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<p>1</p><p>IBAMA</p><p>VADE</p><p>MECUM</p><p>A interação deste E-book com as narrações do EmÁudio</p><p>pode ser gratuita ou exclusiva para usuário premium, a</p><p>depender do material comentado que você deseja.</p><p>No início, acima de cada título cada artigo, você encontrá</p><p>uma faixa com um ícone que, ao clicar, irá direcioná-lo</p><p>para o aplicativo EmÁudio Concursos!</p><p>Escute as leis também em áudio!</p><p>� Constituição da República - Art. 225</p><p>� Política Nacional do Meio Ambiente - Lei 6.938/1981</p><p>� Lei Crimes Ambientais - Lei 9.605/98</p><p>� Código Florestal - Lei 12.651/2012</p><p>� Código de Ética do Servidor Público Federal - Decreto 1.171/1994</p><p>É com grande satisfação que o EmÁudio</p><p>Concursos disponibiliza o VADE MECUM do</p><p>IBAMA que inclui as principais legislações</p><p>necessárias para os seus estudos!</p><p>Neste Ebook, você irá encontrar as seguintes Leis:</p><p>Experimente grátis o melhor</p><p>app de aulas em áudio</p><p>com texto do Brasil!</p><p>O melhor aplicativo que existe atualmente no Brasil e oferece</p><p>aulas em áudio e em texto dos professores mais renomados do</p><p>país é o EmÁudio Concursos. Nele, você pode encontrar:</p><p>Mais de 40 mil aulas segregadas por disciplina;</p><p>Narrações completas e atualizadas das principais Leis e</p><p>Códigos para concursos públicos e OAB, com voz 100%</p><p>humana e profissional, acompanhadas de texto;</p><p>Resumões em áudio;</p><p>Acesso pelo seu computador;</p><p>Informativos e súmulas do STF e STJ e TST comentados,</p><p>com dicas de provas;</p><p>Possibilidade de utilização offline, sem precisar de internet e</p><p>sem ocupar o espaço do celular;</p><p>Ajustes de velocidade para acelerar ou reduzir o tempo de</p><p>qualquer aula;</p><p>Criação de playlists personalizadas para otimizar os estudos;</p><p>Podcasts;</p><p>Opções de repetir os áudios;</p><p>Notificações em tempo real sobre editais;</p><p>Meditação Guiada;</p><p>E muito mais!</p><p>! Ficar sem as aulas em áudio, nos dias</p><p>de hoje, significa ficar para trás!</p><p>Inserir as aulas em áudio</p><p>nos estudos tornou-se</p><p>fundamental para quem</p><p>deseja conquistar um</p><p>cargo público.</p><p>Isso ocorre porque, se você almeja ser aprovado em um concurso,</p><p>o tempo é o seu recurso mais precioso! Afinal, as matérias são</p><p>extensas, exigindo aprendizado e revisão, além da realização de</p><p>muitos exercícios. Tudo isso deve ser conciliado com a rotina</p><p>apertada e corrida dos dias atuais.</p><p>A boa notícia é que as aulas em áudio proporcionam exatamente</p><p>isso para os alunos: TEMPO!</p><p>Em outras palavras:</p><p>Aqueles que foram aprovados relatam que utilizaram as aulas em</p><p>áudio para aproveitar momentos que antes eram considerados</p><p>"desperdiçados", como por exemplo:</p><p>O método é simples: Basta utilizar as aulas em áudio para ouvir</p><p>um conteúdo novo e familiarizar-se com o tema. Posteriormente,</p><p>quando você estudar esse assunto por meio da aula escrita, será</p><p>mais fácil e produtivo.</p><p>Além disso, as aulas em áudio podem ser usadas para revisar ou</p><p>compreender conteúdos de difícil compreensão apenas com a</p><p>leitura, ou até mesmo para ouvir legislações!</p><p>No trânsito Na academia Nas atividades</p><p>domésticas</p><p>e muitos</p><p>outros!</p><p>Aulas em</p><p>áudio te dão</p><p>praticidade!</p><p>Faça o download agora do aplicativo EmÁudio</p><p>Concursos e ganhe tempo de estudo! É fantástico!</p><p>Não perca mais tempo!</p><p>https://apps.apple.com/br/app/emaudio-concursos/id1252069351</p><p>https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.emaudio.emaudio_android&hl=pt_BR&gl=US</p><p>Baixe agora</p><p>e estude para os</p><p>concursos do IBAMA</p><p>com aulas em</p><p>áudio+texto!</p><p>É muito fácil! Baixe agora gratuitamente o aplicativo do EmÁudio</p><p>Concursos no Google Play ou na Apple Store:</p><p>https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.emaudio.emaudio_android&hl=pt_BR&gl=US</p><p>https://apps.apple.com/br/app/emaudio-concursos/id1252069351</p><p>Índice</p><p>Constituição da República</p><p>Lei Crimes AmbientaisLei 9.605/98</p><p>Art. 225</p><p>Código FlorestalLei 12.651/12</p><p>Código de Ética do Servidor Público FederalDec. 1.171/94</p><p>Política Nacional do Meio AmbienteLei 6.938/81</p><p>Clique no item para ser direcionado para a página.</p><p>Art. 225</p><p>Constituição</p><p>da República</p><p>Presidência da República</p><p>Casa Civil</p><p>Subchefia para Assuntos Jurídicos</p><p>CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA</p><p>DO BRASIL DE 1988</p><p>CAPÍTULO VI</p><p>DO MEIO AMBIENTE</p><p>Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem</p><p>de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder</p><p>Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e</p><p>futuras gerações.</p><p>§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:</p><p>I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo</p><p>ecológico das espécies e ecossistemas; �Regulamento)</p><p>II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e</p><p>fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;</p><p>�Regulamento) �Regulamento) �Regulamento) �Regulamento)</p><p>III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus</p><p>componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão</p><p>permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a</p><p>integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; �Regulamento)</p><p>IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente</p><p>causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto</p><p>ambiental, a que se dará publicidade; �Regulamento)</p><p>V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e</p><p>substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;</p><p>�Regulamento)</p><p>https://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/viwTodos/509f2321d97cd2d203256b280052245a?OpenDocument&Highlight=1,constitui%C3%A7%C3%A3o&AutoFramed</p><p>https://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/viwTodos/509f2321d97cd2d203256b280052245a?OpenDocument&Highlight=1,constitui%C3%A7%C3%A3o&AutoFramed</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9985.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9985.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2186-16.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11105.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13123.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9985.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11105.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11105.htm</p><p>VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a</p><p>conscientização pública para a preservação do meio ambiente;</p><p>VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que</p><p>coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou</p><p>submetam os animais a crueldade. �Regulamento)</p><p>VIII - manter regime fiscal favorecido para os biocombustíveis e para o</p><p>hidrogênio de baixa emissão de carbono, na forma de lei complementar, a fim de</p><p>assegurar-lhes tributação inferior à incidente sobre os combustíveis fósseis, capaz de</p><p>garantir diferencial competitivo em relação a estes, especialmente em relação às</p><p>contribuições de que tratam o art. 195, I, "b", IV e V, e o art. 239 e aos impostos a que</p><p>se referem os arts. 155, II, e 156�A. �Redação dada pela Emenda Constitucional nº 132,</p><p>de 2023�</p><p>§ 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio</p><p>ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público</p><p>competente, na forma da lei.</p><p>§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão</p><p>os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas,</p><p>independentemente da obrigação de reparar os danos causados.</p><p>§ 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal</p><p>Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á,</p><p>na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente,</p><p>inclusive quanto ao uso dos recursos naturais. �Regulamento) �Regulamento)</p><p>§ 5º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por</p><p>ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.</p><p>§ 6º As usinas que</p><p>parecer técnico oficial favorável e</p><p>licença expedida por autoridade competente:</p><p>Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.</p><p>Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres,</p><p>domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: �Vide ADPF 640�</p><p>Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.</p><p>§ 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal</p><p>vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos</p><p>alternativos. �Vide ADPF 640�</p><p>§ 1º�A Quando se tratar de cão ou gato, a pena para as condutas descritas no caput</p><p>deste artigo será de reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, multa e proibição da</p><p>guarda. �Incluído pela Lei nº 14.064, de 2020�</p><p>§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal. �Vide</p><p>ADPF 640�</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADPF&documento=&s1=640&numProcesso=640</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADPF&documento=&s1=640&numProcesso=640</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14064.htm#art2</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADPF&documento=&s1=640&numProcesso=640</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADPF&documento=&s1=640&numProcesso=640</p><p>Art. 33. Provocar, pela emissão de efluentes ou carreamento de materiais, o</p><p>perecimento de espécimes da fauna aquática existentes em rios, lagos, açudes,</p><p>lagoas, baías ou águas jurisdicionais brasileiras:</p><p>Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas cumulativamente.</p><p>Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas:</p><p>I - quem causa degradação em viveiros, açudes ou estações de aqüicultura de</p><p>domínio público;</p><p>II - quem explora campos naturais de invertebrados aquáticos e algas, sem licença,</p><p>permissão ou autorização da autoridade competente;</p><p>III - quem fundeia embarcações ou lança detritos de qualquer natureza sobre bancos</p><p>de moluscos ou corais, devidamente demarcados em carta náutica.</p><p>Art. 34. Pescar em período no qual a pesca seja proibida ou em lugares interditados</p><p>por órgão competente:</p><p>Pena - detenção de um ano a três anos ou multa, ou ambas as penas</p><p>cumulativamente.</p><p>Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem:</p><p>I - pesca espécies que devam ser preservadas ou espécimes com tamanhos inferiores</p><p>aos permitidos;</p><p>II - pesca quantidades superiores às permitidas, ou mediante a utilização de</p><p>aparelhos, petrechos, técnicas e métodos não permitidos;</p><p>III - transporta, comercializa, beneficia ou industrializa espécimes provenientes da</p><p>coleta, apanha e pesca proibidas.</p><p>Art. 35. Pescar mediante a utilização de:</p><p>I - explosivos ou substâncias que, em contato com a água, produzam efeito</p><p>semelhante;</p><p>II - substâncias tóxicas, ou outro meio proibido pela autoridade competente:</p><p>Pena - reclusão de um ano a cinco anos.</p><p>Art. 36. Para os efeitos desta Lei, considera-se pesca todo ato tendente a retirar,</p><p>extrair, coletar, apanhar, apreender ou capturar espécimes dos grupos dos peixes,</p><p>crustáceos, moluscos e vegetais hidróbios, suscetíveis ou não de aproveitamento</p><p>econômico, ressalvadas as espécies ameaçadas de extinção, constantes nas listas</p><p>oficiais da fauna e da flora.</p><p>Art. 37. Não é crime o abate de animal, quando realizado:</p><p>I - em estado de necessidade, para saciar a fome do agente ou de sua família;</p><p>II - para proteger lavouras, pomares e rebanhos da ação predatória ou destruidora de</p><p>animais, desde que legal e expressamente autorizado pela autoridade competente;</p><p>III – �VETADO�</p><p>IV - por ser nocivo o animal, desde que assim caracterizado pelo órgão competente.</p><p>Seção II</p><p>Dos Crimes contra a Flora</p><p>Art. 38. Destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente,</p><p>mesmo que em formação, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção:</p><p>Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.</p><p>Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena será reduzida à metade.</p><p>Art. 38�A. Destruir ou danificar vegetação primária ou secundária, em estágio</p><p>avançado ou médio de regeneração, do Bioma Mata Atlântica, ou utilizá-la com</p><p>infringência das normas de proteção: �Incluído pela Lei nº 11.428, de 2006�.</p><p>Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, ou multa, ou ambas as penas</p><p>cumulativamente. �Incluído pela Lei nº 11.428, de 2006�.</p><p>Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena será reduzida à metade. �Incluído pela</p><p>Lei nº 11.428, de 2006�.</p><p>Art. 39. Cortar árvores em floresta considerada de preservação permanente, sem</p><p>permissão da autoridade competente:</p><p>Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.</p><p>Art. 40. Causar dano direto ou indireto às Unidades de Conservação e às áreas de</p><p>que trata o art. 27 do Decreto nº 99.274, de 6 de junho de 1990, independentemente</p><p>de sua localização:</p><p>Pena - reclusão, de um a cinco anos.</p><p>§ 1o Entende-se por Unidades de Conservação de Proteção Integral as Estações</p><p>Ecológicas, as Reservas Biológicas, os Parques Nacionais, os Monumentos Naturais e</p><p>os Refúgios de Vida Silvestre. �Redação dada pela Lei nº 9.985, de 2000�</p><p>§ 2o A ocorrência de dano afetando espécies ameaçadas de extinção no interior das</p><p>Unidades de Conservação de Proteção Integral será considerada circunstância</p><p>agravante para a fixação da pena. �Redação dada pela Lei nº 9.985, de 2000�</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/1998/Vep181-98.pdf</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11428.htm#art43</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11428.htm#art43</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11428.htm#art43</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11428.htm#art43</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Antigos/D99274.htm#art27</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9985.htm#art39</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9985.htm#art39</p><p>§ 3º Se o crime for culposo, a pena será reduzida à metade.</p><p>Art. 40�A. �VETADO� �Incluído pela Lei nº 9.985, de 2000�</p><p>§ 1o Entende-se por Unidades de Conservação de Uso Sustentável as Áreas de</p><p>Proteção Ambiental, as Áreas de Relevante Interesse Ecológico, as Florestas</p><p>Nacionais, as Reservas Extrativistas, as Reservas de Fauna, as Reservas de</p><p>Desenvolvimento Sustentável e as Reservas Particulares do Patrimônio Natural.</p><p>�Incluído pela Lei nº 9.985, de 2000�</p><p>§ 2o A ocorrência de dano afetando espécies ameaçadas de extinção no interior das</p><p>Unidades de Conservação de Uso Sustentável será considerada circunstância</p><p>agravante para a fixação da pena. �Incluído pela Lei nº 9.985, de 2000�</p><p>§ 3o Se o crime for culposo, a pena será reduzida à metade. �Incluído pela Lei nº 9.985,</p><p>de 2000�</p><p>Art. 41. Provocar incêndio em mata ou floresta:</p><p>Pena - reclusão, de dois a quatro anos, e multa.</p><p>Parágrafo único. Se o crime é culposo, a pena é de detenção de seis meses a um ano,</p><p>e multa.</p><p>Art. 42. Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios</p><p>nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de</p><p>assentamento humano:</p><p>Pena - detenção de um a três anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.</p><p>Art. 43. �VETADO�</p><p>Art. 44. Extrair de florestas de domínio público ou consideradas de preservação</p><p>permanente, sem prévia autorização, pedra, areia, cal ou qualquer espécie de</p><p>minerais:</p><p>Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.</p><p>Art. 45. Cortar ou transformar em carvão madeira de lei, assim classificada por ato do</p><p>Poder Público, para fins industriais, energéticos ou para qualquer outra exploração,</p><p>econômica ou não, em desacordo com as determinações legais:</p><p>Pena - reclusão, de um a dois anos, e multa.</p><p>Art. 46. Receber ou adquirir, para fins comerciais ou industriais, madeira, lenha,</p><p>carvão e outros produtos de origem vegetal, sem exigir a exibição de licença do</p><p>vendedor, outorgada pela autoridade competente, e sem munir-se da via que deverá</p><p>acompanhar o produto até final beneficiamento:</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/2000/Mv0967-00.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9985.htm#art40</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9985.htm#art40</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9985.htm#art40</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9985.htm#art40</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9985.htm#art40</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/1998/Vep181-98.pdf</p><p>Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.</p><p>Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem vende, expõe à venda, tem em</p><p>depósito, transporta ou guarda madeira, lenha, carvão e outros produtos de origem</p><p>vegetal, sem licença válida para todo o tempo da viagem ou do armazenamento,</p><p>outorgada pela autoridade competente.</p><p>Art. 47. �VETADO�</p><p>Art. 48. Impedir ou dificultar a regeneração natural de florestas e demais formas de</p><p>vegetação:</p><p>Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.</p><p>Art. 49. Destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio, plantas de</p><p>ornamentação de logradouros públicos ou em propriedade privada alheia:</p><p>Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, ou ambas as penas</p><p>cumulativamente.</p><p>Parágrafo único. No crime culposo, a pena é de um a seis meses, ou multa.</p><p>Art. 50. Destruir ou danificar florestas nativas ou plantadas ou vegetação fixadora de</p><p>dunas, protetora de mangues, objeto de especial preservação:</p><p>Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.</p><p>Art. 50�A. Desmatar, explorar economicamente ou degradar floresta, plantada ou</p><p>nativa, em terras de domínio público ou devolutas, sem autorização do órgão</p><p>competente: �Incluído pela Lei nº 11.284, de 2006�</p><p>Pena - reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos e multa. �Incluído pela Lei nº 11.284, de</p><p>2006�</p><p>§ 1o Não é crime a conduta praticada quando necessária à subsistência imediata</p><p>pessoal do agente ou de sua família. �Incluído pela Lei nº 11.284, de 2006�</p><p>§ 2o Se a área explorada for superior a 1.000 ha (mil hectares), a pena será aumentada</p><p>de 1 (um) ano por milhar de hectare. �Incluído pela Lei nº 11.284, de 2006�</p><p>Art. 51. Comercializar motosserra ou utilizá-la em florestas e nas demais formas de</p><p>vegetação, sem licença ou registro da autoridade competente:</p><p>Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.</p><p>Art. 52. Penetrar em Unidades de Conservação conduzindo substâncias ou</p><p>instrumentos próprios para caça ou para exploração de produtos ou subprodutos</p><p>florestais, sem licença da autoridade competente:</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/1998/Vep181-98.pdf</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11284.htm#art82</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11284.htm#art82</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11284.htm#art82</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11284.htm#art82</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11284.htm#art82</p><p>Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.</p><p>Art. 53. Nos crimes previstos nesta Seção, a pena é aumentada de um sexto a um</p><p>terço se:</p><p>I - do fato resulta a diminuição de águas naturais, a erosão do solo ou a modificação</p><p>do regime climático;</p><p>II - o crime é cometido:</p><p>a) no período de queda das sementes;</p><p>b) no período de formação de vegetações;</p><p>c) contra espécies raras ou ameaçadas de extinção, ainda que a ameaça ocorra</p><p>somente no local da infração;</p><p>d) em época de seca ou inundação;</p><p>e) durante a noite, em domingo ou feriado.</p><p>Seção III</p><p>Da Poluição e outros Crimes Ambientais</p><p>Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam</p><p>resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a</p><p>destruição significativa da flora:</p><p>Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.</p><p>§ 1º Se o crime é culposo:</p><p>Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.</p><p>§ 2º Se o crime:</p><p>I - tornar uma área, urbana ou rural, imprópria para a ocupação humana;</p><p>II - causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que momentânea, dos</p><p>habitantes das áreas afetadas, ou que cause danos diretos à saúde da população;</p><p>III - causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento</p><p>público de água de uma comunidade;</p><p>IV - dificultar ou impedir o uso público das praias;</p><p>V - ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos</p><p>ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou</p><p>regulamentos:</p><p>Pena - reclusão, de um a cinco anos.</p><p>§ 3º Incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior quem deixar de adotar,</p><p>quando assim o exigir a autoridade competente, medidas de precaução em caso de</p><p>risco de dano ambiental grave ou irreversível.</p><p>Art. 55. Executar pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem a competente</p><p>autorização, permissão, concessão ou licença, ou em desacordo com a obtida:</p><p>Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.</p><p>Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem deixa de recuperar a área</p><p>pesquisada ou explorada, nos termos da autorização, permissão, licença, concessão</p><p>ou determinação do órgão competente.</p><p>Art. 56. Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer,</p><p>transportar, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar produto ou substância tóxica,</p><p>perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com as</p><p>exigências estabelecidas em leis ou nos seus regulamentos:</p><p>Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.</p><p>§ 1o Nas mesmas penas incorre quem: �Redação dada pela Lei nº 12.305, de 2010�</p><p>I - abandona os produtos ou substâncias referidos no caput ou os utiliza em</p><p>desacordo com as normas ambientais ou de segurança; �Incluído pela Lei nº 12.305,</p><p>de 2010�</p><p>II - manipula, acondiciona, armazena, coleta, transporta, reutiliza, recicla ou dá</p><p>destinação final a resíduos perigosos de forma diversa da estabelecida em lei ou</p><p>regulamento. �Incluído pela Lei nº 12.305, de 2010�</p><p>§ 2º Se o produto ou a substância for nuclear ou radioativa, a pena é aumentada de</p><p>um sexto a um terço.</p><p>§ 3º Se o crime é culposo:</p><p>Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.</p><p>Art. 57. �VETADO�</p><p>Art. 58. Nos crimes dolosos previstos nesta Seção, as penas serão aumentadas:</p><p>I - de um sexto a um terço, se resulta dano irreversível à flora ou ao meio ambiente em</p><p>geral;</p><p>II - de um terço até a metade, se resulta lesão corporal de natureza grave em outrem;</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12305.htm#art53</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12305.htm#art53</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12305.htm#art53</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12305.htm#art53</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/1998/Vep181-98.pdf</p><p>III - até o dobro, se resultar a morte de outrem.</p><p>Parágrafo único. As penalidades previstas neste artigo somente serão aplicadas se</p><p>do fato não resultar crime mais grave.</p><p>Art. 59. �VETADO�</p><p>Art. 60. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do</p><p>território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores,</p><p>sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, ou contrariando as</p><p>normas legais e regulamentares pertinentes:</p><p>Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.</p><p>Art. 61. Disseminar doença ou praga ou espécies que possam causar dano à</p><p>agricultura, à pecuária, à fauna, à flora ou aos ecossistemas:</p><p>Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.</p><p>Seção IV</p><p>Dos Crimes contra o Ordenamento Urbano e o Patrimônio Cultural</p><p>Art. 62. Destruir, inutilizar ou deteriorar:</p><p>I - bem especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial;</p><p>II - arquivo, registro, museu, biblioteca, pinacoteca, instalação científica ou similar</p><p>protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial:</p><p>Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.</p><p>Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena é de seis meses a um ano de</p><p>detenção, sem prejuízo da multa.</p><p>Art. 63. Alterar o aspecto ou estrutura de edificação</p><p>ou local especialmente protegido</p><p>por lei, ato administrativo ou decisão judicial, em razão de seu valor paisagístico,</p><p>ecológico, turístico, artístico, histórico, cultural, religioso, arqueológico, etnográfico ou</p><p>monumental, sem autorização da autoridade competente ou em desacordo com a</p><p>concedida:</p><p>Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.</p><p>Art. 64. Promover construção em solo não edificável, ou no seu entorno, assim</p><p>considerado em razão de seu valor paisagístico, ecológico, artístico, turístico,</p><p>histórico, cultural, religioso, arqueológico, etnográfico ou monumental, sem</p><p>autorização da autoridade competente ou em desacordo com a concedida:</p><p>Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/1998/Vep181-98.pdf</p><p>Art. 65. Pichar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano:</p><p>�Redação dada pela Lei nº 12.408, de 2011�</p><p>Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa. �Redação dada pela Lei nº</p><p>12.408, de 2011�</p><p>§ 1o Se o ato for realizado em monumento ou coisa tombada em virtude do seu valor</p><p>artístico, arqueológico ou histórico, a pena é de 6 (seis) meses a 1 (um) ano de</p><p>detenção e multa. �Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 12.408, de 2011�</p><p>§ 2o Não constitui crime a prática de grafite realizada com o objetivo de valorizar o</p><p>patrimônio público ou privado mediante manifestação artística, desde que consentida</p><p>pelo proprietário e, quando couber, pelo locatário ou arrendatário do bem privado e,</p><p>no caso de bem público, com a autorização do órgão competente e a observância das</p><p>posturas municipais e das normas editadas pelos órgãos governamentais</p><p>responsáveis pela preservação e conservação do patrimônio histórico e artístico</p><p>nacional. �Incluído pela Lei nº 12.408, de 2011�</p><p>Seção V</p><p>Dos Crimes contra a Administração Ambiental</p><p>Art. 66. Fazer o funcionário público afirmação falsa ou enganosa, omitir a verdade,</p><p>sonegar informações ou dados técnico-científicos em procedimentos de autorização</p><p>ou de licenciamento ambiental:</p><p>Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.</p><p>Art. 67. Conceder o funcionário público licença, autorização ou permissão em</p><p>desacordo com as normas ambientais, para as atividades, obras ou serviços cuja</p><p>realização depende de ato autorizativo do Poder Público:</p><p>Pena - detenção, de um a três anos, e multa.</p><p>Parágrafo único. Se o crime é culposo, a pena é de três meses a um ano de detenção,</p><p>sem prejuízo da multa.</p><p>Art. 68. Deixar, aquele que tiver o dever legal ou contratual de fazê-lo, de cumprir</p><p>obrigação de relevante interesse ambiental:</p><p>Pena - detenção, de um a três anos, e multa.</p><p>Parágrafo único. Se o crime é culposo, a pena é de três meses a um ano, sem prejuízo</p><p>da multa.</p><p>Art. 69. Obstar ou dificultar a ação fiscalizadora do Poder Público no trato de</p><p>questões ambientais:</p><p>Pena - detenção, de um a três anos, e multa.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12408.htm#art6</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12408.htm#art6</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12408.htm#art6</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12408.htm#art6</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12408.htm#art6</p><p>Art. 69�A. Elaborar ou apresentar, no licenciamento, concessão florestal ou qualquer</p><p>outro procedimento administrativo, estudo, laudo ou relatório ambiental total ou</p><p>parcialmente falso ou enganoso, inclusive por omissão: �Incluído pela Lei nº 11.284, de</p><p>2006�</p><p>Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. �Incluído pela Lei nº 11.284, de</p><p>2006�</p><p>§ 1o Se o crime é culposo: �Incluído pela Lei nº 11.284, de 2006�</p><p>Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos. �Incluído pela Lei nº 11.284, de 2006�</p><p>§ 2o A pena é aumentada de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se há dano significativo</p><p>ao meio ambiente, em decorrência do uso da informação falsa, incompleta ou</p><p>enganosa. �Incluído pela Lei nº 11.284, de 2006�</p><p>CAPÍTULO VI</p><p>DA INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA</p><p>Art. 70. Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que</p><p>viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio</p><p>ambiente.</p><p>§ 1º São autoridades competentes para lavrar auto de infração ambiental e instaurar</p><p>processo administrativo os funcionários de órgãos ambientais integrantes do Sistema</p><p>Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA, designados para as atividades de fiscalização,</p><p>bem como os agentes das Capitanias dos Portos, do Ministério da Marinha.</p><p>§ 2º Qualquer pessoa, constatando infração ambiental, poderá dirigir representação às</p><p>autoridades relacionadas no parágrafo anterior, para efeito do exercício do seu poder</p><p>de polícia.</p><p>§ 3º A autoridade ambiental que tiver conhecimento de infração ambiental é obrigada</p><p>a promover a sua apuração imediata, mediante processo administrativo próprio, sob</p><p>pena de co-responsabilidade.</p><p>§ 4º As infrações ambientais são apuradas em processo administrativo próprio,</p><p>assegurado o direito de ampla defesa e o contraditório, observadas as disposições</p><p>desta Lei.</p><p>Art. 71. O processo administrativo para apuração de infração ambiental deve observar</p><p>os seguintes prazos máximos:</p><p>I - vinte dias para o infrator oferecer defesa ou impugnação contra o auto de infração,</p><p>contados da data da ciência da autuação;</p><p>II - trinta dias para a autoridade competente julgar o auto de infração, contados da</p><p>data da sua lavratura, apresentada ou não a defesa ou impugnação;</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11284.htm#art82</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11284.htm#art82</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11284.htm#art82</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11284.htm#art82</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11284.htm#art82</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11284.htm#art82</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11284.htm#art82</p><p>III - vinte dias para o infrator recorrer da decisão condenatória à instância superior do</p><p>Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, ou à Diretoria de Portos e Costas, do</p><p>Ministério da Marinha, de acordo com o tipo de autuação;</p><p>IV – cinco dias para o pagamento de multa, contados da data do recebimento da</p><p>notificação.