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RESUMOS 
GEOGRAFIA
URCA
 DO CEARÁ/CARIRI
Lucas Carneiro
@luc4scarneiro
Lucas
Carneiro
@ocardoso_art
 Provavelmente você não me conhece. Meu nome é Lucas Carneiro (@luc4scarneiro),
mas a galerinha da Salinha de Redação (@salinhaderedacao_) me chama de "o anjo
da redação", e dizem que eu "obro milagres" em seus textos. 
 O meu trajeto começou quando, após anos estudando com várias dificuldades no
ensino tradicional, no interior do Ceará, resolvi estudar sozinho para o vestibular. 
 O meu esforço valeu a pena, pois fui aprovado aos 17 anos de idade, e aos 18 anos
conquistei uma bolsa de estudos de 100% pelo ProUni para o curso de Arquitetura e
Urbanismo.
 Com o intuito de compartilhar conhecimento para outros estudantes e facilitar a
educação, deixei a vergonha de lado e comecei a criar conteúdo educacional na internet. 
 Hoje sou idealizador do perfil @salinhaderedacao_ e o @luc4scarneiro, onde ajudo
muitos estudantes a conseguirem os seus 900+ e darem continuidade a seus sonhos.
L u c a s C a r n e i r o
 Desejo a todos um ótimo estudo e que usem o Cronograma De Estudo URCA 2022/
2023/2024 na sua preparação para o vestibular. Inscrevam-se no meu canal do YouTube
e sigam o meu perfil @luc4scarneiro!
Apresentação
Conheça seus resumos
 
Veja a seguir como usar os seus resumos de geografia do Ceará/Cariri.
Depois, com calma olhe todos os recursos disponíveis nele.
METODOLOGIA
Os conteúdos
presente nesse
arquivo seguem a
ordem determinada 
no Cronograma de
Estudos URCA
2022/2023/2024
AULAS 
Você pode acessar
aulas gratuitas que 
correspondem aos 
assuntos abordados
QR COD
Você pode ver aulas disponíveis na internet
Utilize a câmera do seu
celular ou o app de Scanner
para ver a aula 
 Selecione o tipo de plataforma e baixe o
aplicativo leitor de Qr Code no seu Smartphone.
Abra o leitor de QR Code, posicione a imagem à
frente da câmera e fotografe o código.
 Agora você está pronto para aproveitar o que
preparamos para você.
Todas as aulas presentes nesse arquivo são
creditadas devidamente aos autores. Dessa forma,
as aulas podem não estar mais presentes nos
devidos endereços. Para acessar cada uma delas
você pode clicar na opção "Ver aula" ou utilizar o
Scanner da câmera/aplicativo seguindo os seguintes
passos: 
1.
2.
3.
VER AULA
As 15 Maiores Cidades do Ceará em
2050 - MatGeo
 
https://youtu.be/65pCmT0RGmg
https://www.youtube.com/@matgeo5871
 
GEOGRAFIA ESTADUAL (CEARÁ)
A geografia do Ceará está presente em
boa parte desse material, focando no
conteúdo relevante na prova da URCA.
GEOGRAFIA REGIONAL (CARIRI)
A geografia do Cariri também está presente
em boa parte desse material, focando no
conteúdo relevante na prova da URCA e
mostrando os fatores culturais dessa região
de forma clara e direta.
SUMÁRIO
A produção do espaço Cearense e Caririense...............................................
Escalas econômicas Cearense e Caririense..................................................
Demografia Cearense e Caririense...............................................................
Organização do espaço agrário....................................................................
Organização do espaço Urbano e de transformação industrial.......................
Geologia......................................................................................................
Geomorfologia..............................................................................................
Clima...........................................................................................................
Hidrografia...................................................................................................
Vegetação.................................................................................................... 
Desertificação..............................................................................................
Secas..........................................................................................................
Enchentes....................................................................................................
A bacia sedimentar do Araripe......................................................................
A geologia da bacia do Araripe.....................................................................
Hidrologia da bacia do Araripe .....................................................................
Geodiversidade da bacia do Araripe.............................................................
Biodiversidade da bacia do Araripe...............................................................
Potencial fossilífico......................................................................................
O Soldadinho-do-Araripe..............................................................................
Geografia Humana: Ceará e Cariri
Geografia Ambiental: Ceará e Cariri
O ambiente natural do Cariri cearense: a bacia sedimentar do Araripe
Referência bibliográficas....................................................................................
Organização técnica..........................................................................................
 
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A produção do espaço Cearense e Caririense
Extensão territorial:
O Estado do Ceará fica na região
Nordeste do Brasil e tem uma área total
de 148.886,308 km². Ele faz divisa com os
estados de Pernambuco, Rio Grande do
Norte, Paraíba e Piauí. 
É banhado pelo oceano Atlântico e tem
573 quilômetros de praias.
 Assim, o Ceará é o quarto maior estado,
em tamanho, do Nordeste e é o 17º entre
os estados brasileiros. O Estado tem 184
municípios e 20 Microrregiões
Administrativas, destacando-se as
Regiões Metropolitanas de Fortaleza, com
19 cidades, e do Cariri, com 9 cidades.
Estado do Ceará- Localização Global:
Região nordeste - Localização estadual:
Fonte:https://www.coladaweb.com/wpcontent/uploads/2014/12/
20170406-regiao-nordeste.jpg Acesso:31/08/2022
Estado do Ceará - Divisão Regionais:
Fonte:https://www.researchgate.net/publication/339599803/figur
e/fig1/AS:864181641306112@1583048367232/Figura-01Mapa-
da-Posicao-Geografica-Dimensoes-e-Limites-do-Estado-do-
Ceara.jpg Acesso:31/08/2022
Fonte:https://static.todamateria.com.br/upload/57/4b/574b83ae8
3ea9-estado-do-ceara.jpg Acesso:31/08/2022
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Fonte: https://www.brasil-turismo.com/ceara/mapas/imagens/mapa-politico.jpg Acesso: 31/08/2022
Estado do Ceará - macros regiões:
A última lei que consolidou os limites intermunicipais do estado do Ceará foi a Lei
nº 1.153 de 22 de Novembro de 1951, ou seja, há mais de 65 anos atrás, quando
o Ceará somente detinha 95 municípios. Ocorre que, durante esse longo período,
foram criados 89 novos municípios, perfazendo assim o total de 184 municípios.
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Extensão territorial:
 Conjunto urbano da Região Metropolitana do Cariri (RMC) está situado a uma distância
média de 600 km das duas metrópoles regionais nordestinas mais próximas, Fortaleza e
Recife. As três cidades principais (Juazeiro do Norte, Crato e Barbalha) mantêm vínculos
estreitos tanto em termos de proximidade territorial quanto relacional, sobretudo pela
relação de complementaridade socioeconômica no Cariri cearense.
 
A Região Metropolitana do Cariri foi criada tanto para reduzir as disparidades
econômicas e sociais entre a capital e o interior, como para minimizar o desenvolvimento
desigual do triângulo CRAJUBAR em relação aos municípios vizinhos e foi idealizada
pelo governo estadual visando a criação de um novo polo de desenvolvimento
socioeconômico que pudesse dividir com a Região Metropolitana de Fortaleza a atração
de investimentos e ampliar a qualidade de vida de sua população. 
O Cariri se constituiu como região metropolitana em virtude de ser a segunda região
urbana mais expressiva do estado, dada com a conurbação formada pelos municípios de
Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha, denominadaáguas subterrâneas do Cariri. Segundo o
professor Francisco José de Paula, que coordenou a pesquisa, apesar da qualidade da
água ser satisfatória, todos os postos avaliados apresentaram pelo menos um parâmetro
de qualidade negativo. “Foi analisado o Ph, a condutividade, a turbidez e coliformes
totais. É importante salientar que um parâmetro isolado não fornece muitas informações
em relação à qualidade geral dos poços”.
O estudo considerou, ainda, que 18,2% dos postos apresentavam uma qualidade de
água regular. A água com qualidade considerada regular pode ser consumida.
Entretanto, o professor Francisco José de Paula alerta que alguns cuidados especiais no
seu tratamento devem ser levados em consideração.
 “É importante que haja um monitoramento próximo e ações coletivas para minimizar
impactos antrópicos, impactos que o ser humano causa ao ambiente, a fim de que a
gente possa manter essa condição de qualidade de boa a excelente. 
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VER AULA
Palestra - Geopark Araripe -
GEOPEG Geopark Araripe
Utilize a câmera do seu
celular ou o app de Scanner
para ver a aula 
 AULA 
VER AULA
APRESENTAÇÃO GEOPARK ARARIPE
Geopark Araripe
Utilize a câmera do seu
celular ou o app de Scanner
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Hidrologia da bacia do Araripe
https://youtu.be/OP-e3qpL3Tw
https://www.youtube.com/@geoparkararipe9210
https://youtu.be/j_Pzr2Aw0_M
https://www.youtube.com/@geoparkararipe9210
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RO VER AULA
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VÍDEO 1 - O QUE SÃO BACIAS
HIDROGRÁFICAS? - Agência das
Bacias PCJ
Utilize a câmera do seu
celular ou o app de Scanner
para ver a aula 
 AULA 
VER AULA
O QUE É UMA BACIA HIDROGRÁFICA |
CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS |
HIDROGRAFIA-Geografia 
com JeanGrafia 
Utilize a câmera do seu
celular ou o app de Scanner
para ver a aula 
Fonte:https://www.sinageo.org.br/2018/trabalhos/5/imagens/5-570-560b005b7b.jpg Acesso: 31/08/2022
 Segundo a pesquisa, a qualidade da água imprópria para o consumo é derivada,
principalmente, de poços localizados em áreas urbanas ou de intensa atividade
agrícola." O estudo realizado pela UFCA resultou na publicação de um artigo científico
no periódico Journal of Radiology, uma das revistas científicas de maior renome na área
de hidrologia.
https://youtu.be/OtUuK6nELGg
https://youtu.be/DeLSV9mvSow
https://www.youtube.com/@gabaritageo
https://www.youtube.com/@gabaritageo
https://www.youtube.com/@gabaritageo
https://www.youtube.com/@gabaritageo
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Geodiversidade da bacia do Araripe
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Geossítios são locais que apresentam elevado interesse geológico, pelo seu valor
singular do ponto de vista científico, pedagógico, econômico, cultural, estético, entre
outros. Esses locais também podem apresentar elevado interesse ecológico,
arqueológico, histórico e cultural. Essa definição apresentada pelo Geopark Araripe
traduz porque o seu território tem importância não só regional, mas mundial.
Fonte:https://www.ceara.gov.br/wpcontent/uploads/2021/10/211015_SerieGeoparkCariri_Info01_ChapdaeoGeopark1387x1536.
png Acesso: 31/08/2022
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Essa relevância se deve ao fato de o Geopark Araripe compreender a Bacia Sedimentar
do Araripe, que acolheu as transformações geológicas da Terra, e testemunhou a
formação do oceano Atlântico – após a separação da América do Sul e da África. A
bacia tem dois destaques: a Chapada do Araripe e o Vale do Cariri. A Chapada do
Araripe fica situada na divisa dos estados de Ceará, Pernambuco e Piauí. A região
também abriga a Floresta Nacional (Flona) do Araripe-Apodi, a primeira unidade de
conservação criada no Brasil. Imersos nessa paisagem, cada um dos geossítios está
ligado a uma formação geológica e, juntos, nos contam a evolução da vida em nosso
planeta. “A ideia é o que visitante percorra os geossítios conhecendo cada formação e o
que elas têm para nos contar, falando do tempo geológico: o clima que predominava na
época, se tem fósseis ou registros de fósseis [icnofósseis]”, explica o geólogo e
colaborador do Geopark, Rafael Celestino.
Fonte:https://www.ceara.gov.br/wp-content/uploads/2021/10/211015_SerieGeoparkCariri_Info03_Coluna-Estratigrafica.png
Acesso: 31/08/2022
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Rafael afirma que quantidade e qualidade dos fósseis descobertos nesses geossítios
fazem com que a área seja considerada uma das maiores jazidas fossilíferas do período
Cretáceo – de 120 a 100 milhões de anos atrás – do Brasil e do mundo.
“Existe uma terminologia alemã que é utilizada para classificar locais onde os fósseis
surgem em uma condição muito ímpar e peculiar. E esse local é raro acontecer pelo
mundo. Quando você encontra num local, você tem uma condição dessas que eles
classificam. Aqui temos duas: o membro Crato (Formação Santana), que é o calcário
laminado, a pedra Cariri que o pessoal conhece; e o membro Romualdo (Formação
Santana), que é onde a gente encontra as pedras de peixe; bloquinhos que a gente
costuma martelar e quando abre tem um peixe dentro, um dinossauro ou qualquer outro
grupo fossilizado”, detalha.
