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Sumário 1InformátIca 1. INFORMÁTICA..................................................................................................2 1.1 Tecnologias de virtualização de plataformas ..........................................................................................2 2. EMULADORES .................................................................................................3 3. EMULAÇÃO EM SISTEMA DE ARQUIVOS .........................................................3 3.1 para-virtualização .......................................................................................................................................3 2 INFORMÁTICA 1. INFORMÁTICA 1.1 Tecnologias de virtualização de plataformas A virtualização de plataformas é uma ação cada vez mais comum na informática, e tem ganhado espaço com o trabalho re- moto e a digitalização documental no serviço público. A economicidade gerada pela virtualização é um dos prin- cipais atrativos para esta interface de acesso, pois quando se cria uma máquina virtual é possível desenvolver projetos de forma co- laborativa e remota. O princípio da virtualização nasceu no final dos anos 60, porém apenas nos últimos anos, com o desenvolvimento tecno- lógico, é que a virtualização ganha relevância na atualidade pro- fissional, tanto em organizações públicas como privadas, pois é possível executar sistemas operacionais e softwares de uma única máquina em diversos terminais. O conceito básico de virtualização, portanto, é exatamente este: vários computadores utilizando os recursos de um mais po- tente, considerado servidor virtual. Benefícios da criação de máquinas virtuais → Melhor aproveitamento da infraestrutura existente: ao exe- cutar vários serviços em um servidor ou conjunto de máqui- nas, por exemplo, pode-se aproveitar a capacidade de pro- cessamento destes equipamentos o mais próximo possível de sua totalidade; → O parque de máquinas é menor: com o melhor aproveitamento dos recursos já existentes, a necessidade de aquisição de novos equipamentos diminui, assim como os consequentes gastos com instalação, espaço físico, refrigeração, manutenção, con- sumo de energia, dentre outros. Imagine o impacto que esta vantagem pode ter em um data center, por exemplo; → Aproveitamento de capacidade: uma máquina fazendo o pa- pel de três; → Gerenciamento centralizado: dependendo da solução de virtualização utilizada, fica mais fácil monitorar os serviços em execução, já que o seu gerenciamento é feito de maneira centralizada; → Implementação mais rápida: dependendo da aplicação, a virtualização pode permitir sua implementação mais rápida, uma vez que a infraestrutura já está instalada; → Uso de sistemas legados: pode-se manter em uso um siste- ma legado, isto é, antigo, mas ainda essencial às atividades da companhia, bastando destinar a ele uma máquina virtual compatível com o seu ambiente; → Diversidade de plataformas: pode-se ter uma grande diversi- dade de plataformas e, assim, realizar testes de desempenho de determinada aplicação em cada uma delas, por exemplo; → Ambiente de testes: é possível avaliar um novo sistema ou uma atualização antes de efetivamente implementá-la, dimi- nuindo significativamente os riscos inerentes a procedimen- tos do tipo; → Segurança e confiabilidade: como cada máquina virtual fun- ciona de maneira independente das outras, um problema que surgir em uma delas – como uma vulnerabilidade de segu- rança – não afetará as demais; → Migração e ampliação mais fácil: mudar o serviço de ambien- te de virtualização é uma tarefa que pode ser feita rapida- mente, assim como a ampliação da infraestrutura. Fonte: . Hyper-V no Windows 10 O Hyper-V permite executar vários sistemas operacionais, como máquinas virtuais no Windows. A virtualização permite que você: → Execute um software que exija versões mais antigas do Win- dows ou sistemas operacionais que não sejam Windows; → Experimente com outros sistemas operacionais. O Hyper-V facilita muito a tarefa de criar e remover diferentes sistemas operacionais; → Teste o software em vários sistemas operacionais usando vá- rias máquinas virtuais; → Com o Hyper-V, você pode executar todos os elos em um úni- co computador desktop ou laptop. As máquinas virtuais po- dem ser exportadas e, em seguida, importadas em qualquer outro sistema Hyper-V, incluindo o Azure. Requisitos de sistema O Hyper-V está disponível nas versões de 64 bits do Win- dows 10 Pro, Enterprise e Education. Ele não está disponível na edição Home. A maioria dos computadores executa o Hyper-V, mas cada máquina virtual é um sistema operacional completamente separa- do. Em geral, você pode executar uma ou mais máquinas virtuais em um computador