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<p>Round clínico</p><p>1. IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE</p><p>Iniciais do nome: G.S.S.</p><p>Idade: 79 anos</p><p>Sexo: Masculino Estado civil: Casado</p><p>Profissão: Aposentado</p><p>2. ANAMNESE</p><p>Queixa Principal (QP): SIC Tremor nas mãos, dificuldade para andar e fraqueza nas pernas, quando anda sente o joelho instável.</p><p>História da Doença Atual (HDA): O paciente relata que começou a sentir parestesia na mão direita há 3 anos, o que foi piorando gradativamente. Foi ao médico clínico geral onde foi diagnosticado com doença de Parkinson. Iniciou a fisioterapia, mas teve que parar as sessões por motivos pessoais, e voltou a realizar as sessões há 3 semanas.</p><p>História das Doenças Passadas (HDP): Paciente tem DM há 5 anos.</p><p>Histórico Familiar (HF): Diabetes Mellitus (pais).</p><p>Tumores: Não</p><p>Cirurgia: Não</p><p>Já fez fisioterapia¿ Sim</p><p>3. DIAGNÓSTICO CLÍNICO</p><p>CID 10 – G20 Doença de Parkinson.</p><p>Medicação: Faz uso de hipoglicemiante oral e levodopa.</p><p>Tipo de dor: Dor neuropática que piora em baixas temperaturas.</p><p>Limitação funcional: Instabilidade postural, redução da coordenação motora, dificuldade para realizar movimentos, fadiga.</p><p>4. FISIOPATOLOGIA:</p><p>A fisiopatologia da DP está associada à disfunção dos sistemas neurotransmissores, principalmente, por uma redução nas concentrações de dopamina no estriado em decorrência da perda progressiva dos neurônios dopaminérgicos da parte compacta da substância negra. O estresse oxidativo desempenha um papel importante na degeneração de neurônios dopaminérgicos na DP, interrupções na manutenção fisiológica nos neurônios, que interferem em vários processos biológicos, levando à morte celular. Verifica-se também que várias evidências indicam que a neuro inflamação exerce uma função crítica na patogênese da DP.</p><p>Exame físico</p><p>5. SINAIS E SINTOMAS: Dor neuropática, Tremor em repouso, cefaleia, marcha parkinsoniana, rigidez nucal, dispneia em grandes esforços.</p><p>6. AVALIAÇÃO DO PACIENTE:</p><p>Sinais vitais:</p><p>F.C: 85bpm F.R: 18 i.r.p.m P.A:120/80mmHg Spo2:98% em ar ambiente</p><p>PRIMEIRA AVALIAÇÃO 20.09.2024</p><p>Goniometria:</p><p>Palpação: Rigidez muscular com ênfase em cervical, hipertonia plástica ( Sinal de roda denteada)</p><p>Força:</p><p>MSD: grau 3 da escala de Oxford MSE grau 4 da escala de Oxford</p><p>MID: grau 3 da escala de Oxford MIE grau 3 da escala de Oxford</p><p>Sensibilidade: apresenta sensibilidade normal, sem exacerbação ou perda (tátil e térmica).</p><p>Alterações posturais: Instabilidade postural, marcha parkinsoniana, hiperlordose cervical com flexão de cabeça, protusão dos ombros, flexão anterior do tronco.</p><p>SEGUNDA AVALIAÇÃO 26.09.2024</p><p>Goniometria:</p><p>Palpação: Rigidez muscular com ênfase em cervical, hipertonia plástica ( Sinal de roda denteada)</p><p>Força:</p><p>MSD: grau 4 da escala de Oxford MSE grau 4 da escala de Oxford</p><p>MID: grau 4 da escala de Oxford MIE grau 4 da escala de Oxford</p><p>Sensibilidade: apresenta sensibilidade normal, sem exacerbação ou perda (tátil e térmica).</p><p>Alterações posturais: Diminuição de instabilidade postural, marcha parkinsoniana, hiperlordose cervical com flexão de cabeça, protusão dos ombros, flexão anterior do tronco.</p><p>Testes específicos:</p><p>Exames completos: Não apresentou.</p><p>7. DIAGNÓSTICO CINESIOLÓGICO FUNCIONAL:</p><p>Disfunção neuromuscular degenerativa acarretada de rigidez muscular, tremor em repouso, hipertonia plástica, bradicinesia, dor neuropática que piora em baixas temperaturas, astenia muscular, braquibasia, cefaleia e dispneia a grandes esforços.