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<p>CAPÍTULO 14 - Desenvolvimento do Capital</p><p>Monopolizador</p><p>- Transição do capitalismo competitivo para monopolista: O capítulo traça a</p><p>transição histórica do capitalismo competitivo para o monopolista, destacando como a</p><p>concentração de capital e a formação de grandes corporações levaram ao declínio da</p><p>livre concorrência.</p><p>- Monopólio e controle de mercado: O desenvolvimento do capital</p><p>monopolizador envolve o controle de setores estratégicos da economia por poucas</p><p>empresas, que conseguem ditar preços e produção, influenciando diretamente o</p><p>mercado e as políticas econômicas.</p><p>- Papel da inovação tecnológica: Sweezy discute como a inovação tecnológica</p><p>acelerou a concentração de capital, pois as grandes corporações são as que possuem</p><p>mais recursos para financiar inovações, reforçando seu domínio no mercado.</p><p>- Acumulação de capital: A acumulação de capital sob o regime monopolista é</p><p>diferente da fase competitiva. O poder de monopólio permite maior controle sobre os</p><p>lucros, que são reinvestidos para ampliar o domínio dessas corporações.</p><p>- Tendência à concentração de riqueza: O capitalismo monopolista leva a uma</p><p>crescente concentração de riqueza nas mãos de uma minoria, aumentando a</p><p>desigualdade social e econômica.</p><p>- Desigualdade e crises econômicas: A crescente desigualdade no sistema</p><p>monopolista aprofunda as crises de superprodução e subconsumo, pois a capacidade</p><p>produtiva supera a demanda, gerando desequilíbrios e recessões.</p><p>- Relação entre o monopólio e o Estado: O Estado tem um papel importante no</p><p>desenvolvimento do capitalismo monopolista, agindo frequentemente para regular ou</p><p>apoiar grandes corporações por meio de subsídios, políticas fiscais e protecionismo</p><p>econômico.</p><p>- Exportação de capital e imperialismo: A exportação de capital para países</p><p>periféricos é uma das características do capitalismo monopolista, pois as corporações</p><p>buscam novos mercados para evitar a estagnação econômica nos países centrais.</p><p>- Críticas ao capitalismo monopolista: Sweezy destaca as críticas ao</p><p>capitalismo monopolista, incluindo a exploração dos trabalhadores, a perpetuação da</p><p>desigualdade global e a incapacidade do sistema de promover um desenvolvimento</p><p>equitativo.</p><p>- Conclusão marxista: O autor reforça que o capitalismo monopolista é uma</p><p>fase avançada do desenvolvimento capitalista, mas que contém em si as sementes de</p><p>suas próprias crises e contradições, apontando para a necessidade de transformações</p><p>estruturais.</p><p>Esse capítulo analisa como o capitalismo monopolista evolui e influencia a economia e</p><p>a sociedade, mostrando as contradições e crises inerentes a essa fase do capitalismo.</p><p>Cartéis, Trustes e Fusões:</p><p>- Cartéis: Empresas independentes coordenam suas ações para controlar preços</p><p>e quotas de produção, mantendo certa autonomia. São mais rígidos que acordos tácitos,</p><p>mas ainda dependem de cooperação interna;</p><p>- Trustes: Ações de várias empresas são transferidas para um grupo gestor, que</p><p>unifica as políticas das companhias, enquanto elas mantêm sua identidade legal.</p><p>Oferecem maior controle centralizado do que os cartéis;</p><p>- Fusões: Empresas se unem completamente, formando uma nova entidade</p><p>única, abolindo a independência das firmas anteriores. Esta é a forma mais eficaz de</p><p>monopolização.</p><p>CAPÍTULO 15 - O Monopólio e as Leis de Movimento cio</p><p>Capitalismo</p><p>- Mudança no padrão das leis de movimento: Sweezy argumenta que a</p><p>transição do capitalismo competitivo para o monopolista altera as leis fundamentais de</p><p>movimento do capital, como a concorrência e a acumulação de capital.</p><p>- Concorrência monopolista: No capitalismo monopolista, a concorrência</p><p>tradicional entre empresas é substituída por uma competição limitada entre grandes</p><p>corporações que controlam a maior parte do mercado, estabilizando preços e limitando</p><p>a dinâmica de livre mercado.</p><p>- Formação de preços sob monopólio: Diferentemente do capitalismo</p><p>competitivo, onde os preços são determinados pela oferta e demanda, no capitalismo</p><p>monopolista as grandes corporações têm poder para controlar os preços, manipulando-</p><p>os de acordo com seus interesses e garantindo margens de lucro maiores.</p><p>- Acumulação de capital: No regime monopolista, a acumulação de capital</p><p>ocorre de forma concentrada, com grandes corporações dominando os mercados e</p><p>garantindo uma taxa de lucro mais estável, embora não tão dinâmica quanto no</p><p>capitalismo competitivo.