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M IC RO P I GM E N T AÇÃO
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S U A L O G O
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SUMÁRIO 
 Introdução...................................07 1.0
VISAGISMO................................14 1.1
Visagismo e Responsabilidade..15 2.0
PELE...........................................23 2.1
Fisiologia da pele........................24 2.1.2
Camadas da pele.......................26 2.2
Funções da pele.........................31 2.3
Renovação Celular.....................33 2.4
Envelhecimento da pele.............34 2.5
Tipos cutâneos de pele..............37 2.6
Padrões Cromáticos da pele......43
2.6.1 Melanina.....................................46 
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SUMÁRIO 
2.6.3 A importância dos
fototipos...........51 3.0
COLORIMETRIA...........................55 3.1
Colorimetria...................................56 3.2
Teoria das cores............................57 3.3
Pigmentologia................................66 3.4
Composição X Marca....................69 3.5
Cor de identificação.......................74 3.6
Degradação das cores..................76 3.7
Modificadores de cores.................81 3.7.1
Aquecer ou esfriar?.......................82 3.7.2
Regra 4:1.......................................84 3.8
Desafios da neutralização.............89 
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SUMÁRIO 
3.9 O mundo perfeito das tintas..........94
4.0 EQUIPAMENTO............................99 4.1
Escolha do equipamento.............100 4.2
Mecânica dos equipamentos.......104
4.2.1 Pressão.......................................105 4.2.1
Velocidade...................................106 4.2.3
Frequência...................................107 4.2.4
Posicionamento da agulha..........108
4.2.5 Movimento da agulha..................110
4.2.6 Posicionamento das mãos...........111
5.0 MICROPIGMENTAÇÃO NA 
TEORIA........................................113 
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SUMÁRIO 
5.1 Micropigmentação na teoria.........114
5.2 O que é Micropigmentação..........115
5.3 Anamnese....................................118 5.4
Preparação para procedimento...123
5.4.1 Tipos de anestesia.......................126
5.5 Escolha da agulha.......................130 5.7
Técnicas mais utilizadas..............132 5.8
Procedimento na pele..................143 5.8.1
Cicatrização.................................145 5.9
Cuidados.....................................150 6.0
DESPIGMENTAÇÃO...................155 
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SUMÁRIO 
6.2
6.3
6.4
6.5
6.6
7.0
7.1
7.2
7.3
8.0
8.1 
Tipos de ácidos............................159
Frost............................................163
Técnica protocolo GB..................164
Jato de Plasma............................170
Cuidados.....................................173
BIOSSEGURANÇA.....................175
Biossegurança.............................176
Contaminação Cruzada...............178
RDC 306......................................186
TERMOS E CONTRATOS...........188
Termos e contratos......................189 
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SUMÁRIO 
9.0 ÉTICA E POSTURA....................192 9.1
Ética e postura profissional.........193 10.0
MARKETING...............................202 10.1
Marketing x redes sociais............203 11.0
MOTIVAÇÃO...............................210 11.1
Motivação.....................................211
Referências Bibliográficas...........215 
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Introdução 
Através da história consegue ter vestígios da existência de 
povos que cobriam o corpo com desenhos. Em 1991 foi 
encontrada na Itália uma múmia, data de 5.300 a.C, essa múmia 
tinha tatuagens acompanhando toda a espinha dorsal, além de 
desenhos tribais por toda a perna. Há alguns relatos que 
existem sobre o florescimento da tatuagem, se deu 
especialmente no Japão durante o século XVIII, convertendo-se 
numa verdadeira arte, é uma extensão da moda corporal para 
homens e mulheres. Com o desenvolvimento da tatuagem na 
Ásia, cresceu consideravelmente o número de mulheres que 
implantavam pigmentos nas linhas dos olhos e sobrancelhas, 
nascendo assim a micropigmentação, o que comumente ficou 
conhecida como Maquiagem Definitiva. 
Os orientais usavam a maquiagem nos olhos para aumentá-los 
e dar mais expressividade ao olhar. Quanto às sobrancelhas, 
existem crenças que afirmam que a sorte e o caráter que cada 
um tem durante a vida, dependem da forma das sobrancelhas e 
do ângulo da mesma. 
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A maquiagem definitiva foi introduzida na Europa nos anos
80, diretamente do Oriente, mediante a técnica milenar do
bambu, resultando num trabalho artesanal doloroso e de
difícil execução. A modernização tecnológica simplificou sua
aplicação, fazendo a prática florescer significativamente em
toda Europa, especialmente na França, Alemanha e Itália. 
 
