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<p>Coesão e Coerência Textuais</p><p>IT0153 - (Enem)</p><p>Expostos na web desde a gravidez</p><p>Mais da metade das mães e um terço dos pais ouvidos</p><p>em uma pesquisa sobre compar�lhamento paterno em</p><p>mídias sociais discutem nas redes sociais sobre a</p><p>educação dos filhos. Muitos são pais e mães de primeira</p><p>viagem, frutos da geração Y (que nasceu junto com a</p><p>internet) e usam esses canais para saberem que não</p><p>estão sozinhos na empreitada de educar uma criança. Há,</p><p>contudo, um risco no modo como as pessoas estão</p><p>compar�lhando essas experiências. É a chamada</p><p>exposição parental exagerada, alertam os pesquisadores.</p><p>De acordo com os especialistas no assunto, se você</p><p>compar�lha uma foto ou vídeo do seu filho pequeno</p><p>fazendo algo ridículo, por achar engraçadinho, quando a</p><p>criança �ver seus 11, 12 anos, pode se sen�r</p><p>constrangida. A autoconsciência vem com a idade.</p><p>A exibição da privacidade dos filhos começa a assumir</p><p>uma caracterís�ca de linha do tempo e eles não</p><p>par�ciparam da aprovação ou recusa quanto à veiculação</p><p>desses conteúdos. Assim, quando a criança cresce, sua</p><p>privacidade pode já estar violada.</p><p>OTONI, A. C. O Globo, 31 mar. 2015 (adaptado).</p><p>Sobre o compar�lhamento parental excessivo em mídias</p><p>sociais, o texto destaca como impacto o(a)</p><p>a) interferência das novas tecnologias na comunicação</p><p>entre pais e filhos.</p><p>b) desatenção dos pais em relação ao comportamento</p><p>dos filhos na internet.</p><p>c) distanciamento na relação entre pais e filhos é</p><p>provocado pelo uso das redes sociais.</p><p>d) fortalecimento das redes de relações decorrente da</p><p>troca de experiências entre as famílias.</p><p>e) desrespeito à in�midade das crianças cujas imagens</p><p>têm sido divulgadas nas redes sociais.</p><p>IT0149 - (Enem)</p><p>Quando quis agilizar o processo de seleção de novos</p><p>alunos, a tradicional faculdade britânica de medicina St.</p><p>George usou um so�ware para definir quem deveria ser</p><p>entrevistado. Ao reproduzir a forma como os</p><p>funcionários faziam essa escolha, o programa eliminou,</p><p>de cara, 60 de 2.000 candidatos. Só por causa do sexo ou</p><p>da origem racial, numa dedução baseada em sobrenome</p><p>e local de nascimento. Um estudo sobre o caso foi</p><p>publicado em 1988, mas, 25 anos depois, outra pesquisa</p><p>apontou que esse �po de discriminação segue firme. O</p><p>exemplo recente envolve o buscador do Google: ao</p><p>digitar nomes comuns entre negros dos EUA, a chance de</p><p>os anúncios automá�cos oferecerem checagem de</p><p>antecedentes criminais pode aumentar 25%. E pode</p><p>piorar com a pergunta “de�do?” logo após a palavra</p><p>procurada.</p><p>Disponível em: h�ps://tab.uol.com.br. Acesso em: 11</p><p>ago. 2017 (adaptado).</p><p>O texto permite o desnudamento da sociedade ao</p><p>relacionar as tecnologias de informação e comunicação</p><p>com o(a)</p><p>a) agilidade dos so�wares.</p><p>b) passar dos anos.</p><p>c) linguagem.</p><p>d) preconceito.</p><p>e) educação.</p><p>IT0154 - (Enem)</p><p>Na semana passada, os alunos do colégio do meu filho se</p><p>mobilizaram, através do Twi�er, para não comprarem na</p><p>can�na da escola naquele dia, pois acharam o preço do</p><p>pão de queijo abusivo São adolescentes. Quase senhores</p><p>das novas tecnologias, transitam nas redes sociais,</p><p>varrem o mundo através dos teclados dos celulares, iPads</p><p>e se organizam para fazer um movimento pacífico de não</p><p>comprar lanches por um dia. Foi parar na TV e em muitas</p><p>páginas da internet.</p><p>GOMES, A. A revolução silenciosa e o Impacto na</p><p>sociedade das redes sociais. Disponível em:</p><p>www.hsm.com.br. Acesso em: 31 jul. 2012</p><p>O texto aborda a temá�ca das tecnologias da informação</p><p>e comunicação, especificamente o uso de redes sociais.</p><p>Muito se debate acerca dos bene�cios e male�cios do</p><p>uso desses recursos e, nesse sen�do, o texto</p><p>1@professorferretto @prof_ferretto</p><p>a) aborda a discriminação que as redes sociais sofrem de</p><p>outros meios de comunicação.</p><p>b) mostra que as reivindicações feitas nas redes sociais</p><p>não têm impacto fora da internet.</p><p>c) expõe a possibilidade de as redes sociais favorecem</p><p>comportamentos e manifestações violentos dos</p><p>adolescentes que nela se relacionam.</p><p>d) trata as redes sociais como modo de agregar e</p><p>empoderar grupos de pessoas, que se unem em prol</p><p>de causas próprias ou de mudanças sociais.</p><p>e) evidencia que as redes sociais são usadas</p><p>inadequadamente pelos adolescentes, que, imaturos,</p><p>não u�lizam a ferramenta como forma de mudança</p><p>social.</p><p>IT0170 - (Enem)</p><p>Blog é concebido como um espaço onde o blogueiro é</p><p>livre para expressar e discu�r o que quiser na a�vidade</p><p>da sua escrita, com a escolha de imagens e sons que</p><p>compõem o todo do texto veiculado pela internet, por</p><p>meio dos posts. Assim, essa ferramenta deixa de ter</p><p>como única função a exposição de vida e/ou ro�na de</p><p>alguém — como em um diário pessoal —, função para</p><p>qual serviu inicialmente e que o popularizou, permi�ndo</p><p>também que seja um espaço para a discussão de ideias,</p><p>trocas e divulgação de informações.</p><p>A produção dos blogs requer uma relação de troca, que</p><p>acaba unindo pessoas em torno de um ponto de</p><p>interesse comum. A força dos blogs está em possibilitar</p><p>que qualquer pessoa, sem nenhum conhecimento</p><p>técnico, publique suas ideias e opiniões na web e que</p><p>milhões de outras pessoas publiquem comentários sobre</p><p>o que foi escrito, criando um grande debate aberto a</p><p>todos.</p><p>LOPES, B. O. A linguagem dos blogs e as redes sociais.</p><p>Disponível em: www.fateczl.edu.br. Acesso em: 29 abr.</p><p>2013 (adaptado).</p><p>De acordo com o texto, o blog ultrapassou sua função</p><p>inicial e vem se destacando como</p><p>a) estratégia para es�mular relações de amizade.</p><p>b) espaço para exposição de opiniões e circulação de</p><p>ideias.</p><p>c) gênero discursivo subs�tuto dos tradicionais diários</p><p>pessoais.</p><p>d) ferramenta para aperfeiçoamento da comunicação</p><p>virtual escrita.</p><p>e) recurso para incen�var a ajuda mútua e a divulgação</p><p>da ro�na diária.</p><p>IT0359 - (Enem)</p><p>“Vida perfeita” em redes sociais pode afetar a saúde</p><p>mental</p><p>Nas várias redes sociais que povoam a internet, os</p><p>chamados digital influencers estão sempre felizes e</p><p>pregam a felicidade como um es�lo de vida. Essas</p><p>pessoas espalham conteúdo para milhares de seguidores,</p><p>ditando tendências e mostrando um es�lo de vida</p><p>sonhando por muitos, como o corpo esbelto, viagens</p><p>incríveis, casas deslumbrantes, carros novos e alegria em</p><p>tempo integral, algo bem improvável de ocorrer o tempo</p><p>todo, aponta Carla Furtado, mestre em psicologia e</p><p>fundadora do Ins�tuto Feliciência.</p><p>A problemá�ca pode surgir com a busca incessante por</p><p>essa felicidade, que gera efeitos colaterais em quem</p><p>consome diariamente a “vida perfeita” de outros. Daí</p><p>vem o conceito de posi�vidade tóxica: a expressão tem</p><p>sido usada para abordar uma espécie de pressão pela</p><p>adoção de um discurso posi�vo, aliada a uma vida</p><p>editada para as redes sociais. Para manter a saúde</p><p>mental e evitar ser a�ngido pela posi�vidade tóxica, o</p><p>uso racional das redes sociais é o mais indicado,</p><p>aconselha a médica psiquiatra Renata Nayara Figueiredo,</p><p>presidante da Associação Psquiatra de Brasília (APBr).</p><p>Disponível em: h�ps://agenciabrasil.ebc.com.br. Acesso</p><p>em: 21 nov. 2021 (adaptado).</p><p>Associada ao ideário de uma “vida perfeita”, a</p><p>posi�vidade tóxica mencionada no texto é um fenômeno</p><p>social recente, que se cons�tui com base em</p><p>a) representações estereo�padas e superficiais de</p><p>felicidade.</p><p>b) ressignificações contemporâneas do conceito de</p><p>alegria.</p><p>c) es�los de vida inacessíveis para a sociedade brasileira.</p><p>d) a�tudes contraditórias de influenciadores digitais.</p><p>e) padrões idealizados e nocivos de beleza �sica.</p><p>IT0151 - (Enem)</p><p>O projeto DataViva consiste na oferta de dados oficiais</p><p>sobre exportações, a�vidades econômicas, localidades e</p><p>ocupações profissionais de todo o Brasil. Num primeiro</p><p>momento, o DataViva construiu uma ferramenta que</p><p>permi�a a análise da economia mineira embasada por</p><p>essa perspec�va metodológica complexa e diversa. No</p><p>entanto, diante das possibilidades oferecidas pelas bases</p><p>de dados trabalhadas, a plataforma evoluiu para um</p><p>sistema mais completo. De maneira intera�va e didá�ca,</p><p>o usuário é guiado por meio das diversas formas de</p><p>navegação dos aplica�vos. Além de informações sobre os</p><p>produtos exportados, bem como acerca do volume das</p><p>exportações em cada um dos estados</p><p>diferentes gerações indígenas relatam suas</p><p>experiências com os artefatos tecnológicos. Os</p><p>comentários revelam</p><p>a) uma preferência pela possibilidade de uso do</p><p>computador.</p><p>b) um elogio à u�lidade da tecnologia no co�diano</p><p>indígena.</p><p>c) uma crí�ca à própria iden�dade antes da inclusão</p><p>digital.</p><p>d) o gosto pela ilusão em telenovelas transmi�das na TV.</p><p>e) o desejo de possuir um aparelho importado.</p><p>IT0572 - (Enem PPL)</p><p>A ascensão das novas tecnologias de comunicação</p><p>causou alvoroço, quando não gerou discursos</p><p>apocalíp�cos acerca da finitude dos objetos nos quais se</p><p>ancorava a cultura letrada. As atenções voltaram-se,</p><p>sobretudo, para o mais difundido de todos esses objetos:</p><p>o livro impresso. A crer nesses diagnós�cos sombrios, os</p><p>livros e a noção român�ca de autoria estavam fadados ao</p><p>desaparecimento. O triunfo do hipertexto e a difusão dos</p><p>e-books inscreveriam um marco na linha do tempo,</p><p>semelhante aos daqueles suscitados pelo advento da</p><p>escrita e da “revolução do impresso”. Decerto porque as</p><p>mudanças no padrão tecnológico de comunicação</p><p>alteram prá�cas e representações culturais. Contudo, os</p><p>inves�gadores insistem que uma perspec�va evolu�va e</p><p>progressiva acaba por obscurecer o fato de que as</p><p>normas, as funções e os usos da cultura letrada não são</p><p>compar�lhados de maneira igual, como também não</p><p>anulam as formas precedentes.</p><p>Apesar dos avanços, a história da leitura não pode</p><p>restringir seu interesse ao livro, tendo de considerar</p><p>outras formas de impresso de ampla circulação e</p><p>suportes de textos não impressos. Isso é par�cularmente</p><p>relevante no Brasil, onde a imprensa aportou</p><p>tardiamente e o letramento custou a se espalhar pela</p><p>sociedade.</p><p>SCHAPOCHNIK, N. Cultura letrada: objetos e prá�cas –</p><p>uma introdução. In: ABREU, M.; SCHAPOCHNIK, N. (Org.).</p><p>Cultura letrada no Brasil: objetos e prá�cas. Campinas:</p><p>Mercado das Letras, 2005 (adaptado).</p><p>Nesse texto, ao abordar o desenvolvimento da cultura</p><p>letrada no país, o autor defende a ideia de que</p><p>a) livros eletrônicos revolucionam ações de letramento.</p><p>b) veículos midiá�cos interferem na formação de</p><p>leitores.</p><p>c) tecnologias de leitura novas desconsideram as</p><p>anteriores.</p><p>d) aparatos tecnológicos prejudicam hábitos culturais.</p><p>e) prá�cas dis�ntas constroem a história da leitura.</p><p>IT0630 - (Enem PPL)</p><p>19@professorferretto @prof_ferretto</p><p>A mulher entra no quarto do filho decidida a ter uma</p><p>conversa séria. De novo, as respostas dele à</p><p>interpretação do texto na prova sugerem uma grande</p><p>dificuldade de ler. Dispersão pode ser uma resposta para</p><p>parte do problema. A extensão do texto pode ser outra,</p><p>mas nesta ela não vai tocar porque também é professora</p><p>e não vai lhe dar desculpas para ir mal na escola.