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<p>Imprimir</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Quando falamos de métodos ágeis, torna-se necessário revisar o histórico de projetos de desenvolvimento de</p><p>software e todo o caminho de fracassos e sucessos.</p><p>Com a padronização da engenharia de software, o desenvolvimento de sistemas e toda a parte de governança</p><p>de projetos, além do desenvolvimento de software, passam a precisar do conceito de qualidade. Logo, a</p><p>qualidade do software é criada, e tratar desenvolvimento de softwares como projetos é a nova premissa do</p><p>momento. Os objetivos atuais desse processo são aumentar a agilidade dos negócios e a satisfação do cliente.</p><p>A Metodologia Ágil tem seu foco no cliente e no que agrega valor ao seu negócio.</p><p>Portanto, os métodos ágeis não são apenas um facilitador para desenvolvedores, mas também um vórtice de</p><p>auxílio às necessidades do cliente, gerando valor agregado para a empresa, clientes e cultura organizacional.</p><p>CONCEITOS DE MÉTODOS ÁGEIS</p><p>Aula 1</p><p>O QUE SÃO MÉTODOS ÁGEIS E SUAS CARACTERÍSTICAS</p><p>Quando falamos de métodos ágeis, torna-se necessário revisar o histórico de projetos de</p><p>desenvolvimento de software e todo o caminho de fracassos e sucessos.</p><p>42 minutos</p><p>METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO</p><p>FOCADA NO USUÁRIO</p><p> Aula 1 - O que são métodos ágeis e suas características</p><p> Aula 2 - Pensamento Ágil</p><p> Aula 3 - Qualidade de software e a sua in�uência nos métodos ágeis</p><p> Aula 4 - Engenharia de Software</p><p> Referências</p><p>178 minutos</p><p>Na contramão ao principal método de gerenciamento de projetos de desenvolvimento de software pesado (aqui</p><p>o chamamos de método tradicional), o nome Agile – Ágil – foi escolhido para representar o movimento que</p><p>surgiu em meados dos anos 1990, com premissas vindas da engenharia de software e da qualidade de</p><p>software. Na �gura a seguir, vemos a comparação entre o método ágil e o método em cascata:</p><p>Figura 1 | Modelo cascata versus Ágil</p><p>Fonte: Shutterstock.</p><p>O método tradicional mais famoso usado para desenvolvimento de projetos de software é o modelo em</p><p>cascata. Os métodos tradicionais apresentam práticas rígidas que normalmente caracterizam-se por focar as</p><p>etapas de detalhamento de�nido no início do projeto, como:</p><p>• Custo.</p><p>• Escopo.</p><p>• Cronograma detalhado.</p><p>• Trabalhos necessários à gestão.</p><p>• Foco em processos cada vez mais complexos e grandes projetos.</p><p>• Documentação.</p><p>De acordo com Pressman (2016), a engenharia de software é uma soma de regras relacionadas à tecnologia e</p><p>opera em três níveis: processos, técnicas e ferramentas. Veja na �gura a seguir como esse método opera.</p><p>Figura 2 | Esquema da ponte de engenharia de software</p><p>Fonte: elaborada pela autora.</p><p>Resumindo: a diferença entre engenharia de software e ciência da computação é que a primeira se concentra</p><p>em um modelo fundado em lógica e em processos para criar sistemas de software, enquanto a ciência da</p><p>computação se baseia nas seguintes teorias computacionais: teoria de sistemas e pensamentos sistêmicos</p><p>(PAULA FILHO, 2009).</p><p>A metodologia ágil e a qualidade de software</p><p>Na série ISO 9000 (ABNT, 2015), temos a ISO/IEC 9126, que é um padrão originado especialmente para a</p><p>qualidade do progresso de produtos de software. A norma tem um quadro de parâmetros, cujo cerne é a</p><p>perícia e qualidade de software padronizadas, conforme imagem a seguir.</p><p>Figura 3 |  Atributos de qualidade de software</p><p>Fonte: Wikimedia.</p><p>De acordo com os padrões relativos à qualidade de software, muitos são criados de maneira especial para</p><p>utilizar a qualidade de software. Passemos para a ISO/IEC 14598 (que se destaca especialmente por avaliar</p><p>instituições ou entidades que desenvolverão softwares para reparar os requisitos do artefato sistema.</p><p>Já a norma ISO/IEC 15504 (foi formulada com base na pesquisa de instruções internacionais exigidas para</p><p>avaliação de processos de software.</p><p>Figura 4 | Ciclo de vida de desenvolvimento de software</p><p>Fonte: Shutterstock.</p><p>Logo, o desenvolvimento ocorreu da seguinte maneira:</p><p>Figura 5 | Linha de progressão</p><p>Fonte: elaborada pela autora.</p><p>Ao contrário das técnicas propostas pelos modelos tradicionais de gerência de projetos, os métodos ágeis são</p><p>uma nova percepção na condução de projetos.</p><p>No quadro a seguir temos um comparativo entre métodos ágeis e métodos tradicionais.</p><p>Quadro 1 | Métodos ágeis versus métodos tradicionais</p><p>Fonte: adaptado de Prikladnicki, Willi e Milani (2014 , p. 105).</p><p>Posto isto, a abordagem ágil chegou ao ambiente de projetos propondo entregas fatiadas e de curto prazo, com</p><p>a mensuração dos resultados, fabricando e entregando produtos.</p><p>Nesse modelo, o ciclo de vida do projeto é iterativo e incremental, focando adaptabilidade e �exibilidade. As</p><p>falhas e correções são testadas e monitoradas durante o processamento de cada sprint (fase) dos projetos, em</p><p>que tudo ocorre enquanto o projeto anda, portanto, as correções são feitas e lançadas nas próximas versões</p><p>(releases).</p><p>VIDEOAULA: CONCEITOS DE MÉTODOS ÁGEIS</p><p>Metodologias são um recurso que o gerente escolhe de acordo com as necessidades do seu projeto. Escolher a</p><p>metodologia pode ser consequência de uma análise e não de gosto pessoal. O vídeo trata sobre os conceitos</p><p>referentes à metodologia ágil e a compara com a gestão tradicional de projetos.</p><p>MANIFESTO ÁGIL</p><p>Videoaula: Conceitos de métodos ágeis</p><p>Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.</p><p>O Manifesto Ágil é um compilado de valores e princípios que trouxe notáveis mudanças no contexto das</p><p>abordagens de projetos de desenvolvimento de software.</p><p>Vamos destacar quatro valores básicos essenciais que nortearão o projeto (a partir de então, o fundamental</p><p>seria criar os métodos neles embasados):</p><p>Na �gura a seguir conseguimos entender isso na prática:</p><p>Figura 6 | Pilares dos Princípios Ágeis</p><p>Fonte: elaborada pela autora.</p><p>Os presentes no evento que gerou o Manifesto Ágil foram: Kent Beck, criador do XP, Mike Beedle, CEO,</p><p>Enterprise Scrum Inc., Arie van Bennekum, Alistair Cockburn, Ward Cunningham, desenvolvedor da WIKI, Martin</p><p>Fowler, CEO da ThoughtWorks, James Grenning, Jim Highsmith, Andrew Hunt, Ron Je�ries, um dos criadores do</p><p>XP, Jon Kern, Brian Marick, Robert C. Martin, Steve Mellor, Ken Schwaber, cocriador do Scrum e Head da</p><p>Scrum.org, Je� Sutherland, cocriador do Scrum e CEO da Scrum Inc,  Dave Thomas   (MANIFESTO..., 2001).</p><p>Dessa forma, surgiu o conceito de que métodos ágeis têm como �m aprimorar e conquistar os melhores</p><p>resultados do trabalho da equipe do projeto de modo mais de�nitivo, de forma a oferecer aos clientes os</p><p>melhores resultados com base nos 12 princípios do Manifesto Ágil:</p><p>Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas.</p><p>Software em funcionamento mais que documentação abrangente.</p><p>Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos.</p><p>Responder a mudanças mais que seguir um plano.</p><p>— (MANIFESTO..., 2001, [s. p.], grifo nosso)</p><p>Princípios por trás do Manifesto Ágil</p><p>Nós seguimos estes princípios:</p><p>Nossa maior prioridade é satisfazer o cliente</p><p>através da entrega contínua e adiantada</p><p>de software com valor agregado.</p><p>Mudanças nos requisitos são bem-vindas,</p><p>mesmo tardiamente no desenvolvimento.</p><p>Processos ágeis tiram vantagem das</p><p>mudanças visando vantagem competitiva para o cliente.</p><p>Entregar frequentemente software funcionando,</p><p>de poucas semanas a poucos meses,</p><p>com preferência à menor escala de tempo.</p><p>Pessoas de negócio e desenvolvedores devem trabalhar</p><p>diariamente em conjunto por todo o projeto.</p><p>Construa projetos em torno de indivíduos motivados.</p><p>Dê a eles o ambiente e o suporte necessário</p><p>e con�e neles para fazer o trabalho.</p><p>O método mais e�ciente e e�caz de transmitir</p><p>informações para e entre uma equipe de desenvolvimento</p><p>é através de conversa face a face.</p><p>Software funcionando é a medida primária de progresso.</p><p>Os processos ágeis promovem desenvolvimento</p><p>sustentável. Os patrocinadores, desenvolvedores e</p><p>usuários devem ser capazes de manter um ritmo</p><p>constante inde�nidamente.</p><p>Contínua atenção à excelência técnica e bom design</p><p>aumenta a agilidade.</p><p>Simplicidade - a arte de maximizar</p><p>a quantidade de</p><p>Esse conjunto de 12 princípios mostra que, para a empresa, os benefícios são óbvios.