albieri decide clonar o</p><p>outro gêmeo, Lucas, como forma de trazer Diogo de</p><p>volta e realizar um sonho: ser o primeiro a realizar a</p><p>clonagem de um ser humano. Sem que ninguém tome</p><p>conhecimento da experiência, Albieri usa as células de</p><p>7</p><p>Lucas na formação do embrião e o insere em Deusa</p><p>(Adriana Lessa) que pensa estar fazendo uma</p><p>inseminação artificial comum. O geneticista faz o</p><p>primeiro clone humano, que se chama Leandro (Murilo</p><p>Benício), mais conhecido como Léo. Quando a história</p><p>da criação do clone vem a público, Deusa – a “mãe de</p><p>aluguel” – e Leônidas – o “pai biológico” – disputam</p><p>Léo na Justiça. Léo é considerado filho de Leônidas e</p><p>Deusa. No final da história, Albieri e Léo – criador e</p><p>criatura – desaparecem nas dunas do deserto do Saara.</p><p>Fonte: adaptado de:</p><p>http://memoriaglobo.globo.com/Memoriaglobo/0,27723,GYN0-</p><p>5273-229915,00.html</p><p>Sobre esse caso fictício de clonagem humana e</p><p>tomando-se como base conhecimentos científicos,</p><p>analise as afirmativas a seguir:</p><p>I. Lucas e Diogo são gêmeos monozigóticos, que se</p><p>formaram de um mesmo óvulo, fecundado por dois</p><p>espermatozoides que geraram dois indivíduos do</p><p>mesmo sexo e idênticos geneticamente.</p><p>II. O perfil do DNA mitocondrial de Léo é diferente do</p><p>perfil do DNA de Lucas, do qual Léo foi clonado, visto</p><p>que o genoma mitocondrial tem como origem a</p><p>herança genética materna. Como na clonagem foi</p><p>utilizado o óvulo de Deusa, as mitocôndrias do clone</p><p>derivaram, ao menos, em parte, dessa célula.</p><p>III. O cientista Albieri utilizou uma célula diploide de</p><p>Lucas ou apenas o seu núcleo e fundiu com um óvulo</p><p>de Deusa, do qual anteriormente removeu o núcleo</p><p>haploide. Após o desenvolvimento embrionário in</p><p>vitro, o embrião foi implantado em Deusa, e a gestação</p><p>prosseguiu, resultando no nascimento de Léo.</p><p>IV. As células sanguíneas de Léo foram, em parte,</p><p>herdadas de Deusa através do cordão umbilical, que</p><p>contém vaso que leva o sangue arterial da mãe para o</p><p>feto, visto que o desenvolvimento embrionário de Léo</p><p>ocorreu no corpo de Deusa.</p><p>V. O mesmo padrão genético herdado pelos gêmeos</p><p>Lucas e Diogo do seu pai biológico Leônidas deve ser</p><p>encontrado no clone Léo, justificando a decisão da</p><p>justiça em considerá-lo pai de Léo.</p><p>Estão corretas</p><p>a) I e II.</p><p>b) I e III.</p><p>c) II, IV e V.</p><p>d) II, III e IV.</p><p>e) II, III e V.</p><p>25 - (Cesmac) Leia a notícia abaixo:</p><p>“Uma borrega da raça Santa Inês, único clone ovino do</p><p>Brasil, está prenhe. O clone, nascido em 12 de maio de</p><p>2014, foi produzido na Faculdade de Veterinária da</p><p>Universidade Estadual do Ceará (UECE), como</p><p>resultado de uma parceria científico-tecnológica com a</p><p>McGill University de Montreal, no Canadá. A cópia é</p><p>geneticamente idêntica à de uma fêmea adulta de alto</p><p>valor genético e econômico”.</p><p>Fonte: g1.globo.com, 31.03.2015</p><p>Considerando que a fecundação do clone da raça Santa</p><p>Inês ocorreu por acasalamento com um macho da</p><p>mesma raça, é possível concluir que o embrião gerado:</p><p>a) é um animal transgênico.</p><p>b) herdará características genéticas do pai.</p><p>c) possuirá alto valor genético e econômico.</p><p>d) será uma fêmea geneticamente idêntica à mãe.</p><p>e) será um macho geneticamente idêntico ao pai.</p><p>26 - (Unesp) Suponha que o seguinte experimento</p><p>pudesse ser realizado. O óvulo anucleado de uma vaca</p><p>recebeu o núcleo de dois espermatozoides de um</p><p>mesmo touro. Esses núcleos fundiram-se, e a célula</p><p>resultante comportou-se como um zigoto, que se</p><p>dividiu nos primeiros blastômeros e foi implantado no</p><p>útero de outra vaca. Ao final da gestação, nasceu um</p><p>animal que.</p><p>a) obrigatoriamente é do sexo masculino.</p><p>b) é homozigoto para todos os seus genes.</p><p>c) pode ser macho ou fêmea e ter características</p><p>diferentes das do seu pai.</p><p>d) tem apenas um lote haploide de cromossomos por</p><p>célula.</p><p>e) é clone de seu pai.</p><p>27 - (Pucsp) O Reino Unido deverá regulamentar até o</p><p>final do ano uma nova técnica de reprodução assistida</p><p>que poderá permitir que uma criança seja gerada com</p><p>DNA de um homem e duas mulheres. O intuito é evitar</p><p>doenças genéticas transmitidas pela mãe. (...) O</p><p>embrião ficaria com material genético de três pessoas:</p><p>o DNA do núcleo do espermatozoide do pai, o DNA do</p><p>núcleo do óvulo da mãe e o DNA das mitocôndrias do</p><p>óvulo da doadora.</p><p>REINO UNIDO VOTA FERTILIZAÇÃO COM TRÊS 'PAIS' – Folha de S.</p><p>Paulo, 28 de fevereiro de 2014.</p><p>8</p><p>A utilização dessa técnica</p><p>a) permitiria que o embrião apresentasse mitocôndrias</p><p>saudáveis transmitidas pela mãe.</p><p>b) permitiria que o embrião apresentasse mitocôndrias</p><p>saudáveis transmitidas pela doadora de óvulo.</p><p>c) permitiria que o embrião apresentasse mitocôndrias</p><p>saudáveis transmitidas pelo pai.</p><p>d) não evitaria que o embrião apresentasse doenças</p><p>mitocondriais, normalmente transmitidas pela mãe.</p><p>e) não evitaria que o embrião apresentasse doenças</p><p>mitocondriais, normalmente transmitidas pelo pai.</p><p>28 - (Uninassau)</p><p>Em 1903 o botânico norte-americano</p><p>Herbert J. Webber usou o termo clonagem (derivado</p><p>do termo grego Klón, que significa broto vegetal) para</p><p>definir o processo de produção de plantas</p><p>geneticamente idênticas. Com o tempo o termo</p><p>popularizou-se e hoje é usado de diversas formas,</p><p>como clonagem terapêutica, clonagem gênica,</p><p>clonagem reprodutiva natural e clonagem reprodutiva</p><p>induzida. Qual das alternativas a seguir identifica</p><p>corretamente uma dessas formas?</p><p>a) A clonagem terapêutica é usada quando se utiliza</p><p>células tronco para reparar tecidos lesados.</p><p>b) A clonagem gênica é usada quando são utilizadas</p><p>enzimas para produzir RNA a partir do DNA.</p><p>c) A clonagem reprodutiva natural é usada para</p><p>exemplificar processos assexuados como a conjugação</p><p>bacteriana.</p><p>d) A clonagem reprodutiva induzida é usada quando se</p><p>coloca um núcleo haploide de uma célula somática em</p><p>um óvulo anucleado.