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<p>E-Book QUIZ E-Book Esse recurso é uma versão estática. Para melhor visualizar, acesse esse conteúdo pela mídia interativa.</p><p>E-Book QUIZ Em relação ao tratamento das urolitíases, a retirada cirúrgica dos cálculos não é a primeira escolha. Porém, em certos casos e para alguns tipos de urólitos, ela é indicada. Marque a alternativa correta que apresenta o tipo de urólito para o qual é indicado o tratamento cirúrgico: a Urólitos de estruvita (fosfato de amônio magnesiano). Resposta Incorreta: Alternativa incorreta A terapia de dissolução é indicada para esse tipo de urólito. b Urólitos de oxalato de cálcio. Resposta Correta: Alternativa correta. Os urólitos de oxalato de cálcio não respondem a tratamentos dietéticos por não se dissolverem na vesícula urinária. Nesse caso, é necessária a retirada cirúrgica do cálculo. C Urólitos de cistina. Resposta Incorreta: Alternativa incorreta. Para os urólitos de cistina, o tratamento indicado é o de dissolução. d Urólitos de urato de amônio. Resposta Incorreta: Alternativa incorreta. o tratamento cirúrgico não é indicado para urólitos de urato de amônio, mas sim a terapia de dissolução. 2 de 9 páginas</p><p>E-Book e Urólitos de xantina. Resposta Incorreta: Alternativa incorreta. Para esse tipo de urólito, só é indicada a teoria de dissolução. Com relação à urolitíase, sua definição, etiologia e patogenia, podemos afirmar que: Marque as alternativas corretas. A urolitíase é uma doença específica e bem caracterizada pela formação de cálculos urinários a partir de cristais menos solúveis na urina, além de ocorrer apenas em condições patológicas. Resposta Incorreta: Alternativa incorreta. A urolitíase não deve ser considerada uma doença específica, mas sim uma afecção multifatorial. Trata-se da formação de cálculos urinários a partir de cristais menos solúveis na urina, e pode ocorrer tanto em condições fisiológicas quanto patológicas. Alguns tipos de cristais podem ser encontrados, normalmente, na urina dos animais sem estarem relacionados à ocorrência de cálculos, como cristais de estruvita, fosfato amorfo e oxalato. Resposta Correta: Alternativa correta. É possível encontrar cristais (cristalúria) na urina sem a ocorrência de urolitíase, ou seja, apenas a cristalúria não significa presença de urólitos formados. 3 de 9 páginas</p><p>E-Book A maioria dos urólitos em cães (95%) é encontrada nos rins ou nos ureteres, apenas 5% estão localizados na vesícula urinária ou na uretra. Resposta Incorreta: Alternativa incorreta. Na verdade, a maioria dos urólitos em cães (95%) é encontrada na vesícula urinária ou na uretra, e somente 5% estão localizados nos rins ou nos ureteres. A formação de urólitos nos ureteres ou na uretra não está relacionada à insuficiência renal aguda (IRA). Resposta Incorreta: Alternativa incorreta. A presença de urólitos nos ureteres e na uretra pode obstruir o fluxo urinário e ocasionar o acúmulo de urina, que pode provocar cistite, hidronefrose e uremia pós-renal, bem como levar o animal a um quadro de IRA. A formação da maioria dos cálculos de estruvita em cães é induzida por infecções do trato urinário (ITU). Resposta Correta: Alternativa correta. A formação da maioria dos cálculos de estruvita em cães é, realmente, induzida por ITU por isso, eles são conhecidos como cálculos da infecção. Em relação às urolitíases, todas as afirmações abaixo são verdadeiras, exceto: Assinale a alternativa falsa. A presença de infecções por bactérias produtoras de urease predispõe a a formação de cálculo de estruvita, pois a urease é capaz de hidrolisar a ureia. 4 de 9 páginas</p><p>E-Book Resposta Incorreta: Alternativa incorreta. Ao realizar a hidrólise da ureia, a urease acarreta a produção final de íons de amônio (NH4+) e hidroxila (OH-) e a formação de urina alcalina, diminuindo a solubilidade da estruvita. b Em gatos, normalmente, os urólitos de estruvita ocorrem sem infecção do trato urinário (urólitos estéreis). Resposta Incorreta: Alternativa incorreta. Nos felinos, os cálculos de estrutiva não são acompanhados de ITU, por isso, são considerados Urina alcalina e alimentos ricos em magnésio e fósforo predispõem cálculos C de estruvita. Resposta Incorreta: Alternativa incorreta. Os cálculos de estruvitas podem ser predispostos tanto por alimentos ricos em fósforo e magnésio quanto por urina alcalina. Fatores predisponentes à urolitíase por oxalato de cálcio são: altas d concentrações urinárias de magnésio e fósforo, urina alcalina e redução de volume urinário. Resposta Correta: Alternativa correta. Urina alcalina e alimentos ricos em magnésio e fósforo predispõem cálculos de estruvita. Em relação às urolitíases por oxalato de cálcio, os fatores predisponentes são: altas concentrações urinárias de oxalato e cálcio, urina ácida e redução de volume urinário. Os cães do sexo masculino são mais predispostos a urólitos de oxalato de e cálcio. À exceção de cálculos de estruvita, todos os outros cálculos afetam mais os machos do que as fêmeas Resposta Incorreta: Alternativa incorreta. Cerca de 70% dos animais afetados por urólitos de oxalato de cálcio são cães machos. Os cálculos, inclusive, costumam acometer mais animais do sexo masculino, com exceção dos de estruvita. 