Nos anos 90, o mercado de Maquiagem Definitiva se 
profissionalizou e se especializou, principalmente nos Estados 
Unidos, convertendo-se numa aplicação estética de ordem 
médica, porém com considerável evolução, inclusive
mudando 
sua nomenclatura para MICROPIGMENTAÇÃO DÉRMICA. 
Não consegui encontrar em que momento o nome foi dado 
como Dermopigmentação e nem mensurar quem trouxe a 
técnica para o Brasil, uma vez que cada um defende uma data
e 
sua técnica em particular, o pouco que se sabe é mediante 
especulações que em meados dos anos 80, quem viajou
para 
Europa se especializou por lá e acabou iniciando as atividades 
aqui no Brasil. Entre essas pioneiras podemos citar Magda 
Martins, a fundadora e matriarca da Escola Mag Estética em 
São Paulo, uma das mais antigas do ramo, entre outros 
institutos de ensino existem também a técnica realista que
foi 
difundida pelo mundo todo. No mercado da beleza a técnica 
realista é a técnica mais comentada e muito procurada por 
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clientes, uma das profissionais pioneiras que trouxe a técnica
para o Brasil, foi a empresária Lu Rodrigues conhecida com
sua empresa Lu Make Up. Tudo isso gerado através de muitas
especulações, porque afinal todo mundo quer ser pioneiro na
área, e sinceramente eu na minha condição de escritora
desse livro, não cabe aqui dizer quem é quem, e nem
defender nomes, meu objetivo maior é te dizer que a técnica
chegou já algum tempo e hoje em dia faz muito sucesso,
aqui no Brasil e no mundo. A minha maior missão é orientá-lo
como profissional e contribuir para a evolução da profissão. 
 
A micropigmentação vem ganhando espaço nesse ambiente
de 
beleza e estética com um efeito muito avassalador. É grandioso 
o número de escolas e profissionais que crescem a cada mês, 
porém é importante ressaltar que falta muita informação
ainda 
nesse ramo da beleza, tanto para profissionais como para 
clientes. Eu senti muita dificuldade no meu início de carreira e 
elaborei esse livro pensando no que eu poderia contribuir para 
os futuros profissionais ou para aqueles profissionais que não 
fazem reciclagem há algum tempo. A minha experiência
como 
Fisioterapeuta Dermato-Funcional e atuante da área de
estética 
há mais de 10 anos, vi a carência de muita informação na área 
principalmente quando se trata de Fisiologia de Pele e outros 
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assuntos que não são exatamente a técnica. Percebi que
muitos profissionais se preocupam com a técnica em si, como a
posição do desenho nos fios,de minerais extraídos da terra , 
tem suas moléculas maiores e variam de 8 a 12 mícron, são 
densos e se acomodam facilmente na pele. Sabe-se que a base 
do Inorgânico é o óxido de ferro cuja suas cores primárias são: 
Preto, Amarelo e Vermelho e o Dióxido de Titânio: Branco. 
No caso aqui, tanto o “Preto como o “ Branco” possuem um 
grande peso molecular, e possuem um alto poder de cobertura, 
portanto quando você escutar que determinado pigmento tem 
alta cobertura, já sabe que é inorgânico, e tem um percentual 
maior de Branco e Preto. 
A indústria de pigmentos para compor o Marrom Castanho 
Natural começou a substituir o Azul (estrela de Oswald) da 
fórmula por Preto e Branco devido ao peso molecular. Vamos 
entender como separam esses pigmentos no organismo. 
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Através de um esquema prático como funciona o mecanismo
de ação do pigmento ao ser introduzido na pele. Somente para
você iniciante ter essa lógica de como funciona esse processo
de peso molecular. No meu início de carreira me confundia
muito. O pigmento é introduzido na cor marrom e se divide no
organismo, como mostra a figura: 
 
