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Medicações Utilizadas em UTI - Sedação

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Curso de 
Unidade de Terapia Intensiva - 
Adulto 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO VI 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para 
este Programa de Educação Continuada, é proibida qualquer forma de comercialização do 
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores 
descritos na Bibliografia Consultada.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MÓDULO VI 
 
6.1.PRINCIPAIS MEDICAÇÕES UTILIZADAS EM UTI. 
 
6.1.1 SEDAÇÃO 
Em terapia intensiva, os principais objetivos da sedação incluem reduzir a 
resistência à ventilação mecânica, tratamento de distúrbios psiquiátricos ou 
problemas relacionados à abstinência de substâncias de abuso, restauração da 
temperatura corpórea, redução da ansiedade, facilitação do sono e redução do 
metabolismo. Em casos de traumatismo craniano, o objetivo da sedação pode incluir 
a indução do coma, a fim de promover o “silêncio elétrico” (EEC burst supression, do 
inglês) do cérebro, reduzindo sua necessidade metabólica. Tal procedimento pode 
estar associado ou não à indução de hipotermia para controlar as necessidades 
metabólicas neuronais. O agente sedativo ideal deve possuir propriedades ideais 
como mínimo efeito depressor dos sistemas respiratório e cardiovascular, não 
interferência no metabolismo de outras drogas, e possuir vias de eliminação 
independentes dos mecanismos renal, hepático ou pulmonar, resultando em uma 
meia-vida de eliminação curta, sem metabólitos ativos. 
A sedação pode ser definida entre um simples estado de cooperação, com 
orientação espaço temporal e tranqüilidade ou apenas resposta ao comando, 
podendo incluir ou não a hipnose. Para se avaliar o grau de sedação, empregam-se 
inúmeras escalas, sendo a mais utilizada aquela proposta por Ramsay. A escala de 
Ramsay é utilizada como referência para validação de novas técnicas. 
Recentemente, foi introduzida a análise do índice biespectral do 
eletroencefalograma corno monitor da profundidade anestésica. Esta técnica guarda 
uma boa correlação com a escala de Ramsay. A avaliação da sedação ainda se 
baseia fundamentalmente na observação clínica. Entre os agentes farmacológicos 
disponíveis para a sedação, os opióides são drogas que, além do seu efeito 
analgésico, promovem sedação importante e são empregados em pacientes 
requerendo ventilação mecânica, pois inibem a ventilação, bem como o reflexo de 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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tosse. São empregados em associação com os benzodiazepínicos ou com o 
propofol. O uso prolongado induz à ocorrência de tolerância. Os mais comumente 
empregados são o fentanil, alfentanil, sufentanil e a morfina. O uso concomitante 
de opióidesreduz a necessidade de outros hipnóticos. 
Os benzodiazepínicos (BZD) são as drogas mais amplamente utilizadas na 
UTI. Os BZD possuem excelentes qualidades sedativas hipnóticas e ansiolíticas, 
associadas à ação anticonvulsivante e relaxante muscular. A amnésia constitui-se 
num efeito colateral desses compostos. Em relação ao sistema cardiovascular, 
possuem alguns efeitos benéficos, relacionados à redução tanto da pré quanto da 
pós-carga, devido à discreta ação simpatolítica. Os BZD diminuem o consumo de 
oxigênio miocárdico, porém, quando associados a doses elevadas de opióides 
podem produzir uma importante depressão miocárdica, sobretudo nos pacientes que 
apresentam má função ventricular. 
Os BZD produzem redução do fluxo sanguíneo cerebral (FSC), de maneira 
acopladaà redução do consumo de oxigênio cerebral. Destamaneira, esses 
compostos são úteis na redução da pressão intracraniana, à condição que 
hipotensão seja evitada de maneira a garantir uma pressão adequada de perfusão 
cerebral (PPC = PAM - PIC). Em pacientes 
ventilando espontaneamente, principalmente em idosos e pneumopatas, os BZD 
reduzem a resposta ventilatória reflexa induzida pela hipoxemia e hipercapnia. 
Os dois principais BZD disponíveis para administração intravenosa no Brasil 
são o midazolam (Dormonid ®) e o diazeparn (Valium ®). Ambos são 
dependentes do mecanismo de glicuronidação hepática para serem metabolizados 
e, portanto, seus efeitos são prolongados nos pacientes com insuficiência hepática. 
O metabolismo do diazepam gera o n-desmetil diazepam que, como o próprio 
composto original, possui uma meia-vida de eliminação prolongada (> 20 horas). O 
efeito do diazepam é tão mais prolongado quanto for a duração da sedação. O 
midazolain possui uma meia—vida de eliminação de duas (2) a quatro (4) horas e 
não possui metabólitos ativos, portanto encontra um perfil mais adaptado à infusão 
contínua, por períodos curtos ou prolongados. Devido à extensa ligação protéica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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(96%), os efeitos sedativos podem ser importantes em pacientes hipoproteinêmicos 
e hipoalbuminêmicos, devido à maior fração de droga livre no plasma. 
O flumazenil (Lanexat®) é o antagonista competitivo dos receptores 
diazepínicos. Em UTI, pode ser empregado em doses crescentes de 0.3 mg, até 
uma dose total de 2 mg, em intervalos de um (1) minuto. O flumazenil permite 
antagonizar os efeitos hipnóticos e sedativos dos BZD, e os efeitos adversos 
paradoxais, como a agitação. Além disso, o flumazenil permite o diagnóstico e o 
tratamento de uma intoxicação por BZD ou pode ser auxiliar no diagnóstico 
etiológico do coma. Está contra-indicado em pacientes alérgicos aos BZD, em 
pacientes em uso crônico de BZD ou naqueles que os utilizam para controle da 
epilepsia. Devido à meia-vida de eliminação ser mais curta do que a dos BZD, existe 
o risco de ressedação. A reversão dos efeitos dos BZD pode promover elevação da 
PIC e descompensação cardiovascular. 
O propofol (Diprivan ®) é uma droga anestésica, capaz de induzir desde a 
sedação até uma hipnose profunda. Em razão do seu metabolismo elevado, possui 
curta meia-vida de eliminação. No entanto, após uma infusão prolongada (de 
duração média de oitenta e cinco (85) horas) ocorre um aumento na meia-vida de 
eliminação que não compromete o despertar dos pacientes, sendo que as 
concentrações plasmáticas se reduzem em 50 %, após dez (10) minutos da 
interrupção da infusão. Em comparação com o midazolam, o propofol está 
associado com mais rápida recuperação dos efeitos clínicos e 
eletroencefalográficos. As condições clínicas são semelhantes, quando se associam 
a opióides do tipo propofol ou midazoIam. Pode ser utilizado no traumatismo 
craniano, desde de que mantida a PPC (> 60 mmHg), para uma redução da PIC 
inferior a 10 mmHg. Após cirurgia cardíaca, mostra-se interessante na sedação por 
curta duração para manutenção da assistência ventilatória. No entanto, uma redução 
de 1 5 a 20 % da pressão arterial média pode ser observada após urna dose em 
“bolus”, variando entre 0.24 e 1 mg/kg. A freqüência cardíaca pode ser reduzida 
devido à inibição do barorreflexo, condição vantajosa nos pacientes coronariopatas. 
Outras indicações para o uso do propofol incluem a redução do espasmo tetânico, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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broncodilatação, em pacientes pneumopatas, tratamento do estado de mal 
epiléptico, refratário a outras medicações, redução de náuseas e vômitos e do 
prurido, e cardioversão. O propofol é uma droga de aplicação segura nos pacientes 
susceptíveis à hipertermiamaligna. 
O pancurônio (Pavulon ®) é o curare mais empregado em UTI. É um curare 
de duração de ação entre quarenta e cinco e sessenta (45-60) minutos e 
dependente de mecanismos renais (70%) e hepáticos (30%) para sua eliminação, 
acumulando-se nos pacientes com insuficiência renal ou hepática, quando 
administrado em doses mais elevadas. Possui um efeito vagolítico que determina 
hipertensão e taquicardia. 
O atracúrio (Tracrium ®) é um curare de duração intermediária, ao redor de 
vinte (20) minutos. E eliminado por hidrólise espontânea plasmática, independente 
dos mecanismos renais e hepáticos. Os efeitos cumulativos estão praticamente 
ausentes e, por isso, está aconselhado para utilização sob infusão contínua. Pode 
liberar histamina, principalmente quando administrado rapidamente. 
O vecurônio (Norcuron ®) é um curare de duração intermediária (trinta (30) 
minutos) análogo ao pancurônio, porém com menos efeitos sobre o sistema 
cardiovascular. É primariamente metabolizado pelo fígado, e dependente dos rins 
para a excreção. A dosagem deve ser reduzida na insuficiência hepática e renal. 
Adapta-se à infusão contínua, embora produza um metabólito ativo que possui 
metade da potência do 
composto original. 
O bloqueio neuromuscular pode ser antagonizado (exceto no caso da 
succinilcolina) por drogas anticolinesterásicas. Em nosso meio, o agente mais 
empregado é a neostigmina (Prostigmine ®) na dosagem de 0.05 mg/kg. A 
administração concomitante de atropina (0.01 mg/kg) é preconizada com a finalidade 
de atenuar a estimulação sobre os receptores periféricos muscarínicos, reduzindo, 
principalmente, a intensa bradicardia, determinada por estes agentes. A intensidade 
do bloqueio neuromuscular pode ser monitorizada através da estimulação do nervo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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periférico e as dosagens podem ser, assim, ajustadas para uma intensidade mínima 
de depressão da atividade muscular. 
O bloqueio neuromuscular, por tempo prolongado, pode induzir a uma 
disfunção neuromuscular, caracterizada por fraqueza muscular generalizada, 
tetraparesia, arreflexia, progredindo até a paralisia flácida, persistente por dias ou 
meses. Em alguns pacientes, uma associação entre curare e corticoterapia, em altas 
dosagens (mal asmático, transplantado hepático) foi observada. Deve ser 
diferenciada da polineuropatia da UTI, que ocorre por ocasião da sepse, na ausência 
da administração de qualquer curare. Cabe ainda lembrar que inúmeras drogas 
potencializam o efeito dos curares, tais como os aminoglicosídeos, tetraciclinas, 
anestésicos locais, fenitoína, propranolol, trimetafam, glicosídeos cardíacos, 
cloroquina, catecolaminas e diuréticos. 
 
