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UNOPAR ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 2º SEMESTRE PORTIFÓLIO: RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA XXXXXXXSEU NOME AQUIXXXXXXXXX XXXXXXX CIDADE XXXXXXXXXXXX 2024 PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DA ENERGIA Uma das leis essenciais da física, conhecida como o princípio da conservação da energia, postula que a soma total de energia em um sistema isolado se mantém constante ao longo do tempo. Isso implica que a energia não surge nem desaparece, apenas se converte entre diferentes formas. No contexto deste experimento conduzido em um ambiente virtual, nossa meta é explorar e compreender esse princípio fundamental. Utilizaremos um sistema virtual para ilustrar como a energia se preserva através de várias mudanças e transformações. Para este experimento foram utilizados alguns recursos com a finalidade de compreender mais sobre o princípio da conservação da energia, observando e analisando as transformações de energia, verificando a conservação da energia em um sistema. No laboratório virtual foram feitos alguns ajustes, solicitados no roteiro como: Nivelamento da base; posicionamento do fuso elevador; posicionamento do sensor na posição de 300mm, figura 1; ajuste da inclinação da rampa utilizando os botões de subir e descer em 20°; ligar o multicronômetro; conectar o cabo no multicronômetro na porta S0. Figura 1 Vencidas estas etapas, foi necessário selecionar a função “F2 VM 1 SENSOR” no multicronômetro, inserir a largura do corpo que é de 50 mm, conforme a figura 2. Figura 2 Vencidas as etapas de configurações e ajustes na bancada deram início aos experimentos que consistia em utilizar dois corpos distintos, um oco e outro maciço, posicionando-os na parte superior do plano inclinado e medindo os tempos de cada um. Ressaltando que o procedimento de medição era feito 3 vezes para cada corpo. Resultados Segue abaixo os dados levantados nas simulações, conforme tabela 1. Velocidade linear (m/s) Cilindro oco Cilindro maciço Descida 1 0,962 1 Descida 2 0,893 0,98 Descida 3 0,877 1 Média 0,911 1 Tabela 1 Na tabela apresentada, estão registradas as velocidades lineares de um cilindro oco e um cilindro maciço em três descidas distintas. Ao examinar os dados, notamos que há variações nas velocidades entre os corpos de prova testados. Essa discrepância nas velocidades pode ser explicada intuitivamente por diversos fatores, como a distribuição de massa nos corpos de prova e a presença do efeito de arrasto. O cilindro oco, devido à sua distribuição de massa diferente do cilindro maciço, pode ter uma inércia menor, o que resulta em uma velocidade mais elevada. Além disso, o efeito de arrasto também pode desempenhar um papel na determinação da velocidade, sendo que o cilindro oco pode oferecer menos resistência ao ar, o que contribui para uma maior velocidade. Especificações Cilindro Oco Cilindro Maciço Cilindro maciço Massa – m (g) 110 300 1 Diâmetro interno – di (mm) 40 - 0,98 Diâmetro externo – de (mm) 50 50 1 Densidade do aço (𝒈/𝒄𝒎𝟑) 7,86 7,86 1 Tabela 2 Com base nas informações da tabela 2, tabela proposta no roteiro, e as equações apresentadas no sumário teórico, e sabendo que o corpo de prova foi solto na posição 60 mm da régua, foi possível calcular e preencher a tabela 3 com os valores obtidos para as grandezas. Grandezas Cilindro oco Cilindro maciço Momento de inércia – I (kg.m/²) 5,6375 x 10-5 9,375 x 10-5 Velocidade linear média – V (m/s) 0,911 1 Velocidade angular – ω (rad/s) 36,44 40 Energia cinética de translação – 𝒌𝒕 (𝑱 = 𝒌𝒈 𝒎𝟐 𝒔𝟐 ) 0,046 0,15 Energia cinética de rotação – 𝒌𝒓 (𝑱 = 𝒌𝒈 𝒎𝟐 𝒔𝟐 ) 0,0374294 0,075 Energia cinética total – 𝒌 (𝑱 = 𝒌𝒈 𝒎𝟐 𝒔𝟐 ) 0,0834294 0,225 Energia potencial gravitacional – 𝑼(𝑱 = 𝒌𝒈 𝒎𝟐 𝒔𝟐 ) 0,086 0,24 Erro relativo percentual em relação à energia inicial do cilindro – ER% (%) 1,03% 2,41% Tabela 3 É certo que não podemos afirmar que a energia potencial gravitacional é igual a soma das energias cinéticas de translação e rotação. a energia potencial gravitacional está associada a uma altura em relação a um referencial e a energia cinética está presente quando algo está em movimento. Quando o cilindro estava no início do plano inclinado possuía energia potencial gravitacional, quando foi solto a energia potencial gravitacional foi