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APOSTILA
PROFESSOR DE
EDUCAÇÃO INFANTIL
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SUMÁRIO
LÍNGUA PORTUGUESA
1. Análise e compreensão de textos .................................................................................. 1
1.1 Coesão: conceitos e mecanismos ................................................................................ 4
1.2 Coerência textual: informatividade, intertextualidade e inferências .......................... 5
1.3 Tipos de textos e gêneros textuais .............................................................................. 6
1.4 Variação linguística: linguagem formal e informal .................................................... 6
1.5 Semântica: linguagem figurada e figuras de linguagem ............................................. 7
1.6 Semântica: sinônimos, antônimos, parônimos, homônimos, hiperônimos e
hipônimos ....................................................................................................................... 10
1.7 Morfossintaxe: classificação das palavras, emprego e flexão .................................. 12
1.8 Estrutura e formação de palavras ............................................................................. 16
1.9 Vocativo e aposto ..................................................................................................... 20
1.10 Sintaxe de regência, concordância e colocação ...................................................... 21
1.11 Ocorrência de crase ................................................................................................ 35
1.12 Ortografia Oficial ................................................................................................... 37
1.13 Acentuação gráfica ................................................................................................. 41
1.14 A linguagem e os tipos de discursos ....................................................................... 46
1.15 A comunicação e seus elementos ........................................................................... 47
Caderno de Questões – Língua Portuguesa ............................................................... 49
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
2. Lei 9.394/96 (LDB) .................................................................................................... 65
2.1 Diretrizes Curriculares Nacionais ............................................................................. 88
2.2 Concepções e Tendências Pedagógicas Contemporâneas: Projeto Pedagógico
Tradicional, Projeto Pedagógico Escola Nova, Projeto Pedagógico Tecnicista, Projeto
Pedagógico Progressista ............................................................................................... 120
2.3 Concepções da teoria sócio construtivista .............................................................. 126
2.4 Planejamento Escolar – Elaboração de planos de ensino e de projetos .................. 127
2.4.1 O planejamento escolar como organizador da ação educativa ............................ 129
2.5 Contribuições da Psicologia para o processo de ensino aprendizagem na
Educação ....................................................................................................................... 133
2.6 Avaliação Escolar (concepções, funções, instrumentos) ........................................ 150
2.7 A Escola e sua função social .................................................................................. 151
2.8 Novas Tecnologias (função e apoio na prática pedagógica) .................................. 153
2.9 Processo de ensino aprendizagem nas dimensões cognitiva, sócio afetiva e
Cultural ......................................................................................................................... 162
2.10 Gestão escolar e Processo Político Pedagógico numa perspectiva de inclusão,
autonomia e qualidade social ........................................................................................ 164
2.11 Constituição de competências e processo de avaliação da aprendizagem ............ 169
2.12 Lei 10.639/2003, que trato do ensino obrigatório da História da África e da Cultura
Afro-brasileira nas redes de educação básica, públicas e privadas .............................. 173
2.13 Legislação da EJA - Decreto nº4834 de 08/09/2003 ............................................ 173
2.13.1 Decreto nº 5475 de 22/06/2005 ......................................................................... 174
2.13.2 Portaria 2645 de 22/09/2003 ............................................................................. 174
2.13.3 Portaria 602 de 07/03/2006 ............................................................................... 174
2.13.4 Portaria 1352 de 20/7/2006 ............................................................................... 175
2.14 Lei 11.494 de 20 de junho de 2007 (FUNDEB) ................................................... 175
2.15 Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos 2007 ................................... 187
2.16 Democratização da Escola: participação popular, eleições nas Unidades de
Ensino ........................................................................................................................... 201
Caderno de Questões – Fundamentos da Educação ................................................ 207
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
3. O Projeto Político Pedagógico da Escola ................................................................. 224
3.1 Questões Práticas sobre o Ensino de Matemática nas Séries Iniciais do Ensino
Fundamental ................................................................................................................. 224
3.2 Questões Práticas sobre o Ensino de História nas séries iniciais do Ensino
Fundamental ................................................................................................................. 225
3.3 Questões Práticas sobre o Ensino de Ciências nas Séries Iniciais .......................... 226
3.4 Questões Práticas sobre o Ensino da Geografia nas Séries Iniciais do Ensino
Fundamental ................................................................................................................. 229
3.5 Questões Práticas sobre o Ensino da Língua Portuguesa nas Séries Iniciais do
Ensino Fundamental ..................................................................................................... 232
3.6 TIC´S (Tecnologia da Informação e Comunicação nas Séries Iniciais do Ensino
Fundamental ................................................................................................................. 236
3.7 Relações afetivas entre crianças e adultos ............................................................... 245
3.8 Organização do tempo e do espaço na Educação Infantil ...................................... 250
3.9 Conhecimentos básicos de crescimento e desenvolvimento infantil ...................... 253
3.10 O lúdico e a imaginação na infância ..................................................................... 254
3.11 Formação ética e profissional do educador infantil .............................................. 254
3.12 O brincar e sua relação com o desenvolvimento da aprednizagem da criança ..... 256
3.13 Aprendizagem e desenvolvimento infantil ........................................................... 256
3.14 As relações do ensino e aprendizagem na sala de aula ......................................... 259
3.15 Importância dos jogos e brincadeiras no desenvolvimento infantil ..................... 259
3.16 Competências gerais da Educação Básica de acordo compartitivos, tais como "a maioria de", "a maior parte de", "grande
número de".
Exemplo:
Grande número dos presentes se retirou.
Grande número dos presentes se retiraram
3. Expressões "mais de", "menos de", "cerca de"
Nestes casos, o verbo concorda com o numeral.
Exemplo: Mais de uma mulher quis trocar as mercadorias. Mais de duas pessoas chegaram antes do horário.
Nos casos em que “mais de” é repetido indicando reciprocidade, o verbo vai para o plural.
Exemplo: Mais de uma professora se abraçaram.
4. Nomes próprios
Com nomes próprios, a concordância deve ser feita considerando a presença ou não de artigos.
Exemplo:
Os Estados Unidos influenciam o mundo. Estados Unidos influencia o mundo.
5. Pronome relativo "que"
O verbo deve concordar com o antecedente do pronome “que”.
Exemplo:
Fui eu que levei. Foste tu que levaste. Foi ele que levou.
6. Pronome relativo "quem"
O verbo pode ser conjugado na terceira pessoa do singular ou pode concordar com o antecedente do pronome "quem".
Exemplo:
Fui eu quem afirmou.
Fui eu quem afirmei.
7. Expressão "um dos que"
Este é mais um dos casos em que tanto o verbo pode ser conjugado no singular como no plural.
Exemplo:
Ele foi um dos que mais contribuiu. Ele foi um dos que mais contribuíram.
Regras para sujeito composto
1. Sujeitos formados por sinônimos
O verbo tanto pode ir para o plural, como pode ficar no singular e concordar com o núcleo mais próximo.
Exemplo:
Preguiça e lentidão destacaram aquela gerência. Preguiça e lentidão destacou aquela gerência.
2. Sujeito formado por palavras em graduação e enumeração
Este é mais um caso em que tanto o verbo pode flexionar para o plural, como também pode concordar com o núcleo mais
próximo.
Exemplo:
Um mês, um ano, uma década de poder não supriu a saúde.
Um mês, um ano, uma década de poder não supriram a saúde.
3. Sujeito formado por pessoas gramaticais diferentes
Nesta situação, o verbo vai para o plural e concorda com a pessoa, por ordem de prioridade.
Exemplo:
Eu, tu e Cássio só chegaremos ao fim da noite. (eu, 1.ª pessoa + tu, 2.ª pessoa + ele, 3.ª pessoa), ou seja, a 1.ª pessoa do singular
tem prioridade e, no plural, ela equivale a nós, ou seja, "nós chegaremos".
Jair e eu conseguimos comprar um apartamento.
(eu, 1.ª pessoa + Jair, 3.ª pessoa). Aqui também é a 1.ª pessoa do singular que tem prioridade. No plural, ela equivale a nós, ou
seja, "nós conseguimos".
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4. Sujeitos ligados por "ou"
Os verbos ligados pela partícula "ou" vão para o plural quando a ação verbal estiver se referindo a todos os elementos do sujeito.
Exemplo:
Doces ou chocolate desagradam ao menino.
Quando a partícula “ou” é utilizada como retificação, o verbo concorda com o último elemento.
Exemplo:
A menina ou as meninas esqueceram muitos acessórios.
Mas, quando a ação verbal é aplicada a apenas um dos elementos, o verbo permanece no singular.
Exemplo:
Laís ou Elisa ganhará mais tempo.
5. Sujeitos ligados por "nem" Quando os sujeitos são ligados por "nem", o verbo vai para o plural.
Exemplo:
Nem chuva nem frio são bem recebidos.
6. Sujeitos ligados por "com"
Quando semelhante à ligação "e", o verbo vai para o plural.
Exemplo:
O ator com seus convidados chegaram às 6 horas.
Mas, quando "com" representar “em companhia de”, o verbo concorda com o antecedente e o segmento "com" é grafado entre
vírgulas:
Exemplo:
O pintor, com todos os auxiliares, resolveu mudar a data da exposição.
7. Sujeitos ligados por "não só, mas também", "tanto, quanto", "não só, como"
Nesses casos, o verbo vai para o plural ou concorda com o núcleo mais próximo.
Exemplo:
Tanto Rafael como Marina participaram da mostra.
Tanto Rafael como Marina participou da mostra.
8. Partícula "se"
No caso em que a palavra "se" é índice de indeterminação do sujeito, o verbo deve ser conjugado na 3.ª pessoa do singular.
Exemplo:
Confia-se em todos.
No caso em que a palavra "se" é partícula apassivadora, o verbo deve ser conjugado concordando com o sujeito da oração.
Exemplo:
Construiu-se uma igreja.
Construíram-se novas igrejas.
9. Verbos impessoais
Os verbos impessoais sempre são conjugados na 3.ª pessoa do singular.
Exemplo:
Havia muitos copos naquela mesa.
Houve dois meses sem mudanças.
10. Sujeito seguido por "tudo", "nada", "ninguém", "nenhum", "cada um"
Neste caso, o verbo fica no singular.
Exemplo:
Amélia, Camila, Pedro, ninguém o convenceu de mudar a opinião.
11. Sujeitos ligados por "como", "assim como", "bem como"
O verbo é conjugado no plural.
Exemplo
O trabalho, assim como a confiança, fizeram dela uma mulher forte.
12. Locuções "é muito", "é pouco", "é mais de", "é menos de"
Nestes casos, em que as locuções indicam preço, peso e quantidade, o verbo fica sempre no singular.
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Exemplo:
Três vezes é muito.
13. Verbos "dar", "soar" e "bater" + hora(s)
O verbo sempre concorda com o sujeito.
Exemplos:
Deu uma hora que espero.
Soaram duas horas.
14. Indicações de datas
O verbo deve concordar com a indicação numérica da data.
Exemplo:
Hoje são 2 de maio.
Mas o verbo também pode concordar com a palavra dia.
Exemplo: Hoje é dia 2 de maio.
15. Verbos no infinitivo
Infinitivo impessoal
Verbos no infinitivo não devem ser flexionados nas seguintes situações:
a) quando têm valor de substantivo.
Exemplo:
Comer é o melhor que há.
b) quando têm valor imperativo.
Exemplo:
Vá dormir!
c) quando são os verbos principais de uma locução verbal.
Exemplo:
Íamos sair quando você chegou.
d) quando são regidos por preposição.
Exemplo:
Começamos a cantar.
Infinitivo pessoal
Verbos no infinitivo devem ser flexionados quando os sujeitos são diferentes e queremos defini-los.
Exemplo:
Comprei a pizza para eles comerem.
Concordância Nominal
Concordância nominal é a relação que se estabelece entre as classes de palavras (nomes). É o que faz com que substantivos
concordem com pronomes, numerais e adjetivos, entre outros.
Exemplo: Estas três obras maravilhosas estavam esquecidas na biblioteca. Neste caso, pronome, numeral e adjetivo concordam
com o substantivo "obras". "Estas" e não "estes" obras, pronome que está no plural, já que a oração refere que são três e não
apenas uma obra maravilhosa.
E por que "maravilhosas" e não "maravilhoso"? Porque o substantivo está no plural e é feminino, ou seja, tudo muito bem
combinado.
Regras de Concordância Nominal
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1. Adjetivo e um substantivo
O adjetivo deve concordar em gênero e número com o substantivo.
Exemplo:
Que pintura bonita!
1.1. Quando há mais do que um substantivo, o adjetivo deve concordar com aquele que está mais próximo.
Exemplo:
Que bonita pintura e poema!
Mas, se os substantivos forem nomes próprios, o adjetivo deve ficar no plural.
Exemplo:
Debaixo dos Caracóis dos seus Cabelos é uma composição dos grandes Roberto Carlos e Erasmo Carlos em homenagem à
Caetano Veloso.
1.2. Quando há mais do que um substantivo, e o adjetivo vem depois dos substantivos, deve concordar com aquele que está mais
próximo ou com todos eles.
Exemplos:
Que pintura e poema bonito!
Que poema e pintura bonita!
Que pintura e poema bonitos!
Que poema e pintura bonitos!
2. Substantivo e mais do que um adjetivo
Quando um substantivo é caracterizado por mais do que um adjetivo, a concordância pode ser feita das seguintes formas:
2.1. Colocando o artigo antes do último adjetivo.
Exemplo:
Adoro a comida italiana e a chinesa.
2.2. Colocando o substantivo e o artigo que o antecede no plural.
Exemplo:
Adoro as comidas italiana e chinesa.
3. Números ordinais
3.1.Nos casos em que há número ordinais antes do substantivo, o substantivo pode ser usado tanto no singular como no plural.
Exemplos:
A segunda e a terceira casa.
A segunda e a terceira casas.
3.2. Nos casos em que há número ordinais depois do substantivo, o substantivo deve ser usado no plural.
Exemplo:
As casas segunda e terceira.
Expressões
Anexo
A palavra "anexo" deve concordar em gênero e número com o substantivo.
Exemplos:
Segue anexo o recibo.
Segue anexa a fatura.
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Mas, a expressão "em anexo" não varia.
Exemplo:
Segue em anexo a fatura.
Bastante (s)
Quando tem a função de adjetivo, a palavra "bastante" deve concordar em gênero e número com o substantivo.
Exemplo: Recebemos bastantes telefonemas.
Quando tem a função de advérbio, a palavra "bastante" não varia.
Exemplo:
Eles cantam bastante bem.
Meio
Quando tem a função de adjetivo, a palavra "meio" deve concordar em gênero e número com o substantivo.
Exemplos:
Atrasado, tomou meio copo de leite e saiu correndo.
Atrasado, tomou meia xícara de leite e saiu correndo.
Quando tem a função de advérbio, a palavra "meio" não varia.
Exemplo:
Ele é meio maluco.
Ela é meio maluca.
Menos
A palavra "menos" não varia.
Exemplos:
Hoje, tenho menos alunos.
Hoje, tenho menos alunas.
É proibido, é bom, é necessário
As expressões "é proibido, é bom, é necessário" não variam, a não ser que sejam acompanhadas por determinantes que as
modifiquem.
Exemplos:
É proibido entrada.
É proibida a entrada.
Verdura é bom.
A verdura é boa.
Paciência é necessário.
A paciência é necessária.
O que é sintaxe de colocação?
A sintaxe de colocação mostra que os pronomes oblíquos átonos, embora possam ser dispostos de maneira livre, possuem uma
posição adequada na oração. Quando há liberdade de posição desses termos, o enunciado poderá assumir diferentes efeitos
expressivos, o que nem sempre é bem-vindo.
Existem três possíveis colocações para os pronomes oblíquos átonos:
Próclise: o pronome será posicionado antes do verbo.
Veja os exemplos:
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Não se esqueça de comprar novos livros.
Não me fale novamente sobre esse assunto.
Aqui se vive melhor do que na cidade grande.
Tudo me incomoda quando não estou em casa.
Quem te chamou para a festa?
Mesóclise: será empregada quando o verbo estiver no futuro do presente ou no futuro do pretérito do indicativo.
O pronome surge intercalado ao verbo.
A mesóclise é mais encontrada na linguagem literária ou na língua culta e, havendo possibilidade de próclise, ela deverá ser
eliminada.
Observe os exemplos:
Dizer-lhe-ei sobre tuas queixas. (Direi + lhe)
Convidar-me-iam para a formatura, mas viajei para o campo. (convidariam + me)
Ênclise: o pronome surgirá depois do verbo, obedecendo à sequência verbo-complemento.
Observe os exemplos:
Diga-me o que você fez nas férias.
Espero encontrá-lo (la) na festa hoje à noite.
Acolheram o filhote abandonado, dando-lhe abrigo e comida.
1.11 Ocorrência de crase
A crase, marcada pelo acento grave (`), é vista como a vilã. Todavia ela é simplesmente a + a, ou seja, a soma do artigo definido
"a" com a preposição "a".
Regras de uso da crase
Antes de palavras femininas
∙ Fui à escola.
∙ Fomos à praça.
Quando acompanham verbos que indicam destino (ir, voltar, vir)
∙ Vou à padaria.
∙ Fomos à praia.
Nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas.
∙ Saímos à noite.
∙ À medida que o tempo passa as amizades aumentam.
Exemplos de locuções: à medida que, à noite, à tarde, às pressas, às vezes, em frente a, à moda de.
Antes dos Pronomes demonstrativos aquilo, aquela, aquele
∙ No verão, voltamos àquela praia.
∙ Refere-se àquilo que aconteceu ontem na festa.
Antes da locução "à moda de" quando ela estiver subentendida
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∙ Veste roupas à (moda de) Luís XV.
∙ Dribla à (moda de) Pelé.
Uso da crase na indicação das horas
Utiliza-se a crase antes de numeral cardinal que indicam as horas exatas:
∙ Termino meu trabalho às cinco horas da tarde.
∙ Saio da escola às 12h30.
Por outro lado, quando acompanhadas de preposições (para, desde, após, perante, com), não se utiliza a crase, por exemplo:
∙ Ficamos na reunião desde as 12h.
∙ Chegamos após as 18h.
∙ O congresso está marcado para as 15h.
Quando não usar a crase
∙Antes de palavras masculinas.
Por exemplo:
Jorge tem um carro a álcool.
Samuel comprou um jipe a diesel.
∙ Antes de verbos que não indiquem destino
Estava disposto a salvar a menina.
Passava o dia a cantar.
∙ Antes de pronomes pessoais do caso reto e do caso oblíquo.
Exemplo
Falamos a ela sobre o ocorrido
Ofereceram a mim as entradas para o cinema.
Os pronomes do caso reto são: eu, tu, ele, nós, vós, eles. Os pronomes do caso oblíquo são: me, mim, comigo, te, ti, contigo, se, si,
o, lhe.
Antes dos pronomes demonstrativos isso, esse, este, esta, essa
Exemplo
Era a isso que nos referíamos.
Quando aderir a esse plano, a internet ficará mais barata.
Crase Facultativa
Depois da preposição “até”:
Fui até a praça. Ou fui ate a praça.
Antes de nomes próprios femininos:
Entrega à Ana, por favor. Ou Entrega a Ana, por favor.
Antes de pronomes possessivos:
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Mandou presente de Natal à sua família. Ou Mandou presente de Natal a sua família.
1.12 Ortografia Oficial
A ortografia oficial da Língua Portuguesa é a parte da gramática que tem a finalidade de estudar a forma correta de escrever as
palavras. Para isso, são observados os padrões, regras e o uso correto dos sinais de pontuação e acentuação.
A palavra grega orthos faz referência a ideia daquilo que é reto, exato, direito. Já a palavra latina graphia significa escrever.
Portanto, a prática da ortografia está ligada além da escrita correta, ao conhecimento das regras que enquadram a escrita nas
condições da Língua Portuguesa, observando características etimológicas e fonológicas. Para tanto, aqui serão apresentados as
regras ortográficas determinadas pela Língua Portuguesa.
Acentos
Em síntese, a acentuação tem como finalidade mudar o som de alguma letra, portanto, fazendo com que palavras escritas de forma
semelhante sejam lidas de um jeito diferente e tenham significados diferentes.
Na Língua Portuguesa há quatro acentos gráficos, que podem ser definidos da seguinte forma:
Acento agudo (´) – é usado em vogais para indicar que a sílaba em que ela se encontra é tônica, ou seja, possui o som mais forte.
O acento agudo faz com que as palavras sejam pronunciadas de forma aberta: célebre, acarajé, filé.
Acento circunflexo (^) – pode ser usado apenas nas vogais, A, E e O, indicando que elas devem ser pronunciadas de forma
fechada: ângulo, ônus, ônibus, bônus.
Til (~) – é ele que dá o som anasalado às vogais A e O: propõem, constituição, preposição, ação.
Acento grave (`) – é usado para indicar a ocorrência de crase, assunto que será aprofundado em um tópico seguinte.
X e CH
Na hora de escrever, uma das dúvidas mais recorrentes diz respeito ao uso do X e do CH. Ainda mais porque, além de conhecer as
regras, é necessário conhecer também as exceções.
Para fixar o uso correto de cada uma das situações a seguir, o ideal é ter uma boa rotina de leitura para assimilar a grafia correta
das palavras. Observem os usos adequados de cada um deles.
Uso do X e CH nas palavras provenientes do latim:
CH: quando são traduzidas do latim para o português, as sequências “pl” “fl” e “cl” transformam-se em CH.
Exemplos:
planus – chão flamma – chama clamare – chamar
X: palavras originárias do X latino ou quando hápalatização do S em grupos ssi ou sce:
Exemplos: examen – exame luxu – luxo
laxare – deibar pisce – peixe passione – paixão
Casos em que o CH é utilizado:
Em palavras de origem francesa (chofer (chauffeur), creche (crèche), debochar (débaucher), fetiche (fétiche), guichê (guichet) e
champignon (champignon)
Casos em que o X é utilizado:
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Depois de ditongos (peixe, ameixa e caixa)
Algumas exceções são as palavras guache, recauchutar e caucho.
Em palavras iniciadas pela sílaba “en”: enxada, enxerto e enxurrada;
Neste caso há duas exceções. A primeira diz respeito à palavra enchova, que é um regionalismo da palavra anchova, que tem
origem genovesa: anciua.
A segunda exceção são as palavras formadas pela sílaba inicial “en”, seguidas por radical com “ch”. Alguns exemplos são:
enchente, enchumaçar e encharcar.
Em palavras iniciadas pela sílaba: “me” (mexilhão, México e mexer).
Aqui, a exceção é a palavra mecha (referindo-se aos cabelos) cuja origem é francesa, da palavra mèche. Algumas vezes a
confusão pode ser ocasionada por conta da palavra mexe (do verbo mexer) que é grafada com x.
Em palavras de origem tupi (capixaba, caxumba, xaxim, queixada, Pataxó, abacaxi, araxá e Xingu).
Um das exceções é a palavra que nomeia a cidade catarinense de Chapecó, que é uma derivação do tupi Xapeco e quer dizer, da
donde se avista o caminho da roça.
Em palavras de origem africana (afoxé, axé, xingar, xangô, maxixe, orixá, borocoxô, xodó e fuxico)
Algumas exceções são as palavras cachaça, chilique, e cachimbo.
Em palavras de origem árabe (almoxarifado, elixir, haxixe, xarope, xadrez, xeque e enxaqueca) As exceções são as palavras
alcachofra e chafariz.
S ou Z
Na hora de escrever, outra confusão frequente está relacionada ao uso do S e do Z. Conheça algumas regrinhas que podem
auxiliar:
Casos em que o S é utilizado:
Em palavras que derivam de uma primitiva grafada com s (casa – casinha, casarão, análise – analisar e pesquisa – pesquisar)
Como exceção podemos citar: catequese – catequizar.
Após ditongo quando houver o som de z (coisa e maisena)
Nos sufixos “ês”, “esa”, “esia” e “isia”, quando indicarem nacionalidade, título ou origem (burguesia, portuguesa, poetisa e
camponês)
A exceção é a palavra juíza, que deriva do masculino, juiz.
Na conjugação dos verbos pôr e querer (ele pôs, ele quis, e nós quisemos)
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Nos sufixos gregos “ase”, “ese”, “ise” e “ose” (crise, tese, frase e osmose) As exceções são as palavras deslize e gaze.
Em palavras terminadas em “oso” e “osa” (gostosa e populoso)
Casos em que o Z é utilizado:
Palavras terminadas em ez e eza serão escritas com z quando se tratarem de substantivos abstratos provenientes de adjetivos,
portanto, indicando uma qualidade (certeza, nobreza, maciez e sensatez)
Utiliza-se o z nas palavras derivadas com os sufixos “zinho” “zito” “zada” “zarrão”, “zorra”, “zudo”, “zeiro”, “zal” e “zona”
(cafezal, homenzarrão, papelzinho e açaizeiro)
As exceções ocorrem quando o radical da palavra de origem possui o s: casa – casinha, asa – asinha e Teresa – Teresinha.
Quando a derivação resultam em verbos terminados com o som de “izar” (economizar e aterrorizar)
Da mesma forma, há exceção quando o radical da palavra de origem possui o s: analisar e improvisar.
C, Ç, S e SS
Outra parte, ainda mais confusa, são as possibilidades de uso do c, ç, s e ss. Entretanto, as regrinhas são muito simples e fáceis de
serem entendidas.
O C tem valor de S com as vogais E e I. Antes de A, O ou U, utiliza-se o Ç (ocioso, acetato, açúcar e aço)
Depois de consoante, utiliza-se S. Entre vogais, o correto é usar SS (concurso e pessoa)
O S é utilizado em palavras que derivam de verbos terminados em “correr” “pelir” e “ergir” (compelir – compulsório, discorrer
– discurso e imergir – imersão)
Os verbos terminados em “dar” “der” “dir” “ter” “tir” e “mir” recebem o S quando perdem as letras D, T e M em suas
derivações (redimir – remissão – remisso, expandir – expansão – expansível e iludir – ilusão – ilusório)
Verbos não terminados em “dar” “der” “dir”, “ter” “tir” e “mir” recebem Ç quando mudam o radical (excetuar – exceção e
proteger – proteção)
Verbos que mantêm o radical recebem Ç em suas derivações (fundir – fundição e reter
– retenção)
Utiliza-se C ou Ç após o ditongo quando houver som de S (traição e coice)
Utiliza-se C ou Ç nos sufixos “aça”, “aço”, “ação”, “çar”, “ecer’, “iça”, “iço”, “nça”, “uça”, “uço” (esperar – esperança, dente –
dentuço, rico – ricaço e merece – merecer)
Em palavras de origem árabe (açude, alface, alvoroço, celeste, cetim, açoite, açafrão) Algumas exceções são arsenal, safra,
salada e carmesim.
Em palavras de origem tupi (camaçari, açaí, cacique, piaçava, paçoca, Iguaçu e cupuaçu)
Em palavras de origem africana (caçula, cachaça, miçanga, lambança, cangaço e jagunço)
G e J
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Em relação ao uso do G e J é seguida a mesma tendência. Além de ter várias regras, há, ainda, diversas exceções. Confira quais
são as principais e nunca mais erre a grafia dessas palavras.
Nas palavras originárias do latim e do grego, normalmente, o G da Língua Portuguesa é equivalente.
Latim
gestu – gesto gelu – gelo agitare – agitar
Grego gymnastics – ginástica hégemonikós – hegemônico
Em relação ao J, ele não existe nem no latim e nem no grego clássico. Portanto, ele ocorre quando há consonantização do I
semiconsoante latino ou palatalização do S + I, ou do grupo DI + Vogal.
Casos em que o G é utilizado:
Quando a palavra é derivada de outras palavras grifadas com G (faringite – faringe e selvageria – selvagem)
Algumas exceções são coragem – corajoso e viagem – viajar.
Quando as palavras terminam nos sufixos “ágio”, “égio”, “ígio”, “ógio” e “úgio” (refúgio, prestígio e sacrilégio)
Utiliza-se G quando os substantivos são terminados em “gem” (sondagem, viagem e passagem)
Exemplos de exceção são as palavras pajem e lambujem.
Quando os verbos são terminados em “ger” e “gir” (eleger e rugir)
Depois de R (divergir esubmergir)
Casos em que o J é utilizado:
Nas palavras derivadas de outras que são grafadas com J (lojista – loja, gorjeta – gorja).
Nos verbos terminados em “jar” (arranjar, encorajar, enferrujar)
Palavras de origem árabe (azulejo, berinjela, jaleco, jarra, laranja) Algumas exceções são giz, girafa e álgebra
Em palavras de origem tupi (jururu, maracujá, jerimum, marajó, jibóia). Sergipe é uma exceção.
Palavras que possuem origem africana (jabá, Iemanjá, acarajé, jiló, Jurema) Mal e mau
É uma das dúvidas mais frequentes, que as duas palavras são muito parecidas.
Vejamos,
A palavra mal é oposto de bem, enquanto a palavra mau é oposto de bom. Basta fazer a substituição para perceber se o uso é
correto, ou não.
Vale lembrar, ainda, que quando estiver acompanhado de artigo ou pronome, mal será um substantivo.
Exemplo: Sofro desse mal desde os dez anos de idade.
Porém, quando modificar um verbo ou adjetivo, mal será um advérbio.
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Exemplo: Chegou em casa e mal olhou para o marido.
Na direção contrária, a palavra mau sempre é usada como um adjetivo.
Exemplo: Os maus exemplos não devem ser seguidos.
Uso dos porquês
Há quatro categorias distintas e cada uma delas com um uso. Entretanto, depois de entender com elas funcionam, o uso dos
porquês se tornará muito mais simples.
Porque (junto e sem acento) – é usado basicamente em respostas e explicações, indicando a causa ou explicação de algo. Pode
ser substituído por: pois, uma vez que, dado que, visto que, etc.
Exemplo: Não vou ao shopping porque estou me sentindomal.
Por que (separado e sem acento) – é usado para fazer perguntas ou para fazer relação com um termo anterior da oração. Confira
algumas formas de substituí-lo: por qual razão e por qual motivo.
Exemplo: Por que você não cumpriu o acordo de venda?
Por quê (separado e com acento) – é usado no final de frases interrogativas, podendo ser seguido tanto por ponto de
interrogação, quanto por ponto final.
Exemplos: Minha irmã foi embora sem que eu soubesse o por quê. Você deixou o caderno em casa por quê?
Porquê (junto e com acento) – é usado para indicar o motivo, razão ou causa de alguma coisa. Sempre aparece acompanhado de
artigos definidos ou indefinidos, mas pode aparecer, ainda, acompanhado de numeral ou pronome.
Exemplo: Gostaria de saber os porquês de eu não ter sido convidada para a festa do condomínio.
Resumindo:
Porque – Usado em respostas.
Por que – Usado no início de uma questão.
Por quê – Usado no fim de perguntas.
Porquê – Usado como substantivo.
1.13 Acentuação gráfica
A acentuação gráfica é feita através de sinais diacríticos que, sobrepostos às vogais, indicam a pronúncia correta das palavras no
que respeita à sílaba tônica e no que respeita à modulação aberta ou fechada das vogais.
Os sinais diacríticos, que englobam os acentos gráficos e os sinais gráficos auxiliares, permitem a correta representação da
linguagem falada na linguagem escrita, possibilitando também uma mais fácil leitura e compreensão do conteúdo escrito.
Regras de acentuação das palavras oxítonas
As palavras são oxítonas quando a última sílaba da palavra é a sílaba tônica, como: jacaré, cipó, cantar, anzol...
São naturalmente oxítonas, não necessitando de acentuação gráfica, as palavras terminadas em:
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-r: ligar, falar, beber, pior, amor,…
-l: azul, animal, hotel, abril, futebol,…
-z: feliz, raiz, feroz, xadrez, capaz,…
-x: pirex, xarox, durex, duplex, botox,…
-i: gibi, guarani, bisturi, bacuri, caqui,…
-u: maracatu, xampu, caju, bambu, tutu,…
-im: pudim, cetim, amendoim, jardim, enfim,…
-um: comum, jejum, bebum, algum, nenhum,…
-om: batom, edredom, bombom, cupom, marrom,..
Palavras oxítonas acentuadas graficamente
Oxítonas terminadas em vogais tônicas:
sofá;
dominó;
purê;
crochê;
…
Oxítonas terminadas no ditongo nasal -em ou -ens:
mantém;
porém;
também;
harém;
…
Oxítonas terminadas nos ditongos abertos -ói, -éu, -éi:
chapéu;
papéis;
heróis;
corrói;
Regras de acentuação das palavras paroxítonas
As palavras são paroxítonas quando a penúltima sílaba da palavra é a sílaba tônica, como: adorável, órgão, perfume, mesa,…
As palavras paroxítonas não são geralmente acentuadas e representam a maioria das palavras da língua portuguesa.
Palavras paroxítonas acentuadas graficamente
Paroxítonas terminadas em -r:
ímpar;
cadáver;
caráter;
…
Paroxítonas terminadas em -l:
fóssil;
réptil;
têxtil;
…
Paroxítonas terminadas em -n:
hífen;
éden;
dólmen;
…
Paroxítonas terminadas em -x:
córtex;
tórax;
fênix;
…
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Paroxítonas terminadas em -ps:
bíceps;
fórceps;
…
Paroxítonas terminadas em -ã, -ãs, -ão, -ãos:
órfã;
órgão;
sótão;
…
Paroxítonas terminadas em -um, -uns, -om, -ons:
álbum;
fórum;
prótons;
…
Paroxítonas terminadas em -us:
vírus;
húmus;
bônus;
…
Paroxítonas terminadas em -i, -is:
júri;
íris;
tênis;
…
Paroxítonas terminadas em -ei, -eis:
jóquei;
hóquei;
fizésseis;
…
Acentuação das paroxítonas e o Novo Acordo Ortográfico
Com a entrada em vigor do atual acordo ortográfico, alguns acentos foram abolidos nas palavras paroxítonas:
acento agudo nos ditongos abertos oi e ei;
acento agudo na vogal i e na vogal u quando precedidas de ditongos;
acento circunflexo nos ditongos oo e ee.
Escrita depois do acordo ortográfico
Palavras com oi:
jiboia (antes: jibóia);
boia (antes: bóia);
paranoia (antes: paranóia);
heroico (antes: heróico);
joia (antes: jóia);
…
Palavras com ei:
ideia (antes: idéia);
europeia (antes: européia);
alcateia (antes: alcatéia);
geleia (antes: geléia);
plateia (antes: platéia);
…
Palavras com i ou u:
baiuca (antes: baiúca);
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feiura (antes: feiúra);
…
Palavras com oo:
abençoo (antes: abençôo);
perdoo (antes: perdoo);
voo (antes: vôo);
magoo (antes: magôo);
enjoo (antes: enjôo);
...
Palavras com ee:
eles deem (antes: eles dêem);
eles creem (antes: eles crêem);
eles leem (antes: eles lêem);
eles veem (antes: eles vêem);
…
Regra de acentuação das palavras proparoxítonas
As palavras são proparoxítonas quando a antepenúltima sílaba da palavra é a sílaba tônica, como: pássaro,
cantássemos, gráfico, pêssego,…
Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas graficamente.
Acento diferencial
Com a entrada do Novo Acordo Ortográfico, alguns acentos diferenciais foram abolidos, outros se mantiveram inalterados.
O acento foi abolido nas palavras pára, pólo, pêlo e pêra, ficando para, polo, pelo e pera.
Exemplos:
Para onde ele foi?
Para de fazer isso, por favor!
O acento mantém-se nas palavras pôr, pôde, têm e vêm, diferenciando as mesmas de por, pode, tem e vem.
Exemplos:
Você vai pôr a caixa aqui?
Por onde ele foi?
Acentos gráficos e sinais gráficos auxiliares
Acento agudo (´)
É um acento gráfico que indica que a sílaba é tônica e que a vogal deve ser pronunciada de forma aberta, como em:
pé;
máquina;
música;
revólver;
…
Acento circunflexo (^)
É um acento gráfico que indica que a sílaba é tônica e que a vogal deve ser pronunciada de forma fechada ou nasalada:
antônimo;
estômago;
lâmpada;
pêssego;
…
Acento grave (`)
É um acento gráfico colocado apenas sobre a vogal a, indicando que há crase, ou seja, a contração da preposição a com outra
palavra. É usado em poucas palavras:
à;
àquele;
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àquela;
àquilo;
…
Til (~)
É um sinal
gráfico auxiliar
de escrita,
usado na vogal
a e na vogal o
para indicar
nasalização.
Nem sempre
indica a
tonicidade da
sílaba:
manhã
;
coraçã
o;
põe;
órgão;
órfão;
bênção
;
…
Trema (¨)
É um sinal
gráfico auxiliar
de escrita,
usado, desde a entrada em vigor do Novo Acordo Ortográfico, apenas em substantivos próprios estrangeiros e palavras derivadas
destes:
Müller;
mülleriano;
…
Apóstrofo (')
É um sinal gráfico auxiliar de escrita que indica a supressão de fonemas em palavras:
copo-d'água;
pau-d'óleo;
…
Oxítonas: última sílaba tônica – VOCÊ
Paroxítonas: penúltima sílaba tônica – HISTÓRIA
Proparoxítonas: antepenúltima sílaba tônica – MÉDICO
Monossílabos: possuem uma única sílaba e ela é tônica – MÊS
REGRAS GERAIS DE ACENTUAÇÃO
Hiatos
Acentuam-se o I e o U, quando são a segunda vogal tônica de hiato, ou seja, quando essas letras aparecem sozinhas (ou seguidas
de s) numa sílaba.
Ex: sa-í-da, e-go-ís-mo, sa-ú-de, ba-ú, ba-la-ús-tre.
Observações:
● Se junto ao I e U vier qualquer outra letra (na mesma sílaba), não haverá acento: Ra-ul, ru-im, ju-iz, sa-ir.
● Se o I for seguido de nh, não haverá acento. É o caso de rainha, moinho, campainha.
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Ditongos
a) Acentuam-se os ditongos abertos, orais e tônicos das palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis: papéis.
b) O trema deve ser usado apenas em palavras estrangeiras: Müller
Acentos diferenciais
Como o nome diz, o acento diferencial serve para marcar a diferença entre palavras que são escritas da mesma forma
(homógrafas).
a) Primeiramente, vamos nos lembrar do acento que diferenciaos verbos ter e vir (e seus derivados) no presente do indicativo,
caso estejam na terceira pessoa:
● ele tem – eles têm
● ele vem – eles vêm
● ele mantém – eles mantêm
● ele intervém – eles intervêm
● ele detém – eles detêm
● ele provém – eles provêm
b) Há um caso de acento diferencial de timbre (aberto/ fechado): pode (verbo no presente) – pôde (verbo no pretérito)
c) Usa-se o acento circunflexo no verbo pôr para diferenciá-lo da preposição por, que não é acentuada.
1.14 A linguagem e os tipos de discursos
Linguagem
É a capacidade que possuímos de expressar nossos pensamentos, ideias, opiniões e sentimentos. A Linguagem está relacionada a
fenômenos comunicativos; onde há comunicação, há linguagem. Podemos usar inúmeros tipos de linguagens para estabelecermos
atos de comunicação, tais como: sinais, símbolos, sons, gestos e regras com sinais convencionais (linguagem escrita e linguagem
mímica, por exemplo). Num sentido mais genérico, a Linguagem pode ser classificada como qualquer sistema de sinais que se
valem os indivíduos para comunicar-se.
Discurso e tipos de discurso
Dentre os canais que constituem o ato da comunicação, figura-se o discurso. Ele é o meio pelo qual se transmite uma ideia, se
expõe uma opinião, quer na fala ou na escrita.
Dessa forma, em se tratando do texto narrativo, todo o desenrolar dos fatos, em consonância com a ação dos personagens, está
condicionado ao propósito do narrador em materializá-lo por meio de uma mensagem discursiva. Tal registro se dá de formas
distintas, caracterizandose de forma direta e indireta ou, em alguns casos, ocorre a fusão de ambas.
Para que possamos compreender sobre as características inerentes a cada modalidade, analisaremos minuciosamente todas elas.