 
6.1.2. Drogas Vasoativas 
Comumente empregadas nos pacientes graves,as drogas vasoativas são de 
uso corriqueiro nas unidades de terapia intensiva e o conhecimento exato da sua 
farmacocinética e farmacodinâmica é de vital importância para o intensivista, pois 
daí decorre o sucesso ou mesmo o insucesso de sua utilização. O termo droga 
vasoativa é atribuído às substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos, 
pulmonares ou cardíacos, sejam eles diretos ou indiretos, atuando em pequenas 
doses e com respostas 
dose dependente de efeito rápido e curto, através de receptores situados no 
endotélio vascular. Então, na maioria das vezes, é necessário o uso da 
monitorização hemodinâmica, invasiva, quando da utilização dessas substâncias, 
pois suas potentes ações determinam mudanças drásticas tanto em parâmetros 
circulatórios como respiratórios, podendo, do seu uso inadequado, advirem efeitos 
colaterais indesejáveis, graves e deletérios, que obrigam sua suspensão. 
As drogas vasoativas mais empregadas são as catecolaminas, também 
denominadas aminas vasoativas ou drogas simpatomiméticas. Dentre elas, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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destacam- se a noradrenalina (NA), a adrenalina, a dopamina, a dopexamina, a 
dobutamina e o isoproterenol. Dispomos, também, da amrinone e dos 
vasodilatadores (nitroprussiato de sódio, nitratos, clorpromazina, prazozin, captopril, 
enalapril e bloqueadores de cálcio). 
 
AGENTES SIMPATOMIMÉTICOS 
As catecolaminas (adrenalina, noradrenalina, dopexamina, dopamina, 
isoproterenol e dobutamina) e drogas não catecolaminas (metaraminol, fenilefrina e 
metoxamina) são os agentes simpatomiméticos mais utilizados em terapia intensiva. 
As catecolaminas 
exibem efeitos de acordo com a dose utilizada, podendo estimular receptores alfa, 
beta e dopa. Essa drogas são, então, classificadas em alfa adrenérgicas, beta 
adrenérgicas e dopaminérgicas ou mistas, de acordo com o predomínio de 
receptores sensibilizados. 
 