</p><p>VIDEOAULA: MANIFESTO ÁGIL</p><p>As metodologias tradicionais foram o agente impulsionador e motivador do evento que aconteceu em fevereiro</p><p>de 2001, em Utah, organizado por 17 pro�ssionais para abordar novas maneiras para conduzir projetos de</p><p>desenvolvimento de produtos e serviços de software. Como resultado desta reunião, nasceu o Manifesto Ágil.</p><p>No vídeo, entenda melhor os benefícios desse manifesto.</p><p>PRINCIPAIS DIFERENÇAS DE MÉTODOS ÁGEIS E SUA APLICAÇÃO</p><p>Você sabe a diferença entre metodologias ágeis e metodologias tradicionais? Por que é mais adequado utilizar</p><p>técnicas ágeis hoje em vez de técnicas tradicionais? Quais são os ganhos? Qual é a de tempo e custo num</p><p>projeto?</p><p>Fizemos várias perguntas e todas têm resposta. Para produzir nosso conhecimento a respeito dessas duas</p><p>técnicas, consideremos uma viagem a Portugal.</p><p>Vamos calcular que para entrar em Portugal temos duas opções, uma rota direta e uma rota com paradas. De</p><p>acordo com tudo o que você pretende realizar ao longo da viagem, planeje o decurso com paradas. Dessa</p><p>maneira, cria-se um plano a começar da partida, com escalas no Rio de Janeiro, Paris e Espanha e, por �m,</p><p>chegada em Portugal. As prioridades são: em Portugal, vá para o hotel, visite a Torre de Belém.</p><p>Em contrapartida, ao longo da viagem ininterrupta, determinamos o horário de saída e chegada a Portugal; no</p><p>entanto, o que acontecerá até chegarmos lá não é sabido. A metodologia ágil funciona dessa maneira. O foco</p><p>está em orçamentos e prazos. A rota é completamente �exível.</p><p>trabalho não realizado - é essencial.</p><p>As melhores arquiteturas, requisitos e designs</p><p>emergem de equipes auto-organizáveis.</p><p>Em intervalos regulares, a equipe re�ete sobre como</p><p>se tornar mais e�caz e então re�na e ajusta seu</p><p>comportamento de acordo.</p><p>— (MANIFESTO..., 2001 [s. p.])</p><p>Videoaula: Manifesto Ágil</p><p>Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.</p><p>No método tradicional, as particularidades são mais essenciais que o tempo e o custo. Se o cliente viaja para</p><p>Portugal , ele não participou de nada e apenas recebeu o passo a passo a seguir, com o mínimo de</p><p>entendimento da rota. Mesmo assim, o projeto é considerado entregue.</p><p>Figura 7 | Exemplo de método tradicional de projetos</p><p>Fonte: Shutterstock.</p><p>Também nos princípios clássicos, todos os detalhes são previstos com primazia, e os prazos e custos de todos</p><p>os tópicos que citamos são resultados dos detalhes apresentados apenas depois que todos eles são de�nidos.</p><p>Logo, se na viagem primeiro detalhamos tudo e depois de�nimos os objetivos, o meio do caminho perde o</p><p>sentido</p><p>Na metodologia ágil, custos e prazos são de�nidos de acordo com a entrega de cada parte do projeto. Todo o</p><p>projeto conta com um esforço, porém a entrega precisa ser segmentada, e cada entrega de acordo com as</p><p>necessidades aliadas a prioridades do cliente tem um tempo e um valor. A maior diferença está no formato de</p><p>entrega, tempo, esforço, especi�cações e qualidade. Vamos estudar melhor esses conceitos.</p><p>Figura 8 | Processo ágil Scrum</p><p>Fonte: Shutterstock.</p><p>Para entender melhor o método ágil, vejamos uma corrida como exemplo. Existem corredores de alto</p><p>desempenho, que querem vencer a corrida cujo percurso é muito longo.</p><p>Então, o treinador se juntou à equipe e gradualmente planejou e criou metas. Conforme cada meta era</p><p>alcançada, um corredor de alto desempenho chegava mais perto da vitória. Então, como de�nimos a</p><p>metodologia ágil? Os métodos ágeis podem ver todo o projeto e dividir suas etapas para criar valor na entrega,</p><p>de acordo com as necessidades do cliente.</p><p>VIDEOAULA: PRINCIPAIS DIFERENÇAS DE MÉTODOS ÁGEIS E SUA APLICAÇÃO</p><p>Percebemos que os princípios ágeis enfatizam a atuação colaborativa em uma empresa. As pessoas descobrem</p><p>melhores formas de desenvolver projetos e auxiliam os pares e grupos hierárquicos a realizar o mesmo. No</p><p>vídeo, veja na prática os benefícios dessa aproximação e o resultado concreto do projeto.</p><p>ESTUDO DE CASO</p><p>A �m de contextualizar o estudo de caso desta aula, leia o artigo 3 cases de sucesso de implantação do Ágil em</p><p>segmentos industriais, publicado em 22 de outubro de 2020 no portal Dinsmore Compass.</p><p>Videoaula: Principais diferenças de métodos ágeis e sua aplicação</p><p>Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.</p><p>https://www.dc.srv.br/artigos/3-cases-de-sucesso-de-implantacao-do-agil-em-segmentos-industriais</p><p>Agora, considere que você trabalha em uma empresa e é responsável pela área de tecnologia. Três projetos</p><p>pararam no meio do caminho e você foi contratado para resolver essa situação. Com base em tudo que lemos</p><p>até agora, responda: como a metodologia ágil pode ajudar a equipe de projetos a fazer entregas de sucesso</p><p>para o cliente?</p><p>RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO</p><p>A primeira grande lição da metodologia ágil é que o cliente é o centro do projeto, então, para implantá-la, a</p><p>primeira providência é trazer esse cliente para junto da equipe de TI e projetos. Então, alinhar com ele a</p><p>importância dos projetos e começar o planejamento da entrega desses projetos junto com o cliente,</p><p>respeitando a qualidade e objetivando que as entregas gerem valor para a empresa.</p><p>Considere que o Manifesto Ágil é baseado nesses quatro valores:</p><p>A equipe de TI adaptará a equipe de projetos para trabalhar de uma maneira mais humanizada e diferente do</p><p>método tradicional, pelo qual o projeto era entregue de uma só vez. Com o novo método, é possível fasear os</p><p>projetos e fazer pequenas entregas, trabalhando com sprints, pelas quais essas entregas podem ser revistas e</p><p>corrigidas antes da conclusão do projeto.</p><p> Saiba mais</p><p>Scrum</p><p>Não deixe de ler: Scrum – A arte de fazer o dobro de trabalho na metade do tempo, de Je�</p><p>Sutherland (autor e cocriador do Scrum) e  J.J. Sutherland (2019). Esse livro demonstra como é fascinante a</p><p>metodologia Scrum e como ela vem ao encontro a esse mundo rápido e caótico em que vivemos. Mostra</p><p>como empresas como a Amazon obtiveram pelo menos 1.200% de ganho de produtividade usando o</p><p>Scrum. Os autores usam cases reais e mostram ao leitor que é possível conseguir o inatingível. A obra é</p><p>leitura obrigatória para quem deseja conhecer mais e de maneira prática como revolucionar um projeto.</p><p>Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas.</p><p>Software em funcionamento mais que documentação abrangente.</p><p>Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos.</p><p>Responder a mudanças mais que seguir um plano.</p><p>— (MANIFESTO..., 2001, [s. p.], grifo nosso)</p><p>Resolução do Estudo de Caso</p><p>Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Os métodos ágeis surgiram para humanizar a gestão de projetos, e a ideia em metodologia ágil é trabalhar a</p><p>quatro mãos, junto dos clientes. A grande mudança é de pensamento quanto a projetos. O que interessa é o</p><p>valor agregado ao cliente. O projeto é faseado e as entregas precisam entregar valor aos clientes, de acordo</p><p>com o negócio e desde que tragam vantagens competitivas.</p><p>Para que isso aconteça, é preciso mudar a maneira de pensar a respeito de projetos e entenderemos como isso</p><p>funciona com o Mindset Ágil, que vai re�etir na cultura organizacional da empresa e até na vida pessoal dos</p><p>colaboradores.</p><p>Por isso convidamos você a pensar de maneira ágil. Leia o conteúdo a seguir, tire todas as suas dúvidas e</p><p>pesquise. Bons estudos!</p><p>MINDSET ÁGIL</p><p>O mindset ágil mudou o mundo dos negócios. As organizações com colaboradores que adotaram mindset ágil</p><p>têm a inclinação de se harmonizar velozmente a um mercado em rápida modi�cação.</p><p>Para compreendermos a fundo esse conceito, primeiro vamos observar a de�nição de “ágil”:</p><p>Ágil</p><p>Signi�cado de Ágil</p><p>Adjetivo - Que se movimenta com excesso de facilidade; que se move de maneira</p><p>rápida; veloz. [Figurado] Que se comporta ou trabalha de maneira e�caz e rápida;</p><p>diligente, expedito e trabalhador. [Figurado] Que acha uma solução rápida para; que se</p><p>consegue desenrolar com facilidade; vivo e rápido.</p><p>Etimologia</p><p>(origem da palavra ágil). Do latim agilis.</p><p>—  (ÁGIL, [s. d.], [s. p.])</p><p>Aula 2</p><p>PENSAMENTO ÁGIL</p><p>Os métodos ágeis surgiram para humanizar a gestão de projetos, e a ideia em metodologia ágil é</p><p>trabalhar a quatro mãos, junto dos clientes. A grande mudança é de pensamento quanto a</p><p>projetos. O que interessa é o valor agregado ao cliente. O projeto é faseado e as entregas</p><p>precisam entregar valor aos clientes, de acordo com o negócio e desde que tragam vantagens</p><p>competitivas.</p><p>43 minutos</p><p>Se o ágil é um adjetivo destinado a pessoas que se movem de forma rápida, estes mesmos indivíduos precisam</p><p>reproduzir adaptabilidade e �exibilidade constantemente. Veja, na �gura a seguir, como é a prática desse</p><p>conceito.