</p><p>e) Gêmeos fraternos são um exemplo de clonagem</p><p>reprodutiva natural.</p><p>29 - (Unifor) Leia o texto abaixo:</p><p>“Nasceu no dia 27 de março de 2014, na Universidade</p><p>de Fortaleza - Unifor, a primeira cabra clonada e</p><p>transgênica da América Latina. Chamada pelos</p><p>cientistas de Gluca, ela possui uma modificação</p><p>genética que deverá fazer com que ela produza em seu</p><p>leite uma proteína humana chamada</p><p>glucocerebrosidase, usada no tratamento da doença</p><p>de Gaucher. Trata-se de uma doença genética</p><p>relativamente rara, porém extremamente custosa para</p><p>o sistema público de saúde. Segundo informações</p><p>levantadas pelos pesquisadores, o Ministério da Saúde</p><p>gasta entre R$ 180 milhões e R$ 250 milhões por ano</p><p>com a importação de tratamentos para pouco mais de</p><p>600 pacientes com Gaucher no Brasil. As drogas</p><p>importadas são baseadas em proteínas produzidas in</p><p>vitro, cultivadas em células transgênicas de hamster ou</p><p>cenoura. A proposta da pesquisa brasileira é produzir a</p><p>glucocerebrosidase no País, no leite de cabras</p><p>transgênicas, a custos muito inferiores ao da produção</p><p>em células em cultura.”</p><p>Texto adaptado do Jornal “O Estado de São Paulo”, 14/04/2014.</p><p>Baseando-se em alguns conceitos citados pelo texto,</p><p>como transgênicos e clonagem, marque a alternativa</p><p>correta.</p><p>a) Clonagem é a produção de indivíduos</p><p>geneticamente iguais. É um processo de reprodução</p><p>sexuada que resulta na obtenção de cópias</p><p>geneticamente idênticas do ser vivo.</p><p>b) A clonagem pode ser obtida através da transferência</p><p>do núcleo de uma célula somática da cabra que</p><p>originou a Gluca, para um óvulo anucleado.</p><p>c) Sabe-se que a clonagem é um processo fácil de ser</p><p>obtido. Em 1996, a ovelha Dolly nasceu depois de</p><p>apenas 2 tentativas que fracassaram.</p><p>d) Os transgênicos são organismos vivos modificados</p><p>em laboratório, onde se altera o código genético de</p><p>uma espécie com introdução de uma ou mais</p><p>sequências de DNA, provenientes do mesmo</p><p>organismo.</p><p>e) Transgênicos e Organismos Geneticamente</p><p>Modificados (OGM) são sinônimos. Todo transgênico é</p><p>um organismo geneticamente modificado, e todo OGM</p><p>é um transgênico.</p><p>30 - (Ufc) No fim de julho de 2000, foi considerado</p><p>concluído, depois de dez anos de trabalho, o “Projeto</p><p>Genoma Humano”, um marco no estudo da Biologia,</p><p>que recebeu ampla divulgação na imprensa</p><p>internacional. Numa breve história da genética,</p><p>podemos relacionar alguns fatos que marcaram época</p><p>pela sua importância científica, como segue.</p><p>I. Observação da estrutura espiralada do DNA.</p><p>II. Estabelecimento das leis da hereditariedade.</p><p>III. Surgimento da técnica de identificação das pessoas</p><p>pelo exame do DNA.</p><p>IV. Clonagem do primeiro mamífero a partir de uma</p><p>célula de um animal adulto.</p><p>V. Identificação da localização cromossômica dos</p><p>genes.</p><p>VI. Transformação genética de bactérias para a</p><p>produção de insulina humana.</p><p>Assinale a alternativa que correlaciona os fatos</p><p>mencionados anteriormente em ordem cronológica</p><p>crescente.</p><p>a) II, V, I, VI, III, IV.</p><p>b) II, V, III, I, VI, IV.</p><p>c) V, II, IV, I, VI, III.</p><p>d) V, II, I, IV, III, VI.</p><p>e) IV, III, VI, I, V, II.</p><p>9</p><p>Gabarito:</p><p>Questão 1: D</p><p>Comentário: A classificação de Bizzozero classifica as</p><p>células quanto ao seu tempo de vida, havendo três</p><p>tipos de células nessa classificação:</p><p>- células lábeis, como as células epiteliais e as</p><p>hemácias, apresentam curto tempo de vida, sendo</p><p>pouco especializadas e constantemente renovadas por</p><p>mitoses.</p><p>- células estáveis, como as células hepáticas,</p><p>musculares lisas e conjuntivas (incluindo ósseas),</p><p>apresentam médio tempo de vida, sendo</p><p>medianamente especializadas e eventualmente</p><p>renovadas por mitoses.</p><p>- células permanentes, como os neurônios e as células</p><p>musculares estriadas, apresentam longo tempo de</p><p>vida, sendo muito especializadas e não podendo ser</p><p>renovadas, uma vez que são incapazes de fazerem</p><p>mitoses.</p><p>Questão 2: A</p><p>Comentário: De modo geral, quanto maior o grau de</p><p>diferenciação de uma célula, maior seu tempo de vida</p><p>e menor sua capacidade de divisão celular. As células</p><p>mais diferenciadas do corpo humano, de mais longo</p><p>tempo de vida e menor capacidade de divisão celular</p><p>são os neurônios.</p><p>Questão 3: D</p><p>Comentário: Células-tronco são células</p><p>indiferenciadas, sendo capazes de originar outras</p><p>células, o que permite o tratamento de algumas</p><p>doenças. No caso das células-tronco obtidas no sangue</p><p>do cordão umbilical, a diferenciação pode gerar células</p><p>de sangue, uma vez que são multipotentes</p><p>hematopoiéticas.</p><p>Questão 4: E</p><p>Comentário: Todas as células somáticas no corpo de</p><p>um indivíduo pluricelular possuem os mesmos genes,</p><p>variando somente em conjuntos de genes que se</p><p>expressam e que não se expressam. Através de</p><p>técnicas de Engenharia Genética, pode-se atualmente</p><p>converter uma célula adulta diferenciada em uma</p><p>célula tronco pluripotente induzida (iPS), ou seja,</p><p>indiferenciada e capaz de originar qualquer outro tipo</p><p>de célula no adulto. A vantagem da produção de iPS em</p><p>relação à obtenção de células-tronco pluripotentes</p><p>embrionárias é que não envolve discussões éticas,</p><p>como as que ocorrem quando se remove células-</p><p>tronco de embriões, os quais morrem no processo. As</p><p>iPS podem ser diferenciadas em qualquer célula do</p><p>adulto, incluindo neurônios, desde que se propicie um</p><p>meio adequado contendo substâncias que estimulem</p><p>essa diferenciação, o que, no caso dos neurônios,</p><p>consiste de um meio que imite o cérebro (como</p><p>mencionado na marcação 3 da figura apresentada).