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ATMOSFERA TERRESTRE
CONCEITOS DE ATMOSFERA
 Atmosfera é um conjunto de partículas microscópicas em movimento constante, também conhecida por uma camada de ar que envolve o planeta. Composta por gases, vapor d’água e compostos sólidos, ela desempenha funções extremamente importantes para a manutenção e sobrevivência dos seres vivos. Atmosfera é um conjunto de partículas microscópicas em movimento constante, também conhecida por uma camada de ar que envolve o planeta. Composta por gases, vapor d’água e compostos sólidos, ela desempenha funções extremamente importantes para a manutenção e sobrevivência dos seres vivos. 
COMPOSIÇÃO DA ATMOSFERA TERRESTRE
AS CAMADAS DA ATMOSFERA 
 TERRESTRE
 A atmosfera é a camada gasosa que encobre todo o planeta Terra. Por causa das suas características particulares, como composição e temperatura, ao longo de toda a sua extensão vertical, a atmosfera é comumente dividida em cinco grandes partes. São elas: 
Troposfera: é a camada mais próxima da superfície terrestre. Ela possui um tamanho aproximado de 12 quilômetros. À medida que se aumenta a altitude dessa camada, o ar torna-se mais rarefeito, além de ocorrer a diminuição da temperatura. Nela acontece a maior parte dos fenômenos atmosféricos terrestres. 
Estratosfera: é uma camada intermediária, localizada entre 12 e 50 quilômetros de altitude, logo acima da troposfera. Nela encontra-se a chamada camada de ozônio, responsável pela filtragem da radiação solar que chega até a superfície do planeta.
Mesosfera: é uma camada situada aproximadamente entre 50 e 80 quilômetros acima da superfície terrestre. O ar nessa camada é bastante rarefeito, e as temperaturas são muito baixas. Nela ocorre a combustão dos meteoritos que entram em contato com a atmosfera do planeta Terra.
Termosfera: é uma camada muito densa, formada entre 80 e 700 quilômetros acima da superfície terrestre e caracterizada pela concentração de íons. Nela há a ocorrência de temperaturas muito elevadas.
Exosfera: é a camada mais externa do planeta, localizada acima de 700 quilômetros da superfície do planeta. Suas temperaturas são bastante elevadas e o ar é muito rarefeito. Essa camada é a última em distribuição vertical de todas as cinco que compõem o sistema atmosférico global.
"Troposfera é a camada mais interna da atmosfera terrestre, localizada imediatamente acima da superfície do planeta. A troposfera representa 75% da massa atmosférica, além de concentrar a quase totalidade do vapor d’água presente nesse envólucro. É na troposfera que acontecem os fenômenos meteorológicos, e as suas características em diferentes porções do globo determinam o clima da região. Trata-se, portanto, de uma camada com elevado dinamismo.
A troposfera é marcada pela diminuição das temperaturas com o ganho de altitude, com um gradiente de 6º C a cada quilômetro percorrido. Na sua porção superior fica situada a tropopausa, camada que marca a transição entre a troposfera e a estratosfera.
"Qual a importância da troposfera?
 Para os seres vivos, a troposfera é a camada mais importante da atmosfera, porque é nela que estão contidos os principais elementos que garantem a sua sobrevivência no planeta, como é o caso do oxigênio. Não somente esse gás, mas também a presença do vapor d’água na troposfera garante a ocorrência dos principais ciclos biogeoquímicos responsáveis pela manutenção da vida na Terra.
 Na troposfera acontecem os fenômenos meteorológicos que resultam na formação das nuvens, dos ventos e das variadas formas de precipitação (chuva, neve, granizo). Por conta disso, e da absorção diferencial do calor observada em cada região do planeta Terra, essa camada é importante para a regulação das temperaturas e para a determinação das ocorrências climáticas em escala global.
"Estratosfera
 Corresponde à segunda camada mais próxima da atmosfera, fazendo limite com a troposfera e com a mesosfera, camada que vem logo a seguir. Na estratosfera, diferente do que ocorre na troposfera, a temperatura eleva-se à medida que a altitude aumenta. Nessa camada, há pouca concentração de vapor d'água, e o ar movimenta-se horizontalmente. A distância entre a superfície da Terra e o limite superior da estratosfera é de aproximadamente 50 quilômetros.
 É na estratosfera que se encontra a camada de ozônio, responsável por filtrar a radiação ultravioleta, nociva aos seres vivos. O ozônio é um dos gases que compõem a atmosfera. Cerca de 90% de seu volume encontra-se na estratosfera, onde 90% da radiação ultravioleta B é absorvida pela camada de ozônio. Essa radiação está associada a problemas de visão, envelhecimento precoce e casos de câncer de pele. Por apresentar estabilidade, é possível que circulem aviões a jato nessa camada.
"Importância da estratosfera
 Por conta da grande concentração de ozônio na estratosfera, essa camada é importante porque possui a função de filtrar a radiação UV proveniente dos raios solares. Esse processo faz com que determinados tipos de raios UV sejam bloqueados total ou parcialmente, reduzindo o impacto prejudicial dessas ondas nos seres vivos.
 O raio UV-C é o mais prejudicial à saúde humana e à dos demais organismos vivos, sendo ele totalmente bloqueado pelo ozônio presente na estratosfera. Já os raios UV-B ainda conseguem penetrar pela estratosfera, embora parte deles seja impedida de seguir rumo à superfície do planeta. O tipo de radiação UV que consegue passar integralmente pela camada protetora da estratosfera é o dos raios UV-A. É por isso que a estratosfera, e especialmente o ozônio nela presente, é fundamental para a proteção da vida no planeta Terra. 
