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SUS: ATENÇÃO INTEGRAL
À SAÚDE DO INDIVÍDUO E
DAS POPULAÇÕES.
Prof. Me. Pedro Henrique Paiva Bernardo
TÓPICOS AVANÇADOS EM ENFERMAGEM II
CONTEXTO
Durante o período colonial, as pessoas
entendiam as doenças como castigo ou
provação, estando fortemente ligadas, sem
dúvida, a crenças e práticas religiosas, com o
curandeirismo sendo o principal modelo de
saúde.
República – ações de saúde transferidas aos
estados, criação da atual FioCruz e Butantan –
combate à epidemias e controle dos portos;
1920 – 1930 – Maior participação dos médicos
higienistas: Criação do Departamento Nacional
de Saúde Pública (Crises Sanitárias);
1923 – Lei n. 4.682 – Caixas de Aposentadorias e
Pensões (CAPs) – aposentadorias e assistência
médica para ALGUNS trabalhadores formais.
Era Vargas – estruturação previdenciária e transformação das
CAPs em Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs) – maioria
dos trabalhadores formais urbanos; 
Era Vargas - Ministério da Educação e Saúde Pública (Mesp) –
ações para os cidadãos marginalizados não contemplados pelos
IAPs; 
1953 - criação do Ministério da Saúde: assistência sanitária,
médica e hospitalar – TRABALHADORES FORMAIS. 
Ditadura Militar – IAPs transformados em Instituto Nacional de
Previdência Social (INPS) – maior vigor financeiro e aumento das
ações de saúde e previdência social – TRABALHADORES
FORMAIS.
CONTEXTO
CONTEXTO HISTÓRICO
Reforma Sanitária Brasileira - Departamentos de
Medicina Preventiva (DMP) - atuação política de
pesquisadores e sociedade civil em prol da
redemocratização do país, e, consequentemente, da
saúde pública; 
1986, na 8ª Conferência Nacional de Saúde –
definição das bases estratégicas do SUS; 
1987-1988 - Participação dos reformistas na
Assembleia Nacional Constituinte, garantindo a
aprovação da Reforma Sanitária Brasileira; 
Constituição de 1988 – Inserção da Saúde no Título VIII
Da Ordem Social, Capítulo II – Da Seguridade Social.
Art. 196 - “A saúde é direito de todos e dever
do Estado, garantido mediante políticas
sociais e econômicas que visem à redução do
risco de doença e de outros agravos e ao
acesso universal e igualitário às ações e
serviços para sua promoção, proteção e
recuperação”.
SAÚDE COMO DIREITO
ORGANIZAÇÃO
Lei n. 8.142/1990 – participação da
comunidade e transferências
intergovernamentais de recursos financeiros.
G
E
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A
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Lei n. 8.080/1990 (Lei Orgânica da Saúde) –
operacionalização do sistema;
POLÍTICAS PÚBLICAS EM SAÚDE
ESPECÍFICAS PARA CADA TIPO DE PÚBLICO
Maior sistema público de saúde em países
com mais de 100 milhões de habitantes; 
Atuante em todos os níveis de governo:
federal, estadual e municipal; 
Organização descentralizada, hierarquizada
e regionalizada em níveis de complexidade;
ORGANIZAÇÃO
CONCEITO DE
VULNERABILIDADE
EM SAÚDE
Vulnerabilidade refere-se à condição ou
estado em que um indivíduo ou grupo
enfrenta maior risco de experimentar
danos, prejuízos ou exclusão. Essa
condição é influenciada por fatores
internos e externos que afetam a
capacidade de lidar com situações
adversas. 
A vulnerabilidade pode ser vista como a
intersecção entre exposição a riscos e a
capacidade de resposta a esses riscos.
Essas três dimensões—individual, programática e
social—são fundamentais para uma compreensão
abrangente da vulnerabilidade em saúde, e podem ser
utilizadas para explicar como diferentes grupos,
como a população negra e LGBTQIAPN+, enfrentam
desafios específicos no acesso e na qualidade do
cuidado de saúde.
DIMENSÕES DA VULNERABILIDADE
DIMENSÕES DA
VULNERABILIDADE
Dimensão individual considera o conhecimento acerca
do agravo e os comportamentos que oportunizam a
ocorrência da infecção. 
Dimensão programática contempla o acesso aos
serviços de saúde, a forma de organização desses
serviços, o vínculo que os usuários dos serviços
possuem com os profissionais de saúde
 
Dimensão social integra a dimensão social do
adoecimento, utilizando-se de indicadores que revelem
o perfil da população da área de abrangência no que se
refere ao acesso à informação, gastos com serviços
sociais e de saúde. 
POLÍTICAS DE SAÚDE
DIAGNÓSTICO SITUACIONAL
O diagnóstico situacional em saúde é uma
ferramenta essencial nesse processo. Ele envolve a
coleta sistemática de informações sobre a
população, o ambiente físico e socioeconômico, o
perfil epidemiológico das doenças e os serviços de
saúde disponíveis. Com base nesses dados, a
equipe de saúde pode identificar as necessidades
prioritárias da comunidade e planejar intervenções
eficazes para enfrentar esses desafios.

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