</p><p>Preguiça de ler parece outra forma de lidar com a</p><p>extensão do texto. Ele está, de novo, no computador,</p><p>jogando. Levanta os olhos com aquele ar de quem pode</p><p>jogar e conversar ao mesmo tempo. A mãe lhe pede que</p><p>interrompa o jogo e ele pede à mãe “só um instante para</p><p>salvar”. Curiosa, ela olha para a tela e espanta-se com o</p><p>jogo em japonês. Pergunta-lhe como consegue entender</p><p>o texto para jogar. Ele lhe fala de alguma coisa parecida</p><p>com uma “lógica de jogo” e sobre algumas tenta�vas</p><p>com os ícones. Diz ainda que conhece a base da história e</p><p>que, assim, mesmo em japonês, tudo faz sen�do. Aquela</p><p>conversa acabou sendo adiada. A mãe-professora,</p><p>capturada por outros sen�dos de leitura, não se sen�a</p><p>pronta naquele momento. Consciente, suspende a ação.</p><p>BARRETO, R. G. Formação de professores, tecnologias e</p><p>linguagens: mapeando velhos e novos (des)encontros.</p><p>São Paulo: Loyola, 2002 (adaptado).</p><p>A reação da mãe-professora frente às habilidades da</p><p>“geração digital” contemporânea reflete o desafio que se</p><p>tem enfrentado de</p><p>a) aplicar as mesmas formas de ler textos impressos a</p><p>textos digitais.</p><p>b) interpretar as várias informações na leitura de textos</p><p>em mul�mídia.</p><p>c) lidar com as novas prá�cas de leitura que emergem</p><p>com a tecnologia.</p><p>d) superar as dificuldades de leitura geradas pelos jogos</p><p>de computadores.</p><p>e) trabalhar a dificuldade de leitura usando as</p><p>tecnologias como ferramentas.</p><p>IT0599 - (Enem PPL)</p><p>O jornal vai morrer. É a ameaça mais constante dos</p><p>especialistas. E essa nem é uma profecia nova. Há anos a</p><p>frase é repe�da. Experiências são feitas para atrair</p><p>leitores na era da comunicação nervosa, rápida,</p><p>mul�colorida, performá�ca. Mas o que é o jornal? Onde</p><p>mora seu encanto?</p><p>O que é sedutor no jornal é ser ele mesmo e nenhum</p><p>outro formato de comunicação de ideias, histórias,</p><p>imagens e no�cias. No tempo das muitas mídias, o que</p><p>precisa ser entendido é que cada um tem um espaço, um</p><p>jeito, uma personalidade.</p><p>Quando surge uma nova mídia, há sempre os que a</p><p>apresentam como tendência irreversível, modeladora do</p><p>futuro inevitável e fatal. Depois se descobre que nada é</p><p>subs�tuído e o novo se agrega ao mesmo conjunto de</p><p>seres através dos quais nos comunicamos.</p><p>Os jornais vão acabar, garantem os especialistas. E,</p><p>por isso, dizem que é preciso fazer jornal parecer com as</p><p>outras formas da comunicação mais rápida, eletrônica,</p><p>digital. Assim, eles morrerão mais rapidamente. Jornal</p><p>tem seu jeito. É imagem, palavra, informação, ideia,</p><p>opinião, humor, debate, de uma forma só dele.</p><p>Nesse tempo tão mutante em que se tuíta para</p><p>milhares, que retuítam para outros milhares o que foi</p><p>postado nos blogs, o que está nos sites dos veículos on-</p><p>line, que chance tem um jornal de papel que traz uma</p><p>no�cia está�ca, uma foto parada, um infográfico fixo?</p><p>Terá mais chance se con�nuar sendo jornal.</p><p>LEITÃO, M. Jornal de papel. O Tempo, n. 5 684, 8 jul. 2012</p><p>(adaptado).</p><p>Muito se fala sobre o impacto causado pelas tecnologias</p><p>da comunicação e da informação nas diferentes mídias. A</p><p>par�r da análise do texto, conclui-se que essas</p><p>tecnologias</p><p>a) mantêm inalterados os modos de produção e</p><p>veiculação do conhecimento.</p><p>b) provocam rupturas entre novas e velhas formas de</p><p>comunicar o conhecimento.</p><p>c) modernizam prá�cas de divulgação do conhecimento</p><p>hoje consideradas obsoletas.</p><p>d) subs�tuem os modos de produção de conhecimentos</p><p>oriundos da oralidade e da escrita.</p><p>e) contribuem para a coexistência de diversos modos de</p><p>produção e veiculação de conhecimento.</p><p>IT0612 - (Enem PPL)</p><p>Como se apresentam os atos de ler e escrever no</p><p>contexto dos canais de chat da internet? O próprio nome</p><p>que designa estes espaços no meio virtual elucida que os</p><p>leitores-escritores ali estão empenhados em efe�var uma</p><p>conversação. Porém, não se trata de uma conversação</p><p>nos moldes tradicionais, mas de um projeto discursivo</p><p>que se realiza só e através das ferramentas do</p><p>computador via canal eletrônico mediado por um</p><p>so�ware específico. A dimensão temporal deste �po de</p><p>interlocução caracteriza-se pela sincronicidade em tempo</p><p>real, aproximando-se de uma conversa telefônica, porém,</p><p>devido às especificidades do meio que põe os</p><p>interlocutores em contato, estes devem escrever suas</p><p>mensagens. Apesar da sensação de estarem falando, os</p><p>enunciados que produzem são construídos num “texto</p><p>falado por escrito”, numa “conversação com expressão</p><p>gráfica”. A interação que se dá “tela a tela”, para que seja</p><p>bem-sucedida, exige, além das habilidades técnicas</p><p>anteriormente descritas, muito mais do que a simples</p><p>20@professorferretto @prof_ferretto</p><p>habilidade linguís�ca de seus interlocutores. No interior</p><p>de uma enorme coordenação de ações, o fenômeno chat</p><p>também envolve conhecimentos paralinguís�cos e</p><p>socioculturais que devem ser par�lhados por seus</p><p>usuários. Isso significa dizer que esta a�vidade</p><p>comunicacional, assim como as demais, também</p><p>apresenta uma vinculação situacional, ou seja, não pode</p><p>a língua, nesta esfera específica da comunicação humana,</p><p>ser separada do contexto em que se efe�va.</p><p>BERNARDES, A. S.; VIEIRA, P M. T. Disponível em:</p><p>www.anped.org.br. Acesso em: 14 ago. 2012.</p><p>No texto, descreve-se o chat como um �po de</p><p>conversação “tela a tela” por meio do computador e</p><p>enfa�za-se a necessidade de domínio de diversas</p><p>habilidades. Uma caracterís�ca desse �po de interação é</p><p>a</p><p>a) coordenação de ações, ou a�tudes, que reflitam</p><p>modelos de</p><p>conversação tradicionais.</p><p>b) presença obrigatória de elementos iconográficos que</p><p>reproduzam caracterís�cas do texto falado.</p><p>c) inserção sequencial de elementos discursivos que</p><p>sejam similares aos de uma conversa telefônica.</p><p>d) produção de uma conversa que ar�cula elementos das</p><p>modalidades oral e escrita da língua.</p><p>e) agilidade na alternância de temas e de turnos</p><p>conversacionais.</p><p>IT0678 - (Enem PPL)</p><p>Interfaces</p><p>Um dos mais importantes componentes do hipertexto</p><p>é a sua interface. As interfaces permitem a visualização</p><p>do conteúdo, determinam o �po de interação que se</p><p>estabelece entre as pessoas e a informação, direcionando</p><p>sua escolha e o acesso ao conteúdo.</p><p>O hipertexto retoma e transforma an�gas interfaces</p><p>da escrita (a noção de interface não deve ser limitada às</p><p>técnicas de comunicação contemporânea). Cons�tui-se,</p><p>na verdade, em uma poderosa rede de interfaces que se</p><p>conectam a par�r de princípios básicos e que permitem</p><p>uma “interação amigável”.</p><p>As par�cularidades do hipertexto virtual, como sua</p><p>dinamicidade e seus aspectos mul�midiá�cos, devem- se</p><p>ao seu suporte ó�co, magné�co, digital e à sua interface</p><p>amigável. A influência do hipertexto é tanta, que as</p><p>representações de �po cartográfico ganham cada vez</p><p>mais importância nas tecnologias intelectuais de suporte</p><p>informá�co.</p><p>Esta influência também é devida ao fato de a</p><p>memória humana, segundo estudos da psicologia</p><p>cogni�va, compreender e reter melhor as informações</p><p>organizadas, especialmente em diagramas e em mapas</p><p>conceituais manipuláveis. Por isso, imagina-se que o</p><p>hipertexto deva favorecer o domínio mais rápido e fácil</p><p>das informações, em contraponto a um audiovisual</p><p>tradicional, por exemplo.</p><p>Disponível em: vsites.unb.br. Acesso em: 1 ago. 2012.</p><p>O texto informa como as interfaces são reaproveitadas</p><p>pelo hipertexto virtual, influenciando as tecnologias de</p><p>informação e comunicação. De acordo com o texto, qual</p><p>é a finalidade do uso do hipertexto quanto à absorção e</p><p>manipulação das informações?</p><p>a) Mesclar an�gas interfaces com mecanismos virtuais.</p><p>b) Auxiliar os estudos de psicologia cogni�va com base</p><p>nos hipertextos.</p><p>c) Amparar a pesquisa de mapas e diagramas</p><p>relacionados à cartografia.</p><p>d) Salientar a importância das tecnologias de informação</p><p>e comunicação.</p><p>e) Ajudar na apreensão das informações de modo mais</p><p>eficaz e facilitado.</p><p>IT0692 - (Enem PPL)</p><p>A leitura nos tempos do e-book</p><p>Não é só nas bibliotecas e livrarias que se encerra o</p><p>conhecimento. A internet, por meio de seu infinito</p><p>conteúdo, e através de sites como Domínio Público e</p><p>muitos outros similares, demonstra as transformações</p><p>ocorridas na disponibilização de obras literárias ou de</p><p>todas as outras áreas. Sites, como o citado acima, contêm</p><p>arquivos com textos digitalizados dos mais variados</p><p>autores, dos clássicos aos contemporâneos. Antes, esse</p><p>conteúdo todo só seria passível de consulta em suporte</p><p>material. O suporte virtual, também conhecido como e-</p><p>book, é, digamos, semimaterial, pois nos põe em contato</p><p>com o texto através do computador, mas não nos põe o</p><p>livro nas mãos, a não ser que queiramos imprimir o texto</p><p>digital.</p><p>Nossa geração passa por um período de transição</p><p>lento que transformará profundamente o hábito da</p><p>leitura. Paradoxalmente, a alta velocidade com que se</p><p>proliferam as informações faz com que também seja</p><p>aumentada a nossa velocidade de captação dessas</p><p>informações, ou seja, aos poucos e de modo geral a</p><p>leitura vai ficando cada vez mais fragmentada. Isso já</p><p>apresenta reflexos no modo como lemos os diversos</p><p>textos con�dos em revistas, jornais ou internet, e</p><p>igualmente na produção literária contemporânea.</p><p>Disponível em: www.tecnosapiens.com.br. Acesso em: 28</p><p>fev. 2012 (adaptado).</p><p>A criação dos e-books oferece vantagens e facilidades</p><p>para a leitura. No texto, ressalta-se a influência desse</p><p>meio virtual, sobretudo no contexto atual, pois</p><p>21@professorferretto @prof_ferretto</p><p>a) livrarias e bibliotecas estão se tornando lugares pouco</p><p>atra�vos para os leitores, uma vez que os livros</p><p>impressos estão em desuso.</p><p>b) a semimaterialidade dos e-books garante maior</p><p>interação entre o leitor e o texto.</p><p>c) os e-books possibilitam maior difusão da leitura, tendo</p><p>em vista a velocidade e a dinamicidade da informação.</p><p>d) as obras clássicas e contemporâneas ficaram gratuitas,</p><p>devido às digitalizações propiciadas com o surgimento</p><p>da internet.</p><p>e) a velocidade de proliferação e captação de</p><p>informações transforma a leitura fragmentada em</p><p>uma solução para o acesso às obras.</p><p>IT0698 - (Enem PPL)</p><p>Hipertextualidade</p><p>O papel do hipertexto é exatamente o de reunir, não</p><p>apenas os textos, mas também as redes de associações,</p><p>anotações e comentários às quais eles são vinculados</p><p>pelas pessoas. Ao mesmo tempo, a construção do senso</p><p>comum encontra-se exposta e como que materializada: a</p><p>elaboração cole�va de um hipertexto.</p><p>Trabalhar, viver, conversar fraternalmente com outros</p><p>seres, cruzar um pouco por sua história, isto significa,</p><p>entre outras coisas, construir uma bagagem de</p><p>referências e associações comuns, uma rede hipertextual</p><p>unificada, um texto compar�lhado, capaz de diminuir os</p><p>riscos de incompreensão.</p><p>LEVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do</p><p>pensamento na era da informá�ca. São Paulo: Editora 34,</p><p>1992 (adaptado).</p><p>O texto evidencia uma relação entre o hipertexto e a</p><p>sociedade em que essa tecnologia se insere. Constata-se</p><p>que, nessa relação, há uma</p><p>a) estratégia para manutenção do senso comum.</p><p>b) prioridade em sanar a incompreensão.</p><p>c) necessidade de publicidade das informações.</p><p>d) forma de construção colabora�va de conhecimento.</p><p>e) urgência em se estabelecer o diálogo entre pessoas.</p><p>IT0657 - (Enem PPL)</p><p>Como estamos na “Era Digital”, foi necessário rever os</p><p>velhos ditados existentes e adaptá-los à nova realidade.