</p><p>Questão 5: C</p><p>Comentário: Células-tronco são células</p><p>indiferenciadas, capazes de se diferenciar em células</p><p>de tecidos específicos do organismo. Algumas células-</p><p>tronco, chamadas totipotentes, podendo originar</p><p>todas as células do indivíduo, e são encontradas no</p><p>embrião até a fase de mórula; outras células-tronco,</p><p>chamadas pluripotentes, podem originar todas as</p><p>células do indivíduo adulto, mas não as membranas</p><p>extraembrionárias como a placenta, e são encontradas</p><p>no embrioblasto da blástula do embrião. Células-</p><p>tronco obtidas no embrião até a blástula são chamadas</p><p>células-tronco embrionárias. Quaisquer células-tronco</p><p>obtidas após o nascimento podem ser caracterizadas</p><p>como células-tronco adultas ou maduras, que não são</p><p>toti/pluripotentes. São exemplos desse caso as células-</p><p>tronco obtidas de placenta, de cordão umbilical e de</p><p>medula óssea (hematopoiéticas), podendo se</p><p>diferenciar apenas em células sanguíneas. Células-</p><p>tronco obtidas no mesmo indivíduo que irá recebê-las</p><p>(autólogas ou autotransplantadas) apresentam o</p><p>mesmo material genético que as demais células do</p><p>próprio indivíduo, não apresentando,</p><p>consequentemente, risco de rejeição por parte do</p><p>sistema imune.</p><p>Questão 6: A</p><p>Comentário: Células-tronco são células</p><p>indiferenciadas, capazes de se diferenciar em células</p><p>de tecidos específicos do organismo. Algumas células-</p><p>tronco, chamadas totipotentes, podendo originar</p><p>todas as células do indivíduo, e são encontradas no</p><p>embrião até a fase de mórula; outras células-tronco,</p><p>chamadas pluripotentes, podem originar todas as</p><p>células do indivíduo adulto, mas não as membranas</p><p>extraembrionárias</p><p>como a placenta, e são encontradas</p><p>no embrioblasto da blástula do embrião. Células-</p><p>tronco obtidas no embrião até a blástula são chamadas</p><p>células-tronco embrionárias. Assim, células-tronco</p><p>embrionárias podem originar diferentes tecidos (de</p><p>modo que o item B traz uma vantagem), podem sofrer</p><p>mitoses (de modo que o item C traz uma vantagem),</p><p>10</p><p>podem se diferenciar (de modo que o item D traz uma</p><p>vantagem) e podem ser pluri ou totipotentes (de modo</p><p>que o item D traz uma vantagem), mas elas também</p><p>podem ativar respostas imunes que levam à sua</p><p>rejeição (de modo que o item A traz uma</p><p>desvantagem).</p><p>Questão 7: D</p><p>Comentário: Células-tronco são células</p><p>indiferenciadas, capazes de se diferenciar em outras</p><p>células. Assim, analisando cada item:</p><p>Item A: falso: Células-tronco são diploides, de modo</p><p>que apresentam cromossomos organizados em pares</p><p>de cromossomos homólogos.</p><p>Item B: falso: Todas as células somáticas de um</p><p>organismo têm o mesmo material genético, uma vez</p><p>que se formam por mitose (sem variabilidade genética)</p><p>do zigoto, mas a diferenciação celular as deixa com</p><p>formas e funções específicas devido à expressão de</p><p>genes diferentes. A especialização ou diferenciação</p><p>celular é resultado da ativação ou inativação de genes</p><p>por, respectivamente, desespiralização ou</p><p>espiralização do DNA. Assim, os genes de células-</p><p>tronco e de células diferenciadas são os mesmos,</p><p>estando a diferença entre os tipos celulares somente</p><p>em quais genes são ativos (na eucromatina) e quais</p><p>genes são inativos (na heterocromatina).</p><p>Item C: falso: Células-tronco são pouco diferenciadas</p><p>e, quanto menor o grau de diferenciação de uma</p><p>célula, maior sua capacidade mitótica, de modo que</p><p>células-tronco possuem alta capacidade mitótica.</p><p>(Células em G-zero são células fora do ciclo celular, as</p><p>quais não se dividem. Algumas células ficam em G-zero</p><p>permanentemente, como células altamente</p><p>diferenciadas como neurônios e células musculares,</p><p>enquanto que algumas células ficam temporariamente</p><p>em G-zero, podendo retomar a capacidade de divisão</p><p>celular quando necessário.).</p><p>Item D: verdadeiro: À medida que as células-tronco</p><p>vão se especializando, diminuem sua potencialidade,</p><p>ou seja, sua capacidade de se diferenciar numa grande</p><p>diversidade de células.</p><p>Item E: falso: Células-tronco possuem algumas funções</p><p>e propriedades em comum com células diferenciadas,</p><p>como, por exemplo, a divisão celular.</p><p>Questão 8: A</p><p>Comentário: Somente células-tronco embrionárias</p><p>(CTE, blastômeros), ou seja, obtidas no embrião até a</p><p>blástula, são toti/pluripotentes, ou seja, capazes de se</p><p>diferenciar em qualquer tipo de célula do organismo. A</p><p>fase do desenvolvimento embrionário que vai até a</p><p>blástula é a segmentação, e durante toda a</p><p>segmentação, inclusive a mórula, as células geradas</p><p>pelas clivagens podem ser caracterizadas como células-</p><p>tronco embrionárias (CTE, blastômeros).</p><p>Questão 9: A</p><p>Comentário: Células-tronco embrionárias extraídas até</p><p>a fase de mórula são totipotentes, podendo originar</p><p>todos os tipos de células do indivíduo, mas estão em</p><p>pequenas quantidades. A blástula (blastocisto em</p><p>humanos) possui duas camadas de células, sendo as</p><p>periféricas constituindo o trofoblasto, o qual originará</p><p>a placenta, e as da massa interna constituindo o</p><p>embrioblasto, sendo pluripotentes, podendo originar</p><p>todos os tipos de células do indivíduo, mas não os</p><p>tecidos extraembrionários como a placenta, estando</p><p>em maior quantidade que as da mórula. Assim, células-</p><p>tronco embrionárias removidas de um embrião</p><p>humano em estágio de blastocisto têm capacidade de</p><p>se transformar em todos os tipos celulares do adulto,</p><p>inclusive em células do sistema nervoso.</p><p>Questão 10: C</p><p>Comentário: Células-tronco são células</p><p>indiferenciadas, capazes de se diferenciar em outras</p><p>células. Assim, analisando cada item:</p><p>1º item: verdadeiro: Como mencionado, células-</p><p>tronco são células indiferenciadas, capazes de se</p><p>diferenciar em outras células.</p><p>2º item: falso: Células-tronco são células</p><p>indiferenciadas, capazes de se diferenciar em células</p><p>de tecidos específicos do organismo. Algumas células-</p><p>tronco, chamadas totipotentes, podendo originar</p><p>todas as células do indivíduo, e são encontradas no</p><p>embrião até a fase de mórula; outras células-tronco,</p><p>chamadas pluripotentes, podem originar todas as</p><p>células do indivíduo adulto, mas não as membranas</p><p>extraembrionárias como a placenta, e são encontradas</p><p>no embrioblasto da blástula do embrião. Células-</p><p>tronco obtidas no embrião até a blástula são chamadas</p><p>células-tronco embrionárias. Células-tronco</p><p>multipotentes podem originar várias células, mas não</p><p>todas, como ocorre com células-tronco obtidas em</p><p>sangue de placenta/cordão umbilical, que podem</p><p>originar as várias células encontradas no sangue, mas</p><p>não outros tipos celulares.