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<p>MANAUS-AM</p><p>2024</p><p>UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP</p><p>INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE</p><p>CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM – MANAUS-AM</p><p>DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DE ENFERMAGEM EM SAÚDE</p><p>DESAFIOS DE ENFERMEIROS OBSTÉTRAS NA ASSISTÊNCIA AO</p><p>PARTO</p><p>Aurimar Souza Furtado</p><p>UP20135896</p><p>MANAUS-AM</p><p>2024</p><p>UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP</p><p>INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE</p><p>CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM – MANAUS-AM</p><p>Aurimar Souza Furtado</p><p>DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DE ENFERMAGEM EM SAÚDE</p><p>DESAFIOS DE ENFERMEIROS OBSTÉTRAS NA ASSISTÊNCIA AO</p><p>PARTO</p><p>Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de Bacharelado</p><p>em Enfermagem, da Universidade Paulista – UNIP, como</p><p>requisito parcial para a obtenção de nota do estágio</p><p>realizado na Maternidade Dr. Moura Tapajós.</p><p>Preceptor : Luis Henrique Oliveira De Araújo.</p><p>Sumário</p><p>INTRODUÇÃO 4</p><p>OBJETIVO GERAL 5</p><p>OBJETIVO ESPECÍFICO 5</p><p>MATERNIDADE MOURA TAPAJÓS 6</p><p>SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA OBSTÉTRICA 7</p><p>POSTO DE COLETA DE LEITE HUMANO 7</p><p>SERVIÇOS AMBULATORIAIS 8</p><p>SERVIÇO DE ATENDIMENTO ÀS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL – SAVVIS 8</p><p>DESAFIOS DOS ENFERMEIROS OBSTÉTRICOS NA ASSISTÊNCIA AO PARTO 8</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS 12</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13</p><p>4</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Ás condutas que são claramente úteis e que devem ser encorajadas, as</p><p>condutas claramente prejudiciais ou ineficazes e que deveriam ser eliminadas, as</p><p>condutas frequentemente utilizadas de forma inapropriadas e as condutas</p><p>frequentemente utilizadas de modo inadequado. Ações relacionadas ao parto e sua</p><p>assistência, mostraram problemas relevantes na assistência obstétrica, como altos</p><p>coeficientes de mortalidade materna em todo o Brasil, altas taxas de cesáreas, número</p><p>de leitos insuficientes nas maternidades, baixa qualificação da assistência pré-natal e</p><p>desorganização do sistema de saúde.</p><p>Foi importante a disseminação da informação de que a assistência ao parto e</p><p>nascimento com risco baixo realizado por enfermeiras obstétricas ou mesmo</p><p>parteiras especializadas, com formação voltada para dar suporte emocional e</p><p>atendimento à mulher e ao recém-nascido, sem qualquer interferência no processo</p><p>fisiológico, natural, do parto. As mães vivenciavam esse momento de forma segura e</p><p>prazerosa. Por se tratar de um processo fisiológico, o parto, desde os tempos mais</p><p>remotos, era executado nas residências com o auxílio de mulheres da família ou</p><p>próximas da gestante e de parteiras, ou seja, mulheres que contavam com</p><p>conhecimento empírico e que valorizavam a relação desta com o recém-nascido e</p><p>era</p><p>realizado com o mínimo de intervenções possível.</p><p>Apesar da definição da palavra humanização dar vazão a interpretações</p><p>distintas, alguns movimentos pela humanização da assistência ao parto entendem</p><p>este, como um processo que defende a autonomia da mulher neste momento,</p><p>respeitando suas crenças, cultura e seu valor perante esta fase do ciclo gravídico.</p><p>O interesse pelo tema abordado surgiu após a oportunidade que as autoras</p><p>tiveram durante a graduação em enfermagem, de ouvir relatos de mulheres que</p><p>haviam dado a luz recentemente e a percepção da grande insatisfação que estas</p><p>demonstraram em relação ao tratamento oferecido pelos profissionais de saúde no</p><p>pré-parto e durante o trabalho de parto.