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<p>COMPUTAÇÃO GRÁFICA</p><p>UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO À COMPUTAÇÃO GRÁFICA</p><p>Aula 1 - A COMPUTAÇÃO GRÁFICA</p><p>Vamos aprender a importância da computação gráfica para o mercado visual e apresentar os softwares que serão utilizados nesta disciplina: Illustrator, InDesign, Photoshop e Premiere Pro; esses programas ajudarão você a realizar as tarefas da sua profissão.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Vamos aprender a importância da computação gráfica para o mercado visual e apresentar os softwares que serão utilizados nesta disciplina: Illustrator, InDesign, Photoshop e Premiere Pro; esses programas ajudarão você a realizar as tarefas da sua profissão.</p><p>Veremos historicamente como se deu a evolução da computação gráfica, e como essa área apresenta um futuro promissor. Ao final desta aula, você será capaz de entender a importância da computação gráfica para diversas áreas e aplicações no mundo moderno.</p><p>Convido você a entrar no mundo fascinante da computação gráfica e buscar cada vez mais se aperfeiçoar para ter excelentes resultados em sua profissão. Bons estudos!</p><p>APRESENTANDO A COMPUTAÇÃO GRÁFICA</p><p>Afinal, o que é computação gráfica? De forma resumida, é criar uma imagem usando o computador. É definida como uma área tecnológica responsável por trabalhar com gráficos e imagens através do computador, para que tenham maior qualidade e, quando combinadas, forneçam uma experiência realista para o usuário. Apesar de ser uma área nova, está em grande ascensão e com crescimento promissor para os próximos anos.</p><p>Segundo Azevedo, Conci e Vasconcelos (2018), a história da computação gráfica assim se desenvolveu:</p><p>1950: quando pesquisadores do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) criaram um computador capaz de processar imagens em três dimensões, em conjunto com as forças armadas americanas.</p><p>1960: surgiu a ferramenta conhecida como Sketchpad, uma invenção revolucionária criada pelos professores Ivan Sutherland e David Evans, ambos da Universidade de Utah, conhecido como o primeiro aplicativo de desenvolvimento e modelagem de gráficos. Ainda nessa década, a NASA (National Aeronautics and Space Administration) desenvolveu o projeto VICAR (Video Image Communication And Retrieval), um programa de processamento de imagens para trabalhar fotos da Lua, obtidas durante missões espaciais.</p><p>1970: houve um dos maiores desenvolvimentos da ciência da computação, pois Ivan Sutherland e David Evans foram capazes de desenvolver um aplicativo que gerava e modelava gráficos, dando início às animações 3D.</p><p>1980: com o barateamento do hardware e a consolidação dos microcomputadores no mercado, várias empresas investiram no desenvolvimento de ferramentas para a criação de animações digitais em três dimensões. Por isso, é automático pensar na computação gráfica associada à indústria do entretenimento e cinematográfica. Porém, a versatilidade da área de computação gráfica proporciona um número extenso de aplicações e utilidades. É bem verdade que, por ser uma área muito utilizada no ramo virtual, existem muitas possibilidades no setor de: jogos, cinema, publicidade e propaganda, design industrial, produção gráfica, design de produtos, design de games etc. Mas as opções não se restringem a isso, pois é uma área que tem apoiado muitos outros setores, pois as modelagens tridimensionais podem ajudar a gerar a visualização final de um produto, antes mesmo que ele esteja fisicamente pronto, ou seja, ela vai além do projeto virtual. Por exemplo, na medicina, onde o uso da computação gráfica e da prototipagem rápida, que é uma impressão 3D, auxiliam o cirurgião, dinamizando e aprimorando cirurgias complexas (SILVA, 2005).</p><p>1990: houve o desenvolvimento, pela indústria de software, de ferramentas mais aprimoradas para tratamento de imagens, além da criação de animações e vídeos. Nesse ano, o Photoshop foi lançado para tratamento de imagens e o 3D Studio para criação de modelagem e animação 3D. Como o mercado de trabalho encontra-se em constante inovação, softwares vêm sendo criados e atualizados todos os anos, versões novas vêm sendo lançadas, mas a forma de funcionamento e os comandos mais utilizados se mantêm os mesmos, então, não se preocupe, pois isso significa que você não precisa aprender tudo novamente a cada ano.</p><p>É importante que você entenda que, apesar da ferramenta ser computacional, as criações são realizadas por pessoas. Por isso, é importante que o profissional de design gráfico seja criativo e paciente, pois é preciso manter um equilíbrio entre a criatividade e a técnica. Por isso, incentivo você a dedicar tempo aos estudos, para que consiga alcançar níveis mais avançados.</p><p>IMPORTÂNCIA DOS HARDWARES E DOS SOFTWARES</p><p>Trabalhar com a computação gráfica é um desafio, pois o mundo digital não tem fronteiras e tudo é possível. Por isso, é importante o conhecimento sobre os hardwares e softwares disponíveis no mercado para que o profissional consiga obter melhores resultados para cada projeto e sua aplicação.</p><p>Hardware: O uso da computação gráfica, no passado, estava limitado a poderosas estações gráficas, que eram equipamentos muito caros. Somente a partir dos anos 1990, os custos ficaram mais acessível com a popularização do hardware (componentes físicos do computador) e o surgimento dos primeiros computadores pessoais. A Tabela 1 apresenta alguns elementos que compõem o hardware de um computador.</p><p>Tabela 1 | Exemplo de hardwares</p><p>Elemento</p><p>Descrição</p><p>Placa-mãe</p><p>Placa central, onde todos os componentes são conectados.</p><p>Processador</p><p>Usado para o controle das operações que a máquina realiza.</p><p>Memória</p><p>Usada para armazenar momentaneamente os dados dos programas que estão em execução no computador.</p><p>Placa de vídeo</p><p>Usada para visualizar imagens no monitor.</p><p>Monitor</p><p>Usado para visualizar as informações solicitadas pelo usuário.</p><p>Teclado</p><p>Usado para digitação ou para comando de jogos.</p><p>Mouse</p><p>Usado para direcionar o cursor ou clicar em locais específicos.</p><p>Fonte: elaborada pela autora.</p><p>Além disso, o aparecimento de ambientes gráficos, como o Windows e sistemas operacionais que usavam interface gráfica, acentuaram o desenvolvimento de aplicações e projetos de produtos com o uso da computação gráfica. Dessa forma, podemos afirmar que a evolução do hardware está relacionada ao desenvolvimento da computação gráfica. Atualmente, o aumento da capacidade de processamento e largura de banda de memória do hardware gráfico deve continuar a empurrar os limites do que é possível renderizar em tempo real (ou seja, melhorar a qualidade de algo através de técnicas de contorno de imagem, com alteração de cor, luz, imagem, sombra, dentre outros), e texturas de altíssima resolução devem se popularizar nos próximos anos.</p><p>Você deve estar se perguntando: qual o hardware necessário para trabalhar com a computação gráfica? Isso vai depender do tipo de projeto que você vai desenvolver, porém, o ideal é que você tenha um bom processador, uma boa quantidade de memória RAM (Random Access Memory), pois programas gráficos possuem muitos recursos e são um pouco pesados, e uma placa gráfica para qualidade na renderização das imagens.</p><p>Software: existem diversos softwares (são os programas e aplicativos que fazem com que a máquina funcione) utilizados na computação gráfica. Qual o software necessário para trabalhar com a computação gráfica? Novamente, vai depender do tipo de projeto que você vai desenvolver: imagens 2D ou 3D, animação, vídeo etc. Existem softwares gratuitos (gThumb e GIMP - Criação e Edição de Imagens; OpenOfficeDraw - Criação e Edição de Páginas e Layout; Blender, Maya e Tinkercad - Modelagem 3D) e softwares pagos (Illustrator - Criação de Gráficos Vetoriais; InDesign - Criação e Edição de Páginas e Layout; Photoshop - Criação e Edição de Imagens; Premiere Procriação e Edição de Vídeos). Os softwares pagos da Adobe serão utilizados nesta disciplina.</p><p>Um ponto extremamente importante, ao qual você deve ficar atento, é escolher a versão em inglês, pois tradicionalmente os profissionais utilizam a versão original. Não se preocupe, caso você não domine a língua,</p><p>bastante dinâmicas e de fácil utilização. A barra de ferramentas é, sem dúvida, a mais utilizada pelo ilustrador e uma das mais importantes do Illustrator. Ela agrupa todos os objetos de desenho necessários à criação das ilustrações, como linhas, retângulos, círculos, polígonos etc. Há ferramentas também para preenchimento dos objetos gráficos com cores e texturas, ampliação, seleção e aplicação de efeitos (como extrusão, deformação etc.).</p><p>Na Figura 10, vemos três ferramentas largamente utilizadas. A ferramenta ‘Seleção’ permite que um ou mais objetos gráficos sejam selecionados. Ela é responsável também pela movimentação dos objetos na folha de desenho, redimensionamento e rotação. Para o desenho de linhas retas, podemos nos valer de duas ferramentas: ‘Caneta’ e ‘Linha’.</p><p>Figura 10 | Ferramentas</p><p>Fonte: captura de tela do Illustrator elaborada pelo autor.</p><p>Caneta (Figura 10)</p><p>Com a ferramenta Caneta selecionada, clicamos em um ponto qualquer da folha de desenho, movemos o cursor para outra posição e clicamos novamente, e temos, assim, uma linha reta criada entre esses dois pontos, como vemos no exemplo 1.</p><p>Figura 11 | Exemplos</p><p>Fonte: elaborada pelo autor.</p><p>Podemos também continuar desenhando outras linhas que se conectam entreisi, bastando determinar novos pontos com cliques na tela, como vemos no exemplo 2. Para linhas com ângulos de 45º e 90º entre si, podemos segurar a tecla Shift clicada ao desenhar as linhas.</p><p>Outra possibilidade é adicionar e retirar pontos de ancoragem, conhecidos como nós, para futuras edições da linha, ampliando possibilidades de adaptações e interações dos elementos, como podemos ver no exemplo 3.</p><p>Seleção(Figura 12)</p><p>A parte de criação e edição vai utilizar muito a ferramenta de ‘Seleção’, e para selecionar um objeto, basta clicar uma vez nele, o que faz aparecer uma borda retangular envolvendo-o com diversos pontos, com podemos ver na simulação 1.</p><p>Ao ser selecionado, o objeto pode ser movido mantendo pressionado o botão esquerdo do mouse e arrastando-o. Para a seleção de um grupo de objetos, devemos clicar em um ponto qualquer da folha de desenho e, mantendo o botão esquerdo do mouse pressionado, arrastar o cursor ao redor dos objetos que se deseja marcar, como vemos na simulação 2.</p><p>Figura 12 | Formas de seleção</p><p>Fonte: elaborada pelo autor.</p><p>Quando o objeto está́ selecionado (Figura 13), ao posicionar o cursor próximo a um dos pontos de controle, ele toma a forma de uma seta com duas pontas. Nesse momento, se pressionado o botão esquerdo do mouse e movido o cursor, o objeto selecionado é redimensionado, como mostra a simulação 1. Na simulação 2, quando o cursor se tornar uma seta curva, significa que podemos rotacionar o objeto.</p><p>Figura 13 | Formas de seleção</p><p>Fonte: elaborada pelo autor.</p><p>Textos</p><p>No Illustrator, como outros objetos, o texto pode ser pintado, redimensionado, girado e assim por diante.</p><p>O texto pontual (Figura 14) é uma linha do texto que só́ é interrompida quando paramos de digitar ou pressionamos Return ou Enter, sendo bem útil para cabeçalhos. Selecionamos a ferramenta Type Tool e procedemos com a digitação do texto.</p><p>Figura 14 | Texto pontual</p><p>Fonte: captura de tela do Illustrator elaborada pelo autor.</p><p>Para criar uma área de texto, clicamos com a ferramenta Type Tool (Figura 14), na área em que se deseja o texto e arrastamos para criar o objeto. Quando o cursor aparecer, é só digitar. Também podemos converter uma forma ou objeto existente em um objeto de texto, clicando na forma ou no interior da borda do objeto com a ferramenta Type Tool.</p><p>VIDEO RESUMO</p><p>Nosso vídeo vai trazer uma explicação geral do Adobe Illustrator, evidenciando o caráter generalista do software, que permite a criação de arquivos para praticamente qualquer mídia, bem como os principais formatos para uso em trabalhos impressos e digitais. Veremos, resumidamente, alguns recursos gráficos e de vetorização. Finalmente, veremos um apanhado das possibilidades gráficas e de compartilhamento de trabalhos.</p><p>Saiba mais</p><p>A seguir, deixamos uma sugestão de aprofundamento e estudo sobre o Adobe Illustrator. Trata-se de um livro presente em nossa biblioteca virtual para que você possa compreender um pouco sobre essa poderosa ferramenta, aplicável em seus trabalhos para criações de artes digitais.</p><p>ALVES, W. P.Adobe Illustrator CS6: descobrindo e conquistando. . São Paulo: Érica, 2012.</p><p>AULA 2 - CRIAÇÃO E VETORIZAÇÃO DE IMAGEM NO ILLUSTRATOR</p><p>O software Adobe Illustrator possui recursos de grande valia para a criação de arte, e somado a isso outros dois grupos de ferramentas de edição e finalização acrescentam possibilidades de transformações dos objetos, tanto em relação às suas formas quanto ao seu aspecto visual final.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Olá, caro estudante!</p><p>O software Adobe Illustrator possui recursos de grande valia para a criação de arte, e somado a isso outros dois grupos de ferramentas de edição e finalização acrescentam possibilidades de transformações dos objetos, tanto em relação às suas formas quanto ao seu aspecto visual final.</p><p>Após breve introdução de comandos específicos, você verá a variedade de possibilidades do software, que disponibiliza ferramentas de pintura, para preenchimento ou traçado de elementos, inserção de gráficos para alocação de dados variados, além de comandos que permitem a mescla e transparência de objetos.</p><p>Para finalizar seu estudo, faremos uma abordagem sobre a remodelagem de objetos e máscaras de recorte, para tornar o seu trabalho ainda mais dinâmico.</p><p>Vamos iniciar!</p><p>RECURSOS PARA APRIMORAMENTO DO TRABALHO</p><p>O uso do Adobe Illustrator vai muito além da criação de imagens vetoriais para logotipos ou desenhos comuns, pois suas ferramentas possibilitam o acabamento e finalização das artes desenvolvidas, conferindo efeitos artísticos que entregam ilustrações com um evidente apuro visual, além da riqueza de detalhes, que podem ser desenvolvidos de forma dinâmica pelo profissional. Sem dúvida, como em qualquer outro software de desenho, a qualidade técnica e visual do produto final está diretamente ligada à destreza do ilustrador, mas desde que assimiladas as possibilidades de cada ferramenta encontrada no software, associadas à criatividade e sensibilidade do artista, fazendo a ilustração surpreender com seu resultado final.</p><p>Além das ferramentas essenciais de desenho para criação dos contornos e demais elementos e dos comandos de edição e aprimoramento, o ilustrador pode encontrar possibilidades de remodelagem, inserção de gráficos, além de ferramentas para preenchimentos com cor e textura. Outras possibilidades que facilitam muito o desenvolvimento das ideias do artista são as ferramentas de mesclagem e máscaras de recorte, ampliando, assim, as formas de construção das artes, tanto com criações quanto aproveitamento de imagens pré-existentes.</p><p>Especialmente no que diz respeito ao desenho e edição das formas, tanto na criação quanto nas remodelagens, é aconselhável valer-se das ‘guias’ e ‘réguas’, pois auxiliam no posicionamento dos distintos elementos que conformam um objeto (Figura 1).</p><p>“Com o auxílio das réguas, você posiciona imagens ou elementos de forma precisa. As réguas ficam posicionadas na parte superior e na lateral esquerda da janela da ilustração” (ANDRADE, 2019, p. 62).</p><p>Figura 1 | Réguas</p><p>Fonte: Andrade (2019, p. 62).</p><p>As guias, igualmente, serão bastante úteis quando forem feitas as remodelagens e máscaras de recorte, uma vez que elas auxiliam no alinhamento dos objetos de uma ilustração (Figura 2).</p><p>Figura 2 | Guias</p><p>Fonte: Andrade (2019, p. 63).</p><p>Quando trazidas para a página do desenho, as guias são tratadas como objeto e podem ser movidas, selecionadas, alinhadas e excluídas facilmente por meio dos mesmos recursos aplicados a objetos. Além disso, elas podem ser bloqueadas, evitando que sejam deslocadas por acidente, movidas ou excluídas. Não são visíveis na impressão, pois são apenas um recurso de tela para facilitar seu trabalho (ANDRADE, 2019, p. 63)</p><p>No Illustrator, pode-se criar cores para preenchimento e contorno dos objetos</p><p>basicamente de duas formas: utilizando o seletor de cores ou o painel ‘Cor’.</p><p>Ainda dentro desse universo de transformações dos objetos, temos, por exemplo, a ferramenta Mesclage, que pode criar uma transição entre dois objetos, para gerar um novo elemento (Figura 3).</p><p>Figura 3 | Mesclagem</p><p>Fonte: Andrade (2019, p. 149).</p><p>Já a ‘Máscara’ de recorte é basicamente a combinação de um objeto sobreposto a outro, ou sobre uma ilustração, na qual somente as áreas comuns ficam expostas. Veja o exemplo da Figura 4 (posição A), onde temos uma imagem de fundo e, sobre ela, um hexágono com contorno na cor branca, mas sem preenchimento. Executando a máscara de contorno, mesclam-se os dois elementos, resultando em um hexágono com um preenchimento a partir da imagem de fundo (Figura 4 – posição B).</p><p>Figura 4 | Máscara de recorte</p><p>Fonte: adaptado de Andrade (2019, p. 155).</p><p>Já a ‘Máscara’ de recorte é basicamente a combinação de um objeto sobreposto a outro, ou sobre uma ilustração, na qual somente as áreas comuns ficam expostas. Veja o exemplo da Figura 4 (posição A), onde temos uma imagem de fundo e, sobre ela, um hexágono com contorno na cor branca, mas sem preenchimento. Executando a máscara de contorno, mesclam-se os dois elementos, resultando em um hexágono com um preenchimento a partir da imagem de fundo (Figura 4 – posição B).</p><p>· Diminuindo a opacidade.</p><p>· Usando máscaras de opacidade, criando variações de transparência.</p><p>· Aplicando gradientes ou malhas com transparência.</p><p>· Usando o modo mistura para alterar cores.</p><p>· Aplicando efeitos ou estilos gráficos.</p><p>O uso de forma pontual ou combinada das ferramentas do Illustator confere às ilustrações ganhos significativos em relação ao seu aspecto visual, portanto explorar os recursos dentro de cada uma delas e reservar tempo para a prática dirigida são ações inevitáveis para alcançar melhores trabalhos.</p><p>EXPLORANDO FERRAMENTAS DE ACABAMENTO</p><p>Vamos ver alguns recursos que o Adobe Illustrator disponibiliza para aprimoramento dos trabalhos digitais.</p><p>Gráficos</p><p>No Illustrator, podemos criar tipos diferentes de gráficos e personalizá-los de forma a atender às necessidades do trabalho. Basta clicar na ferramenta ‘Gráfico’, mantendo-a pressionada no painel ‘Ferramentas’ para ver todos os diferentes tipos de gráficos que podem ser criados (Figura 5).</p><p>Figura 5 | Gráficos</p><p>Fonte: captura de tela do Illustrator elaborada pelo autor.</p><p>Escolhido o tipo de gráfico, define-se as suas dimensões da seguinte forma:</p><p>· Arrasta-se diagonalmente a partir do canto desejado até o canto oposto, criando uma janela.</p><p>· Insere-se a largura e altura para o gráfico e confirma-se com ‘OK’. As dimensões definidas referem-se ao gráfico, não às células e legendas.</p><p>· Finalmente, basta clicar nos campos de interesse e inserir os dados desejados.</p><p>Pintura</p><p>O trabalho com pintura em objetos pode ser realizado com preenchimento, traçado ou ambos. Também pode-se converter um objeto em um grupo de pintura, atribuindo preenchimentos ou traçados às faces e bordas separadas.</p><p>Para aplicar cor como preenchimento, é possível usar um padrão ou o degradê, selecionando primeiramente o objeto com a ferramenta ‘Seleção’ e, depois, clicando na caixa ‘Preenchimento’ no painel ‘Ferramentas’ ou no painel ‘Cor’ (Figura 6).</p><p>Figura 6 | Pintura</p><p>Fonte: Adobe (2022, [s. p.]).</p><p>Para aplicar cor a um traçado, seleciona-se o objeto, clica-se na caixa ‘Traçado’, no painel ‘Ferramentas’, do painel ‘Propriedades’ (painel ‘Cor’ ou painel ‘Controle’). Seleciona-se a cor desejada no painel ‘Cor’ ou uma amostra no painel ‘Amostras’. Como alternativa, pode-se clicar duas vezes na caixa ‘Traçado’ para selecionar uma cor usando o seletor de cores.</p><p>O Illustrator tem um painel exclusivo para criação e aplicação de degradês nos objetos, chamado Gradiente. Primeiramente, clicamos no ícone do painel Gradiente para exibi-lo ou pressionamos as teclas de atalho Ctrl + F9. Depois, clica-se sobre a barra do degradê para exibir os controles que definem as cores (Figura 7).</p><p>Figura 7 | Degradê</p><p>Fonte: Andrade (2019, p. 77).</p><p>Dando um clique duplo sobre ‘controle de cor inicial’ e, depois, em ‘controle de cor final’, aparecerá a paleta para escolha da cor desejada. Caso o desejo seja criar um degradê com 3 cores, deve-se posicionar o cursor do mouse logo abaixo da barra de gradiente com um novo clique, e criar um novo controle de cor, acrescentando tantos quantos forem necessários para o projeto.</p><p>Transparência</p><p>No painel ‘Transparência’, especifica-se a opacidade e o modo de mistura de objetos, para assim criar máscaras de opacidade ou subdividir um objeto com partes sobrejacentes de outras transparentes.</p><p>É possível alterar a opacidade de um único objeto ou de todos os objetos de um desenho, seja de um grupo ou de uma camada, além da opacidade de um preenchimento ou traçado de um elemento. Para executar, selecionamos o que se deseja alterar e define-se a opção ‘Opacidade’ no painel ‘Transparência’ ou no painel de controle.</p><p>Ao selecionar vários objetos em uma camada, alterando a configuração de opacidade, a transparência das áreas sobrepostas dos elementos selecionados será modificada de acordo com os outros objetos e mostrará uma opacidade acumulada (Figura 8).</p><p>Figura 8 | Opacidade individual</p><p>Fonte: elaborado pelo autor.</p><p>Contudo, se for direcionada uma camada ou grupo, os objetos serão tratados como um único elemento (Figura 9).</p><p>Figura 9 | Opacidade por camada</p><p>Fonte: elaborada pelo autor.</p><p>POSSIBILIDADES DE REMODELAGEM DE OBJETOS</p><p>Para que você possa aplicar os recursos do software em seus futuros projetos, veremos algumas situações práticas para remodelagem e aplicação de efeitos em objetos criados ou imagens inseridas no Illustrator.</p><p>Cortar imagens</p><p>As imagens que são incorporadas no Illustrator podem ser cortadas, mas somente aquelas selecionadas no momento de corte (Figura 10). Você deve ter em mente que a parte cortada é descartada, e não é possível transformar uma imagem durante o corte.</p><p>Figura 10 | Corte de imagens</p><p>Fonte: Adobe (2022, [s. p.]).</p><p>Combinar objetos</p><p>Você pode combinar objetos para criar novos elementos de três formas básicas no Illustrator: efeitos Pathfinder, formas compostas e caminhos compostos.</p><p>O software permite que você combine vários objetos, em de 4 possibilidades (Figura 11):</p><p>Figura 11 | Combinações</p><p>Fonte: elaborada pelo autor.</p><p>As combinações podem ser:</p><p>Adição: adicionando a área de um componente a uma geometria.</p><p>Subtração: removendo a área do componente da geometria.</p><p>Intersecção: usando a área do componente para recortar a geometria.</p><p>Exclusão: usando a área do componente para inverter a geometria.</p><p>Criando uma forma composta</p><p>Veja o procedimento:</p><p>Selecione os objetos (caminhos, grupos, misturas, textos etc.) que compõem a forma.</p><p>No painel Pathfinder, clique e mantenha pressionada a tecla Alt (Windows) ou Option (Mac), em uma das opções ‘Modos’ de forma (Figura 12); ou selecione ‘Criar’ forma composta no menu do painel Pathfinder.</p><p>Altere o modo da forma de qualquer elemento através da ferramenta ‘Seleção direta’ ou no painel ‘Camadas’ e, depois, clique em um dos ‘Modos’ de forma.</p><p>Figura 12 | Painel Pathfinder</p><p>Fonte: captura de tela do Illustrator elaborada pelo autor.</p><p>Mesclar objetos</p><p>É possível misturar objetos, para criar ou distribuir formas uniformes entre eles (Figura 13), e também misturar dois caminhos abertos para uma transição suave entre os elementos. Outra possibilidade é mesclar cores e objetos para estabelecer transições (Figura 14).</p><p>Figura 13 | Mescla para distribuição uniforme dos objetos</p><p>Fonte: Adobe (2022, s.p.).</p><p>Figura 14 | Mescla para distribuição de cores entre objetos</p><p>Fonte: Adobe (2022, s.p.).</p><p>Criando uma mistura</p><p>Seleciona-se o comando ‘Mistura’.</p><p>Para uma mistura em sequência, sem rotação, você pode clicar em qualquer região do objeto, evitando pontos âncora. Já para misturar em um ponto âncora determinado, com o comando acionado, clique no ponto. No momento que o ponteiro do mouse estiver sobre o ponto âncora, ele aparecerá no formato de um quadradinho translúcido</p><p>com um ponto preto ao centro.</p><p>Ao finalizar a seleção dos objetos, clica-se outra vez no comando ‘Mistura’.</p><p>Uma vez realizada uma mistura, os elementos mesclados são lidos como um único elemento, portanto se for movido um dos elementos originais ou forem editados os pontos âncora do elemento original, a mistura será alterada. Somado a isso, os novos elementos misturados entre os elementos iniciais não terão seus pontos âncora próprios. Além disso, existe a possibilidade de expandir a mistura para subdividi-la em elementos diversos.</p><p>Opções de mistura</p><p>Você também pode modificar as opções de mistura selecionando o elemento combinado.</p><p>Clica-se duas vezes no comando ‘Mistura’.</p><p>Escolhe-se a opção: ‘Objeto’ – ‘Mistura’ – ‘Opções de mistura’.</p><p>No painel Propriedades, clica-se em ‘Opção de mistura’ e especifica-se o que se deseja:</p><p>Espaçamento: determina a quantidade de etapas adicionadas à mistura.</p><p>Cor suave: o software calcula o número de etapas de misturas. Por exemplo, se os objetos são preenchidos ou traçados com cores diferentes, o software estabelece a transição de cor suave de maneira homogênea.</p><p>Etapas específicas: controla o número de etapas entre início e final da mistura.</p><p>Distância especificada: controla a distância entre as etapas, medida da borda de um objeto até a borda do objeto seguinte.</p><p>Orientação: determina a orientação dos objetos mesclados.</p><p>Alinhar à página: orienta a mistura perpendicularmente ao eixo X.</p><p>Alinhar ao caminho: orienta a mistura perpendicularmente ao caminho.</p><p>VÍDEO RESUMO</p><p>Nosso vídeo vai trazer, em um primeiro momento, uma explicação pormenorizada da imagem vetorial, fruto das criações e edições com o Adobe Illustrator, traçando uma linha comparativa com a imagem Raster. Depois, você poderá entenderá melhor a criação de cores, uma vez que podemos criar cores processadas, definindo as porcentagens de cada uma das quatro cores básicas (CMYK), ou utilizar ‘cores spot’, com o uso das bibliotecas de cores de escalas padrão de mercado, escolhidas no painel ‘Amostras’.</p><p>Saiba mais</p><p>No site oficial daAdobe, você pode dicas valiosas sobre as particularidades das principais ferramentas e exemplos práticos: é uma boa forma de estudar e praticar.</p><p>AULA 3 - APRESENTAÇÃO DO INDESIGN</p><p>O Adobe InDesign, é um software não só de design, mas também para produção editorial, que oferece precisão, controle e perfeita integração com outras plataformas gráficas.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Olá, caro estudante!</p><p>O Adobe InDesign, é um software não só de design, mas também para produção editorial, que oferece precisão, controle e perfeita integração com outras plataformas gráficas.</p><p>Profissionais de distintas áreas, tais como designers, escritores, artistas e igualmente as editoras, conseguem se comunicar melhor com um público cada vez mais diversificado e ansioso por materiais realmente atrativos e com qualidade visual. Assim, o InDesign é uma ferramenta essencial para o mercado de criação e publicidade e para os segmentos de editoração, publicações e jornalismo, como mídia impressa, on-line ou móvel.</p><p>Veremos a sua interface e as principais ferramentas para a diagramação editorial, com atenção ao gerenciamento das páginas, independentemente do tipo de mídia: folder, revistas, jornais, indústria gráfica e e-book. Complementaremos também com procedimentos para a delimitação de formatos, colunas, margens e sangria. Vamos iniciar!</p><p>CONHECENDO O ADOBE INDESIGN</p><p>O Adobe InDesign é um software profissional voltado para o design, e com ferramentas fáceis de utilizar para práticas voltadas ao desenvolvimento de projetos editoriais, como livros, revistas, CDs, layouts de publicações para web, entre outros, além de também facilitar a montagem de documentos para publicação.</p><p>“Ele não só é utilizado em trabalhos impressos como também em uma grande variedade de projetos, entre eles os direcionados a aparelhos móveis e on-line. Essa versatilidade permite mais interatividade, exportação de documentos para Flash, criação de documentos em PDF e de e-books (livros eletrônicos), tornando-o um dos programas mais utilizados em empresas de comunicaçãoB(ANDRADE, 2020, p. 16)”</p><p>Iniciando o uso</p><p>O InDesign permite, de forma flexível, o desenvolvimento de projetos de grande porte e respectivas complexidades, e é bastante eficaz para trabalhos mais simples, ou de uma única página, por exemplo, apresentando características e funcionalidades que permitem total integração com outros softwares e tecnologias de formato de arquivos.</p><p>A área de trabalho ‘Iniciar’, permite abrir os arquivos desejados e/ou criar novos arquivos, além de oferecer acesso rápido aos arquivos recentes. Ela sempre será exibida na inicialização do InDesign ou quando não houver nenhum arquivo aberto (Figura 1).</p><p>Figura 1 | Menu Iniciar</p><p>Fonte: Andrade (2020, p. 18).</p><p>Barra de ferramentas</p><p>O InDesign apresenta um painel de ferramentas do lado esquerdo, disposto por padrão em uma coluna única, deixando mais espaço para sua área de trabalho. Contudo, você pode alternar para o modo de duas colunas, dando um clique na seta dupla, no lado esquerdo superior do painel, como vemos na Figura 2A. Além disso, pode-se deixar esse painel flutuante na tela do software, bastando clicar na área cinza ao lado da seta dupla, e arrastando o painel para fora de sua posição original, como vemos na Figura 2B.</p><p>Figura 2 | Barra de ferramentas</p><p>Fonte: captura de tela do InDesign elaborada pelo autor.</p><p>Aplicativos e painel de controle</p><p>Na parte superior da interface, temos a Barra de Aplicativos e o Painel de Controle (Figura 3).</p><p>Figura 3 | Barra de ferramentas</p><p>Fonte: Andrade (2020, p. 21).</p><p>A – Barra de Aplicativos: contém os menus, um botão para abrir o Adobe Bridge, outro para abrir a pesquisa no Adobe Stock, o seletor do nível de zoom, uma opção para exibir alguns elementos de tela e recursos para escolher um modo de tela e organizar os documentos na tela do InDesign.</p><p>B – Painel de Controle: exibe as opções de configuração e ajuste da ferramenta ou dos objetos selecionados. Além disso, esse painel apresenta um botão no formato de uma engrenagem para você configurar o software. Caso ele não esteja visível, basta abrir o menu Janela e clicar na opção Controle ou pressionar as teclas de atalho Ctrl + Alt + 6.</p><p>Criação dos trabalhos</p><p>Para realizar a diagramação editorial, você aplicará ferramentas específicas para inserção e configuração dos textos, criação e edição de formas, e outras para a manipulação das imagens. Existem ferramentas para selecionar, editar e criar elementos de página, e outras destinadas à escolha de tipo, formas, linhas e gradientes.</p><p>Antes de criar qualquer coisa, atente-se às réguas e guias, que são indispensáveis para organizar a área de trabalho, sendo aconselhável delimitar a unidade de medida logo na etapa inicial.</p><p>GERENCIADOR DE PÁGINAS E FERRAMENTAS</p><p>A variedade de tipos e formatos de trabalhos editoriais que encontramos na área da comunicação pode ser criada facilmente com o InDesign, através da escolha de layout e gerenciamento das páginas.</p><p>Na caixa de diálogo ‘Novo documento’, dentre as opções, você pode escolher: impressão, web e móvel. Escolhida a opção, também é possível determinar o tamanho da página, ou seja, delimitar os contornos do layout, já alinhado ao projeto que será desenvolvido, seja uma página de revista ou livro, folder ou e-book. Nas predefinições, escolha entre:</p><p>Tamanho: altura e largura do documento.</p><p>Unidade: unidade de medida.</p><p>Orientação: paisagem ou retrato.</p><p>Páginas: quantidade.</p><p>Páginas opostas: possibilita que as páginas da esquerda e direita fiquem opostas em uma página espelhada duplicada.