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<p>Questão 44: Explique a função do sistema</p><p>nervoso no controle da glicemia.</p><p>A glicemia, ou nível de glicose no sangue, é um dos parâmetros vitais que o sistema nervoso precisa regular para</p><p>manter a homeostase, o equilíbrio interno do corpo. A manutenção da glicemia dentro de uma faixa estreita é crucial</p><p>para o funcionamento adequado de diversas funções do corpo, como o fornecimento de energia para as células e a</p><p>prevenção de complicações relacionadas ao metabolismo da glicose. Vamos explorar como o sistema nervoso atua no</p><p>controle da glicemia, analisando as opções a seguir e identificando a melhor explicação.</p><p>a) O sistema nervoso central (SNC) é</p><p>responsável por detectar as variações na</p><p>glicemia através de receptores sensoriais</p><p>localizados no pâncreas e no fígado, e</p><p>enviar sinais para a medula espinhal que</p><p>controla a liberação de insulina e</p><p>glucagon pelas células beta e alfa do</p><p>pâncreas.</p><p>Essa opção está incorreta. O SNC não é responsável</p><p>por detectar diretamente as variações na glicemia.</p><p>Os receptores sensoriais que detectam as</p><p>alterações na glicemia estão localizados no</p><p>pâncreas e no fígado. A medula espinhal é</p><p>responsável por transmitir informações sensoriais e</p><p>motoras entre o cérebro e o resto do corpo, mas não</p><p>controla a liberação de hormônios como insulina e</p><p>glucagon.</p><p>b) O hipotálamo, uma região do SNC, é</p><p>responsável por regular a glicemia</p><p>através da liberação de hormônios como</p><p>a insulina e o glucagon, que atuam no</p><p>fígado e nos músculos para controlar o</p><p>nível de glicose no sangue.</p><p>Essa opção está incorreta. O hipotálamo é uma</p><p>região do cérebro importante para a regulação da</p><p>homeostase, mas não é responsável por produzir</p><p>insulina e glucagon. Esses hormônios são</p><p>produzidos pelas células beta e alfa do pâncreas. O</p><p>hipotálamo recebe sinais do pâncreas e de outras</p><p>regiões do corpo sobre o nível de glicose no sangue</p><p>e modula a atividade do sistema nervoso autônomo</p><p>para controlar a glicemia, mas não é o centro de</p><p>produção desses hormônios.</p><p>c) O sistema nervoso autônomo (SNA),</p><p>especialmente o sistema nervoso</p><p>simpático, é responsável por aumentar a</p><p>glicemia através da liberação de</p><p>glucagon pelo pâncreas, enquanto o</p><p>sistema nervoso parassimpático é</p><p>responsável por diminuir a glicemia</p><p>através da liberação de insulina pelo</p><p>pâncreas.</p><p>Essa opção está incorreta. O SNA não é responsável</p><p>por controlar diretamente a liberação de insulina e</p><p>glucagon pelo pâncreas. O pâncreas é uma glândula</p><p>endócrina que produz e libera esses hormônios em</p><p>resposta a sinais do próprio organismo. O SNA pode</p><p>influenciar o funcionamento do pâncreas, mas não</p><p>controla diretamente a liberação de insulina e</p><p>glucagon.</p><p>d) O sistema nervoso controla a glicemia</p><p>através de um processo complexo que</p><p>envolve a integração de sinais do</p><p>pâncreas, do fígado, dos músculos e do</p><p>cérebro, modulando a liberação de</p><p>insulina e glucagon pelo pâncreas e</p><p>controlando a utilização da glicose pelos</p><p>tecidos. O hipotálamo é um centro</p><p>importante nesse processo, recebendo</p><p>sinais sobre o nível de glicose no sangue</p><p>e modulando a atividade do sistema</p><p>nervoso autônomo para regular a</p><p>glicemia.</p><p>A resposta correta! O sistema nervoso controla a</p><p>glicemia através de um processo complexo que</p><p>envolve a integração de sinais do pâncreas, do</p><p>fígado, dos músculos e do cérebro. O hipotálamo,</p><p>uma região do cérebro, recebe sinais sobre o nível</p><p>de glicose no sangue e modula a atividade do</p><p>sistema nervoso autônomo para regular a glicemia.</p><p>Ele faz isso através do controle da liberação de</p><p>insulina e glucagon pelo pâncreas e da utilização da</p><p>glicose pelos tecidos. O hipotálamo é um centro</p><p>importante para a homeostase e ajuda a manter o</p><p>equilíbrio da glicemia.