</p><p>8. OBJETIVOS:</p><p>1. Melhorar equilíbrio</p><p>2. Otimizar a marcha</p><p>3. Melhorar ADM</p><p>4. Estimular exercícios ativos</p><p>5. Ganhar força muscular</p><p>6. Adequar a postura</p><p>7. Promover analgesia</p><p>8. Aumentar o aporte respiratório</p><p>9. Orientar o paciente quanto ao tratamento</p><p>9. CONDUTA:</p><p>1. Dispor objetos no chão para que o paciente desvie dos objetos.</p><p>2. Com o paciente deambulando em linha reta, fazer estímulos táteis (leves empurrões) para forçá-lo a manter o equilíbrio.</p><p>3. Realizar o Teste de Romberg com os olhos abertos e fechados para estimular a propriocepção.</p><p>4. Com cones em linha reta no chão, solicitar que o paciente passe por cima deles, fazendo uma flexão de joelho e quadril em grande amplitude</p><p>5. Realizar o mesmo exercício que o anterior, mas com marcha lateral.</p><p>6. Realizar marcha estática, com foco na flexão de joelho e quadril.</p><p>7. Em decúbito dorsal, solicitar que o paciente faça flexão de joelho e quadril, colocando os joelhos o mais próximo do tórax possível, abraçando as pernas para alongar os músculos isquiotibiais e glúteos.</p><p>8. Em sedestação rotacionar o tronco para a esquerda por 30s e depois para a direita por 30s.</p><p>9. Entrelaçar os dedos e elevar a cima da cabeça, levando os dedos, mãos e braços para cima para alongar os braços e a musculatura do dorso.</p><p>10. Solicitar que o paciente faça abdominal sentado, levando o joelho esquerdo em direção ao cotovelo direito e virse-versa.</p><p>11. Com auxílio de placas coloridas, orientar o paciente a sentar e seguir o comando verbal, seguindo a cor da placa com a mão que está sendo solicitada.</p><p>12. Com auxílio de um bambolê ou bastão, solicitar ao paciente que faça 3 inspirações e a cada inspiração eleve os braços gradativamente, até que os braços fiquem acima da cabeça, após isso, solicitar que baixe os braços lentamente e juntamente com o movimento realize a expiração de forma lenta e controlada.</p><p>13. Ensinar ao paciente como realizar o exercício hipopressivo (vaccum) e solicitar que o mesmo o realize, fazendo intervalos de 5 a 10 segundos e ir aumentando gradativamente, de acordo com a resposta do paciente.</p><p>14. Com auxílio de caneleiras, colocar o paciente em sedestação e solicitar a ele que faça extensão de joelho, fazendo o máximo de repetições possíveis, sem chegar a fadiga muscular nas primeiras séries.</p><p>15. Repetir o exercício anterior, mas utilizar FES para potencializar o exercício.</p><p>16. Realizar extensão de tronco em sedestação.</p><p>17. Utilizar estímulo visual (espelho) e solicitar que o paciente faça extensão de tronco, para ter maior consciência corporal.</p><p>18. Ainda em frente ao espelho, solicitar que realize extensão de cervical.</p><p>19. Realizar terapia manual (massagem) para causar relaxamento.</p><p>20. Utilizar a aromaterapia durante o atendimento para intensificar o relaxamento.</p><p>21. Orientar sobre o tratamento e a importância de sua continuidade</p><p>22. Incentivar a continuidade de atividade física (caminhada) para a melhorar a marcha e explicar sobre seus benefícios.</p><p>23. Estimular a continuidade do tratamento.</p><p>10. Prognóstico</p><p>Levando em consideração toda a evolução do paciente do início do tratamento e das avaliações realizadas, o seu prognostico é positivo, levando em consideração que a doença é degenerativa, mas com a continuidade do tratamento, a piora dos sinais e sintomas pode ser adiada e sua qualidade de vida aumentada.</p><p>11. REFERÊNCIAS</p><p>1. Organização Mundial de Saúde (OMS). ICDIH-2: International Classification of Functioning and Disability. 2001. Disponível em: Acesso 20 SET. 2024.</p><p>2. CHRISTOFOLETTI, Gustavo; FREITAS, Rosana Tannus; CÂNDIDO, Evandro Rocha; CARDOSO, Clariany Soares. Eficácia de tratamento fisioterapêutico no equilíbrio estático e dinâmico de pacientes com doença de Parkinson/2010.