</p><p>3º item: falso: Como mencionado, somente células-</p><p>tronco embrionárias são pluri/totipotentes, ou seja,</p><p>capazes de originar qualquer outro tipo de célula do</p><p>corpo.</p><p>4º item: verdadeiro: Células-tronco hematopoiéticas</p><p>são aquelas que originam células sanguíneas, podendo</p><p>11</p><p>ser linfoides, originando somente leucócitos linfócitos,</p><p>ou mieloides, originando as demais células sanguíneas,</p><p>como as hemácias. Todas as células do corpo vêm de</p><p>células-tronco embrionárias pluri/totipotentes.</p><p>5º item: verdadeiro. Como mencionado, células-</p><p>tronco embrionárias são capazes de originar qualquer</p><p>outro tipo de célula do corpo.</p><p>Questão 11: D</p><p>Comentário: Células-tronco são células</p><p>indiferenciadas, capazes de se diferenciar em outras</p><p>células. Assim, analisando cada item:</p><p>Item I: verdadeiro: Células-tronco totipotentes podem</p><p>originar todas as células do indivíduo, incluindo as</p><p>células extraembrionárias e são encontradas no</p><p>embrião até a fase de mórula.</p><p>Item II: verdadeiro: Células-tronco pluripotentes</p><p>podem originar todas as células do indivíduo adulto,</p><p>mas não as membranas extraembrionárias como a</p><p>placenta, e são encontradas no embrioblasto da</p><p>blástula do embrião.</p><p>Item III: verdadeiro: Células-tronco multipotentes</p><p>podem originar vários tipos celulares, mas não todas as</p><p>células do adulto, podendo ser encontradas em regiões</p><p>como placenta/cordão umbilical e medula óssea.</p><p>Questão 12: E</p><p>Comentário: Células-tronco são células</p><p>indiferenciadas, capazes de se diferenciar em células</p><p>de tecidos específicos do organismo. Algumas células-</p><p>tronco, chamadas totipotentes, podendo originar</p><p>todas as células do indivíduo, e são encontradas no</p><p>embrião até a fase de mórula; outras células-tronco,</p><p>chamadas pluripotentes, podem originar todas as</p><p>células do indivíduo adulto, mas não as membranas</p><p>extraembrionárias como a placenta, e são encontradas</p><p>no embrioblasto da blástula do embrião. Células-</p><p>tronco obtidas no embrião até a blástula são chamadas</p><p>células-tronco embrionárias, de modo que são pluri ou</p><p>totipotentes.</p><p>Questão 13: A</p><p>Comentário: Células-tronco são células</p><p>indiferenciadas, capazes de se diferenciar em células</p><p>de tecidos específicos do organismo. Algumas células-</p><p>tronco, chamadas totipotentes, podendo originar</p><p>todas as células do indivíduo, e são encontradas no</p><p>embrião até a fase de mórula; outras células-tronco,</p><p>chamadas pluripotentes, podem originar todas as</p><p>células do indivíduo adulto, mas não as membranas</p><p>extraembrionárias como a placenta, e são encontradas</p><p>no embrioblasto da blástula do embrião. Células-</p><p>tronco obtidas no embrião até a blástula são chamadas</p><p>células-tronco embrionárias. Quaisquer células-tronco</p><p>obtidas após o nascimento podem ser caracterizadas</p><p>como células-tronco adultas ou maduras, que não são</p><p>toti/pluripotentes. São exemplos desse caso as células-</p><p>tronco obtidas de placenta, de cordão umbilical e de</p><p>medula óssea (hematopoiéticas), podendo se</p><p>diferenciar apenas em células sanguíneas.</p><p>Questão 14: A</p><p>Comentário: Células-tronco são células</p><p>indiferenciadas, capazes de se diferenciar em células</p><p>de tecidos específicos do organismo. Algumas células-</p><p>tronco, chamadas</p><p>totipotentes, podendo originar</p><p>todas as células do indivíduo, e são encontradas no</p><p>embrião até a fase de mórula; outras células-tronco,</p><p>chamadas pluripotentes, podem originar todas as</p><p>células do indivíduo adulto, mas não as membranas</p><p>extraembrionárias como a placenta, e são encontradas</p><p>no embrioblasto da blástula do embrião. Células-</p><p>tronco obtidas no embrião até a blástula são chamadas</p><p>células-tronco embrionárias. Quaisquer células-tronco</p><p>obtidas após o nascimento podem ser caracterizadas</p><p>como células-tronco adultas ou maduras, que não são</p><p>toti/pluripotentes. São exemplos desse caso as células-</p><p>tronco obtidas de placenta, de cordão umbilical e de</p><p>medula óssea (hematopoiéticas), podendo se</p><p>diferenciar apenas em células sanguíneas. Assim,</p><p>analisando cada item:</p><p>Item A: verdadeiro: Como as células-tronco</p><p>embrionárias são pluri/totipotentes, podem originar</p><p>qualquer tipo de célula, podem ser usadas para ajudar</p><p>a prevenir ou tratar várias doenças.</p><p>Item B: falso: Células-tronco são uma classe de células</p><p>indiferenciadas, e não diferenciadas.</p><p>Item C: falso: Células-tronco adultas não são</p><p>pluri/totipotentes, não podendo originar qualquer tipo</p><p>de célula, o que é prerrogativa apenas das células-</p><p>tronco embrionárias.</p><p>Item D: falso: Células-tronco embrionárias são as de</p><p>maior plasticidade, podendo originar qualquer tipo de</p><p>célula do corpo.</p><p>Item E: falso: Células-tronco embrionárias são</p><p>pluri/totipotentes.</p><p>Questão 15: C</p><p>Comentário: Células-tronco são células</p><p>indiferenciadas, capazes de se diferenciar em células</p><p>de tecidos específicos do organismo. Algumas células-</p><p>tronco, chamadas totipotentes, podendo originar</p><p>todas as células do indivíduo, e são encontradas no</p><p>12</p><p>embrião até a fase de mórula; outras células-tronco,</p><p>chamadas pluripotentes, podem originar todas as</p><p>células do indivíduo adulto, mas não as membranas</p><p>extraembrionárias como a placenta, e são encontradas</p><p>no embrioblasto da blástula do embrião. Células-</p><p>tronco obtidas no embrião até a blástula são chamadas</p><p>células-tronco embrionárias. Analisando cada item:</p><p>Item A: falso: Como mencionado, células-tronco são</p><p>células indiferenciadas, capazes de se diferenciar em</p><p>células de tecidos específicos do organismo.