 A mesosfera representa a camada mais fria da atmosfera. Ela se estende do limite superior da estratopausa até cerca de 80 ou 85 quilômetros acima da superfície da Terra. A mesosfera é caracterizada por temperaturas que diminuem à medida que a altitude aumenta. Os gases dessa camada ficam mais rarefeitos com o aumento da altitude. Consequentemente, o aquecimento produzido pela incidência da radiação ultravioleta também fica cada vez menor, fazendo com que a temperatura diminua em altitude.
 Apesar de a mesosfera ser muito rarefeita, os gases presentes nessa camada ainda são suficientemente espessos para retardar a maioria dos meteoros e produzir sua ignição, evitando que cheguem até a superfície terrestre.
"Mesosfera
 Corresponde à camada intermediária entre a estratosfera e a termosfera. Diferentemente do que ocorre na estratosfera, a temperatura da mesosfera apresenta queda à medida que a altitude aumenta. Nessa camada, as temperaturas podem chegar a -90º C no seu limite superior. É, por isso, considerada a mais fria entre as camadas da atmosfera.
 Essa redução de temperatura deve-se ao fato de que, na mesosfera, há baixa concentração de moléculas em decorrência da redução do calor que provém da camada de ozônio. Quanto mais se eleva a altitude, mais o ar torna-se rarefeito.
 Nessa camada, ocorre a combustão que fragmenta os meteoritos, evitando assim que eles cheguem à superfície terrestre. Isso é possível graças à resistência do ar dessa camada. Essa resistência gera calor e possibilita a ocorrência do processo de combustão. A distância entre o limite superior da mesosfera e a superfície terrestre é de aproximadamente 80 quilômetros.
" Termosfera
 Corresponde à camada intermediária entre a mesosfera e a exosfera, última camada da atmosfera. A termosfera é também chamada de ionosfera. Esse nome é dado porque nessa camada concentra-se uma grande quantidade de íons (partículas carregadas de eletricidade), que possibilitam a reflexão de ondas de rádio. O ar na termosfera é extremamente rarefeito, predominando o gás hidrogênio.
 Diferentemente do que acontece na mesosfera, a temperatura na termosfera volta a elevar-se à medida que há aumento da altitude, podendo chegar a 1500º C em seu limite superior. Essa camada representaapenas 1% da atmosfera e atua na retenção da radiação solar. É na termosfera que orbitam os ônibus espaciais e alguns satélites.
 É nela também que ocorre o fenômeno conhecido como aurora polar. Esse fenômeno óptico, caracterizado pelo conjunto de luzes brilhantes que podem ser vistos no céu no período noturno, é conhecido, no Hemisfério Norte, como aurora boreal. No Hemisfério Sul, o fenômeno é conhecido como aurora austral. A distância entre o limite superior da termosfera até a superfície terrestre é de aproximadamente 600 quilômetros.
 A camada inferior da termosfera é denominada Ionosfera. Se estende de 80 a 550 km. Nitrogênio, oxigênio e outras partículas na Ionosfera absorvem a radiação do Sol e se tornam eletricamente carregadas (íons). Os átomos isolados de oxigênio e nitrogênio reagem devida radiação ultravioleta, raios-x e radiação gama e dissociam-se nos íons, formando essas camadas ionizadas que variam conforme a hora do dia, época do ano, vento solar, entre outros. Esses íons são importantes para as rádio comunicações pois refletem as ondas de volta para a terra, impedindo com que se dissipem para o espaço e permitindo que sejam enviadas para além do horizonte. 
 Aurora boreal é o nome de um fenômeno natural que causa um efeito visual de emissão de luz com cores e formas que chamam a atenção pela beleza. Normalmente, apresenta uma cor esverdeada leitosa, mas pode exibir tons de vermelho, azul, violeta e rosa. 
 Esse fenômeno pode ser observado a olho nu nos fins de tarde e à noite. Torna-se mais vistoso em alguns meses do ano, especialmente no primeiro trimestre e, também, na estação do outono.
 A aurora boreal tem esse nome em referência à deusa romana do amanhecer, Aurora, e ao deus grego que representava os ventos fortes – Bóreas, seu filho.
 
 Como ocorre a aurora boreal?
 A aurora boreal acontece quando um gás chamado plasma sai do sol, durante tempestades solares. Esse plasma é eletrizado por partículas de elétrons e prótons. Quando o Sol está com maior atividade, principalmente na corona, que é sua camada mais externa, libera uma quantidade enorme de elétrons. No entanto, essas partículas não conseguem chegar à Terra porque o planeta possui um campo magnético que envolve o plasma e cria um escudo chamado magnetosfera.
 Assim, ao atingir a atmosfera terrestre, as partículas de plasma interagem com gases como oxigênio e nitrogênio. A partir dessa interação há uma agitação dos átomos e moléculas, que quando retornam aos seus níveis de energia mais baixos liberam fótons, que são pequenas explosões de energia na forma de luz visível. É essa percepção visual das emissões de luz que ficou conhecida como o fenômeno da aurora.
"Exosfera: 
 É a camada mais externa da atmosfera do planeta Terra. Essa camada está situada entre a termosfera e o espaço sideral, sendo difícil definir o seu limite superior. Formada por gases como hélio e hidrogênio, a exosfera apresenta baixa densidade e ar muito rarefeito, o que faz com que parte de suas moléculas escape em direção ao espaço aberto. Na exosfera as temperaturas são elevadas, embora haja regiões frias.
A exosfera desempenha uma importante função de proteger o planeta, além de ser nela onde orbitam os principais satélites que se encontram hoje em atividade.
 "Características da exosfera
 A exosfera é a camada da atmosfera mais distante da superfície terrestre, tendo início em altitude que varia entre 500 e 1.000 quilômetros, dependendo principalmente da atividade solar e do magnetismo do planeta.
 Essa camada fica situada imediatamente acima da termopausa, que consiste na faixa de transição entre a termosfera e a exosfera. Muito embora seja relativamente fácil a identificação do limite inferior da exosfera, é difícil determinar onde essa camada encontra seu fim.