</p><p>Início: especifica-se em que número inicia o documento.</p><p>Quadro de texto principal: adiciona o quadro de texto à página principal.</p><p>Colunas: quantidade de colunas.</p><p>Medianiza da coluna: espaçamento entre as colunas.</p><p>Margens: pode ser com valores diferentes para cada lado.</p><p>Espaços: sangria e espaçador.</p><p>Você também poderá escolher um modelo no Adobe Stock, onde existe uma variedade de layouts para tablet, dispositivo móvel, papel timbrado, cartão</p><p>de visita etc. Os modelos com camadas de fonte trazem fontes básicas ou que são ativadas a partir das ‘Fontes’ da Adobe (Figura 4).</p><p>Figura 4 | Adobe Stock</p><p>Fonte: Adobe (2022, [s. p.]).</p><p>Além dos tipos existentes na biblioteca, você também poderá realizar o download de outros modelos através da caixa de pesquisa.</p><p>Também consegue-se determinar distintos tamanhos de página, para um único documento. Trata-se de um recurso muito eficaz quando se deseja gerenciar designs relacionados em um arquivo, ou seja, é possível incluir páginas de cartão de visita, cartão postal, papel timbrado e envelope em um mesmo documento. Usar vários tamanhos de página também é útil para criar layouts de folders e encarte em revistas (Figura 5).</p><p>Figura 5 | Adobe Stock</p><p>Fonte: Adobe (2022, [s. p.]).</p><p>As ferramentas do InDesign são intuitivas e fáceis de aplicar em seus projetos. Podemos subdividi-las em:</p><p>Ferramentas de tipo: utilizadas para criar e formatar tipos de textos em blocos ou caminhos.</p><p>Ferramentas de desenho: usadas para estilizar objetos, como retângulos, elipses, polígonos e formas livres. Na Figura 6, podemos ver o comando ‘Caneta’ (permite desenhar caminhos retos e curvos), ‘Adicionar’ (permite adicionar pontos âncora a um caminho), ‘Excluir’ (permite remover pontos âncora de um caminho), e ‘Converter’ (permite converter pontos angulares e pontos suaves).</p><p>Figura 6 | Ferramentas de seleção</p><p>Fonte: adaptada de Adobe (2022, [s. p.]).</p><p>Ferramentas de seleção: selecionam objetos, pontos ou linhas. Na Figura 8, podemos ver 4 exemplos, sendo, respectivamente: ‘Seleção’ (seleção de objetos), ‘Seleção direta’ (permite selecionar pontos em um caminho ou o conteúdo de um quadro), ‘Página’ (selecionar diferentes tamanhos de páginas), e ‘Espaço’ (permite ajustar o espaço entre objetos).</p><p>Figura 8 | Mais ferramentas de seleção</p><p>Fonte: adaptada de Adobe (2022, [s. p.]).</p><p>Ferramentas de transformação: alteram a forma, orientação ou tamanho dos objetos.</p><p>Ferramentas de navegação: permitem percorrer, controlar a visualização e mensurar distâncias em um documento.</p><p>O software permite, através de suas configurações e a diversidade de ferramentas, que você consiga produzir artes perfeitamente sintonizadas com as necessidades dos consumidores da área da comunicação, publicidade e design em geral, sempre em sintonia com a sua destreza e criatividade inerentes.</p><p>TRABALHANDO COM PÁGINAS E TEXTOS</p><p>Após ter escolhido o seu formato/tipo de página, por se tratar de um material editorial, pode acontecer situações em que você deverá criar um documento no qual elementos repetem-se, como comenta Andrade (2020):</p><p>“Imagine a criação de um documento de cinquenta páginas em que determinados elementos se repetem em todas elas, como o logotipo de uma empresa, elementos de rodapé etc. Aplicar esses elementos em cada página diagramada daria um trabalho imenso e seria uma perda de tempo (ANDRADE, 2020, p. 100)”</p><p>Respondendo a hipótese levantada pelo autor, o InDesign possui a opção de criação de páginas-mestre, nas quais você pode colocar todos os elementos que se repetem, os quais serão refletidos em todas as páginas do documento (Figura 9).</p><p>Figura 9 | Página-mestre</p><p>Fonte: captura de tela do InDesign elaborada pelo autor.</p><p>“O painel Páginas exibe miniaturas das páginas-mestre de seu documento, bem como as páginas que o compõem. Além disso, permite a execução de todas as operações com essas páginas, seja uma exclusão, criação e alteração de sua ordem” (ANDRADE, 2020, p. 100).</p><p>Ajuste do layout - Você pode ajustar o formato do seu layout a partir das peculiaridades do projeto a ser desenvolvido, determinando as margens, colunas, sangria e as fontes. O recurso ‘Ajustar layout’ será de grande valia nessas situações (Figura 10).</p><p>Figura 10 | Ajustar layout</p><p>Fonte: captura de tela do InDesign elaborada pelo autor.</p><p>Na caixa de diálogo, são exibidas as opções:</p><p>Tamanho de página: especifique a largura, altura e orientação.</p><p>Margens: você pode ajustar automaticamente as alterações do tamanho da página ou informar manualmente os afastamentos desejados.</p><p>Sangria: determine valores para os 4 contornos.</p><p>Tamanho da fonte: especifica a fonte do texto.</p><p>Área de sangria</p><p>“A área de sangria, ou sangramento, permite a impressão de elementos que estejam além das dimensões do papel definidas para o documento, ou seja, o corte, ou sangramento, é feito fora da área do papel” (ANDRADE, 2020, p. 31).</p><p>Para que um elemento da página fique perfeitamente alinhado, ou para que ocupe toda a área do papel até as bordas, é necessário fazer com que uma pequena parte dele as ultrapasse. Com esse procedimento, evita-se que fique um filete branco ou da cor do papel na borda do documento, devido a um eventual deslocamento quando ele estiver sendo aparado em uma guilhotina. No InDesign, a área de sangria é representada no documento por uma linha vermelha.</p><p>Textos</p><p>No InDesign, os quadros de texto podem ser movidos, redimensionados e alterados conforme a necessidade:</p><p>· A ferramenta ‘Texto’ possibilita digitar ou editar o texto em um quadro.</p><p>· A ferramenta ‘Seleção’ é usada para posicionar ou dimensionar um quadro de texto.</p><p>· A ferramenta ‘Seleção direta’ pode alterar a forma do quadro.</p><p>· Ferramentas ‘Grade horizontal’ e ‘Grade vertical’ criam uma grade para o quadro.</p><p>· Para você ajustar o seu texto, use a ferramenta ‘Seleção’ para selecionar o quadro de texto, ou então, com a ferramenta ‘Texto’, clicando dentro do quadro de texto. Em seguida, escolha a opção ‘Objeto’, ‘Opções de quadro de texto’ e altere tudo o que desejar. Vamos ver um exemplo (Figura 11) criando colunas em um quadro de texto usando a caixa de diálogo 'Opções do quadro de texto'.</p><p>Figura 11 | Transformando o quadro de texto</p><p>Fonte: Adobe (2022, [s. p.]).</p><p>Veja as opções:</p><p> Com a Ferramenta ‘Seleção’, seleciona-se o quadro.</p><p> Escolhe-se ‘Objeto’ – ‘Opções do quadro de texto’.</p><p> Especifica-se o número de colunas, a largura de cada uma delas e o seu respectivo espaçamento.</p><p> Pode-se, ainda, determinar a largura fixa da coluna, para assim manter a sua largura ao redimensionar o quadro.</p><p> Semelhante aos editores e texto, você pode ainda aplicar configurações no corpo do texto conforme as suas necessidades.</p><p>VIDEO RESUMO</p><p>Nosso vídeo vai trazer em um primeiro momento uma conceituação sobre o Adobe InDesign, frisando o seu caráter generalista, já que é uma ferramenta empregável em distintas áreas profissionais. Depois, você aprenderá como acessar e manipular o Menu Iniciar, configurar a Área de Trabalho e editar suas preferências na Interface do software.</p><p>Saiba mais</p><p>Para que você possa ampliar seus conhecimentos sobre diagramação de materiais editoriais, com uma atenção especial aos aspectos de legibilidade e acuidade visual, indicamos a obra a seguir, que traz dicas e exemplos práticos. Ele está em nossa biblioteca virtual, para facilitar o seu acesso.</p><p>AMBROSE, G.; HARRIS, P. Fundamentos de design criativo. Porto Alegre: Bookman, 2012. Disponível em Minha Biblioteca.</p><p>AULA 4 - CRIAÇÃO DE MODELOS NO INDESIGN</p><p>O Adobe InDesign é uma ferramenta poderosa para a criação de materiais editoriais, considerando que, para esse tipo de trabalho, textos e imagens são dois elementos imprescindíveis. Além do desenho e edição de imagens e digitação de quadros de textos, a ferramenta ‘Inserir’ amplia as possibilidades de importação de textos mais longos ou imagens e fotos de outros softwares e aplicativos.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Olá, caro estudante! O Adobe InDesign é uma ferramenta poderosa para a criação de materiais editoriais, considerando que, para esse tipo de trabalho, textos e imagens são dois elementos imprescindíveis. Além do desenho e edição de imagens e digitação de quadros de textos, a ferramenta ‘Inserir’ amplia as possibilidades de importação de textos mais longos ou imagens e fotos de outros softwares e aplicativos.</p><p>A aplicação de cores e efeitos são outros dois recursos indispensáveis para o aprimoramento das artes desenvolvidas no software, por isso trataremos das suas principais características e usos.</p><p>Outros dois</p><p>recursos valiosos são as ferramentas ‘Camadas’ e ‘Compartilhar’. Em relação às camadas, ela permite organizar e distribuir os diversos objetos e textos que compõem o documento, tanto na hora da criação quanto na impressão. Já a opção de compartilhar arquivos abre a possibilidade de transformar um arquivo em interativo e manipulável para vários membros de uma equipe, agilizando assim os processos de revisão e publicações. Vamos iniciar!</p><p>DA INSERÇÃO AO COMPARTILHAMENTO</p><p>O Adobe InDesign reúne de maneira dinâmica os dois grandes personagens presentes nas composições visuais que se destinam a materiais editoriais, que são os estilos de textos e a manipulação de imagens.</p><p>As ferramentas de desenho e inserção do software, permitem que você crie e edite, a partir de sua criatividade, os elementos ilustrativos para a editoração desejada. Da mesma forma, os recursos encontrados com as ferramentas de textos possibilitam efeitos com mais praticidade, trabalhando com estilos de parágrafo e de caracteres, para oferecer maior rapidez ao processo produtivo, além, é claro, dessas ferramentas auxiliarem no controle de texto como um todo. Aliado ainda a esses dois aspectos, você encontra uma rica biblioteca de símbolos, inserção de cores e texturas, e o recurso de camadas.</p><p>Outra ferramenta incorporada ao software, muito útil para trabalhos em equipe, é a ferramenta ‘Compartilhar’, onde você pode compartilhar seus documentos com colaboradores para revisão e controlar o acesso.</p><p>Uma ferramenta que vai auxiliar muito nas suas criações é a ‘Inserir’, que pode ser utilizada tanto para textos quanto para gráficos (imagens).</p><p>Inserção de textos</p><p>A criação dos textos em um novo documento acontece digitando (comando ‘Texto’, criando quadros de textos), colando ou inserindo-o a partir de um outro aplicativo de textos.</p><p>Quando você tiver blocos de textos maiores, o comando ‘Inserir’ é o modo mais indicado e versátil, uma vez que o InDesign suporta diversos formatos de processadores de texto, planilhas e arquivos de textos. Outra facilidade é que, quando você for inserir ou colar um texto, não é necessário criar previamente um quadro de texto, pois o software criará de maneira automática.</p><p>Outra facilidade disponibilizada, ao inserir um texto, é o campo ‘Mostrar opções de importação’, que demonstra se o texto importado manterá sua formatação e estilo originais. Antes de colar seu texto, você pode selecionar ‘Todas as informações’ ou ‘Somente texto’, nas preferências, localizada no campo ‘Tratamento da área de transferência’, para, assim, customizar o texto a ser colado, possibilitando incluir informações adicionais, como amostras e estilos.</p><p>Inserção de gráficos (imagens)</p><p>O comando ‘Inserir’ é utilizado para incorporar gráficos. Especialmente no InDesign, o termo ‘Inserir gráficos’ também é chamado de importar imagens e inserir fotos.</p><p>O tipo de arquivo gráfico condiciona as opções de inserção. As opções de importação serão exibidas se você selecionar ‘Mostrar Opções de Importação’ na caixa de diálogo ‘Inserir’. Caso você não selecione ‘Mostrar Opções de Importação’, o software aplicará as configurações padrão ou as usadas mais recentemente para inserir um arquivo gráfico desse tipo.</p><p>Quando a opção for copiar e colar um gráfico (imagem) para um arquivo de trabalho no InDesign, alguns atributos do elemento original podem ser perdidos em virtude das limitações do sistema operacional ou dos dados fornecidos pelo aplicativo, origem da imagem. Contudo, se você utilizar um arquivo nativo de um software do pacote da Adobe, como, por exemplo, o Illustrator, é possível selecionar e editar traçados e particularidades dessa imagem no InDesign.</p><p>Obviamente, se a opção de copiar e colar, ou arrastar e soltar, for de um gráfico (imagem) entre dois arquivos do InDesign, todos os atributos serão preservados ao proceder a importação.</p><p>COR E EFEITOS GRÁFICOS</p><p>O aprimoramento visual das diagramações é ampliado com a aplicação de cores e efeitos disponibilizados pelo InDesign.</p><p>São várias as ferramentas para que você possa trabalhar com cores, tais como a caixa de ferramentas, o ‘Seletor de cores’ e os painéis ‘Amostras’, ‘Cor’ e ‘Controle’.</p><p>Ao especificar uma cor, é possível aplicá-la ao traçado ou ao preenchimento de um objeto. Igualmente, o texto pode receber uma alteração de cor, seja para o quadro de texto ou para as palavras em si.</p><p>Aplicando cor a um texto (Figura 1):</p><p>Seleciona-se o objeto a colorir em um caminho ou quadro com a ferramenta Seleção.</p><p>Para os caracteres de texto, usa-se a ferramenta ‘Tipo’ (T), para realizar a alteração do texto de uma única palavra ou todo texto de um quadro.</p><p>Na caixa de ferramentas ou no painel ‘Cor’ ou ‘Amostras’, seleciona-se “Formatação afeta texto’ (D) ou ‘Formatação afeta container’ (B) para aplicar ao texto ou ao quadro, respectivamente. Selecionando a caixa 'Preencher’ (A) ou ‘Borda’ (C), especifica-se a cor do preenchimento ou da borda.</p><p>Figura 1 | Ferramenta Tipo</p><p>Fonte: captura de tela do InDesign elaborada pelo autor.</p><p>O procedimento pode ser feito de três maneiras:</p><p>‘Selecionar a cor’, um tom ou um gradiente no painel ‘Amostras’ ou ‘Gradiente’.</p><p>Selecionando uma cor, tonalidade ou gradiente no menu ‘Preenchimento’ ou ‘Traçado do painel Controle’.</p><p>Clicando duas na caixa ‘Preenchimento ou na caixa Traçado’, selecionar a cor e clicar em ‘OK’.</p><p>No Seletor de cores (Figura 2), você pode escolher as cores em um campo ou especificar cores numericamente (separação de cores), usando os modelos HSB, RGB, HSB, Lab ou CMYK.</p><p>Figura 2 | Seletor de cores</p><p>Fonte: captura de tela do InDesign elaborada pelo auto.</p><p>A partir da Figura 2, temos o seguinte:</p><p>A – Cor original.</p><p>B – Nova cor.</p><p>C – Área de cor.</p><p>D – Controle deslizante de tonalidade.</p><p>E – Espectro de cores.</p><p>Painel efeitos</p><p>Sempre que você criar um objeto, traçar ou aplicar um preenchimento e inserir um texto, o padrão é que sejam exibidos com cor sólida (opacidade de 100%). É possível criar efeitos de distintas maneiras, que no software são chamados de transparências. No painel ‘Efeitos’, você pode reduzir a opacidade, fazendo com que o objeto subjacente fique visível através da superfície do objeto, preenchimento ou texto.</p><p>Figura 3 | Painel Efeitos</p><p>Fonte: captura de tela do InDesign elaborada pelo autor.</p><p>Na Figura 3 temos:</p><p>A – Modo mistura.</p><p>B – Níveis.</p><p>C – Ícone.</p><p>D – Limpar efeitos.</p><p>O Adobe InDesign disponibiliza nove efeitos de transparência, como vamos ver a seguir (Figura 4).</p><p>Figura 4 | Painel Efeitos</p><p>Fonte: Adobe (2022, [s. p.]).</p><p>Tomando a Figura 4 como base, temos:</p><p>A – Sombras: adiciona sombra atrás do objeto.</p><p>B – Sombra interna: adiciona sombra às bordas do objeto, conferindo uma aparência de baixo-relevo.</p><p>C – Brilho externo: adiciona brilho às bordas.</p><p>D – Brilho interno: adiciona brilho às bordas.</p><p>E – Chanfro e entalhe: adiciona combinações de áreas claras e escuras, conferindo aos textos ou objetos uma ideia de tridimensionalidade.</p><p>F – Acetinado: incorpora um sombreamento interno, criando um acabamento acetinado.</p><p>G – Difusão básica.</p><p>H – Difusão direcional.</p><p>I - Difusão de gradiente: suavizam as bordas do objeto de forma gradativa, buscando um nível de transparência.</p><p>Se for necessária a melhora do desempenho da exibição, é possível desativar a exibição de transparências, contudo isso não é alterado na impressão ou na exportação do arquivo.</p><p>TRABALHANDO COM CAMADAS E INTERATIVIDADE DE ARQUIVOS</p><p>Uma ferramenta muito útil para organizar e hierarquizar os elementos que constituem a arte criada no InDesign são as ‘Camadas’.</p><p>“Como as antigas transparências usadas em retroprojetores, as camadas nada mais são que transparências individuais, as quais contêm alguns elementos do projeto. Quando sobrepostas, tem-se o trabalho completo” (ANDRADE, 2020, p. 191).</p><p>Na Figura 5, vemos um resumo visual da ferramenta ‘Camadas’, que simula um conjunto de folhas transparentes sobrepostas. Basicamente, se uma camada não possuir nada criado, possibilitará a visualização das camadas que estiverem por trás da mesma.</p><p>Figura 5 | Camadas</p><p>Fonte: Adobe (2022, [s. p.]).</p><p>Sempre que se inicia um novo documento, automaticamente é criada uma camada que vai conter elementos do projeto.</p><p>Contudo, quando você opta por trabalhar com várias camadas, o processo produtivo é facilitado, pois será possível editar elementos desejados, sem alterar outros já inseridos no trabalho. Outra vantagem significativa com o uso de camadas é poder criar versões de um documento, mudando elementos e criando visuais diferentes, para, depois, escolher o melhor resultado.</p><p>Em ocasiões em que o documento precisa ser impresso, mas que, por possuir gráficos grandes, acaba resultando lentidão no processo, você pode usar uma única camada para o texto do documento e, na revisão, ocultar todas as outras camadas, para imprimir rapidamente apenas a camada do texto.</p><p>Para criar uma nova camada, basta seguir o procedimento: ‘Janela’ > ‘Camada’ > ‘Nova Camada’. As opções para a ‘Nova Camada’ são:</p><p>Cor: atribuída para identificar os objetos da camada.</p><p>Mostrar camada: torna a camada visível.</p><p>Mostrar guias: torna visíveis as guias da camada.</p><p>Bloquear camada: usada para evitar alterações em objetos da camada.</p><p>Bloquear guias: evita alterações em todas as guias de régua da camada.</p><p>Imprimir camada: ao imprimir ou exportar para extensão PDF, pode-se determinar se as camadas ocultas e não imprimíveis serão impressas.</p><p>Supressão de texto em contorno em camadas ocultas: opção para que o texto em outras camadas flua normalmente, caso esteja oculta e com objetos com texto em contorno.</p><p>Um recurso de edição de camadas muito útil é a alteração da ordem de empilhamento das camadas em um documento (figura 2). Uma suposta reorganização de camadas alterará a ordem das mesmas em todas as páginas, e não somente na página espelhada.</p><p>Outra forma de alterar a ordem de empilhamento dos objetos em uma camada é reposicionando-os dentro dela. No painel ‘Camadas’, você pode arrastar uma camada para baixo ou para cima como desejar.</p><p>Figura 6 | Edição de Camadas</p><p>Fonte: Adobe (2022, [s. p.]).</p><p>Compartilhamento e Interatividade (Figura 7)</p><p>Para compartilhar um arquivo e possibilitar a interatividade de todos os envolvidos, é bastante simples, bastando selecionar uma das seguintes opções para iniciar a revisão do documento:</p><p>‘Compartilhar’ > ‘Compartilhar para revisão’.</p><p>‘Arquivo’ > ‘Compartilhar para revisão’.</p><p>‘Criar revisão em Janela’ > ‘Comentários’ > painel ‘Revisão’.</p><p>Figura 7 | Compartilhar arquivos</p><p>Fonte: captura de tela do InDesign elaborada pelo autor.</p><p>Você também pode adicionar um título ao documento e especificar o nível de acesso dos envolvidos, escolhendo uma das seguintes opções, para definir as permissões de acesso:</p><p>Somente por convite para compartilhar o design com colaboradores específicos.</p><p>Público para compartilhar o design com um público maior. Você pode definir uma senha se desejar.</p><p>Para desativar os comentários e fornecer permissões de somente exibição em um link público, clique em ‘Mais opções’ e selecione ‘Configurações públicas’ e desmarque a opção ‘Permitir comentários de usuários públicos’ (Figura 8).</p><p>Figura * | Compartilhar arquivos: configurações</p><p>Fonte: Adobe (2022, [s. p.]).</p><p>Em seguida, você pode prosseguir com as configurações finais:</p><p>Adicionar pessoas: nesse campo, pode-se convidar colaboradores à revisão.</p><p>Especifique o endereço de e-mail do colaborador: se você tiver uma Adobe ID, o InDesign detectará automaticamente.</p><p>Finalmente, clique em ‘Convidar’.</p><p>VIDEO RESUMO</p><p>Em nosso vídeo, veremos um exemplo no formato passo a passo a inserção de um texto por traçado de caminho, com aplicação em um projeto editorial. Depois, abordaremos a inserção de cor com a ferramenta Conta-gotas, explicando o procedimento correto para sua utilização em um futuro trabalho.</p><p>Saiba mais</p><p>O Adobe InDesign é um software que agiliza e potencializa a feitura de projetos de diagramações editoriais. Suas ferramentas de inserção de textos e imagens, bem como as possibilidades de edição, estabelecem um grande conjunto de possibilidades para que artigos ligados à comunicação sejam visualmente atrativos e bastante satisfatórios.</p><p>Para aprofundar seus estudos, deixamos uma sugestão de leitura e prática com a obra a seguir, presente em nossa biblioteca virtual.</p><p>FIDALGO, J. C. D. C.; JOSÉ, M. F. Diagramação com InDesign CS6. São Paulo: Editora Saraiva, 2012. Disponível em Minha Biblioteca.</p><p>AULA 5 - REVISÃO DA UNIDADE</p><p>ARTE E DIAGRAMAÇÃO DIGITAL</p><p>A computação gráfica evoluiu de forma significativa nos últimos anos, graças não apenas à tecnologia da informática como um todo, mas essencialmente pelo avanço de softwares de desenho e diagramação, incorporando recursos com funcionalidades que contemplam o espectro de necessidades impostas aos profissionais para a entrega de seus projetos gráficos.</p><p>Softwares, como o Adobe Illustrator e o Adobe InDesign, possibilitam de maneira satisfatória a criação e edição de imagens, ilustrações e textos, dos respectivos tratamentos e efeitos visuais de elementos que são concebidos, bem como de todas as outras questões inerentes ao processo de trabalho para entrega de uma arte digital.</p><p>O Illustrator é usado para o desenho e edição vetorial, permitindo criar trabalhos sofisticados de design para praticamente qualquer mídia, e para que o profissional produza gráficos vetoriais de qualidade, tais como impressos, vídeo, web e dispositivos móveis, ampliando, assim, o leque de possibilidades em distintos ramos de atuação no mercado.</p><p>Os arquivos vetoriais são constituídos por vetores, ou seja, entidades definidas matematicamente como uma série de pontos unidos por linhas. Cada vetor é uma entidade independente com propriedades, como cor, forma, contorno, tamanho e posição na tela, inclusas em sua definição. Por isso, é possível ampliar, mover e alterar suas propriedades repetidas vezes, sempre mantendo a nitidez e a resolução originais, sem afetar os demais componentes do desenho. Imagine, agora, uma mesma imagem que deva ser utilizada em várias mídias, por exemplo, em um cartão de visitas, em um banner publicitário e em um outdoor urbano. A possibilidade de ampliar e reduzir indefinidamente tal imagem vetorial, que tenha sido criada no Illustrator, permite que essa imagem única, seja qual for o seu tamanho, mantenha a mesma qualidade visual em todas mídias.</p><p>As suas ferramentas possibilitam o acabamento e finalização das artes desenvolvidas, conferindo efeitos artísticos que entregam ilustrações com um evidente apuro visual, além da riqueza de detalhes, que podem ser desenvolvidos de forma dinâmica pelo profissional.</p><p>O InDesig, é um software com uma identidade generalista, pois não se limita ao uso em projetos de design, mas para a produção dos variados artigos presentes na área editorial, pois oferece precisão, controle e perfeita integração a outras plataformas gráficas.</p><p>Quando tratamos especificamente dos produtos do segmento de editoração, publicações, jornalismo, publicidade etc., o software assume um protagonismo na diagramação de mídias impressas, digitais ou móveis. Esses aspectos possibilitam que profissionais de distintas áreas, tais como designers, escritores, artistas e igualmente as editoras, consigam se comunicar melhor com um público, cada vez mais diversificado e ansioso por materiais realmente atrativos e com qualidade visual.</p><p>Outra vantagem para os usuários desses softwares é que, por estarem conjuntamente no catálogo da Adobe, existe a possiblidade de importar e exportar as artes digitais sem perder as configurações dos documentos e a qualidade do trabalho.</p><p>REVISÃO DA UNIDADE</p><p>Nosso audiovisual vai trazer um exercício prático, utilizando um dos softwares estudados: Adobe Illustrator. Trata-se de um verdadeiro passo a passo, em que você poderá realizar concomitantemente a criação de uma ilustração proposta, praticando algumas ferramentas de criação, edição e finalização de arte. Como resultado dessa prática, você aprenderá a desenhar com os comandos elipse e estrela, a edição com alinhamento e agrupamento de objetos, as cores de contorno e preenchimento, além de opções do painel Pathfinder.</p><p>ESTUDO DE CASO</p><p>Você trabalha atualmente em uma agência de publicidade, fazendo parte da equipe de criação e desenvolvimento das artes gráficas. Um cliente da cidade procurou a agência para produzir uma campanha publicitária, que será veiculada nas mídias impressas e digitais. A ideia central é desenvolver um material similar, tanto para a distribuição impressa quanto para a produção digital, que será usada para divulgação de um novo produto destinado ao mercado de vestuário feminino. Por haver um prazo curto para a produção, cada integrante da equipe ficou com uma incumbência, e você precisa criar um encarte comercial que será distribuído em um encontro com clientes em potencial.</p><p>Qual seria a melhor ferramenta gráfica (software de computador) para agilizar esse processo, tendo o logotipo da marca, imagens dos produtos e textos já definidos, cabendo a você a diagramação deste encarte?</p><p>Reflita</p><p>Diagramação e Forma</p><p>A diagramação de produções editoriais, independentemente da tipologia, possui algumas premissas comuns, tais como a composição adequada do seu formato e layout, ou seja, a forma, tamanho e composição visual do produto final.</p><p>“A seleção do formato é uma combinação de visão do designer e de considerações práticas. Essas considerações podem incluir qual é o público-alvo, onde o design será visto ou utilizado, a natureza da informação a ser apresentada e o orçamento disponível (AMBROSE; HARRIS, 2012, p. 9)”</p><p>Uma abordagem criativa para a seleção do formato é capaz de produzir resultados para potencializar a mensagem geral apresentada com o produto editorial. Você pode mesclar materiais, escala de produção, composições visuais e usar técnicas de acabamento de impressão para incrementar o design ou resultar em algo único.</p><p>Em consonância com o formato, temos o layout, que é o arranjo dos distintos elementos compositivos da arte em relação ao espaço que eles ocupam no esquema geral do projeto. “Também é chamado de gestão da forma e do espaço. O objetivo do layout é apresentar os elementos visuais e textuais de maneira clara e eficiente ao leitor” (AMBROSE; HARRIS, 2012, p. 33).</p><p>Sempre que o observador/leitor, conseguir navegar pelo material de forma natural e encontrar as informações desejadas, é sinal de que o layout foi bem planejado e executado. Para diagramar um layout, você pode se valer do uso de um grid, que é uma série de linhas de referência que ajudam a dividir e organizar uma página, permitindo a disposição rápida e precisa dos elementos do design - assegurando uma consistência visual.</p><p>Aliado aos processos técnicos, a criatividade do profissional é outro elemento essencial para estabelecer uma diagramação agradável e assertiva.</p><p>RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO</p><p>A produção dos materiais gráficos, seja para impressão ou para o formato digital, exige ferramentas que entreguem ao profissional agilidade e precisão, para produzir uma arte que se alinhe às necessidades de um mercado cada vez mais exigente.</p><p>O software que atenderá perfeitamente a essa demanda que lhe foi apresentada é o Adobe InDesign, pois é uma ferramenta de caráter profissional voltada para a prática de produções gráficas, especialmente as diagramações de projetos editoriais, como encartes, livros, revistas, banners, layouts para publicações na web, dentre outras tantas possibilidades.</p><p>O InDesign permite, de forma flexível, o desenvolvimento de projetos de grande porte e respectivas complexidades, mas é bastante eficaz para trabalhos mais simples, ou de uma única página por exemplo, como é o caso proposto, apresentando características e funcionalidades que permitem total integração com outros softwares e tecnologias de formato de arquivos.</p><p>A característica generalista do InDesign evidencia-se com as possibilidades de escolha de layout e gerenciamento das páginas de trabalho, alinhadas à grande variedade de tipos e formatos de trabalhos editoriais que hoje encontramos na área da comunicação e publicidade.</p><p>A sua primeira configuração será determinar o tamanho da folha de diagramação, ou seja, o formato do layout a partir do tamanho do encarte que será criado. Na caixa de diálogo ‘Novo documento’, dentre as opções, você pode escolher entre: impressão, web e móvel. Escolhida a sua opção (impressão), determine o tamanho da página, ou seja, os contornos do layout, já alinhado no projeto, e também: ‘Unidade de medida’; ‘Orientação’ (Paisagem ou Retrato); e ‘Páginas’ (quantidade).</p><p>De posse do logotipo da marca e das imagens do produto, você irá inseri-los no layout com a ferramenta Inserir. O comando ‘Inserir’ é utilizado para incorporar gráficos e, especialmente no InDesign, o termo ‘Inserir gráficos’ também é chamado de importar imagens e inserir fotos. Lembre-se que o tipo de arquivo condiciona as opções de inserção que serão exibidas selecionando ‘Mostrar opções de importação’, na caixa de diálogo do comando ‘Inserir’. Se você não selecionar essa opção, o InDesign aplicará as configurações padrão ou aquelas usadas da última vez.</p><p>O próximo passo é inserir os textos necessários. Você pode usar a ferramenta ‘Texto’, criando quadros de texto ou inserindo-o a partir de um outro aplicativo de textos. Caso nesse trabalho os blocos de textos sejam maiores, o comando ‘Inserir’ é o modo mais indicado e versátil, uma vez que o InDesign suporta diversos formatos de processadores de texto, planilhas e arquivos de textos. Outra facilidade para esse projeto e outros futuros, é que você pode inserir ou colar um texto sem criar previamente um quadro de texto, pois o software o criará de maneira automática.</p><p>Outra facilidade disponibilizada ao inserir um texto é o campo ‘Mostrar opções de importação’, que demonstra se o texto importado manterá sua formatação e estilo original. Antes de colar seu texto, você pode selecionar ‘Todas as informações’ ou ‘Somente texto’, em preferências, localizada no campo ‘Tratamento da área de transferência’, para assim customizar o texto a ser colado, possibilitando incluir informações adicionais como amostras e estilos.</p><p>Feitas essas etapas didáticas, agora, é com você: use a sua expertise e criatividade para homogeneizar as informações repassadas e criar uma bonita diagramação visual, que possa ser realmente atrativa e legível.</p><p>RESUMO VISUAL</p><p>ILLUSTRATOR</p><p>IMAGEM VETORIAL</p><p>QUALIDADE DE IMAGEM</p><p>VÁRIAS MÍDIAS</p><p>INDESIGN</p><p>DIAGRAMAÇÃO</p><p>EDITORAÇÃO</p><p>FLEXIBILIDADE</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>Aula 1</p><p>ALVES, W. P. Adobe Illustrator CC - Descobrindo e Conquistando. São Paulo: Editora Saraiva, 2013.</p><p>ANDRADE, M. S. Adobe Illustrator. São Paulo: Editora SENAC, 2019.</p><p>Aula 2</p><p>ADOBE. Disponível em:https://www.adobe.com/br/. Acesso em: 14 jun. 2022.</p><p>ALVES, W. P. Adobe Illustrator CC - descobrindo e conquistando. São Paulo: Editora Saraiva, 2013.</p><p>ANDRADE, M. S. Adobe Illustrator. São Paulo: Editora SENAC, 2019.</p><p>Aula 3</p><p>ADOBE. Disponível em:https://www.adobe.com/br/. Acesso em: 17 jun. 2022.</p><p>ANDRADE, M. S. Adobe InDesign CC6. São Paulo: Editora SENAC, 2019.</p><p>ANDRADE, M. S. Adobe InDesign. São Paulo: Editora SENAC, 2020.</p><p>FIDALGO, J. C. D. C.; JOSÉ, M. F. Diagramação com InDesign CS6. São Paulo: Editora Saraiva, 2012.