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<p>Página inicial / Meus cursos / IDCT-2024-2 / Módulo II / Exercícios de Fixação - Módulo II</p><p>Iniciado em segunda, 26 ago 2024, 13:44</p><p>Estado Finalizada</p><p>Concluída em segunda, 26 ago 2024, 13:54</p><p>Tempo</p><p>empregado</p><p>10 minutos 23 segundos</p><p>Notas 15,00/15,00</p><p>Avaliar 100,00 de um máximo de 100,00</p><p>Questão 1</p><p>Correto</p><p>Atingiu 1,00 de 1,00</p><p>Sobre o controle de constitucionalidade judicial, podemos afirmar que: I. Tem como órgão competente de fiscalização o Supremo Tribunal</p><p>Federal. II. É exercido por meio da Ação Direta de Inconstitucionalidade, da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental e da Ação</p><p>Declaratória de Constitucionalidade. III. Legitima qualquer cidadão a acioná-lo. IV. Estende-se aos casos de omissão legislativa. Escolha uma:</p><p>Escolha uma opção:</p><p>1. V, V, V, V.</p><p>2. V, V, V, F.</p><p>3. F, F, F, F.</p><p>4. V, V, F, V. </p><p>5. F, F, V, F.</p><p>Resposta: 4. V, V, F, V.</p><p>Feedback: No Brasil, a regra é que o Judiciário, por meio de ações próprias, realize o controle de constitucionalidade dos atos normativos. No</p><p>caso do controle concentrado e abstrato (em tese), o órgão competente é o Supremo Triobunal Federal (STF). São cinco as ações de controle</p><p>abstrato de constitucionalidade: 1) ADI (Ação Declaratória de Inconstitucionalidade), que tem por fundamento discutir, abstratamente, a</p><p>validade de uma lei em face da Constituição; 2) ADO (Ação Declaratória de Inconstitucionalidade por Omissão), cujo objetivo é suprir lacuna</p><p>legislativa, que, por força de comando constitucional, deveria ter sido preenchida; 3) ADC (Ação Declaratória de Constitucionalidade), a qual</p><p>tem por objeto decidir sobre a constitucionalidade da norma, quando houver controvérsia judicial em torno dela; 4) ADPF (Arguição de</p><p>Descumprimento de Preceito Fundamental), cujo objeto é evitar ou reparar lesão a preceito fundamental; e 5) Ação Declaratória Interventiva</p><p>(ADI Interventiva), a qual tem a função de iniciar o processo de intervenção em ente da Federação que desrespeite regras ou princípios da</p><p>Constituição. Apenas as autoridades ou órgãos taxativamente descritos na Constituição (art. 103) podem dar início a essas ações perante o</p><p>STF. Módulo 2, Unidade 3</p><p>26/08/2024, 13:54 Exercícios de Fixação - Módulo II</p><p>https://saberes.senado.leg.br/mod/quiz/review.php?attempt=8501597&cmid=70652 1/10</p><p>https://saberes.senado.leg.br/</p><p>https://saberes.senado.leg.br/course/view.php?id=2744</p><p>https://saberes.senado.leg.br/course/view.php?id=2744#section-3</p><p>https://saberes.senado.leg.br/mod/quiz/view.php?id=70652</p><p>Questão 2</p><p>Correto</p><p>Atingiu 1,00 de 1,00</p><p>Questão 3</p><p>Correto</p><p>Atingiu 1,00 de 1,00</p><p>Julgue a seguinte afirmativa sobre o Poder Constituinte Derivado Difuso: O Poder Constituinte Derivado Difuso é expressamente previsto na</p><p>Constituição Federal.</p><p>Escolha uma opção:</p><p>VERDADEIRA</p><p>FALSA </p><p>Resposta: FALSA.</p><p>Feedback: Além dos três Poderes Constituintes Derivados expressamente mencionados na CF/88 (reformador, revisor e decorrente), existe</p><p>também outro implícito na sociedade, e já reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), denominado Poder Constituinte Difuso. Ele se</p><p>manifesta por meio das chamadas “mutações constitucionais”, sendo um poder espontâneo e fruto das mudanças sociais. Por meio dele,</p><p>algumas expressões da Constituição, embora permaneçam com o mesmo texto, ganham um novo significado ou um significado mais amplo.