Dopamina 
Indicações 
As indicações principais da Dopamina estão relacionadas aos estados de 
baixo débito com volemia controlada ou aumentada (efeito beta adrenérgico). Pelo 
fato de essa droga vasoativa possuir, em baixas doses, um efeito vasodilatador 
renal, é também indicada em situações nas quais os parâmetros hemodinâmicos 
estejam estáveis, porém com oligúria persistente (efeito dopaminérgico). Ela pode, 
também, ser utilizada em condições de choque com resistência periférica, diminuída 
(efeito alfa adrenérgico). 
Doses 
A diluição padrão é de cinco (5) ampolas em 200 ml de solução (ringer 
simples ou lactato), soro fisiológico (SF 0,9%), soro glicosado (SG 5%) sendo 
somente incompatível com soluções alcalinas. Essa diluição apresentará uma 
concentração final da droga de 1 mg/mL. A dopamina é disponível na forma de 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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cloridrato de dopamina em ampolas com 50 e 200 mg da droga. Deve ser utilizada 
sempre diluída e podemos usá-la de 2,5 a 20 mg/kg/min. A dose deve ser 
administrada de acordo com o efeito desejado e individualizada para cada paciente. 
Cuidados 
Deve ser utilizada somente para uso endovenoso com o cuidado de não 
haver extravasamento tissular, o que poderá acarretar uma intensa vasoconstrição 
local, com necrose tecidual. Os efeitos colaterais da dopamina incluem: náuseas, 
vômitos, arritmias (supraventriculares 4% e ventriculares 1 a 1,5%) e agravamento 
da vasoconstrição pulmonar. Parece não haver uma interação medicamentosa, 
importante, com outras drogas, podendo ser associada a corticóides, catecolaminas 
e diuréticos. 
 
Dobutamina 
A dobutamina é uma droga simpatomimética sintética, com ação 
predominantemente beta 1 agonista, tendo sido desenvolvida em 1978, depois que a 
molécula da catecolamina foi modificada, na procura de uma droga que tivesse 
atividade inotrópica. Trata-se de uma substância derivada da fenilalanina, agindo 
através da estimulação direta nos receptores beta 1 e, indiretamente, nos demais 
receptores, través da liberação de NA que, por sua vez, também estimula 
receptores beta 1. Possui inúmerosefeitos, pois estimula todos os tipos de 
receptores,sendo estes dose dependentes . Por ser uma molécula polar, não 
atravessa a barreira hematoencefálica, não apresentando, assim,ação no sistema 
nervoso central (SNC). Possui vida média de 1,7 minutos, sendo metabolizada e 
inativada diretamente pela catecol-o-metil transferase (COMT) e monoamina oxidase 
(MAO), e parte transformada em noradrenalina e adrenalina. Os seus metabólitos 
são eliminados por via renal. 
O uso de drogas vasoativas em terapia intensiva letiva, com pequeno efeito 
vascular periférico. Esta droga vasoativa possui baixa afinidade por receptores beta 
2 e é quase desprovida de efeitos alfa adrenérgicos. Ao contrário da dopamina,a 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ação farmacológica da dobutamina não depende das reservas liberáveis de 
noradrenalina(8). A dobutamina perde seu efeito hemodinâmico durante infusão 
prolongada, presumivelmente por causa da diminuição da atividade dos receptores 
adrenérgicos (“down regulation”), mas mantém o seu efeito hemodinâmico melhor 
que a dopamina, uma vez que esta depleta as reservas de noradrenalina do 
miocárdio. A dobutamina possui vida média de dois (2) minutos, seu início de ação é 
rápido, não havendo, então, necessidade de dose de ataque. A sua excreção é 
renal(11). Além disso, a dobutamina apresenta poucos efeitos sobre a FC, aumenta 
a contratilidade miocárdica e o índice cardíaco, não agindo sobre a resistência 
vascular, periférica, em doses médias. 
Indicações 
A droga é utilizada para melhorar a função ventricular e o desempenho 
cardíaco, em pacientes nos quais a disfunção ventricular acarreta diminuição no 
volume sistólico e no DC como, por exemplo, choque cardiogênico e insuficiência 
cardíaca, congestiva. O VO2 do miocárdio, sob o uso da dobutamina, é menor do 
que sob a ação de outras catecolaminas. A estimulação dos betarreceptores provoca 
leve queda da pressão arterial (PA) por vasodilatação periférica. Há também 
aumento da velocidade de condução atrioventricular, o que limita seu uso na 
vigência de fluter ou fibrilação atrial(13). 
Doses 
A dobutamina é disponível na forma de hidrocloridrato de dobutamina, em 
ampolas de 20 ml, com 250 mg da droga. Dilui-se uma (1) ampola (250 mg) em 230 
ml de solução (exceto soluções alcalinas). A concentração final será de 1mg/ml. Sua 
utilização é sempre diluída, endovenosamente, em infusão contínua, em doses de 3 
a 15 mg/kg/min, que deverá ser individualizada para cada paciente de acordo com o 
efeito hemodinâmico que se espera obter. O início da ação ocorre em dois (2) 
minutos, com efeito máximo em dez (10) minutos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Efeitos colaterais 
Os efeitos colaterais da dobutamina incluem: arritmias, dores de cabeça, 
ansiedade, tremores, aumentos ou reduções excessivas da PA. 
 
