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As organelas celulares são como pequenos órgãos que realizam as atividades celulares essenciais para as células. 
São estruturas compostas por membranas internas, com formas e funções diferentes, sendo as principais: os retículos endoplasmáticos lisos e rugosos, o aparelho de Golgi e as mitocôndrias. Nas células vegetais há também organelas específicas, os cloroplastos.
Mitocôndrias
As mitocôndrias são organelas complexas presentes apenas em células eucarióticas.
A sua função é produzir a maior parte da energia das células, através do processo chamado de respiração celular.
O tamanho, a forma, a quantidade e a distribuição das mitocôndrias variam de acordo com o tipo de célula. Elas ainda possuem o seu próprio material genético.
A morte celular é um mecanismo natural que ocorre tanto para remoção de células desnecessárias ou potencialmente prejudicadas, quanto em resposta a um grave dano ou lesões irreversíveis. Assim, a morte da célula pode ser fisiológica ou patológica. A primeira ocorre em processos como a remodelação de órgãos e a segunda ocorre sob estímulo estressor externo ou interno.
Os tipos de morte celular também podem ser agrupados em morte celular acidental, quando há um dano instantâneo a integridade física celular e a sua desagregação; e em morte celular regulada, quando os estímulos que desencadeiam a morte seguem uma cascata de reações bioquímicas e moleculares e modificam estruturalmente a célula até o completo desaparecimento.
Tipos de morte celular
O processo de morte celular ocasiona alterações morfológicas macroscópicas. Nesse aspecto, é possível classifica-la em:
Apoptose
Esse é um tipo de morte celular silencioso, pois não gera nenhum impacto inflamatório sobre as outras células adjacentes. Ela está relacionada principalmente a fatores fisiológicos e não somente patológicos.
As características morfológicas que apresentam-se durante a apoptose são: encolhimento citoplasmático, condensação de cromatina (picose), fragmentação do núcleo (cariorrexe) e fragmentação da membrana plasmática, formando pequenas vesículas aparentemente intactas (chamadas de corpos apoptóticos) que são absorvidas pelas células vizinhas fagocitárias e degradadas pelas enzimas dos lisossomos.
Necrose
Esse tipo de morte celular é sempre associado a eventos patológicos, como ação de toxinas, traumas e infecções, por exemplo.
Ela é caracterizada morfologicamente pelo aumento da célula (tumefação), picnose, cariorrexe e ruptura da membrana. As estruturas celulares são digeridas por enzimas hidro líticas da própria célula e o extravasamento do conteúdo celular causa inflamação nas células próximas.
Diferente da necrose, a apoptose é um processo ordenado, onde as maiores causas da são: 
Renovação: Quando o tecido precisa ser reposto ou renovado. Ocorre apoptose em demasia durante o estágio embrionário (Mórula, Blástula e Gástrula) onde muitas estruturas do embrião precisam involuir para continuar o processo de formação.
Infecção: Quando um micróbio (principalmente virus) invade uma de nossas células (intracelular), as vezes o corpo não consegue eliminá-lo, ativando o mecanismo de autodestruição e matando o hospedeiro junto com o parasita.
Resposta Imunológica: Quando ocorre uma infecção, o organismo produz diversos soldados (leucócitos) pra defendê-lo, depois que ganham a batalha, esses soldados são simplesmente sacrificados por apoptose.
Lesão no DNA: Seja pelo sol, outra radiação, substâncias químicas ou vírus, algumas vezes uma informação no DNA é mudada, nesse caso, é melhor prevenir destruindo a célula inteira do que esperar ela se multiplicar espalhando o erro e gerando doenças graves. Antes de "apoptar" a célula, o organismo ainda tenta consertar o erro no DNA, existe uma proteína que só faz isso (p53) ela patrulha o DNA de um lado ao outro procurando erros e tenta consertá-lo, se não consegue ativa outras proteínas (Bad, Bax , Caspases, etc) que funcionam como tesouras, cortando todo o DNA em diversas partes,(a cada 200 pares de bases), após isso, cada pedaço desse de DNA é jogado fora da célula, dentro de vesículas (corpos apoptóticos) contendo também organelas, desfragmentando a célula, para garantir que ela não se reconstitua.
Como a célula que vai ser morta precisa destruir seu próprio DNA, parece que o organismo não confia muito neste suicídio, por isso o controle do apoptose é feito pela mitocôndria, que tem DNA próprio. O câncer é tão perigoso, porque os tumores tem a capacidade de inibir os mecanismos moleculares que levam a apoptose, desta maneira, a célula simplesmente fica impedida de se suicidar espalhando o tumor.
Referências
SOARES, N. P. Morte celular. Disponível em: . Acesso em: 17 jun. 2024.
MAGALHÃES, L. Mitocôndrias: Estrutura, Função e Importância. Disponível em: . Acesso em: 17 jun. 2024.
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