</p><p>Item B: falso: Células-tronco embrionárias são toti ou</p><p>pluripotentes, podendo originar todas as células do</p><p>indivíduo adulto.</p><p>Item C: verdadeiro: Como mencionado, células-tronco</p><p>são indiferenciadas, capazes de se diferenciar em</p><p>células de tecidos específicos do organismo.</p><p>Item D: falso: Somente células-tronco embrionárias</p><p>podem originar qualquer célula do corpo adulto.</p><p>Células-tronco de medula óssea vermelha podem</p><p>originar células sanguíneas. Medula óssea amarela é</p><p>formada de tecido adiposo e é pobre em células-</p><p>tronco.</p><p>Item E: falso: Atualmente, é possível produzir células-</p><p>tronco pluripotentes induzidas (iPS) através de técnicas</p><p>de engenharia genética que levam à desdiferenciação</p><p>de células adultas diferenciadas em células-tronco de</p><p>potencial semelhante às células-tronco embrionárias.</p><p>Questão 16: B</p><p>Comentário: Células-tronco são células</p><p>indiferenciadas, capazes de se diferenciar em células</p><p>de tecidos específicos do organismo. Assim, analisando</p><p>cada item:</p><p>Item A: verdadeiro: Células-tronco são células</p><p>indiferenciadas, capazes de se diferenciar em células</p><p>de tecidos específicos do organismo. Algumas células-</p><p>tronco, chamadas totipotentes, podendo originar</p><p>todas as células do indivíduo, e são encontradas no</p><p>embrião até a fase de mórula; outras células-tronco,</p><p>chamadas pluripotentes, podem originar todas as</p><p>células do indivíduo adulto, mas não as membranas</p><p>extraembrionárias como a placenta, e são encontradas</p><p>no embrioblasto da blástula do embrião.</p><p>Item B: falso: Quaisquer células-tronco obtidas após o</p><p>nascimento podem ser caracterizadas como células-</p><p>tronco adultas ou maduras, que não são</p><p>toti/pluripotentes. São exemplos desse caso as células-</p><p>tronco obtidas de placenta, de cordão umbilical e de</p><p>medula óssea (hematopoiéticas), podendo se</p><p>diferenciar apenas em células sanguíneas.</p><p>Item C: verdadeiro: Como mencionado acima, células-</p><p>tronco adultas da medula óssea têm capacidade de</p><p>diferenciação limitada, originando basicamente células</p><p>sanguíneas.</p><p>Item D: verdadeiro: Células-tronco pluripotentes</p><p>induzidas (iPS) são originadas a partir de células adultas</p><p>já diferenciadas através de técnicas de engenharia</p><p>genética que levam à desdiferenciação, fazendo com</p><p>que a célula diferenciada retorne ao estado</p><p>indiferenciado pluripotente capaz de se rediferenciar</p><p>em qualquer tipo de célula adulta.</p><p>Item E: verdadeiro: Todas as células somáticas de um</p><p>organismo têm o mesmo material genético, uma vez</p><p>que se formam por mitose (sem variabilidade genética)</p><p>do zigoto, mas a diferenciação celular as deixa com</p><p>formas e funções específicas devido à expressão de</p><p>genes diferentes. A especialização ou diferenciação</p><p>celular é resultado da ativação ou inativação de genes</p><p>por, respectivamente, desespiralização ou</p><p>espiralização do DNA.</p><p>Questão 17: C</p><p>Comentário: Todas as células somáticas de um</p><p>organismo têm o mesmo material genético, uma vez</p><p>que se formam por mitose (sem variabilidade genética)</p><p>do zigoto, mas a diferenciação celular as deixa com</p><p>formas e funções específicas devido à expressão de</p><p>genes diferentes. A especialização ou diferenciação</p><p>celular é resultado da ativação ou inativação de genes</p><p>por, respectivamente, desespiralização ou</p><p>espiralização do DNA. Assim, os genes de células-</p><p>tronco e de células diferenciadas são os mesmos,</p><p>estando a diferença entre os tipos celulares somente</p><p>em quais genes são ativos (na eucromatina) e quais</p><p>genes são inativos (na heterocromatina). Assim,</p><p>células-tronco pluripotentes induzidas (iPS) podem ser</p><p>originadas a partir de células adultas já diferenciadas</p><p>através de técnicas de engenharia genética que levam</p><p>à desdiferenciação, fazendo com que a célula</p><p>diferenciada retorne ao estado indiferenciado</p><p>pluripotente capaz de se rediferenciar em qualquer</p><p>tipo de célula adulta. Em outras palavras, a</p><p>reprogramação celular envolve a regulação específica</p><p>de genes que controlam o processo de diferenciação</p><p>celular.</p><p>Questão 18: C</p><p>Comentário: Clonagem é o mecanismo de produção de</p><p>indivíduos geneticamente idênticos a um indivíduo</p><p>matriz. A clonagem reprodutiva produz clones para a</p><p>produção de novo indivíduos que se desenvolverão até</p><p>a idade adulta. A clonagem terapêutica, como descrita</p><p>na questão, produz embriões de clones que serão</p><p>desmontados para a obtenção de células-tronco. No</p><p>13</p><p>caso, a clonagem descrita envolve a desdiferenciação,</p><p>por técnicas de engenharia genética, de células adultas</p><p>em células-tronco pluripotentes (totipotentes)</p><p>induzidas ou iPS, que podem então ser diferenciadas</p><p>em todas as células de um indivíduo adulto.</p><p>Questão 19: B</p><p>Comentário: Células-tronco são células</p><p>indiferenciadas, capazes de se diferenciar em células</p><p>de tecidos específicos do organismo. Algumas células-</p><p>tronco, chamadas totipotentes, podendo originar</p><p>todas as células do indivíduo, e são encontradas no</p><p>embrião até a fase de mórula; outras células-tronco,</p><p>chamadas pluripotentes, podem originar todas as</p><p>células do indivíduo adulto, mas não as membranas</p><p>extraembrionárias como a placenta, e são encontradas</p><p>no embrioblasto da blástula do embrião. Células-</p><p>tronco obtidas no embrião até a blástula são chamadas</p><p>células-tronco embrionárias. Quaisquer células-tronco</p><p>obtidas após o nascimento podem ser caracterizadas</p><p>como células-tronco adultas ou maduras, que não são</p><p>toti/pluripotentes. São exemplos desse caso as células-</p><p>tronco obtidas de placenta, de cordão umbilical e de</p><p>medula óssea (hematopoiéticas), podendo se</p><p>diferenciar apenas em células sanguíneas. O fato dos</p><p>embriões cujas células-tronco embrionárias são</p><p>retiradas morrerem e serem descartados gera</p><p>questionamentos éticos e religiosos sérios, com forte</p><p>oposição de grupos de relacionados a movimentos</p><p>contra a prática de aborto.