Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

Instalações Prediais
1.3 NORMAS PARA INSTALAÇÃO DE ÁGUAS SERVIDAS 
3.1 DIMENSIONAMENTO DE REDES DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO. 
DATA SEMANA PLANEJAMENTO ATIVIDADE OBJETIVO
quarta-feira, 1 de março de 2023 1
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS 
NORMAS TÉCNICAS, 
NOMENCLATURA E
MATERIAIS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA E AULA 
EXPOSITIVA
MONTAGEM DE GRUPOS DE TRABALHO 
1.1 NORMAS PARA INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA. 
1.6 NOMENCLATURA DOS DIVERSOS ELEMENTOS E 
COMPONENTES DAS REDES DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
1.7 PRINCIPAIS MATERIAIS CONSTITUINTES DAS TUBULAÇÕES E 
CONEXÕES DAS REDES DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS.
quarta-feira, 8 de março de 2023 2
PROJETO DE REDES DE ÁGUA 
POTÁVEL (FRIA E QUENTE).
AULA EXPOSITIVA
1.2 NORMAS PARA INSTALAÇÕES DE ÁGUA QUENTE. 
1.6 NOMENCLATURA DOS DIVERSOS ELEMENTOS E 
COMPONENTES DAS REDES DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
1.7 PRINCIPAIS MATERIAIS CONSTITUINTES DAS TUBULAÇÕES E 
CONEXÕES DAS REDES DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS.
quarta-feira, 15 de março de 2023 3
PROJETO DE REDES DE ÁGUA 
POTÁVEL (FRIA E QUENTE).
AULA EXPOSITIVA
1.7 PRINCIPAIS MATERIAIS CONSTITUINTES DAS TUBULAÇÕES E 
CONEXÕES DAS REDES DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS.
2.1 DIMENSIONAMENTO DE REDES DE ÁGUA FRIA
2.2 DIMENSIONAMENTO DE REDES DE ÁGUA QUENTE.
quarta-feira, 22 de março de 2023 4
PROJETO DE REDES DE ÁGUA 
POTÁVEL (FRIA E QUENTE).
AULA EXPOSITIVA
2.1 DIMENSIONAMENTO DE REDES DE ÁGUA FRIA
2.2 DIMENSIONAMENTO DE REDES DE ÁGUA QUENTE.
quarta-feira, 29 de março de 2023 5
DIMENSIONAMENTO DE ÁGUAS 
SERVIDAS (ESGOTO SANITÁRIO).
AULA EXPOSITIVA
1.3 NORMAS PARA INSTALAÇÃO DE ÁGUAS SERVIDAS 3.1 
DIMENSIONAMENTO DE REDES DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO. 
DATA SEMANA PLANEJAMENTO ATIVIDADE OBJETIVO
quarta-feira, 5 de abril de 2023 6
REAPROVEITAMENTO DE 
ÁGUAS PLUVIAIS / SERVIDAS.
AULA EXPOSITIVA
4.2 INSTALAÇÕES DE REDES DE REAPROVEITAMENTO DE 
ÁGUAS SERVIDAS (ESGOTO SANITÁRIO).