transformada em energia cinética. Foi solicitado calcular o erro relativo entre a energia envolvida quando o corpo de prova está no topo do plano e a energia quando ele passa pelo sensor e o resultado é demonstrado na tabela 3. O motivo desse erro é o atrito que atua sobre a energia cinética, em um sistema isolado e sem considerar perdas, esse erro seria 0. A conservação da energia é um princípio fundamental na física que estabelece que a energia total de um sistema isolado permanece constante ao longo do tempo. No contexto do experimento realizado, essa lei é evidenciada pela transformação da energia potencial gravitacional do corpo de prova em energia cinética de translação e rotação à medida que ele desce pelo plano inclinado. Essa transformação mantém a energia total do sistema inalterada. Assim, o experimento demonstra que a energia não é criada nem destruída, apenas convertida de uma forma para outra. Esse princípio é fundamental para compreender o comportamento energético dos sistemas físicos, destacando a importância da conservação da energia em diversas aplicações e fenômenos naturais. Conclusão Com base nos dados coletados no laboratório virtual, é possível inferir que o princípio da conservação da energia é corroborado em diversas transformações de energia simuladas. Durante o experimento, notou-se que a energia inicial do sistema virtual foi convertida em outras formas de energia ao longo do processo, porém a soma total dessas diferentes formas de energia manteve-se constante. Esse resultado reforça a validade da lei da conservação da energia, que é considerada uma das leis fundamentais da física. ESTÁTICA - BALANÇA DE PRATO Neste experimento, a atividade proposta tem como objetivo explorar o conceito de equilíbrio de corpos rígidos, fundamental para compreender as condições nas quais um objeto permanece estático ou em movimento constante. Esse equilíbrio é governado por princípios fundamentais da física, como as leis de Newton. Nosso propósito neste experimento é investigar e compreender as forças que influenciam um objeto e as condições que são necessárias para manter o equilíbrio. Para este experimento foram utilizados uma balança de prato e corpos de prova conforme a figura 3. Figura 3 Inicialmente foram informados alguns dados como: • Massa do prato = 200g • Massa contrapeso = 500g • Distância do prato com pesos para o eixo = 14,5cm Resultados Com base nessas informações, foram feitos os experimentos conforme roteiro, no qual solicitava colocar o maior corpo de prova na balança, mover o contrapeso até a balança equilibrar e anotar as distancias do contrapeso para cada corpo adicionado no prato da balança figura 4. Lembrando que os corpos foram adicionados uma a um do maior para o menor e os resultados obtidos conforme a tabela 4. Figura 4 Nesta imagem é possível verificar as distâncias obtidas para que houvesse equilíbrio, entre o lado do contrapeso e prato da balança com o maior corpo de prova sobre ele. MASSA DOS PESOS MASSAS MASSAS(g) DISTÂNCIA(cm) CONTRAPESO M1 148,28 10,1 M2 96,55 8,6 M3 68,97 7,8 M4 51,72 7,3 Tabela 4 Após repetir o experimento com diferentes pesos dispostos na bancada, foi observado que há uma relação diretamente proporcional entre o peso do corpo posicionado no prato da balança e a distância do contrapeso ao pivô. Isso significa que, mantendo a massa do contrapeso constante, quanto maior o peso do corpono prato da balança, maior será a distância do contrapeso ao pivô, e vice-versa. Essa relação pode ser explicada pela conservação do momento de torção, onde a soma dos momentos de torção em relação ao pivô é igual a zero. Portanto, ao aumentar o peso do corpo no prato, é necessário diminuir a distância do contrapeso para manter o equilíbrio. Conclusão Após analisar os resultados obtidos no laboratório virtual, podemos concluir que o equilíbrio de corpos rígidos ocorre quando as forças resultantes agindo sobre o corpo são nulas. Essa condição é fundamental para que um objeto se mantenha em repouso ou em movimento sem aceleração. O estudo do equilíbrio de corpos rígidos é de extrema importância para várias áreas da engenharia, como a engenharia civil e a engenharia mecânica, onde é necessário garantir a estabilidade e o funcionamento adequado de estruturas e máquinas. Em outras palavras, quando um corpo está em equilíbrio, a soma