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<p>(Agnatha) têm crânio, mas não vértebras. O grupo inferior de linhas grossas identifica os agrupamentos</p><p>tradicionais de Protochordata, Agnatha, Osteichthyes e Reptilia. Tais grupos parafiléticos não são reconhecidos</p><p>pela cladística, mas são mostrados por causa de seu amplo uso.</p><p>Figura 23.3 Árvore filogenética dos cordados, sugerindo uma provável origem e relações. Outros esquemas</p><p>foram sugeridos e são possíveis. A abundância relativa em números de espécies em cada grupo, através do</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>tempo geológico como indicado pelo registro fóssil, é sugerida pela largura das linhas desenhadas entre os</p><p>grupos e seus descendentes.</p><p>CINCO MARCOS CARACTERÍSTICOS DOS CORDADOS</p><p>As cinco características distintivas que juntas diferenciam os cordados de todos os outros filos são: a notocorda, o cordão</p><p>nervoso tubular dorsal, as bolsas ou fendas faríngeas, o endóstilo e a cauda pós-anal. Essas características são sempre</p><p>encontradas pelo menos em algum estágio embrionário, embora possam mudar ou desaparecer nos estágios posteriores da</p><p>vida. Tudo isso exceto as bolsas ou fendas faríngeas, que são únicas dos cordados; os hemicordados também têm fendas</p><p>faríngeas e presume-se que sejam ancestrais dos deuterostômios. Um cordão nervoso dorsal rudimentar está presente em</p><p>alguns hemicordados, mas, provavelmente, não é homólogo àquele dos cordados.</p><p>Notocorda</p><p>A notocorda é uma estrutura flexível, cilíndrica, que se estende ao longo do corpo. É a primeira parte do endoesqueleto a</p><p>surgir em um embrião. A notocorda é um órgão hidrostático, mas diferente do dos nematódeos, que contém fluido em uma</p><p>cavidade grande (Capítulo 18), o fluido da notocorda está contido dentro das células ou em pequeninos compartimentos entre</p><p>elas. Os músculos se prendem à notocorda e, como ela pode se dobrar lateralmente sem se encurtar, isso possibilita</p><p>movimentos ondulatórios do corpo. Nos anfioxos e vertebrados sem mandíbulas, a notocorda persiste durante toda a vida</p><p>(Figura 23.1). Em todos os vertebrados, exceto nas feiticeiras, uma série de vértebras cartilaginosas ou ósseas forma-se a</p><p>partir de células mesenquimais, derivadas de blocos de células mesodérmicas (somitos), laterais à notocorda. Na maioria dos</p><p>vertebrados, a notocorda é substituída por vértebras, embora remanescentes da notocorda possam persistir entre as vértebras</p><p>ou dentro delas.</p><p>Características do filo Chordata</p><p>Cauda pós-anal; notocorda; endóstilo ou glândula tireoide; osso e cartilagem nos vertebrados</p><p>Vivem em habitats terrestres, marinhos e de água doce; muitos podem voar</p><p>Livre-nadantes, mas uns poucos peixes são ectoparasitos</p><p>Simetria bilateral; segmentado, mas segmentação imperceptível em muitos</p><p>Triploblástico</p><p>Celoma bem-desenvolvido</p><p>Epiderme presente em todos; derme nos vertebrados; estruturas ósseas ou queratinizadas normalmente presentes no tegumento vertebrado; glândulas</p><p>frequentemente diversificadas e abundantes nos vertebrados</p><p>Sistema digestivo completo; intestino muscular nos vertebrados; bolsas faríngeas presentes no início do desenvolvimento, irrompendo como fendas</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>branquiais nas formas aquáticas</p><p>Tecidos muscular cardíaco, esquelético e liso presentes; miômeros segmentados em peixes e anfíbios</p><p>Cordão nervoso oco e dorsal; cérebro de três lobos distintos presente nos vertebrados</p><p>Protocordados com fotorreceptores e estatocistos não duplicados simples; vertebrados com órgãos sensoriais duplicados bem-desenvolvidos para visão,</p><p>quimiorrecepção; audição; equilíbrio; eletrorrecepção e sensibilidade à vibração</p><p>Uma reprodução assexuada por partenogênese em alguns