Podemos notar claramente de uma forma lógica, o pigmento 
marrom que é introduzido na pele, após o processo de 
fagocitose se transforma em fagossomo e fica separado por 
cores devido ao peso molecular de cada um. Se você sabe que 
na fórmula do seu pigmento tem Preto e Branco e não Azul é só 
substituir, porque o peso molecular praticamente é igual ao 
desenho representado. 
Como podemos ver, na medida que o peso molecular é maior, 
ele “desce” e se acomoda no organismo. Por isso cor escura só 
remove com laser devido a profundidade e o tamanho da 
molécula do pigmento. 
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3.4 Composição x Marca 
Vamos entender sobre a composição dos pigmentos e como
os fabricantes nos informam sobre seus produtos. Com o
aumento da procura desse tipo de produto, a indústria da
micropigmentação hoje em dia investe em tintas tentando
sempre o equilíbrio das moléculas, como são os casos das
tintas Mistas, que seriam a mistura dos dois tipos de
pigmentos (orgânico + inorgânico) para equilibrar o peso
molecular. Provavelmente já existe tinta em que o peso
molecular pode 
alguns fabricantes estão investindo intensamente no
equilíbrio da molécula da cor, com pigmento 100% orgânico. 
 
Quanto mais o peso molecular tiver esse equilíbrio onde as 
moléculas ficam mais próximas umas às outras, melhor será 
próxima ou na mesma camada da pele, então mesmo que
ocorrer a degradação da pele, a cor original desse tipo de
pigmento, se manterá por mais tempo. 
 
Existe muita polêmica sobre a fabricação e composição de 
pigmentos, pois o que se sabe que algumas marcas não relatam 
a exata composição para cada pigmento, e então fica aquele 
“disse me disse” e muita especulação de curiosos da área. 
Alguns fabricantes muitas vezes usam nomes comerciais para 
se diferenciar no mercado. 
estar diferente desse esquema que acabei de apresentar, pois 
para o resultado final, visto que a molécula de cor permanecerá 
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Eu vi uma vez um profissional experiente da área falando em
uma palestra e divulgando que os seus pigmentos eram
“Biocompatíveis”, resumindo “Misto”, ficam colocando nome
diferente em tinta para ficar mais comercial. 
 
O profissional tem que entender não só o que o representante 
da marca diz, mas sim do que é composto o pigmento, para 
então saber diferenciar, o que é bom e o que não é para seu dia 
a dia. 
Quando falar que o pigmento é “Hidrofílico”, significa que tem 
na sua base mais água para tornar a substância mais fluída 
e/ou líquida. 
Mas como diferenciar uma marca de pigmento da outra? 
Alguns justificam, que um coloca mais glicerina, outro coloca 
mais água, outro não coloca álcool e etc., enfim, é tudo muito 
vago ainda para nós profissionais da área de 
micropigmentação, mas temos que ser curiosos e exigentes 
como consumidor, o suficiente para procurar saber de cada 
marca ou pelo menos a que você costuma comprar, do que é 
feito determinado pigmento. 
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 São questões que precisam ser respondidas, e o consumidor
deve ser exigente, na hora da compra, afinal depois é você e 
explicar aqui o porquê. Quando passar 30 dias e o pigmento ficar
com outro tom, ou não fixar, a cliente vai falar mal do seu trabalho
e não da fábrica do pigmento e muitas vezes a qualidade de
pigmento faz diferença. 
 