</p><p>Figura 1 | O que é Ágil</p><p>Fonte: Denning (2019, [s. p.]).</p><p>Indivíduos ágeis são aqueles que têm uma inteligência canalizada ao aprendizado constante, isto é, que</p><p>aprendem a vida toda e, como resultado, a transformação acontece.</p><p>Se não houver a intenção de fazer diferente, o indivíduo �ca paralisado e di�cilmente consegue se obter</p><p>sucesso no mundo atual, em que tudo muda a toda hora.</p><p>O mundo VUCA e o pensamento ágil</p><p>Hoje em dia trabalhamos com questões complexas e projetos com alta imprevisibilidade, que envolvem</p><p>inúmeras variáveis em uma perspectiva diferente a cada momento. Não podemos dominá-las e controlá-las o</p><p>tempo todo.</p><p>Figura 2 | Mindset �xo e mindset construtivo</p><p>Fonte: Gripp (2017, [s. p.]).</p><p> Saiba mais</p><p>Para aprender sobre o impacto da atitude mental em nossas vidas, leia Mindset: A nova psicologia do</p><p>sucesso, de Carol S. Dweck (2017).</p><p>O mindset ágil nos ajuda desde que o apliquemos de forma prática, tanto na resolução de pequenas</p><p>complicações quanto de questões de grande relevância da empresa como um todo, mudando os conceitos em</p><p>todos os processos para que sejam excepcionalmente ágeis.</p><p>Assim, no mundo ágil, quando nos referimos a con�itos, pensamos em um mundo que chamamos de VUCA (O</p><p>DESAFIO..., [s. d.]).</p><p>Figura 3 | Mundo VUCA</p><p>Fonte: Shutterstock.</p><p>• Volátil (Volatility)</p><p>Tudo muda o tempo todo, a velocidade e o volume de mudanças tornam complicada a antecipação do que está</p><p>por vir.</p><p>• Incerto (Uncertainty)</p><p>O presente parece questionável, e o amanhã, incerto. Para entender o mundo VUCA, é preciso assumir que não</p><p>há previsão totalmente certeira.</p><p>• Complexo (Complexity)</p><p>Atos solitários e isolados não existem mais, uma vez que a conectividade aumentou a interpendência das</p><p>situações. Com isso, o sistema de tomadas de decisão passou a ser mais profundo.</p><p>• Ambíguo (Ambiguity)</p><p>Avaliação de todos os cenários e todas as possibilidades. É preciso considerar todas as variáveis em situações</p><p>de con�ito.</p><p>O mundo VUCA nos faz pensar e agir nas situações de con�ito, dentro de um ambiente ágil, cujo</p><p>objetivo principal é entregar o que o cliente quer. Logo, indivíduos ágeis são indivíduos que</p><p>buscam a autorresponsabilidade.</p><p>VIDEOAULA: MINDSET ÁGIL</p><p>A mudança ágil já começou. Em um mundo em que tudo acontece muito rápido, não é mais possível seguir</p><p>receitas e fórmulas prontas para atingir o sucesso. Os indivíduos estão se aperfeiçoando, atualizando seu</p><p>conhecimento e revolucionando o mindset ágil, individual e coletivo. No vídeo, entenda como isso acontece na</p><p>prática.</p><p>MUDANÇA DE CULTURA ORGANIZACIONAL</p><p>A cultura organizacional é algo intrínseco à convivência dentro da empresa, in�uenciando os relacionamentos</p><p>interpessoais e podendo ocasionar obstáculos quando se pretende mudar processos internos.</p><p>Essa interpretação mostra que a cultura organizacional é o resultado de experiências aprendidas por um grupo,</p><p>e que cria padrões de ideias, in�uência, práticas, atitudes e ações, tanto em relação aos sócios quanto a</p><p>funcionários de uma organização (SCHEIN, 1985).</p><p>Videoaula: Mindset Ágil</p><p>Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.</p><p>Figura 4 | Composição da Cultura Organizacional</p><p>Fonte: elaborada pela autora.</p><p>Há duas opções para considerar quando é o momento da mudança na cultura organizacional de uma</p><p>empresa. A primeira opção é a situação em que a performance da empresa se encontra aceitável e a</p><p>elaboração da mudança visa prevenir futuros danos. A segunda opção mostra que o momento é quando há</p><p>tensionamentos e complicações na atuação da empresa, gerando prejuízos, ou con�itos que impeçam o bom</p><p>relacionamento entre os funcionários. Podemos, então, sugerir (mudanças de legislação, adequação a novos</p><p>cenários, etc.).</p><p>Os benefícios da cultura Ágil</p><p>A cultura ágil passa a constituir o próprio cerne da empresa, inaugurando um novo método de proceder e</p><p>analisar no dia a dia corporativo.</p><p>Strode, Hu� e Tretiakov (2009) observaram os resultados de um estudo conduzido em nove projetos de</p><p>desenvolvimento de software de diversas companhias de TI. Foram vistos impactos na cultura organizacional</p><p>com a aplicação de metodologias ágeis, com pontos comuns e in�uência direta no sucesso da implantação de</p><p>metodologias ágeis. As orientações são:</p><p>• O trabalho em equipe precisa ser �exível e proporcionar uma maior relação social.</p><p>• É necessário haver con�abilidade mútua, lealdade e compromisso em todos os setores.</p><p>• A administração deve ser orientada a resultados.</p><p>Figura 5 |  Características de um time coeso</p><p>Fonte: Shutterstock.</p><p>A cultura ágil possui um per�l particular que é traçado em alguns fundamentos essenciais, os quais precisam</p><p>ser considerados por todas as lideranças e colaboradores. São eles:</p><p>• Apresentar o cliente como centro do processo.</p><p>• Fixar metas objetivas.</p><p>• Canalizar a cultura para o desenvolvimento e progresso da empresa.</p><p>• Focar as ações e treinamentos no conhecimento e na excelência do grupo.</p><p>• Agir com sinceridade e transparência.</p><p>• Deixar de prender-se a metas estabelecidas, fazendo as adaptações necessárias.</p><p> Saiba mais</p><p>Na Gestão Ágil, uma ferramenta que pode ser utilizada para a de�nição de metas é a Metodologia SMART,</p><p>segundo a qual essas metas devem obedecer aos 5 critérios mostrados na �gura a seguir.</p><p>Phasellus feugiat ultricies dui, at facilisis risus iaculis ac. Nullam in lobortis erat. Nunc eget suscipit erat.</p><p>Maecenas quis maximus quam, non sodales ipsum. Nam justo tellus, rutrum sit amet nibh ut, vulputate</p><p>aliquet nunc. Class aptent taciti sociosqu ad litora torquent per conubia nostra, per inceptos himenaeos. 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A adaptabilidade gera</p><p>diminuição de custos, aperfeiçoa a entrega para o cliente e ampara a gestão estratégica.</p><p>Além disso, ajuda no desempenho das equipes, aproxima os colaboradores ao negócio e possibilita um ciclo de</p><p>progresso contínuo.</p><p>Figura 7 | O aprendizado e a melhoria contínua</p><p>Fonte: Shutterstock.</p><p>No entanto, é relevante destacar que para adaptar um negócio a esse modelo cultural, não basta utilizar</p><p>recursos e ferramentas ágeis. A cultura organizacional ágil necessita de reavaliação de seus costumes e valores,</p><p>de forma macro para toda a empresa.</p><p>É necessário reexaminar as lideranças, a gestão de pessoas, os comportamentos, as crenças e as competências</p><p>individuais e os processos. Depois, realinhar todas essas características para fazer um movimento ágil que</p><p>redirecione toda a instituição.</p><p>VIDEOAULA: MUDANÇA DE CULTURA ORGANIZACIONAL</p><p>Agilidade não se refere apenas à velocidade,</p><p>mas à �exibilidade e globalização. Dessa forma, técnicas ágeis de</p><p>gestão de projetos são adaptáveis a mudanças repentinas no planejamento, como modi�car prioridades,</p><p>atrasar trabalhos e alterar qualidades do projeto de acordo com o que for preciso. No vídeo, saiba como isso</p><p>funciona.</p><p>MUDANÇA NA ESTRUTURA DO PROJETO</p><p>O ponto mais forte da metodologia tradicional é a hierarquia nos projetos. Opera-se com modelos de</p><p>demandas nas quais as etapas são engessadas, programadas, e as entregas só podem ser feitas depois que</p><p>todas as etapas foram concluídas. E isso porque o resultado é o foco do planejamento do projeto e o resultado</p><p>só pode ser medido no �nal da implantação.</p><p>No modelo tradicional há pouca ou nenhuma interação da equipe de projeto com o cliente, exceto nas reuniões</p><p>de posicionamento do projeto.</p><p>Implantar um projeto em uma empresa depende de muitas variáveis. A cultura organizacional muitas vezes</p><p>precisa mudar e, para isso, a primeira versão apresentada do projeto passa por alterações.</p><p>Dentro da metodologia tradicional, essas mudanças signi�cam um outro projeto, logo, novos levantamento,</p><p>custo e planejamento – às vezes, uma nova equipe. Sistemas muito grandes e complexos adotam esse princípio,</p><p>pois aproveitam o levantamento para programar sua continuidade.</p><p>Na metodologia ágil isso não ocorre, porque o projeto segue um �uxo contínuo. Ele é fracionado, então, nas</p><p>etapas de desenvolvimento é possível monitorar, testar e melhorar o produto com o projeto em curso (AGILE,</p><p>2017).</p><p>De acordo com o método tradicional, não existem mudanças no curso do projeto. Se elas existirem, farão</p><p>parte de outro projeto. Dentro da metodologia ágil, as demandas são fracionadas e distribuídas de acordo com</p><p>os pro�ssionais especializados. Cada fração é um projeto. O time discute e elabora em conjunto a entrega do</p><p>produto, de acordo com o estabelecido nas entregas fracionadas.