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<p>psicopatologia:</p><p>PSICANÁLISE E PSIQUIATRIA:</p><p>ação sintomática: processo inconsciente, SEM um pre pensamento para a ação.</p><p>delírios: s” se não se pode eliminar um delírio mediante uma referência à realidade, então sem dúvida ele não se originou da realidade “FREUD, o tipo de deliro está ligado o=pela experiencia por trás da doença.</p><p>Freud estabelece uma distinção entre a abordagem da psicanálise, que busca compreender os processos mentais inconscientes, e a psiquiatria tradicional, que se concentra em diagnósticos e tratamentos mais superficiais.</p><p>. A psiquiatria: insiste em que são ‘degenerados’ é um julgamento de valores - uma condenação, em vez de uma explicação.</p><p>Leitura O sentido dos sintomas:</p><p>neurose obsessiva: Os pensamentos (obsessões) podem ser, em si,carentes de significação, ou simplesmente assunto sem importância para o paciente Além das obsessões, de conteúdo positivo e negativo.</p><p>O texto apresenta um trecho de uma conferência sobre psicanálise, mais especificamente sobre a neurose obsessiva. O autor, um psicanalista, busca demonstrar a importância de se analisar o sentido por trás dos sintomas neuróticos, em vez de simplesmente classificá-los ou rotulá-los.</p><p>Principais ideias e termos:</p><p>Sentido dos sintomas: A ideia central é que os sintomas neuróticos, como as obsessões e compulsões, não são aleatórios ou sem sentido. Eles possuem um significado oculto, relacionado a experiências e conflitos internos do paciente.</p><p>Psicanálise vs. Psiquiatria: O autor contrasta a abordagem da psicanálise, que busca compreender o significado dos sintomas, com a psiquiatria tradicional, que tende a focar em classificações e rótulos.</p><p>Neurose obsessiva: A neurose obsessiva é utilizada como exemplo principal para ilustrar a teoria do sentido dos sintomas. O autor descreve em detalhes os sintomas característicos dessa neurose e apresenta duas análises de casos para demonstrar como os sintomas podem ser interpretados e relacionados a experiências passadas.</p><p>Interpretação dos sintomas: A interpretação dos sintomas é o processo pelo qual o psicanalista busca desvendar o significado oculto por trás das obsessões e compulsões. O autor apresenta dois exemplos detalhados de como essa interpretação é realizada, mostrando a complexidade e a riqueza de significado que podem ser encontradas nos sintomas mais banais.</p><p>Simbolismo: Os sintomas são vistos como símbolos que representam conflitos e desejos inconscientes. O autor utiliza o conceito de simbolismo para interpretar as obsessões e compulsões de seus pacientes.</p><p>Inconsciente: O inconsciente é a parte da mente que contém pensamentos, desejos e memórias reprimidos. Os sintomas neuróticos são vistos como manifestações do inconsciente.</p><p>Neurose obsessiva: Transtorno mental caracterizado por pensamentos intrusivos e repetitivos (obsessões) e comportamentos compulsivos.</p><p>Sintomas: Manifestações da doença mental, como pensamentos, sentimentos e comportamentos.</p><p>Interpretação: Processo de atribuição de significado aos sintomas.</p><p>Simbolismo: Utilização de símbolos para representar ideias e sentimentos.</p><p>Inconsciente: Parte da mente que contém processos mentais inacessíveis à consciência.</p><p>Psicanálise: Método terapêutico que busca trazer à consciência os conflitos inconscientes.</p><p>Os sintomas neuróticos são mais do que apenas manifestações de uma doença; eles são mensagens codificadas que revelam conflitos internos e experiências passadas do indivíduo. A psicanálise, ao interpretar esses sintomas, busca ajudar o paciente a compreender e resolver esses conflitos.</p><p>NEUROSE E PSICOSE</p><p>a neurose é o resultado de um conflito entre o ego e o id, ao passo que a</p><p>psicose é o desfecho análogo de um distúrbio semelhante nas relações entre o ego e o mundo</p><p>externo.