</p><p>Daí, atualmente, a</p><p>desdiferenciação de células adultas para a produção de</p><p>células-tronco pluripotentes (totipotentes) induzidas,</p><p>chamadas iPS, é uma alternativa mais ética à obtenção</p><p>de células-tronco embrionárias. Desse modo, o uso de</p><p>técnicas de engenharia genética pode alterar a</p><p>distribuição de áreas de eucromatina e</p><p>heterocromatina para converter uma célula adulta</p><p>plenamente diferenciada numa iPS. Células-tronco</p><p>obtidas no mesmo indivíduo que irá recebê-las</p><p>(autólogas ou autotransplantadas) apresentam o</p><p>mesmo material genético que as demais células do</p><p>próprio indivíduo, não apresentando,</p><p>consequentemente, risco de rejeição por parte do</p><p>sistema imune. Assim, células-tronco induzidas</p><p>originárias de um paciente, se usadas nele próprio,</p><p>apresentariam as consequências identificadas pelos</p><p>números 1 (regeneração de qualquer tecido, por serem</p><p>toti/pluripotentes), 4 (indução possível de outras</p><p>doenças, pela possibilidade do surgimento de</p><p>cânceres) e 5 (compatibilidade imunológica, sem risco</p><p>de rejeição).</p><p>Questão 20: C</p><p>Comentário: Células-tronco são células indiferenciadas</p><p>capazes de se diferenciar em novos tipos de células,</p><p>tecidos ou órgãos. Nem todas elas são capazes de</p><p>sofrer diferenciação se transformando em todos os</p><p>tipos celulares. Somente as células-tronco</p><p>embrionárias (CTE, blastômeros), ou seja, obtidas no</p><p>embrião até a blástula, são toti/pluripotentes, ou seja,</p><p>capazes de se diferenciar em qualquer tipo de célula do</p><p>organismo. Quaisquer células-tronco obtidas após o</p><p>nascimento podem ser caracterizadas como células-</p><p>tronco adultas ou maduras, que não são</p><p>toti/pluripotentes. São exemplos desse caso as células-</p><p>tronco obtidas de placenta, de cordão umbilical e de</p><p>medula óssea (hematopoiéticas), podendo se</p><p>diferenciar apenas em células sanguíneas. O fato dos</p><p>embriões cujas células-tronco embrionárias são</p><p>retiradas morrerem e serem descartados gera</p><p>questionamentos éticos e religiosos sérios, com forte</p><p>oposição de grupos de relacionados a movimentos</p><p>contra a prática de aborto. Daí, atualmente, a</p><p>desdiferenciação de células adultas para a produção de</p><p>células-tronco pluripotentes (totipotentes) induzidas,</p><p>chamadas iPS, é uma alternativa mais ética à obtenção</p><p>de células-tronco embrionárias. Desse modo, o uso de</p><p>técnicas de engenharia genética pode alterar a</p><p>distribuição de áreas de eucromatina e</p><p>heterocromatina para converter uma célula adulta</p><p>plenamente diferenciada numa iPS. No caso em</p><p>questão, um dos pais doaria uma amostra de células da</p><p>pele que, por serem somáticas, contêm todos os genes</p><p>do indivíduo. Através de técnicas de desdiferenciação</p><p>celular, essas células poderiam ser convertidas em</p><p>células-tronco indiferenciadas pluripotentes (iPS, ou</p><p>seja, células-tronco pluripotentes induzidas), capazes</p><p>de originar qualquer outro tipo de célula, podendo ser</p><p>utilizadas para produzir células germinativas que, por</p><p>meiose, produziriam óvulos. Como o homem tem</p><p>cromossomos sexuais XY, poderia originar óvulos “X” e</p><p>“Y”, sendo que seu parceiro poderia originar</p><p>espermatozoides “X” e “Y”. Assim, na fecundação, a</p><p>fusão desses gametas poderia resultar.</p><p>Questão 21: A</p><p>Comentário: Clones são organismos geneticamente</p><p>idênticos a um indivíduo matriz, não apresentando</p><p>variabilidade genética alguma em relação a este. A</p><p>técnica de clonagem por transferência nuclear pode</p><p>ser resumida da seguinte maneira:</p><p>14</p><p>1. Remove-se um núcleo de célula somática de um</p><p>indivíduo que se quer clonar; por ser somática, a célula</p><p>apresentará todo um conjunto cromossômico diploide</p><p>para originar um indivíduo idêntico ao doador.</p><p>2. Remove-se o núcleo de um óvulo da mesma espécie,</p><p>obtendo-se um óvulo anucleado (ou seja, obtendo-se o</p><p>citoplasma isolado do óvulo).</p><p>3. Insere-se o núcleo somático (2n) no óvulo</p><p>anucleado; através de choques elétricos, estimula-se a</p><p>fusão das duas estruturas e formação de uma nova</p><p>célula, basicamente o óvulo com o núcleo somático;</p><p>este prontamente começa a se dividir mitoticamente,</p><p>como um zigoto.</p><p>4. Ao atingir a fase de blastocisto, implanta-se o</p><p>embrião numa barriga de aluguel. Este embrião é um</p><p>clone do doador da célula somática.</p><p>Qualquer célula somática pode ser utilizada como</p><p>doadora do núcleo, uma vez que todas as células</p><p>somáticas de um organismo têm o mesmo material</p><p>genético. Isso ocorre porque elas se formam por</p><p>mitose (sem variabilidade genética) do zigoto, mas a</p><p>diferenciação celular as deixa com formas e funções</p><p>específicas devido à expressão de genes diferentes. A</p><p>especialização ou diferenciação celular é resultado da</p><p>ativação ou inativação de genes por, respectivamente,</p><p>desespiralização ou espiralização do DNA. Assim, genes</p><p>ativos são encontrados em áreas de eucromatina e</p><p>genes inativos em áreas de heterocromatina. Desse</p><p>modo, a obtenção de clones pela técnica de</p><p>transferência nuclear a partir de uma célula somática</p><p>qualquer consagra o princípio da constância do</p><p>genoma em todas as células somáticas de um mesmo</p><p>indivíduo.</p><p>Questão 22: D</p><p>Comentário: Clones são organismos geneticamente</p><p>idênticos a um indivíduo matriz, não apresentando</p><p>variabilidade genética alguma em relação a este. A</p><p>técnica de clonagem por transferência nuclear pode</p><p>ser resumida da seguinte maneira:</p><p>1. Remove-se um núcleo de célula somática de um</p><p>indivíduo que se quer clonar; por ser somática, a célula</p><p>apresentará todo um conjunto cromossômico diploide</p><p>para originar um indivíduo idêntico ao doador.</p><p>2. Remove-se o núcleo de um óvulo da mesma espécie,</p><p>obtendo-se um óvulo anucleado (ou seja, obtendo-se o</p><p>citoplasma isolado do óvulo).</p><p>3. Insere-se o núcleo somático (2n) no óvulo</p><p>anucleado; através de choques elétricos, estimula-se a</p><p>fusão das duas estruturas e formação de uma nova</p><p>célula, basicamente o óvulo com o núcleo somático;</p><p>este prontamente começa a se dividir mitoticamente,</p><p>como um zigoto.