</p><p>Assim, discutir os desafios enfrentados pelas enfermeiras pode contribuir para</p><p>o seu enfrentamento e superação daqueles que estejam a seu alcance, de modo que</p><p>a assistência à mulher seja mais e mais qualificada nesse momento tão significativo</p><p>5</p><p>de sua vida.</p><p>6</p><p>OBJETIVO GERAL</p><p>Realizar diagnóstico situacional da Maternidade Dr. Moura Tapajoz e os</p><p>desafios de enfermeiras obstétricas na assistência ao parto.</p><p>OBJETIVO ESPECÍFICO</p><p>Compreender a estruturação da Maternidade Dr. Moura Tapajoz;</p><p>Conhecer os desafios da enfermagem perante a assistência ao parto;</p><p>Conhecer o perfil da comunidade assistida.</p><p>7</p><p>MATERNIDADE MOURA TAPAJÓS</p><p>O Doutor Raymundo Moura Tapajóz nasceu em Manaus no dia 26 de dezembro</p><p>de 1915, filho de Virgílio Tapajóz e Theotonilia Moura Tapajóz. Aos 08 anos de idade</p><p>perdeu o pai e passou momentos difíceis na infância e adolescência, com a mãe e 4</p><p>irmãos. Estudou nos Grupos Escolares Ribeiro da Cunha e Barão do Rio Branco.</p><p>O segundo grau foi feito no Ginásio Amazonense Pedro II, onde aos 15 anos</p><p>completou o curso. Por esse tempo já havia definido a sua vocação: queria ser médico.</p><p>Ao terminar o segundo grau conseguiu uma passagem na terceira classe do Navio</p><p>Almirante Jaceguay, fez o vestibular e ingressou na Faculdade de Medicina do Pará</p><p>aos 17 anos, onde cursou os dois primeiros anos, transferindo-se para a Faculdade de</p><p>Recife. Em 1938, aos 23 anos, concluiu o curso.</p><p>Fez a pós-graduação no Hospital Oswaldo Cruz, em Recife, especializando-se</p><p>em tuberculose pela Fundação Otávio Freitas, transferindo-se em seguida para o Rio</p><p>de Janeiro, onde fez o curso de radiologia no Hospital dos Acidentados da então capital</p><p>federal. De Volta à Manaus e auxiliado por uma equipe, realizou o sonho de fundar o</p><p>Dispensário Cardoso Fontes, onde atuou como Diretor e Médico, de 1940 a 1964,</p><p>como voluntário, sem receber qualquer tipo de pagamento.</p><p>Trabalhou como médico do Serviço de Socorro de Urgência do Estado entre</p><p>1943 e 1962. Em 1950, sempre assessorado por sua equipe, fundou o Sanatório</p><p>Adriano Jorge, hoje Hospital Adriano Jorge, onde foi chefe de clínica e médico durante</p><p>dez anos. Trabalhou como médico do Banco do Brasil e Chefiou a Clínica da</p><p>Sociedade Beneficente Portuguesa de 1951 a 1984.</p><p>Foi médico também da Assembleia Legislativa do Estado, na década de 1970.</p><p>Em 1982 foi agraciado com a Medalha da Ordem do Mérito do Governo do Estado do</p><p>Amazonas e em 1997 recebeu a Medalha de Ouro do Mérito Rui Araújo, conferida pela</p><p>Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas. Naquele mesmo ano recebeu outra</p><p>honraria do Estado do Amazonas: o título de Vulto Estadual. Em março de 2001 foi</p><p>empossado na Academia Amazonense de Medicina, como Membro Emérito. Aos 82</p><p>anos parou de exercer a profissão, fechando as portas do consultório que manteve</p><p>durante 50 anos na Rua Lobo D’Almada. Faleceu no dia 21 de abril de 2005.</p><p>Inaugurada em dezembro de 2005, a Maternidade Dr. Moura Tapajóz</p><p>localizada no Endereço: Avenida Brasil, n°1335 – Compensa I, CEP 69.036-110, zona</p><p>8</p><p>oeste de Manaus-AMTelefone: 3216-8767 / 3675-2083, é um serviço de urgência e</p><p>emergência que presta assistência hospitalar à mulher no período da gravidez, parto</p><p>e puerpério, bem como ao recém-nascido, por meio de serviços e programas de</p><p>promoção social e apoio ao ensino e à pesquisa por meio da oferta de campo de</p><p>estágio na área das Ciências da Saúde e em parceria com as universidades.</p><p>A Moura Tapajóz é a única maternidade mantida pela Prefeitura Municipal de</p><p>Manaus, sob coordenação e estrutura da Secretaria Municipal de Saúde, e estende</p><p>suas atividades ao planejamento reprodutivo e ao atendimento às vítimas de violência</p><p>sexual por meio do SAVVIS.