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2024 
RESUMO UNIFICADO 
https://www.eumedicoresidente.com.br/
https://www.eumedicoresidente.com.br/
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.eumedicoresidente.com.br/
https://www.eumedicoresidente.com.br/
 
 
 
• Após se adquirir uma doença, caso não seja feita uma 
intervenção terapêutica ele segue um curso definido: 
− O período anterior à doença é o período pré-
patogênico. Primeiramente, foi estudado por Leavell 
e Clark. 
− A única ação que age nesse período é a prevenção 
primária. 
 
ANTES DA DOENÇA 
Interação do: 
AGENTE HOSPEDEIRO 
 
 
 
AMBIENTE 
Estímulo → 
→ CURSO DA DOENÇA NO HOMEM → 
Interação – Estímulo → Hospedeiro → Reação do 
Hospedeiro 
PERÍODO PRÉ-PATOGÊNICO PERÍODO PATOGÊNICO 
Promoção à 
Saúde 
Proteção 
Específica 
Diagnóstico 
Precoce e 
Tratamento 
Imediato 
Limitação do 
Dano Reabilitação 
PREVENÇÃO PRIMÁRIA PREVENÇÃO SECUNDÁRIA PREVENÇÃO 
TERCIÁRIA 
NÍVEIS DE PREVENÇÃO 
Figura 1 – História da doença. Fonte: ttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/ 
publicacoes/modulo_principios_epidemiologia_2.pdf 
 
 
• Feita durante o período pré-patogênico. 
• Prevenção primordial: políticas públicas 
principalmente para prevenir DCNT; focada em 
facilitar a adoção de estilos de vida saudáveis para 
coletividade. 
• Promoção à Saúde: Alimentação saudável, além de 
incentivo a atividades físicas: 
− Ações mais gerais que evitam diversas doenças. 
• Proteção Específica: Uso de EPI, vacinas, uso de 
capacetes. 
− Previne uma doença específica. 
✓ Ex.: uso de capacete previne TCE (caso haja 
acidente). 
 
• Já é o período patogênico, ou seja, a doença já se 
instalou. Deve-se tentar conter o seu 
desenvolvimento. 
• Diagnóstico Precoce: Screening para neoplasias. 
 
• Tratamento Precoce: Ex.: diagnóstico e tratamento 
precoce de diabético previne desenvolvimento de 
retinopatia/nefropatia. 
• Limitação de dano. 
 
• Doença se instalou e ocorreram sequelas: 
− Ex.: paciente sofre hemiparesia após AVE e realizada 
fisioterapia como reabilitação. 
• Tratar a sequela 
• Voltada para evitar complicações e reabilitação 
 
• Evitar Iatrogenias (exames e tratamentos 
desnecessários). 
• Evitar supermedicalização/medicamentos sem 
respaldo na literatura. 
 
• Proteger pacientes ao prevenir doenças em 
profissionais de saúde (Anos 2010). 
 
 
 
• Transição demográfica = mudança no perfil da 
população: 
− A tendência é o envelhecimento populacional. 
 
• 1ª FASE: antes da revolução industrial (primitiva): 
− Alta taxa de natalidade acompanhada de alta taxa de 
mortalidade. Baixo saneamento básico/muitas 
doenças infectoparasitárias. Baixa expectativa de 
vida. 
• 2ª FASE: fase intermediária ou de divergência dos 
coeficientes. 
 
1° FASE 2° FASE 3° FASE 4° FASE 
TEMPO 
Taxa de 
natalidad
e Taxa de 
mortalidade 
Período de Latência 
Mudança Tissular 
Sinais e Sintomas 
Defeito ou 
Dano 
Estado 
Crônico 
ÓBITO 
HORIZONTE 
CLÍNICO 
https://www.eumedicoresidente.com.br/
https://www.eumedicoresidente.com.br/
 
− Há queda da taxa da mortalidade após revolução 
industrial. 
− Ainda há alta taxa de natalidade. 
• 3ª FASE: convergência de coeficientes. 
− Taxa de natalidade começa a cair. 
• 4ª FASE (Fase moderna) 
− As duas taxas permanecem baixas. 
− Aumento do número de idosos. 
− Aumento da expectativa de vida. 
 
 
• DATASUS: expectativa de vida no BR: 76,74 anos 
− Determinantes científicos: vacinas e antibióticos 
− Determinantes sociais: redução da pobreza. 
• Taxa de natalidade brasileira: 14,16 
• Taxa de fecundidade brasileira: 1,65 (2020) 
• Transição epidemiológica = mudança no perfil da 
morbimortalidade. O Brasil não segue o modelo 
clássico e possui tripla carga de doenças: 
− ↓Doenças infectoparasitárias 
− ↑Doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) 
− Causas externas (relacionado ao aumento da 
violência) 
 
• PERFIL DEMOGRÁFICO BRASILEIRO: 
− Queda da mortalidade infantil. 
✓ Melhora de políticas de saneamento, campanhas 
de vacinação, aleitamento materno etc. 
− Queda da taxa de fecundidade. 
− Aumento da expectativa de vida. 
− Homens morrem mais que mulheres e de forma mais 
precoce, por maior exposição a causas externas. 
• PERFIL DE MORTALIDADE NO BRASIL. 
− Queda dos óbitos infantis. 
− Relativa redução de óbitos por doenças infecciosas. 
− Aumento das mortes por doenças crônico-
degenerativas, neoplasias e causas externas 
− Mortalidade por causa: 
✓ 1º: Doenças do aparelho circulatório 
✓ 2º: Neoplasias 
✓ 3º: Doenças do aparelho respiratório 
✓ 4º: Causas externas 
 
Transição Nutricional: 
− ↓Prevalência de desnutrição e ↑Prevalência de 
obesidade, associada ao consumo de alimentos 
ultraprocessados. A persistência da insegurança 
alimentar, com milhões de pessoas passando fome, 
torna a transição nutricional no Brasil não clássica e 
com dupla carga. 
 
 
 
 
 
 
• SISTEMAS DE INFORMAÇÃO A SAÚDE NO BRASIL: 
− SINASC: Sistema de Informação sobre Nascidos 
Vivos. (1990) 
✓ Alimentado pelas Declarações de Nascido Vivo 
(DNV); 
− e-SUS Atenção Primária: Sistema de Informação em 
Saúde para Atenção Básica 
✓ Substituiu o SIAB e o SISAB 
✓ Incluem dados de consumo alimentar 
✓ Informações territorializadas 
− SIM: Sistema de Informação sobre Mortalidade: 
✓ Antigo (1975); 
✓ Alimentado pelas Declarações de Óbito (uma via 
vai para o SIM). 
− SINAN: Sistema de Informação de Agravos de 
Notificação: 
✓ Existem doenças que devem ser rapidamente 
notificadas para a Vigilância para serem tomadas 
providências; 
✓ Alimentado pelas fichas de notificação 
compulsória. 
− SIH: Sistema de Internações Hospitalares: 
✓ Registra as Autorizações de Internação 
Hospitalar (AIH); 
✓ Traz informações sobre internações, como 
duração do internamento e doenças 
relacionadas. 
 
• PREVALÊNCIA: número total de casos em um 
local/período em uma população: 
− É um número bruto/estático (100.000 pessoas 
apresentam tal doença). Leva em consideração os 
casos antigos e os novos; 
− Dita o risco de se apresentar doença; 
− Coeficiente de prevalência = número total de casos 
em um período dividido por população exposta 
nesse período: 
✓ É quando o valor da prevalência é relativizado. 
• INCIDÊNCIA: número de casos novos na população 
em um período específico; 
− Coeficiente de incidência = número de casos novos 
em um período dividido por população exposta 
nesse período. 
 
https://www.eumedicoresidente.com.br/
https://www.eumedicoresidente.com.br/
 
 
A questão pode pedir para calcular coeficiente de 
prevalência ou de incidência, mas devemos nos atentar a 
quem é a população exposta. Ex.: Neoplasia de Próstata: 
dividir pelo total de homens; Neoplasia de Colo Uterino: 
dividir pelo total de mulheres. 
 
 
• PREVALÊNCIA = INCIDÊNCIA X DURAÇÃO: 
− Ou seja, aumentando a duração/incidência de uma 
doença, proporcionalmente se aumenta a sua 
prevalência. Elevam o coeficiente de prevalência: 
✓ ↑ do número de casos; 
✓ ↓Mortalidade de pessoas com doença (o que 
aumenta a duração dela). Reduz o coeficiente de 
prevalência: 
✓ Mais pacientes curados. 
✓ ↑Mortalidade das pessoas com a doença (pois 
diminui a quantidade de vivos com a doença...). 
✓ Emigração de doentes. 
• COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA: 
− Aumenta: 
✓ Aumento do número de casos 
✓ Aumento de testes diagnósticos 
− Reduz: 
✓ Diminuição do número de casos. 
✓ Diminuição de testes diagnósticos. Ex.: no início da 
pandemia alguns estados ficaram sem testes 
diagnósticos e isso não quis dizer que se reduziu a 
circulação de COVID-19, mas reduziu a incidência. 
 
 
Letalidade Chance de uma doença matar uma pessoa (casos fatais) 
Virulência Chance de uma doença causar casos graves ou fatais 
Patogenicidade 
Capacidade de um agente causar uma doença em 
indivíduo infectado (uma vez que adentrou no 
organismo). 
Infectividade 
Capacidade de um agente se alojar e multiplicar dentro 
de um hospedeiro (de invadir). 
Imunogenicidade 
Habilidadepode causar? Ideias? Traz 
prejuízo nas atividades diárias? Qual sua 
expectativa de cura? (câncer ou dor de garganta) 
e do papel do médico? 
✓ SIFE: Sentimento, Ideias, Função, Expectativas. 
B. Entendendo a pessoa como um todo 
✓ O paciente; 
✓ A família; 
✓ Lazer, crenças, religião; 
✓ Relações, rotina, comunidade; 
✓ Entender o contexto; 
C. Elaborando um projeto comum de manejo de 
problemas 
✓ Avaliando os problemas e prioridades, 
estabelecer objetivos e metas para o manejo dos 
problemas, identificar papeis de cada um; 
✓ O que vamos resolver primeiro? 
✓ Decisões em conjunto. Entende e concorda? 
Precisa de tempo? 
✓ Negociar os papeis do paciente, família e 
integrantes da equipe de saúde. 
D. Intensificando o relacionamento entre a pessoa e o 
profissional de saúde 
✓ Compaixão, poder/liderança, cura (efeito 
terapêutico da relação médico/paciente) 
Obs.: esse era o antigo passo 5. Antes, o método 
tinha 6 passos, mas após revisão da literatura foi 
estabelecido 4. Assim, antigamente o passo 4 era 
incorporar a prevenção e promoção à saúde e o 
passo 6 era ser realista. Hoje, o passo 4 engloba 
esses 3 passos antigos. 
 
 
Figura 12 - UNA-SUS 
 
 
• É um método estruturado de documentação de 
informações médicas em prontuários eletrônicos: 
− S: SUBJETIVO: Queixa, anamnese, sintomas 
− O: OBJETIVO: Exame físico, laboratorial 
− A: AVALIAÇÃO: Diagnósticos 
− P: PLANO: Planejamento, conduta, tratamento 
 
A Política Nacional de Humanização busca humanizar o sistema de saúde, 
tornando-o mais acolhedor, ético, eficiente e centrado nas necessidades e na 
dignidade das pessoas. 
• Acolhimento 
− Escuta qualificada, perpassando da entrada do 
paciente até a sua saída de todo serviço de saúde 
• Gestão participativa e co-gestão 
− Gestão compartilhada entre profissional de saúde, 
usuários e gestores 
• Ambiência 
− Ambiente deve ser minimamente acolhedor 
• Clínica ampliada e compartilhada 
− Discutir com outros profissionais e com o paciente o 
plano terapêutico 
• Valorização do trabalhador 
− Ser ativo na gestão 
• Defesa do direito dos usuários 
− Devemos reforçar o direito dos usuários 
 
• Definir hipóteses diagnósticas: 
− Avaliação orgânica, psicológica e social; 
− Procurar vulnerabilidades; 
− Entender como o sujeito se comporta diante da 
doença; 
− Discutir as hipóteses com a equipe. 
• Definição de metas: 
− Propostas de curto, médio e longo prazo; 
− Negociadas com o paciente. 
• Divisão de responsabilidades: 
− Definir tarefas de cada um; 
− Profissional de referência: procura estar informado do 
andamento de todas as ações planejadas no PTS; 
− Pode ser qualquer componente da equipe, 
independente da formação. Geralmente se escolhe 
aquele com modo de vinculação mais estratégico no 
caso em discussão. 
• Reavaliação: 
− Discutirá a evolução e se farão as devidas correções de 
rumo; 
− Escolha de casos novos para reuniões de PTS; 
− As reuniões para discussão de PTS; 
− Tempo das reuniões. 
4. INTENSIFICANDO A RELAÇÃO ENTRE A PESSOA E O MÉDICO 
1. EXPLORANDO A 
SAÚDE, A DOENÇA E A 
EXPERIÊNCIA DA 
DOENÇA: 
2. ENTENDENDO A 
PESSOA COMO UM 
TODO 
3. ELABORANDO UM 
PLANO CONJUNTO DE 
MANEJO DOS 
PROBLEMAS 
https://www.eumedicoresidente.com.br/
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É um processo contínuo e sistemático de COLETA, 
CONSOLIDAÇÃO, ANÁLISE DE DADOS E DISSEMINAÇÃO DE 
INFORMAÇÕES sobre eventos relacionados à saúde, visando o 
PLANEJAMENTO E A IMPEMENTAÇÃO DE MEDIDAS DE SAÚDE 
PÚBLICA, incluindo a regulação, intervenção e atuação em 
condicionantes e determinantes da saúde, para proteção e 
promoção da saúde da população, prevenção e controle de 
riscos, agravos e doenças 
• Regulamentada pela Lei 8080/90 e é dividida em 
quatro tipos de vigilância: 
− Epidemiológica (CME): conjunto de ações que 
proporcionam o conhecimento, a detecção ou 
prevenção de qualquer mudança nos fatores 
determinantes e condicionantes de saúde individual ou 
coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as 
medidas de prevenção e controle das doenças ou 
agravos. 
✓ É responsável por fiscalizar a ocorrência de 
doenças, tomando medidas para contê-las e 
verificando ocorrência de surtos (avalia, por 
exemplo, a existência de endemias, epidemias e 
pandemias). 
− Sanitária (SNVS): conjunto de ações capaz de eliminar, 
diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos 
problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, 
da produção e circulação de bens e da prestação de 
serviços de interesse da saúde. 
✓ É ela que, por exemplo, fiscaliza restaurantes e 
aprova/libera a venda de novos medicamentos. A 
ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é 
o órgão responsável por isso no Brasil. 
− Ambiental (SINVSA): consiste em um conjunto de ações 
que proporcionam o conhecimento e a detecção de 
mudanças nos fatores determinantes e condicionantes 
do meio ambiente que interferem na saúde humana, 
com a finalidade de identificar as medidas de 
prevenção e controle dos fatores de risco ambientais. 
✓ Em outras palavras, é responsável por fiscalizar 
tudo o que está acontecendo em um ambiente que 
possa estar atrelado à transmissão de doenças. 
Sendo assim, fiscaliza água, ar, contaminantes e 
locais de depósito de resíduos e locais onde há 
transmissão de doença por vetores. Por exemplo, a 
vigilância ambiental foi muito discutida no contexto 
de rompimento da barragem de Brumadinho, um 
desastre ambiental que gerou doença para a 
população inteira através da contaminação do solo, 
intoxicação por metais pesados etc. 
− Do trabalhador: conjunto de atividades que se destina, 
através das ações de vigilância epidemiológica e 
vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde 
dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e 
reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos 
aos riscos e agravos advindos das condições de 
trabalho. 
 
 
 
• Na prova, as bancas costumam cobrar a diferenciação 
dos tipos de vigilâncias através das palavras-chaves 
abaixo: 
− Vigilância epidemiológica: doenças, notificação 
(SINAN), surtos, epidemias; 
− Vigilância sanitária: bens, produtos, serviços; 
− Vigilância ambiental: vetores, hospedeiros, 
reservatórios (FR biológicos); água, ar, solo, 
contaminantes e desastres (FR não biológicos); 
− Vigilância do trabalhador: trabalho. 
 
 
• Faixa endêmica: 
− A faixa endêmica avalia a quantidade de casos de 
determinada doença nos últimos 10 anos; 
− A linha do meio representa os valores médios nos 
últimos 10 anos denotando uma curva 
epidemiológica esperada para essa doença; 
− A linha de cima (limite superior) possui 1,96 de 
desvio padrão para cima e a de baixo (limite 
inferior), 1,96 para baixo; 
− Dessa forma, entre a primeira linha e a terceira há a 
chamada faixa endêmica e, se a curva de casos ficar 
nessa faixa, considera-se a doença como endêmica. 
Caso a quantidade de casos extrapole o limite 
superior, estamos diante de uma epidemia. 
 
Figura 13 – Fonte: https://blog.bjcvs.org/single-post/2020/04/09/as-
doencas-cardiovasculares-matam-uma-pessoa-a-cada-90-
segundos-no-brasil-por-que-nao-sao-consideradas-uma-
epidemia/ 
 
 
 
 
 
 
https://www.eumedicoresidente.com.br/
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• Curva epidêmica: 
− É uma representação gráfica do número de casos de 
doença pela sua data de início 
✓ ↓ limiar epidêmico, há o nível endêmico; 
✓ ↑Nº de casos acima do nível endêmico até a 
incidência máxima é chamado de progressão; 
✓ ↓Nº de casos até voltar ao nível endêmico é 
chamada regressão. Casos em nível epidêmico 
(↑limiar) são chamados de egressão. 
 
 
Figura 14 – Fonte: http://www.riocomsaude.rj.gov.br/Publico/ 
Mostrar Arquivo.aspx?C=xIkfn7hD3KI%3D 
 
• Endemia: 
− Incidência relativamente constante (dentro do 
esperado, da faixa endêmica), com variações cíclicas 
e sazonais; 
− Espaço delimitado ao longo de período de tempo 
(temporalmente ilimitada); 
• Surtoepidêmico: 
− Presença de ≥2 casos epidemiologicamente 
relacionados, restrito a um espaço extremamente 
limitado; 
− Em área específica ou entre grupos específicos (MS, 
20180. Ex.: escolas, creches, quartéis, academias... 
• Epidemia: 
− Aumento rápido da incidência da doença, acima 
do limiar epidêmico ou acima do limite 
superior da faixa endêmica. 
− Envolve grande número de pessoas e larga área 
geográfica (MS, 2018); 
− O surgimento de um único caso autóctone em uma 
região onde nunca ocorreu determinada doença 
pode caracterizar uma epidemia. 
• Pandemia: 
− Epidemia com localização geográfica ampla, 
atingindo mais de um país ou continente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Caso Autóctone x Caso Alóctone 
− Autóctone: caso que surgiu no local onde foi 
feito o diagnóstico. Ex.: Paciente com covid-19 
recebe o diagnóstico, na localidade, ou seja, ele 
adquiriu a doença no local em que foi 
diagnosticado. 
✓ Obs.: Na epidemia, é necessário ao menos um 
caso autóctone. 
− Alóctone: caso que surgiu em localidade diferente 
da qual onde foi feito o diagnóstico. Ex.: paciente 
com covid-19 que retornou de viagem da Itália 
para o Brasil; provavelmente, esse paciente foi 
infectado na Itália, mas recebeu o diagnóstico no 
Brasil. 
 
 
 
• Temporalidade: 
− Pode ser classificada em explosiva ou lenta. 
• Distribuição: 
− Regular; 
− Aleatória (irregular); 
− Focal; 
− Aglomerados (clusterizada): multifocal. 
• Transmissibilidade: 
− Fonte comum: veiculação por vetor ou veículo. Pode 
permitir progressão explosiva (fonte pontual) ou 
lenta (fonte continua). Ex.: maionese contaminada 
que é compartilhada por membros de uma família; 
− Progressiva (propagada): transmissão pessoa-a-
pessoa. Em geral, a progressão é lenta. 
 
● Direta: doença passada de pessoa a pessoa. 
− Imediata: doença passa imediatamente, por 
contato direto. Ex.: beijo e relação sexual (ISTs). 
− Mediata: passa de pessoa para pessoa, porém, não 
há contato direto. Ex.: transmissão por gotículas, na 
tuberculose. 
● Indireta: precisa de um veículo. 
− Animado (vivo): transmissão por meio de vetores. 
Ex.: dengue, Doença de Chagas; 
− Inanimado (morto): transmissão por meio de 
objetos ou algo do ambiente. Ex.: transmissão pela 
roupa, pela água etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.eumedicoresidente.com.br/
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• DOENÇA: enfermidade ou estado clínico que 
represente ou possa representar um dano 
significativo para os seres humanos. 
• AGRAVO: qualquer dano à integridade física ou 
mental do indivíduo, provocado por causas externas 
(violências, acidentes, abusos de drogas etc.). 
• EVENTO DE SAÚDE PÚBLICA (ESP): situação que pode 
constituir potencial ameaça à saúde pública. Ex.: 
reação adversa grave de uma vacina. 
 