 Estima-se que a exosfera tenha espessura de 10.000 quilômetros, o que faz dela a camada mais espessa da atmosfera terrestre. No entanto, um aspecto que vale ressaltar da exosfera é a sua baixíssima densidade, que pode ser considerada nula.
 O ar presente na exosfera é muito rarefeito, tanto que é raro que aconteça o choque entre as moléculas nele presente. Tais moléculas, entretanto, se movem rapidamente, e muitas delas acabam “escapando” para o espaço, e não retornam para o planeta Terra. 
"Importância da exosfera
A exosfera é importante porque ajuda a filtrar a radiação proveniente do Sol, em especial os raios ultravioleta (UV) que poderiam ser prejudiciais para as camadas inferiores da atmosfera. Ela serve, portanto, como um primeiro envólucro protetor do nosso planeta. Tal atividade é percebida através de uma fina camada luminosa que envolve o planeta na região da exosfera, chamada de geocorona.
Para além disso, é na exosfera que orbitam os principais satélites artificiais em atividade na Terra, entre os quais estão inclusos os satélites meteorológicos, de comunicação e de localização (GPS).
P0LUIÇÃO ATMOSFÉRICA
Consequências do efeito estufa
O aumento da temperatura média na Terra está mudando as condições de vida no planeta. Vamos conhecer as principais consequências desse fenômeno: 
Degelo de massas glaciais
O derretimento do geleiras também tem suas próprias consequências: a redução do albedo — a porcentagem de radiação solar que a superfície terrestre reflete ou devolve para a atmosfera —, o aumento global do nível do mar ou a liberação de grandes “colunas” de metano são apenas algumas delas. Todas, no entanto, são dramáticas para o planeta.
Inundações de ilhas e cidades costeiras
Furacões mais devastadores
A intensificação do efeito estufa não provoca esses eventos climáticos extremos, mas aumenta sua intensidade. A formação de furacões têm a ver com a temperatura do mar — só se formam sobre águas que têm, pelo menos, uma temperatura de 26,51ºC. Em 2022, o Mar Mediterrâneo na Espanha alcançou 31°C, com 95% dos dias atingindo uma temperatura mais quente do que o normal.  
Migrações de espécies
Muitas espécies animais serão obrigadas a migrar para sobreviverem às mudanças dos principais padrões climáticos alterados pelo aumento progressivo das temperaturas. Estudos recentes no Canadá confirmaram que 66% das aves migratórias chegaram antes do início da primavera e voaram mais tarde do que o normal, devido aos invernos cada vez mais curtos. O ser humano também terá que se deslocar: de acordo com o Banco Mundial, em 2050, o número de pessoas obrigadas a fugir de suas terras por conta das secas extremas ou inundações violentas poderá chegar aos 140 milhões. 
Desertificação de áreas férteis
O aquecimento global tem um impacto profundo nos processos de degradação do solo e favorece a desertificação de zonas do planeta, um fenômeno que acaba com todo o potencial biológico das regiões afetadas, transformando-as em terrenos inférteis e improdutivos. 
Impacto na agricultura e na pecuária
O aquecimento global já alterou a duração da estação de crescimento em grande parte do planeta. Da mesma forma, as variações das temperaturas e das estações influenciam na proliferação de insetos, plantas invasoras e doenças que poderão afetar as colheitas. O mesmo acontece com a pecuária: as mudanças climáticas afetam diretamente as principais espécies de várias formas: reprodução, metabolismo, saúde etc. 
Protocolo de Kyoto
 Acordo ambiental fechado durante a 3ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, realizada em Kyoto, Japão, em 1997. Foi o primeiro tratado internacional para controle da emissão de gases de efeito estufa na atmosfera. Entre as metas, o protocolo estabelecia a redução de 5,2%, em relação a 1990, na emissão de poluentes, principalmente por parte dos países industrializados. Uma delas determinava a redução de 5,2%, em relação a 1990, da emissão de gases do efeito estufa, no período compreendido entre 2008 a 2012.O protocolo também estimulava a criação de  formas de desenvolvimento sustentável para preservar o meio ambiente.
Ao ser adotado, o Protocolo de Kyoto foi assinado por 84 países. Os Estados Unidos, um dos países que mais emitem gases poluentes no mundo, abandonaram o Protocolo em 2001 com a justificativa de que cumprir as metas estabelecidas comprometeria seu desenvolvimento econômico.
As metas de redução de gases não são, entretanto, homogêneas entre os países que assinaram o acordo. Trinta e oito países têm níveis diferenciados nas metas de redução dos gases poluentes. Países que compõem a União Europeia, por exemplo, estabeleceram meta de 8% na redução dos gases do efeito estufa, enquanto o Japão fixou esse percentual em 6%. Quando os Estados Unidos aderiram ao acordo, comprometeram-se com a redução de 7% dos gases poluentes. 
Os gases do efeito estufa absorvem parte da radiação infravermelha emitida, principalmente, pela superfície terrestre, dificultando seu escape para o espaço. Esse fenômeno, que é natural e ocorre desde a formação do planeta, é importante para a preservação da vida na Terra, pois a mantém aquecida e impede que ocorra perda demasiada de calor para o espaço. O aumento desses gases tem, no entanto, potencializado esse fenômeno natural.
Fonte: Agência Senado
O BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO
O Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio 
A Conferência de Viena também adotou uma resolução dando poderes ao UNEP para organizar negociações para um protocolo da Convenção, a ser assinado se possível em 1987. O progresso desta segunda parte das negociações foi auxiliado pela publicação, apenas dois meses após Viena, das descobertas dos membros da British Antartic Survey liderados por Dr. Joe Farman.