peixes, anfíbios e lagartos</p><p>Sexos normalmente separados; hermafroditismo nas ascídias e em alguns peixes; fertilização interna ou externa; ovíparos ou vivíparos; estágio larval distinto</p><p>em alguns; crocodilos; aves; mamíferos e alguns peixes e anfíbios com cuidado parental dos filhotes</p><p>Rins glomerulares duplicados e ductos nos vertebrados</p><p>Respiração via brânquias, pulmões e pele, principalmente; bexiga natatória presente em muitos peixes, funcionando de forma dinâmica</p><p>Circulação fechada; coração com câmaras e glóbulos vermelhos em vertebrados; arcos aórticos distintos em todos, exceto ascídias</p><p>Cordão nervoso dorsal</p><p>Na maioria dos filos de invertebrados que têm um cordão nervoso, ele é sólido e ventral ao tubo digestivo, mas, nos cordados,</p><p>o único cordão único nervoso é tubular e dorsal ao trato digestivo (embora seu centro possa ser quase obliterado durante o</p><p>crescimento). A extremidade anterior aumenta para formar o cérebro nos vertebrados. O cordão oco é produzido no embrião</p><p>pelo dobramento de células ectodérmicas no lado dorsal do corpo, acima da notocorda. Entre os vertebrados, o cordão</p><p>nervoso passa através dos arcos neurais das vértebras e o cérebro é envolvido por um crânio cartilaginoso ou ósseo.</p><p>Fendas e bolsas faríngeas</p><p>As fendas faríngeas são aberturas que levam da cavidade faríngea até o exterior. Elas são formadas pela invaginação do</p><p>ectoderma externo (sulcos faríngeos) e pela evaginação do endoderma que reveste a faringe (bolsas faríngeas). Nos cordados</p><p>aquáticos, as duas bolsas rompem-se através da cavidade faríngea onde se encontram para formar a fenda faríngea. Nos</p><p>amniotas, tais bolsas podem não romper a cavidade faríngea e formam-se apenas bolsas, em vez de fendas. Nos vertebrados</p><p>tetrápodes (terrestres), as bolsas faríngeas dão origem a várias estruturas distintas, incluindo a tuba de Eustáquio, a cavidade</p><p>da orelha média, as amígdalas e glândulas paratireoides (Capítulo 8).</p><p>A faringe perfurada evoluiu como um aparelho de alimentação por filtração, sendo usada como tal nos protocordados. A</p><p>água, com partículas de alimento em suspensão, é conduzida por ação ciliar através da boca e para fora através das fendas</p><p>faríngeas, onde o alimento é retido por muco. Nos vertebrados, a ação ciliar foi substituída pelas contrações faríngeas</p><p>musculares, que dirigem a água através da faringe. Os arcos aórticos, que conduzem sangue pela faringe, também foram</p><p>modificados. Nos protocordados, esses arcos aórticos são vasos simples circundados por tecido conjuntivo. Os peixes</p><p>primitivos acrescentaram uma rede de capilares com paredes finas e permeáveis a gases, melhorando a eficiência da</p><p>transferência de gases entre o sangue e a água exterior. Essas adaptações conduziram à evolução de brânquias internas,</p><p>aperfeiçoando a conversão da faringe de um aparelho de alimentação por filtração, nos protocordados, para um órgão</p><p>respiratório nos vertebrados aquáticos.</p><p>Endóstilo ou glândula tireoide</p><p>Até recentemente, o endóstilo não era reconhecido como um caráter de cordados. Entretanto, ele ou seu derivado, a glândula</p><p>tireoide, ocorre em todos os cordados, mas não em outros animais. O endóstilo, situado no assoalho faríngeo, secreta muco</p><p>que retém pequenas partículas de alimento levadas ao interior da cavidade faríngea. O endóstilo ocorre nos protocordados e</p><p>larvas de lampreias. Algumas de suas células secretam proteínas iodadas. Elas são homólogas à glândula tireoide, que secreta</p><p>hormônio com iodo, dos adultos de lampreias e todos os outros vertebrados. Nos cordados primitivos, o endóstilo e a faringe</p><p>perfurada trabalham juntos para criar um eficiente aparelho filtrador de alimento.