</p><p>Um bom exemplo seria o termo “casa”, constante do art. 5º, XI, que, no decorrer dos anos, passou a abranger, também, outros locais, por</p><p>exemplo: o estabelecimento comercial, o escritório de contabilidade, o quarto de hotel ocupado, o escritório de advocacia e o consultório</p><p>médico. Normalmente, essa nova interpretação é dada pelo STF, que interpreta a Lei Magna no papel de guardião da Constituição (art. 102,</p><p>CF/88). Módulo 2, Unidade 2</p><p>Julgue a seguinte afirmativa sobre o controle de constitucionalidade: O controle repressivo de constitucionalidade pode ser realizado Poder</p><p>Executivo, mediante veto presidencial.</p><p>Escolha uma opção:</p><p>VERDADEIRA</p><p>FALSA </p><p>Resposta: FALSA.</p><p>Feedback: O controle de constitucionalidade de uma norma legal pode ocorrer tanto previamente, antes do início da vigência da lei, ou</p><p>posteriormente, quando a lei já está em vigor. No Poder Executivo, o controle prévio é realizado pelo veto presidencial, que tem o poder de</p><p>evitar que uma norma, ou parte dela, entre para o mundo jurídico com vícios de constitucionalidade. Esse controle é prévio porque é feito</p><p>ainda sobre o projeto de lei, antes que o texto vire lei. Módulo 2, Unidade 3</p><p>26/08/2024, 13:54 Exercícios de Fixação - Módulo II</p><p>https://saberes.senado.leg.br/mod/quiz/review.php?attempt=8501597&cmid=70652 2/10</p><p>Questão 4</p><p>Correto</p><p>Atingiu 1,00 de 1,00</p><p>Considerando as características da Constituição Cidadã, marque a alternativa INCORRETA:</p><p>Escolha uma opção:</p><p>1. A Constituição de 1988 é extensa, por não se limitar a regular somente a estrutura do Estado e os direitos fundamentais.</p><p>2. A Constituição de 1988 adota como fundamental não somente os direitos individuais e sociais e a estrutura do Estado, mas também</p><p>os fins e objetivos que ela persegue.</p><p>3. A Constituição de 1988 é formal, pois elege como norma constutucional tudo aquilo que compõe seu texto e que é submetido a uma</p><p>determinada forma de elaboração, não importando seu conteúdo.</p><p>4. A Constituição de 1988 possui um corpo normativo homogêneo. </p><p>Resposta: 4. A Constituição de 1988 possui um corpo normativo homogêneo.</p><p>Feedback: Vivenciamos hoje no Brasil um momento de “expansão constitucional”, isto é, cada vez mais, há assuntos sendo inseridos no texto</p><p>constitucional como elementos essenciais. A CF/88 é, genuinamente, uma Constituição extensa (analítica), por não se limitar a regular a</p><p>estrutura do Estado e os direitos fundamentais, possuindo uma série de assuntos heterogêneos em seu bojo, ao contrário de Constituições</p><p>sintéticas ou resumidas, como a dos EUA, que se restringem a esses assuntos. as normas constitucionais. A CF/88 compõe um corpo</p><p>normativo sobre diversos temas, como princípios fundamentais, direitos e deveres dos cidadãos, ordem econômica e financeira e defesa do</p><p>Estado e das Instituições Democráticas. Dizemos que as normas são materialmente constitucionais quando abordam temas considerados</p><p>próprios de uma Constituição, sobre a estruturação do Estado e os direitos fundamentais, e são apenas formalmente constitucionais, quando,</p><p>apesar de estarem inseridas no texto da Constituição, não tratam de temas essencialmente constitucionais. A CF/88 é uma Constituição</p><p>formal, pois elege como norma constitucional tudo aquilo que compõe o texto constitucional e foi submetido a uma determinada forma de</p><p>elaboração para figurar na Carta Magna, não importando seu conteúdo. Essa divisão entre norma constitucional material e norma</p><p>constitucional formal tem sido rediscutida, pois o conteúdo das Constituições vem, naturalmente, sendo ampliado, tornando menos precisa</p><p>essa diferenciação. As Constituições modernas têm adotado como conteúdo fundamental não somente