• Sistema de Informações de Agravos de Notificação: a 
quem se faz a notificação de toda doença presente na 
lista de agravos de notificação compulsória. 
− Notificar a suspeita da doença: 
✓ Não se deve esperar a confirmação para realizar 
a notificação. Se esperar confirmação 
laboratorial e ela levar dias, perde-se o controle 
da doença. 
− Quem deve notificar? 
✓ Qualquer cidadão pode fazer essa notificação 
por meio de canais abertos (ex.: E-notifica), 
porém, é obrigatório ao profissional de saúde 
notificar! 
✓ O fato de profissional de saúde suspeitar de 
doença de notificação compulsória e não 
notificar é crime. 
✓ Responsáveis, como representantes ou 
diretores, por estabelecimentos de saúde 
públicos e privados também devem notificar. 
− A notificação pode ser semanal (a cada 7 dias) ou 
imediata (24h), a depender da doença; 
− Portaria GM/MS Nº 3.148, de 6 de fevereiro de 2024 
− Notificação negativa: 
✓ A Vigilância Epidemiológica também inclui a 
notificação negativa, isto é, o registro de que não 
houve determinada doença ou agravo, no 
período específico e no local. 
✓ A notificação negativa deve ser feita para todas 
as doenças que constam na lista de notificação 
compulsória. 
✓ Indica que os profissionais e o sistema de 
vigilância da área estão alertas para a ocorrência 
de tais eventos. É importante adicionar também 
que existe a notificação negativa para nascidos 
vivos ao SINASC quando não nascido vivo na 
localidade. 
− Portaria em vigência é a GM/MS Nº 3.148, de 6 de 
fevereiro de 2024; 
 
 
 
✓ Estados e municípios podem incluir outros 
problemas (ex.: esporotricose). 
✓ Acrescentou para notificação SEMANAL: 
Infecção pelo Vírus Linfotrópico de Células T 
Humanas (HTLV), infecção pelo HTLV em 
gestantes, parturiente, puérpera e criança 
exposta ao risco de transmissão vertical do HTLV. 
• CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO DE DOENÇAS NA LISTA DE 
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA 
− Magnitude: é igual a prevalência! Se a doença 
apresenta prevalência/incidência muito 
elevada, deve ser considerada. 
− Transcendência: é a relevância social e 
econômica. É uma doença que causa alta 
morbidade/mortalidade. Ex.: sequelas, perda de 
anos de vida produtivos. 
− Compromissos internacionais: compromisso de 
erradicar doença em nível internacional. Ex.: 
varíola 
− Potencial de disseminação: se a doença pode se 
disseminar rapidamente, também deve ser 
considerada para notificação. 
− Vulnerabilidade: a doença é vulnerável ou 
passível de controle? Se sim, é um critério para 
entrar na lista de notificação. 
− Ocorrência de emergências de saúde pública, 
epidemias e surtos: eventos inesperados. 
 
 
 
• Para lembrar das doenças de notificação imediata, é 
só lembrar da música ‘’tacaca’’ de Joelma: através do 
mnemônico T-O-M-E T-A-C-A-C-A 
− T: Temerosas 
✓ Doenças graves 
− A: Acidentes 
− C: Criança (sarampo e rubéola) 
− A: Agressão – violência sexual e suicídio 
− C: COVID e influenza por novo sorotipo 
− A 
− T 
− O: Óbitos 
− M: Mundiais – doenças internacionais 
− E: Estranhas: doenças estranhas 
• T – Temerosas (doenças graves agudas): 
− Cólera; 
− Doença de Chagas Aguda; 
✓ Doença de Chagas Crônica é de notificação 
semanal! 
− Varicela – caso grave internado ou óbito; 
− Difteria; 
− Leptospirose; 
 
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− Tétano; 
− Coqueluche; 
− Doença invasiva por Haemophilus influenza; 
− Raiva; 
− Poliomielite por poliovírus selvagem; 
− Botulismo; 
− Meningite; 
− Febre amarela; 
− Síndrome Respiratória Aguda/Grave associada a 
Coronavírus / SARS-CoV, MERS-CoV; 
− Síndrome da Paralisia Flácida Aguda. 
• A - Acidentes (animais peçonhentos, de trabalho, 
transmissor de raiva): 
− Acidentes de trabalho (exceto o acidente com 
material biológico): 
✓ Acidente com material biológico é de notificação 
semanal! Ex.: profissional de saúde que se fura 
ao realizar sutura. 
− Acidentes por animais potencialmente 
transmissores de raiva; 
− Acidentes por animais peçonhentos. 
• C – Crianças (sarampo e rubéola): 
− Doenças exantemáticas: sarampo, rubéola; 
− Síndrome da Rubéola Congênita. 
• A – Agressão: 
− Violência sexual 
✓ Violência doméstica é de notificação semanal! 
− Tentativa de suicídio 
• C – COVID e INFLUENZA novo 
− Influenza humana produzida por novo subtipo viral. 
• O – Óbitos (Chikungunya, dengue, zika, pós-vacina): 
− Dengue em casos de óbitos; 
− Chikungunya em áreas sem transmissão e óbitos; 
− Eventos adversos graves ou óbitos pós vacinação; 
− Varicela – caso grave internado ou óbito; 
− Doença aguda pelo vírus Zika em gestante ou óbito 
pelo Zika em qualquer pessoa. 
• M – Mundiais (doenças com suspeita de 
disseminação internacional) 
− Antraz pneumônico; 
− Tularemia; 
− Varíola. 
• E – Estranhas (doenças estranhas): 
− Doenças febris hemorrágicas 
emergentes/reemergentes: 
✓ Arenavírus; 
✓ Ebola; 
✓ Marbug; 
✓ Lassa; 
✓ Febre purpúrica brasileira. 
− Febre do Nilo Ocidental e outras arboviroses de 
importância em saúde pública; 
− Malária na região extra-amazônica; 
− Hantavirose.• Acidente de trabalho com material biológico; 
 
• Dengue em caso de não óbito; 
• Doença de Chagas crônica; 
• Doença de Creutzfeld-Jakob (DCJ); 
• Doença aguda ou congênita por Zika (não gestante e 
não óbito); 
• Esquistossomose; 
• Febre Chikungunya (em áreas de transmissão e não 
óbito); 
• Hanseníase; 
• Hepatites virais; 
• HIV/AIDS (inclusive em gestantes ou transmissão 
vertical); 
• Intoxicação exógena; 
• Leishmaniose (tegumentar ou visceral); 
• Malária (na região amazônica); 
• Óbito infantil ou materno; 
• Sífilis (inclusive congênita ou em gestantes); 
• Toxoplasmose (gestacional ou congênita); 
• Tuberculose; 
• Violência doméstica e/ou outras violências (exceção 
de violência sexual e tentativa de suicídio). 
 
• Em caso de violência, além de notificarmos ao SINAN, 
precisamos contatar algumas autoridades: 
− Violência contra criança/adolescente: notificar e 
acionar conselho tutelar; 
− Violência contra pessoas com deficiência: notificar 
no SINAN e chamar autoridade policial e MP, além 
dos Conselhos dos Direitos da Pessoa com 
Deficiência; 
− Violência contra idosos: notificar no SINAN e chamar 
autoridade policial, Ministério Público (MP) e/ou 
Conselho da Pessoa Idosa; 
− Violência contra mulher adulta (não é idosa ou 
deficiente): em casos de violência sexual, devemos 
acionar autoridade policial em até 24h e notificar 
para o SINAN (Portaria GM/MS 78, de 18/01/21). É 
uma lei polêmica e que entra em confronto com a 
bioética, uma vez que há mulheres que não desejam 
chamar a polícia. 
 
 
 
https://www.eumedicoresidente.com.br/
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• Definição: Compreende uma rede de serviços de 
assistência e vigilância em saúde do trabalhador no 
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e tem por 
objetivos ampliar o acesso e executar ações de 
promoção, proteção, prevenção e de vigilância em 
saúde, bem como na assistência especializada em 
saúde do trabalhador; estimular a articulação e a 
integração com as demais Redes do SUS, qualificando 
as ações de saúde do trabalhador nos territórios 
• A RENAST possui como principal componente o 
Centro de Referência em Saúde do Trabalhador 
(CEREST) 
 
 
Figura 15 – Fonte: https://renastonline.ensp.fiocruz.br/sites/default/files/ 
arquivos/recursos/2021_09_mar_apresentacao_para_renast.pdf 
 
• A CEREST é um dos principais serviços da RENAST 
• Definição: Os CERESTs são serviços especializados, 
que articulados à Rede de Atenção à Saúde (RAS), 
desenvolvem ações de assistência especializada e 
vigilância em saúde do trabalhador, com o objetivo 
de reduzir a morbimortalidade entre os trabalhares 
(as), provenientes dos ambientes e processos de 
trabalho 
• Poderão ser implantados CERESTs, de abrangência 
estadual, regional e municipal 
− A implantação de CERESTs de abrangência municipal 
está condicionada a uma população superior a 500 
mil habitantes 
 
 
• De acordo com o Artigo 200 da Constituição Federal 
de 1988 (CF/88), ao sistema único de saúde compete, 
além de outras atribuições, nos termos da lei: 
− II: Executar as ações de vigilância sanitária e 
epidemiológica, bem como as de saúde do 
trabalhador. 
− VIII: colaborar na proteção do meio ambiente, 
neste compreendido o do trabalho. 
 
 
 
O SUS proporciona cobertura a todos os trabalhadores, 
tanto os formais quanto os informais. 
 
 
• Lei 8.080 de 1990/Art. 6º. Inclui entre as atribuições 
do SUS 
− VII: Revisão periódica da listagem oficial de doenças 
originadas no processo de trabalho 
− Até 1999, não havia lista de doenças relacionadas ao 
trabalho, mas lista de 27 agentes patogênicos 
− Por isso, foi criada a Lista de doenças relacionadas 
ao trabalho (LDRT), de Portaria GM/MS 2309, de 
28/08/20) 
 
• “Aquele que é decorrente do exercício do trabalho, 
provocando lesão corporal ou perturbação funcional 
que cause a morte ou a perda ou redução, 
permanente ou temporária, da capacidade para o 
trabalho”. Pode ser dividido em: 
− Acidente típico: ocorre durante a execução do 
trabalho. 
✓ Ex.: Chef de cozinha que se corta com faca 
durante trabalho; eletricista que leva choque 
durante trabalho. 
− Acidente grave: o que envolve morte, mutilação ou 
indivíduo menor de 18 anos. 
✓ Se o trabalhador for internado devido ao 
acidente de trabalho, este também é 
considerado grave! 
− Acidente de trajeto: 
✓ Durante trajeto casa → trabalho 
✓ Viagens a serviço da empresa 
✓ Se houve desvio de trajeto (indivíduo parou em 
shopping, por exemplo, antes de ir para casa), 
não foi acidente de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
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https://renastonline.ensp.fiocruz.br/sites/default/files/%20arquivos/recursos/2021_09_mar_apresentacao_para_renast.pdf
https://renastonline.ensp.fiocruz.br/sites/default/files/%20arquivos/recursos/2021_09_mar_apresentacao_para_renast.pdf
 
 
 
• Produzida ou desencadeada pelo exercício do 
trabalho peculiar a determinada atividade constante 
da respectiva relação elaborada pelo ministério do 
trabalho e da previdência social. 
− Ex.: Soldador e catarata/ saturnismo/ digitador e 
tendinite/ atletas e lesões físicas. 
• Comum aos integrantes de determinada categoria 
profissional; ou seja, relacionada à função do 
profissional. 
 
 
• Adquirida ou desencadeada em função de condições 
especiais em que o trabalho é realizado e com ele se 
relacione diretamente. 
− Ex.: Surdez em trabalhador de fábrica (devido ao 
local ser barulhento). 
• Está associada ao ambiente em que o indivíduo 
trabalha, não à categoria 
 
 
 
• Doença profissional → função! 
• Doença do trabalho → local!! 
 
 
• Exceções 
− Doenças degenerativas: bursite, artrose 
− Doença sem incapacidade laborativa 
− Doença inerente ao grupo etário 
− Doenças endêmicas (salvo comprovação de que é 
resultante de exposição ou contato direto 
determinado pela natureza do trabalho) 
 
 
• A classificação de Schilling ajuda a identificar se há 
relação entre a doença e o ambiente de trabalho; 
• Essa classificação se divide em três tipos: 
− Tipo I: O trabalho é uma causa necessária para a 
doença; 
 
✓ Ex.: Silicose, intoxicação por chumbo → 
Prescinde o nexo causal. Ou seja, o indivíduo, 
adquire a doença apenas se exposto ao agente 
durante o trabalho. 
 
 
 
− Tipo II: O trabalho é contributivo, mas não é causa 
necessária; o trabalho é fator de risco; 
✓ DORT: distúrbios osteomusculares 
relacionados ao trabalho 
✓ Varizes: por exemplo, um cirurgião, devido 
ao caráter do seu trabalho, tem risco 
aumentado de desenvolver varizes de 
membros inferiores; 
✓ Doença coronária 
✓ Doenças “comuns” mais frequentes ou 
precoces em grupos ocupacionais 
− Tipo III: O trabalho agravou a doença pré-
existente ou condição pré-estabelecida. 
✓ Ex.: asma, dermatite de contato. Ou seja, o 
trabalho é a concausa 
 
 
• 1ª → Sistema de Informação de Agravos de 
Notificação (SINAN): Ficha de notificação 
compulsória 
• 2ª → Instituto Nacional do Seguro Social (INSS): 
Comunicação de acidente de trabalho (CAT) 
• 3ª → Unidade Sentinela: Alguns agravos específicos 
 
 
• Após o preenchimento do CAT, algumas doenças 
precisam ser notificadas às unidades sentinelas 
relacionadas à saúde do trabalhador. 
• Lista das doenças que devem ser notificadas à 
unidade sentinela: 
− Câncer relacionado ao trabalho; 
− Lesões por esforço repetitivo / Distúrbios 
osteomusculares relacionados ao trabalho 
(LER/DORT); 
− Pneumoconioses; 
− Dermatoses ocupacionais; 
− Perda auditiva induzida por ruído (PAIR), relacionada 
a trabalho 
− Transtornos mentais, relacionados ao trabalho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Devem ser notificados ao SINAN e não às unidades 
sentinelas: 
• Acidentes graves, fatais ou em crianças e 
adolescentes → notificação imediata 
• Acidentes commateriais biológicos → notificação 
semanal 
 
 
• O objetivo das notificações sentinelas é buscar a 
identificação de casos e investigação epidemiológicas 
 
• A CAT deve ser preenchida diante de acidentes de 
trabalho ou de doenças relacionadas ao trabalho 
• A CAT somente é preenchida para trabalhadores 
formais ou informais que contribuem para o INSS. 
− Se o trabalhador informal não contribui para o INSS, 
a CAT não deve ser preenchida, tendo em vista que 
a mesma é uma comunicação para o INSS 
• Quem deve emitir? A empresa 
− Caso a empresa não emita, paga-se uma multa. 
− A CAT pode ser preenchida por qualquer cidadão, 
seja o próprio acidentado, o dependente, o 
profissional de saúde, o médico, alguma autoridade 
pública 
• Até quando a CAT deve ser preenchida pela empresa? 
− Até o primeiro dia útil seguinte à ocorrência. 
− Caso óbito, a notificação deve ser imediata. 
• A CAT deve ser preenchida em quatro vias: 
− INSS; 
− Trabalhador; 
− Sindicato; 
− Empresa. 
 
 
• Pneumoconiose: 
− Silicose: É a pneumoconiose originada da deposição 
de sílica no pulmão 
✓ Quem está em risco? Indivíduos com exposição 
ocupacional a jateamento de areia, polimento de 
pedras, mineradores 
✓ Quadro clínico: Tosse + dispneia progressiva 
✓ Diagnóstico (tríade): Imagem compatível 
(radiografia de tórax) + sintomatologia pulmonar 
progressiva + história de exposição ocupacional 
✓ Doença associada? Tuberculose → A silicose 
causa uma reação inflamatória no pulmão que, 
uma vez entrando em contato com o bacilo da 
tuberculose, gera uma maior predisposição ao 
desenvolvimento da tuberculose (TB). Sendo 
assim, para todo paciente diagnosticado com 
silicose, deve-se investigar a possibilidade de 
TB 
✓ Tratamento: Não há tratamento curativo, mas é 
possível amenizar os sintomas do paciente 
através do uso de broncodilatadores, corticoide 
e oxigênio; 
− Asbestose: É a pneumoconiose originada do 
asbesto/amianto 
✓ Quem está em risco? trabalhadores da 
construção civil e os indivíduos que tinham como 
ocupação a construção de telhas e caixas d’água 
(antigamente produzidas com amianto, sendo 
proibido atualmente) 
✓ Quadro clínico: Dispneia + mesotelioma de 
pleura/pericárdio → A asbestose possui relação 
com o comprometimento de pleura, incluindo 
câncer 
✓ Diagnóstico (tríade): Imagem compatível 
(radiografia de tórax) + sintomatologia pulmonar 
progressiva + história de exposição ocupacional 
✓ Tratamento: Não há tratamento curativo, mas é 
possível amenizar os sintomas do paciente 
através do uso de broncodilatadores, corticoide 
e oxigênio; 
− Exames de imagem da Asbestose 
 
 
Figura 16 – Fonte: 
https://cdn.publisher.gn1.link/jornaldepneumologia.com.br/ 
pdf/Suple_52_17_12capitulo%2012.pdf 
 
✓ Imagem A: Placas pleurais parietal (seta branca) 
e diafragmática (seta tracejada) na radiografia 
de tórax 
✓ Imagem B: Radiografia de tórax demonstrando 
placas parietais em projeção frontal (setas 
brancas) 
− Exames de imagem da Silicose. 
 
 
 
 
 
 
https://www.eumedicoresidente.com.br/
https://www.eumedicoresidente.com.br/
https://cdn.publisher.gn1.link/jornaldepneumologia.com.br/%20pdf/Suple_52_17_12capitulo%2012.pdf
https://cdn.publisher.gn1.link/jornaldepneumologia.com.br/%20pdf/Suple_52_17_12capitulo%2012.pdf
 
 
Figura 17 – Imagem 1| Imagem 2 | Imagem 3. Fonte: 
https://cdn.publisher.gn1.link/jornaldepneumologia.com.br/pdf/S
uple_52_17_12capitulo%2012.pdf 
 
✓ Imagem 1: Radiografia simples de tórax de 
indivíduo exposto à sílica, demonstrando 
múltiplos nódulos menores que 0,5 cm no 
campo pulmonar superior direito 
✓ Imagem 2: Silicose crônica com grande 
opacidade na projeção do lobo superior direito 
(seta) 
✓ Imagem 3: Radiografia de tórax em perfil, 
apresentando linfonodos mediastinais com 
calcificações “em casca de ovo” (setas) 
 
 
 
• Asbestose: Tuberculose → Acomete a base do 
pulmão 
• Silicose: Pleura → Acomete a região superior do 
pulmão 
 
 
− Resumo das pneumoconioses: Tríade diagnóstica 
✓ Radiografia de tórax compatível (padrão OIT) + 
sintomatologia pulmonar (tosse, dispneia) 
progressiva + história de exposição compatível 
por anos 
 
SILICOSE (mais comum) ASBESTOSE 
Jateamento, mineração, 
pedreira 
Caixa d´água, telhas, 
construção civil 
Fibrose pulmonar nodular, 
em ápice! 
Fibrose pulmonar difusa, 
em bases! 
Linfonodos 
hilares/mediastinais 
calcificados em “casca de 
ovo” 
Placas pleurais, derrame 
pleural 
Tuberculose pulmonar 
Mesotelioma de pleura / 
câncer de pulmão 
Não tem tratamento definitivo! Broncodilatadores, 
corticoide, O2 para tratar sintomas 
Relação com doenças auto-
imunes: LES, AR, esclerose 
sistêmica 
Proibido no Brasil desde 
2017 
(ainda há doentes) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• BURNOUT: 
− Associada a profissões com envolvimento 
interpessoal direto e intenso (Ex.: profissionais da 
saúde, professores, RH, motoristas de ônibus) 
− Há sensação de exaustão emocional + diminuição 
da realização pessoal + despersonalização (“perda” 
da empatia) 
− A compreensão dos sintomas de forma isolada do 
contexto sociocultural dificulta o estabelecimento 
do chamado nexo causal entre trabalho e 
adoecimento 
− Associada a consumo excessivo de café, álcool e 
drogas 
− Diagnóstico: clínico 
− Tratamento: antidepressivos, psicoterapia, 
atividade física e social 
• LER (lesão por esforço repetitivo) / DORT (distúrbios 
osteomusculares relacionados ao trabalho) 
− Decorrente de movimentos repetitivos 
− Causa dor crônica, dormência nos membros e fadiga 
muscular 
− Diagnóstico: anamnese + exame físico 
− Tratamento: anti-inflamatório (AINE) não esteroidal 
+ fisioterapia 
• Perda auditiva induzida por ruído (PAIR) 
− Geralmente, acomete indivíduos que trabalham em 
ambientes ruidosos, como no caso daqueles que 
trabalham com aviação 
− Há perda auditiva neurossensorial, bilateral e 
irreversível 
− Não progride na ausência de exposição 
− Quadro clínico: Perda da audição 
− Quem está em risco? Indivíduos que trabalham em 
obras, aeroportos, locais barulhentos 
− Diagnóstico: História ocupacional + padrão em gota 
(perda nas frequências 3, 4 e 6 KHz) 
• Saturnismo 
 
Figura 18 – Linha gengival de Burton. Fonte: https://www.facebook.com/ 
mundodamedicina/posts/970994616431148/ 
 
− É a intoxicação por chumbo; 
− Quem está em risco? indivíduos que trabalham em 
fábrica de tintas e baterias de automóveis; 
 
 
 
 
 
https://www.eumedicoresidente.com.br/
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https://cdn.publisher.gn1.link/jornaldepneumologia.com.br/pdf/Suple_52_17_12capitulo%2012.pdf
https://cdn.publisher.gn1.link/jornaldepneumologia.com.br/pdf/Suple_52_17_12capitulo%2012.pdf
https://www.facebook.com/%20mundodamedicina/posts/970994616431148/
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− Quadro clínico: dor abdominal, alterações de 
comportamento, parestesias, náuseas, vômitos, 
linha gengival de Burton (linha azulada na gengiva). 
− Diagnóstico: História ocupacional e dosagem do 
chumbo sanguíneo e urinário 
 
 
 
• Como cai em prova: Dor abdominal refratária a 
analgésicos + sintomas neurológicos ou linha de 
Burton 
 
 
• Agrotóxicos 
 
Figura 19 – Fonte: https://carbamatosorganofo.wixsite.com/home/blank-8 
 
− Os principais são: organofosforados e carbamatos. 
− Quem tem risco? indivíduo que se expõe 
rotineiramente a agrotóxicos, como agricultores e 
pecuaristas 
− Mecanismo de ação: bloqueio da 
acetilcolinesterase, gerando uma síndrome 
colinérgica (náuseas, hipotensão, bradicardia, 
miose) pelo aumento da acetilcolina, que estimula 
o receptor muscarínico 
− Antídoto: Atropina (bloqueia receptores 
muscarínicos) 
 
 
 
• Como cai em prova: síndrome colinérgica (salivação, 
miose, vômitos...) → Faz: atropina 
 
 
 
• Silicose: expostos à sílica, sintomatologia pulmonar, 
tuberculose. 
• Asbestose: Pleura!!! 
• BURNOUT: Fadiga, exaustão emocional,estresse. 
• LER/DORT: Movimento repetitivo ou postura 
inadequada, dor crônica, fadiga. 
 