</p><p>Art. 72. As infrações administrativas são punidas com as seguintes sanções,</p><p>observado o disposto no art. 6º:</p><p>I - advertência;</p><p>II - multa simples;</p><p>III - multa diária;</p><p>IV - apreensão dos animais, produtos e subprodutos da fauna e flora, instrumentos,</p><p>petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração;</p><p>V - destruição ou inutilização do produto;</p><p>VI - suspensão de venda e fabricação do produto;</p><p>VII - embargo de obra ou atividade;</p><p>VIII - demolição de obra;</p><p>IX - suspensão parcial ou total de atividades;</p><p>X – �VETADO�</p><p>XI - restritiva de direitos.</p><p>§ 1º Se o infrator cometer, simultaneamente, duas ou mais infrações, ser-lhe-ão</p><p>aplicadas, cumulativamente, as sanções a elas cominadas.</p><p>§ 2º A advertência será aplicada pela inobservância das disposições desta Lei e da</p><p>legislação em vigor, ou de preceitos regulamentares, sem prejuízo das demais sanções</p><p>previstas neste artigo.</p><p>§ 3º A multa simples será aplicada sempre que o agente, por negligência ou dolo:</p><p>I - advertido por irregularidades que tenham sido praticadas, deixar de saná-las, no</p><p>prazo assinalado por órgão competente do SISNAMA ou pela Capitania dos Portos, do</p><p>Ministério da Marinha;</p><p>II - opuser embaraço à fiscalização dos órgãos do SISNAMA ou da Capitania dos</p><p>Portos, do Ministério da Marinha.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/1998/Vep181-98.pdf</p><p>§ 4° A multa simples pode ser convertida em serviços de preservação, melhoria e</p><p>recuperação da qualidade do meio ambiente.</p><p>§ 5º A multa diária será aplicada sempre que o cometimento da infração se prolongar</p><p>no tempo.</p><p>§ 6º A apreensão e destruição referidas nos incisos IV e V do caput obedecerão ao</p><p>disposto no art. 25 desta Lei.</p><p>§ 7º As sanções indicadas nos incisos VI a IX do caput serão aplicadas quando o</p><p>produto, a obra, a atividade ou o estabelecimento não estiverem obedecendo às</p><p>prescrições legais ou regulamentares.</p><p>§ 8º As sanções restritivas de direito são:</p><p>I - suspensão de registro, licença ou autorização;</p><p>II - cancelamento de registro, licença ou autorização;</p><p>III - perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais;</p><p>IV - perda ou suspensão da participação em linhas de financiamento em</p><p>estabelecimentos oficiais de crédito;</p><p>V - proibição de contratar com a Administração Pública, pelo período de até três anos.</p><p>Art. 73. Os valores arrecadados em pagamento de multas por infração ambiental</p><p>serão revertidos ao Fundo Nacional do Meio Ambiente, criado pela Lei nº 7.797, de 10</p><p>de julho de 1989, ao Fundo Naval, criado pelo Decreto nº 20.923, de 8 de janeiro de</p><p>1932, ao Fundo Nacional para Calamidades Públicas, Proteção e Defesa Civil �Funcap),</p><p>criado pela Lei nº 12.340, de 1º de dezembro de 2010, e aos fundos estaduais ou</p><p>municipais de meio ambiente, ou correlatos, conforme dispuser o órgão arrecadador.</p><p>�Redação dada pela Lei nº 14.691, de 2023�</p><p>§ 1º Reverterão ao Fundo Nacional do Meio Ambiente 50% (cinquenta por cento) dos</p><p>valores arrecadados em pagamento de multas aplicadas pela União, percentual que</p><p>poderá ser alterado a critério dos órgãos arrecadadores. �Incluído pela Lei nº 14.691,</p><p>de 2023�</p><p>§ 2º �VETADO�. �Incluído pela Lei nº 14.691, de 2023�</p><p>Art. 74. A multa terá por base a unidade, hectare, metro cúbico, quilograma ou outra</p><p>medida pertinente, de acordo com o objeto jurídico lesado.</p><p>Art. 75. O valor da multa de que trata este Capítulo será fixado no regulamento desta</p><p>Lei e corrigido periodicamente, com base nos índices estabelecidos na legislação</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7797.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7797.htm</p><p>http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2020.923-1932?OpenDocument</p><p>http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2020.923-1932?OpenDocument</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12340.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14691.htm#art3</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14691.htm#art3</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14691.htm#art3</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14691.htm#art3</p><p>pertinente, sendo o mínimo de R$ 50,00 (cinqüenta reais) e o máximo de R$</p><p>50.000.000,00 (cinqüenta milhões de reais).</p><p>Art. 76. O pagamento de multa imposta pelos Estados, Municípios, Distrito Federal ou</p><p>Territórios substitui a multa federal na mesma hipótese de incidência.</p><p>CAPÍTULO VII</p><p>DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL PARA A PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE</p><p>Art. 77. Resguardados a soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes, o</p><p>Governo brasileiro prestará, no que concerne ao meio ambiente, a necessária</p><p>cooperação a outro país, sem qualquer ônus, quando solicitado para:</p><p>I - produção de prova;</p><p>II - exame de objetos e lugares;</p><p>III - informações sobre pessoas e coisas;</p><p>IV - presença temporária da pessoa presa, cujas declarações tenham relevância para</p><p>a decisão de uma causa;</p><p>V - outras formas de assistência permitidas pela legislação em vigor ou pelos tratados</p><p>de que o Brasil seja parte.</p><p>§ 1° A solicitação de que trata este artigo será dirigida ao Ministério da Justiça, que a</p><p>remeterá, quando necessário, ao órgão judiciário competente para decidir a seu</p><p>respeito, ou a encaminhará à autoridade capaz de atendê-la.</p><p>§ 2º A solicitação deverá conter:</p><p>I - o nome e a qualificação da autoridade solicitante;</p><p>II - o objeto e o motivo de sua formulação;</p><p>III - a descrição sumária do procedimento em curso no país solicitante;</p><p>IV - a especificação da assistência solicitada;</p><p>V - a documentação indispensável ao seu esclarecimento, quando for o caso.</p><p>Art. 78. Para a consecução dos fins visados nesta Lei e especialmente para a</p><p>reciprocidade da cooperação internacional, deve ser mantido sistema de</p><p>comunicações apto a facilitar o intercâmbio rápido e seguro de informações com</p><p>órgãos de outros países.</p><p>CAPÍTULO VIII</p><p>DISPOSIÇÕES FINAIS</p><p>Art. 79. Aplicam-se subsidiariamente a esta Lei as disposições do Código Penal e do</p><p>Código de Processo Penal.</p><p>Art. 79�A. Para o cumprimento do disposto nesta Lei, os órgãos ambientais</p><p>integrantes do SISNAMA, responsáveis pela execução de programas e projetos e pelo</p><p>controle e fiscalização dos estabelecimentos e das atividades suscetíveis de</p><p>degradarem a qualidade ambiental, ficam autorizados a celebrar, com força de título</p><p>executivo extrajudicial, termo de compromisso com pessoas físicas ou jurídicas</p><p>responsáveis pela construção, instalação, ampliação e funcionamento de</p><p>estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, considerados</p><p>efetiva ou potencialmente poluidores. �Redação dada pela Medida Provisória nº</p><p>2.163�41, de 2001�</p><p>§ 1o O termo de compromisso a que se refere este artigo destinar-se-á,</p><p>exclusivamente, a permitir que as pessoas físicas e jurídicas mencionadas no caput</p><p>possam promover as necessárias correções de suas atividades, para o atendimento</p><p>das exigências impostas pelas autoridades ambientais competentes, sendo</p><p>obrigatório que o respectivo instrumento disponha sobre: �Redação dada pela Medida</p><p>Provisória nº 2.163�41, de 2001�</p><p>I - o nome, a qualificação e o endereço das partes compromissadas e dos respectivos</p><p>representantes legais; �Redação dada pela Medida Provisória nº 2.163�41, de 2001�</p><p>II - o prazo de vigência do compromisso, que, em função da complexidade das</p><p>obrigações nele fixadas, poderá variar entre o mínimo de noventa dias e o máximo de</p><p>três anos, com possibilidade de prorrogação por igual período; �Redação dada pela</p><p>Medida Provisória nº 2.163�41, de 2001�</p><p>III - a descrição detalhada de seu objeto, o valor do investimento previsto e o</p><p>cronograma físico de execução e de implantação das obras e serviços exigidos, com</p><p>metas trimestrais a serem atingidas; �Redação dada pela Medida Provisória nº</p><p>2.163�41, de 2001�</p><p>IV - as multas que podem ser aplicadas à pessoa física ou jurídica compromissada e</p><p>os casos de rescisão, em decorrência do não-cumprimento das obrigações nele</p><p>pactuadas; �Redação dada pela Medida Provisória nº 2.163�41, de 2001�</p><p>V - o valor da multa de que trata o inciso IV não poderá ser superior ao valor do</p><p>investimento previsto; �Redação dada pela Medida Provisória nº 2.163�41, de 2001�</p><p>VI - o foro competente para dirimir litígios entre as partes. �Incluído pela Medida</p><p>Provisória nº 2.163�41, de 2001�</p><p>§ 2o No tocante aos empreendimentos em curso até o dia 30 de março de 1998,</p><p>envolvendo construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e</p><p>atividades utilizadores de recursos ambientais, considerados efetiva ou</p><p>potencialmente poluidores, a assinatura do termo de compromisso deverá ser</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2163-41.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2163-41.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2163-41.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2163-41.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2163-41.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2163-41.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2163-41.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2163-41.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2163-41.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2163-41.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2163-41.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2163-41.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2163-41.htm</p><p>requerida pelas pessoas físicas e jurídicas interessadas, até o dia 31 de dezembro de</p><p>1998, mediante requerimento escrito protocolizado junto aos órgãos competentes do</p><p>SISNAMA, devendo ser firmado pelo dirigente máximo do estabelecimento. �Redação</p><p>dada pela Medida Provisória nº 2.163�41, de 2001�</p><p>§ 3o Da data da protocolização do requerimento previsto no § 2o e enquanto perdurar</p><p>a vigência do correspondente</p><p>termo de compromisso, ficarão suspensas, em relação</p><p>aos fatos que deram causa à celebração do instrumento, a aplicação de sanções</p><p>administrativas contra a pessoa física ou jurídica que o houver firmado. �Redação dada</p><p>pela Medida Provisória nº 2.163�41, de 2001�</p><p>§ 4o A celebração do termo de compromisso de que trata este artigo não impede a</p><p>execução de eventuais multas aplicadas antes da protocolização do requerimento.</p><p>�Redação dada pela Medida Provisória nº 2.163�41, de 2001�</p><p>§ 5o Considera-se rescindido de pleno direito o termo de compromisso, quando</p><p>descumprida qualquer de suas cláusulas, ressalvado o caso fortuito ou de força maior.</p><p>�Incluído pela Medida Provisória nº 2.163�41, de 2001�</p><p>§ 6o O termo de compromisso deverá ser firmado em até noventa dias, contados da</p><p>protocolização do requerimento. �Incluído pela Medida Provisória nº 2.163�41, de 2001�</p><p>§ 7o O requerimento de celebração do termo de compromisso deverá conter as</p><p>informações necessárias à verificação da sua viabilidade técnica e jurídica, sob pena</p><p>de indeferimento do plano. �Incluído pela Medida Provisória nº 2.163�41, de 2001�</p><p>§ 8o Sob pena de ineficácia, os termos de compromisso deverão ser publicados no</p><p>órgão oficial competente, mediante extrato. �Incluído pela Medida Provisória nº</p><p>2.163�41, de 2001�</p><p>Art. 80. O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de noventa dias a contar</p><p>de sua publicação.</p><p>Art. 81. �VETADO�</p><p>Art. 82. Revogam-se as disposições em contrário.</p><p>Brasília, 12 de fevereiro de 1998; 177º da Independência e 110º da República.</p><p>FERNANDO HENRIQUE CARDOSO</p><p>Gustavo Krause</p><p>Este texto não substitui o publicado no DOU de 13.2.1998 e retificado em 17.2.1998</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2163-41.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2163-41.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2163-41.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2163-41.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2163-41.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2163-41.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2163-41.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2163-41.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2163-41.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2163-41.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/1998/Vep181-98.pdf</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1998-2000/RET/rlei9605-98.doc</p><p>Baixe agora</p><p>e estude para os</p><p>concursos do IBAMA</p><p>com aulas em</p><p>áudio+texto!</p><p>É muito fácil! 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Esta Lei estabelece normas gerais sobre a proteção da vegetação,</p><p>áreas de Preservação Permanente e as áreas de Reserva Legal; a exploração florestal,</p><p>o suprimento de matéria-prima florestal, o controle da origem dos produtos florestais</p><p>e o controle e prevenção dos incêndios florestais, e prevê instrumentos econômicos e</p><p>financeiros para o alcance de seus objetivos. �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>Parágrafo único. Tendo como objetivo o desenvolvimento sustentável, esta Lei</p><p>atenderá aos seguintes princípios: �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>I - afirmação do compromisso soberano do Brasil com a preservação das suas</p><p>florestas e demais formas de vegetação nativa, bem como da biodiversidade, do solo,</p><p>dos recursos hídricos e da integridade do sistema climático, para o bem estar das</p><p>gerações presentes e futuras; �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>II - reafirmação da importância da função estratégica da atividade agropecuária</p><p>e do papel das florestas e demais formas de vegetação nativa na sustentabilidade, no</p><p>http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2012.651-2012?OpenDocument</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>crescimento econômico, na melhoria da qualidade de vida da população brasileira e na</p><p>presença do País nos mercados nacional e internacional de alimentos e bioenergia;</p><p>�Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>III - ação governamental de proteção e uso sustentável de florestas,</p><p>consagrando o compromisso do País com a compatibilização e harmonização entre o</p><p>uso produtivo da terra e a preservação da água, do solo e da vegetação; �Incluído pela</p><p>Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>IV - responsabilidade comum da União, Estados, Distrito Federal e Municípios,</p><p>em colaboração com a sociedade civil, na criação de políticas para a preservação e</p><p>restauração da vegetação nativa e de suas funções ecológicas e sociais nas áreas</p><p>urbanas e rurais; �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>V - fomento à pesquisa científica e tecnológica na busca da inovação para o uso</p><p>sustentável do solo e da água, a recuperação e a preservação das florestas e demais</p><p>formas de vegetação nativa; �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>VI - criação e mobilização de incentivos econômicos para fomentar a</p><p>preservação e a recuperação da vegetação nativa e para promover o desenvolvimento</p><p>de atividades produtivas sustentáveis. �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>Art. 2º As florestas existentes no território nacional e as demais formas de</p><p>vegetação nativa, reconhecidas de utilidade às terras que revestem, são bens de</p><p>interesse comum a todos os habitantes do País, exercendo-se os direitos de</p><p>propriedade com as limitações que a legislação em geral e especialmente esta Lei</p><p>estabelecem.</p><p>§ 1º Na utilização e exploração da vegetação, as ações ou omissões contrárias</p><p>às disposições desta Lei são consideradas uso irregular da propriedade, aplicando-se</p><p>o procedimento sumário previsto no inciso II do art. 275 da Lei nº 5.869, de 11 de</p><p>janeiro de 1973 - Código de Processo Civil, sem prejuízo da responsabilidade civil, nos</p><p>termos do § 1º do art. 14 da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, e das sanções</p><p>administrativas, civis e penais.</p><p>§ 2º As obrigações previstas nesta Lei têm natureza real e são transmitidas ao</p><p>sucessor, de qualquer natureza, no caso de transferência de domínio ou posse do</p><p>imóvel rural.</p><p>Art. 3º Para os efeitos desta Lei, entende-se por:</p><p>I - Amazônia Legal: os Estados do Acre, Pará, Amazonas, Roraima, Rondônia,</p><p>Amapá e Mato Grosso e as regiões situadas ao norte do paralelo 13º S, dos Estados</p><p>de Tocantins e Goiás, e ao oeste do meridiano de 44º W, do Estado do Maranhão;</p><p>II - Área de Preservação Permanente - APP� área protegida, coberta ou não por</p><p>vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm#art275ii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm#art275ii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6938.htm#art14%C2%A71</p><p>paisagem,</p><p>a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna</p><p>e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas;</p><p>III - Reserva Legal: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural,</p><p>delimitada nos termos do art. 12, com a função de assegurar o uso econômico de</p><p>modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a</p><p>reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade,</p><p>bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa;</p><p>IV - área rural consolidada: área de imóvel rural com ocupação antrópica</p><p>preexistente a 22 de julho de 2008, com edificações, benfeitorias ou atividades</p><p>agrossilvipastoris, admitida, neste último caso, a adoção do regime de pousio;</p><p>V - pequena propriedade ou posse rural familiar: aquela explorada mediante o</p><p>trabalho pessoal do agricultor familiar e empreendedor familiar rural, incluindo os</p><p>assentamentos e projetos de reforma agrária, e que atenda ao disposto no art. 3º da</p><p>Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006;</p><p>VI - uso alternativo do solo: substituição de vegetação nativa e formações</p><p>sucessoras por outras coberturas do solo, como atividades agropecuárias, industriais,</p><p>de geração e transmissão de energia, de mineração e de transporte, assentamentos</p><p>urbanos ou outras formas de ocupação humana;</p><p>VII - manejo sustentável: administração da vegetação natural para a obtenção de</p><p>benefícios econômicos, sociais e ambientais, respeitando-se os mecanismos de</p><p>sustentação do ecossistema objeto do manejo e considerando-se, cumulativa ou</p><p>alternativamente, a utilização de múltiplas espécies madeireiras ou não, de múltiplos</p><p>produtos e subprodutos da flora, bem como a utilização de outros bens e serviços;</p><p>VIII - utilidade pública: �Vide ADC Nº 42� �Vide ADIN Nº 4.903�</p><p>a) as atividades de segurança nacional e proteção sanitária;</p><p>b) as obras de infraestrutura destinadas às concessões e aos serviços públicos</p><p>de transporte, sistema viário, inclusive aquele necessário aos parcelamentos de solo</p><p>urbano aprovados pelos Municípios, saneamento, energia, telecomunicações,</p><p>radiodifusão, bem como mineração, exceto, neste último caso, a extração de areia,</p><p>argila, saibro e cascalho; �Vide ADC Nº 42� �Vide ADIN Nº 4.903�</p><p>c) atividades e obras de defesa civil;</p><p>d) atividades que comprovadamente proporcionem melhorias na proteção das</p><p>funções ambientais referidas no inciso II deste artigo;</p><p>e) outras atividades similares devidamente caracterizadas e motivadas em</p><p>procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional</p><p>ao empreendimento proposto, definidas em ato do Chefe do Poder Executivo federal;</p><p>IX - interesse social: �Vide ADC Nº 42� �Vide ADIN Nº 4.903�</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11326.htm#art3</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11326.htm#art3</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4903&processo=4903</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4903&processo=4903</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4903&processo=4903</p><p>a) as atividades imprescindíveis à proteção da integridade da vegetação nativa,</p><p>tais como prevenção, combate e controle do fogo, controle da erosão, erradicação de</p><p>invasoras e proteção de plantios com espécies nativas;</p><p>b) a exploração agroflorestal sustentável praticada na pequena propriedade ou</p><p>posse rural familiar ou por povos e comunidades tradicionais, desde que não</p><p>descaracterize a cobertura vegetal existente e não prejudique a função ambiental da</p><p>área;</p><p>c) a implantação de infraestrutura pública destinada a esportes, lazer e</p><p>atividades educacionais e culturais ao ar livre em áreas urbanas e rurais consolidadas,</p><p>observadas as condições estabelecidas nesta Lei;</p><p>d) a regularização fundiária de assentamentos humanos ocupados</p><p>predominantemente por população de baixa renda em áreas urbanas consolidadas,</p><p>observadas as condições estabelecidas na Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009;</p><p>e) implantação de instalações necessárias à captação e condução de água e de</p><p>efluentes tratados para projetos cujos recursos hídricos são partes integrantes e</p><p>essenciais da atividade;</p><p>f) as atividades de pesquisa e extração de areia, argila, saibro e cascalho,</p><p>outorgadas pela autoridade competente;</p><p>g) outras atividades similares devidamente caracterizadas e motivadas em</p><p>procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional à</p><p>atividade proposta, definidas em ato do Chefe do Poder Executivo federal;</p><p>X - atividades eventuais ou de baixo impacto ambiental:</p><p>a) abertura de pequenas vias de acesso interno e suas pontes e pontilhões,</p><p>quando necessárias à travessia de um curso d’água, ao acesso de pessoas e animais</p><p>para a obtenção de água ou à retirada de produtos oriundos das atividades de manejo</p><p>agroflorestal sustentável;</p><p>b) implantação de instalações necessárias à captação e condução de água e</p><p>efluentes tratados, desde que comprovada a outorga do direito de uso da água,</p><p>quando couber;</p><p>c) implantação de trilhas para o desenvolvimento do ecoturismo;</p><p>d) construção de rampa de lançamento de barcos e pequeno ancoradouro;</p><p>e) construção de moradia de agricultores familiares, remanescentes de</p><p>comunidades quilombolas e outras populações extrativistas e tradicionais em áreas</p><p>rurais, onde o abastecimento de água se dê pelo esforço próprio dos moradores;</p><p>f) construção e manutenção de cercas na propriedade;</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11977.htm</p><p>g) pesquisa científica relativa a recursos ambientais, respeitados outros</p><p>requisitos previstos na legislação aplicável;</p><p>h) coleta de produtos não madeireiros para fins de subsistência e produção de</p><p>mudas, como sementes, castanhas e frutos, respeitada a legislação específica de</p><p>acesso a recursos genéticos;</p><p>i) plantio de espécies nativas produtoras de frutos, sementes, castanhas e</p><p>outros produtos vegetais, desde que não implique supressão da vegetação existente</p><p>nem prejudique a função ambiental da área;</p><p>j) exploração agroflorestal e manejo florestal sustentável, comunitário e familiar,</p><p>incluindo a extração de produtos florestais não madeireiros, desde que não</p><p>descaracterizem a cobertura vegetal nativa existente nem prejudiquem a função</p><p>ambiental da área;</p><p>j-A� atividades com o objetivo de recompor a vegetação nativa no entorno de</p><p>nascentes ou outras áreas degradadas, conforme norma expedida pelo órgão</p><p>competente do Sistema Nacional do Meio Ambiente �Sisnama); �Incluído pela Lei nº</p><p>14.653, de 2023�</p><p>k) outras ações ou atividades similares, reconhecidas como eventuais e de baixo</p><p>impacto ambiental em ato do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA ou dos</p><p>Conselhos Estaduais de Meio Ambiente;</p><p>XI - �VETADO�;</p><p>XII - vereda: fitofisionomia de savana, encontrada em solos hidromórficos,</p><p>usualmente com a palmeira arbórea Mauritia flexuosa - buriti emergente, sem formar</p><p>dossel, em meio a agrupamentos de espécies arbustivo-herbáceas; �Redação pela Lei</p><p>nº 12.727, de 2012�.</p><p>XIII - manguezal: ecossistema litorâneo que ocorre em terrenos baixos, sujeitos à</p><p>ação das marés, formado por vasas lodosas recentes ou arenosas, às quais se</p><p>associa, predominantemente, a vegetação natural conhecida como mangue, com</p><p>influência fluviomarinha, típica de solos limosos de regiões estuarinas e com dispersão</p><p>descontínua ao longo da costa brasileira, entre os Estados do Amapá e de Santa</p><p>Catarina;</p><p>XIV - salgado ou marismas tropicais hipersalinos: áreas situadas em regiões com</p><p>frequências de inundações intermediárias entre marés de sizígias e de quadratura,</p><p>com solos cuja salinidade varia entre 100 (cem) e 150 (cento e cinquenta) partes</p><p>por</p><p>1.000 (mil), onde pode ocorrer a presença de vegetação herbácea específica;</p><p>XV - apicum: áreas de solos hipersalinos situadas nas regiões entremarés</p><p>superiores, inundadas apenas pelas marés de sizígias, que apresentam salinidade</p><p>superior a 150 (cento e cinquenta) partes por 1.000 (mil), desprovidas de vegetação</p><p>vascular;</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14653.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14653.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>XVI - restinga: depósito arenoso paralelo à linha da costa, de forma geralmente</p><p>alongada, produzido por processos de sedimentação, onde se encontram diferentes</p><p>comunidades que recebem influência marinha, com cobertura vegetal em mosaico,</p><p>encontrada em praias, cordões arenosos, dunas e depressões, apresentando, de</p><p>acordo com o estágio sucessional, estrato herbáceo, arbustivo e arbóreo, este último</p><p>mais interiorizado;</p><p>XVII - nascente: afloramento natural do lençol freático que apresenta perenidade</p><p>e dá início a um curso d’água; �Vide ADIN Nº 4.903�</p><p>XVIII - olho d’água: afloramento natural do lençol freático, mesmo que</p><p>intermitente;</p><p>XIX - leito regular: a calha por onde correm regularmente as águas do curso</p><p>d’água durante o ano; �Vide ADC Nº 42� �Vide ADIN Nº 4.903�</p><p>XX - área verde urbana: espaços, públicos ou privados, com predomínio de</p><p>vegetação, preferencialmente nativa, natural ou recuperada, previstos no Plano</p><p>Diretor, nas Leis de Zoneamento Urbano e Uso do Solo do Município, indisponíveis</p><p>para construção de moradias, destinados aos propósitos de recreação, lazer, melhoria</p><p>da qualidade ambiental urbana, proteção dos recursos hídricos, manutenção ou</p><p>melhoria paisagística, proteção de bens e manifestações culturais;</p><p>XXI - várzea de inundação ou planície de inundação: áreas marginais a cursos</p><p>d’água sujeitas a enchentes e inundações periódicas;</p><p>XXII - faixa de passagem de inundação: área de várzea ou planície de inundação</p><p>adjacente a cursos d’água que permite o escoamento da enchente;</p><p>XXIII - relevo ondulado: expressão geomorfológica usada para designar área</p><p>caracterizada por movimentações do terreno que geram depressões, cuja intensidade</p><p>permite sua classificação como relevo suave ondulado, ondulado, fortemente</p><p>ondulado e montanhoso.</p><p>XXIV - pousio: prática de interrupção temporária de atividades ou usos agrícolas,</p><p>pecuários ou silviculturais, por no máximo 5 (cinco) anos, para possibilitar a</p><p>recuperação da capacidade de uso ou da estrutura física do solo; �Incluído pela Lei nº</p><p>12.727, de 2012�.</p><p>XXV - áreas úmidas: pantanais e superfícies terrestres cobertas de forma</p><p>periódica por águas, cobertas originalmente por florestas ou outras formas de</p><p>vegetação adaptadas à inundação; �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>XXVI – área urbana consolidada: aquela que atende os seguintes critérios: �Redação</p><p>dada pela Lei nº 14.285, de 2021�</p><p>a) estar incluída no perímetro urbano ou em zona urbana pelo plano diretor ou por lei</p><p>municipal específica; �Incluída pela Lei nº 14.285, de 2021�</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4903&processo=4903</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4903&processo=4903</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14285.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14285.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14285.htm#art2</p><p>b) dispor de sistema viário implantado; �Incluída pela Lei nº 14.285, de 2021�</p><p>c) estar organizada em quadras e lotes predominantemente edificados; �Incluída pela</p><p>Lei nº 14.285, de 2021�</p><p>d) apresentar uso predominantemente urbano, caracterizado pela existência de</p><p>edificações residenciais, comerciais, industriais, institucionais, mistas ou direcionadas</p><p>à prestação de serviços; �Incluída pela Lei nº 14.285, de 2021�</p><p>e) dispor de, no mínimo, 2 (dois) dos seguintes equipamentos de infraestrutura urbana</p><p>implantados: �Incluída pela Lei nº 14.285, de 2021�</p><p>1. drenagem de águas pluviais; �Incluída pela Lei nº 14.285, de 2021�</p><p>2. esgotamento sanitário; �Incluída pela Lei nº 14.285, de 2021�</p><p>3. abastecimento de água potável; �Incluída pela Lei nº 14.285, de 2021�</p><p>4. distribuição de energia elétrica e iluminação pública; e �Incluída pela Lei nº 14.285,</p><p>de 2021�</p><p>5. limpeza urbana, coleta e manejo de resíduos sólidos; �Incluída pela Lei nº 14.285, de</p><p>2021�</p><p>XXVII - crédito de carbono: título de direito sobre bem intangível e incorpóreo</p><p>transacionável. �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>Parágrafo único. Para os fins desta Lei, estende-se o tratamento dispensado</p><p>aos imóveis a que se refere o inciso V deste artigo às propriedades e posses rurais</p><p>com até 4 (quatro) módulos fiscais que desenvolvam atividades agrossilvipastoris,</p><p>bem como às terras indígenas e às demais áreas de povos e comunidades tradicionais</p><p>que façam uso coletivo do seu território. �Vide ADC Nº 42� �Vide ADIN Nº 4.903�</p><p>CAPÍTULO II</p><p>DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE</p><p>Seção I</p><p>Da Delimitação das Áreas de Preservação Permanente</p><p>Art. 4º Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou</p><p>urbanas, para os efeitos desta Lei:</p><p>I - as faixas marginais de qualquer curso d’água natural perene e intermitente,</p><p>excluídos os efêmeros, desde a borda da calha do leito regular, em largura mínima de:</p><p>�Redação dada pela Lei nº 12.727, de 2012�. �Vide ADIN Nº 4.903�</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14285.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14285.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14285.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14285.