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<p>RESOLUÇÃO DO CASO N1</p><p>Esse case propõe um trabalho na qual implica salientar quais os impactos da baixa interação social e do abuso de tecnologia, e de que modo implementar estratégias em sala de aula para motivar os estudantes a realizar trabalhos manuais.</p><p>Esse percurso formativo implica conscientizar e refletir a respeito do excesso e o mau uso e efeitos que a tecnologia tem causando nas crianças de acordo com a neurociência e quais estratégias devemos adotar como profissionais de Educação</p><p>Há quem veja as mídias eletrônicas assumindo o papel de “novos braços e cérebros” do ser humano. Por um lado, elas contribuem para o conhecimento aumentar exponencialmente, o que faz o mundo ficar mais inteligente. Por outro, individualmente, o homem emburrece porque sabe menos do todo.</p><p>Estamos vivendo em uma geração na qual as crianças estão abusando do uso da tecnologia.</p><p>Com isso vemos muitas crianças com dificuldades em desenvolvimento algumas habilidades manuais físicas e motoras sem contar que muitas estão com problemas emocionais sérios.</p><p>E não precisa ir muito longe para perceber que essa influencia muita das vezes vem sendo causada pelos próprios responsáveis como pai e mãe pois para eles é como se fosse um refúgio para que os seus filhos silencie e os deixe livre com as suas tarefas e não leva em conta a gravidade do quanto o uso indiscriminado das tecnologias, se mal gerenciado, produz uma gama de malefícios à saúde humana, tanto de ordem física quanto mental.</p><p>Entre outros fatores destacam o sedentarismo, - e consequente a obesidade o afastamento da vida social que contribui para uma alienação crescente responsável pelo aumento de casos de doenças, tais como o Alzheimer. E até mesmo consequências mais dramáticas, como por exemplo, disfunções éticas geradas devido a uma espécie de atrofiação emocional que favorece a emergência de comportamentos insanos produtores de atitudes violentas.</p><p>Quando em contato com uma elevada quantidade de estímulos produzidos virtualmente, como uma navegação excessiva via internet, ou mesmo uma exposição prolongada à programação televisiva, em substituição às manifestações do mundo real, a percepção pode ser sobrecarregada ou até mesmo violentada.</p><p>Essa sobrecarga de estímulos pode, segundo neurologistas, ocasionar a manifestação de doenças psicossomáticas.</p><p>De acordo com a neurocientista britânica, especialista em fisiologia cerebral, Susan Greenfield4, a imersão no ambiente virtual pode afetar o cérebro basicamente de três formas: a primeira está relacionada ao impacto das redes sociais na identidade e nos relacionamentos; a segunda se refere à impressão dos videogames na atenção, agressividade e dependência; e a terceira trata das consequências dos programas de busca no modo como diferenciamos informação de conhecimento, e assim, como aprendemos de verdade (GREENFIELD, 2012).</p><p>Como profissionais de educação precisamos desenvolver novas estratégias no ambiente escolar para que se resgate atividades que promovam experiências significativas como vivencias lúdicas do mundo real e não virtual.</p><p>Replanejar, investigar, pesquisar, ter vivencias com a natureza fazer registros de acordo com a nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que um documento muito importante que vem nos nortear e conduzir as praticas pedagógicas.</p><p>Sabemos que existe muita resistência por parte de alguns profissionais de educação, introduzir em sua rotina pedagógica essa nova prática.</p><p>Mas se vê a necessidade em uma reestruturação em seus planejamentos para que se tenha na rotina escolar momentos de experiências e vivencias que de fato o mundo real apareça e que os alunos participem fazendo perguntas questionamentos que explorem o que está sendo vivido e experimentado.</p><p>Sendo assim podem influenciar os seus pais e familiares a ter esse comportamento em sua rotina.</p><p>E irão compreender que o ensino de forma lúdica e por meio de experiências reais e não somente tecnológicas pode salvar muitas crianças de problemas emocionais gravíssimos.</p><p>De acordo com Derrick de Kerckhove, estudioso da relação tecnologia/psicologia:</p><p>Estamos mudando de uma cultura de sensibilidade do leitor, telespectador, espectador, para uma cultura de usuário e interagente. Precisamos desenvolver uma nova psicologia, apoiada por uma nova epistemologia, um novo conhecimento de como sabemos coisas. [...] Nós estamos desenvolvendo em âmbito mundial um novo tipo de mente que vai bem além do coletivo. É a mente conectiva. [...] Uma vez conscientes disso, precisamos desenvolver nossas habilidades. Precisamos estender a habilidade de responder para um novo tipo de habilidade de resposta (response-ability) no processamento de informação. Precisamos de uma nova arquitetura de inteligência (De KERCKOVE, Apud, DOMINGUES, 2003, p. 15-26).</p><p>Somente dessa forma será possível perceber as praticas pedagógicas norteadas e alinhadas as 10 competências gerais que operam como fio condutor que visam a mobilização do conhecimento, habilidades e valores, permitindo assim os estudantes desenvolver plenamente cada uma das habilidades e aprendizagens essenciais estipuladas pela Base.</p><p>Visto que os profissionais da educação precisam estar atualizados quanto à tecnologia digital que para educação infantil estão inseridas nos direitos de aprendizagens e desenvolvimento das crianças sendo eles: Conhecer-se, Conviver, Brincar e introduzir em suas praticas pedagógicas o uso das mesmas.</p><p>A tecnologia em si não é boa ou ruim; tudo depende do uso que se faz dela. As tecnologias inseridas no cotidiano escolar podem servir tanto para reforçar uma visão autoritária, conservadora, individualista, como uma visão progressiva. A pessoa com postura autoritária poderá utilizar a tecnologia para reforçar ainda mais o controle/dominação sobre os demais. Por outro lado, uma postura diferenciada, pautada por uma atitude interativa utilizará as tecnologias para possibilidades diversas com foco na ampliação da interação (SAVIANI, 1995, p. 35).</p><p>Baseado nas pesquisas feitas conclui se que a nossa evolução cognitiva, simplesmente não foi desenvolvida para acomodação mental.</p><p>No entanto é preciso uma ampliação de novos horizontes e estratégias voltadas ao ambiente escolar.</p><p>É necessário dosagem e equilíbrio no uso da tecnologia e não deixar de exercer outras atividades essenciais para o desenvolvimento pleno do cérebro e para a manutenção da saúde mental” (Idem ibidem).</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>GREENFIELD, Susan. O ambiente digital está alterando nosso cérebro de forma</p><p>inédita. In. Revista Veja.com 30/09/2012 - Disponível em:</p><p>“O ambiente digital está alterando nosso cérebro de forma inédita”, diz neurologista britânica | VEJA (abril.com.br) - Acesso em: Fevereiro 2024.</p><p>O outro lado da tecnologia- Disponível em: https://metodosupera.com.br/os-efeitos-da-tecnologia-no-cerebro/ - Acesso em: Fevereiro 2024.</p>