A Chapada do Araripe também se destaca pelo sistema hidrogeológico que transforma
esse recorte territorial em um oásis no semiárido nordestino. “A Formação Exu presente
na chapada é responsável pela absorção da água da chuva, que vai ser capeada para
dentro da própria Chapada do Araripe, esta funciona como um filtro, e aí vai procurar
seus escapes originando as fontes. Ela ainda tem uma leve inclinação que favorece o
Ceará, porque toda essa água que ela filtra vem para o Ceará”.
A relação das comunidades locais com a água é interligada à Chapada do Araripe, com
destaque para os geossítios Cachoeira de Missão Velha, Batateiras (Crato) e Riacho do
Meio (Barbalha). A cachoeira é um dos principais elementos de destaque na paisagem
desta região, bem como o vale de quase 3 km de extensão do místico Rio Salgado.
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Fonte:https://www.ceara.gov.br/2021/11/16/geopark-araripe-a-historia-da-vida-na-terra-recontada-no-ceara/ 
Acesso: 31/08/2022
Fonte:http://3.bp.blogspot.com/-69JKDT4VicM/TcqL54bTFZI/
AAAAAAAAAE8/jGYBx0gEfnw/s400/CHAPADA.jpg Acesso:
31/08/2022
Fonte:http://content.ebird.org/brasil/wpcontent/uploads/sites/64/
soldadinho-1-300x214.jpg Acesso: 31/08/2022
Flora:
As formações vegetais presentes nesta
unidade de conservação são Caatinga
(variações de caatinga arbórea, arbórea-
arbustiva e arbustiva, p.ex.), Cerrado
(também com variações), Carrasco e Mata
Atlântica.
São citadas 516 espécies da flora nativa na
região, mas sabemos existirem muito mais.
Somente samambaias são 39 espécies e
licófitas 3 espécies. Existe ainda referência
a 56 espécies de fungos micorrízicos
arbusculares e 71 fungos basidiomicetos
macroscópicos. 
São citadas 516 espécies da flora nativa na
região, mas sabemos existirem muito mais.
Somente sama. mbaias são 39 espécies e
licófitas 3 espécies. Existe ainda referência
a 56 espécies de fungos micorrízicos
arbusculares e 71 fungos basidiomicetos
macroscópicos. Levantamento recente
apontou a existência de 174 espécies com
uso comercial de produtos não madeireiros
com destaque para Pequi (Caryocar
coriaceum) e Fava d'anta (Dimorphandra
gardneriana) que são importantes fontes de
renda das comunidades fomentando a
economia local.
Fauna:
A APA Chapada do Araripe abriga ainda
aproximadamente 483 espécies da fauna
vertebrada silvestre, sendo 298 aves, 90
mamíferos, 71 répteis e 24 anfíbios.
São 18 espécies ameaçadas de extinção
segundo listas oficiais publicadas pelo MMA
em 2014. Com destaque para o soldadinho-
do-araripe (Antilophia bokermanni), espécie
endêmica, restrita a uma pequena faixa de
território nos municípios cearenses de
Barbalha, Crato e Missão Velha, criticamente
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Biodiversidade da bacia do Araripe
ameaçada de extinção, para a qual
existe esforço conjunto no
desenvolvimento de ações de
conservação por meio do Plano de Ação
Nacional - PAN.
A APA desenvolve, com parceiros como
a URCA trabalho de pesquisa de animais
silvestres atropelados, devido à grande
cobertura de seu território por rodoviaspavimentadas e não pavimentadas e o
impacto dessas estradas na conservação
da fauna local.
Além das espécies já reconhecidas em
situação de ameaça, recentemente foi
descrita uma nova espécie com
ocorrência na APA, um caranguejo
aquático (Kingsleya attenboroughi) cujo
artigo de descrição da espécie publicado
em setembro de 2016, já a apresenta
como em possível estado de ameaça de
extinção. Atualmente se encontra em
curso na UC trabalho de prospecção de
áreas de ocorrência desta espécie com o
objetivo de diminuir a deficiências de
dados sobre a espécie e fundamentar a
gestão da unidade no desenvolvimento
de ações para sua conservação.
Ainda são deficientes as informações
sobre biodiversidade na chapada do
Araripe, apesar dos esforços de
pesquisa ao longo dos anos, fazendo-se
necessário esforço conjunto entre a UC e
as diversas entidades de pesquisa que
atuam na região, no sentido de
compreender as demandas e atuar no
desenvolvimento de pesquisas aplicáveis
à gestão, contribuindo assim para
melhorias das ações de conservação da
biodiversidade local.
http://www.urca.br/portal/docs/pdf/noticias/2016/Artigo-Nova-Especie-Caranguejo-Territorio-Geopark-Araripe.pdf
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VER AULA
[VLOG] Encontramos um oásis na 
Caatinga - Chapada do Araripe CE - Biomas 
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 AULA 
VER AULA
Diário Regional | Especial Floresta 
Nacional do Araripe-Apodi | (1/3)
TV Diário
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para ver a aula 
Fonte:https://8bdc1e6adf.cbaulcdnwnd.com/b2d5bf1136c6a3d
030e22e0c4adbc918/20000008382300832b1/700/Frutos%20d
e%20Pequi.jpg?ph=8bdc1e6adf Acesso: 31/08/2022
Fonte:https://www.gov.br/icmbio/ptbr/assuntos/biodiversidade
/unidade-de-conservacao/unidades-debiomas/caatinga/lista-
deucs/apadachapadadoararipe/arquivos/apa_chapada_ararip
e.jpg Acesso: 31/08/2022
Fonte:https://8bdc1e6adf.cbaulcdnwnd.com/b2d5bf1136c6a3d
030e22e0c4adbc918/2000000856e12d6f0b8/20170510_2006
11.jpg?ph=8bdc1e6adf Acesso: 31/08/2022
Fonte:https://www.ceara.gov.br/wpcontent/uploads/2021/11/2109
23_RIACHO-DO-MEIO_NIU7393.jpg Acesso: 31/08/2022
https://youtu.be/qcfVITIS5yQ
https://youtu.be/b3TJNRO44Q0
https://www.youtube.com/@tvdiario
Potencial fossilífico
Contexto:
Apesar dos fósseis ocorrerem em várias das formações geológicas da Bacia do Araripe,
é a Formação Santana reconhecidamente a unidade mais fossilífera. Não por acaso,
esta formação é referida internacionalmente como Lagerstätten, termo alemão atribuído
às jazidas fossilíferas que possuem uma grande diversidade de material, em condições
de excepcional preservação. Por esta razão será enfatizado a Paleontologia da
Formação Santana, ressalvando que este é um tema em evolução rápida e permanente.
Neste exato momento, em que o estimado leitor debruça-se na leitura deste capítulo, é
possível que novas espécies estejam sendo descritas e novas observações sobre
espécimes já catalogados estejam sendo inferidas pelos paleontólogos.
Os primeiros fósseis da Formação
Santana foram registrados por Feijó
(1810) e atualmente são incontáveis as
obras que versam sobre esta temática. De
modo geral, os principais registros
acadêmicos são sobre peixes, insetos e
vegetais. No Membro Crato ocorrem, com
abundância, representantes do peixe
Chanidae Dastilbe crandalli Jordan 1910,
restos de insetos (muitas vezes
inteiramente preservados) pertencentes
ao grupo dos ensíferos (grilos),
efemerópteros (efêmeras), anisopteros
(libélulas), zigopteros (donzelinhas),
hemípteros (percevejos), himenópteros
(vespas e formigas), neurópteros
(formiga-leão), homópteros (cigarrinhas),
blatópteros (baratas), isópteros (cupins),
dermápteros (tesourinhas), coleópteros
(besouros), lepidópteros (borboletas),
tricópteros (moscas-de-água), celíferos
(gafanhotos) e dípteros (moscas e
mosquitos; além de fragmentos vegetais
de samambaias do gênero Ruffordia e de
coníferas do gênero Brachyphyllum).
Ainda há o registro da presença de
gnetales (Cratonia, Welwitschophyllum,
Welwitschiaprisca e Welwitschiobrus), de
angiospermas (gêneros Araripia,
Endressinia, Iara e Klitzchophylites), e de
algas caráceas.
Alguns exemplares de fósseis do Membro
Crato podem ser visualizados abaixo.
Outros gêneros de peixes foram descritos
nesta unidade, ainda que de registro mais
raro. É o caso de Vinctifer, Tharrias,
Lepidotes, Cladocyclus, Araripelepidotes,
Axelrodichthys, Santanichthys,
Placidichthys e Cratoamia. Pterossauros
também ocorrem nos estratos do Membro
Crato, especialmente de dois grupos
principais: Os tapejarídeos, caracterizados
pela presença de uma crista sagital bem
desenvolvida na parte anterior do crânio
(Tapejara, Tupuxuara, Thalassodromeus)
e os anhanguerídeos, que possuem uma
crista sagital sobre o pré-maxilar e outra
sob a mandíbula (Anhanguera,
Tropeognathus, Arthurdactylus.
 Outros vertebrados são igualmente
registrados, tais como: Anuros,
crocodilomorfos, quelônios e penas
isoladas, provavelmente pertencentes a
aves primitivas. Entre os invertebrados,
são conhecidos os registros de
aracnídeos (aranhas e escorpiões),
decápodos (caranguejos) e miriápodos
(lacraias), assim como de biválvios e
gastrópodos indeterminados.
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No Membro Ipubi, há ocorrência de tapetes algalícos de cianofíceas, restos de vegetais,
restos de peixes actinopterígeos e de conchostráceos, todos pouco investigados. No
Membro Romualdo, os peixes novamente se destacam fossilizados no interior de
concreções calcárias. Predominam as espécies Vinctifer comptoni, Rhacolepis buccalis e
Tharrhias araripes. Também são comuns os gêneros Araripelepidotes, Brannerion,
Calamopleurus, Cladocyclus, Lepidotes, Notelops e Santanaclupea. 
Pouco comuns, mas também importantes, são Araripichthys, Beurlenichthys, Iemanjá,
Neoproscinetes, Obaichthys, Oshunia, Paraelops, Placidichthys, Santanichthys, o
tubarão Tribodus limae, a arraia Iansan beurleni e os celacantos Axelrodichthys
araripensis e Mawsonia brasiliensis. 
Outros grupos de vertebrados têm ocorrência registrada no Membro Romualdo da
Formação Santana: quelônios (gêneros Araripemys, Santanachelys, Brasilemys,
Cearachelys e Caririemys), dinossauros (Angaturama, Irritator, Mirischia, Santanaraptor),
crocodilomorfos (gêneros Caririsuchus e Susisuchus) e pterossauros (gêneros
Araripedactylus, Cearadactylus, Santanadactylus e Brasileodactylus).
 A parte superior do Membro Romualdo apresenta bancos calcários que abrigam fósseis
de invertebrados, como equinoides do gênero Pygurus, moluscos gastrópodos (Craginia
e Gymnentome), e biválvios (gênero Legumen, Barbatia e Pseudoptera), além de formas
indeterminadas de crustáceos (decápodos e copépodos). 
Entre os vegetais descritos, há formas de coníferas do gênero Brachyphyllum. Alguns
espécimes do Membro Romualdo podem ser visualizados a seguir. Microfósseis ocorrem
em abundância em todos os membros da Formação Santana, com destaque para os
ostracodes e palinomorfos.
 Dos ostracodes, destacam-se as formas pertencentes aos gêneros Darwinula,
Theriosynoecum, Pattersoncypris, Petrobrasia, Pseudocypridina, Reconcavona e
Salvadoriella. Os palinomorfos registrados são dos gêneros Araucariacites, Classopolis,
Cyathidites, Deltoidospora, Gleicheniidites e Sergipea. Também existem ocorrências de
dinoflagelados (Subtilisphaera e Spiriferites) e, mais raramente, de foraminíferos
Fonte: http://geoparkararipe.urca.br/wp-content/uploads/2019/09/FOTO-1-768x252.gif Acesso: 31/08/2022
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Episódio I - Chapada do Araripe -
A formação dos fósseis
Utilize a câmera do seu
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GEOPARK ARARIPE - LUGAR ONDE
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Fonte:https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/image/contentid/policy:1.3136370:1631741784/WhatsApp%20Image%20202
1-09-15%20at%2017.12.09.jpeg?f=default&$p$f=fe64a9d Acesso: 31/08/2022
50
https://youtu.be/uY-9uJNp82o
https://youtu.be/k9Y97dEaThohttps://youtu.be/CKSK9lp5lA0
Soldadinho-do-Araripe
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O soldadinho-do-araripe é uma ave
passeriforme da família Pipridae. O nome
bokermanni é uma homenagem ao
zoólogo brasileiro Werner Bokermann.