</p><p>Cauda pós-anal</p><p>A cauda pós-anal, juntamente com a musculatura somática e a rigidez da notocorda, permite a mobilidade que as larvas de</p><p>tunicados e anfioxo necessitam para a sua existência livre-nadante. A cauda evoluiu, claramente, para propulsão na água como</p><p>uma estrutura adicionada ao corpo atrás da extremidade do trato digestivo. Sua eficiência é, posteriormente, aumentada nos</p><p>peixes com o incremento das nadadeiras. Nos seres humanos, a cauda é evidente apenas como um vestígio (o cóccix, uma</p><p>série de pequenas vértebras no fim da coluna espinal), mas a maioria de outros mamíferos tem uma cauda móvel quando</p><p>adultos.</p><p>ANCESTRALIDADE E EVOLUÇÃO</p><p>Desde meados do século 19, quando a teoria de Darwin da descendência comum tornou-se o ponto focal para investigar as</p><p>relações entre</p><p>os grupos de organismos atuais, os zoólogos têm debatido a questão da origem dos cordados. Tem sido muito</p><p>difícil reconstruir a história evolutiva dos primeiros cordados porque eles eram, provavelmente, criaturas de corpo mole, que</p><p>tiveram poucas chances de ser preservadas como fósseis. Embora tenham sido descobertos, recentemente, mais cordados do</p><p>Cambriano (ver adiante), o registro fóssil é escasso. Consequentemente, essas reconstruções originam-se, basicamente, do</p><p>estudo de organismos atuais, especialmente a partir da análise dos estágios iniciais do desenvolvimento que, evolutivamente,</p><p>tendem a ser mais conservados que as formas adultas já diferenciadas.</p><p>A maioria dos primeiros esforços para identificar as relações dos cordados tinha como base similaridades devidas a analogias, e não a homologias. As estruturas</p><p>análogas executam funções similares, mas cuja origem é distinta (como asas de borboletas e de aves). As estruturas homólogas, por outro lado, compartilham uma</p><p>origem comum, mas podem parecer diferentes (pelo menos superficialmente) e executar funções distintas. Por exemplo, todos os membros anteriores de</p><p>vertebrados são homólogos porque derivam de um membro pentadáctilo de um ancestral comum, mesmo que eles possam ser distintamente modificados em um</p><p>braço, no ser humano, ou uma asa, nas aves. As estruturas homólogas compartilham uma herança genética; estruturas análogas, não. Obviamente, apenas</p><p>similaridades homólogas evidenciam ancestralidade comum.</p><p>Inicialmente, os zoólogos especularam que os cordados teriam evoluído no interior do clado protostômia (anelídeos e</p><p>artrópodes), mas descartaram tal ideia quando perceberam que as supostas similaridades morfológicas não eram homólogas.</p><p>No início do século 20, quando mais teorias passaram a enfocar os padrões de desenvolvimento dos animais, tornou-se claro</p><p>que os cordados eram deuterostômios. Como explicado no Capítulo 8 (ver Figura 8.18), os Deuterostomia, um grupo que</p><p>inclui equinodermos, hemicordados e cordados, têm várias características embrionárias importantes, assim como</p><p>compartilham sequências gênicas, que claramente os separam dos Protostomia e estabelecem seu monofiletismo. Assim, os</p><p>deuterostômios formam, quase que com certeza, um grupo natural de animais inter-relacionados que tiveram uma origem</p><p>comum nos antigos mares pré-cambrianos. Várias linhagens com evidências anatômicas, moleculares e do desenvolvimento</p><p>sugerem que, em algum momento posterior, na base do período Cambriano, há cerca de 540 milhões de anos, os primeiros</p><p>cordados originaram-se a partir de uma linhagem relacionada com os equinodermos e hemicordados (Figura 23.3). As</p><p>evidências a partir de análise filogenética de sequências gênicas, desenvolvimento e morfologia sugerem fortemente que um</p><p>a) epiderme queratinizada.</p><p>b) endotermia.</p><p>c) bolsa amniótica.</p><p>d) glândulas sudoríparas.