Noradrenalina (NA) 
A noradrenalina (NA) é o neurotransmissor do sistema nervoso simpático e 
precursor da adrenalina. A NA possui atividade tanto no receptor alfa, como beta 1 
adrenérgico, com pouca ação sobre receptores beta 2. Dependendo da dose 
utilizada, obtém-se aumento do volume sistólico, diminuição reflexa da FC e 
importante vasoconstrição periférica, com aumento da PA. A contratilidade e o 
trabalho cardíaco também aumentam se o aumento da pós-carga for tolerado pelo 
ventrículo. A noradrenalina é também um potente vasoconstritor visceral e renal, o 
que limita sua utilização clínica. É também vasoconstritora sobre a rede vascular, 
sistêmica e pulmonar, e deve ser usada com prudência, em pacientes com 
hipertensão pulmonar. 
Indicações 
A noradrenalina é uma droga de eleição no choque séptico, cuja finalidade é 
elevar a PA em pacientes hipotensos, que não responderam à ressuscitação por 
volume e a outros inotrópicos menos potentes. Além disso, essa potente droga 
vasoativa é quase sempre utilizada durante as manobras da ressuscitação 
cardiopulmonar (RCP), como droga vasoconstritora. A droga é rapidamente 
eliminada do plasma após a sua administração intravenosa, com vida média de dois 
(2) a dois e meio (2,5) minutos, embora haja grande variação individual. A sua 
degradação é hepática e a eliminação renal. 
Doses 
Utilizam-se, normalmente, cinco (5) ampolas (2 mg) diluídas em 250 ml de 
qualquer solução rotineira (exceto em soluções alcalinas), cuja concentração final 
será de 0,04 mg/ml. A droga é disponível sob a forma de bitartarato de 
noradrenalina, sendo que a infusão endovenosa, contínua é, geralmente, iniciada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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em doses de 0,05 a 0,1 mg/kg/min, até que o efeito hemodinâmico desejado seja 
alcançado e não haja efeitos colaterais importantes. As doses administradas podem 
atingir um máximo de 1,5 a 2 mg/kg/min. 
Durante as manobras de RCP, podem-se usar doses de 0,1 a 0,2 mg/kg, 
endovenosas ou intratraqueais, diluídas em 10 ml de água destilada. 
Cuidados 
As infusões de NA devem ser administradas preferivelmente através de uma 
veia central, a PA deve ser monitorizada a cada quinze (15) minutos, principalmente 
durante o ajuste da dose. A função renal também deve ser monitorizada através de 
dosagens de uréia, creatinina e volume de diurese. Cuidados com necrose e 
escaras, no local da injeção intravenosa, devem ser prevenidos, evitando-se o 
extravasamento da droga. A infusão deve ser efetuada em veia de grosso calibre e a 
localização desta deve ser alterada, no mínimo, a cada doze (12) horas. A droga 
deve ser evitada em grávidas pelo seu efeito contrátil sobre o útero gravídico. A 
administração de altas concentrações também pode precipitar hipotensão 
acentuada, infarto do miocárdio ou hemorragia cerebral. 
O uso da noradrenalina, em altas doses e por tempo prolongado, pode 
provocar graves lesões renais, cutâneas e mesmo cardíacas devido à 
vasoconstrição excessiva. No choque cardiogênico, o seu uso é limitado devido ao 
aumento do VO2 e aumento do trabalho cardíaco, provocado pelo incremento da 
pós-carga no miocárdio isquêmico (15). 
 
Adrenalina 
A adrenalina é um hormônio endógeno, largamente produzido pela supra-
renal e liberado em resposta ao estresse. Essa droga vasoativa é um potente 
estimulador alfa e beta adrenérgico, com notáveis ações sobre o miocárdio, 
músculos vasculares e outros músculos lisos, cujo efeito vasopressor é muito 
conhecido. O mecanismo da elevação da 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PA, causado pela adrenalina, é devido a uma ação direta no miocárdio, com 
aumento da contração ventricular (inotropismo positivo), um aumento da freqüência 
cardíaca (cronotropismo positivo) e uma vasoconstrição em muitos leitos vasculares 
(arteríolas da pele, rins e vênulas). Seus efeitos são diferentes, quando a droga é 
administrada por infusão intravenosa ou injeção subcutânea, sendo que a absorção 
por esta via é mais lenta devido à ação vasoconstritora, local, causada pela 
adrenalina. 
No miocárdio, a adrenalina exerce uma ação direta sobre receptores beta 1 
do músculo, células do marcapasso e tecido condutor. A FC e o ritmo quase sempre 
são alterados. A sístole torna-se mais curta e potente. Aumentam o débito e o 
trabalho cardíacos, bem como o VO2 do miocárdio. O período refratário do músculo 
ventricular, por sua vez, diminui, predispondo- o ao aparecimento de arritmias. Na 
musculatura lisa, sua ação predominante é de relaxamento através da ativação de 
receptores alfa e beta adrenérgicos. A droga exerce, também, importantes efeitos na 
musculatura brônquica (broncodilatação) pela interação com receptores beta 2 do 
músculo liso, bronquial, combinada à inibição da degranulação de mastócitos. Esse 
efeito é determinado largamente pela quantidade de adrenalina circulante, visto que 
a inervação simpática do músculo liso, brônquico é escassa. A droga também eleva 
as concentrações de glicose (aumento da neoglicogênese e inibição da secreçãode 
insulina) e do lactato sérico. Pode, também, provocar hipopotassemia e aumento dos 
níveis de ácidos graxos livres. A absorção da adrenalina, quando administrada por 
via subcutânea, é lenta. Todavia, é mais rápida,quando usada por via intravenosa 
ou intramuscular. As ações se restringem ao trato respiratório, quando a droga é 
nebulizada, podendo, entretanto, ocorrerem reações sistêmicas, acompanhadas de 
arritmias. A sua metabolização é hepática, sendo que sua vida média é de, 
aproximadamente, três (3) minutos. 
Indicações 
As principais indicações da adrenalina incluem estados de choque circulatório 
que não respondem às outras catecolaminas menos potentes, em particular no 
choque cardiogênico, quando de uso combinado com agentes redutores da pós-
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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carga. Recomenda-se esta droga no tratamento de brocoespamos severos, na dose 
de 0,01 mg/kg até 0,3 mg, a cada vinte (20) minutos. Endovenosamente, é indicada 
no tratamento 
da anafilaxia e, durante as manobras de ressuscitação 
cardiopulmonar, é o agente farmacológico de efeito vasoconstritor mais eficaz. 
Doses 
A adrenalina é disponível numa variedade de formulações para as diferentes 
indicações clínicas e vias de administração. A droga é instável, em solução alcalina, 
e é oxidada, quando exposta ao ar ou à luz. A sua apresentação mais comumente 
encontrada são ampolas de 1 ml, com 1 mg da droga (1:1000). Em infusão contínua, 
costuma-se diluir a droga em SF 0,9% ou SG 5%. Utilizam-se cinco (5) ampolas (5 
mg) em 250 ml de solução, cuja concentração será de 20 mg/ml. O início da 
administração é efetuado com 
doses de 0,05 a 0,1 mg/kg/min, que podem ser aumentadas, progressivamente, até 
que se obtenha o efeito hemodinâmico desejado. Doses maiores que 2 mg/kg/min 
devem ser evitadas. Durante as manobras de RCP, as doses padronizadas são de 
0,5 a 1 mg (endovenoso ou endotraqueal, diluídas em 10-20 ml de água destilada) 
repetidas a cada cinco a dez (5-10) minutos. 
 