</p><p>Veja abaixo...</p><p>1. A pressa é inimiga da conexão.</p><p>2. Amigos, amigos, senhas à parte.</p><p>3. Para bom provedor uma senha basta.</p><p>4. Não adianta chorar sobre arquivo deletado.</p><p>5. Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando.</p><p>6. Quem clica seus males mul�plica.</p><p>7. Quem semeia e-mails, colhe spams.</p><p>8. Os fins jus�ficam os e-mails.</p><p>Disponível em: www.abusar.org.br. Acesso em: 20 maio</p><p>2015 (adaptado).</p><p>No texto, há uma reinterpretação de ditados populares</p><p>com o uso de termos da informá�ca. Essa reinterpretação</p><p>a) torna o texto apropriado para profissionais da</p><p>informá�ca.</p><p>b) atribui ao texto um caráter humorís�co.</p><p>c) restringe o acesso ao texto por público não</p><p>especializado.</p><p>d) deixa a terminologia original mais acessível ao público</p><p>em geral.</p><p>e) dificulta a compreensão do texto por quem não</p><p>domina a língua inglesa.</p><p>22@professorferretto @prof_ferretto</p><p>e municípios do</p><p>País, em poucos cliques, o interessado pode conhecer</p><p>2@professorferretto @prof_ferretto</p><p>melhor o perfil da população, o �po de a�vidade</p><p>desenvolvida, as ocupações formais e a média salarial por</p><p>categoria.</p><p>MANTOVANI. C. A. Guardião de informações. Minas faz</p><p>Ciência. n. 58. jun.-jul.-ago. 2014 (adaptado).</p><p>Entre as novas possibilidades promovidas pelo</p><p>desenvolvimento de novas tecnologias, o texto destaca a</p><p>a) auditoria das ações de governo.</p><p>b) publicidade das en�dades públicas.</p><p>c) obtenção de informações estratégicas.</p><p>d) disponibilidade de ambientes cole�vos.</p><p>e) comunicação entre órgãos administra�vos.</p><p>IT0160 - (Enem)</p><p>Romanos usavam redes sociais há dois mil anos, diz livro</p><p>Ao tuitar ou comentar em baixo do post de um de seus</p><p>vários amigos no Facebook, você provavelmente se sente</p><p>privilegiado por viver em um tempo na história em que é</p><p>possível alcançar de forma imediata uma vasta rede de</p><p>contatos por meio de um simples clique no botão</p><p>“enviar”. Você talvez também reflita sobre como as</p><p>gerações passadas puderam viver sem mídias sociais,</p><p>desprovidas da capacidade de verem e serem vistas, de</p><p>receber, gerar e interagir com uma imensa carga de</p><p>informações. Mas o que você talvez não saiba é que os</p><p>seres humanos usam ferramentas de interação social há</p><p>mais de dois mil anos. É o que afirma Tom Standage,</p><p>autor do livro Wri�ng on the Wall – Social Media, The</p><p>first 2.000 Years (Escrevendo no mural – mídias sociais, os</p><p>primeiros 2 mil anos, em tradução livre).</p><p>Segundo Standage, Marco Túlio Cícero, filósofo e polí�co</p><p>romano, teria sido, junto com outros membros da elite</p><p>romana, precursor do uso de redes sociais. O autor relata</p><p>como Cícero usava um escravo, que posteriormente</p><p>tornou-se seu escriba, para redigir mensagens em rolos</p><p>de papiro que eram enviados a uma espécie de rede de</p><p>contatos. Estas pessoas, por sua vez, copiavam seu texto,</p><p>acrescentavam seus próprios comentários e repassavam</p><p>adiante. “Hoje temos computadores e banda larga, mas</p><p>os romanos �nham escravos e escribas que transmi�am</p><p>suas mensagens”, disse Stand age à BBC Brasil.</p><p>“Membros da elite romana escreviam entre si</p><p>constantemente, comentando sobre as úl�mas</p><p>movimentações polí�cas e expressando opiniões”.</p><p>Além do papiro, outra plataforma comumente u�lizada</p><p>pelos romanos era uma tábua de cera do tamanho e da</p><p>forma de um tablet moderno, em que escreviam recados,</p><p>perguntas ou transmi�am os principais pontos da acta</p><p>diurna, um “jornal” exposto diariamente no Fórum de</p><p>Roma. Essa tábua, o “iPad da Roma An�ga”, era levada</p><p>por um mensageiro até o des�natário, que respondia</p><p>embaixo da mensagem.</p><p>NIDECKER, F. Disponível em: www.bbc.co.uk. Acesso em:</p><p>7 nov. 2013 (adaptado}.</p><p>Na reportagem, há uma comparação entre tecnologias de</p><p>comunicação an�gas e atuais. Quanto ao gênero</p><p>mensagem, iden�fica-se como caracterís�ca que perdura</p><p>ao longo dos tempos o(a)</p><p>a) imedia�smo das respostas.</p><p>b) compar�lhamento de informações.</p><p>c) interferência direta de outros no texto original.</p><p>d) recorrência de seu uso entre membros da elite.</p><p>e) perfil social dos envolvidos na troca comunica�va.</p><p>IT0168 - (Enem)</p><p>Cordel resiste à tecnologia gráfica</p><p>O Cariri mantém uma das mais ricas tradições da cultura</p><p>popular. É a literatura de cordel, que atravessa os séculos</p><p>sem ser destruída pela avalanche de modernidade que</p><p>invade o sertão lírico e telúrico. Na contramão do</p><p>progresso, que informa�zou a indústria gráfica, a Lira</p><p>Nordes�na, de Juazeiro do Norte, e a Academia dos</p><p>Cordelistas do Crato conservam, em suas oficinas, velhas</p><p>máquinas para impressão dos seus cordéis.</p><p>A chapa para impressão do cordel é feita à mão, letra por</p><p>letra, um trabalho artesanal que dura cerca de uma hora</p><p>para confecção de uma página. Em seguida, a chapa é</p><p>levada para a impressora, também manual, para</p><p>imprimir. A manutenção desse sistema an�go de</p><p>impressão faz parte da filosofia do trabalho. A outra</p><p>etapa é a confecção da xilogravura para a capa do cordel.</p><p>As xilogravuras são ilustrações populares ob�das por</p><p>gravuras talhadas em madeira. A origem da xilogravura</p><p>nordes�na até hoje é ignorada. Acredita-se que os</p><p>missionários portugueses tenham ensinado sua técnica</p><p>aos índios, como uma a�vidade extra-catequese,</p><p>par�ndo do princípio religioso que defende a</p><p>necessidade de ocupar as mãos para que a mente não</p><p>fique livre, sujeita aos maus pensamentos, ao pecado. A</p><p>xilogravura antecedeu ao clichê, placa</p><p>fotomecanicamente gravada em relevo sobre metal,</p><p>usualmente zinco, que era u�lizada nos jornais impressos</p><p>em rotoplanas.</p><p>VICELMO, A. Disponível em: www.onordeste.com. Acesso</p><p>em: 24 fev. 2013 (adaptado).</p><p>A estratégia gráfica cons�tuída pela união entre as</p><p>técnicas da impressão manual e da confecção da</p><p>xilogravura na produção de folhetos de cordel</p><p>3@professorferretto @prof_ferretto</p><p>a) realça a importância da xilogravura sobre o clichê.</p><p>b) oportuniza a renovação dessa arte na modernidade.</p><p>c) demonstra a u�lidade desses textos para a catequese.</p><p>d) revela a necessidade da busca das origens dessa</p><p>literatura.</p><p>e) auxilia na manutenção da essência iden�tária dessa</p><p>tradição popular.</p><p>IT0147 - (Enem)</p><p>A realidade virtual é uma tecnologia de informação que,</p><p>conforme sugere a imagem, tem como uma de suas</p><p>principais funções</p><p>a) promover a manipulação eficiente de conhecimentos e</p><p>informações de di�cil compreensão no mundo �sico.</p><p>b) conduzir escolhas profissionais da área de ciência da</p><p>computação, oferecendo um leque de opções de</p><p>atuação.</p><p>c) transferir conhecimento da inteligência ar�ficial para</p><p>as áreas tradicionais, como as das ciências exatas e</p><p>naturais.</p><p>d) levar o ser humano a experimentar mentalmente</p><p>outras realidades, para as quais é transportado sem</p><p>sair de seu próprio lugar.</p><p>e) delimitar tecnologias exclusivas de jogos virtuais, a fim</p><p>de oferecer maior emoção ao jogador por meio de</p><p>outras realidades.</p><p>IT0166 - (Enem)</p><p>Rede social pode prever desempenho profissional, diz</p><p>pesquisa</p><p>Pense duas vezes antes de postar qualquer item em seu</p><p>perfil nas redes sociais. O conselho, repe�do à exaustão</p><p>por consultores de carreira por aí, acaba de ganhar um</p><p>status, digamos, mais cien�fico. De acordo com</p><p>resultados da pesquisa, uma rápida análise do perfil nas</p><p>redes sociais pode prever o desempenho profissional do</p><p>candidato a uma oportunidade de emprego. Para chegar</p><p>a essa conclusão, uma equipe de pesquisadores da</p><p>Northern Illinois University, University of Evansville e</p><p>Auburn University pediu a um professor universitário e</p><p>dois alunos para analisarem perfis de um grupo de</p><p>universitários.</p><p>Após checar fotos, postagens, número de amigos e</p><p>interesses por 10 minutos, o trio considerou itens como</p><p>consciência, afabilidade, extroversão, estabilidade</p><p>emocional e recep�vidade. Seis meses depois, as</p><p>impressões do grupo foram comparadas com a análise de</p><p>desempenho feita pelos chefes dos jovens que �veram</p><p>seus perfis analisados. Os pesquisadores encontraram</p><p>uma forte correlação entre as caracterís�cas descritas a</p><p>par�r dos dados da rede e o comportamento dos</p><p>universitários no ambiente de trabalho.</p><p>Disponível em h�p://exame.abril.com.br. Acesso em: 29</p><p>fev. 2012 (adaptado).</p><p>As redes sociais são espaços de comunicação e interação</p><p>on-line que possibilitam o conhecimento de aspectos da</p><p>privacidade de seus usuários. Segundo o texto, no mundo</p><p>do trabalho, esse conhecimento permite</p><p>a) iden�ficar a capacidade �sica atribuída ao candidato.</p><p>b) cer�ficar a competência profissional do candidato.</p><p>c) controlar o comportamento virtual e real do</p><p>candidato.</p><p>d) avaliar informações pessoais e comportamentais sobre</p><p>o candidato.</p><p>e) aferir a capacidade intelectual do candidato na</p><p>resolução de problemas.</p><p>IT0163 - (Enem)</p><p>4@professorferretto @prof_ferretto</p><p>O consumidor do século XXI, chamado de novo</p><p>consumidor social, tende a se comportar de modo</p><p>diferente do consumidor tradicional. Pela associação das</p><p>caracterís�cas apresentadas no diagrama, infere-se que</p><p>esse novo consumidor sofre influência da</p><p>a) cultura do comércio eletrônico.</p><p>b) busca constante pelo menor preço.</p><p>c) divulgação de informações pelas empresas.</p><p>d) necessidade recorrente</p><p>de consumo.</p><p>e) postura comum aos consumidores tradicionais.</p><p>IT0157 - (Enem)</p><p>A internet proporcionou o surgimento de novos</p><p>paradigmas sociais e impulsionou a modificação de</p><p>outros já estabelecidos nas esferas da comunicação e da</p><p>informação. A principal consequência cri�cada na �rinha</p><p>sobre esse processo é a</p><p>a) criação de memes.</p><p>b) ampliação da blogosfera.</p><p>c) supremacia das ideias ciberné�cas.</p><p>d) comercialização de pontos de vista.</p><p>e) banalização do comércio eletrônico.</p><p>IT0162 - (Enem)</p><p>Textos e hipertextos: procurando o equilíbrio</p><p>Há um medo por parte dos pais e de alguns professores</p><p>de as crianças desaprenderem quando navegam, medo</p><p>de elas viciarem, de obterem informação não confiável,</p><p>de elas se isolarem do mundo real, como se o</p><p>computador fosse um agente do mal, um vilão. Esse</p><p>medo é reforçado pela mídia, que costuma apresentar o</p><p>computador como um agente nega�vo na aprendizagem</p><p>e na socialização dos usuários. Nós sabemos que</p><p>ninguém corre o risco de desaprender quando navega,</p><p>seja em ambientes digitais ou em materiais impressos,</p><p>mas é preciso ver o que se está aprendendo e algumas</p><p>vezes interferir nesse processo a fim de o�mizar ou</p><p>orientar a aprendizagem, mostrando aos usuários outros</p><p>temas, outros caminhos, outras possibilidades diferentes</p><p>daquelas que eles encontraram sozinhos ou daquelas que</p><p>eles costumam usar. É preciso, algumas vezes, negociar o</p><p>uso para que ele não seja exclusivo, uma vez que há</p><p>outros meios de comunicação, outros meios de</p><p>informação e alterna�vas de lazer. É uma questão de</p><p>equilibrar e não de culpar.</p><p>COSCARELLI. C. V. Linguagem em (Dis)curso. n. 3. set.-dez.</p><p>2009.</p><p>A autora incen�va o uso da internet pelos estudantes,</p><p>ponderando sobre a necessidade de orientação a esse</p><p>uso, pois essa tecnologia</p><p>a) está repleta de informações contáveis que cons�tuem</p><p>fonte única para a aprendizagem dos alunos.</p><p>b) exige dos pais e professores que proíbam seu uso</p><p>abusivo para evitar que se torne um vício.