</p><p>4. Ao atingir a fase de blastocisto, implanta-se o</p><p>embrião numa barriga de aluguel. Este embrião é um</p><p>clone do doador da célula somática.</p><p>Considerando que as mitocôndrias apresentam DNA</p><p>próprio, e que as mesmas são provenientes do óvulo,</p><p>pode-se argumentar que o clone gerado dessa maneira</p><p>não é uma cópia genética perfeita do doador do núcleo</p><p>da célula somática, uma vez que possui DNA</p><p>mitocondrial da doadora do óvulo. No caso em</p><p>questão, a vaca Z é a doadora do óvulo, contribuindo</p><p>com o DNA mitocondrial do clone, a vaca W foi a</p><p>doadora do núcleo da célula somática, contribuindo</p><p>com o DNA nuclear do clone, e a vaca Y é a mãe de</p><p>aluguel, não contribuindo com o DNA do clone. Assim,</p><p>o animal resultante da clonagem tem as características</p><p>genéticas das vacas Z e W, apenas.</p><p>Questão 23: D</p><p>Comentário: Clones são organismos geneticamente</p><p>idênticos a um indivíduo matriz, não apresentando</p><p>variabilidade genética alguma em relação a este.</p><p>A técnica de clonagem por transferência nuclear pode</p><p>ser resumida da seguinte maneira:</p><p>1. Remove-se um núcleo de célula somática de um</p><p>indivíduo que se quer clonar; por ser somática, a célula</p><p>apresentará todo um conjunto cromossômico diploide</p><p>para originar um indivíduo idêntico ao doador.</p><p>2. Remove-se o núcleo de um óvulo da mesma espécie,</p><p>obtendo-se um óvulo anucleado (ou seja, obtendo-se o</p><p>citoplasma isolado do óvulo).</p><p>3. Insere-se o núcleo somático (2n) no óvulo</p><p>anucleado; através de choques elétricos, estimula-se a</p><p>fusão das duas estruturas e formação de uma nova</p><p>célula, basicamente o óvulo com o núcleo somático;</p><p>este prontamente começa a se dividir mitoticamente,</p><p>como um zigoto.</p><p>4. Ao atingir a fase de blastocisto, implanta-se o</p><p>embrião numa barriga de aluguel. Este embrião é um</p><p>clone do doador da célula somática.</p><p>Considerando que as mitocôndrias apresentam DNA</p><p>próprio, e que as mesmas são provenientes do óvulo,</p><p>pode-se argumentar que o clone gerado dessa maneira</p><p>não é uma cópia genética perfeita do doador do núcleo</p><p>da célula somática, uma vez que possui DNA</p><p>mitocondrial da doadora do</p><p>óvulo. No caso em</p><p>questão, a ovelha A foi doadora do núcleo da célula</p><p>somática, contribuindo com o DNA nuclear do clone e</p><p>a ovelha B, contribuindo com o DNA mitocondrial do</p><p>clone. As fêmeas barrigas de aluguel não contribuem</p><p>com o DNA do clone. Assim, o animal resultante da</p><p>clonagem tem o DNA nuclear de A e o DNA</p><p>mitocondrial de B.</p><p>15</p><p>Questão 24: E</p><p>Comentário: Analisando cada item:</p><p>Item I: falso: Não ocorre a entrada de dois</p><p>espermatozoides num mesmo óvulo, uma vez que,</p><p>após a entrada de um primeiro espermatozoide, a zona</p><p>pelúcida do óvulo forma uma membrana de</p><p>fecundação que impede a entrada de um segundo</p><p>espermatozoide; gêmeos monozigóticos se formam</p><p>quando um óvulo é fecundado por um</p><p>espermatozoide, formando um embrião que se</p><p>fragmenta em dois novos embriões.</p><p>Item II: verdadeiro: O DNA mitocondrial de um clone</p><p>produzido na técnica descrita é proveniente da</p><p>doadora do óvulo.</p><p>Item III: verdadeiro: A clonagem é feita de modo que o</p><p>núcleo de uma célula diploide do indivíduo a ser</p><p>clonado é introduzido num óvulo anucleado, formando</p><p>um zigoto, que origina um embrião a ser implantado</p><p>numa barriga de aluguel para que se desenvolva.</p><p>Item IV: falso: A barriga de aluguel não contribui com</p><p>DNA ou células para o embrião em desenvolvimento, a</p><p>não ser que ela tenha sido também doadora do óvulo,</p><p>contribuindo com o DNA mitocondrial. Ainda assim,</p><p>nenhuma célula do embrião será proveniente da</p><p>barriga de aluguel, mesmo que tenha sido também</p><p>doadora do óvulo.</p><p>Item V: verdadeiro: O mesmo padrão genético</p><p>herdado do pai por um indivíduo será também</p><p>encontrado num clone desse indivíduo.</p><p>Questão 25: B</p><p>Comentário: A fêmea clonada apresentará</p><p>características idênticas à fêmea adulta que foi a matriz</p><p>para a sua clonagem, possuindo, como ela, alto valor</p><p>genético e econômico. Ao cruzar com um macho da</p><p>mesma raça, o filhote não será um clone, pois herdará</p><p>características de sua mãe e de seu pai. Assim,</p><p>analisando cada item:</p><p>Item A: falso: Transgênicos são organismos</p><p>geneticamente modificados com genes de outras</p><p>espécies, não tendo sido feita nenhuma referência a</p><p>isso no texto que descreve a clonagem da fêmea em</p><p>questão.</p><p>Item B: verdadeiro: O embrião gerado herdará</p><p>características genéticas da mãe e o pai.</p><p>Item C: falso: Apesar de sua mãe ter alto valor genético</p><p>e econômico, não se sabe sobre as características do</p><p>pai, não se podendo garantir que o embrião terá alto</p><p>valor genético e econômico.</p><p>Item D: falso: O embrião não será geneticamente</p><p>idêntico à mãe, não sendo possível prever seu sexo.</p><p>Item E: falso: O embrião não será geneticamente</p><p>idêntico ao pai, não sendo possível prever seu sexo.</p><p>Questão 26: C</p><p>Comentário: Indivíduos do sexo feminino têm</p><p>cromossomos sexuais XX, gerando óvulos X; indivíduos</p><p>do sexo masculino têm cromossomos sexuais XY,</p><p>gerando espermatozoides X ou Y. No experimento</p><p>descrito, ao se fusionar o óvulo anucleado de uma vaca</p><p>com dois núcleos de espermatozoide de touro, cada</p><p>um deles haploide com n cromossomos, teríamos um</p><p>zigoto 2n que não seria um clone do touro, uma vez</p><p>que a meiose que gerou os espermatozoides apresenta</p><p>variabilidade genética devido ao crossing-over e à</p><p>segregação independente dos cromossomos</p><p>homólogos. Inclusive, o indivíduo gerado a partir desse</p><p>zigoto 2n poderia ser YY inviável, se ambos os</p><p>espermatozoides apresentassem o cromossomo Y,</p><p>poderia ser macho XY, se um espermatozoide tivesse</p><p>cromossomo X e o outro espermatozoide tivesse o</p><p>cromossomo Y, ou poderia ser fêmea XX, se ambos os</p><p>espermatozoides apresentassem o cromossomo X.