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<p>ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:</p><p>NOÇÕES DE ESTADO:</p><p>É a Pessoa Jurídica TERRITORIAL detentora de SOBERANIA, formada pelos elementos POVO, TERRITÓRIO e GOVERNO.</p><p>OBS: Os três elementos, Povo, território e governo são INDISSOCIÁVEIS para a noção de um ESTADO.</p><p>O Estado é um ente personalizado. Capaz de contrair direitos e obrigações.</p><p>ENTES FEDERADOS:</p><p>São eles: União, Estados Membros, Distrito Federal e Municípios. São Pessoas jurídicas de direito público internas. Dotadas de autonomia Política. Também chamadas de Entes ou Pessoas políticas.</p><p>OBS: O fato de possuírem autonomia política as diferencia das demais pessoas jurídicas de direito público que apenas possuem autonomia administrativa.</p><p>FORMA DE ESTADO:</p><p>Caso no território haja um só poder central, teremos o chamado Estado Unitário; caso no mesmo território coexistam poderes políticos distintos, estaremos diante do estado federado (complexo ou composto).</p><p>O ESTADO UNITÁRIO é marcado pela centralização política, onde um só poder comanda todo seu território e toda sua população. É o caso do Estado Unitário do Uruguai.</p><p>O ESTADO FEDERADO tem como característica a Descentralização Política, marcada pela convivência, em um mesmo território, por entidades políticas autônomas distribuídas regionalmente.</p><p>A CF/88 adotou a Forma de Estado Federado para o Brasil. Temos um poder político CENTRAL estabelecido pela UNIÃO e temos os REGIONAIS compostos pelos ESTADOS, temos o poder político LOCAL composto pelos MUNICÍPIOS e temos o DISTRITO FEDERAL que pela impossibilidade de ser dividido em Municípios detém o poder político REGIONAL E LOCAL.</p><p>OBS: Interessante citar que ambos possuirão autonomia administrativa, econômica e política.</p><p>OBS: A forma de estado Federado tem status de Cláusula Pétreas, insuscetível de abolição por reforma ou emenda constitucional.</p><p>OBS: NÃO existe hierarquia entre os entes, nem se quer subordinação, eles apenas exercem aquilo que foi previamente determinado como competência para tais.</p><p>OBS: Cada ente deste é autônomo, cada um se autoadministrando. Existem também as leis de caráter nacional que são aplicadas em todas as esferas é o caso da Lei 8.666/93.</p><p>PODERES DE ESTADO:</p><p>Está relacionado aos Poderes Legislativos, Executivo e Judiciário. Baseados na tripartição dos poderes instituídos por Montesquieu.</p><p>É assegurado na CF que estes são harmônicos e independentes entre si.</p><p>OBS: Ocorre uma simetria dos poderes em cada ente, A união possui os 03 poderes, os estados simetricamente Tb possuem. Os municípios não possuem o poder Judiciário.</p><p>OBS: O DF também possui os 3 poderes em sua esfera territorial, entretanto a organização e manutenção do Poder Judiciário será feito pela União.</p><p>Será vedada qualquer proposta de emenda constitucional que vise abolir a SEPARAÇÃO DOS PODERES. Este princípio possui STATUS de cláusulas Pétreas. (IMPLICITAMENTE)</p><p>TIPO DE SEPARAÇÃO DOS PODERES:</p><p>RÍGIDA e FLEXÍVEL (adotada pela CF/88)</p><p>No MODELÓ RÍGIDO a separação entre os poderes era tão rígida que o Poder Executivo não poderia de forma alguma tomar atos atípicos de sua função e típicos de outros Poderes e vice-versa.</p><p>No MODELO FLEXÍVEL os poderes atuam nos seus atos típicos e podem atuar de maneira atípica em atos que se assemelham com a função típica de outro Poder. EX: O fato de o Senado Federal julgar o Presidente da República em crimes de responsabilidade. O poder legislativo exercendo a função típica do Judiciário. Ex: Gestão de bens da organização administrativa dos Poderes Judiciários e Legislativos, ambos estarão exercendo função típica do Poder executivo. (ADOTADO PELA CF/88).</p><p>OBS: Interessante notar que existe natureza administrativa em todos os Poderes. Legislativo (mesas da Câmera e do Senado ou da Assembleia), Judiciário (Secretarias dos tribunais). Em resumo, a administração Pública não se restringe ao Poder executivo.</p><p>NOÇÕES DE GOVERNO (FUNÇÃO POLÍTICA):</p><p>O Governo tem a função de exercer a direção geral do Estado.</p><p>Ex: Definir os objetivos do Estado, Estabelecer as diretrizes que pautarão os planos governamentais.</p><p>A função de Governo está relacionada com a FUNÇÃO POLÍTICA não se confundindo com o conceito de Administração Pública em sentido estrito (trata-se da mera execução das políticas públicas).</p><p>SISTEMA DE GOVERNO:</p><p>PRESIDENCIALISTA (adotado pela CF/88) E PARLAMENTARISTA</p><p>a) PRESIDENCIALISMO:</p><p>Predomina o princípio da Separação dos Poderes, sendo harmônicos e independentes entre si.</p><p>Neste sistema o Presidente da República acumula as funções de Chefe de Estado e Chefe de Governo. Além de cumprir mandato fixo, não dependendo da confiança do legislativo para sua investidura.</p><p>b) PARLAMENTARISMO:</p><p>Sistema de governo em que há uma predominante relação entre os Poderes Executivo e Legislativo.</p><p>O governo será dividido pela Chefia de Estado comandada pelo Presidente e Chefia de Governo comandado pelo Primeiro Ministro.</p><p>O Primeiro Ministro normalmente é indicado pelo Presidente, entretanto sua permanência dependerá da confiança do Parlamento.</p><p>OBS: Se o Parlamento perder a confiança no Governo, ele cai e é formado um novo governo. Isto porque o Governo NÃO possui mandato nem tempo fixo a ser cumprido.</p><p>O mesmo ocorre de forma contrária, se o Governo entender que o Parlamento perdeu a confiança do povo o governo poderá dissolver o Parlamento, convocando novas eleições para o Parlamento.</p><p>O Brasil adotou o Sistema Presidencialista de Governo. O Presidente representa o Chefe de Estado e o chefe do Poder Executivo Federal exercendo ao lado dos seus Ministros de Estado, a direção da Administração Pública Federal.</p><p>OBS: De acordo o princípio da simetria entre as esferas, o Governador será o chefe da administração pública em âmbito estadual e o Prefeito em âmbito municipal.</p><p>FORMA DE GOVERNO:</p><p>REPUBLICANO OU MONARQUIA</p><p>O Conceito de Forma de Governo deriva-se da relação entre os governantes e governados.</p><p>Forma Republicana de Governo:</p><p>Instituição do poder através de Eleições.</p><p>Poder concedido por um período determinado.</p><p>O governante representará o Povo, que é o detentor do Poder. O mesmo deverá prestar conta do seu governo. Esta foi à forma adotada pelo Brasil CF/88 e traz em sua essência o Poder que emana do povo para legitimar os seus representantes e chefe de estado e governo.