Foi descoberto em 1996 na Chapada do
Araripe, região Nordeste do Brasil.
Segundos os seus descobridores, o
soldadinho-do-araripe é encontrado
somente nos municípios de Barbalha,
Crato e Missão Velha, todos no Ceará.
A ONG cearense Aquasis
(www.aquasis.org) vem trabalhando
desde 2003 para sua preservação, e um
Plano e Conservação foi elaborado para
evitar a extinção da espécie. Na ausência
de um nome vulgar, foi denominado como
soldadinho-do-araripe (Coelho e Silva
1998) por ser do mesmo gênero do outro
soldadinho. Todavia, diferentes nomes
regionais foram descobertos
posteriormente, como galo-da-mata,
língua-de-tamanduá, lavadeira-da-mata,
uirapuru-matreiro e cabeça-vermelha-da-
mata, e esta falta de consenso indica que
o pássaro era pouco conhecido pelos
habitantes da região.
O soldadinho-do-araripe é a única ave
endêmica (exclusiva) do Ceará (obs.
pess. Weber Girão e Ciro Albano), sendo
considerada uma das cinco espécies da
fauna cearense mais ameaçadas de
extinção global na lista oficial brasileira de
2003 (MMA/Ibama), onde é classificada
como “Criticamente Em Perigo”,
recebendo o mesmo status pela União
Internacional para a Conservação da
Natureza (BirdLife International 2004) em
sua lista de espécies globalmente
ameaçadas de extinção.
51
Nome Científico:
Características:
Seu nome científico significa: do
(grego) antios = diferente, e lophos,
lophoeis = crista; e de bokermanni =
homenagem ao zoólogo brasileiro
Professor Werner Carlos Augusto
Bokermann (1929-1995). ⇒ Pássaro de
Bokermann com crista diferente.
O soldadinho-do-araripe é um pássaro
com cerca de 15 centímetros de
comprimento e 20 gramas de massa,
apresentando um dimorfismo sexual
acentuado, pois a fêmea é de cor verde-
oliva enquanto o macho é branco, com a
cauda e as penas de voo das asas
negras, além de um manto carmim que se
estende do meio do dorso até um
imponente topete sobre o bico, um adorno
praticamente ausente na fêmea.
Os jovens de ambos os sexos têm o
mesmo aspecto da fêmea, mas à medida
que os machos se tornam adultos, penas
carmins surgem na cabeça aumentando
progressivamente sua densidade, até que
no final deste processo, as penas de voo
negras substituem as juvenis e a
plumagem branca termina por suprimir
totalmente a verde-oliva.
Fonte:https://www.passaro.org/wpcontent/uploads/2018/11/sol
dadinho-do-araripe.jpg Acesso: 31/08/2022
https://www.wikiaves.com.br/wiki/passeriformes
https://www.wikiaves.com.br/wiki/pipridae
https://www.wikiaves.com.br/wiki/dicionario_wiki_aves#biologos_zoologos_pesquisadores_e_cientistas
http://www.aquasis.org/adm/arquivos/Plano_de_Conservacao.pdf
https://www.wikiaves.com.br/wiki/soldadinho
https://www.wikiaves.com.br/wiki/nome_cientifico?&#pipridae
https://www.wikiaves.com.br/wiki/dicionario_wiki_aves#biologos_zoologos_pesquisadores_e_cientistas
https://www.wikiaves.com.br/wiki/dicionario_wiki_aves#d
https://www.wikiaves.com.br/wiki/morfologia
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Os topetes aumentam de comprimento
em função do desenvolvimento dos
machos, podendo ultrapassar a ponta do
bico em até quatro milímetros, e
ocasionalmente alguma fêmea apresenta
penas carmins isoladas no dorso. Os
machos apresentam as penas de voo um
pouco maiores do que as das fêmeas,
sendo também ligeiramente mais
compridos do que elas, que por sua vez,
são um pouco mais pesadas do que eles.
A coloração da íris é grená, como as
pernas, exceto pelas plantas dos pés
amareladas.
Alimentação:
Reprodução:
A dieta do soldadinho-do-araripe é baseada
principalmente no consumo de pequenos
frutos, como ocorre com os outros
representantes de sua família, contudo,
também ingere artrópodes, e para isso adota
estratégias de captura específicas inclusive
para insetos em voo. Estas especializações
vão além da ingestão furtiva, sugerindo uma
importância nutricional ainda não
dimensionada, que pode ajudar a atravessar
os períodos com pouca oferta de frutos.
A corte elaborada dos piprídeos propicia
que os machos com plumagem mais
conspícua e com maior destreza nas
acrobacias sejam selecionados pelas
fêmeas. 
52
O soldadinho-do-araripe apresenta uma
plumagem tão exuberante quanto a de
qualquer piprídeo, contudo, sua exibição
consiste em perseguições vigorosas aos
intrusos de seu território. 
Este ritual destaca a capacidade de
defesa do território que provê o alimento
para a ninhada e para a fêmea.
A construção do ninho é uma atividade
que cabe somente à fêmea, uma vez que
o macho colorido atrairia a atenção de
predadores da ninhada. 
O local escolhido para construção é
localizado necessariamente sobre cursos
d’água, geralmente a menos de 2 m de
altura, salvo raras exceções. 
A construção do ninho ocorre em menos
de quatro dias, com fibras vegetais secas
e fungos fixados em uma forquilha com
teias de aranha, formando um cesto
ornamentado com folhas pendentes. 
A maioria das plantas onde foram
observados ninhos tem seus frutos
consumidos pelo soldadinho-do-araripe,
exceto as samambaias, que servem
apenas para fêmeas inexperientes ou na
ausência de um suporte apropriado (p.ex.,
em áreas degradadas).
 O desenvolvimento dos ovos de algumas
espécies de aves está condicionado a um
pequeno intervalo de variação da
umidade do ar, existindo a chance de que
a postura dos ovos desta espécie sobre a
água apresente uma relação de
dependência com este micro-clima
restrito.
Fonte:https://s2.glbimg.com/Jp5Os_6HClYW2OQrDdBQEx_3e
8=/696x390/smart/filters:cover():strip_icc()/s02.video.glbimg.c
om/x720/10526653.jpg Acesso: 31/08/2022
https://www.wikiaves.com.br/wiki/cadeia_alimentar
https://www.wikiaves.com.br/wiki/comportamento
https://www.wikiaves.com.br/wiki/ninhos
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25 anos da descoberta do
soldadinho-do-araripe-Aquasis
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O fabuloso SOLDADINHO-DO-ARARIPE,
ave rara da Caatinga (Ep.3 BRASIL DAS
AVES) Planeta Aves Planeta Aves
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53
Hábitos:
Distribuição Geográfica:
Territorialistas, eles não andam em
bando e protegem sua companheira e
filhotes dentro da faixa de terra
conquistada.
Espécie endêmica do Brasil. O
Soldadinho-do-araripe é encontrado
somente nos municípios de Barbalha,
Crato e Missão Velha, todos no Ceará.
Fonte:https://maisfm.com/wpcontent/uploads/2021/11/211117_Solda
dinhoAraripe.png Acesso: 31/08/2022
Em 2000, a população de soldadinhos era
estimada em menos de 50 indivíduos, sendo
que somente três machos e uma fêmea foram
encontrados até essa data. 
Em 2003 as estimativas foram mais otimistas e
a estimativa subiu para 250 indivíduos. Em
2004, essa estimativa foi mantida.
Fonte:https://cdn.download.ams.birds.cornell.edu/api/v1/a
sset/95144801/1800 Acesso: 31/08/2022
https://youtu.be/LaQ_vz1nM8c
https://youtu.be/pxNkt0b9lmY
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Organização Técnica
 
Gerente editorial
Editor
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Wytallo Brito
Projeto gráfico e capa
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Ilustrações
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Colaboradores Vitória Hyllari 
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Assessoria didática:
Professores(as)
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Número de
municípios:
 São 28 municípios.
Municípios
componentes: 
Abaiara, Altaneira,
Antonina do Norte,
Araripe, Assaré,
Aurora, Barbalha,
Barro, Brejo Santo,
Campos Sales,
Caririaçu, Crato,
Farias Brito,
Granjeiro, Jardim,
Jati, Juazeiro do Norte, Mauriti, Milagres, Missão Velha, Nova Olinda, Penaforte, Porteiras, 
Características geoambientais dominantes: 
Potengi, Salitre, Santana do Cariri, Tarrafas e Várzea Alegre.
Domínios naturais da chapada do Araripe, sertões e serras secas. 
Área territorial: 
16.442,3 km². % da área em relação ao Estado: 11,06%.
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3º Ano - EM - GEOGRAFIA - Geografia do
Ceará - Aspectos Socioeconômicos -
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GEOGRAFIA DO CEARÁ
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Escalas econômicas Cearense e Caririense
Apesar de ter perdido participação do
Produto interno Bruto (PIB) do Ceará em
2020, Fortaleza continua detentora da
maior fatia, já que tem 39,04%, o
equivalente R$ 65,16 bilhões do total do
estado, que é de R$ 166,91 bilhões. Em
2010 era de 46,64% (R$ 37,00 bilhões) e
em 2019 de 41,21% (R$ 67,40 bilhões). A
constatação da perda na participação do
PIB Fortaleza em relação ao Estado – o
que caracteriza uma desconcentração da
renda gerada no estado entre seus
municípios – está no trabalho Produto
Interno Bruto Municipal (Nº 06 –
Dezembro/2022) – Análise dos PIB dos
Municípios Cearenses 2010. O estudo,
que foi divulgado simultaneamente, na
manhã de hoje (16), pelo Instituto de
Pesquisa e Estratégia Econômica do
Ceará (Ipece) e o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), mostra,
detalhadamente, o PIB – inclusive per
capita – de cada um dos 184 municípios
cearenses.
A considerável perda 2,17 pontos
percentuais no ano de 2020, comparado
com o ano de 2019, é explicada por uma
retração mais forte da economia de
Fortaleza em relação a economia do
interior, decorrente das restrições
sanitárias tomadas durante a pandemia da
Covid-19. A atividade econômica com o
maior valor adicionado no município de
Fortaleza é “Demais Serviços” seguido de
“Comércio e reparação de veículos
automotores e motocicletas” e
“Administração, defesa, educação e saúde
públicas e seguridade social”. O segundo
município com maior participação é
Maracanaú. 
 Em 2002, sua participação na renda
estadual era de 5,82%, passando para
5,96% em 2019 e 5,93% no ano de 2020.
É um dos poucos municípios cearenses
que possui a atividade “Indústria de
transformação” dentre as mais importantes
para a contribuição do seu PIB.
Caucaia encerrou o ano de 2020 em
terceiro lugar, com uma participação de
4,35%. “O ponto aqui a ser ressaltado é
sua evolução ao longo desses 18 anos:
em 2002, o município detinha uma
participação de 2,91%. Pode-se também
destacar o ganho de 2019 para 2020 de
0,12 ponto percentual (em 2019, sua
participação era de 4,23%)”. Juazeiro dor
Norte, embora tenha perdido participação
de 2019 para 2020, ao variar de uma
participação de 2,98% para 2,87%,
apresentou participação no PIB do Estado
do Ceará próximo ao da série histórica,
considerando que sua participação em
2002 era de 2,23% (ganho de apenas 0,64
p.p. ao longo de 18 anos).
Já os municípios de Sobral e São
Gonçalo do Amarante detinham
participação no ano de 2020 de 2,69% e
2,44% ocupando a quinta e a sexta
posição, respectivamente. Embora
tenham participações próximas, a
evolução ao longo da série histórica
deles é bem diferente. De fato, Sobral
vem perdendo participação desde 2002
(3,42%) e em 2020 (2,69%). Por sua vez,
São Gonçalo do Amarante teve um forte
ganho de participação ao sair de uma
participação de 0,26%, em 2002, para
2,44% em 2020. Destaca-se a produção
de energia como a atividade que gera o
maior valor adicionado no município, 
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São Gonçalo tem maior PIB per
capita
decorrente das termelétricas Pecém I e II
situadas no Complexo Industrial e
Portuário do Pecém. Em sétimo lugar no
ano de 2020, com uma participação de
2,04%, o município do Aquiraz apresentou
ganho de 0,43 p.p. com relação a 2019,
quando registrava uma participação de
1,61%.
Com relação aos municípios com menor
participação no PIB estadual em 2020,
destaca-se: Granjeiro (0,03%), Pacujá
(0,03%), Senador Sá (0,04%), Baixio
(0,04%) e Umari (0,04%). Observando as
participações dos dez municípios com
menor participação no PIB do total do
Estado no ano de 2020, verificou-se que
estes juntos representam apenas 0,38%
de tudo que é gerado no Ceará.
