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APOSTILA 
 
 
PROFESSOR DE 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AUTORIZAÇÃO OU FAZER REPRODUÇÃO 
EM COPIADORAS É CRIME. 
 
MATERIAL PROTEGIDO PELA LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. 
 
SUMÁRIO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
1. Análise e compreensão de textos .................................................................................. 1 
1.1 Coesão: conceitos e mecanismos ................................................................................ 4 
1.2 Coerência textual: informatividade, intertextualidade e inferências .......................... 5 
1.3 Tipos de textos e gêneros textuais .............................................................................. 6 
1.4 Variação linguística: linguagem formal e informal .................................................... 6 
1.5 Semântica: linguagem figurada e figuras de linguagem ............................................. 7 
1.6 Semântica: sinônimos, antônimos, parônimos, homônimos, hiperônimos e 
hipônimos ....................................................................................................................... 10 
1.7 Morfossintaxe: classificação das palavras, emprego e flexão .................................. 12 
1.8 Estrutura e formação de palavras ............................................................................. 16 
1.9 Vocativo e aposto ..................................................................................................... 20 
1.10 Sintaxe de regência, concordância e colocação ...................................................... 21 
1.11 Ocorrência de crase ................................................................................................ 35 
1.12 Ortografia Oficial ................................................................................................... 37 
1.13 Acentuação gráfica ................................................................................................. 41 
1.14 A linguagem e os tipos de discursos ....................................................................... 46 
1.15 A comunicação e seus elementos ........................................................................... 47 
Caderno de Questões – Língua Portuguesa ............................................................... 49 
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO 
2. Lei 9.394/96 (LDB) .................................................................................................... 65 
2.1 Diretrizes Curriculares Nacionais ............................................................................. 88 
2.2 Concepções e Tendências Pedagógicas Contemporâneas: Projeto Pedagógico 
Tradicional, Projeto Pedagógico Escola Nova, Projeto Pedagógico Tecnicista, Projeto 
Pedagógico Progressista ............................................................................................... 120 
2.3 Concepções da teoria sócio construtivista .............................................................. 126 
2.4 Planejamento Escolar – Elaboração de planos de ensino e de projetos .................. 127 
2.4.1 O planejamento escolar como organizador da ação educativa ............................ 129 
2.5 Contribuições da Psicologia para o processo de ensino aprendizagem na 
Educação ....................................................................................................................... 133 
2.6 Avaliação Escolar (concepções, funções, instrumentos) ........................................ 150 
2.7 A Escola e sua função social .................................................................................. 151 
2.8 Novas Tecnologias (função e apoio na prática pedagógica) .................................. 153 
2.9 Processo de ensino aprendizagem nas dimensões cognitiva, sócio afetiva e 
Cultural ......................................................................................................................... 162 
2.10 Gestão escolar e Processo Político Pedagógico numa perspectiva de inclusão, 
autonomia e qualidade social ........................................................................................ 164 
2.11 Constituição de competências e processo de avaliação da aprendizagem ............ 169 
2.12 Lei 10.639/2003, que trato do ensino obrigatório da História da África e da Cultura 
Afro-brasileira nas redes de educação básica, públicas e privadas .............................. 173 
 
2.13 Legislação da EJA - Decreto nº4834 de 08/09/2003 ............................................ 173 
2.13.1 Decreto nº 5475 de 22/06/2005 ......................................................................... 174 
2.13.2 Portaria 2645 de 22/09/2003 ............................................................................. 174 
2.13.3 Portaria 602 de 07/03/2006 ............................................................................... 174 
2.13.4 Portaria 1352 de 20/7/2006 ............................................................................... 175 
2.14 Lei 11.494 de 20 de junho de 2007 (FUNDEB) ................................................... 175 
2.15 Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos 2007 ................................... 187 
2.16 Democratização da Escola: participação popular, eleições nas Unidades de 
Ensino ........................................................................................................................... 201 
Caderno de Questões – Fundamentos da Educação ................................................ 207 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
3. O Projeto Político Pedagógico da Escola ................................................................. 224 
3.1 Questões Práticas sobre o Ensino de Matemática nas Séries Iniciais do Ensino 
Fundamental ................................................................................................................. 224 
3.2 Questões Práticas sobre o Ensino de História nas séries iniciais do Ensino 
Fundamental ................................................................................................................. 225 
3.3 Questões Práticas sobre o Ensino de Ciências nas Séries Iniciais .......................... 226 
3.4 Questões Práticas sobre o Ensino da Geografia nas Séries Iniciais do Ensino 
Fundamental ................................................................................................................. 229 
3.5 Questões Práticas sobre o Ensino da Língua Portuguesa nas Séries Iniciais do 
Ensino Fundamental ..................................................................................................... 232 
3.6 TIC´S (Tecnologia da Informação e Comunicação nas Séries Iniciais do Ensino 
Fundamental ................................................................................................................. 236 
3.7 Relações afetivas entre crianças e adultos ............................................................... 245 
3.8 Organização do tempo e do espaço na Educação Infantil ...................................... 250 
3.9 Conhecimentos básicos de crescimento e desenvolvimento infantil ...................... 253 
3.10 O lúdico e a imaginação na infância ..................................................................... 254 
3.11 Formação ética e profissional do educador infantil .............................................. 254 
3.12 O brincar e sua relação com o desenvolvimento da aprednizagem da criança ..... 256 
3.13 Aprendizagem e desenvolvimento infantil ........................................................... 256 
3.14 As relações do ensino e aprendizagem na sala de aula ......................................... 259 
3.15 Importância dos jogos e brincadeiras no desenvolvimento infantil ..................... 259 
3.16 Competências gerais da Educação Básica de acordo compartitivos, tais como "a maioria de", "a maior parte de", "grande 
número de". 
Exemplo: 
Grande número dos presentes se retirou. 
Grande número dos presentes se retiraram 
 
3. Expressões "mais de", "menos de", "cerca de" 
 Nestes casos, o verbo concorda com o numeral. 
Exemplo: Mais de uma mulher quis trocar as mercadorias. Mais de duas pessoas chegaram antes do horário. 
Nos casos em que “mais de” é repetido indicando reciprocidade, o verbo vai para o plural. 
Exemplo: Mais de uma professora se abraçaram. 
 
4. Nomes próprios 
Com nomes próprios, a concordância deve ser feita considerando a presença ou não de artigos. 
 Exemplo: 
Os Estados Unidos influenciam o mundo. Estados Unidos influencia o mundo. 
 
 5. Pronome relativo "que" 
O verbo deve concordar com o antecedente do pronome “que”. 
Exemplo: 
Fui eu que levei. Foste tu que levaste. Foi ele que levou. 
 
6. Pronome relativo "quem" 
O verbo pode ser conjugado na terceira pessoa do singular ou pode concordar com o antecedente do pronome "quem". 
Exemplo: 
Fui eu quem afirmou. 
Fui eu quem afirmei. 
 
7. Expressão "um dos que" 
 Este é mais um dos casos em que tanto o verbo pode ser conjugado no singular como no plural. 
 Exemplo: 
Ele foi um dos que mais contribuiu. Ele foi um dos que mais contribuíram. 
 
Regras para sujeito composto 
 
1. Sujeitos formados por sinônimos 
O verbo tanto pode ir para o plural, como pode ficar no singular e concordar com o núcleo mais próximo. 
Exemplo: 
Preguiça e lentidão destacaram aquela gerência. Preguiça e lentidão destacou aquela gerência. 
 
2. Sujeito formado por palavras em graduação e enumeração 
Este é mais um caso em que tanto o verbo pode flexionar para o plural, como também pode concordar com o núcleo mais 
próximo. 
Exemplo: 
Um mês, um ano, uma década de poder não supriu a saúde. 
Um mês, um ano, uma década de poder não supriram a saúde. 
 
3. Sujeito formado por pessoas gramaticais diferentes 
Nesta situação, o verbo vai para o plural e concorda com a pessoa, por ordem de prioridade. 
Exemplo: 
Eu, tu e Cássio só chegaremos ao fim da noite. (eu, 1.ª pessoa + tu, 2.ª pessoa + ele, 3.ª pessoa), ou seja, a 1.ª pessoa do singular 
tem prioridade e, no plural, ela equivale a nós, ou seja, "nós chegaremos". 
Jair e eu conseguimos comprar um apartamento. 
(eu, 1.ª pessoa + Jair, 3.ª pessoa). Aqui também é a 1.ª pessoa do singular que tem prioridade. No plural, ela equivale a nós, ou 
seja, "nós conseguimos". 
 
 
 
 
31 
 
 
 
4. Sujeitos ligados por "ou" 
Os verbos ligados pela partícula "ou" vão para o plural quando a ação verbal estiver se referindo a todos os elementos do sujeito. 
Exemplo: 
Doces ou chocolate desagradam ao menino. 
Quando a partícula “ou” é utilizada como retificação, o verbo concorda com o último elemento. 
 Exemplo: 
A menina ou as meninas esqueceram muitos acessórios. 
 Mas, quando a ação verbal é aplicada a apenas um dos elementos, o verbo permanece no singular. 
Exemplo: 
 Laís ou Elisa ganhará mais tempo. 
 
5. Sujeitos ligados por "nem" Quando os sujeitos são ligados por "nem", o verbo vai para o plural. 
 Exemplo: 
Nem chuva nem frio são bem recebidos. 
 
6. Sujeitos ligados por "com" 
Quando semelhante à ligação "e", o verbo vai para o plural. 
Exemplo: 
O ator com seus convidados chegaram às 6 horas. 
Mas, quando "com" representar “em companhia de”, o verbo concorda com o antecedente e o segmento "com" é grafado entre 
vírgulas: 
 Exemplo: 
 O pintor, com todos os auxiliares, resolveu mudar a data da exposição. 
 
7. Sujeitos ligados por "não só, mas também", "tanto, quanto", "não só, como" 
Nesses casos, o verbo vai para o plural ou concorda com o núcleo mais próximo. 
Exemplo: 
 Tanto Rafael como Marina participaram da mostra. 
Tanto Rafael como Marina participou da mostra. 
 
8. Partícula "se" 
No caso em que a palavra "se" é índice de indeterminação do sujeito, o verbo deve ser conjugado na 3.ª pessoa do singular. 
Exemplo: 
Confia-se em todos. 
 No caso em que a palavra "se" é partícula apassivadora, o verbo deve ser conjugado concordando com o sujeito da oração. 
Exemplo: 
Construiu-se uma igreja. 
Construíram-se novas igrejas. 
 
9. Verbos impessoais 
 Os verbos impessoais sempre são conjugados na 3.ª pessoa do singular. 
Exemplo: 
Havia muitos copos naquela mesa. 
Houve dois meses sem mudanças. 
 
10. Sujeito seguido por "tudo", "nada", "ninguém", "nenhum", "cada um" 
Neste caso, o verbo fica no singular. 
Exemplo: 
Amélia, Camila, Pedro, ninguém o convenceu de mudar a opinião. 
 
11. Sujeitos ligados por "como", "assim como", "bem como" 
 O verbo é conjugado no plural. 
 Exemplo 
O trabalho, assim como a confiança, fizeram dela uma mulher forte. 
 
12. Locuções "é muito", "é pouco", "é mais de", "é menos de" 
Nestes casos, em que as locuções indicam preço, peso e quantidade, o verbo fica sempre no singular. 
 
 
 
32 
 
 
 
Exemplo: 
Três vezes é muito. 
 
13. Verbos "dar", "soar" e "bater" + hora(s) 
O verbo sempre concorda com o sujeito. 
Exemplos: 
Deu uma hora que espero. 
Soaram duas horas. 
 
14. Indicações de datas 
O verbo deve concordar com a indicação numérica da data. 
 
Exemplo: 
Hoje são 2 de maio. 
Mas o verbo também pode concordar com a palavra dia. 
Exemplo: Hoje é dia 2 de maio. 
 
15. Verbos no infinitivo 
 
Infinitivo impessoal 
Verbos no infinitivo não devem ser flexionados nas seguintes situações: 
a) quando têm valor de substantivo. 
 
Exemplo: 
Comer é o melhor que há. 
 b) quando têm valor imperativo. 
 
Exemplo: 
Vá dormir! 
c) quando são os verbos principais de uma locução verbal. 
 
Exemplo: 
Íamos sair quando você chegou. 
 d) quando são regidos por preposição. 
 
Exemplo: 
Começamos a cantar. 
 
Infinitivo pessoal 
Verbos no infinitivo devem ser flexionados quando os sujeitos são diferentes e queremos defini-los. 
 
Exemplo: 
Comprei a pizza para eles comerem. 
 
Concordância Nominal 
 
Concordância nominal é a relação que se estabelece entre as classes de palavras (nomes). É o que faz com que substantivos 
concordem com pronomes, numerais e adjetivos, entre outros. 
 
Exemplo: Estas três obras maravilhosas estavam esquecidas na biblioteca. Neste caso, pronome, numeral e adjetivo concordam 
com o substantivo "obras". "Estas" e não "estes" obras, pronome que está no plural, já que a oração refere que são três e não 
apenas uma obra maravilhosa. 
E por que "maravilhosas" e não "maravilhoso"? Porque o substantivo está no plural e é feminino, ou seja, tudo muito bem 
combinado. 
 
Regras de Concordância Nominal 
 
 
 
 
33 
 
 
 
1. Adjetivo e um substantivo 
O adjetivo deve concordar em gênero e número com o substantivo. 
 
Exemplo: 
Que pintura bonita! 
 
1.1. Quando há mais do que um substantivo, o adjetivo deve concordar com aquele que está mais próximo. 
 
Exemplo: 
Que bonita pintura e poema! 
Mas, se os substantivos forem nomes próprios, o adjetivo deve ficar no plural. 
 
Exemplo: 
Debaixo dos Caracóis dos seus Cabelos é uma composição dos grandes Roberto Carlos e Erasmo Carlos em homenagem à 
Caetano Veloso. 
 
1.2. Quando há mais do que um substantivo, e o adjetivo vem depois dos substantivos, deve concordar com aquele que está mais 
próximo ou com todos eles. 
 
Exemplos: 
Que pintura e poema bonito! 
Que poema e pintura bonita! 
Que pintura e poema bonitos! 
Que poema e pintura bonitos! 
 
2. Substantivo e mais do que um adjetivo 
 
Quando um substantivo é caracterizado por mais do que um adjetivo, a concordância pode ser feita das seguintes formas: 
 
2.1. Colocando o artigo antes do último adjetivo. 
 
Exemplo: 
 Adoro a comida italiana e a chinesa. 
 
 2.2. Colocando o substantivo e o artigo que o antecede no plural. 
 Exemplo: 
Adoro as comidas italiana e chinesa. 
 
3. Números ordinais 
3.1.Nos casos em que há número ordinais antes do substantivo, o substantivo pode ser usado tanto no singular como no plural. 
 
Exemplos: 
A segunda e a terceira casa. 
A segunda e a terceira casas. 
3.2. Nos casos em que há número ordinais depois do substantivo, o substantivo deve ser usado no plural. 
 
Exemplo: 
 As casas segunda e terceira. 
 
Expressões 
 
Anexo 
 A palavra "anexo" deve concordar em gênero e número com o substantivo. 
 
Exemplos: 
Segue anexo o recibo. 
Segue anexa a fatura. 
 
 
 
34 
 
 
 
 Mas, a expressão "em anexo" não varia. 
 
Exemplo: 
Segue em anexo a fatura. 
 
Bastante (s) 
Quando tem a função de adjetivo, a palavra "bastante" deve concordar em gênero e número com o substantivo. 
 
 Exemplo: Recebemos bastantes telefonemas. 
Quando tem a função de advérbio, a palavra "bastante" não varia. 
 
Exemplo: 
Eles cantam bastante bem. 
 
Meio 
Quando tem a função de adjetivo, a palavra "meio" deve concordar em gênero e número com o substantivo. 
 
Exemplos: 
Atrasado, tomou meio copo de leite e saiu correndo. 
Atrasado, tomou meia xícara de leite e saiu correndo. 
Quando tem a função de advérbio, a palavra "meio" não varia. 
 
Exemplo: 
 Ele é meio maluco. 
 Ela é meio maluca. 
Menos 
 
A palavra "menos" não varia. 
Exemplos: 
Hoje, tenho menos alunos. 
 Hoje, tenho menos alunas. 
 
É proibido, é bom, é necessário 
 
As expressões "é proibido, é bom, é necessário" não variam, a não ser que sejam acompanhadas por determinantes que as 
modifiquem. 
 
Exemplos: 
 É proibido entrada. 
 É proibida a entrada. 
Verdura é bom. 
A verdura é boa. 
Paciência é necessário. 
A paciência é necessária. 
 
 
O que é sintaxe de colocação? 
 
A sintaxe de colocação mostra que os pronomes oblíquos átonos, embora possam ser dispostos de maneira livre, possuem uma 
posição adequada na oração. Quando há liberdade de posição desses termos, o enunciado poderá assumir diferentes efeitos 
expressivos, o que nem sempre é bem-vindo. 
 
Existem três possíveis colocações para os pronomes oblíquos átonos: 
 
Próclise: o pronome será posicionado antes do verbo. 
 
Veja os exemplos: 
 
 
 
35 
 
 
 
Não se esqueça de comprar novos livros. 
Não me fale novamente sobre esse assunto. 
Aqui se vive melhor do que na cidade grande. 
Tudo me incomoda quando não estou em casa. 
Quem te chamou para a festa? 
 
Mesóclise: será empregada quando o verbo estiver no futuro do presente ou no futuro do pretérito do indicativo. 
 
O pronome surge intercalado ao verbo. 
 
A mesóclise é mais encontrada na linguagem literária ou na língua culta e, havendo possibilidade de próclise, ela deverá ser 
eliminada. 
 
Observe os exemplos: 
 
 Dizer-lhe-ei sobre tuas queixas. (Direi + lhe) 
Convidar-me-iam para a formatura, mas viajei para o campo. (convidariam + me) 
 
Ênclise: o pronome surgirá depois do verbo, obedecendo à sequência verbo-complemento. 
 
Observe os exemplos: 
 
Diga-me o que você fez nas férias. 
Espero encontrá-lo (la) na festa hoje à noite. 
Acolheram o filhote abandonado, dando-lhe abrigo e comida. 
 
1.11 Ocorrência de crase 
 
A crase, marcada pelo acento grave (`), é vista como a vilã. Todavia ela é simplesmente a + a, ou seja, a soma do artigo definido 
"a" com a preposição "a". 
 
Regras de uso da crase 
 
Antes de palavras femininas 
 
∙ Fui à escola. 
∙ Fomos à praça. 
 
Quando acompanham verbos que indicam destino (ir, voltar, vir) 
 
∙ Vou à padaria. 
∙ Fomos à praia. 
 
Nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas. 
 
∙ Saímos à noite. 
∙ À medida que o tempo passa as amizades aumentam. 
 
Exemplos de locuções: à medida que, à noite, à tarde, às pressas, às vezes, em frente a, à moda de. 
 
Antes dos Pronomes demonstrativos aquilo, aquela, aquele 
 
∙ No verão, voltamos àquela praia. 
∙ Refere-se àquilo que aconteceu ontem na festa. 
 
Antes da locução "à moda de" quando ela estiver subentendida 
 
 
 
 
36 
 
 
 
∙ Veste roupas à (moda de) Luís XV. 
∙ Dribla à (moda de) Pelé. 
 
Uso da crase na indicação das horas 
 
Utiliza-se a crase antes de numeral cardinal que indicam as horas exatas: 
 
∙ Termino meu trabalho às cinco horas da tarde. 
∙ Saio da escola às 12h30. 
 
Por outro lado, quando acompanhadas de preposições (para, desde, após, perante, com), não se utiliza a crase, por exemplo: 
 
∙ Ficamos na reunião desde as 12h. 
∙ Chegamos após as 18h. 
∙ O congresso está marcado para as 15h. 
 
Quando não usar a crase 
 
∙Antes de palavras masculinas. 
 
Por exemplo: 
 
 Jorge tem um carro a álcool. 
 Samuel comprou um jipe a diesel. 
 
∙ Antes de verbos que não indiquem destino 
Estava disposto a salvar a menina. 
Passava o dia a cantar. 
 
∙ Antes de pronomes pessoais do caso reto e do caso oblíquo. 
 
Exemplo 
 
Falamos a ela sobre o ocorrido 
Ofereceram a mim as entradas para o cinema. 
 
Os pronomes do caso reto são: eu, tu, ele, nós, vós, eles. Os pronomes do caso oblíquo são: me, mim, comigo, te, ti, contigo, se, si, 
o, lhe. 
 
Antes dos pronomes demonstrativos isso, esse, este, esta, essa 
 
Exemplo 
 
 Era a isso que nos referíamos. 
Quando aderir a esse plano, a internet ficará mais barata. 
 
Crase Facultativa 
 
Depois da preposição “até”: 
Fui até a praça. Ou fui ate a praça. 
 
Antes de nomes próprios femininos: 
 
Entrega à Ana, por favor. Ou Entrega a Ana, por favor. 
 
Antes de pronomes possessivos: 
 
 
 
 
37 
 
 
 
 Mandou presente de Natal à sua família. Ou Mandou presente de Natal a sua família. 
 
1.12 Ortografia Oficial 
 
A ortografia oficial da Língua Portuguesa é a parte da gramática que tem a finalidade de estudar a forma correta de escrever as 
palavras. Para isso, são observados os padrões, regras e o uso correto dos sinais de pontuação e acentuação. 
 
A palavra grega orthos faz referência a ideia daquilo que é reto, exato, direito. Já a palavra latina graphia significa escrever. 
Portanto, a prática da ortografia está ligada além da escrita correta, ao conhecimento das regras que enquadram a escrita nas 
condições da Língua Portuguesa, observando características etimológicas e fonológicas. Para tanto, aqui serão apresentados as 
regras ortográficas determinadas pela Língua Portuguesa. 
 
Acentos 
 
 
Em síntese, a acentuação tem como finalidade mudar o som de alguma letra, portanto, fazendo com que palavras escritas de forma 
semelhante sejam lidas de um jeito diferente e tenham significados diferentes. 
 
Na Língua Portuguesa há quatro acentos gráficos, que podem ser definidos da seguinte forma: 
 
Acento agudo (´) – é usado em vogais para indicar que a sílaba em que ela se encontra é tônica, ou seja, possui o som mais forte. 
O acento agudo faz com que as palavras sejam pronunciadas de forma aberta: célebre, acarajé, filé. 
 
Acento circunflexo (^) – pode ser usado apenas nas vogais, A, E e O, indicando que elas devem ser pronunciadas de forma 
fechada: ângulo, ônus, ônibus, bônus. 
Til (~) – é ele que dá o som anasalado às vogais A e O: propõem, constituição, preposição, ação. 
 
Acento grave (`) – é usado para indicar a ocorrência de crase, assunto que será aprofundado em um tópico seguinte. 
 
X e CH 
 
Na hora de escrever, uma das dúvidas mais recorrentes diz respeito ao uso do X e do CH. Ainda mais porque, além de conhecer as 
regras, é necessário conhecer também as exceções. 
 
Para fixar o uso correto de cada uma das situações a seguir, o ideal é ter uma boa rotina de leitura para assimilar a grafia correta 
das palavras. Observem os usos adequados de cada um deles. 
 
Uso do X e CH nas palavras provenientes do latim: 
 
 
CH: quando são traduzidas do latim para o português, as sequências “pl” “fl” e “cl” transformam-se em CH. 
 
Exemplos: 
planus – chão flamma – chama clamare – chamar 
 
X: palavras originárias do X latino ou quando hápalatização do S em grupos ssi ou sce: 
 
 
Exemplos: examen – exame luxu – luxo 
laxare – deibar pisce – peixe passione – paixão 
 
Casos em que o CH é utilizado: 
Em palavras de origem francesa (chofer (chauffeur), creche (crèche), debochar (débaucher), fetiche (fétiche), guichê (guichet) e 
champignon (champignon) 
 
Casos em que o X é utilizado: 
 
 
 
 
38 
 
 
 
 
Depois de ditongos (peixe, ameixa e caixa) 
 
 
Algumas exceções são as palavras guache, recauchutar e caucho. 
 
 
 Em palavras iniciadas pela sílaba “en”: enxada, enxerto e enxurrada; 
 
Neste caso há duas exceções. A primeira diz respeito à palavra enchova, que é um regionalismo da palavra anchova, que tem 
origem genovesa: anciua. 
 
A segunda exceção são as palavras formadas pela sílaba inicial “en”, seguidas por radical com “ch”. Alguns exemplos são: 
enchente, enchumaçar e encharcar. 
 
 Em palavras iniciadas pela sílaba: “me” (mexilhão, México e mexer). 
 
Aqui, a exceção é a palavra mecha (referindo-se aos cabelos) cuja origem é francesa, da palavra mèche. Algumas vezes a 
confusão pode ser ocasionada por conta da palavra mexe (do verbo mexer) que é grafada com x. 
 
 Em palavras de origem tupi (capixaba, caxumba, xaxim, queixada, Pataxó, abacaxi, araxá e Xingu). 
 
Um das exceções é a palavra que nomeia a cidade catarinense de Chapecó, que é uma derivação do tupi Xapeco e quer dizer, da 
donde se avista o caminho da roça. 
 
 Em palavras de origem africana (afoxé, axé, xingar, xangô, maxixe, orixá, borocoxô, xodó e fuxico) 
 
 
 Algumas exceções são as palavras cachaça, chilique, e cachimbo. 
 
Em palavras de origem árabe (almoxarifado, elixir, haxixe, xarope, xadrez, xeque e enxaqueca) As exceções são as palavras 
alcachofra e chafariz. 
 
S ou Z 
 
 
Na hora de escrever, outra confusão frequente está relacionada ao uso do S e do Z. Conheça algumas regrinhas que podem 
auxiliar: 
 
 Casos em que o S é utilizado: 
 
Em palavras que derivam de uma primitiva grafada com s (casa – casinha, casarão, análise – analisar e pesquisa – pesquisar) 
 
Como exceção podemos citar: catequese – catequizar. 
 
 
 Após ditongo quando houver o som de z (coisa e maisena) 
 
 Nos sufixos “ês”, “esa”, “esia” e “isia”, quando indicarem nacionalidade, título ou origem (burguesia, portuguesa, poetisa e 
camponês) 
 
A exceção é a palavra juíza, que deriva do masculino, juiz. 
 
 
 Na conjugação dos verbos pôr e querer (ele pôs, ele quis, e nós quisemos) 
 
 
 
39 
 
 
 
 
 Nos sufixos gregos “ase”, “ese”, “ise” e “ose” (crise, tese, frase e osmose) As exceções são as palavras deslize e gaze. 
 Em palavras terminadas em “oso” e “osa” (gostosa e populoso) 
 
Casos em que o Z é utilizado: 
 
 
 Palavras terminadas em ez e eza serão escritas com z quando se tratarem de substantivos abstratos provenientes de adjetivos, 
portanto, indicando uma qualidade (certeza, nobreza, maciez e sensatez) 
 
 Utiliza-se o z nas palavras derivadas com os sufixos “zinho” “zito” “zada” “zarrão”, “zorra”, “zudo”, “zeiro”, “zal” e “zona” 
(cafezal, homenzarrão, papelzinho e açaizeiro) 
 
As exceções ocorrem quando o radical da palavra de origem possui o s: casa – casinha, asa – asinha e Teresa – Teresinha. 
 
 Quando a derivação resultam em verbos terminados com o som de “izar” (economizar e aterrorizar) 
 
Da mesma forma, há exceção quando o radical da palavra de origem possui o s: analisar e improvisar. 
 
C, Ç, S e SS 
 
 
Outra parte, ainda mais confusa, são as possibilidades de uso do c, ç, s e ss. Entretanto, as regrinhas são muito simples e fáceis de 
serem entendidas. 
 O C tem valor de S com as vogais E e I. Antes de A, O ou U, utiliza-se o Ç (ocioso, acetato, açúcar e aço) 
 
 Depois de consoante, utiliza-se S. Entre vogais, o correto é usar SS (concurso e pessoa) 
 
 O S é utilizado em palavras que derivam de verbos terminados em “correr” “pelir” e “ergir” (compelir – compulsório, discorrer 
– discurso e imergir – imersão) 
 
 Os verbos terminados em “dar” “der” “dir” “ter” “tir” e “mir” recebem o S quando perdem as letras D, T e M em suas 
derivações (redimir – remissão – remisso, expandir – expansão – expansível e iludir – ilusão – ilusório) 
 
 Verbos não terminados em “dar” “der” “dir”, “ter” “tir” e “mir” recebem Ç quando mudam o radical (excetuar – exceção e 
proteger – proteção) 
 
 Verbos que mantêm o radical recebem Ç em suas derivações (fundir – fundição e reter 
– retenção) 
 
 
 Utiliza-se C ou Ç após o ditongo quando houver som de S (traição e coice) 
 
 Utiliza-se C ou Ç nos sufixos “aça”, “aço”, “ação”, “çar”, “ecer’, “iça”, “iço”, “nça”, “uça”, “uço” (esperar – esperança, dente – 
dentuço, rico – ricaço e merece – merecer) 
 
 Em palavras de origem árabe (açude, alface, alvoroço, celeste, cetim, açoite, açafrão) Algumas exceções são arsenal, safra, 
salada e carmesim. 
 Em palavras de origem tupi (camaçari, açaí, cacique, piaçava, paçoca, Iguaçu e cupuaçu) 
 
 Em palavras de origem africana (caçula, cachaça, miçanga, lambança, cangaço e jagunço) 
 
G e J 
 
 
 
40 
 
 
 
 
 
Em relação ao uso do G e J é seguida a mesma tendência. Além de ter várias regras, há, ainda, diversas exceções. Confira quais 
são as principais e nunca mais erre a grafia dessas palavras. 
 
Nas palavras originárias do latim e do grego, normalmente, o G da Língua Portuguesa é equivalente. 
 
Latim 
gestu – gesto gelu – gelo agitare – agitar 
Grego gymnastics – ginástica hégemonikós – hegemônico 
 
Em relação ao J, ele não existe nem no latim e nem no grego clássico. Portanto, ele ocorre quando há consonantização do I 
semiconsoante latino ou palatalização do S + I, ou do grupo DI + Vogal. 
 
Casos em que o G é utilizado: 
 Quando a palavra é derivada de outras palavras grifadas com G (faringite – faringe e selvageria – selvagem) 
 
Algumas exceções são coragem – corajoso e viagem – viajar. 
 
 
 Quando as palavras terminam nos sufixos “ágio”, “égio”, “ígio”, “ógio” e “úgio” (refúgio, prestígio e sacrilégio) 
 
 Utiliza-se G quando os substantivos são terminados em “gem” (sondagem, viagem e passagem) 
 
Exemplos de exceção são as palavras pajem e lambujem. 
 
 
 Quando os verbos são terminados em “ger” e “gir” (eleger e rugir) 
 
 Depois de R (divergir esubmergir) 
 Casos em que o J é utilizado: 
 Nas palavras derivadas de outras que são grafadas com J (lojista – loja, gorjeta – gorja). 
 
 Nos verbos terminados em “jar” (arranjar, encorajar, enferrujar) 
 
 Palavras de origem árabe (azulejo, berinjela, jaleco, jarra, laranja) Algumas exceções são giz, girafa e álgebra 
 
 Em palavras de origem tupi (jururu, maracujá, jerimum, marajó, jibóia). Sergipe é uma exceção. 
 
 Palavras que possuem origem africana (jabá, Iemanjá, acarajé, jiló, Jurema) Mal e mau 
É uma das dúvidas mais frequentes, que as duas palavras são muito parecidas. 
 
 
Vejamos, 
 
 
A palavra mal é oposto de bem, enquanto a palavra mau é oposto de bom. Basta fazer a substituição para perceber se o uso é 
correto, ou não. 
 
Vale lembrar, ainda, que quando estiver acompanhado de artigo ou pronome, mal será um substantivo. 
 
Exemplo: Sofro desse mal desde os dez anos de idade. 
Porém, quando modificar um verbo ou adjetivo, mal será um advérbio. 
 
 
 
 
41 
 
 
 
 
Exemplo: Chegou em casa e mal olhou para o marido. 
Na direção contrária, a palavra mau sempre é usada como um adjetivo. 
 
 
Exemplo: Os maus exemplos não devem ser seguidos. 
 
 
Uso dos porquês 
 
 
Há quatro categorias distintas e cada uma delas com um uso. Entretanto, depois de entender com elas funcionam, o uso dos 
porquês se tornará muito mais simples. 
 
Porque (junto e sem acento) – é usado basicamente em respostas e explicações, indicando a causa ou explicação de algo. Pode 
ser substituído por: pois, uma vez que, dado que, visto que, etc. 
 
Exemplo: Não vou ao shopping porque estou me sentindomal. 
 
 
Por que (separado e sem acento) – é usado para fazer perguntas ou para fazer relação com um termo anterior da oração. Confira 
algumas formas de substituí-lo: por qual razão e por qual motivo. 
 
Exemplo: Por que você não cumpriu o acordo de venda? 
 
 
Por quê (separado e com acento) – é usado no final de frases interrogativas, podendo ser seguido tanto por ponto de 
interrogação, quanto por ponto final. 
 
Exemplos: Minha irmã foi embora sem que eu soubesse o por quê. Você deixou o caderno em casa por quê? 
 
Porquê (junto e com acento) – é usado para indicar o motivo, razão ou causa de alguma coisa. Sempre aparece acompanhado de 
artigos definidos ou indefinidos, mas pode aparecer, ainda, acompanhado de numeral ou pronome. 
 
Exemplo: Gostaria de saber os porquês de eu não ter sido convidada para a festa do condomínio. 
 
Resumindo: 
 
Porque – Usado em respostas. 
Por que – Usado no início de uma questão. 
Por quê – Usado no fim de perguntas. 
Porquê – Usado como substantivo. 
 
1.13 Acentuação gráfica 
 
A acentuação gráfica é feita através de sinais diacríticos que, sobrepostos às vogais, indicam a pronúncia correta das palavras no 
que respeita à sílaba tônica e no que respeita à modulação aberta ou fechada das vogais. 
 
Os sinais diacríticos, que englobam os acentos gráficos e os sinais gráficos auxiliares, permitem a correta representação da 
linguagem falada na linguagem escrita, possibilitando também uma mais fácil leitura e compreensão do conteúdo escrito. 
 
Regras de acentuação das palavras oxítonas 
 
As palavras são oxítonas quando a última sílaba da palavra é a sílaba tônica, como: jacaré, cipó, cantar, anzol... 
 
São naturalmente oxítonas, não necessitando de acentuação gráfica, as palavras terminadas em: 
 
 
 
 
42 
 
 
 
-r: ligar, falar, beber, pior, amor,… 
-l: azul, animal, hotel, abril, futebol,… 
-z: feliz, raiz, feroz, xadrez, capaz,… 
-x: pirex, xarox, durex, duplex, botox,… 
-i: gibi, guarani, bisturi, bacuri, caqui,… 
-u: maracatu, xampu, caju, bambu, tutu,… 
-im: pudim, cetim, amendoim, jardim, enfim,… 
-um: comum, jejum, bebum, algum, nenhum,… 
-om: batom, edredom, bombom, cupom, marrom,.. 
Palavras oxítonas acentuadas graficamente 
 
Oxítonas terminadas em vogais tônicas: 
 sofá; 
 dominó; 
 purê; 
 crochê; 
 … 
Oxítonas terminadas no ditongo nasal -em ou -ens: 
 mantém; 
 porém; 
 também; 
 harém; 
 … 
Oxítonas terminadas nos ditongos abertos -ói, -éu, -éi: 
 chapéu; 
 papéis; 
 heróis; 
 corrói; 
 
Regras de acentuação das palavras paroxítonas 
 
As palavras são paroxítonas quando a penúltima sílaba da palavra é a sílaba tônica, como: adorável, órgão, perfume, mesa,… 
As palavras paroxítonas não são geralmente acentuadas e representam a maioria das palavras da língua portuguesa. 
Palavras paroxítonas acentuadas graficamente 
 
Paroxítonas terminadas em -r: 
 ímpar; 
 cadáver; 
 caráter; 
 … 
Paroxítonas terminadas em -l: 
 fóssil; 
 réptil; 
 têxtil; 
 … 
Paroxítonas terminadas em -n: 
 hífen; 
 éden; 
 dólmen; 
 … 
Paroxítonas terminadas em -x: 
 córtex; 
 tórax; 
 fênix; 
 … 
 
 
 
43 
 
 
 
Paroxítonas terminadas em -ps: 
 bíceps; 
 fórceps; 
 … 
Paroxítonas terminadas em -ã, -ãs, -ão, -ãos: 
 órfã; 
 órgão; 
 sótão; 
 … 
Paroxítonas terminadas em -um, -uns, -om, -ons: 
 álbum; 
 fórum; 
 prótons; 
 … 
Paroxítonas terminadas em -us: 
 vírus; 
 húmus; 
 bônus; 
 … 
Paroxítonas terminadas em -i, -is: 
 júri; 
 íris; 
 tênis; 
 … 
Paroxítonas terminadas em -ei, -eis: 
 jóquei; 
 hóquei; 
 fizésseis; 
 … 
Acentuação das paroxítonas e o Novo Acordo Ortográfico 
 
Com a entrada em vigor do atual acordo ortográfico, alguns acentos foram abolidos nas palavras paroxítonas: 
 acento agudo nos ditongos abertos oi e ei; 
 acento agudo na vogal i e na vogal u quando precedidas de ditongos; 
 acento circunflexo nos ditongos oo e ee. 
 
Escrita depois do acordo ortográfico 
 
Palavras com oi: 
 jiboia (antes: jibóia); 
 boia (antes: bóia); 
 paranoia (antes: paranóia); 
 heroico (antes: heróico); 
 joia (antes: jóia); 
 … 
Palavras com ei: 
 ideia (antes: idéia); 
 europeia (antes: européia); 
 alcateia (antes: alcatéia); 
 geleia (antes: geléia); 
 plateia (antes: platéia); 
 … 
Palavras com i ou u: 
 baiuca (antes: baiúca); 
 
 
 
44 
 
 
 
 feiura (antes: feiúra); 
 … 
Palavras com oo: 
 abençoo (antes: abençôo); 
 perdoo (antes: perdoo); 
 voo (antes: vôo); 
 magoo (antes: magôo); 
 enjoo (antes: enjôo); 
 ... 
Palavras com ee: 
 eles deem (antes: eles dêem); 
 eles creem (antes: eles crêem); 
 eles leem (antes: eles lêem); 
 eles veem (antes: eles vêem); 
 … 
 
Regra de acentuação das palavras proparoxítonas 
 
As palavras são proparoxítonas quando a antepenúltima sílaba da palavra é a sílaba tônica, como: pássaro, 
cantássemos, gráfico, pêssego,… 
 
Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas graficamente. 
 
Acento diferencial 
 
Com a entrada do Novo Acordo Ortográfico, alguns acentos diferenciais foram abolidos, outros se mantiveram inalterados. 
 
O acento foi abolido nas palavras pára, pólo, pêlo e pêra, ficando para, polo, pelo e pera. 
Exemplos: 
 Para onde ele foi? 
 Para de fazer isso, por favor! 
O acento mantém-se nas palavras pôr, pôde, têm e vêm, diferenciando as mesmas de por, pode, tem e vem. 
Exemplos: 
 Você vai pôr a caixa aqui? 
 Por onde ele foi? 
Acentos gráficos e sinais gráficos auxiliares 
Acento agudo (´) 
É um acento gráfico que indica que a sílaba é tônica e que a vogal deve ser pronunciada de forma aberta, como em: 
 pé; 
 máquina; 
 música; 
 revólver; 
 … 
Acento circunflexo (^) 
É um acento gráfico que indica que a sílaba é tônica e que a vogal deve ser pronunciada de forma fechada ou nasalada: 
 antônimo; 
 estômago; 
 lâmpada; 
 pêssego; 
 … 
Acento grave (`) 
É um acento gráfico colocado apenas sobre a vogal a, indicando que há crase, ou seja, a contração da preposição a com outra 
palavra. É usado em poucas palavras: 
 à; 
 àquele; 
 
 
 
45 
 
 
 
 àquela; 
 àquilo; 
 … 
Til (~) 
É um sinal 
gráfico auxiliar 
de escrita, 
usado na vogal 
a e na vogal o 
para indicar 
nasalização. 
Nem sempre 
indica a 
tonicidade da 
sílaba: 
 manhã
; 
 coraçã
o; 
 põe; 
 órgão; 
 órfão; 
 bênção
; 
 … 
Trema (¨) 
É um sinal 
gráfico auxiliar 
de escrita, 
usado, desde a entrada em vigor do Novo Acordo Ortográfico, apenas em substantivos próprios estrangeiros e palavras derivadas 
destes: 
 Müller; 
 mülleriano; 
 … 
Apóstrofo (') 
É um sinal gráfico auxiliar de escrita que indica a supressão de fonemas em palavras: 
 copo-d'água; 
 pau-d'óleo; 
 … 
Oxítonas: última sílaba tônica – VOCÊ 
Paroxítonas: penúltima sílaba tônica – HISTÓRIA 
Proparoxítonas: antepenúltima sílaba tônica – MÉDICO 
 
Monossílabos: possuem uma única sílaba e ela é tônica – MÊS 
 
REGRAS GERAIS DE ACENTUAÇÃO 
 
Hiatos 
 
Acentuam-se o I e o U, quando são a segunda vogal tônica de hiato, ou seja, quando essas letras aparecem sozinhas (ou seguidas 
de s) numa sílaba. 
Ex: sa-í-da, e-go-ís-mo, sa-ú-de, ba-ú, ba-la-ús-tre. 
 
Observações: 
● Se junto ao I e U vier qualquer outra letra (na mesma sílaba), não haverá acento: Ra-ul, ru-im, ju-iz, sa-ir. 
● Se o I for seguido de nh, não haverá acento. É o caso de rainha, moinho, campainha. 
 
 
 
46 
 
 
 
 
Ditongos 
a) Acentuam-se os ditongos abertos, orais e tônicos das palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis: papéis. 
 
b) O trema deve ser usado apenas em palavras estrangeiras: Müller 
 
Acentos diferenciais 
 
Como o nome diz, o acento diferencial serve para marcar a diferença entre palavras que são escritas da mesma forma 
(homógrafas). 
 
a) Primeiramente, vamos nos lembrar do acento que diferenciaos verbos ter e vir (e seus derivados) no presente do indicativo, 
caso estejam na terceira pessoa: 
 
● ele tem – eles têm 
● ele vem – eles vêm 
● ele mantém – eles mantêm 
● ele intervém – eles intervêm 
● ele detém – eles detêm 
● ele provém – eles provêm 
 
b) Há um caso de acento diferencial de timbre (aberto/ fechado): pode (verbo no presente) – pôde (verbo no pretérito) 
c) Usa-se o acento circunflexo no verbo pôr para diferenciá-lo da preposição por, que não é acentuada. 
 
1.14 A linguagem e os tipos de discursos 
 
Linguagem 
 
É a capacidade que possuímos de expressar nossos pensamentos, ideias, opiniões e sentimentos. A Linguagem está relacionada a 
fenômenos comunicativos; onde há comunicação, há linguagem. Podemos usar inúmeros tipos de linguagens para estabelecermos 
atos de comunicação, tais como: sinais, símbolos, sons, gestos e regras com sinais convencionais (linguagem escrita e linguagem 
mímica, por exemplo). Num sentido mais genérico, a Linguagem pode ser classificada como qualquer sistema de sinais que se 
valem os indivíduos para comunicar-se. 
 