</p><p>Disponível: http://www.scielo.br/pdf/fp/v17n3/13.pdf</p><p>Acessado em: 21/09/2024</p><p>3. FERREIRA, Caroline Gomes. A fisioterapia na Doença de Parkinson/2015.</p><p>Disponível: http://sbgg.org.br/a-fisioterapia-na-doenca-de-parkinson/</p><p>Acessado em: 24/09/2024</p><p>image1.emf</p><p>PADRÃO</p><p>EsquerdoDireito</p><p>Flexão0-160°0-100°0-180°</p><p>Extensão0-40°0-20°0-45°</p><p>Adução0-40°0-35°0-40°</p><p>Abdução0-170°0-150°0-180°</p><p>Rotação interna0-90°0-90°0-90°</p><p>Rotação externa0-80°0-70°0-70°</p><p>Flexão0-140°0-90°0-145°</p><p>Extensão145-0°145-60°145-0°</p><p>Prona0-90°0-90°0-90°</p><p>Supino90-0°90-0°90-0</p><p>Flexão0-85°0-80°0-90°</p><p>Extensão0-70°0-65°0-70°</p><p>Adução (desvio ulnar)0-40°0-35°0-45°</p><p>Abdução (desvio radial)0-16°0-10°0-20°</p><p>Flexão0-90°0-110°0-125°</p><p>Extensão0-5°0-10°0-10°</p><p>Abdução0-35°0-40°0-45°</p><p>Adução0-15°0-15°0-15°</p><p>Rotação interna0-40°0-45°0-45°</p><p>Rotação externa0-40°0-45°0-45°</p><p>Flexão0-95°</p><p>Extensão0-35°</p><p>Flexão Lateral0-30°0-30°0-40°</p><p>Rotação0-30°0-30°0-35°</p><p>Flexão0-120°0-130°0-140°</p><p>Extensão140-0°140-0°140-0°</p><p>Dorsiflexão0-20°0-20°0-20°</p><p>Plantiflexão0-40°0-45°0-45°</p><p>Tibio femoral/patelo femoral</p><p>Talocrural</p><p>Radio ulnar</p><p>Radiocárpica</p><p>Coxofemoral</p><p>Sacroilíaca</p><p>0-80°</p><p>0-25°</p><p>GONIOMETRIA</p><p>ARTICULAÇÃOMOVIMENTO</p><p>GRAU</p><p>Glenoumeral</p><p>Umero-ulnar</p><p>image2.emf</p><p>PADRÃO</p><p>EsquerdoDireito</p><p>Flexão0-170°0-120°0-180°</p><p>Extensão0-40°0-30°0-45°</p><p>Adução0-40°0-35°0-40°</p><p>Abdução0-175°0-160°0-180°</p><p>Rotação interna0-90°0-90°0-90°</p><p>Rotação externa0-85°0-80°0-90°</p><p>Flexão0-140°0-100°0-145°</p><p>Extensão145-0°145-50°145-0°</p><p>Prona0-90°0-90°0-90°</p><p>Supino90-0°90-0°90-0</p><p>Flexão0-85°0-85°0-90°</p><p>Extensão0-70°0-65°0-70°</p><p>Adução (desvio ulnar)0-40°0-35°0-45°</p><p>Abdução (desvio radial)0-20°0-15°0-20°</p><p>Flexão0-100°0-120°0-125°</p><p>Extensão0-10°0-10°0-10°</p><p>Abdução0-40°0-40°0-45°</p><p>Adução0-15°0-15°0-15°</p><p>Rotação interna0-45°0-45°0-45°</p><p>Rotação externa0-40°0-45°0-45°</p><p>Flexão0-95°</p><p>Extensão0-35°</p><p>Flexão Lateral0-30°0-30°0-40°</p><p>Rotação0-30°0-30°0-35°</p><p>Flexão0-130°0-135°0-140°</p><p>Extensão140-0°140-0°140-0°</p><p>Dorsiflexão0-20°0-20°0-20°</p><p>Plantiflexão0-45°0-45°0-45°</p><p>Tibio femoral/patelo femoral</p><p>Talocrural</p><p>Radio ulnar</p><p>Radiocárpica</p><p>Coxofemoral</p><p>Sacroilíaca</p><p>0-90°</p><p>0-30°</p><p>GONIOMETRIA</p><p>ARTICULAÇÃOMOVIMENTO</p><p>GRAU</p><p>Glenoumeral</p><p>Umero-ulnar</p><p>image3.emf</p><p>Teste de compressão de Jackson negativo</p><p>Teste de distração ou traçãonegativo</p><p>Teste de Speednegativo</p><p>Teste de Neernegativo</p><p>Teste de queda de braçonegativo</p><p>Teste de Apleynegativo</p><p>Teste de apreensão anteriornegativo</p><p>Teste de apreensão posteriornegativo</p><p>Teste de Millnegativo</p><p>Teste de estresse em abduçãonegativo</p><p>Teste de estresse em aduçãonegativo</p><p>Teste de finkelsteinpositivo</p><p>Teste de Phalennegativo</p><p>Teste de pinçanegativo</p><p>Teste de lasèguenegativo</p><p>Teste de Milgrannegativo</p><p>Teste de Thomaspositivo</p><p>Teste de Tremdelemburgpositivo</p><p>Teste de Oberpositivo</p><p>Teste de Fabernegativo</p><p>Teste de gaveta anteriornegativo</p><p>Teste de apreensão patelarnegativo</p><p>Teste sinal de Clackenegativo</p><p>Teste de Homannegativo</p><p>Teste de Thompsonnegativo</p><p>Teste de estabilidade lateral/medialnegativo</p><p>Teste de rombergpositivo</p><p>TUG testpositivo</p><p>Teste de Berg46 pontos</p><p>Tornozelo</p><p>Equilíbrio</p><p>CERVICAL</p><p>Ombro</p><p>cotovelo</p><p>Punho e mão</p><p>Lombar</p><p>Perna/joelho</p><p>image4.emf</p><p>Mini mental-test30 pontos</p><p>Teste de Barthelok</p><p>Testes específicos</p>

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