quarta-feira, 12 de abril de 2023 7
GLP E REDE DE COMBATE A 
INCÊNDIO
AULA EXPOSITIVA
1.4 NORMAS PARA INSTALAÇÕES DE COMBATE À INCÊNDIO. 
1.5 NORMAS PARA INSTALAÇÕES DE GÁS ENCANADO. 
2.4 DIMENSIONAMENTO DE REDES DE COMBATE A INCÊNDIO.
quarta-feira, 19 de abril de 2023 8
ENERGIA FOTOVOLTAICA E 
EDIFÍCIOS INTELIGENTES
SEMINÁRIO
7.1 CONCEITOS 
7.2 SISTEMAS FOTOVOLTAICOS AUTÔNOMOS 
7.3 SISTEMAS FOTOVOLTAICOS CONECTADOS À REDE 
ELÉTRICA 
8.1 EDIFÍCIOS SUSTENTÁVEIS X EDIFÍCIOS INTELIGENTES O8.2 
DOMÓTICA 
8.3 TECNOLOGIAS ENVOLVIDAS NA DOMÓTICA 
8.4 SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL 
8.5 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
quarta-feira, 26 de abril de 2023 9 AVALIAÇÃO 1 AVALIAÇÃO 1 AVALIAÇÃO 1
quarta-feira, 3 de maio de 2023 10 NOVA CHANCE 1 NOVA CHANCE 1 NOVA CHANCE 1
quarta-feira, 10 de maio de 2023 11
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
NORMAS
TÉCNICAS, NOMENCLATURA,
SIMBOLOGIA E MATERIAIS
AULA EXPOSITIVA
5.1NORMAS PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO. 
5.2 NOMENCLATURA DOS DIVERSOS ELEMENTOS E 
COMPONENTES DAS REDES DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM 
GERAL. 
5.3 PRINCIPAIS MATERIAIS CONSTITUINTES DAS TUBULAÇÕES, 
CONDUTORES E CONEXÕES DAS REDES DE INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS. 
5.4 SIMBOLOGIA EMPREGADA NA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS 
DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS.
quarta-feira, 17 de maio de 2023 12
PROJETOS DE INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO.
AULA EXPOSITIVA
6.1 CONCEITOS E CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS 
6.2 CONFIABILIDADE, ACESSIBILIDADE, FLEXIBILIDADE E RESERVA 
DE CARGA. 6.3 ETAPAS DE ELABORAÇÃO DO PROJETO 
6.3.1 INFORMAÇÕES PRELIMINARES: QUANTIFICAÇÃO DO 
SISTEMA, DETERMINAÇÃO DO PADRÃO DE ATENDIMENTO, 
DESENHO DAS PLANTAS, DIMENSIONAMENTOS, QUADROS DE 
DISTRIBUIÇÃO E DIAGRAMAS. 
6.3.2 ELABORAÇÃO DE DETALHES PROJETIVOS: DETALHES 
CONSTRUTIVOS, MEMORIAL DESCRITIVO, MEMORIAL DE 
CÁLCULO, ELABORAÇÃO DA LISTA DE MATERIAL.
quarta-feira, 24 de maio de 2023 13
PROJETOS DE INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO.
AULA EXPOSITIVA
6.4 PREVISÃO DE CARGAS DA INSTALAÇÃO PREDIAL ELÉTRICA 
6.5 DEMANDA DE ENERGIA DE UMA INSTALAÇÃO ELÉTRICA
6.6 FATOR DE POTÊNCIA 
6.7 FATOR DE DEMANDA 
6.8 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES 
6.9 DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTOS 
6.10 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO 
6.11 LOCAÇÃO DE PONTOS ELÉTRICOS 
6.12 DIVISÃO DE CIRCUITOS 
6.13 DIAGRAMAS UNIFILARES 
quarta-feira, 31 de maio de 2023 14 PROJETO "TOP" - REVISÃO GERAL PROJETO "TOP" - REVISÃO GERAL PROJETO "TOP" - REVISÃO GERAL
quarta-feira, 7 de junho de 2023 15 AVALIAÇÃO 2 AVALIAÇÃO 2 AVALIAÇÃO 2
quarta-feira, 14 de junho de 2023 16 NOVA CHANCE 2 NOVA CHANCE 2 NOVA CHANCE 2
quarta-feira, 21 de junho de 2023 17 AVALIAÇÃO 3
AVALIAÇÃO 3 (ENTREGA TRABALHO 
FINAL)
AVALIAÇÃO 3 (ENTREGA TRABALHO FINAL)
ALUNO
GRUPO - CINCO GRUPOS DE NO MÁXIMO SEIS 
PESSOAS (30P)
SEMINÁRIO 19 DE ABRIL TEMA TRABALHO FINAL
DAVID CORDEIRO ARAUJO
1
SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO 
RESIDENCIAL 
