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<p>Síndrome de Löffler</p><p>Professora: FRANCÍLIO DE CARVALHO OLIVEIRA</p><p>Discente: Isaac Alencar Damasceno</p><p>Curso: MEDICINA</p><p>Turma: 39</p><p>Teresina, 08 de Outubro de 2024</p><p>O que é a Síndrome de Löffler? Quais os possíveis parasitas</p><p>relacionados?</p><p>A eosinofilia pulmonar simples, também conhecida como Síndrome</p><p>de Loeffler, é caracterizada por um infiltrado pulmonar migratório</p><p>associado à eosinofilia no sangue periférico e a alterações radiográficas,</p><p>descrita por Loeffler em 1932, essa síndrome está principalmente ligada a</p><p>infecções parasitárias, especialmente pelo Ascaris lumbricoides, mas</p><p>também pode ser provocada por outros parasitas ou por reações de</p><p>hipersensibilidade a medicamentos. Dessa forma, a Síndrome de Loeffler</p><p>representa uma pneumonite eosinofílica transitória, resultante de uma</p><p>reação de hipersensibilidade imediata, desencadeada pela migração</p><p>pulmonar das larvas de helmintos, as lesões pulmonares são temporárias, e</p><p>as alterações radiológicas mostram sombras de diferentes tamanhos e</p><p>formas, que podem aparecer em qualquer lobo pulmonar; clinicamente, a</p><p>síndrome evolui de forma benigna, com sintomas como tosse não</p><p>produtiva, febre baixa, dor torácica leve, dispneia, astenia e, em alguns</p><p>casos, náuseas e vômitos.</p><p>Os helmintos responsáveis pela síndrome pertencem a três classes:</p><p>Ascaris lumbricoides, Ancilostomídeos (como o Ancylostoma duodenale e</p><p>o Necator americanus) e o Strongyloides stercoralis, esses parasitas</p><p>possuem ciclos de vida nos quais as larvas infectantes chegam aos pulmões</p><p>através da corrente sanguínea, penetram nos alvéolos, amadurecem e, após</p><p>a deglutição causada pela tosse, migram para o trato gastrointestinal,</p><p>alcançando o intestino delgado, onde completam seu ciclo de vida, entre</p><p>esses parasitas, os mais frequentemente associados à Síndrome de Loeffler</p><p>são o Ascaris lumbricoides e o Strongyloides stercoralis.</p><p>Pedro apresentou tosse seca, falta de ar, febre baixa e cansaço após</p><p>uma viagem ao interior, o médico suspeitou de Síndrome de Loeffler,</p><p>causada pela migração de larvas de parasitas, como o Ascaris lumbricoides,</p><p>exames confirmaram eosinofilia e infiltrados pulmonares compatíveis com</p><p>a síndrome, além da presença do parasita nas fezes, o tratamento com</p><p>antiparasitários foi iniciado, com expectativa de melhora nos sintomas.</p><p>Referências Bibliográficas</p><p>1. Alparo Herrera, Indhira; Tamayo Meneses, Luís. Síndrome de Loeffler:</p><p>Apresentação de um caso. Revista Hospital das Clínicas, v. 50, n. 2, p.</p><p>69-73, 2005.</p><p>2. Luz, Sávio Nixon Passos et al. Síndrome de Löffler sob o prisma da</p><p>parasitologia, imunologia e bioquímica. In: ANAIS II CONBRACIS.</p><p>Campina Grande: Realize Editora, 2017.</p><p>3. Kumar, Vinay; Abbas, Abul K.; Fausto, Nelson. Robbins e Cotran -</p><p>Patologia: bases patológicas das doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,</p><p>2016.</p>