</p><p>- Taxa de lucro: Sweezy discute a tendência à estabilização da taxa de lucro sob</p><p>o monopólio, mas também aponta que a concentração de capital em poucas mãos pode</p><p>gerar crises de estagnação econômica devido à falta de concorrência e inovação.</p><p>- Tendência à estagnação: O autor aborda o conceito de estagnação no</p><p>capitalismo monopolista, onde o poder concentrado das grandes empresas inibe o</p><p>crescimento econômico dinâmico, resultando em mercados saturados, menor</p><p>investimento e excesso de capacidade produtiva.</p><p>- Superprodução e subconsumo: O capítulo destaca a persistência de crises de</p><p>superprodução e subconsumo, uma vez que o controle monopolista tende a exacerbar a</p><p>desigualdade econômica, levando a uma demanda insuficiente para absorver a produção</p><p>em larga escala.</p><p>- Exportação de capital como saída: Para evitar crises internas, as grandes</p><p>corporações buscam novos mercados no exterior, promovendo a exportação de capital</p><p>para regiões menos desenvolvidas, intensificando o imperialismo e a exploração global.</p><p>- Papel do Estado: O Estado, segundo Sweezy, torna-se um regulador essencial</p><p>no capitalismo monopolista, intervindo para sustentar o sistema através de políticas</p><p>fiscais, subsídios e medidas para proteger as grandes corporações de crises mais</p><p>profundas.</p><p>- Contradições do monopólio: Embora o monopólio pareça resolver certas</p><p>crises de mercado, ele cria contradições, como a polarização econômica e a</p><p>incapacidade de gerar crescimento equilibrado, aprofundando as desigualdades sociais</p><p>e econômicas.</p><p>- Conclusão marxista: Sweezy reafirma que as leis de movimento do</p><p>capitalismo monopolista são inerentemente instáveis e que o sistema monopolista</p><p>carrega em si as sementes de sua própria crise, reforçando as análises marxistas sobre a</p><p>necessidade de mudanças estruturais no capitalismo.</p><p>Este resumo evidencia como o monopólio altera as dinâmicas tradicionais do</p><p>capitalismo, especialmente em relação à concorrência, à acumulação de capital e às</p><p>crises econômicas.</p><p>CAPÍTULO 16 – Economia Mundial</p><p>- Capitalismo e internacionalização da economia: Sweezy examina como o</p><p>capitalismo, especialmente em sua fase monopolista, se expande globalmente, com</p><p>empresas e capital fluindo de países desenvolvidos para regiões subdesenvolvidas.</p><p>- Divisão internacional do trabalho: O autor analisa a divisão internacional do</p><p>trabalho, na qual as economias centrais se especializam em produtos industriais e</p><p>tecnológicos, enquanto os países periféricos ficam presos à produção de matérias-</p><p>primas e bens agrícolas.</p><p>- Imperialismo econômico: O capítulo discute como o imperialismo, facilitado</p><p>pela exportação de capital e pela dependência dos países subdesenvolvidos, é uma</p><p>característica fundamental da economia mundial capitalista.</p><p>- Exportação de capital: Sweezy enfatiza o papel da exportação de capital dos</p><p>países centrais para os periféricos, usada para manter a acumulação de capital nos países</p><p>mais ricos e explorar os recursos e mercados das nações mais pobres.</p><p>- Desigualdades econômicas globais: A economia mundial capitalista acentua</p><p>as desigualdades entre nações desenvolvidas e subdesenvolvidas, perpetuando a</p><p>dependência econômica dos países periféricos em relação aos centros capitalistas.</p><p>- Relação centro-periferia: O autor explora a relação estrutural entre o centro</p><p>(países desenvolvidos) e a periferia (países subdesenvolvidos), na qual o crescimento</p><p>do centro se dá às custas da exploração e subdesenvolvimento da periferia.</p><p>- Política e economia global: A concentração de capital nas mãos de grandes</p><p>corporações e a dominação de mercados globais pelas economias centrais também</p><p>afetam a política internacional, com os países ricos exercendo poder sobre as economias</p><p>periféricas por meio de instituições financeiras e acordos comerciais.</p><p>- Tendência à instabilidade global: O capitalismo mundial gera instabilidade,</p><p>pois a busca por mercados e recursos leva a conflitos entre nações e tensões sociais e</p><p>econômicas dentro dos próprios países.</p><p>- Crises globais do capitalismo: O capítulo discute como as crises do</p><p>capitalismo, como superprodução e estagnação, se manifestam em escala mundial,</p><p>afetando as economias tanto dos países centrais quanto periféricos de maneira</p><p>interconectada.</p><p>- Perspectiva marxista sobre a economia mundial: Sweezy adota uma análise</p><p>marxista, argumentando que o capitalismo global é fundamentalmente explorador e</p><p>desequilibrado, criando as condições para crises e contradições que exigem</p><p>transformações no sistema.</p><p>Este resumo destaca as principais questões levantadas por Sweezy em relação ao</p><p>capitalismo global, especialmente sobre as desigualdades e as crises que surgem na</p><p>economia mundial.