a estrutura do Estado e os direitos</p><p>fundamentais, mas, também, os fins e objetivos que ele persegue, por exemplo. Módulo 2, Unidade 1</p><p>26/08/2024, 13:54 Exercícios de Fixação - Módulo II</p><p>https://saberes.senado.leg.br/mod/quiz/review.php?attempt=8501597&cmid=70652 3/10</p><p>Questão 5</p><p>Correto</p><p>Atingiu 1,00 de 1,00</p><p>Questão 6</p><p>Correto</p><p>Atingiu 1,00 de 1,00</p><p>Sobre o Poder Constituinte Originário e os poderes constituintes dele derivados, assinale a resposta INCORRETA:</p><p>Escolha uma opção:</p><p>1. O Poder Reformador, sujeito a limitações, dentre as quais o respeito às “cláusulas pétreas”, é responsável por modificar a Carta Magna</p><p>por meio de Emenda Constitucional, aperfeiçoando a regulamentação de determinada matéria.</p><p>2. O Poder Decorrente, conferido às Assembleias Legislativas estaduais para estruturarem suas respectivas Constituições, tem como</p><p>limitações não invadir competências asseguradas à União, seguir os princípios orçamentários estabelecidos pela Constituição Federal,</p><p>respeitar a forma federativa, o princípio republicano e os direitos fundamentais enumerados</p><p>na Carta Magna e observar as regras do</p><p>processo legislativo federal, adaptando-as às peculiaridades estaduais.</p><p>3. O Poder Revisor teve como objetivo revisar a Constituição após o quinto ano de sua promulgação, produziu as Emendas</p><p>Constitucionais de Revisão e já não pode mais ser exercido.</p><p>4. Elaborada a nova Consituição, o Poder Constituinte Originário fica definitivamente extinto. </p><p>5. O Distrito Federal possui Poder Decorrente, quando elabora sua Lei Orgânica, que tem natureza de Constituição Distrital, segundo o</p><p>STF.</p><p>Resposta: 4. Elaborada a nova Consituição, o Poder Constituinte Originário fica definitivamente extinto.</p><p>Feedback: Elaborada a Constituição, o Poder Constituinte Originário sai de cena e entram os outros poderes instituídos por ele, que estarão</p><p>presentes durante o período em que vigorar o novo texto. É importante ressaltar, contudo, que o Poder Constituinte Originário nunca se</p><p>extingue, fica apenas adormecido, latente, podendo ser acionado novamente a qualquer momento, para a elaboração de uma nova</p><p>Constituição, caso seja essa a vontade da sociedade. Na nossa Federação, existem três poderes constituintes que são derivados do originário:</p><p>poder reformador, poder decorrente e poder revisor. O Poder Reformador é o responsável por modificar a Constituição, por meio de um</p><p>procedimento específico, determinado pelo originário, sem que seja necessário abandonar o texto vigente e convocar uma nova Assembleia</p><p>Nacional Constituinte, produzindo as chamadas emendas constitucionais. O Poder Decorrente é aquele conferido aos Estados-membros para</p><p>que eles estruturem suas respectivas Constituições Estaduais. Uma vez que vivemos sob a forma federalista de Estado, os entes federados</p><p>detém capacidade para se auto-organizarem, tanto no âmbito administrativo, quanto nas áreas judiciária e legislativa, sendo que o exercício</p><p>deste poder foi concedido às Assembleias Legislativas Estaduais. Também o DF possui Poder Decorrente, quando elabora sua Lei Orgânica,</p><p>que tem natureza de Constituição Distrital, segundo o STF. Por fim, o Poder Revisor, também instituído pelo Poder Originário, teve o objetivo</p><p>de revisar a Constituição após cinco anos de sua promulgação, mediante um procedimento mais simplificado do que aquele estabelecido</p><p>para se propor Emendas Constitucionais. Assemelhou-se ao Poder Reformador, mas com regras mais simples para a alteração constitucional</p><p>e hoje não mais pode ser exercido, devido à eficácia esgotada da norma que o instituiu. O Poder Revisor produziu as chamadas emendas</p><p>constitucionais de revisão. Módulo 2, Unidade 2</p><p>Julgue a seguinte afirmativa sobre o controle de constitucionalidade: O controle prévio de constitucionalidade pode ser realizado pelo Poder</p><p>Legislativo, por meio das Comissões de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.