</p><p>A Maternidade Dr. Moura Tapajóz tem por MISSÃO garantir os direitos</p><p>reprodutivos da mulher de forma humanizada usando os recursos científicos e</p><p>tecnológicos disponíveis e se baseando nas mais recentes evidências científicas;</p><p>além disso, a Moura Tapajóz busca desenvolver atendimentos de qualidade, por meio</p><p>do total envolvimento de sua equipe interdisciplinar, na busca incessante pela</p><p>melhoria da qualidade de vida de seus usuários.</p><p>SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA OBSTÉTRICA</p><p>Serviços de Parto Normal, Parto Cesáreo, Abortamento em curso e Prenhez</p><p>ectópica.24 horas, 7 dias por semana A visita para pacientes internadas acontece</p><p>todos os dias, das 17h30 às 18h30.</p><p>POSTO DE COLETA DE LEITE HUMANO</p><p>O Posto de Coleta de Leite Humano da Moura Tapajóz funciona 24h e dá apoio</p><p>às puérperas e mulheres que estão amamentando,</p><p>com coleta domiciliar de leite das</p><p>mães doadoras e consultas individuais de orientação sobre amamentação. O posto</p><p>dispõe, ainda, de carro e de uma equipe composta de motorista e técnico de</p><p>enfermagem, exclusivamente para coleta de leite no domicílio das mães doadoras,</p><p>buscando os vidros cheios e substituindo por vidros vazios esterilizados.</p><p>A coleta domiciliar pode ser realizada por meio de agendamento pelo telefone</p><p>(92) 99240-8080 ou a doação pode ser feita na própria maternidade, localizada na</p><p>Avenida Brasil, n°1335, bairro compensa I, de segunda a segunda, no horário das 08h</p><p>às 18h.</p><p>9</p><p>SERVIÇOS AMBULATORIAIS</p><p>Planejamento Reprodutivo: Serviços de cirurgia de Laqueadura e Vasectomia,</p><p>Inserção e Retirada de DIU.</p><p>Informações e atendimento presencial de segunda a sexta-feira, das 07h às</p><p>18h.</p><p>Inserção e retirada de DIU:Segunda-feira: às 12h, Terça-feira: às 13h, Quinta-feira: às</p><p>07h</p><p>SERVIÇO DE ATENDIMENTO ÀS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL – SAVVIS</p><p>24 horas, 7 dias por semana.</p><p>Serviços São Oferecidos Pelo Savvis São:</p><p>● Acolhimento dos casos agudos e crônicos;</p><p>● Urgência e Emergência ginecológica e obstétrica;</p><p>● Coleta de sangue para exames sorológicos e de rotina;</p><p>● Profilaxia contra Infecções Sexualmente Transmissíveis;</p><p>● Anticoncepção de emergência (pílula do dia seguinte);</p><p>● Acompanhamento ambulatorial e psicológico;</p><p>● Orientações sobre direitos e encaminhamentos aos serviços disponíveis na</p><p>rede pública.</p><p>DESAFIOS DOS ENFERMEIROS OBSTÉTRICOS NA ASSISTÊNCIA AO PARTO</p><p>Há inúmeros conflitos na atuação no contexto do parto e nascimento, tanto por</p><p>parte da equipe médica como da enfermagem obstétrica, em especial nos processos</p><p>de trabalho, em que falta alinhamento das condutas de boas práticas para o cuidado</p><p>em equipe.</p><p>As boas práticas no campo do parto e nascimento frente à autonomia das</p><p>enfermeiras obstétricas constituem grandes desafios para os serviços. Fortalecer o</p><p>cuidado compartilhado, pautado nas evidências científicas, amplia o cuidado</p><p>qualificado e seguro para mulher e bebê, garantindo a redução das intercorrências</p><p>obstétricas evitáveis no processo de parturição e puerpério.</p><p>Destacaram-se como desafios das enfermeiras obstétricas a demanda de</p><p>trabalho e a sobrecarga com atividades burocráticas; os conflitos com a equipe de</p><p>10</p><p>saúde na assistência compartilhada; o processo de autonomia limitada da enfermeira</p><p>obstétrica; e a intensa necessidade de validar a própria competência técnica diante da</p><p>equipe de saúde.</p><p>As enfermeiras obstétricas enfrentam uma série de desafios ao fornecer</p><p>assistência durante o parto. Alguns desses desafios incluem:</p><p>A falta de recursos em muitos contextos de saúde, as enfermeiras obstétricas</p><p>podem enfrentar uma escassez de recursos, como equipamentos médicos</p><p>adequados, instalações de parto seguras e medicamentos essenciais. Isso pode</p><p>dificultar a prestação de cuidados adequados às gestantes e aos recém-nascidos.