</p><p>TEAM, ADOBE C. Adobe InDesign CS6. Tradução: João Eduardo Nóbrega Tortello. Porto Alegre: Bookman, 2013</p><p>Aula 4</p><p>ADOBE. Disponível em:https://www.adobe.com/br/. Acesso em: 17 jun. 2022.</p><p>ANDRADE, M. S. Adobe InDesign CC6. São Paulo: Editora SENAC, 2019.</p><p>ANDRADE, M. S. Adobe InDesign. São Paulo: Editora SENAC, 2020.</p><p>FIDALGO, J. C. D. C.; JOSÉ, M. F. Diagramação com InDesign CS6. São Paulo: Editora Saraiva, 2012.</p><p>TEAM, ADOBE C. Adobe InDesign CS6. Tradução: João Eduardo Nóbrega Tortello. Porto Alegre: Bookman, 2013.</p><p>Aula 5</p><p>ADOBE. Disponível em:https://www.adobe.com/br/. Acesso em: 14 jun. 2022.</p><p>AMBROSE, G.; HARRIS, P. Fundamentos de design criativo. Porto Alegre: Bookman, 2012.</p><p>ANDRADE, M. S. Adobe Illustrator. São Paulo: Editora SENAC, 2019.</p><p>ANDRADE, M. S. Adobe InDesign CC6. São Paulo: Editora SENAC, 2019.</p><p>ANDRADE, M. S. Adobe InDesign. São Paulo: Editora SENAC, 2020.</p><p>ALVES, W. P. Adobe</p><p>Illustrator CC - descobrindo e conquistando. São Paulo: Editora Saraiva, 2013.</p><p>FIDALGO, J. C. D. C; JOSÉ, M. F. Diagramação com InDesign CS6. São Paulo: Editora Saraiva, 2012.</p><p>TEAM, ADOBE C. Adobe InDesign CS6. Tradução: João Eduardo Nóbrega Tortello. Porto Alegre: Bookman, 2013.</p><p>UNIDADE 3 - CRIAÇÃO E MANIPULAÇÃO DE IMAGEM</p><p>Aula 1 - Introdução ao Photoshop</p><p>Aula 2 - Gerenciamento de cores</p><p>Aula 3 - Composição de imagens</p><p>Aula 4 - Manipulação de imagens</p><p>Aula 5 - Revisão da unidade</p><p>Referências</p><p>AULA 1 - INTRODUÇÃO AO PHOTOSHOP</p><p>Você será apresentado a um dos softwares mais utilizados para edição de imagens, nas mais distintas áreas relacionadas ao trabalho com imagens, ilustrações e fotografias.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Olá, caro estudante! Você será apresentado a um dos softwares mais utilizados para edição de imagens, nas mais distintas áreas relacionadas ao trabalho com imagens, ilustrações e fotografias.</p><p>O Adobe Photoshop é um software que traz um conjunto de ferramentas que auxiliam o profissional a editar uma imagem conforme as suas necessidades, com recortes, retoques, montagens ou criação de efeitos.</p><p>Em um primeiro momento, veremos generalidades sobre o software e alguns conceitos que lhe são inerentes. Depois, você aprenderá a iniciar um documento e se ambientar à área de trabalho, dando uma atenção mais direta aos menus, painéis e ferramentas.</p><p>Finalizaremos com o estudo de algumas ferramentas principais para seleção de objetos, retoques e preenchimento.</p><p>Lembre-se que o autoestudo e aprimoramento constante garantem o êxito na aplicação desse software em seus futuros projetos.Vamos iniciar!</p><p>CONHECENDO O PHOTOSHOP</p><p>Segundo a Adobe, a criadora do software e sua fornecedora no mercado, o Photoshop é a ferramenta de imagem digital mais avançada que temos no universo gráfico, sendo usada por fotógrafos, designers, profissionais da web e de vídeo. Trata-se de um aplicativo que possibilita o controle criativo total, para manipulação e composição de imagens 2D e 3D, edição de vídeo e análise de imagem. Outra grande vantagem de utilizar o software é ter acesso ao Adobe Creative Cloud, que disponibiliza todas as atualizações mais recentes e também os futuros lançamentos quando ficarem disponíveis.</p><p>Assim como qualquer outro programa de computador, o Photoshop recebe atualizações constantes e, em uma pesquisa rápida, você acabará encontrando várias versões dele, comparando as mais novas com as suas antecessoras, sempre com aprimoramentos e pequenas alterações na área de trabalho, painéis etc. Contudo, para fins didáticos, os conteúdos que estudaremos são perfeitamente aplicáveis nas últimas versões do software, uma vez que englobam um conjunto de funções elementares para o emprego em projetos gráficos.</p><p>“O Photoshop é um aplicativo de criação e aprimoramento de fotografias, imagens digitais, ilustrações 3D, vídeos, animações e designs para web e aplicativos para dispositivos móveis. Tudo isso o tornou um dos mais utilizados em computadores de plataforma Windows, MacOS ou Linux, e é sem dúvida o aplicativo de maior destaque no mundo da fotografia e do design gráfico (Andrade, 2020, p.16)”</p><p>Segundo Andrade (2020), o software está disponível em mais de 25 idiomas, e conta com versões on-line para tablets e smartphones, e essa abrangência tão significativa é destacada por suas incríveis manipulações que ampliam as possibilidades das imagens para aqueles que precisam de maior qualidade e tratamento. Esse sucesso de utilização é atestado pelos recursos para editar fotografias digitalizadas ou de máquinas digitais, criar e mesclar imagens, aplicar distintos efeitos especiais por meio de filtros, máscaras, camadas etc. São inúmeras facilidades para que os designers e/ou produtores gráficos criem imagens sofisticadas que poderão ser enviadas para impressão ou disponibilizadas na web.</p><p>Além das ferramentas básicas para edição, gerenciamento avançado de camadas e de desenho vetorizado, o software apresenta algumas ferramentas específicas para alterar brilho, contraste e cores de uma imagem.</p><p>Outro fator relevante é que, por fazer parte do pacote Adobe, você pode preparar uma foto para ser utilizada por um software de paginação, como o InDesign, ou de ilustração digital, como o Illustrator ou, ainda, otimizar uma imagem para a web, que venha a ser utilizada no Dreamweaver.</p><p>Ainda ressaltando essa interatividade, a integração é perfeita com os outros softwares da Adobe na nuvem, o que lhe permite trocar informações, arquivos e colaboração de projetos com mais rapidez e produtividade, em um projeto com uma equipe de trabalho.</p><p>A ÁREA DE TRABALHO</p><p>Área de trabalho – Iniciar</p><p>Nessa primeira área, você poderá abrir os arquivos desejados ou criar novos documentos, além de encontrar um acesso rápido aos arquivos recentes com recursos de organização e filtragem.</p><p>Trata-se de uma área que é exibida na inicialização do Photoshop ou quando não houver nenhum arquivo aberto (Figura 1).</p><p>Figura 1 | Iniciar</p><p>Fonte: Andrade (2020, p. 21).</p><p>Área de trabalho do Photoshop</p><p>Ao abrir um arquivo recente, salvo ou um novo documento, você terá acesso à área de trabalho que, por padrão, é exibida em cinza-escuro, comum a todos os aplicativos da Adobe. Essa opção é interessante por destacar a imagem em que você trabalhará, e não a interface do software (Figura 2).</p><p>Figura 2 | Área de trabalho</p><p>Fonte: Andrade (2020, p. 22).</p><p>Vejamos, então, a identificação das quatro partes principais que compõem a área de trabalho do Photoshop, baseado na Figura 3.</p><p>Figura 3 | Área de trabalho</p><p>Fonte: Andrade (2020, p. 23).</p><p>A – Painel Ferramentas: onde você encontrará todas as ferramentas e seus respectivos grupos.</p><p>B – Barra de menus: contém os menus com acesso aos comandos e recursos.</p><p>C – Barra de opções: exibe as opções da ferramenta que estiver selecionada e contém o botão ‘Alternador da área de trabalho’.</p><p>D – Área dos painéis: área na qual os painéis ficam ancorados por padrão.</p><p>Por padrão, o painel Ferramentas está ancorado no lado esquerdo da tela, e as ferramentas que você vai utilizar para trabalhar no software são apresentadas em uma única coluna. Caso você prefira, pode organizar em duas colunas, bastando clicar na seta dupla no topo do painel para que elas assumam esse formato (Figura 4).</p><p>Figura 4 | Barra de ferramentas</p><p>Fonte: Andrade (2020, p. 24).</p><p>Um recurso que vai o auxiliar a esclarecer dúvidas e conhecer melhor os comandos são as dicas avançadas. É bem simples, pois, ao pousar o cursor do mouse sobre uma ferramenta, é exibido o nome dela, sua tecla de atalho (entre parênteses), uma pequena descrição e, em certas ocasiões, um pequeno vídeo da ferramenta em ação prática (Figura 5). Você pode desabilitar esse recurso – basta abrir o menu ‘Editar’ e desmarcar essa opção em ‘Preferências’ – ‘Ferramentas’ – ‘Utilizar as dicas de ferramentas aprimoradas’.</p><p>Figura 5 | Dicas avançadas</p><p>Fonte: Andrade (2020, p. 24).</p><p>“Nos painéis do Photoshop, ancorados do lado direito da tela, estão a maioria dos recursos para tratar imagens e, por padrão, os painéis já estão expandidos. Para liberar mais espaço de tela, você tem a opção de recolhê-los com o botão Contrair a ícones, deixando-os na forma de botões” (Andrade, 2020, p. 26).</p><p>Os painéis organizam-se por grupos de afinidade, onde cada grupo é ordenado por guias identificadas com o nome dos respectivos painéis, como Cor, Amostras ou Bibliotecas (Figura 6).</p><p>Figura 6 | Painéis</p><p>Fonte: Andrade (2020, p. 26).</p><p>Em relação aos modos de tela (Figura 7), o Photoshop oferece três tipos de tela diferentes, de rápido acesso pelo botão ‘Alterar modo de tela’, pelo último botão do painel Ferramentas, ou pela tecla de atalho F:</p><p>Modo de Tela Padrão: com a área de trabalho, menus e barras de ferramentas.</p><p>Modo de Tela Cheia com Barra de Menus: com a área de trabalho e menus.</p><p>Modo de Tela Cheia: somente com a área de trabalho.</p><p>Figura 7 | Modos de tela</p><p>Fonte: Andrade (2020, p. 28).</p><p>Para você criar seus projetos, o Photoshop traz uma série de áreas de trabalho com pré-configurações, que se baseiam no tipo de serviço</p><p>a ser executado no projeto. Elas podem ser selecionadas no menu ‘Janela’ – ‘Área de trabalho' ou pelo botão ‘Alternador da área de trabalho’ na Barra de Opções. Você ainda pode personalizar a área de trabalho conforme sua necessidade ou preferência.</p><p>PRINCIPAIS FERRAMENTAS</p><p>O Photoshop é um software largamente utilizado para editar imagens, fazendo as correções desejadas ou alterações mais significativas. Para esses trabalhos, algumas ferramentas são essenciais, tais como comandos de seleção para retoque e aplicação de preenchimentos. Um fator positivo é que você encontra essas ferramentas facilmente na área de trabalho, e uma vez compreendida a sua função, bastará aplicar em cada situação que vier a incorrer em seus projetos.</p><p>Seleção de objetos</p><p>Essa ferramenta é usada para selecionar um único objeto ou parte dele em uma imagem (Figura 8). Você pode desenhar uma região retangular ou um laço ao redor do objeto, e a ferramenta seleciona automaticamente o que está dentro da região definida.</p><p>Figura 8 | Seleção de objetos</p><p>Fonte : captura de tela do Photoshop elaborada pelo autor.</p><p>Selecionar objeto</p><p>Diferente da ferramenta anterior (Seleção de objeto), que se destina a selecionar um dos objetos ou parte de um objeto de uma imagem composta por vários elementos, a ferramenta ‘Selecionar objeto’ é usada para selecionar todos os principais elementos na imagem trabalhada.</p><p>Ela também permite que você selecione o objeto com o maior destaque de uma imagem, com um único clique.</p><p>Retoques</p><p>Por ser um software excelente para edições de imagens, o termo retoque acaba sendo bastante abrangente, uma vez que você pode ajustar, recortar, colar, corrigir etc., tudo aquilo que lhe convier. Para essa situação tão comum, podemos usar as ferramentas ‘Carimbo’, ‘Pincel de recuperação’, ‘Olhos vermelhos’, ‘Seleção’, ‘Borracha’, ‘Remoção de objetos’, ‘Camadas’, dentre outras.</p><p>Pincel e Lápis</p><p>Você encontrará diversas ferramentas de pintura e edição de cores de imagens, e as ferramentas ‘Pincel’ e ‘Lápis’ podem ser usadas para definir a forma de aplicar a cor a uma imagem, bem como escolher pontas de pincéis predefinidas. Você pode salvar um conjunto de opções de pincel com as suas predefinições mais utilizadas, para agilizar o uso da ferramenta.</p><p>Dentre algumas configurações, as opções de ponta do pincel servem para controlar a aplicação das cores, ou seja, pode-se inserir cor gradualmente, com arestas suaves, com traçados maiores de pincel, mesclagem etc. Você também pode aplicar textura e simular pintura spray, por exemplo.</p><p>Preenchimento</p><p>A ferramenta ‘Preenchimento’ está atrelada a cor e camadas, no Photoshop. Tratando especificamente sobre cor, você encontra a opção ‘Lata de tinta’ (Figura 9) que pode ser utilizada da seguinte forma:</p><p>· Selecione ‘Lata de Tinta’.</p><p>· Na barra de opções opte por preencher a seleção com a cor do primeiro plano.</p><p>· Clique na caixa superior de seleção de cor, na barra de ferramentas, e opte por uma cor do primeiro plano do seletor de cores.</p><p>· Finalmente, na barra de opções de ferramenta, escolha entre os modos: ‘Opacidade’, ‘Tolerância’, ‘Suavização de serrilhado’, ‘Adjacente’ e ‘Todas as camadas’.</p><p>Figura 9 | Lata de tinta</p><p>Fonte : Adobe.</p><p>Outra opção de preenchimento é a aplicação de cor gradiente com a ferramenta ‘Degradê’, que você pode usar da seguinte maneira:</p><p>Se for feito preenchimento de uma parte específica da imagem, proceda com a seleção dela, caso contrário o efeito será aplicado em toda a camada ativa.</p><p>Selecione a ferramenta ‘Degradê’, que está junto da ferramenta ‘Lata de tinta’.</p><p>Escolha um tipo de preenchimento e após uma opção de ponto de partida: degradê linear, radial, angular, refletido ou diamante (Figura 10).</p><p>Figura 10 | Degradê</p><p>Fonte: elaborado pelo autor.</p><p>Agora que você conhece um pouco mais do software, experimente as ferramentas e aprimore os seus usos.</p><p>VIDEO RESUMO</p><p>Baseada no conceito de compartilhamento de conteúdo na nuvem, a Adobe lançou, há alguns anos, um serviço chamado Creative Cloud, no qual estão disponíveis todos os seus produtos. Apresentaremos a você uma explicação sobre como funciona esse serviço, as suas principais vantagens e também como melhor utilizá-lo ele em seus projetos. Também veremos particularidades do software quanto à sua área de trabalho e ferramentas.</p><p>Saiba mais</p><p>O site da Adobe traz uma série de informações sobre a instalação e utilização do Photoshop, através de tutoriais organizados por assuntos específicos, e as respectivas ferramentas do software . Ele servirá para você aprender e esclarecer possíveis dúvidas.</p><p>AULA 2 - GERENCIAMENTO DE CORES</p><p>O sistema de gerenciamento de cores ajusta as diferenças de cores entre dispositivos (monitor, máquina fotográfica, impressora e escâner) para que você consiga identificar com segurança as cores que seu sistema produzirá.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Olá, caro estudante! O sistema de gerenciamento de cores ajusta as diferenças de cores entre dispositivos (monitor, máquina fotográfica, impressora e escâner) para que você consiga identificar com segurança as cores que seu sistema produzirá. Ter uma precisa exibição das cores, permitirá que se façam escolhas com mais assertividade em relação às cores em todo o processo de trabalho, desde a captura até a saída final.</p><p>Veremos como uniformizar e configurar perfis de cores, para estabelecer a sintonia entre os aplicativos e os softwares utilizados no processo de criação das artes. Depois, veremos como atribuir e remover um perfil e como se dá o processo de revisão de cor.</p><p>Lembre-se sempre que o autoestudo e aprimoramento constante garantirão um melhor desempenho em suas criações.Vamos iniciar!</p><p>GERENCIAMENTO DE COR: UNIFORMIZAÇÃO E CONFIGURAÇÃO</p><p>Nenhum dispositivo digital é capaz de reproduzir a escala completa de cores visível ao olho humano, pois eles operam dentro de um espaço de cores específico, o qual produz um determinado intervalo ou gama de cores. O gerenciamento de cores assegura a aparência das cores no momento de importar imagens e editar ou transferir documentos entre aplicativos da plataforma da Adobe.</p><p>Em suma, um sistema de gerenciamento de cores converte as cores a partir de perfis de cores, mas é importante frisar que gerenciamento de cor não é o mesmo que correção de cor. Um gerenciamento cria um ambiente para avaliar imagens com precisão, mas pode ajudar em uma situação em que uma imagem tenha sido salva com problemas de equilíbrio de cor ou de tom.</p><p>Uniformização</p><p>O primeiro passo é ter toda a produção integrada e, para isso acontecer, todos os equipamentos envolvidos em seu fluxo de trabalho devem ser considerados, seja na sua estrutura ou de possíveis colaboradores. Verifique softwares e hardwares utilizados e estabeleça uma sintonia entre todos.</p><p>Na sequência, execute a calibração do monitor e crie um perfil para ele, para que você veja as cores com precisão e assim possa tomar as decisões corretas que envolvam as cores de um documento.</p><p>A seguir, adicione perfis no sistema de todos os dispositivos que venham a ser utilizados, sejam de entrada ou saída, tais como máquinas fotográficas e scanners, ou impressoras. Esse procedimento garante que o dispositivo detecte e reproduza as cores reais em um documento a partir do perfil configurado. Nas situações em que o documento seja destinado a um terceiro, é importante que exista a sintonia entre os perfis. Se você precisar enviar um documento para impressão, entre em contato com o prestador de serviço para determinar o perfil do dispositivo.</p><p>Outra configuração essencial se dá com os aplicativos Adobe, já que estamos tratando do Photoshop. Você deve usar o Adobe Bridge (software da Adobe) para escolher um gerenciamento padrão de cores. Isso garantirá uma sincronia de cores entre todos os aplicativos, aplicáveis, em todos os trabalhos que virão a ser desenvolvidos.</p><p>Configuração</p><p>Adobe Bridge</p><p>Dentro do Adobe Criative Suite, acessando o Adobe Bridge, você poderá sincronizar automaticamente as configurações de cores nos aplicativos da seguinte maneira:</p><p>Abra o Bridge.</p><p>Escolha a opção</p><p>‘Arquivo’ – ‘Procurar’.</p><p>Escolha ‘Editar’ – ‘Configurações de Cor’ da ‘Creative Suite’.</p><p>Opte por uma configuração de cor na lista, e clique em ‘Aplicar’.</p><p>Caso as opções apresentadas não atendam suas necessidades, você pode selecionar ‘Mostrar lista expandida de arquivos de configurações de cores’ para exibir outras configurações. Ainda existe a possibilidade de instalar um arquivo de configuração personalizado, como, por exemplo, um arquivo recebido de uma gráfica de impressão, bastando clicar em ‘Mostrar arquivos de configurações de cores salvos’.</p><p>Photoshop</p><p>A configuração escolhida determinará os conjuntos de cores que serão utilizados pelo software, quando são importados arquivos com perfis delimitados, estabelecendo a conversão de cores. Os procedimentos para essa configuração são:</p><p>Escolha a opção ‘Editar’ – ‘Configuração de cores’.</p><p>Na caixa de diálogo ‘Preferências’, selecione a categoria ‘Gerenciamento de cores’.</p><p>Opte pela configuração desejada no menu ‘Configurações’ e, depois, clique em ‘OK’.</p><p>Para que seja exibida a descrição de uma configuração, basta selecioná-la e posicionar o ponteiro do mouse sobre seu nome.</p><p>PERFIL DE COR</p><p>Para um gerenciamento de cores preciso e uniforme, todos os perfis dos dispositivos devem estar compatíveis. Vamos ver um pouco mais sobre as possibilidades de trabalho com perfis de cores.</p><p>Instalação de um perfil de cor</p><p>Quando um dispositivo é adicionado ao sistema, um perfil automaticamente é instalado, variando em precisão conforme o modelo do fabricante. Contudo, você pode obter perfis do dispositivo em um provedor de serviços, baixando perfis na web, ou ainda criando perfis personalizados usando equipamentos profissionais de criação de perfis.</p><p>Incorporar um perfil de cor</p><p>No caso do Photoshop, e demais softwares da Adobe, para incorporar um perfil de cor em um documento, basta salvar ou exportar o documento em um formato que suporte perfis ICC (arquivo que descreve as capacidades e limitações dos dispositivos que geram cor).</p><p>Proceda da seguinte maneira:</p><p>Exporte ou salve o arquivo em algum formato: PDF, PSD, AI, INDD, JPEG, Photoshop EPS, Formato de Documento Grande ou TIFF.</p><p>Selecione a opção de incorporação de perfis ICC (o nome e local exatos dessa opção variam, dependendo do aplicativo).</p><p>Alterar um perfil de cor de um documento</p><p>Ainda que não seja uma situação muito exigida, em virtude de o software atribuir automaticamente o perfil de cor configurado, você pode interferir manualmente, quando necessário, em dois momentos específicos:</p><p>Ao preparar um documento para um destino de saída diferente.</p><p>Para corrigir um comportamento de diretiva que não deve mais ser implementado no documento.</p><p>Já para alterar o perfil de cor de um documento, você pode proceder de três maneiras:</p><p>Atribuindo um novo perfil. Nesse caso, o número de cores permanece o mesmo, mas o novo perfil pode alterar drasticamente a aparência das cores exibidas no seu monitor.</p><p>Removendo o perfil para não existir mais gerenciamento de cores no arquivo.</p><p>Convertendo as cores do arquivo no espaço de cor de um perfil diferente. Nesse caso, os números de cores são modificados para preservar a aparência das cores iniciais.</p><p>Remoção de um perfil de cor</p><p>Para remoção de um perfil de cor no Photoshop, proceda da seguinte maneira:</p><p>Escolha por ‘Editar’ – ‘Atribuir perfil’.</p><p>Selecione a opção e clique em ‘OK’.</p><p>As opções são:</p><p>Não efetuar o gerenciamento de cores neste documento: remove o perfil existente do arquivo, e a aparência das cores será definida pelos perfis de área de trabalho do aplicativo.</p><p>Trabalho (modelo de cores - área de trabalho): atribui o perfil da área de trabalho ao documento.</p><p>Perfil: permite selecionar outro perfil. O aplicativo atribui o novo perfil ao documento sem converter cores para o espaço do perfil.</p><p>Converter cores do arquivo em outro perfil</p><p>No Photoshop, proceda dessa forma:</p><p>Vá em ‘Editar’ – ‘Converter em perfil’.</p><p>Em ‘Espaço de destino’, escolha o perfil de cor no qual você deseja converter as cores do arquivo. (O arquivo será convertido e marcado com esse novo perfil).</p><p>Em ‘Opções de conversão’, especifique um mecanismo de gerenciamento de cores, um propósito de saída e opções de ponto preto.</p><p>Para nivelar todas as camadas do documento em uma única camada após a conversão, selecione ‘Achatar imagem’.</p><p>Para visualizar os efeitos da conversão no documento, selecione ‘Exibir’.</p><p>Assimile que, com um perfil preciso, o software que importar a imagem poderá corrigir quaisquer diferenças de dispositivos e exibir as cores reais de uma digitalização.</p><p>ETAPA DE REVISÃO DE CORES</p><p>Um trabalho gráfico geralmente é encaminhado para uma prova de impressão: teste para verificar a qualidade visual antes de ir para a produção. Nessa prova impressa podem ser detectadas possíveis falhas e principalmente a reprodução esperada das cores que foram especificadas no projeto.</p><p>Em um fluxo de trabalho com gerenciamento de cores, também é possível usar a precisão dos perfis de cores para realizar uma prova do arquivo diretamente no monitor, ou seja, você pode exibir na tela como ficariam as cores do documento assim que reproduzidas em um determinado dispositivo de saída. Contudo, para uma prova eletrônica confiável, além da qualidade do monitor, e dos respectivos perfis dos dispositivos, as condições de iluminação do ambiente de trabalho também podem influenciar.</p><p>Prova de cores automática. Siga os seguintes passos:</p><p>Vá em ‘Exibir’ – ‘Configuração de prova’: opte por uma predefinição, ou ‘Escolha personalizada’:</p><p>Predefinição: escolha uma que corresponda à condição de saída que você deseja simular.</p><p>Escolha Personalizada: para criar uma configuração de prova personalizada em uma condição de saída específica, recomendada para obter a visualização mais precisa do resultado impresso final.</p><p>Vá em ‘Exibir’ – ‘Cores de prova’: para ativar ou não ativar a demonstração da prova de monitor. Se estiver ativada, uma marca de seleção aparecerá ao lado do comando ‘Cores de prova’, aparecendo o nome do perfil ou a predefinição de prova na janela do arquivo.</p><p>Considere sempre abrir seu documento em uma nova guia (janela) antes de configurar a prova de monitor, para comparar as cores originais com as cores da prova de monitor.</p><p>Predefinições de prova de monitor</p><p>CMYK de trabalho: emprega a área de trabalho CMYK atual, presente na caixa de diálogo ‘Configurações de cores’.</p><p>Chapas de ciano ativo, Chapa de magenta ativo, Chapa de amarelo ativo, Chapa de preto ativo ou Chapas de CMY ativo: gera uma prova de monitor de cores de tinta CMYK específica, empregando a área de trabalho CMYK atual.</p><p>RGB Macintosh legado: gera uma prova de cores em mídia eletrônica representando o MacOS 10.5 e antecessores.</p><p>RGB padrão de Internet: gera uma prova de monitor de cores representando o Windows ou MacOS 10.6, e antecessores.</p><p>RGB do monitor: gera uma prova de monitor de cores RGB utilizando o perfil do monitor atual como perfil de prova.</p><p>Escolha personalizada</p><p>Agora, as opções personalizadas para prova em mídia eletrônica:</p><p>Dispositivo para simulação: determina o perfil de cor do dispositivo que você precisa gerar. Perfis personalizados para combinações de papéis e impressoras, criam a prova de monitor mais precisa.</p><p>‘Preservar números CMYK’ ou ‘Preservar números RGB’: exibe a maneira que as cores apareceriam sem conversão.</p><p>Propósito de saída: se o campo ‘Preservar números’ não está marcado, configura um propósito de saída para a conversão de cores no dispositivo que se deseja simular.</p><p>Usar compensação de ponto preto: possibilita que detalhes de sombras sejam mantidos, criando o intervalo dinâmico completo de um dispositivo de saída. Usado para compensar pontos pretos na impressão.</p><p>Simular cor do papel: representa o branco escuro do papel verdadeiro, a partir do perfil da prova.</p><p>Simular tinta preta: apresenta o cinza escuro que se obtém, ao invés do preto sólido em várias impressoras, a partir do perfil de prova.</p><p>VÍDEO RESUMO</p><p>Para que você possa trabalhar com cores em suas imagens, é importante conhecer um pouco mais sobre elas, pois, nas áreas gráfica</p><p>pois todos os comandos e a forma de uso serão explicados aqui, facilitando o seu entendimento.</p><p>A COMPUTAÇÃO GRÁFICA APLICADA</p><p>A computação gráfica transforma dados em imagem e pode ser aplicada em diversas áreas. Neste tópico, veremos algumas delas.</p><p>Área de animação ou cinema: diversos filmes fazem uso da computação gráfica como parte da sua produção para criar cenas, retoques de imagens e para adicionar efeitos especiais. Voar, erguer objetos pesados, caminhar sobre a água, entre outros, é possível graças à computação gráfica.</p><p>Área do game e jogos digitais: é uma das áreas de maior aplicação da computação gráfica, pois utiliza dos avanços gráficos para gerar mais realidade aos seus usuários. A Figura 1 apresenta a tela de um jogo digital.</p><p>Área da medicina: a geração de imagens, até mesmo em tempo real, contribui para a análise de exames, como, por exemplo, tomografia computadorizada, radiografia etc. Além disso, a computação gráfica também pode ser usada em cirurgias de realidade virtual /realidade aumentada, permitindo ao profissional de medicina ser mais preciso nas suas ações, como mostra a Figura 2.</p><p>Área de treinamento: uso dos simuladores virtuais antes de partir para uma situação real. Simulam situações de perigo, para que se aprenda de forma virtual, onde não se corre risco, para estar mais apto a cometer menos erros em situações reais. Por exemplo: simuladores de voo, simuladores de cirurgia (Figura 3), dentre outros.</p><p>Sempre que você for resolver um problema utilizando o computador, é necessário usar o “Paradigma dos Quatro Universos”. Esse paradigma vai ajudar a entender o processo de sair do mundo real, onde os sinais são contínuos, e ir para o mundo do computador, onde tudo é discreto, como mostra a Figura 4.</p><p>Figura 4 | “Paradigma dos Quatro Universos”</p><p>Fonte: adaptada de Scuri (2002).</p><p>Vejamos a descrição de cada processo:</p><p>Físico: são os objetos do mundo real que pretendemos estudar, ou seja, o modelo físico.</p><p>Matemático: são os modelos matemáticos obtidos dos modelos físicos, ou seja, o modelo conceitual.</p><p>Representação: é a modelagem matemática sendo representada no computador, ou seja, por um conjunto finito de símbolos e algoritmos. Assim, a descrição simbólica e finita é associada a objetos do universo matemático.</p><p>Implementação: após definido o universo da representação, é necessário implementar, portanto, é necessário escolher uma linguagem de programação (C, C++, Pascal, Pyton etc.). Essa fase relaciona a descrição simbólica e finita do universo de representação com estruturas de dados.</p><p>Atenção: Quando os dados são transformados em imagem, temos a área da computação gráfica, porém no caminho inverso, ou seja, quando se obtêm os dados a partir da imagem, estamos tratando da área de visão computacional. Não confunda!</p><p>VIDEO RESUMO</p><p>Nosso vídeo vai apresentar de forma geral a importância da computação gráfica e sua história do início até os dias atuais. Em seguida, veremos a escolha dos hardwares disponíveis no mercado. Por fim, apresentaremos o paradigma dos 4 universos e aplicações da computação gráfica, com exemplos práticos para fixação.</p><p>Saiba mais</p><p>Outra forma de se aproximar da computação gráfica é estudando sobre linguagens de programação. Pyton é uma linguagem de programação que tem sido muito difundida e se tornado muito popular entre os profissionais, por ser uma linguagem de alto nível e totalmente gratuita, com uma sintaxe relativamente simples e de fácil compreensão. Se você fizer uma busca no Google, vai verificar que o Pyton faz uso de inteligência artificial e foi utilizado em diversos filmes atuais, incluindo a saga Star Wars, pois seus efeitos de computação gráfica foram produzidos com essa linguagem.</p><p>Estude os principais pilares da linguagem e da programação para que você se torne o profissional que o mercado procura! Acesse o livro Introdução à Programação com Python: Algoritmos e lógica de programação para iniciantes, de Nilo Ney Coutinho Menezes pela Novatec, 2010, para conhecer mais profundamente esse tema fundamental para seus estudos.</p><p>MENEZES, N. N. C. Introdução à Programação com Python: Algoritmos e lógica de programação para iniciantes . São Paulo: Novatec. 2010.</p><p>AULA 2 - IMAGEM DIGITAL</p><p>O que é uma imagem digital? Como a imagem é formada? Como modelar uma imagem no computador? Essas e outras perguntas você vai conseguir responder, pois vamos estudar sobre a formação da imagem e os tipos de modelos, entendendo a importância de cada um deles na computação gráfica.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>O que é uma imagem digital? Como a imagem é formada? Como modelar uma imagem no computador? Essas e outras perguntas você vai conseguir responder, pois vamos estudar sobre a formação da imagem e os tipos de modelos, entendendo a importância de cada um deles na computação gráfica.</p><p>Veremos também como as formas, cores, escala, proporção e funcionalidade interferem no resultado do produto. Por fim, vamos tratar de renderização, realidade virtual e realidade aumentada. Quando finalizarmos esta aula, você vai ser capaz de entender o processo de formação de uma imagem digital e as características da percepção visual, entendendo como as imagens do cinema e games parecem reais.</p><p>A computação gráfica está presente mesmo na vida das pessoas que não utilizam computadores todos os dias, por exemplo, nas campanhas publicitárias, nos filmes de animação ou comerciais, por isso, o estudo vale a pena. Foque nos estudos e nos desafios da sua profissão!</p><p>INTRODUÇÃO À IMAGEM DIGITAL</p><p>Apontar a câmera do celular já se tornou um movimento automático para a maioria das pessoas, mas, para atuar no mercado audiovisual, é necessário entender a base: a imagem digital.</p><p>No final do século XIX, nasceu a fotografia, tendo seus primeiros experimentos na área ainda de maneira analógica. A imagem digital, porém, é o resultado da transformação da Terceira Revolução Industrial, quando foi possível transformar o processo analógico de produzir imagens em um processo digital, isto é, codificado para ser entendido eletronicamente. Aí entra o papel da computação gráfica, que é de transformar as artes analógicas em informações digitais, permitindo manipular as criações a qualquer momento. Precisa trocar azul por vermelho? Pronto! Quer aumentar a geometria? Em segundos! Ou seja, tudo é possível!</p><p>Uma imagem pode ser explicada como uma representação gráfica (formada por pontos) sobre uma dada superfície. Mas, o que é uma imagem digital? É a representação de uma imagem bidimensional através de um conjunto de códigos binários (composta de uns e de zeros), de modo que seu armazenamento, transferência, impressão, reprodução e processamento sejam feitos eletronicamente.