Discurso e tipos de discurso 
 
Dentre os canais que constituem o ato da comunicação, figura-se o discurso. Ele é o meio pelo qual se transmite uma ideia, se 
expõe uma opinião, quer na fala ou na escrita. 
 
Dessa forma, em se tratando do texto narrativo, todo o desenrolar dos fatos, em consonância com a ação dos personagens, está 
condicionado ao propósito do narrador em materializá-lo por meio de uma mensagem discursiva. Tal registro se dá de formas 
distintas, caracterizandose de forma direta e indireta ou, em alguns casos, ocorre a fusão de ambas. 
 
Para que possamos compreender sobre as características inerentes a cada modalidade, analisaremos minuciosamente todas elas. 
 
Discurso direto 
 
A produção se dá de forma integral, na qual os diálogos são retratados sem a interferência do narrador. Trata-se de uma 
transcrição fiel da fala dos personagens, que, para introduzi-las, o narrador utiliza-se de alguns sinais de pontuação, aliados ao 
emprego de alguns verbos de elocução, tais como: dizer, perguntar, responder, indagar, exclamar, ordenar, entre outros. 
 
A título de exemplificação, apoiemo-nos no seguinte exemplo: 
 
“Maurício saudou, com silenciosa admiração, esta minha vida avisada malícia. E imediatamente, para meu príncipe: - Há três anos 
que não te vejo Jacinto... Como tem sido possível, neste Paris que é um aldeola, e que tu atravancas?” 
 
Queirós, Eça de. A cidade e as serras. São Paulo: Hedra, 2006 
 
 
 
47 
 
 
 
 
Discurso indireto 
 
O mesmo ocorre quando o narrador, ao invés de retratar as falas de forma direta, as reproduz mediante o atributo de suas próprias 
palavras, colocando-se na condição de intermediário frente à ocorrência. 
 
Observaremos a seguir um quadro em que são relatadas as mudanças ocorridas na passagem do discurso direto para o indireto, 
enfatizando as particularidades relacionadas a tempos verbais, advérbios e pronomes. 
 
 
 
Discurso indireto livre 
 
Como anteriormente mencionado, nesta modalidade, as formas direta e indireta fundem-se por meio de um processo em que o 
narrador insere discretamente a fala ou os pensamentos do personagem em sua fala. Embora ele não participe da história, instala-
se dentro de suas personagens, confundindo sua voz com a delas. 
 
Observemos um fragmento extraído do romance Madame Bovary, do escritor francês Gustave Flaubert, publicado em 1857: 
 
“Olhava-a, abria-a e chegava mesmo a aspirar-lhe o perfume do forro, misto de verbena e de fumo. A quem pertenceria?... Ao 
Visconde. Era talvez presente da amante.” 
 
1.15 A comunicação e seus elementos 
 
Comunicar é a capacidade que o ser humano tem de se interagir com o outro por meio de sinais (verbais ou não verbais), e, para 
isso, utilizamo-nos desses tipos de linguagem para nos fazermos compreendidos. 
 
Para que uma comunicação aconteça, são necessários seis elementos: o emissor, o receptor, a mensagem, o canal, o contexto e o 
código. Sem eles, não existe comunicação! Em todo ato comunicativo, há um emissor, é ele o responsável por elaborar o texto. 
 
O emissor é quem comunica, solicita, expressa seu sentimento, desejo, opinião, enfim, é quem produz a mensagem (escrita, falada 
ou não verbal). Se há alguém que elabora, é necessário também alguém para receber tal mensagem. Todo texto é destinado a um 
público específico, chamado de receptor. 
 
O que está sendo transmitido e recebido? Uma mensagem, que consiste no próprio texto (verbal ou não) que se transmite. 
 
 
 
48 
 
 
 
 
Essa mensagem é transmitida por um canal, isto é, o canal é responsável por veicular a mensagem. São exemplos de canal os 
suportes que difundem inúmeros gêneros textuais, como: rádio, TV, Internet, jornal, dentre outros. 
 
A mensagem está relacionada a um contexto, também chamado de referente. 
 
O contexto ou referente pode ser entendido como o assunto a que a mensagem se refere, ou seja, tudo aquilo que está relacionado 
a ela. Por fim, essa mensagem precisa ser expressa por um código, constituído por elementos e regras comuns tanto ao emissor 
quanto ao receptor. O código usado para redigir esta mensagem é a língua portuguesa. 
 
 Assim, quando falamos ou escrevemos, usamos o código verbal e, quando usamos a arte, a imaginação e a criatividade, é comum 
o uso do código não verbal (pintura, gestos etc.). Exemplo: Pense, por exemplo, na situação comunicativa na sala de aula de 
Língua Portuguesa. 
 
O professor é o emissor quando está explicando o conteúdo, os alunos são os receptores dessa mensagem, isto é, desse texto sobre 
a matéria, e o código utilizado é a língua escrita, a falada e a não verbal, pois o professor pode escrever, falar e usar gestos e 
imagens para discutir os conceitos. 
 
O referente é o assunto da mensagem, no caso, os elementos da comunicação. Nessa situação, pode haver muitos ruídos, isto é, 
elementos que podem atrapalhar a comunicação, como: falta de atenção, de disposição, conversas, brincadeiras, falta de 
conhecimento (gramatical, de mundo, do significado das palavras), dentre outros. 
 
Na fala, o canal que transmite a mensagem (texto oral) é o ar, é ele o responsável por veicular o som. 
 
 
 
 
49 
 
CADERNO DE QUESTÕES: LÍNGUA PORTUGUESA 
 
Questão 1 
Com relação à ortografia, assinalar a alternativa cuja palavra 
está grafada INCORRETAMENTE: 
a) Pajem. 
b) Mugir. 
c) Girau. 
d) Lojista. 
e) Papisa 
Questão 2 
 
Ônibus antigos viram banheiros femininos confortáveis e 
seguros na Índia. 
 
Como muitas mulheres na Índia, a estudante Suvarna 
Dongare enfrenta diariamente a dificuldade de encontrar um 
banheiro público confortável e seguro, um serviço-
__________ precário e neste país do sul da Ásia. 
 
Por isso, ficou agradavelmente surpresa ao descobrir, em um 
parque da cidade de Pune, oeste da Índia, um ônibus velho 
pintado de rosa transformado em um banheiro móvel para 
mulheres por uma dupla de empresários, que estaciona o 
veículo em diversos lugares. “Fui ao parque e precisava 
urgentemente ir ao banheiro. Esses banheiros são muito 
confortáveis e dão uma sensação de segurança”, relatou a 
jovem de 18 anos, em conversa com a AFP. 
 
Pela modesta soma de cinco rúpias (cerca de 5 centavos de 
dólar), qualquer mulher pode embarcar para usar os 
banheiros, amamentar seus filhos ou até comprar fraldas e 
absorventes. 
 
Iniciado em 2016 pelos empreendedores Ulka Sadalkar e 
Rajeev Kher, o projeto “Banheiros para elas” oferece 12 
serviços sobre rodas, cada um deles usado, em média, por 
mais de 200 mulheres por dia. 
 
“Acreditamos que as mulheres merecem ter _________ a 
banheiros limpos e seguros. É um direito fundamental para 
elas”, disse à AFP Ulka Sadalkar, cofundadora do projeto. 
 
Os dois empresários planejam inaugurar mil banheiros 
móveis na Índia nos próximos cinco anos. “Demos muita 
atençãoà estética na conversão desses ônibus e 
oferecemos banheiros limpos, com telas de TV, monitores 
de temperatura e um assistente do outro lado da porta”, 
descreve. 
 
Manisha Adhav, de 40, que dirige um desses “pipimóveis”, 
sente-se “orgulhosa” de seu trabalho. “Porque fazemos algo 
pelas mulheres”, explica. 
 
Por iniciativa do primeiro-ministro Narendra Modi, este país 
de 1,3 bilhão de habitantes construiu, nos últimos anos, 
milhões de banheiros públicos no âmbito do programa 
“Índia Limpa”. Diante da falta de manutenção, de água e de 
eletricidade, muitos deles acabam não sendo utilizados, 
segundo os especialistas. 
Assinalar a alternativa que preenche as lacunas 
CORRETAMENTE: 
a)escaço/acesso 
b)escasso/aceço 
c)escasso/acesso 
d)excasso/aceço 
e)escaço/aceço 
 
Questão 3 
São escritos com H inicial, todos os vocábulos da 
alternativa. 
a) Húmido / hipismo / herbívoro. 
b) Halucinação / hipótese / hesitar. 
c) Hortênsia / hérnia / haurir. 
d) Hombreira / hindu / hervateiro. 
e) Halteres / húmero / hinquilino. 
 
Questão 4 
28 de junho de 2005. Há quase 16 anos, era lançado o 
Yahoo Respostas, o famoso serviço do Yahoo no qual 
usuários enviam e respondem a perguntas. É bem provável 
que você já tenha clicado em algumas dessas perguntas (há 
mais de 300 milhões dentro do site). Os assuntos são os mais 
variados, de “Como fazer café sem cafeteira?” a “Será que 
estou grávida?“. Com o tempo, questionamentos, no 
mínimo, peculiares viraram pérolas da internet, como “Para 
fazer leite em pó, é preciso congelar o leite e ralar?”, entre 
outras indagações bizarras. 
Tudo isso, contudo, será página virada dentro de alguns dias. 
Nesta semana, o Yahoo anunciou que o seu serviço de 
perguntas e respostas será encerrado. Quem por acaso tentar 
entrar no Yahoo Respostas será automaticamente 
redirecionado para a página inicial do portal do Yahoo, e 
todas as perguntas, ao que tudo indica, serão deletadas. 
As mudanças começarão no dia 20 de abril, quando já não 
será possível enviar perguntas nem responder a dúvidas de 
outros usuários. A partir de 4 de maio, o site ficará 
completamente inacessível. O Yahoo foi fundado em 1994 
pela dupla de engenheiros americanos Jerry Yang e David 
Filo. Em 2017, a companhia foi adquirida pela Verizon, uma 
gigante das telecomunicações dos EUA, por US$ 5 bilhões. 
Em uma nota enviada a usuários ativos da plataforma, a 
empresa deu mais detalhes sobre o encerramento do serviço. 
Segundo o site The Verge, a queda de popularidade está 
relacionada, em parte, à ascensão de outros fóruns e 
plataformas da internet, como o Reddit e o Quora e outros 
concorrentes. Além disso, há a questão da desinformação e a 
confiabilidade dos conteúdos, como aqueles suscitados por 
conspiracionistas e pessoas extremistas. O site cita como 
 
50 
 
exemplo perguntas que, recentemente, estampavam o 
destaque do Yahoo Respostas, como “A América vai 
sobreviver aos 4 anos de Joe Biden?” e “Stalin estava certo 
sobre tudo?” 
Em relação à ortografia, assinalar a alternativa CORRETA: 
a) Parturissão. 
b) Pastozo. 
c) Pachorrento. 
d) Parcimoniozo. 
e) Patentiar. 
 
Questão 5 
Por qual motivo Chernobyl é inabitável, mas Hiroshima já 
não é mais perigosa? 
 
Porque Chernobyl e outras usinas usavam muito mais 
material radioativo que___________ bombas americanas 
lançadas contra o Japão – cujo objetivo era a liberação 
instantânea de energia por meio da fissão, e não tornar a 
região atingida inabitável por tempo indeterminado (ainda 
que, em curto prazo, os efeitos da radiação tenham sido 
devastadores para a saúde dos sobreviventes). 
 A bomba Little Boy, que atingiu Hiroshima, carregava 63kg 
de urânio. Já Chernobyl utilizava 180 toneladas de urânio – 
2,8 mil vezes mais. A Fat Man, que destruiu Nagasaki, 
continha 6,4 kg de plutônio, um outro elemento radioativo. 
Ela empregava um mecanismo diferente – o que explica a 
modesta exigência de matéria-prima. 
Além da quantidade menor de urânio, outras variáveis 
importantes foram o tempo bastante longo que Chernobyl 
passou liberando resíduos no ambiente e o fato de que 
muitos desses contaminantes impregnaram o solo em vez de 
se____________ pelo ar. 
O material de Chernobyl sofria fissão de forma controlada 
para geração de energia elétrica. No acidente, esse material 
foi____________, liberando grande quantidade de urânio e 
de seus produtos de fissão em uma região ampla por um 
período prolongado. “Esses subprodutos são muito mais 
radioativos que o próprio urânio”, explica Rafael Garcia, 
pesquisador titular do Instituto de Pesquisas Energéticas e 
Nucleares (IPEN). 
Por terem explodido no ar, as bombas espalharam seus 
resíduos radioativos na nuvem em forma de cogumelo criada 
pela detonação; em Chernobyl, o material vazou na 
superfície e penetrou no chão. 
Hoje, Hiroshima e Nagasaki são importantes centros 
urbanos do Japão, com 1,2 milhão e 430 mil habitantes, 
respectivamente. Já Chernobyl permanece inabitada – 
embora os níveis de radiação atualmente estejam apenas um 
pouco acima do normal, permitindo visitas de turistas 
curiosos e estadias breves. 
 
Assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto 
CORRETAMENTE: 
a) as | despersar | exposto 
b) às | dispersar | esposto 
c) às | despersar | esposto 
d) as | dispersar | exposto 
e) às | dispersar | exposto. 
 
Questão 6 
Assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo 
CORRETAMENTE: Aquela era tão somente 
uma_____________. 
a) indiossincrazia 
b) indiossincrasia 
c) idiossincrasia 
d) idiossincrazia 
e) idiocincrasia 
 
Questão 7 
Em relação à ortografia, marcar C para as palavras Certas, E 
para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta 
a sequência CORRETA: 
 
( ) Abdução. 
( ) Proposição. 
( ) Acerção. 
 
a) C - C - E. 
b) E - E - C. 
c) C - E - E. 
d) E - C - C. 
 
Questão 8 
Em relação à acentuação, assinalar a alternativa 
INCORRETA: 
a) Órgão. 
b) Pólen. 
c) Mocotó. 
d) Juíz. 
e) Herói. 
 
Questão 9: 
28 de junho de 2005. Há quase 16 anos, era lançado o 
Yahoo Respostas, o famoso serviço do Yahoo no qual 
usuários enviam e respondem a perguntas. É bem provável 
que você já tenha clicado em algumas dessas perguntas (há 
mais de 300 milhões dentro do site). Os assuntos são os mais 
variados, de “Como fazer café sem cafeteira?” a “Será que 
estou grávida?“. Com o tempo, questionamentos, no 
mínimo, peculiares viraram pérolas da internet, como “Para 
fazer leite em pó, é preciso congelar o leite e ralar?”, entre 
outras indagações bizarras. 
 
Tudo isso, contudo, será página virada dentro de alguns dias. 
Nesta semana, o Yahoo anunciou que o seu serviço de 
perguntas e respostas será encerrado. Quem por acaso tentar 
entrar no Yahoo Respostas será automaticamente 
redirecionado para a página inicial do portal do Yahoo, e 
todas as perguntas, ao que tudo indica, serão deletadas. 
 
As mudanças começarão no dia 20 de abril, quando já não 
será possível enviar perguntas nem responder a dúvidas de 
outros usuários. A partir de 4 de maio, o site ficará 
completamente inacessível. O Yahoo foi fundado em 1994 
 
51 
 
pela dupla de engenheiros americanos Jerry Yang e David 
Filo. Em 2017, a companhia foi adquirida pela Verizon, uma 
gigante das telecomunicações dos EUA, por US$ 5 bilhões. 
Em uma nota enviada a usuários ativos da plataforma, a 
empresa deu mais detalhes sobre o encerramento do serviço. 
Segundo o site The Verge, a queda de popularidade está 
relacionada, em parte, à ascensão de outros fóruns e 
plataformas da internet, como o Reddit e o Quora e outros 
concorrentes. Além disso, há a questão da desinformação e a 
confiabilidade dos conteúdos, como aqueles suscitados por 
conspiracionistas e pessoas extremistas. O site cita como 
exemplo perguntas que, recentemente, estampavam o 
destaque do Yahoo Respostas,como “A América vai 
sobreviver aos 4 anos de Joe Biden?” e “Stalin estava certo 
sobre tudo?”. 
 
Assinalar a alternativa em que a palavra está acentuada 
CORRETAMENTE: 
a) Boléia. 
b) Amiúde. 
c) Juíz. 
d) Baiúca. 
e) Assembléia. 
 
Questão 10 
Assinale a alternativa em que todas as palavras obedecem à 
mesma regra de acentuação gráfica. 
a) Agrônomo, índex, fóssil, díspar. 
b) Amêndoa, mágoa, supérfluo, bilíngue. 
c) Argênteo, viúvo, baía, raízes. 
d) Míope, ímã, médiuns, volúvel. 
e) Boêmia, éden, amáveis, imundície. 
 
Questão 11 
Em relação à acentuação, analisar os itens abaixo: 
 
I. Flácido. 
II. Lógico. 
 
a) Os itens I e II estão corretos. 
b) Somente o item I está correto. 
c) Somente o item II está correto. 
d) Os itens I e II estão incorretos. 
 
Questão 12 
Considerando-se o uso do acento gráfico, assinalar a 
alternativa CORRETA: 
 a) Alibí. 
b) Colibrí. 
c) Daquí. 
d) Havaí. 
e) Jabutí 
 
Questão 13 
Grande parte das espécies do reino animal dividem uma 
tendência curiosa: as fêmeas tendem a viver mais do que os 
machos. O motivo por trás dessa diferença de longevidade, 
no entanto, permanece um mistério. De acordo com um 
novo estudo, a existência de dois cromossomos sexuais do 
mesmo tipo, presente nas fêmeas (as mulheres, por exemplo, 
possuem dois cromossomos X, enquanto homens têm um X 
e um Y), pode estar relacionada a uma vida mais longa. 
Conforme afirma a pesquisa, a segunda cópia do 
cromossomo sexual tem um efeito de proteção do DNA, o 
que resultaria em maior longevidade. A ideia é de que o 
cromossomo Y seria pouco capaz de proteger um indivíduo 
de genes danosos presentes no X. 
Assim, um cromossomo X que carrega genes defeituosos 
teria mais chances de ser anulado por outro X do que por um 
Y. Com menos genes ruins, o indivíduo teria melhores 
chances de viver por mais tempo. 
Segundo os cientistas, os indivíduos que possuem dois 
cromossomos sexuais iguais vivem em média 17,6% mais 
tempo do que aqueles que apresentam cromossomos 
diferentes ou apenas um cromossomo sexual. É o caso de 
alguns pássaros, nos quais os machos apresentam dois 
cromossomos W, enquanto suas contrapartes costumam ter 
um W e um Z. 
Além disso, em espécies nas quais os machos têm dois 
cromossomos sexuais iguais (e não as fêmeas), eles tendem 
a viver 7,1% a mais. Essas constatações apontam para o fato 
de que é a presença de dois cromossomos sexuais iguais que 
culminaria em uma vida mais longa. 
 
Assinalar a alternativa cujo conjunto de palavras NÃO é 
acentuado pelo mesmo motivo: 
a) Vatapá, jacaré, maiô. 
b) Vírus, órgão, fóruns. 
c) Álgebra, pólvora, relâmpago. 
d) Má, cós, ré. 
e) Bíceps, prótons, troféu. 
 
Questão 14 
Analise as palavras a seguir e marque a alternativa em que 
todas as palavras devem ser acentuadas. (Atenção! Todas 
estão sem acento gráfico). 
a) Jeremiada / fortuito / alopecia. 
b) Nefelibata / cateter / pegada. 
c) Alcoois / lucifer / ipsilon. 
d) Avaro / pudica / rubrica. 
e) Alopata / biologia / gratuito. 
 
Questão 15 
Assinalar a alternativa cujo processo de formação de palavra 
NÃO foi por sufixação: 
a) Gotícula. 
b) Condado. 
 c) Tolice. 
d) Felicidade. 
e) Inativo. 
 
Questão 16 
Assinalar a palavra formada por derivação prefixal: 
a) Repor. 
b) Róseo. 
c) Aquático. 
 
52 
 
d) Febril. 
e) Dispensável 
 
Questão 17 
Aponte a alternativa INCORRETA para o processo de 
formação de palavras. 
a) Pontiagudo: composição por aglutinação. 
b) Desejável: derivação por sufixação. 
c) Impedir: derivação por prefixação. 
d) Improvável: derivação parassintética. 
e) Vinagre: derivação por sufixação. 
 
Questão 18 
São todos cognatos do vocábulo terra: 
a) terror / terrorismo / terraço. 
b) terrivel / terráqueo / terrífico. 
c) terrinha / terral / terrorizante. 
d) terrina / terral / terminal. 
e) terreiro / soterrar / terráqueo 
 
Questão 19: 
Por que é tão difícil matar uma mosca? As moscas passeiam 
pela nossa casa sem a menor pressa. Mas, quando tentamos 
alcançá-las, elas se esquivam com facilidade. Isso é possível 
porque, no tempo de um piscar os olhos – cerca de 100 
milésimos de segundo –, o inseto é capaz de perceber uma 
ameaça, detectar a direção da qual ela vem e decolar na 
direção certa para se esquivar do golpe, batendo as asas 220 
vezes por segundo. Essa agilidade toda é fruto de adaptações 
geradas por seleção natural após milhares de anos de tapas. 
O primeiro passo é detectar a mão se aproximando. Uma 
mosca doméstica tem olhos compostos, formados por mais 
de 3 mil minúsculas estruturas chamadas omatídeos. 
 Eles fornecem quase 360 graus de visão periférica. Além 
disso, ela possui uma grande quantidade de sensores 
espalhados pelo corpo que detectam perturbações na 
atmosfera circundante e na superfície em que está apoiada. 
Por fim, as moscas enxergam cerca de 250 frames por 
segundo (um ser humano fica em aproximadamente 24). 
Trata-se de uma resolução temporal altíssima – é como se o 
tempo passasse em câmera lenta para esses animaizinhos. 
 Além de reconhecer rapidamente uma ameaça, as moscas 
também são voadoras ágeis. Os músculos que controlam as 
asas só precisam de um pontapé inicial do sistema nervoso – 
mas, uma vez postos em movimento, repetem as oscilações 
automaticamente, sem necessidade de um novo comando. É 
isso que permite que elas batam as asas tão rapidamente. 
 Outro fator que auxilia o tempo de reação das moscas é a 
presença de um par de estruturas peculiares no tórax, 
chamadas de halteres ou balancins. Os halteres são, na 
verdade, asas super modificadas, cobertas por sensores que 
auxiliam na estabilidade durante o voo – o que permite à 
mosca executar manobras muito rápidas. 
Os olhos minuciosos, as asas com musculatura potente e os 
halteres conferem à mosca reflexos com que o Homo 
sapiens, comparativamente tão grande e pesado, não pode 
concorrer. É como o imenso Thanos tentando acertar o frágil 
Homem-Formiga em um filme da Marvel: no tempo que o 
braço do vilão demora para ir, o herói já está voltando. 
 
De acordo com o processo de formação das palavras, marcar 
C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, 
assinalar a alternativa que apresenta a sequência 
CORRETA: 
 
(_) “Antebraço” é uma palavra formada por derivação 
prefixal. 
(_) “Mão” é uma palavra primitiva. 
(_) “Passatempo” é uma composição por aglutinação. 
 
a) E - E - C. 
b) C - C - E. 
c) C - E - C. 
d) E - C - E. 
e) E - E - E. 
 
Questão 20 
28 de junho de 2005. Há quase 16 anos, era lançado o 
Yahoo Respostas, o famoso serviço do Yahoo no qual 
usuários enviam e respondem a perguntas. É bem provável 
que você já tenha clicado em algumas dessas perguntas (há 
mais de 300 milhões dentro do site). Os assuntos são os mais 
variados, de “Como fazer café sem cafeteira?” a “Será que 
estou grávida?“. Com o tempo, questionamentos, no 
mínimo, peculiares viraram pérolas da internet, como “Para 
fazer leite em pó, é preciso congelar o leite e ralar?”, entre 
outras indagações bizarras. 
Tudo isso, contudo, será página virada dentro de alguns dias. 
Nesta semana, o Yahoo anunciou que o seu serviço de 
perguntas e respostas será encerrado. Quem por acaso tentar 
entrar no Yahoo Respostas será automaticamente 
redirecionado para a página inicial do portal do Yahoo, e 
todas as perguntas, ao que tudo indica, serão deletadas. 
As mudanças começarão no dia 20 de abril, quando já não 
será possível enviar perguntas nem responder a dúvidas de 
outros usuários. A partir de 4 de maio, o site ficará 
completamente inacessível. O Yahoo foi fundado em 1994 
pela dupla de engenheiros americanos Jerry Yang e David 
Filo. Em 2017, a companhia foi adquirida pela Verizon, uma 
gigante das telecomunicações dos EUA, por US$ 5 bilhões. 
Em uma nota enviada a usuários ativos da plataforma, a 
empresadeu mais detalhes sobre o encerramento do serviço. 
Segundo o site The Verge, a queda de popularidade está 
relacionada, em parte, à ascensão de outros fóruns e 
plataformas da internet, como o Reddit e o Quora e outros 
concorrentes. Além disso, há a questão da desinformação e a 
confiabilidade dos conteúdos, como aqueles suscitados por 
conspiracionistas e pessoas extremistas. O site cita como 
exemplo perguntas que, recentemente, estampavam o 
destaque do Yahoo Respostas, como “A América vai 
sobreviver aos 4 anos de Joe Biden?” e “Stalin estava certo 
sobre tudo?” 
 
 De acordo com o processo de formação das palavras, 
marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, 
após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência 
 
53 
 
CORRETA: 
 
(_) “Empobrecer” é uma palavra formada por derivação 
parassintética. 
(_) “Pontinha” é uma palavra primitiva. 
(_) “Girassol” é uma composição por aglutinação. 
 
a) E - E - C. 
b) C - C - E. 
c) C - E - E. 
d) E - C - E. 
e) E - E - E. 
 
Questão 21 
Em relação ao processo de formação de palavras, assinalar a 
alternativa que apresenta uma palavra formada por 
derivação parassintética: 
a) Infelizmente. 
b) Desigualdade. 
c) Infielmente. 
d) Entardecer. 
e) Pedreira. 
 
Questão 22 
Considerando-se a colocação pronominal, de acordo com a 
norma culta, analisar os itens abaixo: 
 
 I. Me coloquei em uma situação delicada. 
II. Nunca me senti tão bem quanto agora. 
III. Em se tratando de qualidade educacional, precisamos 
melhorar. 
 
Está(ão) CORRETO(S): 
a) Somente o item I. 
b) Somente o item III. 
c) Somente os itens I e II. 
d) Somente os itens II e III. 
e) Todos os itens. 
 
Questão 23 
Assinale a alternativa em que a colocação pronominal está 
de acordo com a norma culta. 
 
a) Solange nunca me pediu um presente muito caro. b) Te 
amo, meu bem! 
c) Se prepare! Vai ser uma noite animada! 
d) Me pedirão ajuda quando precisarem. 
e) Quando lhe disseram que estava errado, se desculpou. 
 
Questão 24 
Por que é tão difícil matar uma mosca? As moscas passeiam 
pela nossa casa sem a menor pressa. Mas, quando tentamos 
alcançá-las, elas se esquivam com facilidade. Isso é possível 
porque, no tempo de um piscar os olhos – cerca de 100 
milésimos de segundo –, o inseto é capaz de perceber uma 
ameaça, detectar a direção da qual ela vem e decolar na 
direção certa para se esquivar do golpe, batendo as asas 220 
vezes por segundo. Essa agilidade toda é fruto de adaptações 
geradas por seleção natural após milhares de anos de tapas. 
O primeiro passo é detectar a mão se aproximando. Uma 
mosca doméstica tem olhos compostos, formados por mais 
de 3 mil minúsculas estruturas chamadas omatídeos. 
 Eles fornecem quase 360 graus de visão periférica. Além 
disso, ela possui uma grande quantidade de sensores 
espalhados pelo corpo que detectam perturbações na 
atmosfera circundante e na superfície em que está apoiada. 
Por fim, as moscas enxergam cerca de 250 frames por 
segundo (um ser humano fica em aproximadamente 24). 
Trata-se de uma resolução temporal altíssima – é como se o 
tempo passasse em câmera lenta para esses animaizinhos. 
Além de reconhecer rapidamente uma ameaça, as moscas 
também são voadoras ágeis. Os músculos que controlam as 
asas só precisam de um pontapé inicial do sistema nervoso – 
mas, uma vez postos em movimento, repetem as oscilações 
automaticamente, sem necessidade de um novo comando. É 
isso que permite que elas batam as asas tão rapidamente. 
Outro fator que auxilia o tempo de reação das moscas é a 
presença de um par de estruturas peculiares no tórax, 
chamadas de halteres ou balancins. Os halteres são, na 
verdade, asas super modificadas, cobertas por sensores que 
auxiliam na estabilidade durante o voo – o que permite à 
mosca executar manobras muito rápidas. 
Os olhos minuciosos, as asas com musculatura potente e os 
halteres conferem à mosca reflexos com que o Homo 
sapiens, comparativamente tão grande e pesado, não pode 
concorrer. É como o imenso Thanos tentando acertar o frágil 
Homem-Formiga em um filme da Marvel: no tempo que o 
braço do vilão demora para ir, o herói já está voltando. 
 
Em relação à colocação do pronome oblíquo átono, assinalar 
a alternativa CORRETA: 
a) Jamais nos diga isso. 
b) Me visite à tarde. 
c) Nunca disse-lhe absolutamente nada. 
d) Se olhou com perplexidade. 
e) Em tratando-se de cinema, prefiro filmes franceses. 
 
Questão 25 
Acerca da colocação dos pronomes sublinhados, analisar os 
itens abaixo: 
 
I. Jamais me diga isso novamente. 
II. Apresentamo-nos aos entrevistadores. 
 
a) Os itens I e II estão corretos. 
b) Somente o item I está correto. 
c) Somente o item II está correto. 
d) Os itens I e II estão incorretos. 
 
Questão 26 
Em relação à colocação do pronome oblíquo átono, de 
acordo com a norma culta, assinalar a alternativa 
CORRETA: 
 
a) Revelarei-te as minhas verdadeiras intenções. 
b) Nunca falaram-me os teus motivos. 
 
54 
 
c) Em tratando-se de conhecimento, ele é um gênio. 
d) Devolverão-se todos os processos. 
e) Poupe-nos de suas críticas sem fundamento. 
 
Questão 27 
Conforme a gramática normativa, em relação à colocação 
pronominal, analisar os itens abaixo: 
I. Me chamaram para participar do sorteio. 
II. Sempre nos disseram a verdade. 
III. Não informaram-te sobre os prazos? 
 
 Está(ão) CORRETO(S): 
a) Somente o item I. 
b) Somente o item II. 
c) Somente o item III. 
d) Somente os itens I e III. 
e) Todos os itens. 
 
Questão 28 
Em relação à colocação do pronome oblíquo átono, assinalar 
a alternativa INCORRETA: 
a) Isso nos deixa confiantes. 
b) Diga-me a verdade. 
c) Não disseram-nos o assunto da reunião. 
d) Nada me faz ir àquela festa. 
 
Questão 29: 
Há erro de colocação do pronome átono em: 
a) Urge se diga a verdade. 
b) Se eles soubessem algo, contariam-me tudo. 
c) Prometi-lhe dedicar-me aos estudos. 
d) O bairro para onde nos mudamos é agradável. 
e) Arruma-te logo para irmos ao teatro. 
 
Questão 30 
A palavra sublinhada em “Aquelas eram pessoas inóspitas.” 
pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por: 
a) Acolhedoras. 
b) Hospitaleiras. 
c) Aconchegantes. 
d) Afáveis. 
e) Rudes. 
 
Questão 31 
28 de junho de 2005. Há quase 16 anos, era lançado o 
Yahoo Respostas, o famoso serviço do Yahoo no qual 
usuários enviam e respondem a perguntas. É bem provável 
que você já tenha clicado em algumas dessas perguntas (há 
mais de 300 milhões dentro do site). Os assuntos são os mais 
variados, de “Como fazer café sem cafeteira?” a “Será que 
estou grávida?“. Com o tempo, questionamentos, no 
mínimo, peculiares viraram pérolas da internet, como “Para 
fazer leite em pó, é preciso congelar o leite e ralar?”, entre 
outras indagações bizarras. 
Tudo isso, contudo, será página virada dentro de alguns dias. 
Nesta semana, o Yahoo anunciou que o seu serviço de 
perguntas e respostas será encerrado. Quem por acaso tentar 
entrar no Yahoo Respostas será automaticamente 
redirecionado para a página inicial do portal do Yahoo, e 
todas as perguntas, ao que tudo indica, serão deletadas. 
As mudanças começarão no dia 20 de abril, quando já não 
será possível enviar perguntas nem responder a dúvidas de 
outros usuários. A partir de 4 de maio, o site ficará 
completamente inacessível. O Yahoo foi fundado em 1994 
pela dupla de engenheiros americanos Jerry Yang e David 
Filo. Em 2017, a companhia foi adquirida pela Verizon, uma 
gigante das telecomunicações dos EUA, por US$ 5 bilhões. 
Em uma nota enviada a usuários ativos da plataforma, a 
empresa deu mais detalhes sobre o encerramento do serviço. 
Segundo o site The Verge, a queda de popularidade está 
relacionada, em parte, à ascensão de outros fóruns e 
plataformas da internet, como o Reddit e o Quora e outros 
concorrentes. Além disso, há a questãoda desinformação e a 
confiabilidade dos conteúdos, como aqueles suscitados por 
conspiracionistas e pessoas extremistas. O site cita como 
exemplo perguntas que, recentemente, estampavam o 
destaque do Yahoo Respostas, como “A América vai 
sobreviver aos 4 anos de Joe Biden?” e “Stalin estava certo 
sobre tudo?” 
 
Considerando-se os antônimos, marcar C para as sentenças 
Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que 
apresenta a sequência CORRETA: 
(_) Um dos antônimos de “senil” é “juvenil”. 
(_) Um dos antônimos de “escassez” é “abundância”. 
(_) Um dos antônimos de “ascender” é “subir”. 
 
a) C - C - E. 
b) E - E - C. 
c) C - E - E. 
d) C - C - C. 
e) E - E - E. 
 
Questão 32 
Considerando-se seus antônimos, marcar C para as 
afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a 
alternativa que apresenta a sequência CORRETA: 
( ) Um dos antônimos de “induzir” é “inferir”. 
( ) Um dos antônimos de “influir” é “influenciar”. 
( ) Um dos antônimos de “indagar” é “responder”. 
 
a) C - C - E. 
b) E - E - C. 
c) C - E - E. 
d) C - C - C. 
e) E - E - E. 
 
Questão 33 
Assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo 
CORRETAMENTE: Remissão é o mesmo que: 
a) corrupção 
b) ofensa 
c) perdão 
d) remoção 
 
Questão 34 
 
55 
 
Animais têm sotaques Os biólogos chamam essas diferenças 
regionais de dialetos. Essa é uma descoberta antiga: dois mil 
anos atrás, Plínio, o naturalista romano, já havia observado 
que exemplares da mesma espécie de pássaro provenientes 
de lugares diferentes não soam iguais. Isso é possível porque 
as vocalizações de um sabiá ou bem‐te‐vi não vêm prontas 
no DNA: precisam ser aprendidas pelos bebês, exatamente 
como as linguagens humanas. Quando há aprendizado, a 
variação se torna inevitável. 
Os dialetos não se limitam a pássaros. Baleias, golfinhos e 
algumas espécies de macaco também exibem dialetos. Os 
pinípedes – grupo que inclui leões‐marinhos, focas, morsas e 
outros mamíferos aquáticos – têm tratos vocais bastante 
complexos e seus chamados mudam um bocado de uma 
praia para a outra. 
É importante diferenciar dialetos (que são algo de origem 
cultural) de variações genéticas. Galinhas brasileiras e 
chinesas provavelmente não pertencem à mesma linhagem. 
E pequenas variações anatômicas significam que elas vão 
cacarejar diferente. Mas essa é, por assim dizer, a “voz” 
dessas aves – não o sotaque. 
Outra possibilidade é que vocalizações diferentes evoluam 
por seleção natural conforme as necessidades de cada 
população. Um grupo de pássaros pode passar a cantar 
diferente dos demais membros da espécie com o passar de 
milhares de anos, porque indivíduos que cantavam de um 
jeito, e não de outro, tiveram vantagens de sobrevivência e 
reprodução. Essas são adaptações genéticas, e não variações 
culturais. 
 
Em “Quando há aprendizado, a variação se torna 
inevitável.”, o termo sublinhado pode ser substituído, sem 
prejuízo de sentido, por: 
a) Supérflua. 
b) Revogável. 
c) Inerte. 
d) Obrigatória. 
e) Dispensável. 
 
Questão 35 
Hábito de apenas duas horas por semana pode te tornar mais 
saudável Ao decorrer dos anos, a prática de passar mais 
tempo em meio à natureza e ao ar livre passou a ser 
relacionada com vida saudável e com uma felicidade mais 
pura. Enquanto isso, pesquisadores do Reino Unido 
buscavam descobrir durante quanto tempo é necessário ficar 
ao ar livre para que alguém realmente tenha uma vida 
melhor. Com base em uma pesquisa nacional com cerca de 
20 mil adultos britânicos, realizada entre 2014 e 2016, a 
equipe de cientistas acredita que eles podem ter encontrado 
um “ponto ideal” semanal para a exposição à natureza. Os 
autores do estudo concluíram que é necessário ficar duas 
horas ou mais em contato com áreas verdes. 
Os resultados ganham força com base em pesquisas 
anteriores, que descobriram que viver em áreas mais verdes 
está associado a menores riscos de doenças 
cardiovasculares, obesidade, diabetes, asma, angústia 
mental, mortalidade e até mesmo miopia em crianças. Ainda 
que muitos estudos anteriores tenham medido o contato da 
natureza por meio da proximidade de espaços verdes, a nova 
pesquisa sugere que essa é uma grande falha. Em vez disso, 
parece que o “limiar” para a exposição natural está presente 
mesmo para aqueles que vivem em áreas com poucas 
configurações naturais: “As oportunidades locais 
empobrecidas não precisam ser uma barreira para a 
exposição à natureza”, sugerem os autores. 
Segundo seu sentido no texto, a palavra “limiar” (último 
parágrafo) encontra sinônimo em: 
a) Começo. 
b) Motivo. 
c) Aprovação. 
d) Limite. 
 
Questão 36 
Em relação às palavras homônimas, marcar C para as 
sentenças Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a 
alternativa que apresenta a sequência CORRETA: 
( ) A seção na Câmara foi bastante atribulada. 
( ) Joana trabalha na cessão de materiais esportivos de uma 
grande empresa 
( ) Os familiares decidiram fazer a cessão dos bens imóveis 
a uma instituição beneficente. 
 
a) C - C - C. 
b) C - E - C. 
c) C - C - E. 
d) E - E - C. 
e) E - E - E. 
 
Questão 37 
Em relação ao emprego das palavras homônimas 
sublinhadas, marcar C para as afirmativas Certas, E para as 
Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a 
sequência CORRETA: 
( ) Tome o xá enquanto está quente. 
( ) Salde a conta com um cheque pré‐datado. 
( ) Pague a taxa ainda hoje para evitar juros. 
 
a) C ‐ C ‐ C. 
b) E ‐ C ‐ C. 
c) C ‐ E ‐ E. 
d) C ‐ E ‐ C. 
e) E ‐ E ‐ E 
 
Questão 38 
Cientista brasileira inventa “caneta” que detecta câncer 
durante cirurgia Uma cientista brasileira desenvolveu um 
pequeno equipamento, semelhante a uma caneta, capaz de 
detectar células tumorais em poucos segundos. Livia 
Schiavinato Eberlin explicou que a MacSpec Pen, como foi 
nomeada, têm como principal objetivo certificar, durante 
uma cirurgia oncológica, que todo o tecido tumoral foi 
removido do corpo do paciente. 
A “caneta” é um avanço muito importante para a 
comunidade médica, especialmente na área da oncologia, 
pois deve revolucionar a forma de localizar uma lesão 
 
56 
 
cancerosa no tecido saudável. “Muitas vezes o tecido é 
retirado e analisado por um patologista ainda durante a 
cirurgia para confirmar se todo o tumor está sendo retirado, 
mas esse processo leva de 30 a 40 minutos e, enquanto isso, 
o paciente fica lá, exposto à anestesia e a outros riscos 
cirúrgicos”, explicou Livia, que é chefe de pesquisa na 
Universidade do Texas, nos Estados Unidos, onde mora. 
O equipamento usa uma técnica de análise química para dar 
essa mesma resposta que um patologista daria. “A caneta 
tem um reservatório preenchido com água. Quando a ponta 
dela toca o tecido, capta moléculas que se dissolvem em 
água e são transportadas para um espectrômetro de massa, 
equipamento que caracteriza a amostra como cancerosa ou 
não”, disse a cientista. 
Essa caracterização da amostra pode ser feita porque a 
tecnologia usa, além dos equipamentos de análise química, 
técnicas de inteligência artificial para que a máquina 
“responda” se as células são tumorais. Para chegar a este 
resultado, foram usadas, na criação do modelo, centenas de 
amostras de tecidos cancerosos que, por meio de suas 
características, “ensinam” a máquina a identificar tecido 
tumoral. 
“Na primeira fase da pesquisa analisamos mais de 200 
amostras de tecido humano e verificamos uma precisão de 
identificação do câncer de 97%”, contou Livia, que está no 
Brasil para apresentar os resultados iniciais de sua pesquisa 
no congresso Next Frontiers to Cure Cancer. 
 
Considerando-se o emprego das palavras, assinalar a 
alternativa que preenche as lacunas abaixo 
CORRETAMENTE: Ao sair da ________ de hortifrúti, 
encontrou um amigo que a convidou para ir com ele à 
________ de teatro que começariaem breve. Já no teatro, 
ambos fizeram a _______ de seus lugares aos idosos que 
haviam chegado. 
a) seção - sessão - cessão 
b) sessão - seção - cessão 
c) cessão - sessão - seção 
d) seção - cessão – sessão 
 
Questão 39 
Considerando-se as palavras homônimas, marcar C para as 
sentenças Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a 
alternativa que apresenta a sequência CORRETA: 
( ) Ele não está afim de sair hoje. 
( ) Vamos planejar uma viajem. 
a) E - E. 
b) C - C. 
c) C - E. 
d) E - C. 
 
Questão 40 
Sobre as palavras homônimas, analisar a sentença abaixo: 
As palavras homônimas perfeitas possuem som igual, escrita 
igual e significado diferente (1ª parte). As palavras 
homófonas são as que têm a mesma pronúncia, mas grafia 
diferente (2ª parte). As palavras homógrafas possuem som 
diferente, escrita igual e significado igual (3ª parte). A 
sentença está: 
a) Totalmente correta. 
b) Correta somente em sua 1ª parte. 
c) Correta somente em suas 1ª e 2ª partes. 
d) Correta somente em suas 2ª e 3ª partes. 
 