</p><p>Características:</p><p>Eletividade: seja direta ou indireta.</p><p>Temporalidade no exercício do poder.</p><p>Representativdade popular.</p><p>Responsabilidade do governante (dever de prestar contas)</p><p>Forma Monárquica de Governo:</p><p>Características:</p><p>Hereditariedade (o povo não escolhe seus governantes)</p><p>Vitaliciedade</p><p>Inexistência de representação popular</p><p>Irresponsabilidade do governante (não precisa prestar contas).</p><p>ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:</p><p>SENTIDO AMPLO= Função política + Função administrativa.</p><p>SENTIDO ESTRITO= Função Administrativa.</p><p>Em Sentido AMPLO abrange os órgãos de governo e as Funções Políticas que eles exercem e os órgãos que atuam meramente com funções administrativas.</p><p>Função política: São a elaboração de diretrizes de governo, plano de atuação das políticas públicas.</p><p>As funções políticas, desempenhadas pelos seus objetivos de governo e de suas normas programáticas mesmo subordinadas a lei, possuem certa margem de discricionariedade para o Administrador Público. (SENTIDO AMPLO)</p><p>Função administrativa: EXECUÇÃO das políticas públicas</p><p>A Administração pública em Sentido Estrito representa órgão e pessoas jurídicas administrativas, com figuras apartidárias e função de execução dos programas do governo. (SENTIDO ESTRITO)</p><p>OBS: A Administração Pública mesmo em sentido amplo nunca poderá fugir daquilo em que a lei a determina a seguir. Sendo a Constituição e a Lei, as suas referenciais basilares.</p><p>ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM SENTIDO FORMAL, SUBJETIVO E ORGÂNICO:</p><p>É o conjunto de ÓRGÃOS, PESSOAS JURÍDICAS e AGENTES que o nosso ordenamento jurídico determina como administração pública.</p><p>O Brasil adota este critério, e considera SOMENTE administração pública aqueles órgãos, pessoas jurídicas e agentes pertencentes da ADMINISTRAÇÃO DIRETA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA.</p><p>OBS: Administração pública será somente esses e mais nenhum, independentemente das funções que</p><p>outros exerçam. Por exemplo, as Paraestatais e Concessionárias de serviços públicos, fazem serviços geralmente praticados pela adm. Pública, mas NÃO são considerados parte da administração.</p><p>PONTO IMPORTANTE: NÃO IMPORTARÁ se Sociedades de economia Mista ou Empresas Públicas atuem no mercado econômico que elas não deixarão de ser parte da Administração Pública.</p><p>DEFINIÇÃO:</p><p>A administração Pública em sentido formal, subjetivo, entende-se como um conjunto de órgãos e pessoas jurídicas aos qual a Lei atribuiu o exercício da função administrativa.</p><p>OBS: Vale a pena frisar que encontraremos administração pública em sentido formal em todos os Poderes da administração pública, INCLUSIVE no legislativo e judiciário. Independentemente de ter sua maior concentração no executivo.</p><p>ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM SENTIDO MATERIAL, OBJETIVO OU FUNCIONAL:</p><p>É identificada pelo o CONJUNTO DE ATIVIDADES que costuma ser consideradas próprias da atividade administrativa.</p><p>O Conceito centraliza nas atividades que é realizada e não quem os pratica.</p><p>São exemplos geralmente usados no Sentido Material:</p><p>- SERVIÇO PÚBLICO - FOMENTO</p><p>- POLÍCIA ADMINISTRATIVA - INTERVENÇÃO</p><p>OBS: Lembrando que as Paraestatais e Concessionárias que prestam serviço público, elas não se enquadram no sentido formal de administração pública, mas desempenham atividade de administração em Sentido Material. Fazendo parte do conceito OBEJETIVO, Material, Funcional.</p><p>ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO:</p><p>Entidades Políticas e Entidades Administrativas:</p><p>Ambas diferenciam-se dos órgãos público pela existência de pessoa jurídica.</p><p>a) ENTIDADES POLÍTICAS:</p><p>São os Entes Federativos que possuem: autonomia política, capacidade de auto-organização (elaboração das próprias constituições ou leis orgânicas), Possibilidade de Legislar (de acordo competências delimitadas na CF/88).</p><p>Sendo também conhecida de Pessoa jurídica de direito público interno.</p><p>b) ENTIDADES ESTATAIS:</p><p>Também conhecidas de pessoas jurídicas de direito público externo.</p><p>São criadas pelas pessoas Políticas, através do mecanismo da descentralização. A entidade através da Lei CRIA ou AUTORIZA a criação dessas entidades, destinando em lei a atuação descentralizada para esses entes.</p><p>NÃO possuem autonomia política, nem competência legislativa. Elas apenas executam a leis editadas pelas pessoas políticas.</p><p>Composto pelos Entes da Administração Pública Indireta (Autarquias, Empresas e Fundações Públicas, Sociedade de economia mista).</p><p>POSSUEM autonomia administrativa (AUTO-ORGANIZAÇÃO). Inexistindo qualquer subordinação ao ente político que a criou.</p><p>Existe a VINCULAÇÃO com os entes que instituíram, Os entes políticos exercerão o controle administrativo a TUTELA (NÃO confundir com autotutela) ou SUPERVIÃO MINISTERIAL, verificando os resultados e as finalidades para quais foram criadas.</p><p>OBS: Nada impede que existam entidades da administração indireta vinculadas a órgãos dos Poderes Judiciários e Legislativos.</p><p>NOÇÕES CENTRALIZAÇÃO, DESCENTRALIZAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO.</p><p>CENTRALIZAÇÃO: ´</p><p>É quando o Estado executa suas atividades diretamente por meio de órgãos e agentes integrantes da administração DIRETA.</p><p>DESCENTRALIZAÇÃO</p><p>Pressupõe duas Pessoas jurídicas distintas.</p><p>Ocorre quando o Estado transfere parte de suas atividades à outra pessoa jurídica. Que passarão a ser desempenhadas por estas e não pela entidade direta.</p><p>A descentralização poderá ser mediante OUTORGA ou DELEGAÇÃO.</p><p>Mediante OUTORGA será necessário à edição de uma LEI é o caso da criação das entidades da Administração Indireta. A doutrina atribui a esse caso o Princípio da Especialização ou Especialidade, onde se é destinado competências específicas que deverão ser executadas nas entidades criadas.</p><p>Mediante DELEGAÇÃO é quando o Estado transfere por CONTRATO (concessão e permissão de serviço público), OU um ATO UNILATERAL (autorização de serviços públicos), unicamente a execução do serviço, em seu nome próprio e sua conta e risco, sob a fiscalização do Estado.</p><p>OBS: A delegação por CONTRATO é sempre designada por PRAZO DETERMINADO.</p><p>No caso da AUTORIZAÇÃO, por se tratar de um ATO PRECÁRIO, podendo ser revogado a qualquer momento, NÃO haverá um prazo determinado.