</p><p>Outro fator bastante interessante é falta de pessoal qualificado em algumas</p><p>áreas, pode haver uma escassez de enfermeiras obstétricas ou outros profissionais</p><p>de saúde qualificados para ajudar no parto. Isso pode sobrecarregar as enfermeiras</p><p>que estão presentes, aumentando o risco de erros e comprometendo a qualidade do</p><p>atendimento.</p><p>Os riscos para a saúde da mãe e do bebê durante o parto, podem surgir</p><p>complicações inesperadas que exigem intervenção imediata. As enfermeiras</p><p>obstétricas devem estar preparadas para lidar com uma variedade de emergências,</p><p>como hemorragias, problemas de pressão arterial e complicações no parto. Lidar com</p><p>essas situações pode ser estressante e desafiador.</p><p>O parto pode ser uma experiência emocionalmente intensa para as mulheres</p><p>e suas famílias. As enfermeiras obstétricas desempenham um papel crucial no</p><p>fornecimento de apoio emocional durante o trabalho de parto e o parto. No entanto,</p><p>devido a restrições de tempo e recursos, elas podem não ser capazes de oferecer o</p><p>apoio emocional necessário a todas as mulheres que atendem.</p><p>No entanto em algumas situações, as enfermeiras obstétricas podem enfrentar</p><p>desafios ao prestar cuidados a mulheres de diferentes origens culturais ou</p><p>linguísticas. Isso pode dificultar a comunicação eficaz e a compreensão mútua, o que</p><p>por sua vez pode afetar a qualidade dos cuidados prestados.</p><p>Para superar esses desafios, é crucial investir em treinamento adequado,</p><p>garantir o acesso a recursos adequados, promover uma cultura de segurança e</p><p>trabalho em equipe, e abordar as necessidades físicas, emocionais e culturais das</p><p>mulheres durante o parto.</p><p>Além disso, políticas e sistemas de saúde eficazes são essenciais para apoiar</p><p>11</p><p>o trabalho das enfermeiras obstétricas e garantir que elas possam fornecer cuidados</p><p>de alta qualidade a todas as mulheres, independentemente de sua localização</p><p>geográfica ou contexto socioeconômico.</p><p>A enfermagem também enfrenta desafios no atendimento a mulheres no pós-</p><p>parto apresenta uma série de desafios para os enfermeiros. aqui estão alguns dos</p><p>desafios mais comuns:</p><p>1. Monitoramento da saúde materna após o parto, as enfermeiras precisam</p><p>monitorar de perto a saúde física e emocional da mãe. isso inclui verificar sinais vitais,</p><p>avaliar o útero para garantir que esteja se contraindo adequadamente, verificar sinais</p><p>de hemorragia pós-parto e avaliar a recuperação do períneo em caso de parto</p><p>vaginal.</p><p>2. Cuidados com o recém-nascido: os enfermeiros também são responsáveis</p><p>por fornecer cuidados essenciais ao recém-nascido no período pós-parto, incluindo</p><p>avaliação do estado de saúde do bebê, auxílio na amamentação, monitoramento dos</p><p>sinais vitais do bebê e fornecimento de suporte emocional aos pais.</p><p>3. Educação e apoio à amamentação: a amamentação é uma parte importante</p><p>do pós-parto, e os enfermeiros desempenham um papel fundamental em fornecer</p><p>educação e apoio às mães que desejam amamentar. isso pode envolver ajudar as</p><p>mães a aprender técnicas de amamentação adequadas, fornecer informações sobre</p><p>os benefícios da amamentação e oferecer suporte emocional durante esse período</p><p>de transição.</p><p>4. Avaliação e manejo da dor: muitas mulheres experimentam desconforto ou</p><p>dor após o parto, especialmente se tiverem passado por um parto vaginal. os</p><p>enfermeiros precisam ser capazes de avaliar e gerenciar a dor de forma eficaz,</p><p>utilizando uma combinação de métodos farmacológicos e não farmacológicos,</p><p>conforme apropriado.