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<p>Império Otomano (1299 – 1922)</p><p>Fundado por Osman I no final do século XIII, o Império Otomano cresceu rapidamente, tornando-se um dos maiores impérios islâmicos da história. Sua localização estratégica entre a Europa e a Ásia permitiu que os otomanos controlassem importantes rotas comerciais e desempenhassem um papel vital na política e economia global por mais de 600 anos.</p><p>Em 1453, o império conquistou Constantinopla (atual Istambul), pondo fim ao Império Bizantino. Esse evento marcou o início de uma nova era para os otomanos, que transformaram a cidade em sua capital, um centro de comércio e cultura. O império alcançou seu auge no século XVI sob o sultão Solimão, o Magnífico, cujas reformas legais, arquitetônicas e militares consolidaram seu poder.</p><p>A sociedade otomana era extremamente diversa, com várias religiões e etnias convivendo sob a administração imperial. O império governava territórios que incluíam a península dos Bálcãs, o Oriente Médio e o Norte da África. Essa diversidade também se refletia na administração do império, que permitia um certo grau de autonomia local através do sistema de millet, onde comunidades religiosas podiam se governar de acordo com suas próprias leis.</p><p>No século XIX, o Império Otomano começou a perder territórios em consequência de guerras com potências europeias e revoltas internas. Após a Primeira Guerra Mundial, o império foi formalmente dissolvido em 1922, e a República da Turquia foi estabelecida sob o comando de Mustafa Kemal Atatürk. Apesar do colapso, o legado otomano ainda é evidente em muitas regiões, especialmente na Turquia e nos Bálcãs.</p>