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14285.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14285.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14285.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14285.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14285.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14285.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14285.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14285.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4903&processo=4903</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4903&processo=4903</p><p>a) 30 (trinta) metros, para os cursos d’água de menos de 10 (dez) metros de</p><p>largura;</p><p>b) 50 (cinquenta) metros, para os cursos d’água que tenham de 10 (dez) a 50</p><p>(cinquenta) metros de largura;</p><p>c) 100 (cem) metros, para os cursos d’água que tenham de 50 (cinquenta) a 200</p><p>(duzentos) metros de largura;</p><p>d) 200 (duzentos) metros, para os cursos d’água que tenham de 200 (duzentos)</p><p>a 600 (seiscentos) metros de largura;</p><p>e) 500 (quinhentos) metros, para os cursos d’água que tenham largura superior a</p><p>600 (seiscentos) metros;</p><p>II - as áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais, em faixa com largura mínima</p><p>de:</p><p>a) 100 (cem) metros, em zonas rurais, exceto para o corpo d’água com até 20</p><p>(vinte) hectares de superfície, cuja faixa marginal será de 50 (cinquenta) metros;</p><p>b) 30 (trinta) metros,</p><p>em zonas urbanas;</p><p>III - as áreas no entorno dos reservatórios d’água artificiais, decorrentes de</p><p>barramento ou represamento de cursos d’água naturais, na faixa definida na licença</p><p>ambiental do empreendimento; �Redação dada pela Lei nº 12.727, de 2012�. �Vide ADC</p><p>Nº 42� �Vide ADIN Nº 4.903�</p><p>IV - as áreas no entorno das nascentes e dos olhos d’água perenes, qualquer que</p><p>seja sua situação topográfica, no raio mínimo de 50 (cinquenta) metros; �Redação</p><p>dada pela Lei nº 12.727, de 2012�. �Vide ADIN Nº 4.903�</p><p>V - as encostas ou partes destas com declividade superior a 45º , equivalente a</p><p>100% (cem por cento) na linha de maior declive;</p><p>VI - as restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;</p><p>VII - os manguezais, em toda a sua extensão;</p><p>VIII - as bordas dos tabuleiros ou chapadas, até a linha de ruptura do relevo, em</p><p>faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais;</p><p>IX - no topo de morros, montes, montanhas e serras, com altura mínima de 100</p><p>(cem) metros e inclinação média maior que 25º , as áreas delimitadas a partir da curva</p><p>de nível correspondente a 2/3 (dois terços) da altura mínima da elevação sempre em</p><p>relação à base, sendo esta definida pelo plano horizontal determinado por planície ou</p><p>espelho d’água adjacente ou, nos relevos ondulados, pela cota do ponto de sela mais</p><p>próximo da elevação;</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4903&processo=4903</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4903&processo=4903</p><p>X - as áreas em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que</p><p>seja a vegetação;</p><p>XI - em veredas, a faixa marginal, em projeção horizontal, com largura mínima de</p><p>50 (cinquenta) metros, a partir do espaço permanentemente brejoso e encharcado.</p><p>�Redação dada pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>§ 1º Não será exigida Área de Preservação Permanente no entorno de</p><p>reservatórios artificiais de água que não decorram de barramento ou represamento de</p><p>cursos d’água naturais. �Redação dada pela Lei nº 12.727, de 2012�. �Vide ADC Nº 42�</p><p>�Vide ADIN Nº 4.903�</p><p>§ 2º �Revogado). �Redação dada pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>§ 3º �VETADO�.</p><p>§ 4º Nas acumulações naturais ou artificiais de água com superfície inferior a 1</p><p>(um) hectare, fica dispensada a reserva da faixa de proteção prevista nos incisos II e III</p><p>do caput , vedada nova supressão de áreas de vegetação nativa, salvo autorização do</p><p>órgão ambiental competente do Sistema Nacional do Meio Ambiente - Sisnama.</p><p>�Redação dada pela Lei nº 12.727, de 2012�. �Vide ADC Nº 42� �Vide ADIN Nº 4.903�</p><p>§ 5º É admitido, para a pequena propriedade ou posse rural familiar, de que trata</p><p>o inciso V do art. 3º desta Lei, o plantio de culturas temporárias e sazonais de vazante</p><p>de ciclo curto na faixa de terra que fica exposta no período de vazante dos rios ou</p><p>lagos, desde que não implique supressão de novas áreas de vegetação nativa, seja</p><p>conservada a qualidade da água e do solo e seja protegida a fauna silvestre. �Vide</p><p>ADC Nº 42� �Vide ADIN Nº 4.903�</p><p>§ 6º Nos imóveis rurais com até 15 (quinze) módulos fiscais, é admitida, nas</p><p>áreas de que tratam os incisos I e II do caput deste artigo, a prática da aquicultura e a</p><p>infraestrutura física diretamente a ela associada, desde que: �Vide ADC Nº 42� �Vide</p><p>ADIN Nº 4.903�</p><p>I - sejam adotadas práticas sustentáveis de manejo de solo e água e de recursos</p><p>hídricos, garantindo sua qualidade e quantidade, de acordo com norma dos Conselhos</p><p>Estaduais de Meio Ambiente;</p><p>II - esteja de acordo com os respectivos planos de bacia ou planos de gestão de</p><p>recursos hídricos;</p><p>III - seja realizado o licenciamento pelo órgão ambiental competente;</p><p>IV - o imóvel esteja inscrito no Cadastro Ambiental Rural - CAR.</p><p>V - não implique novas supressões de vegetação nativa. �Incluído pela Lei nº</p><p>12.727, de 2012�.</p><p>§ 7º �VETADO�.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4903&processo=4903</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4903&processo=4903</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4903&processo=4903</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4903&processo=4903</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4903&processo=4903</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art4%C2%A76v</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>§ 8º �VETADO�.</p><p>§ 9º �VETADO�. �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>§ 10. Em áreas urbanas consolidadas, ouvidos os conselhos estaduais, municipais ou</p><p>distrital de meio ambiente, lei municipal ou distrital poderá definir faixas marginais</p><p>distintas daquelas estabelecidas no inciso I do caput deste artigo, com regras que</p><p>estabeleçam: �Incluído pela Lei nº 14.285, de 2021�</p><p>I – a não ocupação de áreas com risco de desastres; �Incluído pela Lei nº 14.285, de</p><p>2021�</p><p>II – a observância das diretrizes do plano de recursos hídricos, do plano de bacia, do</p><p>plano de drenagem ou do plano de saneamento básico, se houver; e �Incluído pela Lei</p><p>nº 14.285, de 2021�</p><p>III – a previsão de que as atividades ou os empreendimentos a serem instalados nas</p><p>áreas de preservação permanente urbanas devem observar os casos de utilidade</p><p>pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental fixados nesta Lei. �Incluído</p><p>pela Lei nº 14.285, de 2021�</p><p>Art. 5º Na implantação de reservatório d’água artificial destinado a geração de</p><p>energia ou abastecimento público, é obrigatória a aquisição, desapropriação ou</p><p>instituição de servidão administrativa pelo empreendedor das Áreas de Preservação</p><p>Permanente criadas em seu entorno, conforme estabelecido no licenciamento</p><p>ambiental, observando-se a faixa mínima de 30 (trinta) metros e máxima de 100 (cem)</p><p>metros em área rural, e a faixa mínima de 15 (quinze) metros e máxima de 30 (trinta)</p><p>metros em área urbana. �Redação dada pela Lei nº 12.727, de 2012�. �Vide ADC Nº 42�</p><p>�Vide ADIN Nº 4.903�</p><p>§ 1º Na implantação de reservatórios d’água artificiais de que trata o caput , o</p><p>empreendedor, no âmbito do licenciamento ambiental, elaborará Plano Ambiental de</p><p>Conservação e Uso do Entorno do Reservatório, em conformidade com termo de</p><p>referência expedido pelo órgão competente do Sistema Nacional do Meio Ambiente -</p><p>Sisnama, não podendo o uso exceder a 10% (dez por cento) do total da Área de</p><p>Preservação Permanente. �Redação dada pela Lei nº 12.727, de 2012�. �Vide ADC Nº</p><p>42�</p><p>§ 2º O Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno de Reservatório</p><p>Artificial, para os empreendimentos licitados a partir da vigência desta Lei, deverá ser</p><p>apresentado ao órgão ambiental concomitantemente com o Plano Básico Ambiental e</p><p>aprovado</p><p>até o início da operação do empreendimento, não constituindo a sua</p><p>ausência impedimento para a expedição da licença de instalação. �Vide ADC Nº 42�</p><p>§ 3º �VETADO�.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14285.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14285.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14285.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14285.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14285.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14285.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14285.htm#art2</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art5</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4903&processo=4903</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>Art. 6º Consideram-se, ainda, de preservação permanente, quando declaradas</p><p>de interesse social por ato do Chefe do Poder Executivo, as áreas cobertas com</p><p>florestas ou outras formas de vegetação destinadas a uma ou mais das seguintes</p><p>finalidades:</p><p>I - conter a erosão do solo e mitigar riscos de enchentes e deslizamentos de</p><p>terra e de rocha;</p><p>II - proteger as restingas ou veredas;</p><p>III - proteger várzeas;</p><p>IV - abrigar exemplares da fauna ou da flora ameaçados de extinção;</p><p>V - proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico, cultural ou</p><p>histórico;</p><p>VI - formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias;</p><p>VII - assegurar condições de bem-estar público;</p><p>VIII - auxiliar a defesa do território nacional, a critério das autoridades militares.</p><p>IX - proteger áreas úmidas, especialmente as de importância internacional.</p><p>�Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>Seção II</p><p>Do Regime de Proteção das Áreas de Preservação Permanente</p><p>Art. 7º A vegetação situada em Área de Preservação Permanente deverá ser</p><p>mantida pelo proprietário da área, possuidor ou ocupante a qualquer título, pessoa</p><p>física ou jurídica, de direito público ou privado.</p><p>§ 1º Tendo ocorrido supressão de vegetação situada em Área de Preservação</p><p>Permanente, o proprietário da área, possuidor ou ocupante a qualquer título é</p><p>obrigado a promover a recomposição da vegetação, ressalvados os usos autorizados</p><p>previstos nesta Lei.</p><p>§ 2º A obrigação prevista no § 1º tem natureza real e é transmitida ao sucessor</p><p>no caso de transferência de domínio ou posse do imóvel rural.</p><p>§ 3º No caso de supressão não autorizada de vegetação realizada após 22 de</p><p>julho de 2008 , é vedada a concessão de novas autorizações de supressão de</p><p>vegetação enquanto não cumpridas as obrigações previstas no § 1º . �Vide ADIN Nº</p><p>4.937� �Vide ADC Nº 42� �Vide ADIN Nº 4.902�</p><p>Art. 8º A intervenção ou a supressão de vegetação nativa em Área de</p><p>Preservação Permanente somente ocorrerá nas hipóteses de utilidade pública, de</p><p>interesse social ou de baixo impacto ambiental previstas nesta Lei.</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art6ix</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4937&processo=4937</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4937&processo=4937</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4902&processo=4902</p><p>§ 1º A supressão de vegetação nativa protetora de nascentes, dunas e restingas</p><p>somente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública.</p><p>§ 2º A intervenção ou a supressão de vegetação nativa em Área de Preservação</p><p>Permanente de que tratam os incisos VI e VII do caput do art. 4º poderá ser</p><p>autorizada, excepcionalmente, em locais onde a função ecológica do manguezal</p><p>esteja comprometida, para execução de obras habitacionais e de urbanização,</p><p>inseridas em projetos de regularização fundiária de interesse social, em áreas urbanas</p><p>consolidadas ocupadas por população de baixa renda. �Vide ADC Nº 42� �Vide ADIN</p><p>Nº 4.903�</p><p>§ 3º É dispensada a autorização do órgão ambiental competente para a</p><p>execução, em caráter de urgência, de atividades de segurança nacional e obras de</p><p>interesse da defesa civil destinadas à prevenção e mitigação de acidentes em áreas</p><p>urbanas.</p><p>§ 4º Não haverá, em qualquer hipótese, direito à regularização de futuras</p><p>intervenções ou supressões de vegetação nativa, além das previstas nesta Lei.</p><p>Art. 9º É permitido o acesso de pessoas e animais às Áreas de Preservação</p><p>Permanente para obtenção de água e para realização de atividades de baixo impacto</p><p>ambiental.</p><p>CAPÍTULO III</p><p>DAS ÁREAS DE USO RESTRITO</p><p>Art. 10. Nos pantanais e planícies pantaneiras, é permitida a exploração</p><p>ecologicamente sustentável, devendo-se considerar as recomendações técnicas dos</p><p>órgãos oficiais de pesquisa, ficando novas supressões de vegetação nativa para uso</p><p>alternativo do solo condicionadas à autorização do órgão estadual do meio ambiente,</p><p>com base nas recomendações mencionadas neste artigo. �Redação dada pela Lei nº</p><p>12.727, de 2012�.</p><p>Art. 11. Em áreas de inclinação entre 25º e 45º , serão permitidos o manejo</p><p>florestal sustentável e o exercício de atividades agrossilvipastoris, bem como a</p><p>manutenção da infraestrutura física associada ao desenvolvimento das atividades,</p><p>observadas boas práticas agronômicas, sendo vedada a conversão de novas áreas,</p><p>excetuadas as hipóteses de utilidade pública e interesse social. �Vide ADIN Nº 4.903�</p><p>CAPÍTULO III�A</p><p>�Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>DO USO ECOLOGICAMENTE SUSTENTÁVEL DOS APICUNS E SALGADOS</p><p>Art. 11�A. A Zona Costeira é patrimônio nacional, nos termos do § 4º do art. 225</p><p>da Constituição Federal, devendo sua ocupação e exploração dar-se de modo</p><p>ecologicamente sustentável. �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4903&processo=4903</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4903&processo=4903</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4903&processo=4903</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art225%C2%A74</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art225%C2%A74</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>§ 1º Os apicuns e salgados podem ser utilizados em atividades de carcinicultura</p><p>e salinas, desde que observados os seguintes requisitos: �Incluído pela Lei nº 12.727,</p><p>de 2012�.</p><p>I - área total ocupada em cada Estado não superior a 10% (dez por cento) dessa</p><p>modalidade de fitofisionomia no bioma amazônico e a 35% (trinta e cinco por cento)</p><p>no restante do País, excluídas as ocupações consolidadas que atendam ao disposto</p><p>no § 6º deste artigo; �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>II - salvaguarda da absoluta integridade dos manguezais arbustivos e dos</p><p>processos ecológicos essenciais a eles associados, bem como da sua produtividade</p><p>biológica e condição de berçário de recursos pesqueiros; �Incluído pela Lei</p><p>nº 12.727,</p><p>de 2012�.</p><p>III - licenciamento da atividade e das instalações pelo órgão ambiental estadual,</p><p>cientificado o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais</p><p>Renováveis - IBAMA e, no caso de uso de terrenos de marinha ou outros bens da</p><p>União, realizada regularização prévia da titulação perante a União; �Incluído pela Lei nº</p><p>12.727, de 2012�.</p><p>IV - recolhimento, tratamento e disposição adequados dos efluentes e resíduos;</p><p>�Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>V - garantia da manutenção da qualidade da água e do solo, respeitadas as</p><p>Áreas de Preservação Permanente; e �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>VI - respeito às atividades tradicionais de sobrevivência das comunidades locais.</p><p>�Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>§ 2º A licença ambiental, na hipótese deste artigo, será de 5 (cinco) anos,</p><p>renovável apenas se o empreendedor cumprir as exigências da legislação ambiental e</p><p>do próprio licenciamento, mediante comprovação anual, inclusive por mídia</p><p>fotográfica. �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>§ 3º São sujeitos à apresentação de Estudo Prévio de Impacto Ambiental - EPIA</p><p>e Relatório de Impacto Ambiental - RIMA os novos empreendimentos: �Incluído pela Lei</p><p>nº 12.727, de 2012�.</p><p>I - com área superior a 50 (cinquenta) hectares, vedada a fragmentação do</p><p>projeto para ocultar ou camuflar seu porte; �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>II - com área de até 50 (cinquenta) hectares, se potencialmente causadores de</p><p>significativa degradação do meio ambiente; ou �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>III - localizados em região com adensamento de empreendimentos de</p><p>carcinicultura ou salinas cujo impacto afete áreas comuns. �Incluído pela Lei nº 12.727,</p><p>de 2012�.</p><p>§ 4º O órgão licenciador competente, mediante decisão motivada, poderá, sem</p><p>prejuízo das sanções administrativas, cíveis e penais cabíveis, bem como do dever de</p><p>recuperar os danos ambientais causados, alterar as condicionantes e as medidas de</p><p>controle e adequação, quando ocorrer: �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>I - descumprimento ou cumprimento inadequado das condicionantes ou medidas</p><p>de controle previstas no licenciamento, ou desobediência às normas aplicáveis;</p><p>�Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>II - fornecimento de informação falsa, dúbia ou enganosa, inclusive por omissão,</p><p>em qualquer fase do licenciamento ou período de validade da licença; ou �Incluído pela</p><p>Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>III - superveniência de informações sobre riscos ao meio ambiente ou à saúde</p><p>pública. �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>§ 5º A ampliação da ocupação de apicuns e salgados respeitará o Zoneamento</p><p>Ecológico-Econômico da Zona Costeira - ZEEZOC, com a individualização das áreas</p><p>ainda passíveis de uso, em escala mínima de 1�10.000, que deverá ser concluído por</p><p>cada Estado no prazo máximo de 1 (um) ano a partir da data da publicação desta Lei.</p><p>�Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>§ 6º É assegurada a regularização das atividades e empreendimentos de</p><p>carcinicultura e salinas cuja ocupação e implantação tenham ocorrido antes de 22 de</p><p>julho de 2008, desde que o empreendedor, pessoa física ou jurídica, comprove sua</p><p>localização em apicum ou salgado e se obrigue, por termo de compromisso, a proteger</p><p>a integridade dos manguezais arbustivos adjacentes. �Incluído pela Lei nº 12.727, de</p><p>2012�.</p><p>§ 7º É vedada a manutenção, licenciamento ou regularização, em qualquer</p><p>hipótese ou forma, de ocupação ou exploração irregular em apicum ou salgado,</p><p>ressalvadas as exceções previstas neste artigo. �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>CAPÍTULO IV</p><p>DA ÁREA DE RESERVA LEGAL</p><p>Seção I</p><p>Da Delimitação da Área de Reserva Legal</p><p>Art. 12. Todo imóvel rural deve manter área com cobertura de vegetação nativa,</p><p>a título de Reserva Legal, sem prejuízo da aplicação das normas sobre as Áreas de</p><p>Preservação Permanente, observados os seguintes percentuais mínimos em relação à</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>área do imóvel, excetuados os casos previstos no art. 68 desta Lei:�Redação dada</p><p>pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>I - localizado na Amazônia Legal:</p><p>a) 80% (oitenta por cento), no imóvel situado em área de florestas;</p><p>b) 35% (trinta e cinco por cento), no imóvel situado em área de cerrado;</p><p>c) 20% (vinte por cento), no imóvel situado em área de campos gerais;</p><p>II - localizado nas demais regiões do País: 20% (vinte por cento).</p><p>§ 1º Em caso de fracionamento do imóvel rural, a qualquer título, inclusive para</p><p>assentamentos pelo Programa de Reforma Agrária, será considerada, para fins do</p><p>disposto do caput , a área do imóvel antes do fracionamento.</p><p>§ 2º O percentual de Reserva Legal em imóvel situado em área de formações</p><p>florestais, de cerrado ou de campos gerais na Amazônia Legal será definido</p><p>considerando separadamente os índices contidos nas alíneas a, b e c do inciso I do</p><p>caput .</p><p>§ 3º Após a implantação do CAR, a supressão de novas áreas de floresta ou</p><p>outras formas de vegetação nativa apenas será autorizada pelo órgão ambiental</p><p>estadual integrante do Sisnama se o imóvel estiver inserido no mencionado cadastro,</p><p>ressalvado o previsto no art. 30.</p><p>§ 4º Nos casos da alínea a do inciso I, o poder público poderá reduzir a Reserva</p><p>Legal para até 50% (cinquenta por cento), para fins de recomposição, quando o</p><p>Município tiver mais de 50% (cinquenta por cento) da área ocupada por unidades de</p><p>conservação da natureza de domínio público e por terras indígenas homologadas.</p><p>�Vide ADC Nº 42� �Vide ADIN Nº 4.901�</p><p>§ 5º Nos casos da alínea a do inciso I, o poder público estadual, ouvido o</p><p>Conselho Estadual de Meio Ambiente, poderá reduzir a Reserva Legal para até 50%</p><p>(cinquenta por cento), quando o Estado tiver Zoneamento Ecológico-Econômico</p><p>aprovado e mais de 65% (sessenta e cinco por cento) do seu território ocupado por</p><p>unidades de conservação da natureza de domínio público, devidamente regularizadas,</p><p>e por terras indígenas homologadas. �Vide ADC Nº 42� �Vide ADIN Nº 4.901�</p><p>§ 6º Os empreendimentos de abastecimento público de água e tratamento de</p><p>esgoto não estão sujeitos à constituição de Reserva Legal. �Vide ADC Nº</p><p>operem com reator nuclear deverão ter sua localização</p><p>definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.</p><p>§ 7º Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º deste artigo, não se</p><p>consideram cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam</p><p>manifestações culturais, conforme o § 1º do art. 215 desta Constituição Federal,</p><p>registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural</p><p>brasileiro, devendo ser regulamentadas por lei específica que assegure o bem-estar</p><p>dos animais envolvidos. �Incluído pela Emenda Constitucional nº 96, de 2017�</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9985.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc132.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc132.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2186-16.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13123.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc96.htm</p><p>Baixe agora</p><p>e estude para os</p><p>concursos do IBAMA</p><p>com aulas em</p><p>áudio+texto!</p><p>É muito fácil! 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A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação,</p><p>melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no</p><p>País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança</p><p>nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios:</p><p>I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o</p><p>meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e</p><p>protegido, tendo em vista o uso coletivo;</p><p>II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;</p><p>III - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;</p><p>IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;</p><p>V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;</p><p>http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%206.938-1981?OpenDocument</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art23vi</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art23vii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art235</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art235</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8028.htm#art35</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8028.htm#art35</p><p>VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso</p><p>racional e a proteção dos recursos ambientais;</p><p>VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental;</p><p>VIII - recuperação de áreas degradadas; �Regulamento)</p><p>IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação;</p><p>X - educação ambiental a todos os níveis do ensino, inclusive a educação da</p><p>comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio</p><p>ambiente.</p><p>Art. 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:</p><p>I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de</p><p>ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas</p><p>formas;</p><p>II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das características</p><p>do meio ambiente;</p><p>III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que</p><p>direta ou indiretamente:</p><p>a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;</p><p>b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;</p><p>c) afetem desfavoravelmente a biota;</p><p>d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;</p><p>e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais</p><p>estabelecidos;</p><p>IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado,</p><p>responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação</p><p>ambiental;</p><p>V - recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e</p><p>subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da</p><p>biosfera, a fauna e a flora. �Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989�</p><p>DOS OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL DOMEIO AMBIENTE</p><p>Art. 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará:</p><p>I - à compatibilização do desenvolvimento econômico social com a preservação</p><p>da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico;</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/D97632.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art1ii</p><p>II - à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e</p><p>ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do Distrito</p><p>Federal, do Territórios e dos Municípios; �Vide decreto nº 5.975, de 2006�</p><p>III - ao estabelecimento de critérios e padrões da qualidade ambiental e de</p><p>normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais;</p><p>IV - ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologia s nacionais orientadas</p><p>para o uso racional de recursos ambientais;</p><p>V - à difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de dados</p><p>e informações ambientais e à formação de uma consciência pública sobre a</p><p>necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico;</p><p>VI - à preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas á sua</p><p>utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do</p><p>equilíbrio ecológico propício à vida;</p><p>VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou</p><p>indenizar os danos causados, e ao usuário, de contribuição pela utilização de recursos</p><p>ambientais com fins econômicos.</p><p>Art. 5º - As diretrizes da Política Nacional do Meio Ambiente serão formuladas</p><p>em normas e planos, destinados a orientar a ação dos Governos da União, dos</p><p>Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios no que se relaciona com</p><p>a preservação da qualidade ambiental e manutenção do equilíbrio ecológico,</p><p>observados os princípios estabelecidos no art. 2º desta Lei.</p><p>Parágrafo único. As atividades empresariais públicas ou privadas serão exercidas</p><p>em consonância com as diretrizes da Política Nacional do Meio Ambiente.</p><p>DO SISTEMA NACIONAL DOMEIO AMBIENTE</p><p>Art. 6º Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos</p><p>Territórios e dos Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público,</p><p>responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema</p><p>Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, assim estruturado:</p><p>I - órgão superior: o Conselho de Governo, com a função de assessorar o</p><p>Presidente da República na formulação da política nacional e nas diretrizes</p><p>governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais; �Redação dada pela</p><p>Lei nº 8.028, de 1990�</p><p>II - órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente</p><p>�CONAMA�, com a finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo,</p><p>diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e</p><p>deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis</p><p>42� �Vide</p><p>ADIN Nº 4.901�</p><p>§ 7º Não será exigido Reserva Legal relativa às áreas adquiridas ou</p><p>desapropriadas por detentor de concessão, permissão ou autorização para exploração</p><p>de potencial de energia hidráulica, nas quais funcionem empreendimentos de geração</p><p>de energia elétrica, subestações ou sejam instaladas linhas de transmissão e de</p><p>distribuição de energia elétrica. �Vide ADC Nº 42� �Vide ADIN Nº 4.901�</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4901&processo=4901</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4901&processo=4901</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4901&processo=4901</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4901&processo=4901</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4901&processo=4901</p><p>§ 8º Não será exigido Reserva Legal relativa às áreas adquiridas ou</p><p>desapropriadas com o objetivo de implantação e ampliação de capacidade de</p><p>rodovias e ferrovias. �Vide ADC Nº 42� �Vide ADIN Nº 4.901�</p><p>Art. 13. Quando indicado pelo Zoneamento Ecológico-Econômico - ZEE estadual,</p><p>realizado segundo metodologia unificada, o poder público federal poderá:</p><p>I - reduzir, exclusivamente para fins de regularização, mediante recomposição,</p><p>regeneração ou compensação da Reserva Legal de imóveis com área rural</p><p>consolidada, situados em área de floresta localizada na Amazônia Legal, para até 50%</p><p>(cinquenta por cento) da propriedade, excluídas as áreas prioritárias para conservação</p><p>da biodiversidade e dos recursos hídricos e os corredores ecológicos;</p><p>II - ampliar as áreas de Reserva Legal em até 50% (cinquenta por cento) dos</p><p>percentuais previstos nesta Lei, para cumprimento de metas nacionais de proteção à</p><p>biodiversidade ou de redução de emissão de gases de efeito estufa.</p><p>§ 1º No caso previsto no inciso I do caput , o proprietário ou possuidor de imóvel</p><p>rural que mantiver Reserva Legal conservada e averbada em área superior aos</p><p>percentuais exigidos no referido inciso poderá instituir servidão ambiental sobre a área</p><p>excedente, nos termos da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, e Cota de Reserva</p><p>Ambiental. �Vide ADIN Nº 4.937� �Vide ADC Nº 42� �Vide ADIN Nº 4.901�</p><p>§ 2º Os Estados que não possuem seus Zoneamentos Ecológico-Econômicos -</p><p>ZEEs segundo a metodologia unificada, estabelecida em norma federal, terão o prazo</p><p>de 5 (cinco) anos, a partir da data da publicação desta Lei, para a sua elaboração e</p><p>aprovação.