</p><p>OBS: A concessão de serviço público SOMENTE ocorrerá para PESSOAS JURÍDICAS.</p><p>Ao ponto que A permissão E autorização são possíveis tanto para PESSOA JURÍDICA quanto para PESSOA FÍSICA.</p><p>A Descentralização poderá ser POR SERVIÇO ou POR COLABORAÇÃO.</p><p>Nos casos de descentralização por SERVIÇO ocorrerá à transferência de TITULARIDADE do serviço público pelo outorgado. O mesmo não ocorre nos casos de descentralização por colaboração. Isso que no “SERVIÇO” sempre existe a edição de uma Lei.</p><p>OBS: Em NENHUMA forma de Descentralização há hierarquia.</p><p>Descentralização Territorial ou Geográfica.</p><p>Foi criada pela Doutrina, e ocorre nas criações de Territórios Federais, visto que a União através de Lei complementar deve disciplinar a sua criação. Estes são também chamados Autarquias Territoriais.</p><p>Essas autarquias seriam a única exceção do Princípio da Especialidade, no qual norteia a criação das entidades da administração indireta.</p><p>DESCONCENTRAÇÃO:</p><p>Ocorre exclusivamente dentro da estrutura de uma mesma pessoa jurídica. É a Distribuição Interna de Competência.</p><p>Ocorre tanto no exercício de competência da Administração DIRETA quanto INDIRETA.</p><p>Com a desconcentração administrativa ocasionará a criação de novos órgãos públicos.</p><p>Por acontecer no âmbito de apenas uma pessoa jurídica, existirá hierarquia e consequentemente subordinação entre os órgãos criados e as pessoas jurídicas criadoras.</p><p>Classificações da Desconcentração:</p><p>a) Em Razão da Matéria: “Ministério da Saúde, Educação do Esporte.”</p><p>b) Em razão da Hierarquia do Grau: “Ministérios, Secretárias, superintendências, delegacias”.</p><p>c) Por critério territorial: “Superintendência da Caixa econômica federal de Salvador, Aracaju, Maceió”.</p><p>CONCENTRAÇÃO:</p><p>De acordo com alguns doutrinadores, é quando a pessoa jurídica que criou alguns órgãos faz o sentido contrário e extingue estes órgãos, concentrando as atividades dos órgãos extintos em outros já existentes. Ex: Típico exemplo de diminuição do número de secretarias em prol da redução de gastos.</p><p>Não confundir com Centralização.</p><p>CENTRALIZAÇÃO: execução direta da entidade. CONCENTRAÇÃO: exclusão de órgãos e concentração das atividades do excluído em outro já existente.</p><p>RESUMO:</p><p>CENTRALIZAR (PRESTAR DIRETAMENTE POR SEUS ÓRGÃOS), LIGA-SE A DESCENTRALIZAR (PRESTAR ATIVIDADES POR PESSOAS JURÍDICAS DISTINTAS).</p><p>CONCENTRAÇÃO (EXCLUSÃO DE ÓRGÃOS E CONCENTRAÇÃO DE ATIVIDADES EM OUTRO JÁ EXISTENTE) LIGA-SE A DECONSCENTRAÇÃO (CRIAÇÃO DE NOVOS ÓRGÃOS NA ESTRUTURA INTERNA PARA REALIZAÇÃO DE ATIVIDADE).</p><p>ENTIDADES PARAESTATAIS</p><p>Pessoas jurídicas de direito privado que desempenham atividades NÃO LUCRATIVAS que são fomentadas pela administração pública. Mesmo desempenhando atividades típicas da administração p. elas não fazem parte da adm. Pública.</p><p>CONSÓRCIOS PÚBLICOS:</p><p>NÃO pode ser considerada uma quinta categoria de entidade indireta da administração pública, por conta do Sentido Formal adotado pelo Direito administrativo brasileiro que descreve taxativamente quem faz parte da Administração pública.</p><p>ATENÇÃO: Os CONSÓRCIOS PÚBLICOS que possuírem personalidade jurídica de DIREITO PÚBLICO serão considerados AUTARQUIAS, sob a forma de “associações públicas”.</p><p>Tendo personalidade de direito privado, será apenas Consórcio.</p><p>PRINCÍPIO DA ORGANIZAÇÃO LEGAL DO SERVIÇO PÚBLICO:</p><p>A doutrina costuma utilizar deste princípio para falar que órgãos, ministérios, cargos, empregos e funções públicas devem ser criados e extintos por meio de Lei. Mas devemos ter atenção à exceção dos casos em que bastará o uso de Decretos para dispor sobre a organização da administração pública.</p><p>A CF/88, art. 48 inciso X, diz que, a transformação, criação e extinção de cargos, empregos e funções públicas na Adm. Pública Federal são de competência do Congresso Nacional, exigida a Sanção do Presidente da República. Verificando-se a necessidade de Lei.</p><p>OBS: No Âmbito</p><p>da Câmera Federal e Senado Federal, o exercício de tal competência dá-se por meio de RESOLUÇÃO da própria casa legislativa e não por meio de lei. Eles possuem de ato próprio para criação, transformação e extinção dos seus cargos, empregos e funções públicas.</p><p>ATENÇÃO: O STF já decidiu que SE EXIGE LEI não só para a DEFINIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES dos cargos públicos, mas também para EVENTUAIS ALTERAÇÕES dessas atribuições; Sendo invalido utilizar meros atos administrativos para tal, ex: decreto, portaria.</p><p>EXCEÇÃO: No caso específico de cargo ou função pública que estejam vagos, a extinção será feita mediante Decreto Autônomo (quer dizer um decreto que não precisão de lei alguma). Não poderá ser utilizado para trazer custos, criação ou extinção de órgãos públicos.</p><p>OBS: A competência privativa do Presidente da República enumerada no inciso VIU do art. 84 da CF, exercidas mediante Decreto Autônomo poderão ser Delegadas para Ministros.</p><p>- Deve-se atentar que se os cargos estiverem ocupados será mediante LEI.</p><p>Criação e Extinção de Órgãos e Ministérios:</p><p>Será mediante lei de INICIATIVA do Presidente da República e de COMPETÊNCIA do Congresso Nacional.</p><p>OBS: Tb será de iniciativa do Presidente e competência do Congresso, os casos de criação de cargos na administração pública federal, autárquica ou aumento de remuneração dos servidores públicos da União, aposentadoria, provimento de cargos.</p><p>OBSERVAÇÕES DAS QUESTÕES DA CESPE:</p><p>0-Tema 1010 de repercussão geral do STF:</p><p>I - A criação de cargos em comissão somente se justifica para o exercício de funções de direção, chefia e assessoramento, não se prestando ao desempenho de atividades burocráticas, técnicas ou operacionais;</p><p>II - Tal criação deve pressupor a necessária relação de confiança entre a autoridade nomeante e o servidor nomeado;</p><p>III - O número de cargos comissionados criados deve guardar proporcionalidade com a necessidade que eles visam suprir e com o número de servidores ocupantes de cargos efetivos no ente federativo que os criar;</p><p>IV - As atribuições dos cargos em comissão devem estar descritas, de forma clara e objetiva, na própria lei que os instituir.</p><p>0-O governo é a representação do poder político do Estado.</p><p>0-</p><p>0-O princípio da especialidade reflete a ideia de descentralização administração, em que se criam entidades para o desempenho de finalidades específicas. Decorre, ademais, dos princípios da legalidade e da indisponibilidade o interesse público.