Este foi o famoso artigo do “buraco de ozônio”, revelando pela primeira vez a existência de declínios dramáticos nas concentrações de ozônio sobre a Antártica na primavera. De fato observações por satélite nos Estados Unidos já havia detectado isso no final dos anos setenta, mas as descobertas inesperadas foram descartadas, suspeitando-se de erros nos instrumentos. Embora a causa fosse até então desconhecida, a suspeita caiu sobre os CFCs.
Em comparação com as demoradas negociações sobre a Convenção de Viena, as negociações sobre o protocolo de controle foram notavelmente rápidas, e conseguiram muito mais do que inicialmente se pensou ser possível. Em 16 de setembro de 1987, 46 países assinaram o Protocolo de Montreal sobre substâncias que Destruem a Camada de Ozônio. Desde 1995 a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou o dia 16 de setembro como o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio para comemorar a assinatura do Protocolo de Montreal.
 A partir da década de 1970, tornou-se bastante difundido em meio acadêmico e na mídia que a quantidade desse gás na estratosfera estaria diminuindo em algumas partes do planeta, gerando “buracos” na camada de ozônio. Assim, se nada for feito, essa diminuição da quantidade de O3 poderá ocasionar a destruição total dessa camada tão vital para o nosso planeta. De acordo com o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais)1, a concentração desse gás já está 3% mais baixa, o que resulta em um buraco de 31 milhões de quilômetros quadrados (15% da superfície terrestre) na região da Antártica no final do inverno e durante toda a primavera.
 Essa diminuição da concentração de O3 na atmosfera tem provocado o aumento da quantidade de raios ultravioleta que chegam à superfície terrestre, provocando diversos impactos para o meio ambiente do mundo inteiro. Entre os impactos, destacam-se:
Impactos sobre o organismo humano1: envelhecimento precoce, mutação genética, problemas no sistema imunológico e câncer de pele.
Impacto sobre as plantas: A grande quantidade de raios ultravioleta pode comprometer o processo de fotossíntese, impactando o sistema nutritivo das plantas e o seu crescimento.
Redução de espécies1: A superexposição de raios UV pode prejudicar o desenvolvimento de diversas espécies marítimas, como peixes, camarões, caranguejos e fitoplânctons (base da cadeia alimentar marítima). Além disso, o contato com essa radiação pode causar diversas mutações genéticas, alterando totalmente o DNA dos seres vivos.
Contribuição para o aquecimento global: A diminuição da camada de Ozônio e o aumento da quantidade de raios UV podem contribuir para a aceleração do aquecimento global.
1.(UFRGS) Assinale a afirmação correta sobre a atmosfera terrestre.
A) A atmosfera é mais densa em altas altitudes, e os gases mais abundantes são nitrogênio, vapor d’água e oxigênio.
B) A camada da atmosfera chamada estratosfera suporta a biosfera e é a principal região da atividade do tempo atmosférico.
C) Aproximadamente 90% do total da massa da atmosfera está na troposfera, onde a altitude da camada superior limite (tropopausa) varia conforme a estação e a latitude. @
D) As temperaturas, na troposfera, aumentam em altitude, pois o ozônio absorve a radiação ultravioleta e reirradia em ondas longas.
E) A pressão do ar aumenta com a altitude, ao contrário da temperatura do ar, pois ela é produzida por movimento, tamanho e número de moléculas do ar.
2.(Unicentro) A respeito da ação do homem sobre a atmosfera e o clima, pode-se afirmar que
A) os níveis de poluição reduziram-se significativamente, no hemisfério Norte, na última década, em função da adesão das grandes nações europeias e norte-americanas ao Tratado de Kyoto.
B) a ilha de calor é um fenômeno decorrente do efeito estufa, incidindo mais no mundo tropical.
C) o efeito estufa corresponde ao acúmulo de radiação ultravioleta ao nível do solo, devido à rarefação da camada de ozônio na atmosfera.
D) as queimadas são responsáveis pela maior parte do monóxido de carbono emitido, nos últimos cem anos.
E) os gases CFC (clorofluorcarbono) foram sintetizados para atender à indústria de propelentes de sprays e outros usos industriais. Estão associados à destruição da camada de ozônio. @
3.(Udesc 2018) A existência de vida no planeta Terra está associada a um fenômeno natural, o qual permite o equilíbrio térmico na atmosfera por meio da reflexão e absorção dos raios solares. Se este fenômeno não existisse, a temperatura média da superfície terrestre poderia ser inferior a -18 °C. Esse fenômeno natural, ao qual a informação se refere, é denominado:
a) Aquecimento global.
b) Efeito estufa. @ 
c) Radiação ultravioleta.
d) Inversão térmica.
e) El Niño. 
4.(UDESC/2008 – com adaptações) – A atmosfera possui três principais camadas: a ionosfera, a estratosfera e a troposfera. Sobre a atmosfera, assinale a alternativa INCORRETA:
a) O ozônio encontra-se na estratosfera.
b) A troposfera é uma camada muito importante, pois é com ela que os habitantes da Terra estão permanentemente em contato; é nela que se formam os ventos, as nuvens e a chuva.
c) O oxigênio existe em menor quantidade nos lugares mais altos. Pode-se, então, dizer que a atmosfera não é homogênea.
d) O ar, ao contrário da terra e da água, não transforma a energia solar em calor. Por isso, os raios solares atravessam a atmosfera sem aquecê-la e incidem sobre a superfície da Terra. Aí o calor é produzido e se irradia pela atmosfera. Por isso, os lugares mais baixos são mais quentes que aqueles que ficam em altitudes mais elevadas.
e) Na troposfera, os gases que predominam são nitrogênio, gás carbônico, oxigênio e gás natural. @ 
5 (Mack-2007) Três consequências da poluição atmosférica são a destruição da camada de ozônio (A), o efeito estufa (B) e as chuvas ácidas (C). Os principais gases envolvidos em A, B e C são, respectivamente,
a) dióxido de carbono, dióxido de enxofre e clorofluorcarbono (CFC).
b) dióxido de enxofre, dióxido de carbono e clorofluorcarbono (CFC).
c) clorofluorcarbono (CFC), dióxido de carbono e dióxido de enxofre.@
d) clorofluorcarbono (CFC), dióxido de enxofre e dióxido de carbono.
e) dióxido de carbono, clorofluorcarbono (CFC) e dióxido de enxofre. 
