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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL CAMPUS CANOAS CURSO DE ENFERMAGEM Suelen dos Santos de Godoy Orientadora: Prof.ª Ana Paula Costa Dutra. CANOAS- RS 2021 A CONSULTA DO ENFERMEIRO NO PRÉ NATAL BAIXO-RISCO : REVISÃO INTEGRATIVA ROTEIRO INTRODUÇÃO OBJETIVOS METODOLOGIA RESULTADOS E DISCUSSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS INTRODUÇÃO O pré-natal é a assistência prestada à gestante e realizada por profissionais da área da saúde (enfermeiros e médicos) durante os nove meses de gestação, visando à saúde e bem-estar da gestante e do feto. Esse acompanhamento, se for uma gravidez de baixo risco, é realizado por enfermeiros(a) nas unidades básicas de saúde. INTRODUÇÃO Parteiras condições técnicas Conselho Internacional de Enfermeiros (ICN) Lei Federal de nº 7.498/8 / Decreto-Lei nº 94.406/87 Ministério da saúde OBJETIVOS Compreender a percepção das gestantes em relação ao acolhimento do enfermeiro. Identificar as fragilidades e potencialidades na consulta pré-natal de baixo risco realizada pelo enfermeiro. QUESTÃO NORTEADORA Identificar as potencialidades e fragilidades do enfermeiro na consulta pré-natal e compreender a percepção da gestante sobre o acolhimento no momento da consulta? METODOLOGIA Revisão integrativa da literatura Realizada através da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) e indexados. 2016 a março de 2021 considerando os descritores disponíveis nos descritores ciências da saúde (DECS): “consulta de enfermagem”; “pré-natal” “gestantes” operador booleano “and”. METODOLOGIA Seleção Inclusão Elegibilidade Identificação Busca de dados/artigos nas bases de dados (n=235) BNDF (n=112) Lilacs (n=111) Medline (n= 6) Coleciona SUS (n=4) BBO – Odontologia (n=1) IBECS (n=1) Artigos após a exclusão Pelo título (n=44) Pelo resumo (n=8) Por duplicidade (n=101) Artigos excluídos após a aplicação de critérios de inclusão e exclusão (n=49) Artigos excluídos por não responder a questão norteadora (n=23) Artigos completos para avaliar (n=10) Artigos incluídos para a revisão integrativa (n=10) Artigos excluídos (n=153) RESULTADOS E DISCUSSÃO O Quadro 1 apresenta os artigos selecionados com dados, análises e as especificações de cada um desses artigos. Quadro 1: Distribuição das publicações incluídas na revisão integrativa. A amostra final dessa revisão foi constituída por dez artigos científicos, selecionados pelos critérios de inclusão previamente estabelecidos. A Título Autor(es) Banco de Dados Ano Objetivos Resultados A1 Consulta de pré-natal na atenção primária à saúde: fragilidades e potencialidades da intervenção de enfermeiros brasileiros. Sehnem GD, Saldanha LS, Arboit J, Ribeiro AC, Paula FM. BDENF 2020.(10) Conhecer as fragilidades e potencialidades da intervenção do enfermeiro na consulta de pré-natal. Como fragilidades, a morosidade na entrega dos exames solicitados no pré-natal, o déficit de profissionais para compor as equipas multiprofissionais e a dificuldade no entendimento das gestantes acerca da importância do pré-natal. Como potencialidades, a variedade de intervenções clínicas, o vínculo entre o profissional e a gestante e o uso de protocolos municipais. A2 Avaliação de qualidade da assistência pré-natal prestada pelo enfermeiro: pesquisa exploratória. Souza RA, Santos MS, Messias CM, Silva HCDA, Rosas AMMTF, Silva MRB. LILACS 2020.(11) Avaliar a atenção no pré-natal pelo enfermeiro; analisar a consulta de enfermagem na percepção da gestante. O estudo apontou gestantes jovens, casadas, sem incentivo do enfermeiro na participação do parceiro, porém classificando positivamente a consulta pré-natal. A sala de pré-natal possui equipamentos necessários, mas o registro no cartão da gestante foi inadequado. A3 O enfermeiro no pré-natal: expectativas de gestantes. Rizzo ER, Assunção CS, Santos ME, Carvalho JB, Basílio MD, Messias CM. BDENF 2019.(12) Buscar evidências, aprofundar o conhecimento sobre a temática e descrever sobre a expectativa da gestante quando o enfermeiro é inserido em seu pré-natal. Os depoimentos deram origem a cinco categorias características sociodemográficas das gestantes, entendimento da gestante sobre o pré-natal, sentimentos das gestantes, frente a assistência de enfermagem no pré-natal, diferencial da consulta de enfermagem, melhorias nas consultas e duas subcategorias sentimentos das gestantes antes da realização da consulta e sentimentos das gestantes após a realização da consulta. A4 Gestão do cuidado de enfermagem pré-natal em um Centro de Saúde de Angola. Simão MAS, Santos JLG, Erdmann AL, Mello ALSF, Backes MTS, Magalhães ALP. BDENF 2019.