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Parnasianismo
O Parnasianismo é um movimento literário
que surgiu na mesma época do Realismo e
do Naturalismo, no final do século XIX.
De influência e tradição clássica, tem
origem na França.
Seu nome surge de Parnase
Contemporain, antologias publicadas em
Paris a partir de 1866. Parnaso é como se
chama a montanha consagrada a Apolo e
às musas da poesia na mitologia grega.
Em 1882, Fanfarras, de Teófilo Dias, é a
obra que inaugura o parnasianismo no
Brasil, movimento que se prolonga até a
Semana de Arte Moderna, em 1922.
De postura anti romântica, o
Parnasianismo é baseado no culto da
forma, na impassibilidade e
impessoalidade, na poesia universalista e
no racionalismo.
Os autores parnasianos criticavam a
simplicidade da linguagem, a valorização
da paisagem nacional e o sentimentalismo.
Para eles, essa era uma forma de subjulgar
os valores da poesia.
A proposta inovadora era de uma poesia de
linguagem rebuscada, racional e perfeita,
do ponto de vista formal. Acreditavam
que, se estivessem apoiados no modelo
clássico poderiam contrapor os exageros e
a fantasia típica do movimento literário
Romantismo.
Ao Parnasianismo, seguiu-se o
Simbolismo, movimento que exalta a
realidade subjetiva e que nega a razão
explorada pelos parnasianos.
Características do Parnasianismo:
Os parnasianos são esteticamente
detalhistas. Ao se preocupar com a forma,
valorizam o vocabulário culto, os sonetos,
bem como as rimas raras.
Também de maneira marcante, os temas da
antiguidade clássica são observados nessa
escola literária, cujos autores são realistas
e objetivos e mostram as coisas como elas
se apresentam, ou seja, de forma descritiva
e sem lirismo, ou com exaltação de
sentimentos muito vaga. Isso porque
entendem que a arte já seja bela, de modo
que não precisa ser explicada, pois ela vale
por si.
Muitas características do Parnasianismo
encontram-se presentes no Realismo. No
entanto, no Parnasianismo foram crianças
apenas poesias, não existe prosa
parnasiana.
Algumas características do Parnasianismo
são:
● Idealização da arte pela arte;
● Busca pela perfeição formal;
● Preferência pelo soneto;
● Preferência pela descrição;
● Rimas raras;
● Vocabulário culto;
● Objetivismo;
● Racionalismo;
● Universalismo;
● Apego à tradição clássica;
● Gosto pela mitologia greco-latina;
● Rejeição do lirismo.
Contexto histórico do Parnasianismo
O fato de os parnasianos interpretarem o
mundo de forma cientificista e positivista
resulta do período em que esteve inserido,
época de muitas invenções e avanços que
traziam mudanças não só à economia, mas
que transformaram a mentalidade das
pessoas.
Isso porque, a valorização da ciência
rompe com o subjetivismo, marca da
escola literária anterior, o Romantismo.
Autores do Parnasianismo no Brasil
Os principais autores do Parnasianismo no
Brasil foram Olavo Bilac (1865-1918),
Raimundo Corrêa (1859-1911) e Alberto
de Oliveira (1857-1937). Os três
formavam a chamada Tríade Parnasiana.
Além deles, outros autores também
merecem destaque: Augusto de Lima
(1859-1937), Bernardino Lopes
(1859-1916), Fontoura Xavier
(1856-1922), Francisca Júlia (1871-1920)
e Múcio Teixeira (1857-1926).
Autores do Parnasianismo em
Portugal:
Embora tenha sido mais representativo no
Brasil, alguns autores se destacam no
Parnasianismo em Portugal. São eles:
António Feijó (1859-1917), Cesário Verde
(1855-1886), Gonçalves Crespo
(1846-1883) e João Penha (1838-1919).

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