• PAIR: Surdez progressiva e irreversível, ambiente com 
muito barulho 
• Saturnismo: Dor abdominal refratária a analgésicos + 
sintomas neurológicos ou linha de Burton 
• Agrotóxicos: Trabalhador rural, salivação, miose, 
vômitos → ATROPINA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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https://carbamatosorganofo.wixsite.com/home/blank-8
 
 
 
• O preenchimento da declaração de óbito (DO) é um 
ato médico. 
• 3 vias: Uma via para o familiar do paciente; uma via 
permanece retida em prontuário e uma via é 
encaminhada para a Secretaria Municipal de Saúde 
(SMS) para informar ao Serviço de informação de 
mortalidade (SIM) 
• Declaração x Certidão 
− Declaração de óbito = atestado de óbito 
− Certidão de óbito = documento do cartório (certifica 
o óbito) 
✓ Procedimento realizado por profissionais não 
médicos. 
• O médico não pode cobrar para emitir uma DO! 
− Pode-se cobrar para examinar paciente desde que 
não prestasse assistência previamente 
• Para quem se dá a Declaração de óbito? 
− Para quem estava vivo 
 
 
 
• Caso não haja médico algum na localidade, quem 
preenche a DO são duas testemunhas + familiar do 
indivíduo falecido → seguem ao cartório para emitir 
a certidão 
 
• Qualquer óbito, seja por causa natural, por causa 
acidental ou violenta 
• Para todos os nascidos vivos que venham a falecer 
após o nascimento, independente da duração da 
gestação, do peso do recém-nascido e do tempo que 
tenha permanecido vivo. Nesse caso: 
− A Declaração de Nascido Vivo (DNV) também será 
emitida 
− Não é necessário exigir a Certidão de Nascimento 
para emitir a DO dos que venham a falecer logo após 
o nascimento 
• Óbito fetal, de acordo com os seguintes critérios: 
Gestação com duração > 20 semanas OU feto com 
peso corporal > 500 g OU estatura > 25 cm 
 
 
• Morte natural 
− Com assistência médica: o médico que vinha 
prestando assistência ao paciente, sempre que 
possível, em todas as situações 
✓ O médico-assistente e, na sua falta, o médico 
substituto ou plantonista, para óbitos de 
pacientes internados sob regime hospitalar 
✓ O médico designado pela instituição que 
prestava assistência, para óbitos de pacientes 
sob regime ambulatorial 
✓ O médico da Estratégia Saúde da Família (ESF), 
do Programa de Internação Domiciliar e outros 
assemelhados, para óbitos de pacientes em 
tratamento sob regime domiciliar 
− Sem assistência médica 
✓ O médico do Serviço de Verificação de Óbito 
(SVO), nas localidades desse serviço 
✓ O médico da ESF da área de abrangência do 
falecido; o médico de outro serviço público de 
saúde mais próximo do local onde ocorreu o 
evento; ou, na sua ausência, qualquer médico, 
nas localidades sem SVO 
• Morte não natural (causas externas) 
− Em localidade com o Instituto Médico legal (IML): O 
médico legista, qualquer que tenha sido o tempo 
entre o evento violento e a morte 
− Em localidade sem IML: Qualquer médico da 
localidade ou outro profissional investido pela 
autoridade judicial ou policial na função de perito 
legista eventual (ad hoc), qualquer que tenha sido o 
tempo decorrido entre o evento violento e a morte 
 
 
 
Figura 1 - Fonte: http://plataforma.saude.gov.br 
 
• PARTE 1: cascata de evento que desencadeou o óbito 
→ Causas diretamente relacionadas ao óbito 
− Linha A: causa imediata da morte 
− Ex1.: Choque hipovolêmico, hematêmese, etc. 
− Ex.2: Choque cardiogênico 
− Não preencher com causas genéricas, como parada 
cardíaca, falência de múltiplos órgãos 
− Linha B: causa intermediária 
✓ Ex.1: Rotura de varizes esofagianas 
✓ Ex.2: Infarto agudo do miocárdio (IAM) 
https://www.eumedicoresidente.com.br/
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− Linha C: causa intermediária 
✓ Ex1.: Hipertensão portal 
✓ Ex.2: --------- 
− Linha D: causa básica 
✓ A causa que inicia a cadeia de eventos que leva 
ao óbito é chamada de causa básica. 
✓ Ex1.: Cirrose hepática 
✓ Ex.2: --------- 
✓ Não é obrigatório que haja 4 linhas, mas a última 
linha sempre é a causa básica. 
✓ A causa mais imediata é a primeira linha. 
 
 
 
• De acordo com a nova cartilha de declaração de óbito 
do Ministério da Saúde não se deve pular linhas se 
não houver 4 eventos! 
• PARTE 2: Condições que podem contribuir, mas não 
entraram na cadeia de eventos do óbito. 
 
 
• A reponsabilidade do médico que atua em serviço de 
transporte, remoção, emergência, quando ele 
mesmo realiza o primeiro atendimento ao paciente, 
equipara-se à do médico em ambiente hospitalar; 
portanto, se a pessoa vier a falecer, caberá ao médico 
da ambulância a emissão da DO, se a causa for natural 
e se existirem informações suficientes para tal. Se a 
causa dor externa, chegando ao hospital, o corpo 
deverá ser encaminhado ao IML 
• Gestante falece e não houve expulsão do feto, que 
permaneceu no útero. Quantas Dos devem ser 
emitidas? 
− Por não ter havido separação do feto do útero da 
mãe, apenas uma DO será emitida e será a da 
mulher gestante 
 
 
• Avalição inicial: Deve-se iniciar procedimentos de 
morte encefálica (ME) 
− Coma aperceptivo. 
− Ausência de reatividade supraespinhal. 
− Apneia persistente. 
• Precisa preencher esses pré-requisitos 
 
− A: Presença de lesão encefálica de causa conhecida, 
irreversível e capaz de causar ME 
− B: Ausência de fatores tratáveis que possam 
confundir o diagnóstico de ME. 
✓ Há causas que podem simular ME, como por 
exemplo uma intoxicação 
− C: Tratamento e observação em hospital pelo 
período de no mínimo 6 horas. 
✓ Quando a causa primária do quadro for 
encefalopatia hipóxico-isquêmica, esse período 
de tratamento e observação deverá ser de, no 
mínimo, 24 horas. 
− D: Temperatura corporal (esofagiana, vesical ou 
retal) superior a 35°C, saturação arterial de oxigênio 
acima de 94% e pressão arterial sistólica (PAS) ≥ 
100mmHg ou pressão arterial média (PAM) ≥ 
65mmHg para adultos 
 
 Pressão Arterial 
Idade Sistólica (mmHg) PAM (mmHg) 
Até 5 meses 
incompletos 
60 43 
De 5 meses a 2 anos 
incompletos 
80 60 
De 2 anos a 7 anos 
incompletos 
85 62 
De 7 a 15 anos 90 65 
 
• A equipe de doação de órgãos não pode participar do 
protocolo de ME! 
• Como faço para determinar a morte encefálica? 
− 3 passos: 
✓ 2 exames clínicos que confirmem coma + 
ausência de função de tronco encefálico. 
✓ Teste de apneia (apenas 1 teste) ➔ ausência de 
movimentos respiratórios com PCO2 > 55mmHg. 
✓ Exame complementar que comprove ausência 
de atividade encefálica. 
 
Faixa Etária Intervalo Mínimo (horas) 
7 dias (recém-nato à termo) 
até 2 meses incompletos 
24 
De 2 a 24 meses incompletos 12 
Mais de 24 meses 1 
 
• Quais Médicos Podem Realizar o Protocolo de ME? 
− Médico com no mínimo 1 ano de experiência no 
atendimento de pacientes em coma. 
− O médico ter acompanhado ou realizado pelo 
menos 10 determinações de ME. 
− Ter curso de capacitação para determinação de ME. 
− Preferencialmente, um dos exames clínicos deve ser 
realizado por especialista em: medicina intensiva, 
medicina intensiva pediátrica, neurologia, 
neurologia pediátrica, neurocirurgia ou medicina de 
emergência. 
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• Coma Aperceptivo: Estímulo doloroso em região 
supraorbitária, trapézio e leito ungueal dos quatro 
membros. 
− A presença da atitude de descerebração ou 
decorticação, durante a estimulação, invalida o 
diagnóstico de ME. 
• Funções do Tronco. 
− Ausência do reflexo fotomotor. 
− Ausência de reflexo córneo-palpebral. 
− Ausência de reflexo oculocefálico 
− Ausência do reflexo vestíbulo-calórico.✓ Fazer otoscopia antes, esperar 3 minutos entre 
cada um dos lados 
− Ausência do reflexo de tosse. 
 
 
Figura 20 – Ausência do reflexo fotomotor e córneo-palpebral. 
Fonte: http://www.ibtpic.com.br/ArtigosDetalhes.aspx?idArtigo=48 
 
 
Figura 21 – Ausência do reflexo oculoencefálico. Fonte: 
https://www.quizlet.com/348945460/patho-neuro-flash-cards/ 
 
 
Figura 22 - Ausência do reflexo da tosse. Fonte: 
https://www.slideshares.net/SreevidyaVS/brain-death-73786417 
 
 
Figura 23 – Ausência do reflexo vestículo-calórico. Fonte: 
https://line.17qq.com/articles/pnfnkkfsy_p3.html 
 
• Lembrar que realização do teste de apneia é 
obrigatória. 
 
 
 
 
 
 
• Objetivo: evidenciar ausência de atividade elétrica ou 
fluxo sanguíneo ou de atividade metabólica. 
− Somente é necessário escolher um exame 
complementar 
✓ Angiografia cerebral: ausência de fluxo 
sanguíneo intracraniano. 
✓ Doppler transcraniano: ausência de fluxo 
sanguíneo intracraniano. 
✓ Eletroencefalograma (EEG): presença de 
inatividade elétrica 
✓ Cintilografia, PET - TC: ausência de atividade 
metabólica. 
 
• As drogas sedativas devem ser suspensas pelo 
período mínimo de 3 meia-vidas, quando em dose 
única ou intermitente e 5 meia-vidas, quando em 
infusão contínua. 
• Medicamentos potencialmente depressores do 
sistema nervoso central (SNC) utilizados em doses 
terapêuticas usuais (ex.: fenobarbital enteral, 
fenitoína, clonidina, dexmedetomidina, morfina) não 
contraindicam a abertura do protocolo de morte 
encefálica. 
− Ex.: paciente sobre TCE após acidente de moto, mas 
já fazia uso prévio de fenobarbital. 
 
 
• Beneficência 
− Busca maximizar o benefício ao paciente. 
• Não maleficência 
− Estabelece que a ação do médico sempre deve 
causar o menor prejuízo ao paciente 
• Autonomia 
− O indivíduo deve deliberar sobre suas escolhas e elas 
devem ser respeitada, conforme o Termo de 
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) 
• Justiça 
− Dever de agir com equidade: Tratar todas as pessoas 
de maneira igual, mas prioriza os que mais precisam. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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• É vedado ao médico: 
− Art. 26 
✓ Deixar de respeitar a vontade de qualquer 
pessoa considerada capaz física e mentalmente, 
em greve de fome, ou alimentá-la 
compulsoriamente, devendo cientificá-la das 
prováveis complicações do jejum prolongado 🡪 
respeito à autonomia; 
✓ Deixar de respeitar a vontade de qualquer 
pessoa considerada capaz física e mentalmente, 
em greve de fome, ou alimentá-la 
compulsoriamente, devendo cientificá-la das 
prováveis complicações do jejum prolongado e, 
na hipótese de risco iminente de morte, tratá-la. 
↑ respeito à beneficência. 
− Art. 74 
✓ Revelar sigilo profissional relacionado a paciente 
criança ou adolescente, desde que tenham 
capacidade de discernimento, inclusive a seus 
pais ou representantes legais, salvo quando a 
não revelação possa acarretar dano ao paciente 
→ respeito à autonomia; 
✓ Quando o sigilo promover um dano ao paciente, 
o princípio da beneficência deve se sobressair! 
Exemplo.: adolescente gestante pede que 
ginecologista não conte à mãe, sendo necessário 
essa troca de informação para que a mesma 
possa realizar um pré-natal adequado 
− É vedado ao médico: causar dano ao paciente, por 
ação ou omissão, caracterizável como imperícia, 
imprudência ou negligência → princípio da não 
maleficência. 
 
• Manual da Medicina, lançado em 2023 pelo Conselho 
Federal de Medicina (CFM), mas entrou em vigor em 
2024 
 
• II. A demonstração de resultados de técnicas e 
procedimentos, respeitados os seguintes princípios: 
− A) Qualquer uso de imagem deve ser acompanhado 
de texto educativo contendo as indicações 
terapêuticas, fatores que influenciam possíveis 
resultados e as complicações descritas em literatura 
científica 
− B) Demonstrações de antes e depois devem ser 
apresentadas em um conjunto de imagens contendo 
indicações, evoluções satisfatórias, insatisfatórias e 
complicações decorrentes da intervenção, sendo 
vedada a demonstração e ensino de técnicas que 
devem limitar-se ao ambiente médico 
− C) É vedado o uso de imagens de procedimentos que 
identifiquem o paciente 
− D) É vedada qualquer edição, manipulando ou 
melhoramento das imagens 
• III. A publicação nas redes sociais de autorretrato 
(selfie), imagens e/ou áudios estão permitida, desde 
que não tenham características de sensacionalismo 
ou concorrência desleal, conforme definição nesta 
resolução 
− 1° Para efeito de aplicação desta resolução, são 
consideradas redes sociais próprias: sites, blogs, 
Facebook, Twitter, Instagram, Youtube, WhatsApp, 
Telegram, Signal, TikTok, LinkedIn, Threads e 
quaisquer outros meios similares que vierem a ser 
criados 
− 3° Publicações e postagens de terceiros e/ou 
pacientes que venham a ser compartilhadas ou 
postadas pelo médico em suas próprias redes sociais 
passam a ser consideradas como publicações suas 
para fins de aplicação das regras previstas nesta 
resolução 
• VI. Divulgar qualificação técnica 
− Diploma médico 
− Diploma médico revalidado 
− Especialista: a especialidade, devidamente 
registrada no Conselho Regional de Medicina (CRM), 
acompanhada do número de Registro de 
Qualificação de Especialidade (RQE) 
− VII – Informar sobre valores de consultas, meios e 
formas de pagamento 
− VIII – Anunciar abatimentos e descontos em 
campanhas promocionais, sendo proibido vincular 
as promoções a vendas casadas, premiações e 
outros que desvirtuem o objetivo final da medicina 
como atividade-meio, conforme definido no manual 
da Codame 
• Art 11 - É vedado ao médico e, naquilo que couber, 
às pessoas jurídicas, entre sindicais e associativos de 
natureza médica: 
− II – Atribuir capacidade privilegiada a aparelhagens 
− V – Conferir selo de qualidade, ou qualquer outra 
 
• Definição: É a vigilância de Doenças Crônicas por 
Inquérito Telefônico ➔ VIGITEL. 
− Iniciou em 2006 
− São realizadas correlações entre variáveis 
demográficas e socioeconômicas 
✓ Idade, sexo, estado civil, etnicidade, nível de 
escolaridade, número de pessoas e cômodos no 
domicílio, número de adultos e número de linhas 
telefônicas. 
 
https://www.eumedicoresidente.com.br/
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− Os indicadores avaliados pelo Vigitel estão dispostos 
nos seguintes temas: 
✓ Tabagismo; 
✓ Excesso de peso e obesidade; 
✓ Consumo alimentar; 
✓ Atividade física; 
✓ Consumo de bebidas alcoólicas; 
✓ Condução de veículo motorizado após consumo 
de qualquer quantidade de bebidas alcoólicas; 
✓ Autoavaliação do estado de saúde; 
✓ Prevenção de câncer; 
✓ Morbidade referida. 
 
Atividade 
Física 
36,8% das pessoas realizam atividade física 
(no tempo livre) 
Pelo menos 150 min de atividade 
moderada/semana 
Aumentou no período entre 2009 e 
2020, variando de 30,3%, em 2009, a 
36,8% em 2020 
Excesso de 
Peso e 
Obesidade 
Excesso de peso: 57,2% (Homens > 
Mulheres). 
Entre 2006 e 2021, variou de 42,6%, em 
2006, a 57,2% em 2021 (aumento 
médio de 1,0 ponto percentual/ano) 
Obesidade: 22,4% 
Diabetes 
Mellitus 
Diagnóstico médico de DM variou entre 
6,4 em Rio Branco e 11,3% em Belo 
Horizonte 
Hipertensão 
Arterial 
Sistêmica 
Diagnóstico médico de HAS variou entre 
19,3% em São Luís e 32% no Rio de 
Janeiro 
Tabagismo 
Entre 2006 e 2020 a taxa de tabagismo 
variou de 15,7%, em 2006, a 9,5% em 
2020 (redução média de 0.47 
pp/ano). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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• O grupo dos transtornos depressivos inclui: 
− Transtorno disruptivo da desregulação do humor 
− Transtorno depressivo maior 
✓É o enfoque deste material de estudo, visto que 
é o mais prevalente e cobrado em provas! 
− Transtorno depressivo persistente (distimia) 
− Transtorno disfórico pré-menstrual 
− Transtorno depressivo induzido por 
substância/medicamento 
− Transtorno depressivo devido a outra condição médica 
• Semelhante (em comum nos transtornos do grupo): 
humor triste, vazio ou irritável 
• Difere: duração, momento e/ou etiologia 
• Epidemiologia 
− Risco de depressão ao longo da vida está entre 15-
18% 
− Prevalência aumentada entre pacientes com 
doenças clínicas crônicas e quadros dolorosos. 
− Início entre 20 e 50 anos é o mais comum. 
− Mais comum em mulheres (1,5 - 3x mais comum). 
• Fisiopatologia 
− Multifatorial: fatores genéticos e ambientais 
− Hiperativação eixo hipotálamo-hipófise-adrenal: 
relação com estresse crônico. 
− Teoria das monoaminas: era uma das principais 
teorias, que dizia a depressão seria relacionada a 
redução de monoaminas, em especial a serotonina 
✓ De fato, há uma disfunção de monoaminas, mas 
essa teoria não se consolidou, pois não há essa 
correlação tão precisa de causa e efeito. 
✓ O glutamato e certas neurotrofinas também 
possuem um papel na patogênese 
− Processo inflamatório: o componente 
neuroinflamatório no quadro de depressão é muito 
significativo. 
• Fatores de risco 
− História familiar. 
− História de abuso/negligência na infância 
− Adoecimentos clínicos e psiquiátricos prévios 
− Fatores estressores diversos 
 
 
 
 
 
• Principal representante dos transtornos depressivos. 
• Episódios de pelo menos 2 semanas de duração, na 
maior parte do tempo 
• Excluir mania/hipomania. 
− Estados de euforia patológica que sugerem outro 
diagnóstico. 
• Excluir doenças clínicas e neurológicas – não 
psiquiátrica. 
• Quadro clínico 
− Obrigatório 1 desses 2 sintomas: humor deprimido 
ou perda de interesse ou prazer (anedonia)! 
− No total final, no mínimo, 5 dos sintomas: 
Humor deprimido 
Perda de interesse ou prazer (anedonia) 
Alteração de peso ou apetite → lembrar que pode ser 
tanto aumento quanto redução de peso ou apetite. 
Insônia ou hipersonia 
Agitação ou retardo psicomotor 
Fadiga/perda de energia 
Culpa/inutilidade 
Dificuldade para se concentrar e tomar decisões 
Comportamento suicida 
 
 
• Escala de depressão geriátrica: atenção para 
diferenciar depressão e demência 
− Normal é• Não atua nos níveis de serotonina 
• Aumenta dopamina e noradrenalina 
• Útil no tabagismo 
• Reduz apetite 
• Sem efeito sexual 
− Pode ser inclusive adicionado a uma prescrição quando 
um paciente apresentar algum efeito adverso sexual 
por outro antidepressivo (‘’antídoto’’). 
• Aumenta risco de convulsão 
 
 
 
 
• Costuma ser cobrado em provas: a mirtazapina tem 
efeitos como ganho de peso, sonolência e não tem 
efeito adverso sexual. 
 
 
 
• Indicado para sono 
• Manejo de alteração comportamental em demência 
• Priapismo 
 
• Multimodal 
• Poucas interações medicamentosas 
• Sem efeito adverso sexual 
• Náusea e prurido no começo 
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• Os tricíclicos foram considerados por muito tempo 
como primeira opção para o tratamento em pacientes 
deprimidos, por sua potente ação antidepressiva. Em 
virtude dos efeitos colaterais e maior risco de 
intoxicação, são considerados de segunda linha. 
− Amitriptilina 
− Nortriptilina 
✓ Da família dos tricíclicos, é o fármaco com menos 
efeitos colaterais 
− Imipramina 
− Clomipramina 
− Doxepina 
• Bloqueio de recaptação de norepinefrina e 
serotonina (em menor proporção dopamina) 
• Efeitos (especialmente em idosos): 
Hiperprolactinemia, constipação, boca seca, etc. 
• Bloqueios de receptores: 
− Bloqueio de receptores muscarínicos: efeitos 
anticolinérgicos: prejuízo cognitivo, constipação 
intestinal, boca seca... 
− Bloqueio de receptores histamínicos H1: sedação → 
risco de queda! 
− Inibição do receptor alfa 1: hipotensão postural → 
risco de queda! 
 