Cuidados 
A adrenalina deve ser administrada com o auxílio de bombas de infusão, 
preferivelmente, através de uma veia central (de grosso calibre), uma vez que o 
extravasamento da droga pode provocar lesões cutâneas importantes. Além disso, 
há as reações desagradáveis como tremor, ansiedade, tensão, cefaléia, vertigem, 
dificuldade respiratória, hipertensão grave, hemorragia cerebral, arritmias 
(principalmente ventriculares) e angina pectoris. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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VASODILATADORES 
A falência circulatória aguda possui muitas etiologias, porém os mecanismos 
determinantes são: a diminuição do volume circulante, a diminuição do DC e a 
diminuição da resistência vascular periférica. O uso de drogas com ação 
vasodilatadora é útil nos casos em que a reposição volêmica adequada e a 
otimização do DC com os agentes inotrópicos, não reverteram a condição de baixo 
débito, persistente. Isso acontece, principalmente, nos casos de choque 
cardiogênico pós IAM, nos quais existe um aumento nas pressões de enchimento 
ventricular, associadas a incremento na resistência vascular, periférica (pós-carga). 
 
Nitroprussiato de sódio 
O nitroprussiato de sódio é um vasodilatador misto, com efeitos sobre os 
territórios arterial e venoso. Age diretamente na musculatura lisa, vascular, através 
da interação com grupos intracelulares de sulfidrila, inibição do transporte de cálcio e 
alteração dos nucleotídeos cíclicos, intracelulares. Não apresenta efeito direto sobre 
as fibras musculares cardíacas, sendo seu incremento no DC devido à ação 
vasodilatadora. O nitroprussiato de sódio promove uma redução no VO2 do 
miocárdio. O fluxo sangüíneo renal e a taxa de filtração glomerular são mantidos e a 
secreção de renina, pelo organismo, é aumentada. A droga promove, então, 
diminuição da resistência periférica, total, diminuição da PA, pouca alteração da FC 
e diminuição da resistência vascular, pulmonar, sendo rapidamente metabolizada e 
convertida em tiocianato através de reação catalisada pela rodonase no fígado. 
 
Indicações 
Indicado no tratamento das emergências hipertensivas e como droga auxiliar 
nos estados de choque circulatório, com pressões de enchimento ventricular e 
resistência periférica aumentadas (situações em que se desejam reduções a curto 
prazo da pré-carga e/ou pós-carga cardíacas). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Doses 
O nitroprussiato de sódio é utilizado em infusão endovenosa, contínua e, 
exclusivamente, em doses que variam de 1 a 5 mg/kg/min. As doses necessárias 
para se obter uma resposta adequada devem ser tituladas e são variáveis, 
dependentes da idade do paciente e do grau de hipotensão desejado. A duração da 
terapêutica não deve exceder três (3) a quatro (4) dias. Dispõe-se, para utilização, 
de ampolas com 50 mg da droga, normalmente diluídas em 2 ml de solvente e 
adicionadas a 250 ml de SG 5%, com concentração final de 200 mg/ml. Como existe 
uma sensibilidade da substância à luz, apenas soluções recentes (no máximo seis 
(6) horas após o preparo) devem ser utilizadas, e o frasco, assim como o equipo, 
devem ser envoltos com material opaco. 
Efeitos colaterais 
As intoxicações pelo cianeto e tiocianato podem ocorrer, quando se usam 
doses superiores a 5 mg/kg/min, por tempo prolongado. Parece que a toxicidade 
desses metabólitos é proporcional à velocidade de infusão e não à quantidade total 
de nitroprussiato de sódio, administrada. A intoxicação pelo cianeto leva ao bloqueio 
da respiração aeróbica, celular, promovendo acidose metabólica, sendo, no entanto, 
um evento de ocorrência rara. Constituem-se sinais de intoxicação aumento na 
resistência periférica, total, cujo resultado será o aumento da pressão arterial e a 
redução do DC. O VO2 do miocárdio aumenta proporcionalmente à tensão na 
parede ventricular. A pressão de enchimento ventricular, aumentada, predispõe à 
hipertensão pulmonar com grande risco de desenvolvimento de edema agudo de 
pulmão. Dessa forma, com a diminuição simultânea da pressão de enchimento 
ventricular esquerdo, da resistência periférica total (com redistribuição do fluxo 
sangüíneo de áreas não essenciais para áreas nobres) e da impedância ao 
esvaziamento ventricular esquerdo, o uso de vasodilatadores está indicado, 
ocasionando uma melhor performance cardíaca, com incremento no débito. 
Conseqüentemente, a pressão capilar, pulmonar seria reduzida com benefícios 
imediatos. O uso de vasodilatadores não altera significativamente a freqüência 
cardíaca, visto que há um aumento do volume sistólico, em resposta à queda da 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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resistência vascular, sistêmica, induzida por essas drogas. Os vasodilatadores 
podem ser classificados, genericamente, de acordo com seu sítio de ação em 
venodilatadores (nitratos e nitroglicerina), arteriolodilatadores (hidralazina) e de ação 
mista (nitroprussiato de sódio, prazozin, inibidores da ECA e clorpromazina). 
Particularmente, o vasodilatador mais utilizado em terapia intensiva é o 
nitroprussiato de sódio. 
 
6.2 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM APLICADA À UTI 
 
Conforme a resolução COFEN-272/2002, a Sistematização da Assistência de 
Enfermagem trata-se de uma atividade privativa do enfermeiro, onde são utilizados 
métodos e estratégias embasadas cientificamente, na busca de identificar situações 
de saúde e doença, promovendo ações que possam contribuir para a promoção, 
prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo, família e comunidade. 
Sua ação tem como finalidade à organização do cuidado, norteando os demais 
atendentesde enfermagem, facilitando o processo e, conseqüentemente, 
promovendo uma assistência mais individualizada, humanizada e eficaz. 
O Processo de Enfermagem é o instrumento de trabalho da enfermagem, ou 
seja, parte integrante do processo de trabalho em saúde que deve ser compreendido 
no conjunto das práticas sociais e internamente nos seus diferentes momentos. Sua 
divisão em etapas é artificial, pois o processo só pode ser desenvolvido 
integralmente com suas fases inter-relacionadas e recorrentes devido às mudanças 
contínuas que ocorrem com o paciente, sendo que o que assegura a 
individualização dos cuidados é a interação entre enfermeiro e o cliente, a família e 
os outros profissionais da equipe de saúde (HORTA, 1979). 
Alfaro-Lefevre (2005) define que o processo de enfermagem é um método 
sistemático de prestação de cuidados humanizados, que enfoca a obtenção de 
resultados desejados de uma maneira rentável. É sistematizada por consistir de 
cinco passos: investigação, diagnósticos, planejamento, implementação e avaliação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Segundo Gomes (1988) para o atendimento ao paciente crítico foi a criação 
de um serviço no hospital que fosse de encontro às suas necessidades, 
proporcionando recursos para o cuidado intensivo aliando o conhecimento da 
doença e a precisão de equipamentos ao desenvolvimento de métodos assistenciais 
e a uma vigilância contínua. Para que o atendimento ao paciente crítico tenha 
sucesso e equipe deve ter capacidade de avaliar as mudanças que se esperam nas 
condições clínicas e práticas terapêuticas. Uma atuação sistematizada é sempre 
mais eficiente e reduz ao mínimo as frustrações experimentadas nas ações 
improvisadas. 
De acordo com (HORTA, 1979), a operacionalização do processo de 
enfermagem ocorre por meio de seis fases inter-relacionadas sendo: o histórico de 
enfermagem, o diagnostico de enfermagem, o plano de enfermagem; a evolução de 
enfermagem; o prognóstico. 
 