Individualmente, estes exibem
participações menores do que 0,05% no
PIB do total do Estado. Entre os
municípios com menores participações no
PIB, destacam-se de Pires Ferreira e
Itaiçaba, que tiveram redução de
participação de 2002 a 2020, perdendo
posições no ranking do PIB do total do
Estado em 2020. Guaramiranga ocupava a
158º posição no ano de 2002, passando a
ocupar a 174º. Já Itaiçaba, em 2002
ocupava a 162º posição, e passou a
ocupar a 173º, em 2020.
De acordo com o trabalho, que tem como
autores os analistas de Políticas Públicas
Daniel Suliano; Alexsandre Cavalcante;
Cleyber Medeiros; Nicolino Trompieri;
Paulo Pontes e Witalo Paiva e os
assessores Técnicos Ana Cristina Lima
Maia e Rogério Soares, os dez municípios
cearenses que apresentaram maior PIB
per capita em 2020, foram: São Gonçalo 
do Amarante (R$ 83,4 mil), Eusébio (R$
58,6 mil), Maracanaú (R$ 43,1 mil),
Aquiraz (R$ 42,1 mil), Pereiro (R$ 25,2
mil), Horizonte (R$ 25,07 mil), Fortaleza
(R$ 24,2 mil), Itaitinga (R$ 23,3 mil),
Sobral (R$ 21,3 mil) e Jijoca de
Jericoacoara (R$ 21,1 mil).
A estrutura e a dinâmica da economia do
município de São Gonçalo do Amarante
têm colocado este município em primeiro
lugar no ranking do PIB per capita do
estado do Ceará desde 2017. Em 2020, as
principais atividades econômicas
desenvolvidas por ele foram: produção e
distribuição de eletricidade, gás, água,
esgoto e limpeza urbana e indústria de
transformação. Entre os fatores que vem
contribuindo com o bom desempenho
econômico de São Gonçalo do Amarante
destaca-se o Complexo Industrial e
Portuário do Pecém (CIPP) formado por
termelétricas, pela Companhia Siderúrgica
do Pecém (CSP S/A), pela Zona de
Processamento e Exportação do Ceará
(ZPE), usinas termelétricas além de
indústrias de siderurgia e metalurgia,
cerâmicas e indústrias extrativas.
Fonte:https://www.trendsce.com.br/wpcontent/uploads/2021/03/
pib_ceara_quarto_trimestre_2020_Info_Prancheta_1.jpg 
 Acesso:31/08/2022
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COMO O ESTADO DO CEARÁ FAZ
DINHEIRO?? Economia Cearense
Sabedorez
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AS CIDADES MAIS RICAS DO CEARÁ
| PIB NOMINAL E PIB PER CAPITA
GeoGrafico
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Fonte: https://www.anuariodoceara.com.br/pib-ceara/ Acesso: 31/08/2022
No caso de Eusébio, o segundo colocado, indústria de transformação de alimentos e
bebidas além comércio, manutenção e reparação de veículos automotores e
motocicletas, atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativas e serviços
complementares e construção civil. Já Maracanaú, o terceiro colocado, destaca-se a
também a indústria de transformação, comércio, manutenção e reparação de veículos
automotorese motocicletas, atividades profissionais, científicas e técnicas,
administrativas e serviços complementares e a administração pública.A estrutura e a
dinâmica da economia do município de São Gonçalo do Amarante têm colocado este
município em primeiro lugar no ranking do PIB per capita do estado do Ceará desde
2017. 
https://youtu.be/eZ5zxGFltzM
https://youtu.be/Ibj2EF9HbL0
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Demografia Cearense e Caririense
A população cearense, em 2019, era de
9.166.913 habitantes, dos quais 45,7%, o
equivalente a 4.186.221, estavam localizados
na região de planejamento da Grande
Fortaleza.
 Os números estão no Prad Informe (nº 02 –
Dezembro/2020) – Perfil demográfico do
Estado do Ceará a Partir dos Dados da
Pesquisa Regional por Amostras de
Domicílio (Prad), do Instituto de Pesquisa e
Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).
 Outro dado revela que os adultos ou
população em idade ativa, 15 a 59 anos,
representam a maior parcela, sendo 63,5%
da população.
Outra região com mais de 1 milhão de
habitantes é o Cariri, equivalendo a 11,2% do
total.Em seguida, tem-se as regiões do
Sertão de Sobral (5,3%), Centro Sul (4,4%),
Sertão Central (4,4%), Litoral Norte (4,3%),
Vale do Jaguaribe (4,3%) e Litoral Oeste /
Vale do Curu (4,1%). As regiões menos
populosas são o Sertão dos Inhamuns
(1,5%), Litoral Leste (2,2%), Sertão de
Canindé (2,3%), Maciço de Baturité (2,7%),
Serra da Ibiapaba (3,8%) e Sertão dos
Crateús (3,9%).
O Ceará possui maior concentração em
áreas urbanas, com um quantitativo de
7.093.153 pessoas, representando 77,4% do
total. 
Quanto à população rural, esta também tem
uma parcela significativa da população
cearense com um índice de 22,6% no ano de
2019.
Outro ponto importante diz respeito ao
comportamento da estrutura etária da
população. Nesse aspecto, os grupos etários
tradicionalmente avaliados são os jovens
menores de 15 anos, os adultos ou
população em idade ativa, 15 a 59 anos, e a
população idosa com idade igual ou superior
a 60 anos. 
Para todas as áreas geográficas analisadas,
verifica-se que a maior parcela da população
possuía idade entre 15 e 59 anos. No Ceará,
este percentual correspondeu a 63,5% da
população, vindo em seguida o grupo etário
dos jovens (20,3%) e o de idosos (16,2%).
As regiões com maiores percentuais de
população em idade ativa foram o Litoral
Leste (66%), Grande Fortaleza (65,4%),
Centro Sul (63,9%), Litoral Norte (63,6%),
Litoral Oeste / Vale do Curu (62,3%) e Sertão
Central (62,3%).
Fonte:https://static.tribunadoceara.com.br/wpcontent/uploads/sit
es/2/2019/08/arte-vitoria-recuperado-1.jpg Acesso: 31/08/2022
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Organização do espaço agrário
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O estado do Ceará, não difere do território
brasileiro no que se refere a situação
agrária, observa-se que o referido estado
possui relações no campo que são, em
suma, excludentes e complexas, exigindo,
para seu entendimento, uma análise do
processo histórico de formação de seus
territórios rurais. Para a compreensão da
estrutura fundiária no estado do Ceará, é
salutar entender as condições de
desenvolvimento dos espaços agrários, a
partir das primeiras atividades econômicas
que aqui se estabeleceram.
 Baseados na produção de algodão,
produção de cana-de-açúcar e na criação
de gado, as primeiras estruturas foram
desenvolvidas, abrangendo grandes
porções de terras e absorvendo pouca
força de trabalho, muito menor do que a
procura, onde existiam muitos
camponeses desprovidos de trabalho e
terras adequados. A cultura da cana de
açúcar chega a terras cariris pelas mãos
dos colonizadores, no século XVII, anterior
a chegada de tais, a região era celeiro de
culturas para o autoconsumo, por possuir
ampla disponibilidade hídrica bem como
qualidade de solo ideal para a agricultura,
sabe-se que essas terras eram utilizadas
para tal pelos índios Cariris.
A região do Cariri Cearense, nesse
sentido, se dá como importante espaço de
construção de cultura baseada na
produção agrícola, e, não diferente do
Brasil como um todo, espaço de
concentração fundiária, como já
mencionando. Alguns projetos foram
desenvolvidos no estado, com vistas a
diminuição dos problemas relacionados a
concentração fundiária, como por
exemplo: Programa de Redistribuição de
Terras e de Estímulo à Agroindústria do
Norte e Nordeste (Proterra), Projeto de
Desenvolvimento Rural Integrado do
Ceará (PDRI do Ceará), Programa de
Apoio ao Pequeno Produtor Rural (PAPP). 
A estrutura agrária caririense abriu
precedente para que fosse aqui
implementado o projeto piloto de políticas
agrárias pensadas em âmbito federal. O
Programa Cédula da Terra e o Reforma
Agrária Solidária, os órgãos responsáveis
encontraram no estado do Ceará, as
bases para sua implementação.
O programa Reforma Agrária Solidária,
desenvolvido no estado do Ceará no final
da década de 90, possuía características
de acesso a terra bem específicas,
especialmente seguindo a lógica do
financiamento. Foram alteradas algumas
cláusulas do Projeto São José, que até
então tratava sobre a questão hídrica. A
base de tal política é a democratização do
acesso à propriedade a partir da lógica do
mercado, utilizando de linha de crédito nos
bancos, nesse sentido, as próprias
famílias são responsáveis pela logística de
compra e venda, onde o estado faz a
mediação de todo o processo. 
Fonte:http://www.canaonline.com.br/uploads/conteudo/conte
udo/2018/12/PBo1A/20180611081019afbpgyg47uPOkxT_91
8x474.jpg Acesso: 31/08/2022
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Vale ressaltar que o acesso à política de
aquisição de terras nessa modalidade
ocorria via associação de moradores, de
agricultores, e, a princípio surgiu como
mais uma ferramenta de distribuição de
terras, como uma política complementar de
reforma agrária e não como um modelo
único a ser implementado. As experiências
desenvolvidas no estado do Ceará foram
muitas, os imóveis estão presentes em 113
municípios do estado, e foram adquiridos
nos quatro projetos aqui desenvolvidos,
porém, um fator foi similar em praticamente
todas as políticas aqui desenvolvidas, o
fato de tais políticas acontecerem com
base em financiamentos, seguindo uma
lógica mercadológica. 
O modelo de reprodução do capital
calcado no campo, disfarçado de reforma
agrária obteve relativo êxito por muitos
motivos, especialmente o fato de
integração de interesses, de um lado o
Banco Mundial e o estado dispondo de
condições “viáveis” ao pequeno agricultor;
de outro lado, camponeses na ânsia e
urgência em romper de vez com relações
coronelistas de trabalho, as quais eram
submetidos desde o surgimento da vida no
campo, assentados por uma segurança do
estado, e em meio às críticas dos
movimentos sociais, o projeto consolida-se
no Ceará. 
No Cariri Cearense, os projetos de
financiamento foram executados em
alguns munícipios, na cidade de Crato
alguns assentamentos se destacam,
dentre eles, a Fazenda São Silvestre e o
Assentamento Jenipapo, que, embora
façam parte da mesma lógica de aquisição,
tem características muito distintas no que
se refere a produtividade e renda obtida
pelas famílias. 
Fonte:https://www.ipece.ce.gov.br/wpcontent/uploads/sites/4
5/2021/01/Img02_PradInformeN022021.jpg 
Acesso: 31/08/2022
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Ceará | 20 Cidades Mais Populosas
de 1699 a 2020 -CityGlobeTour
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As 15 Maiores Cidades do Ceará em
2050 - MatGeo
 
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https://youtu.be/f06bycaSXPE
https://youtu.be/65pCmT0RGmg
https://www.youtube.com/@matgeo5871
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Organização do espaço Urbano e de transformação
industrial
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A industrialização no Ceará, de acordo
com Amora (2005), pode ser entendida
mediante uma periodização que identifica
três fases distintas, relacionadas à divisão
internacional e nacional do trabalho. O
primeiro período tem inicio ainda no final
do século XIX e estende-se até a década
de 1950; o segundo abrange os anos
1960 até meados de 1980, quando
começa o terceiro período, ainda em
curso.
A análiseapresentada a seguir
estabelece como marco do processo de
industrialização no Ceará, as atividades
fabris suscitadas principalmente com a
cotonicultura (algodão), que se
relacionam, embora de forma marginal,
com o desenvolvimento industrial
internacional, apresentando também a
utilização de meios técnicos mais
avançados no processo de produção.
Trata-se, sobretudo, do beneficiamento
do algodão e da produção de tecidos e
redes (AMORA, 2005).
É importante ressaltar que esta
industrialização possui um caráter
rudimentar, bem como o seu
desenvolvimento é dependente da
produção agrícola. Sendo assim, a
origem e desenvolvimento dessa fase
inicial se inserem de forma secundária no
ciclo hegemônico do algodão e da
primazia da atividade primária, que até
1960 representava 45,7% do PIB do
Ceará1 (LIMA, 2008).
capital local e, embora Fortaleza
concentrasse a grande maioria de
estabelecimentos industriais, outras
cidades como Sobral e Aracati também
possuíam indústrias, não existindo um
desequilíbrio significativo entre os núcleos
urbanos. A localização da maioria das
indústrias em Fortaleza se justifica pela
lógica de concentração atrelada à
exportação do algodão2, relacionada à
presença da ferrovia e do porto, do
comércio e serviços, além do fato de ser
a capital político-administrativa.
