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<p>Fisioterapia Musculoesquelética do Adulto</p><p>Trauma M.M.S.S: cintura escapular</p><p>A avaliação fisioterapêutica de uma fratura da cintura escapular é um processo fundamental para determinar o grau de comprometimento, planejar o tratamento e fornecer orientações adequadas ao paciente. O início da fisioterapia após uma cirurgia na cintura escapular pode variar de acordo com vários fatores, incluindo o tipo de cirurgia realizada, a gravidade da lesão, a recomendação do cirurgião e a resposta individual do paciente à intervenção cirúrgica. No entanto, em muitos casos, a fisioterapia pós-cirúrgica pode começar dentro de alguns dias a algumas semanas após a cirurgia, dependendo da natureza da lesão e do procedimento cirúrgico.</p><p>Cirurgia de Estabilização: Se a cirurgia foi realizada para estabilizar a fratura ou lesão na cintura escapular, a fisioterapia geralmente começa relativamente cedo, muitas vezes dentro dos primeiros dias após a cirurgia. O fisioterapeuta pode iniciar exercícios suaves de mobilização e orientar o paciente sobre cuidados com a ferida e imobilização.</p><p>Cirurgia de Reparo do Manguito Rotador: Se a cirurgia envolveu o reparo do manguito rotador, pode ser necessário esperar algumas semanas para iniciar a fisioterapia, permitindo que os tecidos reparem inicialmente. O tempo exato depende das orientações do cirurgião.</p><p>Cirurgia de Fratura Complexa: Para cirurgias mais complexas, como aquelas que envolvem a fixação de fraturas graves na cintura escapular, pode ser necessário um período de imobilização</p><p>O início da fisioterapia após uma cirurgia na cintura escapular pode variar de caso para caso, e é fundamental seguir as orientações do cirurgião e do fisioterapeuta para garantir uma recuperação eficaz e segura.</p><p>Avaliação Fisioterapêutica:</p><p>1. História Clínica: O fisioterapeuta começa coletando informações detalhadas sobre o histórico médico do paciente, incluindo a causa da fratura, cirurgias anteriores, comorbidades, alergias, medicações atuais e sintomas.</p><p>2. Exame Físico: O profissional realiza um exame físico minucioso, avaliando a mobilidade, força, sensibilidade e circulação na área afetada, bem como a presença de dor, edema (inchaço) e deformidades. Também verifica a postura e a função geral do ombro, braço e mão.</p><p>3. 4Avaliação Radiológica: A análise de radiografias, tomografias ou ressonâncias magnéticas é essencial para determinar a localização e a extensão da fratura.</p><p>4. Avaliação Funcional: O fisioterapeuta avalia a capacidade do paciente em realizar atividades diárias, como vestir-se, comer, escovar os dentes e outras tarefas relacionadas ao uso do membro superior.</p><p>Exercícios do Fisioterapeuta:</p><p>5. Mobilização Passiva: Inicialmente, o fisioterapeuta pode realizar movimentos passivos na articulação do ombro para evitar a rigidez e melhorar a circulação sanguínea. Isso ajuda a reduzir o risco de contraturas.</p><p>6. Exercícios de Amplitude de Movimento (ADM): Conforme a fratura começa a cicatrizar, o fisioterapeuta prescreve exercícios suaves de ADM para melhorar gradualmente a flexibilidade e o alcance de movimento da articulação do ombro. Esses exercícios são adaptados ao estágio de cicatrização da fratura.</p><p>7. Fortalecimento Muscular: Quando a fratura está mais consolidada, o fisioterapeuta prescreve exercícios de fortalecimento para os músculos do ombro, braço e mão. Isso ajuda a recuperar a força e a funcionalidade do membro afetado.</p><p>8. Treino de Coordenação e Equilíbrio: O fisioterapeuta trabalha com o paciente para melhorar a coordenação e o equilíbrio, essenciais para atividades diárias como pegar objetos, alcançar prateleiras e levantar pesos leves.</p><p>Orientações para Atividades Diárias com Segurança:</p><p>9. Cumprir as Instruções Médicas: O paciente deve seguir rigorosamente as orientações do médico e do fisioterapeuta quanto ao uso de dispositivos de imobilização, como talas ou órteses.</p><p>10. Evitar Cargas Excessivas: É importante evitar levantar objetos pesados ou realizar movimentos bruscos com o braço afetado durante a fase inicial de recuperação.</p><p>11. 1Adaptações nas Atividades: O fisioterapeuta pode ensinar técnicas para realizar tarefas diárias com o membro afetado, como usar utensílios adaptados para comer e vestir-se.</p><p>12. 1Monitorar a Dor: O paciente deve comunicar qualquer aumento na dor, inchaço ou desconforto ao fisioterapeuta ou médico.</p><p>13. Realizar Exercícios em Casa: Em muitos casos, os exercícios prescritos pelo fisioterapeuta devem ser realizados em casa de acordo com as instruções para manter o progresso.</p><p>14. Revisões Regulares: É essencial que o paciente mantenha consultas de acompanhamento com o fisioterapeuta e o médico para avaliar a evolução da fratura e ajustar o plano de tratamento, se necessário.</p>

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