</p><p>c) tende a se tornar um agente nega�vo na</p><p>aprendizagem e na socialização de crianças e jovens.</p><p>d) possibilita maior ampliação do conhecimento de</p><p>mundo quando a aprendizagem é direcionada.</p><p>e) leva ao isolamento do mundo real e ao uso exclusivo</p><p>do computador se a navegação for desmedida.</p><p>IT0150 - (Enem)</p><p>Deu vontade de jogar, mas não sabe como reunir os</p><p>amigos...</p><p>5@professorferretto @prof_ferretto</p><p>Muitas vezes é di�cil encontrar grupos para bater uma</p><p>bola. Em função disso, estão sendo disponibilizados</p><p>aplica�vos que reúnem �mes e reservam espaços para os</p><p>adeptos da paixão nacional. Num exemplo dessas</p><p>inicia�vas, é possível organizar uma par�da de futebol, se</p><p>inscrever para par�cipar de um jogo, alugar campos e</p><p>quadras, convidar jogadores. O aplica�vo tem dois �pos</p><p>de usuários: um que o usa como ferramenta de gestão do</p><p>grupo, convidando amigos para jogar, vendo quem</p><p>confirmou e avaliando os jogos. Outro usuário é o que</p><p>busca par�das perto de onde ele está, caso de pessoas</p><p>que estão de passagem numa cidade.</p><p>BENEDICTO, M.; MARLI, M. Bola na rede. Retratos: a</p><p>revista do IBGE, n. 2, 2017 (adaptado).</p><p>A inter-relação entre tecnologia e sociedade tem</p><p>es�mulado a criação de aplica�vos. Nesse texto, isso é</p><p>percebido pelo desenvolvimento de aplica�vos para</p><p>a) organização de eventos de compe�ções espor�vas.</p><p>b) agendamento de viagens para eventos de esporte</p><p>amador.</p><p>c) mapeamento dos interesses dos pra�cantes acerca</p><p>dos esportes.</p><p>d) iden�ficação da escassez de espaços para a vivência</p><p>dos esportes.</p><p>e) formação de grupos em comunidades virtuais para a</p><p>prá�ca espor�va.</p><p>IT0336 - (Enem)</p><p>São vários os fatores, internos e externos, que</p><p>influenciam os hábitos das pessoas no acesso à internet,</p><p>assim como nas prá�cas culturais realizadas na rede. A</p><p>u�lização das tecnologias de informação e comunicação</p><p>está diretamente relacionada aos aspectos como:</p><p>conhecimento de seu uso, acesso à linguagem letrada,</p><p>nível de instrução, escolaridade, letramento digital etc.</p><p>Os que detêm tais recursos (os mais escolarizados) são os</p><p>que mais acessam a rede e também os que possuem</p><p>maior índice de acumula�vidade das prá�cas. A análise</p><p>dos dados nos possibilita dizer que a falta de acesso à</p><p>rede repete as mesmas adversidades e exclusões já</p><p>verificadas na sociedade brasileira no que se refere a</p><p>analfabetos, menos escolarizados, negros, população</p><p>indígena e desempregados. Isso significa dizer que a</p><p>internet, se não produz diretamente a exclusão,</p><p>certamente a reproduz, tendo em vista que os que mais a</p><p>acessam são justamente os mais jovens, escolarizados,</p><p>remunerados, trabalha dores qualificados, homens e</p><p>brancos.</p><p>SILVA, F. A. B.; ZIVIANE, P.; GHEZZI, D. R. As tecnologias</p><p>digitais e seus usos. Brasília; Rio de Janeiro: Ipea, 2019</p><p>(adaptado).</p><p>Ao analisarem a correlação entre os hábitos e o perfil</p><p>socioeconômico dos usuários da internet no Brasil, os</p><p>pesquisadores</p><p>a) apontam o desenvolvimento econômico como solução</p><p>para ampliar o uso da rede.</p><p>b) ques�onam a crença de que o acesso à informação é</p><p>igualitário e democrá�co.</p><p>c) afirmam que o uso comercial da rede é a causa da</p><p>exclusão de minorias.</p><p>d) refutam o vínculo entre níveis de escolaridade</p><p>dificuldade de acesso.</p><p>e) condicionam a expansão da rede à elaboração de</p><p>polí�cas inclusivas.</p><p>IT0325 - (Fuvest)</p><p>O Twi�er é uma das redes sociais mais importantes no</p><p>Brasil e no mundo. (...) Um estudo iden�ficou que as fake</p><p>news são 70% mais propensas a serem retweetadas do</p><p>que fatos verdadeiros. (...) Outra conclusão importante</p><p>do trabalho diz respeito aos famosos bots: ao contrário</p><p>do que muitos pensam, esses robôs não são os grandes</p><p>responsáveis por disseminar no�cias falsas. Nem mesmo</p><p>comparando com outros robozinhos: tanto os que</p><p>espalham informações men�rosas quanto aqueles que</p><p>divulgam dados verdadeiros alcançaram o mesmo</p><p>número de pessoas.</p><p>Superinteressante, “No Twi�er, fake news se espalham 6</p><p>vezes mais rápido que no�cias verdadeiras”. Maio/2019.</p><p>No período “Nem mesmo comparando com outros</p><p>robozinhos: tanto os que espalham informações</p><p>men�rosas quanto aqueles que divulgam dados</p><p>verdadeiros alcançaram o mesmo número de pessoas.”,</p><p>os dois-pontos são u�lizados para introduzir uma</p><p>a) conclusão.</p><p>b) concessão.</p><p>c) explicação.</p><p>d) contradição.</p><p>e) condição.</p><p>IT0165 - (Enem)</p><p>O hoax, como é chamado qualquer boato ou farsa na</p><p>internet, pode espalhar vírus entre os seus contatos.</p><p>Falsos sorteios de celulares ou frases que Clarice</p><p>Lispector nunca disse são exemplos de hoax. Trata-se de</p><p>boatos recebidos por e-mail ou compar�lhados em redes</p><p>sociais. Em geral, são mensagens dramá�cas ou</p><p>alarmantes que acompanham imagens chocantes, falam</p><p>de crianças doentes ou avisam sobre falsos vírus. O</p><p>obje�vo de quem cria esse �po de mensagem pode ser</p><p>apenas se diver�r com a brincadeira (de mau gosto),</p><p>6@professorferretto @prof_ferretto</p><p>prejudicar a imagem de uma empresa ou espalhar uma</p><p>ideologia polí�ca.</p><p>Se o hoax for do �po phishing (derivado de fishing,</p><p>pescaria, em inglês) o problema pode ser mais grave: o</p><p>usuário que clicar pode ter seus dados pessoais ou</p><p>bancários roubados por golpistas. Por isso é tão</p><p>importante ficar atento.</p><p>VIMERCATE, N. Disponível em: www.techtudo.com.br.</p><p>Acesso em: 1 maio 2013 (adaptado).</p><p>Ao discorrer sobre os hoaxes, o texto sugere ao leitor,</p><p>como estratégia para evitar essa ameaça,</p><p>a) recusar convites de jogos e brincadeiras feitos pela</p><p>internet.</p><p>b) analisar a linguagem u�lizada nas mensagens</p><p>recebidas.</p><p>c) classificar os contatos presentes em suas redes sociais.</p><p>d) u�lizar programas que iden�fiquem falsos vírus.</p><p>e) desprezar mensagens que causem comoção.</p><p>IT0156 - (Enem)</p><p>O que é so�ware livre</p><p>So�ware livre é qualquer programa de computador</p><p>construído de forma colabora�va, via internet, por uma</p><p>comunidade internacional de desenvolvedores</p><p>independentes. São centenas de milhares de hackers,</p><p>que negam sua associação com os “violadores de</p><p>segurança”. Esses desenvolvedores de so�ware se</p><p>recusam a reconhecer o significado pejora�vo do termo e</p><p>con�nuam usando a palavra hacker para indicar “alguém</p><p>que ama programar e que gosta de ser hábil</p><p>e</p><p>engenhoso”. Além disso, esses programas são entregues</p><p>à comunidade com o código fonte aberto e disponível,</p><p>permi�ndo que a ideia original possa ser aperfeiçoada e</p><p>devolvida novamente à comunidade. Nos programas</p><p>convencionais, o código de programação é secreto e de</p><p>propriedade da empresa que o desenvolveu, sendo</p><p>quase impossível decifrar a programação.</p><p>O que está em jogo é o controle da inovação tecnológica.</p><p>So�ware livre é uma questão de liberdade de expressão</p><p>e não apenas uma relação econômica. Hoje existem</p><p>milhares de programas alterna�vos construídos dessa</p><p>forma e uma comunidade de usuários com milhões de</p><p>membros no mundo.</p><p>BRANCO, M. So�ware livre e desenvolvimento social e</p><p>econômico. In: CASTELLS, M.; CARDOSO, G. (Org). A</p><p>sociedade em rede: do conhecimento à ação polí�ca.</p><p>Lisboa: Imprensa Nacional, 2005 (adaptado).</p><p>A criação de so�wares livres contribui para a produção</p><p>do conhecimento na sociedade porque</p><p>a) democra�za o acesso a produtos construídos</p><p>cole�vamente.</p><p>b) complexifica os sistemas operacionais disponíveis no</p><p>mercado.</p><p>c) qualifica um maior número de pessoas para o uso de</p><p>tecnologias.</p><p>d) possibilita a coleta de dados confidenciais para seus</p><p>desenvolvedores.</p><p>e) insere profissionalmente os hackers na área de</p><p>inovação tecnológica.</p><p>IT0148 - (Enem)</p><p>Atualmente os jovens estão imersos numa sociedade</p><p>permeada pela tecnologia. Nesse contexto, os jogos</p><p>digitais são artefatos muito empregados. Videogames</p><p>a�vos ou exergames foram introduzidos como forma de</p><p>permi�r que o corpo controlasse tais jogos. Como</p><p>resultado, passaram a ser vistos como uma ferramenta</p><p>auxiliar na adoção de um es�lo de vida menos</p><p>sedentário, com efeitos posi�vos sobre a saúde. Tem-se</p><p>defendido que os exergames podem contribuir para a</p><p>prá�ca regular de a�vidade �sica moderada, bem como</p><p>promover a interação entre jogadores, reduzindo o</p><p>sen�mento de isolamento social. Por outro lado,</p><p>argumenta-se que os exergames não podem subs�tuir a</p><p>experiência real das prá�cas corporais, pois não mo�vam</p><p>a longo prazo a prá�ca permanente de a�vidades �sicas.</p><p>FINCO, M. D.; REATEGUI, E. B.; ZARO, M. A. Laboratório</p><p>de exergames: um espaço complementar para as aulas de</p><p>educação �sica. Movimento, n. 3, 2015 (adaptado).</p><p>Pela sua intera�vidade, os exergames apresentam-se</p><p>como possibilidade para es�mular o(a)</p><p>a) exercitação �sica, promovendo a saúde.</p><p>b) vivência de exercícios �sicos sistemá�cos.</p><p>c) envolvimento com a�vidades �sicas ao longo da vida.</p><p>d) jogo por meio de comandos fornecidos pelo</p><p>videogame.</p><p>e) disputa entre jogadores, contribuindo para o</p><p>individualismo.</p><p>IT0155 - (Enem)</p><p>A rede é, antes de tudo, um instrumento de comunicação</p><p>entre pessoas, um laço virtual em que as comunidades</p><p>auxiliam seus membros a aprender o que querem saber.</p><p>Os dados não representam senão a matéria-prima de um</p><p>processo intelectual e social vivo, altamente elaborado.</p><p>Enfim, toda inteligência cole�va do mundo jamais</p><p>dispensará a inteligência pessoal, o esforço individual e o</p><p>tempo necessário para aprender, pesquisar, avaliar e</p><p>integrar-se a diversas comunidades, sejam elas virtuais</p><p>7@professorferretto @prof_ferretto</p><p>ou não. A rede jamais pensará em seu lugar, fique</p><p>tranquilo.</p><p>LÉVY, P. A máquina universo: criação, cognição e cultura</p><p>informá�ca. Porto Alegre: Artmed, 1998.</p><p>No contexto das novas tecnologias de informação e</p><p>comunicação, a circulação de saberes depende da</p><p>a) o�mização do tempo.</p><p>b) confiabilidade dos sites.</p><p>c) contribuição dos usuários.</p><p>d) quan�dade de informação.</p><p>e) colaboração de intelectuais.</p><p>IT0345 - (Enem)</p><p>TEXTO I</p><p>Projeto Mural Eletrônico desenvolvido no INT,</p><p>semelhante a um totem, promete tornar o acesso à</p><p>informação disponível para todos</p><p>A inclusão de pessoas com deficiência se cons�tuiu um</p><p>dos principais desafios e preocupações para a sociedade</p><p>ao longo das úl�mas décadas. E o uso da tecnologia tem</p><p>se revelado um aliado fundamental em muitas inicia�vas</p><p>voltadas para essa área. Exemplo disso é uma das</p><p>recentes criações do Ins�tuto Nacional de Tecnologia</p><p>(INT) — unidade de pesquisa do Ministério da Ciência,</p><p>Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Ali, com</p><p>o obje�vo de que as diferenças entre pessoas não sejam</p><p>sinônimo de obstáculos no acesso à informação ou na</p><p>comunicação, engenheiros e tecnólogos vêm trabalhando</p><p>no desenvolvimento do projeto Mural Eletrônico.</p><p>O Mural Eletrônico nasceu da necessidade de promover a</p><p>inclusão nas escolas. Com interface mul�mídia e</p><p>intera�va, todos têm a possibilidade de acessar o Mural</p><p>Eletrônico. Por meio do equipamento, podem ser</p><p>disponibilizados vídeos com Libras, leitura sonora de</p><p>textos, que também estarão acessíveis em uma</p><p>plataforma de braille dinâmico, ao lado do teclado.</p><p>KIFFER, D. Inclusão ampla e Irrestrita. Rio Pesquisa, n. 36,</p><p>set. 2016 (adaptado).