Discurso direto
A produção se dá de forma integral, na qual os diálogos são retratados sem a interferência do narrador. Trata-se de uma
transcrição fiel da fala dos personagens, que, para introduzi-las, o narrador utiliza-se de alguns sinais de pontuação, aliados ao
emprego de alguns verbos de elocução, tais como: dizer, perguntar, responder, indagar, exclamar, ordenar, entre outros.
A título de exemplificação, apoiemo-nos no seguinte exemplo:
“Maurício saudou, com silenciosa admiração, esta minha vida avisada malícia. E imediatamente, para meu príncipe: - Há três anos
que não te vejo Jacinto... Como tem sido possível, neste Paris que é um aldeola, e que tu atravancas?”
Queirós, Eça de. A cidade e as serras. São Paulo: Hedra, 2006
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Discurso indireto
O mesmo ocorre quando o narrador, ao invés de retratar as falas de forma direta, as reproduz mediante o atributo de suas próprias
palavras, colocando-se na condição de intermediário frente à ocorrência.
Observaremos a seguir um quadro em que são relatadas as mudanças ocorridas na passagem do discurso direto para o indireto,
enfatizando as particularidades relacionadas a tempos verbais, advérbios e pronomes.
Discurso indireto livre
Como anteriormente mencionado, nesta modalidade, as formas direta e indireta fundem-se por meio de um processo em que o
narrador insere discretamente a fala ou os pensamentos do personagem em sua fala. Embora ele não participe da história, instala-
se dentro de suas personagens, confundindo sua voz com a delas.
Observemos um fragmento extraído do romance Madame Bovary, do escritor francês Gustave Flaubert, publicado em 1857:
“Olhava-a, abria-a e chegava mesmo a aspirar-lhe o perfume do forro, misto de verbena e de fumo. A quem pertenceria?... Ao
Visconde. Era talvez presente da amante.”
1.15 A comunicação e seus elementos
Comunicar é a capacidade que o ser humano tem de se interagir com o outro por meio de sinais (verbais ou não verbais), e, para
isso, utilizamo-nos desses tipos de linguagem para nos fazermos compreendidos.
Para que uma comunicação aconteça, são necessários seis elementos: o emissor, o receptor, a mensagem, o canal, o contexto e o
código. Sem eles, não existe comunicação! Em todo ato comunicativo, há um emissor, é ele o responsável por elaborar o texto.
O emissor é quem comunica, solicita, expressa seu sentimento, desejo, opinião, enfim, é quem produz a mensagem (escrita, falada
ou não verbal). Se há alguém que elabora, é necessário também alguém para receber tal mensagem. Todo texto é destinado a um
público específico, chamado de receptor.
O que está sendo transmitido e recebido? Uma mensagem, que consiste no próprio texto (verbal ou não) que se transmite.
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Essa mensagem é transmitida por um canal, isto é, o canal é responsável por veicular a mensagem. São exemplos de canal os
suportes que difundem inúmeros gêneros textuais, como: rádio, TV, Internet, jornal, dentre outros.
A mensagem está relacionada a um contexto, também chamado de referente.
O contexto ou referente pode ser entendido como o assunto a que a mensagem se refere, ou seja, tudo aquilo que está relacionado
a ela. Por fim, essa mensagem precisa ser expressa por um código, constituído por elementos e regras comuns tanto ao emissor
quanto ao receptor. O código usado para redigir esta mensagem é a língua portuguesa.
Assim, quando falamos ou escrevemos, usamos o código verbal e, quando usamos a arte, a imaginação e a criatividade, é comum
o uso do código não verbal (pintura, gestos etc.). Exemplo: Pense, por exemplo, na situação comunicativa na sala de aula de
Língua Portuguesa.
O professor é o emissor quando está explicando o conteúdo, os alunos são os receptores dessa mensagem, isto é, desse texto sobre
a matéria, e o código utilizado é a língua escrita, a falada e a não verbal, pois o professor pode escrever, falar e usar gestos e
imagens para discutir os conceitos.
O referente é o assunto da mensagem, no caso, os elementos da comunicação. Nessa situação, pode haver muitos ruídos, isto é,
elementos que podem atrapalhar a comunicação, como: falta de atenção, de disposição, conversas, brincadeiras, falta de
conhecimento (gramatical, de mundo, do significado das palavras), dentre outros.
Na fala, o canal que transmite a mensagem (texto oral) é o ar, é ele o responsável por veicular o som.
49
CADERNO DE QUESTÕES: LÍNGUA PORTUGUESA
Questão 1
Com relação à ortografia, assinalar a alternativa cuja palavra
está grafada INCORRETAMENTE:
a) Pajem.
b) Mugir.
c) Girau.
d) Lojista.
e) Papisa
Questão 2
Ônibus antigos viram banheiros femininos confortáveis e
seguros na Índia.
Como muitas mulheres na Índia, a estudante Suvarna
Dongare enfrenta diariamente a dificuldade de encontrar um
banheiro público confortável e seguro, um serviço-
__________ precário e neste país do sul da Ásia.
Por isso, ficou agradavelmente surpresa ao descobrir, em um
parque da cidade de Pune, oeste da Índia, um ônibus velho
pintado de rosa transformado em um banheiro móvel para
mulheres por uma dupla de empresários, que estaciona o
veículo em diversos lugares. “Fui ao parque e precisava
urgentemente ir ao banheiro. Esses banheiros são muito
confortáveis e dão uma sensação de segurança”, relatou a
jovem de 18 anos, em conversa com a AFP.
Pela modesta soma de cinco rúpias (cerca de 5 centavos de
dólar), qualquer mulher pode embarcar para usar os
banheiros, amamentar seus filhos ou até comprar fraldas e
absorventes.
Iniciado em 2016 pelos empreendedores Ulka Sadalkar e
Rajeev Kher, o projeto “Banheiros para elas” oferece 12
serviços sobre rodas, cada um deles usado, em média, por
mais de 200 mulheres por dia.
“Acreditamos que as mulheres merecem ter _________ a
banheiros limpos e seguros. É um direito fundamental para
elas”, disse à AFP Ulka Sadalkar, cofundadora do projeto.
Os dois empresários planejam inaugurar mil banheiros
móveis na Índia nos próximos cinco anos. “Demos muita
atençãoà estética na conversão desses ônibus e
oferecemos banheiros limpos, com telas de TV, monitores
de temperatura e um assistente do outro lado da porta”,
descreve.
Manisha Adhav, de 40, que dirige um desses “pipimóveis”,
sente-se “orgulhosa” de seu trabalho. “Porque fazemos algo
pelas mulheres”, explica.
Por iniciativa do primeiro-ministro Narendra Modi, este país
de 1,3 bilhão de habitantes construiu, nos últimos anos,
milhões de banheiros públicos no âmbito do programa
“Índia Limpa”. Diante da falta de manutenção, de água e de
eletricidade, muitos deles acabam não sendo utilizados,
segundo os especialistas.
Assinalar a alternativa que preenche as lacunas
CORRETAMENTE:
a)escaço/acesso
b)escasso/aceço
c)escasso/acesso
d)excasso/aceço
e)escaço/aceço
Questão 3
São escritos com H inicial, todos os vocábulos da
alternativa.
a) Húmido / hipismo / herbívoro.
b) Halucinação / hipótese / hesitar.
c) Hortênsia / hérnia / haurir.
d) Hombreira / hindu / hervateiro.
e) Halteres / húmero / hinquilino.
Questão 4
28 de junho de 2005. Há quase 16 anos, era lançado o
Yahoo Respostas, o famoso serviço do Yahoo no qual
usuários enviam e respondem a perguntas. É bem provável
que você já tenha clicado em algumas dessas perguntas (há
mais de 300 milhões dentro do site). Os assuntos são os mais
variados, de “Como fazer café sem cafeteira?” a “Será que
estou grávida?“. Com o tempo, questionamentos, no
mínimo, peculiares viraram pérolas da internet, como “Para
fazer leite em pó, é preciso congelar o leite e ralar?”, entre
outras indagações bizarras.
Tudo isso, contudo, será página virada dentro de alguns dias.
Nesta semana, o Yahoo anunciou que o seu serviço de
perguntas e respostas será encerrado. Quem por acaso tentar
entrar no Yahoo Respostas será automaticamente
redirecionado para a página inicial do portal do Yahoo, e
todas as perguntas, ao que tudo indica, serão deletadas.
As mudanças começarão no dia 20 de abril, quando já não
será possível enviar perguntas nem responder a dúvidas de
outros usuários. A partir de 4 de maio, o site ficará
completamente inacessível. O Yahoo foi fundado em 1994
pela dupla de engenheiros americanos Jerry Yang e David
Filo. Em 2017, a companhia foi adquirida pela Verizon, uma
gigante das telecomunicações dos EUA, por US$ 5 bilhões.
Em uma nota enviada a usuários ativos da plataforma, a
empresa deu mais detalhes sobre o encerramento do serviço.
Segundo o site The Verge, a queda de popularidade está
relacionada, em parte, à ascensão de outros fóruns e
plataformas da internet, como o Reddit e o Quora e outros
concorrentes. Além disso, há a questão da desinformação e a
confiabilidade dos conteúdos, como aqueles suscitados por
conspiracionistas e pessoas extremistas. O site cita como
50
exemplo perguntas que, recentemente, estampavam o
destaque do Yahoo Respostas, como “A América vai
sobreviver aos 4 anos de Joe Biden?” e “Stalin estava certo
sobre tudo?”
Em relação à ortografia, assinalar a alternativa CORRETA:
a) Parturissão.
b) Pastozo.
c) Pachorrento.
d) Parcimoniozo.
e) Patentiar.
Questão 5
Por qual motivo Chernobyl é inabitável, mas Hiroshima já
não é mais perigosa?
Porque Chernobyl e outras usinas usavam muito mais
material radioativo que___________ bombas americanas
lançadas contra o Japão – cujo objetivo era a liberação
instantânea de energia por meio da fissão, e não tornar a
região atingida inabitável por tempo indeterminado (ainda
que, em curto prazo, os efeitos da radiação tenham sido
devastadores para a saúde dos sobreviventes).
A bomba Little Boy, que atingiu Hiroshima, carregava 63kg
de urânio. Já Chernobyl utilizava 180 toneladas de urânio –
2,8 mil vezes mais. A Fat Man, que destruiu Nagasaki,
continha 6,4 kg de plutônio, um outro elemento radioativo.
Ela empregava um mecanismo diferente – o que explica a
modesta exigência de matéria-prima.
Além da quantidade menor de urânio, outras variáveis
importantes foram o tempo bastante longo que Chernobyl
passou liberando resíduos no ambiente e o fato de que
muitos desses contaminantes impregnaram o solo em vez de
se____________ pelo ar.
O material de Chernobyl sofria fissão de forma controlada
para geração de energia elétrica. No acidente, esse material
foi____________, liberando grande quantidade de urânio e
de seus produtos de fissão em uma região ampla por um
período prolongado. “Esses subprodutos são muito mais
radioativos que o próprio urânio”, explica Rafael Garcia,
pesquisador titular do Instituto de Pesquisas Energéticas e
Nucleares (IPEN).
Por terem explodido no ar, as bombas espalharam seus
resíduos radioativos na nuvem em forma de cogumelo criada
pela detonação; em Chernobyl, o material vazou na
superfície e penetrou no chão.
Hoje, Hiroshima e Nagasaki são importantes centros
urbanos do Japão, com 1,2 milhão e 430 mil habitantes,
respectivamente. Já Chernobyl permanece inabitada –
embora os níveis de radiação atualmente estejam apenas um
pouco acima do normal, permitindo visitas de turistas
curiosos e estadias breves.
Assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto
CORRETAMENTE:
a) as | despersar | exposto
b) às | dispersar | esposto
c) às | despersar | esposto
d) as | dispersar | exposto
e) às | dispersar | exposto.
Questão 6
Assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo
CORRETAMENTE: Aquela era tão somente
uma_____________.
a) indiossincrazia
b) indiossincrasia
c) idiossincrasia
d) idiossincrazia
e) idiocincrasia
Questão 7
Em relação à ortografia, marcar C para as palavras Certas, E
para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta
a sequência CORRETA:
( ) Abdução.
( ) Proposição.
( ) Acerção.
a) C - C - E.
b) E - E - C.
c) C - E - E.
d) E - C - C.
Questão 8
Em relação à acentuação, assinalar a alternativa
INCORRETA:
a) Órgão.
b) Pólen.
c) Mocotó.
d) Juíz.
e) Herói.
Questão 9:
28 de junho de 2005. Há quase 16 anos, era lançado o
Yahoo Respostas, o famoso serviço do Yahoo no qual
usuários enviam e respondem a perguntas. É bem provável
que você já tenha clicado em algumas dessas perguntas (há
mais de 300 milhões dentro do site). Os assuntos são os mais
variados, de “Como fazer café sem cafeteira?” a “Será que
estou grávida?“. Com o tempo, questionamentos, no
mínimo, peculiares viraram pérolas da internet, como “Para
fazer leite em pó, é preciso congelar o leite e ralar?”, entre
outras indagações bizarras.
Tudo isso, contudo, será página virada dentro de alguns dias.
Nesta semana, o Yahoo anunciou que o seu serviço de
perguntas e respostas será encerrado. Quem por acaso tentar
entrar no Yahoo Respostas será automaticamente
redirecionado para a página inicial do portal do Yahoo, e
todas as perguntas, ao que tudo indica, serão deletadas.
As mudanças começarão no dia 20 de abril, quando já não
será possível enviar perguntas nem responder a dúvidas de
outros usuários. A partir de 4 de maio, o site ficará
completamente inacessível. O Yahoo foi fundado em 1994
51
pela dupla de engenheiros americanos Jerry Yang e David
Filo. Em 2017, a companhia foi adquirida pela Verizon, uma
gigante das telecomunicações dos EUA, por US$ 5 bilhões.
Em uma nota enviada a usuários ativos da plataforma, a
empresa deu mais detalhes sobre o encerramento do serviço.
Segundo o site The Verge, a queda de popularidade está
relacionada, em parte, à ascensão de outros fóruns e
plataformas da internet, como o Reddit e o Quora e outros
concorrentes. Além disso, há a questão da desinformação e a
confiabilidade dos conteúdos, como aqueles suscitados por
conspiracionistas e pessoas extremistas. O site cita como
exemplo perguntas que, recentemente, estampavam o
destaque do Yahoo Respostas,como “A América vai
sobreviver aos 4 anos de Joe Biden?” e “Stalin estava certo
sobre tudo?”.
Assinalar a alternativa em que a palavra está acentuada
CORRETAMENTE:
a) Boléia.
b) Amiúde.
c) Juíz.
d) Baiúca.
e) Assembléia.
Questão 10
Assinale a alternativa em que todas as palavras obedecem à
mesma regra de acentuação gráfica.
a) Agrônomo, índex, fóssil, díspar.
b) Amêndoa, mágoa, supérfluo, bilíngue.
c) Argênteo, viúvo, baía, raízes.
d) Míope, ímã, médiuns, volúvel.
e) Boêmia, éden, amáveis, imundície.
Questão 11
Em relação à acentuação, analisar os itens abaixo:
I. Flácido.
II. Lógico.
a) Os itens I e II estão corretos.
b) Somente o item I está correto.
c) Somente o item II está correto.
d) Os itens I e II estão incorretos.
Questão 12
Considerando-se o uso do acento gráfico, assinalar a
alternativa CORRETA:
a) Alibí.
b) Colibrí.
c) Daquí.
d) Havaí.
e) Jabutí
Questão 13
Grande parte das espécies do reino animal dividem uma
tendência curiosa: as fêmeas tendem a viver mais do que os
machos. O motivo por trás dessa diferença de longevidade,
no entanto, permanece um mistério. De acordo com um
novo estudo, a existência de dois cromossomos sexuais do
mesmo tipo, presente nas fêmeas (as mulheres, por exemplo,
possuem dois cromossomos X, enquanto homens têm um X
e um Y), pode estar relacionada a uma vida mais longa.
Conforme afirma a pesquisa, a segunda cópia do
cromossomo sexual tem um efeito de proteção do DNA, o
que resultaria em maior longevidade. A ideia é de que o
cromossomo Y seria pouco capaz de proteger um indivíduo
de genes danosos presentes no X.
Assim, um cromossomo X que carrega genes defeituosos
teria mais chances de ser anulado por outro X do que por um
Y. Com menos genes ruins, o indivíduo teria melhores
chances de viver por mais tempo.
Segundo os cientistas, os indivíduos que possuem dois
cromossomos sexuais iguais vivem em média 17,6% mais
tempo do que aqueles que apresentam cromossomos
diferentes ou apenas um cromossomo sexual. É o caso de
alguns pássaros, nos quais os machos apresentam dois
cromossomos W, enquanto suas contrapartes costumam ter
um W e um Z.
Além disso, em espécies nas quais os machos têm dois
cromossomos sexuais iguais (e não as fêmeas), eles tendem
a viver 7,1% a mais. Essas constatações apontam para o fato
de que é a presença de dois cromossomos sexuais iguais que
culminaria em uma vida mais longa.
Assinalar a alternativa cujo conjunto de palavras NÃO é
acentuado pelo mesmo motivo:
a) Vatapá, jacaré, maiô.
b) Vírus, órgão, fóruns.
c) Álgebra, pólvora, relâmpago.
d) Má, cós, ré.
e) Bíceps, prótons, troféu.
Questão 14
Analise as palavras a seguir e marque a alternativa em que
todas as palavras devem ser acentuadas. (Atenção! Todas
estão sem acento gráfico).
a) Jeremiada / fortuito / alopecia.
b) Nefelibata / cateter / pegada.
c) Alcoois / lucifer / ipsilon.
d) Avaro / pudica / rubrica.
e) Alopata / biologia / gratuito.
Questão 15
Assinalar a alternativa cujo processo de formação de palavra
NÃO foi por sufixação:
a) Gotícula.
b) Condado.
c) Tolice.
d) Felicidade.
e) Inativo.
Questão 16
Assinalar a palavra formada por derivação prefixal:
a) Repor.
b) Róseo.
c) Aquático.
52
d) Febril.
e) Dispensável
Questão 17
Aponte a alternativa INCORRETA para o processo de
formação de palavras.
a) Pontiagudo: composição por aglutinação.
b) Desejável: derivação por sufixação.
c) Impedir: derivação por prefixação.
d) Improvável: derivação parassintética.
e) Vinagre: derivação por sufixação.
Questão 18
São todos cognatos do vocábulo terra:
a) terror / terrorismo / terraço.
b) terrivel / terráqueo / terrífico.
c) terrinha / terral / terrorizante.
d) terrina / terral / terminal.
e) terreiro / soterrar / terráqueo
Questão 19:
Por que é tão difícil matar uma mosca? As moscas passeiam
pela nossa casa sem a menor pressa. Mas, quando tentamos
alcançá-las, elas se esquivam com facilidade. Isso é possível
porque, no tempo de um piscar os olhos – cerca de 100
milésimos de segundo –, o inseto é capaz de perceber uma
ameaça, detectar a direção da qual ela vem e decolar na
direção certa para se esquivar do golpe, batendo as asas 220
vezes por segundo. Essa agilidade toda é fruto de adaptações
geradas por seleção natural após milhares de anos de tapas.
O primeiro passo é detectar a mão se aproximando. Uma
mosca doméstica tem olhos compostos, formados por mais
de 3 mil minúsculas estruturas chamadas omatídeos.
Eles fornecem quase 360 graus de visão periférica. Além
disso, ela possui uma grande quantidade de sensores
espalhados pelo corpo que detectam perturbações na
atmosfera circundante e na superfície em que está apoiada.
Por fim, as moscas enxergam cerca de 250 frames por
segundo (um ser humano fica em aproximadamente 24).
Trata-se de uma resolução temporal altíssima – é como se o
tempo passasse em câmera lenta para esses animaizinhos.
Além de reconhecer rapidamente uma ameaça, as moscas
também são voadoras ágeis. Os músculos que controlam as
asas só precisam de um pontapé inicial do sistema nervoso –
mas, uma vez postos em movimento, repetem as oscilações
automaticamente, sem necessidade de um novo comando. É
isso que permite que elas batam as asas tão rapidamente.
Outro fator que auxilia o tempo de reação das moscas é a
presença de um par de estruturas peculiares no tórax,
chamadas de halteres ou balancins. Os halteres são, na
verdade, asas super modificadas, cobertas por sensores que
auxiliam na estabilidade durante o voo – o que permite à
mosca executar manobras muito rápidas.
Os olhos minuciosos, as asas com musculatura potente e os
halteres conferem à mosca reflexos com que o Homo
sapiens, comparativamente tão grande e pesado, não pode
concorrer. É como o imenso Thanos tentando acertar o frágil
Homem-Formiga em um filme da Marvel: no tempo que o
braço do vilão demora para ir, o herói já está voltando.
De acordo com o processo de formação das palavras, marcar
C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após,
assinalar a alternativa que apresenta a sequência
CORRETA:
(_) “Antebraço” é uma palavra formada por derivação
prefixal.
(_) “Mão” é uma palavra primitiva.
(_) “Passatempo” é uma composição por aglutinação.
a) E - E - C.
b) C - C - E.
c) C - E - C.
d) E - C - E.
e) E - E - E.
Questão 20
28 de junho de 2005. Há quase 16 anos, era lançado o
Yahoo Respostas, o famoso serviço do Yahoo no qual
usuários enviam e respondem a perguntas. É bem provável
que você já tenha clicado em algumas dessas perguntas (há
mais de 300 milhões dentro do site). Os assuntos são os mais
variados, de “Como fazer café sem cafeteira?” a “Será que
estou grávida?“. Com o tempo, questionamentos, no
mínimo, peculiares viraram pérolas da internet, como “Para
fazer leite em pó, é preciso congelar o leite e ralar?”, entre
outras indagações bizarras.
Tudo isso, contudo, será página virada dentro de alguns dias.
Nesta semana, o Yahoo anunciou que o seu serviço de
perguntas e respostas será encerrado. Quem por acaso tentar
entrar no Yahoo Respostas será automaticamente
redirecionado para a página inicial do portal do Yahoo, e
todas as perguntas, ao que tudo indica, serão deletadas.
As mudanças começarão no dia 20 de abril, quando já não
será possível enviar perguntas nem responder a dúvidas de
outros usuários. A partir de 4 de maio, o site ficará
completamente inacessível. O Yahoo foi fundado em 1994
pela dupla de engenheiros americanos Jerry Yang e David
Filo. Em 2017, a companhia foi adquirida pela Verizon, uma
gigante das telecomunicações dos EUA, por US$ 5 bilhões.
Em uma nota enviada a usuários ativos da plataforma, a
empresadeu mais detalhes sobre o encerramento do serviço.
Segundo o site The Verge, a queda de popularidade está
relacionada, em parte, à ascensão de outros fóruns e
plataformas da internet, como o Reddit e o Quora e outros
concorrentes. Além disso, há a questão da desinformação e a
confiabilidade dos conteúdos, como aqueles suscitados por
conspiracionistas e pessoas extremistas. O site cita como
exemplo perguntas que, recentemente, estampavam o
destaque do Yahoo Respostas, como “A América vai
sobreviver aos 4 anos de Joe Biden?” e “Stalin estava certo
sobre tudo?”
De acordo com o processo de formação das palavras,
marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e,
após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência
53
CORRETA:
(_) “Empobrecer” é uma palavra formada por derivação
parassintética.
(_) “Pontinha” é uma palavra primitiva.
(_) “Girassol” é uma composição por aglutinação.
a) E - E - C.
b) C - C - E.
c) C - E - E.
d) E - C - E.
e) E - E - E.
Questão 21
Em relação ao processo de formação de palavras, assinalar a
alternativa que apresenta uma palavra formada por
derivação parassintética:
a) Infelizmente.
b) Desigualdade.
c) Infielmente.
d) Entardecer.
e) Pedreira.
Questão 22
Considerando-se a colocação pronominal, de acordo com a
norma culta, analisar os itens abaixo:
I. Me coloquei em uma situação delicada.
II. Nunca me senti tão bem quanto agora.
III. Em se tratando de qualidade educacional, precisamos
melhorar.
Está(ão) CORRETO(S):
a) Somente o item I.
b) Somente o item III.
c) Somente os itens I e II.
d) Somente os itens II e III.
e) Todos os itens.
Questão 23
Assinale a alternativa em que a colocação pronominal está
de acordo com a norma culta.
a) Solange nunca me pediu um presente muito caro. b) Te
amo, meu bem!
c) Se prepare! Vai ser uma noite animada!
d) Me pedirão ajuda quando precisarem.
e) Quando lhe disseram que estava errado, se desculpou.
Questão 24
Por que é tão difícil matar uma mosca? As moscas passeiam
pela nossa casa sem a menor pressa. Mas, quando tentamos
alcançá-las, elas se esquivam com facilidade. Isso é possível
porque, no tempo de um piscar os olhos – cerca de 100
milésimos de segundo –, o inseto é capaz de perceber uma
ameaça, detectar a direção da qual ela vem e decolar na
direção certa para se esquivar do golpe, batendo as asas 220
vezes por segundo. Essa agilidade toda é fruto de adaptações
geradas por seleção natural após milhares de anos de tapas.
O primeiro passo é detectar a mão se aproximando. Uma
mosca doméstica tem olhos compostos, formados por mais
de 3 mil minúsculas estruturas chamadas omatídeos.
Eles fornecem quase 360 graus de visão periférica. Além
disso, ela possui uma grande quantidade de sensores
espalhados pelo corpo que detectam perturbações na
atmosfera circundante e na superfície em que está apoiada.
Por fim, as moscas enxergam cerca de 250 frames por
segundo (um ser humano fica em aproximadamente 24).
Trata-se de uma resolução temporal altíssima – é como se o
tempo passasse em câmera lenta para esses animaizinhos.
Além de reconhecer rapidamente uma ameaça, as moscas
também são voadoras ágeis. Os músculos que controlam as
asas só precisam de um pontapé inicial do sistema nervoso –
mas, uma vez postos em movimento, repetem as oscilações
automaticamente, sem necessidade de um novo comando. É
isso que permite que elas batam as asas tão rapidamente.
Outro fator que auxilia o tempo de reação das moscas é a
presença de um par de estruturas peculiares no tórax,
chamadas de halteres ou balancins. Os halteres são, na
verdade, asas super modificadas, cobertas por sensores que
auxiliam na estabilidade durante o voo – o que permite à
mosca executar manobras muito rápidas.
Os olhos minuciosos, as asas com musculatura potente e os
halteres conferem à mosca reflexos com que o Homo
sapiens, comparativamente tão grande e pesado, não pode
concorrer. É como o imenso Thanos tentando acertar o frágil
Homem-Formiga em um filme da Marvel: no tempo que o
braço do vilão demora para ir, o herói já está voltando.
Em relação à colocação do pronome oblíquo átono, assinalar
a alternativa CORRETA:
a) Jamais nos diga isso.
b) Me visite à tarde.
c) Nunca disse-lhe absolutamente nada.
d) Se olhou com perplexidade.
e) Em tratando-se de cinema, prefiro filmes franceses.
Questão 25
Acerca da colocação dos pronomes sublinhados, analisar os
itens abaixo:
I. Jamais me diga isso novamente.
II. Apresentamo-nos aos entrevistadores.
a) Os itens I e II estão corretos.
b) Somente o item I está correto.
c) Somente o item II está correto.
d) Os itens I e II estão incorretos.
Questão 26
Em relação à colocação do pronome oblíquo átono, de
acordo com a norma culta, assinalar a alternativa
CORRETA:
a) Revelarei-te as minhas verdadeiras intenções.
b) Nunca falaram-me os teus motivos.
54
c) Em tratando-se de conhecimento, ele é um gênio.
d) Devolverão-se todos os processos.
e) Poupe-nos de suas críticas sem fundamento.
Questão 27
Conforme a gramática normativa, em relação à colocação
pronominal, analisar os itens abaixo:
I. Me chamaram para participar do sorteio.
II. Sempre nos disseram a verdade.
III. Não informaram-te sobre os prazos?
Está(ão) CORRETO(S):
a) Somente o item I.
b) Somente o item II.
c) Somente o item III.
d) Somente os itens I e III.
e) Todos os itens.
Questão 28
Em relação à colocação do pronome oblíquo átono, assinalar
a alternativa INCORRETA:
a) Isso nos deixa confiantes.
b) Diga-me a verdade.
c) Não disseram-nos o assunto da reunião.
d) Nada me faz ir àquela festa.
Questão 29:
Há erro de colocação do pronome átono em:
a) Urge se diga a verdade.
b) Se eles soubessem algo, contariam-me tudo.
c) Prometi-lhe dedicar-me aos estudos.
d) O bairro para onde nos mudamos é agradável.
e) Arruma-te logo para irmos ao teatro.
Questão 30
A palavra sublinhada em “Aquelas eram pessoas inóspitas.”
pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por:
a) Acolhedoras.
b) Hospitaleiras.
c) Aconchegantes.
d) Afáveis.
e) Rudes.
Questão 31
28 de junho de 2005. Há quase 16 anos, era lançado o
Yahoo Respostas, o famoso serviço do Yahoo no qual
usuários enviam e respondem a perguntas. É bem provável
que você já tenha clicado em algumas dessas perguntas (há
mais de 300 milhões dentro do site). Os assuntos são os mais
variados, de “Como fazer café sem cafeteira?” a “Será que
estou grávida?“. Com o tempo, questionamentos, no
mínimo, peculiares viraram pérolas da internet, como “Para
fazer leite em pó, é preciso congelar o leite e ralar?”, entre
outras indagações bizarras.
Tudo isso, contudo, será página virada dentro de alguns dias.
Nesta semana, o Yahoo anunciou que o seu serviço de
perguntas e respostas será encerrado. Quem por acaso tentar
entrar no Yahoo Respostas será automaticamente
redirecionado para a página inicial do portal do Yahoo, e
todas as perguntas, ao que tudo indica, serão deletadas.
As mudanças começarão no dia 20 de abril, quando já não
será possível enviar perguntas nem responder a dúvidas de
outros usuários. A partir de 4 de maio, o site ficará
completamente inacessível. O Yahoo foi fundado em 1994
pela dupla de engenheiros americanos Jerry Yang e David
Filo. Em 2017, a companhia foi adquirida pela Verizon, uma
gigante das telecomunicações dos EUA, por US$ 5 bilhões.
Em uma nota enviada a usuários ativos da plataforma, a
empresa deu mais detalhes sobre o encerramento do serviço.
Segundo o site The Verge, a queda de popularidade está
relacionada, em parte, à ascensão de outros fóruns e
plataformas da internet, como o Reddit e o Quora e outros
concorrentes. Além disso, há a questãoda desinformação e a
confiabilidade dos conteúdos, como aqueles suscitados por
conspiracionistas e pessoas extremistas. O site cita como
exemplo perguntas que, recentemente, estampavam o
destaque do Yahoo Respostas, como “A América vai
sobreviver aos 4 anos de Joe Biden?” e “Stalin estava certo
sobre tudo?”
Considerando-se os antônimos, marcar C para as sentenças
Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que
apresenta a sequência CORRETA:
(_) Um dos antônimos de “senil” é “juvenil”.
(_) Um dos antônimos de “escassez” é “abundância”.
(_) Um dos antônimos de “ascender” é “subir”.
a) C - C - E.
b) E - E - C.
c) C - E - E.
d) C - C - C.
e) E - E - E.
Questão 32
Considerando-se seus antônimos, marcar C para as
afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a
alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
( ) Um dos antônimos de “induzir” é “inferir”.
( ) Um dos antônimos de “influir” é “influenciar”.
( ) Um dos antônimos de “indagar” é “responder”.
a) C - C - E.
b) E - E - C.
c) C - E - E.
d) C - C - C.
e) E - E - E.
Questão 33
Assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo
CORRETAMENTE: Remissão é o mesmo que:
a) corrupção
b) ofensa
c) perdão
d) remoção
Questão 34
55
Animais têm sotaques Os biólogos chamam essas diferenças
regionais de dialetos. Essa é uma descoberta antiga: dois mil
anos atrás, Plínio, o naturalista romano, já havia observado
que exemplares da mesma espécie de pássaro provenientes
de lugares diferentes não soam iguais. Isso é possível porque
as vocalizações de um sabiá ou bem‐te‐vi não vêm prontas
no DNA: precisam ser aprendidas pelos bebês, exatamente
como as linguagens humanas. Quando há aprendizado, a
variação se torna inevitável.
Os dialetos não se limitam a pássaros. Baleias, golfinhos e
algumas espécies de macaco também exibem dialetos. Os
pinípedes – grupo que inclui leões‐marinhos, focas, morsas e
outros mamíferos aquáticos – têm tratos vocais bastante
complexos e seus chamados mudam um bocado de uma
praia para a outra.
É importante diferenciar dialetos (que são algo de origem
cultural) de variações genéticas. Galinhas brasileiras e
chinesas provavelmente não pertencem à mesma linhagem.
E pequenas variações anatômicas significam que elas vão
cacarejar diferente. Mas essa é, por assim dizer, a “voz”
dessas aves – não o sotaque.
Outra possibilidade é que vocalizações diferentes evoluam
por seleção natural conforme as necessidades de cada
população. Um grupo de pássaros pode passar a cantar
diferente dos demais membros da espécie com o passar de
milhares de anos, porque indivíduos que cantavam de um
jeito, e não de outro, tiveram vantagens de sobrevivência e
reprodução. Essas são adaptações genéticas, e não variações
culturais.
Em “Quando há aprendizado, a variação se torna
inevitável.”, o termo sublinhado pode ser substituído, sem
prejuízo de sentido, por:
a) Supérflua.
b) Revogável.
c) Inerte.
d) Obrigatória.
e) Dispensável.
Questão 35
Hábito de apenas duas horas por semana pode te tornar mais
saudável Ao decorrer dos anos, a prática de passar mais
tempo em meio à natureza e ao ar livre passou a ser
relacionada com vida saudável e com uma felicidade mais
pura. Enquanto isso, pesquisadores do Reino Unido
buscavam descobrir durante quanto tempo é necessário ficar
ao ar livre para que alguém realmente tenha uma vida
melhor. Com base em uma pesquisa nacional com cerca de
20 mil adultos britânicos, realizada entre 2014 e 2016, a
equipe de cientistas acredita que eles podem ter encontrado
um “ponto ideal” semanal para a exposição à natureza. Os
autores do estudo concluíram que é necessário ficar duas
horas ou mais em contato com áreas verdes.
Os resultados ganham força com base em pesquisas
anteriores, que descobriram que viver em áreas mais verdes
está associado a menores riscos de doenças
cardiovasculares, obesidade, diabetes, asma, angústia
mental, mortalidade e até mesmo miopia em crianças. Ainda
que muitos estudos anteriores tenham medido o contato da
natureza por meio da proximidade de espaços verdes, a nova
pesquisa sugere que essa é uma grande falha. Em vez disso,
parece que o “limiar” para a exposição natural está presente
mesmo para aqueles que vivem em áreas com poucas
configurações naturais: “As oportunidades locais
empobrecidas não precisam ser uma barreira para a
exposição à natureza”, sugerem os autores.
Segundo seu sentido no texto, a palavra “limiar” (último
parágrafo) encontra sinônimo em:
a) Começo.
b) Motivo.
c) Aprovação.
d) Limite.
Questão 36
Em relação às palavras homônimas, marcar C para as
sentenças Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a
alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
( ) A seção na Câmara foi bastante atribulada.
( ) Joana trabalha na cessão de materiais esportivos de uma
grande empresa
( ) Os familiares decidiram fazer a cessão dos bens imóveis
a uma instituição beneficente.
a) C - C - C.
b) C - E - C.
c) C - C - E.
d) E - E - C.
e) E - E - E.
Questão 37
Em relação ao emprego das palavras homônimas
sublinhadas, marcar C para as afirmativas Certas, E para as
Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a
sequência CORRETA:
( ) Tome o xá enquanto está quente.
( ) Salde a conta com um cheque pré‐datado.
( ) Pague a taxa ainda hoje para evitar juros.
a) C ‐ C ‐ C.
b) E ‐ C ‐ C.
c) C ‐ E ‐ E.
d) C ‐ E ‐ C.
e) E ‐ E ‐ E
Questão 38
Cientista brasileira inventa “caneta” que detecta câncer
durante cirurgia Uma cientista brasileira desenvolveu um
pequeno equipamento, semelhante a uma caneta, capaz de
detectar células tumorais em poucos segundos. Livia
Schiavinato Eberlin explicou que a MacSpec Pen, como foi
nomeada, têm como principal objetivo certificar, durante
uma cirurgia oncológica, que todo o tecido tumoral foi
removido do corpo do paciente.
A “caneta” é um avanço muito importante para a
comunidade médica, especialmente na área da oncologia,
pois deve revolucionar a forma de localizar uma lesão
56
cancerosa no tecido saudável. “Muitas vezes o tecido é
retirado e analisado por um patologista ainda durante a
cirurgia para confirmar se todo o tumor está sendo retirado,
mas esse processo leva de 30 a 40 minutos e, enquanto isso,
o paciente fica lá, exposto à anestesia e a outros riscos
cirúrgicos”, explicou Livia, que é chefe de pesquisa na
Universidade do Texas, nos Estados Unidos, onde mora.
O equipamento usa uma técnica de análise química para dar
essa mesma resposta que um patologista daria. “A caneta
tem um reservatório preenchido com água. Quando a ponta
dela toca o tecido, capta moléculas que se dissolvem em
água e são transportadas para um espectrômetro de massa,
equipamento que caracteriza a amostra como cancerosa ou
não”, disse a cientista.
Essa caracterização da amostra pode ser feita porque a
tecnologia usa, além dos equipamentos de análise química,
técnicas de inteligência artificial para que a máquina
“responda” se as células são tumorais. Para chegar a este
resultado, foram usadas, na criação do modelo, centenas de
amostras de tecidos cancerosos que, por meio de suas
características, “ensinam” a máquina a identificar tecido
tumoral.
“Na primeira fase da pesquisa analisamos mais de 200
amostras de tecido humano e verificamos uma precisão de
identificação do câncer de 97%”, contou Livia, que está no
Brasil para apresentar os resultados iniciais de sua pesquisa
no congresso Next Frontiers to Cure Cancer.
Considerando-se o emprego das palavras, assinalar a
alternativa que preenche as lacunas abaixo
CORRETAMENTE: Ao sair da ________ de hortifrúti,
encontrou um amigo que a convidou para ir com ele à
________ de teatro que começariaem breve. Já no teatro,
ambos fizeram a _______ de seus lugares aos idosos que
haviam chegado.
a) seção - sessão - cessão
b) sessão - seção - cessão
c) cessão - sessão - seção
d) seção - cessão – sessão
Questão 39
Considerando-se as palavras homônimas, marcar C para as
sentenças Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a
alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
( ) Ele não está afim de sair hoje.
( ) Vamos planejar uma viajem.
a) E - E.
b) C - C.
c) C - E.
d) E - C.
Questão 40
Sobre as palavras homônimas, analisar a sentença abaixo:
As palavras homônimas perfeitas possuem som igual, escrita
igual e significado diferente (1ª parte). As palavras
homófonas são as que têm a mesma pronúncia, mas grafia
diferente (2ª parte). As palavras homógrafas possuem som
diferente, escrita igual e significado igual (3ª parte). A
sentença está:
a) Totalmente correta.
b) Correta somente em sua 1ª parte.
c) Correta somente em suas 1ª e 2ª partes.
d) Correta somente em suas 2ª e 3ª partes.
Questão 41
Considerando-se as palavras homônimas, assinalar a
alternativa que preenche as lacunas abaixo
CORRETAMENTE: O recital não teve nada com a
identidade da escola. Por favor! Passe-me o da mesa.
Preciso dessa medida logo.
a) a ver - comprimento
b) haver - comprimento
c) a ver - cumprimento
d) haver – cumprimento
Questão 42
Assunto: Homônimos e Parônimos Em relação aos
homônimos sublinhados, utilizados nos contextos dados,
assinalar a alternativa INCORRETA:
a) Traz o uniforme amanhã, Roberta!
b) A seção de terapia durou cerca de cinquenta minutos.
c) Comprei um cesto de frutas.
d) O gato Mimi teve sua cauda machucada.