</p><p>Princípio da Especialidade: a entidade deve prestar atividade específica, e não genérica.</p><p>0-O poder discricionário do administrador público é limitado pela lei e pelos princípios da administração pública, em especial os da proporcionalidade e da razoabilidade.</p><p>0-Os princípios expressos da Constituição formam o famoso LIMPE.</p><p>· Legalidade</p><p>· Impessoalidade</p><p>· Moralidade</p><p>· Publicidade</p><p>· Eficiência.</p><p>Princípios que não estão estampados nas CF/88.</p><p>Autotutela</p><p>Motivação</p><p>Razoabilidade</p><p>Proporcionalidade</p><p>Segurança jurídica</p><p>Proteção à confiança.</p><p>0-DESCONCENTRAÇÃO: relacionada à EFICIÊNCIA (formação de órgãos).</p><p>DESCENTRALIZAÇÃO: relacionada à ESPECIALIZAÇÃO</p><p>0-Em observância aos princípios da segurança jurídica e da confiança, os tribunais de contas sujeitam-se a prazo decadencial para o julgamento da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria.</p><p>0-ADMINISTRAÇÃO - RESUMO:</p><p>· Sentido AMPLO: político (governamental) + administrativo</p><p>· Sentido RESTRITO: administrativo.</p><p>· Se for SUBJETIVO: órgãos;</p><p>· Se for OBJETIVO: funções.</p><p>0-APRENDENDO O JOGO DO CESPE!!!</p><p>ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:</p><p># SENTIDO AMPLO:</p><p>1) SENTIDO SUBJETIVO (QUEM?)</p><p>· Órgãos GOVERNAMENTAIS (POLÍTICOS);</p><p>· Órgãos ADMINISTRATIVOS;</p><p># O CESPE vai descrever um sentido e falar que é outro, não caia nessa!</p><p>(CESPE/TRE-MT/2015) A administração pública em sentido estrito abrange os órgãos governamentais, encarregados de traçar políticas públicas, bem como os órgãos administrativos, aos quais cabe executar os planos governamentais. (ERRADO)</p><p>2) SENTIDO OBJETIVO (O QUE?)</p><p>· Função POLÍTICA;</p><p>· Função ADMINISTRATIVA;</p><p>(CESPE/CORREIOS/2011) A administração pública, em sentido amplo, compreende tanto a função política, que estabelece as diretrizes governamentais, quanto a função propriamente administrativa, de execução de atividades administrativas. (CERTO)</p><p>0-Em atenção aos princípios da segurança jurídica e da confiança legítima, os Tribunais de Contas estão sujeitos ao prazo de cinco anos para o julgamento da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, a contar da chegada do processo à respectiva Corte de Contas.</p><p>STF. Plenário. RE 636553/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 19/2/2020 (repercussão geral – Tema 445) (Info 967).</p><p>0-O surgimento do contencioso administrativo no sistema administrativo francês teve como um dos seus fundamentos o reforço ao princípio da separação dos poderes.</p><p>0- Art. 11. A delegação de competência será utilizada como instrumento de descentralização administrativa, com o objetivo de assegurar maior rapidez e objetividade às decisões, situando-as na proximidade dos fatos, pessoas ou problemas a atender.</p><p>Art . 12 . É facultado ao Presidente da República, aos Ministros de Estado e, em geral, às autoridades da Administração Federal delegar competência para a prática de atos administrativos, conforme se dispuser em regulamento.</p><p>ART.14 § 2o O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante. (NÃO É PERMAMENTE)</p><p>0-Dado o princípio da confiança, caso verificada legítima expectativa do administrado, pode haver a manutenção de atos administrativos antijurídicos.</p><p>Exemplo: manutenção de atos praticados por servidor putativo. é um ato ilegal cometido, mas se preserva pelo principio da boa fé.</p><p>0-É inconstitucional lei estadual que isenta servidores públicos da taxa de inscrição em concursos públicos promovidos pela Administração Pública local, privilegiando, sem justificativa razoável para tanto, um grupo mais favorecido social e economicamente. STF. Plenário. ADI 5818/CE, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, redator do acórdão Min. Dias Toffoli, julgado em 13/5/2022 (Info 1054). STF. Plenário. ADI 3918/SE, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 13/5/2022 (Info 1054).</p><p>0-Em sentido subjetivo, formal ou orgânico, a administração pública consiste no conjunto de órgãos, entidades e agentes estatais no exercício da função administrativa do Estado. Já a administração pública em sentido objetivo, material ou funcional designa o conjunto de atividades administrativas exercidas pelo Estado para a consecução dos interesses coletivos.</p><p>O- QUESTÃO: O Poder Executivo exerce função administrativa com caráter infralegal e com prerrogativas instrumentais. CERTO.</p><p>A função típica do Poder Executivo é a função administrativa. De fato, a função administrativa possui caráter infralegal, pois deve ser sempre exercida com submissão à lei, ou seja, dentro dos limites legais.</p><p>O exercício da função administrativa possui como objetivo principal e geral a concretização do interesse público, que se consubstancia na realização das suas atividades finalísticas (polícia administrativa, serviços públicos, fomento e intervenção), a chamada administração extroversa. Contudo, o Executivo também possui prerrogativas instrumentais, que ocorrem no interior da Administração, servindo como um meio para se atingir o fim de satisfazer o interesse coletivo, a exemplo da nomeação de servidores aprovados em concurso público e a homologação de licitações.</p><p>Parte superior do formulário</p><p>Candidatos CESPE está cobrando português em todas as matérias. A questão é super fácil, mas a redação não é muito convencional. Resumindo: O que o executivo faz? Gestão e execução. Para isso edita decretos, portarias, regulamentos instruções normativas etc (normas infralegais).. todas elas estão submissas a quem? A LEI. Todas elas carregam, via de regra, conteúdos instrumentais.</p><p>Parte superior do formulário</p><p>0-PERGUNTA: O estudo da administração pública, do ponto de vista subjetivo, abrange a maneira como o Estado participa das atividades econômicas privadas.</p><p>RESPOSTA:</p><p>ERRADA. O modo como o Estado participa das atividades econômicas é uma discussão abrangida pelo enfoque OBJETIVO e não subjetivo, já que é a partir desse ponto de vista que é considerada a natureza das atividades prestadas para se definir o que é ou que não é Administração Pública.</p><p>Objetivo, funcional, material: Atividade pública: serviço público, polícia administrativa, fomento.</p><p>Parte superior do formulário</p><p>0-A questão inclui a POPULAÇAO No conceito de POVO. Mas, hà diferença:</p><p>São elementos de um Estado: o poder, o território, o povo e os objetivos.