6.(FGV)A queima de combustíveis fósseis eleva as concentrações de SO2 e CO2 na atmosfera, que causam, respectivamente, os seguintes efeitos:
a) Efeito estufa e aumento da temperatura da atmosfera.
b) Chuva ácida e efeito estufa. @
c) Degradação da camada de ozônio e efeito estufa.
d) Degradação da camada de ozônio e chuva ácida.
e) Chuva ácida e câncer de pele. 
7. (UEA 2019) Ninguém duvida que o problema essencial da mudança climática seja o aquecimento provocado pelo efeito estufa. Nem que sejam gases como vapor d’água, dióxido de carbono ou metano os principais causadores do aumento da temperatura ambiente. Uma função que é, aliás, positiva. Se não ocorresse, a humanidade nem sequer existiria, pois a temperatura média do planeta seria 33 graus inferior à que temos.
José Eli da Veiga. A emergência socioambiental, 2015.
Um dos principais problemas desencadeados pelo efeito estufa diz respeito
A) ao aquecimento espacialmente desigual que ele traz à superfície terrestre.
B) à sua responsabilidade na determinação pouco precisa das estações do ano.
C) à revisão das unidades climáticas que o aquecimento terrestre fomenta.
D) ao aumento excessivo do aquecimento que ele tem provocado. @
E) à sua interferência na composição química da atmosfera. 
8.(UFRGS 2019) Assinale a afirmação correta sobre a atmosfera terrestre.
A) A atmosfera é mais densa em altas altitudes, e os gases mais abundantes são nitrogênio, vapor d’água e oxigênio.
B) A camada da atmosfera chamada estratosfera suporta a biosfera e é a principal região da atividade do tempo atmosférico.
C) Aproximadamente 90% do total da massa da atmosfera está na troposfera, onde a altitude da camada superior limite (tropopausa) varia conforme a estação e a latitude. @
D) As temperaturas na troposfera aumentam em altitude, pois o ozônio absorve a radiação ultravioleta e reirradia em ondas longas.
E) A pressão do ar aumenta com a altitude, ao contrário da temperatura do ar, pois ela é produzida por movimento, tamanho e número de moléculas do ar. 
9.As políticas públicas são de suma importância para a diminuição de problemas ambientais urbanos como a inversão térmica. Um exemplo de política que reflete diretamente na melhoria das consequências desse fenômeno é a
a) remoção da vegetação nativa dos grandes centros.
b) valorização dos lotes localizados nas zonas centrais.
c) implementação de ações de planejamento urbano. @
d) valorização da utilização de transportes individuais.
e) construção de conjuntos habitacionais populares.
10.(Uneb) Os fenômenos atmosféricos podem ser considerados como eventos climáticos que ocorrem naturalmente, mas que podem sofrer interferência antrópica. Considerando-se a informação e os conhecimentos sobre os fenômenos atmosféricos que atuam no Brasil e seus efeitos, é correto afirmar:
A) Os ciclones extratropicais, com ventos de até 200 km/h, provocam chuvas intensas, geadas e granizo, e grandes estragos, no verão do centro-sul do Brasil.
B) O fenômeno La Niña traz alguns prejuízos, como a estiagem na Amazônia e precipitações abundantes de neve nas áreas montanhosas das regiões Sudeste e Sul.
C) A influência do El Niño é bastante complexa e envolve, entre outros eventos, o aumento da pluviosidade na região Norte e o agravamento da seca no sertão nordestino.
D) A influência da friagem em algumas áreas do norte do país é percebida pela queda acentuada da amplitude térmica e pela redução da pluviosidade.
E) As áreas urbano-industriais, durante o inverno, são muito afetadas pela inversão térmica, que dificulta a mistura vertical do ar e impede a dispersão de poluentes, ocasionando a perda da qualidade do ar. @
11.(Unemat 2016) As atividades humanas têm provocado alterações na temperatura de diferentes partes do globo terrestre. Especificamente no ambiente urbano, essas alterações mostram-se mais profundas, através da emissão de diversos gases poluentes pelas fábricas e frota de automóveis, da retirada da vegetação, da concretação e impermeabilização do solo, da diminuição de áreas verdes, além de mudanças na circulação atmosférica local em virtude das edificações altamente verticalizadas. Nesse sentido, a temperatura do ambiente urbano passa a ser maior que das áreas próximas circundantes. Ao fenômeno provocado pela elevação da temperatura urbana em decorrência das atividades antrópicas típicas desse ambiente dá-se o nome de:
a) aquecimento global.
b) ilha de calor. @
c) inversão térmica.
d) ilha de alta pressão.
e) chuva ácida.
12.(Enem 2011) O fenômeno de ilha de calor é o exemplo mais marcante da modificação das condições iniciais do clima pelo processo de urbanização, caracterizado pela modificação do solo e pelo calor antropogênico, o qual inclui todas as atividades humanas inerentes à sua vida na cidade.
BARBOSA, R. V. R. Áreas verdes e qualidade térmica em ambientes urbanos: estudo em microclimas em Maceió.
São Paulo: EdUSP, 2005. 