Questão 43
Todos os significados dos pares dos parônimos a seguir
estão CORRETOS. Os de um, no entanto, estão trocados.
Assinale-o.
a) Entender=compreender /intender=supervisionar.
b) Fluir=gozar / fruir=correr.
c) Descriminar=inocenta/discriminar=diferenciar.
d) defeso=proibido / indefesso=incansável.
e) Intemerato= puro/intimorato=corajoso.
Questão 44
28 de junho de 2005. Há quase 16 anos, era lançado o
Yahoo Respostas, o famoso serviço do Yahoo no qual
usuários enviam e respondem a perguntas. É bem provável
que você já tenha clicado em algumas dessas perguntas (há
mais de 300 milhões dentro do site). Os assuntos são os mais
variados, de “Como fazer café sem cafeteira?” a “Será que
estou grávida?“. Com o tempo, questionamentos, no
mínimo, peculiares viraram pérolas da internet, como “Para
fazer leite em pó, é preciso congelar o leite e ralar?”, entre
outras indagações bizarras.
Tudo isso, contudo, será página virada dentro de alguns dias.
Nesta semana, o Yahoo anunciou que o seu serviço de
perguntas e respostas será encerrado. Quem por acaso tentar
entrar no Yahoo Respostas será automaticamente
redirecionado para a página inicial do portal do Yahoo, e
todas as perguntas, ao que tudo indica, serão deletadas.
As mudanças começarão no dia 20 de abril, quando já não
será possível enviar perguntas nem responder a dúvidas de
outros usuários. A partir de 4 de maio, o site ficará
completamente inacessível. O Yahoo foi fundado em 1994
pela dupla de engenheiros americanos Jerry Yang e David
57
Filo. Em 2017, a companhia foi adquirida pela Verizon, uma
gigante das telecomunicações dos EUA, por US$ 5 bilhões.
Em uma nota enviada a usuários ativos da plataforma, a
empresa deu mais detalhes sobre o encerramento do serviço.
Segundo o site The Verge, a queda de popularidade está
relacionada, em parte, à ascensão de outros fóruns e
plataformas da internet, como o Reddit e o Quora e outros
concorrentes. Além disso, há a questão da desinformação e a
confiabilidade dos conteúdos, como aqueles suscitados por
conspiracionistas e pessoas extremistas. O site cita como
exemplo perguntas que, recentemente, estampavam o
destaque do Yahoo Respostas, como “A América vai
sobreviver aos 4 anos de Joe Biden?” e “Stalin estava certo
sobre tudo?”
No que concerne à regência verbal, assinalar a alternativa
CORRETA:
a) As garotas careciam a novas oportunidades.
b) De longe, assistíamos o espetáculo.
c) São muitos os candidatos que aspiram o serviço público.
d) Geralmente, prefiro falar a escrever.
e) O técnico aludiu do que aconteceu na véspera.
Questão 45
Sobre a regência nominal, marcar C para as sentenças
Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que
apresenta a sequência CORRETA:
( ) Foram medidas odiosas ao povo.
( ) A criminalidade mostra-se passível a soluções.
( ) Estava prestes a mudar sua carreira.
a) C - E – C
b) E - C - C.
c) C - E - E.
d) E - C - E.
e) C - C - C.
Questão 46
Com base nas regras de regência verbal e nominal, marque a
alternativa INCORRETA.
a) Temos de advertir ao prezado cliente que sempre
aceitamos sugestões.
b) O garoto não tinha ideia do que lhe podia advir.
c) Mandaram chamar o médico que assistiu este doente.
d) Por enquanto, estamos imunes de pagar impostos
abusivos.
e) Notifique-lhe de que o diretor o convocou para a reunião.
Questão 47
Em relação à regência nominal, analisar os itens abaixo:
I. Ele foi contrário ao pedido.
II. Foi capaz de ações terríveis.
III. Era um substantivo comum em dois gêneros.
Está(ão) CORRETO(S):
a) Somente o item I.
b) Somente o item II.
c) Somente o item III.
d) Somente os itens I e II.
e) Todos os itens.
Questão 48
Em relação à regência nominal, analisar os itens abaixo:
I. Aquele trabalho foi considerado análogo de escravidão.
II. A sala ficava contígua à cozinha.
III. Parecia alheio por todas as coisas.
Está(ão) CORRETO(S):
a) Somente o item I.
b) Somente o item II.
c) Somente o item III.
d) Somente os itens I e II.
e) Todos os itens.
Questão 49
Em relação à regência verbal, marcar C para as sentenças
Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que
apresenta a sequência CORRETA:
( ) Naquele momento, dependia de aprovação.
( ) Procederemos a um inquérito.
( ) Suas atitudes implicaram em problemas.
a) E - C - C.
b) E - C - E.
c) C - E - C.
d) E - E - C.
e) C - C - E.
Questão 50
Assinale a alternativa em que deve ser empregado o sinal
indicativo de crase.
a) Ela vive a expensas do marido.
b) Gosto de andar a pé.
c) Voltarei do trabalho lá para as três horas.
d) Não insistam, pois não voltarei mais aquelas conversas
tolas.
e) É proibido entrada a pessoas estranhas ao serviço.
Questão 51
Qual é a diferença entre orquestra sinfônica e filarmônica?
Hoje, nenhuma. O termo “filarmônica”, que significa “amor
pela harmonia”, tem o mesmo prefixo grego phylos, que
aparece em “filantropia”, o amor pela humanidade, e
“filosofia”, o amor pelo saber.
Ele surgiu no século 19 para se referir _____ sociedades de
músicos unidos pelo desejo de praticar e apresentar sua arte
sem fins lucrativos. Muitas filarmônicas dos EUA eram
sustentadas por mecenas na virada do século 19 para o 20.
É importante apontar que normalmente as sociedades
filarmônicas batizavam orquestras homônimas, mas não
consistiam apenas nas orquestras: os músicos se reuniam por
outras razões e realizavam outros projetos na área cultural
(como ensino de música, organização de palestras e eventos
etc.).
Já o termo “sinfônica” costumava se aplicar _____
58
orquestras administradas como empresas, com músicos
assalariados e financiamento do Estado. É uma denominação
mais genérica, que advém do nome da forma musical que
essas orquestras tocavam na época em que se consolidaram:
a sinfonia.
Com o tempo, porém, a nomenclatura parou de refletir os
modelos de negócio. Ela permanece associada _____
orquestras de acordo com a tradição de cada uma. Em
muitos casos, duas orquestras de uma mesmaa Base Comum Curricular
– Séries Iniciais ............................................................................................................. 263
3.17 Constituição Deferal (1988) Título da Educação ................................................. 265
3.18 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9.394/96) ....................... 268
3.19 Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) ....................................................... 268
Caderno de Questões – Conhecimentos Específicos ................................................ 312
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 319
1
LÍNGUA PORTUGUESA
1. Análise e compreensão de textos
A compreensão e interpretação de texto são duas ações que estão relacionadas, uma vez que quando se compreende
corretamente um texto e seu propósito comunicativo chegamos a determinadas conclusões (interpretação). Hoje em dia é
essencial saber interpretar corretamente os textos, entender melhor sobre suas tipologias e as funções da linguagem
relacionadas a ele.
Resumindo:
Compreensão de textos: é a decodificação da mensagem, ou seja, análise do que está no explícito do texto.
Interpretação de textos: é a interpretação que fazemos do conteúdo, ou seja, quais conclusões chegamos por meio da
conexão de ideias e, por isso, vai além do texto.
Compreensão
A compreensão faz uma análise objetiva do texto, buscando decodificá-lo e verificar o que realmente está escrito, assimilando
as principais palavras e ideias presentes no conteúdo e coletando dados e informações concretas. De maneira geral, os
enunciados de questões que pedem a compreensão de um texto utilizam as seguintes expressões:
O autor afirma que…
O autor sugere…
Segundo o texto…
O autor/narrador do texto diz que…
O texto informa que…
No texto…
De acordo com o autor…
Na opinião do autor do texto…
Tendo em vista o texto…
O autor sugere ainda…
De acordo com o texto…
Desta forma, a compreensão textual envolve a decodificação da mensagem que é realizada pelo leitor. Quando ouvimos, por
exemplo, um noticiário, compreendemos a mensagem passada e qual sua finalidade (informar o ouvinte de algum
acontecimento, por exemplo).
Para compreender os textos escritos não é diferente, porém requer o conhecimento da língua, do vocabulário e das funções
relacionadas com linguagem e a comunicação. Logo, por meio da interpretação das palavras e das frases podemos compreender
melhor a mensagem que está sendo transmitida. Por isso, ter um dicionário por perto é sempre uma dica boa, se caso houver
algum termo desconhecido.
Interpretação
A interpretação de texto trata-se daquilo que podemos concluir sobre ele, estabelecendo conexões entre o que está escrito e a
2
realidade. Essas conclusões são feitas analisando as ideias do autor, sendo que essa análise é subjetiva. Esse recurso envolve a
capacidade de chegar a determinadas conclusões após fazer a leitura de algum tipo de texto (visual, auditivo, escrito, oral). Por
isso, a interpretação de texto é algo subjetivo e que pode variar de leitor para leitor. Isso porque cada um possui um repertório
interpretativo que foi sendo adquirido ao longo da vida.
A interpretação de um texto requer:
Existência de conhecimento prévio quanto ao assunto/conceito abordado no texto;
Apreciação pessoal e crítica por parte do leitor já que, de alguma forma, ainterpretação sempre depende das
considerações feitas por quem está lendo o texto.
De forma geral, os enunciados de questões que pedem a interpretação de um texto utilizam as seguintes expressões:
Conclui-se do texto que…
O texto permite deduzir que…
Diante do que foi exposto, podemos concluir…
É possível subentender-se a partir do texto que…
Qual a intenção do autor quando afirma que…
O texto possibilita o entendimento de que…
Infere-se do texto que…
Com o apoio do texto, infere-se que…
O texto encaminha o leitor para…
Vale lembrar que o repertório interpretativo do leitor advém, em grande parte, da leitura. Portanto, ler é um ato essencial e
que auxilia na melhor interpretação dos textos e conexão das ideias.
Como esses dois conceitos podem ser confundidos em alguns contextos, preparamos uma tabela que contém as principais
diferenças entre a compreensão textual e a interpretação textual.
3
Podemos, ser bem-sucedidos numa interpretação de texto. Para isso, devemos observar o seguinte:
1 - Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto;
2 - Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá até o fim, ininterruptamente;
3 - Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos umas três vezes ou mais;
4 - Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas;
5 - Volar ao texto quantas vezes precisar;
6 - Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor;
7 - Partir o texto em pedações (parágrafos, partes) para melhor compreensão;
8 - Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, partes) do texto correspondente; 9 - Verificar, com atenção e
cuidado, o enunciado de cada questão;
10 - Cuidado com os vocábulos: destoa (= diferente de...), não, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e
outras; palavras que aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu;
11 - Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais completa;
12 - Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um fundamento de lógica objetiva;
13 13 - Cuidado com as questões voltadas para dados superficiais;
14 - Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opção que melhor se enquadre no sentido do
texto;
15 - Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a resposta;
16 - Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor, definido o tema e a mensagem;
17 - O autor defende ideias e você deve percebê-las;
18 - Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantissimos na interpretação do texto.
Ex: Ele morreu de fome.
de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realização do fato ( = morte de "ele" ).
Ex: ele morreu faminto
faminto: predicativo do sujeito, é o estado em que "ele" se encontrava quando morreu.
Textos verbais e não verbais
A leitura é uma atividade de captação de ideias de um autor e, para isso, espera-se que o leitor processe, critique ou avalie a
informação que possui para obter um sentido e significado à leitura. De acordo com o dicionário Michaelis, interpretar é
determinar com precisão o sentido de um texto. Logo, o leitor deve não só ler um texto, mas sim prestar atenção aos detalhes
presentes na leitura, por exemplo, os elementos verbais(palavras) e não verbais (imagens, símbolos).
Para interpretar um texto verbal é necessário, primeiramente, identificar se é um texto literário ou não literário. Observe a
estrutura, se é escrito em prosa ou em verso e parta para a bibliografia para investigar outras informações, por exemplo, se a
fonte é de um periódico ou de um livro de um autor conhecido da literatura. Dessa forma, pode-se inferir que o texto não
literário apresenta uma informação e a importância é no que se diz, enquanto o texto literário o mais importante é a forma, o
como se diz..
Além disso, os elementos verbais e não verbais, podem aparecer em um texto de forma integrada ou independente, apenas
compartilhando o mesmo espaço. Logo, deve-se perceber o nível de interação entre os elementos para melhor interpretar um
texto e saber decodificar a interação que os elementos possuem e que mensagem veiculam ao leitor.
Por fim, em um texto verbal, deve-se:
4cidade podem
se diferenciar pelos termos.
As orquestras consistem em conjuntos que vão
aproximadamente de 80 a 110 músicos. O número exato de
integrantes varia conforme o arranjo da peça. Uma peça
pode exigir instrumentos que outra não emprega, ou então
exigir certos instrumentos em maior ou menor número.
Assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto
CORRETAMENTE:
a) a | a | às
b) à | a | às
c) à | à | as
d) a | à | as
e) à | à | às
Questão 52
28 de junho de 2005. Há quase 16 anos, era lançado o
Yahoo Respostas, o famoso serviço do Yahoo no qual
usuários enviam e respondem ____ perguntas. É bem
provável que você já tenha clicado em algumas dessas
perguntas (há mais de 300 milhões dentro do site). Os
assuntos são os mais variados, de “Como fazer café sem
cafeteira?” a “Será que estou grávida?“. Com o tempo,
questionamentos, no mínimo, peculiares viraram pérolas da
internet, como “Para fazer leite em pó, é preciso congelar o
leite e ralar?”, entre outras indagações bizarras.
Tudo isso, contudo, será página virada dentro de alguns dias.
Nesta semana, o Yahoo anunciou que o seu serviço de
perguntas e respostas será encerrado. Quem por acaso tentar
entrar no Yahoo Respostas será automaticamente
redirecionado para a página inicial do portal do Yahoo, e
todas as perguntas, ao que tudo indica, serão deletadas.
As mudanças começarão no dia 20 de abril, quando já não
será possível enviar perguntas nem responder ____ dúvidas
de outros usuários. A partir de 4 de maio, o site ficará
completamente inacessível. O Yahoo foi fundado em 1994
pela dupla de engenheiros americanos Jerry Yang e David
Filo. Em 2017, a companhia foi adquirida pela Verizon, uma
gigante das telecomunicações dos EUA, por US$ 5 bilhões.
Em uma nota enviada a usuários ativos da plataforma, a
empresa deu mais detalhes sobre o encerramento do serviço.
Segundo o site The Verge, a queda de popularidade está
relacionada, em parte, ____ ascensão de outros fóruns e
plataformas da internet, como o Reddit e o Quora e outros
concorrentes. Além disso, há a questão da desinformação e a
confiabilidade dos conteúdos, como aqueles suscitados por
conspiracionistas e pessoas extremistas. O site cita como
exemplo perguntas que, recentemente, estampavam o
destaque do Yahoo Respostas, como “A América vai
sobreviver aos 4 anos de Joe Biden?” e “Stalin estava certo
sobre tudo?”
Assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto
CORRETAMENTE:
a) à | à | à
b) à | a | à
c) a | à | a
d) à | a | a
e) a | a | à
Questão 53
Sobre a utilização ou não da crase, marcar C para as
sentenças Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a
alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
( ) Eles ficaram frente a frente no julgamento.
( ) Pediu perdão à cada pessoa.
( ) Não disseram à ele qual foi a decisão.
a) C - C - E.
b) E - E - C.
c) C - E - C.
d) C - E - E.
e) E - E - E.
Questão 54
Como o uso da bicicleta pode transformar as cidades “Toda
semana a gente se reunia em uma pedalada para tomar as
ruas da cidade, exigindo que o poder público prestasse
atenção em nós, deixasse de investir tanto na mobilidade
para carros e passasse a priorizar as bicicletas”. O discurso
pode soar como se fosse de um jovem cicloativista, mas foi
feito por um planejador urbano que hoje já beira os 80 anos.
A cidade - Copenhague, na Dinamarca - onde Jan Gehl
precisou brigar por melhores condições para pedalar, não
está nem perto do topo no ranking de piores trânsitos do
mundo.
A capital dinamarquesa disputa com Amsterdã, na Holanda,
o posto de melhor cidade para pedalar no mundo. Não por
acaso, as duas também sempre aparecem entre as
vencedoras dos estudos de melhores cidades para se viver no
mundo. “Há uma relação entre cidades seguras e
convidativas para pedalar e a qualidade de vida de quem
mora nelas”, afirma Jan Gehl. Segundo ele, quando a
bicicleta é usada por uma considerável parte da população
como meio de transporte, a cidade fica mais silenciosa,
menos poluída, os tempos de deslocamento diminuem e os
gastos com saúde pública são menores. “Copenhague e
Amsterdã são casos especiais, pois havia, nas duas cidades,
uma enorme quantidade de ciclistas nos anos 30”, conta Jeff
Risom, urbanista novaiorquino que hoje trabalha no Gehl
Architects, na capital dinamarquesa. “Mas, partir da década
de 1950, as bicicletas praticamente desapareceram das vias,
e as cidades foram pouco sendo tomadas pelos carros”,
conta ele. Com a indústria automobilística despontando e a
produção em alta escala de carros, o planejamento urbano
passou a se guiar por essa máquina, e as cidades foram
sendo construídas e adaptadas para serem percorridas em
59
alta velocidade. Qualquer iniciativa contrária ao avanço
automobilístico era taxada de retrógrada. Não é à toa que,
em 1961, a manchete do The Copenhagen Post tenha sido
“Não somos italianos, mas sim dinamarqueses, e precisamos
dos nossos carros!”. Depois de 50 anos, após a construção
de ruas para pedestres em Copenhagen, em 2012, a
manchete do The Copenhagen Post era “Strøget: 50 anos de
efervescência no maior complexo de ruas de pedestres da
Europa”.
Assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto
CORRETAMENTE:
a) à | à
b) a | a
c) à | a
d) a | à
Questão 55
Em relação ao uso correto da crase, assinalar a alternativa
CORRETA:
a) Sabíamos que há muita coisa à fazer.
b) Fez alusão à bandeiras europeias.
c) Entregaram as sentenças à ele.
d) Naquela situação específica, eu me referi à professora.
e) Fez todo o passo à passo do processo.
Questão 56
Texto associado Animais têm sotaques Os biólogos chamam
essas diferenças regionais de dialetos. Essa é uma
descoberta antiga: dois mil anos atrás, Plínio, o naturalista
romano, já havia observado que exemplares da mesma
espécie de pássaro provenientes de lugares diferentes não
soam iguais. Isso é possível porque as vocalizações de um
sabiá ou bem‐te‐vi não vêm prontas no DNA: precisam ser
aprendidas pelos bebês, exatamente como as linguagens
humanas. Quando há aprendizado, a variação se torna
inevitável.
Os dialetos não se limitam a pássaros. Baleias, golfinhos e
algumas espécies de macaco também exibem dialetos. Os
pinípedes – grupo que inclui leões‐marinhos, focas, morsas e
outros mamíferos aquáticos – têm tratos vocais bastante
complexos e seus chamados mudam um bocado de uma
praia para a outra.
É importante diferenciar dialetos (que são algo de origem
cultural) de variações genéticas. Galinhas brasileiras e
chinesas provavelmente não pertencem à mesma linhagem.
E pequenas variações anatômicas significam que elas vão
cacarejar diferente. Mas essa é, por assim dizer, a “voz”
dessas aves – não o sotaque.
Outra possibilidade é que vocalizações diferentes evoluam
por seleção natural conforme as necessidades de cada
população. Um grupo de pássaros pode passar a cantar
diferente dos demais membros da espécie com o passar de
milhares de anos, porque indivíduos que cantavam de um
jeito, e não de outro, tiveram vantagens de sobrevivência e
reprodução. Essas são adaptações genéticas, e não variações
culturais.
Em relação ao uso ou não da crase, marcar C para as
sentenças Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a
alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
( ) Gota a gota, a paciência dele foi esgotada.
( ) O autor, a cuja obra a crítica se referiu, é muito
conhecido.
( ) As aulas serão de segunda à sexta.
a) C ‐ C ‐ E.
b) E ‐ C ‐ C.
c) C ‐ E ‐ E.
d) E ‐ C ‐ E.
e) C ‐ C ‐ C
Questão 57
Acordar uma hora mais cedo pode reduzir o risco de
depressão em 23%, sugere estudo Se você é daquelas
pessoas que não têm hora para dormir – ou que, com
trabalho e estudos on-line, a um clique de distância,desencanou de acordar cedo –, talvez seja bom revisar sua
rotina de sono. Um novo estudo descobriu que levantar da
cama apenas uma hora antes que o habitual pode reduzir o
risco de depressão em 23%.
A pesquisa, realizada por cientistas da Universidade do
Colorado, em Boulder, e do Instituto Broad, de Harvard e do
MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussets), conseguiu
sólidas evidências de que o cronotipo influencia no risco de
depressão. Ela também está entre as primeiras pesquisas a
quantificar as mudanças necessárias nos horários de dormir
e despertar para trazer melhorias _____ saúde mental.
Cronotipo é o que se costuma chamar de “relógio biológico”
– a sincronização dos nossos ritmos circadianos. É que o
nosso cérebro produz alguns hormônios essenciais para o
funcionamento do corpo dependendo da exposição _____
luz solar, como a melatonina, responsável por induzir o
sono. É por isso que algumas pessoas são mais dispostas de
dia e outras _____ noite: elas têm cronotipos diferentes.
Estudos anteriores já mostraram que quem demora a ir para
(e sair da) cama tem duas vezes mais possibilidade de sofrer
de depressão do que aqueles que despertam no comecinho
do dia, independentemente das horas dormidas.
Segundo a pesquisa, pessoas com predisposições genéticas
para acordar mais cedo têm menor risco de sofrer com a
depressão. Além disso, quanto mais cedo se deita para
dormir, menor o risco de apresentar a doença. Eles
estimaram que, se uma pessoa for dormir uma hora mais
cedo que o habitual, há 23% menos risco de depressão; se
antecipar o sono em duas horas, a redução pode chegar a
40%.
Por enquanto, ainda não está claro o que pode explicar esse
efeito, mas algumas pesquisas sugerem que acordar mais
cedo faz com que a pessoa obtenha maior exposição _____
raios solares, o que influenciaria positivamente o humor.
Outra causa possível é que os matutinos estão de acordo
com os horários estabelecidos socialmente, enquanto a
galera “da noite” pode se sentir em constante
desalinhamento com o restante das pessoas.
60
Assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto
CORRETAMENTE:
a) à | a | a | a
b) a | à | a | à
c) à | a | à | a
d) a | a | a | à
e) à | à | à | a
Questão 58
Em relação à concordância nominal, analisar os itens
abaixo:
I. Fizeram bastantes críticas ao evento.
II. As provas estão nas páginas anexas.
III. Vimos paisagens as mais belas possível.
Está(ão) CORRETO(S):
a) Somente o item I.
b) Somente o item II.
c) Somente os itens I e III.
d) Somente os itens I e II.
e) Todos os itens.
Questão 59
Segundo as regras de concordância verbal, marcar C para as
sentenças Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a
alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
( ) Os Estados Unidos da América ficam na América do
Norte.
( ) Existiam dúvidas acerca do ocorrido.
( ) Dois quilos de farinha é pouco para fazer o bolo.
a) C - C - C.
b) E - C - C.
c) C - E - E.
d) C - E - C.
e) E - E - E.
Questão 60
Considerando as regras de concordância verbal e nominal,
assinale a alternativa INCORRETA.
a) Pesquisei o assunto em livros e revistas antigas.
b) A caminhada é bom para a saúde.
c) Uma dedicação, um esforço, uma inteligência aguçada
criou as condições para o seu sucesso.
d) Essa arrogância é uma das coisas que mais me fizeram
desprezá-la.
e) Haverá sérios problemas estruturais a serem resolvidos, se
os congressistas não intervierem a favor de uma reforma
tributária.
Questão 61
Sobre a concordância verbal, assinalar a alternativa
CORRETA:
a) Vende-se apartamentos.
b) Fazem anos que não o vejo.
c) No relógio deu três horas.
d) O povo trabalha intensamente.
e) Devem haver quatro contemplados.
Questão 62
Em relação à concordância nominal, marcar C para as
sentenças Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a
alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
( ) Dados as circunstâncias, precisou ir embora.
( ) Precisávamos de mais atenção e menas cobrança.
( ) Nós não ficamos sós.
a) C - E - C.
b) E - C - E.
c) C - C - E.
d) E - E - C.
e) E - C – C
Questão 63
Texto associado Acordar uma hora mais cedo pode reduzir o
risco de depressão em 23%, sugere estudo Se você é
daquelas pessoas que não têm hora para dormir – ou que,
com trabalho e estudos on-line, a um clique de distância,
desencanou de acordar cedo –, talvez seja bom revisar sua
rotina de sono. Um novo estudo descobriu que levantar da
cama apenas uma hora antes que o habitual pode reduzir o
risco de depressão em 23%.
A pesquisa, realizada por cientistas da Universidade do
Colorado, em Boulder, e do Instituto Broad, de Harvard e do
MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussets), conseguiu
sólidas evidências de que o cronotipo influencia no risco de
depressão. Ela também está entre as primeiras pesquisas a
quantificar as mudanças necessárias nos horários de dormir
e despertar para trazer melhorias _____ saúde mental.
Cronotipo é o que se costuma chamar de “relógio biológico”
– a sincronização dos nossos ritmos circadianos. É que o
nosso cérebro produz alguns hormônios essenciais para o
funcionamento do corpo dependendo da exposição _____
luz solar, como a melatonina, responsável por induzir o
sono. É por isso que algumas pessoas são mais dispostas de
dia e outras _____ noite: elas têm cronotipos diferentes.
Estudos anteriores já mostraram que quem demora a ir para
(e sair da) cama tem duas vezes mais possibilidade de sofrer
de depressão do que aqueles que despertam no comecinho
do dia, independentemente das horas dormidas.
Segundo a pesquisa, pessoas com predisposições genéticas
para acordar mais cedo têm menor risco de sofrer com a
depressão. Além disso, quanto mais cedo se deita para
dormir, menor o risco de apresentar a doença. Eles
estimaram que, se uma pessoa for dormir uma hora mais
cedo que o habitual, há 23% menos risco de depressão; se
antecipar o sono em duas horas, a redução pode chegar a
40%.
Por enquanto, ainda não está claro o que pode explicar esse
efeito, mas algumas pesquisas sugerem que acordar mais
cedo faz com que a pessoa obtenha maior exposição _____
raios solares, o que influenciaria positivamente o humor.
61
Outra causa possível é que os matutinos estão de acordo
com os horários estabelecidos socialmente, enquanto a
galera “da noite” pode se sentir em constante
desalinhamento com o restante das pessoas.
Em relação à concordância verbal, analisar os itens abaixo:
I. Cada um dos candidatos devem preencher suas fichas de
inscrição.
II. Fazem-se chaves.
III. Hoje é 10 de dezembro.
Está(ão) CORRETO(S):
a) Somente o item I.
b) Somente o item II.
c) Somente o item III. d) Somente os itens I e III. e) Todos
os itens.
Questão 64
Numere a coluna B pela coluna A, observando os níveis de
linguagem.
COLUNA A
I. Gíria.
II. Coloquial.
III. Vulgar.
IV. Culta.
COLUNA B
( ) O satélite da terra é a lua que ilumina as noites.
( ) Nóis veve muito bem no sertão?
( ) Esta mulher é uma gata.
( ) Cadê o livro que te emprestei.
Assinale a alternativa que indica a sequência CORRETA:
a) IV – III – I – II.
b) II – IV – III – I.
c) III – II – I – IV.
d) I – II – III – IV.
e) II – I – III – IV.
Questão 65
A frase “Eu morro de rir ao assistir aquela série'.” contém
uma figura de linguagem. Em relação a isso, assinalar a
alternativa que classifica a figura de estilo
CORRETAMENTE:
a) Elipse.
b) Hipérbole.
c) Eufemismo.
d) Comparação.
e) Antonomásia.
Questão 66
Qual é a diferença entre orquestra sinfônica e filarmônica?
Hoje, nenhuma. O termo “filarmônica”, que significa “amor
pela harmonia”, tem o mesmo prefixo grego phylos, que
apareceem “filantropia”, o amor pela humanidade, e
“filosofia”, o amor pelo saber.
Ele surgiu no século 19 para se referir a sociedades de
músicos unidos pelo desejo de praticar e apresentar sua arte
sem fins lucrativos. Muitas filarmônicas dos EUA eram
sustentadas por mecenas na virada do século 19 para o 20.
É importante apontar que normalmente as sociedades
filarmônicas batizavam orquestras homônimas, mas não
consistiam apenas nas orquestras: os músicos se reuniam por
outras razões e realizavam outros projetos na área cultural
(como ensino de música, organização de palestras e eventos
etc.).
Já o termo “sinfônica” costumava se aplicar a orquestras
administradas como empresas, com músicos assalariados e
financiamento do Estado. É uma denominação mais
genérica, que advém do nome da forma musical que essas
orquestras tocavam na época em que se consolidaram: a
sinfonia.
Com o tempo, porém, a nomenclatura parou de refletir os
modelos de negócio. Ela permanece associada às orquestras
de acordo com a tradição de cada uma. Em muitos casos,
duas orquestras de uma mesma cidade podem se diferenciar
pelos termos.
As orquestras consistem em conjuntos que vão
aproximadamente de 80 a 110 músicos. O número exato de
integrantes varia conforme o arranjo da peça. Uma peça
pode exigir instrumentos que outra não emprega, ou então
exigir certos instrumentos em maior ou menor número.
Em “Tremia ela muito.”, há uma figura de estilo chamada
de:
a) Anáfora.
b) Inversão.
c) Ambiguidade.
d) Gradação.
e) Antítese.
Questão 67
A frase “Não desejei estar ao sol ou à chuva” contém uma
figura de linguagem. Em relação a isso, assinalar a
alternativa que classifica a figura de estilo
CORRETAMENTE:
a) Sinestesia.
b) Antonomásia.
c) Comparação.
d) Catacrese.
e) Antítese.
Questão 68
Mar português
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas filhas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar.
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
62
Quem quiser passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Fernando Pessoa.
Com base no texto e em seus conhecimentos próprios
responda à questão aqui proposta. Nos dois primeiros
versos, pode-se encontrar as figuras de estilo:
a) apóstrofe / metonímia / hipérbole.
b) apóstrofo / catacrese / eufemismo.
c) comparação / hipérbole / ironia.
d) prosopopeia / antonomásia / metáfora.
e) hipérbole / metonímia / sinédoque.
Questão 69
Considerando os tipos de textos, numere a coluna B,
conforme a coluna A.
COLUNA A
I. Descritivo.
II. Dissertativo.
III. Expositivo.
IV. Injuntivo.
V. Narrativo.
COLUNA B
( ) Aspirina® contém a substância ativa ácido
acetilsalicílico, que pertence ao grupo de substâncias anti-
inflamatórias nãoesteroides, com propriedades
antiinflamatória (atua na inflamação), analgésica (atua na
dor) e antitérmica (atua na febre).
( ) “O problema não consiste em confinar a arte ao horizonte
presente das grandes massas, mas em alargar quanto
possível esse horizonte. O caminho para se chegar a uma
apreciação genuína da arte é o de uma educação completa.
Não é a violenta simplificação da arte, mas sim a preparação
da capacidade de julgamento estético, o meio por que se
pode evitar a permanente monopolização da arte por uma
pequena minoria.” Arnold Hauser.
( ) “Um novo estudo sobre atividade e mortalidade de
mulheres mais velhas concluiu que pode ser bem menos (o
número de passos) do que acredita a maioria, e que mesmo
um pequeno aumento já faz muita diferença. Além disso,
mostra-se crítico em relação à validade, utilidade e origem
do famoso objetivo dos "dez mil passos" presente em tantos
telefones e monitores de atividade - e sugere que, na
verdade, qualquer movimento, contando ou não como
exercício, pode ajudar a prolongar a vida.” Viva Bem.
Notícias Uol.
( ) “Sophia estava certa de que o remetente das cartas
anônimas, fosse quem fosse, iria entrar em contato com ela
novamente. Até ali, ela decidiu que não diria nada a
ninguém sobre aquelas cartas.” Gaarder.
( ) “Ao perceber farol alto em sentido contrário, pisque
rapidamente os faróis para advertir o condutor que vem em
sua direção de luz alta. Caso a situação persista, volte para o
acostamento do lado direito ao cruzar-se com ele”.
( ) “Aqui, ali, por toda a parte, encontravam-se
trabalhadores, uns ao sol, outros debaixo de pequenas
barracas feitas de lona ou de folha de palmeira. De um lado
cunhavam pedra cantando; de outro a quebravam a picareta;
de outro afeiçoavam lajedos a ponta de picão; mais adiante
faziam paralelepípedos a escopro e macete”. Aluísio
Azevedo.
Marque a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
a) III – II – III – V – I – IV.
b) III – IV – II – IV – I – V.
c) IV – II – III – V – IV – I.
d) IV – III – II – I – V – IV.
e) V – I – II – IV – III – I.
Questão 70
Tomando em consideração que um texto se estrutura com
base em características gerais de um determinado gênero
textual, numere a Coluna B, conforme a Coluna A.
COLUNA A
I. Carta.
II. Conto.
III. Crônica.
IV. Entrevista.
V. Notícia.
VI. Poesia.
COLUNA B
( ) Tem como principal característica transmitir a opinião de
pessoas de destaque sobre algum assunto de interesse. É um
gênero marcado pela oralidade e possui importante papel ao
difundir conhecimento e formar opinião sobre uma temática.
( ) Caracteriza-se por apresentar um trabalho voltado para o
estudo da linguagem, fazendo-o de maneira particular,
refletindo o momento, a vida dos homens através de figuras
que possibilitam a criação de imagens.
( ) Esse gênero textual está entre os mais utilizados pela
sociedade, estando presente nas diversas práticas sociais,
pessoais ou comerciais. Sua característica principal é a
existência de emissor e destinatário.
( ) Gênero que apresenta uma narrativa informal ligada à
vida cotidiana. Apresenta certa dose de lirismo e sua
principal característica é a brevidade.
( ) Apresenta linguagem linear e curta, que envolve poucas
personagens movimentando-se em torno de uma única ação,
dada em um só espaço, eixo temático e conflito. Suas ações
encaminham-se diretamente para um desfecho.
63
( ) Aborda um tema atual ou algum acontecimento real.
Possui teor informativo e pode se apresentar em textos
descritivos e narrativos ao mesmo tempo, estruturando,
portanto, tempo, espaço e as personagens envolvidas.
Marque a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
a) V – VI – I – III – II – IV.
b) II – III – IV – I – V – VI.
c) IV – VI – V – III – II – I.
d) IV – VI – I – III – II – V.
e) II – III – I – V – IV – VI.
Questão 71
Conforme KOCH e ELIAS, sobre gêneros textuais, marcar
C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após,
assinalar a alternativa que apresenta a sequência
CORRETA:
( ) Os gêneros textuais existem em grande quantidade.
( ) Os gêneros são estáticos e não sofrem variações na sua
constituição.
a) C - C.
b) E - E.
c) C - E.
d) E – C
Questão 72
Em conformidade com KOCH e ELIAS, sobre gêneros
textuais, analisar os itens abaixo:
I. Os gêneros são dinâmicos e sofrem variações na sua
constituição.
II. As alterações sofridas pelos gêneros textuais resultam,
muitas vezes, em outros gêneros, novos gêneros.
a) Os itens I e II estão corretos.
b) Somente o item I está correto.
c) Somente o item II está correto.
d) Os itens I e II estão incorretos.
Questão 73
Canção
Pus meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
- depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonhonaufragar.
Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre dos meus dedos
colore as areias desertas.
O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio...
Chorarei quando for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
e o meu sonho desapareça.
Depois tudo estará perfeito;
praia lisa, águas ordenadas,
meus olhos secos como pedras
e as minhas duas mão quebradas.
Cecília Meireles – A viagem
Não se pode dizer do poema que:
a) é um texto descritivo.
b) seu gênero é lírico.
c) traduz as emoções da autora.
d) nele há palavras no sentido conotativo.
e) seu conteúdo é fortemente subjetivo.
Questão 74
Canção
Pus meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
- depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar.
Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre dos meus dedos
colore as areias desertas.
O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio...
Chorarei quando for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
e o meu sonho desapareça.
Depois tudo estará perfeito;
praia lisa, águas ordenadas,
meus olhos secos como pedras
e as minhas duas mão quebradas.
Cecília Meireles – A viagem
Há uma retomada da decisão da poetisa na estrofe:
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5
Questão 75
Quanto ao emprego do acento indicativo de crase, analisar
os itens abaixo:
I - Voltarei à cidade natal no final do ano.
II - Estou à disposição para sanar todas as dúvidas.
64
a) Os itens I e II estão corretos.
b) Os itens I e II estão incorretos.
c) Somente o item I está correto.
d) Somente o item II está correto.
GABARITO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C C C C D C A C B B
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
A D E C E A E E B C
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
D D A A A E B C B E
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
A B C D A D B A A C
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
A B B D A E D B E D
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
A E D B D A E D A B
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
D D B A B B E A C D
71 72 73 74 75
C A A D A
65
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
2. Lei 9.394/96 (LDB)
LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996
Texto compilado
(Vide Decreto nº 3.860, de
2001)
(Vide Lei nº 10.870, de 2004)
(Vide Adin 3324-7, de 2005)
(Vide Lei nº 12.061, de 2009)
Regulamento
Estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que
o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
TÍTULO I
Da Educação
Art. 1º A educação abrange os processos formativos
que se desenvolvem na vida familiar, na convivência
humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa,
nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e
nas manifestações culturais.
§ 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se
desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em
instituições próprias.
§ 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo
do trabalho e à prática social.
TÍTULO II
Dos Princípios e Fins da Educação Nacional
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado,
inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de
solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício
da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos
seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e
permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e
divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções
pedagógicas;
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - coexistência de instituições públicas e privadas de
ensino;
VI - gratuidade do ensino público em
estabelecimentos oficiais;
VII - valorização do profissional da educação escolar;
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma
desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;
IX - garantia de padrão de qualidade;
X - valorização da experiência extra-escolar;
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e
as práticas sociais.
XII - consideração com a diversidade étnico-
racial. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
XIII - garantia do direito à educação e à
aprendizagem ao longo da vida. (Incluído pela Lei nº
13.632, de 2018)
XIV - respeito à diversidade humana, linguística,
cultural e identitária das pessoas surdas, surdo-cegas e com
deficiência auditiva. (Incluído pela Lei nº 14.191, de
2021)
TÍTULO III
Do Direito à Educação e do Dever de Educar
Art. 4º O dever do Estado com educação escolar
pública será efetivado mediante a garantia de:
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito,
inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade
própria;
I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4
(quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da
seguinte forma: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de
2013)
a) pré-escola; (Incluído pela Lei nº 12.796, de
2013)
b) ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº
12.796, de 2013)
c) ensino médio; (Incluído pela Lei nº 12.796,
de 2013)
II - progressiva extensão da obrigatoriedade e
gratuidade ao ensino médio;
II - universalização do ensino médio
gratuito; (Redação dada pela Lei nº 12.061, de 2009)
II - educação infantil gratuita às crianças de até 5
(cinco) anos de idade; (Redação dada pela Lei nº
12.796, de 2013)
III - atendimento educacional especializado gratuito
aos educandos com necessidades especiais,
preferencialmente na rede regular de ensino;
III - atendimento educacional especializado gratuito
aos educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação,
transversal a todos os níveis, etapas e modalidades,
preferencialmente na rede regular de ensino;
(Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
IV - atendimento gratuito em creches e pré-escolas às
crianças de zero a seis anos de idade;
IV - acesso público e gratuito aos ensinos
fundamental e médio para todos os que não os concluíram
na idade própria; (Redação dada pela Lei nº 12.796,
de 2013)
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da
pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada
um;
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às
condições do educando;
VII - oferta de educação escolar regular para jovens e
adultos, com características e modalidades adequadas às
suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que
forem trabalhadores as condições de acesso e permanência
na escola;
VIII - atendimento ao educando, no ensino
fundamental público, por meio de programas suplementares
de material didático-escolar, transporte, alimentação e
assistência à saúde;
VIII - atendimento ao educando, em todas as etapas
da educação básica, por meio de programas suplementares
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%209.394-1996?OpenDocument
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394compilado.htm
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http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=3324&processo=3324
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12061.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Decreto/D9432.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13632.htm#art1
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
66
de material didático-escolar, transporte, alimentação e
assistência à saúde; (Redação dada pela Lei nº
12.796, de 2013)
IX - padrões mínimos de qualidade de ensino,
definidos como a variedade e quantidade mínimas, por
aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do
processo de ensino-aprendizagem.