</p><p>Escolha uma opção:</p><p>VERDADEIRA </p><p>FALSA</p><p>Resposta: VERDADEIRA.</p><p>Feedback: O controle de constitucionalidade de uma norma legal pode ocorrer tanto previamente, antes do início da vigência da lei, ou</p><p>posteriormente, quando a lei já está em vigor. O controle prévio pode ser feito no âmbito do Poder Legislativo, durante o processo</p><p>legislativo, pela Comissão de Constituição e Justiça – CCJ. Tanto a CCJ do Senado quanto da Câmara dos Deputados detém a competência</p><p>para examinar se um determinado Projeto de Lei está em conformidade com a Constituição Federal. Módulo 2, Unidade 3</p><p>26/08/2024, 13:54 Exercícios de Fixação - Módulo II</p><p>https://saberes.senado.leg.br/mod/quiz/review.php?attempt=8501597&cmid=70652 4/10</p><p>Questão 7</p><p>Correto</p><p>Atingiu 1,00 de 1,00</p><p>Questão 8</p><p>Correto</p><p>Atingiu 1,00 de 1,00</p><p>Sobre Poder Constituinte Originário, podemos afirmar que: I. É inicial e autônomo, na medida em que é livre para criar uma nova ordem. II. É</p><p>ilimitado juridicamente, pois rompe com os limites traçados pelo direito anterior. III. É um poder de fato e um poder político, identificado</p><p>com a força social da qual se origina e com a ordem jurídica através da qual se manifesta. IV. É dependente da ordem jurídica que o precede.</p><p>Escolha uma:</p><p>Escolha uma opção:</p><p>1. F, F, F, F.</p><p>2. F, V, V, F.</p><p>3. F, V, V, V.</p><p>4. V, V, V, F. </p><p>5. V, V, V, V.</p><p>Resposta: 4. V, V, V, F.</p><p>Feedback: O Poder Constituinte Originário elabora uma nova Constituição, a qual dá origem a um novo Estado, criando uma nova ordem</p><p>jurídica. O Poder Constituinte Originário possui algumas peculiaridades: a) é inicial, uma vez que a nova Constituição será estruturada</p><p>livremente, do zero, de acordo com os anseios de quem exerce o poder; b) é ilimitado juridicamente, pois não precisa respeitar os limites</p><p>traçados pelo Direito (ordem jurídica) anterior; c) é incondicionado, pois a forma de elaboração da nova Constituição não está sujeita a</p><p>condições ou regras pré-estabelecidas; d) é um poder de fato (poder político), ao se identificar como verdadeira força social, na qual a ordem</p><p>jurídica passa a existir a partir de sua manifestação. Módulo 2, Unidade 2</p><p>Julgue a seguinte afirmativa sobre a Constituição Federal de 1988: O texto da atual Carta Magna é dividido em três partes: preâmbulo, corpo</p><p>e normas transitórias.</p><p>Escolha uma opção:</p><p>VERDADEIRA </p><p>FALSA</p><p>Resposta: VERDADEIRA.</p><p>Feedback: O texto da atual Carta Magna é dividido em três partes: Preâmbulo, Corpo e normas transitórias. O Preâmbulo é um texto</p><p>introdutório de inspiração da nova Carta Constitucional que se inaugura. Embora não seja norma jurídica capaz de disciplinar direitos e</p><p>deveres, o Preâmbulo possui a importante tarefa de demonstrar a posição ideológica de um Estado, situando-se na área da política. O Corpo,</p><p>ou Parte Central, é composto por nove Títulos sobre diversos temas, como princípios fundamentais, direitos e deveres dos cidadãos, ordem</p><p>econômica e financeira e defesa do Estado e das Instituições Democráticas, representando a parte permanente das normas constitucionais. Já</p><p>as normas transitórias são compostas pelo Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), o qual se destina a regular as situações</p><p>de adaptação entre a ordem jurídica passada e a atual. Embora seja de caráter transitório, o ADCT tem o mesmo valor de norma</p><p>constitucional do Corpo. Módulo 2, Unidade 1</p><p>26/08/2024, 13:54 Exercícios de Fixação - Módulo II</p><p>https://saberes.senado.leg.br/mod/quiz/review.php?attempt=8501597&cmid=70652 5/10</p><p>Questão 9</p><p>Correto</p><p>Atingiu 1,00 de 1,00</p><p>Questão 10</p><p>Correto</p><p>Atingiu 1,00 de 1,00</p><p>A inconstitucionalidade por vício formal de uma lei pode se dar por: I. Incompetência do órgão para legislar sobre um determinado fato. II.