vetorial de todas as forças e momentos atuando sobre ele é igual a zero, o que resulta em uma situação estável e sem movimento de rotação. HIDROSTÁTICA Neste experimento, exploramos o princípio de Arquimedes, que descreve o fenômeno da força de empuxo que ocorre quando um corpo é submerso em um fluido em equilíbrio. O cilindro de Arquimedes foi colocado inicialmente na mesa. Isso foi feito acessando a câmera "Dinamômetro" e clicando sobre o cilindro com o botão direito do mouse, selecionando então a opção "Colocar na mesa". O dinamômetro foi calibrado clicando sobre ele com o botão direito do mouse e selecionando "Calibrar dinamômetro". Após essa etapa, o dinamômetro ficou na posição zero, conforme a figura 5. Figura 5 Vencidas as etapas de preparação, foi dado início ao experimento seguindo as seguintes orientações. Resultados O cilindro foi posicionado embaixo do recipiente transparente e o peso do cilindro foi verificado através da escala do dinamômetro, conforme a figura 6, e o valor foi anotado. Figura 6 Depois de verificado o peso do cilindro, foi necessário posicionar um béquer abaixo do dinamômetro. Para posicionar o béquer embaixo do dinamômetro, foi necessário levantar o dinamômetro primeiro. Isso foi feito clicando com o botão direito sobre o instrumento e selecionando "Levantar dinamômetro". Então, o béquer foi posicionado embaixo do dinamômetro, clicando com o botão direito do mouse sobre ele e selecionando a opção "Colocar embaixo do dinamômetro". O dinamômetro foi retornado para a posição inicial e o cilindro ficou imerso na água. O valor indicado na escala do dinamômetro foi verificado, conforme a figura 7, e anotado. Figura 7 Logo em seguida foi necessário, com o auxílio da pisseta, foi preenchido totalmente o recipiente transparente com água. Nesta etapa o valor lido no dinamômetro foi de 0.8956N. Com base nesses resultados anotados, foi possível responder a questionamentos propostos para avaliação dos resultados. A aparente diminuição no peso do cilindro ao ser imerso na água ocorre devido à presença do empuxo. Quando o cilindro é submerso na água, ele desloca uma quantidade de água equivalente ao seu volume. O Princípio de Arquimedes afirma que o empuxo exercido sobre um corpo imerso em um fluido é igual ao peso do fluido deslocado pelo corpo. Assim, o cilindro experimenta uma força de empuxo dirigida para cima, que contrabalança parcialmente seu peso, resultando em uma leitura menor no dinamômetro. Ao preencher o recipiente com água, o peso marcado pelo dinamômetro retorna ao valor do cilindro quando não estava imerso na água devido à anulação do empuxo. Quando o cilindro é completamente submerso na água e o recipiente é preenchido, a água exerce uma força de empuxo igual ao peso do cilindro. Essa força de empuxo cancela a força gravitacional exercida sobre o cilindro, resultando em uma leitura igual à do cilindro quando não está imerso na água. Se o volume do recipiente fosse consideravelmente maior que o do cilindro, o comportamento do dinamômetro seria diferente. Nesse caso, o cilindro não deslocaria uma quantidade significativa de água ao ser submerso, resultando em um empuxo muito menor. Assim, a leitura no dinamômetro seria ligeiramente menor do que o peso original do cilindro, mas não voltaria exatamente ao seu valor original. Isso ocorre porque o empuxo seria proporcional ao volume de água deslocado pelo cilindro, que seria menor em comparação com o volume total do recipiente. Para determinar o módulo da força que provocou a aparente diminuição sofrida pelo peso do corpo, denominada empuxo (E), podemos usar a fórmula: E=PCFL−PACDL Onde: • PACDL é o peso aparente do corpo dentro do líquido. • PCFL é o peso aparente do corpo fora do líquido. Dado que P𝐶𝐹𝐿=0.9091 N (peso do cilindro no dinamômetro) e PACDL=0.4184N (peso do cilindro no béquer de água), podemos calcular o valor do empuxo: E=0.9091N−0.4184N E=0.4907N Portanto, o módulo da força que provocou a aparente diminuição sofrida pelo peso do corpo, ou seja, o empuxo (E), é de aproximadamente 0.4907N. Usamos a expressão "aparente diminuição sofrida pelo peso do corpo" em vez de "diminuição do peso do corpo" porque a diminuição observada no peso do corpo não é real, mas sim aparente. Isso ocorre porque o corpo está submerso em um fluido (no caso, a água), onde surge uma força de empuxo