Por isso tem que saber sobre pigmento e não ficar atrás de 
“modinha”. Quantos profissionais você conhece que fica 
trocando de pigmentos toda hora? 
Muitas vezes o problema não é o pigmento, é você saber sobre 
a composição do pigmento e o que de fato você precisa para 
usa álcool na composição, mas se o álcool evita a proliferação
de bactérias, qual é o componente que se utiliza para fazer tal
efeito? Se eu fosse comprar essa marca eu ia querer saber. 
 
É uma pergunta para se pensar, porque a propaganda do 
mais, porque tem menos reação inflamatória.” 
A pergunta que não quer calar é: “Que tipo de produto se 
utiliza para evitar a proliferação de bactérias nesse pigmento? 
Quanto tempo dura esse pigmento depois de aberto?” 
seu cliente e esses são detalhes que fazem a diferença, e vou te 
seu dia a dia. Tem uma marca no mercado que alega que não 
pigmento é: “Não utilizamos álcool na fórmula, por isso dura 
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Não revelam porque é segredo de fórmula mas deveria ser
revelado. Se você entende de pele você sabe que sua cliente
pode ter uma reação alérgica a algum componente da fórmula
e o fato de passar para o médico tudo que tem na fórmula
facilita o diagnóstico. Porque “Deus me livre”, mas se acontece
alguma coisa com essa cliente, como você vai explicar isso para
a família da cliente. 
 
Muitos podem até achar que estou exagerando, mas são 
questões que você como profissional responsável, deve fazer 
na hora de adquirir o produto. 
Veja bem não vou vender pigmento para você, eu só quero
que 
você como profissional tenha mais responsabilidade sobre os 
produtos que compra, depois da agulha o pigmento é o mais 
importante deles. Você irá implantar esse pigmento na pele
da 
cliente. Pense nisso! 
São temas que teriam aqui horas e horas de conversa para 
serem questionados. Mas devem ser questionados sempre. 
Outro fabricante alega que todas as suas fórmulas são a base 
de água. A água é para tornar a substância mais fluída, ou seja 
mais líquida, como já relatei 
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Se esse pigmento você sabe que é mais líquido, se for
implantado em uma pele seca, e você não tem experiência com
pele, esse pigmento tem que ser bem concentrado em tinta,
porque senão após um mês sua cliente volta, com a
sobrancelhas “cinza” e você não vai saber o porquê. 
 
O pigmento (tinta) pode ter glicerina, água, álcool (ou não) e pó 
(corante extraído da matéria prima), porém após um tempo, 
todos os componentes evaporam da pele e no final resta 
somente o pigmento degradado. Por isso que o pigmento
(tinta) 
tem que ter alta concentração de cor da matéria prima. 
Quando o fabricante usa na fórmula mais glicerina, ou seja essa 
substância é mais densa, deixa mais oleoso esse pigmento. 
Então são conceitos que você como profissional precisa 
entender, precisa saber de pele, e sobre como é a base que 
forma sua tinta preferida, para então ter resultados 
satisfatórios. 
Toda tinta boa precisa de pigmento (pó), então tudo que coloca 
na composição pode ser a tecnologia russa, alemã, italiana e 
etc., não importano final o que sobra é o pigmento (pó), ou seja 
a cor. Então quando você ouvir uma determinada marca falar: 
“Alta cobertura na fórmula” é que usou mais pó ali. 
Agora que já sabemos um pouco sobre a base do pigmento 
vamos falar sobre as cores utilizadas no pigmento. 
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3.5 Cor de identificação 
Cada tinta vem com um código quando você compra, pode
encontrar na bula ou na embalagem, ou até mesmo no frasco,
o seu C.I. e sempre vem acompanhado de um número. 
 