</p><p>Inobservância do devido processo legislativo. III. Inobservância dos pressupostos necessários à elaboração do ato normativo. IV. Falta de</p><p>decoro parlamentar, quando, por exemplo, da aprovação de uma norma em troca da percepção de vantagens indevidas, ou propinas.</p><p>Escolha uma:</p><p>Escolha uma opção:</p><p>1. V, V, V, F. </p><p>2. V, V, V, V.</p><p>3. F, F, F, F.</p><p>4. V, F, V, F.</p><p>5. V, F, F, F.</p><p>Resposta: 1. V, V, V, F.</p><p>Feedback: A inconstitucionalidade de uma lei por vício formal pode se dar em relação a três aspectos: 1) incompetência do órgão para</p><p>legislar sobre um determinado fato, por exemplo, o STF entende que lei municipal que trata de uso de cinto de segurança é inconstitucional,</p><p>pois cabe à União legislar sobre a matéria; 2) inobservância do devido processo legislativo, como no caso de a aprovação de um projeto de</p><p>lei não respeitar o quórum necessário para sua aprovação, por exemplo, de maioria absoluta para uma lei complementar; e 3) inobservância</p><p>dos pressupostos necessários à elaboração do ato normativo, por exemplo, quando uma lei não observa os requisitos enumerados na</p><p>Constituição para sua criação, como no caso de criação de município por lei estadual sem observância das exigências da Constituição</p><p>Federal. Quanto à quebra de decoro parlamentar na elaboração de uma lei, ainda não existe regra ou decisão do STF que determine ser esse</p><p>caso fundamento para invalidar um determinado ato normativo, embora boa parte da doutrina defenda que uma lei possa ser declarada</p><p>inconstitucional com base nessa hipótese.</p><p>Módulo 2, Unidade 3</p><p>Uma Constituição é promulgada quando:</p><p>Escolha uma opção:</p><p>1. É fruto da vontade unipessoal de um governante.</p><p>2. Prescinde da participação popular em sua elaboração.</p><p>3. É outorgada, como as de 1824, 1937 e 1967.</p><p>4. É fruto de uma revolução promovida pelo povo.</p><p>5. Todas as alternativas são incorretas. </p><p>Resposta: 5. Todas as alternativas são incorretas.</p><p>Feedback: Dizer que uma Constituição foi promulgada significa, em regra, que houve participação popular em sua elaboração, que ela não é</p><p>fruto da vontade de um governante ou de um grupo detentor do poder. Ela não foi imposta à sociedade, mas aprovada por ela, por meio de</p><p>representantes eleitos para comporem uma Assembleia Nacional Constituinte, independentemente de essa Assembleia ter sido constituída</p><p>após ter havido uma revolução social, pois ela pode ser (e normalmente é) fruto de uma decisão tomada pacificamente pela sociedade. Já</p><p>quando a Carta Política é imposta pelos governantes, ela é chamada de outorgada. Na nossa história, três Constituições foram impostas ou</p><p>outorgadas: a imperial de 1824, a getulista de 1937 e a militar de 1967/69, apesar de nesta última conter a palavra “promulgamos”. As</p><p>demais foram promulgadas (1891, 1934, 1946 e 1988). Veja que, nestas, a imagem democrática da Constituição é traduzida pela intensa</p><p>participação popular, enquanto naquelas a figura do constituinte se resume a uma pessoa ou a um pequeno grupo de pessoas. Módulo 2,</p><p>Unidade 1</p><p>26/08/2024, 13:54 