</p><p>Art. 14. A localização da área de Reserva Legal no imóvel rural deverá levar em</p><p>consideração os seguintes estudos e critérios:</p><p>I - o plano de bacia hidrográfica;</p><p>II - o Zoneamento Ecológico-Econômico</p><p>III - a formação de corredores ecológicos com outra Reserva Legal, com Área de</p><p>Preservação Permanente, com Unidade de Conservação ou com outra área legalmente</p><p>protegida;</p><p>IV - as áreas de maior importância para a conservação da biodiversidade; e</p><p>V - as áreas de maior fragilidade ambiental.</p><p>§ 1º O órgão estadual integrante do Sisnama ou instituição por ele habilitada</p><p>deverá aprovar a localização da Reserva Legal após a inclusão do imóvel no CAR,</p><p>conforme o art. 29 desta Lei.</p><p>§ 2º Protocolada a documentação exigida para a análise da localização da área</p><p>de Reserva Legal, ao proprietário ou possuidor rural não poderá ser imputada sanção</p><p>administrativa, inclusive restrição a direitos, por qualquer órgão ambiental competente</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4901&processo=4901</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6938.htm</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4937&processo=4937</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4901&processo=4901</p><p>integrante do Sisnama, em razão da não formalização da área de Reserva Legal.</p><p>�Redação dada pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>Art. 15. Será admitido o cômputo das Áreas de Preservação Permanente no</p><p>cálculo do percentual da Reserva Legal do imóvel, desde que: �Vide ADC Nº 42� �Vide</p><p>ADIN Nº 4.901�</p><p>I - o benefício previsto neste artigo não implique a conversão de novas áreas</p><p>para o uso alternativo do solo;</p><p>II - a área a ser computada esteja conservada ou em processo de recuperação,</p><p>conforme comprovação do proprietário ao órgão estadual integrante do Sisnama; e</p><p>III - o proprietário ou possuidor tenha requerido inclusão do imóvel no Cadastro</p><p>Ambiental Rural - CAR, nos termos desta Lei.</p><p>§ 1º O regime de proteção da Área de Preservação Permanente não se altera na</p><p>hipótese prevista neste artigo.</p><p>§ 2º O proprietário ou possuidor de imóvel com Reserva Legal conservada e</p><p>inscrita no Cadastro Ambiental Rural - CAR de que trata o art. 29, cuja área ultrapasse</p><p>o mínimo exigido por esta Lei, poderá utilizar a área excedente para fins de</p><p>constituição de servidão ambiental, Cota de Reserva Ambiental e outros instrumentos</p><p>congêneres previstos nesta Lei.</p><p>§ 3º O cômputo de que trata o caput aplica-se a todas as modalidades de</p><p>cumprimento da Reserva Legal, abrangendo a regeneração, a recomposição e a</p><p>compensação. �Redação dada pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>§ 4º É dispensada a aplicação do inciso I do caput deste artigo, quando as Áreas</p><p>de Preservação Permanente conservadas ou em processo de recuperação, somadas</p><p>às demais florestas e outras formas de vegetação nativa existentes em imóvel,</p><p>ultrapassarem: �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>I - 80% (oitenta por cento) do imóvel rural localizado em áreas de floresta na</p><p>Amazônia Legal; e �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>II - �VETADO�. �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>Art. 16. Poderá ser instituído Reserva Legal em regime de condomínio ou</p><p>coletiva entre propriedades rurais, respeitado o percentual previsto no art. 12 em</p><p>relação a cada imóvel. �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>Parágrafo único. No parcelamento de imóveis rurais, a área de Reserva Legal</p><p>poderá ser agrupada em regime de condomínio entre os adquirentes.</p><p>Seção II</p><p>Do Regime de Proteção da Reserva Legal</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4901&processo=4901</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4901&processo=4901</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>Art. 17. A Reserva Legal deve ser conservada com cobertura de vegetação</p><p>nativa pelo proprietário do imóvel rural, possuidor ou ocupante a qualquer título,</p><p>pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado.</p><p>§ 1º Admite-se a exploração econômica da Reserva Legal mediante manejo</p><p>sustentável, previamente aprovado pelo órgão competente do Sisnama, de acordo</p><p>com as modalidades previstas no art. 20.</p><p>§ 2º Para fins de manejo de Reserva Legal na pequena propriedade ou posse</p><p>rural familiar, os órgãos</p><p>integrantes do Sisnama deverão estabelecer procedimentos</p><p>simplificados de elaboração, análise e aprovação de tais planos de manejo.</p><p>§ 3º É obrigatória a suspensão imediata das atividades em área de Reserva Legal</p><p>desmatada irregularmente �Redação dada pela Lei nº 12.727, de 2012�. �Vide ADC Nº</p><p>42� �Vide ADIN Nº 4.902� �Vide ADIN Nº 4.903�</p><p>§ 4º Sem prejuízo das sanções administrativas, cíveis e penais cabíveis, deverá</p><p>ser iniciado, nas áreas de que trata o § 3º deste artigo, o processo de recomposição</p><p>da Reserva Legal em até 2 (dois) anos contados a partir da data da publicação desta</p><p>Lei, devendo tal processo ser concluído nos prazos estabelecidos pelo Programa de</p><p>Regularização Ambiental - PRA, de que trata o art. 59. �Incluído pela Lei nº 12.727, de</p><p>2012�.</p><p>Art. 18. A área de Reserva Legal deverá ser registrada no órgão ambiental</p><p>competente por meio de inscrição no CAR de que trata o art. 29, sendo vedada a</p><p>alteração de sua destinação, nos casos de transmissão, a qualquer título, ou de</p><p>desmembramento, com as exceções previstas nesta Lei.</p><p>§ 1º A inscrição da Reserva Legal no CAR será feita mediante a apresentação de</p><p>planta e memorial descritivo, contendo a indicação das coordenadas geográficas com</p><p>pelo menos um ponto de amarração, conforme ato do Chefe do Poder Executivo.</p><p>§ 2º Na posse, a área de Reserva Legal é assegurada por termo de compromisso</p><p>firmado pelo possuidor com o órgão competente do Sisnama, com força de título</p><p>executivo extrajudicial, que explicite, no mínimo, a localização da área de Reserva</p><p>Legal e as obrigações assumidas pelo possuidor por força do previsto nesta Lei.</p><p>§ 3º A transferência da posse implica a sub-rogação das obrigações assumidas</p><p>no termo de compromisso de que trata o § 2º .</p><p>§ 4º O registro da Reserva Legal no CAR desobriga a averbação no Cartório de</p><p>Registro de Imóveis, sendo que, no período entre a data da publicação desta Lei e o</p><p>registro no CAR, o proprietário ou possuidor rural que desejar fazer a averbação terá</p><p>direito à gratuidade deste ato. �Redação dada pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>Art. 19. A inserção do imóvel rural em perímetro urbano definido mediante lei</p><p>municipal não desobriga o proprietário ou posseiro da manutenção da área de Reserva</p><p>Legal, que só será extinta concomitantemente ao registro do parcelamento do solo</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4902&processo=4902</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4903&processo=4903</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>para fins urbanos aprovado segundo a legislação específica e consoante as diretrizes</p><p>do plano diretor de que trata o § 1º do art. 182 da Constituição Federal.</p><p>Art. 20. No manejo sustentável da vegetação florestal da Reserva Legal, serão</p><p>adotadas práticas de exploração seletiva nas modalidades de manejo sustentável sem</p><p>propósito comercial para consumo na propriedade e manejo sustentável para</p><p>exploração florestal com propósito comercial.</p><p>Art. 21. É livre a coleta de produtos florestais não madeireiros, tais como frutos,</p><p>cipós, folhas e sementes, devendo-se observar:</p><p>I - os períodos de coleta e volumes fixados em regulamentos específicos,</p><p>quando houver;</p><p>II - a época de maturação dos frutos e sementes;</p><p>III - técnicas que não coloquem em risco a sobrevivência de indivíduos e da</p><p>espécie coletada no caso de coleta de flores, folhas, cascas, óleos, resinas, cipós,</p><p>bulbos, bambus e raízes.</p><p>Art. 22. O manejo florestal sustentável da vegetação da Reserva Legal com</p><p>propósito comercial depende de autorização do órgão competente e deverá atender</p><p>as seguintes diretrizes e orientações:</p><p>I - não descaracterizar a cobertura vegetal e não prejudicar a conservação da</p><p>vegetação nativa da área;</p><p>II - assegurar a manutenção da diversidade das espécies;</p><p>III - conduzir o manejo de espécies exóticas com a adoção de medidas que</p><p>favoreçam a regeneração de espécies nativas.</p><p>Art. 23. O manejo sustentável para exploração florestal eventual sem propósito</p><p>comercial, para consumo no próprio imóvel, independe de autorização dos órgãos</p><p>competentes, devendo apenas ser declarados previamente ao órgão ambiental a</p><p>motivação da exploração e o volume explorado, limitada a exploração anual a 20</p><p>(vinte) metros cúbicos.</p><p>Art. 24. No manejo florestal nas áreas fora de Reserva Legal, aplica-se</p><p>igualmente o disposto nos arts. 21, 22 e 23.</p><p>Seção III</p><p>Do Regime de Proteção das Áreas Verdes Urbanas</p><p>Art. 25. O poder público municipal contará, para o estabelecimento de áreas</p><p>verdes urbanas, com os seguintes instrumentos:</p><p>I - o exercício do direito de preempção para aquisição de remanescentes</p><p>florestais relevantes, conforme dispõe a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001;</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art182%C2%A71</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10257.htm</p><p>II - a transformação das Reservas Legais em áreas verdes nas expansões</p><p>urbanas</p><p>III - o estabelecimento de exigência de áreas verdes nos loteamentos,</p><p>empreendimentos comerciais e na implantação de infraestrutura; e</p><p>IV - aplicação em áreas verdes de recursos oriundos da compensação ambiental.</p><p>CAPÍTULO V</p><p>DA SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO PARA USO ALTERNATIVO DO SOLO</p><p>Art. 26. A supressão de vegetação nativa para uso alternativo do solo, tanto de</p><p>domínio público como de domínio privado, dependerá do cadastramento do imóvel no</p><p>CAR, de que trata o art. 29, e de prévia autorização do órgão estadual competente do</p><p>Sisnama.</p><p>§ 1º �VETADO�.</p><p>§ 2º �VETADO�.</p><p>§ 3º No caso de reposição florestal, deverão ser priorizados projetos que</p><p>contemplem a utilização de espécies nativas do mesmo bioma onde ocorreu a</p><p>supressão.</p><p>§ 4º O requerimento de autorização de supressão de que trata o caput conterá,</p><p>no mínimo, as seguintes informações:</p><p>I - a localização do imóvel, das Áreas de Preservação Permanente, da Reserva</p><p>Legal e das áreas de uso restrito, por coordenada geográfica, com pelo menos um</p><p>ponto de amarração do perímetro do imóvel;</p><p>II - a reposição ou compensação florestal, nos termos do § 4º do art. 33;</p><p>III - a utilização efetiva e sustentável das áreas já convertidas;</p><p>IV - o uso alternativo da área a ser desmatada.</p><p>Art. 27. Nas áreas passíveis de uso alternativo do solo, a supressão de</p><p>vegetação que abrigue espécie da flora ou da fauna ameaçada de extinção, segundo</p><p>lista oficial publicada pelos órgãos federal ou estadual ou municipal do Sisnama, ou</p><p>espécies migratórias, dependerá da adoção de medidas compensatórias e mitigadoras</p><p>que assegurem a conservação da espécie.</p><p>Art. 28. Não é permitida a conversão de vegetação nativa para uso alternativo</p><p>do solo no imóvel rural que possuir área abandonada. �Vide ADIN Nº 4.901�</p><p>CAPÍTULO VI</p><p>DO CADASTRO AMBIENTAL RURAL</p><p>Art. 29. É criado o Cadastro Ambiental Rural - CAR, no âmbito do Sistema</p><p>Nacional de Informação sobre Meio Ambiente - SINIMA, registro público eletrônico de</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4901&processo=4901</p><p>âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar</p><p>as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de</p><p>dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate</p><p>ao desmatamento.</p><p>§ 1º A inscrição do imóvel rural no CAR deverá ser feita, preferencialmente, no</p><p>órgão ambiental municipal ou estadual, que, nos termos do regulamento, exigirá do</p><p>proprietário ou possuidor rural: �Redação dada pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>I - identificação do proprietário ou possuidor rural;</p><p>II - comprovação da propriedade ou posse;</p><p>III - identificação do imóvel por meio de planta e memorial descritivo, contendo a</p><p>indicação das coordenadas geográficas com pelo menos um ponto de amarração do</p><p>perímetro do imóvel, informando a localização dos remanescentes de vegetação</p><p>nativa, das Áreas de Preservação Permanente, das Áreas de Uso Restrito, das áreas</p><p>consolidadas e, caso existente, também da localização da Reserva Legal.</p><p>§ 2º O cadastramento não será considerado título para fins de reconhecimento</p><p>do direito de propriedade ou posse, tampouco elimina a necessidade de cumprimento</p><p>do disposto no art. 2º da Lei nº 10.267, de 28 de agosto de 2001.</p><p>§ 3º A inscrição no CAR é obrigatória e por prazo indeterminado para todas as</p><p>propriedades e posses rurais. �Redação dada pela Lei nº 13.887,de 2019�</p><p>§ 4º Terão direito à adesão ao PRA, de que trata o art. 59 desta Lei, os proprietários e</p><p>possuidores dos imóveis rurais com área acima de 4 (quatro) módulos fiscais que os</p><p>inscreverem no CAR até o dia 31 de dezembro de 2023, bem como os proprietários e</p><p>possuidores dos imóveis rurais com área de até 4 (quatro) módulos fiscais ou que</p><p>atendam ao disposto no art. 3º da Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006, que os</p><p>inscreverem no CAR até o dia 31 de dezembro de 2025. �Redação dada pela Lei nº</p><p>14.595, de 2023�</p><p>Art. 30. Nos casos em que a Reserva Legal já tenha sido averbada na matrícula</p><p>do imóvel e em que essa averbação identifique o perímetro e a localização da reserva,</p><p>o proprietário não será obrigado a fornecer ao órgão ambiental as informações</p><p>relativas à Reserva Legal previstas no inciso III do § 1º do art. 29.</p><p>Parágrafo único. Para que o proprietário se desobrigue nos termos do caput ,</p><p>deverá apresentar ao órgão ambiental competente a certidão de registro de imóveis</p><p>onde conste a averbação da Reserva Legal ou termo de compromisso já firmado nos</p><p>casos de posse.</p><p>CAPÍTULO VII</p><p>DA EXPLORAÇÃO FLORESTAL</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10267.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13887.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11326.htm#art3</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14595.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14595.htm#art1</p><p>Art. 31. A exploração de florestas nativas e formações sucessoras, de domínio</p><p>público ou privado, ressalvados os casos previstos nos arts. 21, 23 e 24, dependerá de</p><p>licenciamento pelo órgão competente do Sisnama, mediante aprovação prévia de</p><p>Plano de Manejo Florestal Sustentável - PMFS que contemple técnicas de condução,</p><p>exploração, reposição florestal e manejo compatíveis com os variados ecossistemas</p><p>que a cobertura arbórea forme.</p><p>§ 1º O PMFS atenderá os seguintes fundamentos técnicos e científicos:</p><p>I - caracterização dos meios físico e biológico;</p><p>II - determinação do estoque existente;</p><p>III - intensidade de exploração compatível com a capacidade de suporte</p><p>ambiental da floresta;</p><p>IV - ciclo de corte compatível com o tempo de restabelecimento do volume de</p><p>produto extraído da floresta;</p><p>V - promoção da regeneração natural da floresta;</p><p>VI - adoção de sistema silvicultural adequado;</p><p>VII - adoção de sistema de exploração adequado;</p><p>VIII - monitoramento do desenvolvimento da floresta remanescente;</p><p>IX - adoção de medidas mitigadoras dos impactos ambientais e sociais.</p><p>§ 2º A aprovação do PMFS pelo órgão competente do Sisnama confere ao seu</p><p>detentor a licença ambiental para a prática do manejo florestal sustentável, não se</p><p>aplicando outras etapas de licenciamento ambiental.</p><p>§ 3º O detentor do PMFS encaminhará relatório anual ao órgão ambiental</p><p>competente com as informações sobre toda a área de manejo florestal sustentável e a</p><p>descrição das atividades realizadas.</p><p>§ 4º O PMFS será submetido a vistorias técnicas para fiscalizar as operações e</p><p>atividades desenvolvidas na área de manejo.</p><p>§ 5º Respeitado o disposto neste artigo, serão estabelecidas em ato do Chefe do</p><p>Poder Executivo disposições diferenciadas sobre os PMFS em escala empresarial, de</p><p>pequena escala e comunitário.</p><p>§ 6º Para fins de manejo florestal na pequena propriedade ou posse rural familiar,</p><p>os órgãos do Sisnama deverão estabelecer procedimentos simplificados de</p><p>elaboração, análise e aprovação dos referidos PMFS.</p><p>§ 7º Compete ao órgão federal de meio ambiente a aprovação de PMFS</p><p>incidentes em florestas públicas de domínio da União.</p><p>Art. 32. São isentos de PMFS�</p><p>I - a supressão de florestas e formações sucessoras para uso alternativo do solo;</p><p>II - o manejo e a exploração de florestas plantadas localizadas fora das Áreas de</p><p>Preservação Permanente e de Reserva Legal;</p><p>III - a exploração florestal não comercial realizada nas propriedades rurais a que</p><p>se refere o inciso V do art. 3º ou por populações tradicionais.</p><p>Art. 33. As pessoas físicas ou jurídicas que utilizam matéria-prima florestal em</p><p>suas atividades devem suprir-se de recursos oriundos de:</p><p>I - florestas plantadas;</p><p>II - PMFS de floresta nativa aprovado pelo órgão competente do Sisnama;</p><p>III - supressão de vegetação nativa autorizada pelo órgão competente do</p><p>Sisnama;</p><p>IV - outras formas de biomassa florestal definidas pelo órgão competente do</p><p>Sisnama.</p><p>§ 1º São obrigadas à reposição florestal as pessoas físicas ou jurídicas que</p><p>utilizam matéria-prima florestal oriunda de supressão de vegetação nativa ou que</p><p>detenham autorização para supressão de vegetação nativa.</p><p>§ 2º É isento da obrigatoriedade da reposição florestal aquele que utilize:</p><p>I - costaneiras, aparas, cavacos ou outros resíduos provenientes da atividade</p><p>industrial</p><p>II - matéria-prima florestal:</p><p>a) oriunda de PMFS;</p><p>b) oriunda de floresta plantada;</p><p>c) não madeireira.</p><p>§ 3º A isenção da obrigatoriedade da reposição florestal não desobriga o</p><p>interessado da comprovação perante a autoridade competente da origem do recurso</p><p>florestal utilizado.</p><p>§ 4º A reposição florestal será efetivada no Estado de origem da matéria-prima</p><p>utilizada, mediante o plantio de espécies preferencialmente nativas, conforme</p><p>determinações do órgão competente do Sisnama.</p><p>Art. 34. As empresas industriais que utilizam grande quantidade de</p><p>matéria-prima florestal são obrigadas a elaborar e implementar Plano de Suprimento</p><p>Sustentável - PSS, a ser submetido à aprovação do órgão competente do Sisnama.</p><p>§ 1º O PSS assegurará produção equivalente ao consumo de matéria-prima</p><p>florestal pela atividade industrial.</p><p>§ 2º O PSS incluirá, no mínimo:</p><p>I - programação de suprimento de matéria-prima florestal</p><p>II - indicação das áreas de origem da matéria-prima florestal georreferenciadas;</p><p>III - cópia do contrato entre os particulares envolvidos, quando o PSS incluir</p><p>suprimento de matéria-prima florestal oriunda de terras pertencentes a terceiros.</p><p>§ 3º Admite-se o suprimento mediante matéria-prima em oferta no mercado:</p><p>I - na fase inicial de instalação da atividade industrial, nas condições e durante o</p><p>período, não superior a 10 (dez) anos, previstos no PSS, ressalvados os contratos de</p><p>suprimento mencionados no inciso III do § 2º ;</p><p>II - no caso de aquisição de produtos provenientes do plantio de florestas</p><p>exóticas, licenciadas por órgão competente do Sisnama, o suprimento será</p><p>comprovado posteriormente mediante relatório anual em que conste a localização da</p><p>floresta e as quantidades produzidas.</p><p>§ 4º O PSS de empresas siderúrgicas, metalúrgicas ou outras que consumam</p><p>grandes quantidades de carvão vegetal ou lenha estabelecerá a utilização exclusiva</p><p>de matéria-prima oriunda de florestas plantadas ou de PMFS e será parte integrante</p><p>do processo de licenciamento ambiental do empreendimento.</p><p>§ 5º Serão estabelecidos, em ato do Chefe do Poder Executivo, os parâmetros</p><p>de utilização de matéria-prima florestal para fins de enquadramento das empresas</p><p>industriais no disposto no caput .</p><p>CAPÍTULO VIII</p><p>DO CONTROLE DA ORIGEM DOS PRODUTOS FLORESTAIS</p><p>Art. 35. O controle da origem da madeira, do carvão e de outros produtos ou</p><p>subprodutos florestais incluirá sistema</p><p>nacional que integre os dados dos diferentes</p><p>entes federativos, coordenado, fiscalizado e regulamentado pelo órgão federal</p><p>competente do Sisnama. �Redação dada pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>§ 1º O plantio ou reflorestamento com espécies florestais nativas ou exóticas</p><p>independem de autorização prévia, desde que observadas as limitações e condições</p><p>previstas nesta Lei, devendo ser informados ao órgão competente, no prazo de até 1</p><p>(um) ano, para fins de controle de origem.</p><p>§ 2º É livre a extração de lenha e demais produtos de florestas plantadas nas</p><p>áreas não consideradas Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal.</p><p>§ 3º O corte ou a exploração de espécies nativas plantadas em área de uso</p><p>alternativo do solo serão permitidos independentemente de autorização prévia,</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>devendo o plantio ou reflorestamento estar previamente cadastrado no órgão</p><p>ambiental competente e a exploração ser previamente declarada nele para fins de</p><p>controle de origem.</p><p>§ 4º Os dados do sistema referido no caput serão disponibilizados para acesso</p><p>público por meio da rede mundial de computadores, cabendo ao órgão federal</p><p>coordenador do sistema fornecer os programas de informática a serem utilizados e</p><p>definir o prazo para integração dos dados e as informações que deverão ser</p><p>aportadas ao sistema nacional.</p><p>§ 5º O órgão federal coordenador do sistema nacional poderá bloquear a</p><p>emissão de Documento de Origem Florestal - DOF dos entes federativos não</p><p>integrados ao sistema e fiscalizar os dados e relatórios respectivos. �Incluído pela Lei</p><p>nº 12.727, de 2012�.</p><p>Art. 36. O transporte, por qualquer meio, e o armazenamento de madeira, lenha,</p><p>carvão e outros produtos ou subprodutos florestais oriundos de florestas de espécies</p><p>nativas, para fins comerciais ou industriais, requerem licença do órgão competente do</p><p>Sisnama, observado o disposto no art. 35.</p><p>§ 1º A licença prevista no caput será formalizada por meio da emissão do DOF,</p><p>que deverá acompanhar o material até o beneficiamento final.</p><p>§ 2º Para a emissão do DOF, a pessoa física ou jurídica responsável deverá estar</p><p>registrada no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou</p><p>Utilizadoras de Recursos Ambientais, previsto no art. 17 da Lei nº 6.938, de 31 de</p><p>agosto de 1981.</p><p>§ 3º Todo aquele que recebe ou adquire, para fins comerciais ou industriais,</p><p>madeira, lenha, carvão e outros produtos ou subprodutos de florestas de espécies</p><p>nativas é obrigado a exigir a apresentação do DOF e munir-se da via que deverá</p><p>acompanhar o material até o beneficiamento final.</p><p>§ 4º No DOF deverão constar a especificação do material, sua volumetria e</p><p>dados sobre sua origem e destino.</p><p>§ 5º O órgão ambiental federal do Sisnama regulamentará os casos de dispensa</p><p>da licença prevista no caput . �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>Art. 37. O comércio de plantas vivas e outros produtos oriundos da flora nativa</p><p>dependerá de licença do órgão estadual competente do Sisnama e de registro no</p><p>Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de</p><p>Recursos Ambientais, previsto no art. 17 da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, sem</p><p>prejuízo de outras exigências cabíveis.</p><p>Parágrafo único. A exportação de plantas vivas e outros produtos da flora</p><p>dependerá de licença do órgão federal competente do Sisnama, observadas as</p><p>condições estabelecidas no caput .</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6938.htm#art17</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6938.htm#art17</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6938.htm#art17</p><p>CAPÍTULO IX</p><p>DA PROIBIÇÃO DO USO DE FOGO E DO CONTROLE DOS INCÊNDIOS</p><p>Art. 38. É proibido o uso de fogo na vegetação, exceto nas seguintes situações:</p><p>I - em locais ou regiões cujas peculiaridades justifiquem o emprego do fogo em</p><p>práticas agropastoris ou florestais, mediante prévia aprovação do órgão estadual</p><p>ambiental competente do Sisnama, para cada imóvel rural ou de forma regionalizada,</p><p>que estabelecerá os critérios de monitoramento e controle;</p><p>II - emprego da queima controlada em Unidades de Conservação, em</p><p>conformidade com o respectivo plano de manejo e mediante prévia aprovação do</p><p>órgão gestor da Unidade de Conservação, visando ao manejo conservacionista da</p><p>vegetação nativa, cujas características ecológicas estejam associadas evolutivamente</p><p>à ocorrência do fogo;</p><p>III - atividades de pesquisa científica vinculada a projeto de pesquisa</p><p>devidamente aprovado pelos órgãos competentes e realizada por instituição de</p><p>pesquisa reconhecida, mediante prévia aprovação do órgão ambiental competente do</p><p>Sisnama.</p><p>§ 1º Na situação prevista no inciso I, o órgão estadual ambiental competente do</p><p>Sisnama exigirá que os estudos demandados para o licenciamento da atividade rural</p><p>contenham planejamento específico sobre o emprego do fogo e o controle dos</p><p>incêndios.</p><p>§ 2º Excetuam-se da proibição constante no caput as práticas de prevenção e</p><p>combate aos incêndios e as de agricultura de subsistência exercidas pelas populações</p><p>tradicionais e indígenas.</p><p>§ 3º Na apuração da responsabilidade pelo uso irregular do fogo em terras</p><p>públicas ou particulares, a autoridade competente para fiscalização e autuação deverá</p><p>comprovar o nexo de causalidade entre a ação do proprietário ou qualquer preposto e</p><p>o dano efetivamente causado.</p><p>§ 4º É necessário o estabelecimento de nexo causal na verificação das</p><p>responsabilidades por infração pelo uso irregular do fogo em terras públicas ou</p><p>particulares.</p><p>Art. 39. Os órgãos ambientais do Sisnama, bem como todo e qualquer órgão</p><p>público ou privado responsável pela gestão de áreas com vegetação nativa ou plantios</p><p>florestais, deverão elaborar, atualizar e implantar planos de contingência para o</p><p>combate aos incêndios florestais.</p><p>§ 1º Os planos de contingência para o combate aos incêndios florestais dos</p><p>órgãos do Sisnama conterão diretrizes para o uso da aviação agrícola no combate a</p><p>incêndios em todos os tipos de vegetação. �Incluído pela Lei nº 14.406, de 2022�</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14406.htm#art1</p><p>§ 2º As aeronaves utilizadas para combate a incêndios deverão atender às</p><p>normas técnicas definidas pelas autoridades competentes do poder público e ser</p><p>pilotadas por profissionais devidamente qualificados para o desempenho dessa</p><p>atividade, na forma do regulamento. �Incluído pela Lei nº 14.406, de 2022�</p><p>Art. 40. O Governo Federal deverá estabelecer uma Política Nacional de Manejo</p><p>e Controle de Queimadas, Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, que</p><p>promova a articulação institucional com vistas na substituição do uso do fogo no meio</p><p>rural, no controle de queimadas, na prevenção e no combate aos incêndios florestais e</p><p>no manejo do fogo em áreas naturais protegidas.</p><p>§ 1º A Política mencionada neste artigo deverá prever instrumentos para a</p><p>análise dos impactos das queimadas sobre mudanças climáticas e mudanças no uso</p><p>da terra, conservação dos ecossistemas, saúde pública e fauna, para subsidiar planos</p><p>estratégicos de prevenção de incêndios florestais.</p><p>§ 2º A Política mencionada neste artigo deverá observar cenários de mudanças</p><p>climáticas e potenciais aumentos de risco de ocorrência de incêndios florestais.</p><p>§ 3º A Política de que trata o caput deste artigo contemplará programa de uso</p><p>da aviação agrícola no combate a incêndios em todos os tipos de vegetação. �Incluído</p><p>pela Lei nº 14.406, de 2022�</p><p>CAPÍTULO X</p><p>DO PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À PRESERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO DO MEIO</p><p>AMBIENTE</p><p>Art. 41. É o Poder Executivo federal autorizado a instituir, sem prejuízo do</p><p>cumprimento da legislação ambiental, programa de apoio e incentivo à conservação</p><p>do meio ambiente, bem como para adoção de tecnologias e boas práticas que</p><p>conciliem a produtividade agropecuária e florestal, com redução dos impactos</p><p>ambientais, como forma de promoção do desenvolvimento ecologicamente</p><p>sustentável, observados sempre os critérios de progressividade, abrangendo as</p><p>seguintes categorias e linhas de ação: �Redação dada pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>I - pagamento ou incentivo a serviços ambientais como retribuição, monetária ou</p><p>não, às atividades de conservação e melhoria dos ecossistemas e que gerem serviços</p><p>ambientais, tais como, isolada ou cumulativamente:</p><p>a) o sequestro, a conservação, a manutenção e o aumento do estoque e a</p><p>diminuição do fluxo de carbono;</p><p>b) a conservação da beleza cênica natural;</p><p>c) a conservação da biodiversidade;</p><p>d) a conservação das águas e dos serviços hídricos;</p><p>e) a regulação do clima;</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14406.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14406.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14406.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>f) a valorização cultural e do conhecimento tradicional ecossistêmico;</p><p>g) a conservação e o melhoramento do solo;</p><p>h) a manutenção de Áreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal e de</p><p>uso restrito;</p><p>II - compensação pelas medidas de conservação ambiental necessárias para o</p><p>cumprimento dos objetivos desta Lei, utilizando-se dos seguintes instrumentos,</p><p>dentre outros:</p><p>a) obtenção de crédito agrícola, em todas as suas modalidades, com taxas de</p><p>juros menores, bem como limites e prazos maiores que os praticados no mercado;</p><p>b) contratação do seguro agrícola em condições melhores que as praticadas no</p><p>mercado;</p><p>c) dedução das Áreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal e de uso</p><p>restrito da base de cálculo do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR,</p><p>gerando créditos tributários;</p><p>d) destinação de parte dos recursos arrecadados com a cobrança pelo uso da</p><p>água, na forma da Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, para a manutenção,</p><p>recuperação ou recomposição das Áreas de Preservação Permanente, de Reserva</p><p>Legal e de uso restrito na bacia de geração da receita;</p><p>e) linhas de financiamento para atender iniciativas de preservação voluntária de</p><p>vegetação nativa, proteção de espécies da flora nativa ameaçadas de extinção,</p><p>manejo florestal e agroflorestal sustentável realizados na propriedade ou posse rural,</p><p>ou recuperação de áreas degradadas;</p><p>f) isenção de impostos para os principais insumos e equipamentos, tais como:</p><p>fios de arame, postes de madeira tratada, bombas d’água, trado de perfuração de</p><p>solo, dentre outros utilizados para os processos de recuperação e manutenção das</p><p>Áreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal e de uso restrito;</p><p>III - incentivos para comercialização, inovação e aceleração das ações de</p><p>recuperação, conservação e uso sustentável das florestas e demais formas de</p><p>vegetação nativa, tais como:</p><p>a) participação preferencial nos programas de apoio à comercialização da</p><p>produção agrícola;</p><p>b) destinação de recursos para a pesquisa científica e tecnológica e a extensão</p><p>rural relacionadas à melhoria da qualidade ambiental.