</p><p>TEXTO II</p><p>Projeto Surdonews, desenvolvido na UFRJ, garante</p><p>acesso de surdos à informação e contribui para sua</p><p>“inclusão cien�fica”</p><p>Para não permi�r que a falta de informação seja um fator</p><p>para o isolamento e a inacessibilidade da comunidade</p><p>surda, a jornalista e pesquisadora Roberta Savedra</p><p>Schiaffino criou o projeto “Surdonews: montando os</p><p>quebra-cabeças das no�cias para o surdo”. Trata-se de</p><p>uma página no Facebook, com no�cias constantemente</p><p>atualizadas e apresentadas por surdos em Libras, e</p><p>veiculadas por meio de vídeos.</p><p>A ideia de criar o projeto surgiu quando Roberta, ela</p><p>própria surda profunda, ainda cursava o mestrado. Para</p><p>isso, ela procurou traçar um diagnós�co do</p><p>conhecimento informal entre as pessoas com surdez. Ela</p><p>entrevistou cinquenta alunos surdos do ensino</p><p>fundamental e viu que eles �nham muita dificuldade de</p><p>ler, além de não captar a no�cia falada. “Isso é muito</p><p>grave, pois 90% do saber de um indivíduo vem do</p><p>conhecimento informal, adquirido em feiras cien�ficas,</p><p>conversas, cinema, teatro, incluindo a mídia, por todas as</p><p>suas possibilidades disseminadoras”, explica a</p><p>pesquisadora. “Prezamos pelo conteúdo cien�fico em</p><p>nossas pautas. Contudo, independentemente disso,</p><p>nosso principal trabalho é, além de informar e atualizar,</p><p>fazer com que os textos não sejam empobrecidos no</p><p>processo de ‘tradução’ e, sim, acessíveis”.</p><p>KIFFER, D. Comunicação sem barreiras. Rio Pesquisa, n.</p><p>37, dez. 2016 (adaptado).</p><p>Considerando-se o tema tecnologias e acessibilidade, os</p><p>textos I e II aproximam-se porque apresentam projetos</p><p>que</p><p>a) garantem a igualdade entre as pessoas.</p><p>b) foram criados por uma pesquisadora surda.</p><p>c) �veram origem em um curso de pós-graduação.</p><p>d) estão circunscritos ao espaço ins�tucional da escola.</p><p>e) têm como obje�vo a disseminação do conhecimento.</p><p>IT0159 - (Enem)</p><p>Farejador de Plágio: uma ferramenta contra a cópia ilegal</p><p>No mundo acadêmico ou nos veículos de comunicação,</p><p>as cópias ilegais podem surgir de diversas maneiras,</p><p>sendo integrais, parciais ou paráfrases. Para ajudar a</p><p>combater esse crime, o professor Maximiliano</p><p>Zambona�o Pezzin, engenheiro de computação,</p><p>desenvolveu junto com os seus alunos o programa</p><p>Farejador de Plágio.</p><p>O programa é capaz de detectar: trechos con�nuos e</p><p>fragmentados, frases soltas, partes de textos</p><p>reorganizadas, frases reescritas, mudanças na ordem dos</p><p>períodos e erros foné�cos e sintá�cos.</p><p>Mas como o programa realmente funciona?</p><p>Considerando o texto como uma sequência de palavras, a</p><p>ferramenta analisa e busca trecho por trecho nos sites de</p><p>busca, assim como um professor desconfiado de um</p><p>aluno faria. A diferença é que o programa permite que se</p><p>pesquise em vários buscadores, gerando assim muito</p><p>mais resultados.</p><p>Disponível em: h�p://reporterunesp.jor.br. Acesso em:</p><p>19 mar. 2018.</p><p>Segundo o texto, a ferramenta Farejador de Plágio</p><p>alcança seu obje�vo por meio da</p><p>8@professorferretto @prof_ferretto</p><p>a) seleção de cópias integrais.</p><p>b) busca em sites especializados.</p><p>c) simulação da a�vidade docente.</p><p>d) comparação de padrões estruturais.</p><p>e) iden�ficação de sequência de fonemas.</p><p>IT0161 - (Enem)</p><p>Mas assim que penetramos no universo da web,</p><p>descobrimos que ele cons�tui não apenas um imenso</p><p>“território” em expansão acelerada, mas que também</p><p>oferece inúmeros “mapas”, filtros,</p><p>seleções para ajudar o</p><p>navegante a orientar-se. O melhor guia para a web é a</p><p>própria web. Ainda que seja preciso ter a paciência de</p><p>explorá-la. Ainda que seja preciso arriscar-se a ficar</p><p>perdido, aceitar “a perda de tempo” para familiarizar-se</p><p>com esta terra estranha. Talvez seja preciso ceder por um</p><p>instante a seu aspecto lúdico para descobrir, no desvio de</p><p>um link, os sites que mais se aproximam de nossos</p><p>interesses profissionais ou de nossas paixões e que</p><p>poderão, portanto, alimentar da melhor maneira possível</p><p>nossa jornada pessoal.</p><p>LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.</p><p>O usuário iniciante sente-se não raramente desorientado</p><p>no oceano de informações e possibilidades disponíveis na</p><p>rede mundial de computadores. Nesse sen�do, Pierre</p><p>Lévy destaca como um dos principais aspectos da</p><p>internet o(a)</p><p>a) a espaço aberto para a aprendizagem.</p><p>b) grande número de ferramentas de pesquisa.</p><p>c) ausência de mapas ou guias explica�vos.</p><p>d) infinito número de páginas virtuais.</p><p>e) dificuldade de acesso aos sites de pesquisa.</p><p>IT0152 - (Enem)</p><p>“O computador, dando prioridade à busca pela própria</p><p>felicidade, parou de trabalhar para os humanos”. E assim</p><p>que termina o conto O dia em que um computador</p><p>escreveu um conto, escrito por uma inteligência ar�ficial</p><p>com a ajuda de cien�stas humanos.</p><p>Os cien�stas selecionaram palavras e frases que seriam</p><p>usadas na narra�va, e definiram um roteiro geral da</p><p>história, que serviria como guia para a inteligência</p><p>ar�ficial. A par�r daí, o computador criou o texto</p><p>combinando as frases e seguindo as diretrizes que os</p><p>cien�stas impuseram. Os juízes não sabem quais textos</p><p>são escritos por humanos e quais são feitos por</p><p>computadores, o que mostra que o conto estava bem</p><p>escrito. O dia só não passou para as próximas etapas</p><p>porque, de acordo com os juízes, os personagens não</p><p>foram muito bem descritos, embora o texto es�vesse</p><p>estruturalmente impecável.</p><p>A ideia dos cien�stas é con�nuar desenvolvendo a</p><p>cria�vidade da IA para que ela se pareça cada vez mais</p><p>com a humana. Simular esse �po de resposta é di�cil,</p><p>porque o computador precisa ter, primeiro, um banco de</p><p>dados vasto vinculado a uma programação específica</p><p>para cada �po de projeto – escrita, pintura, música,</p><p>desenho e por aí vai.</p><p>DANGELO, H. Disponível em: h�ps:</p><p>/isuper.abril.com.br. Acesso em: 5 dez. 2018.</p><p>O êxito e as limitações da tecnologia u�lizada na</p><p>composição do conto evidencia a</p><p>a) indis�nção entre personagens produzidos por</p><p>máquinas e seres humanos.</p><p>b) necessidade de reformulação da base de dados</p><p>elaborada por cien�stas.</p><p>c) autonomia de programas computacionais no</p><p>desenvolvimento ficcional.</p><p>d) diferença entre a estrutura e a cria�vidade da</p><p>linguagem humana.</p><p>e) qualidade ar�s�ca de textos produzidos por</p><p>computadores.</p><p>IT0167 - (Enem)</p><p>Opportunity é o nome de um veículo explorador que</p><p>aterrissou em Marte com a missão de enviar informações</p><p>à Terra. A charge apresenta uma crí�ca ao(à)</p><p>9@professorferretto @prof_ferretto</p><p>a) gasto exagerado com o envio de robôs a outros</p><p>planetas.</p><p>b) exploração indiscriminada de outros planetas.</p><p>c) circulação digital excessiva de autorretratos.</p><p>d) vulgarização das descobertas espaciais.</p><p>e) mecanização das a�vidades humanas.</p><p>IT0158 - (Enem)</p><p>ABL lança novo concurso cultural: “Conte o conto sem</p><p>aumentar um ponto”</p><p>Em razão da grande repercussão do concurso de</p><p>Microcontos do Twi�er da ABL, o Abletras, a Academia</p><p>Brasileira de Letras lançou no dia do seu aniversário de</p><p>113 anos um novo concurso cultural in�tulado “Conte o</p><p>conto sem aumentar um ponto”, baseado na obra A</p><p>cartomante, de Machado de Assis.</p><p>“Conte o conto sem aumentar um ponto" tem como</p><p>obje�vo dar um final dis�nto do original ao conto A</p><p>cartomante, de Machado de Assis, u�lizando-se o mesmo</p><p>número de caracteres – ou inferior – que Machado</p><p>concluiu seu trabalho, ou seja, 1.778 caracteres.</p><p>Vale ressaltar que, para par�cipar do concurso, o</p><p>concorrente deverá ser seguidor do Twi�er da ABL, o</p><p>Abletras.</p><p>Disponível em: www.academia.org.br. Acesso em: 18 out.</p><p>2015 (adaptado).</p><p>O Twi�er é reconhecido por promover o</p><p>compar�lhamento de textos. Nessa no�cia, essa rede</p><p>social foi u�lizada como veículo/suporte para um</p><p>concurso literário por causa do(a)</p><p>a) limite predeterminado de extensão do texto.</p><p>b) interesse pela par�cipação de jovens.</p><p>c) atualidade do enredo proposto.</p><p>d) fidelidade a fatos co�dianos.</p><p>e) dinâmica da sequência narra�va.</p><p>IT0171 - (Enem)</p><p>Para Carr, internet atua no comércio da distração</p><p>Autor de “A Geração Superficial” analisa a influência da</p><p>tecnologia na mente</p><p>O jornalista americano Nicholas Carr acredita que a</p><p>internet não es�mula a inteligência de ninguém. O autor</p><p>explica descobertas cien�ficas sobre o funcionamento do</p><p>cérebro humano e teoriza sobre a influência da internet</p><p>em nossa forma de pensar.</p><p>Para ele, a rede torna o raciocínio de quem navega mais</p><p>raso, além de fragmentar a atenção de seus usuários.</p><p>Mais: Carr afirma que há empresas obtendo lucro com a</p><p>recente fragilidade de nossa atenção. “Quanto mais</p><p>tempo passamos on-line e quanto mais rápido passamos</p><p>de uma informação para a outra, mais dinheiro as</p><p>empresas de internet fazem”, avalia.</p><p>“Essas empresas estão no comércio da distração e são</p><p>experts em nos manter cada vez mais famintos por</p><p>informação fragmentada em partes pequenas. É claro</p><p>que elas têm interesse em nos es�mular e �rar vantagem</p><p>da nossa compulsão por tecnologia.”</p><p>ROXO, E. Folha de S.Paulo, 18 fev. 2012 (adaptado).</p><p>A crí�ca do jornalista norte-americano que jus�fica o</p><p>�tulo do texto é a de que a internet</p><p>a) mantém os usuários cada vez menos preocupados</p><p>com a qualidade da informação.</p><p>b) torna o raciocínio de quem navega mais raso, além de</p><p>fragmentar a atenção de seus usuários.</p><p>c) deses�mula a inteligência, de acordo com descobertas</p><p>cien�ficas sobre o cérebro.</p><p>d) influencia nossa forma de pensar com a</p><p>superficialidade dos meios eletrônicos.</p><p>e) garante a empresas a obtenção de mais lucro com a</p><p>recente fragilidade de nossa atenção.</p><p>IT0164 - (Enem)</p><p>Até que ponto replicar conteúdo é crime? “A internet e a</p><p>pirataria são inseparáveis”, diz o diretor do ins�tuto de</p><p>pesquisas americano Social Science Research Council.</p><p>“Há uma infraestrutura pequena para controlar quem é o</p><p>dono dos arquivos que circulam na rede. Isso acabou</p><p>com o controle sobre a propriedade e tem sido descrito</p><p>como pirataria, mas é inerente à tecnologia”, afirma o</p><p>diretor. O ato de distribuir cópias de um trabalho sem a</p><p>autorização dos seus produtores pode, sim, ser</p><p>considerado crime, mas nem sempre essa distribuição</p><p>gratuita lesa os donos dos direitos autorais. Pelo</p><p>contrário. Veja o caso do livro O alquimista, do escritor</p><p>Paulo Coelho. Após publicar, para download gratuito,</p><p>uma versão traduzida da obra em seu blog, Coelho viu as</p><p>vendas do livro em papel explodirem.</p><p>BARRETO, J.; MORAES, M, A internet existe sem pirataria?</p><p>Veja, n. 2 303, 13 fev. 2013 (adaptado).</p><p>De acordo com o texto, o impacto causado pela internet</p><p>propicia a</p><p>a) banalização da pirataria na rede.</p><p>b) adoção de medidas favoráveis aos editores.</p><p>c) implementação de leis contra crimes eletrônicos.</p><p>d) reavaliação do conceito de propriedade intelectual.</p><p>e) ampliação do acesso a obras de autores reconhecidos.</p><p>IT0169 - (Enem)</p><p>10@professorferretto @prof_ferretto</p><p>O texto introduz uma reportagem a respeito do futuro da</p><p>televisão, destacando que as tecnologias a ela</p><p>incorporadas serão responsáveis por</p><p>a) es�mular a subs�tuição dos an�gos aparelhos de TV.</p><p>b) contemplar os desejos individuais com recursos de</p><p>ponta.</p><p>c) transformar a televisão no principal meio de acesso às</p><p>redes sociais.</p><p>d) renovar técnicas de apresentação de programas e de</p><p>captação de imagens.