O texto exemplifica uma importante alteração socioambiental, comum aos centros urbanos. A maximização desse fenômeno ocorre
a) pela reconstrução dos leitos originais dos cursos d’água antes canalizados.
b) pela recomposição de áreas verdes nas áreas centrais dos centros urbanos.
c) pelo uso de materiais com alta capacidade de reflexão no topo dos edifícios.
d) pelo processo de impermeabilização do solo nas áreas centrais das cidades. @
e) pela construção de vias expressas e gerenciamento de tráfego terrestre.
13.(UFMS) No estudo realizado por Strahan & Douglass (2018), publicado pela Geophysical Research Letters, os autores demonstraram que as concentrações de cloro inorgânico (Cly) reduziram entre os anos de 2013 a 2016 na estratosfera inferior da Antártica, em relação ao período de 2004 a 2007, e que a redução da camada de ozônio também diminuiu em resposta ao fato.
(Disponível em: https://agupubs.onlinelibrary.wiley .com/doi/abs/10.1002/2017GL074830. Acesso em: 29 out. 2019) 
Com relação ao buraco da camada de ozônio, é correto afirmar que:
o ozônio tem funções diferentes na atmosfera, em razão da altitude em que se encontra. Na troposfera, 90% da radiação ultravioleta do tipo B é absorvida pelo ozônio. 
na estratosfera, o ozônio deixa de absorver a radiação ultravioleta e se torna responsável pelo aumento da temperatura da superfície terrestre, junto com o monóxido de carbono (CO), o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e o óxido nitroso. 
dentre os compostos que contribuem para o aumento do buraco na camada de ozônio, estão o Tetracloreto de Carbono (CTC), o Hidroclorofluorcarbono (HCFC) e o Brometo de Metila, substâncias controladas pelo Protocolo de Montreal e que são denominadas Substâncias Destruidoras da Camada de Ozônio - SDOs, com exceção do Clorofluorcarbono (CFC). 
o ozônio é naturalmente gerado e destruído, devido às reações com a radiação ultravioleta na estratosfera, onde também é responsável pela absorção da radiação UVB, esta última associada aos riscos à saúde humana, devido aos danos à visão, ao envelhecimento precoce, à supressão do sistema imunológico e ao desenvolvimento do câncer de pele. @
o buraco de ozônio está relacionado à presença de substâncias químicas halogenadas, contendo átomos de cloro (Cl), flúor (F), com exceção do bromo (Br), emitidos pela atividade humana. 
14.(PUC-PR) A humanidade, após a Revolução Industrial, vem interferindo nos ecossistemas de maneira agressiva, provocando o aumento do efeito estufa e a destruição da camada de ozônio. 
Como consequências dessas duas alterações, citam-se as seguintes: 
I. Aumento da temperatura média do nosso planeta e da penetração de raios ultravioleta; 
II. Degelo das regiões polares e aumento do número de câncer de pele; 
III. Eutrofização das águas fluviais e aumento das micoses de pele.
somente I e II. @
somente II. 
somente I e III. 
somente II e III. 
todas. 
15.(EMESCAM) O nosso planeta tornou-se incapaz de absorver e reciclar todos os detritos atmosféricos emitidos pelo nosso crescente desenvolvimento industrial e tecnológico. 
Um dos graves problemas gerados pelo homem é a destruição da camadade ozônio, que é provocada pelo (a)
intensificação dos desmatamentos e das grandes queimadas nas florestas. 
crescente queima de combustíveis fósseis para produção de energia. 
utilização de detergentes, principalmente aqueles que são biodegradáveis. 
inversão térmica que pode ocorrer nas áreas densamente industrializadas. 
emissão de gases poluentes pelos aviões supersônicos e de CFC (clorofluorcarboneto) pelos aparelhos de refrigeração e aerossóis. @
16.(PUC-RIO) O aquecimento global é considerado por inúmeros cientistas como um fenômeno provocado pelo homem em função do desequilíbrio causado no ciclo do carbono. Considerando que esses cientistas estejam certos, é correto afirmar que:
a) Mecanismos que aumentam o sequestro de carbono por organismos autotróficos reduzem a disponibilidade do monóxido de carbono na atmosfera, contribuindo para a diminuição do efeito estufa.
b) A liberação do gás carbônico na atmosfera em decorrência de atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis, é feita a uma velocidade muito maior do que sua assimilação pela fotossíntese. @
c) O aumento da concentração de gás carbônico na atmosfera está sendo provocado, principalmente, pela diminuição no sequestro do carbono pelos organismos fotossintetizantes.
d) As queimadas florestais são a principal causa do aquecimento global.
e) Os países pobres, em geral, contribuem mais para o aquecimento global que os países ricos.
Clima: fatores e elementos 
Fatores climáticos: 
São fatores geográficos capazes de modificar o clima, pois influenciam os elementos climáticos. Os principais são: altitude, latitude, continentalidade, maritimidade, massas de ar, correntes marítimas, relevo, vegetação e urbanização.
Altitude
Esse fator determinante está relacionado com a verticalização de diversos pontos em relação ao nível do mar e, portanto, a altura que apresenta.
Para tanto, basta pensarmos nas montanhas e/ou cordilheiras e na diminuição de temperatura que vai aumentando conforme a altitude aumenta.
Vale lembrar que a pressão atmosférica nesses locais é menor do que aqueles que estão próximos do nível do mar. Em resumo, quanto maior a altitude, menor será a pressão e as temperaturas. 
Relevo
Paisagens físicas do planeta terra que influenciam diretamente no clima da região. Os principais tipos de relevo são as planícies, os planaltos, as montanhas e as depressões.
Sabemos que em locais que apresentam maiores altitudes, por exemplo, as montanhas, o clima é sempre mais frio. Outro exemplo são as serras que bloqueiam a umidade dos locais, alterando significativamente o clima e a umidade da região.
 
Latitude
 Representa a distância da Linha do Equador, uma linha imaginária que passa pelo meio do globo no sentido horizontal.