Questão 41 
Considerando-se as palavras homônimas, assinalar a 
alternativa que preenche as lacunas abaixo 
CORRETAMENTE: O recital não teve nada com a 
identidade da escola. Por favor! Passe-me o da mesa. 
Preciso dessa medida logo. 
a) a ver - comprimento 
b) haver - comprimento 
c) a ver - cumprimento 
d) haver – cumprimento 
 
Questão 42 
Assunto: Homônimos e Parônimos Em relação aos 
homônimos sublinhados, utilizados nos contextos dados, 
assinalar a alternativa INCORRETA: 
a) Traz o uniforme amanhã, Roberta! 
b) A seção de terapia durou cerca de cinquenta minutos. 
c) Comprei um cesto de frutas. 
d) O gato Mimi teve sua cauda machucada. 
 
Questão 43 
Todos os significados dos pares dos parônimos a seguir 
estão CORRETOS. Os de um, no entanto, estão trocados. 
Assinale-o. 
a) Entender=compreender /intender=supervisionar. 
b) Fluir=gozar / fruir=correr. 
c) Descriminar=inocenta/discriminar=diferenciar. 
d) defeso=proibido / indefesso=incansável. 
e) Intemerato= puro/intimorato=corajoso. 
 
Questão 44 
28 de junho de 2005. Há quase 16 anos, era lançado o 
Yahoo Respostas, o famoso serviço do Yahoo no qual 
usuários enviam e respondem a perguntas. É bem provável 
que você já tenha clicado em algumas dessas perguntas (há 
mais de 300 milhões dentro do site). Os assuntos são os mais 
variados, de “Como fazer café sem cafeteira?” a “Será que 
estou grávida?“. Com o tempo, questionamentos, no 
mínimo, peculiares viraram pérolas da internet, como “Para 
fazer leite em pó, é preciso congelar o leite e ralar?”, entre 
outras indagações bizarras. 
Tudo isso, contudo, será página virada dentro de alguns dias. 
Nesta semana, o Yahoo anunciou que o seu serviço de 
perguntas e respostas será encerrado. Quem por acaso tentar 
entrar no Yahoo Respostas será automaticamente 
redirecionado para a página inicial do portal do Yahoo, e 
todas as perguntas, ao que tudo indica, serão deletadas. 
As mudanças começarão no dia 20 de abril, quando já não 
será possível enviar perguntas nem responder a dúvidas de 
outros usuários. A partir de 4 de maio, o site ficará 
completamente inacessível. O Yahoo foi fundado em 1994 
pela dupla de engenheiros americanos Jerry Yang e David 
 
57 
 
Filo. Em 2017, a companhia foi adquirida pela Verizon, uma 
gigante das telecomunicações dos EUA, por US$ 5 bilhões. 
Em uma nota enviada a usuários ativos da plataforma, a 
empresa deu mais detalhes sobre o encerramento do serviço. 
Segundo o site The Verge, a queda de popularidade está 
relacionada, em parte, à ascensão de outros fóruns e 
plataformas da internet, como o Reddit e o Quora e outros 
concorrentes. Além disso, há a questão da desinformação e a 
confiabilidade dos conteúdos, como aqueles suscitados por 
conspiracionistas e pessoas extremistas. O site cita como 
exemplo perguntas que, recentemente, estampavam o 
destaque do Yahoo Respostas, como “A América vai 
sobreviver aos 4 anos de Joe Biden?” e “Stalin estava certo 
sobre tudo?” 
 
No que concerne à regência verbal, assinalar a alternativa 
CORRETA: 
a) As garotas careciam a novas oportunidades. 
b) De longe, assistíamos o espetáculo. 
c) São muitos os candidatos que aspiram o serviço público. 
d) Geralmente, prefiro falar a escrever. 
e) O técnico aludiu do que aconteceu na véspera. 
 
Questão 45 
Sobre a regência nominal, marcar C para as sentenças 
Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que 
apresenta a sequência CORRETA: 
( ) Foram medidas odiosas ao povo. 
( ) A criminalidade mostra-se passível a soluções. 
( ) Estava prestes a mudar sua carreira. 
 
a) C - E – C 
b) E - C - C. 
c) C - E - E. 
d) E - C - E. 
e) C - C - C. 
 
Questão 46 
Com base nas regras de regência verbal e nominal, marque a 
alternativa INCORRETA. 
 a) Temos de advertir ao prezado cliente que sempre 
aceitamos sugestões. 
b) O garoto não tinha ideia do que lhe podia advir. 
c) Mandaram chamar o médico que assistiu este doente. 
d) Por enquanto, estamos imunes de pagar impostos 
abusivos. 
e) Notifique-lhe de que o diretor o convocou para a reunião. 
 
Questão 47 
Em relação à regência nominal, analisar os itens abaixo: 
 I. Ele foi contrário ao pedido. 
 II. Foi capaz de ações terríveis. 
III. Era um substantivo comum em dois gêneros. 
 
Está(ão) CORRETO(S): 
a) Somente o item I. 
b) Somente o item II. 
c) Somente o item III. 
d) Somente os itens I e II. 
e) Todos os itens. 
 
Questão 48 
Em relação à regência nominal, analisar os itens abaixo: 
I. Aquele trabalho foi considerado análogo de escravidão. 
II. A sala ficava contígua à cozinha. 
III. Parecia alheio por todas as coisas. 
 
Está(ão) CORRETO(S): 
a) Somente o item I. 
b) Somente o item II. 
c) Somente o item III. 
d) Somente os itens I e II. 
e) Todos os itens. 
 
Questão 49 
Em relação à regência verbal, marcar C para as sentenças 
Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que 
apresenta a sequência CORRETA: 
 
( ) Naquele momento, dependia de aprovação. 
( ) Procederemos a um inquérito. 
( ) Suas atitudes implicaram em problemas. 
 
a) E - C - C. 
b) E - C - E. 
c) C - E - C. 
d) E - E - C. 
e) C - C - E. 
 
Questão 50 
 Assinale a alternativa em que deve ser empregado o sinal 
indicativo de crase. 
 a) Ela vive a expensas do marido. 
b) Gosto de andar a pé. 
c) Voltarei do trabalho lá para as três horas. 
d) Não insistam, pois não voltarei mais aquelas conversas 
tolas. 
e) É proibido entrada a pessoas estranhas ao serviço. 
 
Questão 51 
Qual é a diferença entre orquestra sinfônica e filarmônica? 
Hoje, nenhuma. O termo “filarmônica”, que significa “amor 
pela harmonia”, tem o mesmo prefixo grego phylos, que 
aparece em “filantropia”, o amor pela humanidade, e 
“filosofia”, o amor pelo saber. 
Ele surgiu no século 19 para se referir _____ sociedades de 
músicos unidos pelo desejo de praticar e apresentar sua arte 
sem fins lucrativos. Muitas filarmônicas dos EUA eram 
sustentadas por mecenas na virada do século 19 para o 20. 
É importante apontar que normalmente as sociedades 
filarmônicas batizavam orquestras homônimas, mas não 
consistiam apenas nas orquestras: os músicos se reuniam por 
outras razões e realizavam outros projetos na área cultural 
(como ensino de música, organização de palestras e eventos 
etc.). 
Já o termo “sinfônica” costumava se aplicar _____ 
 
58 
 
orquestras administradas como empresas, com músicos 
assalariados e financiamento do Estado. É uma denominação 
mais genérica, que advém do nome da forma musical que 
essas orquestras tocavam na época em que se consolidaram: 
a sinfonia. 
Com o tempo, porém, a nomenclatura parou de refletir os 
modelos de negócio. Ela permanece associada _____ 
orquestras de acordo com a tradição de cada uma. Em 
muitos casos, duas orquestras de uma mesmaa Base Comum Curricular 
– Séries Iniciais ............................................................................................................. 263 
3.17 Constituição Deferal (1988) Título da Educação ................................................. 265 
3.18 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9.394/96) ....................... 268 
3.19 Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) ....................................................... 268 
Caderno de Questões – Conhecimentos Específicos ................................................ 312 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 319 
 
 
 
1 
 
 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 
1. Análise e compreensão de textos 
 
A compreensão e interpretação de texto são duas ações que estão relacionadas, uma vez que quando se compreende 
corretamente um texto e seu propósito comunicativo chegamos a determinadas conclusões (interpretação). Hoje em dia é 
essencial saber interpretar corretamente os textos, entender melhor sobre suas tipologias e as funções da linguagem 
relacionadas a ele. 
 
Resumindo: 
 
 Compreensão de textos: é a decodificação da mensagem, ou seja, análise do que está no explícito do texto. 
 
 Interpretação de textos: é a interpretação que fazemos do conteúdo, ou seja, quais conclusões chegamos por meio da 
conexão de ideias e, por isso, vai além do texto. 
 
Compreensão 
 
A compreensão faz uma análise objetiva do texto, buscando decodificá-lo e verificar o que realmente está escrito, assimilando 
as principais palavras e ideias presentes no conteúdo e coletando dados e informações concretas. De maneira geral, os 
enunciados de questões que pedem a compreensão de um texto utilizam as seguintes expressões: 
 
 O autor afirma que… 
 O autor sugere… 
 Segundo o texto… 
 O autor/narrador do texto diz que… 
 O texto informa que… 
 No texto… 
 De acordo com o autor… 
 Na opinião do autor do texto… 
 Tendo em vista o texto… 
 O autor sugere ainda… 
 De acordo com o texto… 
Desta forma, a compreensão textual envolve a decodificação da mensagem que é realizada pelo leitor. Quando ouvimos, por 
exemplo, um noticiário, compreendemos a mensagem passada e qual sua finalidade (informar o ouvinte de algum 
acontecimento, por exemplo). 
 
Para compreender os textos escritos não é diferente, porém requer o conhecimento da língua, do vocabulário e das funções 
relacionadas com linguagem e a comunicação. Logo, por meio da interpretação das palavras e das frases podemos compreender 
melhor a mensagem que está sendo transmitida. Por isso, ter um dicionário por perto é sempre uma dica boa, se caso houver 
algum termo desconhecido. 
 
Interpretação 
 
A interpretação de texto trata-se daquilo que podemos concluir sobre ele, estabelecendo conexões entre o que está escrito e a 
 
 
 
2 
 
 
 
realidade. Essas conclusões são feitas analisando as ideias do autor, sendo que essa análise é subjetiva. Esse recurso envolve a 
capacidade de chegar a determinadas conclusões após fazer a leitura de algum tipo de texto (visual, auditivo, escrito, oral). Por 
isso, a interpretação de texto é algo subjetivo e que pode variar de leitor para leitor. Isso porque cada um possui um repertório 
interpretativo que foi sendo adquirido ao longo da vida. 
 
A interpretação de um texto requer: 
 
 
 Existência de conhecimento prévio quanto ao assunto/conceito abordado no texto; 
 Apreciação pessoal e crítica por parte do leitor já que, de alguma forma, ainterpretação sempre depende das 
considerações feitas por quem está lendo o texto. 
 
De forma geral, os enunciados de questões que pedem a interpretação de um texto utilizam as seguintes expressões: 
 
 Conclui-se do texto que… 
 O texto permite deduzir que… 
 Diante do que foi exposto, podemos concluir… 
 É possível subentender-se a partir do texto que… 
 Qual a intenção do autor quando afirma que… 
 O texto possibilita o entendimento de que… 
 Infere-se do texto que… 
 Com o apoio do texto, infere-se que… 
 O texto encaminha o leitor para… 
 
Vale lembrar que o repertório interpretativo do leitor advém, em grande parte, da leitura. Portanto, ler é um ato essencial e 
que auxilia na melhor interpretação dos textos e conexão das ideias. 
 
Como esses dois conceitos podem ser confundidos em alguns contextos, preparamos uma tabela que contém as principais 
diferenças entre a compreensão textual e a interpretação textual. 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
Podemos, ser bem-sucedidos numa interpretação de texto. Para isso, devemos observar o seguinte: 
 
1 - Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto; 
2 - Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá até o fim, ininterruptamente; 
3 - Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos umas três vezes ou mais; 
4 - Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas; 
5 - Volar ao texto quantas vezes precisar; 
6 - Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor; 
7 - Partir o texto em pedações (parágrafos, partes) para melhor compreensão; 
8 - Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, partes) do texto correspondente; 9 - Verificar, com atenção e 
cuidado, o enunciado de cada questão; 
10 - Cuidado com os vocábulos: destoa (= diferente de...), não, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e 
outras; palavras que aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu; 
11 - Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais completa; 
12 - Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um fundamento de lógica objetiva; 
13 13 - Cuidado com as questões voltadas para dados superficiais; 
14 - Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opção que melhor se enquadre no sentido do 
texto; 
15 - Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a resposta; 
16 - Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor, definido o tema e a mensagem; 
17 - O autor defende ideias e você deve percebê-las; 
18 - Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantissimos na interpretação do texto. 
Ex: Ele morreu de fome. 
de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realização do fato ( = morte de "ele" ). 
Ex: ele morreu faminto 
faminto: predicativo do sujeito, é o estado em que "ele" se encontrava quando morreu. 
 
 
 Textos verbais e não verbais 
 
A leitura é uma atividade de captação de ideias de um autor e, para isso, espera-se que o leitor processe, critique ou avalie a 
informação que possui para obter um sentido e significado à leitura. De acordo com o dicionário Michaelis, interpretar é 
determinar com precisão o sentido de um texto. Logo, o leitor deve não só ler um texto, mas sim prestar atenção aos detalhes 
presentes na leitura, por exemplo, os elementos verbais(palavras) e não verbais (imagens, símbolos). 
Para interpretar um texto verbal é necessário, primeiramente, identificar se é um texto literário ou não literário. Observe a 
estrutura, se é escrito em prosa ou em verso e parta para a bibliografia para investigar outras informações, por exemplo, se a 
fonte é de um periódico ou de um livro de um autor conhecido da literatura. Dessa forma, pode-se inferir que o texto não 
literário apresenta uma informação e a importância é no que se diz, enquanto o texto literário o mais importante é a forma, o 
como se diz.. 
 
Além disso, os elementos verbais e não verbais, podem aparecer em um texto de forma integrada ou independente, apenas 
compartilhando o mesmo espaço. Logo, deve-se perceber o nível de interação entre os elementos para melhor interpretar um 
texto e saber decodificar a interação que os elementos possuem e que mensagem veiculam ao leitor. 
Por fim, em um texto verbal, deve-se: 
 
 
 
4cidade podem 
se diferenciar pelos termos. 
As orquestras consistem em conjuntos que vão 
aproximadamente de 80 a 110 músicos. O número exato de 
integrantes varia conforme o arranjo da peça. Uma peça 
pode exigir instrumentos que outra não emprega, ou então 
exigir certos instrumentos em maior ou menor número. 
 
Assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto 
CORRETAMENTE: 
a) a | a | às 
b) à | a | às 
c) à | à | as 
d) a | à | as 
e) à | à | às 
 
Questão 52 
28 de junho de 2005. Há quase 16 anos, era lançado o 
Yahoo Respostas, o famoso serviço do Yahoo no qual 
usuários enviam e respondem ____ perguntas. É bem 
provável que você já tenha clicado em algumas dessas 
perguntas (há mais de 300 milhões dentro do site). Os 
assuntos são os mais variados, de “Como fazer café sem 
cafeteira?” a “Será que estou grávida?“. Com o tempo, 
questionamentos, no mínimo, peculiares viraram pérolas da 
internet, como “Para fazer leite em pó, é preciso congelar o 
leite e ralar?”, entre outras indagações bizarras. 
Tudo isso, contudo, será página virada dentro de alguns dias. 
Nesta semana, o Yahoo anunciou que o seu serviço de 
perguntas e respostas será encerrado. Quem por acaso tentar 
entrar no Yahoo Respostas será automaticamente 
redirecionado para a página inicial do portal do Yahoo, e 
todas as perguntas, ao que tudo indica, serão deletadas. 
As mudanças começarão no dia 20 de abril, quando já não 
será possível enviar perguntas nem responder ____ dúvidas 
de outros usuários. A partir de 4 de maio, o site ficará 
completamente inacessível. O Yahoo foi fundado em 1994 
pela dupla de engenheiros americanos Jerry Yang e David 
Filo. Em 2017, a companhia foi adquirida pela Verizon, uma 
gigante das telecomunicações dos EUA, por US$ 5 bilhões. 
Em uma nota enviada a usuários ativos da plataforma, a 
empresa deu mais detalhes sobre o encerramento do serviço. 
Segundo o site The Verge, a queda de popularidade está 
relacionada, em parte, ____ ascensão de outros fóruns e 
plataformas da internet, como o Reddit e o Quora e outros 
concorrentes. Além disso, há a questão da desinformação e a 
confiabilidade dos conteúdos, como aqueles suscitados por 
conspiracionistas e pessoas extremistas. O site cita como 
exemplo perguntas que, recentemente, estampavam o 
destaque do Yahoo Respostas, como “A América vai 
sobreviver aos 4 anos de Joe Biden?” e “Stalin estava certo 
sobre tudo?” 
 
Assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto 
CORRETAMENTE: 
a) à | à | à 
b) à | a | à 
c) a | à | a 
d) à | a | a 
e) a | a | à 
 
Questão 53 
Sobre a utilização ou não da crase, marcar C para as 
sentenças Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a 
alternativa que apresenta a sequência CORRETA: 
( ) Eles ficaram frente a frente no julgamento. 
( ) Pediu perdão à cada pessoa. 
( ) Não disseram à ele qual foi a decisão. 
 
a) C - C - E. 
b) E - E - C. 
c) C - E - C. 
d) C - E - E. 
e) E - E - E. 
 
Questão 54 
Como o uso da bicicleta pode transformar as cidades “Toda 
semana a gente se reunia em uma pedalada para tomar as 
ruas da cidade, exigindo que o poder público prestasse 
atenção em nós, deixasse de investir tanto na mobilidade 
para carros e passasse a priorizar as bicicletas”. O discurso 
pode soar como se fosse de um jovem cicloativista, mas foi 
feito por um planejador urbano que hoje já beira os 80 anos. 
A cidade - Copenhague, na Dinamarca - onde Jan Gehl 
precisou brigar por melhores condições para pedalar, não 
está nem perto do topo no ranking de piores trânsitos do 
mundo. 
A capital dinamarquesa disputa com Amsterdã, na Holanda, 
o posto de melhor cidade para pedalar no mundo. Não por 
acaso, as duas também sempre aparecem entre as 
vencedoras dos estudos de melhores cidades para se viver no 
mundo. “Há uma relação entre cidades seguras e 
convidativas para pedalar e a qualidade de vida de quem 
mora nelas”, afirma Jan Gehl. Segundo ele, quando a 
bicicleta é usada por uma considerável parte da população 
como meio de transporte, a cidade fica mais silenciosa, 
menos poluída, os tempos de deslocamento diminuem e os 
gastos com saúde pública são menores. “Copenhague e 
Amsterdã são casos especiais, pois havia, nas duas cidades, 
uma enorme quantidade de ciclistas nos anos 30”, conta Jeff 
Risom, urbanista novaiorquino que hoje trabalha no Gehl 
Architects, na capital dinamarquesa. “Mas, partir da década 
de 1950, as bicicletas praticamente desapareceram das vias, 
e as cidades foram pouco sendo tomadas pelos carros”, 
conta ele. Com a indústria automobilística despontando e a 
produção em alta escala de carros, o planejamento urbano 
passou a se guiar por essa máquina, e as cidades foram 
sendo construídas e adaptadas para serem percorridas em 
 
59 
 
alta velocidade. Qualquer iniciativa contrária ao avanço 
automobilístico era taxada de retrógrada. Não é à toa que, 
em 1961, a manchete do The Copenhagen Post tenha sido 
“Não somos italianos, mas sim dinamarqueses, e precisamos 
dos nossos carros!”. Depois de 50 anos, após a construção 
de ruas para pedestres em Copenhagen, em 2012, a 
manchete do The Copenhagen Post era “Strøget: 50 anos de 
efervescência no maior complexo de ruas de pedestres da 
Europa”. 
 
Assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto 
CORRETAMENTE: 
a) à | à 
b) a | a 
c) à | a 
d) a | à 
 
Questão 55 
 Em relação ao uso correto da crase, assinalar a alternativa 
CORRETA: 
a) Sabíamos que há muita coisa à fazer. 
b) Fez alusão à bandeiras europeias. 
c) Entregaram as sentenças à ele. 
d) Naquela situação específica, eu me referi à professora. 
e) Fez todo o passo à passo do processo. 
 
Questão 56 
Texto associado Animais têm sotaques Os biólogos chamam 
essas diferenças regionais de dialetos. Essa é uma 
descoberta antiga: dois mil anos atrás, Plínio, o naturalista 
romano, já havia observado que exemplares da mesma 
espécie de pássaro provenientes de lugares diferentes não 
soam iguais. Isso é possível porque as vocalizações de um 
sabiá ou bem‐te‐vi não vêm prontas no DNA: precisam ser 
aprendidas pelos bebês, exatamente como as linguagens 
humanas. Quando há aprendizado, a variação se torna 
inevitável. 
Os dialetos não se limitam a pássaros. Baleias, golfinhos e 
algumas espécies de macaco também exibem dialetos. Os 
pinípedes – grupo que inclui leões‐marinhos, focas, morsas e 
outros mamíferos aquáticos – têm tratos vocais bastante 
complexos e seus chamados mudam um bocado de uma 
praia para a outra. 
É importante diferenciar dialetos (que são algo de origem 
cultural) de variações genéticas. Galinhas brasileiras e 
chinesas provavelmente não pertencem à mesma linhagem. 
E pequenas variações anatômicas significam que elas vão 
cacarejar diferente. Mas essa é, por assim dizer, a “voz” 
dessas aves – não o sotaque. 
Outra possibilidade é que vocalizações diferentes evoluam 
por seleção natural conforme as necessidades de cada 
população. Um grupo de pássaros pode passar a cantar 
diferente dos demais membros da espécie com o passar de 
milhares de anos, porque indivíduos que cantavam de um 
jeito, e não de outro, tiveram vantagens de sobrevivência e 
reprodução. Essas são adaptações genéticas, e não variações 
culturais. 
 
Em relação ao uso ou não da crase, marcar C para as 
sentenças Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a 
alternativa que apresenta a sequência CORRETA: 
 
( ) Gota a gota, a paciência dele foi esgotada. 
( ) O autor, a cuja obra a crítica se referiu, é muito 
conhecido. 
( ) As aulas serão de segunda à sexta. 
 
a) C ‐ C ‐ E. 
b) E ‐ C ‐ C. 
c) C ‐ E ‐ E. 
d) E ‐ C ‐ E. 
e) C ‐ C ‐ C 
 
Questão 57 
Acordar uma hora mais cedo pode reduzir o risco de 
depressão em 23%, sugere estudo Se você é daquelas 
pessoas que não têm hora para dormir – ou que, com 
trabalho e estudos on-line, a um clique de distância,desencanou de acordar cedo –, talvez seja bom revisar sua 
rotina de sono. Um novo estudo descobriu que levantar da 
cama apenas uma hora antes que o habitual pode reduzir o 
risco de depressão em 23%. 
A pesquisa, realizada por cientistas da Universidade do 
Colorado, em Boulder, e do Instituto Broad, de Harvard e do 
MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussets), conseguiu 
sólidas evidências de que o cronotipo influencia no risco de 
depressão. Ela também está entre as primeiras pesquisas a 
quantificar as mudanças necessárias nos horários de dormir 
e despertar para trazer melhorias _____ saúde mental. 
Cronotipo é o que se costuma chamar de “relógio biológico” 
– a sincronização dos nossos ritmos circadianos. É que o 
nosso cérebro produz alguns hormônios essenciais para o 
funcionamento do corpo dependendo da exposição _____ 
luz solar, como a melatonina, responsável por induzir o 
sono. É por isso que algumas pessoas são mais dispostas de 
dia e outras _____ noite: elas têm cronotipos diferentes. 
Estudos anteriores já mostraram que quem demora a ir para 
(e sair da) cama tem duas vezes mais possibilidade de sofrer 
de depressão do que aqueles que despertam no comecinho 
do dia, independentemente das horas dormidas. 
Segundo a pesquisa, pessoas com predisposições genéticas 
para acordar mais cedo têm menor risco de sofrer com a 
depressão. Além disso, quanto mais cedo se deita para 
dormir, menor o risco de apresentar a doença. Eles 
estimaram que, se uma pessoa for dormir uma hora mais 
cedo que o habitual, há 23% menos risco de depressão; se 
antecipar o sono em duas horas, a redução pode chegar a 
40%. 
Por enquanto, ainda não está claro o que pode explicar esse 
efeito, mas algumas pesquisas sugerem que acordar mais 
cedo faz com que a pessoa obtenha maior exposição _____ 
raios solares, o que influenciaria positivamente o humor. 
Outra causa possível é que os matutinos estão de acordo 
com os horários estabelecidos socialmente, enquanto a 
galera “da noite” pode se sentir em constante 
desalinhamento com o restante das pessoas. 
 
60 
 
 
Assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto 
CORRETAMENTE: 
a) à | a | a | a 
b) a | à | a | à 
c) à | a | à | a 
d) a | a | a | à 
e) à | à | à | a 
 
Questão 58 
Em relação à concordância nominal, analisar os itens 
abaixo: 
I. Fizeram bastantes críticas ao evento. 
II. As provas estão nas páginas anexas. 
III. Vimos paisagens as mais belas possível. 
 
Está(ão) CORRETO(S): 
a) Somente o item I. 
b) Somente o item II. 
c) Somente os itens I e III. 
d) Somente os itens I e II. 
e) Todos os itens. 
 
Questão 59 
Segundo as regras de concordância verbal, marcar C para as 
sentenças Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a 
alternativa que apresenta a sequência CORRETA: 
 
( ) Os Estados Unidos da América ficam na América do 
Norte. 
( ) Existiam dúvidas acerca do ocorrido. 
( ) Dois quilos de farinha é pouco para fazer o bolo. 
 
a) C - C - C. 
b) E - C - C. 
c) C - E - E. 
d) C - E - C. 
e) E - E - E. 
 
Questão 60 
Considerando as regras de concordância verbal e nominal, 
assinale a alternativa INCORRETA. 
a) Pesquisei o assunto em livros e revistas antigas. 
b) A caminhada é bom para a saúde. 
c) Uma dedicação, um esforço, uma inteligência aguçada 
criou as condições para o seu sucesso. 
d) Essa arrogância é uma das coisas que mais me fizeram 
desprezá-la. 
e) Haverá sérios problemas estruturais a serem resolvidos, se 
os congressistas não intervierem a favor de uma reforma 
tributária. 
 
Questão 61 
 
Sobre a concordância verbal, assinalar a alternativa 
CORRETA: 
a) Vende-se apartamentos. 
b) Fazem anos que não o vejo. 
c) No relógio deu três horas. 
d) O povo trabalha intensamente. 
e) Devem haver quatro contemplados. 
 
Questão 62 
Em relação à concordância nominal, marcar C para as 
sentenças Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a 
alternativa que apresenta a sequência CORRETA: 
 
( ) Dados as circunstâncias, precisou ir embora. 
( ) Precisávamos de mais atenção e menas cobrança. 
( ) Nós não ficamos sós. 
 
a) C - E - C. 
b) E - C - E. 
c) C - C - E. 
d) E - E - C. 
e) E - C – C 
 
Questão 63 
Texto associado Acordar uma hora mais cedo pode reduzir o 
risco de depressão em 23%, sugere estudo Se você é 
daquelas pessoas que não têm hora para dormir – ou que, 
com trabalho e estudos on-line, a um clique de distância, 
desencanou de acordar cedo –, talvez seja bom revisar sua 
rotina de sono. Um novo estudo descobriu que levantar da 
cama apenas uma hora antes que o habitual pode reduzir o 
risco de depressão em 23%. 
A pesquisa, realizada por cientistas da Universidade do 
Colorado, em Boulder, e do Instituto Broad, de Harvard e do 
MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussets), conseguiu 
sólidas evidências de que o cronotipo influencia no risco de 
depressão. Ela também está entre as primeiras pesquisas a 
quantificar as mudanças necessárias nos horários de dormir 
e despertar para trazer melhorias _____ saúde mental. 
Cronotipo é o que se costuma chamar de “relógio biológico” 
– a sincronização dos nossos ritmos circadianos. É que o 
nosso cérebro produz alguns hormônios essenciais para o 
funcionamento do corpo dependendo da exposição _____ 
luz solar, como a melatonina, responsável por induzir o 
sono. É por isso que algumas pessoas são mais dispostas de 
dia e outras _____ noite: elas têm cronotipos diferentes. 
Estudos anteriores já mostraram que quem demora a ir para 
(e sair da) cama tem duas vezes mais possibilidade de sofrer 
de depressão do que aqueles que despertam no comecinho 
do dia, independentemente das horas dormidas. 
Segundo a pesquisa, pessoas com predisposições genéticas 
para acordar mais cedo têm menor risco de sofrer com a 
depressão. Além disso, quanto mais cedo se deita para 
dormir, menor o risco de apresentar a doença. Eles 
estimaram que, se uma pessoa for dormir uma hora mais 
cedo que o habitual, há 23% menos risco de depressão; se 
antecipar o sono em duas horas, a redução pode chegar a 
40%. 
Por enquanto, ainda não está claro o que pode explicar esse 
efeito, mas algumas pesquisas sugerem que acordar mais 
cedo faz com que a pessoa obtenha maior exposição _____ 
raios solares, o que influenciaria positivamente o humor. 
 
61 
 
Outra causa possível é que os matutinos estão de acordo 
com os horários estabelecidos socialmente, enquanto a 
galera “da noite” pode se sentir em constante 
desalinhamento com o restante das pessoas. 
Em relação à concordância verbal, analisar os itens abaixo: 
I. Cada um dos candidatos devem preencher suas fichas de 
inscrição. 
II. Fazem-se chaves. 
III. Hoje é 10 de dezembro. 
 
Está(ão) CORRETO(S): 
 
a) Somente o item I. 
b) Somente o item II. 
c) Somente o item III. d) Somente os itens I e III. e) Todos 
os itens. 
 
Questão 64 
Numere a coluna B pela coluna A, observando os níveis de 
linguagem. 
 
COLUNA A 
 
 I. Gíria. 
 II. Coloquial. 
III. Vulgar. 
IV. Culta. 
 
COLUNA B 
 
( ) O satélite da terra é a lua que ilumina as noites. 
( ) Nóis veve muito bem no sertão? 
( ) Esta mulher é uma gata. 
( ) Cadê o livro que te emprestei. 
 
Assinale a alternativa que indica a sequência CORRETA: 
a) IV – III – I – II. 
b) II – IV – III – I. 
c) III – II – I – IV. 
d) I – II – III – IV. 
e) II – I – III – IV. 
 
Questão 65 
 A frase “Eu morro de rir ao assistir aquela série'.” contém 
uma figura de linguagem. Em relação a isso, assinalar a 
alternativa que classifica a figura de estilo 
CORRETAMENTE: 
a) Elipse. 
b) Hipérbole. 
c) Eufemismo. 
d) Comparação. 
e) Antonomásia. 
 
Questão 66 
Qual é a diferença entre orquestra sinfônica e filarmônica? 
 
Hoje, nenhuma. O termo “filarmônica”, que significa “amor 
pela harmonia”, tem o mesmo prefixo grego phylos, que 
apareceem “filantropia”, o amor pela humanidade, e 
“filosofia”, o amor pelo saber. 
Ele surgiu no século 19 para se referir a sociedades de 
músicos unidos pelo desejo de praticar e apresentar sua arte 
sem fins lucrativos. Muitas filarmônicas dos EUA eram 
sustentadas por mecenas na virada do século 19 para o 20. 
É importante apontar que normalmente as sociedades 
filarmônicas batizavam orquestras homônimas, mas não 
consistiam apenas nas orquestras: os músicos se reuniam por 
outras razões e realizavam outros projetos na área cultural 
(como ensino de música, organização de palestras e eventos 
etc.). 
Já o termo “sinfônica” costumava se aplicar a orquestras 
administradas como empresas, com músicos assalariados e 
financiamento do Estado. É uma denominação mais 
genérica, que advém do nome da forma musical que essas 
orquestras tocavam na época em que se consolidaram: a 
sinfonia. 
Com o tempo, porém, a nomenclatura parou de refletir os 
modelos de negócio. Ela permanece associada às orquestras 
de acordo com a tradição de cada uma. Em muitos casos, 
duas orquestras de uma mesma cidade podem se diferenciar 
pelos termos. 
As orquestras consistem em conjuntos que vão 
aproximadamente de 80 a 110 músicos. O número exato de 
integrantes varia conforme o arranjo da peça. Uma peça 
pode exigir instrumentos que outra não emprega, ou então 
exigir certos instrumentos em maior ou menor número. 
Em “Tremia ela muito.”, há uma figura de estilo chamada 
de: 
a) Anáfora. 
b) Inversão. 
c) Ambiguidade. 
d) Gradação. 
e) Antítese. 
 
Questão 67 
 A frase “Não desejei estar ao sol ou à chuva” contém uma 
figura de linguagem. Em relação a isso, assinalar a 
alternativa que classifica a figura de estilo 
CORRETAMENTE: 
a) Sinestesia. 
b) Antonomásia. 
c) Comparação. 
d) Catacrese. 
e) Antítese. 
 
Questão 68 
Mar português 
 
Ó mar salgado, quanto do teu sal 
São lágrimas de Portugal! 
Por te cruzarmos, quantas mães choraram, 
Quantos filhos em vão rezaram! 
Quantas filhas ficaram por casar 
Para que fosses nosso, ó mar. 
Valeu a pena? Tudo vale a pena 
Se a alma não é pequena. 
 
62 
 
Quem quiser passar além do Bojador 
Tem que passar além da dor. 
Deus ao mar o perigo deu, 
Mas nele é que espelhou o céu. 
Fernando Pessoa. 
 
Com base no texto e em seus conhecimentos próprios 
responda à questão aqui proposta. Nos dois primeiros 
versos, pode-se encontrar as figuras de estilo: 
a) apóstrofe / metonímia / hipérbole. 
b) apóstrofo / catacrese / eufemismo. 
c) comparação / hipérbole / ironia. 
d) prosopopeia / antonomásia / metáfora. 
e) hipérbole / metonímia / sinédoque. 
 
Questão 69 
Considerando os tipos de textos, numere a coluna B, 
conforme a coluna A. 
 
COLUNA A 
 I. Descritivo. 
II. Dissertativo. 
III. Expositivo. 
IV. Injuntivo. 
V. Narrativo. 
 
COLUNA B 
 
( ) Aspirina® contém a substância ativa ácido 
acetilsalicílico, que pertence ao grupo de substâncias anti-
inflamatórias nãoesteroides, com propriedades 
antiinflamatória (atua na inflamação), analgésica (atua na 
dor) e antitérmica (atua na febre). 
 
( ) “O problema não consiste em confinar a arte ao horizonte 
presente das grandes massas, mas em alargar quanto 
possível esse horizonte. O caminho para se chegar a uma 
apreciação genuína da arte é o de uma educação completa. 
Não é a violenta simplificação da arte, mas sim a preparação 
da capacidade de julgamento estético, o meio por que se 
pode evitar a permanente monopolização da arte por uma 
pequena minoria.” Arnold Hauser. 
 
( ) “Um novo estudo sobre atividade e mortalidade de 
mulheres mais velhas concluiu que pode ser bem menos (o 
número de passos) do que acredita a maioria, e que mesmo 
um pequeno aumento já faz muita diferença. Além disso, 
mostra-se crítico em relação à validade, utilidade e origem 
do famoso objetivo dos "dez mil passos" presente em tantos 
telefones e monitores de atividade - e sugere que, na 
verdade, qualquer movimento, contando ou não como 
exercício, pode ajudar a prolongar a vida.” Viva Bem. 
Notícias Uol. 
 
( ) “Sophia estava certa de que o remetente das cartas 
anônimas, fosse quem fosse, iria entrar em contato com ela 
novamente. Até ali, ela decidiu que não diria nada a 
ninguém sobre aquelas cartas.” Gaarder. 
 
( ) “Ao perceber farol alto em sentido contrário, pisque 
rapidamente os faróis para advertir o condutor que vem em 
sua direção de luz alta. Caso a situação persista, volte para o 
acostamento do lado direito ao cruzar-se com ele”. 
( ) “Aqui, ali, por toda a parte, encontravam-se 
trabalhadores, uns ao sol, outros debaixo de pequenas 
barracas feitas de lona ou de folha de palmeira. De um lado 
cunhavam pedra cantando; de outro a quebravam a picareta; 
de outro afeiçoavam lajedos a ponta de picão; mais adiante 
faziam paralelepípedos a escopro e macete”. Aluísio 
Azevedo. 
 
Marque a alternativa que apresenta a sequência CORRETA. 
a) III – II – III – V – I – IV. 
b) III – IV – II – IV – I – V. 
c) IV – II – III – V – IV – I. 
d) IV – III – II – I – V – IV. 
e) V – I – II – IV – III – I. 
 
Questão 70 
Tomando em consideração que um texto se estrutura com 
base em características gerais de um determinado gênero 
textual, numere a Coluna B, conforme a Coluna A. 
 
COLUNA A 
 
I. Carta. 
II. Conto. 
III. Crônica. 
IV. Entrevista. 
V. Notícia. 
VI. Poesia. 
 
COLUNA B 
 
( ) Tem como principal característica transmitir a opinião de 
pessoas de destaque sobre algum assunto de interesse. É um 
gênero marcado pela oralidade e possui importante papel ao 
difundir conhecimento e formar opinião sobre uma temática. 
 
( ) Caracteriza-se por apresentar um trabalho voltado para o 
estudo da linguagem, fazendo-o de maneira particular, 
refletindo o momento, a vida dos homens através de figuras 
que possibilitam a criação de imagens. 
( ) Esse gênero textual está entre os mais utilizados pela 
sociedade, estando presente nas diversas práticas sociais, 
pessoais ou comerciais. Sua característica principal é a 
existência de emissor e destinatário. 
 
( ) Gênero que apresenta uma narrativa informal ligada à 
vida cotidiana. Apresenta certa dose de lirismo e sua 
principal característica é a brevidade. 
 
( ) Apresenta linguagem linear e curta, que envolve poucas 
personagens movimentando-se em torno de uma única ação, 
dada em um só espaço, eixo temático e conflito. Suas ações 
encaminham-se diretamente para um desfecho. 
 
63 
 
 
( ) Aborda um tema atual ou algum acontecimento real. 
Possui teor informativo e pode se apresentar em textos 
descritivos e narrativos ao mesmo tempo, estruturando, 
portanto, tempo, espaço e as personagens envolvidas. 
 
Marque a alternativa que apresenta a sequência CORRETA. 
a) V – VI – I – III – II – IV. 
b) II – III – IV – I – V – VI. 
c) IV – VI – V – III – II – I. 
d) IV – VI – I – III – II – V. 
e) II – III – I – V – IV – VI. 
 
Questão 71 
Conforme KOCH e ELIAS, sobre gêneros textuais, marcar 
C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, 
assinalar a alternativa que apresenta a sequência 
CORRETA: 
 
( ) Os gêneros textuais existem em grande quantidade. 
( ) Os gêneros são estáticos e não sofrem variações na sua 
constituição. 
 
a) C - C. 
b) E - E. 
c) C - E. 
d) E – C 
 
Questão 72 
Em conformidade com KOCH e ELIAS, sobre gêneros 
textuais, analisar os itens abaixo: 
I. Os gêneros são dinâmicos e sofrem variações na sua 
constituição. 
II. As alterações sofridas pelos gêneros textuais resultam, 
muitas vezes, em outros gêneros, novos gêneros. 
a) Os itens I e II estão corretos. 
b) Somente o item I está correto. 
c) Somente o item II está correto. 
d) Os itens I e II estão incorretos. 
 
Questão 73 
Canção 
Pus meu sonho num navio 
e o navio em cima do mar; 
- depois, abri o mar com as mãos, 
para o meu sonhonaufragar. 
 
Minhas mãos ainda estão molhadas 
do azul das ondas entreabertas, 
e a cor que escorre dos meus dedos 
colore as areias desertas. 
 
O vento vem vindo de longe, 
a noite se curva de frio; 
debaixo da água vai morrendo 
meu sonho, dentro de um navio... 
 
Chorarei quando for preciso, 
para fazer com que o mar cresça, 
e o meu navio chegue ao fundo 
e o meu sonho desapareça. 
 
Depois tudo estará perfeito; 
praia lisa, águas ordenadas, 
meus olhos secos como pedras 
e as minhas duas mão quebradas. 
Cecília Meireles – A viagem 
 
Não se pode dizer do poema que: 
a) é um texto descritivo. 
b) seu gênero é lírico. 
c) traduz as emoções da autora. 
d) nele há palavras no sentido conotativo. 
e) seu conteúdo é fortemente subjetivo. 
 
Questão 74 
 Canção 
Pus meu sonho num navio 
e o navio em cima do mar; 
- depois, abri o mar com as mãos, 
para o meu sonho naufragar. 
 
Minhas mãos ainda estão molhadas 
do azul das ondas entreabertas, 
e a cor que escorre dos meus dedos 
colore as areias desertas. 
 
O vento vem vindo de longe, 
a noite se curva de frio; 
debaixo da água vai morrendo 
meu sonho, dentro de um navio... 
 
Chorarei quando for preciso, 
para fazer com que o mar cresça, 
e o meu navio chegue ao fundo 
e o meu sonho desapareça. 
 
Depois tudo estará perfeito; 
praia lisa, águas ordenadas, 
meus olhos secos como pedras 
e as minhas duas mão quebradas. 
Cecília Meireles – A viagem 
 
 Há uma retomada da decisão da poetisa na estrofe: 
a) 1. 
b) 2. 
c) 3. 
d) 4. 
e) 5 
 
Questão 75 
Quanto ao emprego do acento indicativo de crase, analisar 
os itens abaixo: 
 
I - Voltarei à cidade natal no final do ano. 
II - Estou à disposição para sanar todas as dúvidas. 
 