O perfil da industrialização se fundava
basicamente na transformação de
matérias- primas com predominância do 
Fonte:https://www.ceara.gov.br/wpcontent/uploads/2019/05/NU
5034-1.jpg Acesso: 31/08/2022
A indústria do Estado do Ceará é
fortemente marcada pela presença de
quatro divisões pertencentes à categoria
de uso de bens de consumo não
duráveis: alimentos e bebidas, têxtil,
vestuário e couro e calçados,
empregando 74% do pessoal ocupado na
indústria estadual e 95% nesta categoria,
que é de longe a que mais emprega e a
que conta com maior número de unidades
locais.
As divisões de alimentos e bebidas e de
vestuário diferem da têxtil e de couro e
calçados na quantidade de unidades
que as compõem: as duas primeiras
respondem, respectivamente, por 15,3%
e 26,6% do total de unidades, enquanto 
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as duas últimas por apenas 6,7% e 5,4%, respectivamente. A participação no pessoal
ocupado, entretanto, situa-se em faixas relativamente próximas, indicando que as
grandes empresas das divisões de têxtil e de couro e calçados são responsáveis por
grande parte do seu pessoal ocupado. 
A análise da distribuição espacial da indústria, no Ceará, levou em conta a escassez do
número de unidades locais no interior do Estado e por isso utilizou-se um tipo de
agrupamento que respeitasse as normas de manutenção do sigilo das informações,
selecionando aquelas divisões com alguma representatividade no Estado. 
Esta distribuição espacial permite que se verifique expressiva concentração de quase
todas as divisões na Região Metropolitana de Fortaleza (74% das unidades industriais e
71% de todo o pessoal ocupado na indústria do Estado), com exceção de couro e
calçados e de minerais não-metálicos, que têm localização predominante no interior do
Estado. 
A divisão de transformação de minerais não-metálicos está ligada à indústria extrativa,
localizando-se, assim, perto de suas matérias-primas, enquanto que a indústria
calçadista parece valer-se da existência de mão-de-obra com certa experiência adquirida
da tradicional indústria de calçados de couro da região do Cariri, que desenvolveu
determinadas habilidades aproveitadas pelas novas indústrias de calçados que ali se
instalaram.
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A indústria de calçados não se distribui uniformemente pelo interior do Estado,
concentrando-se basicamente em Crato e Juazeiro (região do Cariri) e no município de
Sobral. As unidades calçadistas parecem situar-se na região do Cariri mais para valer-se
da experiência da mão-de-obra da tradicional indústria de calçados de couro do que
apropriar-se do curtume da região, uma vez que a maioria delas utilizam matéria plástica
como insumo. 
A Região Metropolitana de Fortaleza abriga três quartos do setor industrial do Estado,
com destaque para a categoria de bens de capital e de consumo duráveis (87% das
unidades e 90% do pessoal ocupado) e a divisão de vestuário (94% das unidades e 93%
do pessoal ocupado). Os dois primeiros indicadores podem ser explicados pela exigência
de essa categoria ter de apropriar-se de mão-de-obra qualificada, surpreendendo, no
entanto, a localização da quase totalidade da indústria do vestuário, que, de modo geral,
apresenta tendência à desconcentração. Neste caso, parecem prevalecer o caráter
histórico de centro de abastecimento da região Nordeste que caracteriza a cidade de
Fortaleza, e a importância de seu parque têxtil (segundo do país), que criaram as
condições para o desenvolvimento deste tipo de indústria. 
É importante ressaltar que a concentração da atividade industrial na Região Metropolitana
de Fortaleza expressa a configuração da indústria estadual, à exceção das divisões de
couro e calçados (expressivamente localizadas no interior do Estado) e de minerais não-
metálicos. 
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A Indústria Têxtil no Ceará
O POVO Online
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 AULA 
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Como o Ceará está dominando a economia 
do Nordeste- Planeta Visionário
 
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Fonte:https://www20.opovo.com.br/images/app/noticia_132346504881/2016/02/22/3578232/Historia-da-industria-do-ceara.jpg
Acesso: 31/08/2022
Fonte:https://www20.opovo.com.br/images/app/noticia_1323465
04881/2016/02/22/3578232/Historia-da-industria-do-ceara.jpg
Acesso: 31/08/2022
O Estado de Mato Grosso deve registrar
crescimento do Produto Interno Bruto
(PIB) em 41% e liderar a retomada da
economia brasileira, de acordo com dados
da MB Associados, consultoria de análise
macroeconômica. O aumento está
estimado entre os anos de 2010 e 2022.
Mato Grosso também lidera na projeção
de crescimento para 2021, com aumento
de 4,97%. Conforme a análise, o
agronegócio é o principal condutor do
crescimento do PIB estadual. O Estado é
o principal produtor de grãos do país e
deve ser o responsável por quase 30% da
safra nacional este ano.
https://youtu.be/b3oFgYb8jxs
https://www.youtube.com/@opovo
https://youtu.be/O7yESEVQz3o
Geologia
Fonte:https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/
7/75/Escala_do_tempo_geologico_em_portugues__Frichter.pn
g/320pxEscala_do_tempo_geologico_em_portugues__Frichter.
png Acesso: 31/08/2022
FONTE:https://www.researchgate.net/profile/MarceloMouraFe
/publication/330245510/figure/fig2/AS:713136143339524@15
47036314485/Figura-2-Compartimentacaotectonicadoestado-
do-Ceara-Em-destaque-a-Ibiapaba.jpg Acesso: 31/08/2022
ígneas e Metamórfica - Cristalinas:
Rochas Metamórficas:
 Sedimentar
Rochas Magmáticas, Eruptivas ou lgneas
- São aquelas resultantes da consolidação
do magma (material ígneo que está no
interior do globo terrestre), Quando a
consolidação do magma ocorre em
subsuperfície formam-se rochas
plutônicas, Exemplo: (Granito, Quando
ocorre em superfície (lava vulcânica)
formam-se rochas magmáticas extrusivas,
Exemplos; Basalto.
 Resultam da transformação de outras
rochas preexistentes, agora, sob novas
condições de temperatura e pressão,
Exemplo: Mármore e Gnaisse.
Rochas Sedimentares - Resultam da
deposição de detritos de outras
rochas (magmáticas ou metamórficas), ou
do acúmulo de detritos
orgânicos ou ainda, da precipitação
química. Ex.: Arenito e Calcário.
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Geomoforlogia
Fonte:https://www.researchgate.net/profile/MarianaMacedo4/publication/281716549/figur
e/fig2/AS:614248564670467@1523459678514/Simplified-geomorfological-map-ofCeara-
state-Sources-used-to-produce-the-map.png Acesso: 31/082022
O embasamento
cristalino do estado
ocupa quase toda a
região central, onde
predominam rochas
cristalinas como granito, gnaisse e migmatito. 
O estado do Ceará
possui oito unidades
ambientais geológicas,
que são subdivididas de
acordocom feições
geomórficas que são
fruto da herança da
evolução geológica
cronológica (no nosso
caso de origem
quaternária natural). 
No Nordeste, o Ceará
apresenta uma
diversidade mais
destacada do que outros
estados da região. A
topografia cristalina pré-
cambriana é superior à
topografia sedimentar. 
 No sertão, onde ficam expostas ou
elevadas acima do solo como montanhas,
lajes e pedregulhos, o clima costuma ser
mais semiárido. A estrutura geológica do
estado do Ceará é muito diversificada,
apresentando uma variedade de tipos de
rochas de diferentes épocas. 
Fonte:https://www.researchgate.net/publication/322274133/fi
gure/fig2/AS:579448815538176@1515162771859/Figura-2-
Compartimentacao-tectonica-do-estadodoCearaEmdestaque-
a-Ibiapaba.png Acesso: 31/08/2022
 As bacias sedimentares paleo-mesozóicas
aparecem nas fronteiras dos países que a
circundam, e também existem depósitos
clásticos em áreas costeiras, que foram
depositados ao longo da história geológica.
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Domínio dos Depósitos Sedimentares
Cenozoicos: Planícies fluviais, formas
litorâneas e tabuleiros. 
Domínio das Bacias Sedimentares
PaleoMesozoicas: Chapada do
Araripe, Chapada do Apodi e Cuesta
da Ibiapaba. 
Domínio dos Escudos e Maciços
Cristalinos: Planaltos Residuais e
Depressão Sertaneja. 
Podemos dividir o estado do Ceará em
três unidades morfo-estruturais:
DOMÍNIO DOS DEPÓSITOS
SEDIMENTARES CENOZÓICOS
PLANÍCIE COSTEIRA:
É uma superfície composta por novas
formações, influenciadas pelo mar, vento,
rio, chuva. Cobrem uma zona quase
contínua entre o mar e o planalto
costeiro, interrompida apenas pelos
estuários de rios que desaguam no mar,
como Jaguaribe, Choró e Acaraú. São
estratos quaternários representados por
praias e planícies fluviais oceânicas.
Fonte:https://guiadoviajante.com/uploads/2012/01/Praia-do-
Futuro-11.jpg Acesso: 31/08/2022
PLANÍCIES FLUVIAIS:
Essa planície, também conhecida como
planície de inundação, é resultado de
processos deposicionais fluviais durante o
período quaternário da era geológica.
São compostos basicamente por
sedimentos arenosos, argilosos e siltosos
em estreitas faixas ao longo das margens
dos rios.
Fonte:https://www.researchgate.net/publication/282648252/fi
gure/fig6/AS:614083401379846@1523420300490/Figura-12
Planicie-fluvial-do-Rio-Ceara-apresentando-a-mata-ciliar-
degradada.png Acesso: 31/08/2022
PLANÍCIES FLUVIO-MARINHAS:
 São estuários, possivelmente
manguezais, com superfícies planas e
alagadas. 
Localizam-se próximo ao curso inferior de
rios e estuários, em áreas de contato entre
oceanos e continentes. Nestas planícies
formam-se manguezais, ecossistema
extremamente importante para a
manutenção da flora e fauna da região. Os
manguezais são o habitat de numerosos
animais aquáticos e terrestres. 
Na planície litorânea, além do ecossistema
de manguezais, existem praias e dunas,
que constituem uma riquíssima
diversidade paisagística.
Fonte:https://i.pinimg.com/736x/ff/6c/e4/ff6ce47c1c0eee0c942d
4b303eeddb7b--porto.jpg Acesso: 31/08/2022
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PLANALTOS SEDIMENTARES:
CHAPADA DO APODI Limite CE/RN:
 Apresenta altitudes modestas, variando entre 100 e 200m. É constituída por rochas
sedimentares dos tipos calcário e arenito do Grupo Apodi (Cretáceo). Não apresenta
condições climáticas úmidas e toda sua extensão está inserida no clima semiárido
Fonte:https://agorarn.com.br/files/uploads/2022/07/canoa-1.jpg 
Acesso: 30/08/2022
MACIÇOS RESIDUAIS:
São elevações ou conjunto delas (serras)
dispersas pelas depressões sertanejas.
São rochas cristalinas que variam de
450m a 1154m. Destacam-se entre essas
elevações as Serras de Baturité,
Uruburetama, Maranguape, Meruoca.
Mais ao centro do Estado, a serra das
Matas (ponto culminante do estado - Pico
da Serra Branca, com 1154m). Serra do
Machado e outras. A altitude influencia
para uma melhor condição climática em
algumas dessas regiões serranas, são
verdadeiras ilhas de umidade dentro do
contexto de semiaridez do nosso Estado.
Fonte:https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/image/cont
entid/policy:1.3061858:1616067625/Macico-de-Baturite.jpg?
f=16x9&h=720&q=0.8&w=1280&$p$f$h$q$w=e4a64c1
Acesso: 30/08/2022
GLACÍS PRÉ-LITORÂNEOS E
TABULEIROS COSTEIROS:
 São relevos plano com trechos
suavemente ondulado que acompanha
toda a orla do Estado, localizando-se entre
a planície costeira e a depressão
sertaneja. Apresentam extensão que
podem chegar a atingir 60 Km de largura,
sendo mais ampla próximo aos vales do
baixo Jaguaribe e do Rio Acaraú. São
constituídos por sedimentos areno-
argilosos e arenosos da Formação
Barreiras (Plio-Quaternário), sobrepostos
ao embasamento cristalino e em
pequenos trechos sobre rochas do
Cretáceo.
Fonte:https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/bd/L
ajedo_de_Soledade.jpg Acesso: 31/08/2022
Fonte:https://www.ihu.unisinos.br/images/ihu/2016/10/06_10_
mapa_apodi_raphael_lorenzeto_abreu_commons.jpg 
Acesso: 31/08/2022
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(Geografia Física do Ceará) - Prof.
