cinomose canina

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<p>Universidade Católica Dom Bosco</p><p>Doenças Infecciosas</p><p>Heitor Herrera</p><p>Canine distemper virus</p><p></p><p>Família Paramyxoviridae</p><p>Gênero morbilivírus</p><p>Vírus envelopado com genoma de RNA simples</p><p>O vírus é sensível a solventes lipídicos e UV</p><p>É instável forado hospedeiro.</p><p>Agente Etiológico</p><p></p><p>Doença sistêmica, febril e altamente contagiosa</p><p>Ocorre com maior frequência em cães jovens</p><p>Os filhotes quando diminuem seus títulos de anticorpo</p><p>maternos provenientes do colostro se tornam suscetíveis</p><p>ao vírus</p><p>Epidemiologia</p><p></p><p>• Abundante nas secreções respiratórias dos animais</p><p>infectados;</p><p>• Normalmente transmitido através de aerossóis;</p><p>• 25-75% dos animais suscetíveis apresentem a</p><p>infecção subclínica e eliminam o vírus sem demonstrar</p><p>sinais clínicos ou enfermidade</p><p>Epidemiologia</p><p></p><p> A infecção inicia normalmente por aerossóis;</p><p> Em 24 horas o vírus se replica nos macrófagos das amídalas e</p><p>trato respiratório superior;</p><p> 3 ao 6 dia – tecidos linfóides - fase de imunossupressão.</p><p> A disseminação viral é acompanhada de elevação da</p><p>temperatura e leucopenia;</p><p> Nesta fase os cães podem eliminar o vírus e se recuperar;</p><p>Patogenia</p><p></p><p>O vírus penetra pelo endotélio vascular das</p><p>meninges – Desmialinização do SNC, células da</p><p>glia, de Purkinje, cerebelo, córtex e hipocampo -</p><p>Encefalomalácea</p><p>Patogenia</p><p></p><p> OFTALMICA: secreção oftálmica e severa conjuntivite</p><p> PULMONAR: inflamação da faringe e laringe provocando</p><p>tosse, inflamação da traqueia e dos pulmões - pneumonia;</p><p> DIGESTIVA: vômitos e diarreia, de inicio serosa para se</p><p>tornar hemorrágica e purulenta em seu final.</p><p>Patogenia</p><p>Diferentes Fases</p><p></p><p> NERVOSA: sintomas típicos de encefalite como convulsão.</p><p>Contração localizada de um musculo ou grupo de músculos,</p><p>ataques caracterizados por mastigação da mandíbula com</p><p>salivação, observa-se ainda movimentos de andar em circulo e</p><p>“pedalar”.</p><p> CUTÂNEA: É a forma benigma da doença, sinais unicamente</p><p>na pele, ou mucosas, aparecendo conjuntivites serosas.</p><p>Patogenia</p><p>Diferentes Fases</p><p></p><p>Não existem sinais específicos – doença sistêmic</p><p>De 50-70% das infecções pelo vírus da cinomose são</p><p>subclínicas;</p><p>Descargas naso-ocular, tosse, dispnéia, vômito (emese),</p><p>diarréia, febre, hipóxia, anorexia, tenesmo,, ceratoconjuntivite</p><p>seca, apatia.</p><p>Mioclonia, convulsão, rigidez cervical, hiperestesia, paresia,</p><p>paralisia e ataxia.</p><p>Sintomas</p><p></p><p></p><p>Baseado no exame clinico</p><p>Histórico de vacinações inadequadas e situações de exposição</p><p>ao vírus.</p><p>Hemograma - anemia, neutropenia e linfopenia transitória que</p><p>coincide com o primeiro pico febril e virêmico, mas a presença</p><p>do corpúsculo de Lentz (inclusões citoplásmaticas virais que</p><p>podem ser encontradas em neurônios) é um sinal patognômico</p><p>da doença.</p><p>Diagnóstico</p><p></p><p>• Clínico – inconclusivo</p><p>• Histopatológico</p><p>• Soroneutralização</p><p>• PCR</p><p>• RIFI</p><p>• Corpúsculo de Lentz hemácias e leucócitos durante viremia</p><p>Diagnóstico</p><p></p><p> Vacina protege em mais de 90% a incidência de casos.</p><p> A recomendação é que filhotes sejam vacinados e que o cães</p><p>adultos sejam revacinados anualmente.</p><p> A primeira dose deve ser dada aos 45 dias de vida; mais duas</p><p>doses que devem ser administradas com intervalo de 21 dias.</p><p> Além da cinomose, as vacinas polivalentes protegem o filhote</p><p>hepatite, adenovirus, parainfluenza, parvovirose,</p><p>coronavirose e leptospirose.</p><p></p><p></p><p>Profilaxia</p><p></p><p>Terapia auxiliar - antibiótico de amplo espectro com o</p><p>objetivo de controlar infecções bacterianas secundárias,</p><p>fluidoterapia, vitaminas do complexo B e C.</p><p>Tratamento</p><p></p>