Exemplo.: CI 77491 
O que é isso? 
Collor Index é a cor de identificação de cada molécula de 
corante (pó). Então qualquer lugar que você for: Japão, 
Estados Unidos, Rússia, Canadá e etc., qualquer lugar que 
você comprar o frasco de pigmento para micropigmentação, 
você vai ver na Bula o CI, que é o número do Collor Index, como 
exemplo: C.I. 77491 que seria do óxido de ferro-Amarelo. Esse 
número é Universal, portanto a cor aqui é igual a do Japão, do 
Uma polêmica foi gerada quando algumas marcas de pigmentos
começaram a divulgar que não utilizava mais Azul na fórmula dos
pigmentos de micropigmentação, que para chegar no Marrom
Castanho, foi substituída por Preto e Branco. 
 
Fui verificar na bula do pigmento que eu utilizo e está lá o CI do 
Azul. Algumas empresas ainda utilizam Azul na fórmula, mas o 
que você irá entender que Azul ou Preto e Branco não faz 
diferença se você não souber colorimetria. 
Canadá e etc. 
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PRETO + AMARELO = VERDE 
PRETO+VERMELHO = ROXO 
PRETO + BRANCO = CINZA 
Para você não se confundir agora, entenda como funciona a
matemática de cores com o Preto e o Branco. Faça um 
exercício, pegue uma caixa de lápis de cor ou giz de cera e 
pinte as seguintes cores: 
BRANCO+ AMARELO = BEGE 
VERMELHO+AMARELO = LARANJA 
Após fazer o exercício complete com a cor ou as cores que 
complementam para formar o marrom. 
Essas são as somas das cores com preto e branco, que são as 
cores da nova matéria prima da indústria de pigmentos. Você 
percebe que tudo é soma de cores, que não importa se é Azul 
ou Preto e Branco, ou Verde e etc. Mas você tem que conhecer 
a fórmula da sua tinta, isso irá facilitar sua vida. Identifique o CI 
e se for o caso procure na internet, que você saberá quais são 
as cores do seu pigmento através do CI, que contém no frasco. 
BRANCO+ VERMELHO = ROSA 
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A U T O R 
M a r i a D i g i t a l 
C N P J 4 5 . 1 8 3 . 7 7 6 / 0 0 0 1 - 2 2
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parcial deste conteúdo digital sem autorização prévia por escrito.
Licensed to ALANA ISLEY - isleyalana@gmail.com - 097.449.444-55 - HP151516870765693ou a cor para realizar o trabalho, 
que entender que não é só questão de estética e sim de
saúde. Que se unir o conhecimento agregado a técnica, as
chances de obter sucesso são muito maiores, do que só saber
fazer um desenho. 
micropigmentação, no entanto poucos conseguem manter
estabilidade, devido ao fato de que um Curso Básico não
prepara um Profissional para o dia a dia. Pode preparar para
executar somente a técnica mas intercorrências como fisiologia
da pele, biossegurança e até comportamento de pigmento na
pele são eventos que o profissional precisa ser orientado para
se manter no mercado de trabalho e não desistir da sua
profissão. 
 
O artista da micropigmentação que conseguir entender que
seu 
trabalho não é só desenhar, pode começar a comemorar seu 
triunfo, pois nessa área só sobreviverão os profissionais e não 
terá mais lugar para amadores. 
mas esquecem que quando implantamos algo na pele, temos 
Cada dia que passa mais pessoas entram na área de 
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Espero que após essa leitura, o profissional tenha uma base
para consulta e até mesmo para auxiliá-lo no processo de
aprendizado. Se conscientizar e entender que
micropigmentação, não pode ser só visualizando vídeos curtos
na internet, e sim, tem que haver sempre “Estudo e Dedicação”. 
 