SCI
GUILHERME NOGUEIRA ARANTES
JOÃO VASCONCELOS DA COSTA MOURA
NATHALIA VITORIA MARTINS MOREIRA
Tiago Dantas araujo
HEBER LUCAS VAZ DOS SANTOS
3
SISTEMAS FOTOVOLTAICOS 
AUTÔNOMOS E CONECTADOS 
À REDE ELÉTRICA 
ELÉTRICA
Hélio Soares Dias
luana da silva maia
Luciana da Silva Maia
Lucinara da Silva Maia
LOYANE CANTANHEDE CARDOSO
2
EDIFÍCIOS SUSTENTÁVEIS X 
EDIFÍCIOS INTELIGENTES 
HIDRAULICA - ESGOTO (AUAS 
CINZAS, ÁGUAS PLUVIAIS E REUSO)
MARCIO MARDEM ERICEIRA LEAL
GABRIEL PINHEIRO SILVA NOVAES
VALDEIR DOS SANTOS COSTA
THOMAS RICHARD DE SOUZA AMORIM DA GUARDA
PEDRO WILSON PERES GUIMARAES
ANDRE FERNANDES DE SOUZA
4
TECNOLOGIAS ENVOLVIDAS 
NA DOMÓTICA 
HIDRÁULICA - ÁGUA FRIA E ÁGUA 
QUENTE
GABRIEL DA SILVA LINHARES
LEONARDO DA SILVA NUNES
LEONEL VICENTINO AGUIAR
PEDRO HENRIQUE DE SOUZA SOARES
WELLINGTON JOSÉ FERREIRA LIMA PORTELA
CLAUDIO RUAN DOS SANTOS BANDEIRA
5 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
HIDRAULICA - ESGOTO (GORDURA, 
ÁGUAS NEGRAS E SABÃO)
PAULO ROBERTO DE SANTANA
RAFAEL SILVA E SOUZA
GUILHERME BATALHA DE OLIVEIRA
LAUER DE PADUA CANESTRI
ESGOTAMENTO 
SANITÁRIO
ESGOTO
 Esgoto, efluente ou águas servidas são todos os resíduos líquidos domésticos e indústrias que
necessitam de tratamento adequado para que sejam removidas as impurezas, e assim possam ser
devolvidos à natureza sem causar danos ambientais e à saúde humana.
• O esgoto doméstico, que vêm das residências, é destinado para escoamento da água do banho, da
lavagem de roupas, de louças e da descarga do vaso sanitário.
• O esgoto industrial é formado pelos resíduos das indústrias. O esgoto doméstico, assim como o esgoto
industrial, necessitam de tratamento em estações próprias, para no fim do processo a água apresentar
condições de voltar à natureza.
• O esgoto pluvial, que coleta a água da chuva é direcionado para as galerias pluviais, que são os sistemas
de dutos subterrâneos destinados à captação e escoamento das águas pluviais coletadas pelas bocas
coletoras ou sarjetas. As galerias evitam acúmulos de águas nas vias públicas e levam a água até os rios,
córregos e mares.
ESGOTO DOMÉSTICO
 ESGOTO: A água cinza pode ser definida como toda água residencial, proveniente dos
lavatórios, chuveiros, pias, tanques e máquinas de lavar roupa e louça. A água negra é
proveniente das bacias sanitárias.
 GORDURA: Coleta de resíduos geralmente em estado semissólido, compostos
principalmente por óleos, graxas, restos de alimento, plásticos, etc.
 SABÃO: Coleta de resíduos geralmente em estado semissólido, compostos principalmente
por sabão e tecidos.
 ÁGUAS PLUVIAIS: A coleta a água da chuva é direcionado para as galerias pluviais, que são
os sistemas de dutos subterrâneos destinados à captação e escoamento das
águas pluviais coletadas pelas bocas coletoras ou sarjetas.
CAESB
 Para exercer a prestação dos seus serviços no âmbito do esgotamento sanitário, a Caesb
desempenha as funções de planejar, projetar, construir, operar e manter sistemas completos de
esgotamento sanitário, bem como de comercializar serviços e atender seus clientes. Nesse contexto,
a Companhia atua como demandante de bens de capital, de consumo e de serviços de diversas
espécies, necessários ao exercíciopleno de suas competências.