 
 
• Intoxicação por tricíclico: faixa terapêutica estreita; 
risco de suicídio. 
− Alterações cardiológicas (cuidado no paciente pós-
IAM). 
− Sonolência. 
− Hipotensão. 
− Coma. 
− Convulsão. 
 
 
 
Lembrar dos 3 C’s da intoxicação por tricíclicos 
Cardiotoxicidade 
Coma 
Convulsão. 
 
 
 
 
 
• Quadro grave associado ao uso de medicações 
serotoninérgicas (ISRS, IRSN, tricíclicos). 
• Pode ser precipitada pela associação com substâncias 
que também aumentam a serotonina, como a erva-
de-São-João (Hypericum perforatum), sibutramina 
etc. 
• Quadro: 
− Hipertermia 
− Diarreia 
− Dor abdominal 
− Rabdomiólise 
• Antidepressivos de segunda linha → não são 
utilizados inicialmente devido aos efeitos colaterais. 
− → não é primeira linha para depressão, mas possui 
utilidade em outras situações, como insônia. 
 
 
 
Fatores do paciente Fatores da medicação 
Dimensões clínicas Eficácia 
Comorbidades 
Segurança e tolerabilidade 
(efeitos colaterais) 
Resposta prévia Interação medicamentosa 
Preferência do paciente Facilidade de uso 
Medicações em uso Custo e acesso 
 
• Perfil de efeitos colaterais: 
− Ganho de peso: paroxetina (maior ganho de peso da 
classe de ISRS), mirtazapina, tricíclicos e trazodona 
− Redução de peso: bupropiona e fluoxetina 
− Sonolência: paroxetina, mirtazapina, tricíclicos e 
agomelatina. 
✓ Ou seja, são úteis para pacientes que sofrem de 
insônia 
− Insônia: fluoxetina, bupropiona. 
− Redução de desejo sexual e anorgasmia: todos 
causam esse efeito, exceto bupropiona, mirtazapina, 
trazodona, agomelatina e vortioxetina. 
 
 
• Gestação 
− Tudo é uma questão de risco e benefício e o risco da 
doença. 
− Nenhum antidepressivo é totalmente proibido (uso 
criterioso). 
 
 
HIPOTENSÃO 
POSTURAL 
EFEITOS 
ANTICOLINÉRGICOS 
SEDAÇÃO 
RECEPTOR ALFA1 
RECEPTOR 
MUSCARÍNICO 
RECEPTOR 
HISTAMÍNICO H1 
TRICÍCLICOS 
(“os inimigos dos idosos”) 
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− Importância de tratamentos não 
medicamentosos 
− Ácido valproico: contraindicado na gestação! 
✓ Não prescrever para mulheres em idade 
fértil. 
• Interações medicamentosas 
− Paroxetina, fluvoxamina, bupropiona: diversas 
interações medicamentosas 
− Escitalopram e desvenlafaxina: poucas interações 
• Outras terapias 
− Úteis em casos mais graves ou refratários: 
✓ Inibidores da monoamina oxidase (IMAO); 
✓ Eletroconvulsoterapia (ECT): segura e eficaz, 
mesmo para idosos e gestantes; feita em 
bloco cirúrgico; 
✓ Estimulação magnética transcraniana (EMT); 
✓ Esquetamina → opção para casos refratários. 
− Psicoterapia → pode ser utilizada em casos 
leves. 
 
 
 
• Eletroconvulsoterapia (ECT) é uma opção segura e 
eficaz, mesmo para idosos e gestantes, em casos 
graves/refratários. 
 
 
• Contraindicações 
− Bupropiona: convulsão 
− Mirtazapina: insuficiência renal (clearancede familiar e mobilização precoce. 
− Essas medidas auxiliam no quadro, pois os pacientes se 
encontram desorientados e confusos, muitas vezes, 
com rebaixamento do nível de consciência. 
• Medicamentoso: antipsicótico, preferencialmente 
via oral ou IM (haloperidol, quetiapina). 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Indicados para quadros de psicose: delírios, 
alucinações auditivas, surto depois de pródromo, 
quebra na curva de vida 
• Podem ser utilizados no transtorno bipolar, 
depressão, insônia, etc. 
• Manejo de diversas causas de agitação psicomotora. 
Ex.: delirium – haloperidol ou quetiapina. 
• Efeitos colaterais dos antipsicóticos 
− Distonia aguda (biperideno) 
− Síndrome neuroléptica maligna (aumento de CPK, 
febre, rigidez, disautonomia) 
− Parkinsonismo 
− Aumento de prolactina 
− Risco cardiovascular/ganho de peso: olanzapina, 
quetiapina e clozapina 
− Clozapina: agranulocitose. 
 
 
• Introdução 
− Atinge até 30% dos adultos em algum momento de 
suas vidas. 
− São causados por uma combinação de fatores 
genéticos, ambientais, sociais (multifatorial). 
− Diversos neurotransmissores estão envolvidos na 
fisiopatologia e tratamento da ansiedade (entre eles 
a noradrenalina, serotonina e GABA). 
− Grande grupo de transtornos distintos 
✓ Tratamento, em geral, é o mesmo. O que difere 
é o contexto e a situação disparadora 
✓ Costuma haver concomitância com depressão 
• Grupos heterogêneo de condições associadas a 
ansiedade: 
− Transtorno de ansiedade generalizada. 
− Transtorno do pânico. 
− Fobia social. 
− Transtornos relacionados ao estresse (transtorno 
estresse agudo, TEPT). 
− Transtornos somatoformes. 
• OBS.: Não são efeitos de substâncias, de outra 
condição clínica não psiquiátrica e/ou outro 
transtorno mental 
• Características 
− Medo e ansiedade excessivos e desproporcionais. 
− Alteração do comportamento associadas (esquiva, 
evitação situações que geram ansiedade). 
− Ataques de pânico – tipo particular de resposta ao 
medo. 
 
 
 
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✓ Não é exclusivo de transtorno do pânico. 
✓ Sudorese 
✓ Tremores ou abalos 
✓ Taquicardia ou palpitação 
✓ Falta de ar ou sufocamento 
✓ Dor ou desconforto torácico 
✓ Náusea ou vômitos 
✓ Calafrios ou ondas de calor 
✓ Parestesias 
✓ Medo de perder o controle 
✓ Medo de morrer 
− Sintomas persistentes (aproximadamente 6 meses). 
✓ Não é necessário aguardar todo esse tempo para 
iniciar intervenção. 
− Super estimação de perigo. 
− Mais comum no sexo feminino (2:1). 
 
 
• Ataques de pânico recorrentes e inesperados. 
• Medo ou desconforto intensos. 
• Tem seu pico rápido. 
• Sinais/sintomas físicos e/ou cognitivos. 
− Cognitivos → exemplo: desorientação e 
esquecimento do que está acontecendo. 
− Físicos → falta de ar, sudorese, taquicardia, etc. 
• Medo intenso de novos ataques 
− Muitas vezes as crises são imotivadas, levando 
pacientes a desenvolverem medo intenso e 
debilitante de novos ataques. 
• Comportamentos desadaptativos para evitar os 
ataques (comportamentos de evitação): 
− Paciente evita situações que imagina que levarão a 
novos ataques. 
− As crises de pânico/ansiedade podem ocorrer em 
outros transtornos. No caso do transtorno do 
pânico, ocorre essa alteração comportamental para 
evitar novas crises 
• Diagnóstico diferencial: 
Hipertireoidismo 
Hiperparatireoidismo 
Feocromocitoma 
Distúrbios vestibulares 
Transtornos epilépticos 
Transtornos cardiopulmonares 
Intoxicação por substâncias estimulantes 
Abstinências de substâncias depressoras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Características 
− Sensação de nervosismo persistente. 
− Medo e preocupação frequentes. 
− Sintomas físicos variados 
✓ Tremores 
✓ Sudorese 
✓ Tonturas 
✓ Tensão e dor muscular 
✓ Palpitações 
✓ Desconforto epigástrico 
 
 
• Transtorno de fobia social 
− Medo de situações em que há exposição e avaliação. 
✓ Ex.: interações sociais, encontrar pessoas novas, 
medo de falar em público e situações de 
desempenho. 
− Evitação → paciente começa evitar encontrar 
pessoas novas, pelo medo de ter avaliação negativa. 
− Sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo 
funcional. 
• Agorafobia 
− Comportamento de evitação. 
✓ Receio de situações nas quais se apresentar crise 
de ansiedade não terá suporte 
− Medo de sair de casa. 
− Multidões, locais públicos e de difícil acesso. 
− Muitas vezes, paciente necessita sair acompanhado 
para se sentir seguro. 
− Comum associação com transtorno do pânico 
• Resumo dos transtornos ansiosos. 
 
 
 
 
 
 
Preocupações e sintomas físicos 
frequentes 
Ansiedade 
generalizada 
Crises intensas e inesperadas Transtorno de pânico 
Medo desproporcional de objeto 
específico 
Fobia específica 
Medo de crise e não para onde ir ou 
como receber ajuda 
Agorafobia 
Medo de avaliação, exposição Fobia social 
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• Resposta exacerbada associada à evento traumático 
inesperado, fora do curso habitual da vida. 
− Podem ser transitórias/transtorno do estresse 
agudo que duram em torno de 30 dias, ou 
persistirem/transtorno do estresse pós-traumático 
(TEPT). 
• Sintomas ansiosos e de evitação podem estar 
presentes 
• Sintomas de revivescência repetida do evento 
traumático. 
− São necessários para o diagnóstico de TEPT 
− Exemplos: pesadelos, flashbacks, etc. 
− Exemplos: guerras, profissionais de saúde na linha 
de frente na pandemia, assalto, etc. 
 
 
• Não é mais um transtorno ansioso. 
• Transtorno caracterizado pela presença de obsessões 
e/ou compulsões (a maioria dos pacientes têm os 
dois, mas não é obrigatório). 
• Obsessão 
− Pensamentos recorrentes, intrusivos e indesejados. 
Paciente sabe que não reais (diferenciando do 
delírio). 
− Acompanham-se de ansiedade. 
• Compulsão 
− Ações para reduzir ansiedade da obsessão. 
− Rituais (comportamentais ou até mentais). 
− Impactam na vida do indivíduo. 
 
• Esgotamento profissional 
• Baixo senso de realização pessoal 
• Exaustão emocional 
• Indiferença 
• Despersonalização 
• Sentimento de inadequação 
• Muito associada a médicos e professores 
• Consequências: 
− Redução da disposição 
− Aumento de erros e desatenção 
− Menos adesão dos pacientes 
 
 
 
 
 
• Frequentes sintomas físicos. 
• Busca persistente de assistência médica. 
• Sintomas físicos não se explicam ou não são 
proporcionais aos achados clínicos. 
− Isso não significa que são intencionais/simulação. 
 
 
 
• Transtorno somatoformes não é simulação ou 
fingimento! Isso pode ser cobrado em provas. 
 
 
• Transtornos: 
− Transtorno de sintomas somáticos (somatização). 
− Transtorno de ansiedade de doença (hipocondria). 
− Transtorno conversivo (transtorno de sintomas 
neurológicos funcionais) → manifestações 
neurológicas, como paralisia, cegueira, etc. 
− Transtorno factício: paciente simula quadro clínico 
para ter a atenção médica. 
✓ É a Síndrome de Munchausen 
✓ Pode ocorrer a síndrome por procuração, 
principalmente, na pediatria 
 
• Crise de pânico: benzodiazepínicos. Em especial, 
clonazepam, alprazolam e diazepam. 
• TAG: pregabalina (anticonvulsivante), também é uma 
opção 
• Antidepressivos: também podem ser utilizados 
(frequentemente, são a primeira linha de 
tratamento) 
− Iniciar com doses baixas para o transtorno do pânico 
• Psicoterapia 
 
• Uso em crise de pânico, abstinência alcóolica, 
convulsão 
• Desmame deve ser lento e gradual (50% da dose em 
2 semanas) 
− A suspensão súbita, no caso de pacientes que usam 
cronicamente, pode levar à síndrome de 
abstinência, podendo cursar até com crise 
convulsiva. 
• Meia-vida maior: mais fácil de retirar 
− Exemplo: é mais fácil retirar Diazepam/clonazepam, 
do que alprazolam (meia-vida curta). 
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• Intoxicação por benzodiazepínicos− Sonolência. 
− Hipotonia. 
− Depressão respiratória → doses bastante elevadas. 
− Disartria. 
− Bradicardia. 
− Hipotensão. 
− Pupilas frequentemente normais. 
− Coma. 
− Crianças: reação paradoxal, mesmo em doses 
baixas, podendo chegar bastante agitadas à 
emergência. 
• Antídoto: flumazenil. 
− Em geral, medidas de suporte são suficientes. 
− Reservar para uso se sintomas clínicos evidentes de 
intoxicação 
 
• Pode estar associada a outros transtornos ou não 
• Seu tratamento é baseado em higiene do sono e 
terapia cognitiva comportamental para insônia (TCCi) 
• Divide-se em: inicial, de manutenção e terminal 
• Prejuízo e sonolência durante o dia 
 
• Indutores do sono (drogas Z e agonista MT): 
zolpidem, eszolpiclona, ramelteona 
− Antigamente as drogas Z eram receitadas através de 
receituário branco controlado. Com o aumento da 
dependência, foi alterado para a necessidade de 
receita azul. 
− As drogas Z estão associadas ao risco de 
sonambulismo. 
• Antidepressivos: trazodona, doxepina, mirtazapina 
• Antipsicóticos (quetiapina) 
• Valeriana: doses altas e eficácia ainda baixa 
• Melatonina: não é opção para insônia e sim para 
atraso de fase. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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• Mais comum em homens. 
• Impacto negativo em saúde e nas esferas social e 
econômica. 
• Comorbidade com outros transtornos psiquiátricos 
• Substâncias com potencial de abuso → capazes 
desencadear autoadministração repetida: 
− Por exemplo: álcool, cafeína, nicotina, cocaína, 
anfetaminas, inalantes, opioides, 
benzodiazepínicos, drogas Z, maconha, etc. 
• Favoritos das provas: álcool e nicotina. 
 
 
• Área tegmentar ventral / Núcleo accumbens / Córtex 
pré-frontal. 
− Regiões cerebrais associadas ao prazer que pode 
ser induzido pelo uso de algumas substâncias. 
• Neurotransmissores envolvidos na sensação de 
recompensa: 
− Dopamina: principal; 
− Opioides endógenos, ação em GABA, etc. 
• Tendência de tolerância: doses cada vez mais altas 
são necessárias para o efeito apresentado 
inicialmente. 
• Uso contínuo para evitar sintomas de abstinência. 
 
Comportamento de busca Sensação prazerosa 
Normal/neutro Elevada 
Elevado Elevada/neutra 
Elevado Reduzida 
 
• No começo: comportamento de busca 
normal/neutro, mas com sensação prazerosa elevada 
− Com o passar do tempo: comportamento de busca 
elevado / sensação prazerosa elevada/neutra 
− Por fim (após alguns meses): comportamento de 
busca elevado/sensação prazerosa reduzida 
✓ Às vezes o uso da substância é mais relacionado 
ao próprio alívio do desconforto da abstinência. 
 
 
 
 
• Baixo Risco → Uso Nocivo → Dependência 
(Tolerância + Abstinência) 
− Importante ressaltar que usos pontuais também 
podem ser nocivos, se em grandes quantidades. 
 
 
Figura 24 - Fonte: CRAFFT (acrônimo de Car; Relax; Alone; Forget; 
Family/Friends; Trouble) 
 
• Escala de Craft: triagem em relação ao risco de 
desenvolvimento de comportamento perigoso 
relacionado ao uso de substância 
 
 
• Tratar sintomas existentes e síndromes associadas 
(ex.: depressão associada) 
• Prevenção de recaídas 
• Reabilitação 
• Evitar progressão para complicações clínicas e formas 
graves de abstinência 
• Promover vinculação ao tratamento 
 
• Entrevista motivacional: trabalhar com o paciente o 
como ele está se sentindo em relação a interromper 
o uso e tentar engajar o paciente no tratamento. 
• Tratamento individualizado. 
 
Entrevista motivacional 
Tratamento individualizado – 
plano terapêutico singular 
Frequentemente – 
 objetivo é a abstinência 
Tratar comorbidades 
(psiquiátricas e clínicas). 
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− Muitas vezes o objetivo do tratamento é a 
abstinência, mas não sempre, necessariamente. 
− Importante tratar comorbidades (psiquiátricas e 
clínicas). 
 
 
• Pré-contemplação 
− Paciente não manifesta intenção de parar. 
• Contemplação 
− Ponderação sobre prejuízos; 
− Reconhecimento de uso prejudicial; 
− Ainda sem decisão concreta de parar. 
• Preparação/planejamento 
− Marca consulta para se programar; 
− Reconhecimento de uso prejudicial; 
− Decisão concreta de parar em breve. 
• Ação 
− Modificação significativa no estilo de vida; 
− Interrupção do uso ou redução importante por um 
período maior. 
• Manutenção 
− Prevenção de recaída. 
 
• ‘’Paciente decidiu parar de beber após acidente de 
carro. Ele conseguiu reduzir há 3 dias a quantidade 
(de 5 doses de vodka ao dia para 4 doses) e marcou 
psiquiatra para essa semana para programar 
interrupção dentro dos próximos meses.’’ Qual é a 
fase do estado motivacional do paciente acima? 
− Há decisão concreta de parar; 
− Programação nesse sentido; 
− Ainda sem mudança significativa ou duradoura no 
hábito de uso; 
− Estado motivacional de preparação/planejamento! 
 
 
• Pode cair em preventiva! 
• Não há ainda planejamento de interromper uso de 
substância 
• Medidas para evitar ISTs, outras infecções, 
desnutrição, risco social e outros agravos em saúde 
da população que faz uso de substâncias. 
− Lembrar do plano terapêutico singular! 
 
 
 
 
• Substância psicoativa amplamente utilizada desde os 
primórdios da civilização 
• Importantes riscos sociais, econômicos e agravos em 
saúde 
• Uso nocivo e/ou dependência por 9,5% da população 
brasileira 
• Associação com outros transtornos psiquiátricos e 
risco de suicídio 
 
Neurotransmissor Efeito agudo Efeito crônico Consequências 
Glutamato 
Antagonismo e 
redução na 
liberação 
Aumento de 
receptores e 
hiperexcitação 
compensatória 
(abstinência) 
Toxicidade 
cerebral, 
redução de 
memória, 
abstinência 
GABA 
Agonismo – 
hiperpolarização 
Redução de 
funcionamento 
de GABA 
Tolerância, 
hiperexcitação 
na abstinência 
(tremor, risco 
de convulsão) 
Dopamina 
Aumento da 
liberação 
Redução da 
liberação, 
produção e 
metabolismo 
Reforço, 
desanimo e 
apatia na 
abstinência 
Opioides 
Aumento da 
liberação 
Redução de 
endorfinas 
endógenas 
Reforço, 
irritação na 
abstinência 
 
• O álcool é um depressor do SNC 
− Antagoniza o glutamato que é o principal 
neurotransmissor excitatório. 
 
 
 
SISTEMA: COMPLICAÇÃO 
Cardiovascular: 
• Cardiologia Alcoólica; 
• Arritmias; 
• Aumento de Risco Cerebrovascular. 
Trato Gastrointestinal: 
• Esteatose Hepática; 
• Hepatite Alcoólica; 
• Fibrose-Cirrose; 
• Pancreatite; 
• Neoplasias da Cavidade Oral, Esôfago e 
Fígado. 
Sistema Nervoso 
Central: 
• Transtorno Amnésico Persistente induzido 
pelo Álcool. 
Na Gestante: 
• Síndrome Alcóolica Fetal: complicações da 
exposição do feto ao álcool intraútero; 
• Retardo Mental, hipotonia, microcefalia e 
malformações craniofaciais, defeitos nos 
membros e coração. 
 
 
 
 
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• Distúrbio amnéstico associado ao uso do álcool. 
− Deficiência de vitamina B1 (hábitos alimentares 
ruins, má absorção). 
 
 
 
Diante do internamento de paciente devido a uso crônico 
de álcool, a administração de tiamina deve anteceder a 
glicose para evitar o agravamento do quadro. 
 
 
Característica: Síndrome de Wernicke 
(SW): 
Síndrome de 
Korsakoff (SK): 
Instalação: AGUDA: CRÔNICA: 
Quadro Clássico: 
Ataxia de Marcha 
(acometimento 
cerebelar) + confusão 
mental + alteração da 
motilidade ocular 
extrínseca 
(ex.: nistagmo). 
Amnésia Anterógrada 
Predominante 
(não fixa fatos) + 
confabulação 
(achado comum). 
Tratamento: 
Tiamina (B1) 100mg 2-
3x/dia, por 2-3 
semanas, parenteral e 
antes da glicose. 
Fase Inicial: Igual a SW; 
Manutenção: Manter 
Tiamina 
por 3 meses a 1 ano. 
Reversibilidade: Mais provável.de um microrganismo induzir imunidade 
específica 
Poder invasivo 
Capacidade de se difundir no corpo do hospedeiro. Ex.: 
germe de pele conseguir se espalhar pelo corpo (maior 
poder invasivo do que um microrganismo que age de 
forma local). 
 
 
 
 
Todo coeficiente mede um risco. Nesse caso, mede o 
risco de morte, servindo como medida de gravidade. 
 