5 de 9 páginas</p><p>E-Book Com relação aos sinais clínicos e ao diagnóstico da urolitíase, todas as afirmativas a seguir estão corretas, exceto: Marque as alternativas incorretas. Os machos são mais suscetíveis a infecções urinárias do que as fêmeas e, devido a isso, os cálculos de estruvita representam 85% dos urólitos nos machos. Resposta Correta: Alternativa correta. Na verdade, as fêmeas são mais suscetíveis a infecções urinárias do que os machos, e, assim, os cálculos de estruvita representam 85% dos urólitos em fêmeas caninas. Os sinais clínicos de urolitíase mais comuns são os clássicos de cistite. Os animais podem apresentar sinais de hematúria (sangue na urina), polaciúria (aumento da frequência de micção), disúria (dificuldade de micção) e estrangúria (esforço e eliminação lenta e dolorosa de urina). Resposta Incorreta: Alternativa incorreta. A afirmativa é verdadeira, pois os sinais clínicos de urolitíase mais frequentes são, realmente, os sinais clássicos de cistite. Os achados da urinálise, como pH, infecção bacteriana e presença de um tipo específico de cristal, não auxiliam na indicação da composição do urólito. Resposta Correta: 6 de 9 páginas</p><p>E-Book Alternativa correta. Na verdade, os achados da urinálise, incluindo o pH, a infecção bacteriana e a presença de um tipo específico de cristal, podem auxiliar na indicação da composição do urólito, mas não são conclusivos: devemos fazer análises qualitativas e quantitativas para saber a composição química exata dos urólitos. diagnóstico conclusivo de urolitíase só pode ser feito por meio da visualização dos urólitos, geralmente realizada por exames de imagem, sobretudo ultrassonografia e técnicas radiográficas. Resposta Incorreta: Alternativa incorreta. o diagnóstico definitivo de urolitíase só pode ser realizado por meio da visualização do urólito. A identificação de cristalúria (presença de cristais na urina) na urinálise não possui valor diagnóstico, pois, naturalmente e in vitro, ocorre a formação de cristais na urina. Resposta Correta: Alternativa correta. A urinálise é um exame importante, mas, muitas vezes, mal interpretado, pois, em geral, apenas a presença de cristais não tem qualquer significado diagnóstico. Contudo, a identificação de cristais urinários pode ajudar a detectar desordens que predispõem a formação de urólitos e a estimar a composição mineral dos urólitos; portanto, possui valor diagnóstico quando associada aos demais achados. A identificação de cristais urinários pode ajudar não só a detectar desordens que predispõem a formação de urólitos, mas também a estimar a composição mineral desses urólitos. Resposta Incorreta: Alternativa incorreta. Identificar cristais urinários pode ajudar a detectar desordens que predispõem a formação de urólitos, bem como a estimar a composição mineral dos urólitos. 7 de 9 páginas</p><p>E-Book Qual o tipo de urólito mais comum em cães e em gatos? Assinale a alternativa correta. a Xantina nas duas espécies. Resposta Incorreta: Alternativa incorreta. o urólito de xantina não é o mais prevalente nem em cães, nem em gatos. b Urato de amônia nas duas espécies. Resposta Incorreta: Alternativa incorreta. Tanto em cães quanto em gatos, o urato de amônia não é o urólito mais C Cistina nas duas espécies. Resposta Incorreta: Alternativa incorreta. o cálculo de cistina não é o urólito predominante em ambas as espécies. d Oxalato de cálcio nas duas espécies. Resposta Incorreta: Alternativa incorreta. o oxalato de cálcio não é o urólito mais prevalente em cães, apesar de já ser considerado o mais comum em gatos. e Estruvita (fosfato triplo magnesiano) em cães e oxalato de cálcio em gatos. Resposta Correta: Alternativa correta. o urólito de estruvita ainda é o mais comum em cães. Em gatos, atualmente, considera-se que o oxalato de cálcio já é o mais frequente. 8 de 9 páginas</p><p>E-Book Durante décadas, a estruvita foi o tipo de urólito mais comum, representando 60 a 70% dos cálculos em cães e mais de 95% em gatos. Hoje, observa-se o aumento da frequência dos urólitos de oxalato de cálcio e a diminuição da composição de estruvita em ambas as espécies. Mesmo assim, a estruvita ainda é o tipo de maior ocorrência em cães (WAKI; KOGIKA, 2019). Em felinos, a urolitíase mudou nas últimas duas décadas. Hoje, no Brasil, os mais frequentes são os cálculos de oxalato de cálcio (CaOx), localizados nos rins e ureteres (PIMENTA et al., 2013). Além disso, também é comum encontrar cálculos de estruvita na vesícula urinária, bem como de nefrolitíase e ureterolitíase em gatos com doença renal crônica 9 de 9 páginas</p>