 Para coletar e tratar os esgotos sanitários da população do Distrito Federal, a Caesb opera,
atualmente, 5.169 km de redes e 17 Estações de Tratamento de Esgotos (ETE’s). O controle
operacional e o monitoramento da eficiência das estações de tratamento são realizados com o apoio
de laboratórios, que executam análises físico-químicas e microbiológicas.
 Com relação ao índice de atendimento à população, segundo dados do censo demográfico 2010
realizado pelo IBGE, 88,9% das residências urbanas possuem saneamento adequado e 10,9% semi-
adequado. Esses dados sugerem que o Distrito Federal possui o maior índice de cobertura de
saneamento no Brasil.
ETE
 Geralmente a própria natureza possui a capacidade de decompor a matéria orgânica presente nos rios,
lagos e no mar. No entanto, no caso dos efluentes essa matéria se apresenta em grande quantidade,
exigindo um tratamento mais eficaz em uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) que, basicamente,
reproduz a ação da natureza de maneira mais rápida.
 A ETE remove as cargas poluentes do esgoto através de processos físicos, químicos ou biológicos,
devolvendo ao ambiente o produto final, efluente tratado, em conformidade com os padrões exigidos pela
legislação ambiental.
 O tratamento de esgotos domésticos é dividido em tratamento preliminar (ou pré-tratamento), e tratamento
a nível primário, secundário e terciário. Nove das dezessete ETE’s da Caesb possuem tratamento a nível
terciário, enquanto as demais possuem tratamento secundário.
ETE
 No tratamento preliminar são utilizadas grades, peneiras ou caixas de areia para reter os resíduos
maiores e impedir que haja danos às próximas unidades de tratamento, ou até mesmo para facilitar o
transporte do efluente.
 No tratamento a nível primário são sedimentados os sólidos em suspensão que vão se acumulando no
fundo do decantador, formando o lodo primário que depois é retirado para dar continuidade ao
processo.
 Em seguida, no tratamento a nível secundário, os microorganismos irão se alimentar da matéria
orgânica, convertendo-a em gás carbônico e água.
 No tratamento a nível terciário são removidos poluentes específicos como os micronutrientes (fósforo
e nitrogênio).
ETE
 Em cada etapa de tratamento existe a geração de lodo, que na Caesb corresponde a aproximadamente 340 toneladas por
dia. O tratamento do lodo é realizado por digestores que tem a função de estabilizar a matéria orgânica e favorecer a etapa
posterior de desidratação ou desaguamento. Após a etapa de desidratação ou desaguamento, o produto final do tratamento
é chamado de lodo de esgotos, o qual deve ser encaminhado para destinação final.
 Assim, ao considerar as características do esgotamento sanitário no DF, especialmente a de não possuir fontes industriais
expressivas que contribuam à carga das águas residuais tratadas pela Caesb, os lodos de esgotos, em geral, possuem
concentrações de substâncias químicas dentro dos limites estabelecidos pela legislação correlata. Desse modo a Caesb
incentiva a destinação ambientalmente equilibrada desses lodos por meio de sua incorporação ao solo agricultável, isto é,
por meio da reciclagem dos seus nutrientes e matéria orgânica em atividades de agricultura, de silvicultura ou de
recuperação de áreas mineradas.
 A Caesb no cumprimento de suas metas realiza o monitoramento do lançamento de esgoto não doméstico e do
recebimento de resíduos líquidos por caminhões (fossas e gordura) visando redução de contribuições de efluentes com
características industriais ou com alta concentração das cargas no processo de tratamento. Além disso, adota medidas
para diminuição da quantidade de águas pluviais no sistema. Tais ações objetivam mitigar diversos problemas para os
processos de tratamento das ETEs e para o funcionamento adequado do sistema coletor. Consequentemente, contribuindo
para a redução do custo de tratamento e de manutenção do sistema e melhoria da qualidade dos efluentes finais e lodo
produzido.
 Existem diversas Normas que orientam e estabelecem padrões de qualidade para os esgotos
tratados, corpos receptores e disposição final de lodos de esgotos. Dentre as legislações a serem
atendidas, destacam-se:
• RESOLUÇÃO CONAMA 357/05 - Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais
para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes;
• RESOLUÇÃO CONAMA 430/11 - Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes;
• RESOLUÇÃO CONAMA 375/06 - Define critérios e procedimentos, para o uso agrícola de lodos de esgoto
gerados em estações de tratamento de esgoto sanitário;
• RESOLUÇÃO CONAM 003/06 - Disciplina o Uso do Lodo de Esgoto no Distrito Federal;
• RESOLUÇÃO CONAMA 396/08 - Classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas
subterrâneas.