com 4 GB de RAM, embora seja necessário mais recursos para máquinas virtuais adicionais ou para instalar e executar softwares cheios de recursos, tais como: jogos, edição de vídeo ou software de design de engenharia. Para obter mais informações sobre os requisitos do sistema do Hyper-V e sobre como verificar se o Hyper-V pode ser executa- do em seu computador, consulte a Referência sobre os requisitos do Hyper-V. Sistemas operacionais que você pode executar em uma máquina virtual O Hyper-V no Windows dá suporte a muitos sistemas ope- racionais diferentes em uma máquina virtual, incluindo diversas versões do Linux, do FreeBSD e do Windows. Lembre-se que você precisará ter uma licença válida para qualquer sistema operacional usado nas máquinas virtuais. Para obter informações sobre quais sistemas operacionais têm suporte como convidados no Hyper-V no Windows, consulte Sistemas operacionais convidados do Windows com suporte e Sis- temas operacionais convidados do Linux com suporte. 3 InformátIca Diferenças entre o Hyper-V no Windows e no Windows Server Há alguns recursos que funcionam de forma diferente no Hyper-V no Windows de quando o Hyper-V é executado no Win- dows Server. O modelo de gerenciamento de memória é diferente para o Hyper-V no Windows. Em um servidor, a memória do Hyper-V é gerenciada com a suposição de que somente as máquinas virtuais são executados no servidor. No Hyper-V no Windows, a memória é gerenciada com a expectativa de que a maioria dos computadores cliente executa software em host além das máquinas virtuais em execução. Fonte: . 2. EMULADORES Emuladores são programas de computadores que simulam uma plataforma em outra, e o termo foi popularizado em razão do desenvolvimento de programas emuladores de consoles de videogames, por meio dos quais é possível o usuário executar a interface de um consome e rodar jogos diretamente dos computa- dores com sistema operacional Windows ou Linux. Na microinformática a emulação está vinculada à execução de um sistema operacional em outro. 3. EMULAÇÃO EM SISTEMA DE ARQUIVOS Os sistemas de arquivos determinam a forma que o sistema operacional manipula (edita, copia, move, exclui) as informações. De início, dois computadores que possuam sistemas operacionais com sistemas de arquivos distintos não podem ter compartilha- mento de arquivos. Principais sistemas de arquivos Microsoft (Windows) → FAT16 → FAT32 → NTFS (Utilizada nas mais recentes versões do Windows) → ReFS (A partir do Windows 8) Principais sistemas de arquivos Linux → EXT2 → EXT3 → REISER FS EMULADORES (Windows – Linux) O termo “emulador” ou “emular” na informática representa a simulação de uma plataforma em outra. Por conta da diferença de sistemas de arquivos, originalmente não é possível o compartilha- mento e a aplicação de dados entre sistemas operacionais Windows e Linux, porém existem emuladores que possibilitam, a partir do sis- tema operacional Linux acessar sistemas de arquivos do Windows. → O Emulador PUTTY é utilizado pelo Windows para acessar sistemas Linux. → Os emuladores SAMBA e QEMUsão utilizados pelo Linux para acessar sistemas Windows. 3.1 para-virtualização Existem duas formas de implementação dos monitores de máquina virtual: a virtualização total e a para-virtualização. A virtualização total tem por objetivo fornecer ao sistema operacional visitante uma réplica do hardware subjacente. Dessa forma, o sistema operacional visitante é executado sem modifica- ções sobre o monitor de máquina virtual (VMM), o que traz alguns inconvenientes. O primeiro é que o número de dispositivos a serem suportados pelo VMM é extremamente elevado. Para resolver esse contratempo, as implementações da virtualização total usam dis- positivos genéricos, que funcionam bem para a maioria dos dispo- sitivos disponíveis, mas não garantem o uso da totalidade de sua capacidade. Outro inconveniente da virtualização total é o fato de o sis- tema operacional visitante não ter conhecimento de que está sen- do executado sobre o VMM, então as instruções executadas pelo sistema operacional visitante devem ser testadas pelo VMM para que depois sejam executadas diretamente no hardware, ou exe- cutadas pelo VMM e simulada a execução para o sistema visitante. Por fim, o último inconveniente da virtualização total é o fato de ter que contornar alguns problemas gerados pela implementação dos sistemas operacionais, já que esses foram implementados para serem executados como instância única nas máquinas físicas, não disputando recursos com outros sistemas operacionais. Um exem- plo desse último inconveniente é o uso de paginação na memória virtual, pois há a disputa de recursos entre diversas instâncias de sistemas operacionais, o que acarreta em uma queda do desem- penho.