</p><p>Questão 27: B</p><p>Comentário: A técnica de clonagem por transferência</p><p>nuclear implica na transferência de um núcleo de célula</p><p>somática (2n) para um óvulo anucleado, formando um</p><p>zigoto cujo material genético nuclear é idêntico ao</p><p>doador do óvulo, mas o material genético mitocondrial</p><p>é idêntico ao do doador do óvulo (uma vez que as</p><p>mitocôndrias são provenientes dos óvulos. Na técnica</p><p>descrita, substitui-se o núcleo de célula somática (2n)</p><p>por um núcleo do espermatozoide paterno (n) e um</p><p>núcleo do óvulo materno (n), formando um núcleo 2n</p><p>com material genético combinado dos pais. Se a mãe</p><p>em questão possui algum problema genético</p><p>mitocondrial, ao transferir esse núcleo 2n para um</p><p>óvulo anucleado de uma doadora com mitocôndrias</p><p>sem defeitos genéticos, será produzido um zigoto com</p><p>o núcleo 2n com material genético combinado dos pais</p><p>e DNA mitocondrial saudável da doadora do óvulo.</p><p>Questão 28: A</p><p>Comentário: Analisando cada item acerca de tipos de</p><p>clonagem:</p><p>Item A: verdadeiro: O termo clonagem terapêutica é</p><p>utilizado para a obtenção de células-tronco a partir de</p><p>processos de clonagem para que sejam usadas em</p><p>tratamentos médicos, como a reparação de tecidos</p><p>lesados.</p><p>16</p><p>Item B: falso: O termo clonagem gênica é utilizado para</p><p>descrever a cópia de moléculas de DNA a serem usadas</p><p>em procedimentos de engenharia genética.</p><p>Item C: falso: A clonagem reprodutiva natural é usada</p><p>para descrever processos de reprodução assexuada, os</p><p>quais não apresentam variabilidade genética, o que</p><p>não é o caso de conjugação bacteriana, mecanismo</p><p>pelo qual bactérias trocam material genético para</p><p>promover variabilidade genética.</p><p>Item D: falso: A clonagem reprodutiva induzida pela</p><p>técnica de transferência nuclear se dá pela introdução</p><p>de um núcleo diploide (e não haploide) de uma célula</p><p>somática em um óvulo anucleado.</p><p>Item E: falso: Gêmeos fraternos ou bivitelinos ou</p><p>dizigóticos apresentam diferenças genéticas, não</p><p>sendo clones, mas gêmeos idênticos ou univitelinos ou</p><p>monozigóticos não apresentam diferenças genéticas,</p><p>sendo um exemplo de clonagem reprodutiva natural.</p><p>Questão 29: B</p><p>Comentário: Analisando cada item:</p><p>Item A: falso: Pode-se usar o termo clonagem para</p><p>qualquer situação em que são produzidos</p><p>descendentes geneticamente iguais ao indivíduo</p><p>parental, não havendo variabilidade genética e,</p><p>portanto, caracterizando um processo de reprodução</p><p>assexuada.</p><p>Item B: verdadeiro: A técnica de clonagem por</p><p>transferência nuclear pode ser resumida da seguinte</p><p>maneira:</p><p>(1) Remove-se um núcleo de célula somática de um</p><p>indivíduo que se quer clonar; por ser somática, a célula</p><p>apresentará todo um conjunto cromossômico diploide</p><p>para originar um indivíduo idêntico ao doador.</p><p>(2) Remove-se o núcleo de um óvulo da mesma</p><p>espécie, obtendo-se um óvulo anucleado (ou seja,</p><p>obtendo-se o citoplasma isolado do óvulo).</p><p>(3) Insere-se o núcleo somático (2n) no óvulo</p><p>anucleado; através de choques elétricos, estimula-se a</p><p>fusão das duas estruturas e formação de uma nova</p><p>célula, basicamente o óvulo com o núcleo somático;</p><p>este prontamente começa a se dividir mitoticamente,</p><p>como um zigoto.</p><p>(4) Ao atingir a fase de blastocisto, implanta-se o</p><p>embrião numa barriga de aluguel. Este embrião é um</p><p>clone do doador da célula somática.</p><p>Item C: falso: O primeiro mamífero clonado a partir de</p><p>células de indivíduos adultos, a ovelha Dolly, em 1996,</p><p>foi obtido a partir de várias tentativas, uma vez que o</p><p>processo de clonagem pela técnica de clonagem por</p><p>transferência apresenta baixo rendimento.</p><p>Item D: falso: Transgênicos são organismos</p><p>geneticamente modificados pela inserção de genes de</p><p>outra espécie, tendo seu material genético alterado. É</p><p>bom lembrar que código genético é a relação entre</p><p>códons no RNAm e aminoácidos na proteína, sendo</p><p>universal para todos os seres vivos e não sendo</p><p>modificados em seres geneticamente modificados.</p><p>Item E: falso: Organismos Geneticamente Modificados</p><p>(OGM) são aqueles que sofreram alguma modificação</p><p>por Engenharia Genética, sendo por genes da mesma</p><p>espécie ou de espécies diferentes. Transgênico, como</p><p>mencionado, são organismos geneticamente</p><p>modificados pela inserção de genes de outra espécie.</p><p>Questão 30: A</p><p>Comentário: Um breve histórico da Genética...</p><p>- O nascimento da Genética se deu em 1866, quando o</p><p>austríaco Johann Gregor Mendel lançou as bases da</p><p>Genética Clássica com as leis</p><p>básicas da</p><p>hereditariedade (II), que explicam o mecanismo de</p><p>transmissão dos fatores hereditários conhecidos hoje</p><p>como genes.</p><p>- Em 1910, Thomas Morgan e colaboradores</p><p>identificam a localização cromossômica dos genes,</p><p>lançando a Teoria Cromossômica da Herança, que</p><p>levou a Biologia a identificar o DNA como material</p><p>genético (V).</p><p>- Em 1953, os ingleses James Watson e Francis Crick</p><p>descreveram a estrutura do DNA como uma dupla-</p><p>hélice de polinucleotídeos (I), lançando os</p><p>fundamentos da Genética Molecular moderna,</p><p>possibilitando a compreensão dos mecanismos</p><p>relacionados ao processo de expressão gênica.</p><p>- A técnica do DNA recombinante, que emprega</p><p>enzimas de restrição para cortar fragmentos</p><p>específicos de DNA e transferi-los de um indivíduo para</p><p>outro para gerar organismos geneticamente</p><p>modificados (VI) foi desenvolvida a partir do início da</p><p>década de 1970. O experimento de Paul Berg, em 1972,</p><p>ligando DNA animal a DNA bacteriano é descrito como</p><p>o marco inicial do uso da técnica, considerada a</p><p>principal da engenharia genética.</p><p>- O exame de DNA para identificação em casos de</p><p>paternidade e criminalística foi desenvolvido em 1984</p><p>pelo inglês Alec Jeffreys (III).</p><p>- Em 1996, nasceu a ovelha Dolly, primeiro mamífero</p><p>clonado a partir de uma célula de um animal adulto</p><p>(IV). O processo de clonagem por transferência nuclear</p><p>que deu origem a Dolly foi desenvolvido pelo inglês Ian</p><p>Wilmut.</p>

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