• DECRETO 18.328/97 - Do Lançamento de Efluentes Líquidos na rede Coletora de Esgotos.
Esgoto 
Condominial
(Horizontal)
Esgoto condominial
 O sistema condominial de esgotamento sanitário é o padrão adotado pela Caesb para ampliação da estrutura de coleta de
esgotos do Distrito Federal, fruto da constatação da inviabilidade econômica e financeira do modelo tradicional em
apresentar solução a curto prazo para a universalização dos serviços.
 A adoção desse padrão tem por objetivo, portanto, dar atendimento pleno à população com serviços de esgotamento
sanitário, promovendo, ao mesmo tempo, a conscientização da comunidade sobre a importância do serviço para sua
saúde e sobre os cuidados de manutenção da rede.
 Do ponto de vista do dimensionamento hidráulico e em relação aos parâmetros de projeto, não existem inovações na
modalidade condominial. A mudança está na concepção do projeto, que transfere para o interior do condomínio (quadra ou
quarteirão urbano), a passagem dos ramais da rede, reduzindo bastante a extensão de tubulação necessária. Há três
modalidades de ramal condominial: ramal de fundo de lote, ramal de jardim e ramal de passeio. A população, em reuniões
com técnicos da Caesb, decide sobre o tipo de ramal e como executá-lo.
 Essa mudança promove uma redução de custos significativa e permite ampliar consideravelmente o percentual de
população atendida, utilizando-se o mesmo volume de recursos financeiros.
 A participação comunitária é a base do sistema condominial, constituindo elemento fundamental da metodologia de
implantação desse tipo de solução, incorporando a população na solução coletiva dos problemas locais de saneamento.
 Sistema Condominial de Coleta de Esgotos Sanitários: o sistema condominial contrapõe-se ao
atendimento individualizado, onde a unidade de atendimento é o lote.
 Quadra, Quarteirão ou Condomínio: constitui-se em aglomerados de lotes delimitados por ruas que, além
de adjacentes na localização, tendem a alguma similaridade sócio cultural e econômica dos moradores,
das edificações, das condições topográficas do local, dos problemas de saneamento locais e suas
respectivas soluções.
 Ramal Condominial: constitui-se no conjunto de tubulações, peças, conexões e demais dispositivos, que
se desenvolve no interior da quadra condominial, interligando os dispositivos de inspeção (caixas ou
dispositivos tubulares) de cada uma das edificações da referida quadra, de forma a conduzir os esgotos
coletados para a rede pública.
 Ramal de Passeio: são os preferenciais nas urbanizações mais regulares, localizados em área pública.
 Ramal de Jardim e os de Fundo de Lote: Ramais internos, mais adequados às urbanizações especiais na
sua topografia e urbanização.
 Ramal de Descarga: constitui-se na canalização que recebe diretamente os efluentes dos aparelhos
sanitários de uma edificação.
I. Ramal de Passeio: ramal externo à quadra localizado, com seu caminhamento sob os passeios das vias, aproximando-se da
solução convencional.
II. Ramal de Jardim: Passa na parte interna dos lotes, próximo ao limite frontal, atravessando do primeiro ao último lote, unindoas
caixas de passagem de cada residência, até o seu ponto de lançamento à rede básica;
III. Ramal de Fundo de Lote: O ramal passa pelo fundo dos lotes nas áreas livres disponíveis, de lote a lote unindo as caixas de
passagem de cada um deles até seu ponto de lançamento na rede coletora;
IV. Ramal Misto: Deverá atender principalmente as quadras com partes de características distintas quanto ao escoamento (por
exemplo, com uma face escoando para o fundo dos lotes e outra para a frente dos mesmos) ou de preferências distintas quanto
ao tipo de ramal, fato mais raro e que poderá subdividir fisicamente o condomínio.