</p><p>Os gráficos são representações visuais em uma superfície, geralmente usados para mostrar uma cena; gráficos podem ser bidimensionais ou tridimensionais:</p><p>Computação Gráfica 2D: também chamada de modelagem bidimensional ou arte 2D, é uma imagem em duas dimensões (altura e largura), ou seja, não apresenta profundidade, como pode ser demonstrado na Figura 1. A imagem 2D continua sendo utilizada (em planta baixa, impressão, tipografia, entre outros), principalmente pela praticidade que oferece.</p><p>Computação Gráfica 3D: também chamada de modelagem tridimensional ou arte 3D, permite que os projetistas lidem com os elementos geométricos em três dimensões, ou seja: altura, largura e profundidade. Hoje, a modelagem 3D é um ramo da computação gráfica que trabalha com softwares específicos para reproduzir texturas, iluminação, cenários e seres vivos. Além disso, essa técnica é utilizada em filmes em que personagens criados em computadores interagem com atores reais (Figura 2). A percepção tridimensional e realista no computador relaciona-se com a capacidade humana, pois o ser humano enxerga em três dimensões, possibilitando distinguir formas, contornos, contrastes e a interpretação da relação espacial existente entre os objetos de uma cena. As formas tridimensionais também ajudam na pré-visualização de uma ideia, antes mesmo de sua concepção, por isso, tem</p><p>e computacional, as cores são especificadas por meio de modelos padronizados de definição. Esses modelos representam a maneira como distintos valores definem uma cor, e a mistura para produzir determinada cor na tela do computador ou em uma impressora. Veremos os modelos de cores e demais particularidades de suas configurações.</p><p>Saiba mais</p><p>O Photoshop possui recursos poderosos para interferir em uma imagem, possibilitando que o usuário crie projetos personalizados. Desde que sejam mesclados recursos técnicos e criatividade, verdadeiras transformações podem ser realizadas. Deixamos como aprofundamento para seus estudos uma obra presente em nossa biblioteca virtual, para você praticar melhor essa ferramenta.</p><p>FAULKNER, A; CHAVEZ, C. Adobe Photoshop CC. Porto alegre: Bookman, 2016. Disponível em Minha Biblioteca.</p><p>AULA 3 - COMPOSIÇÃO DE IMAGENS</p><p>O Photoshop permite que você setorize o trabalho em partes, e que cada uma delas contenha elementos específicos e que possam receber tratamentos visuais igualmente distintos, através da ferramenta ‘Camadas’.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Olá, caro estudante! O Photoshop permite que você setorize o trabalho em partes, e que cada uma delas contenha elementos específicos e que possam receber tratamentos visuais igualmente distintos, através da ferramenta ‘Camadas’. Você poderá criar um grupo de camadas e organizar seu projeto de maneira dinâmica, além de aplicar atributos e máscaras simultaneamente em várias camadas. Veremos também como explorar ações específicas, como agrupar e vincular camadas.</p><p>Em seguida, você entenderá como funciona o princípio de canais e como relacioná-los com as camadas de uma imagem, podendo-se, ainda, incluir novos canais aos modos de cores (RGB, CMYK, Lab, Bitmap, Tons de Cinza, Duotônico e Cor Indexada).</p><p>Finalmente, você verá o conceito e aplicação de demarcadores como base para o desenvolvimento de imagens em seus projetos.</p><p>Lembre-se que o autoestudo auxilia no aprofundamento do estudo, portanto praticar as ferramentas estudadas será de grande valia para seu aprendizado.</p><p>Vamos iniciar!</p><p>CAMADAS</p><p>Para que você possa suprir as necessidades de um projeto gráfico, o Photoshop, dentre seus recursos e facilidades de manuseio, possibilita também o trabalho com camadas, que permite setorizar as partes constituintes de suas artes e trabalhar em elementos de forma isolada, quando necessário.</p><p>Para você entender o que seriam as camadas, é como se analogamente tivéssemos folhas de papel acetato dispostas uma sobre a outra, cada qual com uma imagem (Figura 1). Perceba que as áreas transparentes de uma folha (camada) permitem visualizar as folhas postadas por baixo. Também seria possível deslocar e reposicionar uma folha sobre a outra, hierarquizando os elementos do desenho – é justamente assim que funciona o princípio das camadas no software.</p><p>Figura 1 | Camadas</p><p>Fonte: Adobe.</p><p>Quando você setoriza seu desenho em camadas, é possível interferir em partes específicas, aplicando preenchimentos, realizando edições, e até alterar a opacidade para deixar seu conteúdo parcialmente transparente. De forma geral, as camadas são utilizadas para criar várias imagens, adicionar textos em uma imagem ou formas de vetores gráficos. Você também poderá aplicar um estilo de camada para acrescentar sombras projetadas ou brilho, por exemplo.</p><p>Organização de camadas</p><p>Cada nova imagem possui inicialmente uma única camada, contudo, o número de camadas, efeitos e conjuntos é livre, limitado apenas pela capacidade do computador.</p><p>Para organizar as camadas, você trabalhará com o painel ‘Camadas’ (Figura 2).</p><p>Figura 2 | Painel Camadas</p><p>Fonte: Adobe.</p><p>A partir da Figura 2, vamos ver as principais áreas do painel ‘Camadas’:</p><p>Menu do painel Camadas: área onde você irá configurar as camadas.</p><p>Filtro: filtragem das principais camadas em documentos complexos, podendo exibir subconjuntos de camadas com base em nome, tipo, efeito, modo, atributo ou rótulo de cor.</p><p>Grupo de camadas: onde você cria e estabelece uma hierarquia com grupos de camadas, com suas respectivas camadas do trabalho.</p><p>Camada: local onde aparece cada camada criada.</p><p>Expandir/recolher efeitos da camada: lista possíveis efeitos aplicados na imagem.</p><p>Efeito da camada: exibe o tipo de efeito que supostamente a camada possui.</p><p>Miniatura da camada: um pequeno resumo visual do que a camada engloba (imagem) no seu plano de fundo.</p><p>Conversão de Plano de fundo e Camadas</p><p>Sempre que você criar uma nova imagem com um plano de fundo, seja branco ou colorido, a última imagem (abaixo de todas) dentro do painel ‘Camadas’ recebe o nome de ‘Plano de fundo’. Em virtude disso, uma imagem poderá ter somente uma camada de plano de fundo, não sendo possível modificar a ordem do seu empilhamento, seu modo de mesclagem ou sua opacidade. Contudo, você poderá converter um plano de fundo em uma camada regular e, em seguida, alterar qualquer um desses atributos.</p><p>Você também pode fazer o inverso, convertendo uma camada em plano de fundo.</p><p>Conversão de um plano de fundo em camada do Photoshop</p><p>Clica-se duas vezes em ‘Plano de fundo’, no painel ‘Camadas’, ou escolhe-se ‘Camada’ – ‘Nova’ – ‘Camada a partir do plano de fundo’.</p><p>Define-se as opções da camada.</p><p>Clica-se em ‘OK’.</p><p>Conversão de uma camada do Photoshop em plano de fundo</p><p>Selecione uma camada do Photoshop no painel ‘Camadas’.</p><p>Escolha ‘Camada’ – ‘Nova’ – ‘Plano de fundo a partir da camada’ (os pixels transparentes da camada são convertidos em cores de plano de fundo).</p><p>CAMADAS E CANAIS</p><p>Camadas</p><p>Várias criações e execuções podem ser feitas com a ferramenta ‘Camadas”, que podem variar conforme a necessidade e complexidade do projeto que você está desenvolvendo. Execuções específicas para separar elementos e conferir tratamentos distintos, ou a mesclagem de objetos com a criação de efeitos ou aplicação de filtros, dentre tantas outras situações que podem ser estabelecidas, bastante comuns na utilização desse poderoso software de manipulação de imagens que é o Photoshop.</p><p>Saber manipular e explorar os principais recursos das camadas é importante para melhor utilizar o Photoshop. Agrupar e vincular camadas auxilia a organizar seus projetos e mantém o painel ‘Camadas’ mais organizado. Ao vincular camadas, você estabelece uma relação entre elas, mesmo que não estejam próximas umas das outras em sua ordem de camadas no painel “Camadas’.</p><p>Agrupar camadas:</p><p>Selecione várias camadas no painel ‘Camadas’.</p><p>Escolha ‘Camada’ – ‘Agrupar camadas’.</p><p>Caso precise separar as camadas, basta selecionar o grupo desejado, e ir em ‘Camadas’ – ‘Desagrupar camadas’.</p><p>A outra ação possível é vincular ou desvincular duas ou mais camadas ou grupos. A vantagem dessa ação é que, ao contrário de termos várias camadas selecionadas ao mesmo tempo, as camadas vinculadas conservam sua relação, podendo-se ainda mover ou transformá-las, conforme a necessidade do trabalho.</p><p>Vincular camadas:</p><p>Selecione as camadas ou os grupos no painel Camadas.</p><p>2. Clique no ícone de link localizado na parte inferior do painel ‘Camadas’.</p><p>Canais</p><p>Além das camadas, o Photoshop também utiliza canais de cores, que são ferramentas de edição digital.</p><p>Segundo Andrade (2020), para compreender melhor o que são canais, seria conveniente fazer uma analogia com as chapas de impressão usadas em impressoras gráficas, onde cada chapa correspondente a uma cor: por exemplo, na impressão de um cartaz colorido, são necessárias quatro chapas referentes às cores ciano, magenta, amarelo e preto.</p><p>Da mesma forma, qualquer imagem usada no Photoshop apresenta um ou mais canais contendo informações a respeito de elementos de cor. Em suma, o número de canais depende do modo de cor da imagem. Se você tiver uma imagem no modo CMYK que possui quatro cores nativas, serão quatro canais, um para cada cor. No painel ‘Canais’, é possível visualizar cada canal da imagem.</p><p>“Também é possível acrescentar novos canais (até 24 por imagem) com o painel Canais. Chamados de canais alfa, esses canais são utilizados para arquivar e editar seleções e máscaras, permitindo que você manipule, isole e proteja</p><p>partes específicas da imagem” (Andrade, 2020, p. 217).</p><p>O padrão do software, para os modos Bitmap, Tons de Cinza, Duotônico e Cor Indexada, é a exibição de apenas um canal. Para as imagens nos modos RGB e Lab, são três canais; já imagens no modo CMYK, são quatro. Independente disso, novos canais podem ser acrescentados a todos esses modos de imagem, excetuando-se o modo Bitmap.</p><p>Outra possibilidade é trabalhar com um único canal de cor para a imagem e realizar uma conversão dela em uma camada separada, para ter ainda mais controle sobre a manipulação da imagem. Os canais podem ser convertidos em camadas em todos os tipos de arquivos que suportam múltiplos canais, incluindo RGB, CMYK e cor LAB.</p><p>DEMARCADORES</p><p>Para entender o que são demarcadores, primeiramente é preciso distinguir ‘desenho’ de ‘pintura’ no Photoshop:</p><p>No trabalho de pintura, procede-se com a alteração das cores dos pixels de uma imagem por meio das ferramentas de pintura, como gradações de cores, transições suaves e alteração individual de pixels com o uso de filtros.</p><p>O trabalho de desenho é a criação de formas geométricas por meio de demarcadores e demarcadores de corte, simulando um desenho vetorial.</p><p>Demarcadores</p><p>Os ‘Demarcadores’ são linhas precisas (retas ou curvas) criadas com os comandos presentes na ferramenta ‘Caneta’, que também podem ser utilizadas como ferramentas de seleção, constituindo uma excelente alternativa para a criação de seleções complexas.</p><p>“Diferentemente dos elementos desenhados com as ferramentas de pintura ou com a ferramenta Lápis, os demarcadores são objetos vetorizados que não contêm pixels e não podem ser impressos, servindo como base para o desenvolvimento de seu projeto” (Andrade, 2020, p. 213).</p><p>Você encontrará, no painel ‘Ferramentas’, três tipos de ‘Caneta’:</p><p>A ferramenta ‘Caneta’, que desenha demarcadores retos e curvos com precisão.</p><p>A ferramenta ‘Caneta de forma livre’, que desenha demarcadores como se você estivesse desenhando à mão livre.</p><p>A ferramenta ‘Caneta de curvatura’, que desenha demarcadores curvos suaves ou retos com mais facilidade por ser intuitiva.</p><p>Criar um demarcador</p><p>Em arquivo de trabalho aberto, clique na guia do painel ‘Demarcadores’ para exibi-lo e poder gerenciar os demarcadores criados. Lembre-se que demarcadores não contêm pixels, por isso não necessitam de uma camada, tendo apenas seu painel para organizá-los e editá-los.</p><p>Ative a ferramenta ‘Caneta’ no painel ‘Ferramentas’, e a ‘Barra de Opções’ apresentará as configurações da ferramenta (Figura 3). Selecione ‘Demarcador’ e leve o cursor à tela de trabalho, até o início da linha do lado esquerdo e dê um clique. Em seguida, clique no final da linha do lado direito, e o demarcador será criado (Figura 4; pequenos quadrados são visualizados no início e fim do demarcador, conhecidos como pontos de ancoragem).</p><p>Figura 3 | Criando um demarcador</p><p>Fonte: Andrade (2020, p. 284).Figura 4 | Demarcador em linha reta</p><p>Fonte: adaptado de Andrade (2020, p. 284).</p><p>A construção do demarcador é contínua se você clicar em outros pontos. Para interromper a criação e definir esse demarcador como uma reta única, pressione a tecla Ctrl e clique em qualquer posição da imagem.</p><p>Opções de demarcador</p><p>Os demarcadores são criados com a cor azul e têm uma espessura fixa de 1 pixel, mas você pode configurá-lo com outras opções, disponíveis no botão ‘Configuração’ na ‘Barra de Opções’ (Figura 5).</p><p>Figura 5 | Opções de configuração</p><p>Fonte: Andrade (2020, p. 285).</p><p>Como opções, você terá dez cores e cinco espessuras, que têm por objetivo facilitar a visualização dos demarcadores, pois, dependendo da imagem, o demarcador pode ficar invisível se a cor de fundo for similar à sua cor. O mesmo serve para a espessura.</p><p>Salvar um demarcadorO demarcador de trabalho é temporário. É necessário salvá-lo para evitar que seu conteúdo seja perdido. Se cancelar a seleção do demarcador de trabalho sem salvá-lo e voltar a desenhar, um novo demarcador substituirá o existente. Você tem duas opções:</p><p>Para salvar sem renomear, basta arrastar o nome do demarcador criado até o botão ‘Novo Demarcador’ na parte inferior do painel ‘Demarcadores’.</p><p>Para salvar e renomear, vá no menu do painel ‘Demarcadores’ e escolha ‘Salvar Demarcador’, digite um novo nome na caixa de diálogo ‘Salvar Demarcador’ e clique em ‘OK’.</p><p>VIDEO RESUMO</p><p>Para que você possa aprofundar um pouco mais seus estudos sobre as camadas no Photoshop, vamos trazer um importante complemento sobre as camadas não destrutivas, onde é possível editar uma camada de ajuste, ao invés de editar diretamente os pixels da imagem. Também daremos uma breve explanação sobre aplicação de efeitos com as camadas, e finalmente a possibilidade de criar camadas de vídeos para adicionar vídeo a uma imagem.</p><p>Saiba mais</p><p>O Photoshop é um software amplamente utilizado para manipular imagens, sendo um dos mais utilizados na área gráfica. Mas nem todos conseguem em um primeiro momento adquirir a ferramenta, seja pela incerteza da aplicabilidade em seus projetos ou devido ao custo. No site oficial da Adobe é possível baixar a versão grátis doPhotoshop por um período limitado para teste. Há também a opção de uso de um software gratuito similar ao Photoshop, trata-se doPixlr, um editor de imagens on-line.</p><p>AULA 4 - MANIPULAÇÃO DE IMAGENS</p><p>O Photoshop possibilita que você realize diversas intervenções em uma imagem, com ferramentas que permitem criar máscaras, que podem ser de camadas ou de vetor, realizar retoques e ajustes variados, além de aplicar filtros que transformam uma imagem, conferindo um toque artístico à arte em questão.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Olá, caro estudante! O Photoshop possibilita que você realize diversas intervenções em uma imagem, com ferramentas que permitem criar máscaras, que podem ser de camadas ou de vetor, realizar retoques e ajustes variados, além de aplicar filtros que transformam uma imagem, conferindo um toque artístico à arte em questão.</p><p>Em um primeiro momento, vamos ver como aplicar máscaras em um projeto gráfico e quais são as suas principais configurações. Depois, veremos algumas ferramentas que podem ser aplicadas para editar uma imagem, e finalmente um resumo objetivo sobre os principais tipos de filtros que o software disponibiliza para uso.</p><p>Lembre-se sempre, que o autoestudo é um caminho inevitável para um aprofundamento do conteúdo, portanto praticar as ferramentas estudadas poderá ser de grande valia para o seu aprendizado. Vamos iniciar!</p><p>MÁSCARAS</p><p>Conceito e uso</p><p>As máscaras são utilizadas no Photoshop nas camadas existentes, ocultando elementos de uma camada específica para viabilizar a visualização das camadas que estão abaixo dela. A sua aplicação também é muito eficaz na junção de diversas imagens (fotografias) em uma única arte, ou então para retirar algum elemento de uma imagem, por exemplo.</p><p>Tipos</p><p>Você pode criar dois tipos de máscaras:</p><p>Máscaras de camada: são imagens bitmap, dependentes da resolução e editadas com as ferramentas de pintura ou de seleção.</p><p>Máscaras de vetor: independem de resolução de imagem, e são criadas com uma ferramenta de ‘Forma’ ou ‘Caneta’.</p><p>Ambas possuem uma similaridade: não são destrutivas, ou seja, é sempre possível voltar e reeditar as máscaras em um segundo momento sem perder pixels ocultos.</p><p>No painel ‘Camadas’, as máscaras de camada e de vetor são exibidas com uma miniatura adicional, postadas à direita da miniatura da camada. No caso da máscara de camada, a miniatura exibe o canal de tons de cinza criado ao adicionar a máscara; já a miniatura da máscara de vetor mostra um demarcador que está cortando o conteúdo da camada.</p><p>Criação da máscara de camada</p><p>Ao adicionar uma máscara de camada, você pode optar por exibir ou ocultar todas as camadas ou, ainda, ter essa máscara em uma seleção ou transparência. Em um segundo momento, a máscara criada será pintada para ocultar partes da camada, mostrando as camadas abaixo dela.</p><p>Criação de máscara que exiba ou oculte toda a camada</p><p>Para essa adição, primeiramente você deve se certificar que nenhum elemento da imagem esteja</p><p>selecionado. Para ter certeza, você pode acessar: ‘Selecionar’ – ‘Cancelar seleção’.</p><p>Acesse o painel ‘Camadas’ e selecione a camada ou grupo que precisa ser editado.</p><p>Opte por uma das duas opções:</p><p>Máscara que exiba a camada inteira – clique em ‘Adicionar máscara de camada’, no painel ‘Camada’ ou então, selecione: ‘Camada’ – ‘Máscara de camada’ – ‘Revelar todas’.</p><p>Máscara que oculte a camada inteira – você pode optar pelas teclas ‘Alt’ +’Win’ (Windows) ou ‘Option’ + ‘Mac’ (IOS), com o ponteiro do mouse sobre o botão ‘Adicionar máscara de camada’. Outra forma seria selecionar: ‘Camada’ – ‘Máscara de camada’ – ‘Ocultar todas’.</p><p>Criação de máscara que oculte parte da camada</p><p>Selecione a camada ou grupo desejado no painel ‘Camadas’ e depois a área da imagem que sofrerá a adição da máscara. Em seguida, siga um dos seguintes procedimentos:</p><p>Clique em ‘Nova máscara’, no painel ‘Camadas’, para que criar a máscara que revele a seleção.</p><p>Pressione as teclas ‘Alt’ +’Win’ (Windows) ou ‘Option’ + ‘Mac’ (IOS) com o ponteiro do mouse sobre o botão ‘Adicionar máscara de camada’ no painel ‘Camada’ para criar uma máscara que oculte a seleção.</p><p>Ou então, escolha ‘Camada’ – ‘Máscara de camada’ – ‘Revelar seleção’ ou ‘Ocultar seleção’.</p><p>Caso você precise editar a transparência da camada, proceda da seguinte maneira:</p><p>Vá até o painel ‘Camadas’ e selecione a camada desejada.</p><p>Selecione: ‘Camada’ – ‘Máscara de camada’ – ‘Da transparência’.</p><p>O software irá converter a transparência para uma cor opaca, ocultada em relação à máscara criada.</p><p>Criação de máscara de uma camada de fundo</p><p>Quando você precisar criar uma máscara de camada ou de vetor para uma camada de fundo, é preciso primeiramente convertê-la em uma camada regular, seguindo o seguinte procedimento: ‘Camada’ – ‘Nova’ – ‘Camada a partir do fundo’.</p><p>AJUSTANDO IMAGEM</p><p>Existem várias ferramentas que podem ser aplicadas para ajustar ou retocar as imagens no Photoshop, já que o objetivo principal do software é justamente permitir ao seu usuário maior liberdade para manipular todos os seus elementos constituintes. Vamos ver algumas delas a seguir.</p><p>Retoques com o painel ‘Origem do clone’</p><p>Nesse painel, você pode utilizar a ferramenta ‘Carimbo’ e ‘Pincel de recuperação’.</p><p>Carimbo</p><p>É utilizada para pintar um local específico de uma imagem em outra parte da mesma imagem, ou então sobre qualquer outro elemento, seja no arquivo de trabalho ou em outro documento que esteja aberto, desde que possua o mesmo modo de cores. Também é possível pintar uma parte de uma determinada camada sobre outra, sendo uma ferramenta útil para duplicar objetos ou remover defeitos de imagens.</p><p>Para usar a ferramenta, basta definir um ponto onde você deseja copiar (clonar) os pixels e depois pintar o local de destino. Na Figura 1, vemos um exemplo, onde o ícone do carimbo faz a cópia e depois é realizada a aplicação em outra área.</p><p>Figura 1 | Exemplo com a ferramenta ‘Carimbo’</p><p>Fonte: adaptado de Adobe.</p><p>Você pode usar distintas pontas de pincel dessa ferramenta, o que permite um controle preciso sobre o tamanho da área de clonagem, além de ser possível usar as configurações de fluxo e opacidade.</p><p>Pincel de recuperação</p><p>Essa ferramenta é empregada preferencialmente para corrigir imperfeições, limpando itens em uma área da imagem (Figura 2). Semelhante à ferramenta anterior, você irá escolher uma área de cópia e o seu destino, e a ferramenta ‘Pincel de recuperação’ também faz com que a textura, a iluminação, a transparência e o sombreamento das amostras de pixels correspondam aos pixels que estão sendo recuperados. Como resultado, os pixels corrigidos mesclam-se de maneira uniforme com o restante da imagem.</p><p>Figura 2 | Exemplo com a ferramenta ‘Pincel de recuperação’</p><p>Fonte: adaptado de Adobe.</p><p>Retoques com a ferramenta ‘Pincel de recuperação para manchas’</p><p>Essa ferramenta remove rapidamente manchas e outras imperfeições de fotos. Ela funciona de maneira semelhante à ferramenta ‘Pincel de recuperação’, pintando com amostra de pixels de uma imagem ou padrão, fazendo com que a textura, a iluminação, a transparência e o sombreamento das amostras de pixels correspondam aos pixels que estão sendo recuperados. Diferentemente do ‘Pincel de recuperação’, o ‘Pincel de recuperação para manchas’ não requer que se especifique uma mancha de amostra. O ‘Pincel de recuperação para manchas’ obtém amostras automaticamente em torno da área retocada, por aproximação.</p><p>Figura 3 | Exemplo com a ferramenta ‘Pincel de recuperação para manchas’</p><p>Fonte: Adobe.</p><p>Ajustes de imagem</p><p>Em uma imagem, vários são os ajustes possíveis de realizar, como, por exemplo: controle de nitidez e desfoque, ajuste de cor, ajuste de brilho e contraste, sombra e realce, níveis, vibratilidade, curvas, exposição, matiz e saturação, dentre outros.</p><p>O painel ‘Ajustes’ reúne os principais controles e predefinições para você ajustar rapidamente a cor e o tom da imagem de forma não destrutiva. Os ajustes feitos com esse painel são aplicados em camadas acima da camada original, permitindo que você as desabilite a qualquer momento sem alterar nada na imagem original.</p><p>Existem outros tipos de ajustes também, como, por exemplo, tamanho e posição, cortes e correção de fotos, e até mesmo a possibilidade de ajustar a perspectiva de uma imagem.</p><p>Em suma, o Photoshop possibilita diversos caminhos que podem ser percorridos para ajustar a sua imagem de forma que possa atender à demanda do seu projeto, portanto o estudo e aprimoramento dessa ferramenta é indispensável para melhor explorar seus recursos.</p><p>FILTROS</p><p>Os filtros são mais uma das tantas possibilidades de manipulação de imagem no Photoshop.</p><p>“São ferramentas que possibilitam a aplicação de efeitos especiais nas imagens, trabalhos de limpeza ou retoque, e até mesmo a transformação das imagens com efeitos de iluminação e distorções” (ANDRADE, 2020, p. 116).</p><p>Você encontrará no menu ‘Filtro’, alguns dos tipos de filtros, cada um com várias opções de interação. Alguns melhoram o foco da imagem, outros enevoam, distorcem etc. e, quando combinados, apresentam um número ainda maior de resultados visuais.</p><p>Filtro Extrusão</p><p>Aplicando esse filtro, temos a sensação de que objetos saltam da imagem (Figura 4). O efeito se dá com blocos com quatro faces laterais e a face frontal quadrada, ou pirâmides com quatro lados triangulares que se encontram em um ponto.</p><p>Figura 4 | Exemplo: filtro ‘Extrusão’</p><p>Fonte: Andrade (2020, p. 117).</p><p>Filtro Dissolver</p><p>Esse filtro permite que você edite imagens de forma manual, criando distorções tanto para uma correção quanto para uma estilização. Ele tem uma janela de trabalho própria, composta de ferramentas e controles de ajustes. Trata-se de um dos filtros que tem uma maior aplicação em fotografias, como vemos no exemplo da Figura 5, onde partes do corpo da modelo sofreram adequações formais.</p><p>Figura 5 | Exemplo: filtro ‘Dissolver’</p><p>Fonte: Andrade (2020, p. 113).</p><p>Dissolver sensível ao rosto</p><p>Essa opção, dentro do filtro ‘Dissolver’, identifica automaticamente os itens do rosto, como boca, nariz, olhos e outros traços da face (Figura 6). Esse recurso agiliza muito os ajustes que precisam ser feitos nessa região, sendo perfeito para retoques em fotografias ou para criar caricaturas, por exemplo.</p><p>Esses ajustes podem ser feitos nos controles do lado direito da janela do filtro, que apresenta botões para cada um dos itens.</p><p>Figura 6 | Filtro ‘Dissolver sensível ao rosto’</p><p>Fonte: Andrade (2020, p. 125).</p><p>Filtros – Galeria de desfoques</p><p>Na ‘Galeria de Desfoques’, existe uma coleção de filtros idealizados para produzir efeitos de foco seletivo. Por meio de uma interface interativa, você adiciona e manipula controles diretamente na área da imagem, com cinco filtros: ‘Desfoque de campo’, ‘Desfoque de íris’, ‘Inclinação-Shift’, ‘Desfoque do demarcador’ e ‘Desfoque de giro’. Quando qualquer um deles é ativado, a área de trabalho exibe os painéis de ajuste do lado direito.</p><p>Esses filtros criam efeitos mais indicados para fotos de paisagens ou com objetos localizados em distâncias variadas, sendo menos</p><p>indicados para imagens com rostos ou objetos em destaque.</p><p>Filtro ‘Desfoque de campo’: com esse filtro, você determina várias posições na imagem para aplicar um desfoque localizado, com a inserção de pontos chamados ‘pinos’, para você ter o controle de desfoque nas posições definidas.</p><p>Filtro ‘Desfoque de íris’: oferece, diretamente na tela da imagem, controles abrangentes que ajustam tanto a localização quanto a intensidade de desfoque. O objetivo desse filtro é criar uma área protegida na imagem, enquanto o restante dela sofre a ação do desfoque.</p><p>Filtro ‘Inclinação-Shift’: baseado em uma técnica fotográfica empregada para criar um efeito especial na foto, você pode trocar o foco da imagem de forma não usual e obter cenas que parecem miniaturas, ou maquetes.</p><p>Filtro ‘Desfoque do demarcador’: cria um desfoque de movimento ao longo de um caminho definido por uma linha.</p><p>Filtro ‘Desfoque de giro’: com esse filtro, você pode girar e desfocar uma imagem em torno de um ou mais pontos, simulando um efeito de movimento. Esse desfoque é radial, medido em graus, e você pode manipular o ponto central de aplicação, ajustar o tamanho e a forma do desfoque, além de outras configurações.</p><p>VIDEO RESUMO</p><p>Para você aprofundar os conceitos estudados, veremos primeiramente um exemplo de criação de uma máscara rápida em uma imagem e, depois, a aplicação de algumas ferramentas para editar (ajustar) a imagem. Na sequência, veremos um pouco mais sobre retoques de imagens, com a ferramenta ‘Correção de uma área’. Finalmente, abordaremos a aplicação de filtros.</p><p>Saiba mais</p><p>Deixamos como sugestão para aprofundamento das ferramentas estudadas uma obra presente em nossa biblioteca virtual, que conjuntamente com conceituações traz exemplos práticos para simular situações comuns em projetos gráficos com o Photoshop.</p><p>ANDRADE, M. S. Adobe Photoshop. São Paulo: Editora SENAC, 2020.</p><p>AULA 5 - REVISÃO DA UNIDADE</p><p>USANDO O PHOTOSHOP</p><p>O Adobe Photoshop é uma ferramenta de imagem digital usada por diversos profissionais da área de web e vídeo, pois possibilita o controle criativo total, para manipulação e composição de imagens 2D e 3D, edição de vídeo e análise de imagem.</p><p>Na área inicial, ao abrir o aplicativo, você poderá optar por criar um novo documento, abrir um recente ou algum que esteja salvo em seu diretório de trabalho.</p><p>Uma vez aberto um arquivo, além do layout de trabalho, temos quatro áreas principais:</p><p> Painel Ferramentas: localização das ferramentas e seus respectivos grupos.</p><p> Barra de menus: contém os menus com acesso aos comandos e recursos.</p><p> Barra de opções: exibe as opções da ferramenta que estiver selecionada.</p><p> Área dos painéis: área na qual os painéis ficam ancorados por padrão.</p><p>Em relação às ferramentas, dividem-se entre criação e edição de objetos. A ferramenta ‘Seleção’ é amplamente utilizada, podendo selecionar todo o objeto de interesse ou partes dele.</p><p>Você também encontrará diversas ferramentas de pintura e edição de cores de imagens, e as ferramentas ‘Pincel’ e ‘Lápis’ podem ser usadas para definir a forma de aplicar a cor a uma imagem, bem como escolher pontas de pincéis predefinidas, podendo ainda salvar um conjunto de opções de pincel com as suas predefinições mais utilizadas, para agilizar o uso da ferramenta.</p><p>Você também pode se valer dos ‘Demarcadores’, que são linhas precisas criadas com os comandos presentes na ferramenta ‘Caneta’, que podem ser utilizadas como ferramentas de seleção ou como base para o desenho.</p><p>Outro recurso importante é o gerenciamento de cores, que auxilia a assegurar a aparência das cores, no momento de importar imagens, e editar ou transferir documentos entre aplicativos da plataforma da Adobe. Em suma, um sistema de gerenciamento de cores converte as cores a partir de perfis de cores. O primeiro passo é ter toda a produção integrada e, para isso acontecer, todos os equipamentos envolvidos em seu fluxo de trabalho devem ser considerados, seja na sua estrutura ou de possíveis colaboradores, podendo ser adicionados perfis no sistema de todos os dispositivos que venham a ser utilizados, de entrada ou saída, tais como máquinas fotográficas e scanners ou impressoras. Verifique também softwares e hardwares utilizados e estabeleça uma sintonia entre todos os envolvidos.</p><p>No desenvolvimento de seus projetos, você pode setorizar seu desenho em camadas, interferindo em partes específicas, aplicando preenchimentos, realizando edições, e até alterar a opacidade para deixar seu conteúdo parcialmente transparente. De uma forma geral, as camadas são utilizadas para criar várias imagens, adicionar textos em uma imagem ou formas de vetores gráficos. Você também poderá aplicar um estilo de camada para acrescentar sombras projetadas ou brilho.</p><p>A manipulação de imagens, ação bastante empregada no software, pode ser feita com diversas ferramentas, tais como:</p><p>Máscaras: utilizadas nas camadas existentes, ocultando elementos de uma camada específica viabilizando a visualização das camadas abaixo da mesma.</p><p>Carimbo: utilizada para pintar um local específico de uma imagem em outra parte da mesma imagem, ou então sobre qualquer outro elemento.</p><p>Pincel de recuperação: corrige imperfeições, levando em conta textura, iluminação, transparência e sombreamento das amostras de pixels, que correspondem aos pixels que estão sendo recuperados.</p><p>Pincel de recuperação para manchas: remove rapidamente manchas e outras imperfeições de fotos.</p><p>Filtros: possibilitam a aplicação de efeitos especiais, limpeza ou retoque etc.</p><p>REVISÃO DA UNIDADE</p><p>Nosso audiovisual vai abordar de forma objetiva e sintética as principais características do Photoshop, bem como um complemento em relação às principais ferramentas estudadas. Depois, veremos a importância do gerenciamento de perfis, comandos de ajustes e retoques, aplicação de filtros e a flexibilidade no uso de camadas, tratados com uma visão prática.</p><p>ESTUDO DE CASO</p><p>Você é o responsável pela área de criação gráfica de uma editora, e recentemente lhe foi solicitado um estudo para o desenvolvimento de uma capa para um best-seller (livro), que será traduzido para o português e distribuído em todo o país. Uma vez verificado o briefing da encomenda, e ter lido um breve resumo do enredo, você, juntamente com a sua equipe, deverá desenvolver a arte para posterior avaliação dos envolvidos.