Sendo assim, quanto maior a distância desse ponto, menor será a latitude e, portanto, a temperatura. Como exemplo, podemos citar os locais que estão próximos da linha do Equador e que recebem maior incidência solar e, portanto, apresentam maiores temperaturas. 
Continentalidade 
 O nome já indica que esse conceito está associado aos locais da porção continental. Da mesma maneira que a maritimidade, ela é influenciada pelas massas de água, no entanto, que estão localizadas dentro dos continentes (rios, lagos, etc.). 
Todavia, as regiões influenciadas pela continentalidade apresentam menores índices pluviométricos e maiores amplitudes térmicas (diferença entre a maior e menor temperatura), isto é, variações de temperatura, seja entre as estações do ano ou ainda, entre os dias e as noites.
 Maritimidade
Esse fator climático influencia diretamente os climas das regiões que estão próximas do mar. Influenciadas pelas massas de água (mares e oceanos), os locais que estão mais próximos das regiões litorâneas, são mais úmidos e apresentam maior índice pluviométrico (chuvas).
Já a amplitude térmica é menor do que os que são influenciados pelo fator da continentalidade, ou seja, a variação de temperatura é baixa.
Massas de Ar
Designam as porções de ar que se deslocam no planeta influenciando diretamente no clima da região. Elas podem ser continentais, marítimas, quentes e frias, dependendo de seu local de atuação e das temperaturas.
Assim, as massas de ar quente se formam em regiões tropicais e equatoriais, enquanto as massas frias, nas regiões polares. Além dessa classificação básica, a latitude influencia diretamente as massas de ar que são classificadas em: equatorial, tropical e polar.
 A atuação das massas de ar no Brasil:
 A mEc – Equatorial Continental – a massa de ar quente e úmido que domina a Região Norte, boa parte do Centro-Oeste e parte do Nordeste. Sua área de origem é a Amazônia ocidental, daí sua importância no transporte da umidade produzida pela evapotranspiração local. Esse domínio se dá na maior parte do ano e é menos acentuado durante o inverno austral.
 A mEa – Equatorial Atlântica – tem sua origem no Atlântico Norte. É quente e úmido. Atua na parte setentrional do Brasil, com grande influência no regime de chuvas da região Nordeste. 
 A mTc – Tropical Continental – é uma massa quente e seco, com origem na Depressão do Chaco, região paraguaia próxima ao Pantanal. Tem bastante influência no Brasil Central e parte do Sudeste, especialmente no inverno.
 A mTa – Tropical Atlântica – massa de ar quente e úmido que avança pelo território brasileiro. Ela influencia, de maneira dominante, o comportamento atmosférico da Região Sudeste e da Região Sul. O grande domínio da Tropical Atlântica estende-se de outubro a maio, principalmente nos meses de verão. Mas durante o inverno essa massa é deslocada pelos ventos alísios, atingindo também o Nordeste.
 A mPa – Polar Atlântica – chamada também de Polar Antártica. é uma massa de ar frio e baixa umidade que determina, durante o inverno, o estado de tempo ou comportamento atmosférico na Região Sul. Os avanços da Polar Atlântica provocam ondas de frio nas Regiões: Sul, Sudeste e no Centro-Oeste.
Essas ondas de frio são acompanhadas, muitas vezes, por chuvas prolongadas ou garoas, geadas e até por quedas de neve. Até mesmo a Amazônia é atingida por esses avanços da Polar Atlântica durante o inverno austral. É o fenômeno da “friagem“, que ocorre no sul da Amazônia.
 
 As correntes marítimas: 
 são importantes para a redistribuição de calor e umidade sobre a superfície terrestre, atuando como fatores climáticos. Além da influência direta sobre as massas de ar das regiões banhadas por essas águas, as correntes marítimas são responsáveis por transferir calor e umidade para as massas de ar que se formam sobre os oceanos e que caracterizam diversos tipos climáticos no interior dos continentes.
 No território brasileiro, por exemplo, a corrente do Brasil é uma corrente quente que atua sobre a costa leste e transfere umidade para as terras orientais do país, causando boa parte das chuvas registradas nessa área. Ainda no Hemisfério Sul, a corrente de Humboldt, que circula pelo oceano Pacífico, está diretamente atrelada à formação do deserto do Atacama, entre o Peru e o Chile. Isso se deve à baixa evaporação a que as águas frias dessa corrente estão sujeitas, transferindo pouquíssima ou nenhuma umidade para o continente.
 Outro exemplo é o da corrente do golfo do México, uma corrente quente que circula pelo Atlântico Norte e é responsável por amenizar as temperaturas nos invernos, desde o leste dos Estados Unidos até países nórdicos europeus como a Noruega.
 Para além do seu papel no clima terrestre, as correntes marítimas são importantes para a dinâmica de muitos ecossistemas marinhos, carreando uma série de nutrientes de subsuperfície para as águas superficiais, por exemplo, atraindo diversas espécies animais, principalmente peixes. Esse movimento, por sua vez, impulsiona a atividade pesqueira das áreas onde ocorre. 
Vegetação
 A cobertura vegetal do planeta, tanto quanto o relevo, influencia diretamente o clima que se desenvolve no local, por exemplo,as florestas locais que retém grande umidade tal qual a Floresta Amazônica. Isso propicia um maior índice pluviométrico na região e temperaturas mais amenas.
Urbanização
 Das ações humanas, a expansão da urbanização tem sido um dos maiores problemas das mudanças climáticas, uma vez que influenciam diretamente no clima local. Ela resulta no aumento da temperatura nos maiores centros.
 Os exemplos mais significativos decorrentes da alta poluição das grandes cidades são as Ilhas de Calor.