64 
 
 
a) Os itens I e II estão corretos. 
b) Os itens I e II estão incorretos. 
c) Somente o item I está correto. 
d) Somente o item II está correto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
C C C C D C A C B B 
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
A D E C E A E E B C 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
D D A A A E B C B E 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
A B C D A D B A A C 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 
A B B D A E D B E D 
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 
A E D B D A E D A B 
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 
D D B A B B E A C D 
71 72 73 74 75 
C A A D A 
 
 
 
65 
 
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO 
 
2. Lei 9.394/96 (LDB) 
LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 
Texto compilado 
(Vide Decreto nº 3.860, de 
2001) 
(Vide Lei nº 10.870, de 2004) 
(Vide Adin 3324-7, de 2005) 
(Vide Lei nº 12.061, de 2009) 
Regulamento 
Estabelece as diretrizes e 
bases da educação nacional. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que 
o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
TÍTULO I 
Da Educação 
Art. 1º A educação abrange os processos formativos 
que se desenvolvem na vida familiar, na convivência 
humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, 
nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e 
nas manifestações culturais. 
§ 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se 
desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em 
instituições próprias. 
§ 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo 
do trabalho e à prática social. 
TÍTULO II 
Dos Princípios e Fins da Educação Nacional 
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, 
inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de 
solidariedade humana, tem por finalidade o pleno 
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício 
da cidadania e sua qualificação para o trabalho. 
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos 
seguintes princípios: 
I - igualdade de condições para o acesso e 
permanência na escola; 
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e 
divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; 
III - pluralismo de idéias e de concepções 
pedagógicas; 
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância; 
V - coexistência de instituições públicas e privadas de 
ensino; 
VI - gratuidade do ensino público em 
estabelecimentos oficiais; 
VII - valorização do profissional da educação escolar; 
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma 
desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; 
IX - garantia de padrão de qualidade; 
X - valorização da experiência extra-escolar; 
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e 
as práticas sociais. 
XII - consideração com a diversidade étnico-
racial. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013) 
XIII - garantia do direito à educação e à 
aprendizagem ao longo da vida. (Incluído pela Lei nº 
13.632, de 2018) 
XIV - respeito à diversidade humana, linguística, 
cultural e identitária das pessoas surdas, surdo-cegas e com 
deficiência auditiva. (Incluído pela Lei nº 14.191, de 
2021) 
TÍTULO III 
Do Direito à Educação e do Dever de Educar 
Art. 4º O dever do Estado com educação escolar 
pública será efetivado mediante a garantia de: 
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, 
inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade 
própria; 
I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 
(quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da 
seguinte forma: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 
2013) 
a) pré-escola; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 
2013) 
b) ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 
12.796, de 2013) 
c) ensino médio; (Incluído pela Lei nº 12.796, 
de 2013) 
II - progressiva extensão da obrigatoriedade e 
gratuidade ao ensino médio; 
II - universalização do ensino médio 
gratuito; (Redação dada pela Lei nº 12.061, de 2009) 
II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 
(cinco) anos de idade; (Redação dada pela Lei nº 
12.796, de 2013) 
III - atendimento educacional especializado gratuito 
aos educandos com necessidades especiais, 
preferencialmente na rede regular de ensino; 
III - atendimento educacional especializado gratuito 
aos educandos com deficiência, transtornos globais do 
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, 
transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, 
preferencialmente na rede regular de ensino; 
 (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
IV - atendimento gratuito em creches e pré-escolas às 
crianças de zero a seis anos de idade; 
IV - acesso público e gratuito aos ensinos 
fundamental e médio para todos os que não os concluíram 
na idade própria; (Redação dada pela Lei nº 12.796, 
de 2013) 
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da 
pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada 
um; 
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às 
condições do educando; 
VII - oferta de educação escolar regular para jovens e 
adultos, com características e modalidades adequadas às 
suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que 
forem trabalhadores as condições de acesso e permanência 
na escola; 
VIII - atendimento ao educando, no ensino 
fundamental público, por meio de programas suplementares 
de material didático-escolar, transporte, alimentação e 
assistência à saúde; 
VIII - atendimento ao educando, em todas as etapas 
da educação básica, por meio de programas suplementares 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%209.394-1996?OpenDocument
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394compilado.htm
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13632.htm#art1
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
 
66 
 
de material didático-escolar, transporte, alimentação e 
assistência à saúde; (Redação dada pela Lei nº 
12.796, de 2013) 
IX - padrões mínimos de qualidade de ensino, 
definidos como a variedade e quantidade mínimas, por 
aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do 
processo de ensino-aprendizagem. 
IX – padrões mínimos de qualidade do ensino, 
definidos como a variedade e a quantidade mínimas, por 
aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do 
processo de ensino-aprendizagem adequados à idade e às 
necessidades específicas de cada estudante, inclusive 
mediante a provisão de mobiliário, equipamentos e materiais 
pedagógicos apropriados; (Redação dada pela Lei nº 
14.333, de 2022) 
X – vaga na escola pública de educação infantil ou de 
ensino fundamental mais próxima de sua residência a toda 
criança a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de 
idade. (Incluído pela Lei nº 11.700, de 2008). 
XI – alfabetização plena e capacitação gradual para a 
leitura ao longo da educação básica como requisitos 
indispensáveis para a efetivação dos direitos e objetivos de 
aprendizagem e para o desenvolvimento dos 
indivíduos. (Incluído pela Lei nº 14.407, de 2022) 
Art. 4º-A. É assegurado atendimento educacional, 
durante o período de internação, ao aluno da educação 
básica internado para tratamento de saúde em regime 
hospitalar ou domiciliar por tempo prolongado, conforme 
dispuser o Poder Público em regulamento, na esfera de sua 
competência federativa. (Incluído pela Lei nº 13.716, 
de 2018). 
Art. 5º O acesso ao ensino fundamental é direito 
público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de 
cidadãos, associação comunitária, organização sindical, 
entidade de classe ou outra legalmente constituída, e, ainda, 
o Ministério Público, acionar o Poder Público para exigi-lo. 
Art. 5º O acesso à educação básica obrigatória é 
direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo 
de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, 
entidade de classe ou outra legalmente constituída e, ainda, 
o Ministério Público, acionar o poder público para exigi-
lo. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
§ 1º Compete aos Estados e aos Municípios, em 
regime de colaboração, e com a assistência da União: 
§ 1º O poder público, na esfera de sua competência 
federativa, deverá: (Redação dada pela Lei nº 
12.796, de 2013) 
I - recensear a população em idade escolar para o 
ensino fundamental, e os jovens e adultos que a ele não 
tiveram acesso; 
I - recensear anualmente as crianças e adolescentes 
em idade escolar, bem como os jovens e adultos que não 
concluíram a educação básica; (Redação dada pela 
Lei nº 12.796, de 2013) 
II - fazer-lhes a chamada pública; 
III - zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela 
freqüência à escola. 
§ 2º Em todas as esferas administrativas, o Poder 
Público assegurará em primeiro lugar o acesso ao ensino 
obrigatório, nos termos deste artigo, contemplando em 
seguida os demais níveis e modalidades de ensino, conforme 
as prioridades constitucionais e legais. 
§ 3º Qualquer das partes mencionadas no caput deste 
artigo tem legitimidade para peticionar no Poder Judiciário, 
na hipótese do § 2º do art. 208 da Constituição Federal, 
sendo gratuita e de rito sumário a ação judicial 
correspondente. 
§ 4º Comprovada a negligência da autoridade 
competente para garantir o oferecimento do ensino 
obrigatório, poderá ela ser imputada por crime de 
responsabilidade. 
§ 5º Para garantir o cumprimento da obrigatoriedade 
de ensino, o Poder Público criará formas alternativas de 
acesso aos diferentes níveis de ensino, independentemente 
da escolarização anterior. 
Art. 6º É dever dos pais ou responsáveis efetuar a 
matrícula dos menores, a partir dos sete anos de idade, no 
ensino fundamental. 
Art. 6o É dever dos pais ou responsáveis efetuar a 
matrícula dos menores, a partir dos seis anos de idade, no 
ensino fundamental. (Redação dada pela Lei nº 
11.114, de 2005) 
Art. 6º É dever dos pais ou responsáveis efetuar a 
matrícula das crianças na educação básica a partir dos 4 
(quatro) anos de idade. (Redação dada pela Lei nº 
12.796, de 2013) 
Art. 7º O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas 
as seguintes condições: 
I - cumprimento das normas gerais da educação 
nacional e do respectivo sistema de ensino; 
II - autorização de funcionamento e avaliação de 
qualidade pelo Poder Público; 
III - capacidade de autofinanciamento, ressalvado o 
previsto no art. 213 da Constituição Federal. 
Art. 7º-A Ao aluno regularmente matriculado em 
instituição de ensino pública ou privada, de qualquer nível, é 
assegurado, no exercício da liberdade de consciência e de 
crença, o direito de, mediante prévio e motivado 
requerimento, ausentar-se de prova ou de aula marcada para 
dia em que, segundo os preceitos de sua religião, seja 
vedado o exercício de tais atividades, devendo-se-lhe 
atribuir, a critério da instituição e sem custos para o aluno, 
uma das seguintes prestações alternativas, nos termos do 
inciso VIII do caput do art. 5º da Constituição 
Federal: (Incluído pela Lei nº 13.796, de 
2019) (Vigência) 
I - prova ou aula de reposição, conforme o caso, a ser 
realizada em data alternativa, no turno de estudo do aluno ou 
em outro horário agendado com sua anuência 
expressa; (Incluído pela Lei nº 13.796, de 
2019) (Vigência) 
II - trabalho escrito ou outra modalidade de atividade 
de pesquisa, com tema, objetivo e data de entrega definidos 
pela instituição de ensino. (Incluído pela Lei nº 
13.796, de 2019) (Vigência) 
§ 1º A prestação alternativa deverá observar os 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14333.htm#art1
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13716.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13716.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art208%C2%A72
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art213
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art1
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art2
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art2
 
67 
 
parâmetros curriculares e o plano de aula do dia da ausência 
do aluno. (Incluído pela Lei nº 13.796, de 
2019) (Vigência) 
§ 2º O cumprimento das formas de prestação 
alternativa de que trata este artigo substituirá a obrigação 
original para todos os efeitos, inclusive regularização do 
registro de frequência. (Incluído pela Lei nº 
13.796, de 2019) (Vigência) 
§ 3º As instituições de ensino implementarão 
progressivamente, no prazo de 2 (dois) anos, as providências 
e adaptações necessárias à adequação de seu funcionamento 
às medidas previstas neste artigo. (Incluído pela 
Lei nº 13.796, de 2019) (Vigência) (Vide 
parágrafo único do art. 2) 
§ 4º O disposto neste artigo não se aplica ao ensino 
militar a que se refere o art. 83 desta Lei. 
 (Incluído pela Lei nº 13.796, de 2019) (Vigência) 
TÍTULO IV 
Da Organização da Educação Nacional 
Art. 8º A União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios organizarão, em regime de colaboração, os 
respectivos sistemas de ensino. 
§ 1º Caberá à União a coordenação da política 
nacional de educação, articulando os diferentes níveis e 
sistemas e exercendo função normativa, redistributiva e 
supletiva em relação às demais instâncias educacionais. 
§ 2º Os sistemas de ensino terão liberdade de 
organização nos termos desta Lei. 
Art. 9º A União incumbir-se-á de: (Regulamento) 
I - elaborar o Plano Nacional de Educação, em 
colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios; 
II - organizar, manter e desenvolver os órgãos e 
instituições oficiais do sistema federal de ensino e o dos 
Territórios; 
III - prestar assistência técnica e financeira aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o 
desenvolvimento de seus sistemas de ensino e o atendimento 
prioritário à escolaridade obrigatória, exercendo sua função 
redistributiva e supletiva; 
IV - estabelecer, em colaboração com os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes 
para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino 
médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos 
mínimos, de modo a assegurar formação básica comum; 
IV-A - estabelecer, em colaboração com os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios, diretrizes e procedimentos 
para identificação, cadastramento e atendimento, na 
educação básica e na educação superior, de alunos com altas 
habilidades ou superdotação; (Incluído pela Lei 
nº 13.234, de 2015) 
V - coletar, analisar e disseminar informações sobre a 
educação; 
 VI - assegurar processo nacional de avaliação do 
rendimento escolar no ensino fundamental, médio e 
superior, em colaboração com os sistemas de ensino, 
objetivando a definição de prioridades e a melhoria da 
qualidade do ensino; 
VII - baixar normas gerais sobre cursos de graduação 
e pós-graduação; 
 VIII - assegurar processo nacional de avaliação das 
instituições de educação superior, com a cooperação dos 
sistemas que tiverem responsabilidade sobre este nível de 
ensino; 
IX - autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e 
avaliar, respectivamente, os cursos das instituições de 
educação superior e os estabelecimentos do seu sistema de 
ensino. (Vide Lei nº 10.870, de 2004) 
§ 1º Na estrutura educacional, haverá um Conselho 
Nacional de Educação, com funções normativas e de 
supervisão e atividade permanente, criado por lei. 
§ 2° Para o cumprimento do disposto nos incisos V a 
IX, a União terá acesso a todos os dados e informações 
necessários de todos os estabelecimentos e órgãos 
educacionais. 
§ 3º As atribuições constantes do inciso IX poderão 
ser delegadas aos Estados e ao Distrito Federal, desde que 
mantenham instituições de educação superior. 
 Art. 10. Os Estados incumbir-se-ão de: 
I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e 
instituições oficiais dos seus sistemas de ensino; 
II - definir, com os Municípios, formas de 
colaboração na oferta do ensino fundamental, as quais 
devem assegurar a distribuição proporcional das 
responsabilidades, de acordo com a população a ser atendida 
e os recursos financeiros disponíveis em cada uma dessas 
esferas do Poder Público; 
III - elaborar e executar políticas e planos 
educacionais, em consonância com as diretrizes e planos 
nacionais de educação, integrando e coordenando as suas 
ações e as dos seus Municípios; 
IV - autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e 
avaliar, respectivamente, os cursos das instituições de 
educação superior e os estabelecimentos do seu sistema de 
ensino; 
V - baixar normas complementares para o seu sistema 
de ensino; 
VI - assegurar o ensino fundamental e oferecer, com 
prioridade, o ensino médio. 
VI - assegurar o ensino fundamental e oferecer, com 
prioridade, o ensino médio a todos que o demandarem, 
respeitado o disposto no art. 38 desta Lei; (Redação 
dada pela Lei nº 12.061, de 2009) 
VII - assumir o transporte escolar dos alunos da rede 
estadual. (Incluído pela Lei nº 10.709, de 
31.7.2003) 
Parágrafo único. Ao Distrito Federal aplicar-se-ão as 
competências referentes aos Estados e aos Municípios. 
Art. 11. Os Municípios incumbir-se-ão de: 
I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e 
instituições oficiais dos seus sistemas de ensino, integrando-
os às políticas e planos educacionais da União e dos 
Estados; 
II - exercer ação redistributiva em relação às suas 
escolas; 
III - baixar normas complementares para o seu 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art2
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm#art2p
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm#art2p
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13796.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/D3860.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm#art9iva
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13234.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13234.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.870.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12061.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12061.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.709.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.709.htm#art1
 
68 
 
sistema de ensino; 
IV - autorizar, credenciar e supervisionar os 
estabelecimentos do seu sistema de ensino; 
V - oferecer a educação infantil em creches e pré-
escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida 
a atuação em outros níveis de ensino somente quando 
estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área 
de competência e com recursos acima dos percentuais 
mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção 
e desenvolvimento do ensino. 
VI - assumir o transporte escolar dos alunos da rede 
municipal. (Incluído pela Lei nº 10.709, de 
31.7.2003) 
Parágrafo único. Os Municípios poderão optar, ainda, 
por se integrar ao sistema estadual de ensino ou compor com 
ele um sistema único de educação básica. 
Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as 
normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a 
incumbência de: 
I - elaborar e executar sua proposta pedagógica; 
II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e 
financeiros; 
III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e 
horas-aula estabelecidas; 
IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de 
cada docente; 
V - prover meios para a recuperação dos alunos de 
menor rendimento; 
VI - articular-se com as famílias e a comunidade, 
criando processos de integração da sociedade com a escola; 
VII - informar os pais e responsáveis sobre a 
freqüência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a 
execução de sua proposta pedagógica. 
VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com 
seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a 
frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a 
execução da proposta pedagógica da escola; 
 (Redação dada pela Lei nº 12.013, de 2009) 
VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao 
juiz competente da Comarca e ao respectivo representante 
do Ministério Público a relação dos alunos que apresentem 
quantidade de faltas acima de cinqüenta por cento do 
percentual permitido em lei. (Incluído pela Lei nº 
10.287, de 2001) 
VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município a 
relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas 
acima de 30% (trinta por cento) do percentual permitido em 
lei; (Redação dada pela Lei nº 13.803, de 2019) 
IX - promover medidas de conscientização, de 
prevenção e de combate a todos os tipos de violência, 
especialmente a intimidação sistemática (bullying), no 
âmbito das escolas; (Incluído pela Lei nº 13.663, 
de 2018) 
X - estabelecer ações destinadas a promover a cultura 
de paz nas escolas. (Incluído pela Lei nº 13.663, de 
2018) 
XI - promover ambiente escolar seguro, adotando 
estratégias de prevenção e enfrentamento ao uso ou 
dependência de drogas. (Incluído pela Lei nº 13.840, de 
2019) 
Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de: 
I - participar da elaboração da proposta pedagógica do 
estabelecimento de ensino; 
II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a 
proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; 
III - zelar pela aprendizagem dos alunos; 
IV - estabelecer estratégias de recuperação para os 
alunos de menor rendimento; 
V - ministrar os dias letivos e horas-aula 
estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos 
dedicados ao planejamento, à avaliação e ao 
desenvolvimento profissional; 
VI - colaborar com as atividades de articulação da 
escola com as famílias e a comunidade. 
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da 
gestão democrática do ensino público na educação básica, 
de acordo com as suas peculiaridades e conforme os 
seguintes princípios: 
I - participação dos profissionais da educação na 
elaboração do projeto pedagógico da escola; 
II - participação das comunidades escolar e local em 
conselhos escolares ou equivalentes. 
Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às 
unidades escolares públicas de educação básica que os 
integram progressivos graus de autonomia pedagógica e 
administrativa e de gestão financeira, observadas as normas 
gerais de direito financeiro público. 
Art. 16. O sistema federal de ensino 
compreende: (Regulamento) 
I - as instituições de ensino mantidas pela União; 
II - as instituições de educação superior criadas e 
mantidas pela iniciativa privada; 
II - as instituições de educação superior mantidas pela 
iniciativa privada; (Redação dada pela Lei nº 
13.868, de 2019) 
III - os órgãos federais de educação. 
Art. 17. Os sistemas de ensino dos Estados e do 
Distrito Federal compreendem: 
I - as instituições de ensino mantidas, 
respectivamente, pelo Poder Público estadual e pelo Distrito 
Federal; 
II - as instituições de educação superior mantidas pelo 
Poder Público municipal; 
III - as instituições de ensino fundamental e médio 
criadas e mantidas pela iniciativa privada; 
IV - os órgãos de educação estaduais e do Distrito 
Federal, respectivamente. 
Parágrafo único. No Distrito Federal, as instituições 
de educação infantil, criadas e mantidas pela iniciativa 
privada, integram seu sistema de ensino. 
Art. 18. Os sistemas municipais de ensino 
compreendem: 
I - as instituições do ensino fundamental, médio e de 
educação infantil mantidas pelo Poder Público municipal; 
II - as instituições de educação infantil criadas e 
mantidas pela iniciativa privada; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.709.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.709.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12013.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10287.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10287.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13803.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13663.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13663.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13663.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13663.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art17
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art17
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2306.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art3
 
69 
 
III – os órgãos municipais de educação. 
Art. 19. As instituições de ensino dos diferentes 
níveis classificam-se nas seguintes categorias 
administrativas: (Regulamento) (Regulamento) 
I - públicas, assim entendidas as criadas ou 
incorporadas, mantidas e administradas pelo Poder Público; 
II - privadas, assim entendidas as mantidas e 
administradas por pessoas físicas ou jurídicas de direito 
privado. 
III - comunitárias, na forma da lei. (Incluído 
pela Lei nº 13.868, de 2019) 
§ 1º As instituições de ensino a que se referem os 
incisos II e III do caput deste artigo podem qualificar-se 
como confessionais, atendidas a orientação confessional e a 
ideologia específicas. (Incluído pela Lei nº 13.868, 
de 2019) 
§ 2º As instituições de ensino a que se referem os 
incisos II e III do caput deste artigopodem ser certificadas 
como filantrópicas, na forma da lei. (Incluído pela 
Lei nº 13.868, de 2019) 
Art. 20. As instituições privadas de ensino se 
enquadrarão nas seguintes 
categorias: (Regulamento) (Regulamento) (
Revogado pela Lei nº 13.868, de 2019) 
I - particulares em sentido estrito, assim entendidas 
as que são instituídas e mantidas por uma ou mais pessoas 
físicas ou jurídicas de direito privado que não apresentem as 
características dos incisos abaixo; (Revogado pela 
Lei nº 13.868, de 2019) 
II - comunitárias, assim entendidas as que são 
instituídas por grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais 
pessoas jurídicas, inclusive cooperativas de professores e 
alunos que incluam na sua entidade mantenedora 
representantes da comunidade; 
II – comunitárias, assim entendidas as que são 
instituídas por grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais 
pessoas jurídicas, inclusive cooperativas de pais, professores 
e alunos, que incluam em sua entidade mantenedora 
representantes da comunidade; (Redação dada pela 
Lei nº 11.183, de 2005) 
II - comunitárias, assim entendidas as que são 
instituídas por grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais 
pessoas jurídicas, inclusive cooperativas educacionais, sem 
fins lucrativos, que incluam na sua entidade mantenedora 
representantes da comunidade; (Redação dada pela 
Lei nº 12.020, de 2009) (Revogado pela Lei nº 
13.868, de 2019) 
III - confessionais, assim entendidas as que são 
instituídas por grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais 
pessoas jurídicas que atendem a orientação confessional e 
ideologia específicas e ao disposto no inciso 
anterior; (Revogado pela Lei nº 13.868, de 2019) 
IV - filantrópicas, na forma da 
lei. (Revogado pela Lei nº 13.868, de 2019) 
TÍTULO V 
Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino 
CAPÍTULO I 
Da Composição dos Níveis Escolares 
Art. 21. A educação escolar compõe-se de: 
I - educação básica, formada pela educação infantil, 
ensino fundamental e ensino médio; 
II - educação superior. 
CAPÍTULO II 
DA EDUCAÇÃO BÁSICA 
Seção I 
Das Disposições Gerais 
Art. 22. A educação básica tem por finalidades 
desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum 
indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe 
meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. 
Parágrafo único. São objetivos precípuos da educação 
básica a alfabetização plena e a formação de leitores, como 
requisitos essenciais para o cumprimento das finalidades 
constantes do caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº 
14.407, de 2022) 
Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em 
séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular 
de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na 
idade, na competência e em outros critérios, ou por forma 
diversa de organização, sempre que o interesse do processo 
de aprendizagem assim o recomendar. 
§ 1º A escola poderá reclassificar os alunos, inclusive 
quando se tratar de transferências entre estabelecimentos 
situados no País e no exterior, tendo como base as normas 
curriculares gerais. 
§ 2º O calendário escolar deverá adequar-se às 
peculiaridades locais, inclusive climáticas e econômicas, a 
critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso 
reduzir o número de horas letivas previsto nesta Lei. 
Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e 
médio, será organizada de acordo com as seguintes regras 
comuns: 
I - a carga horária mínima anual será de oitocentas 
horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de 
efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos 
exames finais, quando houver; 
I - a carga horária mínima anual será de oitocentas 
horas para o ensino fundamental e para o ensino médio, 
distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo 
trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames 
finais, quando houver; (Redação dada pela Lei nº 
13.415, de 2017) 
II - a classificação em qualquer série ou etapa, exceto 
a primeira do ensino fundamental, pode ser feita: 
a) por promoção, para alunos que cursaram, com 
aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola; 
b) por transferência, para candidatos procedentes de 
outras escolas; 
c) independentemente de escolarização anterior, 
mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de 
desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua 
inscrição na série ou etapa adequada, conforme 
regulamentação do respectivo sistema de ensino; 
III - nos estabelecimentos que adotam a progressão 
regular por série, o regimento escolar pode admitir formas 
de progressão parcial, desde que preservada a seqüência do 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2207.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2306.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2207.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2306.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11183.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11183.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12020.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12020.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13868.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14407.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14407.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art1
 
70 
 
currículo, observadas as normas do respectivo sistema de 
ensino; 
IV - poderão organizar-se classes, ou turmas, com 
alunos de séries distintas, com níveis equivalentes de 
adiantamento na matéria, para o ensino de línguas 
estrangeiras, artes, ou outros componentes curriculares; 
V - a verificação do rendimento escolar observará os 
seguintes critérios: 
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do 
aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os 
quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os 
de eventuais provas finais; 
b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos 
com atraso escolar; 
c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries 
mediante verificação do aprendizado; 
d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito; 
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de 
preferência paralelos ao período letivo, para os casos de 
baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas 
instituições de ensino em seus regimentos; 
VI - o controle de freqüência fica a cargo da escola, 
conforme o disposto no seu regimento e nas normas do 
respectivo sistema de ensino, exigida a freqüência mínima 
de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para 
aprovação; 
VII - cabe a cadainstituição de ensino expedir 
históricos escolares, declarações de conclusão de série e 
diplomas ou certificados de conclusão de cursos, com as 
especificações cabíveis. 
 Parágrafo único. A carga horária mínima anual de 
que trata o inciso I do caput deverá ser progressivamente 
ampliada, no ensino médio, para mil e quatrocentas horas, 
observadas as normas do respectivo sistema de ensino e de 
acordo com as diretrizes, os objetivos, as metas e as 
estratégias de implementação estabelecidos no Plano 
Nacional de Educação. (Incluído pela Medida 
Provisória nº 746, de 2016) 
§ 1º A carga horária mínima anual de que trata o 
inciso I do caput deverá ser ampliada de forma progressiva, 
no ensino médio, para mil e quatrocentas horas, devendo os 
sistemas de ensino oferecer, no prazo máximo de cinco 
anos, pelo menos mil horas anuais de carga horária, a partir 
de 2 de março de 2017. (Incluído pela Lei nº 13.415, 
de 2017) 
§ 2o Os sistemas de ensino disporão sobre a oferta de 
educação de jovens e adultos e de ensino noturno regular, 
adequado às condições do educando, conforme o inciso VI 
do art. 4o. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017) 
Art. 25. Será objetivo permanente das autoridades 
responsáveis alcançar relação adequada entre o número de 
alunos e o professor, a carga horária e as condições 
materiais do estabelecimento. 
Parágrafo único. Cabe ao respectivo sistema de 
ensino, à vista das condições disponíveis e das 
características regionais e locais, estabelecer parâmetro para 
atendimento do disposto neste artigo. 
Art. 26. Os currículos do ensino fundamental e médio 
devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, 
em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por 
uma parte diversificada, exigida pelas características 
regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da 
clientela. 
Art. 26. Os currículos da educação infantil, do ensino 
fundamental e do ensino médio devem ter base nacional 
comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e 
em cada estabelecimento escolar, por uma parte 
diversificada, exigida pelas características regionais e locais 
da sociedade, da cultura, da economia e dos 
educandos. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 
2013) 
§ 1º Os currículos a que se refere o caput devem 
abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e 
da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e 
da realidade social e política, especialmente do Brasil. 
 § 1º Os currículos a que se refere o caput devem 
abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e 
da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e 
da realidade social e política, especialmente da República 
Federativa do Brasil, observado, na educação infantil, o 
disposto no art. 31, no ensino fundamental, o disposto no art. 
32, e no ensino médio, o disposto no art. 
36. (Redação dada pela Medida Provisória nº 746, de 
2016) 
§ 1º Os currículos a que se refere o caput devem 
abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e 
da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e 
da realidade social e política, especialmente do Brasil. 
§ 2º O ensino da arte constituirá componente 
curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação 
básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos 
alunos. 
§ 2o O ensino da arte, especialmente em suas 
expressões regionais, constituirá componente curricular 
obrigatório nos diversos níveis da educação básica, de forma 
a promover o desenvolvimento cultural dos alunos. 
 (Redação dada pela Lei nº 12.287, de 2010) 
§ 2º O ensino da arte, especialmente em suas 
expressões regionais, constituirá componente curricular 
obrigatório da educação infantil e do ensino fundamental, de 
forma a promover o desenvolvimento cultural dos 
alunos. (Redação dada pela Medida Provisória nº 
746, de 2016) 
§ 2o O ensino da arte, especialmente em suas 
expressões regionais, constituirá componente curricular 
obrigatório da educação básica. (Redação dada pela 
Lei nº 13.415, de 2017) 
§ 3º A educação física, integrada à proposta 
pedagógica da escola, é componente curricular da Educação 
Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da 
população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos. 
§ 3o A educação física, integrada à proposta 
pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório 
da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às 
condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos 
noturnos. (Redação dada pela Lei nº 10.328, de 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12287.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10328.htm
 
71 
 
12.12.2001) 
§ 3o A educação física, integrada à proposta 
pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório 
da educação básica, sendo sua prática facultativa ao 
aluno: (Redação dada pela Lei nº 10.793, de 
1º.12.2003) 
§ 3º A educação física, integrada à proposta 
pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório 
da educação infantil e do ensino fundamental, sendo sua 
prática facultativa ao aluno: (Redação dada pela 
Medida Provisória nº 746, de 2016) 
§ 3º A educação física, integrada à proposta 
pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório 
da educação básica, sendo sua prática facultativa ao 
aluno: (Redação dada pela Lei nº 10.793, de 
1º.12.2003) 
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a 
seis horas; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003) 
II – maior de trinta anos de idade; (Incluído pela 
Lei nº 10.793, de 1º.12.2003) 
III – que estiver prestando serviço militar inicial ou 
que, em situação similar, estiver obrigado à prática da 
educação física; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 
1º.12.2003) 
IV – amparado pelo Decreto-Lei no 1.044, de 21 de 
outubro de 1969; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 
1º.12.2003) 
V – (VETADO) (Incluído pela Lei nº 10.793, de 
1º.12.2003) 
VI – que tenha prole. (Incluído pela Lei nº 
10.793, de 1º.12.2003) 
§ 4º O ensino da História do Brasil levará em conta as 
contribuições das diferentes culturas e etnias para a 
formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes 
indígena, africana e européia. 
§ 5º Na parte diversificada do currículo será incluído, 
obrigatoriamente, a partir da quinta série, o ensino de pelo 
menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha ficará a 
cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da 
instituição. 
 § 5º No currículo do ensino fundamental, será 
ofertada a língua inglesa a partir do sexto ano. 
 (Redação dada pela Medida Provisória nº 746, de 2016) 
§ 5º No currículo do ensino fundamental, a partir do 
sexto ano, será ofertada a língua inglesa. (Redação 
dadapela Lei nº 13.415, de 2017) 
§ 6o A música deverá ser conteúdo obrigatório, mas 
não exclusivo, do componente curricular de que trata o § 
2o deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.769, de 2008) 
§ 6º As artes visuais, a dança, a música e o teatro são 
as linguagens que constituirão o componente curricular de 
que trata o § 2o deste artigo. (Redação dada pela Lei 
nº 13.278, de 2016) 
§ 7o Os currículos do ensino fundamental e médio 
devem incluir os princípios da proteção e defesa civil e a 
educação ambiental de forma integrada aos conteúdos 
obrigatórios. (Incluído pela Lei nº 12.608, de 2012) 
§ 7º A Base Nacional Comum Curricular disporá 
sobre os temas transversais que poderão ser incluídos nos 
currículos de que trata o caput. (Redação dada pela 
Medida Provisória nº 746, de 2016 
§ 7º A integralização curricular poderá incluir, a 
critério dos sistemas de ensino, projetos e pesquisas 
envolvendo os temas transversais de que trata 
o caput. (Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017) 
§ 8º A exibição de filmes de produção nacional 
constituirá componente curricular complementar integrado à 
proposta pedagógica da escola, sendo a sua exibição 
obrigatória por, no mínimo, 2 (duas) horas 
mensais. (Incluído pela Lei nº 13.006, de 2014) 
§ 9º Conteúdos relativos aos direitos humanos e à 
prevenção de todas as formas de violência contra a criança e 
o adolescente serão incluídos, como temas transversais, nos 
currículos escolares de que trata o caput deste artigo, tendo 
como diretriz a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 
(Estatuto da Criança e do Adolescente), observada a 
produção e distribuição de material didático 
adequado. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
§ 9º Conteúdos relativos aos direitos humanos e à 
prevenção de todas as formas de violência contra a criança, 
o adolescente e a mulher serão incluídos, como temas 
transversais, nos currículos de que trata o caput deste artigo, 
observadas as diretrizes da legislação correspondente e a 
produção e distribuição de material didático adequado a 
cada nível de ensino. (Redação dada pela Lei nº 14.164, 
de 2021) 
§ 9º-A. A educação alimentar e nutricional será 
incluída entre os temas transversais de que trata 
o caput. (Incluído pela Lei nº 13.666, de 2018) 
 § 10. A inclusão de novos componentes curriculares 
de caráter obrigatório na Base Nacional Comum Curricular 
dependerá de aprovação do Conselho Nacional de Educação 
e de homologação pelo Ministro de Estado da Educação, 
ouvidos o Conselho Nacional de Secretários de Educação - 
Consed e a União Nacional de Dirigentes de Educação - 
Undime. (Incluído pela Medida Provisória nº 746, 
de 2016) 
§ 10. A inclusão de novos componentes curriculares 
de caráter obrigatório na Base Nacional Comum Curricular 
dependerá de aprovação do Conselho Nacional de Educação 
e de homologação pelo Ministro de Estado da 
Educação. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017) 
Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino 
fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se 
obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-
Brasileira. (Incluído pela Lei nº 10.639, de 
9.1.2003) 
§ 1o O conteúdo programático a que se refere 
o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e 
dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra 
brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, 
resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, 
econômica e política pertinentes à História do Brasil. 
 (Incluído pela Lei nº 10.639, de 9.1.2003) 
§ 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura 
Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10328.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del1044.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del1044.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/2003/Mv07-03.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.793.htm#art26%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11769.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13278.htm#ART1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13278.htm#ART1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12608.htm#art29
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13006.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14164.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14164.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13666.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm#art1
 
72 
 
currículo escolar, em especial nas áreas de Educação 
Artística e de Literatura e História Brasileiras. 
 (Incluído pela Lei nº 10.639, de 9.1.2003) 
§ 3o (VETADO) (Incluído pela Lei nº 
10.639, de 9.1.2003) 
Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino 
fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-
se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e 
indígena. (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008). 
§ 1º O conteúdo programático a que se refere este 
artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que 
caracterizam a formação da população brasileira, a partir 
desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da 
África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos 
indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o 
negro e o índio na formação da sociedade nacional, 
resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica 
e política, pertinentes à história do Brasil. 
 (Redação dada pela Lei nº 11.645,- Observar quem fala no texto: eu lírico (poema), narrador, cronista, articulista (prosa); 
- Perceber o ponto de vista do enunciador, ou seja, a utilização da 1ª pessoa pessoa (visão particular) ou da 3º pessoa 
(visão coletiva); 
- Analisar os aspectos linguísticos (gramaticais), lexicais (escolha vocabular) e estilística (como se faz o uso da 
gramática); 
- Descobrir o estilo do poema; -Identificar recursos expressivos (figuras e funções da linguagem); 
-Relacionar à época contextual. 
 
 
 Como Interpretar textos não-verbais 
 
 
Interpretar textos não verbais ou mistos envolve as seguintes operações: analisar, explicar, identificar, comparar, etc. Porém 
esses tipos de texto requerem do estudante sensibilidade para ler outros códigos, como os gestos, as expressões fisionômicas, as 
cores, a própria imagem, e aquilo que está nas entrelinhas. 
 
 Orientações para ler e Interpretar textos mistos 
 
1. Olhe quadro a quadro; 
2. Perceba objetos, pessoas, atividades; 
3. Note frases e palavras; 
4. Observe se há intertextualidade; 
5. Considere as expressões faciais, os gestos, as cores e outros códigos não verbais. 
 
1.1 Coesão: conceitos e mecanismos 
 
Coesão textual são os mecanismos linguísticos que permitem uma conexão lógico-semântica entre as partes de um texto. A 
ligação e harmonia que possibilitam a amarração de ideias dentro de um texto é feita com o uso de conjunções, preposições, 
advérbios ou locuções adverbiais. 
 
A coesão textual assegura a ligação entre palavras e frases, interligando as diferentes partes de um texto. Ela pode ser percebida ao 
se verificar que as frases e os parágrafos estão entrelaçados no texto, de modo que um elemento dá sequência ao outro, 
determinando a transição das ideias presentes no texto. A coesão é essencial para garantir que o texto seja harmonioso, que 
transmita a mensagem com clareza e que faça sentido para o leitor. Para isso é necessário empregar elementos de coesão, 
utilizando conjunções, pronomes, advérbios, entre outras expressões que têm como objetivo estabelecer a interligação entre os 
segmentos do texto. 
 
Elementos que garantem a coesão textual: 
 
Os conectores são os elementos coesivos que fazem a coesão entre as frases. Eles instituem as relações de dependência e conexão 
entre os termos. Esses elementos são formados por conjunções, preposições e advérbios conectivos. 
 
A correlação dos verbos trata da correta utilização dos tempos verbais a fim de garantir a coesão temporal ordenando os 
acontecimentos de maneira lógica e linear, o que possibilita uma compreensão da sequência dos fatos. 
 
Tipos de coesão textual : coesão referencial, coesão lexical, coesão por elipse, coesão sequencial e coesão por substituição. 
 
 
 
 
5 
 
 
 
Coesão referencial 
 
Consiste na menção de elementos que já apareceram ou ainda vão aparecer no texto. Esses elementos são chamados de anáforas 
(usada para se referir aos termos já citados no texto) e catáforas (usada para se referir aos termos que serão citados na sequência 
do texto). Na coesão referencial, os termos conectivos anunciam ou retomam as frases, sequências e palavras presentes em um 
texto. Para fazer essas retomada geralmente são utilizados pronomes pessoais, pronomes possessivos, pronomes demonstrativos 
ou expressões adverbiais de lugar. A coesão referencial é uma das mais usadas. Esse tipo de coesão evita o uso de diversas 
repetições no mesmo texto usando um termo para fazer referência a outro. Ou seja, é o tipo de coesão que reitera algo que já foi 
dito antes, substituindo uma palavra por outra que possui com ela alguma relação semântica. 
 
Coesão lexical 
 
Ocorre quando um termo é substituído por outro dentro do texto. Esse tipo de coesão estabelece uma relação de sinonímia, 
antonímia, hiponímia ou hiperonímia. Por meio de sinônimos, pronomes, heterônimos ou hipônimos, que estabelecem uma 
corrente de sentido fazendo remissão às mesmas ideias por meio de diferentes termos. Dessa forma, a coesão lexical usa palavras 
ou expressões análogas para substituir termos já utilizados e para identificar e nomear elementos textuais que já foram citados. 
Esse tipo de coesão textual é essencial para manutenção da unidade temática do texto que necessita de uma carga de redundância. 
A coesão lexical constrói uma cadeia de sentidos fazendo remissão das mesmas ideias através diferentes expressões. 
 
Coesão por elipse 
 
Esse tipo de coesão ocorre quando há a omissão de algumas palavras sem que o entendimento das ideias da oração seja 
comprometido. Isso quer dizer que a coesão lexical consiste na supressão de elementos que são facilmente identificados ou que já 
tenham sido mencionados no texto. A omissão dos termos acontece, geralmente, com a substituição por uma vírgula, que pode ser 
usada em lugar de um pronome, um verbo, nomes e frases inteiras. 
 
Coesão por substituição 
 
Esse tipo de coesão consiste na substituição de uma palavra por outra ou por uma locução adverbial. Assim como em outros tipos 
de coesão textual, ela usa termos que retomam outros que já foram mencionados. A coesão por substituição emprega palavras e 
expressões que retomam termos por meio da anáfora. 
 
A coesão por substituição acontece à medida em que substantivos, verbos, períodos ou trechos de textos são substituídos por 
conectivos ou expressões que resumem ou fazem remissão ao que já foi dito. 
 
Coesão sequencial 
 
 Esse tipo de coesão textual faz uso de conjunções, conectivos e expressões que dão sequência aos assuntos, estabelecendo uma 
continuidade em relação ao que já foi dito. A coesão sequencial usa expressões como: diante do exposto, a partir dessas 
considerações, embora, logo, com o fim de, diante desse quadro, em vista disso, tudo o que foi dito, esse quadro, por conseguinte, 
caso, entre outras. Ela dá sequência ao texto por meio das relações semânticas que ligam as orações. 
 
1.2 Coerência textual: informatividade, intertextualidade e inferências 
 
. 
A coerência textual está diretamente ligada à estrutura global do texto, ou seja, o seu sentido. Para que um texto seja coerente ele 
deve manter a mesma referência temática (assunto) em toda sua extensão. A coerência pode ser entendia como um fator que se 
estabelece no processo de comunicação. “A coerência está ligada diretamente à possibilidade de estabelecer um sentido para o 
texto, ou seja, ela é o que faz com que o texto faça sentido para os usuários, devendo, portanto, ser entendida como um princípio 
de interpretabilidade, ligada à inteligibilidade do texto numa situação de comunicação e à capacidade que o receptor tem para 
calcular o sentido deste texto. Esse sentido, evidentemente, deve ser do todo, pois a coerência é global” (KOCH, TRAVAGLIA, 
cap.21, 2003). 
 
Intencionalidade: refere-se ao esforço do produtor do texto em construir uma comunicação eficaz, ou seja, o texto produzido 
deverá ser compatível com as intenções comunicativas de quem o produz. 
 
 
 
 
6 
 
 
 
Informatividade: responde pela suficiência de dados no texto, ou seja, para que um texto cumpra seu papel informativo, é 
necessário trazer informações em equilíbrio, pois se o texto trouxer informações demais ele pode afastar o leitor. O mesmo ocorre 
se o texto trouxer poucas informações. Deve haver um equilíbrio de informações. 
 
Intertextualidade: concerne aos fatores que fazem a utilização de um texto dependente do conhecimento de outro (os) texto (s), 
isto é, a intertextualidade acontece quando há uma referência explícita ou implícita de um texto em outro. Também pode ocorrer 
com outras formas além do texto, como música, pintura, filme, novela etc. Toda vez que uma obra fizer alusão à outra ocorre a 
intertextualidade. Dentre os tipos de intertextualidade podemos citar a epígrafe, citações, paráfrase, paródias, tradução, referências 
e etc. 
 