1. Histórico de Enfermagem 
O histórico de enfermagem é o levantamento dos dados subjetivos 
(entrevista) e dos dados objetivos (exame físico) do paciente, para identificar seus 
problemas, tornando possível o desenvolvimento de todos as outras fases do 
processo de enfermagem. Sendo que seu preenchimento é uma atividade específica 
do enfermeiro, não podendo ser delegada a outros profissionais (Horta, 1979). 
A coleta de dados é fundamental no processo de enfermagem, pois é, nesta 
fase que as habilidades, as opiniões e, sobretudo, o conhecimento do profissional 
enfermeiro influenciarão nas decisões a serem tornadas na elaboração do plano de 
cuidados. 
Todo o planejamento do processo de assistência depende da objetividade, 
fidedignidade e abrangência com que os dados iniciais são coletados. 
A entrevista é um processo intencional elaborado para permitir que a 
enfermeira e o paciente forneçam e obtenham informações. Para tanto, exige a 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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capacidade de comunicação e interação ente os envolvidos, além de um 
planejamento prévio quanto local adequado, equipamento e impressos. 
Para realização do exame físico o enfermeiro realizará as seguintes técnica: 
inspeção, ausculta, palpação e percussão, de forma criteriosa, efetuando o 
levantamento de dados sobre o estado de saúdo do paciente e anotações das 
anormalidades encontradas para validar as informações obtidas no histórico. 
Mediante o crescente interesse dos enfermeiros em aplicar o processo de 
enfermagem em todas as suas fases, o exame físico tem ocupado lugar de 
destaque, por permitir que os enfermeiros conheçam as necessidades física, 
fisiológicas e psicológicas, permitindo a identificação dos diagnósticos de 
enfermagem. 
O exame físico não é considerado trabalho difícil, embora requeira 
conhecimento, experiência e treinamento na interpretação dos sinais encontrados a 
fim de direcionar o processo de decisão do enfermeiro. 
 
 
2. Diagnóstico de Enfermagem 
O Diagnóstico de Enfermagem (DE) é caracterizado pelo julgamento clínico 
de todas as informações obtidas. Tais julgamentos servem como base para que seja 
possível a formulação destes. Então, encontram-se os problemas possíveis e/ou os 
problemas já estabelecidos, identificados no cliente (necessidades de enfermagem) 
e seu grau de dependência. 
“O enfermeiro após ter analisado os dados colhidos no histórico e exame 
físico, identificará os problemas de enfermagem, as necessidades básicas afetadas 
e o grau de dependência, fazendo julgamento clínico sobre as respostas do 
indivíduo, da família e comunidade...” (Resolução COFEN-272/2002). Esta é a 
definição de Diagnóstico de Enfermagem conforme o Conselho Federal de 
Enfermagem. 
Os DE são definidos pela Associação Norte-Americana de Enfermagem 
(NANDA) como julgamentos clínicos que refletem respostas do indivíduo da família 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ou da comunidade a problemas de saúde/processo da vida reais ou imaginários. 
Neles são discutidos alterações fisiológicas, psicológicas e sociológicas na saúde do 
indivíduo, onde se abre um leque para que sejam desenvolvidas intervenções que o 
enfermeiro pode iniciar independentemente, evitando, reduzindo ou resolvendo 
estas alterações. 
Desde 1973, a Associação Norte-Americana de Enfermagem tem organizado, 
bianualmente, conferências nacionais sobre a classificação os DE. 
O processo de DE inclui três elementos principais: análise e interpretação de 
dados, identificação de problemas do paciente e formulação dos Diagnósticos. O 
problema específico é descrito como o Diagnóstico de Enfermagem 
Os DE são as determinações de problemas atuais ou potenciais de saúde, 
para o qual o profissional de enfermagem está licenciado e tem competência de 
tratar. A determinação do diagnóstico deve incluir o problema e sua causa. 
O D.E constituem a base para a seleção de intervenções de enfermagem 
para que se chegue aos resultados pelos quais a enfermeira é responsável. Seus 
benefícios são variados, sendo o principal a promoção da assistência de 
enfermagem de qualidade. Além disso, o paciente se beneficia com a 
individualização do cuidado, “... que resulta na determinação apropriada de 
objetivos, seleção de prioridades, seleção de intervenções e estabelecimento de 
critérios de resultados”. 
Enquanto um instrumento de trabalho, o DE proporciona ao enfermeiro um 
plano de ação, que o aproxima de seu objeto de trabalho através de ações 
anteriormente refletidas, embasado nos problemas detectados no paciente e, 
portanto, a produtividade espelha a sensível melhora no processo de trabalho 
através da qualidade das ações. 
Cabe lembrar que o DE também fornece critérios mensuráveis para a 
avaliação da assistência prestada; dá suporte e direção ao cuidado; facilita a 
pesquisa e o ensino; delimita as funções independentes de enfermagem; estimula o 
cliente a participar de seu tratamento e do plano terapêutico; e contribui para a 
expansão de um corpo de conhecimentos próprios para a enfermagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Os D.E são divididos quanto o estado de saúde, em Reais ou de Risco. 
Aqueles possuem especificidades que são observadas por se manifestarem em um 
indivíduo, compondo as características definidoras de tal diagnóstico. As 
características definidoras são o conjunto de sinais e sintomas que asseguram a 
presença de umdeterminado diagnóstico. São consideradas críticas aquelas que, 
sozinhas, são suficientes para confirmar o diagnóstico São fatores existentes de fato, 
presentes no momento de avaliação. Possuem também fatores relacionados que se 
mostram como os causadores de tais características definidoras, podendo ser 
“...antecedentes a, associados com, relacionados a, contribuintes para ou 
estimuladores” 
Para D.E de Risco, são associados fatores de risco, que representam 
elementos de qualquer natureza, que agem aumentando a vulnerabilidade do 
indivíduo para o desenvolvimento do diagnóstico identificado. Especialmente como 
estado de exposição a fatores que aumentam as chances de lesão ou perda. 
 