</p><p>Povo é o conjunto de indivíduos, ligados a um determinado território por um vínculo chamado nacionalidade. No conceito de povo estão incluídos os brasileiros natos e naturalizados.</p><p>população, incluem-se, além dos natos e naturalizados, os estrangeiros e os apátridas.</p><p>cidadão, por sua vez, é a pessoa que goza de direitos políticos</p><p>0-A administração possui prerrogativas não extensíveis às relações privadas, mas sua liberdade de ação encontra-se sujeita a maiores restrições se comparada à dos atos praticados por particulares em suas relações.</p><p>Parte superior do formulário</p><p>0-PERGUNTA: O regime de direito público é regido pela autonomia na escolha dos valores a realizar e pela disponibilidade dos interesses em conflito.</p><p>RESPOSTA: ERRADO. Em resumo, o direito público não tem autonomia na escolha, e sim restrição de vontade, já que só pode fazer o que está determinado na lei. Quem tem autonomia na escolha é o privado, pois não é "obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei".</p><p>0-Em sentido subjetivo, a administração pública compreende órgãos e agentes públicos e pessoas jurídicas públicas e privadas encarregadas de exercer a função administrativa da atividade estatal.</p><p>OBS: Ao responder tive duvida em ralação a Pessoas Jurídicas Privadas, visto que podem ser concessionárias (não integram a administração pública brasileira, visto que o Brasil adota o critério formal) que executem serviço público e na ocasião integram a Administração em sentido Objetivo, MAS a questão fala pessoas jurídicas privadas que exercem função administrativa e não tão somente serviço publico.</p><p>Parte superior do formulário</p><p>0-O preenchimento de cargos públicos mediante concurso público, por privilegiar a isonomia entre os concorrentes, constitui expressão do princípio constitucional fundamental REPUBLICANO.</p><p>Desde a edição da Constituição da República Federativa do Brasil, em outubro de 1988, efetivou-se, dentro da ordem constitucional jurídica vigente, o princípio republicano que consagra a igualdade de acesso aos cargos e empregos públicos a todos os brasileiros natos e naturalizados, bem como aos estrangeiros na forma da lei, conforme dicção do art. 37, I, da CRFB.</p><p>1-O exercício do poder de polícia reflete o sentido objetivo da administração pública, o qual se refere à própria atividade administrativa exercida pelo Estado.</p><p>Parte superior do formulário</p><p>1-A administração pública pode praticar atos ou celebrar contratos em regime de direito privado, como nos casos em que assina uma escritura de compra e venda ou de doação.</p><p>2- DesCOncentração: Criação de Órgãos</p><p>DesCEntralização: Criação de Entidades</p><p>Centralização: Prestar o serviço diretamente pelos órgãos.</p><p>Concentração: Excluir órgão e prestar atividades através de outro já existente</p><p>3- Empresas públicas possuem capital 100% público, podendo pertencer apenas a um ente (unipessoal) ou a vários (pluripessoal), o único requisito das plurisociais é que sejam pessoas jurídicas públicas.</p><p>4- A administração pública é o objeto precípuo do direito administrativo.</p><p>5- É inconstitucional lei estadual que estabeleça como atribuição do respectivo tribunal de contas o exame prévio de validade de contratos firmados com o poder público.</p><p>O art. 71 da Constituição não insere na competência do TCU a aptidão para examinar, previamente, a validade de contratos administrativos celebrados pelo Poder Público. Atividade que se insere no acervo de competência da função executiva. É inconstitucional norma local que estabeleça a competência do tribunal de contas para realizar exame prévio de validade de contratos firmados com o Poder Público". [ADI 916, rel. min. Joaquim Barbosa, j. 2-2-2009, P, DJE de 6-3-2009.]</p><p>6- "As verbas indenizatórias para exercício da atividade parlamentar têm natureza pública, não havendo razões de segurança ou de intimidade que justifiquem genericamente seu caráter sigiloso." (STF, MS 28.178/DF, Rel. Min. ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em 04/03/2015).</p><p>7- Decorre do princípio da continuidade do serviço público a possibilidade de preencher, mediante institutos como a delegação e a substituição, as funções públicas temporariamente vagas.</p><p>8- O serviço Público não pode parar, sob pena de prejuízo aos administrados. O ideal seria o provimento de todos os cargos, gerando, dessa forma, uma prestação de serviço adequada e condizente com o pagamento de tributos que a população está submetida. No entanto, devido entre outros motivos, ao fato do Estado não possuir recursos infinitos, o provimento desses cargos poderá ficar prejudicado. Portanto, como forma de viabilizar a manutenção do serviço público, o Estado poderá, por meio dos institutos da DELEGAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO, compor as funções vagas.</p><p>9- ATENÇÃO- Não confundir Tutela (controle finalístico controle ministerial, sempre com expressa previsão legal) com Autotutela (hierárquico, organização administrativa)</p><p>10- Os institutos do impedimento e da suspeição no âmbito do direito administrativo são importantes corolários do princípio da impessoalidade.</p><p>11- A composição do capital das sociedades de economia mista é o resultado da conjugação de recursos públicos e privados, sendo os recursos privados inadmitidos na composição do capital das empresas públicas.</p><p>12-O registro da EMPRESA PÚBLICA, que foi autorizada pela lei, só entrará em funcionamento após registro na:</p><p>1) JUNTA COMERCIAL - quando a empresa possuir fins econômicos</p><p>2) CARTÓRIO DE REGISTRO CIVIL DE PESSOAS JURÍDICAS - quando a empresa não possuir fins econômicos</p><p>13- Art. 4o Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta.</p><p>14- A descentralização por colaboração ocorre quando se transfere a execução de um serviço público à pessoa jurídica de direito privado já existente, conservando o poder público a titularidade desse serviço.</p><p>15- Tratando-se de órgão público, a competência é irrenunciável e intransferível.</p><p>16- Compete ao Ministério da Justiça a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, como organizações da sociedade civil de interesse público.</p><p>17- PATRIMÔNIO PERSONALIZADO = FUNDAÇÕES PÚBLICAS</p><p>SERVIÇO PERSONALIZADO = AUTARQUIAS</p><p>18- Uma autarquia que possuir um contrato de gestão com ente da administração direta e anteriormente já tiver um plano estratégico de reestruturação e desenvolvimento institucional em andamento poderá se qualificar como uma agência executiva.