Inferências: Inferência é a operação pela qual, utilizando seu conhecimento dede 2008). 
§ 2º Os conteúdos referentes à história e cultura afro-
brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão 
ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em 
especial nas áreas de educação artística e de literatura e 
história brasileiras. (Redação dada pela Lei nº 
11.645, de 2008). 
Art. 27. Os conteúdos curriculares da educação básica 
observarão, ainda, as seguintes diretrizes: 
I - a difusão de valores fundamentais ao interesse 
social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao 
bem comum e à ordem democrática; 
II - consideração das condições de escolaridade dos 
alunos em cada estabelecimento; 
III - orientação para o trabalho; 
IV - promoção do desporto educacional e apoio às 
práticas desportivas não-formais. 
Art. 28. Na oferta de educação básica para a 
população rural, os sistemas de ensino promoverão as 
adaptações necessárias à sua adequação às peculiaridades da 
vida rural e de cada região, especialmente: 
I - conteúdos curriculares e metodologias apropriadas 
às reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural; 
II - organização escolar própria, incluindo adequação 
do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às 
condições climáticas; 
III - adequação à natureza do trabalho na zona rural. 
Parágrafo único. O fechamento de escolas do campo, 
indígenas e quilombolas será precedido de manifestação do 
órgão normativo do respectivo sistema de ensino, que 
considerará a justificativa apresentada pela Secretaria de 
Educação, a análise do diagnóstico do impacto da ação e a 
manifestação da comunidade escolar. (Incluído 
pela Lei nº 12.960, de 2014) 
Seção II 
Da Educação Infantil 
Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da 
educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento 
integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos 
físico, psicológico, intelectual e social, complementando a 
ação da família e da comunidade. 
Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da 
educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento 
integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos 
físico, psicológico, intelectual e social, complementando a 
ação da família e da comunidade. (Redação dada pela 
Lei nº 12.796, de 2013) 
Art. 30. A educação infantil será oferecida em: 
I - creches, ou entidades equivalentes, para crianças 
de até três anos de idade; 
II - pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos 
de idade. 
II - pré-escolas, para as crianças de 4 (quatro) a 5 
(cinco) anos de idade. (Redação dada pela Lei nº 
12.796, de 2013) 
Art. 31. Na educação infantil a avaliação far-se-á 
mediante acompanhamento e registro do seu 
desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para 
o acesso ao ensino fundamental. 
Art. 31. A educação infantil será organizada de 
acordo com as seguintes regras comuns: (Redação 
dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
I - avaliação mediante acompanhamento e registro do 
desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, 
mesmo para o acesso ao ensino fundamental; 
 (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013) 
II - carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) 
horas, distribuída por um mínimo de 200 (duzentos) dias de 
trabalho educacional; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 
2013) 
III - atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) 
horas diárias para o turno parcial e de 7 (sete) horas para a 
jornada integral; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 
2013) 
IV - controle de frequência pela instituição de 
educação pré-escolar, exigida a frequência mínima de 60% 
(sessenta por cento) do total de horas; (Incluído pela 
Lei nº 12.796, de 2013) 
V - expedição de documentação que permita atestar 
os processos de desenvolvimento e aprendizagem da 
criança. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013) 
Seção III 
Do Ensino Fundamental 
Art. 32. O ensino fundamental, com duração mínima 
de oito anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá 
por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: 
Art. 32. O ensino fundamental, com duração mínima 
de oito anos, obrigatório e gratuito na escola pública a partir 
dos seis anos, terá por objetivo a formação básica do 
cidadão mediante: (Redação dada pela Lei nº 11.114, 
de 2005) 
Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com 
duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, 
iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a 
formação básica do cidadão, mediante: (Redação 
dada pela Lei nº 11.274, de 2006) 
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, 
tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/2003/Mv07-03.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11645.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11645.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11645.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11645.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12960.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12960.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11114.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11114.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11274.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11274.htm#art3
 
73 
 
escrita e do cálculo; 
II - a compreensão do ambiente natural e social, do 
sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em 
que se fundamenta a sociedade; 
III - o desenvolvimento da capacidade de 
aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos 
e habilidades e a formação de atitudes e valores; 
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos 
laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em 
que se assenta a vida social. 
§ 1º É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o 
ensino fundamental em ciclos. 
§ 2º Os estabelecimentos que utilizam progressão 
regular por série podem adotar no ensino fundamental o 
regime de progressão continuada, sem prejuízo da avaliação 
do processo de ensino-aprendizagem, observadas as normas 
do respectivo sistema de ensino. 
§ 3º O ensino fundamental regular será ministrado em 
língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas a 
utilização de suas línguas maternas e processos próprios de 
aprendizagem. 
§ 4º O ensino fundamental será presencial, sendo o 
ensino a distância utilizado como complementação da 
aprendizagem ou em situações emergenciais.§ 5º O currículo do ensino fundamental incluirá, 
obrigatoriamente, conteúdo que trate dos direitos das 
crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei 
no 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da 
Criança e do Adolescente, observada a produção e 
distribuição de material didático adequado. (Incluído 
pela Lei nº 11.525, de 2007). 
§ 6º O estudo sobre os símbolos nacionais será 
incluído como tema transversal nos currículos do ensino 
fundamental. (Incluído pela Lei nº 12.472, de 2011). 
Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, 
constitui disciplina dos horários normais das escolas 
públicas de ensino fundamental, sendo oferecido, sem ônus 
para os cofres públicos, de acordo com as preferências 
manifestadas pelos alunos ou por seus responsáveis, em 
caráter: 
I - confessional, de acordo com a opção religiosa do 
aluno ou do seu responsável, ministrado por professores ou 
orientadores religiosos preparados e credenciados pelas 
respectivas igrejas ou entidades religiosas; ou 
II - interconfessional, resultante de acordo entre as 
diversas entidades religiosas, que se responsabilizarão pela 
elaboração do respectivo programa. 
Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é 
parte integrante da formação básica do cidadão e constitui 
disciplina dos horários normais das escolas públicas de 
ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade 
cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de 
proselitismo. (Redação dada pela Lei nº 9.475, de 
22.7.1997) 
§ 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os 
procedimentos para a definição dos conteúdos do ensino 
religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e 
admissão dos professores. (Incluído pela Lei nº 9.475, 
de 22.7.1997) 
§ 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, 
constituída pelas diferentes denominações religiosas, para a 
definição dos conteúdos do ensino 
religioso. (Incluído pela Lei nº 9.475, de 22.7.1997) 
Art. 34. A jornada escolar no ensino fundamental 
incluirá pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala 
de aula, sendo progressivamente ampliado o período de 
permanência na escola. 
§ 1º São ressalvados os casos do ensino noturno e das 
formas alternativas de organização autorizadas nesta Lei. 
§ 2º O ensino fundamental será ministrado 
progressivamente em tempo integral, a critério dos sistemas 
de ensino. 
Seção IV 
Do Ensino Médio 
Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação 
básica, com duração mínima de três anos, terá como 
finalidades: 
I - a consolidação e o aprofundamento dos 
conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, 
possibilitando o prosseguimento de estudos; 
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania 
do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser 
capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de 
ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; 
III - o aprimoramento do educando como pessoa 
humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da 
autonomia intelectual e do pensamento crítico; 
IV - a compreensão dos fundamentos científico-
tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria 
com a prática, no ensino de cada disciplina. 
Art. 35-A. A Base Nacional Comum Curricular 
definirá direitos e objetivos de aprendizagem do ensino 
médio, conforme diretrizes do Conselho Nacional de 
Educação, nas seguintes áreas do 
conhecimento: (Incluído pela Lei nº 13.415, de 
2017) 
I - linguagens e suas tecnologias; (Incluído 
pela Lei nº 13.415, de 2017) 
II - matemática e suas tecnologias; (Incluído 
pela Lei nº 13.415, de 2017) 
III - ciências da natureza e suas 
tecnologias; (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017) 
IV - ciências humanas e sociais aplicadas. 
 (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017) 
§ 1º A parte diversificada dos currículos de que 
trata o caput do art. 26, definida em cada sistema de ensino, 
deverá estar harmonizada à Base Nacional Comum 
Curricular e ser articulada a partir do contexto histórico, 
econômico, social, ambiental e cultural. (Incluído 
pela Lei nº 13.415, de 2017) 
§ 2º A Base Nacional Comum Curricular referente ao 
ensino médio incluirá obrigatoriamente estudos e práticas de 
educação física, arte, sociologia e filosofia. (Incluído 
pela Lei nº 13.415, de 2017) 
§ 3º O ensino da língua portuguesa e da matemática 
será obrigatório nos três anos do ensino médio, assegurada 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11525.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11525.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12472.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9475.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9475.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9475.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9475.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9475.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
 
74 
 
às comunidades indígenas, também, a utilização das 
respectivas línguas maternas. (Incluído pela Lei nº 
13.415, de 2017) 
§ 4º Os currículos do ensino médio incluirão, 
obrigatoriamente, o estudo da língua inglesa e poderão 
ofertar outras línguas estrangeiras, em caráter optativo, 
preferencialmente o espanhol, de acordo com a 
disponibilidade de oferta, locais e horários definidos pelos 
sistemas de ensino. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 
2017) 
§ 5º A carga horária destinada ao cumprimento da 
Base Nacional Comum Curricular não poderá ser superior a 
mil e oitocentas horas do total da carga horária do ensino 
médio, de acordo com a definição dos sistemas de 
ensino. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017) 
§ 6º A União estabelecerá os padrões de desempenho 
esperados para o ensino médio, que serão referência nos 
processos nacionais de avaliação, a partir da Base Nacional 
Comum Curricular. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 
2017) 
§ 7º Os currículos do ensino médio deverão 
considerar a formação integral do aluno, de maneira a adotar 
um trabalho voltado para a construção de seu projeto de vida 
e para sua formação nos aspectos físicos, cognitivos e 
socioemocionais. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 
2017) 
§ 8º Os conteúdos, as metodologias e as formas de 
avaliação processual e formativa serão organizados nas 
redes de ensino por meio de atividades teóricas e práticas, 
provas orais e escritas, seminários, projetos e atividades on-
line, de tal forma que ao final do ensino médio o educando 
demonstre: (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017) 
I - domínio dos princípios científicos e tecnológicos 
que presidem a produção moderna; (Incluído pela Lei 
nº 13.415, de 2017) 
II - conhecimento das formas contemporâneas de 
linguagem.(Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017) 
Art. 36. O currículo do ensino médio observará o 
disposto na Seção I deste Capítulo e as seguintes diretrizes: 
Art. 36. O currículo do ensino médio será composto 
pela Base Nacional Comum Curricular e por itinerários 
formativos específicos, a serem definidos pelos sistemas de 
ensino, com ênfase nas seguintes áreas de conhecimento ou 
de atuação profissional: (Redação dada pela Medida 
Provisória nº 746, de 2016) 
Art. 36. O currículo do ensino médio será composto 
pela Base Nacional Comum Curricular e por itinerários 
formativos, que deverão ser organizados por meio da oferta 
de diferentes arranjos curriculares, conforme a relevância 
para o contexto local e a possibilidade dos sistemas de 
ensino, a saber: (Redação dada pela Lei nº 13.415, de 
2017) 
I - destacará a educação tecnológica básica, a 
compreensão do significado da ciência, das letras e das 
artes; o processo histórico de transformação da sociedade e 
da cultura; a língua portuguesa como instrumento de 
comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da 
cidadania; 
I - linguagens; (Redação dada pela Medida 
Provisória nº 746, de 2016) 
I - linguagens e suas tecnologias; (Redação dada 
pela Lei nº 13.415, de 2017) 
II - adotará metodologias de ensino e de avaliação que 
estimulem a iniciativa dos estudantes 
II - matemática; (Redação dada pela Medida 
Provisória nº 746, de 2016) 
II - matemática e suas tecnologias; (Redação dada 
pela Lei nº 13.415, de 2017) 
III - será incluída uma língua estrangeira moderna, 
como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade 
escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das 
disponibilidades da instituição. 
III - ciências da natureza; (Redação dada pela 
Medida Provisória nº 746, de 2016) 
III - ciências da natureza e suas tecnologias; 
 (Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017) 
IV – serão incluídas a Filosofia e a Sociologia como 
disciplinas obrigatórias em todas as séries do ensino 
médio. (Incluído pela Lei nº 11.684, de 2008) 
IV - ciências humanas; e (Redação dada pela 
Medida Provisória nº 746, de 2016) 
IV - ciências humanas e sociais aplicadas; 
 (Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017) 
V - formação técnica e profissional. (Incluído 
pela Medida Provisória nº 746, de 2016) 
V - formação técnica e profissional. (Incluído 
pela Lei nº 13.415, de 2017) 
§ 1º Os conteúdos, as metodologias e as formas de 
avaliação serão organizados de tal forma que ao final do 
ensino médio o educando demonstre: 
§ 1º Os sistemas de ensino poderão compor os seus 
currículos com base em mais de uma área prevista nos 
incisos I a V do caput. (Redação dada pela Medida 
Provisória nº 746, de 2016) 
§ 1o A organização das áreas de que trata o caput e 
das respectivas competências e habilidades será feita de 
acordo com critérios estabelecidos em cada sistema de 
ensino. (Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017) 
I - domínio dos princípios científicos e tecnológicos 
que presidem a produção moderna; 
I - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 
13.415, de 2017) 
II - conhecimento das formas contemporâneas de 
linguagem; 
II - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 
13.415, de 2017) 
III - domínio dos conhecimentos de Filosofia e de 
Sociologia necessários ao exercício da cidadania. 
III – (revogado). (Redação dada pela Lei 
nº 11.684, de 2008) 
§ 2º O ensino médio, atendida a formação geral do 
educando, poderá prepará-lo para o exercício de profissões 
técnicas. 
 (Regulamento) (Regulamento) (Regulamento) 
 (Revogado pela Lei nº 11.741, de 2008) 
§ 3º Os cursos do ensino médio terão equivalência 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11684.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11684.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11684.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11684.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2208.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5154.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5154.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art5
 
75 
 
legal e habilitarão ao prosseguimento de estudos. 
 § 3º A organização das áreas de que trata o caput e 
das respectivas competências, habilidades e expectativas de 
aprendizagem, definidas na Base Nacional Comum 
Curricular, será feita de acordo com critérios estabelecidos 
em cada sistema de ensino. (Redação dada pela 
MedidaProvisória nº 746, de 2016) 
§ 3º A critério dos sistemas de ensino, poderá ser 
composto itinerário formativo integrado, que se traduz na 
composição de componentes curriculares da Base Nacional 
Comum Curricular - BNCC e dos itinerários formativos, 
considerando os incisos I a V do caput. (Redação 
dada pela Lei nº 13.415, de 2017) 
§ 4º A preparação geral para o trabalho e, 
facultativamente, a habilitação profissional, poderão ser 
desenvolvidas nos próprios estabelecimentos de ensino 
médio ou em cooperação com instituições especializadas em 
educação profissional. (Revogado pela Lei nº 11.741, 
de 2008) 
 § 5º Os currículos do ensino médio deverão 
considerar a formação integral do aluno, de maneira a adotar 
um trabalho voltado para a construção de seu projeto de vida 
e para a sua formação nos aspectos cognitivos e 
socioemocionais, conforme diretrizes definidas pelo 
Ministério da Educação. (Incluído pela Medida 
Provisória nº 746, de 2016) 
§ 5º Os sistemas de ensino, mediante disponibilidade 
de vagas na rede, possibilitarão ao aluno concluinte do 
ensino médio cursar mais um itinerário formativo de que 
trata o caput. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 
2017) 
 § 6º A carga horária destinada ao cumprimento da 
Base Nacional Comum Curricular não poderá ser superior a 
mil e duzentas horas da carga horária total do ensino médio, 
de acordo com a definição dos sistemas de ensino. (Incluído 
pela Medida Provisória nº 746, de 2016) 
§ 6º A critério dos sistemas de ensino, a oferta de 
formação com ênfase técnica e profissional considerará: 
 (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017) 
I - a inclusão de vivências práticas de trabalho no 
setor produtivo ou em ambientes de simulação, 
estabelecendo parcerias e fazendo uso, quando aplicável, de 
instrumentos estabelecidos pela legislação sobre 
aprendizagem profissional; (Incluído pela Lei nº 
13.415, de 2017) 
II - a possibilidade de concessão de certificados 
intermediários de qualificação para o trabalho, quando a 
formação for estruturada e organizada em etapas com 
terminalidade. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 
2017) 
 § 7º A parte diversificada dos currículos de que trata 
o caput do art. 26, definida em cada sistema de ensino, 
deverá estar integrada à Base Nacional Comum Curricular e 
ser articulada a partir do contexto histórico, econômico, 
social, ambiental e cultural. (Incluído pela Medida 
Provisória nº 746, de 2016) 
§ 7º A oferta de formações experimentais 
relacionadas ao inciso V do caput, em áreas que não 
constem do Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos, 
dependerá, para sua continuidade, do reconhecimento pelo 
respectivo Conselho Estadual de Educação, no prazo de três 
anos, e da inserção no Catálogo Nacional dos Cursos 
Técnicos, no prazo de cinco anos, contados da data de oferta 
inicial da formação. (Incluído pela Lei nº 13.415, 
de 2017) 
 § 8º Os currículos de ensino médio incluirão, 
obrigatoriamente, o estudo da língua inglesa e poderão 
ofertar outras línguas estrangeiras, em caráter optativo, 
preferencialmente o espanhol, de acordo com a 
disponibilidade de oferta, locais e horários definidos pelos 
sistemas de ensino. (Incluído pela Medida 
Provisória nº 746, de 2016) 
§ 8º A oferta de formação técnica e profissional a que 
se refere o inciso V do caput, realizada na própria instituição 
ou em parceria com outras instituições, deverá ser aprovada 
previamente pelo Conselho Estadual de Educação, 
homologada pelo Secretário Estadual de Educação e 
certificada pelos sistemas de ensino. (Incluído pela 
Lei nº 13.415, de 2017) 
 § 9º O ensino de língua portuguesa e matemática 
será obrigatório nos três anos do ensino médio. 
 (Incluído pela Medida Provisória nº 746, de 2016) 
§ 9º As instituições de ensino emitirão certificado 
com validade nacional, que habilitará o concluinte do ensino 
médio ao prosseguimento dos estudos em nível superior ou 
em outros cursos ou formações para os quais a conclusão do 
ensino médio seja etapa obrigatória. (Incluído pela 
Lei nº 13.415, de 2017) 
 § 10. Os sistemas de ensino, mediante 
disponibilidade de vagas na rede, possibilitarão ao aluno 
concluinte do ensino médio cursar, no ano letivo 
subsequente ao da conclusão, outro itinerário formativo de 
que trata o caput. (Incluído pela Medida Provisória 
nº 746, de 2016) 
§ 10. Além das formas de organização previstas no 
art. 23, o ensino médio poderá ser organizado em módulos e 
adotar o sistema de créditos com terminalidade específica. 
 (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017) 
 § 11. A critério dos sistemas de ensino, a oferta de 
formação a que se refere o inciso V 
do caput considerará: (Incluído pela Medida 
Provisória nº 746, de 2016) 
§ 11. Para efeito de cumprimento das exigências 
curriculares do ensino médio, os sistemas de ensino poderão 
reconhecer competências e firmar convênios com 
instituições de educação a distância com notório 
reconhecimento, mediante as seguintes formas de 
comprovação: (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017) 
I - a inclusão de experiência prática de trabalho no 
setor produtivo ou em ambientes de simulação, 
estabelecendo parcerias e fazendo uso, quando aplicável, de 
instrumentos estabelecidos pela legislação sobre 
aprendizagem profissional; e (Incluído pela 
Medida Provisória nº 746, de 2016) 
I - demonstração prática; (Incluído pela Lei 
nº 13.415, de 2017) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
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76 
 
II - a possibilidade de concessão de certificados 
intermediários de qualificação para o trabalho, quando a 
formação for estruturada e organizada em etapas com 
terminalidade. (Incluído pela Medida Provisória nº 
746, de 2016) 
II - experiência de trabalho supervisionado ou outra 
experiência adquirida fora do ambiente escolar; 
 (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017) 
III - atividades de educação técnica oferecidas em 
outras instituições de ensino credenciadas; 
 (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017) 
IV - cursos oferecidos por centros ou programas 
ocupacionais; (Incluído pela Lei nº 13.415, de 
2017) 
V - estudos realizados em instituições de ensino 
nacionais ou estrangeiras; (Incluído pela Lei nº 
13.415, de 2017) 
VI - cursos realizados por meio de educação a 
distância ou educação presencial mediada por 
tecnologias. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 
2017) 
 § 12. A oferta de formações experimentais em áreas 
que não constem do Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos 
dependerá, para sua continuidade, do reconhecimento pelo 
respectivo Conselho Estadual de Educação, no prazo de três 
anos, e da inserção no Catálogo Nacional dos Cursos 
Técnicos, no prazo de cinco anos, contados da data de oferta 
inicial da formação. (Incluído pela Medida 
Provisória nº 746, de 2016) 
§ 12. As escolas deverão orientar os alunos no 
processo de escolha das áreas de conhecimento ou de 
atuação profissional previstas no caput. 
 (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017) 
 § 13. Ao concluir o ensino médio, as instituições de 
ensino emitirão diploma com validade nacional que 
habilitará o diplomado ao prosseguimento dos estudos em 
nível superior e demais cursos ou formações para os quais a 
conclusão do ensino médio seja 
obrigatória. (Incluído pela Medida Provisória nº 
746, de 2016) 
 § 14. A União, em colaboração com os Estados e o 
Distrito Federal, estabelecerá os padrões de desempenho 
esperados para o ensino médio, que serão referência nos 
processos nacionais de avaliação, considerada a Base 
Nacional Comum Curricular. (Incluído pela Medida 
Provisória nº 746, de 2016) 
 § 15. Além das formas de organização previstas no 
art. 23, o ensino médio poderá ser organizado em módulos e 
adotar o sistema de créditos ou disciplinas com 
terminalidade específica, observada a Base Nacional 
Comum Curricular, a fim de estimular o prosseguimento dos 
estudos. (Incluído pela Medida Provisória nº 746, de 
2016) 
 § 16. Os conteúdos cursados durante o ensino médio 
poderão ser convalidados para aproveitamento de créditos 
no ensino superior, após normatização do Conselho 
Nacional de Educação e homologação pelo Ministro de 
Estado da Educação. (Incluído pela Medida 
Provisória nº 746, de 2016) 
 § 17. Para efeito de cumprimento de exigências 
curriculares do ensino médio, os sistemas de ensino poderão 
reconhecer, mediante regulamentação própria, 
conhecimentos, saberes, habilidades e competências, 
mediante diferentes formas de comprovação, 
como: (Incluído pela Medida Provisória nº 746, de 
2016) 
I - demonstração prática; (Incluído pela 
Medida Provisória nº 746, de 2016) 
II - experiência de trabalho supervisionado ou outra 
experiência adquirida fora do ambiente escolar; 
 (Incluído pela Medida Provisória nº 746, de 2016) 
III - atividades de educação técnica oferecidas em 
outras instituições de ensino; (Incluído pela Medida 
Provisória nº 746, de 2016) 
IV - cursos oferecidos por centros ou programas 
ocupacionais; (Incluído pela Medida Provisória nº 
746, de 2016) 
V - estudos realizados em instituições de ensino 
nacionais ou estrangeiras; e (Incluído pela Medida 
Provisória nº 746, de 2016) 
VI - educação a distância ou educação presencial 
mediada por tecnologias. (Incluído pela Medida 
Provisória nº 746, de 2016) 
Seção IV-A 
Da Educação Profissional Técnica de Nível Médio 
(Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008) 
Art. 36-A. Sem prejuízo do disposto na Seção IV 
deste Capítulo, o ensino médio, atendida a formação geral 
do educando, poderá prepará-lo para o exercício de 
profissões técnicas. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 
2008) 
Parágrafo único. A preparação geral para o trabalho 
e, facultativamente, a habilitação profissional poderão ser 
desenvolvidas nos próprios estabelecimentos de ensino 
médio ou em cooperação com instituições especializadas em 
educação profissional. (Incluído pela Lei nº 11.741, 
de 2008) 
Art. 36-B. A educação profissional técnica de nível 
médio será desenvolvida nas seguintes formas: 
 (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008) 
I - articulada com o ensino médio; (Incluído 
pela Lei nº 11.741, de 2008) 
II - subseqüente, em cursos destinados a quem já 
tenha concluído o ensino médio. (Incluído pela Lei nº 
11.741, de 2008) 
Parágrafo único. A educação profissional técnica de 
nível médio deverá observar: (Incluído pela Lei nº 
11.741, de 2008) 
I - os objetivos e definições contidos nas diretrizes 
curriculares nacionais estabelecidas pelo Conselho Nacional 
de Educação; (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008) 
II - as normas complementares dos respectivos 
sistemas de ensino; (Incluído pela Lei nº 11.741, de 
2008) 
III - as exigências de cada instituição de ensino, nos 
termos de seu projeto pedagógico. (Incluído pela Lei 
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77 
 
nº 11.741, de 2008) 
Art. 36-C. A educação profissional técnica de nível 
médio articulada, prevista no inciso I do caput do art. 36-B 
desta Lei, será desenvolvida de forma: (Incluído pela 
Lei nº 11.741, de 2008) 
I - integrada, oferecida somente a quem já tenha 
concluído o ensino fundamental, sendo o curso planejado de 
modo a conduzir o aluno à habilitação profissional técnica 
de nível médio, na mesma instituição de ensino, efetuando-
se matrícula única para cada aluno; (Incluído pela Lei 
nº 11.741, de 2008) 
II - concomitante, oferecida a quem ingresse no 
ensino médio ou já o esteja cursando, efetuando-se 
matrículas distintas para cada curso, e podendo 
ocorrer: (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008) 
a) na mesma instituição de ensino, aproveitando-se as 
oportunidades educacionais disponíveis; (Incluído pela 
Lei nº 11.741, de 2008) 
b) em instituições de ensino distintas, aproveitando-se 
as oportunidades educacionais disponíveis; (Incluído 
pela Lei nº 11.741, de 2008) 
c) em instituições de ensino distintas, mediante 
convênios de intercomplementaridade, visando ao 
planejamento e ao desenvolvimento de projeto pedagógico 
unificado. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008) 
Art. 36-D. Os diplomas de cursos de educação 
profissional técnica de nível médio, quando registrados, 
terão validade nacional e habilitarão ao prosseguimento 
de estudos na educação superior. (Incluído pela Lei 
nº 11.741, de 2008) 
Parágrafo único. Os cursos de educação profissional 
técnica de nível médio, nas formas articulada concomitante 
e subseqüente, quando estruturados e organizados em etapas 
com terminalidade, possibilitarão a obtenção de certificados 
de qualificação para o trabalho após a conclusão, com 
aproveitamento, de cada etapa que caracterize uma 
qualificação para o trabalho. (Incluído pela Lei nº 
11.741, de 2008) 
Seção V 
Da Educação de Jovens e Adultos 
Art. 37. A educação de jovens e adultos será 
destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade 
de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria. 
Art. 37. A educação de jovens e adultos será 
destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade 
de estudos nos ensinos fundamental e médio na idade 
própria e constituirá instrumento para a educação e a 
aprendizagem ao longo da vida. (Redação dada pela 
Lei nº 13.632, de 2018) 
§ 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente 
aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os 
estudos na idade regular, oportunidades educacionais 
apropriadas, consideradas as características do alunado, seus 
interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos 
e exames. 
§ 2º O Poder Público viabilizará e estimulará o 
acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante 
ações integradas e complementares entre si. 
§ 3º A educação de jovens e adultos deverá articular-
se, preferencialmente, com a educação profissional, na 
forma do regulamento. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 
2008) 
Art. 38. Os sistemas de ensino manterão cursos e 
exames supletivos, que compreenderão a base nacional 
comum do currículo, habilitando ao prosseguimento de 
estudos em caráter regular. 
§ 1º Os exames a que se refere este artigo realizar-se-
ão: 
I - no nível de conclusão do ensino fundamental, para 
os maiores de quinze anos; 
II - no nível de conclusão do ensino médio, para os 
maiores de dezoito anos. 
§ 2º Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos 
educandos por meios informais serão aferidos e 
reconhecidos mediante exames. 
CAPÍTULO III 
DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 
Da Educação Profissional e Tecnológica 
(Redação dada pela Lei nº 11.741, de 2008) 
Art. 39. A educação profissional, integrada às 
diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à 
tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de 
aptidões para a vida 
produtiva. (Regulamento) (Regulamento) (Regula
mento) 
Parágrafo único. O aluno matriculado ou egresso do 
ensino fundamental, médio e superior, bem como o 
trabalhador em geral, jovem ou adulto, contará com a 
possibilidade de acesso à educação profissional. 
Art. 39. A educação profissional e tecnológica, no 
cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-se 
aos diferentes níveis e modalidades de educação e às 
dimensões do trabalho, da ciência e da 
tecnologia. (Redação dada pela Lei nº 11.741, de 
2008) 
§ 1º Os cursos de educação profissional e tecnológica 
poderão ser organizados por eixos tecnológicos, 
possibilitando a construção de diferentes itinerários 
formativos, observadas as normas do respectivo sistema e 
nível de ensino. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008) 
§ 2º A educação profissional e tecnológica abrangerá 
os seguintes cursos: (Incluído pela Lei nº 11.741, de 
2008) 
I – de formação inicial e continuada ou qualificação 
profissional; (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008) 
II – de educação profissional técnica de nível 
médio; (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008) 
III – de educação profissional tecnológica de 
graduação e pós-graduação. (Incluído pela Lei nº 
11.741, de 2008) 
§ 3º Os cursos de educação profissional tecnológica 
de graduação e pós-graduação organizar-se-ão, no que 
concerne a objetivos, características e duração, de acordo 
com as diretrizes curriculares nacionais estabelecidas pelo 
Conselho Nacional de Educação. (Incluído pela Lei 
nº 11.741, de 2008) 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13632.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13632.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2208.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5154.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5154.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5154.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
 
78 
 
Art. 40. A educação profissional será desenvolvida 
em articulação com o ensino regular ou por diferentes 
estratégias de educação continuada, em instituições 
especializadas ou no ambiente de trabalho. 
 (Regulamento)(Regulamento) (Regulamento) 
Art. 41. O conhecimento adquirido na educação 
profissional, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de 
avaliação, reconhecimento e certificação para 
prosseguimento ou conclusão de 
estudos. (Regulamento) (Regulamento) (Regulam
ento) 
Parágrafo único. Os diplomas de cursos de educação 
profissional de nível médio, quando registrados, terão 
validade nacional. 
Parágrafo único. (Revogado). (Redação dada pela 
Lei nº 11.741, de 2008) 
Art. 41. O conhecimento adquirido na educação 
profissional e tecnológica, inclusive no trabalho, poderá ser 
objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para 
prosseguimento ou conclusão de estudos. (Redação 
dada pela Lei nº 11.741, de 2008) 
Art. 42. As escolas técnicas e profissionais, além dos 
seus cursos regulares, oferecerão cursos especiais, abertos à 
comunidade, condicionada a matrícula à capacidade de 
aproveitamento e não necessariamente ao nível de 
escolaridade. (Regulamento) (Regulamento) 
Art. 42. As instituições de educação profissional e 
tecnológica, além dos seus cursos regulares, oferecerão 
cursos especiais, abertos à comunidade, condicionada a 
matrícula à capacidade de aproveitamento e não 
necessariamente ao nível de escolaridade. (Redação 
dada pela Lei nº 11.741, de 2008) 
CAPÍTULO IV 
DA EDUCAÇÃO SUPERIOR 
Art. 43. A educação superior tem por finalidade: 
I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento 
do espírito científico e do pensamento reflexivo; 
II - formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais 
e para a participação no desenvolvimento da sociedade 
brasileira, e colaborar na sua formação contínua; 
III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação 
científica, visando o desenvolvimento da ciência e da 
tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, 
desenvolver o entendimento do homem e do meio em que 
vive; 
IV - promover a divulgação de conhecimentos 
culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio 
da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicações ou de outras formas de comunicação; 
V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento 
cultural e profissional e possibilitar a correspondente 
concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo 
adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do 
conhecimento de cada geração; 
VI - estimular o conhecimento dos problemas do 
mundo presente, em particular os nacionais e regionais, 
prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer 
com esta uma relação de reciprocidade; 
VII - promover a extensão, aberta à participação da 
população, visando à difusão das conquistas e benefícios 
resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e 
tecnológica geradas na instituição. 
VIII - atuar em favor da universalização e do 
aprimoramento da educação básica, mediante a formação e a 
capacitação de profissionais, a realização de pesquisas 
pedagógicas e o desenvolvimento de atividades de extensão 
que aproximem os dois níveis escolares. (Incluído pela 
Lei nº 13.174, de 2015) 
Art. 44. A educação superior abrangerá os seguintes 
cursos e programas: (Regulamento) 
I - cursos seqüenciais por campo de saber, de 
diferentes níveis de abrangência, abertos a candidatos que 
atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituições de 
ensino; 
I - cursos seqüenciais por campo de saber, de 
diferentes níveis de abrangência, abertos a candidatos que 
atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituições de 
ensino, desde que tenham concluído o ensino médio ou 
equivalente; (Redação dada pela Lei nº 11.632, de 
2007). 
II - de graduação, abertos a candidatos que tenham 
concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido 
classificados em processo seletivo; 
III - de pós-graduação, compreendendo programas de 
mestrado e doutorado, cursos de especialização, 
aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos diplomados 
em cursos de graduação e que atendam às exigências das 
instituições de ensino; 
IV - de extensão, abertos a candidatos que atendam 
aos requisitos estabelecidos em cada caso pelas instituições 
de ensino. 
Parágrafo único. Os resultados do processo seletivo 
referido no inciso II do caput deste artigo serão tornados 
públicos pelas instituições de ensino superior, sendo 
obrigatória a divulgação da relação nominal dos 
classificados, a respectiva ordem de classificação, bem 
como do cronograma das chamadas para matrícula, de 
acordo com os critérios para preenchimento das vagas 
constantes do respectivo edital. (Incluído pela Lei nº 
11.331, de 2006) 
§ 1º. Os resultados do processo seletivo referido no 
inciso II do caput deste artigo serão tornados públicos pelas 
instituições de ensino superior, sendo obrigatória a 
divulgação da relação nominal dos classificados, a 
respectiva ordem de classificação, bem como do cronograma 
das chamadas para matrícula, de acordo com os critérios 
para preenchimento das vagas constantes do respectivo 
edital. (Incluído pela Lei nº 11.331, de 
2006) (Renumerado do parágrafo único para § 
1º pela Lei nº 13.184, de 2015) 
§ 1º O resultado do processo seletivo referido no 
inciso II do caput deste artigo será tornado público pela 
instituição de ensino superior, sendo obrigatórios a 
divulgação da relação nominal dos classificados, a 
respectiva ordem de classificaçãoe o cronograma das 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2208.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5154.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5154.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2208.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5154.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5154.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5154.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2208.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5154.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13174.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13174.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/D3860.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11632.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11632.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11331.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11331.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11331.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11331.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13184.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13184.htm#art1
 
79 
 
chamadas para matrícula, de acordo com os critérios para 
preenchimento das vagas constantes do edital, assegurado o 
direito do candidato, classificado ou não, a ter acesso a suas 
notas ou indicadores de desempenho em provas, exames e 
demais atividades da seleção e a sua posição na ordem de 
classificação de todos os candidatos. (Redação 
dada pela Lei nº 13.826, de 2019) 
§ 2º No caso de empate no processo seletivo, as 
instituições públicas de ensino superior darão prioridade de 
matrícula ao candidato que comprove ter renda familiar 
inferior a dez salários mínimos, ou ao de menor renda 
familiar, quando mais de um candidato preencher o critério 
inicial. (Incluído pela Lei nº 13.184, de 2015) 
 § 3º O processo seletivo referido no inciso II 
do caput considerará exclusivamente as competências, as 
habilidades e as expectativas de aprendizagem das áreas de 
conhecimento definidas na Base Nacional Comum 
Curricular, observado o disposto nos incisos I a IV 
do caput do art. 36. (Incluído pela Medida 
Provisória nº 746, de 2016) 
§ 3º O processo seletivo referido no inciso II 
considerará as competências e as habilidades definidas na 
Base Nacional Comum Curricular. (Incluído pela 
lei nº 13.415, de 2017) 
Art. 45. A educação superior será ministrada em 
instituições de ensino superior, públicas ou privadas, com 
variados graus de abrangência ou 
especialização. (Regulamento) (Regulamento) 
Art. 46. A autorização e o reconhecimento de cursos, 
bem como o credenciamento de instituições de educação 
superior, terão prazos limitados, sendo renovados, 
periodicamente, após processo regular de 
avaliação. (Regulamento) (Regulamento) (Vide Lei 
nº 10.870, de 2004) 
§ 1º Após um prazo para saneamento de deficiências 
eventualmente identificadas pela avaliação a que se refere 
este artigo, haverá reavaliação, que poderá resultar, 
conforme o caso, em desativação de cursos e habilitações, 
em intervenção na instituição, em suspensão temporária de 
prerrogativas da autonomia, ou em descredenciamento. 
 (Regulamento) (Regulamento) (Vide Lei nº 
10.870, de 2004) 
§ 2º No caso de instituição pública, o Poder Executivo 
responsável por sua manutenção acompanhará o processo de 
saneamento e fornecerá recursos adicionais, se necessários, 
para a superação das deficiências. 
§ 3o No caso de instituição privada, além das sanções 
previstas no § 1o, o processo de reavaliação poderá resultar 
também em redução de vagas autorizadas, suspensão 
temporária de novos ingressos e de oferta de cursos. 
 (Incluído pela Medida Provisória nº 785, de 2017) 
§ 4o É facultado ao Ministério da Educação, mediante 
procedimento específico e com a aquiescência da instituição 
de ensino, com vistas a resguardar o interesse dos 
estudantes, comutar as penalidades previstas nos § 1o e § 
3o em outras medidas, desde que adequadas para a superação 
das deficiências e irregularidades 
constatadas. (Incluído pela Medida Provisória nº 
785, de 2017) 
§ 3º No caso de instituição privada, além das sanções 
previstas no § 1o deste artigo, o processo de reavaliação 
poderá resultar em redução de vagas autorizadas e em 
suspensão temporária de novos ingressos e de oferta de 
cursos. (Incluído pela Lei nº 13.530, de 2017) 
§ 4º É facultado ao Ministério da Educação, mediante 
procedimento específico e com aquiescência da instituição 
de ensino, com vistas a resguardar os interesses dos 
estudantes, comutar as penalidades previstas nos §§ 1º e 3º 
deste artigo por outras medidas, desde que adequadas para 
superação das deficiências e irregularidades 
constatadas. (Incluído pela Lei nº 13.530, de 
2017) 
§ 5º Para fins de regulação, os Estados e o Distrito 
Federal deverão adotar os critérios definidos pela União para 
autorização de funcionamento de curso de graduação em 
Medicina. (Incluído pela Lei nº 13.530, de 
2017) 
Art. 47. Na educação superior, o ano letivo regular, 
independente do ano civil, tem, no mínimo, duzentos dias de 
trabalho acadêmico efetivo, excluído o tempo reservado aos 
exames finais, quando houver. 
§ 1º As instituições informarão aos interessados, antes 
de cada período letivo, os programas dos cursos e demais 
componentes curriculares, sua duração, requisitos, 
qualificação dos professores, recursos disponíveis e critérios 
de avaliação, obrigando-se a cumprir as respectivas 
condições. 
§ 1o As instituições informarão aos interessados, 
antes de cada período letivo, os programas dos cursos e 
demais componentes curriculares, sua duração, requisitos, 
qualificação dos professores, recursos disponíveis e critérios 
de avaliação, obrigando-se a cumprir as respectivas 
condições, e a publicação deve ser feita, sendo as 3 (três) 
primeiras formas concomitantemente: (Redação 
dada pela lei nº 13.168, de 2015) 
I - em página específica na internet no sítio eletrônico 
oficial da instituição de ensino superior, obedecido o 
seguinte: (Incluído pela lei nº 13.168, de 2015) 
a) toda publicação a que se refere esta Lei deve ter 
como título “Grade e Corpo Docente”; (Incluída pela 
lei nº 13.168, de 2015) 
b) a página principal da instituição de ensino superior, 
bem como a página da oferta de seus cursos aos ingressantes 
sob a forma de vestibulares, processo seletivo e outras com a 
mesma finalidade, deve conter a ligação desta com a página 
específica prevista neste inciso; (Incluída pela lei nº 
13.168, de 2015) 
c) caso a instituição de ensino superior não possua 
sítio eletrônico, deve criar página específica para divulgação 
das informações de que trata esta Lei; (Incluída pela 
lei nº 13.168, de 2015) 
d) a página específica deve conter a data completa de 
sua última atualização; (Incluídapela lei nº 13.168, de 
2015) 
II - em toda propaganda eletrônica da instituição de 
ensino superior, por meio de ligação para a página referida 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13826.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13826.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13184.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2207.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2306.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2207.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2306.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.870.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.870.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2207.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2306.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.870.htm#art1p
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.870.htm#art1p
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Mpv/mpv785.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Mpv/mpv785.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Mpv/mpv785.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13530.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13530.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13530.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13530.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13530.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13168.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13168.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13168.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13168.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13168.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13168.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13168.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13168.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13168.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13168.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13168.htm#art1
 
80 
 
no inciso I; (Incluído pela lei nº 13.168, de 2015) 
III - em local visível da instituição de ensino superior 
e de fácil acesso ao público; (Incluído pela lei nº 
13.168, de 2015) 
IV - deve ser atualizada semestralmente ou 
anualmente, de acordo com a duração das disciplinas de 
cada curso oferecido, observando o seguinte: 
 (Incluído pela lei nº 13.168, de 2015) 
a) caso o curso mantenha disciplinas com duração 
diferenciada, a publicação deve ser semestral; 
 (Incluída pela lei nº 13.168, de 2015) 
b) a publicação deve ser feita até 1 (um) mês antes do 
início das aulas; (Incluída pela lei nº 13.168, de 2015) 
c) caso haja mudança na grade do curso ou no corpo 
docente até o início das aulas, os alunos devem ser 
comunicados sobre as alterações; (Incluída pela lei nº 
13.168, de 2015) 
V - deve conter as seguintes informações: 
 (Incluído pela lei nº 13.168, de 2015) 
a) a lista de todos os cursos oferecidos pela instituição 
de ensino superior; (Incluída pela lei nº 13.168, de 
2015) 
b) a lista das disciplinas que compõem a grade 
curricular de cada curso e as respectivas cargas 
horárias; (Incluída pela lei nº 13.168, de 2015) 
c) a identificação dos docentes que ministrarão as 
aulas em cada curso, as disciplinas que efetivamente 
ministrará naquele curso ou cursos, sua titulação, 
abrangendo a qualificação profissional do docente e o tempo 
de casa do docente, de forma total, contínua ou 
intermitente. (Incluída pela lei nº 13.168, de 2015) 
§ 2º Os alunos que tenham extraordinário 
aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de 
provas e outros instrumentos de avaliação específicos, 
aplicados por banca examinadora especial, poderão ter 
abreviada a duração dos seus cursos, de acordo com as 
normas dos sistemas de ensino. 
§ 3º É obrigatória a freqüência de alunos e 
professores, salvo nos programas de educação a distância. 
§ 4º As instituições de educação superior oferecerão, 
no período noturno, cursos de graduação nos mesmos 
padrões de qualidade mantidos no período diurno, sendo 
obrigatória a oferta noturna nas instituições públicas, 
garantida a necessária previsão orçamentária. 
Art. 48. Os diplomas de cursos superiores 
reconhecidos, quando registrados, terão validade nacional 
como prova da formação recebida por seu titular. 
§ 1º Os diplomas expedidos pelas universidades serão 
por elas próprias registrados, e aqueles conferidos por 
instituições não-universitárias serão registrados em 
universidades indicadas pelo Conselho Nacional de 
Educação. 
§ 2º Os diplomas de graduação expedidos por 
universidades estrangeiras serão revalidados por 
universidades públicas que tenham curso do mesmo nível e 
área ou equivalente, respeitando-se os acordos 
internacionais de reciprocidade ou equiparação. 
§ 3º Os diplomas de Mestrado e de Doutorado 
expedidos por universidades estrangeiras só poderão ser 
reconhecidos por universidades que possuam cursos de pós-
graduação reconhecidos e avaliados, na mesma área de 
conhecimento e em nível equivalente ou superior. 
Art. 49. As instituições de educação superior 
aceitarão a transferência de alunos regulares, para cursos 
afins, na hipótese de existência de vagas, e mediante 
processo seletivo. 
Parágrafo único. As transferências ex officio dar-se-ão 
na forma da lei. (Regulamento) 
Art. 50. As instituições de educação superior, quando 
da ocorrência de vagas, abrirão matrícula nas disciplinas de 
seus cursos a alunos não regulares que demonstrarem 
capacidade de cursá-las com proveito, mediante processo 
seletivo prévio. 
Art. 51. As instituições de educação superior 
credenciadas como universidades, ao deliberar sobre 
critérios e normas de seleção e admissão de estudantes, 
levarão em conta os efeitos desses critérios sobre a 
orientação do ensino médio, articulando-se com os órgãos 
normativos dos sistemas de ensino. 
Art. 52. As universidades são instituições 
pluridisciplinares de formação dos quadros profissionais de 
nível superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e 
cultivo do saber humano, que se caracterizam 
por: (Regulamento) (Regulamento) 
I - produção intelectual institucionalizada mediante o 
estudo sistemático dos temas e problemas mais relevantes, 
tanto do ponto de vista científico e cultural, quanto regional 
e nacional; 
II - um terço do corpo docente, pelo menos, com 
titulação acadêmica de mestrado ou doutorado; 
III - um terço do corpo docente em regime de tempo 
integral. 
Parágrafo único. É facultada a criação de 
universidades especializadas por campo do 
saber. (Regulamento) (Regulamento) 
Art. 53. No exercício de sua autonomia, são 
asseguradas às universidades, sem prejuízo de outras, as 
seguintes atribuições: 
I - criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e 
programas de educação superior previstos nesta Lei, 
obedecendo às normas gerais da União e, quando for o caso, 
do respectivo sistema de ensino; (Regulamento) 
II - fixar os currículos dos seus cursos e programas, 
observadas as diretrizes gerais pertinentes; 
III - estabelecerplanos, programas e projetos de 
pesquisa científica, produção artística e atividades de 
extensão; 
IV - fixar o número de vagas de acordo com a 
capacidade institucional e as exigências do seu meio; 
V - elaborar e reformar os seus estatutos e regimentos 
em consonância com as normas gerais atinentes; 
VI - conferir graus, diplomas e outros títulos; 
VII - firmar contratos, acordos e convênios; 
VIII - aprovar e executar planos, programas e projetos 
de investimentos referentes a obras, serviços e aquisições 
em geral, bem como administrar rendimentos conforme 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13168.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13168.htm#art1
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13168.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13168.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13168.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13168.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13168.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13168.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13168.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13168.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13168.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13168.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9536.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2207.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2306.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2207.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2306.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/D3860.htm
 
