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A5- CASO CLÍNICO SAÚDE DA MULHER PROFESSORA CAMILA NEUMAIER _________________________________________________________________________________ 1. O QUE VI? H - História clínica resumida. Incluir dados de identificação (idade e gênero). PUÉRPERA e RN Puérpera, Maria, 31 anos, pós cesárea eletiva há 3h, proveniente da SR e acompanhada do marido, acesso venoso em MSD infundido em 1000ml de SF 0,9% e 10 UI de ocitocina. Relata dor no local da sonda. Bom estado geral. RN de Maria, pós parto, sexo feminino, 470 50 cm, APGAR 8/9, 385, RhB+. Fez contato pele a pele, clampeamento oportuno de cordão e amamentou. RN sem malformações externas e sem alterações. Genitália sem anormalidades, ânus perfurado e eliminações presentes. RN encaminhado à UTI neonatal por apresentar taquipnéia transitória. 2. O QUE VI? E - Exame físico. Dados relevantes do exame físico. PUÉRPERA e RN Puérpera - Maria, 31 anos, Paciente no leito, alerta, lúcida e chorosa. PA 130x80mmhg, TAX 36,6, FR 21 mpm, FC 75 bpm, SPo2 98%, bom estado geral. Acesso venoso em MSD infundindo 1000ml de SF 0,9% e 10 UI de ocitocina. Ventilando em AA, mucosas coradas e mamas túrgidas, mamilos protusos, sem fissuras e presença de colostro. Abdômen globoso, doloroso à palpação, útero contraído abaixo da cicatriz umbilical, FO fechada com curativo oclusivo limpo, lóquios moderados, sanguinolentos e com odor característico. Eliminações urinárias em SVD, presença de 300 ml em bolsa, ainda não deambulou. RN- RN de Maria, sem malformações externas, circunferência cefálica 35cm, fontanelas depressíveis a palpação e planas, orelhas e olhos simétricos, abertura ocular espontânea, pupilas isocóricas e fotorreagentes, mucosas hidratadas e coradas. PT 33cm, FR 75 mpm, FC 165 bpm. PA 35cm, abdômen depressível à palpação, ausência de massas, coto umbilical de aspecto gelatinoso em bom estado. Genitália feminina sem anormalidade, ânus perfurado e eliminações presentes. Reflexos primitivos testados e presentes. RN encaminhado à UTI neonatal por apresentar taquipneia transitória. 3. O QUE VI? I - Interpretação/análise/diagnósticos diferenciais. – DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM (no mínimo 3 reais e 2 de risco) PUÉRPERA, MARIDO E RN Mãe / Diagnósticos reais Levantar-se prejudicado Caracterizado por: _________________________________________________________________________ ALUNOS: CARINA OLIVEIRA CARDOSO ; ENELISE VARGAS LOPES; ELIZANDRA SOARES DA SILVA; GABRIEL DE MELO CORRÊA; JAQUELINE DUARTE AZEVEDO MADRUGA A5- CASO CLÍNICO SAÚDE DA MULHER PROFESSORA CAMILA NEUMAIER _________________________________________________________________________________ *Capacidade prejudicada de ajustar a posição de um ou ambos os membros inferiores sobre superfície irregular; *Capacidade prejudicada para flexionar um ou ambos os joelhos. Relacionado à: *Dor. Medo Caracterizado por: *Apreensão; *Sensação de medo. Relacionado à: *Separação do sistema de apoio. Ansiedade Caracterizado por: *Angústia; *Medo; *Nervosismo. Relacionado à: *Ameaça de morte; *Mudança importante. Dor aguda Caracterizado por: *Autorrelato de intensidade; *Comportamento expressivo (p. Ex., agitação, choro, vigilância). Relacionado à: *Agente lesivo físico (procedimento cirúrgico). Diagnósticos de risco Risco de síndrome do estresse por mudança Fatores de risco: *Mudança ambiental significativa. Risco de infecção Fatores de risco: *Procedimento invasivo. Risco de integridade da pele prejudicada _________________________________________________________________________ ALUNOS: CARINA OLIVEIRA CARDOSO ; ENELISE VARGAS LOPES; ELIZANDRA SOARES DA SILVA; GABRIEL DE MELO