 
 
• Coeficiente de Letalidade = nº óbitos por uma doença 
/ nº total de casos da doença 
− Ao se adquirir uma doença, é o cálculo do risco de 
morrer por causa dela. 
− Ex.: 80%: de cada 100 que se contaminam, 80 
morrem. 
• Coeficiente de Mortalidade Geral = nº de óbitos em 
uma área/ população dessa área. 
− Risco de morrer ao fazer parte de determinada 
população. 
• Coeficiente de Mortalidade Materna = nº óbitos por 
causas maternas/nº nascidos vivos: 
− Morte materna: gestante morre durante gravidez, 
parto ou puerpério (42 dias) devido à causa 
obstétrica direta ou indireta. 
− Morte materna tardia: após 42 dias até 1 ano pós-
parto (causa relacionada à gestação). 
✓ Ex.: infecção de sítio cirúrgico após cesariana 
que causou sepse e internamento durante 50 
dias, culminando em óbito. 
− Causas obstétricas diretas: doenças que só ocorrem 
porque há uma gravidez. 
✓ Também chamada de causa obstétrica evitável. 
− Causas obstétricas indiretas: doenças de base que 
são agravadas pela gravidez 
✓ Ex.: Valvopatia reumática que piorou devido à 
gestação. 
− Morte materna não obstétrica: gestante ou 
puérpera que morreu por causa não relacionada à 
gestação. 
✓ Só existe um documento do MS que apresenta 
esse termo, que pode cair em prova! 
✓ Ex.: puérpera levou tiro e morreu; gestação 
sofreu acidente ao atravessar a rua. 
− Principais causas de mortalidade materna. 
1º: Doenças hipertensivas da Gestação 
(eclâmpsia/pré-eclâmpsia). 
2º: Causas hemorrágicas. 
3º: Infecção. 
• Coeficiente de mortalidade infantil = nº óbitos em 50 anos / 
nº total de óbitos: 
− Indicador de mortalidade proporcional à idade. 
− Quanto maior o nível do índice melhor, visto que 
significa que quem morre mais são os idosos, ou 
seja, há uma boa expectativa de vida. Há 4 níveis: 
✓ 1º nível: > 75% 
✓ 2º nível: 50-74% 
✓ 3º nível: 25-49% 
✓ 4º nível: 50 anos. 
 
− Há 4 níveis de saúde relacionados (4 curvas). 
− Curva N (Tipo I): a maioria das pessoas morre de 
forma proporcional antes de completar 1 ano e 
entre 20-49 anos (população economicamente 
ativa). 
✓ Nível de saúde muito baixo 
✓ Não é possível manter um bom PIB/previdência 
de um país 
− Curva L (Tipo II): proporcionalmente, quem morre 
mais são as crianças antes de completar 1 ano de 
idade, mas começa o aumento da mortalidade de 
idosos. 
✓ A expectativa de vida é melhor; 
✓ Nível de saúde baixo. 
 
 
 
 
− Curva U ou V (Tipo III): mais gente idosa morre; 
maior expectativa de vida. 
✓ A proporção de morte de criançasMenos provável (dano 
estabelecido). 
 
• Amnésia anterógrada: paciente não fixa fatos 
• Confabulação: a produção de história (de forma não 
consciente) pelo paciente para o preenchimento de 
uma lacuna de memória 
 
 
• Achados clássicos de neuroimagem: 
− Hipersinal de região talâmica; 
− Dilatação compensatória do ventrículo devido à 
atrofia cerebral global; 
− Hipersinal em corpos mamilares. 
 
• Os primeiros episódios de intoxicação costumam 
ocorrer na adolescência 
• Interação medicamentosa - aumenta o risco 
• Complicações 
− Sexo desprotegido, broncoaspiração de vômito, 
acidente de trânsito, quedas/traumas 
cranioencefálicos, etc 
• Tratamento da intoxicação 
− Medidas de suporte geral à vida 
✓ Hidratação 
✓ Vitamina B1 
• Quadro clínico varia de acordo com alcoolemia 
− 1 unidade de álcool ou dose padrão: 10-12g de 
álcool puro 
✓ Ex.: 1 dose de whisky, 1 taça de vinho, etc. 
− Dose máxima por semana: varia conforme o sexo 
devido a questões metabólicas/enzimáticas/massa 
do paciente. 
✓ Mulher:14 unidades 
✓ Homem: 21 unidades 
 
• Uso frequente e repetitivo – maior chance de gerar 
dependência 
• São necessárias doses cada vez mais elevadas para 
obter o mesmo efeito – tolerância 
• Pode levar a diversos prejuízos clínicos 
• Paciente passa a fazer uso para evitar sintomas de 
abstinência 
• Níveis reduzidos de endorfinas 
 
• Como identificar pacientes dependentes ou em risco 
de dependência? Questionário CAGE 
− “Cut down (já tentou diminuir/parar a bebida?)” 
− “Annoyed (irritado por críticas ao seu jeito de 
beber?)” 
− “Guilty (culpado por seu jeito de beber?)” 
− “Eye opener (bebe para conseguir iniciar o dia- 
aliviar os efeitos da abstinência ou ressaca?)” 
Duas respostas positivas caracterizam maior risco. 
 
 
• Grupos de Mútua Ajuda (AA) 
• Psicoterapia individual 
• Redução de Danos (infecções, estado nutricional, etc) 
 
• Naltrexona 
− Antagonista opioide 
− Redução do prazer ao beber 
• Acamprosato 
− Antagonista parcial de glutamato. 
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− Redução da compulsão 
− Não disponível no Brasil. 
• Baclofeno: 
− Pode ser utilizado 
− Se disponível, a naltrexona deve ser optada. 
• Efeito antabuse: 
− Dissulfiram 
✓ Em geral, não costuma estar disponível no Brasil 
− Inibição da acetaldeído desidrogenase: aumento na 
concentração de acetaldeído 
✓ Acetaldeído: metabólito do álcool que provoca 
sintomas desagradáveis, sendo produzido se 
consumida bebida alcoólica 
− Curiosidade: metronidazol também possui efeito 
antabuse 
• Redução de sintomas de abstinência 
− Benzodiazepínicos de longa duração (diazepam) 
• Prevenção de quadros amnésicos 
− Vitamina B1 
 
• Sintomas costumam iniciar após poucas horas sem 
beber ou com redução da quantidade; 
• Podem ter gravidade variável. 
− Sintomas leves: 
✓ Ansiedade, depressão, fadiga, irritabilidade, 
insônia e tremor (primeira e principal 
manifestação). 
− Outros: palpitações, pupilas midriáticas, sudorese, 
pele úmida, vômitos. 
− Sintomas graves (em geral, 3-4 dias após 
interrupção): 
✓ Convulsões (comum tônico-clônica generalizada, 
em 3%), delirium tremens, morte (1%). 
 
• Quadro clínico grave associado à abstinência de 
álcool. 
• Potencialmente fatal. 
• Sintomas Principais: 
− Atividade autonômica exacerbada; 
− Redução do nível de consciência/confusão mental; 
− Tremores; 
− Alucinações visuais (zoopsias). 
 
 
• Identificar precocemente (atenção para pacientes 
internados) 
• Tratamento: benzodiazepínico de meia-vida longa 
− Diazepam, clonazepam, lorazepam* – 
preferencialmente via oral. 
 
✓ Úteis para agitação psicomotora 
 
 
 
Lorazepam não tem uma vida tão longa, mas é utilizado 
preferencialmente se houver uma 
hepatopatia/insuficiência hepática associada. 
 
 
• Se agitação psicomotora intensa/ não melhorou com 
uso de benzodiazepínicos: antipsicóticos 
(sintomáticos). 
 
 
• Identificação e manejo de abstinência 
• Reconhecimento de estado motivacional 
• Tratamento medicamentoso do etilismo – Fissura. 
 
 
• Aproximadamente 10% dos brasileiros com mais de 
18 anos são tabagistas 
• Redução na expectativa de vida 
• O componente psicoativo é a nicotina 
− Agonismo de receptor nicotínico de acetilcolina 
− Estimulante do SNC: aumenta liberação de 
dopamina no núcleo aaccumbens indiretamente 
− Apresenta tolerância, dependência e sintomas de 
abstinência 
 
• Pior qualidade de sono 
• Aumento de ansiedade basal 
• Disfunção sexual 
• Estado trombogênico 
• DPOC 
 
• Humor disfórico 
• Irritabilidade 
• Inquietação 
• Diminuição da FC. 
 
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• Insônia 
• Ansiedade 
• Déficit atencional 
• Aumento do apetite 
 
 
Avalia o grau de dependência 
• Tempo depois de acordar você fuma o primeiro 
cigarro? 
− Dentro de 5 minutos (3) 
− 6-30 minutos (2) 
− 31-60 minutos (1) 
− Depois de 60 minutos (0) 
• Acha difícil ficar sem fumar em lugares onde é 
proibido? 
− Sim (1) 
− Não (0) 
• Qual o cigarro do dia que traz mais satisfação? 
− O primeiro da manhã (1) 
− Outros (0) 
• Quantos cigarros você fuma por dia? 
− Menos de 10 (0) 
− De 11 a 20 (1) 
− De 21 a 30 (2) 
− Mais de 31 (3) 
• Você fuma mais frequentemente pela manhã? 
− Sim (1) 
− Não (0) 
• Você fuma mesmo doente quando precisa ficar na 
cama a maior parte do tempo? 
− Sim (1) 
− Não (0) 
• Grau de dependência (soma dos pontos): 
− 0-2: muito baixa 
− 3-4: baixa 
− 5: média 
− 6-7: elevada 
− 8-10: muito elevada 
 
• Grupos de mútua ajuda 
• Psicoterapia (Terapia cognitivo-comportamental) 
 
• Número de cigarros consumidos por dia/20 x número 
de anos de tabagismo. 
 
 
• Dispositivos eletrônicos para fumar cigarros 
eletrônicos: vape, pod, e-cigarrete, e-ciggy, e-pipe, e-
cigar, etc. 
• Comercialização no Brasil é proibida; 
• Sistema pods, que contém sais de nicotina e outras 
substâncias diluídas em líquido e se assemelham a 
pen drives, entre outros; 
• Esses equipamentos geram o aquecimento de um 
líquido para criar aerossóis inaláveis. Os líquidos 
podem conter ou não nicotina em diferentes 
concentrações, além de aditivos, sabores e 
substâncias tóxicas à saúde (maioria, propilenoglicol, 
glicerina, nicotina e flavorizantes). 
 
 
• Primeira linha 
− Reposição de nicotina; 
− Bupropiona: é um antidepressivo; 
✓ Reposição de nicotina + bupropiona é uma 
combinação possível. 
− Vareniclina: 
✓ Extremamente eficaz para sintomas de fissura; 
✓ Cara; 
✓ É uma medicação que pode ser usada em 
monoterapia. 
• Segunda linha: quando pacientes possuem 
contraindicação. 
✓ Clonidina; 
✓ Nortriptilina. 
 
• No Brasil, utiliza-se principalmente adesivo e goma de 
mascar 
• Adesivos: 
− Liberação lenta, doses fixas (redução mais lenta), 
redução de fissura, risco de insônia, reação local. 
• Goma: 
− Absorção rápida, doses variáveis, formigamento e 
dor local. 
 
 
 
Uma vez iniciada a reposição, interromper cigarro para 
não causar intoxicação por nicotina! 
 
• Contraindicações (relativas): 
− Gestação 
− Lesões de pele 
− IAM imediato? 
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• Inibidor da recaptação de noradrenalina e dopamina; 
• Bloqueio fraco de receptores nicotínicos; 
• Risco de convulsão 
− Etilismo associada? Cuidado! 
• Aumento de ansiedade! 
 
• Agonismo parcial e alta afinidade por receptores de 
acetilcolina (α4β2) 
• Redução da fissura e dos sintomas de abstinência 
• Difícil acesso: custo. 
• Contraindicações: 
− Insuficiência renal grave 
− Gestação/lactação 
 
• Opções de tratamento medicamentoso (1° e 2° 
linha); 
• Identificar o estado motivacional. 
 
 
• Droga ilícita mais utilizada no Brasil 
• Principais canabinoides: THC e CBD: 
− THC – psicoativo, sintomas psicóticos, sensação de 
euforia; 
−CBD – antiemético, anticonvulsivante, redução da 
dor. 
• Potencial de dependência e uso nocivo 
• Risco de indução de psicose 
• Potencial terapêutico (CBD) 
 
• Sintomas duram até 4h após o uso 
• Quadro eufórico 
• Comprometimento de coordenação motora e 
lentificação 
• Boca seca 
• Hiperemia conjuntival 
• Despersonalização/desrealização 
• Sintomas psicóticos 
• Aumento do apetite 
• Tontura 
• Sem risco significativo cardiorrespiratório 
 
 
• Risco respiratório (quando fumada) 
• Prejuízo cognitivo 
• Associação com psicose 
• Síndrome amotivacional: estado de baixa iniciativa 
 
• Em geral, maioria dos jovens interrompe o uso 
espontaneamente 
• Psicoeducação 
• Riscos existem 
• Psicoterapia 
• Se psicose 
− Antipsicóticos 
• Síndrome amotivacional 
− Antidepressivos 
• Tratar comorbidades 
 
 
• Uso menor que 0,5% da população mundial 
• Risco elevado de adição 
• Ação estimulante – dopamina 
• Subprodutos da erythroxylum coca 
• Diversas vias de administração 
 
• Irritabilidade 
• Euforia, aumento de energia 
• Agitação psicomotora 
• Desinibição 
• Sintomas psicóticos 
• Ação simpaticomimética 
− Hipertermia, espasmos, vasoconstrição, 
taquicardia, aumento da PA, sudorese, tremor, 
midríase. 
 
• Início de ação mais rápido e menor duração 
− Maior fissura 
• Elevado risco social 
− Em especial no uso de crack 
• Comprometimento isquêmico cerebral 
 
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• Risco aumentado de convulsão 
 
• Irritação 
• Anedonia 
• Sonolência 
− Decorrente da retirada da substância excitatória 
• Ansiedade 
• Lentificação 
• Intensa fissura 
• A abstinência dura em média um dia (a fissura pode 
permanecer mais tempo) 
 
• Grupos de mútua ajuda 
• Agitação 
− Benzodiazepínicos e antipsicóticos de alta potência 
e atípicos. 
• Pouca eficácia medicamentosa para fissura (é feito 
uso off-label de algumas medicações) 
• Manejo sintomático (psicose, ansiedade, etc) 
• Atenção clínica 
− Convulsões 
− Risco cardiovascular 
− Overdose etc. 
 
 
Substância Intoxicação Uso crônico Abstinência 
Álcool 
(depressor) 
Sonolência, 
incoordenação, 
lentificação, 
desinibição, coma 
Complicações 
clínicas, sind. 
Amnéstica, 
Aumento de FC, 
FR e PA, tremor, 
ansiedade, 
inquietude, 
delirium, 
convulsão 
Benzodiazepínico 
(depressor) 
Sonolência, 
lentificação, coma 
Amnesia, 
prejuízo 
atencional 
(reversível) 
Irritação, 
tremor, 
ansiedade, 
convulsão 
Crack/cocaína 
(estimulante) 
Euforia, tremor, 
psicose, midríase 
Desenvolve 
fissura intensa, 
risco social 
Sonolência, 
lentificação, 
depressão 
Nicotina 
(estimulante) 
Energia, 
concentração, 
vígil 
Risco 
cardiovascular 
Ansiedade, 
fissura, 
irritabilidade 
Opioides 
Euforia, náuseas, 
constipação 
intestinal, 
hipotensão, 
broncoconstrição, 
bradicardia, 
miose 
Venoso – risco 
tromboembólico 
Sudorese, 
lacrimejamento, 
rinorreia, 
agitação, 
ansiedade, 
insônia 
Maconha (THC; 
CBD) 
Hiperemia 
conjuntiva, 
redução de 
concentração 
Sind. 
Amotivacional 
Irritação, 
poucos 
sintomas 
 
• Lembrar que, no geral, o efeito da intoxicação tem 
efeito oposto aos sintomas de abstinência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.eumedicoresidente.com.br/
https://www.eumedicoresidente.com.br/
 
 
 
• Todos os adultos (≥ 18 anos) devem ter a PA no 
consultório medida e registrada (Grau A), nas 
seguintes periodicidades: 
− 3-5 anos entre 18-39 anos sem fator de risco 
− Anualmente se cor negra ou PA não ótima ou 
sobrepeso/obesidade 
 
• Está recomendado o rastreamento da hipertensão 
arterial nos adultos (acima de 18 anos) sem o 
conhecimento de que sejam hipertensos 
− Alguns documentos indicam rastreamento anual e 
outros indicam a cada 2 anos. 
 
 
 
• Rastreamento a partir dos 35 anos no homem e 45 
anos nas mulheres. 
− Com lipidograma – colesterol total e fração + 
triglicerídeos. 
• Homens com idade entre 20 e 35 anos e mulheres 
com idade entre 20 e 45 anos que apresentem um 
único dos fatores de risco abaixo descritos para 
doença coronariana também devem ser rastreados: 
− Diabetes, tabagismo, hipertensão e obesidade; 
− História prévia de doença coronariana ou doença 
aterosclerótica não coronariana (ex.: aneurisma de 
aorta abdominal, doença arterial periférica, 
estenose de artéria carótida); 
− História familiar de doença cardiovascular em 
homens abaixo dos 50 e mulheres abaixo dos 60 
anos. 
 
 
Figura 25 - Fonte: https://clinicadotempo.com/bom-e-mau-colesterol/ 
 
 
• Rastreamento em homens: 
− 35 anos ou mais (grau A) 
− 20-35 anos se alto risco para DAC (grau B) 
• Rastreamento em mulheres: 
− 45 anos ou mais se alto risco para DAC (grau A) 
− 20-45 anos se alto risco para DAC (grau B) 
 
 
• Critérios para rastreamento do DM2 em adultos 
assintomáticos: 
 
 
 
− Todos os indivíduos com 35 anos ou mais, mesmo 
sem fatores de risco, e indivíduos com 
sobrepeso/obesidade com pelo menos um fator de 
risco adicional ou FINDRISC alto ou muito alto. São 
critérios adicionais: Pré diabético em exame prévio, 
Diabetes gestacional prévio ou recém-nascido GIG. 
− Utilizar como critério diagnóstico a glicemia 
plasmática em jejum ≥ 126mg/dL; a glicemia duas 
horas após uma sobrecarga de 75g de glicose ≥ 200 
mg/dL OU a HbA1c ≥ 6,5%. 
− É necessário que dois exames estejam alterados. Se 
somente um exame estiver alterado, este deve ser 
repetido para confirmação. 
− Repetir o rastreamento em intervalos mínimos de 3 
anos em adultos sem fator de risco. 
https://www.eumedicoresidente.com.br/
https://www.eumedicoresidente.com.br/
https://clinicadotempo.com/bom-e-mau-colesterol/
 
− Repetir o rastreamento anualmente em adultos com 
fator de risco. 
− FINDRISC: Escore Finlandês de risco de Diabetes 
 
 
 
• O macete abaixo irá ajudá-lo a lembrar das 
especificidades dos rastreamentos: 
 
 
 
 
 
• Rastreio X diagnóstico precoce (segundo algumas 
fontes) 
 
 
− Rastreio – pacientes assintomáticos 
− Diagnóstico precoce – pacientes sintomáticos 
 
 
 
 
População Recomendação Grau 
Adultos de 50 a 
75 anos 
Rastreio recomendado A 
Adultos de 45 a 
49 anos 
Rastreio recomendado B 
Adultos de 76 a 
85 anos 
Rastreio seletivo a partir de 
individualização da conduta. 
Benefício é pequeno 
C 
 
• Resumindo: faz rastreio entre 45 e 75 anos. 
 
 
 
Exame Intervalo 
Hemoglobina humana fecal 
(FIT) 
1/1 ano 
Sangue oculto fecal (guaiaco) 1/1 ano 
Colonoscopia virtual 5/5 anos 
Retossigmoidoscopia flexível 
(RS) 
5/5 anos 
RS + FIT 10/10 anos 
Colonoscopia 10/10 anos 
 
 
• Recomendações: 
− Recomenda-se o rastreamento para o câncer de 
cólon e reto usando pesquisa de sangue oculto nas 
fezes, colonoscopia ou sigmoidoscopia, em adultos 
entre 50 e 75 anos. Os riscos e os benefícios variam 
conforme o exame de rastreamento. Grau de 
recomendação A. 
− Recomenda-se contra o rastreamento de rotina 
para câncer de cólon e reto em adultos entre 76 e 
85 anos. Pode haver considerações que suportem o 
rastreamento desse câncer individualmente. Grau 
de recomendação C. 
− Recomenda-se contra o rastreamento de câncer de 
cólon e reto em pacientes de 85 ou mais. Grau de 
recomendação D. 
 
 
 
HAS 
DISLIPIDEMI
A DM 2 
Todo mundo ≥ 
18 anos 
35 anos no 
homem e 45 
anos nas 
mulheres SE 
ALTO RISCO 
PARA DAC 20 e 
35 anos no 
homem e 20 e 
45 anos na 
mulher COM 
RISCO PARA 
DAC 
Todo mundo ≥ 
35 anos OU 
sobrepeso ou 
obesidade + 
fator de risco 
OU FINDRISC 
alto ou muito 
alto 
https://www.eumedicoresidente.com.br/
https://www.eumedicoresidente.com.br/
 
 
 
 
• Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia: 
− A recomendação também é para o rastreamento 
anual emhomens com mais de 50 anos; 
− Homens de raça negra, com parentes de primeiro 
grau (pai e irmão) com câncer de próstata e obesos 
devem começar o rastreamento com 45 anos; 
− Após os 75 anos, deverá ser realizado, quando não 
há sintomas, apenas naqueles com expectativa de 
vida acima de 10 anos. 
• Não realizar rastreio (Sociedade Brasileira de 
Urologia), se: 
− Sobrevida 70 anos 
• Ministério da Saúde e OMS 
− NÃO REALIZAR, EM NENHUMA FAIXA ETÁRIA!!! 
 