</p><p>As neuroses transferenciais se originam de recuar-se o ego a aceitar um</p><p>poderoso impulso instintual do id ou a ajudá-lo a encontrar um escoador ou motor, ou de o ego</p><p>proibir àquele impulso o objeto a que visa</p><p>psicoses, aduzir exemplos que apontam para um distúrbio no relacionamento</p><p>entre o ego e o mundo externo, o mundo exterior não é percebido de</p><p>modo algum ou a percepção dele não possui qualquer efeito</p><p>O ego cria, autocraticamente, um novo mundo externo e interno,</p><p>esquizofrenias: uma perda de toda participação no mundo externo,</p><p>delírio se encontra aplicado como um remendo no lugar em que originalmente uma fenda apareceu na relação do ego com o mundo</p><p>externo.</p><p>psiconeurose e de uma psicose sempre permanece a mesma. Ela consiste em uma frustração, em uma não-realização, de um daqueles desejos de infância.</p><p>neuroses de transferência correspondem a um conflito entre o ego e o id</p><p>efetuando uma clivagem ou divisão de si próprio. Desse modo as incoerências, excentricidades e loucuras dos homens apareceriam sob uma luz semelhante às suas perversões sexuais, através de cuja aceitação poupam a si próprios repressões.</p><p>Diferenciando Neurose e Psicose: Uma Análise a partir do Texto de Freud</p><p>O texto de Freud apresenta uma distinção fundamental entre neurose e psicose, baseada na relação do ego com as diferentes instâncias psíquicas (id, ego e superego) e com o mundo externo.</p><p>Id, Ego e Superego: Uma breve revisão</p><p>Para entender a distinção entre neurose e psicose, é crucial compreender os conceitos de id, ego e superego:</p><p>· Id: Representa as pulsões e desejos inconscientes, buscando a satisfação imediata.</p><p>· Ego: É a parte do aparelho psíquico que media entre as demandas do id, do superego e do mundo externo, buscando a adaptação à realidade.</p><p>· Superego: Corresponde à nossa consciência moral, internalizando as normas e valores sociais. É formado a partir da internalização das figuras de autoridade, principalmente dos pais.</p><p>Neurose vs. Psicose: A distinção segundo Freud</p><p>· Neurose:</p><p>· Conflito: Ocorre um conflito entre o ego e o id. O ego tenta reprimir os impulsos do id que são incompatíveis com as normas sociais e morais (internalizadas no superego).</p><p>· Sintomas: Os sintomas neuróticos são o resultado desse conflito reprimido, manifestando-se de forma simbólica.</p><p>· Mecanismo de defesa: A repressão é o principal mecanismo de defesa utilizado pelo ego na neurose.</p><p>· Psicose:</p><p>· Conflito: Ocorre um conflito entre o ego e o mundo externo. O ego, incapaz de lidar com a frustração da realidade externa, se retrai e cria um mundo interno próprio.</p><p>· Mecanismo de defesa: A dissociação é o principal mecanismo de defesa na psicose, onde o ego se desconecta da realidade para evitar a angústia.</p><p>· Características: As psicoses são caracterizadas por alucinações, delírios e desorganização do pensamento.</p><p>Quadro comparativo:</p><p>Característica</p><p>Neurose</p><p>Psicose</p><p>Conflito principal</p><p>Ego x Id</p><p>Ego x Mundo externo</p><p>Mecanismo de defesa principal</p><p>Repressão</p><p>Dissociação</p><p>Manifestações</p><p>Sintomas simbólicos (ansiedade, fobias etc.)</p><p>Alucinações, delírios, desorganização do pensamento</p><p>Relação com a realidade</p><p>Mantida, embora distorcida pelos sintomas</p><p>Rompida, criação de uma realidade alternativa</p><p>· Superego: O superego desempenha um papel importante em ambos os casos, mas de maneiras diferentes. Na neurose, ele reforça a repressão, enquanto na psicose, pode estar enfraquecido ou distorcido.</p><p>· Fatores econômicos: A intensidade dos impulsos e a capacidade do ego de lidar com eles são fatores importantes na determinação do tipo de distúrbio mental.</p><p>· Defesas do ego: O ego pode utilizar diversas defesas, além da repressão e da dissociação, para lidar com os conflitos.</p><p>Em resumo, a principal diferença entre neurose e psicose reside no objeto do conflito: nas neuroses, o conflito é interno (ego x id), enquanto nas psicoses, o conflito é externo (ego x mundo externo). Essa distinção, embora simplificada, oferece uma base importante para a compreensão dos diferentes tipos de sofrimento psíquico.</p>