</p><p>Figura 9 | Funcionamento de cada fração do projeto na metodologia ágil</p><p>Videoaula: Mudança de cultura organizacional</p><p>Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.</p><p>Fonte: Shutterstock.</p><p>Planejamento e produtividade estão interligados dentro de um projeto, portanto, caminham juntos com a</p><p>estratégia da empresa.</p><p>O planejamento dentro da metodologia tradicional é feito a longo prazo e é focado em metas mais</p><p>detalhadas. Os recursos são alocados no escopo do projeto, conforme calendário desenhado pelos</p><p>coordenadores. Já na metodologia ágil, o planejamento é baseado em �exibilidade, pois pode mudar a cada</p><p>ciclo de desenvolvimento. Quando o ciclo termina, se houve falhas e correção, são incorporadas à entrega e</p><p>viram lição para se elaborar as próximas fases.</p><p>Na metodologia ágil, o projeto é compartilhado do começo ao �m.</p><p>Figura 10 | Compartilhamento de projetos</p><p>Fonte: Shutterstock.</p><p>A gestão atua de forma mais descentralizada e delegar responsabilidade é uma premissa da metodologia.</p><p>Portanto, a hierarquia é menos necessária, pois o time é a força do projeto – colaboradores e clientes têm voz e</p><p>participação, seja em problemas ou em soluções no período do projeto.</p><p>Figura 11 | Exemplo de time ágil</p><p>Fonte: Shutterstock.</p><p>Os times aqui não são engessados e os pro�ssionais que compõem esse time precisam ter habilidades</p><p>múltiplas, a �m de assumir mais de um papel, se necessário, para que o projeto não pare.</p><p>VIDEOAULA: MUDANÇA NA ESTRUTURA DO PROJETO</p><p>Escolher sempre é uma opção dentro de projetos. Devemos de�nir a metodologia de acordo com os projetos e</p><p>com as organizações, mas, antes de escolher, é preciso prestar atenção em detalhes. No vídeo, entenda como</p><p>escolher a melhor metodologia para o seu projeto. Podemos descartar a metodologia tradicional?</p><p>ESTUDO DE CASO</p><p>Antes de apresentarmos o estudo de caso desta aula, propomos que leia o artigo Como escolher a melhor</p><p>metodologia para o seu projeto, publicado pela Microsoft em 2019.</p><p>Após a leitura desse texto e de posse do conteúdo desta aula, pense em três projetos:</p><p>Videoaula: Mudança na estrutura do projeto</p><p>Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.</p><p>https://www.microsoft.com/pt-br/microsoft-365/business-insights-ideas/resources/how-to-choose-the-best-agile-methodology-for-your-project</p><p>• A criação de uma agenda escolar on-line para uma escola confessional, com cultura organizacional organizada,</p><p>porém religiosa (não trabalha aos sábados). O prazo para entrega é de três semanas.</p><p>• Um aplicativo de compras pela internet, cujo cliente é um banco tradicional com uma cultura organizacional</p><p>rígida. O prazo é de três meses, e a prestação de contas do projeto é semanal.</p><p>• Um sistema de construção de casas para moradores de baixa renda para uma ONG com uma cultura</p><p>organizacional aberta. O prazo para conclusão do projeto é de um ano. A empresa já tem um histórico de</p><p>fracasso com esse projeto devido à alta rotatividade, por ser muito rígida com funcionários.</p><p>Para cada projeto escolha uma metodologia e justi�que a sua escolha respondendo à seguinte pergunta:</p><p>Consigo introduzir o mindset ágil e a cultura ágil neste projeto? O que é preciso mudar?</p><p>RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO</p><p>De acordo com o que estudamos, o primeiro projeto pode ser conduzido com a metodologia ágil scrum. A</p><p>cultura ágil e o pensamento ágil podem ser introduzidos, mas o maior entrave seria trabalhar no sábado – o que</p><p>é proibido, de acordo com as normas da escola confessional – para entregar o projeto no prazo.</p><p>Para o segundo projeto pode ser usada uma metodologia híbrida, e seria possível implementar a cultura ágil,</p><p>com uma �exibilização dos prazos de prestação de contas.</p><p>O terceiro projeto também poderia ser realizado com uma metodologia híbrida. Quanto à cultura ágil, o maior</p><p>desa�o seria entender os processos que causam a alta rotatividade, e corrigi-los.</p><p> Saiba mais</p><p>Metodologia ágil</p><p>Os métodos ágeis precisam apresentar resultados. Para entender como isso pode ocorrer, leia Ágil do jeito</p><p>certo: transformação sem caos, de Darrell Rigby, Sarah Elk e Steve Berez (2020).</p><p>Resolução do Estudo de Caso</p><p>Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.</p><p>Aula 3</p><p>QUALIDADE DE SOFTWARE E A SUA INFLUÊNCIA NOS</p><p>MÉTODOS ÁGEIS</p><p>Quando pensamos em qualidade, do que exatamente falamos? E quando pensamos em</p><p>software? Como conseguimos medir a qualidade de um sistema?</p><p>42 minutos</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Quando pensamos em qualidade, do que exatamente falamos? E quando pensamos em software? Como</p><p>conseguimos medir a qualidade de um sistema?</p><p>Primeiramente, desenvolver um programa hoje é uma tarefa relativamente fácil quando se conhece a</p><p>linguagem, mas esse programa tem que ser desenvolvido de maneira que seja entendido e agradável ao cliente</p><p>que vai adquiri-lo.</p><p>Muitas vezes um programador está tão acostumado a seu pensamento técnico que trata como lógico aquilo</p><p>que não é tão claro para quem vai utilizar o programa no dia a dia. Para isso, foram criadas algumas regras, que</p><p>são padrões de qualidade a �m de que, ao se desenvolver um software, esse produto, de acordo com os</p><p>padrões, tenha o mesmo grau de entendimento e qualidade para todos. Vamos, então, entender a relação entre</p><p>qualidade e agilidade.</p><p>A INFLUÊNCIA DA ISO</p><p>A palavra qualidade vem do latim qualitate, que signi�ca o melhor, de acordo com as percepções de cada um.</p><p>Portanto, o conceito de qualidade está atrelado ao melhor de cada um. De uma maneira mais genérica, no</p><p>mundo empresarial podemos a�rmar que qualidade pode ser de�nida como um conjunto de atributos que tem</p><p>como �nalidade o atendimento das necessidades dos clientes e ao padrão de produtos e serviços</p><p>disponibilizados por uma empresa.</p><p>Figura 1 | Evolução da qualidade</p><p>Fonte: elaborada pela autora.</p><p>As normas de�nidas pela ISO/IEC lançam um padrão mundial de qualidade de software, que por de�nição nada</p><p>mais é que um “conjunto de características para desenvolvimento de um software cujo objetivo é alcançar as</p><p>necessidades explícitas e implícitas no desenvolvimento de programas e que sejam entendidos tanto por quem</p><p>desenvolve como por quem vai usar o programa”</p><p>(PRESSMAN, 2016, p. 126).</p><p>Figura 2 | Símbolos da ISO</p><p>Fonte: Shutterstock.</p><p>Entende-se por necessidades explícitas aquelas de�nidas no levantamento dos requisitos para que seja</p><p>desenvolvido o software proposto. Esses requisitos vão direcionar os meios nos quais o software deve ser</p><p>utilizado, e detalhar as funções, desempenho e �ns esperados – o que remete, portanto, à qualidade do</p><p>processo de produção de um software e à qualidade que ele deve ter quando concluído. Esses requisitos dão o</p><p>direcionamento para as pessoas que vão trabalhar no seu desenvolvimento (KONSCIANSKI; SOARES, 2006).</p><p>A Organização Internacional de Padronização (ISO) edita padrões e normas desde 1947, e essas normas e</p><p>padrões têm como objetivo melhorar a qualidade, seja ela de produtos, produção ou serviços.</p><p>Essas normas tratam de vários processos que vão desde a construção de softwares, desenvolvimento,</p><p>usabilidade e valor de mercado até a gestão ambiental, agregada à segurança da informação, em todos os</p><p>segmentos de mercado.</p><p>A qualidade e a aplicação das suas normas trazem harmonia, de maneira que a expectativa do cliente e a</p><p>produção do produto sejam direcionadas para o mesmo �m, o que traz os seguintes benefícios:</p><p>• Melhora e facilitação das trocas comerciais, tanto nacionais como internacionais.</p><p>• Melhora da estrutura da economia.</p><p>• Melhora da proteção e da con�ança dos consumidores.</p><p>Além disso, as normas certi�cam produtos e serviços no mundo todo, pautada nas diretrizes que direcionam a</p><p>implantação dentro das empresas de um Sistema de Gestão de Qualidade.</p><p>Quanto às normas que se referem à qualidade de software, muitas foram criadas de uma maneira especial para</p><p>reger a qualidade de software. A ISO/IEC 14598 (ABNT, 2004) se destaca, porque avalia se a empresa ou</p><p>entidade que vai desenvolver o software atende todos os requisitos para fabricar um sistema. Veja a �gura a</p><p>seguir para conhecer as normas e o que elas regem.</p><p>Figura 3 | Resumo da norma 14598-1</p><p>Fonte: Junior, Pradela e Oliveira (2009, p. 36).</p><p>Já a norma ISO/IEC 15504 (ABNT, 2008a) foi desenvolvida com base em um estudo a respeito da necessidade de</p><p>padrões internacionais para a avaliação de processos de software.</p><p>Quadro 1 | Atributos do processo</p><p>Fonte: adaptado de ISO 15504 (ABNT, 2008a).