</p><p>5. Suporte emocional: o período pós-parto pode ser emocionalmente</p><p>desafiador para muitas mulheres, especialmente aquelas que experimentam</p><p>mudanças hormonais, fadiga, preocupações com o cuidado do recém-nascido e</p><p>ajustes nos relacionamentos familiares. os enfermeiros devem estar preparados para</p><p>fornecer suporte emocional e encaminhamento para recursos adicionais, se</p><p>necessário.</p><p>6. Educação sobre autocuidado e sinais de complicações: as enfermeiras</p><p>12</p><p>precisam educar as mulheres sobre os cuidados com o corpo no período pós-parto,</p><p>incluindo higiene perineal, cuidados com incisões (em caso de cesariana), sinais de</p><p>complicações que requerem atenção médica imediata e quando entrar em contato</p><p>com um profissional de saúde.</p><p>Superar esses desafios requer habilidades clínicas sólidas, empatia,</p><p>comunicação eficaz e trabalho em equipe interdisciplinar. além disso, é fundamental</p><p>que os enfermeiros recebam treinamento contínuo e apoio institucional para garantir</p><p>que possam fornecer cuidados de alta qualidade às mulheres e seus bebês durante o</p><p>período pós-parto.</p><p>13</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>O enfermeiro pode auxiliar a gestante em todas as fases da gravidez. Porém,</p><p>nas emergências ou cesarianas, o suporte de um profissional de enfermagem</p><p>ginecológica e obstétrica é muito mais recomendado, inclusive na condução do pós-</p><p>parto. O enfermeiro obstetra além de cuidar e priorizar a saúde da mãe e do bebê,</p><p>oferece uma segurança maior na assistência pré-natal,</p><p>onde são detectadas e</p><p>tratadas possíveis situações de risco.</p><p>Na maternidade Dr. Moura Tapajós fornece para o enfermeiro uma ampla</p><p>variedade de serviços a serem realizados, é possível notar que a maternidade é bem</p><p>equipada e conta com vários serviços especializados para mulheres que precisam de</p><p>atendimento especializado como é o caso do programa de Serviço de Atendimento às</p><p>Vítimas de Violência Sexual – SAVVIS, conta com profissionais especializados e</p><p>treinados para atender de horma humana a paciente que chega em busca de</p><p>atendimento.</p><p>Quanto os desafios que a enfermagem enfrenta podemos destacar vários</p><p>fatores que causam esses desafios, o profissional de enfermagem passa por</p><p>constante mudança de diferentes formas ele se atualiza para melhor atender, no</p><p>entando o profissional que não se atualiza passa a enfrentar mais desafios do que</p><p>colegas recém formados por exemplo.</p><p>Como estagiário tive o prazer de acompanhar o dia dia do profissional de saúde</p><p>atuante na área obstetrícia, foi de grande valia e levarei todos os ensinamentos para</p><p>minha carreira profissional.</p><p>https://fasig.com.br/como-trabalhar-com-enfermagem-pediatrica-e-neonatal/</p><p>14</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>https://semsa.manaus.am.gov.br/maternidade-moura-tapajoz/saiba-mais/</p><p>https://www.saude.am.gov.br/wp-content/uploads/2023/01/11.CARTA-DE-</p><p>SERVICOS-CAIC-DR-MOURA-TAPAJOZ.pdf</p><p>Souza KV, Santos Filho SB. Educação profissional em saúde: metodologia e</p><p>experiências de formação-intervenção-avaliação. Porto Alegre: Moriá; 2020.</p><p>Pereira AV, Alves VH. Caderno de Atividades do Curso de Aprimoramento para</p><p>Enfermeiras(os) Obstétricas(os) com Enfoque no Componente Parto e Nascimento</p><p>da Rede Cegonha. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 2018.</p><p>https://fasig.com.br/enfermagem-</p><p>obstetrica/#:~:text=A%20enfermagem%20obst%C3%A9trica%20%C3%A9%20um,cu</p><p>idados%20com%20o%20rec%C3%A9m-nascido</p><p>https://semsa.manaus.am.gov.br/maternidade-moura-tapajoz/saiba-mais/</p><p>https://www.saude.am.gov.br/wp-content/uploads/2023/01/11.CARTA-DE-SERVICOS-CAIC-DR-MOURA-TAPAJOZ.pdf</p><p>https://www.saude.am.gov.br/wp-content/uploads/2023/01/11.CARTA-DE-SERVICOS-CAIC-DR-MOURA-TAPAJOZ.pdf</p>

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