Caio Victor -Conceito Play
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 AULA 
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DICA SOBRE GEOLOGIA E
GEOMORFOLOGIA DO CEARÁ -
GGgrafia - Geografia com o GG
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PLANALTO DA IBIAPABA:
 Também chamado de Serra Grande ou Serra da Ibiapaba, este relevo apresenta na
realidade uma forma de cuesta. O relevo é dissimétrico e os elementos que o compõe
são o reverso, inclinado para o oeste; a cornija, no topo; e a frente de declive acentuado,
que compõe a vertente voltada para o leste. Suas altitudes giram em torno de 900m
registrando alguns poucos pontos com mais de 900m. 
Fonte:https://agenciaeconordeste.com.br/wpcontent/uploads/20
21/01/parque-nacional-de-ubajara-2019-maristelacrispim.jpg
Acesso: 30/08/2022
Fonte:https://www.researchgate.net/publication/343670387/figu
re/fig3/AS:924655560970252@1597466473951/Figura-4-
Geologia-do-Planalto-da-Ibiapaba-com-indicacao-de-alguns-
dos-perfis.png Acesso: 30/08/2022
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Fonte:http://www.sinageo.org.br/2016/trabalhos/6/imagens/6-
545-ff9f8c28cb.jpg Acesso: 30/08/2022Fonte:http://www.sinageo.org.br/2016/trabalhos/9/imagens/9-
74-5ebe92720b.jpg Acesso: 30/08/2022
https://youtu.be/aZWv06EItJg
https://www.youtube.com/@conceitoplay2916
https://youtu.be/6h5qHjbqxzU
https://www.youtube.com/@gggrafia-geografiacomogg9516
Clima
O Ceará se caracteriza pela presença de dois tipos de clima: tropical úmido e semiárido.
Localizado entre 2ºS e 7ºS, o estado se encontra muito próximo à Linha do Equador,
sofrendo a ação direta dos ventos alísios, que intensificam o regime eólico na região. Na
maior parte de seu território predomina o clima semiárido, registrando-se assim uma
grande quantidade de secas periódicas. Já a porção úmida e subúmida do estado
concentra-se em parte do litoral e nas áreas que registram maior elevação topográfica.
As zonas úmidas do Ceará correspondem a regiões de maior altimetria, além de porções
do litoral cearense. O período de chuvas ocorre entre janeiro e julho com uma pré-
estação chuvosa no mês de dezembro. Nestas regiões, os índices pluviométricos anuais
ultrapassam os 900 mm, garantindo a umidade local durante cerca de seis meses. Dois
sistemas meteorológicos predominam para a ocorrência de chuvas no estado: a Zona de
Convergência Intertropical (ZCIT), que provoca umidade na região durante o máximo de
sua oscilação no hemisfério Sul, e a massa Equatorial Atlântica, que transporta os
ventos alísios úmidos. Nas porções altas do estado, a orografia é a responsável pela
umidade nos diferentes maciços residuais encontrados em meio à Depressão Sertaneja.
Mapa climático do Ceará
Fonte:https://www.infoescola.com/wpcontent/uploads/2016/09/clima-
ceara.jpg Acesso: 31/08/2022
Já o semiárido, clima marcado
pela escassez hídrica durante
todo o ano, predomina em quase
todo o estado, especialmente em
sua porção central. Cerca de 92%
do território cearense registra tal
tipo climático, que afeta ossopés
de serras e a região da
Depressão Sertaneja com mais
intensidade. A amplitude térmica
anual na região é baixa, em
oposição às taxas de
evapotranspiração. Enquanto o
período chuvoso dura de três a
cinco meses (geralmente de
fevereiro a abril), a seca pode se
estender por até nove meses no
estado. Em condições normais de
chuvas, os índices pluviométricos
ficam entre 500 e 800 mm, o que
acarreta em um déficit hídrico
para a agricultura e para a
população que reside no
semiárido.
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https://www.infoescola.com/geografia/clima-tropical/
https://www.infoescola.com/geografia/linha-do-equador/
https://www.infoescola.com/geografia/ventos-alisios/
https://www.infoescola.com/geografia/clima-semiarido/
https://www.infoescola.com/clima/amplitude-termica/
https://www.infoescola.com/ecologia/evapotranspiracao/
https://www.infoescola.com/ecologia/deficit-hidrico/
E é justamente a seca que preocupa a
população cearense. Entre 1991 e 2012,
foram registrados mais de 1700 casos de
estiagem e seca no estado.
De todos os municípios do Ceará apenas
Eusébio, na Região Metropolitana de
Fortaleza, não registrou nenhuma
ocorrência no período. Só no ano de 2012,
178 das 184 cidades cearenses
decretaram situação de emergência por
causa da falta de chuvas. 
Os municípios com o maior número de
registros de estiagem e seca neste
período de 22 anos foram Tauá (19
casos), Mombaça (18 casos), Caridade
(17 casos), Acopiara, Catunda, Madalena,
Pedra Branca e Penaforte (16 casos),
todos localizados no Sertão Cearense.
As zonas úmidas do Ceará correspondem
a regiões de maior altimetria, além de
porções do litoral cearense. 
O período de chuvas ocorre entre janeiro e
julho com uma pré-estação chuvosa no
mês de dezembro. Nestas regiões, os
índices pluviométricos anuais ultrapassam
os 900 mm, garantindo a umidade local
durante cerca de seis meses. 
Dois sistemas meteorológicos predominam
para a ocorrência de chuvas no estado: a
Zona de Convergência Intertropical (ZCIT),
que provoca umidade na região durante o
máximo de sua oscilação no hemisfério
Sul, e a massa Equatorial Atlântica, que
transporta os ventos alísios úmidos. 
Nas porções altas do estado, a orografia é
a responsável pela umidade nos diferentes
maciços residuais encontrados em meio à
Depressão Sertaneja.
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Aula sobre clima do Ceará - Eletiva de
Geografia do CE- Eduardo Marques
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Qual a Influência dos Oceanos do
Tempo e Clima do Ceará? Deyved Viana
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 AULA 
Fonte:https://images.climatedata.org/location/2031/climate-
graph.png Acesso: 31/08/2022
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https://www.infoescola.com/geografia/fortaleza/
https://youtu.be/gJmqoQCt1CE
https://www.youtube.com/@Eduardocabj
https://youtu.be/4IKS18ivRaM
https://www.youtube.com/@Deyvedviana
Hidrografia
O território cearense é dividido em doze
bacias hidrográficas, a hidrografia do
Ceará leva em consideração a divisão da
grande bacia do rio Jaguaribe em Alto,
Médio e Baixo Jaguaribe.
A Bacia do Rio Jaguaribe compreende
mais de 50% do estado com seus 633
km de extensão. E os dois maiores
reservatórios de água do Ceará são
barragens que represam o Jaguaribe, o
Açude Orós e Açude Castanhão.
Mas a hidrografia do Ceará não fica só nisso.
Vamos acompanhar o texto que fala sobre os
principais rios e açudes. As respectivas
capacidades de armazenamento de 2,1 e 6,7
bilhões de metros cúbicos de água. O Açude
Castanhão é, ainda, o maior açude do país e
que abastece Fortaleza. Os afluentes mais
importantes do rio Jaguaribe são os rios
Salgado e Banabuiú.
A hidrografia do Ceará é composta pela
Bacia do Rio Jaguaribe, Bacia do Rio
Acaraú, Bacia do Rio Curu, Bacia do Rio
Coreaú, Bacia do Rio Parnaíba, Bacia
Metropolitana, Bacias do Litoral e Bacia
do Rio Jaguaribe.
Rios do Ceará:
O principal rio do Ceará é o Jaguaribe,
cuja bacia que drena todo o sul, o centro
e o leste do estado. O norte é banhado
por pequenos rios independentes, entre
os quais o Coreaú, o Acaraú e o
Aracatiaçu. Todos os rios do Ceará são
temporários, pois “cortam” na estação das
secas, isto é, secam.
Há uma predominância de rios intermitentes.
Os principais rios perenizados são:
Jaguaribe, Acaraú e o Curu. O território
cearense é dividido em vários rios, sendo o
maior deles o Rio Jaguaribe. Sua bacia
hidrográfica compreende mais de 50% do
estado. O rio tem 610 km de extensão. Os
dois maiores reservatórios de água do
Ceará são barragens que represam o
Jaguaribe: Açude Orós e Açude Castanhão
com as respectivas capacidades de
armazenamento 2,1 e 6,7 bilhões de metros
cúbicos. Os afluentes mais importantes do
rio Jaguaribe são os rios Salgado e
Banabuiú
Principal rio: Rio Jaguaribe
O Jaguaribe é um rio localizado no estado
do Ceará. Seu nome tem origem
indígena. Em tupi, Jaguaribe significa “no
rio das onças”. É o maior e mais
importante rio do estado do Ceará. As
águas de sua bacia beneficiam 81
municípios.
Fonte:https://globalsiasar.org/sites/default/files/styles/hd/public/
photos/extra/AC%CC%A7UDEORO%CC%81S.jpgitok=KkHOK
J6w Acesso: 31/08/2022
Fonte:https://marsemfim.com.br/wpcontent/uploads/2022/04/Ri
o-Jaguaribe-1.jpg Acesso: 30/08/2022
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Geo Física do Ceará - Hidrografia
O Crânio Educa
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O território cearense é dividido em doze
bacias hidrográficas, a hidrografia do
Ceará leva em consideração a divisão da
grande bacia do rio Jaguaribe em Alto,
Médio e Baixo Jaguaribe.
A Bacia do Rio Jaguaribe compreende
mais de 50% do estado com seus 633
km de extensão. 
E os dois maiores reservatórios de água
do Ceará são barragens que represam o
Jaguaribe, o Açude Orós e Açude
Castanhão.
Mas a hidrografia do Ceará não fica só nisso.
Vamos acompanhar o texto que fala sobre os
principais rios e açudes. 
As respectivas capacidades de
armazenamento de 2,1 e 6,7 bilhões de
metros cúbicos de água. O Açude Castanhão
é, ainda, o maior açude do país e que
abastece Fortaleza. 
Os afluentes mais importantes do rio
Jaguaribe são os rios Salgado e Banabuiú.
A hidrografia do Ceará é composta pela
Bacia do Rio Jaguaribe, Bacia do Rio
Acaraú, Bacia do Rio Curu, Bacia do Rio
Coreaú, Bacia do Rio Parnaíba, Bacia
Metropolitana, Bacias do Litoral e Bacia
do Rio Jaguaribe.
VER AULA
TD - AULÃO REVISÃO UECE 
 Geografia do Ceará - Professor(a):
Rafael Gama- Antares Sala 30
Utilize a câmera do seu
celular ou o app de Scanner
para ver a aula Fonte:http://2.bp.blogspot.com/_mTMs7wy3nto/SqFLJzfX0kI/A
AAAAAAAAIQ/oWSrHyZ_0N0/w1200h630pknonu/untitled.bmp
Acesso: 31/08/2022
 AULA 
Fonte:https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f6/Ri
o_Jaguaribe_em_Fortim_%281%29.jpgtexto Acesso:
31/08/2022
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https://youtu.be/JzYczQzaWpM
https://youtu.be/2V8btGx1BAI
https://www.youtube.com/@antaressala3018
Vegetação
A vegetação cearense caracteriza muito
bem o estado, seja de forma física, social
ou cultural. A maior parte do Ceará
apresenta cobertura vegetal da caatinga,
típica do sertão, entretanto, outros tipos
de vegetação ocorrem em seu território.
São elas: Mata úmida, Mata Seca,
Carrasco, Cerradão, Mata Ciliar,
Vegetação de Mangue e Complexo
vegetacional da Zona Litorânea.
A caatinga é a cobertura vegetal
predominante do Ceará – cerca de 46%
do território apresenta tal tipo de
vegetação. Sua ocorrência se dá desde
Maracanaú, na Região Metropolitana de
Fortaleza, até a divisa com o estado do
Pernambuco, concentrando-se
especialmente na porção central do
território. Presente em regiões de clima
semiárido, a caatinga tem como principal
característica a vegetação xerófita, ou
seja, resistente à escassez de recursos
hídricos. 
No Ceará, podem ser encontrados dois
tipos de unidades fitoecológicas deste
tipo vegetal: caatinga arbórea e caatinga
arbustiva. A caatinga arbórea tem como
características as árvores altas (que
podem atingir 20 metros de altura), os
caulesretilíneos e um sub-bosque de
espécies menores como arbustos. Entre
as principais espécies da caatinga
arbórea estão braúnas, aroeiras e
angicos-vermelhos, essas últimas
marcadas pela baixa densidade em
relação às demais. 
A caatinga arbustiva, por outro lado, é
decorrência da degradação humana
sobre o meio ambiente.
Alguns de seus aspectos são o porte
baixo, os caules retorcidos e a
densidade, que varia entre tipos vegetais
mais densos e outros mais abertos.