IX – padrões mínimos de qualidade do ensino,
definidos como a variedade e a quantidade mínimas, por
aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do
processo de ensino-aprendizagem adequados à idade e às
necessidades específicas de cada estudante, inclusive
mediante a provisão de mobiliário, equipamentos e materiais
pedagógicos apropriados; (Redação dada pela Lei nº
14.333, de 2022)
X – vaga na escola pública de educação infantil ou de
ensino fundamental mais próxima de sua residência a toda
criança a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de
idade. (Incluído pela Lei nº 11.700, de 2008).
XI – alfabetização plena e capacitação gradual para a
leitura ao longo da educação básica como requisitos
indispensáveis para a efetivação dos direitos e objetivos de
aprendizagem e para o desenvolvimento dos
indivíduos. (Incluído pela Lei nº 14.407, de 2022)
Art. 4º-A. É assegurado atendimento educacional,
durante o período de internação, ao aluno da educação
básica internado para tratamento de saúde em regime
hospitalar ou domiciliar por tempo prolongado, conforme
dispuser o Poder Público em regulamento, na esfera de sua
competência federativa. (Incluído pela Lei nº 13.716,
de 2018).
Art. 5º O acesso ao ensino fundamental é direito
público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de
cidadãos, associação comunitária, organização sindical,
entidade de classe ou outra legalmente constituída, e, ainda,
o Ministério Público, acionar o Poder Público para exigi-lo.
Art. 5º O acesso à educação básica obrigatória é
direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo
de cidadãos, associação comunitária, organização sindical,
entidade de classe ou outra legalmente constituída e, ainda,
o Ministério Público, acionar o poder público para exigi-
lo. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
§ 1º Compete aos Estados e aos Municípios, em
regime de colaboração, e com a assistência da União:
§ 1º O poder público, na esfera de sua competência
federativa, deverá: (Redação dada pela Lei nº
12.796, de 2013)
I - recensear a população em idade escolar para o
ensino fundamental, e os jovens e adultos que a ele não
tiveram acesso;
I - recensear anualmente as crianças e adolescentes
em idade escolar, bem como os jovens e adultos que não
concluíram a educação básica; (Redação dada pela
Lei nº 12.796, de 2013)
II - fazer-lhes a chamada pública;
III - zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela
freqüência à escola.
§ 2º Em todas as esferas administrativas, o Poder
Público assegurará em primeiro lugar o acesso ao ensino
obrigatório, nos termos deste artigo, contemplando em
seguida os demais níveis e modalidades de ensino, conforme
as prioridades constitucionais e legais.
§ 3º Qualquer das partes mencionadas no caput deste
artigo tem legitimidade para peticionar no Poder Judiciário,
na hipótese do § 2º do art. 208 da Constituição Federal,
sendo gratuita e de rito sumário a ação judicial
correspondente.
§ 4º Comprovada a negligência da autoridade
competente para garantir o oferecimento do ensino
obrigatório, poderá ela ser imputada por crime de
responsabilidade.
§ 5º Para garantir o cumprimento da obrigatoriedade
de ensino, o Poder Público criará formas alternativas de
acesso aos diferentes níveis de ensino, independentemente
da escolarização anterior.
Art. 6º É dever dos pais ou responsáveis efetuar a
matrícula dos menores, a partir dos sete anos de idade, no
ensino fundamental.
Art. 6o É dever dos pais ou responsáveis efetuar a
matrícula dos menores, a partir dos seis anos de idade, no
ensino fundamental. (Redação dada pela Lei nº
11.114, de 2005)
Art. 6º É dever dos pais ou responsáveis efetuar a
matrícula das crianças na educação básica a partir dos 4
(quatro) anos de idade. (Redação dada pela Lei nº
12.796, de 2013)
Art. 7º O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas
as seguintes condições:
I - cumprimento das normas gerais da educação
nacional e do respectivo sistema de ensino;
II - autorização de funcionamento e avaliação de
qualidade pelo Poder Público;
III - capacidade de autofinanciamento, ressalvado o
previsto no art. 213 da Constituição Federal.
Art. 7º-A Ao aluno regularmente matriculado em
instituição de ensino pública ou privada, de qualquer nível, é
assegurado, no exercício da liberdade de consciência e de
crença, o direito de, mediante prévio e motivado
requerimento, ausentar-se de prova ou de aula marcada para
dia em que, segundo os preceitos de sua religião, seja
vedado o exercício de tais atividades, devendo-se-lhe
atribuir, a critério da instituição e sem custos para o aluno,
uma das seguintes prestações alternativas, nos termos do
inciso VIII do caput do art. 5º da Constituição
Federal: (Incluído pela Lei nº 13.796, de
2019) (Vigência)
I - prova ou aula de reposição, conforme o caso, a ser
realizada em data alternativa, no turno de estudo do aluno ou
em outro horário agendado com sua anuência
expressa; (Incluído pela Lei nº 13.796, de
2019) (Vigência)
II - trabalho escrito ou outra modalidade de atividade
de pesquisa, com tema, objetivo e data de entrega definidos
pela instituição de ensino. (Incluído pela Lei nº
13.796, de 2019) (Vigência)
§ 1º A prestação alternativa deverá observar os
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14333.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14333.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11700.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14407.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13716.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13716.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art208%C2%A72
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11114.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11114.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art213
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art2
67
parâmetros curriculares e o plano de aula do dia da ausência
do aluno. (Incluído pela Lei nº 13.796, de
2019) (Vigência)
§ 2º O cumprimento das formas de prestação
alternativa de que trata este artigo substituirá a obrigação
original para todos os efeitos, inclusive regularização do
registro de frequência. (Incluído pela Lei nº
13.796, de 2019) (Vigência)
§ 3º As instituições de ensino implementarão
progressivamente, no prazo de 2 (dois) anos, as providências
e adaptações necessárias à adequação de seu funcionamento
às medidas previstas neste artigo. (Incluído pela
Lei nº 13.796, de 2019) (Vigência) (Vide
parágrafo único do art. 2)
§ 4º O disposto neste artigo não se aplica ao ensino
militar a que se refere o art. 83 desta Lei.
(Incluído pela Lei nº 13.796, de 2019) (Vigência)
TÍTULO IV
Da Organização da Educação Nacional
Art. 8º A União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios organizarão, em regime de colaboração, os
respectivos sistemas de ensino.
§ 1º Caberá à União a coordenação da política
nacional de educação, articulando os diferentes níveis e
sistemas e exercendo função normativa, redistributiva e
supletiva em relação às demais instâncias educacionais.
§ 2º Os sistemas de ensino terão liberdade de
organização nos termos desta Lei.
Art. 9º A União incumbir-se-á de: (Regulamento)
I - elaborar o Plano Nacional de Educação, em
colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios;
II - organizar, manter e desenvolver os órgãos e
instituições oficiais do sistema federal de ensino e o dos
Territórios;
III - prestar assistência técnica e financeira aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o
desenvolvimento de seus sistemas de ensino e o atendimento
prioritário à escolaridade obrigatória, exercendo sua função
redistributiva e supletiva;
IV - estabelecer, em colaboração com os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes
para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino
médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos
mínimos, de modo a assegurar formação básica comum;
IV-A - estabelecer, em colaboração com os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios, diretrizes e procedimentos
para identificação, cadastramento e atendimento, na
educação básica e na educação superior, de alunos com altas
habilidades ou superdotação; (Incluído pela Lei
nº 13.234, de 2015)
V - coletar, analisar e disseminar informações sobre a
educação;
VI - assegurar processo nacional de avaliação do
rendimento escolar no ensino fundamental, médio e
superior, em colaboração com os sistemas de ensino,
objetivando a definição de prioridades e a melhoria da
qualidade do ensino;
VII - baixar normas gerais sobre cursos de graduação
e pós-graduação;
VIII - assegurar processo nacional de avaliação das
instituições de educação superior, com a cooperação dos
sistemas que tiverem responsabilidade sobre este nível de
ensino;
IX - autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e
avaliar, respectivamente, os cursos das instituições de
educação superior e os estabelecimentos do seu sistema de
ensino. (Vide Lei nº 10.870, de 2004)
§ 1º Na estrutura educacional, haverá um Conselho
Nacional de Educação, com funções normativas e de
supervisão e atividade permanente, criado por lei.
§ 2° Para o cumprimento do disposto nos incisos V a
IX, a União terá acesso a todos os dados e informações
necessários de todos os estabelecimentos e órgãos
educacionais.
§ 3º As atribuições constantes do inciso IX poderão
ser delegadas aos Estados e ao Distrito Federal, desde que
mantenham instituições de educação superior.
Art. 10. Os Estados incumbir-se-ão de:
I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e
instituições oficiais dos seus sistemas de ensino;
II - definir, com os Municípios, formas de
colaboração na oferta do ensino fundamental, as quais
devem assegurar a distribuição proporcional das
responsabilidades, de acordo com a população a ser atendida
e os recursos financeiros disponíveis em cada uma dessas
esferas do Poder Público;
III - elaborar e executar políticas e planos
educacionais, em consonância com as diretrizes e planos
nacionais de educação, integrando e coordenando as suas
ações e as dos seus Municípios;
IV - autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e
avaliar, respectivamente, os cursos das instituições de
educação superior e os estabelecimentos do seu sistema de
ensino;
V - baixar normas complementares para o seu sistema
de ensino;
VI - assegurar o ensino fundamental e oferecer, com
prioridade, o ensino médio.
VI - assegurar o ensino fundamental e oferecer, com
prioridade, o ensino médio a todos que o demandarem,
respeitado o disposto no art. 38 desta Lei; (Redação
dada pela Lei nº 12.061, de 2009)
VII - assumir o transporte escolar dos alunos da rede
estadual. (Incluído pela Lei nº 10.709, de
31.7.2003)
Parágrafo único. Ao Distrito Federal aplicar-se-ão as
competências referentes aos Estados e aos Municípios.
Art. 11. Os Municípios incumbir-se-ão de:
I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e
instituições oficiais dos seus sistemas de ensino, integrando-
os às políticas e planos educacionais da União e dos
Estados;
II - exercer ação redistributiva em relação às suas
escolas;
III - baixar normas complementares para o seu
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm#art2p
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm#art2p
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/D3860.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm#art9iva
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13234.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13234.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.870.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12061.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12061.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.709.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.709.htm#art1
68
sistema de ensino;
IV - autorizar, credenciar e supervisionar os
estabelecimentos do seu sistema de ensino;
V - oferecer a educação infantil em creches e pré-
escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida
a atuação em outros níveis de ensino somente quando
estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área
de competência e com recursos acima dos percentuais
mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção
e desenvolvimento do ensino.
VI - assumir o transporte escolar dos alunos da rede
municipal. (Incluído pela Lei nº 10.709, de
31.7.2003)
Parágrafo único. Os Municípios poderão optar, ainda,
por se integrar ao sistema estadual de ensino ou compor com
ele um sistema único de educação básica.
Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as
normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a
incumbência de:
I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;
II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e
financeiros;
III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e
horas-aula estabelecidas;
IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de
cada docente;
V - prover meios para a recuperação dos alunos de
menor rendimento;
VI - articular-se com as famílias e a comunidade,
criando processos de integração da sociedade com a escola;
VII - informar os pais e responsáveis sobre a
freqüência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a
execução de sua proposta pedagógica.
VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com
seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a
frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a
execução da proposta pedagógica da escola;
(Redação dada pela Lei nº 12.013, de 2009)
VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao
juiz competente da Comarca e ao respectivo representante
do Ministério Público a relação dos alunos que apresentem
quantidade de faltas acima de cinqüenta por cento do
percentual permitido em lei. (Incluído pela Lei nº
10.287, de 2001)
VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município a
relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas
acima de 30% (trinta por cento) do percentual permitido em
lei; (Redação dada pela Lei nº 13.803, de 2019)
IX - promover medidas de conscientização, de
prevenção e de combate a todos os tipos de violência,
especialmente a intimidação sistemática (bullying), no
âmbito das escolas; (Incluído pela Lei nº 13.663,
de 2018)
X - estabelecer ações destinadas a promover a cultura
de paz nas escolas. (Incluído pela Lei nº 13.663, de
2018)
XI - promover ambiente escolar seguro, adotando
estratégias de prevenção e enfrentamento ao uso ou
dependência de drogas. (Incluído pela Lei nº 13.840, de
2019)
Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:
I - participar da elaboração da proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino;
II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a
proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
III - zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV - estabelecer estratégias de recuperação para os
alunos de menor rendimento;
V - ministrar os dias letivos e horas-aula
estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos
dedicados ao planejamento, à avaliação e ao
desenvolvimento profissional;
VI - colaborar com as atividades de articulação da
escola com as famílias e a comunidade.
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da
gestão democrática do ensino público na educação básica,
de acordo com as suas peculiaridades e conforme os
seguintes princípios:
I - participação dos profissionais da educação na
elaboração do projeto pedagógico da escola;
II - participação das comunidades escolar e local em
conselhos escolares ou equivalentes.
Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às
unidades escolares públicas de educação básica que os
integram progressivos graus de autonomia pedagógica e
administrativa e de gestão financeira, observadas as normas
gerais de direito financeiro público.
Art. 16. O sistema federal de ensino
compreende: (Regulamento)
I - as instituições de ensino mantidas pela União;
II - as instituições de educação superior criadas e
mantidas pela iniciativa privada;
II - as instituições de educação superior mantidas pela
iniciativa privada; (Redação dada pela Lei nº
13.868, de 2019)
III - os órgãos federais de educação.
Art. 17. Os sistemas de ensino dos Estados e do
Distrito Federal compreendem:
I - as instituições de ensino mantidas,
respectivamente, pelo Poder Público estadual e pelo Distrito
Federal;
II - as instituições de educação superior mantidas pelo
Poder Público municipal;
III - as instituições de ensino fundamental e médio
criadas e mantidas pela iniciativa privada;
IV - os órgãos de educação estaduais e do Distrito
Federal, respectivamente.
Parágrafo único. No Distrito Federal, as instituições
de educação infantil, criadas e mantidas pela iniciativa
privada, integram seu sistema de ensino.
Art. 18. Os sistemas municipais de ensino
compreendem:
I - as instituições do ensino fundamental, médio e de
educação infantil mantidas pelo Poder Público municipal;
II - as instituições de educação infantil criadas e
mantidas pela iniciativa privada;
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.709.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.709.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12013.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10287.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10287.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13803.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13663.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13663.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13663.htm#art1
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art17
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art17
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2306.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art3
69
III – os órgãos municipais de educação.
Art. 19. As instituições de ensino dos diferentes
níveis classificam-se nas seguintes categorias
administrativas: (Regulamento) (Regulamento)
I - públicas, assim entendidas as criadas ou
incorporadas, mantidas e administradas pelo Poder Público;
II - privadas, assim entendidas as mantidas e
administradas por pessoas físicas ou jurídicas de direito
privado.
III - comunitárias, na forma da lei. (Incluído
pela Lei nº 13.868, de 2019)
§ 1º As instituições de ensino a que se referem os
incisos II e III do caput deste artigo podem qualificar-se
como confessionais, atendidas a orientação confessional e a
ideologia específicas. (Incluído pela Lei nº 13.868,
de 2019)
§ 2º As instituições de ensino a que se referem os
incisos II e III do caput deste artigopodem ser certificadas
como filantrópicas, na forma da lei. (Incluído pela
Lei nº 13.868, de 2019)
Art. 20. As instituições privadas de ensino se
enquadrarão nas seguintes
categorias: (Regulamento) (Regulamento) (
Revogado pela Lei nº 13.868, de 2019)
I - particulares em sentido estrito, assim entendidas
as que são instituídas e mantidas por uma ou mais pessoas
físicas ou jurídicas de direito privado que não apresentem as
características dos incisos abaixo; (Revogado pela
Lei nº 13.868, de 2019)
II - comunitárias, assim entendidas as que são
instituídas por grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais
pessoas jurídicas, inclusive cooperativas de professores e
alunos que incluam na sua entidade mantenedora
representantes da comunidade;
II – comunitárias, assim entendidas as que são
instituídas por grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais
pessoas jurídicas, inclusive cooperativas de pais, professores
e alunos, que incluam em sua entidade mantenedora
representantes da comunidade; (Redação dada pela
Lei nº 11.183, de 2005)
II - comunitárias, assim entendidas as que são
instituídas por grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais
pessoas jurídicas, inclusive cooperativas educacionais, sem
fins lucrativos, que incluam na sua entidade mantenedora
representantes da comunidade; (Redação dada pela
Lei nº 12.020, de 2009) (Revogado pela Lei nº
13.868, de 2019)
III - confessionais, assim entendidas as que são
instituídas por grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais
pessoas jurídicas que atendem a orientação confessional e
ideologia específicas e ao disposto no inciso
anterior; (Revogado pela Lei nº 13.868, de 2019)
IV - filantrópicas, na forma da
lei. (Revogado pela Lei nº 13.868, de 2019)
TÍTULO V
Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino
CAPÍTULO I
Da Composição dos Níveis Escolares
Art. 21. A educação escolar compõe-se de:
I - educação básica, formada pela educação infantil,
ensino fundamental e ensino médio;
II - educação superior.
CAPÍTULO II
DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 22. A educação básica tem por finalidades
desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum
indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe
meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
Parágrafo único. São objetivos precípuos da educação
básica a alfabetização plena e a formação de leitores, como
requisitos essenciais para o cumprimento das finalidades
constantes do caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº
14.407, de 2022)
Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em
séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular
de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na
idade, na competência e em outros critérios, ou por forma
diversa de organização, sempre que o interesse do processo
de aprendizagem assim o recomendar.
§ 1º A escola poderá reclassificar os alunos, inclusive
quando se tratar de transferências entre estabelecimentos
situados no País e no exterior, tendo como base as normas
curriculares gerais.
§ 2º O calendário escolar deverá adequar-se às
peculiaridades locais, inclusive climáticas e econômicas, a
critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso
reduzir o número de horas letivas previsto nesta Lei.
Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e
médio, será organizada de acordo com as seguintes regras
comuns:
I - a carga horária mínima anual será de oitocentas
horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de
efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos
exames finais, quando houver;
I - a carga horária mínima anual será de oitocentas
horas para o ensino fundamental e para o ensino médio,
distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo
trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames
finais, quando houver; (Redação dada pela Lei nº
13.415, de 2017)
II - a classificação em qualquer série ou etapa, exceto
a primeira do ensino fundamental, pode ser feita:
a) por promoção, para alunos que cursaram, com
aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola;
b) por transferência, para candidatos procedentes de
outras escolas;
c) independentemente de escolarização anterior,
mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de
desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua
inscrição na série ou etapa adequada, conforme
regulamentação do respectivo sistema de ensino;
III - nos estabelecimentos que adotam a progressão
regular por série, o regimento escolar pode admitir formas
de progressão parcial, desde que preservada a seqüência do
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2207.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2306.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2207.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2306.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11183.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11183.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12020.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12020.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14407.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14407.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art1
70
currículo, observadas as normas do respectivo sistema de
ensino;
IV - poderão organizar-se classes, ou turmas, com
alunos de séries distintas, com níveis equivalentes de
adiantamento na matéria, para o ensino de línguas
estrangeiras, artes, ou outros componentes curriculares;
V - a verificação do rendimento escolar observará os
seguintes critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do
aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os
de eventuais provas finais;
b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos
com atraso escolar;
c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries
mediante verificação do aprendizado;
d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de
preferência paralelos ao período letivo, para os casos de
baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas
instituições de ensino em seus regimentos;
VI - o controle de freqüência fica a cargo da escola,
conforme o disposto no seu regimento e nas normas do
respectivo sistema de ensino, exigida a freqüência mínima
de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para
aprovação;
VII - cabe a cadainstituição de ensino expedir
históricos escolares, declarações de conclusão de série e
diplomas ou certificados de conclusão de cursos, com as
especificações cabíveis.
Parágrafo único. A carga horária mínima anual de
que trata o inciso I do caput deverá ser progressivamente
ampliada, no ensino médio, para mil e quatrocentas horas,
observadas as normas do respectivo sistema de ensino e de
acordo com as diretrizes, os objetivos, as metas e as
estratégias de implementação estabelecidos no Plano
Nacional de Educação. (Incluído pela Medida
Provisória nº 746, de 2016)
§ 1º A carga horária mínima anual de que trata o
inciso I do caput deverá ser ampliada de forma progressiva,
no ensino médio, para mil e quatrocentas horas, devendo os
sistemas de ensino oferecer, no prazo máximo de cinco
anos, pelo menos mil horas anuais de carga horária, a partir
de 2 de março de 2017. (Incluído pela Lei nº 13.415,
de 2017)
§ 2o Os sistemas de ensino disporão sobre a oferta de
educação de jovens e adultos e de ensino noturno regular,
adequado às condições do educando, conforme o inciso VI
do art. 4o. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
Art. 25. Será objetivo permanente das autoridades
responsáveis alcançar relação adequada entre o número de
alunos e o professor, a carga horária e as condições
materiais do estabelecimento.
Parágrafo único. Cabe ao respectivo sistema de
ensino, à vista das condições disponíveis e das
características regionais e locais, estabelecer parâmetro para
atendimento do disposto neste artigo.
Art. 26. Os currículos do ensino fundamental e médio
devem ter uma base nacional comum, a ser complementada,
em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por
uma parte diversificada, exigida pelas características
regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da
clientela.
Art. 26. Os currículos da educação infantil, do ensino
fundamental e do ensino médio devem ter base nacional
comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e
em cada estabelecimento escolar, por uma parte
diversificada, exigida pelas características regionais e locais
da sociedade, da cultura, da economia e dos
educandos. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de
2013)
§ 1º Os currículos a que se refere o caput devem
abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e
da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e
da realidade social e política, especialmente do Brasil.
§ 1º Os currículos a que se refere o caput devem
abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e
da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e
da realidade social e política, especialmente da República
Federativa do Brasil, observado, na educação infantil, o
disposto no art. 31, no ensino fundamental, o disposto no art.
32, e no ensino médio, o disposto no art.
36. (Redação dada pela Medida Provisória nº 746, de
2016)
§ 1º Os currículos a que se refere o caput devem
abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e
da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e
da realidade social e política, especialmente do Brasil.
§ 2º O ensino da arte constituirá componente
curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação
básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos
alunos.
§ 2o O ensino da arte, especialmente em suas
expressões regionais, constituirá componente curricular
obrigatório nos diversos níveis da educação básica, de forma
a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.
(Redação dada pela Lei nº 12.287, de 2010)
§ 2º O ensino da arte, especialmente em suas
expressões regionais, constituirá componente curricular
obrigatório da educação infantil e do ensino fundamental, de
forma a promover o desenvolvimento cultural dos
alunos. (Redação dada pela Medida Provisória nº
746, de 2016)
§ 2o O ensino da arte, especialmente em suas
expressões regionais, constituirá componente curricular
obrigatório da educação básica. (Redação dada pela
Lei nº 13.415, de 2017)
§ 3º A educação física, integrada à proposta
pedagógica da escola, é componente curricular da Educação
Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da
população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos.
§ 3o A educação física, integrada à proposta
pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório
da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às
condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos
noturnos. (Redação dada pela Lei nº 10.328, de
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12287.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10328.htm
71
12.12.2001)
§ 3o A educação física, integrada à proposta
pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório
da educação básica, sendo sua prática facultativa ao
aluno: (Redação dada pela Lei nº 10.793, de
1º.12.2003)
§ 3º A educação física, integrada à proposta
pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório
da educação infantil e do ensino fundamental, sendo sua
prática facultativa ao aluno: (Redação dada pela
Medida Provisória nº 746, de 2016)
§ 3º A educação física, integrada à proposta
pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório
da educação básica, sendo sua prática facultativa ao
aluno: (Redação dada pela Lei nº 10.793, de
1º.12.2003)
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a
seis horas; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
II – maior de trinta anos de idade; (Incluído pela
Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
III – que estiver prestando serviço militar inicial ou
que, em situação similar, estiver obrigado à prática da
educação física; (Incluído pela Lei nº 10.793, de
1º.12.2003)
IV – amparado pelo Decreto-Lei no 1.044, de 21 de
outubro de 1969; (Incluído pela Lei nº 10.793, de
1º.12.2003)
V – (VETADO) (Incluído pela Lei nº 10.793, de
1º.12.2003)
VI – que tenha prole. (Incluído pela Lei nº
10.793, de 1º.12.2003)
§ 4º O ensino da História do Brasil levará em conta as
contribuições das diferentes culturas e etnias para a
formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes
indígena, africana e européia.
§ 5º Na parte diversificada do currículo será incluído,
obrigatoriamente, a partir da quinta série, o ensino de pelo
menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha ficará a
cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da
instituição.
§ 5º No currículo do ensino fundamental, será
ofertada a língua inglesa a partir do sexto ano.
(Redação dada pela Medida Provisória nº 746, de 2016)
§ 5º No currículo do ensino fundamental, a partir do
sexto ano, será ofertada a língua inglesa. (Redação
dadapela Lei nº 13.415, de 2017)
§ 6o A música deverá ser conteúdo obrigatório, mas
não exclusivo, do componente curricular de que trata o §
2o deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.769, de 2008)
§ 6º As artes visuais, a dança, a música e o teatro são
as linguagens que constituirão o componente curricular de
que trata o § 2o deste artigo. (Redação dada pela Lei
nº 13.278, de 2016)
§ 7o Os currículos do ensino fundamental e médio
devem incluir os princípios da proteção e defesa civil e a
educação ambiental de forma integrada aos conteúdos
obrigatórios. (Incluído pela Lei nº 12.608, de 2012)
§ 7º A Base Nacional Comum Curricular disporá
sobre os temas transversais que poderão ser incluídos nos
currículos de que trata o caput. (Redação dada pela
Medida Provisória nº 746, de 2016
§ 7º A integralização curricular poderá incluir, a
critério dos sistemas de ensino, projetos e pesquisas
envolvendo os temas transversais de que trata
o caput. (Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017)
§ 8º A exibição de filmes de produção nacional
constituirá componente curricular complementar integrado à
proposta pedagógica da escola, sendo a sua exibição
obrigatória por, no mínimo, 2 (duas) horas
mensais. (Incluído pela Lei nº 13.006, de 2014)
§ 9º Conteúdos relativos aos direitos humanos e à
prevenção de todas as formas de violência contra a criança e
o adolescente serão incluídos, como temas transversais, nos
currículos escolares de que trata o caput deste artigo, tendo
como diretriz a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990
(Estatuto da Criança e do Adolescente), observada a
produção e distribuição de material didático
adequado. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
§ 9º Conteúdos relativos aos direitos humanos e à
prevenção de todas as formas de violência contra a criança,
o adolescente e a mulher serão incluídos, como temas
transversais, nos currículos de que trata o caput deste artigo,
observadas as diretrizes da legislação correspondente e a
produção e distribuição de material didático adequado a
cada nível de ensino. (Redação dada pela Lei nº 14.164,
de 2021)
§ 9º-A. A educação alimentar e nutricional será
incluída entre os temas transversais de que trata
o caput. (Incluído pela Lei nº 13.666, de 2018)
§ 10. A inclusão de novos componentes curriculares
de caráter obrigatório na Base Nacional Comum Curricular
dependerá de aprovação do Conselho Nacional de Educação
e de homologação pelo Ministro de Estado da Educação,
ouvidos o Conselho Nacional de Secretários de Educação -
Consed e a União Nacional de Dirigentes de Educação -
Undime. (Incluído pela Medida Provisória nº 746,
de 2016)
§ 10. A inclusão de novos componentes curriculares
de caráter obrigatório na Base Nacional Comum Curricular
dependerá de aprovação do Conselho Nacional de Educação
e de homologação pelo Ministro de Estado da
Educação. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino
fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se
obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-
Brasileira. (Incluído pela Lei nº 10.639, de
9.1.2003)
§ 1o O conteúdo programático a que se refere
o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e
dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra
brasileira e o negro na formação da sociedade nacional,
resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social,
econômica e política pertinentes à História do Brasil.
(Incluído pela Lei nº 10.639, de 9.1.2003)
§ 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura
Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10328.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del1044.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del1044.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/2003/Mv07-03.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11769.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13278.htm#ART1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13278.htm#ART1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12608.htm#art29
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13006.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14164.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14164.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13666.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm#art1
72
currículo escolar, em especial nas áreas de Educação
Artística e de Literatura e História Brasileiras.
(Incluído pela Lei nº 10.639, de 9.1.2003)
§ 3o (VETADO) (Incluído pela Lei nº
10.639, de 9.1.2003)
Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino
fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-
se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e
indígena. (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).
§ 1º O conteúdo programático a que se refere este
artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que
caracterizam a formação da população brasileira, a partir
desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da
África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos
indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o
negro e o índio na formação da sociedade nacional,
resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica
e política, pertinentes à história do Brasil.
(Redação dada pela Lei nº 11.645,- Observar quem fala no texto: eu lírico (poema), narrador, cronista, articulista (prosa);
- Perceber o ponto de vista do enunciador, ou seja, a utilização da 1ª pessoa pessoa (visão particular) ou da 3º pessoa
(visão coletiva);
- Analisar os aspectos linguísticos (gramaticais), lexicais (escolha vocabular) e estilística (como se faz o uso da
gramática);
- Descobrir o estilo do poema; -Identificar recursos expressivos (figuras e funções da linguagem);
-Relacionar à época contextual.
Como Interpretar textos não-verbais
Interpretar textos não verbais ou mistos envolve as seguintes operações: analisar, explicar, identificar, comparar, etc. Porém
esses tipos de texto requerem do estudante sensibilidade para ler outros códigos, como os gestos, as expressões fisionômicas, as
cores, a própria imagem, e aquilo que está nas entrelinhas.
Orientações para ler e Interpretar textos mistos
1. Olhe quadro a quadro;
2. Perceba objetos, pessoas, atividades;
3. Note frases e palavras;
4. Observe se há intertextualidade;
5. Considere as expressões faciais, os gestos, as cores e outros códigos não verbais.
1.1 Coesão: conceitos e mecanismos
Coesão textual são os mecanismos linguísticos que permitem uma conexão lógico-semântica entre as partes de um texto. A
ligação e harmonia que possibilitam a amarração de ideias dentro de um texto é feita com o uso de conjunções, preposições,
advérbios ou locuções adverbiais.
A coesão textual assegura a ligação entre palavras e frases, interligando as diferentes partes de um texto. Ela pode ser percebida ao
se verificar que as frases e os parágrafos estão entrelaçados no texto, de modo que um elemento dá sequência ao outro,
determinando a transição das ideias presentes no texto. A coesão é essencial para garantir que o texto seja harmonioso, que
transmita a mensagem com clareza e que faça sentido para o leitor. Para isso é necessário empregar elementos de coesão,
utilizando conjunções, pronomes, advérbios, entre outras expressões que têm como objetivo estabelecer a interligação entre os
segmentos do texto.
Elementos que garantem a coesão textual:
Os conectores são os elementos coesivos que fazem a coesão entre as frases. Eles instituem as relações de dependência e conexão
entre os termos. Esses elementos são formados por conjunções, preposições e advérbios conectivos.
A correlação dos verbos trata da correta utilização dos tempos verbais a fim de garantir a coesão temporal ordenando os
acontecimentos de maneira lógica e linear, o que possibilita uma compreensão da sequência dos fatos.
Tipos de coesão textual : coesão referencial, coesão lexical, coesão por elipse, coesão sequencial e coesão por substituição.
5
Coesão referencial
Consiste na menção de elementos que já apareceram ou ainda vão aparecer no texto. Esses elementos são chamados de anáforas
(usada para se referir aos termos já citados no texto) e catáforas (usada para se referir aos termos que serão citados na sequência
do texto). Na coesão referencial, os termos conectivos anunciam ou retomam as frases, sequências e palavras presentes em um
texto. Para fazer essas retomada geralmente são utilizados pronomes pessoais, pronomes possessivos, pronomes demonstrativos
ou expressões adverbiais de lugar. A coesão referencial é uma das mais usadas. Esse tipo de coesão evita o uso de diversas
repetições no mesmo texto usando um termo para fazer referência a outro. Ou seja, é o tipo de coesão que reitera algo que já foi
dito antes, substituindo uma palavra por outra que possui com ela alguma relação semântica.
Coesão lexical
Ocorre quando um termo é substituído por outro dentro do texto. Esse tipo de coesão estabelece uma relação de sinonímia,
antonímia, hiponímia ou hiperonímia. Por meio de sinônimos, pronomes, heterônimos ou hipônimos, que estabelecem uma
corrente de sentido fazendo remissão às mesmas ideias por meio de diferentes termos. Dessa forma, a coesão lexical usa palavras
ou expressões análogas para substituir termos já utilizados e para identificar e nomear elementos textuais que já foram citados.
Esse tipo de coesão textual é essencial para manutenção da unidade temática do texto que necessita de uma carga de redundância.
A coesão lexical constrói uma cadeia de sentidos fazendo remissão das mesmas ideias através diferentes expressões.
Coesão por elipse
Esse tipo de coesão ocorre quando há a omissão de algumas palavras sem que o entendimento das ideias da oração seja
comprometido. Isso quer dizer que a coesão lexical consiste na supressão de elementos que são facilmente identificados ou que já
tenham sido mencionados no texto. A omissão dos termos acontece, geralmente, com a substituição por uma vírgula, que pode ser
usada em lugar de um pronome, um verbo, nomes e frases inteiras.
Coesão por substituição
Esse tipo de coesão consiste na substituição de uma palavra por outra ou por uma locução adverbial. Assim como em outros tipos
de coesão textual, ela usa termos que retomam outros que já foram mencionados. A coesão por substituição emprega palavras e
expressões que retomam termos por meio da anáfora.
A coesão por substituição acontece à medida em que substantivos, verbos, períodos ou trechos de textos são substituídos por
conectivos ou expressões que resumem ou fazem remissão ao que já foi dito.
Coesão sequencial
Esse tipo de coesão textual faz uso de conjunções, conectivos e expressões que dão sequência aos assuntos, estabelecendo uma
continuidade em relação ao que já foi dito. A coesão sequencial usa expressões como: diante do exposto, a partir dessas
considerações, embora, logo, com o fim de, diante desse quadro, em vista disso, tudo o que foi dito, esse quadro, por conseguinte,
caso, entre outras. Ela dá sequência ao texto por meio das relações semânticas que ligam as orações.
1.2 Coerência textual: informatividade, intertextualidade e inferências
.
A coerência textual está diretamente ligada à estrutura global do texto, ou seja, o seu sentido. Para que um texto seja coerente ele
deve manter a mesma referência temática (assunto) em toda sua extensão. A coerência pode ser entendia como um fator que se
estabelece no processo de comunicação. “A coerência está ligada diretamente à possibilidade de estabelecer um sentido para o
texto, ou seja, ela é o que faz com que o texto faça sentido para os usuários, devendo, portanto, ser entendida como um princípio
de interpretabilidade, ligada à inteligibilidade do texto numa situação de comunicação e à capacidade que o receptor tem para
calcular o sentido deste texto. Esse sentido, evidentemente, deve ser do todo, pois a coerência é global” (KOCH, TRAVAGLIA,
cap.21, 2003).
Intencionalidade: refere-se ao esforço do produtor do texto em construir uma comunicação eficaz, ou seja, o texto produzido
deverá ser compatível com as intenções comunicativas de quem o produz.
6
Informatividade: responde pela suficiência de dados no texto, ou seja, para que um texto cumpra seu papel informativo, é
necessário trazer informações em equilíbrio, pois se o texto trouxer informações demais ele pode afastar o leitor. O mesmo ocorre
se o texto trouxer poucas informações. Deve haver um equilíbrio de informações.
Intertextualidade: concerne aos fatores que fazem a utilização de um texto dependente do conhecimento de outro (os) texto (s),
isto é, a intertextualidade acontece quando há uma referência explícita ou implícita de um texto em outro. Também pode ocorrer
com outras formas além do texto, como música, pintura, filme, novela etc. Toda vez que uma obra fizer alusão à outra ocorre a
intertextualidade. Dentre os tipos de intertextualidade podemos citar a epígrafe, citações, paráfrase, paródias, tradução, referências
e etc.
Inferências: Inferência é a operação pela qual, utilizando seu conhecimento dede 2008).
§ 2º Os conteúdos referentes à história e cultura afro-
brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão
ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em
especial nas áreas de educação artística e de literatura e
história brasileiras. (Redação dada pela Lei nº
11.645, de 2008).
Art. 27. Os conteúdos curriculares da educação básica
observarão, ainda, as seguintes diretrizes:
I - a difusão de valores fundamentais ao interesse
social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao
bem comum e à ordem democrática;
II - consideração das condições de escolaridade dos
alunos em cada estabelecimento;
III - orientação para o trabalho;
IV - promoção do desporto educacional e apoio às
práticas desportivas não-formais.
Art. 28. Na oferta de educação básica para a
população rural, os sistemas de ensino promoverão as
adaptações necessárias à sua adequação às peculiaridades da
vida rural e de cada região, especialmente:
I - conteúdos curriculares e metodologias apropriadas
às reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural;
II - organização escolar própria, incluindo adequação
do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às
condições climáticas;
III - adequação à natureza do trabalho na zona rural.
Parágrafo único. O fechamento de escolas do campo,
indígenas e quilombolas será precedido de manifestação do
órgão normativo do respectivo sistema de ensino, que
considerará a justificativa apresentada pela Secretaria de
Educação, a análise do diagnóstico do impacto da ação e a
manifestação da comunidade escolar. (Incluído
pela Lei nº 12.960, de 2014)
Seção II
Da Educação Infantil
Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da
educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento
integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos
físico, psicológico, intelectual e social, complementando a
ação da família e da comunidade.
Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da
educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento
integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos
físico, psicológico, intelectual e social, complementando a
ação da família e da comunidade. (Redação dada pela
Lei nº 12.796, de 2013)
Art. 30. A educação infantil será oferecida em:
I - creches, ou entidades equivalentes, para crianças
de até três anos de idade;
II - pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos
de idade.
II - pré-escolas, para as crianças de 4 (quatro) a 5
(cinco) anos de idade. (Redação dada pela Lei nº
12.796, de 2013)
Art. 31. Na educação infantil a avaliação far-se-á
mediante acompanhamento e registro do seu
desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para
o acesso ao ensino fundamental.
Art. 31. A educação infantil será organizada de
acordo com as seguintes regras comuns: (Redação
dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
I - avaliação mediante acompanhamento e registro do
desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção,
mesmo para o acesso ao ensino fundamental;
(Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
II - carga horária mínima anual de 800 (oitocentas)
horas, distribuída por um mínimo de 200 (duzentos) dias de
trabalho educacional; (Incluído pela Lei nº 12.796, de
2013)
III - atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro)
horas diárias para o turno parcial e de 7 (sete) horas para a
jornada integral; (Incluído pela Lei nº 12.796, de
2013)
IV - controle de frequência pela instituição de
educação pré-escolar, exigida a frequência mínima de 60%
(sessenta por cento) do total de horas; (Incluído pela
Lei nº 12.796, de 2013)
V - expedição de documentação que permita atestar
os processos de desenvolvimento e aprendizagem da
criança. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
Seção III
Do Ensino Fundamental
Art. 32. O ensino fundamental, com duração mínima
de oito anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá
por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
Art. 32. O ensino fundamental, com duração mínima
de oito anos, obrigatório e gratuito na escola pública a partir
dos seis anos, terá por objetivo a formação básica do
cidadão mediante: (Redação dada pela Lei nº 11.114,
de 2005)
Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com
duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública,
iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a
formação básica do cidadão, mediante: (Redação
dada pela Lei nº 11.274, de 2006)
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender,
tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/2003/Mv07-03.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11645.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11645.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11645.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11645.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12960.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12960.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11114.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11114.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11274.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11274.htm#art3
73
escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do
sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em
que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de
aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos
e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos
laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em
que se assenta a vida social.