</p><p>19- A descentralização administrativa pressupõe a transferência, pelo Estado, da execução de atividades administrativas a determinada pessoa, sempre que o justificar o princípio da eficiência.</p><p>20-A centralização consiste na execução das tarefas administrativas pelo próprio Estado, por meio de órgãos internos integrantes da administração direta.</p><p>21- O regime jurídico-administrativo caracteriza-se pelas prerrogativas e sujeições a que se submete a administração pública.</p><p>22- Desconcentra: cria orgão;</p><p>Descentraliza: cria entidade.</p><p>Concentra: desfaz orgão;</p><p>Centraliza: desfaz entidade.</p><p>23- Outorga Legal significa a transferência da própria titularidade do serviço da pessoa política para a pessoa administrativa, que o desenvolve em seu próprio nome e não no de quem transferiu. É sempre feita por lei e somente por outra lei pode ser mudada ou retirada.</p><p>24- O presidente da República pode dispor, mediante decreto autônomo, acerca da organização e do funcionamento da administração federal, vedados o aumento de despesa e a criação ou extinção de órgãos públicos.</p><p>25- Administração pública, em sentido amplo, abrange o exercício da função política e da função administrativa, estando ambas as atividades subordinadas à lei.</p><p>27- Administração Pública</p><p>SENTIDO AMPLO – Órgãos governamentais (políticos) + órgãos administrativos.</p><p>SENTIDO ESTRITO – Exclusivamente, órgãos administrativos.</p><p>28-</p><p>A definição é a de Di Pietro, guardem esse quadro: CESPE sempre utiliza tal conceito</p><p>Subjetivo | Objetivo</p><p>Sentido Amplo órgãos governamentais | Função Política e</p><p>e administrativos administrativa</p><p>Sentido Estrito Pessoas jurídicas,órgãos e | Atividade exercida por</p><p>agentes ENTES.</p><p>29-Do ponto de vista objetivo, a expressão administração pública se confunde com a própria atividade administrativa exercida pelo Estado.</p><p>30- Em se tratando de desconcentração, as atribuições são repartidas entre órgãos públicos pertencentes a uma única pessoa jurídica, como acontece, por exemplo, com a organização do Poder Judiciário em tribunais, que são órgãos públicos desprovidos de personalidade jurídica própria.</p><p>31- A descentralização administrativa ocorre quando as atribuições que os entes descentralizados exercem têm o valor jurídico que lhes empresta o ente central e decorrem desse ente. Nessa situação, o que existe é a criação de entes personalizados, com o poder de autoadministração, capacidade de gerir os próprios negócios, mas com subordinação a leis e a regras impostas pelo ente central.</p><p>32- ATENÇÃO. A administração pública, sob o ângulo subjetivo, não deve ser confundida com nenhum dos poderes estruturais do Estado, sobretudo o Poder Executivo.</p><p>33- CASO - No estado X, as ações relativas à contratação e à aquisição de bens e serviços eram de responsabilidade de cada secretaria de Estado, na medida de sua necessidade. A fim de conferir maior economia e eficiência à gestão dos recursos públicos, o estado decidiu pela CRIAÇÃO da Secretaria de Estado de Aquisições. DESCONCENTRAÇÃO. Pois houve a criação de um novo órgão específico para isso, se já existisse este órgão, seria concentração.</p><p>34- CONFUSA- Segundo a doutrina, no aspecto formal, a administração pública é compreendida como a manifestação do poder público mediante a prática de atos jurídico-administrativos dotados da propriedade de autoexecutoriedade.</p><p>35- ASPECTOS DA ADMINISTRAÇÃO: SENTIDOS</p><p>FORMAL - SUBJETIVO - ORGÂNICO</p><p>>>> Conjunto de órgãos, entidades e agentes públicos que desempenham a atividade administrativa do Estado;</p><p>>>> Manifestação do poder público mediante a prática de atos jurídico-administrativos dotados da propriedade autoexecutória.</p><p>MATERIAL - OBJETIVO - FUNCIONAL</p><p>>>> Conjunto de funções necessárias aos serviços públicos em geral, ou seja, é a própria função administrativa em si;</p><p>>>> Atividade exercida pelo Estado, por meio de seus agentes e órgãos;</p><p>>>> Critério teleológico: cumprimento dos fins.</p><p>OPERACIONAL</p><p>>>> Desempenho perene, sistemático, legal e técnico dos serviços próprios do Estado.</p><p>36- A desconcentração pressupõe, obrigatoriamente, a existência de uma só pessoa jurídica.</p><p>37- O direito administrativo tem como objeto atividades de administração pública em sentido formal e material, englobando, inclusive, atividades exercidas por particulares, não integrantes da administração pública, no exercício de delegação de serviços públicos. Em sentido formal designa os sujeitos integrantes da Administração Pública, que exercem atividades administrativas: agentes, órgãos e entidades. Aqui não entra os particulares prestadores de serviço público (delegação).</p><p>Os particulares prestadores de serviço publico (delegação), entram no conceito de Administração Pública em sentido MATERIAL, que são as atividades exercida pelo Estado por meio de seus agentes, órgãos e entidades, INCLUSIVE, as exercidas por particulares prestadores de serviço público (delegação). CESPE AMA CONFUNDIR COM ESSA QUESTÃO.</p><p>38- A descentralização é uma forma de transferir a execução de um serviço público para terceiros, que se encontrem dentro ou fora da administração. A desconcentração é uma forma de se transferir a execução de um serviço público de um órgão para outro dentro da administração direta. Nesse sentido, a diferença entre descentralização e desconcentração está na amplitude da transferência.</p><p>Pra considerar essa questão certa tem que fazer uma interpretação bem relaxada da segunda parte da questão, que diz: A desconcentração é uma forma de se transferir a execução de um serviço público de um órgão para outro dentro da administração direta. A questão aqui, é que realmente o que foi dito aí em cima está correto, contudo, a desconcentração NÃO É APENAS a transferência de competências de um órgão para outro órgão dentro da administração direta, pois a desconcentração também pode ocorrer dentro da adm indireta. O problema é que a gente sempre liga desconcentração com órgão e descentralização com entendidade, mas devemos ter em mente que a desconcentração é simplesmente uma divisão de competência dentro da mesma pessoa jurídica, assim pode haver a desconcentração na adm indireta. Raymisson,</p><p>A desconcentração não é conhecida como delegação. A delegação está inserida dentro da descentralização, junto com a outorga. Descentralização: Outorga = lei Delegação = contrato ou ato unilateral.