Juremas, catingueiras, sabiás e
mandacarus são algumas das espécies
dominantes da caatinga arbustiva.
Em regiões serranas, marcadas pela
altitude e pela umidade, se distribuem as
florestas tropicais do estado, sendo
possível dividi-las em matas úmidas e
matas secas. 
As primeiras possuem árvores de grande
porte, subperenifólias, inseridas em
terrenos com alto índice de pluviosidade.
Por outro lado, as matas secas perdem
suas folhas na estação seca e não estão
necessariamente associadas a cursos
d’água. 
Na costa cearense, a vegetação típica é
a litorânea com matas ciliares, matas de
tabuleiro e herbáceas higrófilas,
distribuídas ao longo dos 573 km da linha
de costa. 
Já em áreas próximas à divisa do Piauí,
a cobertura vegetal presente é o
carrasco, uma capoeira densa, xerófita,
com espécies próprias, mas também de
cerrado, de caatinga e de mata, que
quase não possui espécies de cactáceas
e bromeliáceas.
Atualmente, Ceará conta com mais de 60
Unidades de Conservação (UC) sob
cuidados federais, estaduais, municipais
e particulares. A maioria se volta à
preservação da vegetação litorânea
como o Parque Estadual do Rio Cocó, o
Parque Nacional de Jericoacoara e o
Parque Ecológico do Acaraú. 
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https://www.infoescola.com/biomas/caatinga/
https://www.infoescola.com/geografia/sertao-nordestino/
https://www.infoescola.com/geografia/clima-semiarido/
https://www.infoescola.com/geografia/recursos-hidricos/
https://www.infoescola.com/plantas/caule/
https://www.infoescola.com/plantas/aroeira/
https://www.infoescola.com/ecologia/mata-ciliar/
https://www.infoescola.com/meio-ambiente/unidade-de-conservacao/
Há ainda outras UC’s que têm como
finalidade a proteção da caatinga, tais
como as Estações Ecológicas de Aiuaba
e Castanhão.
As Áreas de Proteção Ambiental da Bica
do Ipú, da Serra da Aratanha e da Serra
do Baturité se destacam pelo intuito de
preservação das matas úmidas
cearenses, sendo essa última uma das
mais antigas criadas pelo estado.
Fonte:https://static.mundoeducacao.uol.com.br/mundoeducaca
o/2021/04/vegetacao-da-caatinga.jpg Acesso: 30/08/2022
Caatinga
A Caatinga apresenta diversas
particularidades, principalmente em
relação à adaptação climática das
plantas e animais. Esse bioma é afetado
por secas extremas e períodos de
estiagem, característicos do clima
semiárido. Por essa razão, a vegetação
precisou desenvolver mecanismos de
sobrevivência em razão da pouca
disponibilidade de água. A fauna é
bastante diversificada e também é
marcada pelas adaptações ao clima,
como as recorrentes migrações nos
períodos de estiagem.
As principais características da
vegetação são árvores baixas, troncos
tortuosos e que apresentam espinhos e
folhas que caem no período da seca
(com exceção de algumas espécies,
como o juazeiro). 
O cair das folhas é um mecanismo para
evitar a perda excessiva de água e
também diminuir a ocorrência de
processos fotossintéticos para que as
plantas entrem em estágio de economia
de energia. Outra característica marcante
é que as raízes das plantas cobrem o
solo para que seja possível armazenar
água durante o período de chuva.
Mata úmida
As florestas tropicais são biomas com
maior produtividade e variedade de
espécies do planeta. Elas também são
chamadas de floresta pluvial tropical ou
floresta úmida em virtude do elevado
índice pluviométrico das regiões onde se
encontram. Recebem essa denominação
porque estão localizadas entre os
trópicos de Câncer e de Capricórnio.
As principais características das florestas
tropicais são: a presença de árvores
altas, o clima quente e a elevada
precipitação. A temperatura média atinge
20 ºC e chove cerca de 1.200 milímetros
anuais.
Apesar de suportar uma enorme
variedade de plantas, os solos das
florestas tropicais são pobres. A sua
produtividade é garantida pela grande
disponibilidade de água e temperatura
elevada. Além disso, os nutrientes
necessários encontram-se em sua maior
parte na biomassa das próprias árvores
vivas do que no solo.
O processo de decomposição da matéria
orgânica é extremamente rápido nas
florestas tropicais e é isso que garante a
ciclagem dos nutrientes. Essa condição é
fundamental para manter o
funcionamento desse complexo
ecossistema.
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https://www.infoescola.com/ecologia/area-de-protecao-ambiental-apa/
https://www.todamateria.com.br/biomassa/
https://www.todamateria.com.br/ecossistema/
Mata seca:
A Mata Seca é vegetação florestal sem
associação com cursos d'água e que
apresenta queda das folhas no período
seco do ano. 
Isto acontece em função do tipo de solo e
da composição de espécies. 
Poder ser: Sempre-Verde, Semidecídua
(perde parte das folhas na época seca)
ou Decídua (perde todas as folhas na
época seca)
Fonte:https://i0.wp.com/oeco.org.br/wpcontent/uploads/2016/0
9/Mata-Seca.jpg?fit=1152%2C768&ssl=1 Acesso:31/08/2022
Carrasco é uma vegetação xerófila
arbustiva densa alta, ainda pouco
conhecida, que ocorre no domínio semi-
árido do nordeste do Brasil, sobre Areias
Quartzosas distróficas profundas, entre
700 e 900 m de altitude, no planalto da
Ibiapaba e chapada do Araripe.
Carrasco:
Fonte:https://agenciaeconordeste.com.br/wpcontent/uploads/
2021/01/morro-do-gritador-pedro-II-PI-maristela-crispim.jpg 
 Acesso: 30/08/2022
Fonte:https://static.todamateria.com.br/upload/fl/or/florestatro
picalinterior.jpg Acesso: 31/08/2022
Desenvolve-se na região da Chapada do
Araripe mais alto. é uma vegetação
caulinar da floresta Folhas curvas e
largas. A faveira, pequi, caju são
espécies de plantas dessa vegetação
Cerradão:
Fonte:https://viajenachapada.files.wordpress.com/2014/01/ch
apda.jpg?w=652 Acesso: 31/08/2022
São florestas, ou outros tipos de
cobertura vegetal nativa, que ficam às
margens de rios, igarapés, lagos, olhos d
´água e represas. O nome “mata ciliar”
vem do fato de serem tão importantes
para a proteção de rios e lagos como são
os cílios para nossos olhos.
Matas ciliares:
Fonte:https://agenciaeconordeste.com.br/wpcontent/uploads/
2021/01/morro-do-gritador-pedro-II-PI-maristela-crispim.jpg 
 Acesso: 31/08/2022
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Mangue ou mangal é uma formação
vegetal de regiões alagadiças e ocorre
apenas em regiões tropicais ou
subtropicais no encontro entre o rio e o
mar. É facilmente reconhecido pelas
árvores com raízes expostas e solo
lamacento.
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Mangue:
Fonte:https://www.opovo.com.br/_midias/jpg/2022/07/26/818x
460/1_mangue___rio___coco___5_-19282143.jpg Acesso:
31/08/2022
Avicennia schaueriana Stapft &
Leechm (mangue preto); 
Avicennia germinans (L.) Stearn
(mangue preto);
Rhizophora mangle L. (mangue
vermelho); 
Laguncularia racemosa (mangue
branco); 
Conocarpus erectus L. (mangue de
botão).
TIPOS DE MANGUE NO CEARÁ:
Carnaubal:
A carnaúba (nome científico Copernicia
prunifera) um, tipo de vegetação, é a
palmeira sertaneja do Nordeste. Seu
nome é derivado do tupi e significa
árvore que arranha, por conta da camada
de espinhos que cobre a parte inferior do
caule.
A planta nasce em solos arenosos,
alagadiços, várzeas ou margens dos rios.
O tom das folhas é verde, levemente
azulado, em virtude da cobertura de cera. 
Fonte:https://www.cerratinga.org.br/site/wpcontent/uploads/20
21/09/carnaubas-arvores-dodesign-s.jpg Acesso: 31/08/2022
Angico (Anadenanthera colubrina)
Aroeira-vermelha (Schinus
terebinthifolius Raddi)
Bromélia (Bromeliaceae)
Cacto (Cactaceae)
Carnaúba (Copernicia prunifera)
Caroá (Neoglasiovia variegata)
Catingueira (Caesalpinia pyramidalis)
Coroa-de-frade (Melocactus
bahiensis)
Cumaru (Amburana cearensis)
 Facheiro (Pilosocereuspachycladus)
Faveleira (Cnidoscolus phyllacanthus)
Flor de jitirana
Ipê roxo (Tabebuia impetiginosa Mart)
Jericó (Selaginella convoluta Sprig)
 Juazeiro (Ziziphus joazeiro)
Jurema branca (Piptadenia stipulacea)
Malícia (Mimosa quadrivalvis L.)
Malva branca (Sida cordifolia L)
Mandacaru (Cereus jamacaru)
Palma (Opuntia cochenillifera)
Quixaba (Sideroxylon Obtusifolium)
Sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia)
Umbuzeiro (Spondias tuberosa)
 Xique-xique (Pilocereus gounellei)
A aroeira-pimenteira (Schinus
terebinthifolius)
 Mangabeira (Hancornia speciosa) 
Pau-Santo (Kielmeyera coriacea Mart.
& Zucc)
Lista de plantas comuns na vegetação
cearense:
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Fonte:https://minio.scielo.br/documentstore/21757860/dq6rXHrrW9prk9vGXzgdcYv/54f1e0418c395c07ea04ce4e9acb9
eef510d1996.jpg Acesso: 31/08/2022
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Vegetação do Ceará
Prof. Alyson Santos
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Você conhece a vegetação do
Ceará? BIOVEG UFC
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https://youtu.be/g1lYnpCIIJA
https://www.youtube.com/@ProfAlysonSantos
https://youtu.be/4IKS18ivRaM
https://www.youtube.com/@biovegufc222
Desertificação
Desertificação é o processo de
degradação dos solos pela seca
excessiva e pela rápida perda de
nutrientes, resultando na formação de
uma paisagem correspondente à dos
desertos. É importante destacar que
esse fenômeno ocorre em regiões de
clima árido, semiárido e subúmido, onde
o processo de evaporação é superior ao
de precipitação. Em regiões com outros
tipos climáticos, com índices de chuvas
superiores a 1400mm anuais, não ocorre
a desertificação, e sim a arenização dos
solos.
Entre as causas possíveis para o processo
de desertificação, citam-se: uso inapropriado
dos solos pelas práticas agropecuárias,
esgotando-os; desmatamento e exploração
em larga escala de ecossistemas frágeis,
uso inadequado e intensivo de agrotóxicos,
secas muito prolongadas, ação das
queimadas, entre outros.
Existem, portanto, causas naturais e
humanas relacionadas com o processo
de desertificação, que só costuma
ocorrer em áreas onde já existe um risco
previamente estabelecido. Nesse
sentido, a obtenção de informações
sobre a susceptibilidade de um terreno à
desertificação é extremamente
importante para guiar ações de
planejamento sobre o seu uso e manejo.
Entre as consequências da desertificação,
encontram-se fatores naturais, sociais e
econômicos, tais como: redução e
escassez total de recursos hídricos; perda
de áreas agricultáveis, rendendo prejuízos
aos seus proprietários agricultáveis,
rendendo prejuízos aos seus proprietários;
Fonte:https://www.iberdrola.com/documents/20125/42541/Des
ertificacion_746x419.jpg/c83c1c045a1fc171733bd132b852f6fb
?t=1631776118778 Acesso: 31/08/2022
seus proprietários; salinização e
alcalinização dos solos; aumento dos
índices de erosão; eliminação da
cobertura vegetal; aumento dos índices
de pobreza na região afetada; entre
outros problemas.
Fonte:https://s1.static.brasilescola.uol.com.br/be/conteudo/i
mages/exemploumaareaquesofrecomprocessodesertificacao
-565c9df1a5ca7.jpg Acesso: 31/08/2022
CAUSAS DA DESERTIFICAÇÃO:
As principais atividades humanas que
impulsionam a desertificação são:
1-O desmatamento, cujas causas vão
além do mero corte de árvores, que
aumenta o risco de incêndios, entre
outros.
2-As más práticas agrícolas, desde
colheitas sem rotação até solos
desprotegidos ou o uso de fertilizantes e
pesticidas químicos, etc.
3-A excessiva exploração dos recursos
naturais como consequência, por
exemplo, de uma gestão irresponsável da
vegetação ou da água.
4-As más práticas pecuárias como as
pastagens intensivas, que provocam
graves erosões na terra e impedem a
regeneração da vegetação.