Exercícios de Fixação - Módulo II</p><p>https://saberes.senado.leg.br/mod/quiz/review.php?attempt=8501597&cmid=70652 6/10</p><p>Questão 11</p><p>Correto</p><p>Atingiu 1,00 de 1,00</p><p>Assinale a alternativa correta a respeito da relação da Constituição com a ordem jurídica anterior:</p><p>Escolha uma opção:</p><p>1. Uma determinada norma infraconstitucional, publicada antes da Constituição atual, pode ser com ela compatível e, desta forma, ser</p><p>recepcionada pela nova ordem jurídica. </p><p>2. Uma lei anterior a Constituição vigente pode não ser compatível com os valores da nova ordem jurídica constitucional e, por esta</p><p>razão, ser declarada inconstitucional.</p><p>3. A Constituição atual deve recepcionar uma norma infraconstitucional anterior com ela incompatível como ato administrativo infralegal.</p><p>4. Uma norma anterior a Constituição vigente não compatível com os valores da nova Carta Magna só pode ser revogada por esta por</p><p>previsão expressa no texto constitucional.</p><p>5. Um dispositivo da nova Constituição incompatível com uma lei anterior não poderá entrar em vigor.</p><p>Resposta: 1. Uma determinada norma infraconstitucional, publicada antes da Constituição atual, pode ser com ela compatível e, desta forma,</p><p>ser recepcionada pela nova ordem jurídica.</p><p>Feedback: Sobre a relação que existe entre a Constituição vigente e a Ordem Jurídica anterior, basicamente, dois fenômenos podem ocorrer:</p><p>uma determinada norma infraconstitucional, publicada antes da Constituição atual, pode ser com ela compatível e, desta forma, ser</p><p>recepcionada pela nova ordem jurídica. De outro lado, uma outra norma, também anterior a Constituição vigente, pode não ser compatível</p><p>com os valores da nova ordem jurídica e, por esta razão, será considerada revogada, independentemente de previsão expressa na nova Lei</p><p>Magna. Neste caso, não se fala que a lei é inconstitucional, pois somente se pode falar em inconstitucionalidade em relação a atos</p><p>normativos publicados após a vigência de uma determinada Constituição. Módulo 2, Unidade 2</p><p>26/08/2024, 13:54 Exercícios de Fixação - Módulo II</p><p>https://saberes.senado.leg.br/mod/quiz/review.php?attempt=8501597&cmid=70652 7/10</p><p>Questão 12</p><p>Correto</p><p>Atingiu 1,00 de 1,00</p><p>Quanto às ações de controle abstrato de constitucionalidade, julgue as assertivas abaixo e marque depois a sequência correta: I – A Ação</p><p>Declaratória de Inconstitucionalidade (ADI) tem por fundamento discutir, abstratamente (com efeitos gerais), a validade de uma lei em face</p><p>da Constituição. II – A Ação Declaratória de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) tem por objetivo suprir lacuna legislativa, que, por</p><p>força de comando constitucional, deveria ter sido preenchida. III – A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) tem por</p><p>objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, sendo que o fundamento para sua propositura é a existência de controvérsia</p><p>constitucional sobre lei ou ato normativo apenas federal ou estadual, desde que editado após a atual Constituição. IV – A Ação Declaratória</p><p>de Constitucionalidade (ADC) tem por objeto decidir sobre a constitucionalidade da norma, quando houver controvérsia judicial em torno da</p><p>lei ou do ato normativo. V – A Ação Declaratória Interventiva (ADI Interventiva) serve para iniciar o processo de intervenção em algum ente</p><p>da federação que desrespeite os chamados princípios constitucionais sensíveis. Presentes os pressupostos constitucionais, a União pode</p><p>intervir nos Estados, no DF ou nos municípios em geral.</p><p>Escolha uma opção:</p><p>1. V, V, V, V, V.</p><p>2. V, V, F, V, F. </p><p>3. V, V, F, F, F.</p><p>4. F, F, V, V, V.