3. Plano Assistencial 
O plano assistencial é a determinação global da assistência de enfermagem 
que o paciente deve receber mediante o diagnóstico estabelecido. Esta fase 
consiste em definir prioridades, estabelecer objetivos e determinar as intervenções 
específicas de enfermagem. 
 O enfermeiro de ter suas ações planejadas, coordenadas para fornecer a 
direção, a continuidade e a qualidade do cuidado prestado ao paciente, facilitando a 
atuação sistematizada e qualificada entre enfermeiros e demais pessoas 
prestadoras de cuidados. 
Para a elaboração do plano de cuidados de enfermagem um dos fatores mais 
importantes é a garantia da individualidade do paciente. O enfermeiro ao elaborar 
um plano de cuidados deve considerar que o paciente é uma pessoa única, com 
problemas distintos e necessidades específicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. Prescrição de Enfermagem 
Esta fase caracteriza-se pela implementação do plano assistencial, 
direcionando e coordenando a assistência de enfermagem ao paciente de uma 
forma individualizada e contínua, objetivando a prevenção, promoção, proteção, 
recuperação e manutenção da saúde. 
A prescrição de enfermagem é a implementação do plano assistencial pelo 
roteiro diário que coordena a ação da equipe de enfermagem na execução dos 
cuidados adequados ao atendimento das necessidades básicas e específicas do ser 
humano. 
As prescrições englobam também as atividades diárias essenciais que não 
podem der executadas pelo paciente. A credibilidade sobre a prática de enfermagem 
repousa principalmente sobre as atividades de enfermagem resultantes de 
diagnósticos. Quando um diagnóstico é feito, a enfermeira tem a obrigação ética 
e legal de prestar um tratamento. 
 Cabe ao enfermeiro identificar os problemas de enfermagem e determinar o 
cuidado de enfermagem, de todas as ações do enfermeiro e de sua equipe, para 
promover, manter e recuperar a saúde do cliente. 
 
5. Evolução 
 Evolução de Enfermagem, é caracterizada pelo relato diário das mudanças 
sucessivas ocorridas com o paciente, podendo-se dessa forma avaliar a assistência 
implementada. 
A evolução de ser clara, sucinta, evitar a mera repetição das observações já 
anotadas na avaliação dos cuidados especificados no plano de cuidado. A evolução 
exerce um verdadeiro controle a qualidade e a quantidade do atendimento, 
fornecendo dados para a supervisão da equipe de enfermagem. 
 
6. Prognóstico 
Prognóstico de Enfermagem é definido como a estimativa da capacidade do 
paciente em atender suas necessidades básicas alteradas com vista ao plano de 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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assistência implementado e a sua evolução diária. O prognóstico é também um meio 
de avaliação do processo aplicado, mede todas as fases e chega a uma conclusão. 
É importante lembrar que os passos do processo de enfermagem são inter-
relacionados e sobrepostos, ocorrem simultaneamente. 
Para (Alfaro-Lefevre, 2005), “... ser competente no uso do processo de 
enfermagem exige uma ampla base de conhecimento de enfermagem, pensamento 
crítico, poderosa habilidades interpessoais e técnicas e uma capacidade e um 
desejo de cuidar”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.2 Modelos de Instrumentos de Sistematização da Assistência em UTI 
Anexo 1 - Ricci, Ana Patrícia ; Silva, Viviane Faro. 
 
ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DE CAMPO GRANDE - SANTA CASA Data: ____/____/__ Hora________Dias de Internação: _____ 
 UTI DE PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA INFANTIL Diagnóstico médico: 
__________________________________ 
 
NOME: ________________________________________________________IDADE:___________PESO:__________Leito:___________ RG: 
__________________________ 
 DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM HORÁRIO 
1 - ( ) Risco de desequilíbrio na temperatura corporal: 
fatores de risco: Exposição corporal à extremos de 
temperatura, hipoatividade, baixo peso, idade (<1 ano) taxas 
metabólicas alteradas e respostas ao trauma cirúrgico 
2 - ( ) Risco de desequilíbrio do volume de líquidos: 
fatores de risco: jejum prolongado, eliminação urinária, 
perdas sangüíneas (drenos/incisões), baixo peso para idade, 
infusão endovenosa contínua de líquidos. 
 
 
3 - ( ) Débito cardíaco diminuído relacionado a 
comprometimento dos mecanismos reguladores (coração): 
caracterizado: hipovolemia, uso de vasodilatadores/vasocons-
tritores, adaptação orgânica a correção cirúrgica, alteração na 
FC/FR e PA. 
4 - ( ) Ventilação espontânea prejudicada relacionada à 
indução anestésica: caracterizado: apnéia, saturação de 
oxigênio diminuída, alteração metabólicas, acúmulo de 
secreção pulmonar, uso de TOT. 
 