I. Ramal de Passeio: ramal externo à quadra localizado, com seu caminhamento sob os passeios das vias, aproximando-se da
solução convencional.
II. Ramal de Jardim: Passa na parte interna dos lotes, próximo ao limite frontal, atravessando do primeiro ao último lote, unindo as
caixas de passagem de cada residência, até o seu ponto de lançamento à rede básica;
III. Ramal de Fundo de Lote: O ramal passa pelo fundo dos lotes nas áreas livres disponíveis, de lote a lote unindo as caixas de
passagem de cada um deles até seu ponto de lançamento na rede coletora;
IV. Ramal Misto: Deverá atender principalmente as quadras com partes de características distintas quanto ao escoamento (por
exemplo, com uma face escoando para o fundo dos lotes e outra para a frente dos mesmos) ou de preferências distintas quanto
ao tipo de ramal, fato mais raro e que poderá subdividir fisicamente o condomínio.
 Para elaboração do projeto dos ramais condominiais, deverá ser realizado um diagnóstico do lote,
registrando a ocupação dos mesmos e os pontos de interesse: locação de edificações, das
instalações sanitárias (banheiro, cozinha, caixas de passagem, fossa, sumidouros, etc.), a
pavimentação, a drenagem as interferências e o sentido de inclinação natural do terreno.
 Após a conclusão deste levantamento, deverá ser elaborado um Croqui que determina o tipo do
traçado de ramal, locação das caixas locadas para cada residência numeradas sempre da
montante a jusante, e em ordem crescente, cada um dos ramais da quadra.
 Para o nivelamento dentro dos lotes deverá ser utilizado uma metodologia e equipamentos
simples (marreta, mangueira de nível, régua e baliza graduada), tendo como objetivo do
levantamento a profundidade da caixa de coleta do lote, locação das caixas através de
piqueteamento, cota de cada ponto, profundidade do ramal visando o atendimento 100%, traçado
ramal e elaboração da nota de serviço.
O sistema predial 
de esgoto 
sanitário (SPES)
SPES
 O sistema predial de esgoto sanitário – SPES é um conjunto de tubulações que tem por função:
• coletar e conduzir os efluentes gerados nos equipamentos sanitários a uma rede pública de coleta
ou sistema particular de tratamento;
• conduzir os gases para a atmosfera e evitar o encaminhamento dos mesmos para os ambientes
sanitários.
 sistema predial de esgoto sanitário: Conjunto de tubulações e acessórios destinados a coletar e 
transportar o esgoto sanitário, garantir o encaminhamento dos gases para a atmosfera e evitar o 
encaminhamento dos mesmos para os ambientes sanitários.
 subsistema de coleta e transporte: Conjunto de aparelhos sanitários, tubulações e acessórios 
destinados a captar o esgoto sanitário e conduzi-lo a um destino adequado. 
 subsistema de ventilação: Conjunto de tubulações ou dispositivos destinados a encaminhar os gases 
para a atmosfera e evitar que os mesmos se encaminhem para os ambientes sanitários. 
NOTA - Pode ser dividido em ventilação primária e secundária
ESGOTO PRIMÁRIO
 Conjunto de tubulações e dispositivos
onde têm acesso gases provenientes do
coletor público ou dos dispositivos de
tratamento.
ESGOTO SECUNDÁRIO:
 Conjunto de tubulações e dispositivos
onde não têm acesso os gases
provenientes do coletor público ou dos
dispositivos de tratamento.
 O subsistema de ventilação pode ser previsto de duas formas:
 a) ventilação primária e secundária; ou
 b) somente ventilação primária.
 Deve ser verificada a suficiência da ventilação primária prevista, através do modelo
apresentado no anexo C.