</p><p>Parte superior do formulário</p><p>.41- Caso o presidente da República determine a centralização da administração de determinado serviço público, esse serviço deverá ser realizado e acompanhado por órgão da administração direta.</p><p>Ocorre a chamada centralização administrativa quando o Estado executa suas tarefas por meio dos órgãos e agentes integrantes da Administração Direta. Nesse caso, os serviços são prestados pelos órgãos do Estado, despersonalizados, integrantes de uma mesma pessoa política (União, DF, estados ou municípios), sem outra pessoa jurídica interposta. Portanto, quando falamos que determinada função é exercida pela Administração Centralizada Federal, sabemos que é a pessoa jurídica União quem a exerce, por meio de seus órgãos; quando se diz que um serviço é prestado pela Administração Centralizada do Distrito Federal, significa que é a pessoa jurídica Distrito Federal quem presta o serviço, por meio de seus órgãos, e assim por diante.</p><p>Em síntese, a centralização administrativa, ou o desempenho centralizado de funções administrativas, consubstancia-se na execução de atribuições pela pessoa política que representa a Administração Pública competente - União, Estado-membro, Municípios ou DF – dita, por isso, Administração Centralizada. NÃO há participação de outras pessoas jurídicas na prestação do serviço centralizado.</p><p>43- Descentralização por meio de outorga ---> transfere a titularidade e a execução; por prazo indeterminado</p><p>Descentralização por meio da delegação ---> transfere somente a execução; por prazo determinado.</p><p>44- O governo é atividade política e discricionária e tem conduta independente, enquanto a administração é atividade neutra, normalmente vinculada à lei ou à norma técnica e exercida mediante conduta hierarquizada. ATENÇÃO.</p><p>A questão traz uma comparação realizada pelo doutrinador Hely Lopes Meirelles.</p><p>Governo: Atividade essencialmente política</p><p>Administração: Atividade eminentemente técnica</p><p>45- A descentralização administrativa ocorrida com a divisão da administração pública em direta e indireta possibilitou avanços na gestão pública do país e foi responsável por diminuir o controle federal sobre estados e municípios.</p><p>A partir do momento que atribuo uma série de funções de controle e regulação a agências e fundações com abrangência nacional e sendo tais entes administrativos próprios com personalidade jurídica e autonomia administrativa,</p><p>consequentemente eu diminuo o controle e a figura do ente político Federal expresso na administração direta.</p><p>46- Doutrinariamente a descentralização divide-se em: (Segundo Maria Sylvia Di Prietro)</p><p>1 - Descentralização Política - que ocorre quando o ente descentralizado exerce atribuições próprias que não decorrem do ente central. Ela decorre diretamente da Constituição. E não depende de manifestação da União.</p><p>2 - Descentralização Administrativa - o ente descentralizado exerce atribuições que decorrem do ente central, que empresta a sua competência administrativa constitucional a um dos entes da federação tais como os Estados-menbros, os municípios e Distrito Federal, para a realização dos serviços públicos. Esta descentralização divide-se em três espécies:</p><p>Descentralização territorial ou geográfica - que ocorre quando uma entidade local, geograficamente delimitada é dotada de personalidade jurídica própria de d. público, com capacidade jurídica própria e capacidade legislativa (quando existente) subordinada a normas ditadas pelo poder central.</p><p>No Brasil, ela poderá ocorrer na hipótese de vir a ter algum Territorio Federal.</p><p>Descentralização por serviços, funcional ou técnica - se verifica quando o poder público (União, Estados, Distrito Federal ou Município) por meio de uma lei cria uma pessoa jurídica de direito público e a ela atribui a titularidade (não a pelna mas a decorrente de lei) e a execução de serviço público descentralizado.</p><p>Descentralização por colaboração - se verifica quando por meio de contrato (cocessão de serviço público) ou de ato administrativo unilateral (permissão) se transfere a execução de determinado serviço público a pessoa jurídica de d. privado, previamente existente, conservando a titularidade do serviço, o que permite que o ente público disponha do serviço de acordo como o interesse público.</p><p>49- o órgão de fato não é uma pessoa jurídica, não podendo ser titular de direitos e deveres, nem, por consequência, possuindo capacidade processual (não pode ser sujeito ativo ou passivo em juízo). Entretanto, é pacífico hoje na Doutrina e na Jurisprudência que, de forma EXCEPCIONAL, alguns órgãos possuem essa capacidade, para defesa de seus interesses em juízo. Assim o órgão não tem personalidade jurídica, mas sim personalidade judiciária, que é uma nomenclatura doutrinária para a denominada "capacidade processual excepcional dos órgãos públicos" (sinônimo de personalidade judiciária). Portanto, apesar de, em regra, os órgãos públicos não possuírem personalidade jurídica, existe esta situação excepcional, na qual podem estar em juízo, em qualquer dos polos, quando o objeto da lide for a defesa de suas prerrogativas ou atribuições.</p><p>50- Descentralização Política --> Cria novos entes da federação dotados de personalidade jurídica e com autonomia política (característica importante!)</p><p>Descentralização administrativa (ou horizontal) --> criação, pelo poder público, de uma pessoa jurídica de direito público ou privado com a atribuição de titularidade e execução de determinado serviço.</p><p>51- O controle dos resultados de forma descentralizada, na administração pública, depende de um grau de confiança limitado nos agentes públicos, que, mesmo com estrito monitoramento permanente, devem ter delegação de competência suficiente para escolher os meios mais apropriados ao cumprimento das metas prefixadas.</p><p>52- ATENÇÃO- Os contratos de concessão, celebrados e gerenciados pela ANATEL, são modalidades de contratos administrativos que formalizam o processo de descentralização administrativa.</p><p>53- A Constituição da República consagrou a constitucionalização dos preceitos básicos do direito administrativo ao prescrever que a administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos estados, do DF e dos municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.Parte superior do formulário</p><p>Parte superior do formulário</p><p>Parte superior do formulário</p><p>Parte superior do formulár</p><p>54- A sociedade de economia mista que não honrar os compromissos assumidos junto aos seus fornecedores não poderá pleitear a recuperação judicial ou extrajudicial. Ou seja, como a SEM não está sujeita à falência nem à recuperação judicial, a questão está correta, visto que afirmou que ela não pode pleitear recuperação judicial.