</p><p>A ISSO/IEC 25010 (ABNT, 2011) traz as características de qualidade de produto, das quais podemos citar:</p><p>adequação funcional, e�ciência de desempenho, compatibilidade, usabilidade, con�abilidade, segurança,</p><p>manutenção e portabilidade.</p><p>Figura 4 | Esboço da norma</p><p>Fonte: Wikipedia.</p><p>Essa norma também de�ne a qualidade em uso, ou seja, o máximo de aproveitamento no qual um produto ou</p><p>sistema pode ser usado por usuários especí�cos para atender suas necessidades em atingir seus objetivos com</p><p>efetividade, e�ciência, liberdade de risco e satisfação em contextos especí�cos.</p><p>VIDEOAULA: A INFLUÊNCIA DA ISO</p><p>Um dos maiores problemas encontrados quando se faz a opção pela busca de sistemas no mercado é o de</p><p>avaliar e selecionar dentre os disponíveis o que melhor se adequam à empresa. Atualmente, as normas ISO</p><p>agregam valor aos projetos e inspiram os métodos ágeis no desenvolvimento de projetos de software.</p><p>CMMI</p><p>Na década de 1980, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos criou um modelo de avaliação de risco</p><p>chamado CMM (Capability Maturity Model) ou Modelo de Maturidade e Capacitação. A partir dos anos 1990,</p><p>esse modelo evoluiu e passou a ser CMMI (Modelo Integrado de Maturidade e Capacitação) e, de modelo de</p><p>riscos, passou a ser um manual das melhores práticas para desenvolvimento e produção de software.</p><p>Baseado na Engenharia de Software, o CMMI foca a documentação dos processos e pauta melhorias com base</p><p>no que está documentado, mesmo que existam adaptações de acordo com a cultura organizacional da empresa</p><p>ou modi�cações já constituídas em projetos por ela desenvolvidos. As versões do modelo CMMI são as</p><p>Videoaula: A in�uência da ISO</p><p>Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.</p><p>seguintes:</p><p>CMMI Desenvolvimento: demonstra as melhores práticas para desenvolver bons produtos e serviços.</p><p>CMMI Serviços: demonstra as melhores práticas para oferecer melhores serviços.</p><p>CMMI Gestão de Fornecedor: demonstra as boas práticas para conquistar melhores produtos e serviços.</p><p>Essas versões não são excludentes entre si e dão condições a uma empresa de adotar ao mesmo tempo</p><p>múltiplas visões do modelo CMMI.</p><p>Por exemplo, uma indústria de aplicativo pode adotar a visão do modelo CMMI Progresso para aumentar os</p><p>processos de desenvolvimento de sistemas, e pode adotar também a visão do modelo CMMI Serviços para</p><p>aumentar os processos de operação e estrutura de sistemas.</p><p>Os processos de maturidade do CMMI são os seguintes:</p><p>Figura 5 | Processos CMMI</p><p>Fonte: Wikipedia.</p><p>Para se conseguir as certi�cações, a corporação interessada na implantação da certi�cação do CMMI deverá</p><p>transformar-se paulatinamente, considerando, para isso, uma cadeia de sucessão de diferentes graus. Cada</p><p>grau indica, por sua vez, o nível de maturidade dos processos, que seguem o padrão:</p><p>Nível 1 – Principiante (inicial): os processos geralmente estão envoltos em um caos resultante da não</p><p>obediência ou ainda da inexistência de padrões.</p><p>Nível 2 – Gerenciado: os projetos evidenciam seus requisitos gerenciados neste ponto. Além disso, há o</p><p>planejamento, a medição e o controle dos distintos processos.</p><p>Nível 3 – Concreto: os processos já estão diretamente de�nidos e são compreendidos dentro da disposição. Os</p><p>procedimentos se encontram padronizados, além de ser necessário antecipar sua aplicação em distintos</p><p>esboços.</p><p>Nível 4 – Gerenciado quantitativamente: acontece o crescimento da previsibilidade da performance de</p><p>distintos processos, uma vez que eles já são controlados quantitativamente.</p><p>Nível 5 – Otimizado: há uma bene�ciação contínua dos processos.</p><p>A implantação do CMMI é aconselhável para grandes fábricas de software. Implantar os vários estágios é uma</p><p>missão árdua, não apenas em uma etapa inicial, inclusive quando se leva em conta a migração de um nível para</p><p>outro. Isso exigirá, invariavelmente, um grande investimento �nanceiro, assim como uma transformação de</p><p>postura da corporação (especialmente quando ela não contava com uma experiência preliminar bem-sucedida</p><p>na gestão de processos). Em inúmeras ocasiões, instituições desenvolvedoras de sistemas recorrem a</p><p>consultorias especializadas, visando ajuda na conquista da certi�cação CMMI (fato esse que inviabiliza a adesão</p><p>deste mesmo modelo por pequenas companhias).</p><p>VIDEOAULA: CMMI</p><p>No vídeo, tratamos da certi�cação CMMI (Capability Maturity Model Integration) e dos seus tipos.</p><p>Acompanhando o desenvolvimento do mercado externo, as companhias brasileiras estão apostando nessa</p><p>certi�cação. Para que servem cada um dos seus modelos? Onde aplicá-los? Por que são importantes para as</p><p>empresas?</p><p>MPS.BR</p><p>O Modelo MPS.BR (Melhoria de Processo do Software Brasileiro) foi criado em 2003 pela Softex (Associação para</p><p>Promoção da Excelência do Software Brasileiro) com o objetivo de criar um padrão nacional para empresas</p><p>brasileiras de desenvolvimento de software, com reconhecimento nacional e internacional, mas com custo mais</p><p>baixo em certi�cação (SOFTEX, 2019).</p><p>Para a interpretação do MPS.BR tivemos que levar em conta código e modelos internacionalmente</p><p>reconhecidos, como o CMMI e as instruções ISO/IEC 12207 (ABNT, 2008b) e ISO/IEC 15504, reconhecidos pelo</p><p>mercado brasileiro de softwares.</p><p>Os padrões de maturidade no modelo MPS.BR estabelecem patamares de evolução dos processos. O conjunto</p><p>de ideias de�ne sete graus de maturidade:</p><p>• A (Em otimização).</p><p>• B (Gerenciado quantitativamente).</p><p>• C (Concreto).</p><p>• D (Amplamente concreto).</p><p>Videoaula: CMMI</p><p>Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.</p><p>• E (Parcialmente concreto</p><p>• F (Gerenciado).</p><p>• G (Parcialmente gerenciado).</p><p>O nível G é o primeiro a ser implementado, e o nível A é o máximo que a empresa será capaz de atingir.</p><p>Figura 6 | Esboço do funcionamento</p><p>do Modelo MPS.BR</p><p>Fonte: elaborada pela autora.</p><p>A implantação do MPS.BR conta com a aplicação de diversos processos referentes ao produto de software. Para</p><p>alcançarmos o nível F, é necessário instalar a seguinte linha de evolução:</p><p>Gerência de requisitos: o objetivo do processo gerência de requisitos é administrar os requisitos do produto e</p><p>dos componentes do produto do projeto, identi�cando inconsistências entre os requisitos, os planos do projeto</p><p>e os produtos de serviço do projeto.</p><p>Gerência de projetos: o alvo do processamento gerência de projetos é consolidar e preservar planos que</p><p>de�nem as atividades, recursos e responsabilidades do projeto, bem como prover informações a respeito do</p><p>encaminhamento do projeto, as quais permitam a atualização de correções cada vez que houver desvios</p><p>signi�cativos no cumprimento do projeto.</p><p>Gerência de portfólio (alternativo): o objetivo desse processo é começar e conservar projetos que sejam</p><p>importantes, su�cientes e sustentáveis, de modo a cumprir as metas estratégicas da administração. É</p><p>dispensável para companhias que possuam somente um produto e não tenham urgência de administrar</p><p>diversos esboços distintos ao mesmo tempo.</p><p>Gerência de compra (voluntário): o objetivo desse processamento é administrar a compra dos produtos que</p><p>satisfaçam às necessidades expressas pelo adquirente. É um processo alternativo para instituições que não</p><p>necessitam obter produtos à parte.</p><p>Gerência de conformidade: tem o objetivo de cumprir e preservar a integridade de todos os produtos de</p><p>trabalho de um processamento ou projeto e disponibilizá-los a cada um dos envoltos.</p><p>Gerência de medição: tem a intenção de arrecadar, estocar, examinar e inventariar os dados relativos aos</p><p>produtos desenvolvidos e aos processos implementados na disposição e em seus projetos, de modo a adotar as</p><p>metas organizacionais.</p><p>Gerência da qualidade: o bom senso desse processo é certi�car-se de que os produtos de trabalho e a</p><p>efetivação dos processos estão em conformidade com os planos e recursos de�nidos.</p><p>A implantação do modelo MPS.BR tem como benefício o aprimoramento na qualidade dos produtos,</p><p>aumentando, dessa maneira, a vantagem da empresa em relação aos demais produtos da mesma série de</p><p>mercado.</p><p>VIDEOAULA: MPS.BR</p><p>Certi�car-se pro�ssionalmente dá a garantia ao pro�ssional e à empresa de que estão fornecendo serviços de</p><p>um bom trabalho. No vídeo, tratamos das certi�cações ISO 9000 que mudaram o conceito de qualidade, da</p><p>evolução do desenvolvimento de software (CMMI e MPS.BR), da relação com a agilidade e suas certi�cações</p><p>atuais.</p><p>ESTUDO DE CASO</p><p>Videoaula: MPS.BR</p><p>Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.