§ 1º É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o
ensino fundamental em ciclos.
§ 2º Os estabelecimentos que utilizam progressão
regular por série podem adotar no ensino fundamental o
regime de progressão continuada, sem prejuízo da avaliação
do processo de ensino-aprendizagem, observadas as normas
do respectivo sistema de ensino.
§ 3º O ensino fundamental regular será ministrado em
língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas a
utilização de suas línguas maternas e processos próprios de
aprendizagem.
§ 4º O ensino fundamental será presencial, sendo o
ensino a distância utilizado como complementação da
aprendizagem ou em situações emergenciais.§ 5º O currículo do ensino fundamental incluirá,
obrigatoriamente, conteúdo que trate dos direitos das
crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei
no 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da
Criança e do Adolescente, observada a produção e
distribuição de material didático adequado. (Incluído
pela Lei nº 11.525, de 2007).
§ 6º O estudo sobre os símbolos nacionais será
incluído como tema transversal nos currículos do ensino
fundamental. (Incluído pela Lei nº 12.472, de 2011).
Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa,
constitui disciplina dos horários normais das escolas
públicas de ensino fundamental, sendo oferecido, sem ônus
para os cofres públicos, de acordo com as preferências
manifestadas pelos alunos ou por seus responsáveis, em
caráter:
I - confessional, de acordo com a opção religiosa do
aluno ou do seu responsável, ministrado por professores ou
orientadores religiosos preparados e credenciados pelas
respectivas igrejas ou entidades religiosas; ou
II - interconfessional, resultante de acordo entre as
diversas entidades religiosas, que se responsabilizarão pela
elaboração do respectivo programa.
Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é
parte integrante da formação básica do cidadão e constitui
disciplina dos horários normais das escolas públicas de
ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade
cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de
proselitismo. (Redação dada pela Lei nº 9.475, de
22.7.1997)
§ 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os
procedimentos para a definição dos conteúdos do ensino
religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e
admissão dos professores. (Incluído pela Lei nº 9.475,
de 22.7.1997)
§ 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil,
constituída pelas diferentes denominações religiosas, para a
definição dos conteúdos do ensino
religioso. (Incluído pela Lei nº 9.475, de 22.7.1997)
Art. 34. A jornada escolar no ensino fundamental
incluirá pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala
de aula, sendo progressivamente ampliado o período de
permanência na escola.
§ 1º São ressalvados os casos do ensino noturno e das
formas alternativas de organização autorizadas nesta Lei.
§ 2º O ensino fundamental será ministrado
progressivamente em tempo integral, a critério dos sistemas
de ensino.
Seção IV
Do Ensino Médio
Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação
básica, com duração mínima de três anos, terá como
finalidades:
I - a consolidação e o aprofundamento dos
conhecimentos adquiridos no ensino fundamental,
possibilitando o prosseguimento de estudos;
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania
do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser
capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de
ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III - o aprimoramento do educando como pessoa
humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da
autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV - a compreensão dos fundamentos científico-
tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria
com a prática, no ensino de cada disciplina.
Art. 35-A. A Base Nacional Comum Curricular
definirá direitos e objetivos de aprendizagem do ensino
médio, conforme diretrizes do Conselho Nacional de
Educação, nas seguintes áreas do
conhecimento: (Incluído pela Lei nº 13.415, de
2017)
I - linguagens e suas tecnologias; (Incluído
pela Lei nº 13.415, de 2017)
II - matemática e suas tecnologias; (Incluído
pela Lei nº 13.415, de 2017)
III - ciências da natureza e suas
tecnologias; (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
IV - ciências humanas e sociais aplicadas.
(Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
§ 1º A parte diversificada dos currículos de que
trata o caput do art. 26, definida em cada sistema de ensino,
deverá estar harmonizada à Base Nacional Comum
Curricular e ser articulada a partir do contexto histórico,
econômico, social, ambiental e cultural. (Incluído
pela Lei nº 13.415, de 2017)
§ 2º A Base Nacional Comum Curricular referente ao
ensino médio incluirá obrigatoriamente estudos e práticas de
educação física, arte, sociologia e filosofia. (Incluído
pela Lei nº 13.415, de 2017)
§ 3º O ensino da língua portuguesa e da matemática
será obrigatório nos três anos do ensino médio, assegurada
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11525.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11525.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12472.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9475.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9475.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9475.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9475.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9475.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
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74
às comunidades indígenas, também, a utilização das
respectivas línguas maternas. (Incluído pela Lei nº
13.415, de 2017)
§ 4º Os currículos do ensino médio incluirão,
obrigatoriamente, o estudo da língua inglesa e poderão
ofertar outras línguas estrangeiras, em caráter optativo,
preferencialmente o espanhol, de acordo com a
disponibilidade de oferta, locais e horários definidos pelos
sistemas de ensino. (Incluído pela Lei nº 13.415, de
2017)
§ 5º A carga horária destinada ao cumprimento da
Base Nacional Comum Curricular não poderá ser superior a
mil e oitocentas horas do total da carga horária do ensino
médio, de acordo com a definição dos sistemas de
ensino. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
§ 6º A União estabelecerá os padrões de desempenho
esperados para o ensino médio, que serão referência nos
processos nacionais de avaliação, a partir da Base Nacional
Comum Curricular. (Incluído pela Lei nº 13.415, de
2017)
§ 7º Os currículos do ensino médio deverão
considerar a formação integral do aluno, de maneira a adotar
um trabalho voltado para a construção de seu projeto de vida
e para sua formação nos aspectos físicos, cognitivos e
socioemocionais. (Incluído pela Lei nº 13.415, de
2017)
§ 8º Os conteúdos, as metodologias e as formas de
avaliação processual e formativa serão organizados nas
redes de ensino por meio de atividades teóricas e práticas,
provas orais e escritas, seminários, projetos e atividades on-
line, de tal forma que ao final do ensino médio o educando
demonstre: (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
I - domínio dos princípios científicos e tecnológicos
que presidem a produção moderna; (Incluído pela Lei
nº 13.415, de 2017)
II - conhecimento das formas contemporâneas de
linguagem.(Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
Art. 36. O currículo do ensino médio observará o
disposto na Seção I deste Capítulo e as seguintes diretrizes:
Art. 36. O currículo do ensino médio será composto
pela Base Nacional Comum Curricular e por itinerários
formativos específicos, a serem definidos pelos sistemas de
ensino, com ênfase nas seguintes áreas de conhecimento ou
de atuação profissional: (Redação dada pela Medida
Provisória nº 746, de 2016)
Art. 36. O currículo do ensino médio será composto
pela Base Nacional Comum Curricular e por itinerários
formativos, que deverão ser organizados por meio da oferta
de diferentes arranjos curriculares, conforme a relevância
para o contexto local e a possibilidade dos sistemas de
ensino, a saber: (Redação dada pela Lei nº 13.415, de
2017)
I - destacará a educação tecnológica básica, a
compreensão do significado da ciência, das letras e das
artes; o processo histórico de transformação da sociedade e
da cultura; a língua portuguesa como instrumento de
comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da
cidadania;
I - linguagens; (Redação dada pela Medida
Provisória nº 746, de 2016)
I - linguagens e suas tecnologias; (Redação dada
pela Lei nº 13.415, de 2017)
II - adotará metodologias de ensino e de avaliação que
estimulem a iniciativa dos estudantes
II - matemática; (Redação dada pela Medida
Provisória nº 746, de 2016)
II - matemática e suas tecnologias; (Redação dada
pela Lei nº 13.415, de 2017)
III - será incluída uma língua estrangeira moderna,
como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade
escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das
disponibilidades da instituição.
III - ciências da natureza; (Redação dada pela
Medida Provisória nº 746, de 2016)
III - ciências da natureza e suas tecnologias;
(Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017)
IV – serão incluídas a Filosofia e a Sociologia como
disciplinas obrigatórias em todas as séries do ensino
médio. (Incluído pela Lei nº 11.684, de 2008)
IV - ciências humanas; e (Redação dada pela
Medida Provisória nº 746, de 2016)
IV - ciências humanas e sociais aplicadas;
(Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017)
V - formação técnica e profissional. (Incluído
pela Medida Provisória nº 746, de 2016)
V - formação técnica e profissional. (Incluído
pela Lei nº 13.415, de 2017)
§ 1º Os conteúdos, as metodologias e as formas de
avaliação serão organizados de tal forma que ao final do
ensino médio o educando demonstre:
§ 1º Os sistemas de ensino poderão compor os seus
currículos com base em mais de uma área prevista nos
incisos I a V do caput. (Redação dada pela Medida
Provisória nº 746, de 2016)
§ 1o A organização das áreas de que trata o caput e
das respectivas competências e habilidades será feita de
acordo com critérios estabelecidos em cada sistema de
ensino. (Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017)
I - domínio dos princípios científicos e tecnológicos
que presidem a produção moderna;
I - (revogado); (Redação dada pela Lei nº
13.415, de 2017)
II - conhecimento das formas contemporâneas de
linguagem;
II - (revogado); (Redação dada pela Lei nº
13.415, de 2017)
III - domínio dos conhecimentos de Filosofia e de
Sociologia necessários ao exercício da cidadania.
III – (revogado). (Redação dada pela Lei
nº 11.684, de 2008)
§ 2º O ensino médio, atendida a formação geral do
educando, poderá prepará-lo para o exercício de profissões
técnicas.
(Regulamento) (Regulamento) (Regulamento)
(Revogado pela Lei nº 11.741, de 2008)
§ 3º Os cursos do ensino médio terão equivalência
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11684.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11684.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11684.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11684.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2208.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5154.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5154.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art5
75
legal e habilitarão ao prosseguimento de estudos.
§ 3º A organização das áreas de que trata o caput e
das respectivas competências, habilidades e expectativas de
aprendizagem, definidas na Base Nacional Comum
Curricular, será feita de acordo com critérios estabelecidos
em cada sistema de ensino. (Redação dada pela
MedidaProvisória nº 746, de 2016)
§ 3º A critério dos sistemas de ensino, poderá ser
composto itinerário formativo integrado, que se traduz na
composição de componentes curriculares da Base Nacional
Comum Curricular - BNCC e dos itinerários formativos,
considerando os incisos I a V do caput. (Redação
dada pela Lei nº 13.415, de 2017)
§ 4º A preparação geral para o trabalho e,
facultativamente, a habilitação profissional, poderão ser
desenvolvidas nos próprios estabelecimentos de ensino
médio ou em cooperação com instituições especializadas em
educação profissional. (Revogado pela Lei nº 11.741,
de 2008)
§ 5º Os currículos do ensino médio deverão
considerar a formação integral do aluno, de maneira a adotar
um trabalho voltado para a construção de seu projeto de vida
e para a sua formação nos aspectos cognitivos e
socioemocionais, conforme diretrizes definidas pelo
Ministério da Educação. (Incluído pela Medida
Provisória nº 746, de 2016)
§ 5º Os sistemas de ensino, mediante disponibilidade
de vagas na rede, possibilitarão ao aluno concluinte do
ensino médio cursar mais um itinerário formativo de que
trata o caput. (Incluído pela Lei nº 13.415, de
2017)
§ 6º A carga horária destinada ao cumprimento da
Base Nacional Comum Curricular não poderá ser superior a
mil e duzentas horas da carga horária total do ensino médio,
de acordo com a definição dos sistemas de ensino. (Incluído
pela Medida Provisória nº 746, de 2016)
§ 6º A critério dos sistemas de ensino, a oferta de
formação com ênfase técnica e profissional considerará:
(Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
I - a inclusão de vivências práticas de trabalho no
setor produtivo ou em ambientes de simulação,
estabelecendo parcerias e fazendo uso, quando aplicável, de
instrumentos estabelecidos pela legislação sobre
aprendizagem profissional; (Incluído pela Lei nº
13.415, de 2017)
II - a possibilidade de concessão de certificados
intermediários de qualificação para o trabalho, quando a
formação for estruturada e organizada em etapas com
terminalidade. (Incluído pela Lei nº 13.415, de
2017)
§ 7º A parte diversificada dos currículos de que trata
o caput do art. 26, definida em cada sistema de ensino,
deverá estar integrada à Base Nacional Comum Curricular e
ser articulada a partir do contexto histórico, econômico,
social, ambiental e cultural. (Incluído pela Medida
Provisória nº 746, de 2016)
§ 7º A oferta de formações experimentais
relacionadas ao inciso V do caput, em áreas que não
constem do Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos,
dependerá, para sua continuidade, do reconhecimento pelo
respectivo Conselho Estadual de Educação, no prazo de três
anos, e da inserção no Catálogo Nacional dos Cursos
Técnicos, no prazo de cinco anos, contados da data de oferta
inicial da formação. (Incluído pela Lei nº 13.415,
de 2017)
§ 8º Os currículos de ensino médio incluirão,
obrigatoriamente, o estudo da língua inglesa e poderão
ofertar outras línguas estrangeiras, em caráter optativo,
preferencialmente o espanhol, de acordo com a
disponibilidade de oferta, locais e horários definidos pelos
sistemas de ensino. (Incluído pela Medida
Provisória nº 746, de 2016)
§ 8º A oferta de formação técnica e profissional a que
se refere o inciso V do caput, realizada na própria instituição
ou em parceria com outras instituições, deverá ser aprovada
previamente pelo Conselho Estadual de Educação,
homologada pelo Secretário Estadual de Educação e
certificada pelos sistemas de ensino. (Incluído pela
Lei nº 13.415, de 2017)
§ 9º O ensino de língua portuguesa e matemática
será obrigatório nos três anos do ensino médio.
(Incluído pela Medida Provisória nº 746, de 2016)
§ 9º As instituições de ensino emitirão certificado
com validade nacional, que habilitará o concluinte do ensino
médio ao prosseguimento dos estudos em nível superior ou
em outros cursos ou formações para os quais a conclusão do
ensino médio seja etapa obrigatória. (Incluído pela
Lei nº 13.415, de 2017)
§ 10. Os sistemas de ensino, mediante
disponibilidade de vagas na rede, possibilitarão ao aluno
concluinte do ensino médio cursar, no ano letivo
subsequente ao da conclusão, outro itinerário formativo de
que trata o caput. (Incluído pela Medida Provisória
nº 746, de 2016)
§ 10. Além das formas de organização previstas no
art. 23, o ensino médio poderá ser organizado em módulos e
adotar o sistema de créditos com terminalidade específica.
(Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
§ 11. A critério dos sistemas de ensino, a oferta de
formação a que se refere o inciso V
do caput considerará: (Incluído pela Medida
Provisória nº 746, de 2016)
§ 11. Para efeito de cumprimento das exigências
curriculares do ensino médio, os sistemas de ensino poderão
reconhecer competências e firmar convênios com
instituições de educação a distância com notório
reconhecimento, mediante as seguintes formas de
comprovação: (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
I - a inclusão de experiência prática de trabalho no
setor produtivo ou em ambientes de simulação,
estabelecendo parcerias e fazendo uso, quando aplicável, de
instrumentos estabelecidos pela legislação sobre
aprendizagem profissional; e (Incluído pela
Medida Provisória nº 746, de 2016)
I - demonstração prática; (Incluído pela Lei
nº 13.415, de 2017)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
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II - a possibilidade de concessão de certificados
intermediários de qualificação para o trabalho, quando a
formação for estruturada e organizada em etapas com
terminalidade. (Incluído pela Medida Provisória nº
746, de 2016)
II - experiência de trabalho supervisionado ou outra
experiência adquirida fora do ambiente escolar;
(Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
III - atividades de educação técnica oferecidas em
outras instituições de ensino credenciadas;
(Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
IV - cursos oferecidos por centros ou programas
ocupacionais; (Incluído pela Lei nº 13.415, de
2017)
V - estudos realizados em instituições de ensino
nacionais ou estrangeiras; (Incluído pela Lei nº
13.415, de 2017)
VI - cursos realizados por meio de educação a
distância ou educação presencial mediada por
tecnologias. (Incluído pela Lei nº 13.415, de
2017)
§ 12. A oferta de formações experimentais em áreas
que não constem do Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos
dependerá, para sua continuidade, do reconhecimento pelo
respectivo Conselho Estadual de Educação, no prazo de três
anos, e da inserção no Catálogo Nacional dos Cursos
Técnicos, no prazo de cinco anos, contados da data de oferta
inicial da formação. (Incluído pela Medida
Provisória nº 746, de 2016)
§ 12. As escolas deverão orientar os alunos no
processo de escolha das áreas de conhecimento ou de
atuação profissional previstas no caput.
(Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)
§ 13. Ao concluir o ensino médio, as instituições de
ensino emitirão diploma com validade nacional que
habilitará o diplomado ao prosseguimento dos estudos em
nível superior e demais cursos ou formações para os quais a
conclusão do ensino médio seja
obrigatória. (Incluído pela Medida Provisória nº
746, de 2016)
§ 14. A União, em colaboração com os Estados e o
Distrito Federal, estabelecerá os padrões de desempenho
esperados para o ensino médio, que serão referência nos
processos nacionais de avaliação, considerada a Base
Nacional Comum Curricular. (Incluído pela Medida
Provisória nº 746, de 2016)
§ 15. Além das formas de organização previstas no
art. 23, o ensino médio poderá ser organizado em módulos e
adotar o sistema de créditos ou disciplinas com
terminalidade específica, observada a Base Nacional
Comum Curricular, a fim de estimular o prosseguimento dos
estudos. (Incluído pela Medida Provisória nº 746, de
2016)
§ 16. Os conteúdos cursados durante o ensino médio
poderão ser convalidados para aproveitamento de créditos
no ensino superior, após normatização do Conselho
Nacional de Educação e homologação pelo Ministro de
Estado da Educação. (Incluído pela Medida
Provisória nº 746, de 2016)
§ 17. Para efeito de cumprimento de exigências
curriculares do ensino médio, os sistemas de ensino poderão
reconhecer, mediante regulamentação própria,
conhecimentos, saberes, habilidades e competências,
mediante diferentes formas de comprovação,
como: (Incluído pela Medida Provisória nº 746, de
2016)
I - demonstração prática; (Incluído pela
Medida Provisória nº 746, de 2016)
II - experiência de trabalho supervisionado ou outra
experiência adquirida fora do ambiente escolar;
(Incluído pela Medida Provisória nº 746, de 2016)
III - atividades de educação técnica oferecidas em
outras instituições de ensino; (Incluído pela Medida
Provisória nº 746, de 2016)
IV - cursos oferecidos por centros ou programas
ocupacionais; (Incluído pela Medida Provisória nº
746, de 2016)
V - estudos realizados em instituições de ensino
nacionais ou estrangeiras; e (Incluído pela Medida
Provisória nº 746, de 2016)
VI - educação a distância ou educação presencial
mediada por tecnologias. (Incluído pela Medida
Provisória nº 746, de 2016)
Seção IV-A
Da Educação Profissional Técnica de Nível Médio
(Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)
Art. 36-A. Sem prejuízo do disposto na Seção IV
deste Capítulo, o ensino médio, atendida a formação geral
do educando, poderá prepará-lo para o exercício de
profissões técnicas. (Incluído pela Lei nº 11.741, de
2008)
Parágrafo único. A preparação geral para o trabalho
e, facultativamente, a habilitação profissional poderão ser
desenvolvidas nos próprios estabelecimentos de ensino
médio ou em cooperação com instituições especializadas em
educação profissional. (Incluído pela Lei nº 11.741,
de 2008)
Art. 36-B. A educação profissional técnica de nível
médio será desenvolvida nas seguintes formas:
(Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)
I - articulada com o ensino médio; (Incluído
pela Lei nº 11.741, de 2008)
II - subseqüente, em cursos destinados a quem já
tenha concluído o ensino médio. (Incluído pela Lei nº
11.741, de 2008)
Parágrafo único. A educação profissional técnica de
nível médio deverá observar: (Incluído pela Lei nº
11.741, de 2008)
I - os objetivos e definições contidos nas diretrizes
curriculares nacionais estabelecidas pelo Conselho Nacional
de Educação; (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)
II - as normas complementares dos respectivos
sistemas de ensino; (Incluído pela Lei nº 11.741, de
2008)
III - as exigências de cada instituição de ensino, nos
termos de seu projeto pedagógico. (Incluído pela Lei
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art2
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art2
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art2
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77
nº 11.741, de 2008)
Art. 36-C. A educação profissional técnica de nível
médio articulada, prevista no inciso I do caput do art. 36-B
desta Lei, será desenvolvida de forma: (Incluído pela
Lei nº 11.741, de 2008)
I - integrada, oferecida somente a quem já tenha
concluído o ensino fundamental, sendo o curso planejado de
modo a conduzir o aluno à habilitação profissional técnica
de nível médio, na mesma instituição de ensino, efetuando-
se matrícula única para cada aluno; (Incluído pela Lei
nº 11.741, de 2008)
II - concomitante, oferecida a quem ingresse no
ensino médio ou já o esteja cursando, efetuando-se
matrículas distintas para cada curso, e podendo
ocorrer: (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)
a) na mesma instituição de ensino, aproveitando-se as
oportunidades educacionais disponíveis; (Incluído pela
Lei nº 11.741, de 2008)
b) em instituições de ensino distintas, aproveitando-se
as oportunidades educacionais disponíveis; (Incluído
pela Lei nº 11.741, de 2008)
c) em instituições de ensino distintas, mediante
convênios de intercomplementaridade, visando ao
planejamento e ao desenvolvimento de projeto pedagógico
unificado. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)
Art. 36-D. Os diplomas de cursos de educação
profissional técnica de nível médio, quando registrados,
terão validade nacional e habilitarão ao prosseguimento
de estudos na educação superior. (Incluído pela Lei
nº 11.741, de 2008)
Parágrafo único. Os cursos de educação profissional
técnica de nível médio, nas formas articulada concomitante
e subseqüente, quando estruturados e organizados em etapas
com terminalidade, possibilitarão a obtenção de certificados
de qualificação para o trabalho após a conclusão, com
aproveitamento, de cada etapa que caracterize uma
qualificação para o trabalho. (Incluído pela Lei nº
11.741, de 2008)
Seção V
Da Educação de Jovens e Adultos
Art. 37. A educação de jovens e adultos será
destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade
de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria.
Art. 37. A educação de jovens e adultos será
destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade
de estudos nos ensinos fundamental e médio na idade
própria e constituirá instrumento para a educação e a
aprendizagem ao longo da vida. (Redação dada pela
Lei nº 13.632, de 2018)
§ 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente
aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os
estudos na idade regular, oportunidades educacionais
apropriadas, consideradas as características do alunado, seus
interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos
e exames.
§ 2º O Poder Público viabilizará e estimulará o
acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante
ações integradas e complementares entre si.
§ 3º A educação de jovens e adultos deverá articular-
se, preferencialmente, com a educação profissional, na
forma do regulamento. (Incluído pela Lei nº 11.741, de
2008)
Art. 38. Os sistemas de ensino manterão cursos e
exames supletivos, que compreenderão a base nacional
comum do currículo, habilitando ao prosseguimento de
estudos em caráter regular.
§ 1º Os exames a que se refere este artigo realizar-se-
ão:
I - no nível de conclusão do ensino fundamental, para
os maiores de quinze anos;
II - no nível de conclusão do ensino médio, para os
maiores de dezoito anos.
§ 2º Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos
educandos por meios informais serão aferidos e
reconhecidos mediante exames.
CAPÍTULO III
DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Da Educação Profissional e Tecnológica
(Redação dada pela Lei nº 11.741, de 2008)
Art. 39. A educação profissional, integrada às
diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à
tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de
aptidões para a vida
produtiva. (Regulamento) (Regulamento) (Regula
mento)
Parágrafo único. O aluno matriculado ou egresso do
ensino fundamental, médio e superior, bem como o
trabalhador em geral, jovem ou adulto, contará com a
possibilidade de acesso à educação profissional.
Art. 39. A educação profissional e tecnológica, no
cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-se
aos diferentes níveis e modalidades de educação e às
dimensões do trabalho, da ciência e da
tecnologia. (Redação dada pela Lei nº 11.741, de
2008)
§ 1º Os cursos de educação profissional e tecnológica
poderão ser organizados por eixos tecnológicos,
possibilitando a construção de diferentes itinerários
formativos, observadas as normas do respectivo sistema e
nível de ensino. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)
§ 2º A educação profissional e tecnológica abrangerá
os seguintes cursos: (Incluído pela Lei nº 11.741, de
2008)
I – de formação inicial e continuada ou qualificação
profissional; (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)
II – de educação profissional técnica de nível
médio; (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)
III – de educação profissional tecnológica de
graduação e pós-graduação. (Incluído pela Lei nº
11.741, de 2008)
§ 3º Os cursos de educação profissional tecnológica
de graduação e pós-graduação organizar-se-ão, no que
concerne a objetivos, características e duração, de acordo
com as diretrizes curriculares nacionais estabelecidas pelo
Conselho Nacional de Educação. (Incluído pela Lei
nº 11.741, de 2008)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13632.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13632.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2208.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5154.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5154.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5154.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
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78
Art. 40. A educação profissional será desenvolvida
em articulação com o ensino regular ou por diferentes
estratégias de educação continuada, em instituições
especializadas ou no ambiente de trabalho.
(Regulamento)(Regulamento) (Regulamento)
Art. 41. O conhecimento adquirido na educação
profissional, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de
avaliação, reconhecimento e certificação para
prosseguimento ou conclusão de
estudos. (Regulamento) (Regulamento) (Regulam
ento)
Parágrafo único. Os diplomas de cursos de educação
profissional de nível médio, quando registrados, terão
validade nacional.
Parágrafo único. (Revogado). (Redação dada pela
Lei nº 11.741, de 2008)
Art. 41. O conhecimento adquirido na educação
profissional e tecnológica, inclusive no trabalho, poderá ser
objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para
prosseguimento ou conclusão de estudos. (Redação
dada pela Lei nº 11.741, de 2008)
Art. 42. As escolas técnicas e profissionais, além dos
seus cursos regulares, oferecerão cursos especiais, abertos à
comunidade, condicionada a matrícula à capacidade de
aproveitamento e não necessariamente ao nível de
escolaridade. (Regulamento) (Regulamento)
Art. 42. As instituições de educação profissional e
tecnológica, além dos seus cursos regulares, oferecerão
cursos especiais, abertos à comunidade, condicionada a
matrícula à capacidade de aproveitamento e não
necessariamente ao nível de escolaridade. (Redação
dada pela Lei nº 11.741, de 2008)
CAPÍTULO IV
DA EDUCAÇÃO SUPERIOR
Art. 43. A educação superior tem por finalidade:
I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento
do espírito científico e do pensamento reflexivo;
II - formar diplomados nas diferentes áreas de
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais
e para a participação no desenvolvimento da sociedade
brasileira, e colaborar na sua formação contínua;
III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação
científica, visando o desenvolvimento da ciência e da
tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo,
desenvolver o entendimento do homem e do meio em que
vive;
IV - promover a divulgação de conhecimentos
culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio
da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicações ou de outras formas de comunicação;
V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento
cultural e profissional e possibilitar a correspondente
concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo
adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do
conhecimento de cada geração;
VI - estimular o conhecimento dos problemas do
mundo presente, em particular os nacionais e regionais,
prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer
com esta uma relação de reciprocidade;
VII - promover a extensão, aberta à participação da
população, visando à difusão das conquistas e benefícios
resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e
tecnológica geradas na instituição.
VIII - atuar em favor da universalização e do
aprimoramento da educação básica, mediante a formação e a
capacitação de profissionais, a realização de pesquisas
pedagógicas e o desenvolvimento de atividades de extensão
que aproximem os dois níveis escolares. (Incluído pela
Lei nº 13.174, de 2015)
Art. 44. A educação superior abrangerá os seguintes
cursos e programas: (Regulamento)
I - cursos seqüenciais por campo de saber, de
diferentes níveis de abrangência, abertos a candidatos que
atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituições de
ensino;
I - cursos seqüenciais por campo de saber, de
diferentes níveis de abrangência, abertos a candidatos que
atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituições de
ensino, desde que tenham concluído o ensino médio ou
equivalente; (Redação dada pela Lei nº 11.632, de
2007).
II - de graduação, abertos a candidatos que tenham
concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido
classificados em processo seletivo;
III - de pós-graduação, compreendendo programas de
mestrado e doutorado, cursos de especialização,
aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos diplomados
em cursos de graduação e que atendam às exigências das
instituições de ensino;
IV - de extensão, abertos a candidatos que atendam
aos requisitos estabelecidos em cada caso pelas instituições
de ensino.
Parágrafo único. Os resultados do processo seletivo
referido no inciso II do caput deste artigo serão tornados
públicos pelas instituições de ensino superior, sendo
obrigatória a divulgação da relação nominal dos
classificados, a respectiva ordem de classificação, bem
como do cronograma das chamadas para matrícula, de
acordo com os critérios para preenchimento das vagas
constantes do respectivo edital. (Incluído pela Lei nº
11.331, de 2006)
§ 1º. Os resultados do processo seletivo referido no
inciso II do caput deste artigo serão tornados públicos pelas
instituições de ensino superior, sendo obrigatória a
divulgação da relação nominal dos classificados, a
respectiva ordem de classificação, bem como do cronograma
das chamadas para matrícula, de acordo com os critérios
para preenchimento das vagas constantes do respectivo
edital. (Incluído pela Lei nº 11.331, de
2006) (Renumerado do parágrafo único para §
1º pela Lei nº 13.184, de 2015)
§ 1º O resultado do processo seletivo referido no
inciso II do caput deste artigo será tornado público pela
instituição de ensino superior, sendo obrigatórios a
divulgação da relação nominal dos classificados, a
respectiva ordem de classificaçãoe o cronograma das
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2208.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5154.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5154.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2208.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5154.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5154.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5154.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2208.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5154.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13174.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13174.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/D3860.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11632.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11632.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11331.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11331.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11331.htm#art1
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79
chamadas para matrícula, de acordo com os critérios para
preenchimento das vagas constantes do edital, assegurado o
direito do candidato, classificado ou não, a ter acesso a suas
notas ou indicadores de desempenho em provas, exames e
demais atividades da seleção e a sua posição na ordem de
classificação de todos os candidatos. (Redação
dada pela Lei nº 13.826, de 2019)
§ 2º No caso de empate no processo seletivo, as
instituições públicas de ensino superior darão prioridade de
matrícula ao candidato que comprove ter renda familiar
inferior a dez salários mínimos, ou ao de menor renda
familiar, quando mais de um candidato preencher o critério
inicial. (Incluído pela Lei nº 13.184, de 2015)
§ 3º O processo seletivo referido no inciso II
do caput considerará exclusivamente as competências, as
habilidades e as expectativas de aprendizagem das áreas de
conhecimento definidas na Base Nacional Comum
Curricular, observado o disposto nos incisos I a IV
do caput do art. 36. (Incluído pela Medida
Provisória nº 746, de 2016)
§ 3º O processo seletivo referido no inciso II
considerará as competências e as habilidades definidas na
Base Nacional Comum Curricular. (Incluído pela
lei nº 13.415, de 2017)
Art. 45. A educação superior será ministrada em
instituições de ensino superior, públicas ou privadas, com
variados graus de abrangência ou
especialização. (Regulamento) (Regulamento)
Art. 46. A autorização e o reconhecimento de cursos,
bem como o credenciamento de instituições de educação
superior, terão prazos limitados, sendo renovados,
periodicamente, após processo regular de
avaliação. (Regulamento) (Regulamento) (Vide Lei
nº 10.870, de 2004)
§ 1º Após um prazo para saneamento de deficiências
eventualmente identificadas pela avaliação a que se refere
este artigo, haverá reavaliação, que poderá resultar,
conforme o caso, em desativação de cursos e habilitações,
em intervenção na instituição, em suspensão temporária de
prerrogativas da autonomia, ou em descredenciamento.
(Regulamento) (Regulamento) (Vide Lei nº
10.870, de 2004)
§ 2º No caso de instituição pública, o Poder Executivo
responsável por sua manutenção acompanhará o processo de
saneamento e fornecerá recursos adicionais, se necessários,
para a superação das deficiências.
§ 3o No caso de instituição privada, além das sanções
previstas no § 1o, o processo de reavaliação poderá resultar
também em redução de vagas autorizadas, suspensão
temporária de novos ingressos e de oferta de cursos.
(Incluído pela Medida Provisória nº 785, de 2017)
§ 4o É facultado ao Ministério da Educação, mediante
procedimento específico e com a aquiescência da instituição
de ensino, com vistas a resguardar o interesse dos
estudantes, comutar as penalidades previstas nos § 1o e §
3o em outras medidas, desde que adequadas para a superação
das deficiências e irregularidades
constatadas. (Incluído pela Medida Provisória nº
785, de 2017)
§ 3º No caso de instituição privada, além das sanções
previstas no § 1o deste artigo, o processo de reavaliação
poderá resultar em redução de vagas autorizadas e em
suspensão temporária de novos ingressos e de oferta de
cursos. (Incluído pela Lei nº 13.530, de 2017)
§ 4º É facultado ao Ministério da Educação, mediante
procedimento específico e com aquiescência da instituição
de ensino, com vistas a resguardar os interesses dos
estudantes, comutar as penalidades previstas nos §§ 1º e 3º
deste artigo por outras medidas, desde que adequadas para
superação das deficiências e irregularidades
constatadas. (Incluído pela Lei nº 13.530, de
2017)
§ 5º Para fins de regulação, os Estados e o Distrito
Federal deverão adotar os critérios definidos pela União para
autorização de funcionamento de curso de graduação em
Medicina. (Incluído pela Lei nº 13.530, de
2017)
Art. 47. Na educação superior, o ano letivo regular,
independente do ano civil, tem, no mínimo, duzentos dias de
trabalho acadêmico efetivo, excluído o tempo reservado aos
exames finais, quando houver.
§ 1º As instituições informarão aos interessados, antes
de cada período letivo, os programas dos cursos e demais
componentes curriculares, sua duração, requisitos,
qualificação dos professores, recursos disponíveis e critérios
de avaliação, obrigando-se a cumprir as respectivas
condições.
§ 1o As instituições informarão aos interessados,
antes de cada período letivo, os programas dos cursos e
demais componentes curriculares, sua duração, requisitos,
qualificação dos professores, recursos disponíveis e critérios
de avaliação, obrigando-se a cumprir as respectivas
condições, e a publicação deve ser feita, sendo as 3 (três)
primeiras formas concomitantemente: (Redação
dada pela lei nº 13.168, de 2015)
I - em página específica na internet no sítio eletrônico
oficial da instituição de ensino superior, obedecido o
seguinte: (Incluído pela lei nº 13.168, de 2015)
a) toda publicação a que se refere esta Lei deve ter
como título “Grade e Corpo Docente”; (Incluída pela
lei nº 13.168, de 2015)
b) a página principal da instituição de ensino superior,
bem como a página da oferta de seus cursos aos ingressantes
sob a forma de vestibulares, processo seletivo e outras com a
mesma finalidade, deve conter a ligação desta com a página
específica prevista neste inciso; (Incluída pela lei nº
13.168, de 2015)
c) caso a instituição de ensino superior não possua
sítio eletrônico, deve criar página específica para divulgação
das informações de que trata esta Lei; (Incluída pela
lei nº 13.168, de 2015)
d) a página específica deve conter a data completa de
sua última atualização; (Incluídapela lei nº 13.168, de
2015)
II - em toda propaganda eletrônica da instituição de
ensino superior, por meio de ligação para a página referida
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13826.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13826.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13184.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2207.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2306.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2207.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2306.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.870.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.870.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2207.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2306.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.870.htm#art1p
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.870.htm#art1p
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Mpv/mpv785.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Mpv/mpv785.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Mpv/mpv785.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13530.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13530.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13530.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13530.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13530.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13168.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13168.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13168.htm#art1
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80
no inciso I; (Incluído pela lei nº 13.168, de 2015)
III - em local visível da instituição de ensino superior
e de fácil acesso ao público; (Incluído pela lei nº
13.168, de 2015)
IV - deve ser atualizada semestralmente ou
anualmente, de acordo com a duração das disciplinas de
cada curso oferecido, observando o seguinte:
(Incluído pela lei nº 13.168, de 2015)
a) caso o curso mantenha disciplinas com duração
diferenciada, a publicação deve ser semestral;
(Incluída pela lei nº 13.168, de 2015)
b) a publicação deve ser feita até 1 (um) mês antes do
início das aulas; (Incluída pela lei nº 13.168, de 2015)
c) caso haja mudança na grade do curso ou no corpo
docente até o início das aulas, os alunos devem ser
comunicados sobre as alterações; (Incluída pela lei nº
13.168, de 2015)
V - deve conter as seguintes informações:
(Incluído pela lei nº 13.168, de 2015)
a) a lista de todos os cursos oferecidos pela instituição
de ensino superior; (Incluída pela lei nº 13.168, de
2015)
b) a lista das disciplinas que compõem a grade
curricular de cada curso e as respectivas cargas
horárias; (Incluída pela lei nº 13.168, de 2015)
c) a identificação dos docentes que ministrarão as
aulas em cada curso, as disciplinas que efetivamente
ministrará naquele curso ou cursos, sua titulação,
abrangendo a qualificação profissional do docente e o tempo
de casa do docente, de forma total, contínua ou
intermitente. (Incluída pela lei nº 13.168, de 2015)
§ 2º Os alunos que tenham extraordinário
aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de
provas e outros instrumentos de avaliação específicos,
aplicados por banca examinadora especial, poderão ter
abreviada a duração dos seus cursos, de acordo com as
normas dos sistemas de ensino.
§ 3º É obrigatória a freqüência de alunos e
professores, salvo nos programas de educação a distância.
§ 4º As instituições de educação superior oferecerão,
no período noturno, cursos de graduação nos mesmos
padrões de qualidade mantidos no período diurno, sendo
obrigatória a oferta noturna nas instituições públicas,
garantida a necessária previsão orçamentária.
Art. 48. Os diplomas de cursos superiores
reconhecidos, quando registrados, terão validade nacional
como prova da formação recebida por seu titular.
§ 1º Os diplomas expedidos pelas universidades serão
por elas próprias registrados, e aqueles conferidos por
instituições não-universitárias serão registrados em
universidades indicadas pelo Conselho Nacional de
Educação.
§ 2º Os diplomas de graduação expedidos por
universidades estrangeiras serão revalidados por
universidades públicas que tenham curso do mesmo nível e
área ou equivalente, respeitando-se os acordos
internacionais de reciprocidade ou equiparação.
§ 3º Os diplomas de Mestrado e de Doutorado
expedidos por universidades estrangeiras só poderão ser
reconhecidos por universidades que possuam cursos de pós-
graduação reconhecidos e avaliados, na mesma área de
conhecimento e em nível equivalente ou superior.
Art. 49. As instituições de educação superior
aceitarão a transferência de alunos regulares, para cursos
afins, na hipótese de existência de vagas, e mediante
processo seletivo.
Parágrafo único. As transferências ex officio dar-se-ão
na forma da lei. (Regulamento)
Art. 50. As instituições de educação superior, quando
da ocorrência de vagas, abrirão matrícula nas disciplinas de
seus cursos a alunos não regulares que demonstrarem
capacidade de cursá-las com proveito, mediante processo
seletivo prévio.
Art. 51. As instituições de educação superior
credenciadas como universidades, ao deliberar sobre
critérios e normas de seleção e admissão de estudantes,
levarão em conta os efeitos desses critérios sobre a
orientação do ensino médio, articulando-se com os órgãos
normativos dos sistemas de ensino.