Organizei em capítulos os assuntos que vejo no dia a dia
como 
profissional que seriam fundamentais para uma informação 
básica para o profissional. O conhecimento básico deveria ser 
levado mais a sério, visto que um profissional não preparado, 
não consegue executar um bom trabalho, muitas vezes
executa 
uma boa técnica, porém na primeira intercorrência, entra em 
desespero. 
Na maioria das vezes informações que deveriam ser básicas 
para um profissional que realiza um atendimento, por mais
que 
o trabalho pareça ser simples, sem conhecimento adequado 
pode causar sérios danos ao cliente. Importante saber o que 
podemos e o que não podemos fazer na condição de 
profissional de micropigmentação. 
Por isso que preparei no livro alguns temas teóricos que 
acredito serem, os mais relevantes da área e fundamentais 
para um ensino básico, essas informações necessitam ser mais 
abordadas nos cursos 
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e assim nossa profissão conseguir ganhar notoriedade e
crescer. 
 
No primeiro capítulo preparei um capítulo com informações 
básicas sobre visagismo, que é um grande aliado nessa área e 
visto que é pouco abordado em escolas do curso básico. 
anatomia da pele e suas funções, seus tipos e fototipos, uma
vez que o profissional consegue entender onde aplica o
procedimento na camada correta da pele, sua chance de errar
reduz muito. 
acreditam ser a base fundamental do procedimento. A teoria
das cores e toda sua complexidade, pode ser compreendida
através de um esquema didático e descomplicado, onde explico
para o iniciante como eu consegui entender colorimetria,
explico sobre como o profissional pode entender melhor seu
pigmento e ter mais facilidade em trabalhar com a colorimetria
no seu dia a dia. 
 
No quarto capítulo falo um pouco do equipamento mais 
conhecido como dermógrafo e a base da mecânica do 
equipamento durante o procedimento. 
No quinto capítulo consegui trazer o que nenhum livro trouxe 
até hoje de conhecimento na visão profissional para o mercado 
No segundo capítulo mostro a importância de saber sobre a 
No terceiro capítulo abordei a colorimetria e pigmentos, que 
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da micropigmentação, pelo menos não encontrei. No começo
da profissão eu sentia dificuldade em passar informações
básicas para cliente como quanto tempo dura a técnica, ou
como era feito determinada técnica. Pode ser que possamos
daqui alguns anos já ter mais parâmetros para poder completar
em futuras edições desse livro, se o aluno tiver acesso a essas
informações como base, poderá reduzir muito o erro. 
 
No sexto capítulo vou falar de Despigmentação, falar do 
processo e técnicas de despigmentação é tão complexo que 
resumimos em um capítulo para ficar mais didático. 
No sétimo capítulo abordei o tema Biossegurança, e confesso 
que me deu um pouco de trabalho achar artigos sobre esse 
assunto que até então pouco abordado na
micropigmentação, 
tive que buscar ajuda na estética e nos estúdios de tatuagem. 
No oitavo capítulo cito sobre assunto jurídico sobre o que ter e 
o que não ter no termo de consentimento. 
muito polêmico e pouco abordado em cursos. 
No décimo capítulo, tentei trazer tudo o que eu sei sobre 
marketing para te auxiliar e por fim vamos falando de 
Motivação e o que fazer para não desistir. Vamos começar! 
No nono capítulo falo de ética e postura profissional, um tema 
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1.0 
VISAGISMO E 
RESPONSABILIDADE 
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1.1 VISAGISMO E RESPONSABILIDADE 
Por que começar falando de Visagismo e não de Pele? Porque a primeira
coisa que eu preciso saber antes de tocar no cliente é o que aquele
cliente de fato quer. São perguntas que você deve fazer e analisar antes
de qualquer procedimento: 
 
