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A memória alocada no Sistema Operacional refere-se à quantidade de memória RAM que o sistema operacional reserva para ser utilizada por programas e processos em execução. Vamos entender alguns conceitos importantes:
1. Memória RAM:
A memória de acesso aleatório (RAM) é o espaço onde os dados e instruções dos programas são temporariamente armazenados enquanto estão em uso. Ela é volátil, ou seja, os dados se perdem quando o computador é desligado. Por esse motivo, muitas pessoas preferem deixar seus computadores ligados a maior parte do tempo, pois isso evita que o sistema tenha que se carregar novamente para a memória RAM ao ser iniciado.
2. Gerenciamento de Memória:
O Windows utiliza um gerenciador de memória para alocar e desocupar espaço na RAM conforme necessário. Isso é feito para otimizar o desempenho do sistema e garantir que os aplicativos funcionem sem conflitos.
3. Alocação de Memória:
Quando um programa é iniciado, o Windows reserva uma parte da RAM para ele. Essa alocação pode ser estática (um valor fixo) ou dinâmica (ajustando-se às necessidades do programa).
A alocação dinâmica permite que os aplicativos solicitem mais memória conforme necessário, por exemplo, ao abrir novos arquivos ou executar tarefas complexas.
O Windows também permite que seja alocada mais memória do que o programa está utilizando de fato. Por exemplo, uma determinada aplicação “A” está consumindo 500MB de memória RAM. O Windows, ao perceber isso, aloca automaticamente mais 500MB, totalizando 1GB destinado àquela aplicação. Essa funcionalidade, porém, fica passível de uma má interpretação do usuário, que pode entender que aquela aplicação está de fato consumindo 1GB.
Se por acaso, ao mesmo momento, o Windows detecta que outra aplicação “B” está demandando mais RAM do que a primeira, ele automaticamente realoca a memória disponível. Ou seja, ele pode manter a aplicação “A” com 700MB (lembrando que ela está consumindo de fato apenas 500MB) e realocar esses 300MB para a aplicação “B”.
4. Memória Virtual:
O Windows também utiliza memória virtual, que combina a RAM com o espaço em disco rígido (ou SSD) para simular uma quantidade maior de memória. Quando a RAM se esgota, o sistema transfere dados menos utilizados para um arquivo de troca (page file), permitindo que mais aplicativos sejam executados simultaneamente. Esse tipo de memória também pode ser encontrado em celulares Android ultimamente, com o nome de “Extensão de memória”. O grande problema desta funcionalidade se dá porque mesmo um SSD de alto desempenho tem a velocidade de transferência muito inferior a uma Memória RAM, o que acaba provocando lentidão no sistema como um todo.
5. Monitoramento de Memória:
O Windows possui ferramentas como o Gerenciador de Tarefas, que permitem aos usuários monitorar a utilização da memória. Isso ajuda a identificar quais processos estão consumindo mais recursos e a diagnosticar problemas de desempenho.
6. Limitações e Considerações:
Cada aplicativo possui limites de memória, que podem variar dependendo da versão do Windows e do tipo de aplicação (32 bits vs. 64 bits). Aplicativos de 32 bits têm um limite de cerca de 4 GB de RAM, enquanto aplicativos de 64 bits podem acessar 128 GB de memória.

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