</p><p>e) minimizar a importância dessa ferramenta como meio</p><p>de comunicação de massa.</p><p>IT0354 - (Enem)</p><p>O texto sobre os chamados na�vos digitais traz</p><p>informações com a função de</p><p>a) propor ações específicas para cada etapa da infância.</p><p>b) estabelecer regras que devem ser seguidas à risca.</p><p>c) explicar os efeitos do acesso precoce à internet.</p><p>d) determinar a incorporação de rituais à educação dos</p><p>filhos.</p><p>e) educar com base em um conjunto de estratégias</p><p>forma�vas.</p><p>IT0432 - (Enem PPL)</p><p>O boato insiste em ser um gênero da comunicação.</p><p>Um rumor pode nascer da má-fé, do mal-entendido ou</p><p>de uma trapalhada qualquer. O primeiro impulso é</p><p>acreditar, porque: 1 – confiamos em quem o transmite; 2</p><p>– é fisicamente impossível verificar a veracidade de tudo;</p><p>3 – os meios de comunicação estão sistema�camente</p><p>relapsos com a verificação de seus conteúdos e, se eles</p><p>fazem isso, o que nos impede?</p><p>O boato não informa, mas ensina: mostra como uma</p><p>sociedade se prepara para tomar posição. A nossa tem se</p><p>aplicado na tarefa de desmantelar equipes de jornalistas</p><p>que dão nome de “informação” a todo �po de “copia e</p><p>cola” difundido pela internet como se fosse um fato</p><p>verídico. A comunicação atual depende, cada vez mais,</p><p>do modo como vamos lidar com os rumores.</p><p>PEREIRA JR., L. C. Língua Portuguesa, n. 93, jul. 2013</p><p>(adaptado)</p><p>Em relação aos boatos que circulam ininterruptamente</p><p>na internet, esse texto reconhece a importância da</p><p>posição tomada pelo internauta leitor ao</p><p>a) confiar nos contatos pessoais que transmi�ram a</p><p>informação.</p><p>b) acompanhar e reproduzir o comportamento dos</p><p>meios de comunicação.</p><p>c) seguir as contas dos jornalistas nas diversas redes</p><p>sociais existentes.</p><p>d) excluir de seus contatos usuários que não confirmam a</p><p>veracidade das no�cias.</p><p>e) pesquisar em diferentes mídias a veracidade das</p><p>no�cias que circulam na rede.</p><p>IT0455 - (Enem PPL)</p><p>A produção em massa em grandes fábricas se tornou</p><p>o símbolo da Segunda Revolução Industrial. Agora, após</p><p>um século, uma nova transformação se anuncia. Ela é</p><p>trazida por aparelhos do tamanho de um micro-ondas</p><p>que constroem um objeto real a par�r de um arquivo</p><p>digital: as impressoras tridimensionais. Elas funcionam</p><p>como uma impressora convencional que muitos têm em</p><p>casa. Basta apertar o botão na tela do computador para</p><p>que o arquivo digital, com o desenho em três dimensões</p><p>11@professorferretto @prof_ferretto</p><p>do objeto a fabricar, seja enviado para a máquina. Em vez</p><p>de �nta, elas usam materiais como plás�co, gesso,</p><p>silicone, borracha ou metais para fazer sapatos, próteses</p><p>dentárias, joias, luminárias, brinquedos ou peças de</p><p>equipamentos hospitalares. Até há pouco tempo, esses</p><p>equipamentos custavam centenas de milhares de reais e</p><p>ficavam restritos às grandes indústrias. Hoje já é possível</p><p>levar para casa uma impressora 3D e usá-la para fabricar</p><p>objetos. “Uma nova revolução industrial está a caminho”,</p><p>diz o jornalista e �sico Chris Anderson.</p><p>Disponível em: h�p://revistaepoca.globo.com. Acesso</p><p>em: 17 fev. 2013 (adaptado).</p><p>Segundo esse texto, as impressoras tridimensionais</p><p>prenunciam uma nova Revolução Industrial porque são</p><p>tecnologias que</p><p>a) diminuíram de tamanho.</p><p>b) �veram seus preços reduzidos.</p><p>c) trabalham com um arquivo digital.</p><p>d) facilitam a confecção de objetos 3D.</p><p>e) permitem a individualização da manufatura.</p><p>IT0397 - (Enem PPL)</p><p>É vantajoso que as crianças possam entender o</p><p>funcionamento por trás da tecnologia que está presente</p><p>em diversos aspectos da vida co�diana, aproveitando a</p><p>curiosidade infan�l como impulso inicial. A computação</p><p>ajuda a desenvolver o raciocínio, a melhorar a</p><p>comunicação e a trabalhar a capacidade de resolver</p><p>problemas. Os computadores executam tarefas por meio</p><p>de comandos dados em uma programação. Essa, por sua</p><p>vez, é feita com linguagens próprias, que funcionam</p><p>como uma espécie de “idioma”, por meio do qual o</p><p>programador se comunica com as máquinas.</p><p>Porém, mais do que dominar essas linguagens, o</p><p>programador precisa empregar a lógica computacional. O</p><p>programador precisa expressar em seu código as</p><p>condições e seus efeitos, como “se acontecer A, faça B, a</p><p>não ser que haja X, então faça C”. A escrita de um</p><p>algoritmo é repleta de condições interconectadas, do �po</p><p>“se”, “então”, “senão”, “ou”, “até que”, “enquanto” etc.</p><p>Por isso, para programar, é necessário compreender esse</p><p>�po de raciocínio. Para as crianças, isso é tarefa fácil;</p><p>afinal elas têm uma capacidade incrível de assimilar</p><p>informações novas.</p><p>Disponível em: h�ps://catracalivre.com.br. Acesso em: 25</p><p>nov. 2021.</p><p>Esse texto promove uma reflexão sobre o ensino de</p><p>programação na infância. A defesa da proposta está</p><p>ancorada na caracterização da programação com base na</p><p>sua</p><p>a) conexão com aspectos lúdicos da infância.</p><p>b) autonomia em relação ao raciocínio lógico.</p><p>c) presença crescente no dia a dia das pessoas.</p><p>d) similaridade com o funcionamento das línguas.</p><p>e) capacidade de inovação na resolução de tarefas.</p><p>IT0398 - (Enem PPL)</p><p>A solidão nas cidades grandes é muito mais um sinal</p><p>da precariedade do sen�do da comunidade e da</p><p>convivência, é mais um problema sociocultural do que de</p><p>escolha individual.</p><p>Certamente ela reflete a impossibilidade de retornar</p><p>às florestas, como um dia fez Henry Thoreau. As florestas</p><p>estão em ex�nção, assim como, curiosamente, a ideia de</p><p>humanidade. Resta fugir para a moderna caverna na</p><p>selva de pedra – sem querer reeditar lugares-comuns –</p><p>que é a cada de cada um.</p><p>A solidão é, assim, a categoria polí�ca que expressa a</p><p>nostalgia de uma vivência em si mesmo. Ela é, por isso, a</p><p>tenta�va de preservar a subje�vidade e a in�midade</p><p>consigo mesmo que não tem lugar no contexto de</p><p>relações sociais transformadas em mercadorias baratas.</p><p>A sociedade da an�polí�ca precisa tratar a solidão</p><p>como uma pena e um mal-estar quando não consegue</p><p>olhar para a miséria da vez: o fei�che da</p><p>hiperconec�vidade, que iludo que não estamos sozinhos.</p><p>TIBURI, M. Disponível em: h�ps://revistacult.uol.com.br.</p><p>Acesso em: 7 out. 2011.</p><p>Marcia Tiburi trata de um tema relevante para a</p><p>sociedade moderna: a convivência interpessoal e a</p><p>hiperconec�vidade vivenciada no ciberespaço. O texto</p><p>classifica-se, quanto ao gênero textual, como ar�go de</p><p>opinião, porque</p><p>a) busca resolver a causa da perda de sen�do ocorrida na</p><p>convivência interpessoal.</p><p>b) procura definir a solidão como uma epidemia que está</p><p>além das doenças humanas.</p><p>c) tenta explicar o comportamento do homem</p><p>contemporâneo tendo como padrão o homem das</p><p>cavernas.</p><p>d) obje�va expressar o ponto de vista de que o mal-estar</p><p>provocado na sociedade decorre da</p><p>hiperconec�vidade.</p><p>e) procura discu�r os desejos dos an�polí�cos que</p><p>destroem a in�midade na tenta�va de preservar a</p><p>subje�vidade.</p><p>IT0412 - (Enem PPL)</p><p>Foram 11 bilhões de palavras examinadas em mais de</p><p>três milhões de livros que mostraram que a linguagem</p><p>12@professorferretto @prof_ferretto</p><p>usada em romances, durante mais de cem anos, é</p><p>sexista. Um grupo de cien�stas realizou um descomunal</p><p>trabalho de campo no qual analisou de forma maciça</p><p>textos escritos em inglês em livros publicados entre 1900</p><p>e 2008. O que foi analisado exatamente? A correlação</p><p>entre gêneros e qualifica�vos em busca de um padrão: o</p><p>tratamento diferente entre mulheres e homens em</p><p>textos escritos.</p><p>O estudo u�lizou um sistema baseado em inteligência</p><p>ar�ficial e aprendizagem de máquina para analisar,</p><p>palavra por palavra, as obras publicadas nesse período. A</p><p>análise concluiu que as mulheres recebem apenas</p><p>qualifica�vos relacionados ao seu �sico, enquanto para</p><p>os homens as referências se concentram principalmente</p><p>em sua força e personalidade. Os atributos nega�vos</p><p>relacionados ao �sico e à aparência nessas obras são</p><p>observados até cinco vezes mais nas mulheres do que</p><p>nos homens.</p><p>Os algoritmos aprendem com os textos já escritos e</p><p>publicados. Assim, um sistema pode considerar bom um</p><p>modelo que se repete várias vezes (por exemplo, aquele</p><p>relacionado à beleza e à mulher) e assimilá-lo em sua</p><p>execução atual.</p><p>ZURIARRAIN, J. M. Disponível em:</p><p>h�ps://brasil.elpais.com. Acesso em: 5 nov. 2021</p><p>(adaptado).</p><p>O desenvolvimento de tecnologias, como os algoritmos e</p><p>a inteligência ar�ficial, permite a análise de um grande</p><p>volume de dados. Nesse texto, a u�lização desses</p><p>recursos</p><p>a) avalia as qualidades posi�vas atribuídas aos homens.</p><p>b) revela a materialidade linguís�ca de estereó�pos de</p><p>gênero.</p><p>c) indica a pouca eficácia da aprendizagem de máquina.</p><p>d) ques�ona a linearidade de padrões linguís�cos.</p><p>e) atesta cien�ficamente</p><p>as diferenças sociais.</p><p>IT0414 - (Enem PPL)</p><p>No tempo em que assis�amos televisão no meio da praça</p><p>O que eu vou contar nestas próximas linhas não fará</p><p>sen�do para os leitores mais jovens, mas houve um</p><p>tempo em que assis�amos televisão no meio da praça.</p><p>Nessa fase, a propriedade de aparelhos ainda era restrita</p><p>às camadas mais abastadas.</p><p>Seja no meio de uma praça pública, seja na sala de</p><p>casa, a televisão cumpriu um importante papel de</p><p>sociabilização, mesmo que de forma mi�gada. Isso</p><p>porque, ao contrário do que acontecia na an�guidade, as</p><p>praças não eram (como ainda não são) espaços de</p><p>convivência pública a�va, no máximo um lugar para</p><p>gastar o tempo, bater um papo. Naqueles tempos, os</p><p>aparelhos de TV nas praças reverteram um pouco dessa</p><p>lógica.</p><p>Ao que parece, está se inaugurando no Brasil um novo</p><p>tempo no campo da pesquisa sobre a televisão e sua</p><p>inserção sociocultural nas camadas populares.</p><p>Essas pesquisas não podem e não devem ignorar,</p><p>especialmente, a intensa concentração desses veículos</p><p>nas mãos de poucas famílias e grupos econômicos, sob o</p><p>risco de a televisão no Brasil con�nuar centrada num</p><p>modelo an�democrá�co, an�mediador, intransi�vo,</p><p>tendo como consequência direta a limitação crescente da</p><p>par�cipação da população nas instâncias públicas de</p><p>decisão (a televisão é uma concessionária de serviço</p><p>público), só que agora com o agravante da falsa sensação</p><p>de que a comunicação se tornou mais democrá�ca com a</p><p>internet.</p><p>Que a televisão permaneça por muitos e muitos anos,</p><p>mas que o seu atual modelo tenha seus dias contados!</p><p>Quem sabe com isso um dia voltemos para o meio da</p><p>praça, não mais para assis�r TV, mas para fazermos valer</p><p>uma cultura de par�cipação polí�ca realmente a�va e</p><p>instruída, como uma democracia de fato merece.</p><p>ARAÚJO, F. P. Disponível em:</p><p>www.observatoriodaimprensa.com.br. Acesso em: 30</p><p>out. 2021 (adaptado).</p><p>Embora reconheça o impacto social da televisão e seu</p><p>importante papel de sociabilização ao longo do tempo, o</p><p>texto defende que essa tecnologia passe por mudanças</p><p>que contribuam para</p><p>a) ampliar o acesso a aparelhos de TV para toda a</p><p>população.</p><p>b) transformar a praça pública em um lugar de</p><p>convivência social.</p><p>c) divulgar os resultados de pesquisas sobre sua inserção</p><p>social.</p><p>d) fomentar uma maior par�cipação da população nas</p><p>esferas públicas.</p><p>e) viabilizar sua permanência no futuro em</p><p>contraposição ao advento da internet.