</p><p>INTRODUÇÃO CAPÍTULO 17 – Imperialismo</p><p>- Definição de imperialismo: Imperialismo é descrito como um estágio</p><p>avançado do capitalismo mundial, caracterizado por várias condições econômicas e</p><p>políticas.</p><p>- Características principais do imperialismo:</p><p>a) Vários países capitalistas avançados competem de forma relativamente igual</p><p>pelo mercado global de produtos industriais;</p><p>b) O capital monopolista se torna a forma predominante de capital no sistema</p><p>econômico;</p><p>c) As contradições no processo de acumulação de capital amadurecem, e a</p><p>exportação de capital se torna a característica dominante nas relações econômicas</p><p>internacionais.</p><p>- Consequências dessas condições econômicas:</p><p>a) A competição mundial se torna intensa, alternando entre rivalidades acirradas</p><p>e a formação de monopólios internacionais;</p><p>b) As potências capitalistas dividem entre si os territórios “não ocupados” do</p><p>mundo, ampliando suas esferas de influência.</p><p>- Referência à teoria de Lênin: a definição de imperialismo se alinha, com</p><p>pequenas modificações, à proposta por Lênin em seu livro sobre o tema, que apresentou</p><p>uma visão concisa baseada em fatos e números.</p><p>- Antagonismos internacionais: os conflitos internacionais no imperialismo</p><p>resultam da rivalidade entre as classes capitalistas dos países avançados, traduzindo-se</p><p>em disputas entre Estados e, indiretamente, entre nações.</p><p>WALLERSTEIN</p><p>LUTA PELO LUCRO:</p><p>- Lógica do Capitalismo: O objetivo central do sistema capitalista é a busca</p><p>incessante pelo lucro. Isso é o que impulsiona a produção, o comércio e as decisões</p><p>econômicas.</p><p>- Monopólio e Competição: O capitalismo se estrutura por meio de uma</p><p>dinâmica entre monopólios e competição. Empresas buscam criar monopólios para</p><p>garantir maiores margens de lucro, mas enfrentam constantemente a pressão da</p><p>concorrência.</p><p>- Estado e Intervenção: O Estado tem um papel importante na proteção de</p><p>monopólios por meio de regulamentações, tarifas e concessões especiais, mas também</p><p>atua para garantir a manutenção da concorrência, evitando monopólios completos.</p><p>- Expansão Global: O capitalismo depende de uma expansão constante para</p><p>novos mercados e territórios. O desenvolvimento capitalista está intrinsecamente ligado</p><p>ao imperialismo e à colonização, com a exploração de recursos e mão de obra em</p><p>diferentes regiões.</p><p>- Ciclos Econômicos: O capitalismo é marcado por ciclos de crescimento e</p><p>crises. Durante os períodos de crise, há uma luta mais acirrada pelo lucro, com a redução</p><p>de custos e maior pressão sobre trabalhadores e insumos.</p><p>- Desigualdade e Exploração: A busca pelo lucro maximiza a exploração da</p><p>mão de obra e aumenta a desigualdade econômica e social, tanto entre classes sociais</p><p>quanto entre nações.</p><p>- Desafios ao Sistema: A luta pelo lucro cria tensões sociais e políticas, levando</p><p>a desafios ao sistema capitalista, tanto de movimentos sociais quanto de crises internas</p><p>do próprio sistema.</p><p>MERCADORIA:</p><p>- Definição de Mercadoria: Mercadorias são bens ou serviços produzidos com</p><p>o objetivo de serem vendidos no mercado, sendo essenciais para a dinâmica capitalista.</p><p>- Produção para Troca: No capitalismo, a produção está orientada para a troca</p><p>no mercado, e não para o consumo direto. Isso diferencia o sistema capitalista de outras</p><p>formas econômicas.</p><p>- Fetichismo da Mercadoria: Inspirado por Marx, Wallerstein destaca o</p><p>"fetichismo da mercadoria", onde as relações sociais de produção são ocultadas e os</p><p>produtos parecem ter valor inerente, desconectados das relações de exploração.</p><p>- Valor de Troca vs. Valor de Uso: O valor das mercadorias no capitalismo é</p><p>definido mais pelo seu valor de troca (quanto podem ser vendidas) do que pelo seu valor</p><p>de uso (utilidade real para quem as consome).</p><p>- Mercado Mundial: O capitalismo se baseia em uma rede global de</p><p>mercadorias, onde diferentes regiões do mundo produzem para mercados distantes, o</p><p>que cria interdependência entre nações e economias.</p><p>- Exploração de Trabalho e Natureza: A produção de mercadorias envolve a</p><p>exploração tanto de trabalhadores quanto dos recursos naturais, com o objetivo de</p><p>maximizar o lucro.</p><p>- Ciclo de Produção e Consumo: O ciclo de produção de mercadorias é</p><p>contínuo, onde o consumo impulsiona a demanda por mais produtos, alimentando a</p><p>expansão do sistema capitalista.</p><p>- Mercadorias e Poder: A mercadoria é uma ferramenta de poder no</p><p>capitalismo, pois quem controla a produção e o comércio das mercadorias detém o</p><p>poder econômico e, muitas vezes, o político.</p>