</p><p>5. V, F, V, V, F.</p><p>Resposta: 2. V, V, F, V, F.</p><p>Feedback: A ADI tem por fundamento discutir, abstratamente (com efeitos gerais), a validade de uma lei em face da Constituição. A ADO tem</p><p>por objetivo suprir lacuna legislativa, que, por força de comando constitucional, deveria ter sido preenchida. A ADPF tem por objeto evitar ou</p><p>reparar lesão a preceito fundamental, sendo que o fundamento para sua propositura é a existência de controvérsia constitucional sobre lei ou</p><p>ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição. A ADC funciona como se fosse uma ADI de sinal trocado,</p><p>tendo por objeto decidir sobre a constitucionalidade da norma, quando houver controvérsia judicial em torno da lei ou do ato normativo.</p><p>Finalmente, a ADI Interventiva serve para iniciar o processo de intervenção em algum ente da federação que desrespeite os chamados</p><p>princípios constitucionais sensíveis. Presentes os pressupostos constitucionais, a União pode intervir nos Estados, no DF e nos municípios</p><p>localizados em Território Federal; e os Estados, em seus respectivos municípios. Módulo 2, Unidade 3</p><p>26/08/2024, 13:54 Exercícios de Fixação - Módulo II</p><p>https://saberes.senado.leg.br/mod/quiz/review.php?attempt=8501597&cmid=70652 8/10</p><p>Questão 13</p><p>Correto</p><p>Atingiu 1,00 de 1,00</p><p>Questão 14</p><p>Correto</p><p>Atingiu 1,00 de 1,00</p><p>Julgue as assertivas abaixo a respeito da hierarquia das normas jurídicas e do controle de constitucionalidade e depois marque a sequência</p><p>correta: I – A Constituição ocupar o ponto mais alto de um ordenamento, por decorrência do princípio da “Supremacia da Constituição”,</p><p>segundo o qual os atos inferiores (legais e infralegais) devem ser com ela compatíveis. II – Uma Constituição rígida é aquela que possui um</p><p>processo de alteração mais árduo do que o processo de alteração das leis infraconstitucionais. III – O controle de constitucionalidade</p><p>concreto e difuso é aquele realizado por qualquer juiz ou tribunal, segundo as regras de organização judiciária, em relação aos casos</p><p>concretos submetidos aos magistrados. IV – O controle de constitucionalidade abstrato e concentrado é aquele realizado pelo órgão de</p><p>cúpula do Poder Judiciário, em relação às leis em tese, independentemente de sua aplicação a casos concretos.</p><p>Escolha uma opção:</p><p>1. F, V, V, V.</p><p>2. F, V, F, V.</p><p>3. V, V, F, F.</p><p>4. F, F, V, V.</p><p>5. V, V, V, V. </p><p>Resposta: letra “”.</p><p>Feedback: A estrutura do nosso ordenamento jurídico foi construída segundo um verdadeiro escalonamento normativo, sendo que as</p><p>normas superiores servem de fundamento de validade para as normas inferiores. Nessa pirâmide normativa, a Constituição Federal ocupa o</p><p>vértice (nível constitucional) e dela emanam os princípios e as regras que devem ser seguidos para a elaboração das demais normas, tanto as</p><p>leis em sentido estrito (nível legal), como as normas administrativas (nível infralegal ou administrativo). A Constituição rígida, como a CF/88, é</p><p>aquela que possui um processo de alteração mais árduo do que o processo</p><p>de alteração das leis infraconstitucionais, sendo essa rigidez</p><p>pressuposto para o controle de constitucionalidade. Opõe-se à Constituição flexível, alterável pelo mesmo proceso das leis ordinárias. O</p><p>controle de constitucionalidade pode se dar tanto de forma concentrada, quando a questão é levada para um órgão especificamente dotado</p><p>de competência para tanto (no Brasil, o STF), que analisa a validade da lei para toda a sociedade (efeito abstrato); ou, então, de forma difusa,</p><p>que é a realizada por qualquer juiz ou tribunal, caso em que a decisão valerá apenas para aquele processo (efeito concreto). O Brasil adotou</p><p>o sistema misto, que abrange tanto o controle concentrado quanto o difuso. Módulo 2, Unidade 3</p><p>Julgue a seguinte afirmativa sobre o Poder Constituinte Originário: Segundo a corrente do Direito Natural, o Poder Constituinte Originário é</p><p>ilimitado juridicamente, pois não precisa respeitar os limites traçados pelo Direito anterior.