CORRÊA; JAQUELINE DUARTE AZEVEDO MADRUGA A5- CASO CLÍNICO SAÚDE DA MULHER PROFESSORA CAMILA NEUMAIER _________________________________________________________________________________ Fatores de risco: *Externos: *Excreções; *Secreções. *Internos: *Alteração no metabolismo; *Mudança hormonal; *Pressão sobre saliência óssea. Risco de recuperação cirúrgica retardada Fatores de risco: *Dor; *Mobilidade prejudicada; *Reação emocional pós-operatória. Diagnósticos RN / Diagnóstico real Padrão respiratório ineficaz Caracterizado por: *Taquipnéia. Relacionado à: *Hiperventilação. Ventilação espontânea prejudicada Caracterizado por: *Frequência cardíaca aumentada. Relacionado à: *Fadiga da musculatura respiratória. Diagnóstico de risco: Risco de intolerância à atividade Fatores de risco: *Problema respiratório. Diagnósticos marido / Diagnóstico real Disposição para relacionamento melhorado Caracterizado por: * Expressa desejo de melhorar a compreensão da deficiência funcional do parceiro; _________________________________________________________________________ ALUNOS: CARINA OLIVEIRA CARDOSO ; ENELISE VARGAS LOPES; ELIZANDRA SOARES DA SILVA; GABRIEL DE MELO CORRÊA; JAQUELINE DUARTE AZEVEDO MADRUGA A5- CASO CLÍNICO SAÚDE DA MULHER PROFESSORA CAMILA NEUMAIER _________________________________________________________________________________ * Expressa desejo de melhorar a satisfação com o atendimento às necessidades físicas do parceiro. 4. O QUE FIZ? P - Plano terapêutico resumido – PROGRAMAR UMA PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM – COM PRAZOS/TURNO PUÉRPERA. DIETA : branda após ás 14 horas CSV 6H 12H 18H 24H ADMINISTRAR MEDICAÇÕES: Sulfato ferroso: 08/08 hrs., Dipirona: S/N, Plasil: S/N, SF 0,9% 1000 ML+10UI ocitocina: 8h/8hrs. MAMAS - (amamentação) observar sinais de: mamas cheias,ingurgitadas,mastite, abscesso ou fissuras mamilar. avaliar lóquios: quantidade, coloração e odor. F.O : avaliar coloração, aspecto,cicatrização, odor, principalmente na região da incisão e dos pontos. ÚTERO - Avaliar consistência - (firme, duro, não doloroso à palpação e contraído – 1cm/dia); Avaliar/Identificar loquiação – quantidade (250 a 300ml por dia na 1ª semana, presentes até 40 dias pós-parto) . Avaliar involução uterina: medir a altura uterina. APARELHO URINÁRIO - Realizar cuidados/técnicas para eliminação de urina (sonda vesical de alívio) – avaliar retenção urinária (traumas à uretra, desconforto à micção, edema, perda do tônus vesical (anestesia) após a retirada da sonda. Avaliar o períneo: íntegro se há lesões no períneo, qual o grau das lesões. Medir Diurese: manhã - tarde - noiteControlar o sangramento vaginal; Palpar o FU (firme e contraído); Controlar os sinais vitais (presença de calafrios - ocorre de 15 a 20 minutos após a dequitação; Oferecer líquidos. APARELHO RESPIRATÓRIO - Orientar quanto repouso; Posicionar a cliente adequadamente sempre que necessário e/ou em toda avaliação. _________________________________________________________________________ ALUNOS: CARINA OLIVEIRA CARDOSO ; ENELISE VARGAS LOPES; ELIZANDRA SOARES DA SILVA; GABRIEL DE MELO CORRÊA; JAQUELINE DUARTE AZEVEDO MADRUGA A5- CASO CLÍNICO SAÚDE DA MULHER PROFESSORA CAMILA NEUMAIER _________________________________________________________________________________ APARELHO GASTRINTESTINAL - Orientar quanto a ingesta de líquidos, dieta adequada (constipação, Íleo Paralítico); Orientar quanto a higiene (hemorróidas); Orientar quanto a deambulação sempre que necessário e/ou em toda avaliação. Avaliar abdômen: edema ou outras alterações. Atentar para hemorragias: no pós parto, imediato ou tardio. SISTEMA TEGUMENTAR - Orientar quanto a ingesta de líquidos e uso