 
• Quem rastrear? 
− 50-80 anos E carga ≥ 20 maços/ano; interrupçãosaúde 
controlados/compensados e 
com dificuldade ou 
impossibilidade física de 
locomoção até uma unidade 
de saúde 
II. Necessitam de cuidados de 
menor complexidade, 
incluídos os de recuperação 
nutricional, de menor 
frequência, com menor 
necessidade de recursos de 
saúde e dentro da capacidade 
de atendimento das UBS 
III. Não se enquadram nos 
critérios previstos para as 
modalidades AD2 e AD3 
descritos nesta Portaria 
 
− AD1: são pacientes compensados, necessitando, 
assim, de cuidados de menor complexidade 
 
AD2 
Pessoas com problemas 
de saúde + dificuldade 
ou impossibilidade física 
de locomoção até uma 
UBS com maior 
frequência de cuidado, 
recursos de saúde e 
acompanhamento 
contínuo, definidas em 
um rol de procedimentos 
domiciliares 
EMADs apoiadas pelas EMAPs 
AD3 
Pessoas com problemas 
de saúde + dificuldade 
ou impossibilidade física 
de locomoção até uma 
UBSA com maior 
frequência de cuidado, 
recursos de saúde e 
acompanhamento 
contínuo e uso de 
equipamentos ou 
agregação de 
procedimentos de maior 
complexidade: 
Ventilação mecânica, 
paracentese de 
repetição, nutrição 
parental, transfusão 
sanguínea 
EMADs apoiadas pelas EMAPs 
 
− AD2/AD3: exigem cuidado mais contínuo 
Cuidado domiciliar 
Atendimento 
domiciliar 
Visita 
domiciliar 
Internação 
domiciliar 
https://www.eumedicoresidente.com.br/
https://www.eumedicoresidente.com.br/
https://www.flaticon.com/br/buscar?word-doente&type-sticker
https://www.flaticon.com/br/buscar?word-doente&type-sticker
 
✓ São necessárias as equipes multiprofissionais de 
atendimento domiciliar (EMADs), que são 
apoiadas pelas equipes multiprofissionais de 
apoio (EMAPs) 
✓ AD2: necessita de maior frequência de cuidado 
✓ AD3: necessita de procedimento complexo 
• Rol de procedimentos 
− AD2 
✓ Procedimento (curativos complexos, drenagem 
de abscesso, uso de aspirador etc.) 
✓ Dependência de monitoramento de sinais vitais 
✓ Exames de laboratório frequentes 
✓ Adaptação para uso de traqueostomia, sondas ou 
órteses/próteses 
✓ Cuidados paliativos 
✓ Cuidados pós-operatórios 
✓ Reabilitação de pessoas com deficiência 
permanente ou transitória que necessitem de 
atendimento contínuo 
✓ Atenção nutricional ou aplicação de medicação EV 
ou SC 
− AD3: 
✓ Incluem os requisitos de AD2 + necessidade de 
suporte ventilatório não invasivo; CPAP; BIPAP; 
diálise peritoneal ou paracentese 
 
• Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar 
(EMAD) 
− EMAD Tipo 1 (população igual ou superior a 40.000) 
✓ Médicos com carga horária somada mínima de 
40h semanais 
✓ Fisioterapeuta e/ou assistente social com carga 
horária somada mínima de 30h semanais 
✓ Enfermeiros com carga horária somada mínima 
de 40h semanais 
✓ Auxiliares/técnicos de enfermagem com carga 
horária somada mínima de 120h semanais 
✓ Nenhum profissional com carga horária semanal 
(CHS) menor do que 20h. Se o médico atuar por 
20h, deve-se haver pelo menos 2 médicos na 
equipe 
− EMAD Tipo 2 (população entre 20.000 e 40.000 
habitantes) 
✓ Médico com CHS de 20h semanais 
✓ Enfermeiro com CHS de 30h semanais 
✓ Auxiliares/técnicos de enfermagem com carga 
horária somada mínima de 120h semanais 
✓ Fisioterapeuta e/ou assistente social com CHS de 
30h semanais 
✓ Nenhum profissional com CHS menor do que 20h 
• Equipes Multiprofissionais de Apoio (EMAP) 
 
− 3 profissionais com somatório de CHS de 90h, entre 
✓ Assistente social 
✓ Nutricionista 
✓ Farmacêutico 
✓ Fisioterapeuta 
✓ Odontólogo 
✓ Fonoaudiólogo 
✓ Psicólogo 
✓ Terapeuta ocupacional 
 
 
 
 
• Promover e proteger a saúde da criança e o 
aleitamento materno, mediante a atenção e cuidados 
integrais e integrados, da gestação aos 9 (nove) anos 
de vida, com especial atenção à primeira infância e às 
populações de maior vulnerabilidade, visando à 
redução da morbimortalidade e um ambiente 
facilitador à vida com condições dignas de existência 
e pleno desenvolvimento 
• Esta política é orientada pelos seguintes princípios: 
− Direito à vida e à saúde 
− Prioridade absoluta da criança 
✓ Incluindo para a preferência de atendimento 
médico e nas políticas sociais. 
− Acesso universal à saúde 
− Integralidade do cuidado 
− Equidade em saúde 
− Ambiente facilitador á vida 
− Humanização da atenção 
− Gestão participativa e controle social 
 
• Gestão interfederativa das ações de saúde da criança 
(municipal, estadual e federal) 
• Organização das ações e dos serviços na rede de 
atenção 
• Promoção da saúde 
 
 
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• Fomento à autonomia do cuidado e da 
corresponsabilidade da família 
• Qualificação da força de trabalho do SUS 
• Planejamento e desenvolvimento de ações 
• Incentivo à pesquisa e à produção de conhecimento 
• Monitoramento e avaliação das ações 
• Intersetorialidade 
 
 
• Intersetorialidade 
− Trata-se da integração de ações de setores 
diferentes para fortalecer a saúde da criança 
 
• Há 7 eixos estratégicos 
− 1) Atenção humanizada e qualificada à 
gestação, ao parto, ao nascimento e ao recém-
nascido 
− 2) Aleitamento materno e alimentação 
complementar saudável 
− 3) Promoção e acompanhamento do crescimento e 
do desenvolvimento integral 
− 4) Atenção integral a crianças com agravos 
prevalentes na infância e com doenças crônicas 
− 5) Atenção Integral à criança em situação de 
violências, prevenção de acidentes e promoção da 
cultura de paz 
− 6) Atenção à saúde de crianças com deficiência ou 
em situações específicas e de vulnerabilidade 
− 7) Vigilância e prevenção do óbito infantil. 
 
 
Figura 28 – Redes de atenção à saúde. 
 
 
− Todas as redes de atenção à saúde estão integradas 
entre si, permitindo, assim, resolubilidade 
 
 
• Promover a melhoria das condições de vida e 
saúde das mulheres brasileiras, mediante a 
garantia de direitos e ampliação do acesso à 
saúde integral 
• Reduzir a morbimortalidade feminina 
• Ampliar, qualificar e humanizar a atenção integral à 
saúde da mulher no SUS 
 
 
Figura 29 – Rede cegonha. Fonte: saúde.gov.br 
 
• Surge em 2011 como desdobramento da PNAISM 
• Pacote de ações para atendimento integral da saúde 
da mulher com qualidade 
• Há 04 componentes 
− Pré-natal 
− Parto e nascimento 
− Puerpério e atenção integral à saúde da criança 
− Sistema logístico (transporte e regulação) 
• Diretrizes 
− Acolhimento com avaliação e classificação de risco 
e vulnerabilidade, ampliação do acesso do pré-
natal 
− Vinculação da gestante à unidade de referência 
para o parto e ao transporte seguro 
− Boas práticas na atenção ao parto e nascimento 
− Atenção à saúde das crianças de 0 a 24 meses com 
resolutividade 
− Acesso às ações de planejamento reprodutivo 
 
• Lei 10.741/2003: Estatuto da Pessoa Idosa (>60 anos) 
− Garantia de prioridade de acesso à rede de serviços 
de saúde (maiores de 80 anos, preferência especial) 
 
 
 
https://www.eumedicoresidente.com.br/
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− Direto a acompanhante em tempo integral na 
internação 
− Unidades geriátricas de referência 
− Cobrança de valores diferenciados pelos planos de 
saúde 
− Não discriminação no trabalho (ex. demissão) 
 
 
3.4.1.1 Geral 
• Promover a saúde integral da população LGBT, 
eliminando a discriminação e o preconceito 
institucional e contribuindo para a redução das 
desigualdades e para consolidação do SUS como 
sistema universal, integral e equitativo 
3.4.1.2 Específicos (destaques) 
• Monitorar, avaliar e difundir indicadores de saúde e 
serviços para a população LGBT 
• Reduzir danos por uso excessivo de medicamentos, 
especialmente por travestis e transexuais 
• Garantir acesso ao processor transexualizador no SUS 
• Prevenir cânceres ginecológicos (cérvico uterino e de 
mamas) entre lésbicas e mulheres bissexuais 
• Prevenir câncer de próstata e ampliar o tratamento 
entre gays, homensbissexuais, travestis e transexuais 
• Incluir ações educativas de rotina nos serviços de 
saúde para promoção da autoestima da população 
LGBT 
• Reduzir os problemas relacionados à saúde mental, 
drogadição, alcoolismo, depressão e suicídio entre a 
população LGBT 
• Garantir o uso do nome social de travestis e 
transexuais 
 
 
• Aprovada pela portaria 254/2002 
• A SESAI/MS (Secretaria Especial de Saúde 
Indígena) coordena e executa a PNASPI e a gestão 
do SASI-SUS (Subsistema de Atenção à Saúde 
Indígena) 
• 5 subtipos de Unidades de Atenção à Saúde Indígena 
 
− Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) 
− Polo Base Tipo I (dentro da aldeia) 
− Polo Base Tipo II (no município) 
− Unidade Básica de Saúde Indígena (UBSI) 
− Casa de Saúde Indígena (CASAI) 
3.5.1.1 Distrito Sanitário especial Indígena (DSEI) 
• O conceito utilizado nesta proposta define o Distrito 
Sanitário Indígena como um modelo de organização 
de serviços – orientado para um espaço etnocultural 
dinâmico, geográfico, populacional e administrativo 
bem delimitado -, que contempla um conjunto de 
atividades técnicas, visando medidas racionalizadas e 
qualificadas de atenção à saúde, promovendo a 
reordenação da rede de saúde e das práticas 
sanitárias e desenvolvendo atividades administrativo-
gerenciais necessárias à prestação da assistência, 
com controle social 
3.5.1.2 Polos-Base 
• Os polos são a primeira referência para os agentes 
indígenas de saúde que atuam nas aldeias. Podem 
estar localizados numa comunidade indígena ou num 
município de referência. Neste último caso, 
correspondem a uma unidade básica de saúde, já 
existente na rede de serviços daquele município. A 
maioria dos agravos à saúde deverão ser resolvidas 
nesse nível 
3.5.1.3 casas de saúde indígena (CASAI) 
• Localizadas em municípios de referência dos distritos 
a partir da readequação das Casas do Índio. Essas 
Casas de Saúde deverão estar em condições de 
receber, alojar e alimentar pacientes encaminhados 
e acompanhantes, prestar assistência de 
enfermagem 24 horas por dia, marcar consultas, 
exames complementares ou internação hospitalar, 
providenciar o acompanhamento dos pacientes 
nessas ocasiões e o seu retorno às comunidades de 
origem, acompanhados das informações sobre o caso 
 
Figura 30 – Organização do Distrito Sanitário Indígena e modelo 
assistencial. Fonte: https://www.gov.br/saude/pt-
br/assuntos/noticias/2017/agosto/unidades-da-saude-
indigena-contam-com-nova-classificacao-para-subtipos-
de-estabelecimentos-no-cnes 
 
 
 
 
https://www.eumedicoresidente.com.br/
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WhatsApp: 55 (81) 98276-3620 
 
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meio ou processo, sem a expressa autorização do autor e das edições criadas pelo 
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https://www.eumedicoresidente.com.br/• VALOR PREDITIVO NEGATIVO 
Especificidade x (1-prevalência) 
(especificidade x 1- prevalência) + (1-sensibilidade) 
(especificidade) 
 
• RV Positiva: quantas vezes mais um teste positivo 
ocorre em doentes do que em não doentes. 
− Sensibilidade / (1 – Especificidade) 
• RV Negativa: quantas vezes mais um teste negativo 
ocorre em não doentes do que em doentes. 
− (1- Sensibilidade) / Especificidade 
 
• Relação sensibilidade (ordenadas) x 1 - especificidade 
(abscissas). 
• Acurácia = a + d/ a + b + c +d 
 
Figura 3 - Curva ROC. Fonte: https://www.scielosp.org/article/ 
rbepid/2004.v7n3/259-269/ 
 
− Valores mais altos no gráfico indicam maior 
sensibilidade; 
− Valores mais à esquerda no gráfico denotam maior 
especificidade: 
✓ Isso ocorre porque o eixo x é 1 – especificidade 
− A acurácia é representada pela área abaixo da curva. 
− 
TESTE 
DOENÇA 
+ 
DOENÇA 
- 
+ 
- 
VP FP 
FN VN 
TESTE 
DOENÇA 
+ 
DOENÇA 
- 
+
- 
VP (a) FP (b) 
FN (c) VN (d) 
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• GRANDES GRUPOS: 
− Descritivos: Realizam a descrição de algo; 
− Analíticos: Faz uma análise de algo de interesse para 
o estudo. 
• Quando se analisa o seguimento do grupo de 
pacientes, podemos não realizar este seguimento e 
avaliá-los em apenas uma situação, ou realizar um 
acompanhamento mais contínuo. Assim, pode ser: 
− Transversal: Análise única do paciente estudado. 
− Longitudinal: Análise ao longo do tempo. Podendo 
ser PROSPECTIVO X RESTROSPECTIVO. 
• Por fim, é importante avaliar como as variáveis foram 
analisadas: 
− Agregadas: Variáveis avaliadas juntas; 
− Individuais: Variáveis avaliadas em separado. 
 
 
 
 
Prospectivo: é o estudo que inicia do presente e continua 
para o futuro. 
Retrospectivo: é o estudo que inicia do presente e volta 
para avaliações de fatos já ocorridos. 
 
 
 
• Como já explicado, os estudos observacionais são os 
que não fazem intervenção: 
− ESTUDOS DESCRITIVOS: Relato e séries de caso. 
✓ São a descrição do caso, procedimentos e 
conclusão. Caso haja 3-10 casos descritos, passa 
a se chamar Série de Casos. 
− ESTUDOS TRANSVERSAIS (ou seccional): 
✓ Prevalência: É observacional (não faz 
intervenção), transversal (em um único 
momento) e individual (avalia cada um dos 
pacientes e variáveis em separado). 
✓ Ecológico: É observacional, transversal e 
AGREGADO (população como um todo). 
 
 
 
 
• Os estudos, em geral, apresentam uma medida de 
associação. Que neste caso é a RAZÃO DE 
PREVALÊNCIA. 
 
 
 
• Aqueles que fazem o acompanhamento do paciente 
ao longo do tempo. 
• TIPOS DE ESTUDO: 
− COORTE: Analítico, observacional, longitudinal e 
individual. Parte do FATOR DE RISCO → DOENÇA 
− E essa coorte pode ser de duas formas: 
✓ Prospectiva, clássica (Inicia pelo FATOR DE RISCO 
hoje e continua até a possível apresentação 
futura da doença). 
✓ Retrospectiva (Inicia pelo Fator DE RISCO no 
passado e continua até a possível doença, com 
conclusão ainda no passado – EX: início em 1980 
e conclusão 1990). 
− Lembrando que, quando se fala em exposição, está 
havendo referência a ser exposto ao fator de risco. 
✓ Vantagens: é adequado para EXPOSIÇÕES 
RARAS; Avalia vários desfechos. Descreve 
incidência e história natural 
✓ Desvantagens: Longa duração, alto custo, perda 
de pacientes durante o seguimento. 
• CASO-CONTROLE: Analítico, observacional, longitudinal, 
individual e RETROSPECTIVO. 
− Parte da DOENÇA: FATOR DE RISCO. 
− É adequado para DOENÇAS RARAS! Mas não para 
identificar fatores de risco raros 
− Medidas de associação: ODDS RATIO (razão de 
chances ou razão de produtos cruzados). 
✓ Vantagens: Rápido e barato. Avalia vários fatores 
de risco. 
✓ Desvantagens: Viés de seleção (quando o grupo 
que tem a doença e o grupo que não tem a 
doença são muito heterogêneos), Viés de 
memória (quando o paciente não lembra de 
fatores relacionados à exposição que ocorreu no 
passado). Avalia apenas 1 doença. 
 
 
• ENSAIO CLÍNICO: Analítico, intervencionista, 
longitudinal, prospectivo e individual. 
 
Medida de associação 
Razão de prevalência 
 
Prevalência expostos 
---------------------- 
Prevalência não expostos 
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− Apresenta divisão em fases, sendo uma “pré-
clínica” e quatro fases “clínicas”. 
− Tipos de intervenção: vacina, medicação, 
procedimento. Normalmente comparados ao 
placebo, de modo a observar se há 
desenvolvimento de um desfecho ou não. 
 
 
 
• Além da divisão, é importante saber as medidas de 
associação dos ensaios clínicos. 
− Vantagens: Randomizar. Cegar 
− Desvantagens: problemas legais e éticos, caro, difícil 
de realizar e concluir. Efeito Hawthorne 
(comportamental) e efeito placebo. 
 
 
 
 
É importante entender que, no Ensaio clínico, quando se 
fala em exposição, há referência a exposição ao 
tratamento/ intervenção propostos no estudo!!! 
 
 
 
 
 
Nível Tipo de estudo 
1A 
Revisão Sistemática (com homogeneidade) 
de Ensaios Clínicos Controlados e Randomizados. 
1B Ensaio Clínico Controlado e Randomizado 
com intervalo de Confiança Estreito. 
1C Resultados Terapêuticos do Tipo “tudo ou nada”. 
2A Revisão Sistemática (com homogeneidade) 
com Estudos de Coorte. 
2B Estudo de Coorte (incluindo Ensaio Clínico Randomizado de 
Menor Qualidade). 
2C Observação de Resultados Terapêuticos 
(outcomes research); Estudo Ecológico. 
3A 
Revisão Sistemática (com homogeneidade) 
de Estudos de Caso-Controle. 
3B Estudo de Caso-Controle. 
4 Relato de Casos (incluindo Coorte ou 
Caso-Controle de Menor Qualidade). 
5 Opiniões desprovidas de avaliação crítica ou baseada em 
matérias básicas (estudos fisiológicos ou estudos com animais). 
 
 
 
 
 
 
 
• Erros Sistemáticos: Erro do pesquisador: 
 
− Viés de seleção: quando grupos de comparação são 
heterogêneos: resolve fazendo a randomização 
− Viés de memória: acontece no caso-controle quando 
paciente pode não lembrar se foi ou não exposto a 
determinados fatores de risco 
− Viés de aferição: quando os métodos de coleta dos 
dados diferem entre os grupos (p.ex. laboratórios 
com métodos diferentes de testagem; tensiômetro 
não calibrado) 
− Viés de publicação: maioria dos estudos não são 
publicados porque muitas vezes o achado do estudo 
não interessa aos pesquisadores (p.ex. medicação 
nova A do estudo não se mostrou superior à 
medicação B que já estava no mercado). 
− Viés de confusão: quando há algum fator de 
confusão entre os grupos, o que pode resultar na 
impossibilidade de comparação. 
✓ Ex. Estudo avaliou a ingestão de café e IAM viu 
que as pessoas que mais ingeriam café eram as 
que tinham mais IAM. Depois observaram que 
não era o café, mas o cigarro: geralmente as 
pessoas que tomavam café eram pessoas que 
fumavam mais, logo o café foi um fator de 
confusão. 
• Erro ao Acaso: São erros imprevisíveis e que não 
podem ser controlados, mesmo com uma boa 
execução de todas as etapas do estudo. Podem ser 
estimados por testes estatísticos: 
− P 1, o valor do IC sempre deve estar acima de 1; já 
se RR(se droga funciona) e segurança (doses 
terapêuticas) em DOENTES DOENTES 
FASE II 
Animais não-humanos (problema translacional) 
FASE PRÉ-
CLÍNICA 
Idem em coorte maior (milhares FASE III 
Farmacovigilância na comercialização FASE IV 
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− Exemplo: 
✓ RR = 1,7 - (IC95: 1,2-2,3) → Há significância 
estatística. 
✓ Ao estudar 2 medicações (A e B), podemos dizer 
que a medicação A é um fator de risco para 
desenvolver a doença (RR>1) e ela tem um risco 
de 1,7 a mais do que a medicação B. E, ao 
repetir o estudo 100x, o RR sempre ficou entre 
1,2 e 2,3, ou seja, sempre foi um fator de risco. 
✓ RR = 1,7 – (IC95: 0,5-2,3) → Não há significância 
estatística. 
✓ Aqui, a droga mostrou ser um fator de risco 
também (RR 1,7). Entretanto, ao observar o 
intervalo de confiança, teve estudo que 
mostrou ser fator de risco (2,3) e teve vezes 
que ela era fator protetor (0,5). Assim, não tem 
significância estatística. 
OBS.: Sempre que o RR estiver 1 é fator de risco. 
• Hipótese Nula: Em um estudo clínico sobre o efeito 
de um medicamento, por exemplo, a hipótese nula 
costuma ser contrária à hipótese de investigação. Se 
a hipótese de investigação é de que o tratamento é 
eficaz para o controle de uma doença, a hipótese nula 
será ́ contrária (ela dirá ́ que o medicamento não é 
eficaz): 
− Erro tipo alfa ou erro tipo 1: falso-positivo 
✓ Ocorre quando rejeitamos a hipótese nula, 
sendo ela verdadeira. Ou seja: quando 
afirmamos que a intervenção nova funciona 
quando, na verdade, não funciona. 
− Erro tipo beta ou erro tipo 2: falso-negativo. 
• Ocorre quando não rejeitamos (ou seja, aceitamos) a 
hipótese nula, sendo ela falsa. 
 
 
 
 
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• Frequência: 
− Incidência: coeficiente de caso novo. Para utilizar 
essa medida tem que ser um estudo prospectivo 
e longitudinal. Ex.: coorte, ensaio clínico; 
− Prevalência: pode ser extraído através de estudos 
transversais. 
• Associação: 
− Razão de prevalência: transversal; 
− Odds ratio: caso controle; 
− Risco relativo: coorte, ensaio clínico; 
− Redução do risco relativo: ensaio clínico; 
− Redução absoluta do risco: ensaio clínico; 
− Número necessário para tratar: ensaio clínico. 
• Estatística: 
− Erros sistemáticos; 
− Erro aleatório. 
 