</p><p>Iniciado o trabalho, o desenvolvimento da arte se deu com criação e edição no Photoshop. Uma vez finalizada a produção, as mídias digitais foram devidamente alinhadas para apresentação, contudo a prova impressa apresentou uma distinção significativa de cores ao ser comparada com a arte digital. Seu subordinado argumentou que enviou o arquivo certo para impressão e não estava compreendendo o porquê da diferença.</p><p>Qual foi o equívoco cometido para que a arte impressa não tenha apresentado o mesmo aspecto visual do arquivo criado no Photoshop?</p><p>Reflita</p><p>Perfis de cores</p><p>Um gerenciamento de cores preciso e uniforme requer perfis precisos compatíveis com ICC (arquivo que descreve as capacidades e limitações dos dispositivos que geram cor) de todos os dispositivos de cores. Um sistema de gerenciamento de cores usa os seguintes tipos de perfis:</p><p>Perfis do monitor: descrevem como o monitor está reproduzindo as cores no momento. Esse é o primeiro perfil que você deve criar.</p><p>Perfis de dispositivos de entrada: descrevem quais cores um dispositivo de entrada (câmera e scanner) pode capturar ou digitalizar.</p><p>Perfis de dispositivos de saída: descrevem o espaço de cor de dispositivos de saída como impressoras de mesa ou impressoras gráficas.</p><p>Perfis de documentos: definem o espaço de cor RGB ou CMYK específico de um documento. Ao atribuir, ou marcar, um documento com um perfil, o aplicativo fornece uma definição da real aparência das cores no documento.</p><p>RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO</p><p>A diferença do aspecto visual se deu porque não foi realizado o gerenciamento de cores dos dispositivos. Mas, por que as cores não corresponderam e de que forma o gerenciamento de cores resolve essa questão?</p><p>As cores nem sempre</p><p>correspondem, pois nenhum dispositivo em um sistema de editoração eletrônica é capaz de reproduzir a escala completa de cores visível ao olho humano. Cada dispositivo opera dentro de um espaço de cores específico que pode produzir um determinado intervalo ou gama de cores.</p><p>Um sistema de gerenciamento de cores reconcilia as diferenças de cores entre dispositivos para que seja possível prever com segurança as cores que seu sistema basicamente produzirá.</p><p>Os problemas de correspondência de cores resultam do fato de vários dispositivos e softwares usarem espaços de cores diferentes. Uma solução é ter um sistema que interprete e converta as cores com precisão entre os dispositivos.</p><p>Sendo assim, o primeiro passo é ter toda a produção integrada e, para isso acontecer, todos os equipamentos envolvidos em seu fluxo de trabalho devem ser considerados, seja na sua estrutura ou de possíveis colaboradores. É preciso verificar softwares e hardwares utilizados e estabelecer uma sintonia entre todos.</p><p>Na sequência, executar a calibração do monitor e criar um perfil para verificar as cores com precisão, podendo, assim, tomar as decisões corretas que envolvam as cores de um documento.</p><p>A seguir, deve-se adicionar perfis no sistema de todos os dispositivos que venham a ser utilizados, sejam de entrada ou saída, tais como máquinas fotográficas e scanners ou impressoras.</p><p>RESUMO VISUAL</p><p>PHOTOSHOP</p><p>MANIPULAÇÃO DE IMAGENS: EDIÇÃO + CRIAÇÃO</p><p>GERENCIAMENTO DE CORES</p><p>CAMADAS</p><p>MÁSCARAS</p><p>FILTROS</p><p>AJUSTES</p><p>RETOQUES</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>Aula 1</p><p>ADOBE. Disponível em:https://www.adobe.com/br/. Acesso em: 30 jun. 2022.</p><p>ANDRADE, M. S. Adobe Photoshop CC6. São Paulo: Editora SENAC, 2019.</p><p>ANDRADE, M. S. Adobe Photoshop. São Paulo: Editora SENAC, 2020.</p><p>FIDALGO, J. C. C. Adobe Photoshop CS6: imagens profissionais e técnicas para finalização e impressão. 1. ed. São Paulo: Érica, 2012.</p><p>Aula 2</p><p>ADOBE. Disponível em:https://www.adobe.com/br/. Acesso em: 30 jun. 2022.</p><p>ANDRADE, M. S. Adobe Photoshop CC6. São Paulo: Editora SENAC, 2019.</p><p>ANDRADE, M. S. Adobe Photoshop. São Paulo: Editora SENAC, 2020.</p><p>FIDALGO, J. C. C. Adobe Photoshop CS6: imagens profissionais e técnicas para finalização e impressão. 1. ed. São Paulo: Érica, 2012.</p><p>Aula 3</p><p>ADOBE. Disponível em:https://www.adobe.com/br/. Acesso em: 30 jun. 2022.</p><p>ANDRADE, M. S. Adobe Photoshop CC6. São Paulo: Editora SENAC, 2019.</p><p>ANDRADE, M. S. Adobe Photoshop. São Paulo: Editora SENAC, 2020.</p><p>FIDALGO, J. C. C. Adobe Photoshop CS6: imagens profissionais e técnicas para finalização e impressão. 1. ed. São Paulo: Érica, 2012.</p><p>Aula 4</p><p>ADOBE. Disponível em:https://www.adobe.com/br/. Acesso em: 30 jun. 2022.</p><p>ANDRADE, M. S. Adobe Photoshop CC6. São Paulo: Editora SENAC, 2019.</p><p>ANDRADE, M. S. Adobe Photoshop. São Paulo: Editora SENAC, 2020.</p><p>FIDALGO, J. C. C. Adobe Photoshop CS6: imagens profissionais e técnicas para finalização e impressão. 1. ed. São Paulo: Érica, 2012.</p><p>Aula 5</p><p>ADOBE. Disponível em:https://www.adobe.com/br/. Acesso em: 30 jun. 2022.</p><p>ANDRADE, M. S. Adobe Photoshop CC6. São Paulo: Editora SENAC, 2019.</p><p>ANDRADE, M. S. Adobe Photoshop. São Paulo: Editora SENAC, 2020.</p><p>FIDALGO, J. C. C. Adobe Photoshop CS6: imagens profissionais e técnicas para finalização e impressão. 1. ed. São Paulo: Érica, 2012.</p><p>UNIDADE 4 - INTRODUÇÃO À EDIÇÃO AUDIOVISUAL</p><p>Aula 1 - Premiere: edição de audiovisual</p><p>Aula 2 - Edição de imagem</p><p>Aula 3 - Edição de áudio</p><p>Aula 4 - Trabalhando com textos e formas</p><p>Aula 5 - Revisão da unidade</p><p>Referências</p><p>Aula 1 - PREMIERE: EDIÇÃO DE AUDIOVISUAL</p><p>O software Adobe Premiere Pro é usado para a edição de vídeos profissionais e muito utilizado no mercado audiovisual. Essa mistura de áudio e vídeo permite trazer mais emoção ao espectador, e o Premiere possui inúmeros recursos para auxiliar você nessa tarefa.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Olá, caro estudante! O software Adobe Premiere Pro é usado para a edição de vídeos profissionais e muito utilizado no mercado audiovisual. Essa mistura de áudio e vídeo permite trazer mais emoção ao espectador, e o Premiere possui inúmeros recursos para auxiliar você nessa tarefa. Vamos ver, inicialmente, a área de trabalho e como configurar os painéis conforme as preferências do usuário para que você comece a se familiarizar com o software. Na sequência, vamos explorar alguns painéis e suas ferramentas. Por fim, vamos apresentar a Timeline, explicando sua importância na edição de um vídeo.</p><p>Domine o Adobe Premiere Pro para explorar melhor os recursos do software para a edição de vídeos com qualidade e, ao mesmo tempo, abrir portas do mercado audiovisual para você! Bons estudos!</p><p>INTRODUÇÃO AO PREMIERE PRO</p><p>O Adobe Premiere Pro (Pr) é um dos melhores softwares existentes no mercado para a criação de vídeos profissionais, permitindo criar conteúdo de forma rápida. Indicado para editar vídeos, documentários, reportagens, curtas de cinema e campanhas publicitárias. Com ele, é possível criar clipes, transições, efeitos, filtros, dentre outros, em seu desktop, a partir da edição de fotos ou vídeos gravados em câmeras profissionais, celulares, tablets etc. Inclusive, gravações trêmulas podem ser corrigidas, além de criar renderizações, permitindo produzir materiais audiovisuais de qualidade para distintas mídias, como cinema, televisão e web, incluindo as redes sociais. Por isso, este software é uma ferramenta de trabalho reconhecida e de referência por profissionais do ramo para desenvolvimento de conteúdo de áudio e vídeo em altas resoluções.</p><p>Além disso, o Premiere funciona integrado a outros aplicativos da Adobe, como o Photoshop e o Illustrator, permitindo conversar na nuvem com uma integração perfeita a partir do Creative Cloud e, dessa forma, você pode, por exemplo, adicionar um logotipo criado em um deles direto no Premiere. Outra grande vantagem que ele possui é quanto ao compartilhamento, consentindo que o mesmo projeto possa ser trabalhado em diferentes máquinas, característica excelente para trabalhos em equipe (MEDEIROS, 2007).</p><p>Área de trabalho – Iniciar</p><p>Após instalado o Premiere Pro versão 2022, nos deparamos com a tela de início, onde é possível criar um novo projeto ‘Novo Projeto’ ou abrir um existente em ‘Abrir Projeto’ (Figura 1).</p><p>Figura 1 | Tela inicial</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Criando um projeto</p><p>Ao clicar em ‘Novo Projeto’ ou dar dois cliques, você vai estar na interface do software (Figura 2).</p><p>Figura 2 | Novo projeto</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Na interface você tem três abas (Figura 2) que seguem exatamente o caminho da edição de um vídeo:</p><p>Importar: quando você traz seus arquivos para dentro do programa.</p><p>Editar: onde você trabalha com a edição dos seus vídeos.</p><p>Exportar: quando você exporta do Premiere e transforma no seu arquivo de vídeo.</p><p>ATENÇÃO: para iniciar o seu projeto é importante que você salve seus arquivos no computador para fazer a importação para o software. Uma dica é deixar todos em uma pasta com o título do seu projeto para facilitar a sua edição e deixar tudo mais organizado.</p><p>Aba importar</p><p>Para importar uma mídia para um novo projeto, você deve seguir os passos (Figura 3):</p><p>Figura 3 | Importando mídias</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>A partir da Figura 3:</p><p>Escolha um nome para o projeto.</p><p>Defina um o caminho onde o projeto será salvo.</p><p>Selecione as mídias para edição. Elas já aparecem no centro da sua área de trabalho, porém você deve escolher a pasta, como: sua área de trabalho, seus downloads etc. Inclusive o software disponibiliza mídias para teste, chamadas de mídia de amostra.</p><p>Você também tem algumas opções para ajustes das suas mídias, alterar o tamanho para visualizar suas imagens, ou deixar a exibição em grade ou lista, pesquisar por nomes ou extensões etc.</p><p>Depois, selecione as mídias que você quer levar para edição clicando no quadrado acima dela. O Premiere Pro é compatível com uma lista grande de formatos e perfis de documentos, os mais comuns são o: MP4, AVI e MOV.</p><p>Você também tem algumas configurações de importação: copiar mídia</p><p>se quiser fazer uma cópia dos arquivos; novo compartimento quando pede para o software criar uma pasta; e criar um nome para a sequência do seu projeto.</p><p>Por fim, selecione em ‘Criar’.</p><p>EXPLORANDO OS PAINÉIS DO PREMIERE PRO</p><p>Os painéis no Premiere Pro precisam ser organizados para que você possa trabalhar de maneira rápida e organizada. O programa tem algumas pré-seleções para os painéis, porém, você pode mudar eles de posição, permitindo configurar de outra forma, como se sentir mais confortável para trabalhar. Os painéis estão localizados na aba de edição e cada um deles tem uma finalidade específica.</p><p>Aba Editar</p><p>O software tem um modelo padrão com alguns painéis para edição, disposto conforme a Figura 4. Cada um dos painéis é formado por janelas e, para você identificar a que está ativa, observe o contorno azul. Observe que a sequência escolhida das mídias segue a mesma ordem que você definiu na aba importar; como você já tem as mídias, pode começar sua edição.</p><p>Figura 4 | Configuração padrão da aba editar</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Você pode modificar o tamanho das janelas clicando nas bordas e arrastando para as dimensões desejadas, permitindo deixar as dimensões maiores quando você precisa verificar algo com maior nível de detalhe no momento em que você estiver trabalhando. Além disso, você também pode alterar a posição das janelas, bastando clicar em cima da janela com o botão esquerdo do mouse e arrastar para a posição desejada.</p><p>Você pode configurar os painéis de acordo com os critérios que julgar necessários:</p><p>Adicionar um painel: você clica na parte superior no menu ‘Janela’ e vai aparecer uma lista de todos os painéis disponíveis que você pode usar. Basta clicar no painel que você quer inserir e o ele vai aparecer na área de trabalho (Figura 5a).</p><p>Salvar uma configuração: caso você faça algum ajuste nos painéis, é importante que você salve este novo workspace (espaço de trabalho) para que essa customização esteja disponível para uso, caso contrário, ele volta para o template (modelo inicial). O passo a ser desenvolvido é: ‘Janela’ > ‘Áreas de trabalho’ > ‘Salvar como Nova área de trabalho...’ (Figura 5b).</p><p>Resetar um painel: caso queira resetar, voltando para a configuração original, selecione: ‘Janela’ > ‘Áreas de trabalho’ > ‘Redefinir o layout salvo’ (Figura 5c).</p><p>Figura 5 | Menu ‘Janela’</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Excluir um painel: você fecha o painel da sua área de trabalho. Clique com o botão direito do mouse no ícone representado por linhas horizontais (Figura 6a) e selecione ‘Fechar Painel’.</p><p>Desencaixar um painel: o painel fica na frente, dando liberdade de movimentação, clique com o botão direito do mouse no ícone representado pelas linhas horizontais (Figura 6b) e selecione ‘Desencaixar Painel’.</p><p>Figura 6 | Fechar ou desencaixar um painel</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Como o Premiere apresenta muitos painéis e excelentes ferramentas para explorar, uma dica é trabalhar com mais de um monitor, possibilitando o uso de mais janelas com um layout personalizado por você.</p><p>ATENÇÃO: Como todo software, o Premiere Pro possui diversas teclas de atalho que facilitam o fluxo de trabalho, gerando rapidez nas suas criações. À medida que você for se familiarizando com o software é importante que estude essas teclas.</p><p>LINHA DO TEMPO E LINHAS DE EDIÇÃO</p><p>Painel ‘Linha do tempo’</p><p>A linha do tempo, também é chamada de Timeline, onde você consegue visualizar todo o seu projeto, pois ela monta as sequências de clipes um ao lado do outro. Nesse painel, é possível criar, editar e reorganizar as sequências do seu material, permitindo aplicar efeitos especiais, alterar a trilha sonora e realizar parte do trabalho criativo da produção de seu vídeo.</p><p>O painel ‘Linha do tempo’ é exibido na parte inferior da tela da aba editar. Ele está presente na configuração padrão por ser de grande importância na edição, e é nomeado de acordo com o nome que você deu na sequência na importação, neste caso: ‘Sequência teste’ (Figura 7).</p><p>Figura 7 | Controles de navegação na ‘Linha do tempo’</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Vamos ver os controles que formam o painel Timeline:</p><p>Escala de tempo: mede o tempo em uma régua da esquerda para a direita.</p><p>Indicador de reprodução: mostra o que está sendo exibido em tempo real.</p><p>Posição do indicador de reprodução: mostra a posição do indicador, ou seja, o tempo total de vídeo, inclusive, você pode marcar um tempo no vídeo para voltar.</p><p>Barra de rolagem de zoom: mostra a área visível da escala de tempo.</p><p>Lembrando que a sequência das mídias que aparece no painel ‘Projeto’, localizado no canto inferior esquerdo (Figura 8), segue exatamente a ordem que você selecionou na importação. Assim funciona a linha do tempo, você vai colocando as mídias em ordem (vídeos, imagens, áudio etc.) na forma que você quer que elas apareçam. Porém, não se preocupe se precisar de uma mídia que não importou, pois basta ir ao ‘Navegador de mídia’, na aba de ‘Projetos’. Caso queira trocar a posição, é só arrastar com o botão direito do mouse o material da aba de ‘Projetos’ e soltá-los diretamente na ‘Linha do tempo’. A Figura 8 mostra a localização do primeiro vídeo em ‘Projetos’ na última posição na ‘Linha do tempo’.</p><p>Figura 8 | Posicionando vídeos na ‘Linha do tempo’</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Você também pode simplificar as sequências com o objetivo de limpar ou remover elementos indesejados. Para simplificar, deixe a Timeline ativa e clique na barra de ferramentas: ‘Sequência’ > ‘Simplificar sequência’. Uma caixa de diálogo é aberta (Figura 9) permitindo escolher os elementos (faixas vazias, gráficos etc.) que não deseja na sua cópia. Por último, clique em ‘Simplificar’, e o Premiere vai criar a sequência simplificada ao lado da original.</p><p>Figura 9 | Elementos da caixa ‘Simplificar sequência’</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Linha de edição</p><p>As linhas de edição também são chamadas de linhas guias e servem para verificar o alinhamento de textos e imagens, com o objetivo de guiar você na organização dos elementos de suas sequências. Para adicioná-las você deve ativar o painel ‘Programa’, depois ir ao menu ‘Exibir’ > ‘Mostrar Régua’ (Figura 10) ou ‘Exibir’ > ‘Mostrar Guias’.</p><p>Figura 10 | Exibindo ‘Guias’ e ‘Réguas’</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Outra opção é clicar no (+) do painel e adicionar os ícones no quadro (Figura 11).</p><p>Figura 11 | Exibindo as ‘Guias’ e ‘Réguas’ por botões</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Para trazer uma guia para a tela, basta clicar na “Régua” e arrastar; perto da guia aparece um número que indica sua posição em pixels. Caso você queira um valor exato, clique com o botão direito sobre a ‘Régua’ > ‘Adicionar guia’. O exemplo mostra uma guia adicionada no centro (50%) e na vertical, vindo da esquerda para dentro, conforme seleção (Figura 12). Caso deseje que não saiam da posição, clique em ‘Exibir’ > ‘Bloquear Guias’.</p><p>Figura 12 | Exibindo ‘Guias’ precisas</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>VIDEO RESUMO</p><p>Nosso vídeo vai apresentar a área de trabalho do Adobe Premiere Pro, mostrando a importância do software para a criação de arquivos audiovisuais. Trataremos dos requisitos mínimos de hardware para a execução do Premiere. Apresentaremos a tela inicial e veremos como configurar os painéis. Por fim, faremos uma abordagem sobre a ‘Linha do tempo’ e sobre o uso da ‘Régua’ e da ‘Guia’ para ajudar na organização dos trabalhos.</p><p>Saiba mais</p><p>O Premiere é excelente para manipulação/edição de vídeos profissionais. Porém, para um desempenho ideal com uso do Premiere Pro, são importantes alguns requisitos de sistema, ou seja, seu computador deve atender a alguns requisitos mínimos de hardware para que funcione sem travar ou gerar erros.</p><p>Verifique todos os requisitos no site daAdobe .</p><p>AULA 2 - EDIÇÃO DE IMAGEM</p><p>Toda animação é composta</p><p>por frames (quadros) dispostos sequencialmente para simular o movimento. Ele provoca a ilusão no cérebro humano de que algo se move continuamente, dependendo da quantidade de quadros por segundo. Vamos falar sobre a importância dos frames, do número, tamanho, tempo, velocidade, de forma a garantir a fluidez do resultado.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Olá, caro estudante! Toda animação é composta por frames (quadros) dispostos sequencialmente para simular o movimento. Ele provoca a ilusão no cérebro humano de que algo se move continuamente, dependendo da quantidade de quadros por segundo. Vamos falar sobre a importância dos frames, do número, tamanho, tempo, velocidade, de forma a garantir a fluidez do resultado.</p><p>O Adobe Premiere Pro é líder na edição de vídeos, e permite que você faça cortes com precisão. Vamos mostrar como fazer cortes nos clipes diretamente da sua Timeline.</p><p>Treine a edição de vídeos para que consiga criar mídias que impressionem. A ferramenta você tem, só precisa se aperfeiçoar, pois é bem verdade que, quanto mais você treinar, melhor você vai trabalhar. Então, mãos à obra!</p><p>FRAMES EM UM VÍDEO</p><p>O que são frames?</p><p>São quadros ou imagens fixas de um produto audiovisual, também conhecido como frames per second (FPS), ou quadros por segundo, em português. Isso significa que todo movimento que você vê em um vídeo são quadros reproduzidos, um após o outro, em um espaço de tempo, fazendo com que o nosso cérebro enxergue uma ação, ou seja, temos aqui duas características muito importantes quando tratamos de frames:</p><p>Tempo: duração que as coisas acontecem, padronizado em segundos.</p><p>Velocidade: é o movimento rápido, padronizado em quadros por segundo.</p><p>Então, quanto mais frames forem exibidos no mesmo período de tempo, mais imagens serão reproduzidas, ou seja, vai aumentar a velocidade e mais natural será a ilusão de movimento, transmitindo uma melhor sensação para o telespectador.</p><p>Número de frames</p><p>Quando temos uma quantidade pequena de frames, por exemplo, 15 fps (15 imagens por segundo), vai parecer que a imagem deixa um rastro, não apresentando boa fluidez/suavidade na tela. O olho humano reconhece uma imagem estática entre 10 e 12 frames por segundo, imagem animada a partir de 12 frames e cenas em movimento entre 16 e 24 frames por segundo. O padrão atual para filmagens é de 24 fps; para obras cinematográficas, é de 30 fps; e nos games, de 60 fps. Essa diferença ocorre porque, no game, o jogador não está apenas assistindo a um vídeo, mas interagindo com o jogo e esperando respostas em tempo real, por isso necessita de uma quantidade maior de fps. Porém, quanto maior o número de quadros por segundo, melhor deve ser a placa de vídeo para reprodução, a taxa de atualização da tela e a capacidade de processamento do computador. Por isso, mesmo sendo o mínimo aceitável, encontramos games a 30 fps (MACHADO, 2011). É bem verdade que o uso de um número maior de frames pode resultar em animações e vídeos com movimento mais realista, mas é importante entender também que vídeos com uma alta taxa de frames podem sobrecarregar a percepção do olho humano, além dos equipamentos, pois o hardware precisa criar/renderizar mais imagens que o convencional.</p><p>Tamanho do quadro</p><p>O tamanho de um quadro é importante para a alta qualidade de um vídeo e o aumento do tamanho do quadro em uma taxa de pixels resulta na redução da qualidade. O tamanho do quadro está relacionado à quantidade de pixels e são exibidas para cada configuração de largura e altura (Tabela 1). Dependendo de onde você vai postar o seu vídeo, existem medidas ideais, de forma a garantir uma boa resolução final.</p><p>Tabela 1 | Tamanhos de quadro de vídeos comuns</p><p>Nome</p><p>Largura x altura</p><p>4K</p><p>4096 x 2160</p><p>UHD</p><p>3840 x 2160</p><p>Quad HD</p><p>2560 x 1440</p><p>Full HD</p><p>1920 x 1080</p><p>HD</p><p>1280 x 720</p><p>SD NTSC Wide</p><p>854 x 480</p><p>SD NTSC</p><p>720 x 480</p><p>Fonte: elaborada pela autora</p><p>Velocidade de gravação x velocidade de exportação</p><p>Existe uma diferença entre velocidade de gravação (origem) e a velocidade de exportação (saída). Muitas câmeras permitem escolher a taxa de quadros por segundos, e alguns jogos têm o que é chamado de taxa de quadros variável, cuja taxa muda para obter o menor tamanho do arquivo, deixando-o mais leve. O que pode acontecer é que, ao importar as suas mídias, você tenha diferentes taxas de quadros em sua sequência na Timeline. O ideal seria que tivessem a mesma taxa para a fluidez do resultado.</p><p>FRAMES NO ADOBE PREMIERE PRO</p><p>Velocidade de um clipe na origem</p><p>A velocidade de reprodução de um vídeo pode ser alterada no Premiere Pro. O clipe é um vídeo curto, então podemos dizer que o vídeo final é formado por vários clipes. Ao alterar a velocidade de um clipe, você não altera o arquivo de mídia original, somente altera a velocidade de reprodução do clipe selecionado. Para escolher uma nova taxa de reprodução dos quadros, clique em: ‘Clipe’ > ‘Velocidade/duração...’. Uma janela é aberta para que você possa configurar (Figura 1).</p><p>Figura 1 | Editando a velocidade</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Interpolação é um algoritmo criado para aumentar o número de frames. A interpolação de tempo (representado pela seta na Figura 1), é usada quando a taxa de quadros da mídia exportada é diferente da mídia de origem, como, por exemplo, se a sequência de origem estiver em 30 fps, mas deseja exportá-la em 60 fps.</p><p>Amostragem de quadro: duplica ou remove quadros para obter a taxa de quadros desejada, pode produzir uma reprodução interrompida ou cortada em alguma gravação.</p><p>Mesclagem de quadros: adiciona ou remove quadros ao mesclá-los com quadros adjacentes, o que pode resultar em uma reprodução mais suave.</p><p>Fluxo óptico: adiciona ou remove quadros ao interpolar o movimento dos pixels dos quadros ao redor, não é compatível com a execução em tempo real.</p><p>Velocidade de um vídeo na saída</p><p>A aba exportar é a última etapa da edição de um vídeo, e é quando você exporta o seu trabalho final do Premiere Pro para o seu computador (arquivo de mídia), Youtube, Vimeo, dentre outros. Nesta aba, você pode fazer a alteração nas configurações básicas do seu vídeo, alterando tanto o tamanho como a taxa dos quadros, como mostra a Figura 2.</p><p>Figura 2 | Configurações de vídeo</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Frames no Adobe Premiere Pro</p><p>O Premiere Pro permite:</p><p>Edição frame a frame: quando você consegue trabalhar com quadro a quadro do seu vídeo (Figura 3), excelente na edição de um projeto.</p><p>Figura 3 | Configurações de vídeo</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Congelar frame: é uma pausa no seu vídeo, muito usado para enfatizar ou chamar atenção de algo em uma criação. Após selecionar o quadro que você quer travar na sua timeline, posicionando o seu indicador de reprodução (também chamado de agulha de reprodução), selecione a faixa, no menu: ‘Clipe’ > ‘Opções de vídeo’ > ‘Adicionar quadro em espera’ ou, com o botão direito do mouse sobre a faixa, selecione ‘Adicionar quadro em espera’ (Figura 4). Uma imagem estática da posição atual do indicador de reprodução é criada na ‘Linha do tempo’.</p><p>Figura 4 | Congelamento de quadro</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Exportar frame: quando você exporta um único quadro congelado para um local do seu computador. Posicione o indicador de reprodução no quadro desejado, depois, no monitor ‘Origem’ ou ‘Projeto’, clique no ícone exportar quadro e uma janela vai abrir para configuração (Figura 5).</p><p>Figura 5 | Exportando um quadro congelado</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>A partir da Figura 5, você pode configurar:</p><p>Nome do quadro: porém, de forma padrão, o timecode, que é o quadro do clipe original, é adicionado ao nome do clipe da imagem congelada. O timecode é um código digital registrado por gravadores de áudio ou vídeo.</p><p>Formato: BMP, JPEG, PNG, TIFF, dentre outros.</p><p>Caminho: local onde o quadro será salvo no computador. Clique em alterar, caso queria localizar outro caminho.</p><p>Importação no projeto: permite importar o quadro</p><p>para o painel ‘Projeto’.</p><p>EDITANDO UM VÍDEO NO PREMIERE PRO</p><p>Cortes no Adobe Premiere Pro</p><p>Os cortes são usados com o objetivo de alterar a proporção e duração de um clipe, aplicar transição, retirar partes indesejadas no início, meio ou fim, entre outros. Por exemplo, no processo de edição, pode ocorrer de você desejar cortar o clipe de entrada um pouco antes de onde tinha planejado originalmente, quando marcou os clipes. Para resolver esse problema no Premiere Pro, você pode editar um clipe direto na ‘Linha do tempo’, com a ferramenta ‘Fatiar’ ou ‘Aparar’.</p><p>‘Fatiar’: selecione a faixa na sua Timeline e com a agulha defina o início do corte; depois, clique no painel ‘Ferramentas’, no ícone ‘Fatiar’ e selecione o cursor em cima da agulha com a linha tracejada, definindo o ponto de entrada (início) e o ponto de saída (fim) (Figura 6). Depois, no painel ‘Ferramentas’, clique no ícone ‘Seleção’ e clique na faixa a excluir (Figura 7). Por fim, basta clicar no “Delete” do teclado e vai ficar uma lacuna Timeline (Figura 8).</p><p>Figura 6 | Fatiando um vídeo</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Figura 7 | Selecionando a faixa para excluir</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Figura 8 | Deletando a faixa para finalizar o corte</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>‘Aparar’: permite que você faça a remoção e alteração na sequência das imagens a partir de uma combinação das ferramentas de aparar. Vamos exemplificar os tipos de apara para a ‘Linha do tempo’.</p><p>Apara regular: essa técnica é responsável pela seleção do lado do clipe, onde ‘Aparar para fora’ (]) no lado direito de uma lacuna vazia é equivalente a selecionar ‘Aparar para dentro’ ([) o clipe adjacente. Use a Ferramenta ‘Seleção’: no painel ‘Ferramentas’ clique no ícone ‘Seleção’ e, depois, no ponto de edição na sua Timeline para ‘Aparar para dentro’ ou ‘Aparar para fora’, dependendo de qual lado você deseja editar. Selecione com o botão esquerdo do mouse e arraste a borda/extremidade do clipe definindo a duração do que você quer excluir com precisão (Figura 9a), e o corte vai ser realizado quando soltar o mouse ficando uma lacuna (Figura 9b).</p><p>Figura 9 | Ferramenta ‘Seleção’</p><p>(a) (b)</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Apara de ondulação: ajusta o clipe movendo o ponto de edição e deslocando todos os clipes subsequentes automaticamente, ou seja, o clipe adjacente muda para uma posição diferente, mas com seu ponto de entrada permanecendo o mesmo. Use a Ferramenta ‘Edição com Ondulação’: no painel ‘Ferramentas’ clique no ícone ‘Edição com Ondulação’ clique com o botão esquerdo na área que deseja excluir da Timeline e, depois, com o botão direito, clique em ‘Exclusão de Ondulação’ (Figura 10a); automaticamente fecham-se as lacunas/vazios causados pela edição, preservando os clipes à esquerda ou à direita (Figura 10b).</p><p>Figura 10 | Ferramenta ‘Edição com Ondulação’</p><p>(a) (b)</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Apara de rolagem: muito útil quando você tem duas imagens semelhantes, com o mesmo plano de fundo, e você quer sincronizá-las, permitindo afinar o corte. Ela apara o ponto de entrada de um clipe e o ponto de saída do outro, deixando a duração combinada dos dois clipes inalterada. Usa a Ferramenta ‘Edição de Rolagem’: no painel ‘Ferramentas’ clique no ícone ‘Edição de Rolagem’ depois na Timeline, onde dois lados são selecionados. Caso o ícone ‘Edição de Rolagem’ não esteja visível no painel ‘Ferramenta’, basta pressionar o ícone ‘Edição com Ondulação’. Depois, com o botão esquerdo do mouse pressionado na área que deseja excluir (Figura 11a), encurte o clipe anterior, e automaticamente ele alonga o próximo, mantendo a duração (Figura 11b). Porém, se um lado do ponto de edição for uma lacuna vazia, o comportamento será o mesmo de um ‘apara regular’.</p><p>Figura 11 | Ferramenta ‘Edição de Rolagem’</p><p>(a) (b)</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>VÍDEO RESUMO</p><p>Nosso vídeo vai mostrar como fazer edição de imagens com o Adobe Premiere Pro. Trataremos da importância dos frames para um vídeo, além de como congelar e exportar frames. Apresentaremos a diferença entre velocidade de gravação (origem) e a velocidade de exportação (saída). Finalmente, veremos um exemplo prático de fazer cortes, utilizando as ferramentas: ‘Fatiar’ e ‘Aparar’, além de atalhos do teclado.</p><p>Saiba mais</p><p>Os clipes podem ser editados na ‘Linha de tempo’, como estudamos. Porém, também podem ser editados na ‘Origem’ e em ‘Programas’. Para aprofundamento dos seus estudos, acesse o conteúdo deAparar clipes no site da Adobe.</p><p>Também é importante que você estude sobre osatalhos do teclado no Premiere Pro para editar mais rápido seus projetos.</p><p>AULA 3 - EDIÇÃO DE ÁUDIO</p><p>O áudio é um dos formatos de conteúdo mais utilizados ultimamente, para criação de podcast, webinar e outros aliados poderosos para aperfeiçoamento/otimização de estratégias de negócio.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Olá, caro estudante! O áudio é um dos formatos de conteúdo mais utilizados ultimamente, para criação de podcast, webinar e outros aliados poderosos para aperfeiçoamento/otimização de estratégias de negócio. Porém, para que seus conteúdos sejam considerados relevantes, é necessário que esteja bem produzido e editado. O Adobe Premiere Pro é bastante conhecido quando se trata de edição de áudio, pois é capaz de gerar arquivos de áudio de altíssima qualidade profissional.</p><p>Após uma breve introdução sobre a edição de áudios no Premiere Pro, você verá ferramentas para cortar partes de áudios, inserir novas gravações, fazer mixagens etc. Finalmente, vamos apresentar como inserir efeitos e transições, alterando a qualidade final do seu arquivo audiovisual.</p><p>A edição de áudios associados ao empreendedorismo vem crescendo de forma considerável no Brasil. Significa que você está na hora e no lugar certo e que precisa mergulhar neste conteúdo. Vamos iniciar?</p><p>FAIXAS DE ÁUDIO</p><p>O que é um editor de áudio? `Nada mais é do que um software, um aplicativo ou uma ferramenta online que cria um arquivo de áudio, a partir de fontes diversas, como, por exemplo, uma gravação no celular ou um arquivo baixado da internet.