</p><p>Escolha uma opção:</p><p>VERDADEIRA</p><p>FALSA </p><p>Resposta: FALSA</p><p>Feedback: Apesar de, sob a visão do Juspositivismo (Positivismo Jurídico) o Poder Constituinte Originário ser ilimitado, a corrente</p><p>Jusnaturalista (Direito Natural) defende que há alguns direitos que são indissociáveis da natureza do homem e, por isso, mesmo o</p><p>“onipotente” Poder Constituinte Originário não poderia suprimi-los. Já para a corrente juspositivista, não haveria limites para o Poder</p><p>Constituinte Originário, pois apenas o direito positivo (escrito, posto) pode ser obrigatório. Módulo 2, Unidade 2</p><p>26/08/2024, 13:54 Exercícios de Fixação - Módulo II</p><p>https://saberes.senado.leg.br/mod/quiz/review.php?attempt=8501597&cmid=70652 9/10</p><p>Questão 15</p><p>Correto</p><p>Atingiu 1,00 de 1,00</p><p>Sobre o controle de constitucionalidade realizado pelo Poder Legislativo, assinale a opção INCORRETA:</p><p>Escolha uma opção:</p><p>1. É da competência exclusiva do Congresso Nacional sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder</p><p>regulamentar.</p><p>2. É da competência exclusiva do Congresso Nacional sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem dos limites de</p><p>delegação legislativa.</p><p>3. É da competência exclusiva do Congresso Nacional anular os atos dos outros Poderes que contrariarem a Constituição. </p><p>4. É da competência exclusiva do Congresso Nacional zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição</p><p>normativa dos outros Poderes.</p><p>5. O veto do Presidente da República a projeto de lei por motivo de inconstitucionalidade pode ser rejeitado pelo Congresso Nacional.</p><p>Resposta: 3. É da competência exclusiva do Congresso Nacional anular os atos dos outros Poderes que contrariarem a Constituição.</p><p>Feedback: Nos termos do art. 49, V, da CF/88, o Congresso Nacional possui competência exclusiva para sustar os atos normativos do Poder</p><p>Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa (leis delegadas). Do mesmo modo, é da competência</p><p>exclusiva do Congresso Nacional zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes</p><p>(art. 49, XI, da CF/88). Esses dispositivos trazem mecanismos de controle repressivo de constitucionalidade a serem utilizados pelo Poder</p><p>Legislativo, em face de inconstitucionalidades promovidas pelos outros Poderes. No entanto, essa competência não permite que o Congreso</p><p>anule (invalide, extinga) atos de outros Poderes, mas apenas que promova sua sustação, isto é, a suspensão de seus efeitos, de sua eficácia.</p><p>Quanto ao veto, o art. 66 da Carta Magna prevê que ele pode ser oposto a um projeto de lei pelo Presidente da República em caso de</p><p>contrariedade ao interesse público ou de inconstitucionalidade. Em ambos os casos, o Congresso Nacional pode derrubar o veto, pelo voto</p><p>da maioria absoluta dos Deputados e Senadores. Módulo 2, Unidade 3</p><p>◄ Módulo II - Elementos de Teoria da Constituição</p><p>Seguir para...</p><p>Módulo III - Direitos e Garantias Fundamentais ►</p><p>26/08/2024, 13:54 Exercícios de Fixação - Módulo II</p><p>https://saberes.senado.leg.br/mod/quiz/review.php?attempt=8501597&cmid=70652 10/10</p><p>https://saberes.senado.leg.br/mod/hvp/view.php?id=70651&forceview=1</p><p>https://saberes.senado.leg.br/mod/hvp/view.php?id=70653&forceview=1</p>