</p><p>§ 1º Para financiar as atividades necessárias à regularização ambiental das</p><p>propriedades rurais, o programa poderá prever:</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9433.htm</p><p>I - destinação de recursos para a pesquisa científica e tecnológica e a extensão</p><p>rural relacionadas à melhoria da qualidade ambiental;</p><p>II - dedução da base de cálculo do imposto de renda do proprietário ou</p><p>possuidor de imóvel rural, pessoa física ou jurídica, de parte dos gastos efetuados</p><p>com a recomposição das Áreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal e de</p><p>uso restrito cujo desmatamento seja anterior a 22 de julho de 2008;</p><p>III - utilização de fundos públicos para concessão de créditos reembolsáveis e</p><p>não reembolsáveis destinados à compensação, recuperação ou recomposição das</p><p>Áreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal e de uso restrito cujo</p><p>desmatamento seja anterior a 22 de julho de 2008.</p><p>§ 2º O programa previsto no caput poderá, ainda, estabelecer diferenciação</p><p>tributária para empresas que industrializem ou comercializem produtos originários de</p><p>propriedades ou posses rurais que cumpram os padrões e limites estabelecidos nos</p><p>arts. 4º , 6º , 11 e 12 desta Lei, ou que estejam em processo de cumpri-los.</p><p>§ 3º Os proprietários ou possuidores de imóveis rurais inscritos no CAR,</p><p>inadimplentes em relação ao cumprimento do termo de compromisso ou PRA ou que</p><p>estejam sujeitos a sanções por infrações ao disposto nesta Lei, exceto aquelas</p><p>suspensas em virtude do disposto no Capítulo XIII, não são elegíveis para os</p><p>incentivos previstos nas alíneas a a e do inciso II do caput deste artigo até que as</p><p>referidas sanções sejam extintas.</p><p>§ 4º As atividades de manutenção das Áreas de Preservação Permanente, de</p><p>Reserva Legal e de uso restrito são elegíveis para quaisquer pagamentos ou incentivos</p><p>por serviços ambientais, configurando adicionalidade para fins de mercados nacionais</p><p>e internacionais de reduções de emissões certificadas de gases de efeito estufa.</p><p>§ 5º O programa relativo a serviços ambientais previsto no inciso I do caput</p><p>deste artigo deverá integrar os sistemas em âmbito nacional e estadual, objetivando a</p><p>criação de um mercado de serviços ambientais.</p><p>§ 6º Os proprietários localizados nas zonas de amortecimento de Unidades de</p><p>Conservação de Proteção Integral são elegíveis para receber apoio técnico-financeiro</p><p>da compensação prevista no art. 36 da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, com a</p><p>finalidade de recuperação e manutenção de áreas prioritárias para a gestão da</p><p>unidade.</p><p>§ 7º O pagamento ou incentivo a serviços ambientais a que se refere o inciso I</p><p>deste artigo serão prioritariamente destinados aos agricultores familiares como</p><p>definidos no inciso V do art. 3º desta Lei. �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>Art. 42. O Governo Federal implantará programa para conversão da multa</p><p>prevista no art. 50 do Decreto nº 6.514, de 22 de julho de 2008, destinado a imóveis</p><p>rurais, referente a autuações vinculadas a desmatamentos em áreas onde não era</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9985.htm#art36</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6514.htm#art50</p><p>vedada a supressão, que foram promovidos sem autorização ou licença, em data</p><p>anterior a 22 de julho de 2008. �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>Art. 43. �VETADO�.</p><p>Art. 44. É instituída a Cota de Reserva Ambiental - CRA, título nominativo</p><p>representativo de área com vegetação nativa, existente ou em processo de</p><p>recuperação: �Vide ADIN Nº 4.937� �Vide ADC Nº 42�</p><p>I - sob regime de servidão ambiental, instituída na forma do art. 9º�A da Lei nº</p><p>6.938, de 31 de agosto de 1981;</p><p>II - correspondente à área de Reserva Legal instituída voluntariamente sobre a</p><p>vegetação que exceder os percentuais exigidos no art. 12 desta Lei;</p><p>III - protegida na forma de Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN, nos</p><p>termos do art. 21 da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000;</p><p>IV - existente em propriedade rural localizada no interior de Unidade de</p><p>Conservação de domínio público que ainda não tenha sido desapropriada.</p><p>§ 1º A emissão de CRA será feita mediante requerimento do proprietário, após</p><p>inclusão do imóvel no CAR e laudo comprobatório emitido pelo próprio órgão</p><p>ambiental ou por entidade credenciada, assegurado o controle do órgão federal</p><p>competente do Sisnama, na forma de ato do Chefe do Poder Executivo.</p><p>§ 2º A CRA não pode ser emitida com base em vegetação nativa localizada em</p><p>área de RPPN instituída em sobreposição à Reserva Legal do imóvel.</p><p>§ 3º A Cota de Reserva Florestal - CRF emitida nos termos do art. 44�B da Lei nº</p><p>4.771, de 15 de setembro de 1965, passa a ser considerada, pelo efeito desta Lei,</p><p>como Cota de Reserva Ambiental.</p><p>§ 4º Poderá ser instituída CRA da vegetação nativa que integra a Reserva Legal</p><p>dos imóveis a que se refere o inciso V do art. 3º desta Lei.</p><p>Art. 45. A CRA será emitida pelo órgão</p><p>competente do Sisnama em favor de</p><p>proprietário de imóvel incluído no CAR que mantenha área nas condições previstas no</p><p>art. 44.</p><p>§ 1º O proprietário interessado na emissão da CRA deve apresentar ao órgão</p><p>referido no caput proposta acompanhada de:</p><p>I - certidão atualizada da matrícula do imóvel expedida pelo registro de imóveis</p><p>competente;</p><p>II - cédula de identidade do proprietário, quando se tratar de pessoa física;</p><p>III - ato de designação de responsável, quando se tratar de pessoa jurídica;</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4937&processo=4937</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6938.htm#art9a</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6938.htm#art9a</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9985.htm#art21</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4771.htm#art44b</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4771.htm#art44b</p><p>IV - certidão negativa de débitos do Imposto sobre a Propriedade Territorial</p><p>Rural - ITR;</p><p>V - memorial descritivo do imóvel, com a indicação da área a ser vinculada ao</p><p>título, contendo pelo menos um ponto de amarração georreferenciado relativo ao</p><p>perímetro do imóvel e um ponto de amarração georreferenciado relativo à Reserva</p><p>Legal.</p><p>§ 2º Aprovada a proposta, o órgão referido no caput emitirá a CRA</p><p>correspondente, identificando:</p><p>I - o número da CRA no sistema único de controle;</p><p>II - o nome do proprietário rural da área vinculada ao título;</p><p>III - a dimensão e a localização exata da área vinculada ao título, com memorial</p><p>descritivo contendo pelo menos um ponto de amarração georreferenciado;</p><p>IV - o bioma correspondente à área vinculada ao título;</p><p>V - a classificação da área em uma das condições previstas no art. 46.</p><p>§ 3º O vínculo de área à CRA será averbado na matrícula do respectivo imóvel no</p><p>registro de imóveis competente.</p><p>§ 4º O órgão federal referido no caput pode delegar ao órgão estadual</p><p>competente atribuições para emissão, cancelamento e transferência da CRA,</p><p>assegurada a implementação de sistema único de controle.</p><p>Art. 46. Cada CRA corresponderá a 1 (um) hectare:</p><p>I - de área com vegetação nativa primária ou com vegetação secundária em</p><p>qualquer estágio de regeneração ou recomposição;</p><p>II - de áreas de recomposição mediante reflorestamento com espécies nativas.</p><p>§ 1º O estágio sucessional ou o tempo de recomposição ou regeneração da</p><p>vegetação nativa será avaliado pelo órgão ambiental estadual competente com base</p><p>em declaração do proprietário e vistoria de campo.</p><p>§ 2º A CRA não poderá ser emitida pelo órgão ambiental competente quando a</p><p>regeneração ou recomposição da área forem improváveis ou inviáveis.</p><p>Art. 47. É obrigatório o registro da CRA pelo órgão emitente, no prazo de 30</p><p>(trinta) dias, contado da data da sua emissão, em bolsas de mercadorias de âmbito</p><p>nacional ou em sistemas de registro e de liquidação financeira de ativos autorizados</p><p>pelo Banco Central do Brasil.</p><p>Art. 48. A CRA pode ser transferida, onerosa ou gratuitamente, a pessoa física</p><p>ou a pessoa jurídica de direito público ou privado, mediante termo assinado pelo titular</p><p>da CRA e pelo adquirente.</p><p>§ 1º A transferência da CRA só produz efeito uma vez registrado o termo previsto</p><p>no caput no sistema único de controle.</p><p>§ 2º A CRA só pode ser utilizada para compensar Reserva Legal de imóvel rural</p><p>situado no mesmo bioma da área à qual o título está vinculado. �Vide ADIN Nº 4.937�</p><p>�Vide ADC Nº 42� �Vide ADIN Nº 4.901�</p><p>§ 3º A CRA só pode ser utilizada para fins de compensação de Reserva Legal se</p><p>respeitados os requisitos estabelecidos no § 6º do art. 66.</p><p>§ 4º A utilização de CRA para compensação da Reserva Legal será averbada na</p><p>matrícula do imóvel no qual se situa a área vinculada ao título e na do imóvel</p><p>beneficiário da compensação.</p><p>Art. 49. Cabe ao proprietário do imóvel rural em que se situa a área vinculada à</p><p>CRA a responsabilidade plena pela manutenção das condições de conservação da</p><p>vegetação nativa da área que deu origem ao título.</p><p>§ 1º A área vinculada à emissão da CRA com base nos incisos I, II e III do art. 44</p><p>desta Lei poderá ser utilizada conforme PMFS.</p><p>§ 2º A transmissão inter vivos ou causa mortis do imóvel não elimina nem altera</p><p>o vínculo de área contida no imóvel à CRA.</p><p>Art. 50. A CRA somente poderá ser cancelada nos seguintes casos:</p><p>I - por solicitação do proprietário rural, em caso de desistência de manter áreas</p><p>nas condições previstas nos incisos I e II do art. 44;</p><p>II - automaticamente, em razão de término do prazo da servidão ambiental;</p><p>III - por decisão do órgão competente do Sisnama, no caso de degradação da</p><p>vegetação nativa da área vinculada à CRA cujos custos e prazo de recuperação</p><p>ambiental inviabilizem a continuidade do vínculo entre a área e o título.</p><p>§ 1º O cancelamento da CRA utilizada para fins de compensação de Reserva</p><p>Legal só pode ser efetivado se assegurada Reserva Legal para o imóvel no qual a</p><p>compensação foi aplicada.</p><p>§ 2º O cancelamento da CRA nos termos do inciso III do caput independe da</p><p>aplicação das devidas sanções administrativas e penais decorrentes de infração à</p><p>legislação ambiental, nos termos da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998.</p><p>§ 3º O cancelamento da CRA deve ser averbado na matrícula do imóvel no qual</p><p>se situa a área vinculada ao título e do imóvel no qual a compensação foi aplicada.</p><p>CAPÍTULO XI</p><p>DO CONTROLE DO DESMATAMENTO</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4937&processo=4937</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4901&processo=4901</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9605.htm</p><p>Art. 51. O órgão ambiental competente, ao tomar conhecimento do</p><p>desmatamento em desacordo com o disposto nesta Lei, deverá embargar a obra ou</p><p>atividade que deu causa ao uso alternativo do solo, como medida administrativa</p><p>voltada a impedir a continuidade do dano ambiental, propiciar a regeneração do meio</p><p>ambiente e dar viabilidade à recuperação da área degradada.</p><p>§ 1º O embargo restringe-se aos locais onde efetivamente ocorreu o</p><p>desmatamento ilegal, não alcançando as atividades de subsistência ou as demais</p><p>atividades realizadas no imóvel não relacionadas com a infração.</p><p>§ 2º O órgão ambiental responsável deverá disponibilizar publicamente as</p><p>informações sobre o imóvel embargado, inclusive por meio da rede mundial de</p><p>computadores, resguardados os dados protegidos por legislação específica,</p><p>caracterizando o exato local da área embargada e informando em que estágio se</p><p>encontra o respectivo procedimento administrativo.</p><p>§ 3º A pedido do interessado, o órgão ambiental responsável emitirá certidão em</p><p>que conste a atividade, a obra e a parte da área do imóvel que são objetos do</p><p>embargo, conforme o caso.</p><p>CAPÍTULO XII</p><p>DA AGRICULTURA FAMILIAR</p><p>Art. 52. A intervenção e a supressão de vegetação em Áreas de Preservação</p><p>Permanente e de Reserva Legal para as atividades eventuais ou de baixo impacto</p><p>ambiental, previstas no inciso X do art. 3º , excetuadas as alíneas b e g, quando</p><p>desenvolvidas nos imóveis a que se refere o inciso V do art. 3º , dependerão de</p><p>simples declaração ao órgão ambiental competente, desde que esteja o imóvel</p><p>devidamente inscrito no CAR.</p><p>Art. 53. Para o registro no CAR da Reserva Legal, nos imóveis a que se refere o</p><p>inciso V do art. 3º , o proprietário ou possuidor apresentará os dados identificando a</p><p>área proposta de Reserva Legal, cabendo aos órgãos competentes integrantes do</p><p>Sisnama, ou instituição por ele habilitada, realizar a captação das respectivas</p><p>coordenadas geográficas.</p><p>Parágrafo único. O registro da Reserva Legal nos imóveis a que se refere o</p><p>inciso V do art. 3º é gratuito, devendo o poder público prestar apoio técnico e jurídico.</p><p>Art. 54. Para cumprimento da manutenção da área de reserva legal nos imóveis</p><p>a que se refere</p><p>o inciso V do art. 3º , poderão ser computados os plantios de árvores</p><p>frutíferas, ornamentais ou industriais, compostos por espécies exóticas, cultivadas em</p><p>sistema intercalar ou em consórcio com espécies nativas da região em sistemas</p><p>agroflorestais.</p><p>Parágrafo único. O poder público estadual deverá prestar apoio técnico para a</p><p>recomposição da vegetação da Reserva Legal nos imóveis a que se refere o inciso V</p><p>do art. 3º .</p><p>Art. 55. A inscrição no CAR dos imóveis a que se refere o inciso V do art. 3º</p><p>observará procedimento simplificado no qual será obrigatória apenas a apresentação</p><p>dos documentos mencionados nos incisos I e II do § 1º do art. 29 e de croqui</p><p>indicando o perímetro do imóvel, as Áreas de Preservação Permanente e os</p><p>remanescentes que formam a Reserva Legal.</p><p>Art. 56. O licenciamento ambiental de PMFS comercial nos imóveis a que se</p><p>refere o inciso V do art. 3º se beneficiará de procedimento simplificado de</p><p>licenciamento ambiental.</p><p>§ 1º O manejo sustentável da Reserva Legal para exploração florestal eventual,</p><p>sem propósito comercial direto ou indireto, para consumo no próprio imóvel a que se</p><p>refere o inciso V do art. 3º , independe de autorização dos órgãos ambientais</p><p>competentes, limitada a retirada anual de material lenhoso a 2 (dois) metros cúbicos</p><p>por hectare.</p><p>§ 2º O manejo previsto no § 1º não poderá comprometer mais de 15% (quinze por</p><p>cento) da biomassa da Reserva Legal nem ser superior a 15 (quinze) metros cúbicos</p><p>de lenha para uso doméstico e uso energético, por propriedade ou posse rural, por</p><p>ano.</p><p>§ 3º Para os fins desta Lei, entende-se por manejo eventual, sem propósito</p><p>comercial, o suprimento, para uso no próprio imóvel, de lenha ou madeira serrada</p><p>destinada a benfeitorias e uso energético nas propriedades e posses rurais, em</p><p>quantidade não superior ao estipulado no § 1º deste artigo.</p><p>§ 4º Os limites para utilização previstos no § 1º deste artigo no caso de posse</p><p>coletiva de populações tradicionais ou de agricultura familiar serão adotados por</p><p>unidade familiar.</p><p>§ 5º As propriedades a que se refere o inciso V do art. 3º são desobrigadas da</p><p>reposição florestal se a matéria-prima florestal for utilizada para consumo próprio.</p><p>Art. 57. Nos imóveis a que se refere o inciso V do art. 3º , o manejo florestal</p><p>madeireiro sustentável da Reserva Legal com propósito comercial direto ou indireto</p><p>depende de autorização simplificada do órgão ambiental competente, devendo o</p><p>interessado apresentar, no mínimo, as seguintes informações:</p><p>I - dados do proprietário ou possuidor rural;</p><p>II - dados da propriedade ou posse rural, incluindo cópia da matrícula do imóvel</p><p>no Registro Geral do Cartório de Registro de Imóveis ou comprovante de posse;</p><p>III - croqui da área do imóvel com indicação da área a ser objeto do manejo</p><p>seletivo, estimativa do volume de produtos e subprodutos florestais a serem obtidos</p><p>com o manejo seletivo, indicação da sua destinação e cronograma de execução</p><p>previsto.</p><p>Art. 58. Assegurado o controle e a fiscalização dos órgãos ambientais</p><p>competentes dos respectivos planos ou projetos, assim como as obrigações do</p><p>detentor do imóvel, o poder público poderá instituir programa de apoio técnico e</p><p>incentivos financeiros, podendo incluir medidas indutoras e linhas de financiamento</p><p>para atender, prioritariamente, os imóveis a que se refere o inciso V do caput do art. 3º</p><p>, nas iniciativas de: �Redação dada pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>I - preservação voluntária de vegetação nativa acima dos limites estabelecidos</p><p>no art. 12;</p><p>II - proteção de espécies da flora nativa ameaçadas de extinção;</p><p>III - implantação de sistemas agroflorestal e agrossilvipastoril;</p><p>IV - recuperação ambiental de Áreas de Preservação Permanente e de Reserva</p><p>Legal;</p><p>V - recuperação de áreas degradadas;</p><p>VI - promoção de assistência técnica para regularização ambiental e</p><p>recuperação de áreas degradadas;</p><p>VII - produção de mudas e sementes;</p><p>VIII - pagamento por serviços ambientais.</p><p>CAPÍTULO XIII</p><p>DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS</p><p>Seção I</p><p>Disposições Gerais</p><p>Art. 59. A União, os Estados e o Distrito Federal deverão implantar Programas de</p><p>Regularização Ambiental �PRAs) de posses e propriedades rurais, com o objetivo de</p><p>adequá-las aos termos deste Capítulo. �Redação dada pela Lei 13.887, de 2019� �Vide</p><p>ADC Nº 42� �Vide ADIN Nº 4.902�</p><p>§ 1º Na regulamentação dos PRAs, a União estabelecerá normas de caráter</p><p>geral, e os Estados e o Distrito Federal ficarão incumbidos do seu detalhamento por</p><p>meio da edição de normas de caráter específico, em razão de suas peculiaridades</p><p>territoriais, climáticas, históricas, culturais, econômicas e sociais, conforme preceitua o</p><p>art. 24 da Constituição Federal.. �Redação dada pela Lei 13.887, de 2019�</p><p>§ 2º A inscrição do imóvel rural no CAR é condição obrigatória para a adesão ao</p><p>PRA, que será requerida pelo proprietário ou possuidor do imóvel rural no prazo de 1</p><p>(um) ano, contado da notificação pelo órgão competente, que realizará previamente a</p><p>validação do cadastro e a identificação de passivos ambientais, observado o disposto</p><p>no § 4º do art. 29 desta Lei. �Redação dada pela Lei nº 14.595, de 2023�</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13887.htm#art1</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4902&processo=4902</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#cfart24</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13887.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14595.htm#art1</p><p>§ 3º Com base no requerimento de adesão ao PRA, o órgão competente</p><p>integrante do Sisnama convocará o proprietário ou possuidor para assinar o termo de</p><p>compromisso, que constituirá título executivo extrajudicial.</p><p>§ 4º No período entre a publicação desta Lei e o vencimento do prazo de adesão</p><p>do interessado ao PRA, e enquanto estiver sendo cumprido o termo de compromisso,</p><p>o proprietário ou possuidor não poderá ser autuado por infrações cometidas antes de</p><p>22 de julho de 2008, relativas à supressão irregular de vegetação em Áreas de</p><p>Preservação Permanente, de Reserva Legal e de uso restrito. �Redação dada pela Lei</p><p>nº 14.595, de 2023�</p><p>§ 5º A partir da assinatura do termo de compromisso, serão suspensas as</p><p>sanções decorrentes das infrações mencionadas no § 4º deste artigo e, cumpridas as</p><p>obrigações estabelecidas no PRA ou no termo de compromisso para a regularização</p><p>ambiental das exigências desta Lei, nos prazos e condições neles estabelecidos, as</p><p>multas referidas neste artigo serão consideradas como convertidas em serviços de</p><p>preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente, regularizando o</p><p>uso de áreas rurais consolidadas conforme definido no PRA. �Vide ADIN Nº 4.937�</p><p>�Vide ADC Nº 42� �Vide ADIN Nº 4.902�</p><p>§ 6º �VETADO� �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>§ 7º Caso os Estados e o Distrito Federal não implantem o PRA até 31 de</p><p>dezembro de 2020, o proprietário ou possuidor de imóvel rural poderá aderir ao PRA</p><p>implantado pela União, observado o disposto no § 2º deste artigo. �Incluído pela Lei</p><p>13.887, de 2019�</p><p>§ 8º A partir da assinatura do termo de compromisso e durante o seu</p><p>cumprimento na vigência do PRA, o proprietário ou possuidor de imóvel rural estará</p><p>em processo de regularização ambiental e não poderá ter o financiamento de sua</p><p>atividade negado em face do descumprimento desta Lei ou dos arts. 38, 39 e 48 da</p><p>Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, devendo as instituições financeiras embasar</p><p>suas decisões em informações de órgãos oficiais. �Incluído pela Lei nº 14.595, de</p><p>2023�</p><p>§ 9º Os órgãos ambientais competentes devem garantir o acesso de instituições</p><p>financeiras a dados do CAR e do PRA que permitam verificar a regularidade ambiental</p><p>do proprietário ou possuidor de imóvel rural. �Incluído pela Lei nº 14.595,</p><p>de 2023�</p><p>§ 10. Os órgãos ambientais competentes manterão atualizado e disponível em</p><p>sítio eletrônico demonstrativo sobre a situação da regularização ambiental dos imóveis</p><p>rurais, indicando, no mínimo, a quantidade de imóveis inscritos no CAR, os cadastros</p><p>em processo de validação, os requerimentos de adesão ao PRA recebidos e os termos</p><p>de compromisso assinados. �Incluído pela Lei nº 14.595, de 2023�</p><p>Art. 60. A assinatura de termo de compromisso para regularização de imóvel ou</p><p>posse rural perante o órgão ambiental competente, mencionado no art. 59,</p><p>suspenderá a punibilidade dos crimes previstos nos arts. 38, 39 e 48 da Lei nº 9.605,</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14595.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14595.htm#art1</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4937&processo=4937</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4902&processo=4902</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13887.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13887.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9605.htm#art38</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9605.htm#art39</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9605.htm#art48</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9605.htm#art48</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14595.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14595.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14595.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14595.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9605.htm#art38</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9605.htm#art39</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9605.htm#art48</p><p>de 12 de fevereiro de 1998, enquanto o termo estiver sendo cumprido. �Vide ADIN Nº</p><p>4.937� �Vide ADC Nº 42� �Vide ADIN Nº 4.902�</p><p>§ 1º A prescrição ficará interrompida durante o período de suspensão da</p><p>pretensão punitiva. �Vide ADIN Nº 4.937� �Vide ADIN Nº 4.902�</p><p>§ 2º Extingue-se a punibilidade com a efetiva regularização prevista nesta Lei.</p><p>Seção II</p><p>Das Áreas Consolidadas em Áreas de Preservação Permanente</p><p>Art. 61. �VETADO�.</p><p>Art. 61�A. Nas Áreas de Preservação Permanente, é autorizada, exclusivamente,</p><p>a continuidade das atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e de turismo rural em</p><p>áreas rurais consolidadas até 22 de julho de 2008. �Incluído pela Lei nº 12.727, de</p><p>2012�. �Vide ADIN Nº 4.937� �Vide ADC Nº 42� �Vide ADIN Nº 4.902�</p><p>§ 1º Para os imóveis rurais com área de até 1 (um) módulo fiscal que possuam</p><p>áreas consolidadas em Áreas de Preservação Permanente ao longo de cursos d’água</p><p>naturais, será obrigatória a recomposição das respectivas faixas marginais em 5</p><p>(cinco) metros, contados da borda da calha do leito regular, independentemente da</p><p>largura do curso d´água. �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>§ 2º Para os imóveis rurais com área superior a 1 (um) módulo fiscal e de até 2</p><p>(dois) módulos fiscais que possuam áreas consolidadas em Áreas de Preservação</p><p>Permanente ao longo de cursos d’água naturais, será obrigatória a recomposição das</p><p>respectivas faixas marginais em 8 (oito) metros, contados da borda da calha do leito</p><p>regular, independentemente da largura do curso d´água. �Incluído pela Lei nº 12.727,</p><p>de 2012�.</p><p>§ 3º Para os imóveis rurais com área superior a 2 (dois) módulos fiscais e de até</p><p>4 (quatro) módulos fiscais que possuam áreas consolidadas em Áreas de Preservação</p><p>Permanente ao longo de cursos d’água naturais, será obrigatória a recomposição das</p><p>respectivas faixas marginais em 15 (quinze) metros, contados da borda da calha do</p><p>leito regular, independentemente da largura do curso d’água. �Incluído pela Lei nº</p><p>12.727, de 2012�.</p><p>§ 4º Para os imóveis rurais com área superior a 4 (quatro) módulos fiscais que</p><p>possuam áreas consolidadas em Áreas de Preservação Permanente ao longo de</p><p>cursos d’água naturais, será obrigatória a recomposição das respectivas faixas</p><p>marginais: �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>I - �VETADO�; e �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9605.htm#art48</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4937&processo=4937</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4937&processo=4937</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4902&processo=4902</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4937&processo=4937</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4902&processo=4902</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4937&processo=4937</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4902&processo=4902</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>II - nos demais casos, conforme determinação do PRA, observado o mínimo de</p><p>20 (vinte) e o máximo de 100 (cem) metros, contados da borda da calha do leito</p><p>regular. �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>§ 5º Nos casos de áreas rurais consolidadas em Áreas de Preservação</p><p>Permanente no entorno de nascentes e olhos d’água perenes, será admitida a</p><p>manutenção de atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo ou de turismo rural, sendo</p><p>obrigatória a recomposição do raio mínimo de 15 (quinze) metros. �Incluído pela Lei nº</p><p>12.727, de 2012�.</p><p>§ 6º Para os imóveis rurais que possuam áreas consolidadas em Áreas de</p><p>Preservação Permanente no entorno de lagos e lagoas naturais, será admitida a</p><p>manutenção de atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo ou de turismo rural, sendo</p><p>obrigatória a recomposição de faixa marginal com largura mínima de: �Incluído pela Lei</p><p>nº 12.727, de 2012�.</p><p>I - 5 (cinco) metros, para imóveis rurais com área de até 1 (um) módulo fiscal;</p><p>�Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>II - 8 (oito) metros, para imóveis rurais com área superior a 1 (um) módulo fiscal e</p><p>de até 2 (dois) módulos fiscais; �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>III - 15 (quinze) metros, para imóveis rurais com área superior a 2 (dois) módulos</p><p>fiscais e de até 4 (quatro) módulos fiscais; e �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>IV - 30 (trinta) metros, para imóveis rurais com área superior a 4 (quatro)</p><p>módulos fiscais. �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>§ 7º Nos casos de áreas rurais consolidadas em veredas, será obrigatória a</p><p>recomposição das faixas marginais, em projeção horizontal, delimitadas a partir do</p><p>espaço brejoso e encharcado, de largura mínima de: �Incluído pela Lei nº 12.727, de</p><p>2012�.</p><p>I - 30 (trinta) metros, para imóveis rurais com área de até 4 (quatro) módulos</p><p>fiscais; e �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>II - 50 (cinquenta) metros, para imóveis rurais com área superior a 4 (quatro)</p><p>módulos fiscais. �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>§ 8º Será considerada, para os fins do disposto no caput e nos §§</p><p>1º a 7º , a área</p><p>detida pelo imóvel rural em 22 de julho de 2008. �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>§ 9º A existência das situações previstas no caput deverá ser informada no CAR</p><p>para fins de monitoramento, sendo exigida, nesses casos, a adoção de técnicas de</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>conservação do solo e da água que visem à mitigação dos eventuais impactos.</p><p>�Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>§ 10. Antes mesmo da disponibilização do CAR, no caso das intervenções já</p><p>existentes, é o proprietário ou possuidor rural responsável pela conservação do solo e</p><p>da água, por meio de adoção de boas práticas agronômicas. �Incluído pela Lei nº</p><p>12.727, de 2012�.</p><p>§ 11. A realização das atividades previstas no caput observará critérios técnicos</p><p>de conservação do solo e da água indicados no PRA previsto nesta Lei, sendo vedada</p><p>a conversão de novas áreas para uso alternativo do solo nesses locais. �Incluído pela</p><p>Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>§ 12. Será admitida a manutenção de residências e da infraestrutura associada</p><p>às atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e de turismo rural, inclusive o acesso a</p><p>essas atividades, independentemente das determinações contidas no caput e nos §§</p><p>1º a 7º , desde que não estejam em área que ofereça risco à vida ou à integridade</p><p>física das pessoas. �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>§ 13. A recomposição de que trata este artigo poderá ser feita, isolada ou</p><p>conjuntamente, pelos seguintes métodos: �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>I - condução de regeneração natural de espécies nativas; �Incluído pela Lei nº</p><p>12.727, de 2012�.