</p><p>Faixas de áudio no Premiere Pro</p><p>A importação de um arquivo para o Premiere Pro, acontece da mesma forma que o vídeo na aba ‘Importar’ (Figura 1), ou você pode arrastar o clipe de áudio do painel ‘Projeto’ ou ‘Origem’ para a Timeline. Os formatos mais usuais são: MP4, MP3, WMA e MPEG.</p><p>Figura 1 | Importando um áudio</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>A edição de um áudio digital é baseada em faixas de áudio, um espaço que mostra o áudio em formato de ondas. No Adobe Premiere Pro você pode trabalhar com faixas de vídeo e áudio no painel ‘Linha do tempo’, que é responsável por organizar, editar e adicionar efeitos especiais de áudio ao seu trabalho. As faixas de vídeo são representadas pela letra V e as faixas de áudio são representadas pela letra A (Figura 2). Para adicionar uma faixa, clique na faixa com o botão direito do mouse e selecione ‘Adicionar faixas’; para excluir faça o mesmo procedimento e selecione ‘Excluir faixas’.</p><p>Atenção: quando você adiciona uma nova faixa de vídeo, ela aparece acima das já existentes, e quando você adiciona uma nova faixa de áudio ela aparece abaixo.</p><p>Figura 2 | Faixas de áudio e vídeo</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Ao lado de cada faixa na Timeline, aparecem alguns ícones para a faixa de áudio (Figura 3).</p><p>Figura 3 | Faixas de áudio</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Ícones da Figura 3:</p><p>Alternar bloqueio de faixa: bloqueia uma faixa inteira, útil para evitar alterações em qualquer clipe nessa faixa.</p><p>Alternar o destino da faixa: alterna a ordem/posição de reprodução dos clipes.</p><p>Alternar bloqueio de sincronização: habilita as faixas que serão</p><p>afetadas ao executar operações.</p><p>Silenciar faixa: silencia temporariamente o áudio.</p><p>Isolar faixa: permite que somente a faixa seja ouvida.</p><p>Gravação de voice-over: permite gravar uma faixa de áudio a partir de locuções.</p><p>Canais de áudio</p><p>São fontes sonoras, e os formatos podem ser:</p><p>Mono: utiliza um único canal de áudio, ou seja, os canais (esquerdo e direito) reproduzem a mesma gravação ou apenas um dos canais.</p><p>Estéreo: utiliza canal duplo, ou seja, a reprodução do áudio utiliza dois canais de som (esquerdo e direito) com o tempo sincronizado.</p><p>Adaptável: pode conter clipes mono, estéreo e adaptáveis. Com faixas adaptáveis, é possível mapear o áudio de origem para canais de saída de áudio da maneira que funcionar melhor para seu fluxo de trabalho. Esse tipo de faixa é útil para trabalhar com áudio de câmeras que gravam várias faixas de áudio, com clipes mesclados ou com sequências de várias câmeras.</p><p>5.1: só podem conter clipes 5.1, ou seja: 3 canais de áudio dianteiros (esquerdo, centro e direito), 2 canais de áudio traseiros (esquerdo e direito) e 1 canal de áudio LFE (efeitos de baixa frequência) encaminhado para 1 alto-falante subwoofer, dedicado à reprodução das baixas frequências conhecidas como sons graves (SONY, 2022).</p><p>ATENÇÃO: é possível transformar os canais de áudio, como, por exemplo: um canal de mono para estéreo, como mostram os passos da Figura 4. Clique com o botão direito do mouse na mídia que você quer fazer a troca, depois em ‘Modificar’ > ‘Canais de Áudio’, troque de ‘Mono’ (1 canal) para ‘Estéreo’ (2 canais).</p><p>Figura 4 | Passos para configurar um canal de áudio</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>TRATAMENTO DE ÁUDIO NO ADOBE PREMIERE</p><p>O processo de edição de áudio deve ser extremamente preciso para um resultado perfeito, excluindo-se o que for inconveniente, como ruídos, e adicionando o que for relevante, como, por exemplo, uma trilha sonora. Porém, o editor precisa dominar o software para conseguir dar o melhor tratamento ao áudio. Uma dica é usar fones de ouvido para obter um melhor resultado.</p><p>Edição de áudio</p><p>‘Unidades de tempo de áudio’: para editar áudios mais precisos, é importante alterar a escala de tempo da sequência para amostras de áudio. Assim, o áudio não é dividido em quadros, mas em amostras de áudio e, dessa forma, pode-se definir pontos de entrada e saída mais exatos. Clique nas três linhas empilhadas da Timeline e selecione ‘Mostrar unidades de tempo de áudio’ (Figura 5).</p><p>Figura 5 | Passos para alterar a unidade de tempo de áudio</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Inserir novo clipe de áudio: uma faixa pode conter vários clipes, por isso é importante ficar atento para encaixar na faixa correta. Para inserir um novo clipe em uma sequência basta arrastá-lo do painel ‘Projeto’, ‘Origem’ ou do ‘Navegador de Mídia’ para a ‘Linha do tempo’ ou ‘Programa’. Ao adicionar um clipe em uma sequência pré-definida, você força os clipes posteriores a se deslocarem para acomodar o novo clipe. Uma opção muito interessante para a edição, é que você pode arrastar da ‘Origem’ para a Timeline somente o áudio ou somente o vídeo, a partir da seleção de ícones, demonstrados na Figura 6.</p><p>Figura 6 | Passos para arrastar somente áudio ou somente vídeo</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Substituir clipes: você também pode substituir um clipe e reorganizar a sua sequência arrastando o clipe para a faixa ou clicando com o botão esquerdo do mouse no clipe selecionado da Timeline e, depois, em ‘Substituir com clipe’; por fim, você escolhe o clipe que vai trazer para substituir.</p><p>‘Desvincular’: quando você traz um vídeo para a sua Timeline, ele vem completo, com a faixa de áudio. Porém, é possível fazer a separação, caso queira editar somente um deles. Selecione os clipes na Timeline e clique com o botão esquerdo do mouse, selecionando ‘Desvincular’ (Figura 7). O procedimento também pode ser refeito para ‘Vincular’.</p><p>Figura 7 | Separação do áudio do vídeo</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Sincronização: você pode gravar os vídeos e áudios separadamente e juntá-los com a opção de sincronia, permitindo que o áudio e o vídeo fiquem no mesmo tempo (sem avanços ou atrasos). Na Timeline, clique no arquivo original, aperte ‘Shift’ e clique no arquivo que foi gravado separadamente. Depois que os dois arquivos estiverem selecionados, clique com o botão direito do mouse em ‘Sincronizar’ > ‘OK’ (Figura 8). A sincronização é processada automaticamente, mas é importante que você confirme o resultado. No final, você pode conservar o original, deixando a faixa muda ou excluindo o original, substituindo o arquivo sincronizado no original.</p><p>Figura 8 | Sincronizando arquivos</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>‘Medidor de áudio’: importante para você fazer uma leitura do volume do áudio em decibéis (dB). O painel ‘Medidor de áudio’ aparece na interface padrão, e também pode ser acessado em ‘Janela’ > ‘Medidor de áudio’. Você pode pedir para mostrar os picos, clicando com o botão esquerdo do painel e selecionando ‘Mostrar vales’ (Figura 9).</p><p>Figura 9 | Separação de áudio e vídeo</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>‘Ganho de áudio’: você pode dar um ganho no áudio aumentando/diminuindo o seu volume. Para isso, selecione o áudio na Timeline e, depois, clique com o botão direito do mouse selecionando a opção ‘Ganho de áudio’; para aumentar o volume, use valor positivo e para diminuir valor negativo (Figura 10).</p><p>Figura 10 | Ajustando o ganho</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>EFEITOS E TRANSIÇÕES DE ÁUDIO NO ADOBE PREMIERE</p><p>Você pode incluir efeitos e transições nos seus arquivos de áudio, clicando na barra de ferramentas em ‘Janela’ > ‘Efeitos’, possibilitando verificar os efeitos e transições de áudio que o Adobe Premiere Pro disponibiliza (Figura 11).</p><p>Figura 11 | Efeitos e transição</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>ATENÇÃO: você pode ver uma lista dos efeitos que aplicou ou fazer edição, clicando em ‘Janela’ > ‘Controles de efeitos’.</p><p>Efeitos de áudio</p><p>A caixa de ‘Efeitos de áudio’ apresenta vários plugins (Figura 12) que fazem total diferença no seu resultado. Vamos apresentar alguns efeitos para auxiliar você na resolução de problemas de áudio.</p><p>Removedor de ruídos: reduz ou remove completamente o ruído do arquivo de áudio, como: bipes, chiados etc. Clique em ‘Efeitos de áudio’ > ‘Redução/Restauração de ruído’ > ‘Eliminar ruído’, depois, arraste o efeito para a faixa de áudio da Timeline. Em controle de efeitos, clique em ‘Editar’; a caixa do editor apresenta os valores de ruído que variam de 0% a 100% e controlam a quantidade de ruído aplicado ao sinal de áudio. É importante que você vá testando, movimentando o botão para ver qual a melhor opção para o seu áudio. Porém, como o ruído remove algumas frequências, você pode perder qualidade do seu áudio.</p><p>Figura 12 | Eliminando ruídos</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Compressão: reduz de maneira independente quatro faixas de frequências (Figura 13). Clique em ‘Efeitos de áudio’ > ‘Amplitude e compactação’ > ‘Compactador de multibanda’, arrastando o efeito para a faixa de áudio da Timeline. A caixa do editor permite que você possa deixar a voz mais grave ou mais aguda, além de adicionar efeitos.</p><p>Figura 13 | Comprimindo áudios</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Equalização: é a alteração de parâmetros de forma a alterar a curva de resposta em frequência (kHz). Clique em ‘Efeitos de áudio’ > ‘Filtro e EQ’ > ‘Equalizador paramétrico’, arrastando o efeito para a Timeline. A caixa do editor permite equalizar de todas as frequências, aumentando ou diminuindo a amplitude de um sinal em uma dada frequência, adicionando grave e agudo ao áudio pelo movimento dos botões (Figura 14).</p><p>Figura 14 | Equalizando áudios</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Mixagem: é o processo de unir faixas gravadas,</p><p>que podem ser misturadas por vários processos. O painel trabalha com o grupo (toda a faixa de áudio), permitindo um ajuste uniforme em todos os áudios. Para abrir o painel, clique em ‘Janela’ > ‘Mixer da faixa de áudio’; o painel abre um controlador para cada faixa e a mistura final (mix). Os controladores são diferentes, dependendo do tipo de canal (mono, estéreo, multicanal ou 5.1); para este caso, os controladores são estéreos (Figura 15).</p><p>Figura 15 | Controlador para faixa estéreo</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Para aplicar efeitos, basta selecionar na seta (Figura 16) e uma caixa apresenta opção de seleção dos efeitos que deseja incluir, como: redução de ruídos, controle de equalização etc.</p><p>Figura 16 | Selecionar efeitos</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Masterização: é o processo final de pós-produção do áudio, geralmente depois da mixagem, quando algumas falhas tornam-se aparentes. Para abrir o painel, clique em ‘Efeitos de áudio’ > ‘Especial’ > ‘Masterização’ (Figura 17), arrastando o efeito para a faixa de áudio da Timeline. A masterização aprimora o áudio eliminando ou minimizando falhas, considerando os requisitos da mídia de destino.</p><p>Figura 17 | Masterizando áudios</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborado pela autora.</p><p>Transição de áudio</p><p>No processo de edição, as transições inseridas entre dois clipes adjacentes na mesma faixa de áudio fazem com que não se perceba o corte entre eles, pois criam um vínculo animado entre os clipes. O Premiere Pro permite que você aplique três tipos de crossfade (transições de áudio, em português), arrastando direto para a Timeline (Figura 18).</p><p>Figura 18 | Transições de áudio</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>VIDEO RESUMO</p><p>Nosso vídeo vai apresentar uma visão geral da edição de áudios no Adobe Premiere Pro, mostrando que o áudio é tão importante quanto a imagem. Vamos apresentar conceitos sobre faixas, canais de áudio, efeitos e transições, explicando como fazem total diferença no resultado de um áudio, além de auxiliar na resolução de problemas. Finalmente, veremos um exemplo prático da aplicação de alguns efeitos e transições de áudio, mostrando as diferenças obtidas no resultado final com esses tratamentos.</p><p>Saiba mais</p><p>O Premiere Pro disponibiliza uma grande variedade de efeitos e transições para tratamento de áudios. É importante saber como usá-lo para obter áudios de qualidade. Para aprofundamento dos seus estudos acesse os conteúdos a seguir.</p><p>Efeitos de áudio</p><p>Transições e efeitos de áudio</p><p>Além disso, o software tem um painel chamado ‘Áudio Essencial’, que é um painel bastante completo para tratamento de áudios. Estude como ele funciona e quais os recursos que disponibiliza.</p><p>AULA 4 - TRABALHANDO COM TEXTOS E FORMAS</p><p>O Premiere Pro possibilita que você realize diversas edições de áudios e vídeos de maneira versátil, obtendo resultados incríveis.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Olá, caro estudante! O Premiere Pro possibilita que você realize diversas edições de áudios e vídeos de maneira versátil, obtendo resultados incríveis.</p><p>No primeiro momento, vamos ver como adicionar textos, formas e transcrição em um vídeo. Depois, veremos como criar legendas em um projeto, além de editar e estilizar. Na sequência, vamos ver como exportar o projeto com ou sem legenda para diversos destinos, além de inserir rolagem, ou seja, apresentar um efeito de texto rolando na tela e créditos de autoria ao final do seu projeto.</p><p>É muito importante ter autoconfiança no desenvolvimento de um projeto. Para isso, o caminho é o aprofundamento do estudo, portanto praticar as ferramentas estudadas pode ser de grande valia para o seu aprendizado. Lembre-se que profissionais seguros têm muito mais chance de sucesso, pois são capazes de desenvolver uma carreira sólida e com momentos de destaque. Então, vamos iniciar!</p><p>CRIANDO TEXTOS, FORMAS E TRANSCRIÇÃO</p><p>Na etapa final do seu projeto, ou seja, quando a sua edição estiver concluída, é o momento ideal para adicionar elementos de texto ao seu vídeo, deixando-o ainda mais profissional.</p><p>Criar textos</p><p>Existem duas formas simples de criar textos:</p><p>‘Texto’: selecione a ferramenta ‘Texto’, clique no ‘Monitor de programas’ e insira o texto na caixa vermelha (Figura 1). Quando você cria textos, automaticamente uma nova camada de gráficos é adicionada à Timeline. Para editar, é possível usar o painel ‘Controle de Efeitos’ ou o painel ‘Gráficos Essenciais’.</p><p>Figura 1 | Inserindo ‘Texto’</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>‘Título existente’: Clique em ‘Arquivo’ > ‘Novo’ > ‘Título existente’. Uma caixa se abre para você inserir um nome (Figura 2), depois clique em ‘OK’. O painel ‘Texto’ permite adicionar textos, além de apresentar várias ferramentas para edição (Figura 3).</p><p>Figura 2 | Inserindo ‘Novo título’</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.Figura 3 | Painel ‘Texto’</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Criar formas</p><p>Você pode inserir algumas formas para dar ênfase ao seu trabalho, por exemplo: combinar formas e texto para criar um botão de inscrição para o seu vídeo. Use ‘Retângulo’, ‘Elipse’ e ‘Polígono’ para criar formas e use a ferramenta ‘Caneta’ para criar linhas ou caminhos de forma livre (Figura 4). Selecione uma das ferramentas de forma e clique no ‘Monitor de programas’ para criar o formato desejado.</p><p>Figura 4 | Inserindo formas</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>O software também permite que você agrupe linhas, formas e textos, selecionando e clicando no ícone ‘Agrupar’ do painel ‘Gráficos essenciais’, localizado em ‘Janela’ > ‘Gráficos essenciais’. Esse painel possibilita o trabalho com textos e formas dentro do software, inclusive permite que você aplique alguns modelos disponíveis, selecionando e arrastando para a Timeline (Figura 5).</p><p>Figura 5 | Aplicando modelos disponíveis</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Criar transcrição</p><p>A transcrição é uma prática comum para diferentes profissionais, pois permite a reprodução escrita de um material de áudio ou vídeo. Porém, fazer de forma manual é muito cansativo, por isso, é importante contar com ferramentas e tecnologia para facilitar esse processo. O Adobe Premiere Pro transforma diálogos em textos com transcrições automáticas em dezenas de idiomas. Clique em ‘Janela’ > ‘Texto’ > ‘Transcrição’ > ‘Criar transcrição’ (Figura 6). Porém, antes de clicar em ‘Criar transcrição’, selecione na sua Timeline se vai transcrever tudo ou apenas uma faixa.</p><p>Figura 6 | Criando transcrições automáticas</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Configure a transcrição e, depois, clique em ‘Transcrever’ (Figura 7). O Premiere Pro inicia o processo de transcrição e exibe os resultados na guia ‘Transcrição’.</p><p>Figura 7 | Configurando para geração das transcrições automáticas</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Você também pode editar o nome do orador clicando no ícone ... > ‘Editar oradores’ (Figura 8). Uma caixa de diálogo se abre, onde é possível editar o nome do orador, excluir ou adicionar um novo orador.</p><p>Figura 8 | Editando o nome do(s) orador(es)</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>ATENÇÃO: a transcrição manual é um procedimento trabalhoso e demorado, entretanto elimina consideravelmente as chances de erro no material. Contudo, caso opte pela transcrição automática, é importante estar atento à grafia correta das palavras.</p><p>Se você identificar, por exemplo, uma palavra que não está com a grafia correta, pode substituí-la na transcrição (Figura 9).</p><p>Figura 9 | Substituindo textos</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Pesquisa: ao digitar a palavra no campo de pesquisa, o software seleciona todas as palavras no texto, destacando-as na transcrição.</p><p>Para baixo: navega no texto para baixo a partir da palavra definida.</p><p>Para cima: navega no texto para cima a partir da palavra definida.</p><p>Substituir: o ícone abre novos campos (5,</p><p>aplicação em várias áreas. Atualmente, a computação gráfica vem atingindo um nível ainda maior com o uso dos óculos 3D, que trazem essa perspectiva das telas para a realidade.</p><p>O uso dos modelos depende do tipo de trabalho, por exemplo: para a planta baixa de uma casa são indicados os modelos 2D (coordenadas planares), porém, em um filme, por exemplo, é indicado o uso dos modelos 3D (coordenadas espaciais). Além disso, é muito mais barato você construir em 3D as ruas, os carros e as pessoas andando, do que produzir tudo isso. Pense nisso!</p><p>Uma das soluções amplamente praticadas por diversos setores é a computação gráfica tridimensional, ferramenta poderosa capaz de simular qualquer situação que a criatividade humana conduza, representando situações inclusive complicadas, devido às limitações de prazo, de verba, de tecnologia ou produção (GONÇALVES; TESSALORO, 2018).</p><p>FORMAÇÃO DA IMAGEM</p><p>Como a imagem é formada no olho humano? Já parou para refletir que, ao direcionarmos os olhos para alguma imagem, automaticamente nosso cérebro enxerga as cores e formatos. Como isso acontece? O olho é o órgão do sentido que está relacionado com a captação de imagens e percepção da luz. A luz é captada pelos olhos na retina, atravessa a córnea e chega à pupila, e é processada no córtex visual do cérebro, como mostra a anatomia do olho humano representada na Figura 3. Cabe ressaltar que no cristalino a imagem sofre refração, formando uma imagem invertida na retina. Assim, por mais que os movimentos no mundo real sejam contínuos, nós enxergamos através de impulsos nervosos, como se víssemos várias fotos, uma depois da outra.</p><p>Como a imagem é formada no computador? Podemos dizer que a computação gráfica é o estudo e manipulação de informações visuais e geométricas através da utilização de técnicas computacionais. Contudo, existem alguns passos importantes que precisam ser desenvolvidos, da geração ao salvamento da imagem digital, como demonstra a Figura 4.</p><p>Descrevendo cada tópico e sua relação:</p><p>Captura: as imagens são criadas a partir de softwares de desenho. Nesta disciplina, iremos usar: o Illustrator (Ai), InDesign (Id), Photoshop (Ps) e Premiere Pro (Pr). A Figura 5 apresenta os softwares com seus ícones e uma descrição objetiva de sua funcionalidade. Importante mencionar que é possível importar/exportar arquivos de um software para o outro, de forma a explorar o melhor de cada um deles. Por exemplo, é possível importar uma imagem criada no Adobe Photoshop para o Adobe Illustrator ou para o Adobe InDesign para criar mais efeitos.</p><p>Visualização: as mais comuns são monitores (desktop e notebooks) e impressoras. Existe também a possibilidade de usar dispositivos móveis como os Tablets, iOS e os Androids.</p><p>Armazenamento/Salvamento: uma vez desenhada a imagem, ela é armazenada na memória do computador como uma sequência de bytes. Também é possível armazenar o documento na nuvem, aproveitando a segurança de saber que as edições são salvas e sincronizadas o tempo todo. Lembrando que você pode acessar seus documentos na nuvem pela versão da Web da Creative Cloud.</p><p>O que é o Creative Cloud? É um conjunto de mais de 20 aplicativos e serviços da Adobe Inc. que dá aos assinantes acesso a um conjunto de softwares usados para design gráfico, edição de vídeo, desenvolvimento Web, fotografia, junto a um conjunto de aplicativos móveis e também alguns serviços opcionais em nuvem (ADOBE, 2022a). Como vantagens, é possível iniciar um trabalho no computador, e continuar com o mesmo projeto em seu tablet ou celular, ganhando tempo quando não estiver perto do computador, ou seja, é possível trabalhar a qualquer momento, em qualquer lugar e entre dispositivos de forma integrada.</p><p>APLICAÇÃO DA IMAGEM DIGITAL</p><p>Você já sabe que as imagens digitais podem ser aplicadas em diversas áreas. É importante que você fique atento a cada detalhe da imagem que está sendo gerada, pois impacta o consumidor de uma determinada forma, podendo estimular ou dificultar uma compra, por exemplo. Neste tópico, você verá desde a ideia até a concepção de um produto e como a imagem digital pode auxiliar nesse processo. O primeiro passo para o desenvolvimento de soluções e conceitos é identificar as necessidades (exemplo: bonito, moderno, econômico, versátil, seguro, dentre outras), ou seja, as características desejáveis do produto. Essa etapa é muito importante para o sucesso do projeto, pois existem vários produtos no mercado que não satisfazem às necessidades do consumidor, gerando muita reclamação.</p><p>O desenho, então, é criado para materializar a ideia, ou seja, o layout de um produto pode ser apresentado de forma virtual representando um produto final que não existe fisicamente. A Figura 6 apresenta um modelo virtual 3D e o modelo físico de um mesmo produto.</p><p>Existem algumas características, como: formas, cores, escala, proporção e funcionalidade que interferem no resultado do produto, sendo importante no processo de criação definir quais sentimentos o projeto quer transmitir.</p><p>Formas: o uso das formas geométricas (círculos, retas, dentre outros) possuem significados, como mostra o Quadro 1. Muitas vezes, a forma do produto não é questão de beleza e/ou tendência, mais de conforto e funcionalidade.</p><p>Quadro 1 | Psicologia das formas</p><p>FORMAS</p><p>DESCRIÇÃO</p><p>Quadrados e retângulos</p><p>Disciplina, força, coragem, segurança etc.</p><p>Triângulos</p><p>Risco, perigo, poder, força etc.</p><p>Círculos e Elipses</p><p>Eternidade, universo, magia, mistério etc.</p><p>Espirais</p><p>Crescimento, vitalidade, calma etc.</p><p>Curvas</p><p>Leveza, felicidade, natureza etc.</p><p>Linhas verticais</p><p>Agressão, ousadia, dominação etc.</p><p>Linhas horizontais</p><p>Paz, calma, tranquilidade etc.</p><p>Fonte: adaptado de Arnheim (2016).</p><p>Cores: as cores transmitem várias sensações ao nosso cérebro que, quando processadas, podem se associar a emoções e sentimentos diversos. Por exemplo: tons dourados e prateados são associados a luxo e riqueza, como mostra o Quadro 2.</p><p>Quadro 2: Psicologia das cores</p><p>COR</p><p>SIGNIFICADO</p><p>Ouro</p><p>Luxo, riqueza, extravagância, calor, prosperidade, grandeza etc.</p><p>Prata</p><p>Luxo, riqueza, glamour, fascínio, natural, elegante, tecnológico etc.</p><p>Vermelho</p><p>Amor, raiva, energia, velocidade, poder, calor, perigo, fogo, sangue etc.</p><p>Rosa</p><p>Inocência, saúde, felicidade, romantismo, charme, brincadeira, leveza etc.</p><p>Amarelo</p><p>Sabedoria, conhecimento, relaxamento, alegria, felicidade, otimismo etc.</p><p>Laranja</p><p>Entusiasmo, humor, energia, equilíbrio, calor, vibração, expansão etc.</p><p>Verde</p><p>Positividade, orgulho, natureza, meio ambiente, juventude etc.</p><p>Azul</p><p>Credibilidade, tranquilidade, harmonia, unidade, confiança, verdade etc.</p><p>Roxo</p><p>Realeza, crueldade etc.</p><p>Branco</p><p>Proteção, espiritualidade, cerimônia, misterioso, luto respeito, pureza, simplicidade, paz, humildade, precisão etc.</p><p>Preto</p><p>Poder, infelicidade, sofisticação, formalidade, elegância, medo, mal etc.</p><p>Fonte: adaptado de Clemente (2020).</p><p>Escala:é um sistema de medidas que compara de forma pré-definida a medida de uma representação no papel e a medida real do que está sendo representado, como mostra o Quadro 3.</p><p>Quadro 3 | Escalas de um desenho</p><p>ESCALA</p><p>FUNÇÃO</p><p>Natural</p><p>Quando a dimensão do objeto no desenho é igual à sua dimensão real. Escala 1:1.</p><p>Redução</p><p>Quando a dimensão do objeto no desenho é menor que a sua dimensão real. Escala 1:X com X>1.</p><p>Ampliação</p><p>Quando a dimensão do objeto no desenho é maior que a sua dimensão real. Escala X:1 com X>1.</p><p>Fonte: adaptado de Santos (2016).</p><p>Proporção: as proporções devem ser respeitadas, mesmo que o desenho esteja sem medidas e escalas, de forma a produzir uma associação visualmente agradável e harmônica entre os componentes.</p><p>Funcionalidade: a funcionalidade deve ser pensada no processo de criação, tendo em vista que a criação de um produto é implementada para suprir necessidades, por isso, é importante coletar o máximo de dados para que o produto seja capaz de atender às exigências previstas, e a função para a qual está sendo criada.</p><p>Outro tópico importante é a renderização que cria imagens fotorrealistas, também</p><p>6 e 7).</p><p>Substituir por: para você digitar a palavra que vai substituir.</p><p>Substituir: o ícone é igual ao 4 e permite substituir apenas a palavra selecionada.</p><p>Para cima: substitui todas as palavras da transcrição.</p><p>CRIANDO E ESTILIZANDO LEGENDAS</p><p>O Adobe Premiere Pro fornece um conjunto de ferramentas que permitem criar, editar, estilizar e exportar legendas em vários formatos.</p><p>Criar legenda</p><p>Após o processo de transcrição (automática ou manual), é possível criar as legendas de duas formas.</p><p>‘Criar Legendas’: na aba ‘Transcrição’, clique em ‘Criar legendas’ a partir do ícone (Figura 10). Uma caixa de diálogo é aberta e você pode criar a legenda (da parte que você fez a transcrição, ou de uma faixa em branco), selecionando o formato e o estilo da faixa de legenda. Além disso, você pode configurar a duração máxima do texto em número de caracteres, o tempo mínimo que o texto vai aparecer em segundos e o espaço que você quer deixar em cada uma das legendas, adicionando quadros de espaço entre as legendas. Por fim, se você quer deixar as legendas com linhas simples ou duplas (padrão do cinema), clique em ‘Criar’ e aguarde o processamento na sua Timeline, onde vai aparecer uma faixa de legendas em laranja.</p><p>Figura 10 | Criando legendas – Aba: ‘Transcrição’</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>‘Criar nova faixa de legenda’: Na aba ‘Legendas’ clique em ‘Criar nova faixa de legenda’ (Figura 11).</p><p>Figura 11 | Criando legendas – Aba: ‘Legendas’</p><p>Fonte: elaborada pela autora.</p><p>Uma caixa de diálogo é aberta como ‘Nova faixa de legenda’, onde você pode selecionar o formato e o estilo da faixa de legenda (Figura 12).</p><p>Figura 12 | Configurando a nova faixa</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Editar legendas</p><p>As legendas têm a sua própria faixa na Timeline. Para editar, é o mesmo que editar uma faixa de vídeo ou áudio. Você pode habilitar ou desabilitar o seu aparecimento na ‘Linha do tempo’, clicando no ícone . É possível ver a faixa de legenda habilitada representada pela letra C1 (Figura 13).</p><p>Figura 13 | Faixa de legenda na Timeline</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Estilizar legendas</p><p>É possível estilizar legendas, ou seja, dar um estilo ou uma forma estética diferente usando as ferramentas de design, como: fonte, cor, tamanho e local. Selecione a faixa que você quer editar, clique em ‘Janela’ > ‘Gráficos essenciais’ (Figura 14). Esse painel possibilita o trabalho com textos e formas dentro do software, apresentando uma grande variedade de ferramentas de edição.</p><p>Figura 14 | Estilizando as legendas</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>A partir da Figura 14, podemos ver os campos principais:</p><p>Alterar as propriedades das fontes: define a fonte, estilo, tamanho, cor do texto, alinhamento de parágrafo, espaçamento entre os caracteres, entrelinhas, entre outros.</p><p>Alterar a posição do texto: responsável por alinhar o texto e alterar sua posição: posiciona legendas com zonas, posiciona a partir de um ajuste fino e altera o tamanho da caixa de texto.</p><p>Alterar a aparência do texto: executa o preenchimento, traçado, plano de fundo e sombra.</p><p>Além disso, é possível definir um ‘Estilo de faixa’, no qual você aplica um mesmo estilo para todas as legendas. Porém, não é obrigatório, é possível ter diferentes estilos para faixas diferentes. Para isso, defina a configuração desejada no painel ‘Gráficos essenciais’ > ‘Criar estilo’. Uma caixa se abre onde é possível adicionar um nome ao seu novo estilo, depois clique em ‘OK’ (Figura 15). Pronto, seu novo estilo está salvo!</p><p>Figura 15 | Criando um estilo</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Para verificar se o efeito foi salvo, repita os mesmos passos, observando se aparece o nome que você deu ao novo estilo e verificando se é possível aplicar esse novo estilo na faixa (Figura 16).</p><p>Figura 16 | Aplicando o novo estilo criado</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Para aplicar você tem duas opções (Figura 16):</p><p>Todas as legendas na faixa: atualiza somente as legendas nessa faixa.</p><p>Estilo no projeto: atualiza todos os usos desse estilo no projeto, mesmo em outras sequências.</p><p>EXPORTANDO VÍDEOS E CRÉDITOS</p><p>Exportar vídeos</p><p>A última etapa da produção é a exportação, que é uma forma de compactação, porém preservando os detalhes das imagens. O Premiere Pro oferece suporte para exportação em formatos para várias aplicações e dispositivos de destino. A partir do momento que você está com a legenda pronta, é possível exportar o seu vídeo com ou sem a legenda gravada, clicando direto na aba ‘Exportar’ ou clique em ‘Arquivo’ > ‘Exportar’ > ‘Mídia’ (Figura 17). Esse tipo de exportação é ideal se você quiser, por exemplo, exportar esse vídeo para o seu canal no Youtube, pois basta selecionar a mídia de destino. Após a exportação ser concluída, o seu vídeo vai automaticamente para a plataforma escolhida.</p><p>Figura 17 | Exportando pela aba ‘Exportar’</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Na aba ‘Legendas’, em opções de exportação:</p><p>Nenhum: a exportação não incluirá legendas.</p><p>Criar arquivo secundário: as informações de legenda serão exportadas como um arquivo de texto separado, juntamente com o arquivo de vídeo. Os formatos compatíveis são: SCC, MCC, XML, STL, SRT e DFXMP.</p><p>Gravar legendas no vídeo: a exportação incluirá as legendas, ou seja, o texto será gravado graficamente no vídeo e não poderá ser desativado durante a reprodução.</p><p>Existem muitas opções de exportação, que variam de acordo com o formato escolhido, pois cada formato tem requisitos únicos que determinam quais configurações estão disponíveis. O formato de arquivo .SRT é o mais utilizado na internet, por isso é usado como padrão na exportação. Porém, você pode escolher outros formatos de arquivo na aba ‘Editar’ (Figura 18).</p><p>Figura 18 | Exportando pela aba ‘Editar’</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>A partir da Figura 18, veja os formatos de exportação:</p><p>Exportar para arquivo SRT: exporta no formato padrão de arquivo de texto usado para a legendagem em vídeos.</p><p>Exportar para arquivo de texto: cria um arquivo TXT, organizado em linhas, para revisar, compartilhar com um cliente ou criar conteúdo escrito para o vídeo.