</p><p>IT0458 - (Enem PPL)</p><p>O impacto das tecnologias de informação na geração do</p><p>ar�go cien�fico: tópicos para estudo</p><p>O interesse pela comunicação cien�fica e pela</p><p>produção da literatura cien�fica foi intenso nas décadas</p><p>de 1960 e 1970 e produziu estudos hoje considerados</p><p>clássicos, mas diminuiu gradualmente de meados de</p><p>1970 em diante. Agora, no entanto, há um fato novo, que</p><p>traz de volta o tópico à discussão e consideração. O</p><p>estágio atual da tecnologia da comunicação permite, com</p><p>o auxílio do computador pessoal, contatos muito</p><p>abrangentes, rápidos e eficientes, entre pessoas</p><p>13@professorferretto @prof_ferretto</p><p>localizadas em qualquer lugar, desde que tenham acesso</p><p>a redes de comunicação. O desenvolvimento nessa área</p><p>tem sido muito grande e con�nua em passo muito</p><p>acelerado. A internet está se tornando presente e</p><p>acessível em toda parte, especialmente aos professores e</p><p>pesquisadores nas universidades, permi�ndo, além da</p><p>conversa reservada entre duas ou mais pessoas, acesso a</p><p>uma gama imensa de informações e serviços. O impacto</p><p>potencial das novas formas de comunicação para o</p><p>periódico cien�fico e para as bibliotecas universitárias e</p><p>de pesquisa é enorme. Não é só a comunicação informal</p><p>que é afetada. A edição de trabalhos, acabados ou não, e</p><p>a sua distribuição, mediante as várias possibilidades que</p><p>o meio eletrônico oferece, são tão fáceis que podem</p><p>tornar cada usuário um editor e distribuidor. As inicia�vas</p><p>nessa área, documentadas na literatura, incluem a</p><p>presença de editoras comerciais, universidades e</p><p>indivíduos. Quer dizer: o fluxo da informação cien�fica</p><p>está sendo alterado.</p><p>MUELLER, S. P. M. Disponível em: h�p://revista.ibict.br.</p><p>Acesso em: 18 abr. 2015 (adaptado).</p><p>De acordo com o texto, o uso das tecnologias de</p><p>informação e comunicação no ambiente acadêmico está</p><p>a) promovendo mudanças significa�vas no</p><p>desenvolvimento da sociedade, com novas estratégias</p><p>de construção do conhecimento.</p><p>b) proporcionando a troca de informações entre os</p><p>centros de pesquisa, com redução de custos para as</p><p>bibliotecas e universidades.</p><p>c) acelerando as formas de publicação dos trabalhos</p><p>cien�ficos, com impactos nega�vos para as editoras e</p><p>bibliotecas universitárias.</p><p>d) incen�vando o desenvolvimento de pesquisas com a</p><p>u�lização de computadores, com resultados</p><p>consagrados na literatura cien�fica.</p><p>e) gerando a publicação de trabalhos inacabados, com a</p><p>divulgação de pesquisas sem comprovação e avaliação</p><p>de professores e pesquisadores.</p><p>IT0459 - (Enem PPL)</p><p>Google, Apple, Facebook, Amazon, Microso�. Esse</p><p>conjunto de grupos empresariais — ocasionalmente</p><p>designado como Gafam, Big Tech ou Big Five — é</p><p>conhecido por sua hegemonia na indústria de tecnologia</p><p>digital. Nós u�lizamos seus sistemas operacionais,</p><p>fazemos compras e buscas por meio de suas plataformas,</p><p>mantemos contas em suas redes sociais e conhecemos os</p><p>nomes e rostos de seus fundadores. Isso ocorre, muitas</p><p>vezes, sem que sequer tenhamos consciência: quando</p><p>mandamos áudios por WhatsApp ou vemos stories no</p><p>Instagram, não é óbvio que esses serviços pertençam à</p><p>Facebook Inc. Similarmente, o usuário padrão ignora que</p><p>o sistema Android é desenvolvido pela Google e que ela</p><p>pertence à Alphabet Inc., conglomerado que também é</p><p>proprietário do YouTube. Os problemas associados a essa</p><p>concentração de poder econômico, polí�co e cultural</p><p>têm sido um foco cada vez maior de atenção pública.</p><p>Muito se fala sobre como filtros-bolha, bots e</p><p>desinformação fragilizam a democracia, e manchetes</p><p>sobre violações da privacidade e da liberdade de</p><p>expressão dos usuários pelas empresas se tornaram</p><p>comuns nesta década.</p><p>Disponível em: h�ps://irisbh.com.br. Acesso em: 29 maio</p><p>2019 (adaptado).</p><p>Esse texto problema�za os resultados do</p><p>desenvolvimento tecnológico da sociedade</p><p>contemporânea, denunciando o(a)</p><p>a) controle das informações que os usuários fornecem no</p><p>ambiente virtual.</p><p>b) disponibilização irrestrita de ferramentas digitais para</p><p>os usuários da web.</p><p>c) abuso no domínio do mercado tecnológico por um</p><p>grupo pequeno de empresas.</p><p>d) desenvolvimento de tecnologias que visam expor os</p><p>dados dos usuários nas redes.</p><p>e) desinformação em relação à iden�dade daqueles que</p><p>comandam os grupos empresariais.</p><p>IT0460 - (Enem PPL)</p><p>Gírias das redes sociais caem na boca do povo</p><p>Nem adianta fazer a egípcia! Entendeu? Veja o glossário</p><p>com as principais expressões da internet</p><p>Lacrou, biscoiteiro, crush. Quem nunca se deparou</p><p>com ao menos uma dessas palavras não passa muito</p><p>tempo nas redes sociais. Do dia para a noite,</p><p>palavras e frases começaram a definir sen�mentos e</p><p>acontecimentos, e o sucesso desse tour foi parar no</p><p>vocabulário de muita gente. O dialeto já não se restringe</p><p>só à web. O contato constante com palavras do ambiente</p><p>on-line acaba rompendo a barreira entre o mundo virtual</p><p>e o mundo real. Quando menos se espera, começamos a</p><p>repe�r, em conversas do dia a dia, o que aprendemos na</p><p>internet. A par�r daí, juntamos palavras já conhecidas do</p><p>nosso idioma às novas expressões.</p><p>Glossário de expressões</p><p>Biscoiteiro: alguém que faz de tudo para ter atenção o</p><p>tempo inteiro, para ter cur�das.</p><p>Chamar no probleminha: conversar no privado.</p><p>Crush: alguém que desperta interesse.</p><p>Divou: estar muito produzida, sair bem em uma foto,</p><p>assim como uma diva.</p><p>Fazer a egípcia: ignorar algo.</p><p>14@professorferretto @prof_ferretto</p><p>Lacrou/sambou: ganhar uma discussão com bons</p><p>argumentos a ponto de não haver possibilidade de</p><p>resposta.</p><p>Stalkear: inves�gar sobre a vida de alguém nas redes</p><p>sociais.</p><p>Disponível em: h�ps://odia.ig.com.br. Acesso em: 19 jun.</p><p>2019 (adaptado).</p><p>Embora migrando do ambiente on-line para o</p><p>vocabulário das pessoas fora da rede,</p><p>essas expressões</p><p>não são consideradas como caracterís�cas do uso padrão</p><p>da língua porque</p><p>a) definem sen�mentos e acontecimentos corriqueiros</p><p>na web.</p><p>b) cons�tuem marcas específicas de uma determinada</p><p>variedade.</p><p>c) passam a integrar a fala das pessoas em conversas</p><p>co�dianas.</p><p>d) são empregadas por quem passa muito tempo nas</p><p>redes sociais.</p><p>e) complementam palavras e expressões já conhecidas</p><p>do português.</p><p>IT0462 - (Enem PPL)</p><p>TEXTO I</p><p>A gestão da ignorância</p><p>Novas tecnologias mudaram a forma de pensar,</p><p>planejar e também de se relacionar dentro das empresas.</p><p>Agora, o que vale é ter flexibilidade, colaboração,</p><p>segurança digital e confiança nas relações. Mas quais são</p><p>as oportunidades para crescer nesse ambiente cada vez</p><p>mais disrup�vo?</p><p>CAMANHO, R. Revista da ESPN, n. 4, out.-nov.-dez. 2017</p><p>(adaptado).</p><p>TEXTO II</p><p>A falsa sensação de segurança</p><p>O número de usuários cresce, e, paralelo a isso, a falsa</p><p>sensação de que a conexão digital é completamente</p><p>segura e livre de ameaças. Profissionais de TI têm</p><p>enfrentado problemas com falhas de segurança. E isso</p><p>porque, em certos cenários, apenas um an�vírus e/ou</p><p>firewall bem configurados não são mais suficientes para</p><p>mi�gar os riscos atuais.</p><p>MOGAMI, S. Guia de produtos para infraestrutura de</p><p>data centers.</p><p>RTI Redes, Telecom e Instalações, n. 213, fev. 2018.</p><p>Ao abordarem a temá�ca da tecnologia, os textos I e II</p><p>apresentam como ponto comum</p><p>a) o aumento dos riscos de disseminação de vírus.</p><p>b) o incremento do número de usuários das redes</p><p>sociais.</p><p>c) a falta de conhecimento para lidar com problemas da</p><p>web.</p><p>d) os avanços alcançados no campo da gestão de</p><p>problemas de TI.</p><p>e) a preocupação com a vulnerabilidade inerente ao</p><p>ambiente digital.</p><p>IT0471 - (Enem PPL)</p><p>TEXTO I</p><p>O usufruto de jogos eletrônicos, vinculado à</p><p>psicopatologia, pode ser considerado um</p><p>comportamento desadapta�vo quando são apresentados</p><p>sinais de excesso na u�lização de tais tecnologias. Isso</p><p>ocorre quando o comportamento afeta o sujeito de</p><p>forma que ele se encontre incapaz de controlar a</p><p>frequência e o tempo diante de um comportamento que</p><p>anteriormente era considerado inofensivo.</p><p>LEMOS, I. L.; SANTANA, S. M. Rev. Psiq. Clín., n. 1, 2012.</p><p>TEXTO II</p><p>A maior parte da literatura cien�fica relacionada aos</p><p>exergames e educação se concentra no potencial do jogo</p><p>para melhorar a saúde �sica dos alunos, envolvê-los em</p><p>a�vidades sociais e melhorar seu desempenho</p><p>acadêmico. Resultados de pesquisas recentes também</p><p>têm mostrado que tais jogos podem contribuir para o</p><p>treinamento de prá�cas espor�vas e outras a�vidades</p><p>envolvendo movimento, ou para o desenvolvimento de</p><p>habilidades motoras.</p><p>FINCO, M. D.; REATEGUI, E. B.; ZARO, M. A. Movimento,</p><p>n. 3, jul.-set. 2015.</p><p>Apesar de interpretarem de forma dis�nta os jogos</p><p>eletrônicos, ambos os textos abordam o(a)</p><p>a) doença como foco central.</p><p>b) relação do jogo com o indivíduo.</p><p>c) controle do tempo de uso do jogo.</p><p>d) necessidade de treinamento �sico.</p><p>e) envolvimento em prá�cas cole�vas.</p><p>IT0475 - (Enem PPL)</p><p>Seja por meio de uma conversa, uma mensagem de</p><p>texto ou uma fotografia, a interação em sociedade</p><p>acontece por meio da comunicação, e isso não é</p><p>diferente na internet. Como colaborar para a inclusão</p><p>digital de outros usuários para uma internet mais livre,</p><p>aberta e, de fato, comunica�va?</p><p>15@professorferretto @prof_ferretto</p><p>Os termos “acesso”, “usabilidade” e “inclusão digital”</p><p>sempre acabam aparecendo em conjunto em discussões</p><p>sobre como a sociedade se comunica pela internet. Ter</p><p>um computador com acesso à internet é, como primeiro</p><p>passo, essencial — mas saber u�lizá-lo e conseguir, de</p><p>fato, se comunicar, acessar a informação disponível na</p><p>internet e usá-la é uma questão de caráter social muito</p><p>mais profunda e diversa.</p><p>Estar conectado é, acima de tudo, estabelecer</p><p>comunicação com o outro — o qual pode viver em</p><p>contextos sociais, econômicos e até mesmo �sicos</p><p>totalmente diferentes dos nossos. Ao levarmos em conta</p><p>a internet como um ambiente que reflete e traz novas</p><p>possibilidades à sociedade off-line — se é que podemos</p><p>fazer essa dis�nção —, é indispensável considerar, na</p><p>infraestrutura, na linguagem e nos conteúdos que</p><p>circulam em rede, todas as diferenças presentes em</p><p>nossa sociedade.</p><p>Pensar em inclusão digital, como já dito, é pensar</p><p>sempre no lugar do outro na interação e comunicação.</p><p>Nem sempre a forma como costumamos escrever posts,</p><p>criar imagens ou publicar vídeos é a mais adequada para</p><p>que aquilo que elaboramos seja, de fato, acessível a</p><p>todos. Reconhecer que nossa perspec�va é diferente da</p><p>perspec�va do outro é imprescindível para que</p><p>pensemos, incluindo todos esses outros, em novas</p><p>formas de criar que levem em consideração diversas</p><p>realidades de uso na internet.</p><p>Disponível em: h�ps://irisbh.com.br. Acesso em: 5 maio</p><p>2019 (adaptado).</p><p>No contexto das tecnologias de informação e</p><p>comunicação, o texto amplia o conceito de inclusão</p><p>digital ao</p><p>a) vincular a u�lização da linguagem e do conteúdo ao</p><p>reconhecimento do interlocutor.</p><p>b) ressaltar a importância do acesso aos aparelhos</p><p>tecnológicos.</p><p>c) destacar a infraestrutura da internet como</p><p>imprescindível.</p><p>d) descrever o aspecto mul�mídia das mensagens</p><p>virtuais.</p><p>e) comparar a vida virtual on-line com a vida real off-line.