</p><p>II - plantio de espécies nativas; �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>III - plantio de espécies nativas conjugado com a condução da regeneração</p><p>natural de espécies nativas; �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>IV - plantio intercalado de espécies lenhosas, perenes ou de ciclo longo, exóticas</p><p>com nativas de ocorrência regional, em até 50% (cinquenta por cento) da área total a</p><p>ser recomposta, no caso dos imóveis a que se refere o inciso V do caput do art. 3º ;</p><p>�Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>V - �VETADO�. �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>§ 14. Em todos os casos previstos neste artigo, o poder público, verificada a</p><p>existência de risco de agravamento de processos erosivos ou de inundações,</p><p>determinará a adoção de medidas mitigadoras que garantam a estabilidade das</p><p>margens e a qualidade da água, após deliberação do Conselho Estadual de Meio</p><p>Ambiente ou de órgão colegiado estadual equivalente. �Incluído pela Lei nº 12.727, de</p><p>2012�.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>§ 15. A partir da data da publicação desta Lei e até o término do prazo de adesão</p><p>ao PRA de que trata o § 2º do art. 59, é autorizada a continuidade das atividades</p><p>desenvolvidas nas áreas de que trata o caput , as quais deverão ser informadas no</p><p>CAR para fins de monitoramento, sendo exigida a adoção de medidas de conservação</p><p>do solo e da água. �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>§ 16. As Áreas de Preservação Permanente localizadas em imóveis inseridos nos</p><p>limites de Unidades de Conservação de Proteção Integral criadas por ato do poder</p><p>público até a data de publicação desta Lei não são passíveis de ter quaisquer</p><p>atividades consideradas como consolidadas nos termos do caput e dos §§ 1º a 15,</p><p>ressalvado o que dispuser o Plano de Manejo elaborado e aprovado de acordo com as</p><p>orientações emitidas pelo órgão competente do Sisnama, nos termos do que dispuser</p><p>regulamento do Chefe do Poder Executivo, devendo o proprietário, possuidor rural ou</p><p>ocupante a qualquer título adotar todas as medidas indicadas. �Incluído pela Lei nº</p><p>12.727, de 2012�.</p><p>§ 17. Em bacias hidrográficas consideradas críticas, conforme previsto em</p><p>legislação específica, o Chefe do Poder Executivo poderá, em ato próprio, estabelecer</p><p>metas e diretrizes de recuperação ou conservação da vegetação nativa superiores às</p><p>definidas no caput e nos §§ 1º a 7º , como projeto prioritário, ouvidos o Comitê de</p><p>Bacia Hidrográfica e o Conselho Estadual de Meio Ambiente. �Incluído pela Lei nº</p><p>12.727, de 2012�.</p><p>§ 18. �VETADO�. �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>Art. 61�B. Aos proprietários e possuidores dos imóveis rurais que, em 22 de julho</p><p>de 2008, detinham até 10 (dez) módulos fiscais e desenvolviam atividades</p><p>agrossilvipastoris nas áreas consolidadas em Áreas de Preservação Permanente é</p><p>garantido que a exigência de recomposição, nos termos desta Lei, somadas todas as</p><p>Áreas de Preservação Permanente do imóvel, não ultrapassará: �Incluído pela Lei nº</p><p>12.727, de 2012�. �Vide ADIN Nº 4.937� �Vide ADC Nº 42� �Vide ADIN Nº 4.902�</p><p>I - 10% (dez por cento) da área total do imóvel, para imóveis rurais com área de</p><p>até 2 (dois) módulos fiscais; �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>II - 20% (vinte por cento) da área total do imóvel, para imóveis rurais com área</p><p>superior a 2 (dois) e de até 4 (quatro) módulos fiscais; �Incluído pela Lei nº 12.727, de</p><p>2012�.</p><p>III - �VETADO�. �Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012�.</p><p>Art. 61�C. Para os assentamentos do Programa de Reforma Agrária, a</p><p>recomposição de áreas consolidadas em Áreas de Preservação Permanente ao longo</p><p>ou no entorno de cursos d'água, lagos e lagoas naturais observará as exigências</p><p>estabelecidas no art. 61�A, observados os limites de cada área demarcada</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4937&processo=4937</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4902&processo=4902</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm</p><p>individualmente, objeto de contrato de concessão de uso, até a titulação por parte do</p><p>Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - Incra. �Incluído pela Lei nº</p><p>12.727, de 2012�. �Vide ADIN Nº 4.937� �Vide ADC Nº 42� �Vide ADIN Nº 4.902�</p><p>Art. 62. Para os reservatórios artificiais de água destinados a geração de</p><p>energia ou abastecimento público que foram registrados ou tiveram seus contratos de</p><p>concessão ou autorização assinados anteriormente à Medida Provisória nº 2.166�67,</p><p>de 24 de agosto de 2001, a faixa da Área de Preservação Permanente será a distância</p><p>entre o nível máximo operativo normal e a cota máxima maximorum . �Vide ADIN Nº</p><p>4.903�</p><p>Art. 63. Nas áreas rurais consolidadas nos locais de que tratam os incisos V, VIII,</p><p>IX e X do art. 4º , será admitida a manutenção de atividades florestais, culturas de</p><p>espécies lenhosas, perenes ou de ciclo longo, bem como da infraestrutura física</p><p>associada ao desenvolvimento de atividades agrossilvipastoris, vedada a conversão</p><p>de novas áreas para uso alternativo do solo. �Vide ADC Nº 42� �Vide ADIN Nº 4.937�</p><p>�Vide ADIN Nº 4.902�</p><p>§ 1º O pastoreio extensivo nos locais referidos no caput deverá ficar restrito às</p><p>áreas de vegetação campestre natural ou já convertidas para vegetação campestre,</p><p>admitindo-se o consórcio com vegetação lenhosa perene ou de ciclo longo.</p><p>§ 2º A manutenção das culturas e da infraestrutura de que trata o caput é</p><p>condicionada à adoção de práticas conservacionistas do solo e da água indicadas</p><p>pelos órgãos de assistência técnica rural.</p><p>§ 3º Admite-se, nas Áreas de Preservação Permanente, previstas no inciso VIII</p><p>do art. 4º , dos imóveis rurais de até 4 (quatro) módulos fiscais, no âmbito do PRA, a</p><p>partir de boas práticas agronômicas e de conservação do solo e da água, mediante</p><p>deliberação dos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente ou órgãos colegiados</p><p>estaduais equivalentes, a consolidação de outras atividades agrossilvipastoris,</p><p>ressalvadas as situações de risco de vida.</p><p>Art. 64. Na Reurb-S dos núcleos urbanos informais que ocupam Áreas de</p><p>Preservação Permanente, a regularização fundiária será admitida por meio da</p><p>aprovação do projeto de regularização fundiária, na forma da lei específica de</p><p>regularização fundiária urbana. �Redação dada pela Lei nº 13.465, de 2017�</p><p>§ 1º O projeto de regularização fundiária de interesse social deverá incluir estudo</p><p>técnico que demonstre a melhoria das condições ambientais em relação à situação</p><p>anterior com a adoção das medidas nele preconizadas.</p><p>§ 2º O estudo técnico mencionado no § 1º deverá conter, no mínimo, os</p><p>seguintes elementos:</p><p>I - caracterização da situação ambiental da área a ser regularizada;</p><p>II - especificação dos sistemas de saneamento básico;</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4937&processo=4937</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4902&processo=4902</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2166-67.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2166-67.htm</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4903&processo=4903</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4903&processo=4903</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4937&processo=4937</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4902&processo=4902</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13465.htm#art82</p><p>III - proposição de intervenções para a prevenção e o controle de riscos</p><p>geotécnicos e de inundações;</p><p>IV - recuperação de áreas degradadas e daquelas não passíveis de</p><p>regularização;</p><p>V - comprovação da melhoria das condições de sustentabilidade</p><p>urbano-ambiental, considerados o uso adequado dos recursos hídricos, a não</p><p>ocupação das áreas de risco e a proteção das unidades de conservação, quando for o</p><p>caso;</p><p>VI - comprovação da melhoria da habitabilidade dos moradores propiciada pela</p><p>regularização proposta; e</p><p>VII - garantia de acesso público às praias e aos corpos d'água.</p><p>Art. 65. Na Reurb-E dos núcleos urbanos informais que ocupam Áreas de</p><p>Preservação Permanente não identificadas como áreas de risco, a regularização</p><p>fundiária será admitida por meio da aprovação do projeto de regularização fundiária,</p><p>na forma da lei específica de regularização fundiária urbana. �Redação dada pela Lei</p><p>nº 13.465, de 2017�</p><p>§ 1º O processo de regularização fundiária de interesse específico deverá incluir</p><p>estudo técnico que demonstre a melhoria das condições ambientais em relação à</p><p>situação anterior e ser instruído com os seguintes elementos: �Redação dada pela Lei</p><p>nº 13.465, de 2017�</p><p>I - a caracterização físico-ambiental, social, cultural e econômica da área;</p><p>II - a identificação dos recursos ambientais, dos passivos e fragilidades</p><p>ambientais e das restrições e potencialidades da área;</p><p>III - a especificação e a avaliação dos sistemas de infraestrutura urbana e de</p><p>saneamento básico implantados, outros serviços e equipamentos públicos;</p><p>IV - a identificação das unidades de conservação e das áreas de proteção de</p><p>mananciais na área de influência direta da ocupação, sejam elas águas superficiais ou</p><p>subterrâneas;</p><p>V - a especificação da ocupação consolidada existente na área;</p><p>VI - a identificação das áreas consideradas de risco de inundações e de</p><p>movimentos de massa rochosa, tais como deslizamento, queda e rolamento de blocos,</p><p>corrida de lama e outras definidas como de risco geotécnico;</p><p>VII - a indicação das faixas ou áreas em que devem ser resguardadas as</p><p>características típicas da Área de Preservação Permanente com a devida proposta de</p><p>recuperação de áreas degradadas e daquelas não passíveis de regularização;</p><p>VIII - a avaliação dos riscos ambientais;</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13465.htm#art82</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13465.htm#art82</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13465.htm#art82</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13465.htm#art82</p><p>IX - a comprovação da melhoria das condições de sustentabilidade</p><p>urbano-ambiental e de habitabilidade dos moradores a partir da regularização; e</p><p>X - a demonstração de garantia de acesso livre e gratuito pela população às</p><p>praias e aos corpos d’água, quando couber.</p><p>§ 2º Para fins da regularização ambiental prevista no caput , ao longo dos rios ou</p><p>de qualquer curso d’água, será mantida faixa não edificável com largura mínima de 15</p><p>(quinze) metros de cada lado.</p><p>§ 3º Em áreas urbanas tombadas como patrimônio histórico e cultural, a faixa</p><p>não edificável de que trata o § 2º poderá ser redefinida de maneira a atender aos</p><p>parâmetros do ato do tombamento.</p><p>Seção III</p><p>Das Áreas Consolidadas em Áreas de Reserva Legal</p><p>Art. 66. O proprietário ou possuidor de imóvel rural que detinha, em 22 de julho</p><p>de 2008, área de Reserva Legal em extensão inferior ao estabelecido no art. 12,</p><p>poderá regularizar sua situação, independentemente da adesão ao PRA, adotando as</p><p>seguintes alternativas, isolada ou conjuntamente:</p><p>I - recompor a Reserva</p><p>com o</p><p>meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida;</p><p>�Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990�</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Decreto/D5975.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8028.htm#art6</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8028.htm#art6</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8028.htm#art6</p><p>III - órgão central: a Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República,</p><p>com a finalidade de planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como órgão federal,</p><p>a política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente;</p><p>�Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990�</p><p>IV - órgãos executores: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos</p><p>Naturais Renováveis - IBAMA e o Instituto Chico Mendes de Conservação da</p><p>Biodiversidade - Instituto Chico Mendes, com a finalidade de executar e fazer executar</p><p>a política e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente, de acordo com</p><p>as respectivas competências; �Redação dada pela Lei nº 12.856, de 2013�</p><p>V - Órgãos Seccionais: os órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela</p><p>execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes</p><p>de provocar a degradação ambiental; �Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989�</p><p>VI - Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo</p><p>controle e fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições; �Incluído</p><p>pela Lei nº 7.804, de 1989�</p><p>§ 1º - Os Estados, na esfera de suas competências e nas áreas de sua jurisdição,</p><p>elaborarão normas supletivas e complementares e padrões relacionados com o meio</p><p>ambiente, observados os que forem estabelecidos pelo CONAMA.</p><p>§ 2º O s Municípios, observadas as normas e os padrões federais e estaduais,</p><p>também poderão elaborar as normas mencionadas no parágrafo anterior.</p><p>§ 3º Os órgãos central, setoriais, seccionais e locais mencionados neste artigo</p><p>deverão fornecer os resultados das análises efetuadas e sua fundamentação, quando</p><p>solicitados por pessoa legitimamente interessada.</p><p>§ 4º De acordo com a legislação em vigor, é o Poder Executivo autorizado a criar</p><p>uma Fundação de apoio técnico científico às atividades do IBAMA. �Redação dada</p><p>pela Lei nº 7.804, de 1989�</p><p>DO CONSELHO NACIONAL DOMEIO AMBIENTE</p><p>Art. 7º �Revogado pela Lei nº 8.028, de 1990�</p><p>Art. 8º Compete ao CONAMA� �Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990�</p><p>I - estabelecer, mediante proposta do IBAMA, normas e critérios para o</p><p>licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, a ser concedido</p><p>pelos Estados e supervisionado pelo IBAMA; �Redação dada pela Lei nº 7.804, de</p><p>1989�</p><p>II - determinar, quando julgar necessário, a realização de estudos das alternativas</p><p>e das possíveis conseqüências ambientais de projetos públicos ou privados,</p><p>requisitando aos órgãos federais, estaduais e municipais, bem assim a entidades</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8028.htm#art6</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12856.htm#art6</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art1iii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art1iii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art1iii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art3</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art3</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8028.htm#art60</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8028.htm#art8</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art3</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art3</p><p>privadas, as informações indispensáveis para apreciação dos estudos de impacto</p><p>ambiental, e respectivos relatórios, no caso de obras ou atividades de significativa</p><p>degradação ambiental, especialmente nas áreas consideradas patrimônio nacional.</p><p>�Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990�</p><p>III - �Revogado pela Lei nº 11.941, de 2009�</p><p>IV - homologar acordos visando à transformação de penalidades pecuniárias na</p><p>obrigação de executar medidas de interesse para a proteção ambiental; �VETADO�;</p><p>V - determinar, mediante representação do IBAMA, a perda ou restrição de</p><p>benefícios fiscais concedidos pelo Poder Público, em caráter geral ou condicional, e a</p><p>perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em estabelecimentos</p><p>oficiais de crédito; �Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989�</p><p>VI - estabelecer, privativamente, normas e padrões nacionais de controle da</p><p>poluição por veículos automotores, aeronaves e embarcações, mediante audiência dos</p><p>Ministérios competentes;</p><p>VII - estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à</p><p>manutenção da qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional dos recursos</p><p>ambientais, principalmente os hídricos.</p><p>Parágrafo único. O Secretário do Meio Ambiente é, sem prejuízo de suas funções,</p><p>o Presidente do Conama. �Incluído pela Lei nº 8.028, de 1990�</p><p>DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DOMEIO AMBIENTE</p><p>Art. 9º - São Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:</p><p>I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;</p><p>II - o zoneamento ambiental; �Regulamento)</p><p>III - a avaliação de impactos ambientais;</p><p>IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente</p><p>poluidoras;</p><p>V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou</p><p>absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;</p><p>VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder</p><p>Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de</p><p>relevante interesse ecológico e reservas extrativistas; �Redação dada pela Lei nº</p><p>7.804, de 1989�</p><p>VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8028.htm#art8</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art79</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/anterior_98/vep336-L693881.pdf</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art3</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8028.htm#art8</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4297.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art1vi</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art1vi</p><p>VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumento de Defesa</p><p>Ambiental;</p><p>IX - as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das</p><p>medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental.</p><p>X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado</p><p>anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis</p><p>- IBAMA; �Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989�</p><p>XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente,</p><p>obrigando-se o Poder Público a produzí-las, quando inexistentes; �Incluído pela Lei nº</p><p>7.804, de 1989�</p><p>XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou</p><p>utilizadoras dos recursos ambientais. �Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989�</p><p>XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental,</p><p>seguro ambiental e outros. �Incluído pela Lei nº 11.284, de 2006�</p><p>Art. 9o�A. O proprietário ou possuidor de imóvel, pessoa natural ou jurídica, pode,</p><p>por instrumento público ou particular ou por termo administrativo firmado perante</p><p>órgão integrante do Sisnama, limitar o uso de toda a sua propriedade ou de parte dela</p><p>para preservar, conservar ou recuperar os recursos ambientais existentes, instituindo</p><p>servidão ambiental. �Redação dada pela Lei nº 12.651, de 2012�.</p><p>§ 1o O instrumento ou termo de instituição da servidão ambiental deve incluir, no</p><p>mínimo, os seguintes itens: �Redação dada pela Lei nº 12.651, de 2012�.</p><p>I - memorial descritivo da área da servidão ambiental, contendo pelo menos um</p><p>ponto de amarração georreferenciado; �Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012�.</p><p>II - objeto da servidão ambiental; �Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012�.</p><p>III - direitos e deveres do proprietário ou possuidor instituidor; �Incluído pela Lei</p><p>nº 12.651, de 2012�.</p><p>Legal;</p><p>II - permitir a regeneração natural da vegetação na área de Reserva Legal;</p><p>III - compensar a Reserva Legal.</p><p>§ 1º A obrigação prevista no caput tem natureza real e é transmitida ao sucessor</p><p>no caso de transferência de domínio ou posse do imóvel rural.</p><p>§ 2º A recomposição de que trata o inciso I do caput deverá atender os critérios</p><p>estipulados pelo órgão competente do Sisnama e ser concluída em até 20 (vinte)</p><p>anos, abrangendo, a cada 2 (dois) anos, no mínimo 1/10 (um décimo) da área total</p><p>necessária à sua complementação.</p><p>§ 3º A recomposição de que trata o inciso I do caput poderá ser realizada</p><p>mediante o plantio intercalado de espécies nativas com exóticas ou frutíferas, em</p><p>sistema agroflorestal, observados os seguintes parâmetros:�Incluído pela Lei nº 12.727,</p><p>de 2012�. �Vide ADC Nº 42� �Vide ADIN Nº 4.901�</p><p>I - o plantio de espécies exóticas deverá ser combinado com as espécies nativas</p><p>de ocorrência regional;</p><p>II - a área recomposta com espécies exóticas não poderá exceder a 50%</p><p>(cinquenta por cento) da área total a ser recuperada.</p><p>§ 4º Os proprietários ou possuidores do imóvel que optarem por recompor a</p><p>Reserva Legal na forma dos §§ 2º e 3º terão direito à sua exploração econômica, nos</p><p>termos desta Lei.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/L12727.htm</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4901&processo=4901</p><p>§ 5º A compensação de que trata o inciso III do caput deverá ser precedida pela</p><p>inscrição da propriedade no CAR e poderá ser feita mediante: �Vide ADC Nº 42� �Vide</p><p>ADIN Nº 4.901�</p><p>I - aquisição de Cota de Reserva Ambiental - CRA;</p><p>II - arrendamento de área sob regime de servidão ambiental ou Reserva Legal;</p><p>III - doação ao poder público de área localizada no interior de Unidade de</p><p>Conservação de domínio público pendente de regularização fundiária;</p><p>IV - cadastramento de outra área equivalente e excedente à Reserva Legal, em</p><p>imóvel de mesma titularidade ou adquirida em imóvel de terceiro, com vegetação</p><p>nativa estabelecida, em regeneração ou recomposição, desde que localizada no</p><p>mesmo bioma.</p><p>§ 6º As áreas a serem utilizadas para compensação na forma do § 5º deverão:</p><p>�Vide ADC Nº 42� �Vide ADIN Nº 4.901�</p><p>I - ser equivalentes em extensão à área da Reserva Legal a ser compensada;</p><p>II - estar localizadas no mesmo bioma da área de Reserva Legal a ser</p><p>compensada;</p><p>III - se fora do Estado, estar localizadas em áreas identificadas como prioritárias</p><p>pela União ou pelos Estados.</p><p>§ 7º A definição de áreas prioritárias de que trata o § 6º buscará favorecer, entre</p><p>outros, a recuperação de bacias hidrográficas excessivamente desmatadas, a criação</p><p>de corredores ecológicos, a conservação de grandes áreas protegidas e a</p><p>conservação ou recuperação de ecossistemas ou espécies ameaçados.</p><p>§ 8º Quando se tratar de imóveis públicos, a compensação de que trata o inciso</p><p>III do caput poderá ser feita mediante concessão de direito real de uso ou doação, por</p><p>parte da pessoa jurídica de direito público proprietária de imóvel rural que não detém</p><p>Reserva Legal em extensão suficiente, ao órgão público responsável pela Unidade de</p><p>Conservação de área localizada no interior de Unidade de Conservação de domínio</p><p>público, a ser criada ou pendente de regularização fundiária.</p><p>§ 9º As medidas de compensação previstas neste artigo não poderão ser</p><p>utilizadas como forma de viabilizar a conversão de novas áreas para uso alternativo do</p><p>solo.</p><p>Art. 67. Nos imóveis rurais que detinham, em 22 de julho de 2008, área de até 4</p><p>(quatro) módulos fiscais e que possuam remanescente de vegetação nativa em</p><p>percentuais inferiores ao previsto no art. 12, a Reserva Legal será constituída com a</p><p>área ocupada com a vegetação nativa existente em 22 de julho de 2008, vedadas</p><p>novas conversões para uso alternativo do solo. �Vide ADC Nº 42� �Vide ADIN Nº 4.901�</p><p>�Vide ADIN Nº 4.902�</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4901&processo=4901</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4901&processo=4901</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4901&processo=4901</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4901&processo=4901</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4902&processo=4902</p><p>Art. 68. Os proprietários ou possuidores de imóveis rurais que realizaram</p><p>supressão de vegetação nativa respeitando os percentuais de Reserva Legal previstos</p><p>pela legislação em vigor à época em que ocorreu a supressão são dispensados de</p><p>promover a recomposição, compensação ou regeneração para os percentuais exigidos</p><p>nesta Lei. �Vide ADC Nº 42� �Vide ADIN Nº 4.901�</p><p>§ 1º Os proprietários ou possuidores de imóveis rurais poderão provar essas</p><p>situações consolidadas por documentos tais como a descrição de fatos históricos de</p><p>ocupação da região, registros de comercialização, dados agropecuários da atividade,</p><p>contratos e documentos bancários relativos à produção, e por todos os outros meios</p><p>de prova em direito admitidos.</p><p>§ 2º Os proprietários ou possuidores de imóveis rurais, na Amazônia Legal, e</p><p>seus herdeiros necessários que possuam índice de Reserva Legal maior que 50%</p><p>(cinquenta por cento) de cobertura florestal e não realizaram a supressão da</p><p>vegetação nos percentuais previstos pela legislação em vigor à época poderão utilizar</p><p>a área excedente de Reserva Legal também para fins de constituição de servidão</p><p>ambiental, Cota de Reserva Ambiental - CRA e outros instrumentos congêneres</p><p>previstos nesta Lei.</p><p>CAPÍTULO XIV</p><p>ISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES E FINAIS</p><p>Art. 69. São obrigados a registro no órgão federal competente do Sisnama os</p><p>estabelecimentos comerciais responsáveis pela comercialização de motosserras, bem</p><p>como aqueles que as adquirirem.</p><p>§ 1º A licença para o porte e uso de motosserras será renovada a cada 2 (dois)</p><p>anos.</p><p>§ 2º Os fabricantes de motosserras são obrigados a imprimir, em local visível do</p><p>equipamento, numeração cuja sequência será encaminhada ao órgão federal</p><p>competente do Sisnama e constará nas correspondentes notas fiscais.</p><p>Art. 70. Além do disposto nesta Lei e sem prejuízo da criação de unidades de</p><p>conservação da natureza, na forma da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, e de</p><p>outras ações cabíveis voltadas à proteção das florestas e outras formas de vegetação,</p><p>o poder público federal, estadual ou municipal poderá:</p><p>I - proibir ou limitar o corte das espécies da flora raras, endêmicas, em perigo ou</p><p>ameaçadas de extinção, bem como das espécies necessárias à subsistência das</p><p>populações tradicionais, delimitando as áreas compreendidas no ato, fazendo</p><p>depender de autorização prévia, nessas áreas, o corte de outras espécies;</p><p>II - declarar qualquer árvore imune de corte, por motivo de sua localização,</p><p>raridade, beleza ou condição de porta-sementes;</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4901&processo=4901</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9985.htm</p><p>III - estabelecer exigências administrativas sobre o registro e outras formas de</p><p>controle de pessoas físicas ou jurídicas que se dedicam à extração, indústria ou</p><p>comércio de produtos ou subprodutos florestais.</p><p>Art. 71. A União, em conjunto com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios,</p><p>realizará o Inventário Florestal Nacional, para subsidiar a análise da existência e</p><p>qualidade das florestas do</p><p>País, em imóveis privados e terras públicas.</p><p>Parágrafo único. A União estabelecerá critérios e mecanismos para uniformizar a</p><p>coleta, a manutenção e a atualização das informações do Inventário Florestal Nacional.</p><p>Art. 72. Para efeitos desta Lei, a atividade de silvicultura, quando realizada em</p><p>área apta ao uso alternativo do solo, é equiparada à atividade agrícola, nos termos da</p><p>Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, que “dispõe sobre a política agrícola”.</p><p>Art. 73. Os órgãos centrais e executores do Sisnama criarão e implementarão,</p><p>com a participação dos órgãos estaduais, indicadores de sustentabilidade, a serem</p><p>publicados semestralmente, com vistas em aferir a evolução dos componentes do</p><p>sistema abrangidos por disposições desta Lei.</p><p>Art. 74. A Câmara de Comércio Exterior - CAMEX, de que trata o art. 20�B da Lei</p><p>nº 9.649, de 27 de maio de 1998, com a redação dada pela Medida Provisória nº</p><p>2.216�37, de 31 de agosto de 2001, é autorizada a adotar medidas de restrição às</p><p>importações de bens de origem agropecuária ou florestal produzidos em países que</p><p>não observem normas e padrões de proteção do meio ambiente compatíveis com as</p><p>estabelecidas pela legislação brasileira.</p><p>Art. 75. Os PRAs instituídos pela União, Estados e Distrito Federal deverão incluir</p><p>mecanismo que permita o acompanhamento de sua implementação, considerando os</p><p>objetivos e metas nacionais para florestas, especialmente a implementação dos</p><p>instrumentos previstos nesta Lei, a adesão cadastral dos proprietários e possuidores</p><p>de imóvel rural, a evolução da regularização das propriedades e posses rurais, o grau</p><p>de regularidade do uso de matéria-prima florestal e o controle e prevenção de</p><p>incêndios florestais.</p><p>Art. 76. �VETADO�.</p><p>Art. 77. �VETADO�.</p><p>Art. 78. O art. 9º�A da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, passa a vigorar</p><p>com a seguinte redação:</p><p>“Art. 9º�A. O proprietário ou possuidor de imóvel, pessoa</p><p>natural ou jurídica, pode, por instrumento público ou particular</p><p>ou por termo administrativo firmado perante órgão integrante</p><p>do Sisnama, limitar o uso de toda a sua propriedade ou de</p><p>parte dela para preservar, conservar ou recuperar os recursos</p><p>ambientais existentes, instituindo servidão ambiental.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8171.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9649cons.htm#art20b</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9649cons.htm#art20b</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2216-37.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2216-37.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6938.htm#art9a.</p><p>§ 1º O instrumento ou termo de instituição da servidão</p><p>ambiental deve incluir, no mínimo, os seguintes itens:</p><p>I - memorial descritivo da área da servidão ambiental,</p><p>contendo pelo menos um ponto de amarração</p><p>georreferenciado;</p><p>II - objeto da servidão ambiental;</p><p>III - direitos e deveres do proprietário ou possuidor</p><p>instituidor;</p><p>IV - prazo durante o qual a área permanecerá como</p><p>servidão ambiental.</p><p>§ 2º A servidão ambiental não se aplica às Áreas de</p><p>Preservação Permanente e à Reserva Legal mínima exigida.</p><p>§ 3º A restrição ao uso ou à exploração da vegetação da</p><p>área sob servidão ambiental deve ser, no mínimo, a mesma</p><p>estabelecida para a Reserva Legal.