de hidratantes (pele seca, estrias), em toda avaliação. APARELHO CIRCULATÓRIO - Estimular/Auxiliar deambulação precoce (Trombose). Orientar a deambular a partir do segundo dia pós-parto - prevenir complicações (Tromboembolismo), Fortalecer musculatura uterina e abdominal; Evitar constipação, acúmulo de gases e acúmulo de secreção pulmonar e favorecer a drenagem de lóquios. ESTADO EMOCIONAL - Identificar quadros de profunda apatia e psicose puerperal. encaminhar ao serviço de psicologia para atendimento especializado. Imediatamente. Atentar para transtornos psiquiátricos no pós parto: depressão pós parto. CONTROLE DE SINAIS VITAIS - Pulso normal (bradicárdico-eliminação de líquidos, estado emocional e decúbito dorsal/repouso); Taquicardia (hemorragia, infecção e choque); Pressão Arterial (normaliza nos cinco primeiros dias). Em toda avaliação de enf. ou de 6/6 hrs (cada troca de plantão) Atentar para: infecções puerperais/morbidade febril puerperal. Atentar para Temperatura (hipertermia - aumenta a 38ºC, normal nas primeiras 24 horas pós-parto- “febre do leite” /apojadura,temperatura acima de 38°C (infecção puerperal, onde a respiração deixa de ser costal e passa a ser abdominal). Em toda avaliação de enf. ou de 6/6 hrs (cada troca de plantão) ou sempre que necessário devido alguma alteração HIGIENE - Estimular o banho de chuveiro; Proteger/Renovar curativo da incisão cesariana somente no 1º dia, após deixar descoberto (melhor para observação). SONO - Orientar quanto ao repouso; *Observar a cliente com insônia e corrigir causas (dor, hemorróida, FO, e excesso de visitas). DIETA - Orientar quanto a dieta balanceada, inicialmente líquida, rica em proteínas, vitaminas, minerais e calorias, sem restrições. _________________________________________________________________________ ALUNOS: CARINA OLIVEIRA CARDOSO ; ENELISE VARGAS LOPES; ELIZANDRA SOARES DA SILVA; GABRIEL DE MELO CORRÊA; JAQUELINE DUARTE AZEVEDO MADRUGA A5- CASO CLÍNICO SAÚDE DA MULHER PROFESSORA CAMILA NEUMAIER _________________________________________________________________________________ BEBÊ - Esclarecer dúvidas da mãe e orientar quanto aos cuidados com o recém-nascido. MAMAS - Orientar quanto Cuidados/Dificuldades/Importância e estímulo à amamentação; Reforçar/Encorajar o Aleitamento Precoce(adaptação mãe/filho e colostro); *Identificar deformidades nos mamilos(ingurgitamento). ABDOME - Identificar vísceras aumentadas/dolorosas; *Atentar involução uterina/ferida cirúrgica; Auscultar ruídos hidroaéreos. MEMBROS - Pesquisar sinais de trombose profunda(dores em MMIIs e edema súbito); Identificar sinais flogísticos. PLANEJAMENTO FAMILIAR - Orientar quanto a método/ eficácia/indicações; Ligadura Tubária é um direito da mulher assegurado pelo SUS (mínimo dois filhos, mais de 25 anos e esperar pelo menos 42 dias depois do nascimento do bebê). 5. O QUE FIZ? O - Orientação à paciente. PUÉRPERA E MARIDO. Paciente: - cuidados com a mama, fazer o manejo manual para retirar o leite , pois como ela não está amamentando a criança pode encher demais ficando doloridos os seios, causando até febre . - - -Orientar como fazer a ordenha nos seios. -Orientar os cuidados com os lóquios, eliminações no absorvente, avisar qualquer alteração, como aumento, cor e odor, principalmente odor que pode indicar sinal de infecção. -Orientar sobre os cuidados com o curativo, qualquer alteração comunicar - Orientar sobre deambulação, pois como seu bebê está na UTI ela pode deambular para ir até lá amamentar a criança assim que possível, orientando que a amamentação também ajudará o útero voltar ao lugar -Orientar sobre tomar líquidos, se alimentar bem pois estava tomando sulfato ferroso - Acompanhar o diagnóstico de anemia com um clínico após alta hospitalar. -Fazer massagens no abdômen para ajudar os lóquios saírem e o útero voltar ao normal -Encaminhar à mãe para consulta com psicólogo, pois está muito chorosa, atentar para depressão pós parto, pois esse é um dos sinais . -Explicar para a mãe que a criança vai ficar na UTI até sua estabilização Orientação para o marido: -Ajudar sua esposa, conversar com ela,tentar acalmá-la que tudo vai passar _________________________________________________________________________ ALUNOS: CARINA OLIVEIRA CARDOSO ; ENELISE VARGAS LOPES; ELIZANDRA SOARES DA SILVA; GABRIEL DE MELO CORRÊA; JAQUELINE DUARTE AZEVEDO MADRUGA A5- CASO CLÍNICO SAÚDE DA MULHER PROFESSORA CAMILA NEUMAIER _________________________________________________________________________________ -Se possível ir visitar a criança para verificar como a mesma está e passando as informações para a mãe que está nervosa com essa situação -Ajudar sua esposa a se alimentar, beber bastante líquidos -Orientar que ele precisa ter calma e paciência para lidar com essa situação e que a mesma pode precisar de ajuda com psicólogo pois pode estar com sinais de depressão pós parto por causa do choro e da situação -Orientar, tirar dúvidas sobre porque a criança está na uti, que ela vai ficar lá até se estabilizar 6. O QUE APRENDI? C - Conhecimento adquirido ou necessidade de aprendizagem estabelecida. Fontes de busca devem ser apresentadas. ESCOLHA UM MATERIAL BIBILIOGRÁFICO E APRESENTE UMA BREVEREFLEXÃO SOBRE A CONDIÇÃO CLÍNICA DA PACIENTE E SEU RN – APRESENTE A REFERÊNCIA Podemos inferir, através da pesquisa, que a taquipneia transitória do neonato é uma dificuldade temporária do recém-nascido, devido ao excesso de líquido, que pode ocorrer em RN prematuros ou RN a termo, seu diagnóstico é estabelecido após uma radiografia do tórax combinado com os sintomas. Por possuir caráter temporário, o tratamento é fornecer oxigênio ou assistência respiratória, melhorando o quadro clínico em média de até três dias. [ O material de referencia acessado em 15/06/2020 ás 10:00 hrs está no link: : https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672009000600008 &lng=en&nrm=iso&tlng=pt ] O ciclo de gestação se finaliza após o parto acontecer, entretanto, a última fase é muito importante para a mãe e recém nascido e deve ser bem assistido quanto aos cuidados e orientações providas do profissional de saúde, além da correta avaliação física das alterações fisiológicas que a mulher pós parto deve apresentar, para então chegar a um diagnóstico mais preciso e poder realizar um plano de cuidados específicos, sempre visando o bem-estar dos pacientes. [ O material de referencia acessado em 15/06/2020 ás 10:00 hrs está no link: http://publicacoesacademicas.unicatolicaquixada.edu.br/index.php/mice/article/view/ 1146 ] _________________________________________________________________________ ALUNOS: CARINA OLIVEIRA CARDOSO ; ENELISE VARGAS LOPES; ELIZANDRA SOARES DA SILVA; GABRIEL DE MELO CORRÊA; JAQUELINE DUARTE AZEVEDO MADRUGA https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672009000600008&lng=en&nrm=iso&tlng=pt https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672009000600008&lng=en&nrm=iso&tlng=pt http://publicacoesacademicas.unicatolicaquixada.edu.br/index.php/mice/article/view/1146 http://publicacoesacademicas.unicatolicaquixada.edu.br/index.php/mice/article/view/1146 A5- CASO CLÍNICO SAÚDE DA MULHER PROFESSORA CAMILA NEUMAIER _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ ALUNOS: CARINA OLIVEIRA CARDOSO ; ENELISE VARGAS LOPES; ELIZANDRA SOARES DA SILVA; GABRIEL DE MELO CORRÊA; JAQUELINE DUARTE AZEVEDO MADRUGA