</p><p>Exportar para arquivo CSV: exporta o arquivo CSV (valores separados por vírgulas), é um arquivo de texto com formato específico para possibilitar o salvamento dos dados em um formato estruturado de tabela.</p><p>É possível também usar a ‘Exportação rápida’, como o nome afirma, serve para exportar rapidamente, ou seja, com poucos cliques você finaliza a exportação (Figura 19). Clique no ícone , defina o nome e local onde o arquivo vai ser salvo/exportado, selecione a predefinição e, por fim, clique em ‘Exportar’.</p><p>Figura 19 | Usando a ‘Exportação rápida’</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Texto com rolagem/créditos</p><p>Os créditos sempre devem ser dados, para listar quem fez o quê. Para você inserir créditos, selecione a ferramenta ‘Texto’ , clique na tela no ‘Monitor de programas’ e digite os créditos, com todos os participantes do projeto na caixa vermelha (Figura 20). Para editar, use o painel ‘Gráficos essenciais’, onde é possível fazer vários tipos de ajustes: alterar a fonte, tamanho do texto, opacidade, cor etc.</p><p>Figura 20 | Inserindo créditos</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Para ativar a barra de rolagem, você clica abaixo da sua camada, no espaço vazio (Figura 21). Depois, selecione ‘Rolar’ e automaticamente a barra de rolagem é ativada, permitindo que você visualize e customize toda a sua arte. Para alterar a duração, ou seja, deixar a rolagem mais rápida ou mais lenta, ajuste na faixa direto na Timeline.</p><p>Figura 21 | Ativando a barra de rolagem</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>Exportar créditos</p><p>Clique com o botão direito na faixa onde estão os créditos e selecione ‘Exportar como modelo de animações’. Crie um nome e selecione o destino (Figura 22). Pronto, sua animação</p><p>ficou salva como um padrão para usar em projetos futuros!</p><p>Figura 22 | Exportando créditos</p><p>Fonte: captura de tela do Premiere elaborada pela autora.</p><p>VIDEO RESUMO</p><p>Nosso vídeo vai apresentar como trabalhar com textos e formas com o Adobe Premiere Pro. Trataremos da importância da transcrição de textos para um vídeo. Apresentaremos como criar legendas, editar e estilizar. Apresentaremos como exportar um vídeo com ou sem legenda. Finalmente, veremos um exemplo prático para salvar um template de créditos para ser usado em projetos futuros.</p><p>Saiba mais</p><p>Existem outras opções de transcrição , como: transcrever novamente a sequência, verificar ortografia, configurações do verificador ortográfico, dentre outros. É muito importante também que você estude e se aprofunde nesse tema.</p><p>Também oriento você a se aprofundar no painel ‘Gráficos essenciais’, pois apresenta várias ferramentas de edição, importantes para deixar os seus projetos mais profissionais.</p><p>AULA 5 - REVISÃO DA UNIDADE</p><p>USANDO O PREMIERE</p><p>O Adobe Premiere Pro é um software muito popular para edição de vídeos, pois até os projetos mais desafiadores ficam mais fáceis pelo potencial do programa. Você pode trabalhar com ele desde a pré-produção, ou seja, da concepção da ideia, até a pós-produção, exportando o arquivo editado com todos os efeitos e com qualidade profissional para várias mídias, incluindo as redes sociais.</p><p>Na área principal, você tem três abas, que definem o fluxo do seu trabalho:</p><p>Importar: nesta etapa, você importa todos os arquivos para o seu computador para trabalhar com o Adobe Premiere Pro. Esses arquivos podem ser gravados em câmeras profissionais, celulares ou outros. Assim que você seleciona os arquivos, uma sequência é definida para ser enviada para a aba de edição. Você também pode voltar nessa aba quantas vezes quiser para escolher novos arquivos para adicionar ao projeto.</p><p>Editar: nesta fase, sua sequência é criada com suas faixas de áudio e/ou vídeo, e é nesta etapa que você faz toda a parte mecânica, ou seja, realiza cortes, aplica efeitos e transições, insere textos e formas, cria legendas, aplica trilhas sonoras, entre outros.</p><p>A manipulação de vídeo é diferente do áudio, por isso, existem efeitos diferentes para serem aplicados. Além disso, você também pode adicionar créditos ao seu vídeo com os textos em rolagem, indicando todas as pessoas envolvidas com a produção do material e deixando o seu material ainda mais profissional. A aba editar apresenta vários painéis, cada um com as suas funcionalidades e finalidade específica. A edição de um arquivo audiovisual não tem regras, você tem um objetivo específico e, a partir daquele objetivo, você vai construindo medidas para alcançá-lo a partir dos painéis disponíveis. Nesse momento, você pode reposicionar os seus painéis, retirar, desencaixar ou adicionar novos, de forma a organizar sua área de trabalho, de acordo com o que for mais adequado para você. Essa realocação de janelas tem o objetivo de deixar a área de trabalho mais limpa e prática para o uso. Além dos painéis que já aparecem no template (modelo inicial), tem vários painéis ocultos que você pode abrir quando for útil à sua edição. Além disso, você pode salvar a sua personalização, ou seja, redefinir um novo layout para usar em trabalhos futuros.</p><p>Exportar: a última fase é a exportação do material finalizado para vários destinos, por exemplo, para uma pasta dentro do seu computador ou direto para as redes sociais (YouTube, Vimeo, Twitter, Facebook, entre outros). Nessa aba, você pode configurar o nome do seu vídeo, o local onde ele vai ser salvo, a qualidade e o formato de envio. Além disso, você pode definir o tamanho do vídeo, decidir se vai renderizar e até modificar a quantidade de frames por segundos, definindo a qualidade e o tamanho do vídeo.</p><p>REVISÃO DA UNIDADE</p><p>Nosso audiovisual vai apresentar de forma objetiva as principais características do Adobe Premiere Pro, mostrando um passo a passo para desenvolver um projeto prático no software, utilizando arquivos de áudio e vídeo, de forma a treinar as principais ferramentas estudadas. Como resultado dessa prática, você aprenderá os conceitos fundamentais para desenvolver um projeto, como fazer a exportação de um arquivo direto para as redes sociais.</p><p>ESTUDO DE CASO</p><p>Você trabalha em uma empresa de publicidade e propaganda e faz parte da equipe de criação, responsável pelo trabalho criativo da agência. Um cliente procurou a empresa pois está desenvolvendo um novo produto para o seu catálogo e gostaria de divulgá-lo nas redes sociais (YouTube) com o objetivo de impulsionar a venda do produto online. Hoje com a popularização da banda larga, existem várias plataformas de streaming que apresentam bastante força na divulgação de conteúdo audiovisual como ferramenta de venda. A agência direcionou essa atribuição para a equipe de criação, e você foi selecionado para criar o anúncio desse produto, pois tem muito prestígio por saber trabalhar muito bem com o Adobe Premiere Pro. No briefing, o cliente solicitou que quer o arquivo repleto de efeitos especiais e com uma trilha sonora de impacto para chamar mais atenção das pessoas para o produto que será lançado. O trabalho já foi iniciado, várias fotos foram tiradas e vídeos foram gravados em diversos ângulos do novo produto pela equipe de fotografia. Todos esses arquivos foram encaminhados para o seu setor para dar sequência ao trabalho de edição.</p><p>Qual deve ser o passo a passo de criação desse arquivo para que o editor possa inserir os efeitos especiais no Adobe Premiere Pro?</p><p>Reflita</p><p> Você deve refletir sobre os itens essenciais para realizar a entrega do arquivo audiovisual para o cliente:</p><p> É importante que as fotos e os vídeos gravados tenham alta qualidade?</p><p>Quais os passos que você deve desenvolver para a edição de um arquivo para divulgação de produtos?</p><p> Qual a importância da edição de arquivos audiovisuais na atualidade?</p><p> Os efeitos sonoros são uma forma de trazer mais evidência ou ênfase a um vídeo, porém não devem ficar com o volume muito alto para não prejudicar quem está ouvindo.</p><p> A edição deve ser focada no destino do arquivo?</p><p>Qual seria o melhor formato de arquivo para as redes sociais (YouTube, Facebook etc.)?</p><p> O arquivo deve ser entregue em um único formato?</p><p> É possível fazer a exportação automática direto para as redes sociais? Quais os prós e os contras?</p><p>RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO</p><p>Para a edição de um arquivo audiovisual no Premiere Pro, o primeiro passo é salvar as mídias no computador para fazer a importação para o software. A próxima etapa é a edição, e é nessa fase que os efeitos especiais são inseridos no Adobe Premiere Pro. Caso os vídeos gravados não estejam em boa resolução, é possível, com o uso do software, melhorar a nitidez, resolução, brilho, cores e outros efeitos do seu vídeo. O mesmo acontece para os arquivos de áudio, vários efeitos podem ser adicionados para o aprimorar eliminando ou minimizando falhas, como: eliminar o ruído, aplicar controles, equalizar, mixar, masterizar, entre outros. Inclusive gravações trêmulas podem ser corrigidas, além de criar renderizações, permitindo produzir materiais audiovisuais de qualidade para distintas mídias, como cinema, televisão e web, incluindo as redes sociais. Além disso, as transições também devem ser acrescentadas, evitando que apareça o corte entre as mídias, deixando suas edições muito mais dinâmicas e criativas, além de obter uma melhor qualidade do seu produto final. A música para adicionar como trilha sonora deve ser pensada de acordo com o objetivo da produção. Existem dois tipos diferentes de trilha sonora: a trilha musical que utiliza canções que já circulavam antes da produção, muitas vezes famosas, e a trilha original, composta especialmente para um projeto em específico. Porém, sempre fique atento aos direitos autorais. Por fim, o Premiere Pro é compatível com uma lista grande de formatos e perfis de documentos para a exportação, os mais comuns são o: MP4, AVI, MOV, entre outros. Além disso, o Premiere Pro permite</p><p>que você configure e encaminhe o arquivo direto para um canal do YouTube, e essa plataforma oferece aos usuários a liberdade de enviar vídeos em vários formatos. Porém, você só deve fazer isso após a aprovação e solicitação do cliente.</p><p>RESUMO VISUAL</p><p>Importação</p><p>• Seleciona as mídias.</p><p>• Define a sequência para a edição.</p><p>Edição</p><p>• Vídeos: efeitos e transições.</p><p>• Áudios: efeitos e transições.</p><p>Exportação</p><p>• Vários formatos.</p><p>• Diversas mídias.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>Aula 1</p><p>ADOBE. Disponível em:https://www.adobe.com/br/. Acesso em: 17 jul. 2022.</p><p>JACOBSON, M. Dominando Técnicas Multicâmeras: da pré-produção à edição e entrega do produto final. Rio de Janeiro: Editora Elsevier Ltda, 2011.</p><p>JAGO, M. Adobe Premiere Pro. 1. Ed. São Paulo: Macromedia Press, 2020.</p><p>MEDEIROS, F. A. Adobe Premiere Pro 1.5. Edição de Vídeo. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2007.</p><p>Aula 2</p><p>ADOBE. Disponível em:https://www.adobe.com/br/. Acesso em: 17 jul. 2022.</p><p>JACOBSON, M. Dominando Técnicas Multicâmeras: da pré-produção à edição e entrega do produto final. Rio de Janeiro: Editora Elsevier Ltda, 2011.</p><p>JAGO, M. Adobe Premiere Pro. 1. Ed. São Paulo: Macromedia Press, 2020.</p><p>MACHADO, J. 2011. O que são frames por segundo? Disponível em:https://www.tecmundo.com.br/video/10926-o-que-sao-frames-por-segundo-.htm. Acesso em: 18 jul. 2022.</p><p>MEDEIROS, F. A. Adobe Premiere Pro 1.5 - Edição de Vídeo. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2007.</p><p>Aula 3</p><p>ADOBE. Disponível em:https://www.adobe.com/br/. Acesso em: 23 jul. 2022.</p><p>BARROS, G. C.; MENTA, E. Podcast: produções de áudio para educação de forma crítica, criativa e cidadã. Revista de Economía Política de las Tecnologías de la Información y Comunicaciónwww.eptic.com.br, v. IX, n. 1, 2007.</p><p>JAGO, M. Adobe Premiere Pro. 1. Ed. São Paulo: Macromedia Press, 2020.</p><p>MEDEIROS, F. A. Adobe Premiere Pro 1.5 - Edição de Vídeo. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2007.</p><p>SONY. Qual é a diferença entre um subwoofer ativo e um subwoofer passivo? Disponível em:https://www.sony.com.br/electronics/support/articles/00020675. Acesso em: 26 jul. 2022.</p><p>Aula 4</p><p>ADOBE. Disponível em:https://www.adobe.com/br/. Acesso em: 10 ago. 2022.</p><p>FORTUNATO, E. Cinescópio: Para que servem os créditos? Disponível em:https://www.omelete.com.br/filmes/cinescopio-pra-que-servem-os-creditos#:~:text=Os%20cr%C3%A9ditos%20servem%2C%20obviamente%2C%20para,%C3%A9%20s%C3%B3%20informar%20o%20p%C3%BAblico. Acesso em: 13 ago. 2022.</p><p>JAGO, M. Adobe Premiere Pro. 1. ed. São Paulo: Macromedia Press, 2020.</p><p>MEDEIROS, F. A. Adobe Premiere Pro 1.5 - Edição de Vídeo. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2007.</p><p>Aula 5</p><p>ADOBE. Disponível em:https://www.adobe.com/br/. Acesso em: 15 ago. 2022.</p><p>JAGO, M. Adobe Premiere Pro. 1. ed. São Paulo: Macromedia Press, 2020.</p><p>MEDEIROS, F. A. Adobe Premiere Pro 1.5 - Edição de Vídeo. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2007.</p><p>PHILLIPS, P. L. Briefing: a Gestão do Projeto de Design. 2. ed. São Paulo: Editora Blucher, 2018.</p><p>SCURI, A. E. Fundamentos da Imagem Digital. 1. ed. Rio de Janeiro: Tecgraf/PUC-Rio, 2002.</p><p>image1.png</p><p>image2.jpeg</p><p>image3.jpeg</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.png</p><p>image10.png</p><p>image11.jpeg</p><p>image12.jpeg</p><p>image13.png</p><p>image14.png</p><p>image15.png</p><p>image16.png</p><p>image17.jpeg</p><p>image18.jpeg</p><p>image19.jpeg</p><p>image20.jpeg</p><p>image21.png</p><p>image22.png</p><p>image23.png</p><p>image24.png</p><p>image25.png</p><p>image26.jpeg</p><p>image27.png</p><p>image28.jpeg</p><p>image29.png</p><p>image30.png</p><p>image31.png</p><p>image32.jpeg</p><p>image33.png</p><p>image34.png</p><p>image35.png</p><p>image36.png</p><p>image37.png</p><p>image38.png</p><p>image39.png</p><p>image40.jpeg</p><p>image41.png</p><p>image42.jpeg</p><p>image43.png</p><p>image44.png</p><p>image45.png</p><p>image46.png</p><p>image47.jpeg</p><p>image48.png</p><p>image49.png</p><p>image50.png</p><p>image51.png</p><p>image52.png</p><p>image53.png</p><p>image54.png</p><p>image55.png</p><p>image56.png</p><p>image57.png</p><p>image58.jpeg</p><p>image59.jpeg</p><p>image60.jpeg</p><p>image61.jpeg</p><p>image62.jpeg</p><p>image63.jpeg</p><p>image64.jpeg</p><p>image65.png</p><p>image66.png</p><p>image67.png</p><p>image68.png</p><p>image69.png</p><p>image70.jpeg</p><p>image71.png</p><p>image72.jpeg</p><p>image73.png</p><p>image74.png</p><p>image75.png</p><p>image76.jpeg</p><p>image77.jpeg</p><p>image78.jpeg</p><p>image79.png</p><p>image80.png</p><p>image81.png</p><p>image82.png</p><p>image83.png</p><p>image84.png</p><p>image85.png</p><p>image86.png</p><p>image87.png</p><p>image88.png</p><p>image89.png</p><p>image90.png</p><p>image91.png</p><p>image92.png</p><p>image93.png</p><p>image94.png</p><p>image95.png</p><p>image96.png</p><p>image97.png</p><p>image98.png</p><p>image99.png</p><p>image100.png</p><p>image101.png</p><p>image102.png</p><p>image103.png</p><p>image104.png</p><p>image105.png</p><p>image106.png</p><p>image107.png</p><p>image108.png</p><p>image109.png</p><p>image110.png</p><p>image111.png</p><p>image112.png</p><p>image113.png</p><p>image114.png</p><p>image115.png</p><p>image116.png</p><p>image117.png</p><p>image118.png</p><p>image119.png</p><p>image120.png</p><p>image121.png</p><p>image122.png</p><p>image123.png</p><p>image124.png</p><p>image125.png</p><p>image126.png</p><p>image127.png</p><p>image128.png</p><p>image129.png</p><p>image130.png</p><p>image131.png</p><p>image132.png</p><p>image133.png</p><p>image134.png</p><p>image135.png</p><p>image136.png</p><p>image137.png</p><p>image138.png</p><p>image139.png</p><p>image140.png</p><p>image141.png</p><p>chamada de imagem de catálogo, auxiliando na estética do produto. É uma técnica que transforma dados digitalizados brutos, com o objetivo de melhorar a experiência do usuário, transformando os modelos (2D ou 3D) em imagens 2D renderizadas, com o objetivo de encantar o consumidor, persuadindo-o a adquirir os produtos e serviços que anuncia. Após a imagem pronta no software você pode fazer a renderização, como mostra a Figura 7, desenhada no Photoshop e renderizada no 3ds Max.</p><p>A realidade virtual e a realidade aumentada também têm ganhado bastante espaço no mercado de trabalho. O desenvolvimento de projetos não é mais como tempos atrás. Hoje, é possível caminhar por um cômodo que ainda nem existe e observar todos os detalhes dele, graças à realidade virtual. Já a realidade aumentada permite que o consumidor “experimente” uma roupa vendida pelo e-commerce sem sair de casa, com aplicativos que utilizam as imagens do cliente capturadas por uma webcam, e as sobrepõe em tempo real com roupas virtuais do catálogo, como um vestuário virtual. Baseado nessas informações, é possível concluir que ainda há muito campo para explorar o uso das imagens digitais!</p><p>VÍDEO RESUMO</p><p>Você verá a apresentação sobre modelos bidimensionais (2D) e tridimensionais (3D); a imagem formada pelo olho humano e pelo computador, descrevendo os softwares que serão usados na disciplina. Verá também algumas características, como: formas, cores, escala, proporção e funcionalidade, que influenciam no resultado de um produto. Por fim, verá mais sobre a imagem renderizada, realidade virtual e realidade aumentada.</p><p>Saiba mais</p><p>A Psicologia das Cores é um estudo que revela como o cérebro humano identifica e entende as cores de diferentes formas, influenciando em suas emoções, sentimentos e desejos. Podemos ver a atuação das cores na publicidade, arquitetura, moda, design, entre outras áreas. Por isso, sugiro a leitura do artigo de Stamato, Staffa e Von Zeidler (2013), com o título: A Influência das Cores na Construção Audiovisual.</p><p>STAMATO, A. B. T.; STAFFA, G.; VON ZEIDLER, J. C. 2013. A Influência das Cores na Construção Audiovisual . Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. Anais... XVIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste, Bauru/SP.</p><p>Além disso, convido você a estudar com mais profundidade a realidade virtual e a realidade aumentada a partir de aplicações e tendências. Para que você possa responder o que acha sobre o uso dessas ferramentas na sua área de atuação?</p><p>AULA 3 - SISTEMA DE CORES</p><p>Nesta aula, vamos aprender sobre: pixel, bitmap e vetor, além da importância de cada um desses conceitos na geração das imagens digitais. Vamos também estudar a diferença entre imagem original e redimensionada.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Nesta aula, vamos aprender sobre: pixel, bitmap e vetor, além da importância de cada um desses conceitos na geração das imagens digitais. Vamos também estudar a diferença entre imagem original e redimensionada. Por fim, vamos tratar das principais diferenças dos métodos de geração das imagens digitais, explicando as vantagens e desvantagens nos projetos de design.</p><p>Ao final desta aula, você será capaz de entender sobre os diversos tipos de imagens e quando usar cada um dos tipos a partir da sua aplicação.</p><p>Para aperfeiçoar suas habilidades em rasterizar e vetorizar imagens é fundamental praticar bastante para aumentar seus conhecimentos. Bons estudos!</p><p>INTRODUÇÃO AOS TIPOS DE IMAGEM DIGITAL</p><p>Para entender a computação gráfica, precisamos esclarecer que nem todas as imagens digitais são iguais, contudo, elas são geradas a partir do pixel.</p><p>Afinal, o que é pixel? Um pixel é a menor unidade convencional de uma imagem digital, ou seja, nada mais do que pontos pequenos e coloridos em seu monitor. Além disso, o pixel é o único elemento que compõe uma imagem. A cor de cada pixel é resultado da combinação de três cores primárias: vermelho, verde e azul, também chamada RGB (R: Red, G: Green e B: Blue). Quando ampliamos uma imagem no computador, vemos um quadriculado, ou seja, o zoom nas imagens revela os pixels, como mostra a Figura 1.</p><p>Figura 1 | Representação do Pixel</p><p>Fonte: Wikimedia Commons.</p><p>A computação gráfica é baseada em pixels que são agrupados em linhas (largura - W: Width, em inglês) e colunas (altura - H: Height, em inglês), como apresenta a Figura 2. Semelhante a um desenho que você cria à mão, usando a régua, a imagem digital é criada através da definição de pixels responsáveis pela definição da largura e da altura da imagem.</p><p>Figura 2 | Descrição de um pixel</p><p>Fonte: Wikimedia Commons.</p><p>Na prática, uma imagem digital de 800 x 600 pixels, por exemplo, têm em sua composição 800 pixels de largura por 600 pixels de altura, ou seja, é formada por 480.000 pixels. Dessa forma, podemos concluir que, quanto mais pixels tiver uma imagem, melhor será sua qualidade.</p><p>Existe uma relação entre pixel e matriz? Existe sim, também chamada matriz de pixel. Na matemática computacional e de forma semelhante à matemática básica, a matriz é definida como uma tabela de tamanho ‘m x n’ constituída por números, em que ‘m’ representa o número de linha (fileiras horizontais) e ‘n’ o número de colunas (fileiras verticais). Os pixels são representados por quadrados/retângulos localizados um do lado do outro, formando a matriz, e geralmente as imagens são criadas de forma simétrica. Além disso, manipulações nas imagens podem ser realizadas a partir de operações em suas linhas e colunas (SILVA; MARTINS, 2017).</p><p>De forma prática, vamos representar uma matriz de pixel (Figura 3) através da imagem de um rosto sorrindo, por uma matriz 11 x 7, ou seja, m = 11 e n = 7. A matriz de pixel é binária, pois os seus elementos são os números 0 e 1, e são eles que especificam a cor do pixel. Por ser uma matriz binária ou booleana, como é chamada na literatura, tem apenas dois estados (0 ou 1): a cor preta é representada pelo 0 e a cor branca é representada pelo 1.</p><p>Figura 3 | Matriz de pixels</p><p>Fonte: elaborada pela autora.</p><p>Segundo Albuquerque e Albuquerque (2000), a organização de uma imagem sob a forma de uma matriz de pixels é realizada de forma simétrica, com o objetivo de facilitar a implementação eletrônica, tanto dos sistemas de aquisição como dos sistemas de visualização de imagens. Além disso, a forma mais comum para a representação do pixel é a forma quadrangular, na qual as medidas de distância podem ser realizadas somando os quadrados, porém, é importante atentar para as possíveis complicações em medidas de distância quando trabalhamos com um pixel que não tem a forma quadrada.</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE IMAGENS DIGITAIS</p><p>A computação gráfica destina-se à geração de imagens animadas ou estáticas. Contudo, existem formas bastante distintas de gerar imagens, com suas vantagens e desvantagens. Elas são classificadas em relação a sua origem como: imagens em Bitmap e imagens Vetoriais.</p><p>O que são imagens Bitmap? São imagens mapeadas por bits (Figura 4), onde basicamente cada pixel é um bit, e o conjunto deles formam o mapa que é interpretado pelo computador, por isso também são chamadas de mapa de bits. O bit é a menor parcela de informação processada por um computador, assim cada pixel tem um valor específico que o computador vai interpretar e exibir na tela. Tendo isso em mente, fica fácil entender que cada pixel terá um valor de cor e com isso podemos compreender como as imagens virtuais são geradas.</p><p>Figura 4 | Ilustração bitmap de uma árvore de Natal</p><p>Fonte: Wikimedia Commons.</p><p>Analisando a Figura 4, é possível perceber percentuais de cores primárias em cada pixel, porque as imagens em bitmap são geradas a partir de uma tabela cujos elementos possuem código de cores a partir das cores primárias. Uma cor no modelo RGB pode variar entre o mínimo (quando todas as cores estão no menor valor gerando a cor preta – R:0, G:0 e B:0) e o máximo (todas no maior valor gerando a cor branca – R:255, G:255 e B:255). Nos softwares é feita a conversão para o sistema hexadecimal (Figura 5), na qual o preto é representado</p><p>por #000000 e o branco por #FFFFFF.</p><p>Figura 5 | Gráfico de cores</p><p>Fonte: Wikimedia Commons.</p><p>Um bitmap pode ser monocromático, em escala de cinza ou colorido. Porém, quanto maior a quantidade de cores, maior será o número de bits destinados a codificar a cor de cada pixel, maior a tabela e também o tamanho do arquivo. A qualidade da imagem está relacionada à quantidade de pixels por bits e, no sistema binário de base 2, ‘n’ dígitos binários podem ser representados por 2n números diferentes. Por exemplo:</p><p>1 bit por pixel: 2 diferentes cores possíveis (preto ou branco), pois um bit pode assumir somente 2 valores binários (0 ou 1).</p><p>8 bits por pixel: 256 diferentes cores possíveis.</p><p>Existem alguns softwares que manipulam bitmaps, como é o caso do Photoshop, no qual é possível alterar a cor de um único pixel, permitindo edição de imagens de forma a representar cores mais eficientes. Exemplos comuns de imagens do tipo bitmaps são as fotografias digitais, e os formatos mais comuns são: JPEG, GIF, TIFF, BMP e PNG.</p><p>O que são imagens Vetoriais? São imagens geradas a partir de vetores matemáticos em que, no lugar dos pixels, existem fórmulas matemáticas, ou seja, cálculos realizados automaticamente por softwares, permitindo recalcular os formatos. É possível criar uma figura vetorial do zero, usando primitivas geométricas de formas, ou seja, desenhando pontos, linhas, curvas, polígonos, textos, elipses, entre outros elementos paramétricos, como mostra a Figura 6.</p><p>Figura 6 | Imagens vetoriais</p><p>Fonte: Wikimedia Commons.</p><p>Os programas mais utilizados por designers para trabalhar imagens vetoriais são o Illustrator e o CorelDraw. Os formatos mais comuns são: AI, CDR, SVG, EPS e WMF.</p><p>DIFERENÇAS ENTRE OS TIPOS DE IMAGEM DIGITAL</p><p>Qual a diferença entre imagens Bitmaps e vetoriais?</p><p>Além da estrutura, considerando que as imagens bitmap são compostas por pixels mapeados e as imagens vetoriais são formadas por cálculos matemáticos automáticos, realizados pelo computador, existem várias outras diferenças. A Figura 7 mostra uma comparação dos dois formatos.</p><p>Com base na Figura 7, vamos analisar as principais diferenças:</p><p>Capacidade de ampliação: na imagem bitmap, se o seu tamanho for aumentado, ela perde resolução, pois sofre distorção, porque a imagem cria novos pixels para que ela atinja o tamanho pretendido. Assim, não apresenta boa qualidade, ficando borrada, serrilhada e até mesmo sem resolução. Em contrapartida, imagens vetoriais não perdem qualidade quando seus tamanhos são alterados, pois a imagem formada por vetores é praticamente ilimitada, você poderá́ aumentá-la infinitas vezes sem que seja perdida a resolução e as características de definição da imagem, ou seja, não apresenta distorção quando ampliada.</p><p>Armazenamento: as imagens vetoriais, em geral, são mais leves, pois armazenam fórmulas matemáticas e reconstroem a imagem cada vez que é apresentada na tela. Já a imagem bitmap armazena o conteúdo de cada pixel que forma a imagem, pois precisa guardar informações de cor para cada pixel, por isso seu peso aumenta à medida que aumenta também o tamanho o arquivo, necessitando de muita memória para imagens grandes. Contudo, se a imagem for pequena, terá menos pixels e, nesse caso, o arquivo será mais leve.</p><p>Rapidez de carregamento: como, em geral, os tamanhos de arquivo para imagens vetoriais são pequenos, pois contêm menos dados que as imagens bitmaps, são mais rápidos de serem carregados, facilitando o trabalho do design.</p><p>Facilidade de edição: as imagens vetoriais são mais fáceis de editar, pois existe a facilidade de editar vetores, modificando suas formas, podendo eliminar elementos e alterar as cores (RIBEIRO, 2018). O mesmo não se aplica a imagens em bitmap, pois você precisa editar pixels.</p><p>Aplicação: os vetores são utilizados principalmente na criação de marcas (logotipos), banners, ilustrações, renderizações, animações e impressões. A imagem bitmap é muito usada para fotografia e indicada para representação de imagens com alto nível de detalhes. Assim, o melhor formato depende da sua necessidade.</p><p>Como transformar uma imagem de Bitmaps para uma imagem em vetores, e vice-versa?</p><p>Existem as duas possibilidades:</p><p>Como rasterizar uma imagem: chamamos de rasterização o processo de transformar uma imagem vetorial em uma imagem bitmap (composta de pixels), como mostra a figura 8. Na computação gráfica, podemos chamar de imagem raster, matriciais ou bitmap as imagens que contêm a descrição de cada pixel, por isso a origem do nome rasterização.</p><p>Como vetorizar imagens: chamamos de vetorização o processo de transformar uma imagem bitmap em uma imagem vetorial, transformando os pixels de uma imagem em pontos, linhas e curvas, com a possibilidade de modificar seus elementos de forma individual. Com softwares de design gráfico é possível vetorizar uma imagem do zero ou transformar uma figura bitmap em vetor, gerando os vetores a partir dos pixels, como mostra a Figura 9. Dessa forma, a vetorização pode ser usada para aumentar a qualidade da imagem original. Porém, se as imagens forem muito pequenas, pode ocorrer perda da definição.</p><p>Figura 9 | Imagem vetorial criada a partir da imagem bitmap</p><p>Fonte: Wikimedia Commons.</p><p>Alguns softwares trabalham com imagens vetoriais e permitem a exportação para bitmap, como, por exemplo, o Illustrator, o InDesign e o Corel Draw. Outros permitem a importação de imagens de vetoriais para o bitmap, como, por exemplo, o Photoshop.</p><p>VIDEO RESUMO</p><p>Nosso vídeo vai apresentar o pixel e os tipos de imagem gerados na computação gráfica: imagem bitmap e imagem vetorial, bem como as diferenças entre elas, suas vantagens e desvantagens. Além disso, vamos falar sobre os processos de rasterizar e vetorizar imagens, e o que seria a imagem fractal e suas aplicações.</p><p>Saiba mais</p><p>Existe um tipo especial de imagem, gerada por computador, que mistura os conceitos de imagem bitmap e imagem vetorial, denominada: imagem fractal. É um tipo de imagem gerada a partir de um algoritmo matemático em um computador, porém renderizada como a imagem bitmap. Na computação gráfica, os fractais têm sido utilizados como base de animações digitais, pois auxiliam na criação de texturas, simulação de vegetação ou mesmo na construção de paisagens complexas (SALLA, 2018).</p><p>Para saber mais, acesse o artigo de Assis et al. (2008),Geometria fractal: propriedades e características de fractais ideais .</p><p>AULA 4 - FINALIZAÇÃO DE ARQUIVO</p><p>Nesta aula, vamos estudar sobre a qualidade de uma imagem, resultado de sua resolução e tamanho. Atualmente, temos uma grande variedade de softwares e muitos formatos de arquivos. Por isso, veremos os principais formatos usados na computação gráfica, explicando suas funcionalidades e diferenças.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Olá, estudante! Nesta aula, vamos estudar sobre a qualidade de uma imagem, resultado de sua resolução e tamanho. Atualmente, temos uma grande variedade de softwares e muitos formatos de arquivos. Por isso, veremos os principais formatos usados na computação gráfica, explicando suas funcionalidades e diferenças. Por fim, vamos falar sobre os fechamentos de arquivos e qual a melhor forma de endereçá-los.</p><p>Ao final desta aula, você será capaz de escolher com mais eficiência o formato ideal para cada projeto, otimizando o desenvolvimento de materiais gráficos. A verdade é que não existe um formato que só tenha vantagens! Então, é necessária a avaliação do melhor formato para a respectiva aplicação.</p><p>O meio digital gera grandes oportunidades, por isso é importante que você fique atento para fazer o uso adequado das imagens digitais e, dessa forma, consiga resultados no mercado de trabalho. Vamos iniciar!</p><p>QUALIDADE DE UMA IMAGEM DIGITAL</p><p>Na prática, uma imagem digital de 800 x 600 pixels, tem em sua composição 800 pixels de largura por 600 pixels de altura, ou seja, é formada por 480.000 pixels. Quanto mais pixels tiver uma imagem, maior o volume de informação armazenada, melhor sua resolução e mais ela se aproxima da imagem original.</p><p>A qualidade de uma imagem digital é definida a partir de</p><p>dois fatores:</p><p>Tamanho da imagem: é a sua dimensão, ou seja, o número de pixels na horizontal e vertical, representada por dois números inteiros. O primeiro número é a quantidade de colunas (largura) de pixels e o segundo é o número de linhas (altura) de pixels. A Figura 1 mostra um exemplo de tamanho de tela de um iPhone, de 1792 x 828 pixels ou somente px, abreviação de pixel.</p><p>Figura 1 | Tamanho da tela</p><p>Fonte: elaborada pela autora.