 
5 - ( ) Desobstrução ineficaz de vias aéreas, relacionado: 
presença de via aérea artificial, prejuízo sensório perceptivo 
(sedação), caracterizado: murmúrio vesiculares diminuídos, 
ruídos adventícios respiratórios (estertores, creptação, ronco, 
sibilos), tosse ausente. 
6 - ( ) Risco da integridade da pele prejudicada, fatores 
relacionados: imobilidade no leito, uso de fraldas, fatores 
mecânicos (uso de adesivos, pontos de pressão), idade 
(sensibilidade cutânea). 
1.1 ( ) Verificar e anotar a temperatura axilar de 
h/h. 
1.2 ( ) Manter temperatura axilar > 36º 
1.3 ( ) Instalar foco de luz se temperatura axilar < 
36º 
1.4 ( ) Aplicar compressas frias em regiões: 
temporais, axilares e inguinais se temperatura 
axilar > 37,8º 
2.1 ( ) Comunicar enfermeiro presença de 
náuseas, vômitos. 
2.2 ( ) Desprezar e anotar débito diurese. 
2.3 ( ) Desprezar e anotar débito de drenagem 
gástrica 
2.4 ( ) Restringir ingesta hídrica_______ml/6h. 
2.5 e 3.1 ( ) Ordenhar drenos sempre que 
necessário e anotar drenagem. 
3.2 ( ) Manter paciente em repouso absoluto. 
3.3 ( ) Manter alinhamento tronco-cefálico. 
3.3 e 4.1 ( ) Manter cabeceira elevada _____ 
graus. 
4.2 ( ) Controlar nível de consciência. 
4.3 ( ) Avaliar fotorreagência e simetria pupilar 
(enfermeiro). 
4.4 ( ) Observar e comunicar a enfermeira 
alterações: padrão respiratório, na saturação de 
oxigênio, no nível de consciência, na freqüência e 
ritmo respiratório, cianose de extremidades, 
sudorese e tontura; continuamente. 
5.1 ( ) Realizar aspiração de TOT e/ou VAS e/ou 
traqueal. 
5.2 e 8.1 e 10.1 ( ) Realizar higiene nas narinas 
instilar ____ml de SF 0,9% de 4/4h. 
6.1 e 9.1 ( ) Realizar mudança de decúbito de 
2/2h. 
6.2 Rodízio do sensor de saturação nos dedos das 
mãos ou pés de 4/4h. 
6.3 ( ) Verificar e comunicar a enfermeira, 
condições da integridade da pele. 
6.4 ( ) Aplicar __________ na região perineal, 
após higiene ou sempre que necessário. 
6.5 ( ) Aplicar TCM ou Óleo de girassol em 
pontos 
de pressão 3 vezes aodia. 
6.6 e 10.2 ( ) Realizar banho no leito com água 
morna e sabonete neutro. 
6.7 ( ) Emulsificar com______extensão corporal 
após banho 
h/h 
Atenção 
SN 
SN 
 
Atenção 
 
h/h 
M T N 
Atenção 
M T N 
 
M T N 
M T N 
M T N 
M T N 
M T N 
 
h/h 
 
 
 
SN 
 
08 12 16 20 24 
04 
2/2h 
08 12 16 20 
24 04 
Atenção 
 
SN 
 
M T N 
 
M 
 
M 
 
 
 
__________________________
__________________________
__________________________
__________________________
__________________________
__________________________
__________________________
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__________________________
__________________________
__________________________
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__________________________
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores.
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DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM HORÁRIO 
7 - ( ) Integridade tissular prejudicada, relacionado: 
pela presença de solução de continuidade na pele, 
caracterizado: fatores mecânicos: incisão esternal, 
incisão torácica, inserção de drenos, 
flebotomia/arteriotomia. 
 
 
 
 
 
 
8 - ( ) Risco de infecção: fatores relacionados: 
exposição ao ambiente à patologias, idade, defesas 
inadequadas (ação diminuída em VAS, traumatismo 
tecidual, etc), procedimentos invasivos 
(intracath/flebotomia, acesso arterial/SNG, SVD), 
desnutrição 
 
 
9 - ( ) Mobilidade física prejudicada, caracterizado: 
inabilidade para mover-se no leito, relacionado: prejuízo 
sensório perceptivo, restrição de movimento prescrita, 
presença de drenos e cateteres. 
10 - ( ) Déficit no autocuidado (higiene/alimentação) 
caracterizado: incapacidade para realizar higiene 
corporal e para alimentar-se, relacionado: limitação ao 
leito(sedação/restrição imposta), idade (< 1 ano), 
presença de drenos e cateteres. 
11 - ( ) Dor aguda relacionada a presença de: insisões, 
cateteres e manipulação da criança durante os cuidados 
caracterizado: por gestos protetores, expressão facial, 
choro, gemidos, tensão muscular. 
12 – ( ) Risco de constipação, fatores de risco: jejum 
prévio, ação medicamentosa (sedativo), imobilidade no 
leito. 
13 – ( ) Risco de pais/filhos prejudicado relacionado 
à separação física 
7.1 e 8.3 ( ) Realizar curativo _________ em ferida 
operatória com SF 0,9% pela manhã e SN. 
7.2 e 8.4( ) Realizar curativo em inserção de dreno 
com SF 0,9% pela manhã e SN. 
7.3 e 8.5 ( ) Realizar curativo ___________ em 
AVC com SF 0,9% pela manhã e SN. 
7.4 e 8.6 ( ) Realizar curativo oclusivo em inserção 
de PAM com SF 0,9% pela manhã e SN. 
(Enfermeiro) 
7.5 ( ) Avaliar membro com PAM quanto 
temperatura, pulso e perfusão. 
8.7 ( ) Supervisionar perviabilidade dos cateteres 
venoso e arterial . 
8.8 ( ) Observar sinais flogisticos em punções 
venosas, inserções de drenos e incisões cirúrgicas. 
8.9 e 10.2 ( ) Realizar higiene oral com antisséptico 
bucal 4 vezes ao dia. 
8.10 ( ) Manter em macacão anti-refluxo. 
9.2 ( ) Manter colchão de ar. 
9.3 ( ) Manter grades do leito elevadas. 
9.4 ( ) Observar atentamente locais de contenção 
física 
9.5 ( ) Realizar movimentação passiva de MMSS e 
MMII se não houver contra- indicação médica. 
10.3 ( ) Testar posicionamento de SNG/SOG antes 
da administração das dietas. 
10.4 ( ) Verificar estase gástrica antes de administrar 
dieta. 
11.1 ( ) Explicar à criança sobre os procedimentos 
invasivos e não invasivos realizados, continuamente. 
11.2 ( ) Oferecer brinquedos, chupetas ou objetos 
preferidos da criança. 
12.1 ( ) Observar, anotar e comunicar aspecto de 
evacuações e alteração da função intestinal. 
13.1 ( ) Proporcionar ambiente tranqüilo no horário 
da visita, estimulando vínculo pais/filhos. 
M 
 
M 
 
M 
 
M 
 
M T N 
 
M T N 
 
M T N 
 
M T N 
 
M T N 
M T N 
M T N 
M T N 
M T N 
 
SN 
 
SN 
 
M T N 
 
Atenção 
 
Atenção 
 
M T N 
 
DIAGNÓSTICOS ADICIONAIS/PROBLEMAS PRESCRICÕES ADICIONAIS HORÁRIOS 
 
 
 
 
 
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
______________________________
Manhã ENFERMEIRO: ____________ COREN: _____ Tarde ENFERMEIRO: ____________ COREN: _____ Noite ENFERMEIRO: ____________ COREN
 
 
------ FIM MÓDULO VI ------ 
 
------ FIM DO CURSO ------ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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