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ICET – Instituto de Ciência e Tecnologia Laboratório Sistemas Operacionais Abertos e Mobile Carlos Baltazar/Ricardo Piantola MÓDULO 03 1 Gerência de Sistemas 1.1 Comando df Este comando exibe informações sobre espaço, livre e ocupado, das par- tições do sistema. Figura 1: Comando df -m. 1.1.1 Opções • -a: inclui também na listagem os sistemas de arquivos com zero blocos. • −−help: exibe as opções do comando. • -i ou −−inodes: exibe informações sobre inode. • -k: lista o tamanho dos blocos em kbytes. • -m: lista o tamanho dos blocos em Mbytes. • -t: especifica o tipo dos sistemas de arquivos a serem listados. • -T : exibe o tipo dos sistemas de arquivos listados. Ciência da Computação/Sistemas da Informação Página 1 de 10 ICET – Instituto de Ciência e Tecnologia Laboratório Sistemas Operacionais Abertos e Mobile Carlos Baltazar/Ricardo Piantola • -x: especifica o tipo dos sistemas de arquivos que não deve ser listado. • −−version: exibe informações sobre o aplicativo. 1.2 Comando last Com o comando last, é possível saber quem foi o último usuário a se au- tenticar no S.O., além de informar os terminais usados, quando se autenti- cou, quando saiu e etc. O comando last, lê o arquivo /var/log/wtmp e exibe uma lista de todos os usuários que se autenticaram, desde a criação do arquivo. Figura 2: Comando last. O comando last pode ser usado de maneira simples ou pode-se espe- cificar o usuário conforme demonstrado na figura 3. 1.3 Comando history O comando history exibe ou manipula o histórico de comandos utilizados no terminal do Linux. Ciência da Computação/Sistemas da Informação Página 2 de 10 ICET – Instituto de Ciência e Tecnologia Laboratório Sistemas Operacionais Abertos e Mobile Carlos Baltazar/Ricardo Piantola Figura 3: Comando last especificando o usuário aluno. Figura 4: Comando history. 1.3.1 Opções • -c: Limpe a lista do histórico excluindo todas as entradas. • -d: deslocamento Exclua a entrada do histórico no deslocamento OFFSET. • -uma: Anexe linhas de histórico desta sessão ao arquivo de histó- rico. • -n: Leia todas as linhas do histórico que ainda não foram lidas no arquivo de histórico. Ciência da Computação/Sistemas da Informação Página 3 de 10 ICET – Instituto de Ciência e Tecnologia Laboratório Sistemas Operacionais Abertos e Mobile Carlos Baltazar/Ricardo Piantola • -r : Leia o arquivo de histórico e anexe o conteúdo à lista de histórico. • -W : Escreva o histórico atual no arquivo de histórico e anexe-o à lista de histórico • -p: Execute a expansão do histórico em cada argumento e exiba o resultado sem armazená-lo na lista de históricos. • -s: Anexe os argumentos à lista do histórico como uma única en- trada. 1.4 Comando dmesg Este comando exibe as mensagens do buffer do kernel. Figura 5: Comando dmesg. 1.4.1 Opções • -n num: define o nível das mensagens a serem exibidas. • -c: apaga as mensagens após exibi-las (apenas o root pode usar este parâmetro). • -C: apenas apaga as mensagens do buffer. • -f , −−facility: restringe a saída do comando a recursos definidos como kern, user, mail, daemon, auth, syslog, lpr e news. Ciência da Computação/Sistemas da Informação Página 4 de 10 ICET – Instituto de Ciência e Tecnologia Laboratório Sistemas Operacionais Abertos e Mobile Carlos Baltazar/Ricardo Piantola • -k: exibe apenas as mensagens do Kernel. • -l, −−level list: define o nível das mensagens a serem mostradas. São os níveis das mensagens: emerg (emergência), alert (alerta), crit (crítico), err (erro), warn (advertência), notice (importante), info (informativo), debug (depuração). • -s tamanho: define o tamanho do buffer do Kernel. • -S, −−syslog: força o uso do /var/log/dmesg em vez do /dev/kmsg. • -t: não mostra o horário das mensagens. • -T : mostra o horário das mensagens em formato compreensível para os humanos (não usa o formato timestamp). • -u, −−userspace: exibe apenas as mensagens do espaço de usuá- rio • -h, −−help: mostra as opções do comando. • -v, −−version: mostra a versão do aplicativo. 1.5 Comando date O comando date no Linux pode ser utilizado para mostrar a data ou confi- gurar a data do sistema. Figura 6: Comando date. A opção “-u” mostra as horas no formato UTC: Figura 7: Comando date com a opção -u. Ciência da Computação/Sistemas da Informação Página 5 de 10 ICET – Instituto de Ciência e Tecnologia Laboratório Sistemas Operacionais Abertos e Mobile Carlos Baltazar/Ricardo Piantola 1.5.1 Opções • -d string: Mostra as horas em uma determinado formato. • -u: Mostra ou configura as horas no formato UTC (Coordinated Uni- versal Time). • -s: Configura as horas. O Tempo Universal Coordenado, abreviadamente UTC (do inglês Co- ordinated Universal Time), também conhecido como tempo civil, é o fuso horário de referência a partir do qual se calculam todas as outras zonas horárias do mundo. 