81 
 
dispositivos institucionais; 
IX - administrar os rendimentos e deles dispor na 
forma prevista no ato de constituição, nas leis e nos 
respectivos estatutos; 
X - receber subvenções, doações, heranças, legados e 
cooperação financeira resultante de convênios com 
entidades públicas e privadas. 
Parágrafo único. Para garantir a autonomia didático-
científica das universidades, caberá aos seus colegiados de 
ensino e pesquisa decidir, dentro dos recursos orçamentários 
disponíveis, sobre: 
I - criação, expansão, modificação e extinção de 
cursos; 
II - ampliação e diminuição de vagas; 
III - elaboração da programação dos cursos; 
IV - programação das pesquisas e das atividades de 
extensão; 
V - contratação e dispensa de professores; 
VI - planos de carreira docente. 
§ 1º Para garantir a autonomia didático-científica das 
universidades, caberá aos seus colegiados de ensino e 
pesquisa decidir, dentro dos recursos orçamentários 
disponíveis, sobre: (Redação dada pela Lei nº 
13.490, de 2017) 
I - criação, expansão, modificação e extinção de 
cursos; (Redação dada pela Lei nº 13.490, de 2017) 
II - ampliação e diminuição de 
vagas; (Redação dada pela Lei nº 13.490, de 2017) 
III - elaboração da programação dos 
cursos; (Redação dada pela Lei nº 13.490, de 2017) 
IV - programação das pesquisas e das atividades de 
extensão; (Redação dada pela Lei nº 13.490, de 
2017) 
V - contratação e dispensa de 
professores; (Redação dada pela Lei nº 13.490, de 
2017) 
VI - planos de carreira docente. (Redação 
dada pela Lei nº 13.490, de 2017) 
§ 2º As doações, inclusive monetárias, podem ser 
dirigidas a setores ou projetos específicos, conforme acordo 
entre doadores e universidades. (Incluído pela Lei 
nº 13.490, de 2017) 
§ 3º No caso das universidades públicas, os recursos 
das doações devem ser dirigidos ao caixa único da 
instituição, com destinação garantida às unidades a serem 
beneficiadas. (Incluído pela Lei nº 13.490, de 2017) 
Art. 54. As universidades mantidas pelo Poder 
Público gozarão, na forma da lei, de estatuto jurídico 
especial para atender às peculiaridades de sua estrutura, 
organização e financiamento pelo Poder Público, assim 
como dos seus planos de carreira e do regime jurídico do seu 
pessoal. (Regulamento) (Regulamento) 
§ 1º No exercício da sua autonomia, além das 
atribuições asseguradas pelo artigo anterior, as 
universidades públicas poderão: 
I - propor o seu quadro de pessoal docente, técnico e 
administrativo, assim como um plano de cargos e salários, 
atendidas as normas gerais pertinentes e os recursos 
disponíveis; 
II - elaborar o regulamento de seu pessoal em 
conformidade com as normas gerais concernentes; 
III - aprovar e executar planos, programas e projetos 
de investimentos referentes a obras, serviços e aquisições 
em geral, de acordo com os recursos alocados pelo 
respectivo Poder mantenedor; 
IV - elaborar seus orçamentos anuais e plurianuais; 
V - adotar regime financeiro e contábil que atenda às 
suas peculiaridades de organização e funcionamento; 
VI - realizar operações de crédito ou de 
financiamento, com aprovação do Poder competente, para 
aquisição de bens imóveis, instalações e equipamentos; 
VII - efetuar transferências, quitações e tomar outras 
providências de ordem orçamentária, financeira e 
patrimonial necessárias ao seu bom desempenho. 
§ 2º Atribuições de autonomia universitária poderão 
ser estendidas a instituições que comprovem alta 
qualificação para o ensino ou para a pesquisa, com base em 
avaliação realizada pelo Poder Público. 
Art. 55. Caberá à União assegurar, anualmente, em 
seu Orçamento Geral, recursos suficientes para manutenção 
e desenvolvimento das instituições de educação superior por 
ela mantidas. 
Art. 56. As instituições públicas de educação superior 
obedecerão ao princípio da gestão democrática, assegurada a 
existência de órgãos colegiados deliberativos, de que 
participarão os segmentos da comunidade institucional, local 
e regional. 
Parágrafo único. Em qualquer caso, os docentes 
ocuparão setenta por cento dos assentos em cada órgão 
colegiado e comissão, inclusive nos que tratarem da 
elaboração e modificações estatutárias e regimentais, bem 
como da escolha de dirigentes. 
Art. 57. Nas instituições públicas de educação 
superior, o professor ficará obrigado ao mínimo de oito 
horas semanais de aulas. (Regulamento) 
CAPÍTULO V 
DA EDUCAÇÃO ESPECIAL 
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os 
efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, 
oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para 
educandos portadores de necessidades especiais. 
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os 
efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar 
oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para 
educandos com deficiência, transtornos globais do 
desenvolvimento e altas habilidades ou 
superdotação. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 
2013) 
§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio 
especializado, na escola regular, para atender às 
peculiaridades da clientela de educação especial. 
§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, 
escolas ou serviços especializados, sempre que, em função 
das condições específicas dos alunos, não for possível a sua 
integração nas classes comuns de ensino regular. 
§ 3º A oferta de educação especial, dever 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13490.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13490.htm#art1
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13490.htm#art1mundo, o receptor de um texto estabelece uma 
relação não explicita entre dois elementos (normalmente frases ou trechos) deste texto que ele busca compreender e interpretar; 
ou, então, entre segmentos de textos e os conhecimentos necessários para a sua compreensão. 
 
1.3 Tipos de textos e gêneros textuais 
 
Tipologia textual: relaciona-se com a forma com que um texto se apresenta - caracterizada pela presença de certos traços 
linguísticos predominantes. 
 
Características dos Tipos Textuais: 
 
●Relacionados à estrutura física do texto; 
●É a forma como o texto se apresenta; 
●Características definidas do texto; 
●Classificada de acordo com a estrutura, objetivo, finalidade do texto. 
 
Exemplos: 
●Explicativo injuntivo: conhecido como texto instrucional busca orientar receptor - usa verbos no imperativo no sentido de 
persuadi-lo (receitas, manual, bula etc.). 
●Texto narrativo: conta uma história (real ou imaginária) por meio de ações que têm tempo, espaço, narrador, personagens, 
enredo etc. A estrutura tem apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho (romance, fábula, conto etc.). 
● Texto dissertativo: A dissertação é extremamente utilizada no dia a dia. Trata-se de uma tipologia textual que 
objetiva expor, analisar e defender uma tese ou ponto de vista acerca de um determinado assunto. 
● Texto descritivo: Nesses tipos de textos, o autor se coloca na posição de mero observador e explica como é determinada coisa. 
 
Há a exposição de uma opinião ou sentimentos. 
Normalmente, a partir da descrição, é possível que o leitor crie, em sua mente, uma imagem do que está sendo descrito. 
 
GÊNEROS TEXTUAIS 
●A intenção é transmitir a mensagem ao interlocutor de forma efetiva - foca na função comunicativa e não nos aspectos 
estruturais; 
●Possuem função social específica da língua (comunicar algo) e se adequam ao uso que se faz deles, sendo assim, ocorrem em 
situações cotidianas de comunicação e apresentam uma intenção comunicativa bem definida; 
●Possuem um conjunto ilimitado de características determinadas com o estilo do autor, conteúdo, composição e função, porém, 
características comuns em alguns facilitam o argumento; 
Exemplos: receita culinária, blog, e-mail, lista de compras, bula de remédios, telefonema, carta comercial, carta argumentativa 
etc. 
 
1.4 Variação linguística: linguagem formal e informal 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em termos simples, a língua tem a finalidade de comunicar, de transmitir conteúdo. Sendo ela um instrumento, é natural que as 
pessoas usem esse “instrumento” de forma não homogênea, de acordo com suas necessidades e com o contexto em que se 
encontram. Essas mudanças são denominadas de variações linguísticas. Elas podem ocorrer em vários níveis da língua. 
 
 
Tipos de variação: A variação linguística ocorre de região para região, de grupo social para grupo social, de situação para 
situação. 
 
A variação regional, também chamada de diatópica, é aquela decorrente da diversidade geográfica. Podemos tomar como 
exemplo a fala dos “caipiras”, em palavras como “arto”, no lugar de “alto”, ou de “mexerica” no lugar de “tangerina”. Trata-se de 
variação regional manifestada nos níveis fonético e lexical, respectivamente. Também é exemplo da variante geográfica a 
diferença do uso de uma mesma língua em diferentes países, como as diferenças entre o português falado no Brasil, em Portugal e 
em países africanos. 
 
A variação histórica, também chamada de diacrônica, reflete a evolução da língua ao longo do tempo. Nela encontraremos 
expressões antigas que caíram em desuso (arcaísmos) e expressões inventadas recentemente (neologismos). Ao contrário do que 
se pensa, não é prerrogativa dos idosos usar “arcaísmos”; esses são frequentes, por exemplo, na linguagem jurídica, 
independentemente da idade. 
 
A variação social, também chamada de diastrática, deriva do uso particular da língua por grupos específicos de pessoas. Como 
exemplo, teremos o jargão profissional, as gírias, a fala empolada dos políticos, a fala específica de pessoas com pouca 
escolaridade, geralmente encontradas em regiões mais pobres. 
 
A variação situacional, ou diafásica, ocorre pela dinamicidade das relações humanas, pois a língua se adapta para se adequar à 
situação comunicativa em que os 
usuários se encontram. Em contextos 
mais solenes, como entrevistas de 
emprego, tratativas com superiores 
hierárquicos, na presença de agentes 
públicos, geralmente se opta pela 
variante mais formal da língua. Em 
situações em que o usuário da língua 
tem maior familiaridade com seus 
interlocutores, a tendência é se policiar 
menos na linguagem e usar uma 
variante mais informal, com traços de 
oralidade. 
 
Linguagem formal 
 
 
 
8 
 
 
 
 
Também chamada de registro formal, é pautada pela “forma”, ou seja, por “regras formais prescritas”, sem desvios ou “erros” 
gramaticais. Ocorre costumeiramente quando não há familiaridade entre os interlocutores da comunicação ou em situações que 
requerem uma maior seriedade ou reverência, como o ambiente de trabalho, a comunicação com superiores hierárquicos ou 
pessoas prestigiadas pelo locutor. A linguagem formal é considerada “adequada” também a discursos, aulas, seminários, 
dissertações de concurso público ou vestibular, documentos oficias, requerimentos. 
São características da linguagem formal a utilização rigorosa da norma gramatical culta; busca pela pronúncia clara e correta das 
palavras; vocabulário rico e diversificado; períodos sintaticamente completos; linguagem mais objetiva com poucas expressões de 
sentido figurado (ditos populares); autopoliciamento da linguagem, com objetivo de um registro prestigiado, complexo e erudito. 
 
Linguagem informal 
 
Também chamada de registro informal ou coloquial. Ocorre comumente quando há familiaridade entre os interlocutores da 
comunicação ou em situações mais descontraídas, cotidianas, em que não se demanda rigor no uso da língua, pois não se 
pressupõe julgamento desse uso. São características da linguagem informal: dentro da natural influência da espontaneidade 
situacional e de variações geográficas, culturais e sociais, observa-se a despreocupação com as normas gramaticais e o uso 
vocabulário simples, gírias, palavrões, neologismos, onomatopeias, expressões populares e coloquialismos. Também é típico o uso 
de palavras abreviadas ou contraídas: cê, pra, tá. 
 
 
1.5 Semântica: linguagem figurada e figuras de linguagem 
 
O que é sentido literal ou denotação 
 
Primeiramente, a linguagem denotativa é aquela que trata do significado básico e objetivo de uma palavra. Assim, uma palavra 
com sentido denotativo está no seu sentido literal, primário, real. Por exemplo, na frase “Gosto de estudar à noite”, a palavra 
“noite” possui o significado de “período noturno”. 
 
O que é sentido figurado ou conotação 
 
Por outro lado, a conotação trata do sentido figurado, simbólico das palavras, não literal. Por exemplo, na frase “Há dias que 
amanhecem noite”, a palavra “noite” possui o sentido de “triste” ou “sombrio”. 
 
Em outras palavras, entendemos que uma palavra pode ser utilizada com dois sentidos diferentes: literal (a palavra está no texto 
com seu sentido correto, aquele que encontramos no dicionário) e figurado (a palavra aparece com seu sentido alterado, 
permitindo diferentes interpretações que dependem do seu contexto). 
 
A linguagem conotativa é muito explorada na literatura, a fim de alterar e atribuir novos sentidos às palavras dentro de 
determinada obra. 
 
Figuras de linguagem 
 
As figuras de linguagem são formas de expressão que consistem no emprego de palavras em sentido figurado. Ou seja, são 
palavras utilizadas em um sentido diferente daquele em que convencionalmente são empregadas. 
Geralmente elas são empregadas para dar mais expressão ao que queremos, ampliando o significado de uma palavra, suprindo ahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13490.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13490.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13490.htm#art1
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2207.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2306.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2668.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
 
82 
 
constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a 
seis anos, durante a educação infantil. 
§ 3º A oferta de educação especial, nos termos 
do caput deste artigo, tem início na educação infantil e 
estende-se ao longo da vida, observados o inciso III do art. 
4º e o parágrafo único do art. 60 desta Lei. (Redação 
dada pela Lei nº 13.632, de 2018) 
Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos 
educandos com necessidades especiais: 
Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos 
educandos com deficiência, transtornos globais do 
desenvolvimento e altas habilidades ou 
superdotação: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 
2013) 
I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos 
e organização específicos, para atender às suas necessidades; 
II - terminalidade específica para aqueles que não 
puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino 
fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração 
para concluir em menor tempo o programa escolar para os 
superdotados; 
III - professores com especialização adequada em 
nível médio ou superior, para atendimento especializado, 
bem como professores do ensino regular capacitados para a 
integração desses educandos nas classes comuns; 
IV - educação especial para o trabalho, visando a sua 
efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições 
adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção 
no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos 
oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma 
habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou 
psicomotora; 
V - acesso igualitário aos benefícios dos programas 
sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do 
ensino regular. 
Art. 59-A. O poder público deverá instituir cadastro 
nacional de alunos com altas habilidades ou superdotação 
matriculados na educação básica e na educação superior, a 
fim de fomentar a execução de políticas públicas destinadas 
ao desenvolvimento pleno das potencialidades desse 
alunado. (Incluído pela Lei nº 13.234, de 2015) 
Parágrafo único. A identificação precoce de alunos 
com altas habilidades ou superdotação, os critérios e 
procedimentos para inclusão no cadastro referido 
no caput deste artigo, as entidades responsáveis pelo 
cadastramento, os mecanismos de acesso aos dados do 
cadastro e as políticas de desenvolvimento das 
potencialidades do alunado de que trata o caput serão 
definidos em regulamento. 
Art. 60. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino 
estabelecerão critérios de caracterização das instituições 
privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação 
exclusiva em educação especial, para fins de apoio técnico e 
financeiro pelo Poder Público. 
Parágrafo único. O Poder Público adotará, como 
alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos 
educandos com necessidades especiais na própria rede 
pública regular de ensino, independentemente do apoio às 
instituições previstas neste artigo. (Regulamento) 
Parágrafo único. O poder público adotará, como 
alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos 
educandos com deficiência, transtornos globais do 
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na 
própria rede pública regular de ensino, independentemente 
do apoio às instituições previstas neste 
artigo. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
CAPÍTULO V-A 
(Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021) 
DA EDUCAÇÃO BILÍNGUE DE SURDOS 
Art. 60-A. Entende-se por educação bilíngue de 
surdos, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação 
escolar oferecida em Língua Brasileira de Sinais (Libras), 
como primeira língua, e em português escrito, como segunda 
língua, em escolas bilíngues de surdos, classes bilíngues de 
surdos, escolas comuns ou em polos de educação bilíngue de 
surdos, para educandos surdos, surdo-cegos, com deficiência 
auditiva sinalizantes, surdos com altas habilidades ou 
superdotação ou com outras deficiências associadas, 
optantes pela modalidade de educação bilíngue de 
surdos. (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021) 
§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio 
educacional especializado, como o atendimento educacional 
especializado bilíngue, para atender às especificidades 
linguísticas dos estudantes surdos. (Incluído pela Lei nº 
14.191, de 2021) 
§ 2º A oferta de educação bilíngue de surdos terá 
início ao zero ano, na educação infantil, e se estenderá ao 
longo da vida. (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021) 
§ 3º O disposto no caput deste artigo será efetivado 
sem prejuízo das prerrogativas de matrícula em escolas e 
classes regulares, de acordo com o que decidir o estudante 
ou, no que couber, seus pais ou responsáveis, e das garantias 
previstas na Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 (Estatuto 
da Pessoa com Deficiência), que incluem, para os surdos 
oralizados, o acesso a tecnologias assistivas. (Incluído pela 
Lei nº 14.191, de 2021) 
Art. 60-B. Além do disposto no art. 59 desta Lei, os 
sistemas de ensino assegurarão aos educandos surdos, surdo-
cegos, com deficiência auditiva sinalizantes, surdos com 
altas habilidades ou superdotação ou com outras deficiências 
associadas materiais didáticos e professores bilíngues com 
formação e especialização adequadas, em nível 
superior. (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021) 
Parágrafo único. Nos processos de contratação e de 
avaliação periódica dos professores a que se refere 
o caput deste artigo serão ouvidas as entidades 
representativas das pessoas surdas. (Incluído pela Lei nº 
14.191, de 2021) 
TÍTULO VI 
Dos Profissionais da Educação 
Art. 61. A formação de profissionais da educação, de 
modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e 
modalidades de ensino e às características de cada fase do 
desenvolvimento do educando, terá como 
fundamentos: (Regulamento) 
Art. 61. Consideram-se profissionais da educação 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13632.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13632.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm#art59a
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13234.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6571.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3276.htm
 
83 
 
escolar básica os que, nela estando em efetivo exercício e 
tendo sido formados em cursos reconhecidos, 
são: (Redação dada pela Lei nº 12.014, de 2009) 
I - a associação entre teorias e práticas, inclusive 
mediante a capacitação em serviço; 
I – professores habilitados em nível médio ou 
superior para a docência na educação infantil e nos ensinos 
fundamental e médio; (Redação dada pela Lei nº 
12.014, de 2009) 
II - aproveitamento da formação e experiências 
anteriores em instituições de ensino e outras atividades. 
II – trabalhadores em educação portadores de diploma 
de pedagogia, com habilitação em administração, 
planejamento, supervisão, inspeção e orientação 
educacional, bem como com títulos de mestrado ou 
doutorado nas mesmas áreas; (Redação dada pela Lei 
nº 12.014, de 2009) 
III – trabalhadores em educação, portadores de 
diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou 
afim. (Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009) 
 III - trabalhadores em educação, portadores de 
diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou 
afim; e (Redação dada pela Medida Provisória nº 
746, de 2016) 
III – trabalhadores em educação, portadores de 
diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou 
afim. (Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009) 
IV - profissionais com notório saber reconhecido 
pelos respectivos sistemas de ensino para ministrar 
conteúdos de áreas afins à sua formação para atender o 
disposto no inciso V do caput do art. 36. (Incluído 
pela Medida Provisória nº 746, de 2016) 
IV - profissionais com notório saber reconhecido 
pelos respectivos sistemas de ensino, para ministrar 
conteúdos de áreas afins à sua formação ou experiência 
profissional, atestados por titulação específica ou prática de 
ensino em unidades educacionais da rede pública ou privada 
ou das corporações privadas em que tenham atuado, 
exclusivamente para atender ao inciso V do caput do art. 
36; (Incluído pela lei nº 13.415, de 2017) 
V - profissionais graduados que tenham feito 
complementação pedagógica, conforme disposto pelo 
Conselho Nacional de Educação. (Incluído pela lei nº 
13.415, de 2017) 
Parágrafo único. A formação dos profissionais da 
educação, de modo a atender às especificidades do exercício 
de suas atividades, bem como aos objetivos das diferentes 
etapas e modalidades da educação básica, terá como 
fundamentos: (Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009) 
I – a presença de sólida formação básica, que propicie 
o conhecimento dos fundamentos científicos e sociais de 
suas competências de trabalho; (Incluído pela Lei nº 
12.014, de 2009) 
II – a associação entre teorias e práticas, mediante 
estágios supervisionados e capacitação em 
serviço; (Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009) 
III – o aproveitamento da formação e experiências 
anteriores, em instituições de ensino e em outras 
atividades. (Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009) 
Art. 62. A formação de docentes para atuar na 
educação básica far-se-á em nível superior, em curso de 
licenciatura, de graduação plena, em universidades e 
institutos superiores de educação, admitida, como formação 
mínima para o exercício do magistério na educação infantil 
e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a 
oferecida em nível médio, na modalidade 
Normal. (Regulamento) 
Art. 62. A formação de docentes para atuar na 
educação básica far-se-á em nível superior, em curso de 
licenciatura, de graduação plena, em universidades e 
institutos superiores de educação, admitida, como formação 
mínima para o exercício do magistério na educação infantil 
e nos 5 (cinco) primeiros anos do ensino fundamental, a 
oferecida em nível médio na modalidade 
normal. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
Art. 62. A formação de docentes para atuar na 
educação básica far-se-á em nível superior, em curso de 
licenciatura plena, admitida, como formação mínima para o 
exercício do magistério na educação infantil e nos cinco 
primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível 
médio, na modalidade normal. (Redação dada 
pela lei nº 13.415, de 2017) 
§ 1º A União, o Distrito Federal, os Estados e os 
Municípios, em regime de colaboração, deverão promover a 
formação inicial, a continuada e a capacitação dos 
profissionais de magistério. (Incluído pela Lei nº 
12.056, de 2009). 
§ 2º A formação continuada e a capacitação dos 
profissionais de magistério poderão utilizar recursos e 
tecnologias de educação a distância. (Incluído pela Lei 
nº 12.056, de 2009). 
§ 3º A formação inicial de profissionais de 
magistério dará preferência ao ensino presencial, 
subsidiariamente fazendo uso de recursos e tecnologias de 
educação a distância. (Incluído pela Lei nº 12.056, de 
2009). 
§ 4º A União, o Distrito Federal, os Estados e os 
Municípios adotarão mecanismos facilitadores de acesso e 
permanência em cursos de formação de docentes em nível 
superior para atuar na educação básica 
pública. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013) 
§ 5º A União, o Distrito Federal, os Estados e os 
Municípios incentivarão a formação de profissionais do 
magistério para atuar na educação básica pública mediante 
programa institucional de bolsa de iniciação à docência a 
estudantes matriculados em cursos de licenciatura, de 
graduação plena, nas instituições de educação 
superior. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013) 
§ 6º O Ministério da Educação poderá estabelecer 
nota mínima em exame nacional aplicado aos concluintes do 
ensino médio como pré-requisito para o ingresso em cursos 
de graduação para formação de docentes, ouvido o Conselho 
Nacional de Educação - CNE. (Incluído pela Lei nº 
12.796, de 2013) 
§ 7º (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.796, 
de 2013) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12014.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12014.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12014.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12014.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12014.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12014.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12014.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12014.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12014.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12014.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12014.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12014.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3276.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12056.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12056.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12056.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12056.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12056.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12056.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
 
84 
 
 § 8º Os currículos dos cursos de formação de 
docentes terão por referência a Base Nacional Comum 
Curricular. (Incluído pela Medida Provisória nº 746, 
de 2016) (Vide Medida Provisória nº 746, de 2016) 
§ 8º Os currículos dos cursos de formação de 
docentes terão por referência a Base Nacional Comum 
Curricular. (Incluído pela lei nº 13.415, de 2017) 
 (Vide Lei nº 13.415, de 2017) 
Art. 62-A. A formação dos profissionais a que se 
refere o inciso III do art. 61 far-se-á por meio de cursos de 
conteúdo técnico-pedagógico, em nível médio ou superior, 
incluindo habilitações tecnológicas. (Incluído pela 
Lei nº 12.796, de 2013) 
Parágrafo único. Garantir-se-á formação continuada 
para os profissionais a que se refere o caput, no local de 
trabalho ou em instituições de educação básica e superior, 
incluindo cursos de educação profissional, cursos superiores 
de graduação plena ou tecnológicos e de pós-
graduação. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013) 
Art. 62-B. O acesso de professores das redes públicas 
de educação básica a cursos superiores de pedagogia e 
licenciatura será efetivado por meio de processo seletivo 
diferenciado. (Incluído pela Lei nº 13.478, de 2017) 
§ 1º Terão direito de pleitear o acesso previsto 
no caput deste artigo os professores das redes públicas 
municipais, estaduais e federal que ingressaram por 
concurso público, tenham pelo menos três anos de exercício 
da profissão e não sejam portadores de diploma de 
graduação. (Incluído pela Lei nº 13.478, de 2017) 
§ 2º As instituições de ensino responsáveis pela 
oferta de cursos de pedagogia e outras licenciaturas 
definirão critérios adicionais de seleção sempre que 
acorrerem aos certames interessados em número superior ao 
de vagas disponíveis para os respectivos 
cursos. (Incluído pela Lei nº 13.478, de 2017) 
§ 3º Sem prejuízo dos concursos seletivos a serem 
definidos em regulamento pelas universidades, terão 
prioridade de ingresso os professores que optarem por 
cursos de licenciatura em matemática, física, química, 
biologia e língua portuguesa. (Incluído pela Lei nº 
13.478, de 2017) 
Art. 63. Os institutos superiores de educação 
manterão: (Regulamento) 
I - cursos formadores de profissionais para a educação 
básica, inclusive o curso normal superior, destinado à 
formação de docentes para a educação infantil e para as 
primeiras séries do ensino fundamental; 
II - programas de formação pedagógica para 
portadores de diplomas de educação superior que queiram se 
dedicar à educação básica; 
III - programas de educação continuada para os 
profissionais de educação dos diversos níveis. 
Art. 64. A formação de profissionais de educação para 
administração, planejamento, inspeção, supervisão e 
orientação educacional para a educação básica, será feita em 
cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-
graduação, a critério da instituição de ensino, garantida, 
nesta formação, a base comum nacional. 
Art. 65. A formação docente, exceto para a educação 
superior, incluirá prática de ensino de, no mínimo, trezentas 
horas. 
Art. 66. A preparação para o exercício do magistério 
superior far-se-á em nível de pós-graduação, 
prioritariamente em programas de mestrado e doutorado. 
Parágrafo único. O notório saber, reconhecido por 
universidade com curso de doutorado em área afim, poderá 
suprir a exigência de título acadêmico. 
Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a 
valorização dos profissionais da educação, assegurando-
lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de 
carreira do magistério público: 
I - ingresso exclusivamente por concurso público de 
provas e títulos; 
II - aperfeiçoamento profissional continuado, 
inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse 
fim; 
III - piso salarial profissional; 
IV - progressão funcional baseada na titulação ou 
habilitação, e na avaliação do desempenho; 
V - período reservado a estudos, planejamento e 
avaliação, incluído na carga de trabalho; 
VI - condições adequadas de trabalho. 
§ 1º A experiência docente é pré-requisito para o 
exercício profissional de quaisquer outras funções de 
magistério, nos termos das normas de cada sistema de 
ensino. (Renumerado pela Lei nº 11.301, de 2006) 
§ 2º Para os efeitos do disposto no § 5º do art. 40 e 
no § 8o do art. 201 da Constituição Federal, são consideradas 
funções de magistério as exercidas por professores e 
especialistas em educação no desempenho de atividades 
educativas, quando exercidas em estabelecimento de 
educação básica em seus diversos níveis e modalidades, 
incluídas, além do exercício da docência, as de direção de 
unidade escolar e as de coordenação e assessoramento 
pedagógico. (Incluído pela Lei nº 11.301, de 2006) 
§ 3º A União prestará assistência técnica aos Estados, 
ao Distrito Federal e aos Municípios na elaboração de 
concursos públicos para provimento de cargos dos 
profissionais da educação. (Incluído pela Lei nº 12.796, 
de 2013) 
TÍTULO VII 
Dos Recursos financeiros 
Art. 68. Serão recursos públicos destinados à 
educação os originários de: 
I - receita de impostos próprios da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; 
II - receita de transferências constitucionais e outras 
transferências; 
III - receita do salário-educação e de outras 
contribuições sociais; 
IV - receita de incentivos fiscais; 
V - outros recursos previstos em lei. 
Art. 69. A União aplicará, anualmente, nunca menos 
de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, 
vinte e cinco por cento, ou o que consta nas respectivas 
Constituições ou Leis Orgânicas, da receita resultante de 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art11
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13478.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13478.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13478.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13478.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13478.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3276.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11301.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art40%C2%A75
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art201%C2%A78
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11301.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
 
85 
 
impostos, compreendidas as transferências constitucionais, 
na manutenção e desenvolvimento do ensino 
público. (Vide Medida Provisória nº 773, de 
2017) (Vigência encerrada) 
§ 1º A parcela da arrecadação de impostos transferida 
pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios, 
não será considerada, para efeito do cálculo previsto neste 
artigo, receita do governo que a transferir. 
§ 2º Serão consideradas excluídas das receitas de 
impostos mencionadas neste artigo as operações de crédito 
por antecipação de receita orçamentária de impostos. 
§ 3º Para fixação inicial dos valores correspondentes 
aos mínimos estatuídos neste artigo, será considerada a 
receita estimada na lei do orçamento anual, ajustada, quando 
for o caso, por lei que autorizar a abertura de créditos 
adicionais, com base no eventual excesso de arrecadação. 
§ 4º As diferenças entre a receita e a despesa previstas 
e as efetivamente realizadas, que resultem no não 
atendimento dos percentuais mínimos obrigatórios, serão 
apuradas e corrigidas a cada trimestre do exercício 
financeiro. 
§ 5º O repasse dos valores referidos neste artigo do 
caixa da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios ocorrerá imediatamente ao órgão responsável 
pela educação, observados os seguintes prazos: 
I - recursos arrecadados do primeiro ao décimo dia de 
cada mês, até o vigésimo dia; 
II - recursos arrecadados do décimo primeiro ao 
vigésimo dia de cada mês, até o trigésimo dia; 
III - recursos arrecadados do vigésimo primeiro dia ao 
final de cada mês, até o décimo dia do mês subseqüente. 
§ 6º O atraso da liberação sujeitará os recursos a 
correção monetária e à responsabilização civil e criminal das 
autoridades competentes. 
Art. 70. Considerar-se-ão como de manutenção e 
desenvolvimento do ensino as despesas realizadas com 
vistas à consecução dos objetivos básicos das instituições 
educacionais de todos os níveis, compreendendo as que se 
destinam a: 
I - remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente 
e demais profissionais da educação; 
II - aquisição, manutenção, construção e conservação 
de instalações e equipamentos necessários ao ensino; 
III – uso e manutenção de bens e serviços vinculados 
ao ensino; 
IV - levantamentos estatísticos, estudos e pesquisas 
visando precipuamente ao aprimoramento da qualidade e à 
expansão do ensino; 
V - realização de atividades-meio necessárias ao 
funcionamento dos sistemas de ensino; 
VI - concessão de bolsas de estudo a alunos de 
escolas públicas e privadas; 
VII - amortização e custeio de operações de crédito 
destinadas a atender ao disposto nos incisos deste artigo; 
VIII - aquisição de material didático-escolar e 
manutenção de programas de transporte escolar. 
Art. 71. Não constituirão despesas de manutenção e 
desenvolvimento do ensino aquelas realizadas com: 
I - pesquisa, quando não vinculada às instituições de 
ensino, ou, quando efetivada fora dos sistemas de ensino, 
que não vise, precipuamente, ao aprimoramento de sua 
qualidade ou à sua expansão; 
II - subvenção a instituições públicas ou privadas de 
caráter assistencial, desportivo ou cultural; 
III - formação de quadros especiais para a 
administração pública, sejam militares ou civis, inclusive 
diplomáticos; 
IV - programas suplementares de alimentação, 
assistência médico-odontológica, farmacêutica e 
psicológica, e outras formas de assistência social; 
V - obras de infra-estrutura, ainda que realizadas para 
beneficiar direta ou indiretamente a rede escolar; 
VI - pessoal docente e demais trabalhadores da 
educação, quando em desvio de função ou em atividade 
alheia à manutenção e desenvolvimento do ensino. 
Art. 72. As receitas e despesas com manutenção e 
desenvolvimento do ensino serão apuradas e publicadas nos 
balanços do Poder Público, assim como nos relatórios a que 
se refere o § 3º do art. 165 da Constituição Federal. 
Art. 73. Os órgãos fiscalizadores examinarão, 
prioritariamente, na prestação de contas de recursos 
públicos, o cumprimento do disposto no art. 212 da 
Constituição Federal, no art. 60 do Ato das Disposições 
Constitucionais Transitórias e na legislação concernente. 
Art. 74. A União, em colaboração com os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios, estabelecerá padrão 
mínimo de oportunidades educacionais para o ensino 
fundamental, baseado no cálculo do custo mínimo por aluno, 
capaz de assegurar ensino de qualidade. 
Parágrafo único. O custo mínimo de que trata este 
artigo será calculado pela União ao final de cada ano, com 
validade para o ano subseqüente, considerando variações 
regionais no custo dos insumos e as diversas modalidades de 
ensino. 
Art. 75. A ação supletiva e redistributiva da União e 
dos Estados será exercida de modo a corrigir, 
progressivamente, as disparidades de acesso e garantir o 
padrão mínimo de qualidade de ensino. 
§ 1º A ação a que se refere este artigo obedecerá a 
fórmula de domínio público que inclua a capacidade de 
atendimento e a medida do esforço fiscal do respectivo 
Estado, do Distrito Federal ou do Município em favor da 
manutenção e do desenvolvimento do ensino. 
§ 2º A capacidade de atendimento de cada governo 
será definida pela razão entre os recursos de uso 
constitucionalmente obrigatório na manutenção e 
desenvolvimento do ensino e o custo anual do aluno, 
relativo ao padrão mínimo de qualidade. 
§ 3º Com base nos critérios estabelecidos nos §§ 1º e 
2º, a União poderá fazer a transferência direta de recursos a 
cada estabelecimento de ensino, considerado o número de 
alunos que efetivamente freqüentam a escola. 
§ 4º A ação supletiva e redistributiva não poderá ser 
exercida em favor do Distrito Federal, dos Estados e dos 
Municípios se estes oferecerem vagas, na área de ensino de 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Mpv/mpv773.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Mpv/mpv773.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Congresso/adc-069-mpv773.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art165%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art212
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art212
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#adctart60
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#adctart60
 
86 
 
sua responsabilidade, conforme o inciso VI do art. 10 e o 
inciso V do art. 11 desta Lei, em número inferior à sua 
capacidade de atendimento. 
Art. 76. A ação supletiva e redistributiva prevista no 
artigo anterior ficará condicionada ao efetivo cumprimento 
pelos Estados, Distrito Federal e Municípios do disposto 
nesta Lei, sem prejuízo de outras prescrições legais. 
Art. 77. Os recursos públicos serão destinados às 
escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas 
comunitárias, confessionais ou filantrópicas que: 
I - comprovem finalidade não-lucrativa e não 
distribuam resultados, dividendos, bonificações, 
participações ou parcela de seu patrimônio sob nenhuma 
forma ou pretexto; 
II - apliquem seus excedentes financeiros em 
educação; 
III - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra 
escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao 
Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades; 
IV - prestem contas ao Poder Público dos recursos 
recebidos. 
§ 1º Os recursos de que trata este artigo poderão ser 
destinados a bolsas de estudo para a educação básica, na 
forma da lei, para os que demonstrarem insuficiência de 
recursos, quando houver falta de vagas e cursos regulares da 
rede pública de domicílio do educando, ficando o Poder 
Públicoobrigado a investir prioritariamente na expansão da 
sua rede local. 
§ 2º As atividades universitárias de pesquisa e 
extensão poderão receber apoio financeiro do Poder Público, 
inclusive mediante bolsas de estudo. 
TÍTULO VIII 
Das Disposições Gerais 
Art. 78. O Sistema de Ensino da União, com a 
colaboração das agências federais de fomento à cultura e de 
assistência aos índios, desenvolverá programas integrados 
de ensino e pesquisa, para oferta de educação escolar 
bilingüe e intercultural aos povos indígenas, com os 
seguintes objetivos: 
I - proporcionar aos índios, suas comunidades e 
povos, a recuperação de suas memórias históricas; a 
reafirmação de suas identidades étnicas; a valorização de 
suas línguas e ciências; 
II - garantir aos índios, suas comunidades e povos, o 
acesso às informações, conhecimentos técnicos e científicos 
da sociedade nacional e demais sociedades indígenas e não-
índias. 
Art. 78-A. Os sistemas de ensino, em regime de 
colaboração, desenvolverão programas integrados de ensino 
e pesquisa, para oferta de educação escolar bilíngue e 
intercultural aos estudantes surdos, surdo-cegos, com 
deficiência auditiva sinalizantes, surdos com altas 
habilidades ou superdotação ou com outras deficiências 
associadas, com os seguintes objetivos: (Incluído pela Lei 
nº 14.191, de 2021) 
I - proporcionar aos surdos a recuperação de suas 
memórias históricas, a reafirmação de suas identidades e 
especificidades e a valorização de sua língua e 
cultura; (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021) 
II - garantir aos surdos o acesso às informações e 
conhecimentos técnicos e científicos da sociedade nacional e 
demais sociedades surdas e não surdas. (Incluído pela Lei 
nº 14.191, de 2021) 
Art. 79. A União apoiará técnica e financeiramente os 
sistemas de ensino no provimento da educação intercultural 
às comunidades indígenas, desenvolvendo programas 
integrados de ensino e pesquisa. 
§ 1º Os programas serão planejados com audiência 
das comunidades indígenas. 
§ 2º Os programas a que se refere este artigo, 
incluídos nos Planos Nacionais de Educação, terão os 
seguintes objetivos: 
I - fortalecer as práticas sócio-culturais e a língua 
materna de cada comunidade indígena; 
II - manter programas de formação de pessoal 
especializado, destinado à educação escolar nas 
comunidades indígenas; 
III - desenvolver currículos e programas específicos, 
neles incluindo os conteúdos culturais correspondentes às 
respectivas comunidades; 
IV - elaborar e publicar sistematicamente material 
didático específico e diferenciado. 
§ 3º No que se refere à educação superior, sem 
prejuízo de outras ações, o atendimento aos povos indígenas 
efetivar-se-á, nas universidades públicas e privadas, 
mediante a oferta de ensino e de assistência estudantil, assim 
como de estímulo à pesquisa e desenvolvimento de 
programas especiais. (Incluído pela Lei nº 12.416, de 
2011) 
Art. 79-A. (VETADO) (Incluído pela Lei nº 
10.639, de 9.1.2003) 
Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de 
novembro como ‘Dia Nacional da Consciência 
Negra’. (Incluído pela Lei nº 10.639, de 9.1.2003) 
Art. 79-C. A União apoiará técnica e financeiramente 
os sistemas de ensino no provimento da educação bilíngue e 
intercultural às comunidades surdas, com desenvolvimento 
de programas integrados de ensino e pesquisa. (Incluído 
pela Lei nº 14.191, de 2021) 
§ 1º Os programas serão planejados com participação 
das comunidades surdas, de instituições de ensino superior e 
de entidades representativas das pessoas surdas. (Incluído 
pela Lei nº 14.191, de 2021) 
§ 2º Os programas a que se refere este artigo, 
incluídos no Plano Nacional de Educação, terão os seguintes 
objetivos: (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021) 
I - fortalecer as práticas socioculturais dos surdos e a 
Língua Brasileira de Sinais; (Incluído pela Lei nº 14.191, 
de 2021) 
II - manter programas de formação de pessoal 
especializado, destinados à educação bilíngue escolar dos 
surdos, surdo-cegos, com deficiência auditiva sinalizantes, 
surdos com altas habilidades ou superdotação ou com outras 
deficiências associadas; (Incluído pela Lei nº 14.191, de 
2021) 
III - desenvolver currículos, métodos, formação e 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12416.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12416.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/2003/Mv03-03.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm#art79a
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm#art79a
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm#art79a
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
 