 
 
• Mais utilizado em estudo transversal; 
• Razão de prevalência = Prevalência do evento nos 
expostos / prevalência do evento nos não expostos; 
• Ex.: você trabalha em uma UBS e decidiu fazer o 
seguinte estudo: 
− Avaliar, na sua área, as pessoas hipertensas e não 
hipertensas e se elas fumam; 
− Em um único dia, você aplicou um questionário para 
200 pessoas: 
 
 
 
 
 
− Desse modo, o resultado quer dizer que a 
prevalência da hipertensão nas pessoas que fumam 
é 2x maior do que nas que não fumam. 
OBS.: Não posso dizer que o fumo é um fator de risco 
para hipertensão, apenas posso dizer que a 
prevalência da hipertensão em pessoas que 
fumam é 2x maior. 
 
 
• Relação da incidência do desfecho entre expostos e 
não expostos a um fator de risco; 
− Pode acontecer em qualquer estudo de associação, 
sendo mais comum em coorte e ensaio clínico. 
• Cálculo: Incidência expostos / Incidência não 
expostos; 
− Incidência expostos = A/A + B; 
− Incidência não expostos = C/ C + D; 
− Assim: 
 
 
 
 
 
• Avalia o risco de desenvolver a doença: 
− RR = 1 → o estudo não apresentou relação de 
associação entre fator e efeito; 
− RR > 1 → possibilidade de o fator ser de risco, já que 
a exposição aumenta o risco de surgimento do efeito 
→ quem está mais exposto, irá ter mais desfecho do 
que quem não está exposto. 
− RRmenos; 
 
 
Figura 4 – Fonte: https://www.inf.ufsc.br/~andre.zibetti/ 
probabilidade/normal.html 
 
• Desvios-padrão (DP): 
− 1DP = 68%; 
− 2DP = 95%; 
− 3DP = 99,7%. 
 
 
• Temporalidade: é o critério mais importante; leva em 
conta que o fator de risco só está associado à doença, 
se ele vem antes da doença; isso é obrigatório, para 
que determinada exposição seja risco para doença. 
Se a exposição acontece após doença, não pode ser 
fator de risco; 
− Ex.: Foi observado que o tabagismo é fator de risco 
para neoplasia de pulmão. 
• Força de Associação: Pessoas expostas possuem mais 
chance de desenvolver determinada doença do que 
pessoas não expostas, assim a incidência deve ser 
maior nos expostos. Está intimamente relacionada a 
risco relativo do estudo de coorte ou à parte da odds 
ratio do estudo de um caso controle; 
− Ex.: Relação entre tabagismo e câncer de pulmão; 
fumantes têm maior chance de desenvolver câncer 
de pulmão do que não fumantes. 
 
 
 
 
 
• Consistência: A relação deve ser condizente com os 
achados de outros estudos, ou seja, há outras 
pesquisas com os mesmos resultados. 
− Ex.: Fisiopatologicamente é comprovado que o 
paciente tabagista desenvolve neoplasia de pulmão 
pelo uso do cigarro. 
• Plausibilidade Biológica: Relação plausível segundo 
história natural 
• Gradiente Biológico (efeito dose-resposta): 
Incidência maior quanto maior a exposição: 
− Ex.: Quem fuma 20 cigarros ao dia tem mais chance 
de desenvolver câncer, comparado a quem fuma 10. 
• Especificidade: Aquele fator causa aquela doença. 
− Ex.: A cólera é causada pelo V. cholerae. 
• Analogia: Mesmo evento bem explicado na literatura; 
existe correlação com outras condições já estudadas 
− Ex.: Tabagismo pode causar câncer de bexiga? Sabe-
se que pode causar câncer de pulmão; então, 
possivelmente, pode causar neoplasias em outros 
sítios, como a bexiga. 
• Coerência: O que se busca provar não entra em 
conflito com o já conhecido; 
• Evidência de Estudos Experimentais: Poder de 
experimentação; estudos experimentais 
evidenciaram a relação proposta. 
 
 
 
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• Definição: São os vários tipos de organizações de 
saúde espalhas mundo à fora → o Sistema Único de 
Saúde (SUS) é a organização de saúde brasileira 
 
• Bismarckiano: Alemanha → saúde restrita a quem 
contribui (quem trabalha com carteira assinada) 
− Semelhanças Brasil: IAPS, INPS, INAMPS 
• Beverigdiano: Inglaterra → saúde para todos 
− Semelhanças no Brasil: SUS 
 
• Assistência à saúde: 
− O Estado oferece saúde apenas às pessoas que não 
podem cuidar da própria assistência (p.ex. pessoas 
que não têm acesso financeiro ao plano de saúde) 
− Ações limitadas Ex: Estados Unidos da América (EUA) 
• Seguro Social → modelo Bismarckiano 
− Financiamento por empregadores e empregados; 
− Cobertura aos contribuintes e seus familiares; 
− Ex: Alemanha (modelo bismarckiano) 
− Brasil antes do SUS. 
• Seguridade Social → modelo Beverigdiano 
− Acesso universal ao sistema de saúde; 
− Modelo do SUS; 
− 3 pilares → políticas públicas que protegem a 
população 
✓ Saúde: acesso para todos; 
✓ Previdência: aposentadoria; 
✓ Assistência social: Bolsa Família; Minha Casa, 
minha Vida etc. 
 
• Brasil colônia 
− Não havia preocupação com a saúde, pelos 
portugueses 
− A população era tratada por pajés, curandeiros ou 
boticários (intinerantes) 
• Brasil Império 
− 1822 
✓ Em 1808, a família Real chegou ao Brasil 
− Início da construção das escolas de Medicina, com o 
intuito de atender a Corte 
 
 
 
✓ A 1ª Faculdade de Medicina do país foi fundada 
na Bahia: Faculdade de Medicina da Bahia 
(FAMEB) 
− Na época, havia diversas doenças transmissíveis no 
país, principalmente as pestes, que dificultavam o 
comércio → trazidas pelos portugueses da Europa 
• República Velha (1989-1930) 
− Doenças transmissíveis (peste bubônica, febre 
amarela, varíola) 
− Modelo assistencial sanitarista: famosas campanhas 
sanitárias 
− Assistência privada: pessoas com dinheiro 
− Modelo capitalista → Lei Elói Chaves: Caixa de 
aposentadorias e pensões (CAPs) – 1923 
✓ Trabalhadores iniciaram a busca por melhora 
dos direitos trabalhistas, através de greves, cuja 
Lei em questão fomentou a criação de caixas de 
aposentadorias e pensões vinculadas à 
trabalhadores assalariados 
• Era Vargas (1930-1964): 
− IAPs: instituto de aposentadorias e pensões → As 
diversas CAPs eram unificadas em um IAP 
− Santas Casas: Filantropia (forneciam saúde como 
caridade) 
− Ministério da Educação e Saúde 
− Ministério da Saúde (1953): apenas com o modelo 
assistencial sanitarista 
• Governo Militar: 
− Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) - 
1966: unificação das IAPs; 
− Compra de serviços privados: os serviços privados 
cobravam de forma exorbitante, sem conlcuir 
completamente a demanda cobrada 
− Quem não contribuiu: pagamento direto ou 
recorriam a instituições filantrópicas 
− Instituto Nacional de Assistência Médica e 
Previdência Social (INAMPS): desmembramento do 
INPS 
− Reforma sanitária brasileira: 
✓ Movimento civil com participação de políticos que 
pretendia mudar o sistema de saúde 
✓ Buscava o fim do sistema de seguro social. 
✓ “Saúde, direito de todos e dever do estado” 
✓ Princípios defendidos: universalidade, 
integralidade, participação popular e 
descentralização 
✓ 8ª conferência nacional de saúde (1986): Início da 
criação do Sistema Único Descentralizado de 
Saúde (SUDS) 
• Nova República 
− 1990: INPS + IAPAS = Instituto Nacional do Seguro 
Social (INSS) → resolução de processos relacionados 
a benefícios e providência 
− 1993: INAMPS integrado ao SUS. 
 
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✓ 1970 – Reforma Sanitária Brasileira. 
✓ 1986 – 8ª Conferência Nacional de Saúde: 
pontapé inicial para o surgimento do SUDS (em 
1987) 
✓ 1988 – Constituição Federal (Artigo 196 a 200): 
SUS 
✓ 1990 – Lei 8080/90 ou Lei Orgânica do SUS: 
Regulamenta os princípios-chaves do SUS 
✓ 1990 – Lei 8142/90 Lei Orgânica do SUS: 
participação social e transferência de recursos 
regular e automática 
 
NOB 91 • Centraliza gestão no nível federal; 
• Cobra criação dos Conselhos Municipais de Saúde, 
do Fundo Municipal de Saúde e do Plano 
Municipal de Saúde. → centralizou os serviços a 
nível federal. 
NOB 92 • Reafirma os preceitos da NOB 91. 
NOB 93 • Regulamenta o processo de descentralização e de 
financiamento. 
• Institui transferência regular e automática (fundo 
a fundo); 
• Institui as Comissões Intergestores (bipartite: 
Estados e municípios; e tripartite: Estado, 
município e União) 
NOB 96 • Cria o PAB (piso da atenção básica): A atenção 
Básica (AB) ganha força 
• Modelos de gestão: 
− Municipal (Plena da Atenção Básica ou Pleno do 
Sistema Municipal) 
− Estadual: Avançada ou Plena. 
 
 
• NOAS 2001 
− Plano Diretor de Regionalização; 
− Instituiu o PAB ampliado. 
• NOAS 2002 
− Gestão plena da Atenção Básica Ampliada. 
 
 
• Portaria 399/2006. 
• Dividido em 3 grandes eixos: 
− Pacto pela Vida: olhar voltado às prioridades da 
saúde 
✓ Saúde do idoso 
✓ Prevenção específica e tratamento precoce de 
Câncer de colo de útero e mama 
✓ Combate à mortalidade infantil e materna. 
 
 
 
✓ Combate as doenças emergentes e endêmicas 
(tuberculose, dengue, influenza, malária e 
hanseníase) 
✓ Solidificar ações de promoção da saúde e 
atenção básica 
− Pacto em Defesa do SUS: reforça e defende o SUS 
− Pacto de Gestão do SUS: organiza a gestão do SUS 
 
• Decreto 7508/2011: 
− Contrato Organizativo de Ações Públicas de Saúde 
(COAP) 
− Regiões de Saúde 
− Redes de Atenção à Saúde 
− Comissão intergestores 
✓ Comissão Intergestores Bipartite (CIB): 
Municípios e Estados; 
✓ Comissão Intergestores Tripartite (CIT): 
Municípios, Estados e União. 
 
• Agrupamento de municípios limítrofescom aspectos 
semelhantes em relação à cultura, economia, via de 
transporte etc. que decidem se unir para fornecer o 
máximo de serviços de saúde para aquela população. 
Eles se complementam. 
• EX: município A tem serviço de neurologia e o B não 
possui. Já o B possui serviço de cardiologia e o A não 
possui. Com a região de saúde, os municípios A e B 
terão ambos os serviços. 
 
“Espaço geográfico contínuo constituído por 
agrupamentos de municípios limítrofes, delimitado a 
partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de 
redes de comunicação e infraestrutura de transportes 
compartilhados, com a finalidade de integrar a 
organização, o planejamento e a execução de ações e 
serviços de saúde.” 
• Deve conter, no mínimo, ações e serviços de: 
− Atenção primária 
− Urgência e emergência 
− Atenção psicossocial 
− Atenção ambulatorial especializada e hospitalar 
− Vigilância em saúde 
 
• Contrato Organizativo da Ações Públicas de Saúde 
• Nome do acordo firmado entre os municípios das 
Regiões de Saúde. 
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“Acordo de colaboração firmado entre entes federativos 
com a finalidade de organizar e integrar ações e serviços 
de saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com 
definição de responsabilidades, indicadores e metas de 
saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos 
financeiros que serão disponibilizados, forma de controle 
e fiscalização de sua execução e demais elementos 
necessários à implementação integrada das ações e 
serviços de saúde”. 
 
• Quem pactua normas, diretrizes dessa região 
compartilhada. 
 
• Nome da lista de serviços e ações de saúde de uma 
Região de Saúde. 
“Conjunto de ações e serviços de saúde articulados em 
níveis de complexidade crescente, com a finalidade de 
garantir a integralidade da assistência à saúde”. 
• São Portas de Entrada às ações e aos serviços de 
saúde nas Redes de Atenção à Saúde os serviços 
− De Atenção primária 
− De Atenção de urgência e emergência (UPA, 
SAMU) 
− De Atenção psicossocial 
− Especiais de acesso aberto 
 
 
• Artigo 4°: Conjunto de ações e serviços de saúde, 
prestados por órgãos e instituições públicas federais, 
estaduais e municipais, da administração direta e 
indireta e das fundações mantidas pelo Poder 
Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS) 
• Princípios Éticos/Doutrinários: A essência do SUS – 
Como eu trato o paciente → dica: começam com 
vogais 
− Universalidade: 
✓ Todos têm acesso à saúde 
− Integralidade: 
✓ O paciente é um ser integral. Deve englobar um 
conjunto de ações de prevenção, cura e 
reabilitação. 
 
 
 
− Equidade: 
✓ É preciso tratar diferente os desiguais, de 
acordo com a especificidade de cada indivíduo 
→ São dessas ideias que nascem as políticas 
públicas de saúde para grupos específicos 
• Artigo 198: As ações e serviços públicos de (...) 
constituem um sistema único, organizado de acordo 
com as seguintes diretrizes: 
− II – Atendimento integral, com prioridade para as 
atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços 
assistenciais 
• Saúde da população LGBT 
− Promover a saúde integral de lésbicas, gays, 
bissexuais, travestis e transexuais, eliminando a 
discriminação e o preconceito institucional, bem 
como contribuindo para a redução das 
desigualdades e a consolidação do SUS como 
sistema universal, integral e equitativo 
− Suas diretrizes e seus objetivos estão, portanto, 
voltados para mudanças na determinação social da 
saúde, com vistas à redução das desigualdades 
relacionadas à saúde destes grupos sociais 
− Esta política reafirma o compromisso do SUS com a 
universalidade, a integralidade e com a efetiva 
participação da comunidade. Por isso, ela contempla 
ações voltadas para a promoção, recuperação e 
reabilitação da saúde, além do incentivo à produção 
de conhecimentos e o fortalecimento da 
representação do segmento nas instâncias de 
participação popular 
• Princípios Organizacionais/Operativos: “Como eu 
faço a gestão do SUS” → Dica: começam com 
consoante. 
− Descentralização: Dividir poder/direção única em 
cada esfera 
− Regionalização 
✓ Recortes espaciais para fins de planejamento, 
organização e gestão de redes. 
− Hierarquização: 
✓ Níveis de complexidade organizados 
− Participação social: 
✓ Participação da população através de 
Conferências e Conselhos de saúde. 
− Complementariedade do setor privado: 
✓ Se precisar, contrata o setor privado. 
✓ Art. 199: a assistência à saúde é livre à iniciativa 
privada. (CF 1988) → As instituições privadas 
poderão participar de forma complementar do 
SUS, segundo diretrizes deste, mediante 
contrato de direito público ou convênio, tendo 
preferência as entidades filantrópicas e as sem 
fins lucrativos. 
 
 
 
 
 
 
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• Outros princípios do SUS (da Lei 8.080/90) 
− Igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos 
ou privilégios de qualquer espécie 
− Preservação da autonomia das pessoas na defesa de 
sua integralidade 
− Direito à informação, às pessoas assistidas, sobre 
sua saúde 
− Divulgação de informações sobre os serviços de 
saúde quanto ao potencial dos serviços de saúde 
e a sua utilização pelo usuário 
− Utilização da epidemiologia para estabelecimento 
de prioridades, a alocação de recursos e a 
orientação programada 
− Integração em nível executivo das ações de 
saúde, meio ambiente e saneamento básico 
− Conjugação dos recursos financeiros, 
tecnológicos, materiais e humanos da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na 
prestação de serviços de assistência à saúde da 
população 
− Capacidade de resolução dos serviços em todos 
os níveis de assistência 
− Organização dos serviços públicos de saúde de 
modo a evitar duplicidade de meios para fins 
idênticos 
− Serviços especializados para mulheres 
 
 
• No Artigo 6: Estão incluídas ainda no campo de 
atuação do SUS, a execução de ações: de Vigilância 
sanitária, de vigilância epidemiológica, de saúde do 
trabalhador e de assistência terapêutica integral, 
inclusive farmacêutica 
− Estão incluídas ainda no campo de atuação do SUS: 
 
Figura 1 – Fonte: EMR 
• VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
− “Conjunto de ações que proporcionam o 
conhecimento, a detecção ou prevenção de 
qualquer mudança nos fatores determinantes e 
condicionantes de saúde individual ou coletiva, com 
a finalidade de recomendar e adotar as medidas de 
prevenção e controle das doenças ou agravos”. 
 
 
 
 
• VIGILÂNCIA SANITÁRIA 
− “Conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou 
prevenir riscos à saúde e de intervir nos 
problemas sanitários decorrentes do meio 
ambiente, da produção e circulação de bens e da 
prestação de serviços de interesse da saúde, 
abrangendo”: 
− O controle de bens de consumo que, direta ou 
indiretamente, se relacionem com a saúde, 
compreendidas todas as etapas e processos, da 
produção ao consumo; e 
− O controle da prestação de serviços que se 
relacionam direta ou indiretamente com a saúde. 
 
• Conferências de Saúde 
• Conselhos de Saúde 
 
 
 
− Nível municipal, estadual e federal. 
− Acompanhar e fiscalizar as ações e utilização dos 
recursos, inclusive a financeira 
− São deliberativos: têm poder de decisão (autonomia) 
− São permanentes: outros poderes não podem 
extingui-los 
− Reuniões: no mínimo, 1 por mês. 
− Organização paritária: 50% usuários; 25% 
trabalhadores de saúde; 25% representantes de 
entidades ou instituições prestadoras de serviço 
− A participação dos membros eleitos do poder 
legislativo, representação do poder judiciário e do 
Ministério Público, como conselheiros, NÃO é 
permitida no Conselhos de Saúde 
 
• O conselho Nacional de Secretários de Saúde 
(Conass) e o Conselho Nacional de Secretários 
Municipais de Saúde (Conasems) terão 
representação do Conselho Nacional de Saúde• Nível municipal, estadual e federal; 
• Devem ser convocadas pelos conselhos de saúde, por 
ela mesma ou pelo poder executivo, a cada 4 anos 
• Avalia situações de saúde e propõe diretrizes de 
políticas de saúde 
• Composição paritária para os usuários (50% de 
usuários do SUS) 
 
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• O financiamento do SUS é proveniente do: 
− Orçamento da seguridade social + orçamento da 
união, estados e municípios. 
− Percentual mínimo de investimento em saúde 
(Emenda Constitucional de 95 – 2016): 
✓ Municípios: 15%; 
✓ Estados: 12%; 
✓ União: ano anterior + IPCA (inflação). 
OBS.: Distrito Federal pode se comportar como 
município ou estado. 
• Transferência de recursos federais: Portaria 
3992/2017: 
− Bloco de Custeio das Ações e Serviços Públicos de 
saúde: Manutenção das ações e serviços públicos 
− Bloco de Investimento da Rede de Serviços 
Públicos de Saúde: Estruturação da Rede de 
serviços públicos 
 
• Objetivo: Redistribuição dos recursos federais aos 
municípios 
• Extinção PAB fixo e variável 
• 4 braços de pagamento: 
− Capitação ponderada 
− Pagamento por desempenho 
− Incentivo para ações estratégicas 
− Incentivo por critério populacional 
• Captação ponderada: 
− Depende de: 
✓ Número de pessoas cadastradas 
✓ Vulnerabilidade socioeconômica 
✓ Perfil de idade 
✓ Classificação rural-urbana do município 
• Pagamento por desempenho: 
− Quanto mais propostas, maior será o recebido: 
✓ Proporção de gestantes com pelo menos 6 
consultas pré-natal realizadas 
✓ Proporção de gestantes com realização de 
exames para sífilis e HIV 
✓ Proporção de gestantes com atendimento 
odontológico realizado 
✓ Proporção de mulheres com coleta de 
citopatológico na APS 
 
✓ Proporção de crianças de 1 ano de idade 
vacinadas na APS contra difteria, tétano, 
coqueluche, hepatite B, infecções causadas por 
Hib e poliomielite inativada 
✓ Proporção de pessoas com hipertensão, com 
consulta e pressão arterial (PA) aferida no 
semestre 
✓ Proporção de pessoas com diabetes, com 
consulta e hemoglobina glicada solicitada no 
semestre 
• Incentivo para ações estratégicas: 17 ações e 
programas 
− Programa Saúde na Hora 
− Equipe de Saúde Bucal (eSB) 
− Unidade Odontológica Móvel (UOM) 
− Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) 
− Laboratório Regional de Prótese Dentária (LRPD) 
− Equipe de Consultório na Rua (eCR) 
− Unidade Básica de Saúde Fluvial (EBSF) 
− Equipe de Saúde da família ribeirinha (Esfr) 
− Microscopista 
− Equipe de Atenção Básica Prisional (eABP) 
− Custeio para o ente federativo responsável pela 
gestão das ações de Atenção Integral à Saúde dos 
Adolescentes em Situação de Privação de Liberdade 
− Programa Saúde na Escola (PSE) 
− Programa Academia da Saúde 
− Programas de apoio à informatização da APS 
− Incentivo aos municípios com residência médica e 
multiprofissional 
− Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) 
e outros que venham a ser instituídos por meio de 
ato normativo específico 
• Incentivo por critério populacional 
− Momento da pandemia 
− Valor recebido para o combate à pandemia 
− Atualmente: valor por pessoa 
 
 
• Dividido em 3 eixos 
− Eixo provimento emergencial (passa de 3 para 4 
anos): Formação → Especialização lato sensu de dois 
anos mais um mestrado profissional, completando 
quatro anos de ciclo formativo. Após esse período, o 
profissional estará preparado e apto para prestar 
prova de título de Médico de Família e Comunidade 
− Quem pode participar (ordem de prioridade) 
✓ Médicos formados em instituições de educação 
superior brasileiras ou com diploma revalidado 
no Brasil (CRM Brasil). 
 