</p><p>§ 4º Devem ser objeto de averbação na matrícula do imóvel</p><p>no registro de imóveis competente:</p><p>I - o instrumento ou termo de instituição da servidão</p><p>ambiental;</p><p>II - o contrato de alienação, cessão ou transferência da</p><p>servidão ambiental.</p><p>§ 5º Na hipótese de compensação de Reserva Legal, a</p><p>servidão ambiental deve ser averbada na matrícula de todos os</p><p>imóveis envolvidos.</p><p>§ 6º É vedada, durante o prazo de vigência da servidão</p><p>ambiental, a alteração da destinação da área, nos casos de</p><p>transmissão do imóvel a qualquer título, de desmembramento</p><p>ou de retificação dos limites do imóvel.</p><p>§ 7º As áreas que tenham sido instituídas na forma de</p><p>servidão florestal, nos termos do art. 44�A da Lei nº 4.771, de</p><p>15 de setembro de 1965, passam a ser consideradas, pelo</p><p>efeito desta Lei, como de servidão ambiental.” �NR�</p><p>Art. 78�A. Após 31 de dezembro de 2017, as instituições financeiras só</p><p>concederão crédito agrícola, em qualquer de suas modalidades, para proprietários de</p><p>imóveis rurais que estejam inscritos no CAR. �Redação dada pela Lei nº 13.295, de</p><p>2016� �Vide ADC Nº 42� �Vide ADIN Nº 4.902�</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4771.htm#art44a</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4771.htm#art44a</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13295.htm#art4</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13295.htm#art4</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADCN&s1=42&processo=42</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4902&processo=4902</p><p>Parágrafo único. O prazo de que trata este artigo será prorrogado em</p><p>observância aos novos prazos de que trata o § 3º do art. 29. �Incluído pela Lei nº</p><p>13.295, de 2016�</p><p>Art. 78�B. �VETADO�. �Incluído pela Lei nº 14.595, de 2023�</p><p>Art. 79. A Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, passa a vigorar acrescida dos</p><p>seguintes arts. 9º�B e 9º�C�</p><p>“Art. 9º�B. A servidão ambiental poderá ser onerosa ou</p><p>gratuita, temporária ou perpétua.</p><p>§ 1º O prazo mínimo da servidão ambiental temporária é de</p><p>15 (quinze) anos.</p><p>§ 2º A servidão ambiental perpétua equivale, para fins</p><p>creditícios, tributários e de acesso aos recursos de fundos</p><p>públicos, à Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN,</p><p>definida no art. 21 da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000.</p><p>§ 3º O detentor da servidão ambiental poderá aliená-la,</p><p>cedê-la ou transferi-la, total ou parcialmente, por prazo</p><p>determinado ou em caráter definitivo, em favor de outro</p><p>proprietário ou de entidade pública ou privada que tenha a</p><p>conservação ambiental como fim social.”</p><p>“Art. 9º�C. O contrato de alienação, cessão ou transferência</p><p>da servidão ambiental deve ser averbado na matrícula do</p><p>imóvel.</p><p>§ 1º O contrato referido no caput deve conter, no mínimo, os</p><p>seguintes itens:</p><p>I - a delimitação da área submetida a preservação,</p><p>conservação ou recuperação ambiental;</p><p>II - o objeto da servidão ambiental;</p><p>III - os direitos e deveres do proprietário instituidor e dos</p><p>futuros adquirentes ou sucessores;</p><p>IV - os direitos e deveres do detentor da servidão</p><p>ambiental;</p><p>V - os benefícios de ordem econômica do instituidor e do</p><p>detentor da servidão ambiental;</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13295.htm#art4</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13295.htm#art4</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14595.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6938.htm#art9b</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6938.htm#art9c</p><p>VI - a previsão legal para garantir o seu cumprimento,</p><p>inclusive medidas judiciais necessárias, em caso de ser</p><p>descumprido.</p><p>§ 2º São deveres do proprietário do imóvel serviente, entre</p><p>outras obrigações estipuladas no contrato:</p><p>I - manter a área sob servidão ambiental;</p><p>II - prestar contas ao detentor da servidão ambiental sobre</p><p>as condições dos recursos naturais ou artificiais;</p><p>III - permitir a inspeção e a fiscalização da área pelo</p><p>detentor da servidão ambiental;</p><p>IV - defender a posse da área serviente, por todos os meios</p><p>em direito admitidos.</p><p>§ 3º São deveres do detentor da servidão ambiental, entre</p><p>outras obrigações estipuladas no contrato:</p><p>I - documentar as características ambientais da</p><p>propriedade;</p><p>II - monitorar periodicamente a propriedade para verificar se</p><p>a servidão ambiental está sendo mantida;</p><p>III - prestar informações necessárias a quaisquer</p><p>interessados na aquisição ou aos sucessores da propriedade;</p><p>IV - manter relatórios e arquivos atualizados com as</p><p>atividades da área objeto da servidão;</p><p>V - defender judicialmente a servidão ambiental.”</p><p>Art. 80. A alínea d do inciso II do § 1º do art. 10 da Lei nº 9.393, de 19 de</p><p>dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:</p><p>“Art. 10. .....................................................................</p><p>§ 1º ......................................</p><p>.............</p><p>.............................................................................................</p><p>II - ................................................... ................</p><p>.............................................................................................</p><p>d) sob regime de servidão ambiental;</p><p>...................................................................................” �NR�</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9393.htm#art10%C2%A71iid..</p><p>Art. 81. O caput do art. 35 da Lei nº 11.428, de 22 de dezembro de 2006, passa a</p><p>vigorar com a seguinte redação:</p><p>“Art. 35. A conservação, em imóvel rural ou urbano, da</p><p>vegetação primária ou da vegetação secundária em qualquer</p><p>estágio de regeneração do Bioma Mata Atlântica cumpre</p><p>função social e é de interesse público, podendo, a critério do</p><p>proprietário, as áreas sujeitas à restrição de que trata esta Lei</p><p>ser computadas para efeito da Reserva Legal e seu excedente</p><p>utilizado para fins de compensação ambiental ou instituição de</p><p>Cota de Reserva Ambiental - CRA.</p><p>...................................................................................” �NR�</p><p>Art. 82. São a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios autorizados a</p><p>instituir, adaptar ou reformular, no prazo de 6 (seis) meses, no âmbito do Sisnama,</p><p>instituições florestais ou afins, devidamente aparelhadas para assegurar a plena</p><p>consecução desta Lei.</p><p>Parágrafo único. As instituições referidas no caput poderão credenciar,</p><p>mediante edital de seleção pública, profissionais devidamente habilitados para apoiar</p><p>a regularização ambiental das propriedades previstas no inciso V do art. 3º , nos</p><p>termos de regulamento baixado por ato do Chefe do Poder Executivo.</p><p>Art. 83. Revogam-se as Leis nºs 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de</p><p>14 de abril de 1989, e suas alterações posteriores, e a Medida Provisória nº 2.166�67,</p><p>de 24 de agosto de 2001.</p><p>Art. 84. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.</p><p>Brasília, 25 de maio de 2012; 191º da Independência e 124º da República.</p><p>DILMA ROUSSEFF</p><p>Mendes Ribeiro Filho</p><p>Márcio Pereira Zimmermann</p><p>Miriam Belchior</p><p>Marco Antonio Raupp</p><p>Izabella Mônica Vieira Teixeira</p><p>Gilberto José Spier Vargas</p><p>Aguinaldo Ribeiro</p><p>Luís Inácio Lucena Adams</p><p>Este texto não substitui o publicado no DOU de 28.5.2012</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11428.htm#art35</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4771.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7754.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7754.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2166-67.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2166-67.htm</p><p>Baixe agora</p><p>e estude para os</p><p>concursos do IBAMA</p><p>com aulas em</p><p>áudio+texto!</p><p>É muito fácil! 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A constituição da Comissão de Ética será comunicada à</p><p>Secretaria da Administração Federal da Presidência da República, com a indicação dos</p><p>respectivos membros titulares e suplentes.</p><p>Art. 3° Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.</p><p>Brasília, 22 de junho de 1994, 173° da Independência e 106° da República.</p><p>ITAMAR FRANCO</p><p>Romildo Canhim</p><p>Este texto não substitui o publicado no DOU de 23.6.1994.</p><p>http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%201.171-1994?OpenDocument</p><p>ANEXO</p><p>Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal</p><p>CAPÍTULO I</p><p>Seção I</p><p>Das Regras Deontológicas</p><p>I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais</p><p>são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do</p><p>cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder</p><p>estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação</p><p>da honra e da tradição dos serviços públicos.</p><p>II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua</p><p>conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o</p><p>injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas</p><p>principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art.</p><p>37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.</p><p>III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem</p><p>e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O</p><p>equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que</p><p>poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.</p><p>IV� A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou</p><p>indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida,</p><p>que a moralidade administrativa se integre no Direito, como elemento indissociável de</p><p>sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como conseqüência, em fator de</p><p>legalidade.</p><p>V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser</p><p>entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão,</p><p>integrante da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior</p><p>patrimônio.</p><p>VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se</p><p>integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados</p><p>na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom</p><p>conceito na vida funcional.</p><p>VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse</p><p>superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo</p><p>previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato</p><p>administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão</p><p>comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art37</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art37</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art37%C2%A74</p><p>VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou</p><p>falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da</p><p>Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder</p><p>corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até</p><p>mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.</p><p>IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público</p><p>caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos</p><p>direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano</p><p>a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou</p><p>má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações</p><p>ou ao</p><p>Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu</p><p>tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los.</p><p>X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete</p><p>ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou</p><p>qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas</p><p>atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral</p><p>aos usuários dos serviços públicos.</p><p>XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus</p><p>superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta</p><p>negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às</p><p>vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da</p><p>função pública.</p><p>XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de</p><p>desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas</p><p>relações humanas.</p><p>XIII - O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional,</p><p>respeitando seus colegas e cada concidadão, colabora e de todos pode receber</p><p>colaboração, pois sua atividade pública é a grande oportunidade para o crescimento e</p><p>o engrandecimento da Nação.</p><p>Seção II</p><p>Dos Principais Deveres do Servidor Público</p><p>XIV - São deveres fundamentais do servidor público:</p><p>a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de</p><p>que seja titular;</p><p>b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou</p><p>procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente</p><p>diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo</p><p>setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;</p><p>c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter,</p><p>escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais</p><p>vantajosa para o bem comum;</p><p>d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão</p><p>dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo;</p><p>e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de</p><p>comunicação e contato com o público;</p><p>f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se</p><p>materializam na adequada prestação dos serviços públicos;</p><p>g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a</p><p>capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem</p><p>qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade,</p><p>religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes</p><p>dano moral;</p><p>h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra</p><p>qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;</p><p>i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes,</p><p>interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens</p><p>indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las;</p><p>j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa</p><p>da vida e da segurança coletiva;</p><p>l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca</p><p>danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;</p><p>m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato</p><p>contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;</p><p>n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos</p><p>mais adequados à sua organização e distribuição;</p><p>o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do</p><p>exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum;</p><p>p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função;</p><p>q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação</p><p>pertinentes ao órgão onde exerce suas funções;</p><p>r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, as</p><p>tarefas de seu cargo ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança e</p><p>rapidez, mantendo tudo sempre em boa ordem.</p><p>s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito;</p><p>t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam</p><p>atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos</p><p>usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos;</p><p>u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com</p><p>finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades</p><p>legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei;</p><p>v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência</p><p>deste Código de Ética, estimulando o seu integral cumprimento.</p><p>Seção III</p><p>Das Vedações ao Servidor Público</p><p>XV - E vedado ao servidor público;</p><p>a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências,</p><p>para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;</p><p>b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos</p><p>que deles dependam;</p><p>c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou</p><p>infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;</p><p>d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito</p><p>por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;</p><p>e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu</p><p>conhecimento para atendimento do seu mister;</p><p>f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou</p><p>interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados</p><p>administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;</p><p>g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda</p><p>financeira, gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie,</p><p>para si, familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para</p><p>influenciar outro servidor para o mesmo fim;</p><p>h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para</p><p>providências;</p><p>i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em</p><p>serviços públicos;</p><p>j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular;</p><p>l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer</p><p>documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;</p><p>m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu</p><p>serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;</p><p>n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;</p><p>o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a</p><p>honestidade ou a dignidade da pessoa humana;</p><p>p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos</p><p>de cunho duvidoso.</p><p>CAPÍTULO II</p><p>DAS COMISSÕES DE ÉTICA</p><p>XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta,</p><p>indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça</p><p>atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética,</p><p>encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no</p><p>tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer</p><p>concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de censura.</p><p>XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da</p><p>execução do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta ética,</p><p>para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais</p><p>procedimentos próprios da carreira do servidor público.</p><p>XIX - �Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007�</p><p>XX - Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007�</p><p>XXI - �Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007�</p><p>XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura</p><p>e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos</p><p>os seus</p><p>integrantes, com ciência do faltoso.</p><p>XXIII - �Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007�</p><p>XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor</p><p>público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Decreto/D6029.htm#art25</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Decreto/D6029.htm#art25</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Decreto/D6029.htm#art25</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Decreto/D6029.htm#art25</p><p>serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem</p><p>retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do</p><p>poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais,</p><p>as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde</p><p>prevaleça o interesse do Estado.</p><p>XXV - �Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007�</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Decreto/D6029.htm#art25</p><p>Baixe agora</p><p>e estude para os</p><p>concursos do IBAMA</p><p>com aulas em</p><p>áudio+texto!</p><p>É muito fácil! 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A servidão ambiental poderá ser onerosa ou gratuita, temporária ou</p><p>perpétua. �Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012�.</p><p>§ 1o O prazo mínimo da servidão ambiental temporária é de 15 (quinze) anos.</p><p>�Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012�.</p><p>§ 2o A servidão ambiental perpétua equivale, para fins creditícios, tributários e de</p><p>acesso aos recursos de fundos públicos, à Reserva Particular do Patrimônio Natural -</p><p>RPPN, definida no art. 21 da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000. �Incluído pela Lei nº</p><p>12.651, de 2012�.</p><p>§ 3o O detentor da servidão ambiental poderá aliená-la, cedê-la ou transferi-la,</p><p>total ou parcialmente, por prazo determinado ou em caráter definitivo, em favor de</p><p>outro proprietário ou de entidade pública ou privada que tenha a conservação</p><p>ambiental como fim social. �Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012�.</p><p>Art. 9o�C. O contrato de alienação, cessão ou transferência da servidão</p><p>ambiental deve ser averbado na matrícula do imóvel. �Incluído pela Lei nº 12.651, de</p><p>2012�.</p><p>§ 1o O contrato referido no caput deve conter, no mínimo, os seguintes itens:</p><p>�Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012�.</p><p>I - a delimitação da área submetida a preservação, conservação ou recuperação</p><p>ambiental; �Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012�.</p><p>II - o objeto da servidão ambiental; �Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012�.</p><p>III - os direitos e deveres do proprietário instituidor e dos futuros adquirentes ou</p><p>sucessores; �Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012�.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art78</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art78</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art78</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art78</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art78</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art78</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art78</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art78</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art78</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art79</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art79</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art79</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art79</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art79</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art79</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art79</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art79</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art79</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art79</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art79</p><p>IV - os direitos e deveres do detentor da servidão ambiental; �Incluído pela Lei nº</p><p>12.651, de 2012�.</p><p>V - os benefícios de ordem econômica do instituidor e do detentor da servidão</p><p>ambiental; �Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012�.</p><p>VI - a previsão legal para garantir o seu cumprimento, inclusive medidas judiciais</p><p>necessárias, em caso de ser descumprido. �Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012�.</p><p>§ 2o São deveres do proprietário do imóvel serviente, entre outras obrigações</p><p>estipuladas no contrato: �Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012�.</p><p>I - manter a área sob servidão ambiental; �Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012�.</p><p>II - prestar contas ao detentor da servidão ambiental sobre as condições dos</p><p>recursos naturais ou artificiais; �Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012�.</p><p>III - permitir a inspeção e a fiscalização da área pelo detentor da servidão</p><p>ambiental; �Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012�.</p><p>IV - defender a posse da área serviente, por todos os meios em direito admitidos.</p><p>�Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012�.</p><p>§ 3o São deveres do detentor da servidão ambiental, entre outras obrigações</p><p>estipuladas no contrato: �Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012�.</p><p>I - documentar as características ambientais da propriedade; �Incluído pela Lei nº</p><p>12.651, de 2012�.</p><p>II - monitorar periodicamente a propriedade para verificar se a servidão ambiental</p><p>está sendo mantida; �Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012�.</p><p>III - prestar informações necessárias a quaisquer interessados na aquisição ou</p><p>aos sucessores da propriedade; �Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012�.</p><p>IV - manter relatórios e arquivos atualizados com as atividades da área objeto da</p><p>servidão; �Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012�.</p><p>V - defender judicialmente a servidão ambiental. �Incluído pela Lei nº 12.651, de</p><p>2012�.</p><p>Art. 10. A construção, instalação, ampliação e funcionamento de</p><p>estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou</p><p>potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação</p><p>ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental. �Redação dada pela Lei</p><p>Complementar nº 140, de 2011�</p><p>§ 1o Os pedidos de licenciamento, sua renovação e a respectiva concessão serão</p><p>publicados no jornal oficial, bem como em periódico</p><p>regional ou local de grande</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art79</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art79</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art79</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art79</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art79</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art79</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art79</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art79</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art79</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art79</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art79</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art79</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art79</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art79</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art79</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art79</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art79</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp140.htm#art20</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp140.htm#art20</p><p>circulação, ou em meio eletrônico de comunicação mantido pelo órgão ambiental</p><p>competente. �Redação dada pela Lei Complementar nº 140, de 2011�</p><p>§ 2o �Revogado). �Redação dada pela Lei Complementar nº 140, de 2011�</p><p>§ 3o �Revogado). �Redação dada pela Lei Complementar nº 140, de 2011�</p><p>§ 4o �Revogado). �Redação dada pela Lei Complementar nº 140, de 2011�</p><p>Art. 11. Compete ao IBAMA propor ao CONAMA normas e padrões para</p><p>implantação, acompanhamento e fiscalização do licenciamento previsto no artigo</p><p>anterior, além das que forem oriundas do próprio CONAMA. �Vide Lei nº 7.804, de</p><p>1989�</p><p>§ 1º �Revogado pela Lei Complementar nº 140, de 2011�</p><p>§ 2º Inclui-se na competência da fiscalização e controle a análise de projetos de</p><p>entidades, públicas ou privadas, objetivando a preservação ou a recuperação de</p><p>recursos ambientais, afetados por processos de exploração predatórios ou poluidores.</p><p>Art. 12. As entidades e órgãos de financiamento e incentivos governamentais</p><p>condicionarão a aprovação de projetos habilitados a esses benefícios ao</p><p>licenciamento, na forma desta Lei, e ao cumprimento das normas, dos critérios e dos</p><p>padrões expedidos pelo CONAMA.</p><p>Parágrafo único. As entidades e órgãos referidos no caput deste artigo deverão</p><p>fazer constar dos projetos a realização de obras e aquisição de equipamentos</p><p>destinados ao controle de degradação ambiental e a melhoria da qualidade do meio</p><p>ambiente.</p><p>Art. 13. O Poder Executivo incentivará as atividades voltadas ao meio ambiente,</p><p>visando:</p><p>I - ao desenvolvimento, no País, de pesquisas e processos tecnológicos</p><p>destinados a reduzir a degradação da qualidade ambiental;</p><p>II - à fabricação de equipamentos antipoluidores;</p><p>III - a outras iniciativas que propiciem a racionalização do uso de recursos</p><p>ambientais.</p><p>Parágrafo único. Os órgãos, entidades e programas do Poder Público, destinados</p><p>ao incentivo das pesquisas científicas e tecnológicas, considerarão, entre as suas</p><p>metas prioritárias, o apoio aos projetos que visem a adquirir e desenvolver</p><p>conhecimentos básicos e aplicáveis na área ambiental e ecológica.</p><p>Art. 14 - Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação federal, estadual</p><p>e municipal, o não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp140.htm#art20</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp140.htm#art20</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp140.htm#art20</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp140.htm#art20</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art3</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art3</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp140.htm#art21</p><p>dos inconvenientes e danos causados pela degradação da qualidade ambiental</p><p>sujeitará os transgressores:</p><p>I - à multa simples ou diária, nos valores correspondentes, no mínimo, a 10 (dez)</p><p>e, no máximo, a 1.000 (mil) Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional - ORTNs,</p><p>agravada em casos de reincidência específica, conforme dispuser o regulamento,</p><p>vedada a sua cobrança pela União se já tiver sido aplicada pelo Estado, Distrito</p><p>Federal, Territórios ou pelos Municípios;</p><p>II - à perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais concedidos pelo Poder</p><p>Público;</p><p>III - à perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em</p><p>estabelecimentos oficiais de crédito;</p><p>IV - à suspensão de sua atividade.</p><p>§ 1º Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor</p><p>obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos</p><p>causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério</p><p>Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de</p><p>responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente.</p><p>§ 2º No caso de omissão da autoridade estadual ou municipal, caberá ao</p><p>Secretário do Meio Ambiente a aplicação das penalidades pecuniárias prevista neste</p><p>artigo.</p><p>§ 3º Nos casos previstos nos incisos II e III deste artigo, o ato declaratório da</p><p>perda, restrição ou suspensão será atribuição da autoridade administrativa ou</p><p>financeira que concedeu os benefícios, incentivos ou financiamento, cumprimento</p><p>resolução do CONAMA.</p><p>§ 4º �Revogado pela Lei nº 9.966, de 2000�</p><p>§ 5o A execução das garantias exigidas do poluidor não impede a aplicação das</p><p>obrigações de indenização e reparação de danos previstas no § 1o deste artigo.</p><p>�Incluído pela Lei nº 11.284, de 2006�</p><p>Art. 15. O poluidor que expuser a perigo a incolumidade humana, animal ou</p><p>vegetal, ou estiver tornando mais grave situação de perigo existente, fica sujeito à</p><p>pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos e multa de 100 (cem) a 1.000 (mil) MVR.