Art. 52. As universidades são instituições
pluridisciplinares de formação dos quadros profissionais de
nível superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e
cultivo do saber humano, que se caracterizam
por: (Regulamento) (Regulamento)
I - produção intelectual institucionalizada mediante o
estudo sistemático dos temas e problemas mais relevantes,
tanto do ponto de vista científico e cultural, quanto regional
e nacional;
II - um terço do corpo docente, pelo menos, com
titulação acadêmica de mestrado ou doutorado;
III - um terço do corpo docente em regime de tempo
integral.
Parágrafo único. É facultada a criação de
universidades especializadas por campo do
saber. (Regulamento) (Regulamento)
Art. 53. No exercício de sua autonomia, são
asseguradas às universidades, sem prejuízo de outras, as
seguintes atribuições:
I - criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e
programas de educação superior previstos nesta Lei,
obedecendo às normas gerais da União e, quando for o caso,
do respectivo sistema de ensino; (Regulamento)
II - fixar os currículos dos seus cursos e programas,
observadas as diretrizes gerais pertinentes;
III - estabelecerplanos, programas e projetos de
pesquisa científica, produção artística e atividades de
extensão;
IV - fixar o número de vagas de acordo com a
capacidade institucional e as exigências do seu meio;
V - elaborar e reformar os seus estatutos e regimentos
em consonância com as normas gerais atinentes;
VI - conferir graus, diplomas e outros títulos;
VII - firmar contratos, acordos e convênios;
VIII - aprovar e executar planos, programas e projetos
de investimentos referentes a obras, serviços e aquisições
em geral, bem como administrar rendimentos conforme
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13168.htm#art1
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9536.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2207.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2306.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2207.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2306.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/D3860.htm
81
dispositivos institucionais;
IX - administrar os rendimentos e deles dispor na
forma prevista no ato de constituição, nas leis e nos
respectivos estatutos;
X - receber subvenções, doações, heranças, legados e
cooperação financeira resultante de convênios com
entidades públicas e privadas.
Parágrafo único. Para garantir a autonomia didático-
científica das universidades, caberá aos seus colegiados de
ensino e pesquisa decidir, dentro dos recursos orçamentários
disponíveis, sobre:
I - criação, expansão, modificação e extinção de
cursos;
II - ampliação e diminuição de vagas;
III - elaboração da programação dos cursos;
IV - programação das pesquisas e das atividades de
extensão;
V - contratação e dispensa de professores;
VI - planos de carreira docente.
§ 1º Para garantir a autonomia didático-científica das
universidades, caberá aos seus colegiados de ensino e
pesquisa decidir, dentro dos recursos orçamentários
disponíveis, sobre: (Redação dada pela Lei nº
13.490, de 2017)
I - criação, expansão, modificação e extinção de
cursos; (Redação dada pela Lei nº 13.490, de 2017)
II - ampliação e diminuição de
vagas; (Redação dada pela Lei nº 13.490, de 2017)
III - elaboração da programação dos
cursos; (Redação dada pela Lei nº 13.490, de 2017)
IV - programação das pesquisas e das atividades de
extensão; (Redação dada pela Lei nº 13.490, de
2017)
V - contratação e dispensa de
professores; (Redação dada pela Lei nº 13.490, de
2017)
VI - planos de carreira docente. (Redação
dada pela Lei nº 13.490, de 2017)
§ 2º As doações, inclusive monetárias, podem ser
dirigidas a setores ou projetos específicos, conforme acordo
entre doadores e universidades. (Incluído pela Lei
nº 13.490, de 2017)
§ 3º No caso das universidades públicas, os recursos
das doações devem ser dirigidos ao caixa único da
instituição, com destinação garantida às unidades a serem
beneficiadas. (Incluído pela Lei nº 13.490, de 2017)
Art. 54. As universidades mantidas pelo Poder
Público gozarão, na forma da lei, de estatuto jurídico
especial para atender às peculiaridades de sua estrutura,
organização e financiamento pelo Poder Público, assim
como dos seus planos de carreira e do regime jurídico do seu
pessoal. (Regulamento) (Regulamento)
§ 1º No exercício da sua autonomia, além das
atribuições asseguradas pelo artigo anterior, as
universidades públicas poderão:
I - propor o seu quadro de pessoal docente, técnico e
administrativo, assim como um plano de cargos e salários,
atendidas as normas gerais pertinentes e os recursos
disponíveis;
II - elaborar o regulamento de seu pessoal em
conformidade com as normas gerais concernentes;
III - aprovar e executar planos, programas e projetos
de investimentos referentes a obras, serviços e aquisições
em geral, de acordo com os recursos alocados pelo
respectivo Poder mantenedor;
IV - elaborar seus orçamentos anuais e plurianuais;
V - adotar regime financeiro e contábil que atenda às
suas peculiaridades de organização e funcionamento;
VI - realizar operações de crédito ou de
financiamento, com aprovação do Poder competente, para
aquisição de bens imóveis, instalações e equipamentos;
VII - efetuar transferências, quitações e tomar outras
providências de ordem orçamentária, financeira e
patrimonial necessárias ao seu bom desempenho.
§ 2º Atribuições de autonomia universitária poderão
ser estendidas a instituições que comprovem alta
qualificação para o ensino ou para a pesquisa, com base em
avaliação realizada pelo Poder Público.
Art. 55. Caberá à União assegurar, anualmente, em
seu Orçamento Geral, recursos suficientes para manutenção
e desenvolvimento das instituições de educação superior por
ela mantidas.
Art. 56. As instituições públicas de educação superior
obedecerão ao princípio da gestão democrática, assegurada a
existência de órgãos colegiados deliberativos, de que
participarão os segmentos da comunidade institucional, local
e regional.
Parágrafo único. Em qualquer caso, os docentes
ocuparão setenta por cento dos assentos em cada órgão
colegiado e comissão, inclusive nos que tratarem da
elaboração e modificações estatutárias e regimentais, bem
como da escolha de dirigentes.
Art. 57. Nas instituições públicas de educação
superior, o professor ficará obrigado ao mínimo de oito
horas semanais de aulas. (Regulamento)
CAPÍTULO V
DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os
efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar,
oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para
educandos portadores de necessidades especiais.
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os
efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar
oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para
educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de
2013)
§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio
especializado, na escola regular, para atender às
peculiaridades da clientela de educação especial.
§ 2º O atendimento educacional será feito em classes,
escolas ou serviços especializados, sempre que, em função
das condições específicas dos alunos, não for possível a sua
integração nas classes comuns de ensino regular.
§ 3º A oferta de educação especial, dever
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13490.htm#art1mundo, o receptor de um texto estabelece uma
relação não explicita entre dois elementos (normalmente frases ou trechos) deste texto que ele busca compreender e interpretar;
ou, então, entre segmentos de textos e os conhecimentos necessários para a sua compreensão.
1.3 Tipos de textos e gêneros textuais
Tipologia textual: relaciona-se com a forma com que um texto se apresenta - caracterizada pela presença de certos traços
linguísticos predominantes.
Características dos Tipos Textuais:
●Relacionados à estrutura física do texto;
●É a forma como o texto se apresenta;
●Características definidas do texto;
●Classificada de acordo com a estrutura, objetivo, finalidade do texto.
Exemplos:
●Explicativo injuntivo: conhecido como texto instrucional busca orientar receptor - usa verbos no imperativo no sentido de
persuadi-lo (receitas, manual, bula etc.).
●Texto narrativo: conta uma história (real ou imaginária) por meio de ações que têm tempo, espaço, narrador, personagens,
enredo etc. A estrutura tem apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho (romance, fábula, conto etc.).
● Texto dissertativo: A dissertação é extremamente utilizada no dia a dia. Trata-se de uma tipologia textual que
objetiva expor, analisar e defender uma tese ou ponto de vista acerca de um determinado assunto.
● Texto descritivo: Nesses tipos de textos, o autor se coloca na posição de mero observador e explica como é determinada coisa.
Há a exposição de uma opinião ou sentimentos.
Normalmente, a partir da descrição, é possível que o leitor crie, em sua mente, uma imagem do que está sendo descrito.
GÊNEROS TEXTUAIS
●A intenção é transmitir a mensagem ao interlocutor de forma efetiva - foca na função comunicativa e não nos aspectos
estruturais;
●Possuem função social específica da língua (comunicar algo) e se adequam ao uso que se faz deles, sendo assim, ocorrem em
situações cotidianas de comunicação e apresentam uma intenção comunicativa bem definida;
●Possuem um conjunto ilimitado de características determinadas com o estilo do autor, conteúdo, composição e função, porém,
características comuns em alguns facilitam o argumento;
Exemplos: receita culinária, blog, e-mail, lista de compras, bula de remédios, telefonema, carta comercial, carta argumentativa
etc.
1.4 Variação linguística: linguagem formal e informal
7
Em termos simples, a língua tem a finalidade de comunicar, de transmitir conteúdo. Sendo ela um instrumento, é natural que as
pessoas usem esse “instrumento” de forma não homogênea, de acordo com suas necessidades e com o contexto em que se
encontram. Essas mudanças são denominadas de variações linguísticas. Elas podem ocorrer em vários níveis da língua.
Tipos de variação: A variação linguística ocorre de região para região, de grupo social para grupo social, de situação para
situação.
A variação regional, também chamada de diatópica, é aquela decorrente da diversidade geográfica. Podemos tomar como
exemplo a fala dos “caipiras”, em palavras como “arto”, no lugar de “alto”, ou de “mexerica” no lugar de “tangerina”. Trata-se de
variação regional manifestada nos níveis fonético e lexical, respectivamente. Também é exemplo da variante geográfica a
diferença do uso de uma mesma língua em diferentes países, como as diferenças entre o português falado no Brasil, em Portugal e
em países africanos.
A variação histórica, também chamada de diacrônica, reflete a evolução da língua ao longo do tempo. Nela encontraremos
expressões antigas que caíram em desuso (arcaísmos) e expressões inventadas recentemente (neologismos). Ao contrário do que
se pensa, não é prerrogativa dos idosos usar “arcaísmos”; esses são frequentes, por exemplo, na linguagem jurídica,
independentemente da idade.
A variação social, também chamada de diastrática, deriva do uso particular da língua por grupos específicos de pessoas. Como
exemplo, teremos o jargão profissional, as gírias, a fala empolada dos políticos, a fala específica de pessoas com pouca
escolaridade, geralmente encontradas em regiões mais pobres.
A variação situacional, ou diafásica, ocorre pela dinamicidade das relações humanas, pois a língua se adapta para se adequar à
situação comunicativa em que os
usuários se encontram. Em contextos
mais solenes, como entrevistas de
emprego, tratativas com superiores
hierárquicos, na presença de agentes
públicos, geralmente se opta pela
variante mais formal da língua. Em
situações em que o usuário da língua
tem maior familiaridade com seus
interlocutores, a tendência é se policiar
menos na linguagem e usar uma
variante mais informal, com traços de
oralidade.
Linguagem formal
8
Também chamada de registro formal, é pautada pela “forma”, ou seja, por “regras formais prescritas”, sem desvios ou “erros”
gramaticais. Ocorre costumeiramente quando não há familiaridade entre os interlocutores da comunicação ou em situações que
requerem uma maior seriedade ou reverência, como o ambiente de trabalho, a comunicação com superiores hierárquicos ou
pessoas prestigiadas pelo locutor. A linguagem formal é considerada “adequada” também a discursos, aulas, seminários,
dissertações de concurso público ou vestibular, documentos oficias, requerimentos.
São características da linguagem formal a utilização rigorosa da norma gramatical culta; busca pela pronúncia clara e correta das
palavras; vocabulário rico e diversificado; períodos sintaticamente completos; linguagem mais objetiva com poucas expressões de
sentido figurado (ditos populares); autopoliciamento da linguagem, com objetivo de um registro prestigiado, complexo e erudito.
Linguagem informal
Também chamada de registro informal ou coloquial. Ocorre comumente quando há familiaridade entre os interlocutores da
comunicação ou em situações mais descontraídas, cotidianas, em que não se demanda rigor no uso da língua, pois não se
pressupõe julgamento desse uso. São características da linguagem informal: dentro da natural influência da espontaneidade
situacional e de variações geográficas, culturais e sociais, observa-se a despreocupação com as normas gramaticais e o uso
vocabulário simples, gírias, palavrões, neologismos, onomatopeias, expressões populares e coloquialismos. Também é típico o uso
de palavras abreviadas ou contraídas: cê, pra, tá.
1.5 Semântica: linguagem figurada e figuras de linguagem
O que é sentido literal ou denotação
Primeiramente, a linguagem denotativa é aquela que trata do significado básico e objetivo de uma palavra. Assim, uma palavra
com sentido denotativo está no seu sentido literal, primário, real. Por exemplo, na frase “Gosto de estudar à noite”, a palavra
“noite” possui o significado de “período noturno”.
O que é sentido figurado ou conotação
Por outro lado, a conotação trata do sentido figurado, simbólico das palavras, não literal. Por exemplo, na frase “Há dias que
amanhecem noite”, a palavra “noite” possui o sentido de “triste” ou “sombrio”.
Em outras palavras, entendemos que uma palavra pode ser utilizada com dois sentidos diferentes: literal (a palavra está no texto
com seu sentido correto, aquele que encontramos no dicionário) e figurado (a palavra aparece com seu sentido alterado,
permitindo diferentes interpretações que dependem do seu contexto).
A linguagem conotativa é muito explorada na literatura, a fim de alterar e atribuir novos sentidos às palavras dentro de
determinada obra.
Figuras de linguagem
As figuras de linguagem são formas de expressão que consistem no emprego de palavras em sentido figurado. Ou seja, são
palavras utilizadas em um sentido diferente daquele em que convencionalmente são empregadas.
Geralmente elas são empregadas para dar mais expressão ao que queremos, ampliando o significado de uma palavra, suprindo ahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13490.htm#art1
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2207.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2306.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2668.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
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82
constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a
seis anos, durante a educação infantil.
§ 3º A oferta de educação especial, nos termos
do caput deste artigo, tem início na educação infantil e
estende-se ao longo da vida, observados o inciso III do art.
4º e o parágrafo único do art. 60 desta Lei. (Redação
dada pela Lei nº 13.632, de 2018)
Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos
educandos com necessidades especiais:
Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos
educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de
2013)
I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos
e organização específicos, para atender às suas necessidades;
II - terminalidade específica para aqueles que não
puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino
fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração
para concluir em menor tempo o programa escolar para os
superdotados;
III - professores com especialização adequada em
nível médio ou superior, para atendimento especializado,
bem como professores do ensino regular capacitados para a
integração desses educandos nas classes comuns;
IV - educação especial para o trabalho, visando a sua
efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições
adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção
no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos
oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma
habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou
psicomotora;
V - acesso igualitário aos benefícios dos programas
sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do
ensino regular.
Art. 59-A. O poder público deverá instituir cadastro
nacional de alunos com altas habilidades ou superdotação
matriculados na educação básica e na educação superior, a
fim de fomentar a execução de políticas públicas destinadas
ao desenvolvimento pleno das potencialidades desse
alunado. (Incluído pela Lei nº 13.234, de 2015)
Parágrafo único. A identificação precoce de alunos
com altas habilidades ou superdotação, os critérios e
procedimentos para inclusão no cadastro referido
no caput deste artigo, as entidades responsáveis pelo
cadastramento, os mecanismos de acesso aos dados do
cadastro e as políticas de desenvolvimento das
potencialidades do alunado de que trata o caput serão
definidos em regulamento.
Art. 60. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino
estabelecerão critérios de caracterização das instituições
privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação
exclusiva em educação especial, para fins de apoio técnico e
financeiro pelo Poder Público.
Parágrafo único. O Poder Público adotará, como
alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos
educandos com necessidades especiais na própria rede
pública regular de ensino, independentemente do apoio às
instituições previstas neste artigo. (Regulamento)
Parágrafo único. O poder público adotará, como
alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos
educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na
própria rede pública regular de ensino, independentemente
do apoio às instituições previstas neste
artigo. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
CAPÍTULO V-A
(Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
DA EDUCAÇÃO BILÍNGUE DE SURDOS
Art. 60-A. Entende-se por educação bilíngue de
surdos, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação
escolar oferecida em Língua Brasileira de Sinais (Libras),
como primeira língua, e em português escrito, como segunda
língua, em escolas bilíngues de surdos, classes bilíngues de
surdos, escolas comuns ou em polos de educação bilíngue de
surdos, para educandos surdos, surdo-cegos, com deficiência
auditiva sinalizantes, surdos com altas habilidades ou
superdotação ou com outras deficiências associadas,
optantes pela modalidade de educação bilíngue de
surdos. (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio
educacional especializado, como o atendimento educacional
especializado bilíngue, para atender às especificidades
linguísticas dos estudantes surdos. (Incluído pela Lei nº
14.191, de 2021)
§ 2º A oferta de educação bilíngue de surdos terá
início ao zero ano, na educação infantil, e se estenderá ao
longo da vida. (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
§ 3º O disposto no caput deste artigo será efetivado
sem prejuízo das prerrogativas de matrícula em escolas e
classes regulares, de acordo com o que decidir o estudante
ou, no que couber, seus pais ou responsáveis, e das garantias
previstas na Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 (Estatuto
da Pessoa com Deficiência), que incluem, para os surdos
oralizados, o acesso a tecnologias assistivas. (Incluído pela
Lei nº 14.191, de 2021)
Art. 60-B. Além do disposto no art. 59 desta Lei, os
sistemas de ensino assegurarão aos educandos surdos, surdo-
cegos, com deficiência auditiva sinalizantes, surdos com
altas habilidades ou superdotação ou com outras deficiências
associadas materiais didáticos e professores bilíngues com
formação e especialização adequadas, em nível
superior. (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
Parágrafo único. Nos processos de contratação e de
avaliação periódica dos professores a que se refere
o caput deste artigo serão ouvidas as entidades
representativas das pessoas surdas. (Incluído pela Lei nº
14.191, de 2021)
TÍTULO VI
Dos Profissionais da Educação
Art. 61. A formação de profissionais da educação, de
modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e
modalidades de ensino e às características de cada fase do
desenvolvimento do educando, terá como
fundamentos: (Regulamento)
Art. 61. Consideram-se profissionais da educação
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13632.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13632.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm#art59a
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13234.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6571.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art2
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3276.htm
83
escolar básica os que, nela estando em efetivo exercício e
tendo sido formados em cursos reconhecidos,
são: (Redação dada pela Lei nº 12.014, de 2009)
I - a associação entre teorias e práticas, inclusive
mediante a capacitação em serviço;
I – professores habilitados em nível médio ou
superior para a docência na educação infantil e nos ensinos
fundamental e médio; (Redação dada pela Lei nº
12.014, de 2009)
II - aproveitamento da formação e experiências
anteriores em instituições de ensino e outras atividades.
II – trabalhadores em educação portadores de diploma
de pedagogia, com habilitação em administração,
planejamento, supervisão, inspeção e orientação
educacional, bem como com títulos de mestrado ou
doutorado nas mesmas áreas; (Redação dada pela Lei
nº 12.014, de 2009)
III – trabalhadores em educação, portadores de
diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou
afim. (Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009)
III - trabalhadores em educação, portadores de
diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou
afim; e (Redação dada pela Medida Provisória nº
746, de 2016)
III – trabalhadores em educação, portadores de
diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou
afim. (Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009)
IV - profissionais com notório saber reconhecido
pelos respectivos sistemas de ensino para ministrar
conteúdos de áreas afins à sua formação para atender o
disposto no inciso V do caput do art. 36. (Incluído
pela Medida Provisória nº 746, de 2016)
IV - profissionais com notório saber reconhecido
pelos respectivos sistemas de ensino, para ministrar
conteúdos de áreas afins à sua formação ou experiência
profissional, atestados por titulação específica ou prática de
ensino em unidades educacionais da rede pública ou privada
ou das corporações privadas em que tenham atuado,
exclusivamente para atender ao inciso V do caput do art.
36; (Incluído pela lei nº 13.415, de 2017)
V - profissionais graduados que tenham feito
complementação pedagógica, conforme disposto pelo
Conselho Nacional de Educação. (Incluído pela lei nº
13.415, de 2017)
Parágrafo único. A formação dos profissionais da
educação, de modo a atender às especificidades do exercício
de suas atividades, bem como aos objetivos das diferentes
etapas e modalidades da educação básica, terá como
fundamentos: (Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009)
I – a presença de sólida formação básica, que propicie
o conhecimento dos fundamentos científicos e sociais de
suas competências de trabalho; (Incluído pela Lei nº
12.014, de 2009)
II – a associação entre teorias e práticas, mediante
estágios supervisionados e capacitação em
serviço; (Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009)
III – o aproveitamento da formação e experiências
anteriores, em instituições de ensino e em outras
atividades. (Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009)
Art. 62. A formação de docentes para atuar na
educação básica far-se-á em nível superior, em curso de
licenciatura, de graduação plena, em universidades e
institutos superiores de educação, admitida, como formação
mínima para o exercício do magistério na educação infantil
e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a
oferecida em nível médio, na modalidade
Normal. (Regulamento)
Art. 62. A formação de docentes para atuar na
educação básica far-se-á em nível superior, em curso de
licenciatura, de graduação plena, em universidades e
institutos superiores de educação, admitida, como formação
mínima para o exercício do magistério na educação infantil
e nos 5 (cinco) primeiros anos do ensino fundamental, a
oferecida em nível médio na modalidade
normal. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
Art. 62. A formação de docentes para atuar na
educação básica far-se-á em nível superior, em curso de
licenciatura plena, admitida, como formação mínima para o
exercício do magistério na educação infantil e nos cinco
primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível
médio, na modalidade normal. (Redação dada
pela lei nº 13.415, de 2017)
§ 1º A União, o Distrito Federal, os Estados e os
Municípios, em regime de colaboração, deverão promover a
formação inicial, a continuada e a capacitação dos
profissionais de magistério. (Incluído pela Lei nº
12.056, de 2009).
§ 2º A formação continuada e a capacitação dos
profissionais de magistério poderão utilizar recursos e
tecnologias de educação a distância. (Incluído pela Lei
nº 12.056, de 2009).
§ 3º A formação inicial de profissionais de
magistério dará preferência ao ensino presencial,
subsidiariamente fazendo uso de recursos e tecnologias de
educação a distância. (Incluído pela Lei nº 12.056, de
2009).
§ 4º A União, o Distrito Federal, os Estados e os
Municípios adotarão mecanismos facilitadores de acesso e
permanência em cursos de formação de docentes em nível
superior para atuar na educação básica
pública. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
§ 5º A União, o Distrito Federal, os Estados e os
Municípios incentivarão a formação de profissionais do
magistério para atuar na educação básica pública mediante
programa institucional de bolsa de iniciação à docência a
estudantes matriculados em cursos de licenciatura, de
graduação plena, nas instituições de educação
superior. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
§ 6º O Ministério da Educação poderá estabelecer
nota mínima em exame nacional aplicado aos concluintes do
ensino médio como pré-requisito para o ingresso em cursos
de graduação para formação de docentes, ouvido o Conselho
Nacional de Educação - CNE. (Incluído pela Lei nº
12.796, de 2013)
§ 7º (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.796,
de 2013)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12014.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12014.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12014.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12014.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12014.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12014.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12014.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12014.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12014.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12014.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12014.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12014.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3276.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12056.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12056.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12056.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12056.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12056.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12056.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
84
§ 8º Os currículos dos cursos de formação de
docentes terão por referência a Base Nacional Comum
Curricular. (Incluído pela Medida Provisória nº 746,
de 2016) (Vide Medida Provisória nº 746, de 2016)
§ 8º Os currículos dos cursos de formação de
docentes terão por referência a Base Nacional Comum
Curricular. (Incluído pela lei nº 13.415, de 2017)
(Vide Lei nº 13.415, de 2017)
Art. 62-A. A formação dos profissionais a que se
refere o inciso III do art. 61 far-se-á por meio de cursos de
conteúdo técnico-pedagógico, em nível médio ou superior,
incluindo habilitações tecnológicas. (Incluído pela
Lei nº 12.796, de 2013)
Parágrafo único. Garantir-se-á formação continuada
para os profissionais a que se refere o caput, no local de
trabalho ou em instituições de educação básica e superior,
incluindo cursos de educação profissional, cursos superiores
de graduação plena ou tecnológicos e de pós-
graduação. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
Art. 62-B. O acesso de professores das redes públicas
de educação básica a cursos superiores de pedagogia e
licenciatura será efetivado por meio de processo seletivo
diferenciado. (Incluído pela Lei nº 13.478, de 2017)
§ 1º Terão direito de pleitear o acesso previsto
no caput deste artigo os professores das redes públicas
municipais, estaduais e federal que ingressaram por
concurso público, tenham pelo menos três anos de exercício
da profissão e não sejam portadores de diploma de
graduação. (Incluído pela Lei nº 13.478, de 2017)
§ 2º As instituições de ensino responsáveis pela
oferta de cursos de pedagogia e outras licenciaturas
definirão critérios adicionais de seleção sempre que
acorrerem aos certames interessados em número superior ao
de vagas disponíveis para os respectivos
cursos. (Incluído pela Lei nº 13.478, de 2017)
§ 3º Sem prejuízo dos concursos seletivos a serem
definidos em regulamento pelas universidades, terão
prioridade de ingresso os professores que optarem por
cursos de licenciatura em matemática, física, química,
biologia e língua portuguesa. (Incluído pela Lei nº
13.478, de 2017)
Art. 63. Os institutos superiores de educação
manterão: (Regulamento)
I - cursos formadores de profissionais para a educação
básica, inclusive o curso normal superior, destinado à
formação de docentes para a educação infantil e para as
primeiras séries do ensino fundamental;
II - programas de formação pedagógica para
portadores de diplomas de educação superior que queiram se
dedicar à educação básica;
III - programas de educação continuada para os
profissionais de educação dos diversos níveis.
Art. 64. A formação de profissionais de educação para
administração, planejamento, inspeção, supervisão e
orientação educacional para a educação básica, será feita em
cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-
graduação, a critério da instituição de ensino, garantida,
nesta formação, a base comum nacional.
Art. 65. A formação docente, exceto para a educação
superior, incluirá prática de ensino de, no mínimo, trezentas
horas.
Art. 66. A preparação para o exercício do magistério
superior far-se-á em nível de pós-graduação,
prioritariamente em programas de mestrado e doutorado.
Parágrafo único. O notório saber, reconhecido por
universidade com curso de doutorado em área afim, poderá
suprir a exigência de título acadêmico.
Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a
valorização dos profissionais da educação, assegurando-
lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de
carreira do magistério público:
I - ingresso exclusivamente por concurso público de
provas e títulos;
II - aperfeiçoamento profissional continuado,
inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse
fim;
III - piso salarial profissional;
IV - progressão funcional baseada na titulação ou
habilitação, e na avaliação do desempenho;
V - período reservado a estudos, planejamento e
avaliação, incluído na carga de trabalho;
VI - condições adequadas de trabalho.
§ 1º A experiência docente é pré-requisito para o
exercício profissional de quaisquer outras funções de
magistério, nos termos das normas de cada sistema de
ensino. (Renumerado pela Lei nº 11.301, de 2006)
§ 2º Para os efeitos do disposto no § 5º do art. 40 e
no § 8o do art. 201 da Constituição Federal, são consideradas
funções de magistério as exercidas por professores e
especialistas em educação no desempenho de atividades
educativas, quando exercidas em estabelecimento de
educação básica em seus diversos níveis e modalidades,
incluídas, além do exercício da docência, as de direção de
unidade escolar e as de coordenação e assessoramento
pedagógico. (Incluído pela Lei nº 11.301, de 2006)
§ 3º A União prestará assistência técnica aos Estados,
ao Distrito Federal e aos Municípios na elaboração de
concursos públicos para provimento de cargos dos
profissionais da educação. (Incluído pela Lei nº 12.796,
de 2013)
TÍTULO VII
Dos Recursos financeiros
Art. 68. Serão recursos públicos destinados à
educação os originários de:
I - receita de impostos próprios da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
II - receita de transferências constitucionais e outras
transferências;
III - receita do salário-educação e de outras
contribuições sociais;
IV - receita de incentivos fiscais;
V - outros recursos previstos em lei.
Art. 69. A União aplicará, anualmente, nunca menos
de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios,
vinte e cinco por cento, ou o que consta nas respectivas
Constituições ou Leis Orgânicas, da receita resultante de
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art11
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13478.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13478.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13478.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13478.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13478.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3276.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11301.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art40%C2%A75
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art201%C2%A78
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11301.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
85
impostos, compreendidas as transferências constitucionais,
na manutenção e desenvolvimento do ensino
público. (Vide Medida Provisória nº 773, de
2017) (Vigência encerrada)
§ 1º A parcela da arrecadação de impostos transferida
pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios,
não será considerada, para efeito do cálculo previsto neste
artigo, receita do governo que a transferir.
§ 2º Serão consideradas excluídas das receitas de
impostos mencionadas neste artigo as operações de crédito
por antecipação de receita orçamentária de impostos.
§ 3º Para fixação inicial dos valores correspondentes
aos mínimos estatuídos neste artigo, será considerada a
receita estimada na lei do orçamento anual, ajustada, quando
for o caso, por lei que autorizar a abertura de créditos
adicionais, com base no eventual excesso de arrecadação.
§ 4º As diferenças entre a receita e a despesa previstas
e as efetivamente realizadas, que resultem no não
atendimento dos percentuais mínimos obrigatórios, serão
apuradas e corrigidas a cada trimestre do exercício
financeiro.
§ 5º O repasse dos valores referidos neste artigo do
caixa da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios ocorrerá imediatamente ao órgão responsável
pela educação, observados os seguintes prazos:
I - recursos arrecadados do primeiro ao décimo dia de
cada mês, até o vigésimo dia;
II - recursos arrecadados do décimo primeiro ao
vigésimo dia de cada mês, até o trigésimo dia;
III - recursos arrecadados do vigésimo primeiro dia ao
final de cada mês, até o décimo dia do mês subseqüente.
§ 6º O atraso da liberação sujeitará os recursos a
correção monetária e à responsabilização civil e criminal das
autoridades competentes.
Art. 70. Considerar-se-ão como de manutenção e
desenvolvimento do ensino as despesas realizadas com
vistas à consecução dos objetivos básicos das instituições
educacionais de todos os níveis, compreendendo as que se
destinam a:
I - remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente
e demais profissionais da educação;
II - aquisição, manutenção, construção e conservação
de instalações e equipamentos necessários ao ensino;
III – uso e manutenção de bens e serviços vinculados
ao ensino;
IV - levantamentos estatísticos, estudos e pesquisas
visando precipuamente ao aprimoramento da qualidade e à
expansão do ensino;
V - realização de atividades-meio necessárias ao
funcionamento dos sistemas de ensino;
VI - concessão de bolsas de estudo a alunos de
escolas públicas e privadas;
VII - amortização e custeio de operações de crédito
destinadas a atender ao disposto nos incisos deste artigo;
VIII - aquisição de material didático-escolar e
manutenção de programas de transporte escolar.
Art. 71. Não constituirão despesas de manutenção e
desenvolvimento do ensino aquelas realizadas com:
I - pesquisa, quando não vinculada às instituições de
ensino, ou, quando efetivada fora dos sistemas de ensino,
que não vise, precipuamente, ao aprimoramento de sua
qualidade ou à sua expansão;
II - subvenção a instituições públicas ou privadas de
caráter assistencial, desportivo ou cultural;
III - formação de quadros especiais para a
administração pública, sejam militares ou civis, inclusive
diplomáticos;
IV - programas suplementares de alimentação,
assistência médico-odontológica, farmacêutica e
psicológica, e outras formas de assistência social;
V - obras de infra-estrutura, ainda que realizadas para
beneficiar direta ou indiretamente a rede escolar;
VI - pessoal docente e demais trabalhadores da
educação, quando em desvio de função ou em atividade
alheia à manutenção e desenvolvimento do ensino.
Art. 72. As receitas e despesas com manutenção e
desenvolvimento do ensino serão apuradas e publicadas nos
balanços do Poder Público, assim como nos relatórios a que
se refere o § 3º do art. 165 da Constituição Federal.
Art. 73. Os órgãos fiscalizadores examinarão,
prioritariamente, na prestação de contas de recursos
públicos, o cumprimento do disposto no art. 212 da
Constituição Federal, no art. 60 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias e na legislação concernente.
Art. 74. A União, em colaboração com os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios, estabelecerá padrão
mínimo de oportunidades educacionais para o ensino
fundamental, baseado no cálculo do custo mínimo por aluno,
capaz de assegurar ensino de qualidade.
Parágrafo único. O custo mínimo de que trata este
artigo será calculado pela União ao final de cada ano, com
validade para o ano subseqüente, considerando variações
regionais no custo dos insumos e as diversas modalidades de
ensino.
Art. 75. A ação supletiva e redistributiva da União e
dos Estados será exercida de modo a corrigir,
progressivamente, as disparidades de acesso e garantir o
padrão mínimo de qualidade de ensino.
§ 1º A ação a que se refere este artigo obedecerá a
fórmula de domínio público que inclua a capacidade de
atendimento e a medida do esforço fiscal do respectivo
Estado, do Distrito Federal ou do Município em favor da
manutenção e do desenvolvimento do ensino.
§ 2º A capacidade de atendimento de cada governo
será definida pela razão entre os recursos de uso
constitucionalmente obrigatório na manutenção e
desenvolvimento do ensino e o custo anual do aluno,
relativo ao padrão mínimo de qualidade.
§ 3º Com base nos critérios estabelecidos nos §§ 1º e
2º, a União poderá fazer a transferência direta de recursos a
cada estabelecimento de ensino, considerado o número de
alunos que efetivamente freqüentam a escola.
§ 4º A ação supletiva e redistributiva não poderá ser
exercida em favor do Distrito Federal, dos Estados e dos
Municípios se estes oferecerem vagas, na área de ensino de
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Mpv/mpv773.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Mpv/mpv773.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Congresso/adc-069-mpv773.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art165%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art212
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art212
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#adctart60
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#adctart60
86
sua responsabilidade, conforme o inciso VI do art. 10 e o
inciso V do art. 11 desta Lei, em número inferior à sua
capacidade de atendimento.
Art. 76. A ação supletiva e redistributiva prevista no
artigo anterior ficará condicionada ao efetivo cumprimento
pelos Estados, Distrito Federal e Municípios do disposto
nesta Lei, sem prejuízo de outras prescrições legais.
Art. 77. Os recursos públicos serão destinados às
escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas
comunitárias, confessionais ou filantrópicas que:
I - comprovem finalidade não-lucrativa e não
distribuam resultados, dividendos, bonificações,
participações ou parcela de seu patrimônio sob nenhuma
forma ou pretexto;
II - apliquem seus excedentes financeiros em
educação;
III - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra
escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao
Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades;
IV - prestem contas ao Poder Público dos recursos
recebidos.
§ 1º Os recursos de que trata este artigo poderão ser
destinados a bolsas de estudo para a educação básica, na
forma da lei, para os que demonstrarem insuficiência de
recursos, quando houver falta de vagas e cursos regulares da
rede pública de domicílio do educando, ficando o Poder
Públicoobrigado a investir prioritariamente na expansão da
sua rede local.
§ 2º As atividades universitárias de pesquisa e
extensão poderão receber apoio financeiro do Poder Público,
inclusive mediante bolsas de estudo.
TÍTULO VIII
Das Disposições Gerais
Art. 78. O Sistema de Ensino da União, com a
colaboração das agências federais de fomento à cultura e de
assistência aos índios, desenvolverá programas integrados
de ensino e pesquisa, para oferta de educação escolar
bilingüe e intercultural aos povos indígenas, com os
seguintes objetivos:
I - proporcionar aos índios, suas comunidades e
povos, a recuperação de suas memórias históricas; a
reafirmação de suas identidades étnicas; a valorização de
suas línguas e ciências;
II - garantir aos índios, suas comunidades e povos, o
acesso às informações, conhecimentos técnicos e científicos
da sociedade nacional e demais sociedades indígenas e não-
índias.
Art. 78-A. Os sistemas de ensino, em regime de
colaboração, desenvolverão programas integrados de ensino
e pesquisa, para oferta de educação escolar bilíngue e
intercultural aos estudantes surdos, surdo-cegos, com
deficiência auditiva sinalizantes, surdos com altas
habilidades ou superdotação ou com outras deficiências
associadas, com os seguintes objetivos: (Incluído pela Lei
nº 14.191, de 2021)
I - proporcionar aos surdos a recuperação de suas
memórias históricas, a reafirmação de suas identidades e
especificidades e a valorização de sua língua e
cultura; (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
II - garantir aos surdos o acesso às informações e
conhecimentos técnicos e científicos da sociedade nacional e
demais sociedades surdas e não surdas. (Incluído pela Lei
nº 14.191, de 2021)
Art. 79. A União apoiará técnica e financeiramente os
sistemas de ensino no provimento da educação intercultural
às comunidades indígenas, desenvolvendo programas
integrados de ensino e pesquisa.
§ 1º Os programas serão planejados com audiência
das comunidades indígenas.
§ 2º Os programas a que se refere este artigo,
incluídos nos Planos Nacionais de Educação, terão os
seguintes objetivos:
I - fortalecer as práticas sócio-culturais e a língua
materna de cada comunidade indígena;
II - manter programas de formação de pessoal
especializado, destinado à educação escolar nas
comunidades indígenas;
III - desenvolver currículos e programas específicos,
neles incluindo os conteúdos culturais correspondentes às
respectivas comunidades;
IV - elaborar e publicar sistematicamente material
didático específico e diferenciado.
§ 3º No que se refere à educação superior, sem
prejuízo de outras ações, o atendimento aos povos indígenas
efetivar-se-á, nas universidades públicas e privadas,
mediante a oferta de ensino e de assistência estudantil, assim
como de estímulo à pesquisa e desenvolvimento de
programas especiais. (Incluído pela Lei nº 12.416, de
2011)
Art. 79-A. (VETADO) (Incluído pela Lei nº
10.639, de 9.1.2003)
Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de
novembro como ‘Dia Nacional da Consciência
Negra’. (Incluído pela Lei nº 10.639, de 9.1.2003)
Art. 79-C. A União apoiará técnica e financeiramente
os sistemas de ensino no provimento da educação bilíngue e
intercultural às comunidades surdas, com desenvolvimento
de programas integrados de ensino e pesquisa. (Incluído
pela Lei nº 14.191, de 2021)
§ 1º Os programas serão planejados com participação
das comunidades surdas, de instituições de ensino superior e
de entidades representativas das pessoas surdas. (Incluído
pela Lei nº 14.191, de 2021)
§ 2º Os programas a que se refere este artigo,
incluídos no Plano Nacional de Educação, terão os seguintes
objetivos: (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
I - fortalecer as práticas socioculturais dos surdos e a
Língua Brasileira de Sinais; (Incluído pela Lei nº 14.191,
de 2021)
II - manter programas de formação de pessoal
especializado, destinados à educação bilíngue escolar dos
surdos, surdo-cegos, com deficiência auditiva sinalizantes,
surdos com altas habilidades ou superdotação ou com outras
deficiências associadas; (Incluído pela Lei nº 14.191, de
2021)
III - desenvolver currículos, métodos, formação e
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12416.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12416.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/2003/Mv03-03.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm#art79a
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm#art79a
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm#art79a
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
87
programas específicos, neles incluídos os conteúdos
culturais correspondentes aos surdos; (Incluído pela Lei nº
14.191, de 2021)
IV - elaborar e publicar sistematicamente material
didático bilíngue, específico e diferenciado. (Incluído pela
Lei nº 14.191, de 2021)
§ 3º Na educação superior, sem prejuízo de outras
ações, o atendimento aos estudantes surdos, surdo-cegos,
com deficiência auditiva sinalizantes, surdos com altas
habilidades ou superdotação ou com outras deficiências
associadas efetivar-se-á mediante a oferta de ensino bilíngue
e de assistência estudantil, assim como de estímulo à
pesquisa e desenvolvimento de programas
especiais. (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021)
Art. 80. O Poder Público incentivará o
desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a
distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de
educação continuada.