</p><p>IT0497 - (Enem PPL)</p><p>Os quadrinhos apresentam a sequência de certos</p><p>disposi�vos eletrônicos criados no decorrer da história,</p><p>destacando</p><p>a) a alienação provocada pelo uso excessivo da</p><p>tecnologia nas sociedades urbanas contemporâneas.</p><p>b) o estágio mais recente da evolução tecnológica para o</p><p>armazenamento de dados digitais.</p><p>c) os diferentes �pos de disposi�vos usados atualmente</p><p>para a gravação de dados digitais.</p><p>d) o desperdício de matéria-prima proveniente da</p><p>indústria tecnológica.</p><p>e) a comparação entre evolução humana e tecnológica.</p><p>IT0507 - (Enem PPL)</p><p>Um dos aspectos essenciais da mídia virtual é a</p><p>centralidade da escrita, pois a tecnologia digital depende</p><p>totalmente da escrita. Assim, nesta era eletrônica não se</p><p>pode mais postular como propriedade �pica da escrita a</p><p>relação assíncrona, caracterizada pela defasagem</p><p>temporal entre produção e recepção, pois os bate-papos</p><p>virtuais são síncronos, ou seja, realizados em tempo real</p><p>e essencialmente escritos. Assim, se com o telefonema</p><p>tornou-se um dia impossível con�nuar postulando a</p><p>copresença �sica dos interlocutores como caracterís�ca</p><p>exclusiva da oralidade, já que era possível interagir</p><p>oralmente estando em espaços diversos, hoje se re�ra</p><p>dela também a concomitância temporal.</p><p>MARCUSCHI, L. A. Disponível em:</p><p>h�p://www.progesp.u�a.br. Acesso em: 9 jul. 2012.</p><p>O trecho discute algumas mudanças que surgiram com os</p><p>avanços das tecnologias de comunicação e informação,</p><p>fazendo uma comparação entre o telefonema e os bate-</p><p>papos virtuais. Ao comparar esses dois meios de</p><p>comunicação, constata-se que</p><p>16@professorferretto @prof_ferretto</p><p>a) tanto a escrita quanto a oralidade, atualmente, são</p><p>modalidades realizadas sempre em tempo real.</p><p>b) tanto o telefonema quanto o bate-papo virtual são</p><p>considerados gêneros com caracterís�cas exclusivas da</p><p>oralidade.</p><p>c) enquanto o telefonema exige a presença �sica dos</p><p>interlocutores, o bate-papo virtual não apresenta essa</p><p>caracterís�ca.</p><p>d) tanto o telefonema quanto o bate-papo virtual</p><p>mudaram algumas concepções sobre a oralidade e a</p><p>escrita: essa quanto ao tempo e aquela quanto ao</p><p>espaço.</p><p>e) enquanto a conversação não mais exige que os</p><p>interlocutores estejam no mesmo local graças ao</p><p>advento do telefone, os bate-papos virtuais não têm</p><p>mais a escrita como essencial.</p><p>IT0511 - (Enem PPL)</p><p>Hoje, crí�cas e frustrações dos clientes encontram um</p><p>canal imediato nas redes, que funcionam como</p><p>amplificadoras de rápido alcance. O monitoramento</p><p>constante de tudo que é publicado sobre determinada</p><p>marca é vital para reagir rapidamente em situações que</p><p>podem ser prejudiciais à imagem corpora�va.</p><p>Uma possibilidade é recorrer a agências que oferecem</p><p>serviços especializados de estratégias de comunicação.</p><p>Como esses serviços custam caro, é comum as pequenas</p><p>e médias empresas apostarem em �mes internos</p><p>para</p><p>realizar o monitoramento.</p><p>Os especialistas alertam: não transforme as redes</p><p>sociais em um serviço de atendimento ao consumidor.</p><p>Sempre que possível, �re a conversa do espaço público.</p><p>Se uma reclamação surgir em sua página, responda</p><p>rapidamente, lamentando o ocorrido. Em seguida, peça</p><p>e-mail e telefone de contato e resolva a questão</p><p>diretamente com o consumidor. Esse �po de a�vidade faz</p><p>com que essa mesma pessoa volte à internet, mas agora</p><p>para falar bem da empresa.</p><p>DATT, F.; RIBEIRO, M. Como manter uma boa reputação</p><p>on-line? Pequenas Empresas Grandes Negócios, n. 280,</p><p>maio 2012.</p><p>As novas tecnologias têm alterado a dinâmica entre</p><p>empresas e consumidores. Essa nova ordem do mercado</p><p>tem efeitos benéficos para a sociedade, como a</p><p>a) construção de relações sociais mais responsáveis.</p><p>b) garan�a das informações propiciadas pelas redes</p><p>sociais.</p><p>c) promoção de relações mercadológicas pautadas em</p><p>interesses pessoais.</p><p>d) propagação de relações interpessoais mediadas por</p><p>interesses de mercado.</p><p>e) divulgação de informações para a�ngir a reputação de</p><p>empresas.</p><p>IT0516 - (Enem PPL)</p><p>CAPTCHA, herói ou vilão?</p><p>Todas as pessoas que já u�lizaram a web para</p><p>realização de tarefas como criar um perfil em uma rede</p><p>social, fazer um cadastro em um sistema de comércio</p><p>eletrônico ou em um portal de no�cias, entre tantas</p><p>outras, já se depararam com o CAPTCHA. Esse teste</p><p>apresenta-se como um conjunto de caracteres que</p><p>aparecem em imagens distorcidas (conforme Figura 1) e</p><p>que as pessoas precisam decifrar e digitar num campo de</p><p>formulário. Elas precisam realizar essa tarefa para provar</p><p>que são seres humanos, e não robôs. O uso do CAPTCHA</p><p>com esse obje�vo presume, portanto, que qualquer ser</p><p>humano, mas nenhum robô, seria capaz de executar a</p><p>tarefa proposta.</p><p>Para as empresas que u�lizam o CAPTCHA, ele é o</p><p>“herói” que tem a missão de diferenciar pessoas de</p><p>robôs. Para as pessoas que precisam passar pelo teste do</p><p>CAPTCHA para executarem suas tarefas, certamente ele é</p><p>um vilão. Em muitos casos, quando tentam passar pelos</p><p>testes, veem-se obrigados a repe�r diversas vezes até</p><p>conseguirem acertar. Além de problemas com a falta de</p><p>segurança e da experiência ruim para a maioria das</p><p>pessoas, outro fator nega�vo para o CAPTCHA são as suas</p><p>barreiras de acessibilidade. Isso representa um grande</p><p>problema, principalmente para as pessoas que são cegas,</p><p>têm baixa visão ou dificuldades de aprendizagem, como a</p><p>dislexia, as quais podem ficar impedidas de realizar</p><p>importantes tarefas na web.</p><p>Disponível em: h�p://acessodigital.net. Acesso em: 30</p><p>out. 2015 (adaptado).</p><p>17@professorferretto @prof_ferretto</p><p>Os efeitos causados pelo surgimento de novas</p><p>tecnologias podem contribuir posi�va ou nega�vamente</p><p>para a sociedade. De acordo com o texto, a ferramenta</p><p>CAPTCHA causa impacto social porque</p><p>a) dificulta o acesso dos usuários a ambientes virtuais.</p><p>b) busca a dis�nção de pessoas e máquinas para garan�a</p><p>de proteção.</p><p>c) interfere na u�lização de diversos sistemas por</p><p>pessoas competentes.</p><p>d) auxilia no preenchimento de informações em um</p><p>formulário.</p><p>e) resolve problemas de invasão de sistemas por</p><p>programas automa�zados.</p><p>IT0524 - (Enem PPL)</p><p>De vez em quando, nas redes sociais, a gente se pega</p><p>compar�lhando no�cias falsas, fotos modificadas, boatos</p><p>de todo �po. O problema é quando a matéria é falsa. E,</p><p>pior ainda, se é uma matéria falsa que não foi criada por</p><p>mo�vos humorís�cos ou literários (sim, considero o</p><p>“jornalismo ficcional” uma interessante forma de</p><p>literatura), mas para prejudicar a imagem de algum</p><p>par�do ou de algum polí�co, não importa de que posição</p><p>ou tendência. Inventa-se uma arbitrariedade ou</p><p>falcatrua, joga-se nas redes sociais e aguarda-se o</p><p>resultado. Nesse caso, a mul�plicação da no�cia falsa</p><p>(que está sempre sujeita a ser denunciada juridicamente</p><p>como injúria, calúnia ou difamação) se dá em várias</p><p>direções.</p><p>Antes de cur�r, comentar ou compar�lhar, procuro</p><p>checar as fontes, ir aos links originais.</p><p>TAVARES, B. Disponível em:</p><p>www.cartafundamental.com.br. Acesso em: 20 jan. 2015</p><p>(adaptado).</p><p>O texto expõe a preocupação de uma leitora de no�cias</p><p>on-line de que o compar�lhamento de conteúdos falsos</p><p>pode ter como consequência a</p><p>a) displicência natural das pessoas que navegam pela</p><p>internet.</p><p>b) desconstrução das relações entre jornalismo e</p><p>literatura.</p><p>c) impossibilidade de iden�ficação da origem dos textos.</p><p>d) disseminação de ações criminosas na internet.</p><p>e) obtenção de maior popularidade nas redes.</p><p>IT0528 - (Enem PPL)</p><p>Ao relacionar o problema da seca à inclusão digital, essa</p><p>charge faz uma crí�ca a respeito da</p><p>a) dificuldade na distribuição de computadores nas áreas</p><p>rurais.</p><p>b) capacidade das tecnologias em aproximar realidades</p><p>distantes.</p><p>c) possibilidade de uso do computador como solução de</p><p>problemas sociais.</p><p>d) ausência de polí�cas públicas para o acesso da</p><p>população a computadores.</p><p>e) escolha das prioridades no atendimento às reais</p><p>necessidades da população.</p><p>IT0531 - (Enem PPL)</p><p>10 anos de “hashtag”: a ferramenta que mobiliza a</p><p>internet</p><p>A “hashtag”, ícone das redes sociais, celebrou em</p><p>2017 seus primeiros 10 anos de uso no</p><p>acompanhamento dos grandes eventos mundiais com</p><p>um efeito de mobilização e expressão de emoção e</p><p>humor.</p><p>A palavra-chave precedida pelo símbolo do jogo da</p><p>velha foi popularizada pelo Twi�er antes de ser</p><p>incorporada por outras redes sociais. A invenção foi de</p><p>Chris Messina, designer americano especialista em redes</p><p>sociais. Em 23 de agosto de 2007, o usuário intensivo do</p><p>Twi�er propôs em um tuíte usar o jogo da velha para</p><p>reagrupar mensagens sobre um mesmo assunto. Ele</p><p>lançou, então, a primeira “hashtag” #barcamp sobre</p><p>oficinas par�cipa�vas dedicadas à inovação na web.</p><p>O compar�lhamento das palavras-chaves — que já</p><p>são citadas 125 milhões de vezes por dia no mundo — já</p><p>serviu de trampolim para mobilizações em massa.</p><p>Alguns slogans que �veram grande efeito mobilizador</p><p>foram o #BlackLivesMa�er (Vidas negras importam),</p><p>após a morte de vários cidadãos americanos negros pela</p><p>polícia, e #OccupyWallStreet (Ocupem Wall Street),</p><p>referente ao movimento que acampou no coração de</p><p>Manha�an para denunciar os abusos do capitalismo.</p><p>18@professorferretto @prof_ferretto</p><p>AFP. Disponível em: h�p://exame.abril.com.br. Acesso</p><p>em: 24 ago. 2017 (adaptado).</p><p>Ao descrever a história e os exemplos de u�lização da</p><p>hashtag, o texto evidencia que</p><p>a) a incorporação desse recurso expressivo pela</p><p>sociedade impossibilita a manutenção de seu uso</p><p>original.</p><p>b) a incorporação desse recurso expressivo pela</p><p>sociedade o flexibilizou e o potencializou.</p><p>c) a incorporação pela sociedade caracterizou esse</p><p>recurso expressivo de forma defini�va.</p><p>d) esse recurso expressivo se tornou o principal meio de</p><p>mobilização social pela internet.</p><p>e) esse recurso expressivo precisou de uma década para</p><p>ganhar notabilidade social.</p><p>IT0562 - (Enem PPL)</p><p>Para que serve a tecnologia</p><p>Computador</p><p>“Com os computadores e a internet, mudei muito. A</p><p>Lian de hoje é totalmente diferente daquela de antes da</p><p>informá�ca. Me abriu portas e, além de tudo, fui aceita</p><p>por pessoas que achava que não iriam me aceitar. Com a</p><p>internet, viajei o mundo. Fui até Portugal e à África. Eu</p><p>nem sabia que lá a realidade era tão forte. Perto deles,</p><p>estamos até muito bem.” – Tânia “Lian” Silva, 26, índia</p><p>pankararu.</p><p>TV</p><p>“Eu gosto muito de televisão. Assisto às novelas, me</p><p>divirto muito. Mas, ao mesmo tempo, sei que aquilo tudo</p><p>que passa lá não é verdade. É tudo uma ilusão.” –</p><p>Valen�na Maria Vieira dos Santos, 89, índia fulni-ô da</p><p>aldeia Xixi a cla.</p><p>MP3 Player</p><p>“Cuido do meu tocador de MP3 como se fosse um</p><p>tesouro. É um pen drive simples, mas é muito especial</p><p>para mim. Nele ouço músicas indígenas e bandas da</p><p>própria aldeia. Ele vive emprestado porque acaba sendo</p><p>a diversão da aldeia inteira. Uso até para exibir uns</p><p>vídeos que baixo da internet. Basta colocar no aparelho</p><p>de DVD com entrada USB que tenho.” – Jailton</p><p>Pankararu, 23, índio pankararu.</p><p>Disponível em: www2.uol.com.br. Acesso em: 1 ago.</p><p>2012.</p><p>Os depoimentos apresentados no texto retratam o modo</p><p>como</p>

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