que age sobre o corpo de baixo para cima. O empuxo, que é uma força resultante da pressão exercida pelo fluido sobre o corpo, contrabalança parcialmente o peso real do corpo. Portanto, o peso aparente do corpo quando submerso na água é menor do que seu peso real quando está fora do líquido. Ao utilizar a expressão "aparente diminuição", enfatizamos que a diminuição observada no peso não é uma redução real na massa do corpo, mas sim uma consequência da interação com o fluido. Isso ajuda a evitar equívocos e a destacar a natureza relativa da mudança no peso do corpo quando submerso em um líquido. Conclusão Neste experimento, mergulhamos no fascinante mundo da hidrostática, explorando o renomado princípio de Arquimedes. Ao seguir meticulosamente os passos para configurar o experimento, pudemos testemunhar em primeira mão o fenômeno da força de empuxo que ocorre quando um corpo é submerso em um fluido em equilíbrio. Observamos com atenção as variações no peso do cilindro de Arquimedes conforme ele interagia com a água, compreendendo que a aparente diminuição no seu peso ocorre devido à presença do empuxo, que contrabalança parcialmente seu peso real. Através da fórmula E = PCFL - PACDL, determinamos o módulo da força que provocou essa aparente diminuição no peso do corpo, o empuxo, revelando-se em aproximadamente 0.4907N. Ao preencher o recipiente com água, testemunhamos o retorno do peso registrado pelo dinamômetro ao valor original do cilindro quando não estava imerso na água, evidenciando o cancelamento do empuxo. Essa experiência nos ensinou a importância do volume de água deslocado pelo corpo na determinação do empuxo e a utilizar a expressão "aparente diminuição" para destacar a natureza relativa da mudança no peso do corpo quando submerso em um líquido, evitando equívocos na interpretação dos resultados experimentais. Assim, mergulhamos não apenas nas águas do conhecimento científico, mas também na compreensão profunda dos fenômenos físicos que moldam nosso mundo. DILATÔMETRO A dilatação e contração de corpos são fenômenos presentes em diversas substâncias, seja sólidas, líquidas ou gasosas, que se expandem com o aumento da temperatura e contraem-se quando a temperatura diminui. Embora muitas vezes imperceptíveis a olho nu, essas mudanças dimensionais são fundamentais em campos como a engenharia civil. Estruturas como pontes e viadutos utilizam juntas de dilatação para permitir que o concreto se expanda sem danificar a estrutura. Ferrovias também enfrentam desafiossemelhantes devido à dilatação térmica dos trilhos, o que pode causar danos se não forem considerados durante o planejamento, evidenciando a importância do entendimento desses fenômenos na engenharia. Nesse contexto, foi proposto um experimento para investigar como diferentes corpos de prova, feitos de diferentes materiais e dimensões, se dilatariam em razão do aumento da temperatura. Os corpos de prova foram montados em uma base de experimentação e submetidos ao aumento de temperatura. Um medidor de deslocamento acoplado ao sistema registrou a dilatação, enquanto um termômetro digital permitiu a medição da temperatura nos corpos. Os materiais utilizados incluíam um termômetro para medição da temperatura, um calço de silicone para fixação dos corpos de prova, um sistema de aquecimento composto por uma vidraria Erlenmeyer e um bico de Bunsen, um receptor de água condensada e uma base de ensaio. Os corpos de prova eram cilíndricos, com um orifício para permitir a passagem do vapor gerado pelo sistema de aquecimento, conforme demostrado na figura 8. Figura 8 Como roteiro do procedimento, no experimento foi proposto selecionar o corpo de prova de cobre com 500 mm de comprimento e medir sua temperatura inicial T0. Em seguida, o corpo de prova foi movido para a base, o batente foi travado na posição zero da escala e o relógio comparador foi zerado. O sistema de aquecimento foi ligado e o relógio comparador foi utilizado para acompanhar a dilatação ΔL do corpo de prova até a estabilização da temperatura T. Após atingir a temperatura desejada, o sistema de aquecimento foi desligado e o corpo de prova foi retornado para a bancada. Esses passos foram repetidos para ensaiar os corpos de prova de latão e aço, ambos com 500 mm de comprimento. Ressaltando que as medições também foram feitas para as barras de cobre de