Elementos climáticos: 
Os elementos climáticos são grandezas meteorológicas que podem ser medidas por instrumentos específicos e são responsáveis pelas características que retratam o estado da atmosfera. Os principais são:
Temperatura: apresenta o grau de calor da atmosfera, ou seja, o aquecimento do ar. O instrumento que pode ser utilizado para medir essa grandeza é o termômetro.
Precipitação: fenômenos relacionados com a queda de água da atmosfera, seja de forma líquida (chuva) ou sólida (neve e granizo). O instrumento que pode ser utilizado para medir essa grandeza é o pluviômetro. 
"Entende-se por Circulação Atmosférica a movimentação das massas de ar. Essa movimentação ocorre na Troposfera, a camada da atmosfera mais próxima da Terra.
 A circulação atmosférica ocorre em razão do desequilíbrio da radiação recebida pela Terra ao longo de sua extensão. As regiões que se localizam mais próximas da Linha do Equador recebem mais radiação solar e, consequentemente, tornam-se mais aquecidas. Enquanto nas regiões polares, o índice de radiação é menor e o aquecimento também. Desse modo, para que haja um maior equilíbrio, acontecem muitas trocas de massas de ar entre as regiões mais quentes e as mais frias.
 A movimentação das massas de ar só é possível graças às diferenças de pressão. O ar frio é mais pesado e, por isso, tende a descer e provocar uma pressão maior, enquanto o ar quente tende a subir e diminuir a pressão da atmosfera. Como a decida do ar frio e a subida do ar quente acontecem simultaneamente, observa-se uma movimentação constante e circular dessas massas, que é responsável pela ocorrência dos ventos e pelas variações climáticas.
 Qual a diferença entre furacão e tufão?
 Furacão e o tufão são o mesmo fenômeno, porém ocorrem em localizações distintas. Quando na porção leste do oceano Pacífico ou no oceano Atlântico, trata-se de um furacão; quando na porção oeste do Pacífico, trata-se de um tufão. Ambos são ventos muito fortes, com velocidades que podem ultrapassar 120 km/h e com um diâmetro que pode variar entre 200 km e 400 km.
 Qual a diferença entre tornado e furacão?
 Os tornados são mais intensos e destrutivos que os furacões, porém apresentam tamanho e duração menores. O seu diâmetro não ultrapassa 2 km e a sua duração é, em média, de 15 minutos, enquanto os furacões podem durar por vários e vários dias. Apesar disso, as velocidades dos tornados são bem maiores que as dos furacões, podendo ultrapassar 500 km/h, o que eleva o seu poder de destruição. Os tornados só podem ser considerados como tal se tocarem o solo, caso contrário, são chamados apenas de “funis”.
 Os tornados e furacões costumam ser diferenciados também pela seguinte forma: um tornado pode ser percebido inteiramente a olho nu, enquanto os furacões são grandes demais para isso. Além do mais, o primeiro forma-se geralmente em terra e o segundo, nos oceanos. Quando os tornados se formam na água, eles passam a ser chamados de tromba d’água.
 Qual é a Escala de Furacões de Saffir-Simpson? 
 Escala de Furacões de Saffir-Simpson é uma escala estadunidense usada para classificar o potencial de danos dos furacões. Segundo ela, todo ciclone tem potencial de dano, mas apenas os classificados na categoria 3 em diante são considerados grandes furacões.
A Escala de Furacões de Saffir-Simpson é uma escala estadunidense usada para classificar o potencial de danos dos furacões. Segundo ela, todo ciclone tem potencial de dano, mas apenas os classificados na categoria 3 em diante são considerados grandes furacões.
A Escala de Furacões de Saffir-Simpson é a seguinte:
Categoria 1: Ciclones com ventos entre 119 e 153 km/h;
Categoria 2: Ciclones considerados extremamente perigosos, com ventos de 154 a 177 km/h. 
Categoria 3: Ciclones com ventos de 178 a 208 km/h e vistos como fenômenos que causam danos devastadores;
Categoria 4: Ciclones com ventos entre 209 e 251 km/h, causando danos catastróficos — aqueles acima de 240 km/h já são considerados "supertufões" no oeste do Pacífico Norte;
Categoria 5: São ciclones que atingem 252 km/h ou mais.
IMAGENS: FURACÃO MILTOM
" Umidade: é uma grandeza que exprime o volume de vapor d’água em suspensão na atmosfera. O padrão de umidade de um clima é determinante para a sua pluviosidade (volume de chuvas) e para a formação de nuvens, além de influenciar na temperatura. A umidade atmosférica pode ser medida de duas maneiras:
→ Umidade absoluta: volume total de água no estado gasoso presente no ar em uma determinada localidade. Expressa em gramas por metro cúbico (g/m³).
→ Umidade relativa: relação entre a umidade absoluta do ar e a quantidade máxima de vapor d’água que a atmosfera consegue reter até que ele atinja o seu ponto de orvalho e condense. Expressa em porcentagem (%). 
"Pressão atmosférica: o peso exercido pela coluna de ar sobre uma superfície recebe o nome de pressão atmosférica. Essa grandeza pode ser expressa em milibares (mb), hectopascal (hPa) ou em atmosfera (atm). No nível do mar, por exemplo, convencionou-se que a pressão atmosférica é de 1 atm. A pressão diminui com a altitude, razão pela qual as áreas mais elevadas apresentam menores temperaturas. 
A radiação solar é o calor produzido pelo sol e recebido pela Terra. Ela é muito importante para manter o aquecimento do nosso planeta e, assim, controlar as temperaturas para propiciar a manutenção da vida. Contudo, nem toda a radiação recebida pelo nosso planeta chega à superfície, a maior parte é absorvida ou refletida pela atmosfera. 
Como o nosso planeta possui uma determinada inclinação em seu eixo, nem todas as partes da superfície terrestre recebem a mesma quantidade de radiação solar, o que permite que existam as chamadas zonas térmicas da Terra.
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