</p><p>De posse do que estudamos até este momento, responda: por que é importante trabalhar com um selo de</p><p>certi�cação no desenvolvimento de um software? Quais são as vantagens competitivas de um certi�cado CMMI</p><p>ou MPS.BR? O que elas trazem às empresas e aos pro�ssionais que trabalham com elas? Justi�que sua resposta.</p><p>RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO</p><p>Um selo de certi�cação CMMI, por exemplo, atesta qualidade no desenvolvimento e vantagens como:</p><p>• Maior controle produtivo.</p><p>• Mais produtividade.</p><p>• Iteração constante.</p><p>• Mais agilidade para atender demandas.</p><p>• Menos riscos no planejamento.</p><p>• Maior satisfação do cliente.</p><p>Há, também, os benefícios que as normas ISO (qualidade), CMMI (as vantagens citadas) e MPS.BR (maior</p><p>visibilidade, redesenho dos processos e redução do tempo de desenvolvimento) trouxeram ao mercado, bem</p><p>como a qualidade exigida por elas. Além disso, há as vantagens competitivas de mercado.</p><p>Certi�cações são fundamentais para organizações que querem melhorar seus</p><p>processos, produtos, serviços e ganhar destaque em cenário nacional e internacional. O</p><p>valor agregado de uma certi�cação para uma empresa vai muito além do �nanceiro, já</p><p>que envolve também todos seus colaboradores, auxiliando no desenvolvimento</p><p>pessoal, e visa colocar as coisas em seus devidos lugares de maneira sistêmica, o que</p><p>irá ajudar a empresa a entender melhor o que se passa internamente, melhorando o</p><p>atendimento aos seus clientes e processos.</p><p>No mercado atual, as organizações dos mais diversos setores têm exigido dos seus</p><p>fornecedores, tanto de produto quanto de serviços, certi�cações como forma de</p><p>quali�cação e garantia de atendimento aos requisitos contratuais.</p><p>— (OPERSAN, 2016, [s. p.])</p><p>Resolução do Estudo de Caso</p><p>Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.</p><p> Saiba mais</p><p>São inúmeras as normas e certi�cações na área de qualidade de software.</p><p>Para aprofundar mais seu entendimento em normas ISO, acesse o site da Associação Brasileira de Normas</p><p>Técnicas (ABNT). Para entender mais do modelo CMMI, inscreva-se no seu site. Já para entender o modelo</p><p>brasileiro MPS.BR, acesse o site da Softex.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>O �m dos anos 1950 é um período marco na tecnologia computacional. A disseminação dos computadores de</p><p>grande porte eram realidade em instituições de pesquisa e universidades.</p><p>Surgem, então, os programadores (como pro�ssionais), ainda de uma maneira rústica, pois os resultados da</p><p>programação eram anotados no papel e entregues para arquivamento, para consulta posterior. Portanto, falar</p><p>de programação é falar de codi�cação.</p><p>O uso do termo “engenharia de software” foi identi�cado em 1960, mas só foi usado o�cialmente em 1968</p><p>na NATO Science Committee (North Atlantic Treaty Organization, programa da OTAN que usa ciência e inovação</p><p>civil).</p><p>A Engenharia de Software é a precursora de todos os métodos de qualidade e projetos que temos hoje,</p><p>portanto, estudar esse tema é conhecer o que o antecedeu a parte de projetos que temos hoje.</p><p>CONCEITOS DE ENGENHARIA DE SOFTWARE</p><p>Juntar tecnologia e engenharia foi a melhor maneira, na época, de ter os processos facilitados: foi um tempo de</p><p>muitas ideias para desenvolvimento de sistemas, softwares e jogos eletrônicos, mas, em contrapartida, não se</p><p>prezava por padrão algum; era como uma “chuva” de ideias e pouca condição de colocá-las em prática.</p><p>Eram necessárias regras, qualidade, mensuração e práticas comuns às áreas de exatas e primordiais nas áreas</p><p>de engenharia que, a partir desse momento, seriam usadas na criação e desenvolvimento de sistemas mais</p><p>complexos.</p><p>Aula 4</p><p>ENGENHARIA DE SOFTWARE</p><p>O �m dos anos 1950 é um período marco na tecnologia computacional. A disseminação dos</p><p>computadores de grande porte eram realidade em instituições de pesquisa e universidades.</p><p>41 minutos</p><p>http://www.abnt.org.br/</p><p>https://cmmiinstitute.com/</p><p>http://softex.br/mpsbr/modelos/#mpssw</p><p>A Engenharia de Software pode, ainda, ser dimensionada em três fases, indiferentemente da área de aplicação,</p><p>do projeto ou de sua complexidade. Estas fases são:</p><p>• De�nição.</p><p>• Desenvolvimento.</p><p>• Manutenção.</p><p>A Engenharia de Software dá ênfase aos testes e preconiza que há uma ordem de implementação, de acordo</p><p>com Pressman (2016), que seria a seguinte: unidade, integração, validação e sistema.</p><p>Importante: a diferença entre a Engenharia de Software e a Ciência da Computação é que a</p><p>primeira tem foco no modo lógico, baseado em processos, para produção de um sistema</p><p>de software, e a segunda busca uma visão dentro dos fundamentos teóricos dos aspectos</p><p>computacionais.</p><p>Figura 1 | Resumo dos componentes da Engenharia de Software</p><p>Sistemas complexos são sistemas cujo</p><p>desenvolvimento atua com bases formadas em</p><p>estruturas de dados e algoritmos e que são tratados</p><p>como componentes abstratos de software, juntos e</p><p>espelhados como módulos, funções e lógica, objetos ou</p><p>agentes interligados, dando vida à arquitetura de</p><p>software</p><p>Fonte: elaborada pela autora.</p><p>Então, para garantir a saúde, a segurança e o sucesso dos projetos, é importante seguir os oito princípios</p><p>resumidos do código de ética da Engenharia de Software:</p><p>1. Interesse público: engenheiros de software devem aliar seus projetos com a legislação e interesse público.</p><p>2. Clientes e empregados: a Engenharia de Software busca atender aos interesses de seus clientes e</p><p>empregados, não montar ou direcionar projetos em benefício próprio.</p><p>3. Produto: a Engenharia de Software garante que tudo seja produzido com base nas premissas propostas,</p><p>alterações e melhorias.</p><p>4. Julgamento: a integridade, a honestidade e a independência nos seus julgamentos pro�ssionais são itens</p><p>obrigatórios e garantidos pela Engenharia de Software.</p><p>5. Administração: os líderes e a alta cúpula das empresas, dentro da Engenharia de Software, têm como</p><p>obrigação disseminar uma abordagem ética no processo de gestão da aplicação.</p><p>6. Pro�ssão: engenheiros de software devem promover a segurança, a integridade e a reputação da pro�ssão</p><p>entrelaçados à legislação e aos interesses do público, buscando sempre manter a boa reputação da pro�ssão.</p><p>7. Coleguismo: a ajuda mútua entre colegas no desenvolvimento de softwares tem como base, dentro da</p><p>Engenharia de Software, a união e a justiça.</p><p>8. Identidade: a Engenharia de Software tem como premissa o valor da prática da sua pro�ssão e a promoção</p><p>de uma abordagem ética à prática da pro�ssão.</p><p>Figura 2 | Ambiente formado pela categoria de engenheiros de software</p><p>Fonte: Shutterstock.</p><p>Lembre-se de que é importante ler e saber o que propõe o código de ética da Engenharia de</p><p>Software. O código dará a você um norte para saber o que pode ou não fazer. O fundamento</p><p>básico da ética em desenvolvimento de softwares é zelar pelo interesse público, sem esquecer de</p><p>todo o contexto do trabalho, sempre alinhado às necessidades dos clientes.</p><p>VIDEOAULA: CONCEITOS DE ENGENHARIA DE SOFTWARE</p><p>Vamos estudar um pouco mais a respeito da Engenharia de Software, da sua passagem pelas forças militares</p><p>americanas, sua contribuição à Otan e sua importância para o desenvolvimento de software e o avanço nessa</p><p>área. O vídeo mostra um pouco mais dessa história que impulsionou a tecnologia para a frente.</p><p>PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS E SUA INFLUÊNCIA EM PROJETOS DE SOFTWARE</p><p>Muitos escrevem programas para computadores. Pessoas envolvidas com empresas escrevem programas em</p><p>planilhas a �m de facilitar seu serviço; cientistas e engenheiros escrevem programas para conferir dados de</p><p>suas experiências; há, ainda, aqueles que escrevem programas como passatempo, de acordo com sua própria</p><p>vontade e prazer.</p><p>A Engenharia de Software tem por propósito abraçar o progresso pro�ssional de um software, mais do que um</p><p>projeto pessoal. Inclui técnicas que apoiam a categorização, o projeto e a evolução de programas que</p><p>normalmente não são pertinentes para o desenvolvimento de software particular.</p><p>Veja, a seguir, as principais dúvidas a respeito desse tema, conforme elencado por Sommerville (2011, p. 17):</p><p>Videoaula: Conceitos de Engenharia de Software</p><p>Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.</p><p>• O que é software?</p><p>Softwares são programas de computador e documentação associada. Produtos de software podem ser</p><p>desenvolvidos para um cliente especí�co ou para o mercado em geral.</p><p>• Quais são os atributos de um bom software?