87 
 
programas específicos, neles incluídos os conteúdos 
culturais correspondentes aos surdos; (Incluído pela Lei nº 
14.191, de 2021) 
IV - elaborar e publicar sistematicamente material 
didático bilíngue, específico e diferenciado. (Incluído pela 
Lei nº 14.191, de 2021) 
§ 3º Na educação superior, sem prejuízo de outras 
ações, o atendimento aos estudantes surdos, surdo-cegos, 
com deficiência auditiva sinalizantes, surdos com altas 
habilidades ou superdotação ou com outras deficiências 
associadas efetivar-se-á mediante a oferta de ensino bilíngue 
e de assistência estudantil, assim como de estímulo à 
pesquisa e desenvolvimento de programas 
especiais. (Incluído pela Lei nº 14.191, de 2021) 
Art. 80. O Poder Público incentivará o 
desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a 
distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de 
educação continuada. 
 (Regulamento) (Regulamento) 
§ 1º A educação a distância, organizada com abertura 
e regime especiais, será oferecida por instituições 
especificamente credenciadas pela União. 
§ 2º A União regulamentará os requisitos para a 
realização de exames e registro de diploma relativos a 
cursos de educação a distância. 
§ 3º As normas para produção, controle e avaliação de 
programas de educação a distância e a autorização para sua 
implementação, caberão aos respectivos sistemas de ensino, 
podendo haver cooperação e integração entre os diferentes 
sistemas. (Regulamento) 
§ 4º A educação a distância gozará de tratamento 
diferenciado, que incluirá: 
I - custos de transmissão reduzidos em canais 
comerciais de radiodifusão sonora e de sons e imagens; 
I - custos de transmissão reduzidos em canais 
comerciais de radiodifusão sonora e de sons e imagens e em 
outros meios de comunicação que sejam explorados 
mediante autorização, concessão ou permissão do poder 
público; (Redação dada pela Lei nº 12.603, de 2012) 
II - concessão de canais com finalidades 
exclusivamente educativas; 
III - reserva de tempo mínimo, sem ônus para o Poder 
Público, pelos concessionários de canais comerciais.Art. 81. É permitida a organização de cursos ou 
instituições de ensino experimentais, desde que obedecidas 
as disposições desta Lei. 
Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as 
normas para realização dos estágios dos alunos regularmente 
matriculados no ensino médio ou superior em sua jurisdição. 
Parágrafo único. O estágio realizado nas condições 
deste artigo não estabelecem vínculo empregatício, podendo 
o estagiário receber bolsa de estágio, estar segurado contra 
acidentes e ter a cobertura previdenciária prevista na 
legislação específica. 
 Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as 
normas de realização de estágio em sua jurisdição, 
observada a lei federal sobre a matéria. (Redação 
dada pela Lei nº 11.788, de 2008) 
 Parágrafo único. (Revogado). (Redação 
dada pela Lei nº 11.788, de 2008) 
Art. 83. O ensino militar é regulado em lei específica, 
admitida a equivalência de estudos, de acordo com as 
normas fixadas pelos sistemas de ensino. 
Art. 84. Os discentes da educação superior poderão 
ser aproveitados em tarefas de ensino e pesquisa pelas 
respectivas instituições, exercendo funções de monitoria, de 
acordo com seu rendimento e seu plano de estudos. 
Art. 85. Qualquer cidadão habilitado com a titulação 
própria poderá exigir a abertura de concurso público de 
provas e títulos para cargo de docente de instituição pública 
de ensino que estiver sendo ocupado por professor não 
concursado, por mais de seis anos, ressalvados os direitos 
assegurados pelos arts. 41 da Constituição Federal e 19 do 
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. 
Art. 86. As instituições de educação superior 
constituídas como universidades integrar-se-ão, também, na 
sua condição de instituições de pesquisa, ao Sistema 
Nacional de Ciência e Tecnologia, nos termos da legislação 
específica. 
TÍTULO IX 
Das Disposições Transitórias 
 Art. 87. É instituída a Década da Educação, a iniciar-
se um ano a partir da publicação desta Lei. 
§ 1º A União, no prazo de um ano a partir da 
publicação desta Lei, encaminhará, ao Congresso Nacional, 
o Plano Nacional de Educação, com diretrizes e metas para 
os dez anos seguintes, em sintonia com a Declaração 
Mundial sobre Educação para Todos. 
§ 2º O Poder Público deverá recensear os educandos 
no ensino fundamental, com especial atenção para os grupos 
de sete a quatorze e de quinze a dezesseis anos de idade. 
§ 2o O poder público deverá recensear os educandos 
no ensino fundamental, com especial atenção para o grupo 
de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos de idade e de 15 (quinze) a 
16 (dezesseis) anos de idade. (Redação dada pela Lei 
nº 11.274, de 2006) 
§ 2º (Revogado). (Redação dada pela lei nº 
12.796, de 2013) 
§ 3º Cada Município e, supletivamente, o Estado e a 
União, deverá: 
I - matricular todos os educandos a partir dos sete 
anos de idade e, facultativamente, a partir dos seis anos, no 
ensino fundamental; 
I – matricular todos os educandos a partir dos seis 
anos de idade, no ensino fundamental, atendidas as seguintes 
condições no âmbito de cada sistema de 
ensino: (Redação dada pela Lei nº 11.114, de 2005) 
a) plena observância das condições de oferta fixadas 
por esta Lei, no caso de todas as redes 
escolares; (Incluída pela Lei nº 11.114, de 2005) 
b) atingimento de taxa líquida de escolarização de 
pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) da faixa etária 
de sete a catorze anos, no caso das redes escolares públicas; 
e (Incluída pela Lei nº 11.114, de 2005) 
c) não redução média de recursos por aluno do ensino 
fundamental na respectiva rede pública, resultante da 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5622.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Decreto/D9057.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/D3860.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12603.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11788.htm#art20
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11788.htm#art20
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11788.htm#art22
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11788.htm#art20
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11788.htm#art20
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art41
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#adctart19
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#adctart19
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11274.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11274.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11114.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11114.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11114.htm#art1
 
88 
 
incorporação dos alunos de seis anos de 
idade; (Incluída pela Lei nº 11.114, de 2005) 
§ 3º O Distrito Federal, cada Estado e Município, e, 
supletivamente, a União, devem: (Redação dada pela 
Lei nº 11.330, de 2006) 
I – matricular todos os educandos a partir dos 6 (seis) 
anos de idade no ensino fundamental; (Redação 
dada pela Lei nº 11.274, de 2006) 
I - (revogado); (Redação dada pela lei nº 
12.796, de 2013) 
a) (Revogado) (Redação dada pela Lei nº 
11.274, de 2006) 
b) (Revogado) (Redação dada pela Lei nº 
11.274, de 2006) 
c) (Revogado) (Redação dada pela Lei nº 
11.274, de 2006) 
II - prover cursos presenciais ou a distância aos 
jovens e adultos insuficientemente escolarizados; 
III - realizar programas de capacitação para todos os 
professores em exercício, utilizando também, para isto, os 
recursos da educação a distância; 
IV - integrar todos os estabelecimentos de ensino 
fundamental do seu território ao sistema nacional de 
avaliação do rendimento escolar. 
§ 4º Até o fim da Década da Educação somente serão 
admitidos professores habilitados em nível superior ou 
formados por treinamento em serviço. (Revogado 
pela lei nº 12.796, de 2013) 
§ 4º (Revogado). (Redação dada pela lei nº 
12.796, de 2013) 
§ 5º Serão conjugados todos os esforços objetivando a 
progressão das redes escolares públicas urbanas de ensino 
fundamental para o regime de escolas de tempo integral. 
§ 6º A assistência financeira da União aos Estados, ao 
Distrito Federal e aos Municípios, bem como a dos Estados 
aos seus Municípios, ficam condicionadas ao cumprimento 
do art. 212 da Constituição Federal e dispositivos legais 
pertinentes pelos governos beneficiados. 
Art. 87-A. (VETADO). (Incluído pela lei nº 
12.796, de 2013) 
Art. 88. A União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios adaptarão sua legislação educacional e de ensino 
às disposições desta Lei no prazo máximo de um ano, a 
partir da data de sua publicação. 
 (Regulamento) (Regulamento) 
§ 1º As instituições educacionais adaptarão seus 
estatutos e regimentos aos dispositivos desta Lei e às normas 
dos respectivos sistemas de ensino, nos prazos por estes 
estabelecidos. 
§ 2º O prazo para que as universidades cumpramo 
disposto nos incisos II e III do art. 52 é de oito anos. 
Art. 89. As creches e pré-escolas existentes ou que 
venham a ser criadas deverão, no prazo de três anos, a 
contar da publicação desta Lei, integrar-se ao respectivo 
sistema de ensino. 
Art. 90. As questões suscitadas na transição entre o 
regime anterior e o que se institui nesta Lei serão resolvidas 
pelo Conselho Nacional de Educação ou, mediante 
delegação deste, pelos órgãos normativos dos sistemas de 
ensino, preservada a autonomia universitária. 
Art. 91. Esta Lei entra em vigor na data de sua 
publicação. 
Art. 92. Revogam-se as disposições das Leis nºs 
4.024, de 20 de dezembro de 1961, e 5.540, de 28 de 
novembro de 1968, não alteradas pelas Leis nºs 9.131, de 24 
de novembro de 1995 e 9.192, de 21 de dezembro de 1995 e, 
ainda, as Leis nºs 5.692, de 11 de agosto de 1971 e 7.044, de 
18 de outubro de 1982, e as demais leis e decretos-lei que as 
modificaram e quaisquer outras disposições em contrário. 
Brasília, 20 de dezembro de 1996; 175º da 
Independência e 108º da República. 
 
2.1 Diretrizes Curriculares Nacionais 
Resolução CNE/CEB nº 4, de 13 de julho de 2010: 
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação 
Básica 
RESOLUÇÃO Nº 4, DE 13 DE JULHO DE 2010 (*) 
 
Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a 
Educação Básica. 
 
O Presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho 
Nacional de Educação, no uso de suas atribuições legais, e 
de conformidade com o disposto na alínea “c” do § 1º do 
artigo 9º da Lei nº 4.024/1961, com a redação dada pela Lei 
nº 9.131/1995, nos artigos 36, 36- A, 36-B, 36-C, 36-D, 37, 
39, 40, 41 e 42 da Lei nº 9.394/1996, com a redação dada 
pela Lei nº 11.741/2008, bem como no Decreto nº 
5.154/2004, e com fundamento no Parecer CNE/CEB nº 
7/2010, homologado por Despacho do Senhor Ministro de 
Estado da Educação, publicado no DOU de 9 de julho de 
2010. 
 
RESOLVE: 
 
Art. 1º A presente Resolução define Diretrizes Curriculares 
Nacionais Gerais para o conjunto orgânico, sequencial e 
articulado das etapas e modalidades da Educação Básica, 
baseando-se no direito de toda pessoa ao seu pleno 
desenvolvimento, à preparação para o exercício da cidadania 
e à qualificação para o trabalho, na vivência e convivência 
em ambiente educativo, e tendo como fundamento a 
responsabilidade que o Estado brasileiro, a família e a 
sociedade têm de garantir a democratização do acesso, a 
inclusão, a permanência e a conclusão com sucesso das 
crianças, dos jovens e adultos na instituição educacional, a 
aprendizagem para continuidade dos estudos e a extensão da 
obrigatoriedade e da gratuidade da Educação Básica. 
 
TÍTULO I 
OBJETIVOS 
 
Art. 2º Estas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a 
Educação Básica têm por objetivos: 
 
I - sistematizar os princípios e as diretrizes gerais da 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11114.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11330.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11330.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11274.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11274.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11274.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11274.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11274.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11274.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11274.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11274.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art212
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2207.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2306.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4024.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4024.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5540.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5540.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9131.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9131.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9192.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5692.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7044.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7044.htm
 
89 
 
Educação Básica contidos na Constituição, na Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e demais 
dispositivos legais, traduzindo-os em orientações que 
contribuam para assegurar a formação básica comum 
nacional, tendo como foco os sujeitos que dão vida ao 
currículo e à escola; 
II - estimular a reflexão crítica e propositiva que deve 
subsidiar a formulação, a execução e a avaliação do projeto 
político-pedagógico da escola de Educação Básica; 
III - orientar os cursos de formação inicial e continuada de 
docentes e demais profissionais da Educação Básica, os 
sistemas educativos dos diferentes entes federados e as 
escolas que os integram, indistintamente da rede a que 
pertençam. 
Art. 3º As Diretrizes Curriculares Nacionais específicas para 
as etapas e modalidades da Educação Básica devem 
evidenciar o seu papel de indicador de opções políticas, 
sociais, culturais, educacionais, e a função da educação, na 
sua relação com um projeto de Nação, tendo como 
referência os objetivos constitucionais, fundamentando-se na 
cidadania e na dignidade da pessoa, o que pressupõe 
igualdade, liberdade, pluralidade, diversidade, respeito, 
justiça social, solidariedade e sustentabilidade. 
 
TÍTULO II 
REFERÊNCIAS CONCEITUAIS 
 
Art. 4º As bases que dão sustentação ao projeto nacional de 
educação responsabilizam o poder público, a família, a 
sociedade e a escola pela garantia a todos os educandos de 
um ensino ministrado de acordo com os princípios de: 
 
I - igualdade de condições para o acesso, inclusão, 
permanência e sucesso na escola; 
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a 
cultura, o pensamento, a arte e o saber; 
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; 
IV - respeito à liberdade e aos direitos; 
V - coexistência de instituições públicas e privadas de 
ensino; 
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos 
oficiais; 
VII - valorização do profissional da educação escolar; 
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma da 
legislação e das normas dos respectivos sistemas de ensino; 
IX - garantia de padrão de qualidade; X - valorização da 
experiência extraescolar; 
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as 
práticas sociais. 
Art. 5º A Educação Básica é direito universal e alicerce 
indispensável para o exercício da cidadania em plenitude, da 
qual depende a possibilidade de conquistar todos os demais 
direitos, definidos na Constituição Federal, no Estatuto da 
Criança e do Adolescente (ECA), na legislação ordinária e 
nas demais disposições que consagram as prerrogativas do 
cidadão. 
Art. 6º Na Educação Básica, é necessário considerar as 
dimensões do educar e do cuidar, em sua inseparabilidade, 
buscandorecuperar, para a função social desse nível da 
educação, a sua centralidade, que é o educando, pessoa em 
formação na sua essência humana. 
 
TÍTULO III 
SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO 
Art. 7º A concepção de educação deve orientar a 
institucionalização do regime de colaboração entre União, 
Estados, Distrito Federal e Municípios, no contexto da 
estrutura federativa brasileira, em que convivem sistemas 
educacionais autônomos, para assegurar efetividade ao 
projeto da educação nacional, vencer a fragmentação das 
políticas públicas e superar a desarticulação institucional. 
§ 1º Essa institucionalização é possibilitada por um Sistema 
Nacional de Educação, no qual cada ente federativo, com 
suas peculiares competências, é chamado a colaborar para 
transformar a Educação Básica em um sistema orgânico, 
sequencial e articulado. 
§ 2º O que caracteriza um sistema é a atividade intencional e 
organicamente concebida, que se justifica pela realização de 
atividades voltadas para as mesmas finalidades ou para a 
concretização dos mesmos objetivos. 
§ 3º O regime de colaboração entre os entes federados 
pressupõe o estabelecimento de regras de equivalência entre 
as funções distributiva, supletiva, normativa, de supervisão e 
avaliação da educação nacional, respeitada a autonomia dos 
sistemas e valorizadas as diferenças regionais. 
 
TÍTULO IV 
ACESSO E PERMANÊNCIA PARA A CONQUISTA DA 
QUALIDADE SOCIAL 
 
Art. 8º A garantia de padrão de qualidade, com pleno acesso, 
inclusão e permanência dos sujeitos das aprendizagens na 
escola e seu sucesso, com redução da evasão, da retenção e 
da distorção de idade/ano/série, resulta na qualidade social 
da educação, que é uma conquista coletiva de todos os 
sujeitos do processo educativo. 
Art. 9º A escola de qualidade social adota como centralidade 
o estudante e a aprendizagem, o que pressupõe atendimento 
aos seguintes requisitos: 
I - revisão das referências conceituais quanto aos diferentes 
espaços e tempos educativos, abrangendo espaços sociais na 
escola e fora dela; 
II - consideração sobre a inclusão, a valorização das 
diferenças e o atendimento à pluralidade e à diversidade 
cultural, resgatando e respeitando as várias manifestações de 
cada comunidade; 
III - foco no projeto político-pedagógico, no gosto pela 
aprendizagem e na avaliação das aprendizagens como 
instrumento de contínua progressão dos estudantes; 
IV - inter-relação entre organização do currículo, do 
trabalho pedagógico e da jornada de trabalho do professor, 
tendo como objetivo a aprendizagem do estudante; 
V - preparação dos profissionais da educação, gestores, 
professores, especialistas, técnicos, monitores e outros; 
VI - compatibilidade entre a proposta curricular e a 
infraestrutura entendida como espaço formativo dotado de 
 
90 
 
efetiva disponibilidade de tempos para a sua utilização e 
acessibilidade; 
VII - integração dos profissionais da educação, dos 
estudantes, das famílias, dos agentes da comunidade 
interessados na educação; 
VIII - valorização dos profissionais da educação, com 
programa de formação continuada, critérios de acesso, 
permanência, remuneração compatível com a jornada de 
trabalho definida no projeto político-pedagógico; 
IX - realização de parceria com órgãos, tais como os de 
assistência social e desenvolvimento humano, cidadania, 
ciência e tecnologia, esporte, turismo, cultura e arte, saúde, 
meio ambiente. 
Art. 10. A exigência legal de definição de padrões mínimos 
de qualidade da educação traduz a necessidade de 
reconhecer que a sua avaliação associa-se à ação planejada, 
coletivamente, pelos sujeitos da escola. 
§ 1º O planejamento das ações coletivas exercidas pela 
escola supõe que os sujeitos tenham clareza quanto: 
I - aos princípios e às finalidades da educação, além do 
reconhecimento e da análise dos dados indicados pelo Índice 
de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e/ou 
outros indicadores, que o complementem ou substituam; 
II - à relevância de um projeto político-pedagógico 
concebido e assumido colegiadamente pela comunidade 
educacional, respeitadas as múltiplas diversidades e a 
pluralidade cultural; 
III - à riqueza da valorização das diferenças manifestadas 
pelos sujeitos do processo educativo, em seus diversos 
segmentos, respeitados o tempo e o contexto sociocultural; 
IV - aos padrões mínimos de qualidade (Custo Aluno-
Qualidade Inicial – CAQi); 
§ 2º Para que se concretize a educação escolar, exige-se um 
padrão mínimo de insumos, que tem como base um 
investimento com valor calculado a partir das despesas 
essenciais ao desenvolvimento dos processos e 
procedimentos formativos, que levem, gradualmente, a uma 
educação integral, dotada de qualidade social: 
I - creches e escolas que possuam condições de 
infraestrutura e adequados equipamentos; 
II - professores qualificados com remuneração adequada e 
compatível com a de outros profissionais com igual nível de 
formação, em regime de trabalho de 40 (quarenta) horas em 
tempo integral em uma mesma escola; 
III - definição de uma relação adequada entre o número de 
alunos por turma e por professor, que assegure 
aprendizagens relevantes; 
IV - pessoal de apoio técnico e administrativo que responda 
às exigências do que se estabelece no projeto político-
pedagógico. 
 
TÍTULO V 
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR: CONCEITO, LIMITES, 
POSSIBILIDADES 
 
Art. 11. A escola de Educação Básica é o espaço em que se 
ressignifica e se recria a cultura herdada, reconstruindo-se as 
identidades culturais, em que se aprende a valorizar as raízes 
próprias das diferentes regiões do País. Parágrafo único. 
Essa concepção de escola exige a superação do rito escolar, 
desde a construção do currículo até os critérios que orientam 
a organização do trabalho escolar em sua 
multidimensionalidade, privilegia trocas, acolhimento e 
aconchego, para garantir o bem-estar de crianças, 
adolescentes, jovens e adultos, no relacionamento entre 
todas as pessoas. 
Art. 12. Cabe aos sistemas educacionais, em geral, definir o 
programa de escolas de tempo parcial diurno (matutino ou 
vespertino), tempo parcial noturno, e tempo integral (turno e 
contra-turno ou turno único com jornada escolar de 7 horas, 
no mínimo, durante todo o período letivo), tendo em vista a 
amplitude do papel socioeducativo atribuído ao conjunto 
orgânico da Educação Básica, o que requer outra 
organização e gestão do trabalho pedagógico. 
§ 1º Deve-se ampliar a jornada escolar, em único ou 
diferentes espaços educativos, nos quais a permanência do 
estudante vincula-se tanto à quantidade e qualidade do 
tempo diário de escolarização quanto à diversidade de 
atividades de aprendizagens. 
§ 2º A jornada em tempo integral com qualidade implica a 
necessidade da incorporação efetiva e orgânica, no 
currículo, de atividades e estudos pedagogicamente 
planejados e acompanhados. 
§ 3º Os cursos em tempo parcial noturno devem estabelecer 
metodologia adequada às idades, à maturidade e à 
experiência de aprendizagens, para atenderem aos jovens e 
adultos em escolarização no tempo regular ou na 
modalidade de Educação de Jovens e Adultos. 
CAPÍTULO I 
FORMAS PARA A ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 
 
Art. 13. O currículo, assumindo como referência os 
princípios educacionais garantidos à educação, assegurados 
no artigo 4º desta Resolução, configura-se como o conjunto 
de valores e práticas que proporcionam a produção, a 
socialização de significados no espaço social e contribuem 
intensamente para a construção de identidades socioculturais 
dos educandos. 
§ 1º O currículo deve difundir os valores fundamentais do 
interesse social, dos direitos e deveres dos cidadãos, do 
respeito ao bem comum e à ordem democrática, 
considerando as condições de escolaridade dos estudantes 
em cada estabelecimento, a orientação para o trabalho, a 
promoção de práticas educativasformais e não-formais. 
§ 2º Na organização da proposta curricular, deve-se 
assegurar o entendimento de currículo como experiências 
escolares que se desdobram em torno do conhecimento, 
permeadas pelas relações sociais, articulando vivências e 
saberes dos estudantes com os conhecimentos 
historicamente acumulados e contribuindo para construir as 
identidades dos educandos. 
§ 3º A organização do percurso formativo, aberto e 
contextualizado, deve ser construída em função das 
peculiaridades do meio e das características, interesses e 
necessidades dos estudantes, incluindo não só os 
componentes curriculares centrais obrigatórios, previstos na 
 
91 
 
legislação e nas normas educacionais, mas outros, também, 
de modo flexível e variável, conforme cada projeto escolar, 
e assegurando: 
I - concepção e organização do espaço curricular e físico que 
se imbriquem e alarguem, incluindo espaços, ambientes e 
equipamentos que não apenas as salas de aula da escola, 
mas, igualmente, os espaços de outras escolas e os 
socioculturais e esportivorecreativos do entorno, da cidade e 
mesmo da região; 
II - ampliação e diversificação dos tempos e espaços 
curriculares que pressuponham profissionais da educação 
dispostos a inventar e construir a escola de qualidade social, 
com responsabilidade compartilhada com as demais 
autoridades que respondem pela gestão dos órgãos do poder 
público, na busca de parcerias possíveis e necessárias, até 
porque educar é responsabilidade da família, do Estado e da 
sociedade; 
III - escolha da abordagem didático-pedagógica disciplinar, 
pluridisciplinar, interdisciplinar ou transdisciplinar pela 
escola, que oriente o projeto político-pedagógico e resulte de 
pacto estabelecido entre os profissionais da escola, 
conselhos escolares e comunidade, subsidiando a 
organização da matriz curricular, a definição de eixos 
temáticos e a constituição de redes de aprendizagem; 
IV - compreensão da matriz curricular entendida como 
propulsora de movimento, dinamismo curricular e 
educacional, de tal modo que os diferentes campos do 
conhecimento possam se coadunar com o conjunto de 
atividades educativas; 
V - organização da matriz curricular entendida como 
alternativa operacional que embase a gestão do currículo 
escolar e represente subsídio para a gestão da escola (na 
organização do tempo e do espaço curricular, distribuição e 
controle do tempo dos trabalhos docentes), passo para uma 
gestão centrada na abordagem interdisciplinar, organizada 
por eixos temáticos, mediante interlocução entre os 
diferentes campos do conhecimento; 
VI - entendimento de que eixos temáticos são uma forma de 
organizar o trabalho pedagógico, limitando a dispersão do 
conhecimento, fornecendo o cenário no qual se constroem 
objetos de estudo, propiciando a concretização da proposta 
pedagógica centrada na visão interdisciplinar, superando o 
isolamento das pessoas e a compartimentalização de 
conteúdos rígidos; 
VII - estímulo à criação de métodos didático-pedagógicos 
utilizando-se recursos tecnológicos de informação e 
comunicação, a serem inseridos no cotidiano escolar, a fim 
de superar a distância entre estudantes que aprendem a 
receber informação com rapidez utilizando a linguagem 
digital e professores que dela ainda não se apropriaram; 
VIII - constituição de rede de aprendizagem, entendida 
como um conjunto de ações didático-pedagógicas, com foco 
na aprendizagem e no gosto de aprender, subsidiada pela 
consciência de que o processo de comunicação entre 
estudantes e professores é efetivado por meio de práticas e 
recursos diversos; 
IX - adoção de rede de aprendizagem, também, como 
ferramenta didático-pedagógica relevante nos programas de 
formação inicial e continuada de profissionais da educação, 
sendo que esta opção requer planejamento sistemático 
integrado estabelecido entre sistemas educativos ou conjunto 
de unidades escolares; 
§ 4º A transversalidade é entendida como uma forma de 
organizar o trabalho didáticopedagógico em que temas e 
eixos temáticos são integrados às disciplinas e às áreas ditas 
convencionais, de forma a estarem presentes em todas elas. 
§ 5º A transversalidade difere da interdisciplinaridade e 
ambas complementam-se, rejeitando a concepção de 
conhecimento que toma a realidade como algo estável, 
pronto e acabado. 
§ 6º A transversalidade refere-se à dimensão didático-
pedagógica, e a interdisciplinaridade, à abordagem 
epistemológica dos objetos de conhecimento. 
 
CAPÍTULO II 
FORMAÇÃO BÁSICA COMUM E PARTE 
DIVERSIFICADA 
Art. 14. A base nacional comum na Educação Básica 
constitui-se de conhecimentos, saberes e valores produzidos 
culturalmente, expressos nas políticas públicas e gerados nas 
instituições produtoras do conhecimento científico e 
tecnológico; no mundo do trabalho; no desenvolvimento das 
linguagens; nas atividades desportivas e corporais; na 
produção artística; nas formas diversas de exercício da 
cidadania; e nos movimentos sociais. 
§ 1º Integram a base nacional comum nacional: 
a) a Língua Portuguesa; b) a Matemática; 
c) o conhecimento do mundo físico, natural, da realidade 
social e política, especialmente do Brasil, incluindo-se o 
estudo da História e das Culturas Afro-Brasileira e Indígena, 
d) a Arte, em suas diferentes formas de expressão, 
incluindo-se a música; 
e) a Educação Física; 
f) o Ensino Religioso. 
§ 2º Tais componentes curriculares são organizados pelos 
sistemas educativos, em forma de áreas de conhecimento, 
disciplinas, eixos temáticos, preservando-se a especificidade 
dos diferentes campos do conhecimento, por meio dos quais 
se desenvolvem as habilidades indispensáveis ao exercício 
da cidadania, em ritmo compatível com as etapas do 
desenvolvimento integral do cidadão. 
§ 3º A base nacional comum e a parte diversificada não 
podem se constituir em dois blocos distintos, com 
disciplinas específicas para cada uma dessas partes, mas 
devem ser organicamente planejadas e geridas de tal modo 
que as tecnologias de informação e comunicação perpassem 
transversalmente a proposta curricular, desde a Educação 
Infantil até o Ensino Médio, imprimindo direção aos 
projetos político-pedagógicos. 
Art. 15. A parte diversificada enriquece e complementa a 
base nacional comum, prevendo o estudo das características 
regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da 
comunidade escolar, perpassando todos os tempos e espaços 
curriculares constituintes do Ensino Fundamental e do 
Ensino Médio, independentemente do ciclo da vida no qual 
os sujeitos tenham acesso à escola. 
 
92 
 
§ 1º A parte diversificada pode ser organizada em temas 
gerais, na forma de eixos temáticos, selecionados 
colegiadamente pelos sistemas educativos ou pela unidade 
escolar. 
§ 2º A LDB inclui o estudo de, pelo menos, uma língua 
estrangeira moderna na parte diversificada, cabendo sua 
escolha à comunidade escolar, dentro das possibilidades da 
escola, que deve considerar o atendimento das 
características locais, regionais, nacionais e transnacionais, 
tendo em vista as demandas do mundo do trabalho e da 
internacionalização de toda ordem de relações. 
§ 3º A língua espanhola, por força da Lei nº 11.161/2005, é 
obrigatoriamente ofertada no Ensino Médio, embora 
facultativa para o estudante, bem como possibilitada no 
Ensino Fundamental, do 6º ao 9º ano. 
Art. 16. Leis específicas, que complementam a LDB, 
determinam que sejam incluídos componentes não 
disciplinares, como temas relativos ao trânsito, ao meio 
ambiente e à condição e direitos do idoso. 
Art. 17. No Ensino Fundamental e no Ensino Médio, 
destinar-se-ão, pelo menos, 20% do total da carga horária 
anual ao conjunto de programas e projetos interdisciplinares 
eletivos criados pela escola, previsto no projeto pedagógico, 
de modo que os estudantes do Ensino Fundamental e do 
Médio possamfalta de um termo adequado, ou criando significados diferentes. 
 
Por exemplo: “Amar é um deserto e seus temores…” (Djavan). Ao ouvir esse trecho da canção “Oceano”, você precisa fazer uma 
relação com a imagem que um deserto representa (sofrimento, solidão, sacrifício). Assim, você consegue compreender o que o 
amor significa para o autor. 
 
Tipos de figuras de linguagem 
 
Elipse 
Nesta figura de linguagem, omite-se um termo que pode ser facilmente identificado por meio do seu contexto ou por alguns 
elementos gramaticais. Por exemplo: 
 
 
 
 
9 
 
 
 
 
“Jantei sozinho. E quando voltei a casa, fui direto ao atelier, destapei o retrato, lancei uma pincelada ao acaso, tornei a cobrir a 
tela”. (José Saramago) 
 
Nesse texto de Saramago é omitido o pronome “eu”. Imagine como seria esse trecho com a repetição de tal pronome. Essa 
omissão torna o texto mais elegante e conciso e, a flexão na 1ª pessoa (eu), permite que a interpretação do texto seja precisa. 
 
Pleonasmo 
 
É a repetição de termos ou ideias com o objetivo de tornar o texto mais expressivo ou enfático, reforçando a mensagem. Veja dois 
exemplos: 
 
 “E rir meu riso e derramar meu pranto” (Vinicius de Moraes) 
 “A ti tocou-te a máquina mercante” (Gregório de Matos) 
 
Entretanto, fique atento a uma coisa muito importante: se a repetição de termos não acrescenta nada à mensagem, estamos diante 
de um pleonasmo vicioso, sendo um defeito de linguagem. 
Veja o exemplo de tipos de pleonasmos que devem ser evitados: 1 – A brisa matinal da manhã lhe fez muito bem. 
Existe matinal que não seja de manhã? 
 
 Aliteração 
 
É a repetição dos sons cuja natureza consonantal é a mesma. A seguir, veja um poema de Cruz e Sousa que exemplifica o que é 
aliteração: 
 
“Vozes veladas, veludosas vozes, 
volúpias de violões, vozes veladas, 
vagam nos velhos vórtices velozes 
dos ventos, vivas, vãs vulcanizadas.” 
 
Mas, se os sons que se repetem forem de natureza vocálica, a figura recebe o nome de assonância, como nos versos de Caetano 
Veloso: 
 
“Sou um mulato nato no sentido lato 
mulato democrático do litoral.” 
 
Antítese 
 
É a aproximação de palavras que tem o sentido oposto, como no exemplo a seguir: 
“Os jardins têm vida e morte.” (Cecília Meireles) 
 
Ironia 
 
É o uso de uma palavra, expressão ou frase com seu sentido contrário do literal, a fim de tornar a mensagem satírica. Por exemplo: 
“A excelente Dona Inácia era mestra na arte de judiar crianças.” (Monteiro Lobato) 
 
Eufemismo 
 
É a suavização de uma expressão desagradável, sendo substituída por uma menos rude. Perceba os eufemismos no trecho escrito 
por Machado de Assis: 
 
“Querida, ao pé do leito derradeiro 
Em que descansas dessa longa vida, 
Aqui venho e virei, pobre querida, 
Trazer-te o coração do companheiro.” 
 
Hipérbole 
 
 
 
10 
 
 
 
 
É o exagero de uma ideia com o objetivo de ser mais expressiva, como é possível ver nos versos de Chico Buarque: 
“O leito dos rios fartou-se 
E inundou de água doce 
A amargura do mar.” 
(Chico Buarque) 
 
Metáfora 
 
 
É o uso de uma palavra ou expressão no lugar de outra, que possui, entre elas, certa semelhança de sentido. Dessa maneira, as 
metáforas são um tipo de comparação implícita, em que o elemento comparativo não aparece. 
 
“Meu pensamento é um rio subterrâneo.” (Fernando Pessoa) 
Nesse exemplo, a metáfora ocorre pelos traços de semelhança entre o pensamento e o rio, pela fluidez, profundidade, 
inatingibilidade de ambos. 
 
Metonímia 
 
A metonímia é o emprego de um termo no lugar de outro, mantendo-se uma relação com o todo. Observe: 
O bonde passa cheio de pernas: 
Pernas brancas pretas amarelas.” 
(Carlos Drummond de Andrade) 
Aqui temos a palavra pernas em lugar de pessoas: seria a parte pelo todo. 
 
Comparação 
 
Chamada de comparação explícita, ao contrário da metáfora, neste caso são utilizados conectivos de comparação (como, assim, tal 
qual). 
 
Exemplo: Seus olhos são como jabuticabas. 
 
1.6 Semântica: sinônimos, antônimos, parônimos, homônimos, hiperônimos e hipônimos 
 
A semântica é o ramo da linguística encarregada de estudar as palavras e seus significados. Para tanto, enfoca nos estudos dos 
seguintes conceitos: sinônimos, antônimos, parônimos, homônimos, hiperônimos e hipônimos. 
 
Sinônimos 
 
Do grego, o termo sinônimo (synonymós) é formado pelas palavras “syn” (com); e “onymia” (nome), ou seja, no modo literal 
significa aquele que está com o nome ou mesmo semelhante a ele. 
 
A sinonímia é o ramo da semântica que estuda as palavras sinônimas, ou aquelas que possuem significado ou sentido semelhante. 
Note que as palavras sinônimas são muito utilizadas nas produções dos textos, uma vez que a repetição das palavras empobrece o 
conteúdo. 
 
Tipos de Sinônimos 
 
Muito estudiosos da área afirmam sobre a inexistência de palavras sinônimas (com valor semântico idêntico), pois, para eles, cada 
palavra possui um significado distinto. 
 
De acordo com a aproximação semântica entre as palavras sinônimas, elas são classificadas de duas maneiras: 
 
1. Sinônimos Perfeitos: são as palavras que compartilham significados idênticos, por exemplo: léxico e vocabulário; morrer e 
falecer; após e depois. 
 
 
 
 
11 
 
 
 
2. Sinônimos Imperfeitos: são as palavras que compartilham significados semelhantes e não idênticos, por exemplo: feliz e alegre; 
cidade e município; córrego e riacho. 
 
Exemplos: 
 
-problema/adversidade; 
 -defeito/imperfeição; 
-enigma/mistério; 
-felino/gato; 
 
Antônimos 
 
Do grego, o termo antônimo corresponde a união das palavras “anti” (algo contrário ou oposto) e “onymia” (nome), isto é, 
palavras com sentido contrário entre si; Exemplos: 
 
-direita/esquerda; 
-bom/mau; 
-bonito/feio; 
-aprovo/desaprovo; 
 
Na tabela a seguir, serão exemplificados mais palavras sinônimas e antônimas, encontradas na Língua Portuguesa. 
 
 
PARÔNIMOS: 
 
Grafia e som parecidos, mas com significados diferentes; 
 
Exemplos: -aprender (conhecimento) x apreender (capturar); -soar (som) x suar (transpirar); -comprimento (extensão) x 
cumprimento (saudação). 
 
 
 
 
12 
 
 
 
HOMÔNIMOS: Palavras com a mesma pronúncia + significados diferentes; Classificação: Homógrafas; Homófonas; Perfeitas. 
 
HOMÓGRAFAS: 
 
●mesma grafia + pronúncia diferente; 
 
Exemplos: -colher (verbo) x colher (substantivo); -sede (lugar) x sede (vontade de beber); -almoço (substantivo) x almoço (verbo). 
 
HOMÓFONAS: 
 
●mesma pronúncia + grafia diferente; 
 
 Exemplos: cerrar (fechar) x serrar (cortar); -espiar (espionar, observar) x expiar (levar a culpa, sofrer castigo) ;-acento (sinal 
gráfico) x assento (lugar de sentar-se). 
 
PERFEITAS: 
 
●mesma pronúncia + mesma grafia ; Exemplos:-caminho (substantivo) x caminho (verbo); -morro (substantivo - monte) x morro 
(verbo - morrer); -são (adjetivo - com saúde) x são (verbo). 
 
Hiperônimo: É uma palavra pertencente ao mesmo campo semântico de outra, mas com o sentido mais abrangente. Exemplo: A 
palavra “flor”, que está associada aos diversos tipos de flores, como rosa, violeta etc. 
 
Hipônimo: O hipônimo é um vocábulo mais específico, possui o sentido mais restrito que os hiperônimos. Exemplo: “Observar”, 
“olhar”, “enxergar” são hipônimos de “ver”. 
 
 
1.7 Morfossintaxe: classificação das palavras, emprego e flexão 
 
As classes gramaticais fazem parte da morfologia. O principal objetivo da morfologia é tratar da função das 
palavras em si mesmas. Ainda que o contexto seja importante para a classificação de uma palavra, o foco 
maior será na função primeira de um termo em uma construção. São 10 as classes gramaticais: artigo, 
adjetivo, advérbio, conjunção, preposição, verbo, interjeição, substantivo, pronome, numeral. 
 
Substantivo 
 
O substantivo é a classe de palavras utilizada para nomeação. Assim, ele nomeia pessoas, lugares, 
sentimentos, ações,humana e de respeito recíproco em que se 
assenta a vida social. 
Art. 25. Os sistemas estaduais e municipais devem 
estabelecer especial forma de colaboração visando à oferta 
do Ensino Fundamental e à articulação sequente entre a 
primeira fase, no geral assumida pelo Município, e a 
segunda, pelo Estado, para evitar obstáculos ao acesso de 
estudantes que se transfiram de uma rede para outra para 
completar esta escolaridade obrigatória, garantindo a 
organicidade e a totalidade do processo formativo do 
escolar. 
 
Seção III 
Ensino Médio 
 
Art. 26. O Ensino Médio, etapa final do processo formativo 
da Educação Básica, é orientado por princípios e finalidades 
que preveem: 
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos 
adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o 
prosseguimento de estudos; 
II - a preparação básica para a cidadania e o trabalho, 
tomado este como princípio educativo, para continuar 
aprendendo, de modo a ser capaz de enfrentar novas 
condições de ocupação e aperfeiçoamento posteriores; 
III - o desenvolvimento do educando como pessoa humana, 
incluindo a formação ética e estética, o desenvolvimento da 
autonomia intelectual e do pensamento crítico; 
IV - a compreensão dos fundamentos científicos e 
tecnológicos presentes na sociedade contemporânea, 
relacionando a teoria com a prática. 
§ 1º O Ensino Médio deve ter uma base unitária sobre a qual 
podem se assentar possibilidades diversas como preparação 
geral para o trabalho ou, facultativamente, para profissões 
técnicas; na ciência e na tecnologia, como iniciação 
científica e tecnológica; na cultura, como ampliação da 
formação cultural. § 2º A definição e a gestão do currículo 
inscrevem-se em uma lógica que se dirige aos jovens, 
considerando suas singularidades, que se situam em um 
tempo determinado. 
§ 3º Os sistemas educativos devem prever currículos 
flexíveis, com diferentes alternativas, para que os jovens 
tenham a oportunidade de escolher o percurso formativo que 
atenda seus interesses, necessidades e aspirações, para que 
 
94 
 
se assegure a permanência dos jovens na escola, com 
proveito, até a conclusão da Educação Básica. 
 
CAPÍTULO II 
MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA 
 
Art. 27. A cada etapa da Educação Básica pode 
corresponder uma ou mais das modalidades de ensino: 
Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial, 
Educação Profissional e Tecnológica, Educação do Campo, 
Educação Escolar Indígena e Educação a Distância 
 
Seção I 
Educação de Jovens e Adultos 
 
Art. 28. A Educação de Jovens e Adultos (EJA) destina-se 
aos que se situam na faixa etária superior à considerada 
própria, no nível de conclusão do Ensino Fundamental e do 
Ensino Médio. § 1º Cabe aos sistemas educativos viabilizar 
a oferta de cursos gratuitos aos jovens e aos adultos, 
proporcionando-lhes oportunidades educacionais 
apropriadas, consideradas as características do alunado, seus 
interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos, 
exames, ações integradas e complementares entre si, 
estruturados em um projeto pedagógico próprio. 
§ 2º Os cursos de EJA, preferencialmente tendo a Educação 
Profissional articulada com a Educação Básica, devem 
pautar-se pela flexibilidade, tanto de currículo quanto de 
tempo e espaço, para que seja(m): 
I - rompida a simetria com o ensino regular para crianças e 
adolescentes, de modo a permitir percursos individualizados 
e conteúdos significativos para os jovens e adultos; 
II - providos o suporte e a atenção individuais às diferentes 
necessidades dos estudantes no processo de aprendizagem, 
mediante atividades diversificadas; 
III - valorizada a realização de atividades e vivências 
socializadoras, culturais, recreativas e esportivas, geradoras 
de enriquecimento do percurso formativo dos estudantes; 
IV - desenvolvida a agregação de competências para o 
trabalho; 
V - promovida a motivação e a orientação permanente dos 
estudantes, visando maior participação nas aulas e seu 
melhor aproveitamento e desempenho; 
VI - realizada, sistematicamente, a formação continuada, 
destinada, especificamente, aos educadores de jovens e 
adultos. 
 
Seção II 
Educação Especial 
 
Art. 29. A Educação Especial, como modalidade transversal 
a todos os níveis, etapas e modalidades de ensino, é parte 
integrante da educação regular, devendo ser prevista no 
projeto político-pedagógico da unidade escolar. 
§ 1º Os sistemas de ensino devem matricular os estudantes 
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e 
altas habilidades/superdotação nas classes comuns do ensino 
regular e no Atendimento Educacional Especializado (AEE), 
complementar ou suplementar à escolarização, ofertado em 
salas de recursos multifuncionais ou em centros de AEE da 
rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais 
ou filantrópicas sem fins lucrativos. 
§ 2º Os sistemas e as escolas devem criar condições para que 
o professor da classe comum possa explorar as 
potencialidades de todos os estudantes, adotando uma 
pedagogia dialógica, interativa, interdisciplinar e inclusiva e, 
na interface, o professor do AEE deve identificar 
habilidades e necessidades dos estudantes, organizar e 
orientar sobre os serviços e recursos pedagógicos e de 
acessibilidade para a participação e aprendizagem dos 
estudantes. 
§ 3º Na organização desta modalidade, os sistemas de ensino 
devem observar as seguintes orientações fundamentais: 
I - o pleno acesso e a efetiva participação dos estudantes no 
ensino regular; 
II - a oferta do atendimento educacional especializado; 
III - a formação de professores para o AEE e para o 
desenvolvimento de práticas educacionais inclusivas; 
IV - a participação da comunidade escolar; 
V - a acessibilidade arquitetônica, nas comunicações e 
informações, nos mobiliários e equipamentos e nos 
transportes; 
VI - a articulação das políticas públicas intersetoriais. 
 