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https://www.iberdrola.com/sustentabilidade/desmatamento-amazonas
https://www.iberdrola.com/meio-ambiente/superexploracao-dos-recursos-naturais
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O Ceará tem 11,45% de seu território em processo de desertificação, processo de
erosão que torna o ambiente árido e o solo infértil, similar à paisagem de um deserto.
O dado foi divulgado pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos
(Funceme) na véspera do Dia Mundial de Combate à Desertificação, celebrado neste
domingo (17).
Segundo a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD), a
degradação das terras pode ocorrer tanto por alterações climáticas como pelas
atividades humanas, conforme a pesquisadora da Funceme Sônia Perdigão. "Aqui no
estado do Ceará observamos que a utilização inadequada dos solos, contribuiu
bastante para esse quadro atual."
Mais de 15% do território brasileiro está suscetível à desertificação, incluindo 100% do
Ceará, parte dos outros estados do Nordeste, o norte de Minas Gerais e do Espírito
Santo.
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Irauçuba - Uma parte do Ceará
que já virou deserto - Émerson
Maranhão
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Os impactos da desertificação no
Ceará - Prefeitura de Diadema
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Fonte:https://s2.glbimg.com/tuWlJPzgOTcNPZ4Y9k5U6H75k4
A=/0x0:1700x1065/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.c
om/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_
photos/bs/2017/3/B/g3aWhfSseXnzUgEAUDPw/agua.jpg
Acesso: 31/08/2022
Fonte:https://p2.trrsf.com/image/fget/cf/648/0/images.terra.com/
2019/06/21/8477e3db7ca6f0bd19685858832854d0.jpg Acesso:
31/08/2022
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https://youtu.be/nzX-UwpMtRM
https://www.youtube.com/@marajones
https://youtu.be/omAPMntoi-c
https://www.youtube.com/@prefdiadema
Secas
Seca meteorológica: refere-se a
precipitação abaixo das normais
esperadas;
Seca hidrológica: refere-se a níveis de
rios e reservatórios abaixo do normal;
Seca agrícola: refere-se a umidade do
solo insuficiente para suprir a
demanda das plantas; 
Seca econômica: ocorre quando o
déficit de água induz a falta de bens
ou serviços (como energia ou
alimentos) devido ao volume
inadequado, à má distribuição das
chuvas, ao aumento no consumo, ou
ainda ao mau gerenciamento dos
recursos hídricos.
A seca é aquela onde a precipitação é
escassa, ou até mesmo nula, por um
grande intervalo de tempo, geralmente da
ordem de meses ou até mesmo anos,
durante o qual a precipitação cai
consideravelmente em relação ao
climatologicamente esperado ou
apropriado. 
Essa baixa disponibilidade hídrica
extrema tende a causar sérios impactos
sociais na região afetada, tendo em vista,
que muitas atividades são diretamente
afetadas pela seca, a exemplo da
agricultura.
A definição de seca pode ser entendida
como uma condição relativa (em termos
de disponibilidade hídrica) e ser orientada
de acordo perspectivas meteorológicas,
hidrológicas, agrícolas ou econômicas:
Fonte:http://www.funceme.br/wpcontent/uploads/2022/06/95_
maio2022-768x1086.png Acesso: 31/08/2022
O Ceará registrou 81,13% do território com
seca relativa, conforme o mais recente
mapa divulgado do Monitor de Secas. Este
é o melhor cenário no estado desde o
início da série histórica da ferramenta,
desde julho de 2014. Até então, o mês
com cenário mais positivo foi maio de
2020, com 79,18% dentro da categoria. 
Os resultados foram divulgados nesta
quinta-feira (19/04/2022).
A seca relativa é categoria de menor
intensidade do projeto da Agência
Nacional de Águas (ANA) com a Fundação
Cearense de Meteorologia e Recursos
Hídricos (Funceme).
As condições atuais se dão,
principalmente, pelas chuvas dos meses
de março e abril, que colaboraram para
redução dos índices de estiagem,
conforme a Funceme.
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https://www.infoescola.com/geografia/recursos-hidricos/
https://www.infoescola.com/agricultura/
 Considerando a quadra chuvosa, que
tem início em fevereiro e segue até maio,
as precipitações encontram-se em torno
da normal climatológica.
O Ceará tem 57 dos 156 reservatórios
monitorados pela Companhia de Gestão
dos Recursos Hídricos (Cogerh) com
volume abaixo dos 30%. O Castanhão,maior açude cearense para múltiplos
usos, apresenta 22,59% da capacidade
total.
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O mais recente mapa do Monitor de
Secas indica redução na área afetada
pela seca moderada entre novembro e
dezembro de 2021. Conforme o estudo, o
Estado passou de 60,5% para 32,28% do
seu território classificado com tal
categoria.
De acordo com a Fundação Cearense de
Meteorologia e Recursos Hídricos
(Funceme), a variação se deu,
principalmente, pelas chuvas acima da
média no primeiro mês da Pré-Estação.
Na ocasião, o observado foi de 132,2
milímetros, 33,9% acima da normal
climatológica.
Além da redução da área com seca
moderada, manteve-se, conforme o
Monitor, 9,84% do território sem seca
relativa, que está concentrada no
noroeste do Ceará, onde estão
localizadas as macrorregiões da Ibiapaba
e Litoral Norte.
Com 90,16% do Estado com seca
moderada e fraca, os impactos são
predominantemente de curto e longo
prazo, variando entre veranicos de prazo
diminuindo plantio, crescimento de
culturas ou pastagem, déficits hídricos
prolongados e restrições voluntárias de
uso de água solicitadas.
Atualmente, 18,87% do território
apresenta seca fraca, sendo este
percentual concentrado na porção central
e a oeste do Ceará, onde está situada a
macrorregião do Sertão Central e
Inhamuns.
Segundo a Funceme, as precipitações de
março ficaram 30,6% acima da média e,
no último mês, dentro da normalidade.
 AULA 
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As Grandes Secas do Ceará
Professor Robinson
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A seca e a pobreza no Ceará
Thiago Meireles Pessanha
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https://youtu.be/tRZq2Gpde1o
https://youtu.be/mfSidSThR4U
https://www.youtube.com/@dakinebra
Enchentes
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Rio transborda no Ceará e crianças
enfrentam enchente
Band Jornalismo
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ENCHENTE EM ASSARE em 17 de
março de 2017 TV PATATIVA
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As enchentes são fenômenos naturais,
mas podem ser intensificadas pelas
práticas humanas no espaço das cidades.
O problema das enchentes passou a ser
algo comum na vida das populações de
algumas cidades. Infelizmente, todo o ano
é a mesma coisa: entre os meses de
dezembro e fevereiro, os noticiários são
tomados por problemas relacionados com
a elevação dos cursos d´água e a
inundação de casas e ruas,
desencadeando uma série de tragédias,
que, quase sempre, poderiam ser
evitadas.
Para fins didáticos, dividimos a ocorrência
das enchentes em dois tipos de causas
principais: as naturais e as antrópicas,
pois estamos falando de um fenômeno
comum na natureza, mas que é
intensificado pela ação humana.
A Região Metropolitana de Fortaleza - CE
sofre anualmente no período de chuvas
intensas, que ocorrem nos meses fevereiro
a maio, com inundações em diversos
locais, principalmente, nas bacias dos rios
Cocó/Coaçu e Ceará/Maranguape. No
cariri a microbacia do rio Granjeiro localiza-
se na cidade do Crato, na região sul do
Estado do Ceará, com uma área de
aproximadamente 20,96 km². O rio
Granjeiro possui suas nascentes na
encosta da Chapada do Araripe. Durante o
seu trajeto apresenta uma série de
alterações, como a sua canalização no
médio e baixo curso, que acabam por
configurar em impactos ambientais, aliados
a tais alterações, fatores naturais como a
declividade e a altitude, potencializam o
risco a eventos de inundações em
períodos de grandes chuvas. 
 AULA 
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Fonte:https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/image/cont
entid/policy:1.3006691:1604367943/enchente.jpegf=default&$
p$f=c80a789 Acesso: 31/08/2022
https://youtu.be/twkVLBjoZgc
https://www.youtube.com/@bandjornalismo
https://youtu.be/Msct5xyTJUc
A bacia sedimentar do Araripe
Fonte:https://journals.openedition.org/confins/docannexe/ima
ge/11509/img-1-small480.jpg Acesso: 31/08/2022
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A Bacia do Araripe teve sua origem e
evolução como consequência de reflexos
de eventos tectônicos responsáveis pela
abertura do Oceano Atlântico Sul, sendo
iniciada por reativações, no Mesozoico,
principalmente, nas Zonas de Fraturas
correlacionadas ao Lineamento
Pernambuco e ao Lineamento
Paraíba/Patos.
Contexto:
As Bacias Sedimentares são unidades formadas nas áreas, mas deprimidas de um
relevo, onde posteriormente se dá a deposição de sedimentos, ou seja, a sedimentação.
Assim, conforme as causas envolvidas em sua formação, existem vários tipos de Bacias
Sedimentares.
A Bacia do Araripe é uma bacia interior, com destaque para as sequências mesozóicas
onde se predominam os sedimentos posteriores à formação do Oceano Atlântico Sul,
que aconteceu após a separação da América do Sul e África.
Ela possui afinidades litológicas e paleontológicas com outras bacias relativamente
próximas, a exemplo da Bacia do Parnaíba, Bacia do Grajaú, Bacia do Recôncavo e
Bacia Tucano-Jatobá, e isso mostra a magnitude dos processos geológicos envolvidos
em gênese.
A Bacia Sedimentar do Araripe, possui cerca de 9000 km2, e se inclui nos Estados do
Ceará, Pernambuco e Piauí, estando delimitada pelas coordenadas geográficas 38º30’W
e 41º00’W e 7º00’S e 8º00’S, e orientada de modo geral no sentido NE-SW.
Fonte:http://geoparkararipe.urca.br/wpcontent/uploads/2019/
09/Chapada-3-1024x303.png Acesso: 31/08/2022
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Fonte:http://revistacontinente.com.br/public/uploads/data/files/E
dicao_166/CHAPADA-DO-ARARIPE-02.jpg 
Acesso: 31/08/2022
Geologia da bacia do Araripe
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A geologia da Bacia Sedimentar do Araripe é complexa e isso tem a ver diretamente
com os processos geológicos envolvidos na sua gênese. Vários geólogos já estudaram a
composição das estruturas sedimentares que formam a bacia, e são várias as
classificações propostas. 
Em cada unidade principal identificada, o geólogo reconhece uma Formação Geológica,
e a descreve minuciosamente, dentro de uma subárea da Geologia denominada
Estratigrafia. À grosso modo, é como se estivéssemos cortando um bolo formado por
várias camadas e identificando cada uma dessas camadas.
Não existe uma classificação correta, e outra errada. Existem modelos propostos e nos
cabe adotar o modelo A, B, ou C a fim de utilizá-lo para o entendimento dessas
formações. O nome da formação geológica, em geral, é uma homenagem que o geólogo
faz à localidade onde visualizou o afloramento pela primeira vez, ou onde o descreveu,
não querendo dizer que ele ocorra apenas naquela localidade, ou cidade.
 O geólogo Mário Assine (2007), por exemplo, elaborou uma proposta para a Bacia do
Araripe contendo os seguintes pacotes sedimentares (Em breve, falaremos sobre cada
uma delas e você poderá clicar sobre cada formação para saber mais):
Formação Cariri (reconhecida às vezes por Mauriti) – Formação Brejo Santo – Formação
Missão Velha – Formação Abaiara – Formação Barbalha (reconhecida às vezes por Rio
da Batateira) – Formação Santana (Membro Crato, Membro Ipubi e Membro Romualdo)
– Formação Araripina (reconhecida também como Arajara) e Formação Exu.
Cada formação geológica tem suas peculiaridades e representa momentos distintos na
história geológica.
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Fonte:http://geoparkararipe.urca.br/wp-content/uploads/2019/09/Geoconserva%C3%A7%C3%A3o-Figura-4--768x356.png
Acesso: 31/08/2022
Cerca de 81,8% dos poços presentes na Bacia Sedimentar do Araripe tem água
considerada de boa qualidade. É o que diz o estudo realizado pelo programa de pós-
graduação em Desenvolvimento Regional Sustentável da Universidade Federal do Cariri
(UFCA). De acordo com a pesquisa, a água que abastece a cidade do Cariri não
apresenta problemas de salinidade, como em outras regiões do Estado. 
As análises, no entanto, revelam que alguns poços já apresentam efeitos negativos da
ocupação humana. O estudo monitorou 22 postos da região, no período de quatro anos.
Os pesquisadores utilizaram parâmetros de qualidade para avaliar os níveis de fósforo,
nitrato e coliformes fecais presentes nas

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