</p><p>Um bom software deve prover a funcionalidade e o desempenho requeridos pelo usuário; além disso, deve ser</p><p>con�ável e fácil de manter e usar.</p><p>• O que é Engenharia de Software?</p><p>É uma disciplina de engenharia que se preocupa com todos os aspectos de produção de software.</p><p>• Quais são as principais atividades da Engenharia de Software?</p><p>Especi�cação, desenvolvimento, validação e evolução de software.</p><p>• Qual a diferença entre Engenharia de Software e Ciência da Computação?</p><p>Ciência da computação foca a teoria e os fundamentos; Engenharia de Software preocupa-se com o lado prático</p><p>do desenvolvimento e entrega de softwares úteis.</p><p>• Qual a diferença entre Engenharia de Software e Engenharia de Sistemas?</p><p>Engenharia de Sistemas se preocupa com todos os aspectos do desenvolvimento de sistemas computacionais,</p><p>incluindo engenharia de hardware, software e processo. Engenharia de Software é uma parte especí�ca desse</p><p>processo mais genérico.</p><p>• Quais são os principais desa�os da Engenharia de Software?</p><p>Lidar com o aumento de diversidade, demandas pela diminuição do tempo para entrega e desenvolvimento de</p><p>software con�ável.</p><p>• Quais são os custos da Engenharia de Software?</p><p>Aproximadamente 60% dos custos de software são de desenvolvimento e 40% são custos de testes. Para</p><p>software customizado, os custos de evolução frequentemente superam os custos de desenvolvimento.</p><p>• Quais são as melhores técnicas e métodos da Engenharia de Software?</p><p>Enquanto todos os projetos de software devem ser gerenciados e desenvolvidos pro�ssionalmente, técnicas</p><p>diferentes são adequadas para tipos de sistemas diferentes. Por exemplo: jogos devem ser desenvolvidos</p><p>usando uma série de protótipos, enquanto sistemas de controle críticos de segurança requerem uma</p><p>especi�cação analisável e completa. Portanto, não se pode dizer que um método é melhor que outro.</p><p>• Quais diferenças foram feitas pela internet na Engenharia de Software?</p><p>A internet tornou serviços de software disponíveis e possibilitou o desenvolvimento de sistemas altamente</p><p>distribuídos baseados em serviços. O desenvolvimento de sistemas baseados em web gerou importantes</p><p>avanços nas linguagens de programação e reuso de software.</p><p> Saiba mais</p><p>A obra Engenharia de Software: uma abordagem pro�ssional (PRESSMAN; MAXIM, 2016) é a bíblia do</p><p>desenvolvimento de software. Nele você pode entender como funciona essa área de atuação e o impacto</p><p>pro�ssional da Engenharia de Software.</p><p>VIDEOAULA: PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS E SUA INFLUÊNCIA EM PROJETOS DE</p><p>SOFTWARE</p><p>A Engenharia Ágil de Software é uma metodologia de desenvolvimento que responde segundo necessidades</p><p>atuais de uso, bem mais dinâmicas, exigentes e iminentes. A�nal de contas, se um produto demora anos para</p><p>ser entregue, o resultado estará bem longe da expectativa do cliente. O vídeo mostra como isso acontece na</p><p>prática.</p><p>PROCESSOS, MÉTODOS E FERRAMENTAS</p><p>Processos</p><p>Um processo na Engenharia de Software é um conjunto de atividades e resultados associados que produz um</p><p>produto de software. Algumas das atividades importantes e comuns a todos os processos de software são, de</p><p>acordo com Sommerville (2007):</p><p>• Categorização de software: clientes e engenheiros de�nem o software a ser produzido e as restrições, com</p><p>�nalidade de sua operacionalização.</p><p>• Desenvolvimento de software: o software é projetado e programado.</p><p>• Validação de software: confere-se software para con�rmar que é o que o cliente busca.</p><p>• Evolução do software: alterações para ajustar as mudanças dos requisitos do cliente e do mercado.</p><p>Métodos</p><p>Um recurso de engenharia de software, de acordo com Sommerville (2007), é uma abordagem estruturada</p><p>destinada ao desenvolvimento de software, com foco em favorecer a fabricação de software de alta qualidade</p><p>dentro de recursos adequados.</p><p>Videoaula: Principais características e sua in�uência em projetos de software</p><p>Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.</p><p>Todas as técnicas estão baseadas em modelos de progresso de um sistema, que pode ser revelado</p><p>gra�camente. Os modelos representam a enumeração e projeto de um sistema. Os componentes são</p><p>(SOMMERVILLE, 2007):</p><p>• Modelos e marca usada para a manifestação desses modelos:</p><p>- Modelo de itens (Diagrama de Objetos</p><p>- Modelo de máquina de estados (Diagrama de Estados).</p><p>- Diagrama de Classes.</p><p>- Diagrama de Componentes</p><p>- Diagrama de Atividades.</p><p>• Regras ou restrições, que são constantemente aplicáveis aos modelos do sistema. Exemplo de regra: cada</p><p>grupo em um modelo precisa ter um único nome.</p><p>• Formulário de processo: descrição das atividades que precisam ser seguidas para desenvolver os modelos de</p><p>sistema e a disposição dessas atividades.</p><p>• Recomendações: heurísticas que caracterizam uma ótima prática de projeto nesse método.</p><p>Ferramentas de engenharia de software</p><p>A CASE (Computer-Aided Software Engineering) corresponde a um conjunto de programas usados para permitir</p><p>ajuda nas atividades de processamento de software, como:</p><p>• Avaliação de requisitos.</p><p>• Modelagem do sistema.</p><p>• Esboço e teste.</p><p>Exemplos de Tecnologia CASE:</p><p>• Ferramentas de integração (editor de artigo, editor de diagramas).</p><p>• Ferramentas de ajuda a técnicas (editores dos modelos de avaliação e projeto, dicionário de dados e formador</p><p>de código).</p><p>• Ferramentas de programação (um local integralizado para o desenvolvimento de software – IDE).</p><p>Ciclos de vida – Modelos</p><p>Há vários modelos de ciclos de vida para o desenvolvimento de software: cascata, incremental, espiral, evolutivo</p><p>etc. Neste momento, vamos conhecer alguns dos mais utilizados.</p><p>Figura 3 | Modelo cascata: Esquema 1</p><p>Fonte: elaborada pela autora.</p><p>O modelo cascata é um modelo tradicional criado em 1966, porém, formalizado somente por volta de 1970. Ele</p><p>de�ne que as fases são sequenciais: uma fase precisa estar completa antes de passar para a próxima.</p><p>Com isso, o processo é visto como um �uir constante para frente. Seu principal benefício é a facilidade de</p><p>gestão do projeto, e a desvantagem é a di�culdade de acomodar mudanças depois que o processo já está em</p><p>andamento.</p><p>Figura 4 | Modelo evolutivo: Esquema 2</p><p>Fonte: elaborada pela autora.</p><p>Os modelos evolutivos são marcados por iterações, que trazem o progresso de diversas versões do produto.</p><p>Eles são apoiados no modelo cascata e em muitas iterações, isto é, diversas fatias do projeto são</p><p>implementadas ao longo do progresso do produto – disponível a cada versão melhorada.</p><p>Figura 5 | Modelo incremental: Esquema 3</p><p>Fonte: elaborada pela autora.</p><p>O modelo incremental surgiu como um progresso do modelo cascata, e também é um modelo tradicional. Nele,</p><p>o desenvolvimento é fracionado em etapas, que produzirão o sistema até alcançar a sua versão �nal. Esse</p><p>processo faz você se lembrar de algo?</p><p>Aplicados da maneira correta, as ferramentas, os processos e os métodos melhoram muito o desenvolvimento</p><p>do software, e grande parte desses conceitos embasaram os métodos ágeis.</p><p>VIDEOAULA: PROCESSOS, MÉTODOS E FERRAMENTAS</p><p>As metodologias e frameworks que fazem parte do conceito de desenvolvimento ágil (como o Scrum) detêm</p><p>uma estrutura conceitual para dirigir projetos de Engenharia de Software. No vídeo, entendemos o</p><p>desenvolvimento ágil de software, que estuda um conjunto de cultura, processos, condutas e ferramentas para</p><p>a elaboração de projetos.</p><p>Videoaula: Processos, Métodos e Ferramentas</p><p>Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.</p><p>ESTUDO DE CASO</p><p>Já vimos que o Scrum é um framework bem interessante, e muitas fases da metodologia ágil se assemelham à</p><p>Engenharia de Software</p><p>O que acha de montarmos um projeto de prontuário eletrônico?</p><p>Vamos pensar em todas as fases do projeto, como escolher a metodologia, separar processos e que</p><p>ferramentas usar.</p><p>Avalie as seguintes perguntas e responda:</p><p>1. A organização de um projeto, por fases, escopo correto e tempo melhoram a qualidade do que vai ser</p><p>produzido?</p><p>2. Usando a Engenharia de Software é possível obter resultado e prazo melhores do que se nada fosse usado?</p><p>Justi�que sua resposta.</p><p>Qual a relação da Engenharia de Software com os métodos ágeis? Neste projeto de desenvolvimento, podemos</p><p>utilizar o desenvolvimento ágil e a Engenharia de Software?</p><p>RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO</p><p>Agora vamos responder aos questionamentos apresentados no Estudo de caso:</p><p>1. A organização de um projeto, por fases, escopo correto e tempo melhoram a qualidade do que vai ser</p><p>produzido?