Seção III 
Educação Profissional e Tecnológica 
 
Art. 30. A Educação Profissional e Tecnológica, no 
cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-se 
aos diferentes níveis e modalidades de educação e às 
dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia, e articula-
se com o ensino regular e com outras modalidades 
educacionais: Educação de Jovens e Adultos, Educação 
Especial e Educação a Distância. 
Art. 31. Como modalidade da Educação Básica, a Educação 
Profissional e Tecnológica ocorre na oferta de cursos de 
formação inicial e continuada ou qualificação profissional e 
nos de Educação Profissional Técnica de nível médio. 
Art. 32. A Educação Profissional Técnica de nível médio é 
desenvolvida nas seguintes formas: 
I - articulada com o Ensino Médio, sob duas formas: 
a) integrada, na mesma instituição; ou 
b) concomitante, na mesma ou em distintas instituições; 
II - subsequente, em cursos destinados a quem já tenha 
concluído o Ensino Médio. 
§ 1º Os cursos articulados com o Ensino Médio, organizados 
na forma integrada, são cursos de matrícula única, que 
conduzem os educandos à habilitação profissional técnica de 
nível médio ao mesmo tempo em que concluem a última 
etapa da Educação Básica. 
§ 2º Os cursos técnicos articulados com o Ensino Médio, 
ofertados na forma concomitante, com dupla matrícula e 
dupla certificação, podem ocorrer: 
I - na mesma instituição de ensino, aproveitando-se as 
oportunidades educacionais disponíveis; 
II - em instituições de ensino distintas, aproveitando-se as 
 
95 
 
oportunidades educacionais disponíveis; 
III - em instituições de ensino distintas, mediante convênios 
de intercomplementaridade, com planejamento e 
desenvolvimento de projeto pedagógico unificado. 
§ 3º São admitidas, nos cursos de Educação Profissional 
Técnica de nível médio, a organização e a estruturação em 
etapas que possibilitem qualificação profissional 
intermediária.estados, ou seja, tudo aquilo que precisa de um nome. 
 
Classificação dos substantivos: 
 
 1- Concretos: não dependem de ninguém para existir, ainda que sejam imaginários. POLTRONA, LIVRO, 
URSO, VENTO, DEUS... 
2- Abstratos: dependem de alguém para existir. RAIVA, BRINCADEIRA, MEDO, FEIURA... 
3- Comuns: não se escrevem com iniciais maiúsculas, são genéricos. CASA, QUADRO, MENINO, 
CACHORRO, MÚSICA... 
4- Próprios: são escritos com iniciais maiúsculas, pois determinam seres, organizações, entidades. JOÃO, 
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, BRASIL... 
5- Coletivos: designam um conjunto de seres da mesma espécie. MATILHA, CORDILHEIRA, ALCATEIA 
 
Formação dos substantivos: 
 
 
 
13 
 
 
 
1- Primitivos: não derivam de outros. PAPEL, VIDRO, LIVRO. 
2- Derivados: derivam de outras palavras. PAPELARIA, VIDRAÇARIA, LIVRARIA. 
3- Simples: tem apenas um radical. VENTO, CHUVA, MALA. 
4- Composto: tem mais de um radical. CATAVENTO, GUARDA-CHUVA, PORTAMALAS. 
 
Adjetivo 
O adjetivo pode indicar: qualidade, modo de ser, estado ou aparência. 
 
Qualidade: meninas bonitas, música agradável, menino esperto, quadro horrível. 
Modo de ser: caminho esburacado, pasta grudenta. 
 Estado: homem cansado, criança triste. Aparência: sapato azul-escuro, roupa transparente. 
 
Artigo 
 
São palavras que acompanham os substantivos, indicando o seu número (singular ou plural) e o seu gênero (masculino ou 
feminino). Podem ser classificados em artigos definidos e indefinidos. 
 
São artigos definidos: O, A, OS AS 
 Encontrei A menina perdida pelas ruas do centro. 
 
São artigos indefinidos: UM, UMA, UNS, UMAS 
Encontrei uma menina pedida pelas ruas do centro. 
 
Pronomes 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
- Caso reto: desempenham função de sujeito ou predicativo; 
- Caso Oblíquo: desempenham função de complemento ou adjunto (exceção: sujeito) 
 
Oblíquos tônicos: 
 
Têm acento tônico e estão precedidos de preposição: Ore por mim. João ficou fora de si. 
 
Oblíquos átonos: 
Não têm acento tônico e não são precedidos de preposição: 
 
Ex: Não nos perturbe. Vejo-te em casa. AS FORMAS O, A, OS, AS 
- Verbos terminados em R, S, Z= cai a consoante no final do verbo e o pronome vira LO, LA, LOS, LAS: Ex: Maria veio vê-LO. 
- Verbos terminados em M ou nasais= os pronomes viram no, na, nos, nas. Ex: Encontraram-NOS perto do lago. 
 
Pronome Integrante 
 
Ocorrem com verbos pronominais que podem apresentar ideia de movimento, mudança de estado, sentimento. Queixar-se , 
Arrepender-se , Alegrar-se 
 
Pronome Reflexivo 
A ação recai sobre aquele que a pratica. Eu me machuquei com o grampeador. Ele se inseriu no grupo. 
 
Pronome Recíproco 
Referem-se ao sujeito plural ou composto que pratica a ação em outrem e a recebe ao mesmo tempo. Tem valor de “um ao outro”. 
 
Os deputados se xingaram no debate. 
 
Pronomes de tratamento 
 
Usados para finalidade comercial ou para tratamento cerimonioso. 
 
Pronomes Demonstrativos 
Situam os seres no tempo ou no espaço com relação às três pessoas gramaticais. 
 
 
 
15 
 
 
 
 
 
 
Pronomes relativos – Referem-se a um substantivo ou pronome substantivo mencionado anteriormente. 
 
VERBO – palavras que expressam ações ou estados se encontram nesta classe gramatical. 
Exemplo: fazer, ser, andar, partir, impor, etc. 
 
ADVÉRBIO – palavras que se associam a verbos, adjetivos ou outros advérbios, modificando-os. 
 
Exemplo: não, muito, constantemente, sempre, etc. 
 
NUMERAL – como o nome diz, expressam quantidades, frações, múltiplos, ordem. 
 
Exemplo: primeiro, vinte, metade, triplo, etc. 
 
PREPOSIÇÃO – Servem para ligar uma palavra à outra, estabelecendo relações entre elas. 
 
Exemplo: em, de, para, por, etc. 
 
CONJUNÇÃO – São palavras que ligam orações, estabelecendo entre elas relações de coordenação ou subordinação. 
 
Exemplo: porém, e, contudo, portanto, mas, que, etc. 
 
 
 
 
16 
 
 
 
INTERJEIÇÃO – Contesta-se que esta seja uma classe gramatical como as demais, pois algumas de suas palavras podem ter 
valor de uma frase. Mesmo assim, podemos definir as interjeições como palavras ou expressões que evocam emoções, estados de 
espírito. 
 
Exemplo: Nossa! Ave Maria! Uau! Que pena! Oh! 
 
1.8 Estrutura e formação de palavras 
 
Existem dois processos básicos pelos quais se formam as palavras: a derivação e a composição. 
 
A diferença entre ambos consiste basicamente em que, no processo de derivação, partimos sempre de um único radical, enquanto 
no processo de composição sempre haverá mais de um radical. 
 
Derivação 
 
Derivação é o processo pelo qual se obtém uma palavra nova, chamada derivada, a partir de outra já existente, chamada primitiva. 
Observe o quadro abaixo: 
 
Primitiva Derivada 
mar marítimo, marinheiro, marujo 
terra enterrar, terreiro, aterrar 
 
Observamos que "mar" e "terra" não se formam de nenhuma outra palavra, mas, ao contrário, possibilitam a formação de outras, 
por meio do acréscimo de um sufixo ou prefixo. Logo, mar e terra são palavras primitivas, e as demais, derivadas. 
 
Tipos de Derivação 
 
Derivação Prefixal ou Prefixação 
 
Resulta do acréscimo de prefixo à palavra primitiva, que tem o seu significado alterado. Veja os exemplos: 
crer- descrer 
ler- reler 
capaz- incapaz 
 
Derivação Sufixal ou Sufixação 
 
Resulta de acréscimo de sufixo à palavra primitiva, que pode sofrer alteração de significado ou mudança de classe gramatical. Por 
exemplo: 
 
Alfabetização 
 
No exemplo acima, o sufixo -ção transforma em substantivo o verbo alfabetizar. Este, por sua vez, já é derivado do 
substantivo alfabeto pelo acréscimo do sufixo -izar. 
 
A derivação sufixal pode ser: 
 
a) Nominal, formando substantivos e adjetivos. Por exemplo: 
 
papel – papelaria 
riso - risonho 
 
b) Verbal, formando verbos. Por exemplo: 
atual – atualizar 
 
c) Adverbial, formando advérbios de modo. 
Por exemplo: 
 
 
 
 
17 
 
 
 
feliz - felizmente 
Derivação Prefixal e Sufixal 
Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo não simultâneo de prefixo e sufixo à palavra primitiva. 
 
Exemplos: 
Palavra Inicial Prefixo Radical Sufixo Palavra Formada 
leal des leal dade deslealdade 
feliz in feliz mente infelizmente 
 
Note que a presença de apenas um desses afixos é suficiente para formar uma nova palavra, pois em nossa língua existem as 
palavras "desleal", "lealdade" e "infeliz", "felizmente". 
 
Derivação Parassintética ou Parassíntese 
 
Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo à palavra primitiva. 
 
Considere, por exemplo, o adjetivo "triste". Do radical "trist-" formamos o verbo entristecer pela junção simultânea do prefixo 
"en-" e do sufixo "-ecer". Note que a presença de apenas um desses afixos não é suficiente para formar uma nova palavra, pois em 
nossa língua não existem as palavras "entriste", nem "tristecer". Exemplos: 
 
Palavra Inicial Prefixo Radical Sufixo Palavra Formada 
mudo e mud ecer emudecer 
alma des alm ado desalmado 
 
Dica: para estabelecer a diferença entre derivação prefixal e sufixal e parassintética, basta retirar o prefixo ou sufixo da palavra na 
qual se tem dúvida. Feito isso, observe se a palavra que sobrou existe; caso isso aconteça, será derivação prefixal e sufixal. Caso 
contrário, será derivação parassintética. 
 
Derivação Regressiva 
 
Ocorre derivação regressiva quando uma palavra é formada não por acréscimo, mas por redução. Exemplos: 
 
comprar (verbo) 
compra (substantivo) 
beijar (verbo) 
beijo (substantivo) 
 
Saiba que: 
Para descobrirmos se um substantivo deriva de um verbo ou se ocorre o contrário, podemos seguir a seguinte orientação: 
- Se o substantivo denota ação, será palavra derivada, e o verbo palavra primitiva. 
- Se o nome denota algum objeto ou substância, verifica-se o contrário. 
Vamos observar os exemplos acima: compra e beijo indicam ações,logo, são palavras derivadas. O mesmo não ocorre, porém, 
com a palavra âncora, que é um objeto. Neste caso, um substantivo primitivo que dá origem ao verbo ancorar. 
 
Por derivação regressiva, formam-se basicamente substantivos a partir de verbos. Por isso, recebem o nome de substantivos 
deverbais. Note que na linguagem popular, são frequentes os exemplos de palavras formadas por derivação regressiva. Veja: 
 
o portuga (de português) 
o boteco (de botequim) 
o comuna (de comunista) 
Ou ainda: 
agito (de agitar) 
amasso (de amassar) 
chego (de chegar) 
 
 
 
 
18 
 
 
 
Obs.: o processo normal é criar um verbo a partir de um substantivo. Na derivação regressiva, a língua procede em sentido 
inverso: forma o substantivo a partir do verbo. 
 
Derivação Imprópria 
 
A derivação imprópria ocorre quando determinada palavra, sem sofrer qualquer acréscimo ou supressão em sua forma, muda de 
classe gramatical. Neste processo: 
 
1) Os adjetivos passam a substantivos. Por exemplo: 
 
Os bons serão contemplados. 
 
2) Os particípios passam a substantivos ou adjetivos. Por exemplo: 
Aquele garoto alcançou um feito passando no concurso. 
 
3) Os infinitivos passam a substantivos. Por exemplo: 
 
O andar de Roberta era fascinante. 
O badalar dos sinos soou na cidadezinha. 
 
4) Os substantivos passam a adjetivos. Por exemplo: 
O funcionário fantasma foi despedido. 
 
O menino prodígio resolveu o problema. 
5) Os adjetivos passam a advérbios. Por exemplo: 
Falei baixo para que ninguém escutasse. 
 
6) Palavras invariáveis passam a substantivos. Por exemplo: 
Não entendo o porquê disso tudo. 
 
7) Substantivos próprios tornam-se comuns. Por exemplo: 
Aquele coordenador é um caxias! (chefe severo e exigente) 
 
Observação: os processos de derivação vistos anteriormente fazem parte da Morfologia porque implicam alterações na forma das 
palavras. No entanto, a derivação imprópria lida basicamente com seu significado, o que acaba caracterizando um 
processo semântico. Por essa razão, entendemos o motivo pelo qual é denominada "imprópria". 
 
Composição 
 
Composição é o processo que forma palavras compostas, a partir da junção de dois ou mais radicais. Existem dois tipos, 
apresentados a seguir. 
 
Composição por Justaposição 
 
Ao juntarmos duas ou mais palavras ou radicais, não ocorre alteração fonética. 
Exemplos: 
 
passatempo, quinta-feira, girassol, couve-flor 
 
Obs.: em "girassol" houve uma alteração na grafia (acréscimo de um "s") justamente para manter inalterada a sonoridade da 
palavra. 
Composição por Aglutinação 
 
Ao unirmos dois ou mais vocábulos ou radicais, ocorre supressão de um ou mais de seus elementos fonéticos. Exemplos: 
 
embora (em boa hora) 
fidalgo (filho de algo - referindo-se à família nobre) 
 
 
 
19 
 
 
 
hidrelétrico (hidro + elétrico) 
planalto (plano alto) 
 
Obs.: ao aglutinarem-se, os componentes subordinam-se a um só acento tônico, o do último componente. 
 
Redução 
 
Algumas palavras apresentam, ao lado de sua forma plena, uma forma reduzida. 
Observe: 
 
auto - por automóvel 
cine - por cinema 
micro - por microcomputador 
Zé - por José 
 
Como exemplo de redução ou simplificação de palavras, podem ser citadas também as siglas, muito frequentes na comunicação 
atual. (Se desejar, veja mais sobre siglas na seção "Extras" -> Abreviaturas e Siglas) 
 
Hibridismo 
Ocorre hibridismo na palavra em cuja formação entram elementos de línguas diferentes. Por exemplo: 
auto (grego) + móvel (latim) 
 
Onomatopeia 
 
Numerosas palavras devem sua origem a uma tendência constante da fala humana para imitar as vozes e os ruídos da natureza. 
As onomatopeias são vocábulos que reproduzem aproximadamente os sons e as vozes dos seres. 
 
Exemplos: 
 
miau, zum-zum, piar, tinir, urrar, chocalhar, cocoricar, etc. 
 
As palavras são formadas de elementos mórficos, chamados morfemas, que as estruturam. São eles: Raiz, radical e tema, que são 
elementos básicos que carregam o significado dessa palavra; Afixos, desinência e vogal temática, que são elementos 
modificadores da significação do radical. Além disso possuem vogal ou consoante de ligação, que como o próprio nome diz são 
elementos que fazem conexões. 
 
Raiz e radical 
 
RAIZ 
 
Elemento originário e irredutível das palavras, em que se concentra sua significação vista do ângulo histórico. Caracteriza as 
palavras da mesma família etimológica e é obtida a partir da eliminação de afixos, vogal temática e desinências. A raiz de uma 
palavra coincide com seu radical primário: Exemplo: terra, terreiro, terreno, terráqueo, aterro, terrestre. Todas as palavras citadas 
acima possuem TERR como raiz/radical primário. 
 
RADICAL 
 
Elemento básico e significativo das palavras. 
 
O radical pode ser primário (raiz), secundário, terciário, quaternário, dependendo do número de afixos que acoplamos a ele. Se 
acrescentarmos 1 afixo ele já passa a ser secundário; se 2, ele passa a ser terciário e assim por diante. 
 
Exemplo: raiz / radical primário: terr (terra, terreiro, terreno...) radical secundário: enterr (enterrar, enterro, enterrado...) radical 
terciário: desenterr (desenterrar, desenterro, desenterrado...) Assim, o radical é obtido a partir da eliminação de apenas a vogal 
temática e desinências, já que a partir da inclusão de afixos vamos formando radicais secundários, terciários etc. 
 
TEMA E VOGAL TEMÁTICA 
 
 
 
20 
 
 
 
 
O tema é o radical acrescido de uma vogal, denominada vogal temática. Exemplo: terra. No caso dos verbos, obtém-se o tema 
retirando o R do infinitivo: Exemplos: cantar, bater, sair (CANTA, BATE, SAI) A vogal temática dos verbos caracteriza se eles 
são de 1ª, 2ª ou 3ª conjugação: A – 1ª conjugação E – 2ª conjugação I – 3ª conjugação 
 
DESINÊNCIAS 
 
As desinências são elementos terminais que indicam as flexões das palavras. Podem ser nominais ou verbais. Desinências 
nominais indicam as flexões de gênero e número dos nomes. 
 
Exemplo: meninOS: - O indica gênero e -S indica número. Desinências verbais indicam as flexões de número e pessoa e de modo 
e tempo dos verbos. 
 
 Exemplos: amO: -O é uma desinência número-pessoal que indica que o verbo está na primeira pessoa do singular. Também é 
modo-temporal, pois indica que o verbo está no presente do indicativo. 
 
amaVAM: -VAM é uma desinência número-pessoal que indica que o verbo está na terceira pessoa do plural. Também é modo-
temporal, pois indica que o verbo está no pretérito imperfeito do indicativo. 
 
AFIXOS 
 
Afixos são elementos secundários que são agregados a um radical ou tema para formar novas palavras. São chamados de prefixos, 
quando antepostos ao radical ou tema, e sufixos quando pospostos. 
 
Exemplos: ENTERRADO, EMPOBRECER 
 
VOGAIS E CONSOANTES DE LIGAÇÃO 
 
São fonemas que em certas palavras se inserem entre os elementos mórficos para facilitar a pronúncia de tais palavras. 
 
Exemplos: PÉ, PEZINHO: -INHO indica diminutivo; -Z consoante de ligação CHÁ, CHALEIRA: -EIRA indica agente, ou seja, 
quem faz algo; -L consolante de ligação. 
 
1.9 Vocativo e aposto 
 
Aposto é o termo que explica, desenvolve, identifica ou que resume outro termo da oração, independentemente da função sintática 
que este exerça. 
 
Há quatro tipos de aposto: explicativo; explicador; enumerador; e resumidor. Já o vocativo é um termo independente da oração e 
que serve para chamar por alguém. Além disso, o vocativo serve também para interpelar ou para invocar um ouvinte real ou 
imaginário. 
 
Uma boa dica para identificar o vocativo é que ele está sempre separado por uma vírgula. 
 
Veja estes exemplos de vocativo: 
 
Theresa, entra e põe a mesa! 
 
João, para de comer feijão. 
 
Brasileiros e Brasileiras, boa noite. 
 
OS QUATRO TIPOS DE APOSTO 
 
 Aposto explicativo 
 
 
 
 
21 
 
 
 
O aposto explicativo identifica ou explica o termo anterior. Nessesentido, ele também é separado do termo que identifica por 
vírgulas, dois pontos, parênteses ou travessões. 
 
Por exemplo: Terra Vermelha, romance de Domingos Pellegrini, conta a história da colonização de Londrina. 
 
Oração Subordinada Adjetiva Explicativa 
 
É a oração que funciona como aposto explicativo. Ela é sempre iniciada por um pronome relativo e, da mesma forma que o aposto 
explicativo, é separada por vírgulas, dois pontos, parênteses ou travessões. Aqui é mais comum o uso de vírgulas. Por exemplo: 
Terra Vermelha, que é um romance de Domingos Pellegrini, conta a história da colonização de Londrina. 
 
Oração Subordinada Substantiva Apositiva 
 
É a outra oração que funciona como aposto. A função dela, contudo, é complementar o sentido de uma oração anterior, que esteja 
completa sintaticamente. 
 
Por exemplo: Ela só quer uma coisa. Essa frase está completa sintaticamente, pois tem sujeito-verbo-objeto, mas incompleta 
quanto ao sentido. Portanto há de se colocar algo que complete o sentido dessa frase. Por exemplo: Ela só quer uma coisa: que sua 
presença seja notada. 
 
Dessa forma temos a oração subordinada substantiva apositiva. Não confunda com a oração subordinada adjetiva explicativa, que 
também funciona como aposto. Mas essa tem como função complementar o sentido de um substantivo anterior, e não da oração 
anterior. Exemplo: a vaca, que para os hindus é sagrada, é um dos animais mais consumidos no Brasil. Assim temos a oração 
subordinada adjetiva explicativa. 
 
Aposto especificador 
 
O aposto especificador individualiza ou especifica um substantivo de sentido genérico, sem pausa. Geralmente é um substantivo 
próprio que individualiza um substantivo comum. Exemplo: O professor José mora na Rua Santarém, na cidade de Londrina. 
Nesse sentido, José, Santarém e Londrina são apostos especificadores uma vez que especificam os substantivos comuns professor, 
Rua e cidade. 
 
 
Aposto enumerador 
 
O aposto enumerador é uma sequência de elementos que desenvolve uma ideia anterior. Ou seja, ele retoma ideias. Por exemplo: 
O pai sempre lhe dava três conselhos: nunca empreste dinheiro a ninguém, nunca peça dinheiro emprestado a ninguém e nunca 
fique devendo dinheiro a ninguém. 
 
O escoteiro deve carregar consigo seu material: mochila, saco de dormir e barraca. 
 
Aposto resumidor 
 
O aposto resumidor é usado para resumir termos anteriores, geralmente sujeito composto. Assim, é representado, frequentemente, 
por um pronome indefinido. 
 
Exemplo: Alunos, professores, funcionários, ninguém deixou de lhe dar os parabéns. 
 
1.10 Sintaxe de regência, concordância e colocação 
 
Chama-se regência à relação estabelecida, na oração, entre um termo regente e um termo regido. A regência pode ser classificada 
em regência verbal ou regência nominal, conforme a natureza do termo regente: 
 Na regência verbal o termo regente é um verbo; 
 
 Na regência nominal o termo regente é um nome. 
 
O termo regente depende do termo regido. O sentido do termo regente permanece incompleto sem a presença do termo regido. 
 
 
 
22 
 
 
 
 
Regência verbal: 
Termo regente: verbo 
Termos regidos: objeto direto e objeto indireto 
 
Regência verbal 
 
Regência verbal é a relação que existe entre um verbo e o termo da oração que o complementa, ou seja, a regência verbal é 
estabelecida entre o verbo e os complementos verbais. 
 
Na regência verbal há um termo regente que estabelece uma relação com um termo regido. O termo regente é sempre o verbo e o 
termo regido é o complemento verbal. Quando o termo regido é um objeto direto, a regência verbal é estabelecida através de uma 
preposição. 
 
Exemplo de regência verbal 
Ele não se lembrou do nosso acordo. 
Termo regente = verbo = lembrou-se 
Termo regido = objeto indireto = do nosso acordo 
Preposição que estabelece a regência = de (de + o = do) 
 
Regência verbal com preposição 
Os verbos transitivos indiretos estabelecem regência com o objeto indireto com a presença obrigatória de uma preposição. 
 
Exemplos de regência verbal preposicionada: 
 Eu duvidei da opinião do garoto. 
 O aluno respondeu à pergunta da professora. 
 O objeto indireto responde principalmente às perguntas de quê? para quê? de quem? para quem? em quem?. 
 
Exemplos de verbos que exigem preposição para regência verbal 
 
Verbos chegar, ir e voltar 
Quando indicam destino ou direção = ir a, ir de, ir para, voltar a, voltar de, voltar para, chegar a, chegar de, chegar para. 
 Fui à feira comprar melancia. 
Voltei para Pernambuco. 
Cheguei da escola ao meio-dia. 
 
Verbo comparecer 
Quando indica local = comparecer a ou comparecer em. 
Compareci ao escritório no domingo para resolver um problema. 
Compareci no escritório no domingo para resolver um problema. 
 
Verbo assistir 
Quando significa ver ou presenciar = assistir a. 
Meus vizinhos assistiram ao acidente e ficaram muito perturbados. 
 
Verbo aspirar 
Quando significa desejar, pretender ou ambicionar = aspirar a. 
Mariana aspira ao papel principal naquela peça. 
 
Verbo visar 
Quando significa desejar, pretender ou ambicionar = visar a. 
Mariana visa ao papel principal naquela peça. 
 
Verbos esquecer-se e lembrar-se 
Quando são verbos pronominais = esquecer-se de e lembrar-se de. 
 Não me esqueci de seu aniversário. 
Não me lembrei de seu aniversário. 
 
 
 
23 
 
 
 
 
Verbo preferir 
 Quando se prefere algo a alguma coisa = preferir a. 
Eu prefiro suco de melão a suco de laranja. 
 
Verbos implicar e simpatizar 
Quando se referem a simpatizar ou antipatizar com alguém, bem como incomodar = implicar com e simpatizar com. 
Pare de implicar com meu filho! 
 Nunca simpatizei com ela. 
 
Verbo querer 
Quando tem sentido de estimar ou de querer bem = querer a. 
Quero muito a minha filha. Verbo obedecer Quando se obedece a alguém ou a alguma coisa = obedecer a. 
Aquele aluno nunca obedece à professora. 
 
Verbo responder 
Quando se responde a alguém ou a alguma coisa = responde a. 
Pedro não soube responder ao que lhe foi perguntado. 
 
Verbo agradar 
Quando significa contentar ou satisfazer = agradar a. 
O serviço realizado agradou ao diretor da empresa. 
Verbos avisar, comunicar, advertir, prevenir,… 
Com sentido de informar com antecedência = avisar a, comunicar a, advertir a, prevenir a,… 
Avisei ao diretor que os funcionários estão descontentes. 
Comuniquei ao diretor que os funcionários estão descontentes. 
Adverti ao diretor que os funcionários estão descontentes. 
 Preveni ao diretor que os funcionários estão descontentes. 
 
Verbo perdoar 
Quando se perdoa a uma pessoa, não uma coisa = perdoar a. 
Nunca perdoarei a minha mãe por me ter abandonado. 
 
Verbo pagar 
 Quando se paga a uma pessoa, não uma coisa = pagar a. 
 Pagou ao empregado o que lhe devia, antes de o despedir. 
 
 Verbos morar e residir 
Quando indica local = morar em e residir em. 
Meu irmão mora em Londres há três anos. 
Meu irmão reside em Londres há três anos. 
 
Verbo proceder 
 Com sentido de realizar ou dar início = proceder a. 
Procederemos à destruição das peças defeituosas. 
 
Observação 
 Existem vários verbos que têm um sentido quando exigem preposição e outro sentido quando não exigem preposição. 
 
Verbo querer 
Com sentido de desejar = transitivo direto = regência sem preposição. 
 
Exemplo: 
Eu quero uns patins novos. 
Com sentido de gostar e querer bem = transitivo indireto = regência com preposição. 
 
Exemplo: 
 
 
 
24 
 
 
 
Eu quero a meu irmão. 
 
Lista de verbos e preposições para a regência verbal 
 
Para estabelecer regência verbal, as preposições mais utilizadas são: a, de, com, em, para, por, sobre: 
 abdicar de; 
 advertir a; 
 agradar a; 
 agradecer a; 
 alertar sobre; 
 ansiar por; 
 apaixonar-se por; 
 apoiar-se em; 
 aspirar a; 
assistir a, assistir em; 
 avaliar em; 
 avisar a, avisar de; 
 cair sobre; 
 chegar a, chegar de, chegar para; 
 chorar por; 
 começar por; 
 comparecer a, comparecer em; 
 comungar com; 
 comunicar a; 
 concentrar em; 
 constar de; 
 continuar em; 
 convidar para; 
 convocar para; 
 dedicar a; 
 deitar-se a; 
 desafiar para; 
 desagradar a; 
 desdenhar de; 
 empatar em, empatar por, empatar com; 
 emprestar a, emprestar de, emprestar para; 
 encontrar-se com; 
 ensaiar para; 
 esforçar-se para; 
 esquecer de; 
 excluir de; 
 gostar de; 
 guarnecer com; 
 habilitar para; 
 habituar-se a; 
 impedir de, impedir que; 
 implicar com; 
 imputar a; 
 incorrer em; 
 indignar-se com; 
 informar de; 
 ingressar em; 
 interessar-se por; 
 ir a, ir de, ir para; 
 
 
 
25 
 
 
 
 lembrar-se de; 
 libertar de; 
 matizar de; 
 meditar sobre; 
 mexer em, mexer com, mexer de; 
 morar em; 
 morrer de; 
 namorar com. 
 necessitar de; 
 obedecer a; 
 obrigar a; 
 orar por; 
 pagar a; 
 parecer com; 
 participar em; 
 pedir a; 
 usufruir de; 
 uniformizar com; 
 trocar por; 
 tremer de; 
  tratar de; 
  transformar em; 
 teimar em; 
 tapar com; 
 sujeitar-se a; 
 suceder a; 
 sonhar com; 
 sobreviver a; 
 simpatizar com; 
 sentar a, sentar em; 
 rogar por; 
 responder a; 
  residir em; 
  regular-se por; 
  referir-se a; 
 recair sobre; 
 querer a; 
 propender para; 
 proceder a; 
 prevenir a; 
 prevalecer sobre; 
  preferir a; 
 precisar de; 
 precaver-se de; 
 pertencer a; 
 perdoar a; 
 vangloriar-se de; 
  vedar a; 
 viciar-se em; 
 vingar-se de; 
 visar a; 
 voltar a, voltar de, 
voltar para; 
 
 
 
26 
 
 
 
 zangar-se com. 
 
Regência verbal sem preposição 
 
Os verbos transitivos diretos estabelecem regência com o objeto direto sem a presença obrigatória de uma preposição. 
Exemplos de regência verbal sem preposição: 
 
Mariana comeu o quibe. 
 Mirim esperava a irmã. 
 
O objeto direto responde principalmente às perguntas o quê? ou quem?. 
 
Regência nominal 
 
Regência nominal é a relação que um nome estabelece com o seu complemento através de uma preposição. Esse nome pode ser 
um substantivo, um adjetivo ou um advérbio. 
 
O complemento, chamado de complemento nominal, completa o significado do nome, que teria o seu sentido incompleto sem esse 
complemento. 
 
Exemplos de regência nominal 
 
Infelizmente, uma boa educação ainda não é acessível a todos. 
 Meu namorado sempre foi amoroso com meu filho. 
 Ele parece estar descontente com a vida. 
 Por favor, tenha respeito por mim! 
Preposições usadas na regência nominal 
 
 
Para estabelecer regência nominal, as preposições mais utilizadas são: a, de, com, em, para, por. 
Regência nominal com a preposição A 
 
 acessível a; 
 agradável a; 
 alheio a; 
 análogo a; 
 anterior a; 
 apto a; 
 atento a; 
 avesso a; 
 cego a; 
 cheiro a; 
 comum a; 
 contrário a; 
 desatento a; 
 equivalente a; 
 estranho a; 
 favorável a; 
 fiel a; 
 grato a; 
 horror a; 
 idêntico a; 
 inacessível a; 
 indiferente a; 
 inerente a; 
 
 
 
27 
 
 
 
 necessário a; 
 nocivo a; 
 oposto a; 
 perpendicular a; 
 posterior a; 
 prestes a; 
 surdo a; 
 visível a. 
 
 Regência nominal com a preposição DE 
 
 amante de; 
 amigo de; 
 ávido de; 
 capaz de; 
 cheio de; 
 cobiçoso de; 
 contemporâneo de; 
 desejoso de; 
 diferente de; 
 difícil de; 
 digno de; 
 dotado de; 
 fácil de; 
 impossível de; 
 incapaz de 
; inimigo de; 
 livre de; 
 longe de; 
 louco de; 
 maior de; 
 natural de; 
 obrigação de; 
 orgulhoso de; 
 passível de; 
 possível de; 
 sedento de; 
 seguro de; 
 sonho de. 
 
 Regência nominal com a preposição COM 
 
 amoroso com; 
 aparentado com; 
 caritativo com; 
 compatível com; 
 cruel com; 
 cuidadoso com; 
 descontente com; 
 furioso com; 
 impaciente com; 
 intolerante com; 
 liberal com; 
 solícito com. 
 
 
 
28 
 
 
 
 
Regência nominal com a preposição EM 
 
 doutor em; 
 exato em; 
 firme em; 
 hábil em; 
 incessante em; 
 indeciso em; 
 interesse em; 
 lento em; 
 morador em; 
 negligente em; 
 parco em; 
 perito em; 
 primeiro em; 
 versado em. 
 
Regência nominal com a preposição PARA 
 
 apto para; 
 bastante para; 
 bom para; 
 essencial para; 
 impróprio para; 
 inútil para; 
 mau para; 
 pronto para; 
 próprio para. 
 
 Regência nominal com a preposição POR 
 
admiração por; 
 ansioso por; 
 devoção por; 
 respeito por; 
 responsável por. 
 
Regência nominal e complemento nominal 
 
 O complemento nominal é o termo regido. Completa o sentido de um nome que, sozinho, tem significado incompleto. Vem 
sempre precedido de uma preposição. O complemento nominal pode ser representado por um substantivo, por um pronome, por 
um numeral e até por uma oração subordinada substantiva completiva nominal. 
 
Exemplos de complemento nominal 
 
Tenho muita saudade de você! 
Pedro sempre sentiu ciúme de Luísa. 
 Por vezes, ele é cruel com os animais. 
 É indispensável haver respeito por todos. 
 
 Regência nominal e regência verbal 
 
Na regência nominal, o termo regente é um nome. 
 
 
 
 
29 
 
 
 
Na regência verbal, o termo regente é um verbo. 
 
Assim, a regência verbal é a relação que um verbo estabelece com os seus complementos (objeto direto e objeto indireto), bem 
como com adjunto adverbial, que o caracteriza. 
 
Alguns verbos necessitam obrigatoriamente de uma preposição para estabelecer regência verbal: 
 obedecer a; 
 simpatizar com; 
 comparecer em; 
 esquecer-se de; 
 proceder a; 
 morrer de; 
 tapar com; 
 esforçar-se para; 
 teimar em; 
 alertar sobre; 
 trocar por; 
 … 
 
 
Concordância verbal e nominal 
 
Concordância verbal e nominal é a parte da gramática que estuda a conformidade estabelecida entre cada componente da oração. 
Enquanto a concordância verbal se ocupa da relação entre sujeito e verbo, a concordância nominal se ocupa da relação entre as 
classes de palavras: 
 
 concordância verbal = sujeito e verbo 
 
concordância nominal = classes de palavras 
Exemplificação: Nós estudaremos regras e exemplos complicados juntos. 
 
 
Observem: 
Na oração acima, temos esses dois tipos de concordância: 
Ao concordar o sujeito (nós) com o verbo (estudaremos), estamos diante de um caso de concordância verbal. 
Já, quando os substantivos (regras e exemplos) concordam com o adjetivo (complicados), estamos diante de um caso de 
concordância nominal. 
 
Concordância Verbal 
Concordância verbal é a relação estabelecida de forma harmônica entre sujeito e verbo. Isso quer dizer que quando o sujeito está 
no singular, o verbo também deve estar; quando o sujeito estiver no plural, o verbo também estará. 
 
Exemplos: 
Eu adoro quando as flores desabrocham na Primavera. 
Elas adoram quando as flores desabrocham na Primavera. 
 
A seguir, serão explanadas as regras para se efetuar a Concordância Verbal da maneira prescrita pela Língua portuguesa: 
Regras para sujeito simples 
 
1. Sujeito coletivo 
Nesta situação, o verbo fica sempre no singular. 
Exemplo: 
A multidão ultrapassou o limite. 
 Por outro lado, se o coletivo estiver especificado, o verbo pode ser conjugado no singular ou no plural. 
 Exemplo: A multidão de fãs ultrapassou o limite. A multidão de fãs ultrapassaram o limite. 
 
 
 
 
30 
 
 
 
2. Coletivos partitivos 
O verbo pode ser usado no singular ou no plural em coletivoshumana e de respeito recíproco em que se 
assenta a vida social. 
Art. 25. Os sistemas estaduais e municipais devem 
estabelecer especial forma de colaboração visando à oferta 
do Ensino Fundamental e à articulação sequente entre a 
primeira fase, no geral assumida pelo Município, e a 
segunda, pelo Estado, para evitar obstáculos ao acesso de 
estudantes que se transfiram de uma rede para outra para 
completar esta escolaridade obrigatória, garantindo a 
organicidade e a totalidade do processo formativo do 
escolar. 
 
Seção III 
Ensino Médio 
 
Art. 26. O Ensino Médio, etapa final do processo formativo 
da Educação Básica, é orientado por princípios e finalidades 
que preveem: 
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos 
adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o 
prosseguimento de estudos; 
II - a preparação básica para a cidadania e o trabalho, 
tomado este como princípio educativo, para continuar 
aprendendo, de modo a ser capaz de enfrentar novas 
condições de ocupação e aperfeiçoamento posteriores; 
III - o desenvolvimento do educando como pessoa humana, 
incluindo a formação ética e estética, o desenvolvimento da 
autonomia intelectual e do pensamento crítico; 
IV - a compreensão dos fundamentos científicos e 
tecnológicos presentes na sociedade contemporânea, 
relacionando a teoria com a prática. 
§ 1º O Ensino Médio deve ter uma base unitária sobre a qual 
podem se assentar possibilidades diversas como preparação 
geral para o trabalho ou, facultativamente, para profissões 
técnicas; na ciência e na tecnologia, como iniciação 
científica e tecnológica; na cultura, como ampliação da 
formação cultural. § 2º A definição e a gestão do currículo 
inscrevem-se em uma lógica que se dirige aos jovens, 
considerando suas singularidades, que se situam em um 
tempo determinado. 
§ 3º Os sistemas educativos devem prever currículos 
flexíveis, com diferentes alternativas, para que os jovens 
tenham a oportunidade de escolher o percurso formativo que 
atenda seus interesses, necessidades e aspirações, para que 
 
94 
 
se assegure a permanência dos jovens na escola, com 
proveito, até a conclusão da Educação Básica. 
 
CAPÍTULO II 
MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA 
 
Art. 27. A cada etapa da Educação Básica pode 
corresponder uma ou mais das modalidades de ensino: 
Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial, 
Educação Profissional e Tecnológica, Educação do Campo, 
Educação Escolar Indígena e Educação a Distância 
 
Seção I 
Educação de Jovens e Adultos 
 
Art. 28. A Educação de Jovens e Adultos (EJA) destina-se 
aos que se situam na faixa etária superior à considerada 
própria, no nível de conclusão do Ensino Fundamental e do 
Ensino Médio. § 1º Cabe aos sistemas educativos viabilizar 
a oferta de cursos gratuitos aos jovens e aos adultos, 
proporcionando-lhes oportunidades educacionais 
apropriadas, consideradas as características do alunado, seus 
interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos, 
exames, ações integradas e complementares entre si, 
estruturados em um projeto pedagógico próprio. 
§ 2º Os cursos de EJA, preferencialmente tendo a Educação 
Profissional articulada com a Educação Básica, devem 
pautar-se pela flexibilidade, tanto de currículo quanto de 
tempo e espaço, para que seja(m): 
I - rompida a simetria com o ensino regular para crianças e 
adolescentes, de modo a permitir percursos individualizados 
e conteúdos significativos para os jovens e adultos; 
II - providos o suporte e a atenção individuais às diferentes 
necessidades dos estudantes no processo de aprendizagem, 
mediante atividades diversificadas; 
III - valorizada a realização de atividades e vivências 
socializadoras, culturais, recreativas e esportivas, geradoras 
de enriquecimento do percurso formativo dos estudantes; 
IV - desenvolvida a agregação de competências para o 
trabalho; 
V - promovida a motivação e a orientação permanente dos 
estudantes, visando maior participação nas aulas e seu 
melhor aproveitamento e desempenho; 
VI - realizada, sistematicamente, a formação continuada, 
destinada, especificamente, aos educadores de jovens e 
adultos. 
 
Seção II 
Educação Especial 
 
Art. 29. A Educação Especial, como modalidade transversal 
a todos os níveis, etapas e modalidades de ensino, é parte 
integrante da educação regular, devendo ser prevista no 
projeto político-pedagógico da unidade escolar. 
§ 1º Os sistemas de ensino devem matricular os estudantes 
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e 
altas habilidades/superdotação nas classes comuns do ensino 
regular e no Atendimento Educacional Especializado (AEE), 
complementar ou suplementar à escolarização, ofertado em 
salas de recursos multifuncionais ou em centros de AEE da 
rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais 
ou filantrópicas sem fins lucrativos. 
§ 2º Os sistemas e as escolas devem criar condições para que 
o professor da classe comum possa explorar as 
potencialidades de todos os estudantes, adotando uma 
pedagogia dialógica, interativa, interdisciplinar e inclusiva e, 
na interface, o professor do AEE deve identificar 
habilidades e necessidades dos estudantes, organizar e 
orientar sobre os serviços e recursos pedagógicos e de 
acessibilidade para a participação e aprendizagem dos 
estudantes. 
§ 3º Na organização desta modalidade, os sistemas de ensino 
devem observar as seguintes orientações fundamentais: 
I - o pleno acesso e a efetiva participação dos estudantes no 
ensino regular; 
II - a oferta do atendimento educacional especializado; 
III - a formação de professores para o AEE e para o 
desenvolvimento de práticas educacionais inclusivas; 
IV - a participação da comunidade escolar; 
V - a acessibilidade arquitetônica, nas comunicações e 
informações, nos mobiliários e equipamentos e nos 
transportes; 
VI - a articulação das políticas públicas intersetoriais. 
 
Seção III 
Educação Profissional e Tecnológica 
 
Art. 30. A Educação Profissional e Tecnológica, no 
cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-se 
aos diferentes níveis e modalidades de educação e às 
dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia, e articula-
se com o ensino regular e com outras modalidades 
educacionais: Educação de Jovens e Adultos, Educação 
Especial e Educação a Distância. 
Art. 31. Como modalidade da Educação Básica, a Educação 
Profissional e Tecnológica ocorre na oferta de cursos de 
formação inicial e continuada ou qualificação profissional e 
nos de Educação Profissional Técnica de nível médio. 
Art. 32. A Educação Profissional Técnica de nível médio é 
desenvolvida nas seguintes formas: 
I - articulada com o Ensino Médio, sob duas formas: 
a) integrada, na mesma instituição; ou 
b) concomitante, na mesma ou em distintas instituições; 
II - subsequente, em cursos destinados a quem já tenha 
concluído o Ensino Médio. 
§ 1º Os cursos articulados com o Ensino Médio, organizados 
na forma integrada, são cursos de matrícula única, que 
conduzem os educandos à habilitação profissional técnica de 
nível médio ao mesmo tempo em que concluem a última 
etapa da Educação Básica. 
§ 2º Os cursos técnicos articulados com o Ensino Médio, 
ofertados na forma concomitante, com dupla matrícula e 
dupla certificação, podem ocorrer: 
I - na mesma instituição de ensino, aproveitando-se as 
oportunidades educacionais disponíveis; 
II - em instituições de ensino distintas, aproveitando-se as 
 
95 
 
oportunidades educacionais disponíveis; 
III - em instituições de ensino distintas, mediante convênios 
de intercomplementaridade, com planejamento e 
desenvolvimento de projeto pedagógico unificado. 
§ 3º São admitidas, nos cursos de Educação Profissional 
Técnica de nível médio, a organização e a estruturação em 
etapas que possibilitem qualificação profissional 
intermediária.

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