</p><p>Resolução da imagem: quantidade de pixels existentes em cada polegada (ppi, que significa, em inglês, pixel per inch), descrevendo o nível de detalhes de uma imagem, ou seja, quanto maior a resolução, mais detalhes essa imagem apresenta. A Figura 2 apresenta uma imagem com diferentes resoluções. Fique atento, pois ppi é diferente de dpi. O dpi (pontos por polegada, que significa, em inglês, dots per inch) serve mais como um índice de qualidade das impressoras (SILVA; CARDIA; HOFFMANN, 2021).</p><p>Quanto maior a tela, maior a quantidade de pixels que cabe nela? Isso não é bem verdade, pois depende da resolução. Chamamos de densidade de pixel a relação entre o tamanho da tela e a quantidade de pixels em um espaço físico, normalmente 1 polegada (in ou inch, em inglês). O pixel não tem um tamanho definido, pois depende do tamanho da tela em que a imagem é exibida. Quanto menor a tela e maior a resolução, maior será o ppi. Da mesma forma, quanto maior o aparelho e menor a resolução, menor será o ppi. A grande importância de ter uma tela com densidade alta é que isso diminui o espaço entre os pixels e ajuda a formar uma imagem mais nítida. Deste conceito originaram-se as resoluções de tela que temos no mercado atualmente, como mostra a Figura 3.</p><p>Figura 3 | Comparação entre as resoluções de tela</p><p>Fonte: Wikimedia Commons.</p><p>A densidade de pixel é calculada pela equação:</p><p>Exemplo: um celular com tela de LCD com tamanho de 3 polegadas possui resolução de 480 pixels por 800 pixels. Calcule a densidade de pixel do aparelho.</p><p>Atenção: se você alterar a resolução da imagem, a largura e a altura serão modificadas para manter a mesma quantidade de dados, ou seja, para não perder a qualidade. Isso implica na alteração da imagem original (tamanho original, sem alterações - Figura 4a) para uma imagem redimensionada (tamanho alterado para novas dimensões - Figura 4b).</p><p>FORMATOS DE IMAGENS DIGITAIS</p><p>Atualmente, existe uma infinidade de softwares para todo tipo de aplicação, e é incrível contar com toda essa diversidade. Porém, quando o assunto é formatos (extensões), pode gerar muita confusão.</p><p>Os formatos mais comuns de imagens do tipo bitmaps são: JPEG, GIF, TIFF e PNG.</p><p>JPEG (Joint Photographic Experts Group) ou JPG: criado em 1986, pelo JPE Group. Usado para compactação/compressão de imagens digitais, em especial fotografias, eliminando redundâncias e resultando em alteração do tamanho do arquivo, porém perde informação e qualidade da imagem. Trabalha com quase 16,8 milhões de cores (24 bits), porém não suporta imagens com fundos transparentes.</p><p>Indicado para: fotografia, imagens complexas etc.</p><p>GIF (Graphics Interchange Format): criado em 1987, pela CompuServe. Assim como o JPEG, também cria imagens em tamanho reduzido. Porém, é usado em qualquer tipo de imagem que não necessite de muitas cores, pois trabalha com apenas 256 (8 bits). Em 1989, houve uma revisão do formato, o GIF possibilitou a exibição de uma sequência de imagens, produzindo a sensação de imagens em movimento sem áudio, gerando o chamado GIF animado. Além disso, suporta imagens com fundo transparente.</p><p>Indicado para: desenhos simples, animações, ícones, imagens leves para a web etc.</p><p>TIFF (Tagged Image File Format) ou TIF: criado em 1986, pela Aldus Corporation. Apresenta baixa ou quase nenhuma compactação/compressão, mantendo a resolução da imagem. Permite armazenar imagens em camadas em um único arquivo e suporta o fundo transparente. Porém, como desvantagem, apresenta um formato pesado.</p><p>Indicado para: fotografia, imagens médicas, impressão etc.</p><p>PNG (Portable Network Graphics): criado em 1996, pela W3C. Apresenta compactação/compressão de imagens com alta qualidade e sem perdas de informação. Possui até 16 milhões de cores, exibindo detalhes com nitidez; também usado para artes com fundo transparente e/ou imagem semitransparente. Não é muito indicado para impressão, pois não suporta o padrão de cores CMYK (Cian, Magenta, Yellow and Black), padrão utilizado para impressos em papel.</p><p>Indicado para: fotografia, web, imagens complexas etc.</p><p>Os formatos mais comuns de imagens vetoriais são: SVG, EPS, PDF e os formatos nativos de softwares, como AI (Illustrator), PSD (Photoshop) e CDR (Corel Draw). Por ser um padrão vetorial, as imagens nesse formato não apresentam perda de qualidade ao serem ampliadas ou reduzidas.</p><p>SVG (Scalable Vector Graphics): criado em 2001, pela W3C. Utiliza a linguagem XML e suporta transparência.</p><p>Indicado para: logotipos, ícones, animações etc.</p><p>EPS (Encapsulated Postscript): criado pela Adobe, no fim dos anos 1980. Usado para armazenar gráficos vetoriais com cores sólidas, ou seja, sem gradientes. Formato indicado para impressões. Pode abrir imagens bitmaps.</p><p>Indicado para: logotipos, outdoors etc.</p><p>PDF (Portable Document Format): criado pela Adobe Systems, em 1993. É um formato usado de forma global por ser um arquivo flexível (acessado por várias plataformas e aplicativos). O principal software de leitura desse formato é o Adobe Reader. Indicado para processos de editoração e impressão, por preservar o layout, as fontes, os bitmaps e os gráficos com alta precisão.</p><p>Indicado para:revistas, jornais, Ebooks etc.</p><p>Diante de tantos padrões, qual é o melhor formato? Depende da aplicação que você vai dar à imagem, pois cada padrão tem uma finalidade. É importante que você saiba o que cada formato tem a oferecer para poder tomar decisões acertadas em relação às suas necessidades.</p><p>FECHAMENTO DE ARQUIVO</p><p>Arquivo fechado é um arquivo que não permite mais edição ou modificação de conteúdo. Esse formato é ideal para ser enviado ao seu destino final, mostrando o resultado de sua arte. Contudo, antes de enviar o arquivo, é importante que você verifique se atende aos requisitos, como: formato, cores, resolução, dentre outros.</p><p>Segundo a Embrapa (2019), existem algumas recomendações para fechamento de arquivos:</p><p>Em vetores, utilize a menor quantidade possível de pontos, pois muitos pontos retardam o processamento do arquivo e podem causar erros.</p><p>Envie o arquivo aberto e fechado para conferência, pois, surgindo problemas de desformatação de textos ou figuras, o arquivo aberto permite ajustes.</p><p>Também é importante ter atenção ao destino:</p><p>Fechamento de arquivos para web? Os formatos mais utilizados na internet são o JPEG, PNG e GIF (ALECRIM, 2013). Pesquisas apontam que cerca de 65% dos dados que circulam na internet correspondem a imagens, sendo que 90% estão no padrão JPEG. Isso se deve, entre outras coisas, ao seu pequeno formato, porém o PNG é recomendado quando se deseja uma qualidade um pouco maior. Os GIFs animados também têm ganhado mercado e são uma boa estratégia de engajamento com os clientes, mas não deve ser usado em excesso para não passar falta de seriedade, somente se esse for o propósito. Além disso, alguns softwares já fazem o encaminhamento direto para a web, como, por exemplo o Photoshop, que possui uma função de “Salvar para a web e outros dispositivos”, fazendo a compactação do arquivo, permitindo que você configure requisitos, como taxa de compactação, nível de qualidade, tamanho etc.</p><p>Fechamento de arquivos para indústria gráfica? Atualmente, os formatos mais utilizados para impressão são o TIFF e o PDF. O TIFF é utilizado por muitas gráficas por imprimir em alta resolução. O PDF também é uma ótima opção, pois preserva as informações da imagem e evita erros no processo de impressão. Além disso, é importante que os arquivos estejam no modo CMYK (Ciano, Magenta, Amarelo e Preto) e com resolução média de 300 dpi. Na impressão, é importante que você tenha segurança, ou seja, o que você está</p><p>vendo na tela deve sair na impressão. Uma dica ao enviar o arquivo para a gráfica é ficar atento ao formato a ser impresso, para ter o melhor aproveitamento do papel, evitar desperdício e reduzir o custo final da impressão.</p><p>Fechamento de arquivo audiovisual? “Uma obra audiovisual destina-se ao mesmo tempo a ser ouvida e vista e consiste em uma série de imagens relacionadas, acompanhadas de sons registrados em um suporte adequado” (EDMONDSON, 2017). Os documentos audiovisuais incluem registros visuais, com ou sem trilha sonora. Alguns suportes apresentam enormes desafios de preservação ao conteúdo dos documentos e enfrentam problemas, como fragilidade do material (sujeitas a degradação química e física), armazenamento, dentre outros (LIMA, 2020). Algumas categorias de suportes são encontradas em museus, como o vinil e a fita cassete. Outros ainda são encontrados em uso, como o CD (Compact Disc) e o BD (Blu-ray Disc). Na contemporaneidade, existem plataformas online de armazenamento para arquivos audiovisuais, incluindo a possibilidade de comprar/alugar em streaming, atendendo às necessidades de disseminação e recuperação da informação. Também se identifica o uso das redes sociais digitais, como o: Vimeo, YouTube, Facebook e Instagram, como plataformas de arquivamento de conteúdo audiovisual (CAJAZEIRAS; SOUZA, 2020).</p><p>VIDEO RESUMO</p><p>Nosso vídeo vai apresentar como definir a qualidade de uma imagem digital. Vamos ver também como calcular a densidade do pixel. Apresentaremos os formatos mais comuns utilizados atualmente por profissionais da computação gráfica e suas características mais marcantes. Por fim, faremos uma abordagem sobre o fechamento de arquivos e seu destino, além da definição de canal alpha e sua importância.</p><p>Saiba mais</p><p>Você sabe o que é um canal alpha? As imagens digitais possuem três cores em sua composição: vermelho (R), verde (G) e azul (B). As outras cores que enxergamos nas telas são resultado das fusões e alterações de intensidade dessas cores básicas. Essas três cores primárias são chamadas de canais, ou seja, uma imagem digital possui três canais. Porém, existe um canal extra, chamado canal alpha (RGBA), onde você tem a transparência, porém, ele não é suportado por todos os formatos. A transparência nada mais é do que a ausência da informação de cor, também chamada de opacidade (GALLETI; SOARES, 2016).</p><p>Para saber mais, acesse o artigo de FONSECA et al. (2005),Texturas com relevo utilizando processamento paralelo.</p><p>AULA 5 - REVISÃO DA UNIDADE</p><p>VISÃO GERAL DA COMPUTAÇÃO GRÁFICA</p><p>Na computação gráfica, há conceitos e técnicas que devem ser aplicados nos projetos digitais para se obter gráficos e imagens com qualidade. A evolução dos hardwares e dos softwares tem contribuído para a entrega de projetos com experiências cada vez mais realistas para os usuários, nas mais diversas áreas e aplicações no mundo moderno. Por isso, é uma área em grande escalada e com um crescimento promissor para os próximos anos.</p><p>Apesar da ferramenta ser computacional, o profissional precisa ser criativo para extrair o melhor do software e criar projetos sofisticados, por isso é uma competência exigida. A criatividade faz parte das características de um bom design, pois a profissão exige processos de criação e soluções inspiradoras, por isso, a criatividade é fundamental. Existem diversos softwares utilizados na computação gráfica, tanto gratuitos quanto pagos no mercado, e a escolha do que usar deve ser baseada no tipo de projeto a ser desenvolvido: modelos bidimensionais (2D) ou tridimensionais (3D), animação, vídeo, dentre outros. Nesta disciplina, usamos os softwares da Adobe: Illustrator (Criação de Gráficos Vetoriais), InDesign (Criação e Edição de Páginas e Layout), Photoshop - Criação e Edição de Imagens) e Premiere Pro (Criação e Edição de Vídeos).</p><p>Quando você for desenvolver qualquer trabalho, é importante ficar atento à qualidade da imagem, que está associada ao seu tamanho e resolução. Também deve se ater ao padrão de cores que vai ser utilizado, o RGB (Vermelho, Verde e Azul) é o padrão para telas e o CMYK (Ciano, Magenta, Amarelo e Preto) é o modo de cores destinado à impressão. Dependendo da aplicação, também existe o tipo de imagem mais adequada. Por exemplo: as imagens bitmaps são indicadas para representação de imagens com alto nível de detalhes, mas perdem qualidade ao serem ampliadas, pois são formadas por pixels; já as imagens vetoriais são geradas a partir de vetores matemáticos que usam primitivas geométricas de forma, por isso não perdem resolução ao serem ampliadas.</p><p>Existem muitos softwares no mercado e uma grande quantidade de formatos de arquivos com suas vantagens e desvantagens. Quando a arte estiver pronta, você deve ficar atento ao melhor formato a ser salvo o seu trabalho, pois essa escolha vai impactar na qualidade da sua imagem e na entrega do seu trabalho. Além disso, o destino da sua arte também deve ser levado em conta na escolha do formato, pois arquivos para web usam comumente o formato JPEG, PNG, GIF, dentre outros, já o fechamento de arquivos para gráficas usa comumente o formato TIFF, PDF, dentre outros. Muitos trabalhos também estão sendo solicitados para as redes sociais (YouTube, Facebook e Instagram) como plataformas de arquivamento de conteúdo audiovisual. Essas mídias digitais têm um enorme leque de funcionalidades, ferramentas e técnicas que contribuem para a divulgação de pessoas e/ou empresas, e os profissionais da área de design estão sendo altamente requisitados para prestar serviços atendendo a essas necessidades.</p><p>REVISÃO DA UNIDADE</p><p>Abordaremos neste vídeo como a computação gráfica é essencial no dia de hoje, para as mais distintas áreas. A criação de modelos (2D e 3D) e as características interferem no resultado do produto. Veremos como a imagem é formada pelo computador, explicando a diferença entre imagem bitmap e imagem vetorial. Por fim, veremos como a qualidade de uma imagem digital é definida e a importância do uso dos formatos para fechamento de arquivos.</p><p>ESTUDO DE CASO</p><p>Para contextualizar sua aprendizagem, imagine que você trabalha atualmente em uma agência de publicidade e um cliente o procurou para produzir a logomarca de sua empresa para ser usada em formato impresso e na web, nas mídias sociais da empresa.</p><p>Sabe-se que a marca é o principal ativo de uma empresa, por isso, mais que um nome, ela representa o conceito do produto na mente das pessoas.</p><p>Você foi selecionado por sua chefia por ter habilidades e capacidades de criar excelentes logotipos para empresas e por dominar diversos softwares do mercado.</p><p>Qual seria a melhor imagem (bitmap ou vetorial) para a criação da logomarca, e qual seria o melhor formato de arquivo para entregar para o cliente?</p><p>Reflita</p><p>Você deve refletir sobre os itens essenciais para realizar a entrega da logomarca para o cliente:</p><p> É importante uma pesquisa com o cliente para criar apontamentos para iniciar a arte digital?</p><p> Qual seria o melhor tipo de imagem (bitmap ou vetorial) para criação de logomarcas?</p><p> Na escolha do tipo de imagem (bitmap ou vetorial) deve ser considerado que a logomarca vai ser usada em formato impresso e na web?</p><p> Qual seria o melhor formato de arquivo?</p><p> O arquivo deve ser entregue em um único formato?</p><p>RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO</p><p>A produção dos materiais gráficos, seja para impressão ou para o formato digital, exige ferramentas que entreguem ao profissional agilidade e precisão, para produzir uma arte que se alinhe às necessidades de um mercado cada vez mais exigente. Além disso, produzir a logomarca para um cliente é um trabalho muito importante, pois a criação da marca de uma empresa torna-a consistente e reconhecida no mercado.</p><p>A primeira coisa a fazer é realizar uma pesquisa com o seu cliente para saber o que ele quer, quais as cores que ele prefere, tipografia (tipos de fontes), símbolos, dentre outras características, de forma que você crie o conceito para o desenvolvimento, ou seja, você tenha um esboço/parâmetros para começar sua criação. Faça um briefing, que é o</p><p>que transmite ao designer aquilo que o cliente quer e espera do seu logotipo ou de qualquer outra peça de design (PHILLIPS, 2018).</p><p>Depois, você deve iniciar a arte, transformando as ideias que tem no papel em um arquivo, portanto, é muito importante o conhecimento dos softwares de computação gráfica disponíveis no mercado. Para logomarcas, o ideal é que você utilize imagem vetorial, pois trabalha desenhando pontos, linhas, curvas, polígonos, textos, elipses, entre outros elementos paramétricos que uma logomarca precisa. Uma indicação de aplicativo seria o Illustrator ou o Photoshop, softwares que você irá aprender neste curso, pois são utilizados para manipular vetores. Além disso, você deve ficar atento para saber qual seria o melhor formato de arquivo para entrega da encomenda baseado na informação sobre a aplicação do logo do seu cliente, já que tem formatos apropriados para cada destino. Porém, um bom designer sempre entrega uma variedade de tamanhos de imagem e formatos de arquivo para que possam ser usados nas mais diversas aplicações. Além disso, é importante que você mesmo teste em diferentes aplicações e que retorne a arte para um feedback do cliente.</p><p>Lembre-se que o mais importante em um logotipo é que represente a marca e dê a ela seu devido destaque. Por fim, sempre tenha em mente que o designer não é um mero 'decorador de páginas', mas um aliado na construção de valor de uma marca/produto, com base nas necessidades e objetivos de seus clientes.</p><p>RESUMO VISUAL</p><p>Introdução à Computação Gráfica</p><p>Importância para o mercado.</p><p>Hardwares e softwares.</p><p>Imagem Digital</p><p>Modelos 2D e 3D.</p><p>Formação de uma imagem digital.</p><p>Sistema de cores</p><p>Pixel, Bitmap e Vetor.</p><p>Rasterização e Vetorização.</p><p>Finalização de arquivo</p><p>Resolução e tamanho.</p><p>Formato e fechamento de arquivo para: web, indústria gráfica e audiovisual.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>Aula 1</p><p>AZEVEDO, E.; CONCI, A.; VASCONCELOS, C. Computação Gráfica. Teoria e Prática: Geração de Imagens. v. 1, 2. ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2018.</p><p>SCURI, A. E. Fundamentos da Imagem Digital. 1. ed. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro: Tecgraf/PUC-Rio, 2002.</p><p>SILVA, J. V. L. Computação gráfica e prototipagem rápida dinamizam e aprimoram cirurgias complexas. Canal Ciência. 2005. Disponível em:https://www.canalciencia.ibict.br/ciencia-em-sintese1/ciencias-da-saude/149-computacao-grafica-e-prototipagem-rapida-dinamizam-e-aprimoram-cirurgias-complexas. Acesso: 12 jun. 2022.</p><p>Aula 2</p><p>ADOBE. O que posso fazer com a Creative Cloud? Disponível em:https://www.adobe.com/br/creativecloud.html. Acesso em: 18 jun. 2022a.</p><p>ADOBE. Todos os Produtos. Disponível em:https://www.adobe.com/br/products/catalog.html?types=pf_252Fdesktop&types=pf_252Fmobile&types=pf_252Fweb. Acesso em: 18 jun. 2022b.</p><p>ARNHEIM, R. Arte e percepção visual: Uma psicologia da visão criadora. 1. Ed. São Paulo: Cengage, 2016.</p><p>AZEVEDO, E.; CONCI, A.; VASCONCELOS, C. Computação Gráfica. Teoria e Prática: Geração de Imagens. v. 1. 2. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.</p><p>CLEMENTE, M. Entenda o que é Psicologia das Cores e descubra o significado de cada cor. Disponível em:https://rockcontent.com/blog/psicologia-das-cores/ . Acesso em: 19 jun. 2022.</p><p>GONÇALVES, G. P.; TESSALORO, F. M. 2018. Computação Gráfica 3D na Publicidade. Comunicação - Reflexões, Experiências, Ensino. v. 14. p. 115-129, Curitiba, 2018. Disponível em:https://faesadigital.files.wordpress.com/2018/07/1073-2687-1-pb.pdf . Acesso em: 18 jun. 2022.</p><p>SANTOS, C. S. Desenho Técnico. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S. A., 2016.</p><p>STAMATO, A. B. T.; STAFFA, G.; VON ZEIDLER, J. C. A Influência das Cores na Construção Audiovisual. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. Anais... XVIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste, Bauru/SP. Disponível em:https://portalintercom.org.br/anais/sudeste2013/resumos/R38-1304-1.pdf . Acesso em: 19 jun. 2022.</p><p>Aula 3</p><p>ALBUQUERQUE, M. P.; ALBUQUERQUE, M. P. 2000. Processamento de Imagens: Métodos e Análises. Rio de Janeiro: Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas MCT. Disponível em:https://mesonpi.cat.cbpf.br/e2002/cursos/NotasAula/PDSI.pdf. Acesso em: 4 jul. 2022.</p><p>ASSIS, T. A.; MIRANDA, J. G. V.; MOTA, F. B.; ANDRADE, R. F. S.; CASTILHO, C. M. C. 2008. Geometria fractal: propriedades e características de fractais ideais. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 30, n. 2, 2008. Disponível em:https://www.scielo.br/j/rbef/a/NkxTkgKJJdBX6Zy95zWHZkG/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 4 jul. 2022.</p><p>RIBEIRO, R. O que são vetores e como vetorizar uma imagem? Aprenda! RockContent, 2018.</p><p>SALLA, F. O que são fractais? Superinteressante, 2018. Disponível em:https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-sao-fractais/. Acesso em: 3 jul. 2022.</p><p>SILVA, A. G. M.; MARTINS, A. S. O uso de matrizes na interpretação de imagens digitais. Anais... VII Seminário de Iniciação Científica e Inovação Tecnológica do IFTM – VII SIN-IFTM, Uberaba, MG, 2017.</p><p>Aula 4</p><p>ALECRIM, E. 2013. Formatos de imagens: JPEG, GIF, PNG e outros. Disponível em:https://www.infowester.com/imagens.php. Acesso em: 8 jul. 2022.</p><p>CAJAZEIRA, P. E. S. L.; SOUZA, J. J. G. 2020. Estratégias, Modelos e Plataformas On-Line de Armazenamento para Arquivos Audiovisuais. Biblos: Revista do Instituto de Ciências Humanas e da Informação, Rio Grande. v. 34, n. 2, p. 265-281, 2020. Disponível em:https://periodicos.furg.br/biblos/article/view/11636/8450. Acesso em: 8 jul. 2022.</p><p>EDMONDSON, R. 2017. Arquivística audiovisual: filosofia e princípios. 3 ed. Trad. Brasília: UNESCO, 2017. Disponível em:https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000259258 . Acesso em: 8 jul. 2022.</p><p>EMBRAPA. Manual de Editoração da Embrapa. Disponível em:https://www.embrapa.br/manual-de-editoracao/recomendacoes-para-fechamento-de-arquivos. Acesso em: 7 jul. 2022.</p><p>FRANÇA, R. N. CC BY-SA 4.0. Disponível em:https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Representa%C3%A7%C3%A3o_de_uma_imagem_digital_-_Matriz_de_pixel.jpg. Acesso em: 5 jul. 2022.</p><p>FONSECA, F.; FEIJÓ, B.; DREUX, M.; CLUA, E. 2005. Texturas com relevo utilizando processamento paralelo. Disponível em:http://www2.ic.uff.br/~esteban/files/ffonseca_sibgrapi_2005.pdf. Acesso em: 8 jul. 2022.</p><p>GALLETI, L. S.; SOARES, R. V. Captura e tratamento de imagens. São Paulo: SESI SENAI Editora, 2016.</p><p>LIMA, V. O documento audiovisual: suas especificidades de formatos e suportes. 2020. Disponível em:https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5615705/mod_resource/content/2/Aula%202%20-%202808%20-%20O%20documento%20audiovisual%20suas%20especificidades%20de%20formatos%20e%20suportes.pdf. Acesso em: 8 jul. 2022.</p><p>SILVA, G. A. N.; CARDIA. R.; HOFFMANN, M. L. Tamanho e qualidade: ferramentas para a melhor utilização das fotografias em diferentes finalidades. Informação em Cultura, Mossoró, v. 3, n. 2, p. 7-26, 2021. Disponível em:https://periodicos.ufersa.edu.br/ric/article/view/8948/10637. Acesso em: 5 jul. 2022.</p><p>Aula 5</p><p>ADOBE. Disponível em:https://www.adobe.com/br/. Acesso em: 15 jul. 2022.</p><p>AZEVEDO, E.; CONCI, A.; VASCONCELOS, C. computação gráfica. teoria e prática: geração de imagens. v. 1, 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.</p><p>PHILLIPS, P. L. Briefing: a gestão do projeto de design. 2 ed. São Paulo: Editora Blucher, 2018.</p><p>SCURI, A. E. Fundamentos da Imagem Digital. 1. ed. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro: Tecgraf/PUC-Rio, 2002.</p><p>UNIDADE 2 - CRIAÇÃO VETORIAL E DIAGRAMAÇÃO EDITORIAL</p><p>Aula 1 - Introdução ao Illustrator</p><p>Aula 2 - Criação e vetorização de imagem no Illustrator</p><p>Aula 3 - Apresentação do InDesign</p><p>Aula 4 - Criação de modelos no InDesign</p><p>Aula 5 - Revisão da unidade</p><p>Referências</p><p>AULA 1 - INTRODUÇÃO AO ILLUSTRATOR</p><p>O software Adobe Illustrator é usado para o desenho e edição vetorial, permitindo criar trabalhos sofisticados de design para praticamente qualquer mídia. Vamos ver, inicialmente, os primeiros passos para as configurações dos perfis de trabalho, conforme as preferências do usuário.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Olá, caro estudante!</p><p>O software Adobe Illustrator é usado para o desenho e edição vetorial, permitindo criar trabalhos sofisticados</p><p>de design para praticamente qualquer mídia. Vamos ver, inicialmente, os primeiros passos para as configurações dos perfis de trabalho, conforme as preferências do usuário.</p><p>Na sequência, veremos a tela de trabalho e suas peculiaridades mais significativas. Ao iniciar um novo documento, nos deparamos com um layout composto pela tela de desenho, barra de ferramentas e painéis de edição, em uma interface onde se localizam os principais componentes do software.</p><p>Nossa última abordagem será sobre três ferramentas básicas e essenciais para qualquer trabalho digital, que são os comandos de desenho, seleção e inserção de textos. Vamos iniciar!</p><p>POSSÍVEIS DEFINIÇÕES DO PERFIL DE CADA NOVO DOCUMENTO</p><p>O uso do software Adobe Illustrator está perfeitamente alinhado às necessidades de todos os profissionais envolvidos na criação de imagens digitais, pois permite produzir gráficos vetoriais de qualidade para distintas mídias, tais como impressos, vídeo, web e dispositivos móveis, ampliando, assim, o leque de possibilidades em distintos ramos de atuação no mercado.</p><p>“O Illustrator é a ferramenta de edição vetorial da Adobe que permite a criação de trabalhos sofisticados de arte para praticamente qualquer mídia, ocupando a posição de melhor software de edição vetorial” (ANDRADE, 2019, p. 20).</p><p>Assim que acessamos o software, nos deparamos com a tela de início e as primeiras opções de interação com o software, como o acesso a tutoriais, modelos de documentos predefinidos e aos últimos documentos abertos no programa (Figura 1).</p><p>Figura 1 | Tela inicial</p><p>Fonte: Andrade (2019, p. 15).</p><p>A partir da Figura 1, podemos ver os campos principais para interação:</p><p>A – Criar novo: esse botão abre um quadro de diálogo para criarmos um novo documento com as configurações desejadas. Também pode-se criar um documento escolhendo entre vários modelos e predefinições disponíveis que também são exibidos nesse quadro.</p><p>B – Abrir: essa opção abre um documento já existente.</p><p>C – Criar um novo arquivo: nessa área, o Illustrator oferece alguns dos documentos predefinidos, bastando clicar sobre um deles para criar um novo documento.</p><p>D –Recente: são exibidos os últimos documentos que foram editados no Illustrator. É possível organizar a lista por ‘Nome’, ‘Aberto pela última vez’, ‘Tamanho ou Tipo’, selecionando uma dessas opções no item ‘Organizar’. Além disso, pode-se filtrá-la no item Filtro e também exibir seus arquivos.</p><p>Ao clicarmos na opção criar novo ou create new (versão em inglês), somos direcionados para uma tela onde poderemos escolher qual o melhor layout de trabalho, e suas respectivas propriedades, que se adequam à nossa nova criação (Figura 2). Esse passo é importante, pois ao iniciarmos o trabalho, o layout do arquivo já estará com as configurações respectivas ao tipo de trabalho ou mídia que será desenvolvido.</p><p>Figura 2 | Configuração de documento</p><p>Fonte: captura de tela do Illustrator elaborada pelo autor.</p><p>Na Figura 2, vemos as opções de layout, com as seguintes possibilidades:</p><p>Mobile: layout de tela de telefone celular.</p><p>Web: layout para páginas de internet.</p><p>Print: layout para futuras impressões.</p><p>Film&Video: layout para produções de vídeos.</p><p>Art&Ilustrator: layout para criação de artes em geral.</p><p>Ao escolher uma dessas entradas, somos direcionados para uma nova tela onde podemos configurar as definições do arquivo. Na Figura 3, vemos um exemplo, onde foi escolhida a opção Art&Ilustrator.</p><p>Figura 3 | Configuração de documento</p><p>Fonte: captura de tela do Illustrator elaborada pelo autor.</p><p>No campo 2, da Figura 3, vemos as opções de layout, onde optou-se por Poster (1294x1728 pt), para a criação de uma arte/pôster.</p><p>No campo 3 da Figura 3, são realizadas as especificações necessárias, começando pela nomeação do arquivo, substituindo Untitled pelo nome desejado. Se esse passo não for realizado, automaticamente o arquivo será nomeado no formato padrão.</p><p>Para esse exemplo, também foi escolhida a unidade de medida em milímetros. É aconselhável termos esse cuidado de já determinar qual será a unidade de medida do trabalho, pois poupa tempo e otimiza as nossas criações futuras. Invariavelmente, dependendo do layout escolhido, deve ser escolhida a unidade de medida mais adequada: pixels, pontos, milímetros, centímetros ou polegadas.</p><p>No campo Bled, temos a opção de criar a sangria, para evitar cortes feitos por uma impressão da nossa arte, e assim perdermos algo relevante.</p><p>Terminada a configuração, clica-se em criar novo ou create new, e o software, então, abre o arquivo já com as escolhas feitas, como vemos na Figura 4.</p><p>Figura 4 | Arquivo aberto</p><p>Fonte: captura de tela do Illustrator elaborada pelo autor.</p><p>CONHECENDO A ÁREA DE TRABALHO, GUIAS E WIREFRAMES</p><p>Assim que é escolhido um layout e abre-se um novo documento para trabalhar, temos uma interface organizada com a grande área para desenhar, bem como todos os distintos menus de comandos, as barras de ferramentas e os painéis de edição (Figura 5).</p><p>Figura 5 | Interface de trabalho</p><p>Fonte: Andrade (2019, p. 17).</p><p>Área de trabalho</p><p>Seguindo a Figura 5, vamos ver as principais partes que constituem a área de trabalho:</p><p>A – Barra de aplicativos: contém os menus, um botão para organizar os documentos abertos, o botão Alternador do espaço de trabalho e uma caixa de pesquisa de imagens no Adobe Stock.</p><p>B – Painel Controle: sempre exibe as opções da ferramenta que estiver selecionada.</p><p>C – Barra de ferramentas: aqui encontramos todas as ferramentas e seus grupos.</p><p>D – Área de desenho: onde criam-se os projetos.</p><p>E – Quadro grupos de painéis no encaixe vertical: local onde os painéis ficam ancorados por padrão.</p><p>F – Botão Início: esse botão exibe a tela inicial sem a necessidade de fechar os arquivos que estiverem abertos. Uma vez na tela inicial, basta clicar na seta que aparece ao lado do ícone do Illustrator, para retornar à tela de seu arquivo.</p><p>Barras de ferramentas</p><p>À esquerda da tela está a barra de ferramentas, que, por padrão, fica ancorada nessa posição. As ferramentas são apresentadas em duas colunas, mas podemos configurá-las em uma coluna única, clicando na seta dupla no lado esquerdo superior da barra (Figura 6).</p><p>Figura 6 | Barra de ferramentas</p><p>Fonte: Andrade (2019, p. 18).</p><p>Determinadas ferramentas apresentam uma seta à direita do ícone correspondente, demonstrando que se trata de um grupo de ferramentas. Para interagir, clica-se com o botão direito do mouse sobre a ferramenta, com vemos na Figura 7, no exemplo do comando ‘Texto’, e assim abrem-se as ferramentas ocultas.</p><p>Figura 7 | Ferramenta Texto</p><p>Fonte: Andrade (2019, p. 18).</p><p>Temos também algumas ferramentas com opções que aparecem, ao se dar um duplo clique sobre elas. Por exemplo, dando um clique duplo sobre a ferramenta ‘Segmento de linha’ (Figura 8), podemos ver um quadro de diálogo que possibilitará definir o comprimento da linha e seu ângulo de inclinação.</p><p>Figura 8 | Barra de ferramentas</p><p>Fonte: Andrade (2019, p. 19).</p><p>Painéis</p><p>“Os painéis do Illustrator, ancorados do lado direito da tela, apresentam inúmeros recursos para alterar suas ilustrações. É por meio deles que você vai controlar os textos e as cores, aplicar efeitos, zoom, degradês, e muito mais” (Andrade, 2019, p.22).</p><p>O layout dos painéis permite interagir de forma dinâmica com os arquivos abertos que estão sendo trabalhados, organizando o espaço de trabalho e tendo mais produtividade.</p><p>Os painéis podem ser exibidos expandidos ou recolhidos a ícones. Basta clicar na seta dupla da opção ‘Expandir painéis’, localizado no canto superior direito da área dos painéis, para serem expandidos (Figura 9).</p><p>Figura 9 | Interface de trabalho</p><p>Fonte: Andrade (2019, p. 17).</p><p>Os painéis são agrupados por afinidade e, cada grupo, por guias que são identificadas com o nome dos respectivos painéis. Importante ressaltar a sua total mobilidade, que permite movê-los para o espaço de trabalho, ficando flutuantes, da mesma forma que a barra de ferramentas.</p><p>PRINCIPAIS FERRAMENTAS: SELEÇÃO, DESENHO, TEXTO</p><p>Para criar as artes digitais, o Illustrator oferece ferramentas de desenho</p>