comprimentos diferentes. Resultados Na primeira etapa do experimento foram obtidos os seguintes resultados, conforme tabela 5. Material T0 (°C) ∆L (mm) T (°C) ∆T (°C) α (°C-1) Cobre 24,7 61,5 97,3 72,6 17 x10-4 Latão 24,7 68,5 97,3 72,6 19x10-4 Aço 24,7 39,5 97,3 72,6 11 x10-4 Tabela 5 - Temperatura e dilatação dos corpos de prova com diferentes materiais Utilizando a formula proposta (∆L = 𝛼. L0. ∆T), para calcular o coeficiente de dilatação dos materiais testados. Com isso foi possível calcular conforme a última coluna da tabela 5. Comparando com valores disponíveis na internet, segundo a tabela 6, podemos notar que as medidas obtidas experimentalmente para o coeficiente de dilatação linear foram muito próximas dos valores de referência. Possivelmente as diferenças foram ocasionadas pela imprecisão nas medições, as quais tiveram muito pouca variação, porém a variação que encontramos está dentro da faixa de tolerância que encontramos nas tabelas da internet. Isso sugere que o experimento foi realizado com precisão aceitável e os resultados obtidos são consistentes com os esperados. Material α Max. α Min. Temperatura (°C) Cobre 18 14 100 - 390 Latão 21 18 100 - 390 Aço 14 10 540 - 980 Tabela 6 – Coeficiente de dilatação Na segunda fase do experimento, foram utilizadas apenas barras de cobres de diferentes tamanhos e os valores obtidos estão presentes na tabela 7. L0(mm) T0 (°C) ∆L (mm) T (°C) ∆T (°C) 500 24,7 61,5 97,3 72,6 400 24,7 49,5 97,3 72,6 350 24,7 42,5 97,3 72,6 300 24,7 37,5 97,3 72,6 Tabela 6 – Coeficiente de dilatação Com base nos dados, foi possível fazer um gráfico conforme levando em consideração a variação do comprimento ∆L x comprimento inicial L0, conforme a figura 9. Figura 9 O coeficiente angular do gráfico ∆L x L0 foi determinado como 0.12 mm/°C. Esse valor representa a taxa de variação da dilatação por unidade de comprimento inicial. Em outras palavras, indica quanto o comprimento de um objeto muda para cada grau Celsius de variação de temperatura. Neste caso específico, o coeficiente angular de 0.12 mm/°C significa que, para cada grau Celsius de aumento na temperatura, o comprimento do objeto aumenta em média 0.12 milímetros. Isso fornece uma medida quantitativa da sensibilidade da dilatação térmica do material em relação à variação de temperatura. A afirmação "A variação no comprimento de um material, para uma mesma variação de temperatura, é diretamente proporcional ao seu comprimento inicial" está de acordo com o conceito de dilatação térmica linear. De acordo com este conceito, a variação no comprimento de um material é diretamente proporcional ao seu comprimento inicial e à variação de temperatura a que está sujeito, desde que a faixa de temperatura seja pequena e não ultrapasse os limites elásticos do material. Isso significa que, dentro dessa faixa, quanto maior o comprimento inicial do material, maior será a variação no comprimento para a mesma variação de temperatura. No entanto, é importante ressaltar que essa relação direta é válida apenas para materiais que se comportam linearmente sob variações de temperatura, ou seja, materiais que seguem a lei de Hooke para a deformação elástica. Além disso, a relação pode não ser linear se a temperatura variar significativamente ou se o material sofrer mudanças em suas propriedades físicas ao longo do processo de aquecimento ou resfriamento. Conclusão O experimento de dilatação térmica mostrou que as medições realizadas para o coeficiente de dilatação linear estiveram próximas dos valores de referência disponíveis online. Isso sugere que o experimento foi conduzido com precisão aceitável. Além disso, ao analisar os dados dos corpos de prova de cobre de diferentes tamanhos, determinamos o coeficiente angular do gráfico ∆L x L0, que representa a sensibilidade da dilatação térmica do material à variação de temperatura. O valor obtido, 0.12 mm/°C, indica quanto o comprimento do objeto varia para cada grau Celsius de aumento na temperatura. Esses resultados confirmam a afirmação de que a variação no comprimento de um material é diretamente proporcional ao seu comprimento inicial, desde que dentro da faixa de comportamento linear do material e respeitando seus limites elásticos. 61,5 49,5 42,5 37,5 0 10 20 30 40 50 60 70 0 100 200 300 400 500 600 L (m m ) L0 (mm) Comprimento L x Comprimento inicial L0