</p><p>Sim, separe o projeto em processos, métodos, ferramentas. Veri�que os passos para desenvolver um</p><p>prontuário eletrônico, o método que vai usar e as ferramentas que podem ajudá-lo.</p><p>2. Usando a Engenharia de Software é possível obter resultado e prazo melhores do que se nada fosse</p><p>usado? Justi�que sua resposta.</p><p>Sim, a Engenharia de Software organiza o processo de desenvolvimento, levando a menores prazos e mais</p><p>qualidade.</p><p>3. Qual a relação da Engenharia de Software com os métodos ágeis? Neste projeto de desenvolvimento,</p><p>podemos utilizar o desenvolvimento ágil e a Engenharia de Software?</p><p>Podemos usar o desenvolvimento ágil e usar qualquer metodologia para o desenvolvimento.</p><p>Resolução do Estudo de Caso</p><p>Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>10 minutos</p><p>Aula 1</p><p>AGILE GUIDE. Agile Practice Guide/Project Management Institute-PMI e Agile Alliance®. Pennsylvania: PMI,</p><p>2017.</p><p>ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ISO/IEC 14598. ABNT, 2004. Disponível em:</p><p>https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=1483. Acesso em: 27 maio 2021.</p><p>ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ISO/IEC 15504. ABNT, 2008. Disponível em:</p><p>https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=1507. Acesso em: 27 maio 2021.</p><p>ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ISO 9000. ABNT, 2015. Disponível em:</p><p>https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=345040. Acesso em: 19 jun. 2021.</p><p>DINSMORE COMPASS. 3 cases de sucesso de implantação do Ágil em segmentos industriais. Dinsmore</p><p>Compass, 22 out. 2020. Disponível em: https://www.dc.srv.br/artigos/3-cases-de-sucesso-de-implantacao-do-</p><p>agil-em-segmentos-industriais. Acesso em: 14 jul. 2021.</p><p>MANIFESTO para Desenvolvimento Ágil de Software. 2001. Disponível em:</p><p>https://agilemanifesto.org/iso/ptbr/manifesto.html. Acesso em: 19 jun. 2021.</p><p>PAULA FILHO, W. P. Engenharia de Software: fundamentos, métodos e padrões. 3. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC,</p><p>2009.</p><p>PRESSMAN, R. S. Engenharia de Software. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2016.</p><p>PRIKLADNICKI, R.; WILLI, R.; MILANI, F. Métodos ágeis para desenvolvimento de software. Porto Alegre:</p><p>Bookman, 2014.</p><p>PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE (PMI). PMBOK – Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de</p><p>Projetos. (Guia PMBoK®)/Project Management Institute – PMI. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.</p><p>Aula 2</p><p>ÁGIL. In: Dicionário Online de Português. [S. l.], [s. d.]. Disponível em: https://www.dicio.com.br/agil/. Acesso em:</p><p>29 jul. 2021.</p><p>AGILE GUIDE. Agile Practice Guide/Project Management Institute-PMI e Agile Alliance®. EUA, Pennsylvania:</p><p>PMI, 2017.</p><p>DENNING, S. Understanding the Agile Mindset. Forbes, 13 ago. 2019. Disponível em:</p><p>https://www.forbes.com/sites/stevedenning/2019/08/13/understanding-the-agile-mindset/?sh=2265db65c17f.</p><p>Acesso em: 29 jul. 2021.</p><p>DWECK, C. Mindset: A nova psicologia do sucesso. Rio de Janeiro: Objetiva, 2017.</p><p>GRIPP, A. Mindset Ágil… O que é e o que signi�ca? Annelise Gripp, 5 set. 2017. Disponível em:</p><p>https://annelisegripp.com.br/mindset-agil/. Acesso em: 29 jul. 2021.</p><p>https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=1483</p><p>https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=1507</p><p>https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=345040</p><p>https://www.dc.srv.br/artigos/3-cases-de-sucesso-de-implantacao-do-agil-em-segmentos-industriais</p><p>https://agilemanifesto.org/iso/ptbr/manifesto.html</p><p>https://www.dicio.com.br/agil/</p><p>https://www.forbes.com/sites/stevedenning/2019/08/13/understanding-the-agile-mindset/?sh=2265db65c17f</p><p>https://annelisegripp.com.br/mindset-agil/</p><p>MICROSOFT. Como escolher a melhor metodologia ágil para o seu projeto. Microsoft Teams, 8 ago. 2019.</p><p>Disponível em: https://www.microsoft.com/pt-br/microsoft-365/business-insights-ideas/resources/how-to-</p><p>choose-the-best-agile-methodology-for-your-project. Acesso em: 19 jun. 2021.</p><p>O DESAFIO de liderar no mundo VUCA. Movidaria, [s. d.]. Disponível em: https://bymovidaria.com.br/o-desa�o-</p><p>de-liderar-no-mundo-vuca/. Acesso em: 4 ago. 2021.</p><p>SCHEIN, E. H. Organizational culture and leadership. San Francisco: Jossey-Bass Inc., 1985.</p><p>RIGBY, D.; ELK, S.; BEREZ, S. Ágil do jeito certo: transformação sem caos. São Paulo: Benvirá, 2020.</p><p>STRODE, D.; HUFF, S. L. A Coordination Perspective on Agile Software Development. In: GAO, S.; RUSU. L. (ed.).</p><p>Modern Techniques for Successful IT Project Management. [S. l.]: IGI Global, 2015. p. 28. Disponível em:</p><p>https://www.researchgate.net/publication/263236581_A_Coordination_Perspective_on_Agile_Software_Develop</p><p>ment. Acesso em: 20 jun. 2021.</p><p>STRODE, D.; HUFF, S.; TRETIAKOV, A. The impact of organizational culture on agile method use. HAWAII</p><p>INTERNATIONAL</p><p>CONFERENCE ON SYSTEM SCIENCES, XLII., 2009. Proceedings […]. Hawaii: Ed. Wiley, 2009.</p><p>Aula 3</p><p>ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Página inicial. ABNT, [s. d.]. Disponível em:</p><p>http://www.abnt.org.br. Acesso em: 22 out. 2019.</p><p>ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ISO/IEC 14598. ABNT, 2004. Disponível em:</p><p>https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=1483. Acesso em: 27 maio 2021.</p><p>ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ISO/IEC 15504. ABNT, 2008a. Disponível em:</p><p>https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=1507. Acesso em: 27 maio 2021.</p><p>ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ISO 9000. ABNT, 2015. Disponível em:</p><p>https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=345040. Acesso em: 19 jun. 2021.</p><p>ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ISO/IEC 25010. ABNT, 2011. Disponível em:</p><p>https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=86628. Acesso em: 19 jun. 2021.</p><p>ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ISO/IEC 12207:2008. ABNT, 2008b. Disponível em:</p><p>https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=38643. Acesso em: 19 jun. 2021.</p><p>CMMI INSTITUTE. Página inicial. CMMI, [s. d.]. Disponível em: https://cmmiinstitute.com. Acesso em: 22 out.</p><p>2019.</p><p>JUNIOR, W. M. P.; PRADELA, I. P.; OLIVEIRA, L. N. A. O uso da Norma 14598 na avaliação de software com relação</p><p>à qualidade. FEIT Intercursos Revista Cientí�ca, Ituiutaba, v. 8, n. 1, jan.-jun. 2009, p. 63-72. Disponível em:</p><p>http://www.waltenomartins.com.br/intercursos_v8n1.pdf. Acesso em: 27 jun. 2021.</p><p>KOSCIANSKI, A.; SOARES, M. S. Qualidade de software: aprenda as metodologias e técnicas mais modernas</p><p>para o desenvolvimento de software. São Paulo: Novatec, 2006.</p><p>https://www.microsoft.com/pt-br/microsoft-365/business-insights-ideas/resources/how-to-choose-the-best-agile-methodology-for-your-project</p><p>https://bymovidaria.com.br/o-desafio-de-liderar-no-mundo-vuca/</p><p>https://www.researchgate.net/publication/263236581_A_Coordination_Perspective_on_Agile_Software_Development</p><p>http://www.abnt.org.br/</p><p>https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=1483</p><p>https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=1507</p><p>https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=345040</p><p>https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=86628</p><p>https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=38643</p><p>https://cmmiinstitute.com/</p><p>http://www.waltenomartins.com.br/intercursos_v8n1.pdf</p><p>Imagem de capa: Storyset e ShutterStock.</p><p>OPERSAN SOLUÇÕES AMBIENTAIS. A importância das certi�cações no momento de escolher uma empresa</p><p>parceira. Blog Grupo Opersan, 21 jun. 2016. Disponível em: http://info.opersan.com.br/a-import%C3%A2ncia-</p><p>das-certi�ca%C3%A7%C3%B5es-no-momento-de-escolher-uma-empresa-parceira. Acesso em: 29 jul. 2021.</p><p>PRESSMAN, R. S. Engenharia de Software. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2016</p><p>SOFTEX. MPS – Melhoria de Processo de Software e Serviços. Guia Geral MPS de Serviços. Softex, set. 2015.</p><p>Disponível em: http://softex.br/mpsbr/modelos/#mpssw. Acesso em: 17 jun. 2021.</p><p>Aula 4</p><p>PRESSMAN, R. S.; MAXIM, B. R. Engenharia de Software. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2016.</p><p>SOMMERVILLE, I. Engenharia de Software. 8. ed. Harlow: Addison Wesley. 2007.</p><p>https://storyset.com/</p><p>https://www.shutterstock.com/pt/</p><p>http://info.opersan.com.br/a-import%C3%A2ncia-das-certifica%C3%A7%C3%B5es-no-momento-de-escolher-uma-empresa-parceira</p><p>http://softex.br/mpsbr/modelos/#mpssw</p>

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