1.6 Comando hwlock O comando hwclock é utilizado para consultar e configurar o relógio de hardware (RTC, Real Time Clock) do computador. O relógio gerenciado pelo kernel do Linux não é o mesmo que o reló- gio de hardware da máquina. O relógio da máquina (de hardware) roda mesmo quando o computador está desligado. O relógio de hardware também é chamado de relógio da BIOS. (BIOS Clock), CMOS Clock ou Relógio de Tempo Real, e pode ser consultado e configurado a partir da BIOS da máquina. Porém, quando o sistema Linux está em execução, podemos consultar e configurar esse relógio de hardware usando o comando hwclock. Figura 8: Comando hwclock. Ciência da Computação/Sistemas da Informação Página 6 de 10 ICET – Instituto de Ciência e Tecnologia Laboratório Sistemas Operacionais Abertos e Mobile Carlos Baltazar/Ricardo Piantola 1.6.1 Opções • -r , –show: Lê o relógio de hardware e mostra o valor na saída pa- drão. A informação é mostrada sempre em horário local, mesmo que o relógio de hardware esteja configurado em UTC. • –set: Configura o relógio de hardware para a data e hora fornecidas com a opção –date • -s, –hctosys: Configura a hora do sistema (kernel) a partir do relógio de hardware. Também configura o valor do fuso horário (timezone) para o fuso local como indicado pela variável de ambiente TZ e/ou o arquivo /usr/share/zone-info. Essa opção é recomendada em scripts de inicialização. • -w, –systohc: Configura o relógio de hardware para o valor do reló- gio do sistema atual. • –adjust: Adiciona ou subtrai tempo do relógio de hardware. • –getepoch: Mostra o valor da época do relógio de hardware do ker- nel na saída padrão. Trata-se do número de anos AD onde um valor de ano “zero” se refere no relógio de hardware. • –setepoch: Configura o valor de época do relógio de hardware do kernel para o valor especificado pela opção –epoch. 1.7 Comando fdisk O Comando fdisk no Linux é um utilitário para criar, listar, alterar e apagar partições de disco. Ele é muito robusto e possibilita criarmos uma lista grande de tipos de partições para o Linux e diferentes sistemas operacio- nais. O fdisk funciona em modo texto na forma de diálogo amigável. A opção -l do fdisk lista todos os discos e partições encontrados no sistema linux (conforme ilustrado na figura 9). 1.8 Comando tty Nos sistemas operacionais do tipo Linux, o comando tty exibe o nome do arquivo do terminal conectado à entrada padrão (conforme exposto na Ciência da Computação/Sistemas da Informação Página 7 de 10 ICET – Instituto de Ciência e Tecnologia Laboratório Sistemas Operacionais Abertos e Mobile Carlos Baltazar/Ricardo Piantola Figura 9: Comando sudo fdisk -l. figura 10). Figura 10: Comando tty. 1.9 Gerenciando serviços no Linux Um serviço é um programa que roda em segundo plano fora do controle interativo dos usuários do sistema, por falta de uma interface. Isso é feito para garantir ainda mais segurança, pois alguns desses serviços são cru- ciais para o funcionamento do sistema operacional. Ciência da Computação/Sistemas da Informação Página 8 de 10 ICET – Instituto de Ciência e Tecnologia Laboratório Sistemas OperacionaisAbertos e Mobile Carlos Baltazar/Ricardo Piantola Por outro lado, em sistemas como Unix ou Linux, os serviços também são conhecidos como daemons. Às vezes, o nome desses serviços ou daemons terminam com a letra d. Por exemplo, o sshd é o nome de um serviço que controla o SSH. Para listar os serviços no Linux, basta utilizar o comando systemctl list-unit-files –type service –all com privilégio de administrador. Figura 11: Comando systemctl list-unit-files –type service –all. Quando o comando é executado, pode-se ver todos os serviços que estão operando no sistema, além do estado de cada serviço: • Enabled (Ativado): São os serviços que estão sendo atualmente executados. Geralmente, eles não têm problema algum. Ciência da Computação/Sistemas da Informação Página 9 de 10 ICET – Instituto de Ciência e Tecnologia Laboratório Sistemas Operacionais Abertos e Mobile Carlos Baltazar/Ricardo Piantola • Disabled (Desativado): São os serviços que não estão em execu- ção. Mas podem ser ativados a qualquer momento sem qualquer problema. • Masked (Mascarado): São os serviços que não vão ser executado a menos essa propriedade sejam retirados deles. • Static (Estático): São os serviços que só serão usados. Para gerenciar qualquer serviços no Linux, pode-se usar as seguintes operações: Para começar um serviço no Linux, use o comando abaixo: sudo systemctl start [service_name] Se o serviço estiver configurado corretamente, ele vai iniciar logo em seguida. Agora, queremos pará-lo. Para isso, é só usar o comando: sudo systemctl stop [service_name] Enquanto isso, para verificar serviços Linux, ou seja, seu status de funcionamento, podemos usar: sudo systemctl status [service_name] Também é possível ter um serviço em execução enquanto o sistema operacional está sendo carregado. Use: sudo systemctl enable [service_name] Ou remova-o do carregamento inicial usando: sudo systemctl disable [service_name] Ciência da Computação/Sistemas da Informação Página 10 de 10 Gerência de Sistemas Comando df Opções Comando last Comando history Opções Comando dmesg Opções Comando date Opções Comando hwlock Opções Comando fdisk Comando tty Gerenciando serviços no Linux