(Regulamento) (Regulamento)
§ 1º A educação a distância, organizada com abertura
e regime especiais, será oferecida por instituições
especificamente credenciadas pela União.
§ 2º A União regulamentará os requisitos para a
realização de exames e registro de diploma relativos a
cursos de educação a distância.
§ 3º As normas para produção, controle e avaliação de
programas de educação a distância e a autorização para sua
implementação, caberão aos respectivos sistemas de ensino,
podendo haver cooperação e integração entre os diferentes
sistemas. (Regulamento)
§ 4º A educação a distância gozará de tratamento
diferenciado, que incluirá:
I - custos de transmissão reduzidos em canais
comerciais de radiodifusão sonora e de sons e imagens;
I - custos de transmissão reduzidos em canais
comerciais de radiodifusão sonora e de sons e imagens e em
outros meios de comunicação que sejam explorados
mediante autorização, concessão ou permissão do poder
público; (Redação dada pela Lei nº 12.603, de 2012)
II - concessão de canais com finalidades
exclusivamente educativas;
III - reserva de tempo mínimo, sem ônus para o Poder
Público, pelos concessionários de canais comerciais.Art. 81. É permitida a organização de cursos ou
instituições de ensino experimentais, desde que obedecidas
as disposições desta Lei.
Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as
normas para realização dos estágios dos alunos regularmente
matriculados no ensino médio ou superior em sua jurisdição.
Parágrafo único. O estágio realizado nas condições
deste artigo não estabelecem vínculo empregatício, podendo
o estagiário receber bolsa de estágio, estar segurado contra
acidentes e ter a cobertura previdenciária prevista na
legislação específica.
Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as
normas de realização de estágio em sua jurisdição,
observada a lei federal sobre a matéria. (Redação
dada pela Lei nº 11.788, de 2008)
Parágrafo único. (Revogado). (Redação
dada pela Lei nº 11.788, de 2008)
Art. 83. O ensino militar é regulado em lei específica,
admitida a equivalência de estudos, de acordo com as
normas fixadas pelos sistemas de ensino.
Art. 84. Os discentes da educação superior poderão
ser aproveitados em tarefas de ensino e pesquisa pelas
respectivas instituições, exercendo funções de monitoria, de
acordo com seu rendimento e seu plano de estudos.
Art. 85. Qualquer cidadão habilitado com a titulação
própria poderá exigir a abertura de concurso público de
provas e títulos para cargo de docente de instituição pública
de ensino que estiver sendo ocupado por professor não
concursado, por mais de seis anos, ressalvados os direitos
assegurados pelos arts. 41 da Constituição Federal e 19 do
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
Art. 86. As instituições de educação superior
constituídas como universidades integrar-se-ão, também, na
sua condição de instituições de pesquisa, ao Sistema
Nacional de Ciência e Tecnologia, nos termos da legislação
específica.
TÍTULO IX
Das Disposições Transitórias
Art. 87. É instituída a Década da Educação, a iniciar-
se um ano a partir da publicação desta Lei.
§ 1º A União, no prazo de um ano a partir da
publicação desta Lei, encaminhará, ao Congresso Nacional,
o Plano Nacional de Educação, com diretrizes e metas para
os dez anos seguintes, em sintonia com a Declaração
Mundial sobre Educação para Todos.
§ 2º O Poder Público deverá recensear os educandos
no ensino fundamental, com especial atenção para os grupos
de sete a quatorze e de quinze a dezesseis anos de idade.
§ 2o O poder público deverá recensear os educandos
no ensino fundamental, com especial atenção para o grupo
de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos de idade e de 15 (quinze) a
16 (dezesseis) anos de idade. (Redação dada pela Lei
nº 11.274, de 2006)
§ 2º (Revogado). (Redação dada pela lei nº
12.796, de 2013)
§ 3º Cada Município e, supletivamente, o Estado e a
União, deverá:
I - matricular todos os educandos a partir dos sete
anos de idade e, facultativamente, a partir dos seis anos, no
ensino fundamental;
I – matricular todos os educandos a partir dos seis
anos de idade, no ensino fundamental, atendidas as seguintes
condições no âmbito de cada sistema de
ensino: (Redação dada pela Lei nº 11.114, de 2005)
a) plena observância das condições de oferta fixadas
por esta Lei, no caso de todas as redes
escolares; (Incluída pela Lei nº 11.114, de 2005)
b) atingimento de taxa líquida de escolarização de
pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) da faixa etária
de sete a catorze anos, no caso das redes escolares públicas;
e (Incluída pela Lei nº 11.114, de 2005)
c) não redução média de recursos por aluno do ensino
fundamental na respectiva rede pública, resultante da
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5622.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Decreto/D9057.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/D3860.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12603.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11788.htm#art20
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11788.htm#art20
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11788.htm#art22
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11788.htm#art20
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11788.htm#art20
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art41
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#adctart19
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#adctart19
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11274.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11274.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11114.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11114.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11114.htm#art1
88
incorporação dos alunos de seis anos de
idade; (Incluída pela Lei nº 11.114, de 2005)
§ 3º O Distrito Federal, cada Estado e Município, e,
supletivamente, a União, devem: (Redação dada pela
Lei nº 11.330, de 2006)
I – matricular todos os educandos a partir dos 6 (seis)
anos de idade no ensino fundamental; (Redação
dada pela Lei nº 11.274, de 2006)
I - (revogado); (Redação dada pela lei nº
12.796, de 2013)
a) (Revogado) (Redação dada pela Lei nº
11.274, de 2006)
b) (Revogado) (Redação dada pela Lei nº
11.274, de 2006)
c) (Revogado) (Redação dada pela Lei nº
11.274, de 2006)
II - prover cursos presenciais ou a distância aos
jovens e adultos insuficientemente escolarizados;
III - realizar programas de capacitação para todos os
professores em exercício, utilizando também, para isto, os
recursos da educação a distância;
IV - integrar todos os estabelecimentos de ensino
fundamental do seu território ao sistema nacional de
avaliação do rendimento escolar.
§ 4º Até o fim da Década da Educação somente serão
admitidos professores habilitados em nível superior ou
formados por treinamento em serviço. (Revogado
pela lei nº 12.796, de 2013)
§ 4º (Revogado). (Redação dada pela lei nº
12.796, de 2013)
§ 5º Serão conjugados todos os esforços objetivando a
progressão das redes escolares públicas urbanas de ensino
fundamental para o regime de escolas de tempo integral.
§ 6º A assistência financeira da União aos Estados, ao
Distrito Federal e aos Municípios, bem como a dos Estados
aos seus Municípios, ficam condicionadas ao cumprimento
do art. 212 da Constituição Federal e dispositivos legais
pertinentes pelos governos beneficiados.
Art. 87-A. (VETADO). (Incluído pela lei nº
12.796, de 2013)
Art. 88. A União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios adaptarão sua legislação educacional e de ensino
às disposições desta Lei no prazo máximo de um ano, a
partir da data de sua publicação.
(Regulamento) (Regulamento)
§ 1º As instituições educacionais adaptarão seus
estatutos e regimentos aos dispositivos desta Lei e às normas
dos respectivos sistemas de ensino, nos prazos por estes
estabelecidos.
§ 2º O prazo para que as universidades cumpramo
disposto nos incisos II e III do art. 52 é de oito anos.
Art. 89. As creches e pré-escolas existentes ou que
venham a ser criadas deverão, no prazo de três anos, a
contar da publicação desta Lei, integrar-se ao respectivo
sistema de ensino.
Art. 90. As questões suscitadas na transição entre o
regime anterior e o que se institui nesta Lei serão resolvidas
pelo Conselho Nacional de Educação ou, mediante
delegação deste, pelos órgãos normativos dos sistemas de
ensino, preservada a autonomia universitária.
Art. 91. Esta Lei entra em vigor na data de sua
publicação.
Art. 92. Revogam-se as disposições das Leis nºs
4.024, de 20 de dezembro de 1961, e 5.540, de 28 de
novembro de 1968, não alteradas pelas Leis nºs 9.131, de 24
de novembro de 1995 e 9.192, de 21 de dezembro de 1995 e,
ainda, as Leis nºs 5.692, de 11 de agosto de 1971 e 7.044, de
18 de outubro de 1982, e as demais leis e decretos-lei que as
modificaram e quaisquer outras disposições em contrário.
Brasília, 20 de dezembro de 1996; 175º da
Independência e 108º da República.
2.1 Diretrizes Curriculares Nacionais
Resolução CNE/CEB nº 4, de 13 de julho de 2010:
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Básica
RESOLUÇÃO Nº 4, DE 13 DE JULHO DE 2010 (*)
Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a
Educação Básica.
O Presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho
Nacional de Educação, no uso de suas atribuições legais, e
de conformidade com o disposto na alínea “c” do § 1º do
artigo 9º da Lei nº 4.024/1961, com a redação dada pela Lei
nº 9.131/1995, nos artigos 36, 36- A, 36-B, 36-C, 36-D, 37,
39, 40, 41 e 42 da Lei nº 9.394/1996, com a redação dada
pela Lei nº 11.741/2008, bem como no Decreto nº
5.154/2004, e com fundamento no Parecer CNE/CEB nº
7/2010, homologado por Despacho do Senhor Ministro de
Estado da Educação, publicado no DOU de 9 de julho de
2010.
RESOLVE:
Art. 1º A presente Resolução define Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais para o conjunto orgânico, sequencial e
articulado das etapas e modalidades da Educação Básica,
baseando-se no direito de toda pessoa ao seu pleno
desenvolvimento, à preparação para o exercício da cidadania
e à qualificação para o trabalho, na vivência e convivência
em ambiente educativo, e tendo como fundamento a
responsabilidade que o Estado brasileiro, a família e a
sociedade têm de garantir a democratização do acesso, a
inclusão, a permanência e a conclusão com sucesso das
crianças, dos jovens e adultos na instituição educacional, a
aprendizagem para continuidade dos estudos e a extensão da
obrigatoriedade e da gratuidade da Educação Básica.
TÍTULO I
OBJETIVOS
Art. 2º Estas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a
Educação Básica têm por objetivos:
I - sistematizar os princípios e as diretrizes gerais da
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11114.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11330.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11330.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11274.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11274.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11274.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11274.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11274.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11274.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11274.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11274.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art212
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2207.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2306.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4024.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4024.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5540.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5540.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9131.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9131.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9192.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5692.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7044.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7044.htm
89
Educação Básica contidos na Constituição, na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e demais
dispositivos legais, traduzindo-os em orientações que
contribuam para assegurar a formação básica comum
nacional, tendo como foco os sujeitos que dão vida ao
currículo e à escola;
II - estimular a reflexão crítica e propositiva que deve
subsidiar a formulação, a execução e a avaliação do projeto
político-pedagógico da escola de Educação Básica;
III - orientar os cursos de formação inicial e continuada de
docentes e demais profissionais da Educação Básica, os
sistemas educativos dos diferentes entes federados e as
escolas que os integram, indistintamente da rede a que
pertençam.
Art. 3º As Diretrizes Curriculares Nacionais específicas para
as etapas e modalidades da Educação Básica devem
evidenciar o seu papel de indicador de opções políticas,
sociais, culturais, educacionais, e a função da educação, na
sua relação com um projeto de Nação, tendo como
referência os objetivos constitucionais, fundamentando-se na
cidadania e na dignidade da pessoa, o que pressupõe
igualdade, liberdade, pluralidade, diversidade, respeito,
justiça social, solidariedade e sustentabilidade.
TÍTULO II
REFERÊNCIAS CONCEITUAIS
Art. 4º As bases que dão sustentação ao projeto nacional de
educação responsabilizam o poder público, a família, a
sociedade e a escola pela garantia a todos os educandos de
um ensino ministrado de acordo com os princípios de:
I - igualdade de condições para o acesso, inclusão,
permanência e sucesso na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a
cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV - respeito à liberdade e aos direitos;
V - coexistência de instituições públicas e privadas de
ensino;
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos
oficiais;
VII - valorização do profissional da educação escolar;
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma da
legislação e das normas dos respectivos sistemas de ensino;
IX - garantia de padrão de qualidade; X - valorização da
experiência extraescolar;
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as
práticas sociais.
Art. 5º A Educação Básica é direito universal e alicerce
indispensável para o exercício da cidadania em plenitude, da
qual depende a possibilidade de conquistar todos os demais
direitos, definidos na Constituição Federal, no Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA), na legislação ordinária e
nas demais disposições que consagram as prerrogativas do
cidadão.
Art. 6º Na Educação Básica, é necessário considerar as
dimensões do educar e do cuidar, em sua inseparabilidade,
buscandorecuperar, para a função social desse nível da
educação, a sua centralidade, que é o educando, pessoa em
formação na sua essência humana.
TÍTULO III
SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO
Art. 7º A concepção de educação deve orientar a
institucionalização do regime de colaboração entre União,
Estados, Distrito Federal e Municípios, no contexto da
estrutura federativa brasileira, em que convivem sistemas
educacionais autônomos, para assegurar efetividade ao
projeto da educação nacional, vencer a fragmentação das
políticas públicas e superar a desarticulação institucional.
§ 1º Essa institucionalização é possibilitada por um Sistema
Nacional de Educação, no qual cada ente federativo, com
suas peculiares competências, é chamado a colaborar para
transformar a Educação Básica em um sistema orgânico,
sequencial e articulado.
§ 2º O que caracteriza um sistema é a atividade intencional e
organicamente concebida, que se justifica pela realização de
atividades voltadas para as mesmas finalidades ou para a
concretização dos mesmos objetivos.
§ 3º O regime de colaboração entre os entes federados
pressupõe o estabelecimento de regras de equivalência entre
as funções distributiva, supletiva, normativa, de supervisão e
avaliação da educação nacional, respeitada a autonomia dos
sistemas e valorizadas as diferenças regionais.
TÍTULO IV
ACESSO E PERMANÊNCIA PARA A CONQUISTA DA
QUALIDADE SOCIAL
Art. 8º A garantia de padrão de qualidade, com pleno acesso,
inclusão e permanência dos sujeitos das aprendizagens na
escola e seu sucesso, com redução da evasão, da retenção e
da distorção de idade/ano/série, resulta na qualidade social
da educação, que é uma conquista coletiva de todos os
sujeitos do processo educativo.
Art. 9º A escola de qualidade social adota como centralidade
o estudante e a aprendizagem, o que pressupõe atendimento
aos seguintes requisitos:
I - revisão das referências conceituais quanto aos diferentes
espaços e tempos educativos, abrangendo espaços sociais na
escola e fora dela;
II - consideração sobre a inclusão, a valorização das
diferenças e o atendimento à pluralidade e à diversidade
cultural, resgatando e respeitando as várias manifestações de
cada comunidade;
III - foco no projeto político-pedagógico, no gosto pela
aprendizagem e na avaliação das aprendizagens como
instrumento de contínua progressão dos estudantes;
IV - inter-relação entre organização do currículo, do
trabalho pedagógico e da jornada de trabalho do professor,
tendo como objetivo a aprendizagem do estudante;
V - preparação dos profissionais da educação, gestores,
professores, especialistas, técnicos, monitores e outros;
VI - compatibilidade entre a proposta curricular e a
infraestrutura entendida como espaço formativo dotado de
90
efetiva disponibilidade de tempos para a sua utilização e
acessibilidade;
VII - integração dos profissionais da educação, dos
estudantes, das famílias, dos agentes da comunidade
interessados na educação;
VIII - valorização dos profissionais da educação, com
programa de formação continuada, critérios de acesso,
permanência, remuneração compatível com a jornada de
trabalho definida no projeto político-pedagógico;
IX - realização de parceria com órgãos, tais como os de
assistência social e desenvolvimento humano, cidadania,
ciência e tecnologia, esporte, turismo, cultura e arte, saúde,
meio ambiente.
Art. 10. A exigência legal de definição de padrões mínimos
de qualidade da educação traduz a necessidade de
reconhecer que a sua avaliação associa-se à ação planejada,
coletivamente, pelos sujeitos da escola.
§ 1º O planejamento das ações coletivas exercidas pela
escola supõe que os sujeitos tenham clareza quanto:
I - aos princípios e às finalidades da educação, além do
reconhecimento e da análise dos dados indicados pelo Índice
de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e/ou
outros indicadores, que o complementem ou substituam;
II - à relevância de um projeto político-pedagógico
concebido e assumido colegiadamente pela comunidade
educacional, respeitadas as múltiplas diversidades e a
pluralidade cultural;
III - à riqueza da valorização das diferenças manifestadas
pelos sujeitos do processo educativo, em seus diversos
segmentos, respeitados o tempo e o contexto sociocultural;
IV - aos padrões mínimos de qualidade (Custo Aluno-
Qualidade Inicial – CAQi);
§ 2º Para que se concretize a educação escolar, exige-se um
padrão mínimo de insumos, que tem como base um
investimento com valor calculado a partir das despesas
essenciais ao desenvolvimento dos processos e
procedimentos formativos, que levem, gradualmente, a uma
educação integral, dotada de qualidade social:
I - creches e escolas que possuam condições de
infraestrutura e adequados equipamentos;
II - professores qualificados com remuneração adequada e
compatível com a de outros profissionais com igual nível de
formação, em regime de trabalho de 40 (quarenta) horas em
tempo integral em uma mesma escola;
III - definição de uma relação adequada entre o número de
alunos por turma e por professor, que assegure
aprendizagens relevantes;
IV - pessoal de apoio técnico e administrativo que responda
às exigências do que se estabelece no projeto político-
pedagógico.
TÍTULO V
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR: CONCEITO, LIMITES,
POSSIBILIDADES
Art. 11. A escola de Educação Básica é o espaço em que se
ressignifica e se recria a cultura herdada, reconstruindo-se as
identidades culturais, em que se aprende a valorizar as raízes
próprias das diferentes regiões do País. Parágrafo único.
Essa concepção de escola exige a superação do rito escolar,
desde a construção do currículo até os critérios que orientam
a organização do trabalho escolar em sua
multidimensionalidade, privilegia trocas, acolhimento e
aconchego, para garantir o bem-estar de crianças,
adolescentes, jovens e adultos, no relacionamento entre
todas as pessoas.
Art. 12. Cabe aos sistemas educacionais, em geral, definir o
programa de escolas de tempo parcial diurno (matutino ou
vespertino), tempo parcial noturno, e tempo integral (turno e
contra-turno ou turno único com jornada escolar de 7 horas,
no mínimo, durante todo o período letivo), tendo em vista a
amplitude do papel socioeducativo atribuído ao conjunto
orgânico da Educação Básica, o que requer outra
organização e gestão do trabalho pedagógico.
§ 1º Deve-se ampliar a jornada escolar, em único ou
diferentes espaços educativos, nos quais a permanência do
estudante vincula-se tanto à quantidade e qualidade do
tempo diário de escolarização quanto à diversidade de
atividades de aprendizagens.
§ 2º A jornada em tempo integral com qualidade implica a
necessidade da incorporação efetiva e orgânica, no
currículo, de atividades e estudos pedagogicamente
planejados e acompanhados.
§ 3º Os cursos em tempo parcial noturno devem estabelecer
metodologia adequada às idades, à maturidade e à
experiência de aprendizagens, para atenderem aos jovens e
adultos em escolarização no tempo regular ou na
modalidade de Educação de Jovens e Adultos.
CAPÍTULO I
FORMAS PARA A ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Art. 13. O currículo, assumindo como referência os
princípios educacionais garantidos à educação, assegurados
no artigo 4º desta Resolução, configura-se como o conjunto
de valores e práticas que proporcionam a produção, a
socialização de significados no espaço social e contribuem
intensamente para a construção de identidades socioculturais
dos educandos.
§ 1º O currículo deve difundir os valores fundamentais do
interesse social, dos direitos e deveres dos cidadãos, do
respeito ao bem comum e à ordem democrática,
considerando as condições de escolaridade dos estudantes
em cada estabelecimento, a orientação para o trabalho, a
promoção de práticas educativasformais e não-formais.
§ 2º Na organização da proposta curricular, deve-se
assegurar o entendimento de currículo como experiências
escolares que se desdobram em torno do conhecimento,
permeadas pelas relações sociais, articulando vivências e
saberes dos estudantes com os conhecimentos
historicamente acumulados e contribuindo para construir as
identidades dos educandos.
§ 3º A organização do percurso formativo, aberto e
contextualizado, deve ser construída em função das
peculiaridades do meio e das características, interesses e
necessidades dos estudantes, incluindo não só os
componentes curriculares centrais obrigatórios, previstos na
91
legislação e nas normas educacionais, mas outros, também,
de modo flexível e variável, conforme cada projeto escolar,
e assegurando:
I - concepção e organização do espaço curricular e físico que
se imbriquem e alarguem, incluindo espaços, ambientes e
equipamentos que não apenas as salas de aula da escola,
mas, igualmente, os espaços de outras escolas e os
socioculturais e esportivorecreativos do entorno, da cidade e
mesmo da região;
II - ampliação e diversificação dos tempos e espaços
curriculares que pressuponham profissionais da educação
dispostos a inventar e construir a escola de qualidade social,
com responsabilidade compartilhada com as demais
autoridades que respondem pela gestão dos órgãos do poder
público, na busca de parcerias possíveis e necessárias, até
porque educar é responsabilidade da família, do Estado e da
sociedade;
III - escolha da abordagem didático-pedagógica disciplinar,
pluridisciplinar, interdisciplinar ou transdisciplinar pela
escola, que oriente o projeto político-pedagógico e resulte de
pacto estabelecido entre os profissionais da escola,
conselhos escolares e comunidade, subsidiando a
organização da matriz curricular, a definição de eixos
temáticos e a constituição de redes de aprendizagem;
IV - compreensão da matriz curricular entendida como
propulsora de movimento, dinamismo curricular e
educacional, de tal modo que os diferentes campos do
conhecimento possam se coadunar com o conjunto de
atividades educativas;
V - organização da matriz curricular entendida como
alternativa operacional que embase a gestão do currículo
escolar e represente subsídio para a gestão da escola (na
organização do tempo e do espaço curricular, distribuição e
controle do tempo dos trabalhos docentes), passo para uma
gestão centrada na abordagem interdisciplinar, organizada
por eixos temáticos, mediante interlocução entre os
diferentes campos do conhecimento;
VI - entendimento de que eixos temáticos são uma forma de
organizar o trabalho pedagógico, limitando a dispersão do
conhecimento, fornecendo o cenário no qual se constroem
objetos de estudo, propiciando a concretização da proposta
pedagógica centrada na visão interdisciplinar, superando o
isolamento das pessoas e a compartimentalização de
conteúdos rígidos;
VII - estímulo à criação de métodos didático-pedagógicos
utilizando-se recursos tecnológicos de informação e
comunicação, a serem inseridos no cotidiano escolar, a fim
de superar a distância entre estudantes que aprendem a
receber informação com rapidez utilizando a linguagem
digital e professores que dela ainda não se apropriaram;
VIII - constituição de rede de aprendizagem, entendida
como um conjunto de ações didático-pedagógicas, com foco
na aprendizagem e no gosto de aprender, subsidiada pela
consciência de que o processo de comunicação entre
estudantes e professores é efetivado por meio de práticas e
recursos diversos;
IX - adoção de rede de aprendizagem, também, como
ferramenta didático-pedagógica relevante nos programas de
formação inicial e continuada de profissionais da educação,
sendo que esta opção requer planejamento sistemático
integrado estabelecido entre sistemas educativos ou conjunto
de unidades escolares;
§ 4º A transversalidade é entendida como uma forma de
organizar o trabalho didáticopedagógico em que temas e
eixos temáticos são integrados às disciplinas e às áreas ditas
convencionais, de forma a estarem presentes em todas elas.
§ 5º A transversalidade difere da interdisciplinaridade e
ambas complementam-se, rejeitando a concepção de
conhecimento que toma a realidade como algo estável,
pronto e acabado.
§ 6º A transversalidade refere-se à dimensão didático-
pedagógica, e a interdisciplinaridade, à abordagem
epistemológica dos objetos de conhecimento.
CAPÍTULO II
FORMAÇÃO BÁSICA COMUM E PARTE
DIVERSIFICADA
Art. 14. A base nacional comum na Educação Básica
constitui-se de conhecimentos, saberes e valores produzidos
culturalmente, expressos nas políticas públicas e gerados nas
instituições produtoras do conhecimento científico e
tecnológico; no mundo do trabalho; no desenvolvimento das
linguagens; nas atividades desportivas e corporais; na
produção artística; nas formas diversas de exercício da
cidadania; e nos movimentos sociais.
§ 1º Integram a base nacional comum nacional:
a) a Língua Portuguesa; b) a Matemática;
c) o conhecimento do mundo físico, natural, da realidade
social e política, especialmente do Brasil, incluindo-se o
estudo da História e das Culturas Afro-Brasileira e Indígena,
d) a Arte, em suas diferentes formas de expressão,
incluindo-se a música;
e) a Educação Física;
f) o Ensino Religioso.
§ 2º Tais componentes curriculares são organizados pelos
sistemas educativos, em forma de áreas de conhecimento,
disciplinas, eixos temáticos, preservando-se a especificidade
dos diferentes campos do conhecimento, por meio dos quais
se desenvolvem as habilidades indispensáveis ao exercício
da cidadania, em ritmo compatível com as etapas do
desenvolvimento integral do cidadão.
§ 3º A base nacional comum e a parte diversificada não
podem se constituir em dois blocos distintos, com
disciplinas específicas para cada uma dessas partes, mas
devem ser organicamente planejadas e geridas de tal modo
que as tecnologias de informação e comunicação perpassem
transversalmente a proposta curricular, desde a Educação
Infantil até o Ensino Médio, imprimindo direção aos
projetos político-pedagógicos.
Art. 15. A parte diversificada enriquece e complementa a
base nacional comum, prevendo o estudo das características
regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da
comunidade escolar, perpassando todos os tempos e espaços
curriculares constituintes do Ensino Fundamental e do
Ensino Médio, independentemente do ciclo da vida no qual
os sujeitos tenham acesso à escola.
92
§ 1º A parte diversificada pode ser organizada em temas
gerais, na forma de eixos temáticos, selecionados
colegiadamente pelos sistemas educativos ou pela unidade
escolar.
§ 2º A LDB inclui o estudo de, pelo menos, uma língua
estrangeira moderna na parte diversificada, cabendo sua
escolha à comunidade escolar, dentro das possibilidades da
escola, que deve considerar o atendimento das
características locais, regionais, nacionais e transnacionais,
tendo em vista as demandas do mundo do trabalho e da
internacionalização de toda ordem de relações.
§ 3º A língua espanhola, por força da Lei nº 11.161/2005, é
obrigatoriamente ofertada no Ensino Médio, embora
facultativa para o estudante, bem como possibilitada no
Ensino Fundamental, do 6º ao 9º ano.
Art. 16. Leis específicas, que complementam a LDB,
determinam que sejam incluídos componentes não
disciplinares, como temas relativos ao trânsito, ao meio
ambiente e à condição e direitos do idoso.
Art. 17. No Ensino Fundamental e no Ensino Médio,
destinar-se-ão, pelo menos, 20% do total da carga horária
anual ao conjunto de programas e projetos interdisciplinares
eletivos criados pela escola, previsto no projeto pedagógico,
de modo que os estudantes do Ensino Fundamental e do
Médio possamfalta de um termo adequado, ou criando significados diferentes.
Por exemplo: “Amar é um deserto e seus temores…” (Djavan). Ao ouvir esse trecho da canção “Oceano”, você precisa fazer uma
relação com a imagem que um deserto representa (sofrimento, solidão, sacrifício). Assim, você consegue compreender o que o
amor significa para o autor.
Tipos de figuras de linguagem
Elipse
Nesta figura de linguagem, omite-se um termo que pode ser facilmente identificado por meio do seu contexto ou por alguns
elementos gramaticais. Por exemplo:
9
“Jantei sozinho. E quando voltei a casa, fui direto ao atelier, destapei o retrato, lancei uma pincelada ao acaso, tornei a cobrir a
tela”. (José Saramago)
Nesse texto de Saramago é omitido o pronome “eu”. Imagine como seria esse trecho com a repetição de tal pronome. Essa
omissão torna o texto mais elegante e conciso e, a flexão na 1ª pessoa (eu), permite que a interpretação do texto seja precisa.
Pleonasmo
É a repetição de termos ou ideias com o objetivo de tornar o texto mais expressivo ou enfático, reforçando a mensagem. Veja dois
exemplos:
“E rir meu riso e derramar meu pranto” (Vinicius de Moraes)
“A ti tocou-te a máquina mercante” (Gregório de Matos)
Entretanto, fique atento a uma coisa muito importante: se a repetição de termos não acrescenta nada à mensagem, estamos diante
de um pleonasmo vicioso, sendo um defeito de linguagem.
Veja o exemplo de tipos de pleonasmos que devem ser evitados: 1 – A brisa matinal da manhã lhe fez muito bem.
Existe matinal que não seja de manhã?
Aliteração
É a repetição dos sons cuja natureza consonantal é a mesma. A seguir, veja um poema de Cruz e Sousa que exemplifica o que é
aliteração:
“Vozes veladas, veludosas vozes,
volúpias de violões, vozes veladas,
vagam nos velhos vórtices velozes
dos ventos, vivas, vãs vulcanizadas.”
Mas, se os sons que se repetem forem de natureza vocálica, a figura recebe o nome de assonância, como nos versos de Caetano
Veloso:
“Sou um mulato nato no sentido lato
mulato democrático do litoral.”
Antítese
É a aproximação de palavras que tem o sentido oposto, como no exemplo a seguir:
“Os jardins têm vida e morte.” (Cecília Meireles)
Ironia
É o uso de uma palavra, expressão ou frase com seu sentido contrário do literal, a fim de tornar a mensagem satírica. Por exemplo:
“A excelente Dona Inácia era mestra na arte de judiar crianças.” (Monteiro Lobato)
Eufemismo
É a suavização de uma expressão desagradável, sendo substituída por uma menos rude. Perceba os eufemismos no trecho escrito
por Machado de Assis:
“Querida, ao pé do leito derradeiro
Em que descansas dessa longa vida,
Aqui venho e virei, pobre querida,
Trazer-te o coração do companheiro.”
Hipérbole
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É o exagero de uma ideia com o objetivo de ser mais expressiva, como é possível ver nos versos de Chico Buarque:
“O leito dos rios fartou-se
E inundou de água doce
A amargura do mar.”
(Chico Buarque)
Metáfora
É o uso de uma palavra ou expressão no lugar de outra, que possui, entre elas, certa semelhança de sentido. Dessa maneira, as
metáforas são um tipo de comparação implícita, em que o elemento comparativo não aparece.
“Meu pensamento é um rio subterrâneo.” (Fernando Pessoa)
Nesse exemplo, a metáfora ocorre pelos traços de semelhança entre o pensamento e o rio, pela fluidez, profundidade,
inatingibilidade de ambos.
Metonímia
A metonímia é o emprego de um termo no lugar de outro, mantendo-se uma relação com o todo. Observe:
O bonde passa cheio de pernas:
Pernas brancas pretas amarelas.”
(Carlos Drummond de Andrade)
Aqui temos a palavra pernas em lugar de pessoas: seria a parte pelo todo.
Comparação
Chamada de comparação explícita, ao contrário da metáfora, neste caso são utilizados conectivos de comparação (como, assim, tal
qual).
Exemplo: Seus olhos são como jabuticabas.
1.6 Semântica: sinônimos, antônimos, parônimos, homônimos, hiperônimos e hipônimos
A semântica é o ramo da linguística encarregada de estudar as palavras e seus significados. Para tanto, enfoca nos estudos dos
seguintes conceitos: sinônimos, antônimos, parônimos, homônimos, hiperônimos e hipônimos.
Sinônimos
Do grego, o termo sinônimo (synonymós) é formado pelas palavras “syn” (com); e “onymia” (nome), ou seja, no modo literal
significa aquele que está com o nome ou mesmo semelhante a ele.
A sinonímia é o ramo da semântica que estuda as palavras sinônimas, ou aquelas que possuem significado ou sentido semelhante.
Note que as palavras sinônimas são muito utilizadas nas produções dos textos, uma vez que a repetição das palavras empobrece o
conteúdo.
Tipos de Sinônimos
Muito estudiosos da área afirmam sobre a inexistência de palavras sinônimas (com valor semântico idêntico), pois, para eles, cada
palavra possui um significado distinto.
De acordo com a aproximação semântica entre as palavras sinônimas, elas são classificadas de duas maneiras:
1. Sinônimos Perfeitos: são as palavras que compartilham significados idênticos, por exemplo: léxico e vocabulário; morrer e
falecer; após e depois.
11
2. Sinônimos Imperfeitos: são as palavras que compartilham significados semelhantes e não idênticos, por exemplo: feliz e alegre;
cidade e município; córrego e riacho.
Exemplos:
-problema/adversidade;
-defeito/imperfeição;
-enigma/mistério;
-felino/gato;
Antônimos
Do grego, o termo antônimo corresponde a união das palavras “anti” (algo contrário ou oposto) e “onymia” (nome), isto é,
palavras com sentido contrário entre si; Exemplos:
-direita/esquerda;
-bom/mau;
-bonito/feio;
-aprovo/desaprovo;
Na tabela a seguir, serão exemplificados mais palavras sinônimas e antônimas, encontradas na Língua Portuguesa.
PARÔNIMOS:
Grafia e som parecidos, mas com significados diferentes;
Exemplos: -aprender (conhecimento) x apreender (capturar); -soar (som) x suar (transpirar); -comprimento (extensão) x
cumprimento (saudação).
12
HOMÔNIMOS: Palavras com a mesma pronúncia + significados diferentes; Classificação: Homógrafas; Homófonas; Perfeitas.
HOMÓGRAFAS:
●mesma grafia + pronúncia diferente;
Exemplos: -colher (verbo) x colher (substantivo); -sede (lugar) x sede (vontade de beber); -almoço (substantivo) x almoço (verbo).
HOMÓFONAS:
●mesma pronúncia + grafia diferente;
Exemplos: cerrar (fechar) x serrar (cortar); -espiar (espionar, observar) x expiar (levar a culpa, sofrer castigo) ;-acento (sinal
gráfico) x assento (lugar de sentar-se).
PERFEITAS:
●mesma pronúncia + mesma grafia ; Exemplos:-caminho (substantivo) x caminho (verbo); -morro (substantivo - monte) x morro
(verbo - morrer); -são (adjetivo - com saúde) x são (verbo).
Hiperônimo: É uma palavra pertencente ao mesmo campo semântico de outra, mas com o sentido mais abrangente. Exemplo: A
palavra “flor”, que está associada aos diversos tipos de flores, como rosa, violeta etc.
Hipônimo: O hipônimo é um vocábulo mais específico, possui o sentido mais restrito que os hiperônimos. Exemplo: “Observar”,
“olhar”, “enxergar” são hipônimos de “ver”.
1.7 Morfossintaxe: classificação das palavras, emprego e flexão
As classes gramaticais fazem parte da morfologia. O principal objetivo da morfologia é tratar da função das
palavras em si mesmas. Ainda que o contexto seja importante para a classificação de uma palavra, o foco
maior será na função primeira de um termo em uma construção. São 10 as classes gramaticais: artigo,
adjetivo, advérbio, conjunção, preposição, verbo, interjeição, substantivo, pronome, numeral.
Substantivo
O substantivo é a classe de palavras utilizada para nomeação. Assim, ele nomeia pessoas, lugares,
sentimentos, ações,humana e de respeito recíproco em que se
assenta a vida social.
Art. 25. Os sistemas estaduais e municipais devem
estabelecer especial forma de colaboração visando à oferta
do Ensino Fundamental e à articulação sequente entre a
primeira fase, no geral assumida pelo Município, e a
segunda, pelo Estado, para evitar obstáculos ao acesso de
estudantes que se transfiram de uma rede para outra para
completar esta escolaridade obrigatória, garantindo a
organicidade e a totalidade do processo formativo do
escolar.
Seção III
Ensino Médio
Art. 26. O Ensino Médio, etapa final do processo formativo
da Educação Básica, é orientado por princípios e finalidades
que preveem:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos
adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o
prosseguimento de estudos;
II - a preparação básica para a cidadania e o trabalho,
tomado este como princípio educativo, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de enfrentar novas
condições de ocupação e aperfeiçoamento posteriores;
III - o desenvolvimento do educando como pessoa humana,
incluindo a formação ética e estética, o desenvolvimento da
autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV - a compreensão dos fundamentos científicos e
tecnológicos presentes na sociedade contemporânea,
relacionando a teoria com a prática.
§ 1º O Ensino Médio deve ter uma base unitária sobre a qual
podem se assentar possibilidades diversas como preparação
geral para o trabalho ou, facultativamente, para profissões
técnicas; na ciência e na tecnologia, como iniciação
científica e tecnológica; na cultura, como ampliação da
formação cultural. § 2º A definição e a gestão do currículo
inscrevem-se em uma lógica que se dirige aos jovens,
considerando suas singularidades, que se situam em um
tempo determinado.
§ 3º Os sistemas educativos devem prever currículos
flexíveis, com diferentes alternativas, para que os jovens
tenham a oportunidade de escolher o percurso formativo que
atenda seus interesses, necessidades e aspirações, para que
94
se assegure a permanência dos jovens na escola, com
proveito, até a conclusão da Educação Básica.
CAPÍTULO II
MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Art. 27. A cada etapa da Educação Básica pode
corresponder uma ou mais das modalidades de ensino:
Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial,
Educação Profissional e Tecnológica, Educação do Campo,
Educação Escolar Indígena e Educação a Distância
Seção I
Educação de Jovens e Adultos
Art. 28. A Educação de Jovens e Adultos (EJA) destina-se
aos que se situam na faixa etária superior à considerada
própria, no nível de conclusão do Ensino Fundamental e do
Ensino Médio. § 1º Cabe aos sistemas educativos viabilizar
a oferta de cursos gratuitos aos jovens e aos adultos,
proporcionando-lhes oportunidades educacionais
apropriadas, consideradas as características do alunado, seus
interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos,
exames, ações integradas e complementares entre si,
estruturados em um projeto pedagógico próprio.
§ 2º Os cursos de EJA, preferencialmente tendo a Educação
Profissional articulada com a Educação Básica, devem
pautar-se pela flexibilidade, tanto de currículo quanto de
tempo e espaço, para que seja(m):
I - rompida a simetria com o ensino regular para crianças e
adolescentes, de modo a permitir percursos individualizados
e conteúdos significativos para os jovens e adultos;
II - providos o suporte e a atenção individuais às diferentes
necessidades dos estudantes no processo de aprendizagem,
mediante atividades diversificadas;
III - valorizada a realização de atividades e vivências
socializadoras, culturais, recreativas e esportivas, geradoras
de enriquecimento do percurso formativo dos estudantes;
IV - desenvolvida a agregação de competências para o
trabalho;
V - promovida a motivação e a orientação permanente dos
estudantes, visando maior participação nas aulas e seu
melhor aproveitamento e desempenho;
VI - realizada, sistematicamente, a formação continuada,
destinada, especificamente, aos educadores de jovens e
adultos.
Seção II
Educação Especial
Art. 29. A Educação Especial, como modalidade transversal
a todos os níveis, etapas e modalidades de ensino, é parte
integrante da educação regular, devendo ser prevista no
projeto político-pedagógico da unidade escolar.
§ 1º Os sistemas de ensino devem matricular os estudantes
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades/superdotação nas classes comuns do ensino
regular e no Atendimento Educacional Especializado (AEE),
complementar ou suplementar à escolarização, ofertado em
salas de recursos multifuncionais ou em centros de AEE da
rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais
ou filantrópicas sem fins lucrativos.
§ 2º Os sistemas e as escolas devem criar condições para que
o professor da classe comum possa explorar as
potencialidades de todos os estudantes, adotando uma
pedagogia dialógica, interativa, interdisciplinar e inclusiva e,
na interface, o professor do AEE deve identificar
habilidades e necessidades dos estudantes, organizar e
orientar sobre os serviços e recursos pedagógicos e de
acessibilidade para a participação e aprendizagem dos
estudantes.