 Caso a ventilação primária não seja suficiente, podem ser adotadas as seguintes
medidas:
a) a) alterar as características geométricas do subsistema de coleta e transporte, devendo-se, em
seguida, verificar novamente a suficiência da ventilação primária, conforme 4.3.2; ou
b) b) prover ventilação secundária.
 tubulação de ventilação primária: Prolongamento do tubo de queda acima do ramal mais alto a 
ele ligado e com extremidade superior aberta à atmosfera situada acima da cobertura do prédio 
 tubulação de ventilação secundária: Conjunto de tubos e conexões com a finalidade de promover 
a ventilação secundária do sistema predial de esgoto sanitário (ver 3.50). 
 ventilação primária: Ventilação proporcionada pelo ar que escoa pelo núcleo do tubo de queda, o 
qual é prolongado até a atmosfera, constituindo a tubulação de ventilação primária.
 ventilação secundária: Ventilação proporcionada pelo ar que escoa pelo interior de colunas, 
ramais ou barriletes de ventilação, constituindo a tubulação de ventilação secundária.
 Assim, o SPES compõe-se de dois subsistemas: o subsistema de coleta e transporte de esgoto
sanitário e o subsistema de ventilação. São requisitos básicos, conforme a NBR 8160:
• garantir a qualidade da água de consumo;
• permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos introduzidos, evitando a
ocorrência de vazamentos e a formação de depósitos no interior das tubulações;
• impedir que os gases provenientes do interior do SPES atinjam áreas de utilização;
• separar o esgoto sanitário das águas pluviais.
 Desta forma, pode-se afirmar que “o Sistema Predial de Esgoto Sanitário deve coletar e destinar,
quando necessário, a água nele introduzida e os despejos provenientes do uso desta água, na
quantidade, temperatura e de maneira adequada, de forma a assegurar a qualidade da água
para consumo.”
SPES - PROJETO
 O sistema predial de esgoto sanitário deve ser projetado de modo a:
a) evitar a contaminação da água, de forma a garantir a sua qualidade de consumo, tanto no interior dos
sistemas de suprimento e de equipamentos sanitários, como nos ambientes receptores;
b) permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos introduzidos, evitando a ocorrência de
vazamentos e a formação de depósitos no interior das tubulações;
c) impedir que os gases provenientes do interior do sistema predial de esgoto sanitário atinjam áreas de
utilização;
d) impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao interior do sistema;
e) permitir que os seus componentes sejam facilmente inspecionáveis;
f) impossibilitar o acesso de esgoto ao subsistema de ventilação; g) permitir a fixação dos aparelhos
sanitários somente por dispositivos que facilitem a sua remoção para eventuais manutenções
SPES – ÁGUAS PLUVIAIS
 O sistema predial de esgoto sanitário deve ser separador absoluto em relação ao sistema
predial de águas pluviais, ou seja, não deve existir nenhuma ligação entre os dois
sistemas.
 A disposição final do efluente do coletor predial de um sistema de esgoto sanitário deve ser
feita:
a) em rede pública de coleta de esgoto sanitário, quando ela existir;
b) em sistema particular de tratamento, quando não houver rede pública de coleta de esgoto
sanitário.
c) sistema particular de tratamento, referido no item anterior, deve ser concebido de acordo com a
normalização brasileira pertinente.
Nomenclaturas Gerais
 caixa coletora: Caixa onde se reúnem os efluentes líquidos, cuja disposição exija elevação mecânica. 
 caixa de gordura: Caixa destinada a reter, na sua parte superior, as gorduras, graxas e óleos contidos no 
esgoto, formando camadas que devem ser removidas periodicamente, evitando que estes componentes 
escoem livremente pela rede, obstruindo a mesma. 
 caixa de inspeção: Caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza,desobstrução, junção, mudanças de 
declividade e/ou direção das tubulações. 
 caixa de passagem: Caixa destinada a permitir a junção de tubulações do subsistema de esgoto sanitário.
 caixa sifonada: Caixa provida de desconector, destinada a receber efluentes da instalação secundária de 
esgoto.
 altura do fecho hídrico: Profundidade da camada líquida, medida entre o nível de saída e o ponto mais baixo da parede
ou colo inferior do desconector, que separa os compartimentos ou ramos de entrada e saída desse dispositivo.
 aparelho sanitário: Aparelho ligado à instalação predial e destinado ao uso de água para fins higiênicos ou a receber
dejetos ou águas servidas.
 bacia sanitária: Aparelho sanitário destinado a receber exclusivamente dejetos humanos.
 barrilete de ventilação: Tubulação horizontal com saída para a atmosfera em um ponto
 tubo de queda: Tubulação vertical que recebe efluentes de subcoletores, ramais de esgoto e ramais de descarga.