(13) Compreender como acontece a gestão do cuidado de enfermagem no atendimento pré-natal num Centro de Saúde de Angola. Emergiram cinco categorias recepcionando a gestante para o atendimento pré-natal; realizando a consulta pré-natal; construindo vínculo e relação dialógica com as gestantes; estabelecendo relações de trabalho colaborativas; e inserindo a família da gestante no cuidado pré-natal. A5 Pré-natal da gestante de risco habitual: potencialidades e fragilidades. Silva AA, Jardim MJA, Rios CTF, Fonseca LMB, Coimbra LC. LILACS 2019.(14) Conhecer as potencialidades e fragilidades na consulta pré-natal de risco habitual. O acolhimento, o fácil acesso, a realização de exames e os grupos de gestantes configuram-se como potencialidades do pré-natal. A falta de organização das unidades, de medicamentos de uso essencial, de recursos materiais, o tempo prolongado para início das consultas e para as realizações dos exames consistiram em fragilidades. A6 Atendimento de pré-natal na estratégia saúde da família: a singularidade da assistência de enfermagem. Campagnoli M, Silva CP, Resende RCP. LILACS 2019.(15) Objetiva-se analisar a singularidade do atendimento das enfermeiras às gestantes. Os resultados mostram que todas as enfermeiras entrevistadas acreditam que há singularidade no atendimento às gestantes, mas ainda percebe um atendimento mecanizado seguindo um roteiro de consulta, e pouco se questiona sobre os desejos, medos e ansiedades dessa nova fase de vida da mulher. A7 Consulta de enfermagem no pré-natal: narrativas de gestantes e enfermeiras. Gomes CBA, Dias RS, Silva WGB, Pacheco MAB, Sousa FGM, Loyola CMD. LILACS 2019.(16) Analisar a consulta de enfermagem no pré-natal, a partir da perspectiva de gestantes e enfermeiras. As gestantes expressaram satisfação com o exame físico, destacando o acolhimento. Houve queixas quanto à competência técnica das enfermeiras especificamente em aconselhamento de infecção urinária. Algumas facilidades foram destacadas após implantação da Estratégia Rede Cegonha, principalmente no agendamento de consultas; como dificuldades, foram relatadas: falta de alguns medicamentos prescritos, prazos longos para realizar e receber exames de natureza preventiva A8 Avaliação dos registros no cartão de pré-natal da gestante. Santos TMMG, Abreu APSB, Campos TG. BDENF 2017.(17) Avaliar os registros feitos pelos profissionais de saúde durante o pré-natal nos cartões das gestantes. O registro da idade corresponde a 93,4%, idade média de 25 anos. Não havia registros nos campos de recém-nascidos vivos (61,8%), de recém-nascidos com pesoVeleda AA, Coelho DF, Telo SV. BDENF 2016.(19) Conhecer a percepção das gestantes sobre as consultas de pré-natal realizadas pelo enfermeiro na atenção básica. Foram realizadas seis entrevistas no total, sendo cinco delas com gestantes e uma com puérpera, em quatro unidades de ESF, sendo elencadas quatro categorias temáticas de análise. Foi percebida a resolutividade das consultas de enfermagem no pré-natal, a importância do acolhimento e da educação em saúde. Consulta de enfermagem na percepção da gestante: O acolhimento da enfermeira(o). As potencialidades na consulta de enfermagem no pré-natal baixo risco As fragilidades na consulta de enfermagem no pré-natal baixo risco 3 Categorias. Consulta de enfermagem na percepção da gestante: O acolhimento da enfermeira(o). (A1,3,4,5,10) O principal objetivo da assistência pré-natal é acolher a mulher desde o início de sua gravidez - período de mudanças físicas e emocionais -, que cada gestante vivencia de forma distinta. Essas transformações podem gerar medos, dúvidas, angústias, fantasias ou simplesmente a curiosidade de saber o que acontece no interior de seu corpo. Na atenção básica, o acolhimento da gestante pressupõe a integralidade do cuidado, desde a sua recepção, fornecendo escuta qualificada e favorecendo a formação de vínculo. Consulta de enfermagem na percepção da gestante: O acolhimento da enfermeira(o). (A1,3,4,5,10) Na Percepção de acolhimento das gestantes as consultas devem ter as seguintes características: Postura Receptiva Atendimento Longo Paciência Vinculo Atenção/ conversa Consulta de enfermagem na percepção da gestante: O acolhimento da enfermeira(o). (A1,3,4,5,10) Os depoimentos demonstram que as gestantes estão satisfeitas com o acolhimento proporcionado pelo profissional de saúde nas consultas de pré-natal, caracterizando uma potencialidade. Observando também que a adesão das mulheres ao pré-natal está vinculada com a qualidade da assistência prestada pelos profissionais de saúde e que tais cuidados são essenciais para redução dos índices de mortalidade materna e perinatal. 2. As potencialidades na consulta de enfermagem no pré-natal baixo risco. (A1,5,6,7,9) O desenvolvimento do pré-natal na Atenção Primária à Saúde (APS) pode resultar em potencialidades ou fragilidades na assistência, temas atualmente discutidos no âmbito da estratégia da saúde da família, com vistas ao ordenamento do trabalho dos profissionais, de modo especial na área da saúde da mulher. O acompanhamento de pré-natal é de extrema importância no período gestatório e evidencia-se o valor das ações do enfermeiro nessa assistência, cabendo-lhe prestar um atendimento qualificado de acordo com a gestante. 