§ 3º Na organização desta modalidade, os sistemas de ensino
devem observar as seguintes orientações fundamentais:
I - o pleno acesso e a efetiva participação dos estudantes no
ensino regular;
II - a oferta do atendimento educacional especializado;
III - a formação de professores para o AEE e para o
desenvolvimento de práticas educacionais inclusivas;
IV - a participação da comunidade escolar;
V - a acessibilidade arquitetônica, nas comunicações e
informações, nos mobiliários e equipamentos e nos
transportes;
VI - a articulação das políticas públicas intersetoriais.
Seção III
Educação Profissional e Tecnológica
Art. 30. A Educação Profissional e Tecnológica, no
cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-se
aos diferentes níveis e modalidades de educação e às
dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia, e articula-
se com o ensino regular e com outras modalidades
educacionais: Educação de Jovens e Adultos, Educação
Especial e Educação a Distância.
Art. 31. Como modalidade da Educação Básica, a Educação
Profissional e Tecnológica ocorre na oferta de cursos de
formação inicial e continuada ou qualificação profissional e
nos de Educação Profissional Técnica de nível médio.
Art. 32. A Educação Profissional Técnica de nível médio é
desenvolvida nas seguintes formas:
I - articulada com o Ensino Médio, sob duas formas:
a) integrada, na mesma instituição; ou
b) concomitante, na mesma ou em distintas instituições;
II - subsequente, em cursos destinados a quem já tenha
concluído o Ensino Médio.
§ 1º Os cursos articulados com o Ensino Médio, organizados
na forma integrada, são cursos de matrícula única, que
conduzem os educandos à habilitação profissional técnica de
nível médio ao mesmo tempo em que concluem a última
etapa da Educação Básica.
§ 2º Os cursos técnicos articulados com o Ensino Médio,
ofertados na forma concomitante, com dupla matrícula e
dupla certificação, podem ocorrer:
I - na mesma instituição de ensino, aproveitando-se as
oportunidades educacionais disponíveis;
II - em instituições de ensino distintas, aproveitando-se as
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oportunidades educacionais disponíveis;
III - em instituições de ensino distintas, mediante convênios
de intercomplementaridade, com planejamento e
desenvolvimento de projeto pedagógico unificado.
§ 3º São admitidas, nos cursos de Educação Profissional
Técnica de nível médio, a organização e a estruturação em
etapas que possibilitem qualificação profissional
intermediária.estados, ou seja, tudo aquilo que precisa de um nome.
Classificação dos substantivos:
1- Concretos: não dependem de ninguém para existir, ainda que sejam imaginários. POLTRONA, LIVRO,
URSO, VENTO, DEUS...
2- Abstratos: dependem de alguém para existir. RAIVA, BRINCADEIRA, MEDO, FEIURA...
3- Comuns: não se escrevem com iniciais maiúsculas, são genéricos. CASA, QUADRO, MENINO,
CACHORRO, MÚSICA...
4- Próprios: são escritos com iniciais maiúsculas, pois determinam seres, organizações, entidades. JOÃO,
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, BRASIL...
5- Coletivos: designam um conjunto de seres da mesma espécie. MATILHA, CORDILHEIRA, ALCATEIA
Formação dos substantivos:
13
1- Primitivos: não derivam de outros. PAPEL, VIDRO, LIVRO.
2- Derivados: derivam de outras palavras. PAPELARIA, VIDRAÇARIA, LIVRARIA.
3- Simples: tem apenas um radical. VENTO, CHUVA, MALA.
4- Composto: tem mais de um radical. CATAVENTO, GUARDA-CHUVA, PORTAMALAS.
Adjetivo
O adjetivo pode indicar: qualidade, modo de ser, estado ou aparência.
Qualidade: meninas bonitas, música agradável, menino esperto, quadro horrível.
Modo de ser: caminho esburacado, pasta grudenta.
Estado: homem cansado, criança triste. Aparência: sapato azul-escuro, roupa transparente.
Artigo
São palavras que acompanham os substantivos, indicando o seu número (singular ou plural) e o seu gênero (masculino ou
feminino). Podem ser classificados em artigos definidos e indefinidos.
São artigos definidos: O, A, OS AS
Encontrei A menina perdida pelas ruas do centro.
São artigos indefinidos: UM, UMA, UNS, UMAS
Encontrei uma menina pedida pelas ruas do centro.
Pronomes
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- Caso reto: desempenham função de sujeito ou predicativo;
- Caso Oblíquo: desempenham função de complemento ou adjunto (exceção: sujeito)
Oblíquos tônicos:
Têm acento tônico e estão precedidos de preposição: Ore por mim. João ficou fora de si.
Oblíquos átonos:
Não têm acento tônico e não são precedidos de preposição:
Ex: Não nos perturbe. Vejo-te em casa. AS FORMAS O, A, OS, AS
- Verbos terminados em R, S, Z= cai a consoante no final do verbo e o pronome vira LO, LA, LOS, LAS: Ex: Maria veio vê-LO.
- Verbos terminados em M ou nasais= os pronomes viram no, na, nos, nas. Ex: Encontraram-NOS perto do lago.
Pronome Integrante
Ocorrem com verbos pronominais que podem apresentar ideia de movimento, mudança de estado, sentimento. Queixar-se ,
Arrepender-se , Alegrar-se
Pronome Reflexivo
A ação recai sobre aquele que a pratica. Eu me machuquei com o grampeador. Ele se inseriu no grupo.
Pronome Recíproco
Referem-se ao sujeito plural ou composto que pratica a ação em outrem e a recebe ao mesmo tempo. Tem valor de “um ao outro”.
Os deputados se xingaram no debate.
Pronomes de tratamento
Usados para finalidade comercial ou para tratamento cerimonioso.
Pronomes Demonstrativos
Situam os seres no tempo ou no espaço com relação às três pessoas gramaticais.
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Pronomes relativos – Referem-se a um substantivo ou pronome substantivo mencionado anteriormente.
VERBO – palavras que expressam ações ou estados se encontram nesta classe gramatical.
Exemplo: fazer, ser, andar, partir, impor, etc.
ADVÉRBIO – palavras que se associam a verbos, adjetivos ou outros advérbios, modificando-os.
Exemplo: não, muito, constantemente, sempre, etc.
NUMERAL – como o nome diz, expressam quantidades, frações, múltiplos, ordem.
Exemplo: primeiro, vinte, metade, triplo, etc.
PREPOSIÇÃO – Servem para ligar uma palavra à outra, estabelecendo relações entre elas.
Exemplo: em, de, para, por, etc.
CONJUNÇÃO – São palavras que ligam orações, estabelecendo entre elas relações de coordenação ou subordinação.
Exemplo: porém, e, contudo, portanto, mas, que, etc.
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INTERJEIÇÃO – Contesta-se que esta seja uma classe gramatical como as demais, pois algumas de suas palavras podem ter
valor de uma frase. Mesmo assim, podemos definir as interjeições como palavras ou expressões que evocam emoções, estados de
espírito.
Exemplo: Nossa! Ave Maria! Uau! Que pena! Oh!
1.8 Estrutura e formação de palavras
Existem dois processos básicos pelos quais se formam as palavras: a derivação e a composição.
A diferença entre ambos consiste basicamente em que, no processo de derivação, partimos sempre de um único radical, enquanto
no processo de composição sempre haverá mais de um radical.
Derivação
Derivação é o processo pelo qual se obtém uma palavra nova, chamada derivada, a partir de outra já existente, chamada primitiva.
Observe o quadro abaixo:
Primitiva Derivada
mar marítimo, marinheiro, marujo
terra enterrar, terreiro, aterrar
Observamos que "mar" e "terra" não se formam de nenhuma outra palavra, mas, ao contrário, possibilitam a formação de outras,
por meio do acréscimo de um sufixo ou prefixo. Logo, mar e terra são palavras primitivas, e as demais, derivadas.
Tipos de Derivação
Derivação Prefixal ou Prefixação
Resulta do acréscimo de prefixo à palavra primitiva, que tem o seu significado alterado. Veja os exemplos:
crer- descrer
ler- reler
capaz- incapaz
Derivação Sufixal ou Sufixação
Resulta de acréscimo de sufixo à palavra primitiva, que pode sofrer alteração de significado ou mudança de classe gramatical. Por
exemplo:
Alfabetização
No exemplo acima, o sufixo -ção transforma em substantivo o verbo alfabetizar. Este, por sua vez, já é derivado do
substantivo alfabeto pelo acréscimo do sufixo -izar.
A derivação sufixal pode ser:
a) Nominal, formando substantivos e adjetivos. Por exemplo:
papel – papelaria
riso - risonho
b) Verbal, formando verbos. Por exemplo:
atual – atualizar
c) Adverbial, formando advérbios de modo.
Por exemplo:
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feliz - felizmente
Derivação Prefixal e Sufixal
Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo não simultâneo de prefixo e sufixo à palavra primitiva.
Exemplos:
Palavra Inicial Prefixo Radical Sufixo Palavra Formada
leal des leal dade deslealdade
feliz in feliz mente infelizmente
Note que a presença de apenas um desses afixos é suficiente para formar uma nova palavra, pois em nossa língua existem as
palavras "desleal", "lealdade" e "infeliz", "felizmente".
Derivação Parassintética ou Parassíntese
Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo à palavra primitiva.
Considere, por exemplo, o adjetivo "triste". Do radical "trist-" formamos o verbo entristecer pela junção simultânea do prefixo
"en-" e do sufixo "-ecer". Note que a presença de apenas um desses afixos não é suficiente para formar uma nova palavra, pois em
nossa língua não existem as palavras "entriste", nem "tristecer". Exemplos:
Palavra Inicial Prefixo Radical Sufixo Palavra Formada
mudo e mud ecer emudecer
alma des alm ado desalmado
Dica: para estabelecer a diferença entre derivação prefixal e sufixal e parassintética, basta retirar o prefixo ou sufixo da palavra na
qual se tem dúvida. Feito isso, observe se a palavra que sobrou existe; caso isso aconteça, será derivação prefixal e sufixal. Caso
contrário, será derivação parassintética.
Derivação Regressiva
Ocorre derivação regressiva quando uma palavra é formada não por acréscimo, mas por redução. Exemplos:
comprar (verbo)
compra (substantivo)
beijar (verbo)
beijo (substantivo)
Saiba que:
Para descobrirmos se um substantivo deriva de um verbo ou se ocorre o contrário, podemos seguir a seguinte orientação:
- Se o substantivo denota ação, será palavra derivada, e o verbo palavra primitiva.
- Se o nome denota algum objeto ou substância, verifica-se o contrário.
Vamos observar os exemplos acima: compra e beijo indicam ações,logo, são palavras derivadas. O mesmo não ocorre, porém,
com a palavra âncora, que é um objeto. Neste caso, um substantivo primitivo que dá origem ao verbo ancorar.
Por derivação regressiva, formam-se basicamente substantivos a partir de verbos. Por isso, recebem o nome de substantivos
deverbais. Note que na linguagem popular, são frequentes os exemplos de palavras formadas por derivação regressiva. Veja:
o portuga (de português)
o boteco (de botequim)
o comuna (de comunista)
Ou ainda:
agito (de agitar)
amasso (de amassar)
chego (de chegar)
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Obs.: o processo normal é criar um verbo a partir de um substantivo. Na derivação regressiva, a língua procede em sentido
inverso: forma o substantivo a partir do verbo.
Derivação Imprópria
A derivação imprópria ocorre quando determinada palavra, sem sofrer qualquer acréscimo ou supressão em sua forma, muda de
classe gramatical. Neste processo:
1) Os adjetivos passam a substantivos. Por exemplo:
Os bons serão contemplados.
2) Os particípios passam a substantivos ou adjetivos. Por exemplo:
Aquele garoto alcançou um feito passando no concurso.
3) Os infinitivos passam a substantivos. Por exemplo:
O andar de Roberta era fascinante.
O badalar dos sinos soou na cidadezinha.
4) Os substantivos passam a adjetivos. Por exemplo:
O funcionário fantasma foi despedido.
O menino prodígio resolveu o problema.
5) Os adjetivos passam a advérbios. Por exemplo:
Falei baixo para que ninguém escutasse.
6) Palavras invariáveis passam a substantivos. Por exemplo:
Não entendo o porquê disso tudo.
7) Substantivos próprios tornam-se comuns. Por exemplo:
Aquele coordenador é um caxias! (chefe severo e exigente)
Observação: os processos de derivação vistos anteriormente fazem parte da Morfologia porque implicam alterações na forma das
palavras. No entanto, a derivação imprópria lida basicamente com seu significado, o que acaba caracterizando um
processo semântico. Por essa razão, entendemos o motivo pelo qual é denominada "imprópria".
Composição
Composição é o processo que forma palavras compostas, a partir da junção de dois ou mais radicais. Existem dois tipos,
apresentados a seguir.
Composição por Justaposição
Ao juntarmos duas ou mais palavras ou radicais, não ocorre alteração fonética.
Exemplos:
passatempo, quinta-feira, girassol, couve-flor
Obs.: em "girassol" houve uma alteração na grafia (acréscimo de um "s") justamente para manter inalterada a sonoridade da
palavra.
Composição por Aglutinação
Ao unirmos dois ou mais vocábulos ou radicais, ocorre supressão de um ou mais de seus elementos fonéticos. Exemplos:
embora (em boa hora)
fidalgo (filho de algo - referindo-se à família nobre)
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hidrelétrico (hidro + elétrico)
planalto (plano alto)
Obs.: ao aglutinarem-se, os componentes subordinam-se a um só acento tônico, o do último componente.
Redução
Algumas palavras apresentam, ao lado de sua forma plena, uma forma reduzida.
Observe:
auto - por automóvel
cine - por cinema
micro - por microcomputador
Zé - por José
Como exemplo de redução ou simplificação de palavras, podem ser citadas também as siglas, muito frequentes na comunicação
atual. (Se desejar, veja mais sobre siglas na seção "Extras" -> Abreviaturas e Siglas)
Hibridismo
Ocorre hibridismo na palavra em cuja formação entram elementos de línguas diferentes. Por exemplo:
auto (grego) + móvel (latim)
Onomatopeia
Numerosas palavras devem sua origem a uma tendência constante da fala humana para imitar as vozes e os ruídos da natureza.
As onomatopeias são vocábulos que reproduzem aproximadamente os sons e as vozes dos seres.
Exemplos:
miau, zum-zum, piar, tinir, urrar, chocalhar, cocoricar, etc.
As palavras são formadas de elementos mórficos, chamados morfemas, que as estruturam. São eles: Raiz, radical e tema, que são
elementos básicos que carregam o significado dessa palavra; Afixos, desinência e vogal temática, que são elementos
modificadores da significação do radical. Além disso possuem vogal ou consoante de ligação, que como o próprio nome diz são
elementos que fazem conexões.
Raiz e radical
RAIZ
Elemento originário e irredutível das palavras, em que se concentra sua significação vista do ângulo histórico. Caracteriza as
palavras da mesma família etimológica e é obtida a partir da eliminação de afixos, vogal temática e desinências. A raiz de uma
palavra coincide com seu radical primário: Exemplo: terra, terreiro, terreno, terráqueo, aterro, terrestre. Todas as palavras citadas
acima possuem TERR como raiz/radical primário.
RADICAL
Elemento básico e significativo das palavras.
O radical pode ser primário (raiz), secundário, terciário, quaternário, dependendo do número de afixos que acoplamos a ele. Se
acrescentarmos 1 afixo ele já passa a ser secundário; se 2, ele passa a ser terciário e assim por diante.
Exemplo: raiz / radical primário: terr (terra, terreiro, terreno...) radical secundário: enterr (enterrar, enterro, enterrado...) radical
terciário: desenterr (desenterrar, desenterro, desenterrado...) Assim, o radical é obtido a partir da eliminação de apenas a vogal
temática e desinências, já que a partir da inclusão de afixos vamos formando radicais secundários, terciários etc.
TEMA E VOGAL TEMÁTICA
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O tema é o radical acrescido de uma vogal, denominada vogal temática. Exemplo: terra. No caso dos verbos, obtém-se o tema
retirando o R do infinitivo: Exemplos: cantar, bater, sair (CANTA, BATE, SAI) A vogal temática dos verbos caracteriza se eles
são de 1ª, 2ª ou 3ª conjugação: A – 1ª conjugação E – 2ª conjugação I – 3ª conjugação
DESINÊNCIAS
As desinências são elementos terminais que indicam as flexões das palavras. Podem ser nominais ou verbais. Desinências
nominais indicam as flexões de gênero e número dos nomes.
Exemplo: meninOS: - O indica gênero e -S indica número. Desinências verbais indicam as flexões de número e pessoa e de modo
e tempo dos verbos.
Exemplos: amO: -O é uma desinência número-pessoal que indica que o verbo está na primeira pessoa do singular. Também é
modo-temporal, pois indica que o verbo está no presente do indicativo.
amaVAM: -VAM é uma desinência número-pessoal que indica que o verbo está na terceira pessoa do plural. Também é modo-
temporal, pois indica que o verbo está no pretérito imperfeito do indicativo.
AFIXOS
Afixos são elementos secundários que são agregados a um radical ou tema para formar novas palavras. São chamados de prefixos,
quando antepostos ao radical ou tema, e sufixos quando pospostos.
Exemplos: ENTERRADO, EMPOBRECER
VOGAIS E CONSOANTES DE LIGAÇÃO
São fonemas que em certas palavras se inserem entre os elementos mórficos para facilitar a pronúncia de tais palavras.
Exemplos: PÉ, PEZINHO: -INHO indica diminutivo; -Z consoante de ligação CHÁ, CHALEIRA: -EIRA indica agente, ou seja,
quem faz algo; -L consolante de ligação.
1.9 Vocativo e aposto
Aposto é o termo que explica, desenvolve, identifica ou que resume outro termo da oração, independentemente da função sintática
que este exerça.
Há quatro tipos de aposto: explicativo; explicador; enumerador; e resumidor. Já o vocativo é um termo independente da oração e
que serve para chamar por alguém. Além disso, o vocativo serve também para interpelar ou para invocar um ouvinte real ou
imaginário.
Uma boa dica para identificar o vocativo é que ele está sempre separado por uma vírgula.
Veja estes exemplos de vocativo:
Theresa, entra e põe a mesa!
João, para de comer feijão.
Brasileiros e Brasileiras, boa noite.
OS QUATRO TIPOS DE APOSTO
Aposto explicativo
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O aposto explicativo identifica ou explica o termo anterior. Nessesentido, ele também é separado do termo que identifica por
vírgulas, dois pontos, parênteses ou travessões.
Por exemplo: Terra Vermelha, romance de Domingos Pellegrini, conta a história da colonização de Londrina.
Oração Subordinada Adjetiva Explicativa
É a oração que funciona como aposto explicativo. Ela é sempre iniciada por um pronome relativo e, da mesma forma que o aposto
explicativo, é separada por vírgulas, dois pontos, parênteses ou travessões. Aqui é mais comum o uso de vírgulas. Por exemplo:
Terra Vermelha, que é um romance de Domingos Pellegrini, conta a história da colonização de Londrina.
Oração Subordinada Substantiva Apositiva
É a outra oração que funciona como aposto. A função dela, contudo, é complementar o sentido de uma oração anterior, que esteja
completa sintaticamente.
Por exemplo: Ela só quer uma coisa. Essa frase está completa sintaticamente, pois tem sujeito-verbo-objeto, mas incompleta
quanto ao sentido. Portanto há de se colocar algo que complete o sentido dessa frase. Por exemplo: Ela só quer uma coisa: que sua
presença seja notada.
Dessa forma temos a oração subordinada substantiva apositiva. Não confunda com a oração subordinada adjetiva explicativa, que
também funciona como aposto. Mas essa tem como função complementar o sentido de um substantivo anterior, e não da oração
anterior. Exemplo: a vaca, que para os hindus é sagrada, é um dos animais mais consumidos no Brasil. Assim temos a oração
subordinada adjetiva explicativa.
Aposto especificador
O aposto especificador individualiza ou especifica um substantivo de sentido genérico, sem pausa. Geralmente é um substantivo
próprio que individualiza um substantivo comum. Exemplo: O professor José mora na Rua Santarém, na cidade de Londrina.
Nesse sentido, José, Santarém e Londrina são apostos especificadores uma vez que especificam os substantivos comuns professor,
Rua e cidade.
Aposto enumerador
O aposto enumerador é uma sequência de elementos que desenvolve uma ideia anterior. Ou seja, ele retoma ideias. Por exemplo:
O pai sempre lhe dava três conselhos: nunca empreste dinheiro a ninguém, nunca peça dinheiro emprestado a ninguém e nunca
fique devendo dinheiro a ninguém.
O escoteiro deve carregar consigo seu material: mochila, saco de dormir e barraca.
Aposto resumidor
O aposto resumidor é usado para resumir termos anteriores, geralmente sujeito composto. Assim, é representado, frequentemente,
por um pronome indefinido.
Exemplo: Alunos, professores, funcionários, ninguém deixou de lhe dar os parabéns.
1.10 Sintaxe de regência, concordância e colocação
Chama-se regência à relação estabelecida, na oração, entre um termo regente e um termo regido. A regência pode ser classificada
em regência verbal ou regência nominal, conforme a natureza do termo regente:
Na regência verbal o termo regente é um verbo;
Na regência nominal o termo regente é um nome.
O termo regente depende do termo regido. O sentido do termo regente permanece incompleto sem a presença do termo regido.
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Regência verbal:
Termo regente: verbo
Termos regidos: objeto direto e objeto indireto
Regência verbal
Regência verbal é a relação que existe entre um verbo e o termo da oração que o complementa, ou seja, a regência verbal é
estabelecida entre o verbo e os complementos verbais.
Na regência verbal há um termo regente que estabelece uma relação com um termo regido. O termo regente é sempre o verbo e o
termo regido é o complemento verbal. Quando o termo regido é um objeto direto, a regência verbal é estabelecida através de uma
preposição.
Exemplo de regência verbal
Ele não se lembrou do nosso acordo.
Termo regente = verbo = lembrou-se
Termo regido = objeto indireto = do nosso acordo
Preposição que estabelece a regência = de (de + o = do)
Regência verbal com preposição
Os verbos transitivos indiretos estabelecem regência com o objeto indireto com a presença obrigatória de uma preposição.
Exemplos de regência verbal preposicionada:
Eu duvidei da opinião do garoto.
O aluno respondeu à pergunta da professora.
O objeto indireto responde principalmente às perguntas de quê? para quê? de quem? para quem? em quem?.
Exemplos de verbos que exigem preposição para regência verbal
Verbos chegar, ir e voltar
Quando indicam destino ou direção = ir a, ir de, ir para, voltar a, voltar de, voltar para, chegar a, chegar de, chegar para.
Fui à feira comprar melancia.
Voltei para Pernambuco.
Cheguei da escola ao meio-dia.
Verbo comparecer
Quando indica local = comparecer a ou comparecer em.
Compareci ao escritório no domingo para resolver um problema.
Compareci no escritório no domingo para resolver um problema.
Verbo assistir
Quando significa ver ou presenciar = assistir a.
Meus vizinhos assistiram ao acidente e ficaram muito perturbados.
Verbo aspirar
Quando significa desejar, pretender ou ambicionar = aspirar a.
Mariana aspira ao papel principal naquela peça.
Verbo visar
Quando significa desejar, pretender ou ambicionar = visar a.
Mariana visa ao papel principal naquela peça.
Verbos esquecer-se e lembrar-se
Quando são verbos pronominais = esquecer-se de e lembrar-se de.
Não me esqueci de seu aniversário.
Não me lembrei de seu aniversário.
23
Verbo preferir
Quando se prefere algo a alguma coisa = preferir a.
Eu prefiro suco de melão a suco de laranja.
Verbos implicar e simpatizar
Quando se referem a simpatizar ou antipatizar com alguém, bem como incomodar = implicar com e simpatizar com.
Pare de implicar com meu filho!
Nunca simpatizei com ela.
Verbo querer
Quando tem sentido de estimar ou de querer bem = querer a.
Quero muito a minha filha. Verbo obedecer Quando se obedece a alguém ou a alguma coisa = obedecer a.
Aquele aluno nunca obedece à professora.
Verbo responder
Quando se responde a alguém ou a alguma coisa = responde a.
Pedro não soube responder ao que lhe foi perguntado.
Verbo agradar
Quando significa contentar ou satisfazer = agradar a.
O serviço realizado agradou ao diretor da empresa.
Verbos avisar, comunicar, advertir, prevenir,…
Com sentido de informar com antecedência = avisar a, comunicar a, advertir a, prevenir a,…
Avisei ao diretor que os funcionários estão descontentes.
Comuniquei ao diretor que os funcionários estão descontentes.
Adverti ao diretor que os funcionários estão descontentes.
Preveni ao diretor que os funcionários estão descontentes.
Verbo perdoar
Quando se perdoa a uma pessoa, não uma coisa = perdoar a.
Nunca perdoarei a minha mãe por me ter abandonado.
Verbo pagar
Quando se paga a uma pessoa, não uma coisa = pagar a.
Pagou ao empregado o que lhe devia, antes de o despedir.
Verbos morar e residir
Quando indica local = morar em e residir em.
Meu irmão mora em Londres há três anos.
Meu irmão reside em Londres há três anos.
Verbo proceder
Com sentido de realizar ou dar início = proceder a.
Procederemos à destruição das peças defeituosas.
Observação
Existem vários verbos que têm um sentido quando exigem preposição e outro sentido quando não exigem preposição.
Verbo querer
Com sentido de desejar = transitivo direto = regência sem preposição.
Exemplo:
Eu quero uns patins novos.
Com sentido de gostar e querer bem = transitivo indireto = regência com preposição.
Exemplo:
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Eu quero a meu irmão.
Lista de verbos e preposições para a regência verbal
Para estabelecer regência verbal, as preposições mais utilizadas são: a, de, com, em, para, por, sobre:
abdicar de;
advertir a;
agradar a;
agradecer a;
alertar sobre;
ansiar por;
apaixonar-se por;
apoiar-se em;
aspirar a;
assistir a, assistir em;
avaliar em;
avisar a, avisar de;
cair sobre;
chegar a, chegar de, chegar para;
chorar por;
começar por;
comparecer a, comparecer em;
comungar com;
comunicar a;
concentrar em;
constar de;
continuar em;
convidar para;
convocar para;
dedicar a;
deitar-se a;
desafiar para;
desagradar a;
desdenhar de;
empatar em, empatar por, empatar com;
emprestar a, emprestar de, emprestar para;
encontrar-se com;
ensaiar para;
esforçar-se para;
esquecer de;
excluir de;
gostar de;
guarnecer com;
habilitar para;
habituar-se a;
impedir de, impedir que;
implicar com;
imputar a;
incorrer em;
indignar-se com;
informar de;
ingressar em;
interessar-se por;
ir a, ir de, ir para;
25
lembrar-se de;
libertar de;
matizar de;
meditar sobre;
mexer em, mexer com, mexer de;
morar em;
morrer de;
namorar com.
necessitar de;
obedecer a;
obrigar a;
orar por;
pagar a;
parecer com;
participar em;
pedir a;
usufruir de;
uniformizar com;
trocar por;
tremer de;
tratar de;
transformar em;
teimar em;
tapar com;
sujeitar-se a;
suceder a;
sonhar com;
sobreviver a;
simpatizar com;
sentar a, sentar em;
rogar por;
responder a;
residir em;
regular-se por;
referir-se a;
recair sobre;
querer a;
propender para;
proceder a;
prevenir a;
prevalecer sobre;
preferir a;
precisar de;
precaver-se de;
pertencer a;
perdoar a;
vangloriar-se de;
vedar a;
viciar-se em;
vingar-se de;
visar a;
voltar a, voltar de,
voltar para;
26
zangar-se com.
Regência verbal sem preposição
Os verbos transitivos diretos estabelecem regência com o objeto direto sem a presença obrigatória de uma preposição.
Exemplos de regência verbal sem preposição:
Mariana comeu o quibe.
Mirim esperava a irmã.
O objeto direto responde principalmente às perguntas o quê? ou quem?.
Regência nominal
Regência nominal é a relação que um nome estabelece com o seu complemento através de uma preposição. Esse nome pode ser
um substantivo, um adjetivo ou um advérbio.
O complemento, chamado de complemento nominal, completa o significado do nome, que teria o seu sentido incompleto sem esse
complemento.
Exemplos de regência nominal
Infelizmente, uma boa educação ainda não é acessível a todos.
Meu namorado sempre foi amoroso com meu filho.
Ele parece estar descontente com a vida.
Por favor, tenha respeito por mim!
Preposições usadas na regência nominal
Para estabelecer regência nominal, as preposições mais utilizadas são: a, de, com, em, para, por.
Regência nominal com a preposição A
acessível a;
agradável a;
alheio a;
análogo a;
anterior a;
apto a;
atento a;
avesso a;
cego a;
cheiro a;
comum a;
contrário a;
desatento a;
equivalente a;
estranho a;
favorável a;
fiel a;
grato a;
horror a;
idêntico a;
inacessível a;
indiferente a;
inerente a;
27
necessário a;
nocivo a;
oposto a;
perpendicular a;
posterior a;
prestes a;
surdo a;
visível a.
Regência nominal com a preposição DE
amante de;
amigo de;
ávido de;
capaz de;
cheio de;
cobiçoso de;
contemporâneo de;
desejoso de;
diferente de;
difícil de;
digno de;
dotado de;
fácil de;
impossível de;
incapaz de
; inimigo de;
livre de;
longe de;
louco de;
maior de;
natural de;
obrigação de;
orgulhoso de;
passível de;
possível de;
sedento de;
seguro de;
sonho de.
Regência nominal com a preposição COM
amoroso com;
aparentado com;
caritativo com;
compatível com;
cruel com;
cuidadoso com;
descontente com;
furioso com;
impaciente com;
intolerante com;
liberal com;
solícito com.
28
Regência nominal com a preposição EM
doutor em;
exato em;
firme em;
hábil em;
incessante em;
indeciso em;
interesse em;
lento em;
morador em;
negligente em;
parco em;
perito em;
primeiro em;
versado em.
Regência nominal com a preposição PARA
apto para;
bastante para;
bom para;
essencial para;
impróprio para;
inútil para;
mau para;
pronto para;
próprio para.
Regência nominal com a preposição POR
admiração por;
ansioso por;
devoção por;
respeito por;
responsável por.
Regência nominal e complemento nominal
O complemento nominal é o termo regido. Completa o sentido de um nome que, sozinho, tem significado incompleto. Vem
sempre precedido de uma preposição. O complemento nominal pode ser representado por um substantivo, por um pronome, por
um numeral e até por uma oração subordinada substantiva completiva nominal.
Exemplos de complemento nominal
Tenho muita saudade de você!
Pedro sempre sentiu ciúme de Luísa.
Por vezes, ele é cruel com os animais.
É indispensável haver respeito por todos.
Regência nominal e regência verbal
Na regência nominal, o termo regente é um nome.
29
Na regência verbal, o termo regente é um verbo.
Assim, a regência verbal é a relação que um verbo estabelece com os seus complementos (objeto direto e objeto indireto), bem
como com adjunto adverbial, que o caracteriza.
Alguns verbos necessitam obrigatoriamente de uma preposição para estabelecer regência verbal:
obedecer a;
simpatizar com;
comparecer em;
esquecer-se de;
proceder a;
morrer de;
tapar com;
esforçar-se para;
teimar em;
alertar sobre;
trocar por;
…
Concordância verbal e nominal
Concordância verbal e nominal é a parte da gramática que estuda a conformidade estabelecida entre cada componente da oração.
Enquanto a concordância verbal se ocupa da relação entre sujeito e verbo, a concordância nominal se ocupa da relação entre as
classes de palavras:
concordância verbal = sujeito e verbo
concordância nominal = classes de palavras
Exemplificação: Nós estudaremos regras e exemplos complicados juntos.
Observem:
Na oração acima, temos esses dois tipos de concordância:
Ao concordar o sujeito (nós) com o verbo (estudaremos), estamos diante de um caso de concordância verbal.
Já, quando os substantivos (regras e exemplos) concordam com o adjetivo (complicados), estamos diante de um caso de
concordância nominal.
Concordância Verbal
Concordância verbal é a relação estabelecida de forma harmônica entre sujeito e verbo. Isso quer dizer que quando o sujeito está
no singular, o verbo também deve estar; quando o sujeito estiver no plural, o verbo também estará.
Exemplos:
Eu adoro quando as flores desabrocham na Primavera.
Elas adoram quando as flores desabrocham na Primavera.
A seguir, serão explanadas as regras para se efetuar a Concordância Verbal da maneira prescrita pela Língua portuguesa:
Regras para sujeito simples
1. Sujeito coletivo
Nesta situação, o verbo fica sempre no singular.
Exemplo:
A multidão ultrapassou o limite.
Por outro lado, se o coletivo estiver especificado, o verbo pode ser conjugado no singular ou no plural.
Exemplo: A multidão de fãs ultrapassou o limite. A multidão de fãs ultrapassaram o limite.
30
2. Coletivos partitivos
O verbo pode ser usado no singular ou no plural em coletivoshumana e de respeito recíproco em que se
assenta a vida social.
Art. 25. Os sistemas estaduais e municipais devem
estabelecer especial forma de colaboração visando à oferta
do Ensino Fundamental e à articulação sequente entre a
primeira fase, no geral assumida pelo Município, e a
segunda, pelo Estado, para evitar obstáculos ao acesso de
estudantes que se transfiram de uma rede para outra para
completar esta escolaridade obrigatória, garantindo a
organicidade e a totalidade do processo formativo do
escolar.
Seção III
Ensino Médio
Art. 26. O Ensino Médio, etapa final do processo formativo
da Educação Básica, é orientado por princípios e finalidades
que preveem:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos
adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o
prosseguimento de estudos;
II - a preparação básica para a cidadania e o trabalho,
tomado este como princípio educativo, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de enfrentar novas
condições de ocupação e aperfeiçoamento posteriores;
III - o desenvolvimento do educando como pessoa humana,
incluindo a formação ética e estética, o desenvolvimento da
autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV - a compreensão dos fundamentos científicos e
tecnológicos presentes na sociedade contemporânea,
relacionando a teoria com a prática.
§ 1º O Ensino Médio deve ter uma base unitária sobre a qual
podem se assentar possibilidades diversas como preparação
geral para o trabalho ou, facultativamente, para profissões
técnicas; na ciência e na tecnologia, como iniciação
científica e tecnológica; na cultura, como ampliação da
formação cultural. § 2º A definição e a gestão do currículo
inscrevem-se em uma lógica que se dirige aos jovens,
considerando suas singularidades, que se situam em um
tempo determinado.
§ 3º Os sistemas educativos devem prever currículos
flexíveis, com diferentes alternativas, para que os jovens
tenham a oportunidade de escolher o percurso formativo que
atenda seus interesses, necessidades e aspirações, para que
94
se assegure a permanência dos jovens na escola, com
proveito, até a conclusão da Educação Básica.
CAPÍTULO II
MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Art. 27. A cada etapa da Educação Básica pode
corresponder uma ou mais das modalidades de ensino:
Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial,
Educação Profissional e Tecnológica, Educação do Campo,
Educação Escolar Indígena e Educação a Distância
Seção I
Educação de Jovens e Adultos
Art. 28. A Educação de Jovens e Adultos (EJA) destina-se
aos que se situam na faixa etária superior à considerada
própria, no nível de conclusão do Ensino Fundamental e do
Ensino Médio. § 1º Cabe aos sistemas educativos viabilizar
a oferta de cursos gratuitos aos jovens e aos adultos,
proporcionando-lhes oportunidades educacionais
apropriadas, consideradas as características do alunado, seus
interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos,
exames, ações integradas e complementares entre si,
estruturados em um projeto pedagógico próprio.
§ 2º Os cursos de EJA, preferencialmente tendo a Educação
Profissional articulada com a Educação Básica, devem
pautar-se pela flexibilidade, tanto de currículo quanto de
tempo e espaço, para que seja(m):
I - rompida a simetria com o ensino regular para crianças e
adolescentes, de modo a permitir percursos individualizados
e conteúdos significativos para os jovens e adultos;
II - providos o suporte e a atenção individuais às diferentes
necessidades dos estudantes no processo de aprendizagem,
mediante atividades diversificadas;
III - valorizada a realização de atividades e vivências
socializadoras, culturais, recreativas e esportivas, geradoras
de enriquecimento do percurso formativo dos estudantes;
IV - desenvolvida a agregação de competências para o
trabalho;
V - promovida a motivação e a orientação permanente dos
estudantes, visando maior participação nas aulas e seu
melhor aproveitamento e desempenho;
VI - realizada, sistematicamente, a formação continuada,
destinada, especificamente, aos educadores de jovens e
adultos.
Seção II
Educação Especial
Art. 29. A Educação Especial, como modalidade transversal
a todos os níveis, etapas e modalidades de ensino, é parte
integrante da educação regular, devendo ser prevista no
projeto político-pedagógico da unidade escolar.
§ 1º Os sistemas de ensino devem matricular os estudantes
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades/superdotação nas classes comuns do ensino
regular e no Atendimento Educacional Especializado (AEE),
complementar ou suplementar à escolarização, ofertado em
salas de recursos multifuncionais ou em centros de AEE da
rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais
ou filantrópicas sem fins lucrativos.
§ 2º Os sistemas e as escolas devem criar condições para que
o professor da classe comum possa explorar as
potencialidades de todos os estudantes, adotando uma
pedagogia dialógica, interativa, interdisciplinar e inclusiva e,
na interface, o professor do AEE deve identificar
habilidades e necessidades dos estudantes, organizar e
orientar sobre os serviços e recursos pedagógicos e de
acessibilidade para a participação e aprendizagem dos
estudantes.
§ 3º Na organização desta modalidade, os sistemas de ensino
devem observar as seguintes orientações fundamentais:
I - o pleno acesso e a efetiva participação dos estudantes no
ensino regular;
II - a oferta do atendimento educacional especializado;
III - a formação de professores para o AEE e para o
desenvolvimento de práticas educacionais inclusivas;
IV - a participação da comunidade escolar;
V - a acessibilidade arquitetônica, nas comunicações e
informações, nos mobiliários e equipamentos e nos
transportes;
VI - a articulação das políticas públicas intersetoriais.
Seção III
Educação Profissional e Tecnológica
Art. 30. A Educação Profissional e Tecnológica, no
cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-se
aos diferentes níveis e modalidades de educação e às
dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia, e articula-
se com o ensino regular e com outras modalidades
educacionais: Educação de Jovens e Adultos, Educação
Especial e Educação a Distância.
Art. 31. Como modalidade da Educação Básica, a Educação
Profissional e Tecnológica ocorre na oferta de cursos de
formação inicial e continuada ou qualificação profissional e
nos de Educação Profissional Técnica de nível médio.
Art. 32. A Educação Profissional Técnica de nível médio é
desenvolvida nas seguintes formas:
I - articulada com o Ensino Médio, sob duas formas:
a) integrada, na mesma instituição; ou
b) concomitante, na mesma ou em distintas instituições;
II - subsequente, em cursos destinados a quem já tenha
concluído o Ensino Médio.
§ 1º Os cursos articulados com o Ensino Médio, organizados
na forma integrada, são cursos de matrícula única, que
conduzem os educandos à habilitação profissional técnica de
nível médio ao mesmo tempo em que concluem a última
etapa da Educação Básica.
§ 2º Os cursos técnicos articulados com o Ensino Médio,
ofertados na forma concomitante, com dupla matrícula e
dupla certificação, podem ocorrer:
I - na mesma instituição de ensino, aproveitando-se as
oportunidades educacionais disponíveis;
II - em instituições de ensino distintas, aproveitando-se as
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oportunidades educacionais disponíveis;
III - em instituições de ensino distintas, mediante convênios
de intercomplementaridade, com planejamento e
desenvolvimento de projeto pedagógico unificado.
§ 3º São admitidas, nos cursos de Educação Profissional
Técnica de nível médio, a organização e a estruturação em
etapas que possibilitem qualificação profissional
intermediária.