 
 
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✓ Médicos brasileiros formados em instituições 
estrangeiras com habilitação para exercício da 
medicina no exterior (intercambista brasileiro) 
✓ Médicos estrangeiros com habilitação para 
exercício da Medicina no exterior (intercambista 
estrangeiro) 
− Carga horária: Carga horária semanal de 44 horas, 
sendo 36 horas para atividades nas Unidades Básicas 
de Saúde (UBS) e 8 horas para interação na 
plataforma do curso de especialização e nas 
atividades de aperfeiçoamento técnico-científico 
• Benefícios para os médicos 
− Bolsa-formação: valor mensal bruto de R$ 12.386,50 
− Ajuda de custo de deslocamento 
− Contrapartidas municipais: auxílio moradia e 
alimentação → os valores variam de R$ 500,00 
(quinhentos reais) a R$ 3.200 (três mil e duzentos 
reais) no total 
− Indenização por exercício das atividades em áreas de 
difícil fixação 
− Indenização diferenciada para profissional que teve 
a graduação em medicina financiada pelo FIES 
− Licença maternidade / paternidade. 
 
 
• PFPS criado em 2004 
• Proposta de extinção (2020) 
• Aqui tem Farmácia popular (2017) 
• Medicamentos para hipertensão arterial sistêmica 
(HAS), diabetes mellitus (DM) e asma são gratuitos 
• Medicamentos para dislipidemia, rinite, doença de 
Parkinson, osteoporose, glaucoma, 
anticoncepcionais, fraldas geriátricas possuem até 
90% de desconto 
• As receitas possuem validade de 180 dias → 
anticoncepcionais orais (ACO), de 365 dias 
• Medicamentos para Glaucoma podem ser 
adquiridos a cada 25 dias 
• Medicamentos para HAS, DM, dislipidemia, asma, 
rinite, doença de Parkinson e osteoporose podem 
ser adquiridos a cada 30 dias 
• 40 Fraldas podem ser adquiridas a cada 10 dias 
• ACO: a dispensação depende do tipo (25-90 dias). 
 
 
• Horário ampliado de atendimento nas unidades de 
atenção básica 
− 60 horas por semana: 3 ou + equipes de estratégia 
saúde da família (eSF) na unidade 
− 75 horas por semana: 6 ou + eSF na unidade 
• Profissionais de nível superior: 20-40 horas por 
semana 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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• CONTEXTO DA SAÚDE ANTES DO SUS: saúde 
extremamente hospitalocêntrica 
− Enormes filas; 
− Pessoas carentes demoravam para ter atendimento; 
✓ Santas Casas: geridas por freiras que cuidavam 
da população carente. 
− Saúde estava mais estruturada para conter 
epidemias, ou seja, as chamadas ‘’campanhas 
sanitárias’’; 
✓ Revolta da vacina: contexto de epidemia de 
varíola. Polícia sanitária invadia casas para 
vacinar pessoas de forma compulsória. 
− Saúde pública: 1% de verba federal; 
− Seguro social: tinha acesso à saúde quem era 
contribuinte de carteira assinada. 
✓ Governo Vargas: Institutos de Aposentadoria e 
Pensão (IAPs); 
✓ Militares pegaram recursos do IAPs e 
construíram grandes hospitais. 
• Em 1988 (Constituição de 88) nasceu o SUS, mas 
existiam muitos problemas: 
− Problema principal: como fazer todo mundo ter 
acesso ao sistema de saúde? 
− Como evitar as enormes filas? 
− Como fazer cada paciente ter o atendimento que 
precisa (hospitalar, cirúrgico, curativo, fisioterapia 
etc.)? 
− Quem vai organizar o paciente na rede? 
• Dessa forma, ficou claro que: 
− Precisamos organizar uma rede de sáude toda 
conectada; 
− Colocar os serviços de saúde perto das pessoas; 
− Mas não pode custar muito – cofrinho brasileiro e 
seus problemas; 
− Então: vamos focar em PREVENÇÃO, uma vez que 
‘’previnir é mais barato que remediar’’. 
 
• Definição: 
− É a mesma coisa que ATENÇÃO BÁSICA. Estratégia 
para universalização da atenção à saúde. 
 
 
 
 
− Atenção ambulatorial de primeiro nível de atenção à 
saúde (atendimento não especializado) 
✓ Médico generalista ou especialista em saúde da 
família e comunidade 
− Está direcionada para cobrir as afecções e condições 
mais comuns e a resolver a maioria dos problemas 
de saúde de uma população 
✓ Resolve80-90% dos problemas da população 
• Princípios da APS (Starfield): 
− Essenciais: fácil (Acesso, Coordenação, 
Integralidade, Longitudinalidade) 
✓ Primeiro contato (porta de entrada): facilitar 
acesso. 
✓ Integralidade: individual e coletiva 
✓ Longitudinalidade: continuidade do cuidado 
(vínculo) 
✓ Coordenação: referência e contrarreferência 
− Derivados: 
✓ Abordagem familiar: observa o indivíduo e todas 
as suas interações familiares; 
✓ Enfoque comunitário: sabe os principais 
problemas, surtos etc. da comunidade 
✓ Competência cultural: leva em consideração os 
aspectos culturais da comunidade. 
 
 
• A ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA é a forma que 
consegue operacionalizar a atenção primária/básica. 
 
• Princípios: dica das vogais 
− Universalidade; 
− Equidade; 
− Integralidade. 
• Diretrizes: 
− Regionalização e Hierarquização; 
− Territorialização; 
− População adscrita; 
− Resolutividade; 
− Longitudinalidade do cuidado; 
− Coordenação do cuidado; 
− Ordenação da rede; 
− Participação da comunidade. 
 
• Pilares: 
• Territorialização: 
 
 
 
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''O processo de territorialização na APS pode ser entendido 
como uma técnica de planejamento e gestão que objetiva 
propor intervenções a partir da realidade. Para isto, a PNAB de 
22012 estabelece, enquaanto atribuição comum a todos os 
profissionais, a participação no processo de territorialização 
para atuar na identificação de grupos, famílias e indivíduos 
expostos a riscos e vulnerabilidades'' - Melina Alves de 
Camargos 
− Diagnóstico da comunidade (adscrição da 
clientela) 
− Como é feito a territorialização? 
✓ Georreferenciamento: processo pelo qual 
informações textuais descritivas de uma 
localidade são traduzidsa em representações 
gráficas, tornando possível relacionar dados de 
um determinado contexto a um 
possicionamento geográfico 
✓ Estimativa rápida participativa: técnica que 
possibilita (em pouco tempo e com baixo custo) 
conhecer a situação de saúde vivenciada pela 
população em um determinado território, 
identificando e selecionando problemas 
considerados necessidades declaradas por 
atores sociais que pretendam transformar esses 
problemsa, bem como potenciais que requerem 
investimentos para sua manutenção e/ou 
fortalecimento (DI VILLAROSA, 1993). 
• É uma estratégia que trabalha com alta complexidade 
e baixa densidade tecnológica. 
 
 
• eSF: 
− Obrigatório: equipe mínima 
✓ Médico (de preferência, um médico de família 
e comunidade ou generalista); 
✓ Enfermeiro (de preferência, com formação em 
medicina de família e comunidade); 
✓ Auxiliar/técnico de enfermagem; 
✓ Agentes comunitários de saúde. 
− Equipe ampliada: 
✓ Agentes de combate a endemias (ACE); 
✓ Cirurgião-dentista; 
✓ Auxiliar ou técnico em saúde bucal. 
• eAB: 
− Médico; 
− Enfermeiro; 
− Auxiliar/técnico de enfermagem. 
• eAP: 
− Médico; 
− Enfermeiro; 
 
• Unidade Básica de Saúde (UBS): estabelecimento que 
não possui equipe de Saúde da Família; 
• Unidade de Saúde da Família (USF): estabelecimento 
com pelo menos 1 equipe de Saúde da Família, que 
possui funcionamento com carga horária mínima de 
40 horas semanais, no mínimo 5 dias da semana e nos 
12 meses do ano, possibilitando acesso facilitado à 
população. 
 
• População adscrita por ESF: 2.000-3.500 pessoas. 
• No máximo 750 pessoas por cada ACS 
• Cobertura de 100% da população 
• Não existe número máximo ou mínimo de ACS 
 
• 40 horas semanais, no mínimo 
• 5 dias por semana, no mínimo 
• 12 meses por ano 
• eSF: todos com 40h por semana e cada profissional 
em uma única equipe 
 
• Médico: 
− Realização de pequenas cirurgias 
− Indicar internação hospitalar ou domiciliar 
− Encaminhamento a serviços de média e alta 
complexidade 
− Preenchimento de DO 
• Enfermeiro 
− Planejar, gerenciar, coordenar e avaliar as ações 
desenvolvidas pelos ACS 
− Supervisionar, coordenar e realizar atividades de 
educação permanente dos ACS e da equipe de 
enfermagem 
• ACS 
− Trabalhar com adscrição de familiares em base 
geográfica definida, a microárea 
− Cadastrar todas as pessoas de sua microárea e 
manter os cadastros atualizados 
− Orientar famílias quanto à utilização dos serviços de 
saúde disponíveis 
− Acompanhar, por meio de visita domiciliar, todas as 
famílias e indivíduos sob sua responsabilidade, de 
acordo com as necessidades definidas pela equipe 
• Auxiliar de enfermagem 
− Realizar procedimentos regulamentados com a 
profissão 
• Gerente de Atenção Básica 
− Conhecer e divulgar, junto aos demais profissionais, 
as diretrizes e normas que incidem sobre a AB em 
âmbito nacional, estadual, municipal e Distrito 
Federal, com ênfase na Política Nacional de Atenção 
Básica, de modo a orientar a organização do 
processo de trabalho na UBS; 
− Estimular o vínculo entre os profissionais 
favorecendo o trabalho em equipe; 
 
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− Representar o serviço sob sua gerência em todas as 
instâncias necessárias e articular com demais atores 
da gestão e do território com vistas à qualificação do 
trabalho e da atenção à saúde realizada na UBS; 
− Qualificar a gestão da infraestrutura e dos insumos 
(manutenção, logística dos materiais, ambiência da 
UBS), zelando pelo bom uso dos recursos e evitando 
o desabastecimento. 
 
• TERRITÓRIO-DISTRITO: Delimitação de um território 
administrativo assistencial que congrega diferentes 
pontos da Rede de Atenção à Saúde 
 
 
Figura 5 - Fonte: https://www.saude.sc.gov.br/index.php/ informacoes-gerais-
documentos/atencao-basica/nucleos/ 
• TERRITÓRIO-ÁREA: É a área de abrangência de uma 
unidade básica de saúde. É formada por microáreas 
contendo algo em torno de 2000 a 3500 pessoas 
• TERRITÓRIO-MICROÁREA: É a subdivisão do 
Território-área. O objetivo é facilitar a implantação de 
programas e desenvolver a vigilância em saúde; cada 
microárea deve contar no máximo 750 habitantes, 
que será a unidade operacional do Agente de Saúde 
 
 
Figura 6 - Fonte: https://www.saude.sc.gov.br/index.php/ informacoes-gerais-
documentos/atencao-basica/nucleos/ 
• TERRITÓRIO-MORADIA: Espaço de existência de uma 
unidade familiar. 
 
• Referência a ESF. 
 
 
• Não é porta de entrada 
• Multiprofissional: especialistas mais ‘’gerais’’ 
− Médico acupunturista, assistente social, 
profissional/professor de educação física, 
farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, 
ginecologista, nutricionista, pediatra etc. 
• Não tem local físico de funcionamento 
 
 
O Programa Previne Brasil – Portaria nº 2.979, de 
12/11/2019, que estabelece novo modelo de 
financiamento de custeio da Atenção Primária à Saúde 
no âmbito do SUS, deixou de transferir recursos para o 
NASF, sendo agora apenas para as Unidades de Saúde. 
Houve um desestimulo a formação de novos NASFs, ou 
seja, as equipes deixam de ser cadastradas. 
 
 
 
• Se o paciente precisar de uma oferta de serviço em 
saúde mais especializada, recorremos ao eMULTI 
• O eMULTI é o ‘’antigo NASF’’ 
• 3 modalidades = carga horária 
− Ex.: Emulti com carga horária de 300h dando suporte 
a 10 a 12 equipes de saúde da família. Existem 
outros Emultis com carga horária menor e que darão 
suporte à equipes menores 
• Novas especialidades: 
− O NASF contava com especialistas mais ‘’gerais’’: 
gineco, geriatra, pediatra, psiquiatra; 
− As eMULTIs possuem alguns especialistas mais 
focais: cardiologista, dermatologista, 
endocrinologista, hansenologista, infectologista etc. 
 
‘’Telemedicina, em sentido amplo, pode ser definida 
como o uso das tecnologias de informação e 
comunicação na saúde, viabilizando a oferta de serviços 
ligados aos cuidados com a saúde (ampliação da 
atenção e da cobertura), especialmente nos casos em 
que a distância é um fator crítico’’ - José Manuel Santos 
de Varge Maldonado 
 
• Art. 5º: a telemedicinapode ser exercidaa nas 
seguintes modalidades de teleatendimentos 
médicos: 
− Teleconsulta: é a consulta médica não presencial, 
mediada por TDICs, com médico e paciente 
localizados em diferentes espaços; 
 
 
 
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− Telediagnóstico: é o ato médico distância, geográfica 
e/ou temporal, com a transmissão de gráficos, 
imagens e dados para emissão de laudo ou parecer 
por médico com registro de qualificação de 
especialista (RQE) na área relacionada ao 
procedimento, em atenção à solicitação do médico 
assistente; 
− Teleinterconsulta: é a troca de informações e 
opiniões entre médicos, com auxílio de TDICs, com 
ou sem a presença do paciente, para auxílio 
diagnóstico ou terapêutico, clínico ou cirúrgico; 
− Telecirurgia: é a realização de procedimento 
cirúrgico a distância, com utilização de equipamento 
robótico e mediada por tecnologias interativas 
seguras 
− Telemonitoramento ou televigilância médica: é o ato 
realizado sob coordenação, indicação, orientação e 
supervisão por médico para monitoramento ou 
vigilância a distância de parâmetros de saúde e/ou 
doença, por meio de avaliação clínica e/ou aquisição 
direta de imagens, sinais e dados de quipamentos 
e/ou dispositivos agregados ou implantáveis nos 
pacientes em domicílio, em clínica médica 
especializada em dependência química, em 
instituição de longa permanência de idosos, em 
regime de internação clínica ou domiciliar ou no 
translado de paciente até sua chegada ao 
estabelecimento de saúde; 
− Teletriagem médica: é o ato realizado por um 
médico, com avaliação dos sintomas do paciente, a 
distância, para regulação ambulatorial ou hospitalar, 
com definição e direcionamento do paciente ao tipo 
adequado de assistência que necessita ou a um 
especialista; 
− Teleconsultoria médica: é o ato de consultoria 
mediado por TDICs entre médicos, gestores e outros 
profissionais, coma finalidade de prestar 
esclarecimentos sobre procedimentos 
administrativos e ações em saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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• Representação gráfica de uma família 
• Representa os membros e a qualidade das relações 
dentro da família 
• Deve representar no mínimo 3 gerações (3 linhas). 
 
 
Figura 7 - Exemplo de um genograma simples. Cada linha representa 
uma geração. Fonte: https://edisciplinas.usp.br/ 
mod/folder/view.php?id=264742 
 
 
 
 
 
Figura 8 - Legenda do genograma. Dois traços dentro do quadrado 
também representam morte. Fonte: https:// 
edisciplinas.usp.br/mod/folder/view.php?id=264742 
 
• Representação da relação da família com a comunidade 
− Família fica no centro 
• Principalmente utilizado quando se busca reforçar a 
interação da família com a comunidade 
 
 
Figura 9 – Exemplo de Ecomapa. Fonte: https://edisciplinas. 
Usp.br/pluginfile.php/5464546/mod_resource/content/0/
Abordagem%20Familiar_Dias%20RB_Guimaraes%20FG%2
0%282%29.pdf 
 
• Classificação das etapas da vida 
• Infância, adolescência, vida adulta e terceira idade 
• Facilita entender a evolução da família e prever as 
mudanças e problemas que podem ocorrer 
 
• Ferramenta de avaliação e intervenção familiar 
• Risco de morte ou incapacidade, doença terminal, 
tratamento complexo 
 
• Utilizado para entendimento da dinâmica familiar e 
de seus problemas 
Abreviações Inglês (original) Português (tradução) 
P 
Presenting problem Problema apresentado 
R Roles and structure Papéis e estrutura 
A Affect Afeto 
C Communication Comunicação 
T 
Time in life cycle Tempo no ciclo de vida 
I Illness in Family Doenças na família 
C 
Coping with stress Enfrentando o estresse 
E Ecology Ecologia 
Figura 10 – Fonte: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/ 
5464546/mod_resource/content/0/Abordagem%20Famili
ar_Dias%20RB_Guimaraes%20FG%20%282%29.pdf 
 
45 
M.L.S. 
Depressão 
I.B.S. 
Alcoolista 
Suicídio 
M.B.S. 
Apenado 
(Agressão) 
L.B.S. 
Depressão 
(Hipótese) 
U.B.S. 
Transtorno 
Bipolar 
(Hipótese) 
Abuso de 
Álcool 
C.M.S. 
TDAH 
(Hipótese) 
A.M.S. 
69 
4
2 
40 32 28 
11 
CASAMENTO 
SEPARAÇÃO 
... 
ADOTADO 
DIVÓRCIO 
... ...... 
... 
NÃO CASADOS 
 VIVEM JUNTOS 
..... RELAÇÃO TUMULTUADA 
RELACIONAMENTO DISTANTE 
RELACIONAMENTO PRÓXIMO MUITO PRÓXIMO 
RELACIONAMENTO 
DOMINANTE 
ESCOLA 
Lucas e Ana 
Vizinhos 
Clube de 
Recreio 
Igreja 
Creche 
AA Trabalho 
Serviços 
de Saúde 
Vigilantes 
do Peso 
Família 
de Maria 
Família 
de João 
Lucas 
12 anos 
João 
42 anos 
Maria 
HAS 
40 anos 
Ana 
Asma 
7 anos 
Rita 
1 ano 
HOMEM MULHER 
X X MORTE OU INDIVÍDUO 
ÍNDICE 
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• Avalia o grau de satisfação de cada membro da 
família 
• Classificação das famílias: 
− Altamente funcional: não necessita de intervenção; 
− Moderadamente disfuncional: intervenção pela 
própria equipe; 
− Severamente disfuncional: intervenção específica de 
terapeutas familiares; 
 
 
 
 
Figura 11 - 
https://www.scielo.br/j/csc/a/m8c3kMXXQvpWjPZyGnmc
P6B/?lang=pt#ModalFiga21qua02 
 
• Um instrumento que auxilia na avaliação do risco de 
vulnerabilidade familiar, principalmente social e se 
baseia em sentinelas de risco que podem ser 
avaliadas na primeira visita pelo agente de saúde 
(ACS) 
• Inclui a avaliação de dados sobre pacientes 
acamados, pessoas com deficiência, desemprego, 
doenças crônicas, número de crianças e idosos na 
família, entre outros. 
 
 
 
• Estágio 1 (pré-contemplação): para o paciente não 
existe problema (ex.: paciente não vê problema em 
estar fumando ou estar obeso...); 
• Estágio 2 (contemplação): quando a ‘’ficha cai’’ e o 
paciente começa a refletir, por exemplo, que tem 
vício em cigarro; 
• Estágio 3 (preparação): a pessoa se prepara para a 
mudança, definindo metas e planos; 
• Estágio 4 (ação): a pessoa inicia a mudança de 
comportamento. 
• Estágio 5 (manutenção): a pessoa mantém o novo 
comportamento e evita recaídas. 
• Estágio 6 (recaída): a pessoa volta ao comportamento 
anterior, mas pode recomeçar o processo de 
mudança. 
 
• Família nuclear: Pessoa 1 + pessoa 2 + filhos 
• Família monoparental: pessoa 1 + filhos 
• Família extensa: pessoa 1 + Pessoa 2 + filhos + avós 
(tios, primos) 
• Família anaparental: apenas filhos 
• Família reconstituída: pessoa 1 + filhos da pessoa 1 + 
pessoa 2 + filhos da pessoa 2 
• Família unipessoal: pessoa sozinha 
• Família matrimonial: pessoa 1 + pessoa 2 
• Família informal: pessoa 1 + pessoa 2 (sem 
casamento) 
• Família com constituição funcional: pessoas que 
moram juntas e desempenham funções parentais em 
relação à criança ou adolescente 
 
 
A 
P 
G 
A 
R 
Adaptation (Adaptação) 
 Partneship (Participação 
Growth (Crescimento) 
Affection (Afeição) 
Resolve (Resolução) 
6 
5 
4 3 
1 
2 
Recaída 
“interrompi 
minha ação” 
Manutenção 
“continue a 
agir” 
Ação 
“vou agir” 
Começa aqui 
Pré-
contemplação 
“que problema?” 
Contemplaçã
o 
“ok, talvez 
exista 
um 
Preparação 
“me sinto 
pronto” 
https://www.eumedicoresidente.com.br/
https://www.eumedicoresidente.com.br/
https://www.scielo.br/j/csc/a/m8c3kMXXQvpWjPZyGnmcP6B/?lang=pt#ModalFiga21qua02
https://www.scielo.br/j/csc/a/m8c3kMXXQvpWjPZyGnmcP6B/?lang=pt#ModalFiga21qua02
 
 
• Entender a pessoa e a doença da/na pessoa. Pois o 
foco não é a doença, mas a pessoa 
• Avaliação integral da pessoa 
• Ele otimiza o tempo da consulta, mas não ↑ tempo. 
• Passos: 
A. Explorando a saúde e a doença e a experiência da 
pessoa com a doença. 
✓ Avaliando a anamnese, exame físico, exames 
complementares; 
✓ Avaliando a dimensão da doença X adoecimento: 
quais seus sentimentos? Medos, culpas, tristeza? 
O que acha que isso

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