</p><p>32) (Fuvest-2001) Um grupo indígena do sudoeste dos</p><p>Estados Unidos, denominado Anasazi, tinha um animal</p><p>vertebrado entre as divindades que cultuava. O desenho a</p><p>seguir baseia-se na figura encontrada em seus objetos</p><p>sagrados. Um estudante, desejando identificar esse animal,</p><p>ficou em dúvida entre duas classes de vertebrados e por isso</p><p>solicitou, ao professor, informações quanto ao tipo de</p><p>revestimento corporal ou quanto ao desenvolvimento</p><p>embrionário do animal desenhado.</p><p>a) Como a informação sobre o revestimento corporal</p><p>permite distinguir entre as duas classes?</p><p>b) Como a informação sobre o desenvolvimento</p><p>embrionário permite distinguir entre as duas classes?</p><p>33) (Unicamp-2002) Muitas vezes encontramos em jornais</p><p>informes publicitários que anunciam o controle de pragas</p><p>urbanas. Em um desses anúncios lemos: Quais os insetos e</p><p>animais que integram o conjunto de pragas urbanas?</p><p>Resposta: aranhas, cupins, mosquitos (pernilongos),</p><p>baratas, pulgas, formigas, escorpiões e animais como os</p><p>ratos, morcegos e pombos.</p><p>a) Nem todos os invertebrados relacionados na resposta do</p><p>anúncio são insetos. Quais são eles? A que grupo</p><p>pertencem? Indique uma característica que os diferencia</p><p>dos insetos.</p><p>b) Os vertebrados mencionados no anúncio podem ser</p><p>separados em classes segundo a presença de pêlos, ou de</p><p>penas. Que classes são essas? Cite outras duas</p><p>características exclusivas a cada uma dessas classes.</p><p>c) Forneça uma explicação para o aumento das pragas</p><p>urbanas.</p><p>34) (Unicamp-2003) A figura abaixo representa uma árvore</p><p>filogenética do Filo Chordata. Cada retângulo entre os</p><p>ramos representa o surgimento de novidades evolutivas</p><p>compartilhadas por todos os grupos dos ramos acima dele.</p><p>a) O retângulo I indica, portanto, que todos os cordados</p><p>apresentam caracteres em comum. Cite 2 destes caracteres.</p><p>b) Cite uma novidade evolutiva que ocorreu no retângulo II</p><p>e uma que ocorreu no retângulo III. Explique por que cada</p><p>uma delas foi importante para a irradiação dos cordados.</p><p>35) (UFMG-2003) Em todas as alternativas, diferentes tipos</p><p>de radiação estão corretamente associados a fenômenos</p><p>biológicos, EXCETO em</p><p>a) Radiação ultravioleta participa do bronzeamento e da</p><p>produção de vitamina D na pele.</p><p>b) Ondas de rádio orientam as rotas de aves migradoras.</p><p>c) Luz visível desencadeia o processo de crescimento das</p><p>plantas.</p><p>d) Radiação infravermelha emitida pela presa é percebida</p><p>por órgãos sensoriais das cobras.</p><p>36) (UEL-2003) O esquema a seguir representa as fases de</p><p>desenvolvimento de um anfíbio anuro.</p><p>Sobre esse processo, analise as seguintes afirmativas:</p><p>I. Na fase larval, a respiração é cutânea e na fase</p><p>adulta, é branquial.</p><p>II. Na fase larval, o principal excreta nitrogenado é</p><p>amônia e na adulta, é uréia.</p><p>III. Os ovos possuem casca impermeável para evitar a</p><p>dessecação.</p><p>IV. Na cadeia alimentar, o girino geralmente é</p><p>considerado consumidor primário e o adulto é consumidor</p><p>secundário.</p><p>Assinale a alternativa que contém apenas as afirmativas</p><p>corretas.</p><p>a) I e II.</p><p>b) II e III.</p><p>c) II e IV.</p><p>d) III e IV.</p><p>e) I, III e IV.</p><p>37) (UFSC-2003) “O aparecimento da placenta no</p><p>processo evolutivo das espécies veio contribuir para que,</p><p>nos mamíferos, as fêmeas pudessem desenvolver suas crias</p><p>dentro de seus próprios ventres, evitando o ataque de</p><p>predadores aos ovos e tornando desnecessária a produção</p><p>de elevado número de descendentes para a sobrevivência de</p><p>algumas poucas crias. .. ”</p><p>(SOARES, J. L. Biologia. São Paulo: Scipione, 1999, v.</p><p>único, p. 211).</p><p>Com relação ao processo reprodutivo dos mamíferos e ao</p><p>desenvolvimento embrionário dessa classe de animais,</p><p>assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S).