 Tubo ventilador: Tubo destinado a possibilitar o escoamento de ar da atmosfera para o sistema de esgoto e vice-versa
ou a circulação de ar no interior do mesmo, com a finalidade de proteger o fecho hídrico dos desconectores e
encaminhar os gases para atmosfera.
 tubo ventilador de alívio: Tubo ventilador ligando o tubo de queda ou ramal de esgoto ou de descarga à coluna de
ventilação.
 tubo ventilador de circuito: Tubo ventilador secundário ligado a um ramal de esgoto e servindo a um grupo de aparelhos
sem ventilação ind
Nomenclaturas Gerais
 coletor predial: Trecho de tubulação compreendido entre a última inserção de subcoletor, ramal 
de esgoto ou de descarga, ou caixa de inspeção geral e o coletor público ou sistema particular.
 coletor público: Tubulação da rede coletora que recebe contribuição de esgoto dos coletores 
prediais em qualquer ponto ao longo do seu comprimento. 
 coluna de ventilação: Tubo ventilador vertical que se prolonga através de um ou mais andares e 
cuja extremidade superior é aberta à atmosfera, ou ligada a tubo ventilador primário ou a 
barrilete de ventilação. 
 desconector: Dispositivo provido de fecho hídrico, destinado a vedar a passagem de gases no 
sentido oposto ao deslocamento do esgoto. 
 dispositivo de inspeção: Peça ou recipiente para inspeção, limpeza e desobstrução das 
tubulações. 
 dispositivos de tratamento de esgoto: Unidades destinadas a reter corpos sólidos e outros 
poluentes contidos no esgoto sanitário com o encaminhamento do líquido depurado a um destino 
final, de modo a não prejudicar o meio ambiente.
Nomenclaturas Gerais
 ralo seco: Recipiente sem proteção hídrica, dotado de grelha na parte superior, destinado a 
receber águas de lavagem de piso ou de chuveiro. 
 ralo sifonado: Recipiente dotado de desconector, com grelha na parte superior, destinado a 
receber águas de lavagem de pisos ou de chuveiro. 
 ramal de descarga: Tubulação que recebe diretamente os efluentes de aparelhos sanitários. 
 ramal de esgoto: Tubulação primária que recebe os efluentes dos ramais de descarga 
diretamente ou a partir de um desconector. 
 ramal de ventilação: Tubo ventilador que interliga o desconector, ou ramal de descarga, ou ramal 
de esgoto de um ou mais aparelhos sanitários a uma coluna de ventilação ou a um tubo 
ventilador primário. 
 rede pública de esgoto sanitário: Conjunto de tubulações pertencentes ao sistema urbano de 
esgoto sanitário, diretamente controlado pela autoridade pública. 
Nomenclaturas Gerais
Como funciona?
	Slide 1: Instalações Prediais
	Slide 2
	Slide 3
	Slide 4
	Slide 5
	Slide 6: ESGOTAMENTO SANITÁRIO
	Slide 7: ESGOTO
	Slide 8: ESGOTO DOMÉSTICO
	Slide 9: CAESB
	Slide 10
	Slide 11: ETE
	Slide 12
	Slide 13: ETE
	Slide 14: ETE
	Slide 15
	Slide 16: Esgoto Condominial (Horizontal)
	Slide 17: Esgoto condominial
	Slide 18
	Slide 19
	Slide 20
	Slide 21
	Slide 22: O sistema predial de esgoto sanitário (SPES)
	Slide 23: SPES
	Slide 24
	Slide 25
	Slide 26
	Slide 27
	Slide 28: SPES - PROJETO
	Slide 29: SPES – ÁGUAS PLUVIAIS
	Slide 30: Nomenclaturas Gerais
	Slide 31
	Slide 32
	Slide 33
	Slide 34: Como funciona?
	Slide 35
	Slide 36
	Slide 37
	Slide 38
	Slide 39

Mais conteúdos dessa disciplina