</p><p>Questão 45: Quais são os principais</p><p>neurotransmissores envolvidos no controle do</p><p>humor?</p><p>O humor, uma experiência subjetiva e complexa, é influenciado por uma série de fatores, incluindo a genética, o</p><p>ambiente e a química do cérebro. Os neurotransmissores, mensageiros químicos que transmitem sinais entre as</p><p>células nervosas, desempenham um papel fundamental na regulação do humor, influenciando a sensação de bem-</p><p>estar, de felicidade, de tristeza e de ansiedade. Para entender como a química do cérebro afeta o humor, é essencial</p><p>compreender o papel dos principais neurotransmissores envolvidos nesse processo. Vamos analisar as opções a</p><p>seguir e identificar os neurotransmissores chave no controle do humor.</p><p>1 Dopamina</p><p>A dopamina é um</p><p>neurotransmissor associado à</p><p>sensação de prazer, à</p><p>motivação e à recompensa. Ela</p><p>está envolvida em diversas</p><p>funções cerebrais, incluindo o</p><p>controle motor, o aprendizado</p><p>e a memória, e também</p><p>desempenha um papel crucial</p><p>na regulação do humor. Níveis</p><p>adequados de dopamina estão</p><p>associados a sentimentos de</p><p>felicidade, satisfação e bem-</p><p>estar, enquanto níveis baixos</p><p>de dopamina podem</p><p>contribuir para a depressão, a</p><p>ansiedade e a perda de</p><p>interesse em atividades</p><p>prazerosas.</p><p>2 Serotonina</p><p>A serotonina é um</p><p>neurotransmissor que está</p><p>relacionado ao humor, ao sono,</p><p>ao apetite e à temperatura</p><p>corporal. Ela é conhecida</p><p>como o "hormônio da</p><p>felicidade", pois está envolvida</p><p>na regulação do humor e em</p><p>sentimentos de calma e bem-</p><p>estar. Níveis adequados de</p><p>serotonina estão associados a</p><p>um humor estável, a um sono</p><p>reparador e a uma sensação</p><p>geral de bem-estar. Níveis</p><p>baixos de serotonina podem</p><p>contribuir para a depressão, a</p><p>ansiedade, a agressividade e</p><p>os transtornos do sono.</p><p>3 Noradrenalina</p><p>A noradrenalina é um</p><p>neurotransmissor que está</p><p>envolvido na resposta ao</p><p>estresse e na regulação do</p><p>humor. Ela é liberada pelo</p><p>sistema nervoso simpático e</p><p>está associada à "resposta de</p><p>luta ou fuga", aumentando a</p><p>frequência cardíaca, a pressão</p><p>arterial e o nível de atenção. A</p><p>noradrenalina também tem</p><p>um papel na regulação do</p><p>humor e pode contribuir para</p><p>sentimentos de ansiedade,</p><p>medo e irritabilidade. Níveis</p><p>baixos de noradrenalina estão</p><p>relacionados à depressão e à</p><p>fadiga.</p><p>4 GABA</p><p>O GABA (ácido gama-aminobutírico) é um</p><p>neurotransmissor inibitório que reduz a atividade</p><p>neuronal. Ele desempenha um papel importante</p><p>na regulação da ansiedade e do humor. Níveis</p><p>adequados de GABA estão associados a uma</p><p>sensação de calma e relaxamento, enquanto níveis</p><p>baixos de GABA podem contribuir para a</p><p>ansiedade, o medo e os transtornos de pânico.</p><p>5 Glutamato</p><p>O glutamato é um neurotransmissor excitatório</p><p>que aumenta a atividade neuronal. Ele é essencial</p><p>para o aprendizado, a memória e as funções</p><p>cognitivas, mas também pode estar relacionado ao</p><p>desenvolvimento de transtornos do humor. Níveis</p><p>excessivos de glutamato podem contribuir para a</p><p>ansiedade e a depressão, enquanto níveis baixos</p><p>de glutamato podem estar relacionados a</p><p>problemas de memória e de aprendizado.</p><p>É importante lembrar que o humor é um processo complexo e que a regulação do humor é influenciada por diversos</p><p>fatores, não apenas pelos neurotransmissores. A interação entre os neurotransmissores, os genes, os fatores</p><p>ambientais e as experiências de vida é crucial para a regulação do humor. A enfermagem desempenha um papel</p><p>fundamental no acompanhamento dos pacientes com transtornos do humor, auxiliando no diagnóstico, no tratamento</p><p>e no suporte a esses indivíduos. Compreender o papel dos neurotransmissores no controle do humor é essencial para</p><p>a prática da enfermagem, permitindo que os enfermeiros forneçam cuidados holísticos e orientação adequados a seus</p><p>pacientes.</p>