2. As potencialidades na consulta de enfermagem no pré-natal baixo risco. (A1,5,6,7,9) Identificou-se como potencialidades da consulta de pré-natal baixo risco: Exame Físico Escuta Ativa Humanização dos Profissionais Acolhimento 2. As potencialidades na consulta de enfermagem no pré-natal baixo risco. (A1,5,6,7,9) Considera-se que as potencialidades são tudo que têm valia e vistas como fatores relevantes para uma assistência concedida de forma sistematizada e decisória, certificando sempre os princípios de plenitude e humanização. Importante salientar que sem as enfermeiras, o movimento de humanização e de transformação do modelo assistencial ao parto e nascimento não teriam avançado em nosso país. 3. As fragilidades na consulta de enfermagem no pré-natal baixo risco. (A2,3,5,6,7,8,9,10) As fragilidades referentes à consulta pré-natal podem ser entendidas como um cuidado pouco resolutivo, devido à adoção de práticas fragmentadas no cuidado à gestante, além de recursos humanos insuficientes, falhas na comunicação e recursos materiais indisponíveis, resultando em deficiência na qualidade do cuidado. 3. As fragilidades na consulta de enfermagem no pré-natal baixo risco. (A2,3,5,6,7,8,9,10) Identificou-se como fragilidades na consulta de enfermagem no pré-natal baixo risco: Falta de medicações Demora na entrega de exames Falta de registro vacinal Falta de incentivo pela presença do companheiro Entendimento da gestante 3. As fragilidades na consulta de enfermagem no pré-natal baixo risco. (A2,3,5,6,7,8,9,10) Pode-se visualizar que para um serviço ter maior qualidade e ser mais organizado, os enfermeiros precisão seguir os protocolos implementados de acordo com a preconização do ministério da saúde, esses documentos são os que dão respaldo ao profissional para a solicitação de exames e prescrição de medicamentos o que se torna uma facilidade na agilização da consulta. Executar suas atribuições pautadas nesses documentos é primordial para evidenciar as ações dos enfermeiros com adequado atendimento as urgências das gestantes. CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir desse estudo pode-se identificar que a percepção das gestantes é satisfatória em relação ao acolhimento do enfermeiro no momento da consulta; e que a escuta ativa, a comunicação e o esclarecimento de dúvidas durante o seu pré-natal são bem realizados. Quando esse profissional de saúde consegue dar continuidade às consultas, desenvolve um vínculo enfermeiro e gestante mais legítimo, transmitindo segurança no momento da consulta e proporcionando mais autonomia para a mulher durante a gestação até o momento do parto. CONSIDERAÇÕES FINAIS Durante a revisão identificou-se como potencialidades da consulta de pré-natal baixo risco: o exame físico, a escuta ativa, o acolhimento e a humanização dos profissionais, mas ainda pode-se notar que as fragilidades destacam-se como a demora dos resultados de exames, falta de insumos, o preenchimento incorreto dos registros na caderneta da gestante, principalmente, na parte da imunização e o entendimento da gestante da importância da consulta. REFERÊNCIAS 1. Brasil. Portaria nº 569, de 01 de junho de 2000. Institui o Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento, no âmbito do Sistema Único de Saúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2000. 2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. (Cadernos de Atenção Básica, n° 32). 3. Osava RH, Tanaka ACA. Os paradigmas da enfermagem obstétrica. Rev Esc Enferm USP. 1997; 31(1): 96-108, abr. 1997. 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Regulamenta a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da enfermagem, e dá outras providências. Brasília, DF: COFEN; 1987. 9. Souza MT, Silva MD, Carvalho E. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein. 2010; 8(1); 102-6. DOI: https://doi.org/10.1590/S1679-45082010RW1134. 10. Sehnem GD; Saldanha LS; Arboit J; Ribeiro AC; Paula FM. Consulta de pré-natal na atenção primária à saúde: fragilidades e potencialidades da intervenção de enfermeiros brasileiros. Rev Enferm Ref. 2020; 5(1): e19050. DOI: 10.12707/RIV19050. REFERÊNCIAS 11. Souza RA, Santos MS, Messias CM, Silva HCDA, Rosas AMMTF, Silva MRB. Avaliação de qualidadeda assistência pré-natal prestada pelo enfermeiro: pesquisa exploratória. Online Braz J Nurs. 2020; 19(3): 1-10. DOI: https://doi.org/10.17665/1676-4285.20206377. 12. Rizzo ER, Assunção CS, Santos ME, Carvalho JB, Basílio MD, Messias CM. O enfermeiro no pré-natal: expectativas de gestantes. 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