</p><p>55- Os contratos de gestão, celebrados para a prestação de serviços não exclusivos do Estado, são estabelecidos por intermédio de parcerias com organizações sociais, que devem ser previamente qualificadas como organizações sociais pelo ministério responsável.</p><p>56- Observados os princípios da administração pública, a empresa pública pode ter regime específico de contratos e licitações, sujeitando-se os atos abusivos praticados no âmbito de tais procedimentos licitatórios ao controle por meio de mandado de segurança.</p><p>57- Os conceitos de governo e administração não se equiparam; o primeiro refere-se a uma atividade essencialmente política, ao passo que o segundo, a uma atividade eminentemente técnica.Parte superior do formulário</p><p>58- De acordo com a legislação aplicável à matéria, a decisão de recursos administrativos pela autoridade competente não pode ser objeto de delegação.</p><p>59- Os ministérios e as secretarias de Estado são considerados, quanto à estrutura, órgãos públicos compostos.Parte superior do formulário</p><p>60- A administração é o aparelhamento do Estado preordenado à realização dos seus serviços, com vistas à satisfação das necessidades coletivas.</p><p>61- Motivação é um princípio que exige da administração pública indicação dos fundamentos de suas decisões</p><p>62- As restrições impostas à atividade administrativa que decorrem do fato de ser a administração pública mera gestora de bens e de interesses públicos derivam do princípio da indisponibilidade do interesse público, que é um dos pilares do regime jurídico-administrativo.</p><p>63- Para a identificação da função administrativa como função do Estado, os doutrinadores administrativistas têm se valido dos mais diversos critérios, como o subjetivo, o objetivo material e o objetivo formal. (questão de 2008)</p><p>64- República é a forma de governo em que o povo governa no interesse do povo.</p><p>65- Segundo Hely Lopes Meirelles, o conceito de governo, em sentido formal, é o CONJUNTO DE PODERES E ÓRGÃOS constitucionais responsáveis por estabelecer as políticas públicas do Estado. Assim, não se trata apenas de um órgão central máximo.</p><p>66- Segundo o delineamento constitucional, os poderes do Estado são independentes e harmônicos entre si e suas funções são reciprocamente indelegáveis.</p><p>67- O Brasil adota a forma de governo, de acordo com o princípio republicano, em que o acesso aos cargos públicos em geral é franqueado àqueles que preencham as condições de capacidade previstas na CF ou em normas infraconstitucionais obedientes ao texto constitucional.</p><p>68- A administração pública pode estar sujeita tanto ao regime jurídico de direito privado quanto ao regime jurídico de direito público.</p><p>69- Agentes políticos</p><p>São os ocupantes dos primeiros escalões do Poder Público, aos quais incumbe a elaboração de normas legais e de diretrizes de atuação governamental, assim como as funções de direção, orientação e supervisão geral da Administração Pública.</p><p>--- > São agentes políticos:</p><p>> Chefes do Executivo: (Presidente da República, governadores e prefeitos).</p><p>> Auxiliares imediatos dos chefes do Executivo (ministros, secretários estaduais e municipais).</p><p>>Membros do Poder Legislativo (senadores, deputados e vereadores).</p><p>70- Ministros e secretários estaduais e municipais são agentes políticos cujos vínculos funcionais não têm natureza permanente, mas que, com base no seu poder político, traçam e implementam políticas públicas constitucionais e políticas públicas de governo.</p><p>Parte superior do formulário</p><p>71- Os entes consorciados somente entregam recursos financeiros ao consórcio público mediante contrato de rateio.</p><p>72- A relação entre a administração pública e seus administrados é caracterizada pela verticalidade.</p><p>Parte superior</p><p>do formulário</p><p>73- O ente central da administração direta exerce, simultaneamente, a titularidade e a execução do serviço público.</p><p>74- A descentralização política ocorre quando o ente descentralizado exerce atribuições próprias que não decorrem do ente central.</p><p>76- A criação de empresa pública é um exemplo de descentralização de poder realizado por meio de atos de direito privado, ainda que a instituição da empresa pública dependa de autorização legislativa.</p><p>A empresa pública passa existir juridicamente depois do registro de seu ato constitutivo em cartório ou junta comercial. Por isso a banca se referiu a atos de direito privado.</p><p>Parte superior do formulário</p><p>77- A licitação vincula toda a administração pública.</p><p>Parte superior do formulário</p><p>78- Características dos órgãos públicos:</p><p>→ Não possuem personalidade jurídica própria;</p><p>→ Não possuem patrimônio próprio;</p><p>→ Não possuem capacidade processual, respeitadas as devidas exceções.</p><p>ATENÇÃO: Que exceções são essas?</p><p>Os órgãos independentes e autônomos possuem capacidade processual para impetrar mandado de segurança em defesa de suas prerrogativas constitucionais quando violadas por outro órgão. Mas veja que isto é algo restrito e específico. (Ministério Público, Defensoria Pública.)</p><p>Súmula 525. STJ. A câmara de vereadores não possui personalidade jurídica, somente podendo demandar em juízo para defender os seus direitos institucionais.</p><p>79-Em sua versão moderna, o Estado contém um conjunto de organismos de decisão (Judiciário e Legislativo) e de execução (Executivo).</p><p>Parte superior do formulário</p><p>80-O Estado é mais amplo que o governo ou que a Administração Pública.</p><p>81-O Estado moderno, na visão de Weber, detém o monopólio da coerção física legítima, ou seja, é a única entidade que pode empregá-la ou delegar seu uso com a obediência dos cidadãos porque se trata de uma dominação legítima.</p><p>82-Pela Constituição Brasileira, são símbolos da República Federativa do Brasil: A bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais.</p><p>Parte superior do formulário</p><p>83-Os territórios não são entes da federação.</p><p>Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.</p><p>Parte superior do formulário</p><p>Parte superior do formulário</p><p>84-</p><p>85-</p><p>86-</p><p>87-</p><p>88-</p><p>89-</p><p>90-</p><p>91-</p><p>92-</p><p>93-</p><p>94-</p><p>95-</p><p>Parte superior do formulário</p>