</p><p>�Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989�</p><p>§ 1º A pena e aumentada até o dobro se: �Redação dada pela Lei nº 7.804, de</p><p>1989�</p><p>I - resultar: �Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989�</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9966.htm#art35</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11284.htm#art84</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art1viii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art1viii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art1viii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art1viii</p><p>a) dano irreversível à fauna, à flora e ao meio ambiente; �Incluído pela Lei nº</p><p>7.804, de 1989�</p><p>b) lesão corporal grave; �Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989�</p><p>II - a poluição é decorrente de atividade industrial ou de transporte; �Incluído pela</p><p>Lei nº 7.804, de 1989�</p><p>III - o crime é praticado durante a noite, em domingo ou em feriado. �Incluído pela</p><p>Lei nº 7.804, de 1989�</p><p>§ 2º Incorre no mesmo crime a autoridade competente que deixar de promover as</p><p>medidas tendentes a impedir a prática das condutas acima descritas. �Redação dada</p><p>pela Lei nº 7.804, de 1989�</p><p>Art. 16 - �Revogado pela Lei nº 7.804, de 1989�</p><p>Art. 17. Fica instituído, sob a administração do Instituto Brasileiro do Meio</p><p>Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA� �Redação dada pela Lei nº 7.804,</p><p>de 1989�</p><p>I - Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental,</p><p>para registro obrigatório de pessoas físicas ou jurídicas que se dedicam a consultoria</p><p>técnica sobre problemas ecológicos e ambientais e à indústria e comércio de</p><p>equipamentos, aparelhos e instrumentos destinados ao controle de atividades efetiva</p><p>ou potencialmente poluidoras; �Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989�</p><p>II - Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou</p><p>Utilizadoras de Recursos Ambientais, para registro obrigatório</p><p>de pessoas físicas ou</p><p>jurídicas que se dedicam a atividades potencialmente poluidoras e/ou à extração,</p><p>produção, transporte e comercialização de produtos potencialmente perigosos ao</p><p>meio ambiente, assim como de produtos e subprodutos da fauna e flora. �Incluído pela</p><p>Lei nº 7.804, de 1989�</p><p>Art. 17�A. São estabelecidos os preços dos serviços e produtos do Instituto</p><p>Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama, a serem</p><p>aplicados em âmbito nacional, conforme Anexo a esta Lei. �Incluído pela Lei nº 9.960,</p><p>de 2000� �Vide Medida Provisória nº 687, de 2015� �Vide Lei nº 13.196, de 2015�</p><p>Art. 17�B. Fica instituída a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA, cujo</p><p>fato gerador é o exercício regular do poder de polícia conferido ao Instituto Brasileiro</p><p>do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama para controle e</p><p>fiscalização das atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos</p><p>naturais. �Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000� �Vide Medida Provisória nº 687,</p><p>de 2015� �Vide Lei nº 13.196, de 2015�</p><p>§ 1o Revogado. �Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000�</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art1viii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art1viii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art1viii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art1viii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art1viii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art1viii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art1viii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art1viii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art1viii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art1x</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art1ix</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art1ix</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art1ix</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art1ix</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art1ix</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9960.htm#art8</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9960.htm#art8</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Mpv/mpv687.htm#art3</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13196.htm#art3</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Mpv/mpv687.htm#art3</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Mpv/mpv687.htm#art3</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13196.htm#art3</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>§ 2o Revogado. �Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000�</p><p>Art. 17�C. É sujeito passivo da TCFA todo aquele que exerça as atividades</p><p>constantes do Anexo VIII desta Lei. �Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000�</p><p>§ 1o O sujeito passivo da TCFA é obrigado a entregar até o dia 31 de março de</p><p>cada ano relatório das atividades exercidas no ano anterior, cujo modelo será definido</p><p>pelo Ibama, para o fim de colaborar com os procedimentos de controle e fiscalização.</p><p>�Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000�</p><p>§ 2o O descumprimento da providência determinada no § 1o sujeita o infrator a</p><p>multa equivalente a vinte por cento da TCFA devida, sem prejuízo da exigência desta.</p><p>�Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000�</p><p>§ 3o Revogado. �Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000�</p><p>Art. 17�D. A TCFA é devida por estabelecimento e os seus valores são os fixados</p><p>no Anexo IX desta Lei. �Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000�</p><p>§ 1o Para os fins desta Lei, consideram-se: �Redação dada pela Lei nº 10.165, de</p><p>2000�</p><p>I – microempresa e empresa de pequeno porte, as pessoas jurídicas que se</p><p>enquadrem, respectivamente, nas descrições dos incisos I e II do caput do art. 2o da</p><p>Lei no 9.841, de 5 de outubro de 1999; �Incluído pela Lei nº 10.165, de 2000�</p><p>II – empresa de médio porte, a pessoa jurídica que tiver receita bruta anual</p><p>superior a R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais) e igual ou inferior a R$</p><p>12.000.000,00 (doze milhões de reais); �Incluído pela Lei nº 10.165, de 2000�</p><p>III – empresa de grande porte, a pessoa jurídica que tiver receita bruta anual</p><p>superior a R$ 12.000.000,00 (doze milhões de reais). �Incluído pela Lei nº 10.165, de</p><p>2000�</p><p>§ 2o O potencial de poluição �PP� e o grau de utilização �GU� de recursos naturais</p><p>de cada uma das atividades sujeitas à fiscalização encontram-se definidos no Anexo</p><p>VIII desta Lei. �Incluído pela Lei nº 10.165, de 2000�</p><p>§ 3o Caso o estabelecimento exerça mais de uma atividade sujeita à fiscalização,</p><p>pagará a taxa relativamente a apenas uma delas, pelo valor mais elevado. �Incluído</p><p>pela Lei nº 10.165, de 2000�</p><p>Art. 17�E. É o Ibama autorizado a cancelar débitos de valores inferiores a R$</p><p>40,00 (quarenta reais), existentes até 31 de dezembro de 1999. �Incluído pela Lei nº</p><p>9.960, de 2000�</p><p>Art. 17�F. São isentas do pagamento da TCFA as entidades públicas federais,</p><p>distritais, estaduais e municipais, as entidades filantrópicas, aqueles que praticam</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9960.htm#art8</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9960.htm#art8</p><p>agricultura de subsistência e as populações tradicionais. �Redação dada pela Lei nº</p><p>10.165, de 2000�</p><p>Art. 17�G. A TCFA será devida no último dia útil de cada trimestre do ano civil,</p><p>nos valores fixados no Anexo IX desta Lei, e o recolhimento será efetuado em conta</p><p>bancária vinculada ao Ibama, por intermédio de documento próprio de arrecadação,</p><p>até o quinto dia útil do mês subseqüente. �Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000�</p><p>Parágrafo único. Revogado. �Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000�</p><p>§ 2o Os recursos arrecadados com a TCFA terão utilização restrita em atividades</p><p>de controle e fiscalização ambiental. �Incluído pela Lei nº 11.284, de 2006�</p><p>Art. 17�H. A TCFA não recolhida nos prazos e nas condições estabelecidas no</p><p>artigo anterior será cobrada com os seguintes acréscimos: �Redação dada pela Lei nº</p><p>10.165, de 2000�</p><p>I – juros de mora, na via administrativa ou judicial, contados do mês seguinte ao</p><p>do vencimento, à razão de um por cento; �Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000�</p><p>II – multa de mora de vinte por cento, reduzida a dez por cento se o pagamento</p><p>for efetuado até o último dia útil do mês subseqüente ao do vencimento; �Redação</p><p>dada pela Lei nº 10.165, de 2000�</p><p>III – encargo de vinte por cento, substitutivo da condenação do devedor em</p><p>honorários de advogado, calculado sobre o total do débito inscrito como Dívida Ativa,</p><p>reduzido para dez por cento se o pagamento for efetuado antes do ajuizamento da</p><p>execução. �Incluído pela Lei nº 10.165, de 2000�</p><p>§ 1o�A. Os juros de mora não incidem sobre o valor da multa de mora. �Incluído</p><p>pela Lei nº 10.165, de 2000�</p><p>§ 1o Os débitos relativos à TCFA poderão ser parcelados de acordo com os</p><p>critérios fixados na legislação tributária, conforme dispuser o regulamento desta Lei.</p><p>�Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000�</p><p>Art. 17�I. As pessoas físicas e jurídicas que exerçam as atividades mencionadas</p><p>nos incisos I e II do art. 17 e que não estiverem inscritas nos respectivos cadastros</p><p>até</p><p>o último dia útil do terceiro mês que se seguir ao da publicação desta Lei incorrerão</p><p>em infração punível com multa de: �Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000�</p><p>I – R$ 50,00 (cinqüenta reais), se pessoa física; �Incluído pela Lei nº 10.165, de 2000�</p><p>II – R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais), se microempresa; �Incluído pela Lei nº 10.165,</p><p>de 2000�</p><p>III – R$ 900,00 (novecentos reais), se empresa de pequeno porte; �Incluído pela Lei nº</p><p>10.165, de 2000�</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11284.htm#art84</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>IV – R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais), se empresa de médio porte; �Incluído</p><p>pela Lei nº 10.165, de 2000�</p><p>V – R$ 9.000,00 (nove mil reais), se empresa de grande porte. �Incluído pela Lei</p><p>nº 10.165, de 2000�</p><p>Parágrafo único. Revogado. �Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000�</p><p>Art. 17�J. �Revogado pela Lei nº 10.165, de 2000�</p><p>Art. 17�L. As ações de licenciamento, registro, autorizações, concessões e</p><p>permissões relacionadas à fauna, à flora, e ao controle ambiental são de competência</p><p>exclusiva dos órgãos integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente. �Incluído</p><p>pela Lei nº 9.960, de 2000�</p><p>Art. 17�M. Os preços dos serviços administrativos prestados pelo Ibama,</p><p>inclusive os referentes à venda de impressos e publicações, assim como os de</p><p>entrada, permanência e utilização de áreas ou instalações nas unidades de</p><p>conservação, serão definidos em portaria do Ministro de Estado do Meio Ambiente,</p><p>mediante proposta do Presidente daquele Instituto. �Incluído pela Lei nº 9.960, de</p><p>2000�</p><p>Art. 17�N. Os preços dos serviços técnicos do Laboratório de Produtos Florestais</p><p>do Ibama, assim como os para venda de produtos da flora, serão, também, definidos</p><p>em portaria do Ministro de Estado do Meio Ambiente, mediante proposta do</p><p>Presidente daquele Instituto. �Incluído pela Lei nº 9.960, de 2000�</p><p>Art. 17�O. Os proprietários rurais que se beneficiarem com redução do valor do</p><p>Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR, com base em Ato Declaratório</p><p>Ambiental - ADA, deverão recolher ao Ibama a importância prevista no item 3.11 do</p><p>Anexo VII da Lei no 9.960, de 29 de janeiro de 2000, a título de Taxa de Vistoria.</p><p>�Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000�</p><p>§ 1o�A. A Taxa de Vistoria a que se refere o caput deste artigo não poderá</p><p>exceder a dez por cento do valor da redução do imposto proporcionada pelo ADA.</p><p>�Incluído pela Lei nº 10.165, de 2000�</p><p>§ 1o A utilização do ADA para efeito de redução do valor a pagar do ITR é</p><p>obrigatória. �Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000�</p><p>§ 2o O pagamento de que trata o caput deste artigo poderá ser efetivado em cota</p><p>única ou em parcelas, nos mesmos moldes escolhidos pelo contribuinte para o</p><p>pagamento do ITR, em documento próprio de arrecadação do Ibama. �Redação dada</p><p>pela Lei nº 10.165, de 2000�</p><p>§ 3o Para efeito de pagamento parcelado, nenhuma parcela poderá ser inferior a</p><p>R$ 50,00 (cinqüenta reais). �Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000�</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art6</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9960.htm#art8</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9960.htm#art8</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9960.htm#art8</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9960.htm#art8</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9960.htm#art8</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>§ 4o O inadimplemento de qualquer parcela ensejará a cobrança de juros e multa</p><p>nos termos dos incisos I e II do caput e §§ 1o�A e 1o, todos do art. 17�H desta Lei.</p><p>�Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000�</p><p>§ 5o Após a vistoria, realizada por amostragem, caso os dados constantes do</p><p>ADA não coincidam com os efetivamente levantados pelos técnicos do Ibama, estes</p><p>lavrarão, de ofício, novo ADA, contendo os dados reais, o qual será encaminhado à</p><p>Secretaria da Receita Federal, para as providências cabíveis. �Redação dada pela Lei</p><p>nº 10.165, de 2000�</p><p>Art. 17�P. Constitui crédito para compensação com o valor devido a título de</p><p>TCFA, até o limite de sessenta por cento e relativamente ao mesmo ano, o montante</p><p>efetivamente pago pelo estabelecimento ao Estado, ao Município e ao Distrito Federal</p><p>em razão de taxa de fiscalização ambiental. �Redação dada pela Lei nº 10.165, de</p><p>2000�</p><p>§ 1o Valores recolhidos ao Estado, ao Município e ao Distrital Federal a qualquer</p><p>outro título, tais como taxas ou preços públicos de licenciamento e venda de produtos,</p><p>não constituem crédito para compensação com a TCFA. �Redação dada pela Lei nº</p><p>10.165, de 2000�</p><p>§ 2o A restituição, administrativa ou judicial, qualquer que seja a causa que a</p><p>determine, da taxa de fiscalização ambiental estadual ou distrital compensada com a</p><p>TCFA restaura o direito de crédito do Ibama contra o estabelecimento, relativamente</p><p>ao valor compensado. �Redação dada pela Lei nº 10.165, de 2000�</p><p>Art. 17�Q. É o Ibama autorizado a celebrar convênios com os Estados, os</p><p>Municípios e o Distrito Federal para desempenharem atividades de fiscalização</p><p>ambiental, podendo repassar-lhes parcela da receita obtida com a TCFA. �Redação</p><p>dada pela Lei nº 10.165, de 2000�</p><p>Art. 18. �Revogado pela Lei nº 9.985, de 2000.</p><p>Art. 19. Ressalvado o disposto nas Leis nºs 5.357, de 17 de novembro de 1967, e</p><p>7.661, de 16 de maio de 1988, a receita proveniente da aplicação desta Lei será</p><p>recolhida de acordo com o disposto no art. 4º da Lei nº 7.735, de 22 de fevereiro de</p><p>1989. �Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989�)</p><p>Art. 20. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.</p><p>Art. 21. Revogam-se as disposições em contrário.</p><p>Brasília, 31 de agosto de 1981; 160º da Independência e 93º da República.</p><p>JOÃO FIGUEIREDO</p><p>Mário Andreazza</p><p>Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 2.9.1981.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10165.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9985.htm#art60</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/L5357.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7661.htm</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7735.htm#art4</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7735.htm#art4</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7804.htm#art1xi</p><p>Baixe agora</p><p>e estude para os</p><p>concursos do IBAMA</p><p>com aulas em</p><p>áudio+texto!</p><p>É muito fácil! 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A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas</p><p>físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato.</p><p>Art. 4º Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade</p><p>for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente.</p><p>Art. 5º �VETADO�</p><p>http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%209.605-1998?OpenDocument</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/1998/Vep181-98.pdf</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/1998/Vep181-98.pdf</p><p>CAPÍTULO II</p><p>DA APLICAÇÃO DA PENA</p><p>Art. 6º Para imposição e gradação da penalidade, a autoridade competente</p><p>observará:</p><p>I - a gravidade do fato, tendo em vista os motivos da infração e suas conseqüências</p><p>para a saúde pública e para o meio ambiente;</p><p>II - os antecedentes do infrator quanto ao cumprimento da legislação de interesse</p><p>ambiental;</p><p>III - a situação econômica do infrator, no caso de multa.</p><p>Art. 7º As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de</p><p>liberdade quando:</p><p>I - tratar-se de crime culposo ou for aplicada a pena privativa de liberdade inferior a</p><p>quatro anos;</p><p>II - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do</p><p>condenado, bem como os motivos e as circunstâncias do crime indicarem que a</p><p>substituição seja suficiente para efeitos de reprovação e prevenção do crime.</p><p>Parágrafo único. As penas restritivas de direitos a que se refere este artigo terão a</p><p>mesma duração da pena privativa de liberdade substituída.</p><p>Art. 8º As penas restritivas de direito são:</p><p>I - prestação de serviços à comunidade;</p><p>II - interdição temporária de direitos;</p><p>III - suspensão parcial ou total de atividades;</p><p>IV - prestação pecuniária;</p><p>V - recolhimento domiciliar.</p><p>Art. 9º A prestação de serviços à comunidade consiste na atribuição ao condenado</p><p>de tarefas gratuitas junto a parques e jardins públicos e unidades de conservação, e,</p><p>no caso de dano da coisa particular, pública ou tombada, na restauração desta, se</p><p>possível.</p><p>Art. 10. As penas de interdição temporária de direito são a proibição de o condenado</p><p>contratar com o Poder Público, de receber incentivos fiscais ou quaisquer outros</p><p>benefícios, bem como de participar de licitações, pelo prazo de cinco anos, no caso</p><p>de crimes dolosos, e de três anos, no de crimes culposos.</p><p>Art. 11. A suspensão de atividades será aplicada quando estas não estiverem</p><p>obedecendo às prescrições legais.</p><p>Art. 12. A prestação pecuniária consiste no pagamento em dinheiro à vítima ou à</p><p>entidade pública ou privada com fim social, de importância, fixada pelo juiz, não</p><p>inferior a um salário mínimo nem superior a trezentos e sessenta salários mínimos. O</p><p>valor pago será deduzido do montante de eventual reparação civil a que for</p><p>condenado o infrator.</p><p>Art. 13. O recolhimento domiciliar baseia-se na autodisciplina e senso de</p><p>responsabilidade do condenado, que deverá, sem vigilância, trabalhar, freqüentar</p><p>curso ou exercer atividade autorizada, permanecendo recolhido nos dias e horários de</p><p>folga em residência ou em qualquer local destinado a sua moradia habitual, conforme</p><p>estabelecido na sentença condenatória.</p><p>Art. 14. São circunstâncias que atenuam a pena:</p><p>I - baixo grau de instrução ou escolaridade do agente;</p><p>II - arrependimento do infrator, manifestado pela espontânea reparação do dano, ou</p><p>limitação significativa da degradação ambiental causada;</p><p>III - comunicação prévia pelo agente do perigo iminente de degradação ambiental;</p><p>IV - colaboração com os agentes encarregados da vigilância e do controle ambiental.</p><p>Art. 15. São circunstâncias que agravam a pena, quando não constituem ou qualificam</p><p>o crime:</p><p>I - reincidência nos crimes de natureza ambiental;</p><p>II - ter o agente cometido a infração:</p><p>a) para obter vantagem pecuniária;</p><p>b) coagindo outrem para a execução material da infração;</p><p>c) afetando ou expondo a perigo, de maneira grave, a saúde pública ou o meio</p><p>ambiente;</p><p>d) concorrendo para danos à propriedade alheia;</p><p>e) atingindo áreas de unidades de conservação ou áreas sujeitas, por ato do Poder</p><p>Público, a regime especial de uso;</p><p>f) atingindo áreas urbanas ou quaisquer assentamentos humanos;</p><p>g) em período de defeso à fauna;</p><p>h) em domingos ou feriados;</p><p>i) à noite;</p><p>j) em épocas de seca ou inundações;</p><p>l) no interior do espaço territorial especialmente protegido;</p><p>m) com o emprego de métodos cruéis para abate ou captura de animais;</p><p>n) mediante fraude ou abuso de confiança;</p><p>o) mediante abuso do direito de licença, permissão ou autorização ambiental;</p><p>p) no interesse de pessoa jurídica mantida, total ou parcialmente, por verbas públicas</p><p>ou beneficiada por incentivos fiscais;</p><p>q) atingindo espécies ameaçadas, listadas em relatórios oficiais das autoridades</p><p>competentes;</p><p>r) facilitada por funcionário público no exercício de suas funções.</p><p>Art. 16. Nos crimes previstos nesta Lei, a suspensão condicional da pena pode ser</p><p>aplicada nos casos de condenação a pena privativa de liberdade não superior a três</p><p>anos.</p><p>Art. 17. A verificação da reparação a que se refere o § 2º do art. 78 do Código Penal</p><p>será feita mediante laudo de reparação do dano ambiental, e as condições a serem</p><p>impostas pelo juiz deverão relacionar-se com a proteção ao meio ambiente.</p><p>Art. 18. A multa será calculada segundo os critérios do Código Penal; se revelar-se</p><p>ineficaz, ainda que aplicada no valor máximo, poderá ser aumentada até três vezes,</p><p>tendo em vista o valor da vantagem econômica auferida.</p><p>Art. 19. A perícia de constatação do dano ambiental, sempre que possível, fixará o</p><p>montante do prejuízo causado para efeitos de prestação de fiança e cálculo de multa.</p><p>Parágrafo único. A perícia produzida no inquérito civil ou no juízo cível poderá ser</p><p>aproveitada no processo penal, instaurando-se o contraditório.</p><p>Art. 20. A sentença penal condenatória, sempre que possível, fixará o valor mínimo</p><p>para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos</p><p>pelo ofendido ou pelo meio ambiente.</p><p>Parágrafo único. Transitada em julgado a sentença condenatória, a execução poderá</p><p>efetuar-se pelo valor fixado nos termos do caput, sem prejuízo da liquidação para</p><p>apuração do dano efetivamente sofrido.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art78%C2%A72</p><p>Art. 21. As penas aplicáveis isolada, cumulativa ou alternativamente às pessoas</p><p>jurídicas, de acordo com o disposto no art. 3º, são:</p><p>I - multa;</p><p>II - restritivas de direitos;</p><p>III - prestação de serviços à comunidade.</p><p>Art. 22. As penas restritivas de direitos da pessoa jurídica são:</p><p>I - suspensão parcial ou total de atividades;</p><p>II - interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade;</p><p>III - proibição de contratar com o Poder Público, bem como dele obter subsídios,</p><p>subvenções ou doações.</p><p>§ 1º A suspensão de atividades será aplicada quando estas não estiverem</p><p>obedecendo às disposições legais ou regulamentares, relativas à proteção do meio</p><p>ambiente.</p><p>§ 2º A interdição será aplicada quando o estabelecimento, obra ou atividade estiver</p><p>funcionando sem a devida autorização, ou em desacordo com a concedida, ou com</p><p>violação de disposição legal ou regulamentar.</p><p>§ 3º A proibição de contratar com o Poder Público e dele obter subsídios, subvenções</p><p>ou doações não poderá exceder o prazo de dez anos.</p><p>Art. 23. A prestação de serviços à comunidade pela pessoa jurídica consistirá em:</p><p>I - custeio de programas e de projetos ambientais;</p><p>II - execução de obras de recuperação de áreas degradadas;</p><p>III - manutenção de espaços públicos;</p><p>IV - contribuições a entidades ambientais ou culturais públicas.</p><p>Art. 24. A pessoa jurídica constituída ou utilizada, preponderantemente, com o fim de</p><p>permitir, facilitar ou ocultar a prática de crime definido nesta Lei terá decretada sua</p><p>liquidação forçada, seu patrimônio será considerado instrumento do crime e como tal</p><p>perdido em favor do Fundo Penitenciário Nacional.</p><p>CAPÍTULO III</p><p>DA APREENSÃO DO PRODUTO E DO INSTRUMENTO DE INFRAÇÃO</p><p>ADMINISTRATIVA OU DE CRIME</p><p>Art. 25. Verificada a infração, serão apreendidos seus produtos e instrumentos,</p><p>lavrando-se os respectivos autos. �Vide ADPF 640�</p><p>§ 1o Os animais serão prioritariamente libertados em seu habitat ou, sendo tal medida</p><p>inviável ou não recomendável por questões sanitárias, entregues a jardins zoológicos,</p><p>fundações ou entidades assemelhadas, para guarda e cuidados sob a</p><p>responsabilidade de técnicos habilitados. �Redação dada pela Lei nº 13.052, de 2014�</p><p>§ 2o Até que os animais sejam entregues às instituições mencionadas no § 1o deste</p><p>artigo, o órgão autuante zelará para que eles sejam mantidos em condições</p><p>adequadas de acondicionamento e transporte que garantam o seu bem-estar físico.</p><p>�Redação dada pela Lei nº 13.052, de 2014� �Vide ADPF 640�</p><p>§ 3º Tratando-se de produtos perecíveis ou madeiras, serão estes avaliados e doados</p><p>a instituições científicas, hospitalares, penais e outras com fins beneficentes.</p><p>�Renumerando do §2º para §3º pela Lei nº 13.052, de 2014�</p><p>§ 4° Os produtos e subprodutos da fauna não perecíveis serão destruídos ou doados a</p><p>instituições científicas, culturais ou educacionais. �Renumerando do §3º para §4º pela</p><p>Lei nº 13.052, de 2014�</p><p>§ 5º Os instrumentos utilizados na prática da infração serão vendidos, garantida a sua</p><p>descaracterização por meio da reciclagem. �Renumerando do §4º para §5º pela Lei nº</p><p>13.052, de 2014�</p><p>CAPÍTULO IV</p><p>DA AÇÃO E DO PROCESSO PENAL</p><p>Art. 26. Nas infrações penais previstas nesta Lei, a ação penal é pública</p><p>incondicionada.</p><p>Parágrafo único. �VETADO�</p><p>Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de aplicação</p><p>imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei nº 9.099, de</p><p>26 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a</p><p>prévia composição do dano ambiental, de que trata o art. 74 da mesma lei, salvo em</p><p>caso de comprovada impossibilidade.</p><p>Art. 28. As disposições do art. 89 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995,</p><p>aplicam-se aos crimes de menor potencial ofensivo definidos nesta Lei, com as</p><p>seguintes modificações:</p><p>I - a declaração de extinção de punibilidade, de que trata o § 5° do artigo referido no</p><p>caput, dependerá de laudo de constatação de reparação do dano ambiental,</p><p>ressalvada a impossibilidade prevista no inciso I do § 1° do mesmo artigo;</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADPF&documento=&s1=640&numProcesso=640</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13052.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13052.htm#art3</p><p>http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADPF&documento=&s1=640&numProcesso=640</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13052.htm#art3</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13052.htm#art3</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13052.htm#art3</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13052.htm#art3</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13052.htm#art3</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/1998/Vep181-98.pdf</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9099.htm#art76</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9099.htm#art76</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9099.htm#art89</p><p>II - na hipótese de o laudo de constatação comprovar não ter sido completa a</p><p>reparação, o prazo de suspensão do processo será prorrogado, até o período máximo</p><p>previsto no artigo referido no caput, acrescido de mais um ano, com suspensão do</p><p>prazo da prescrição;</p><p>III - no período de prorrogação, não se aplicarão as condições dos incisos II, III e IV do</p><p>§ 1° do artigo mencionado no caput;</p><p>IV - findo o prazo de prorrogação, proceder-se-á à lavratura de novo laudo de</p><p>constatação de reparação do dano ambiental, podendo, conforme seu resultado, ser</p><p>novamente prorrogado o período de suspensão, até o máximo previsto no inciso II</p><p>deste artigo, observado o disposto no inciso III;</p><p>V - esgotado o prazo máximo de prorrogação, a declaração de extinção de</p><p>punibilidade dependerá de laudo de constatação que comprove ter o acusado tomado</p><p>as providências necessárias à reparação integral do dano.</p><p>CAPÍTULO V</p><p>DOS CRIMES CONTRA O MEIO AMBIENTE</p><p>Seção I</p><p>Dos Crimes contra a Fauna</p><p>Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos</p><p>ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade</p><p>competente, ou em desacordo com a obtida:</p><p>Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa.</p><p>§ 1º Incorre nas mesmas penas:</p><p>I - quem impede a procriação da fauna, sem licença, autorização ou em desacordo</p><p>com a obtida;</p><p>II - quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural;</p><p>III - quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou</p><p>depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou</p><p>em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de</p><p>criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da</p><p>autoridade competente.</p><p>§ 2º No caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada ameaçada de</p><p>extinção, pode o juiz, considerando as circunstâncias, deixar de aplicar a pena.</p><p>§ 3° São espécimes da fauna silvestre todos aqueles pertencentes às espécies</p><p>nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham todo ou</p><p>parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do território brasileiro, ou</p><p>águas jurisdicionais brasileiras.</p><p>§ 4º A pena é aumentada de metade, se o crime é praticado:</p><p>I - contra espécie rara ou considerada ameaçada de extinção, ainda que somente no</p><p>local da infração;</p><p>II - em período proibido à caça;</p><p>III - durante a noite;</p><p>IV - com abuso de licença;</p><p>V - em unidade de conservação;</p><p>VI - com emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar destruição em</p><p>massa.</p><p>§ 5º A pena é aumentada até o triplo, se o crime decorre do exercício de caça</p><p>profissional.</p><p>§ 6º As disposições deste artigo não se aplicam aos atos de pesca.</p><p>Art. 30. Exportar para o exterior peles e couros de anfíbios e répteis em bruto, sem a</p><p>autorização da autoridade ambiental competente:</p><p>Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.</p><p>Art. 31. Introduzir espécime animal no País, sem</p>

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