</p><p>01. Algumas espécies de mamíferos atuais são</p><p>ovíparas, como é o caso do ornitorrinco que põe ovos</p><p>semelhantes aos dos répteis, incubando-os para manter a</p><p>temperatura.</p><p>02. Os mamíferos são animais de fecundação externa,</p><p>e na maioria absoluta das espécies o desenvolvimento</p><p>embrionário ocorre dentro do corpo da fêmea.</p><p>04. Através da placenta, a mãe fornece alimento e</p><p>oxigênio para o feto e este passa para a circulação materna</p><p>o gás carbônico e restos de seu metabolismo, como é o caso</p><p>de produtos nitrogenados.</p><p>08. A placenta secreta hormônios que mantêm a</p><p>integridade do endométrio durante a gravidez.</p><p>16. A placenta transmite ao feto anticorpos maternos,</p><p>que lhe conferem imunidade contra todas as doenças</p><p>congênitas.</p><p>32. As trocas entre mãe e feto, através da placenta, são</p><p>efetuadas por difusão, graças à proximidade dos vasos</p><p>sangüíneos maternos e dos vasos sangüíneos do embrião.</p><p>38) (Unicamp-2004) Parques Zoológicos são comuns nas</p><p>grandes cidades e atraem muitos visitantes. O da cidade de</p><p>São Paulo é o maior do estado e está localizado em uma</p><p>área de Mata Atlântica original que abriga animais nativos</p><p>silvestres vivendo livremente. Existem ainda 444 espécies</p><p>de animais, entre mamíferos, aves, répteis, anfíbios e</p><p>invertebrados, nativos e exóticos (de outras regiões),</p><p>confinados em recintos</p><p>semelhantes ao seu habitat natural.</p><p>Entre os animais livres presentes na mata do Parque</p><p>Zoológico podem ser citados mamíferos como o bugio</p><p>(primata) e o gambá (marsupial), aves como o tucano-de-</p><p>bico-verde e, entre os répteis, o teiú. (Adaptado de</p><p>www.zoologico.sp.gov.br).</p><p>a) Como podem ser diferenciados os marsupiais entre os</p><p>mamíferos?</p><p>b) As aves apresentam características em comum com os</p><p>répteis, dos quais os zoólogos acreditam que elas tenham se</p><p>originado. Mencione duas dessas características.</p><p>c) Entre os animais exóticos desse zoológico estão zebras,</p><p>girafas, leões e antílopes. Que ambiente deve ter sido criado</p><p>no zoológico para ser semelhante ao habitat natural desses</p><p>animais? Dê duas características desse ambiente.</p><p>39) (Unicamp-2004) O carrapato-estrela (Amblyomma</p><p>cajennense) pode transmitir ao homem a febre maculosa,</p><p>uma grave enfermidade causada pela bactéria Rickettsia</p><p>rickettsii. Esse ácaro tem como hospedeiros preferenciais os</p><p>eqüinos, mas também ataca bovinos, cães, capivaras e</p><p>outros animais, além do homem. Nos últimos anos, por</p><p>falta de predadores naturais, o número de capivaras vem</p><p>aumentando em algumas áreas urbanas do interior do</p><p>Estado de São Paulo e com esse aumento casos de febre</p><p>maculosa têm ocorrido. Folhetos distribuídos pelos órgãos</p><p>de saúde recomendam evitar o contato com a grama e o</p><p>mato de locais com presença de capivaras, pois as larvas e</p><p>ninfas do carrapato ficam nas folhas e acabam se prendendo</p><p>à pele humana. Ao sugar o sangue, o carrapato transmite a</p><p>Rickettsia. Os folhetos informam ainda que a febre</p><p>maculosa não é transmitida de uma pessoa para outra.</p><p>a) Explique por que a febre maculosa não é transmitida de</p><p>uma pessoa para outra.</p><p>b) Os carrapatos são artrópodes que pertencem à mesma</p><p>classe das aranhas. Explique por que os carrapatos estão</p><p>incluídos nessa classe e não entre os insetos ou crustáceos,</p><p>indicando duas características morfológicas exclusivas do</p><p>seu grupo.</p><p>c) A capivara é o maior roedor conhecido. Explique como</p><p>pode ser diferenciado morfologicamente um roedor de um</p><p>carnívoro.</p><p>40) (UFPB-2006) Observe a foto e leia o texto, a seguir,</p><p>atentando para os nomes vulgares dos organismos citados e</p><p>destacados em negrito.</p>