Por que esse cliente chegou até o meu local de atendimento e 
me procurou como profissional? O que esse cliente procura? 
Quais são as necessidades físicas e emocionais desse cliente? São
perguntas que devem ser respondidas, portanto a 
importância do visagismo cabe essas respostas. 
O Visagismo é a técnica criada pelo famoso maquiador Fernand 
Aubry e vem sendo ampliado pelo conhecimento de Philip 
Hallawell, um artista plástico brasileiro e grande conhecedor 
da linguagem visual, referência no assunto. Ele relata que 
“Visagismo é a arte de criar uma imagem pessoal que revela as 
qualidades interiores de uma pessoa, de acordo com suas 
características físicas e os princípios de linguagem visual 
(harmonia e estética), utilizando a maquilagem, o corte, a 
coloração e o penteado do cabelo, entre outros recursos 
estéticos.” 
Eu já espero que depois do livro, alguns profissionais mais 
conservadores vão discordar comigo, porém o que vejo hoje em 
dia nas redes sociais são sobrancelhas iguais. 
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Quando a cliente entra no estabelecimento, são poucos os
profissionais que perguntam o que incomoda àquela cliente, e
já vão fazendo os traços, porque até então alguns profissionais 
personalidade das pessoas. Todo mundo entra e sai com o
mesmo traço e sem contar com o mesmo desenho e até a
mesma coloração. Infelizmente alguns profissionais não são
orientados quanto ao Visagismo. 
 
Defendendo a linha visagista de Hallawell, o 
mas 
não é no sentido de fazer dois arcos de cada lado do rosto ou um diferente
do outro e sim procurar atender a necessidade da cliente e convencê-la que
nenhuma sobrancelha pode ser milimetricamente igual à outra. 
 
Não há soluções prontas porque cada pessoa é única. As 
tendências de moda precisam ser adaptadas para cada 
pessoa, e deve ser observado se são apropriadas. É preciso 
respeitar o que a cliente já tem, porque ela pode sair do 
estabelecimento, sentindo-se “linda” no dia, no entanto daqui 
um mês quando os fios começarem a crescer na região, o que 
poderá notar é a consequência daquilo que foi feito no rosto e 
não foi questionado. 
 
20 
estão se “endeusando” na área, achando que podem mudar a 
“Visagismo é 
customização e isso vai à contramão da grande massa.
Implica no abandono de fórmulas, regras e padrões e na
adoção de procedimentos e atitudes que estimulem a
criatividade”, 
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Falo dessa forma sobre o assunto,pois já vi cliente chegar com
“duas” sobrancelhas, uma vez que o profissional ao passar lâmina de
barbear ou retirar com cera não entendeu, ou não sabia, que depois
de um ou dois meses, os fios começariam a crescer naquela região e
o que poderia ser um processo transformador para realçar a beleza
da cliente, acaba se transformando em um momento traumático e
depressivo. 
 
A cliente ficou com “duas” sobrancelhas de cada lado do rosto, 
isso não é piada, existe mesmo. Essa situação pode ser evitada, 
uma vez que o profissional atenda as necessidades do cliente e 
ao mesmo tempo, oriente como vai ficar aquela sobrancelha 
após os 30 dias. Nem toda mulher tem uma sobrancelha 
arqueada na sua anatomia facial de origem, e uma vez que o 
profissional vai trabalhar com desenho, tem que saber explicar 
isso para cliente. 
Eu sempre digo que devemos como profissionais estimular a 
nossa criatividade e fazer o procedimento respeitando sempre 
a individualidade de cada cliente, de cada sobrancelha e de 
cada fio, e sempre respeitar o próximo como um ser humano. 
No visagismo é preciso ter um profundo conhecimento de como 
usar as linhas, formas e cores e outros elementos visuais para 
construir uma imagem que expressa uma intenção do cliente e 
ter boa técnica para executar o trabalho. 
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A verdadeira importância em entender o visagismo antes de 
sobrancelhas consegue traçar um modelo adequado para cada 
tipo de rosto, e sempre respeitando a vontade do cliente. Se
você tiver conhecimento do assunto, fica mais fácil fazer o 
desenho com todas as técnicas. 
entender outros assuntos na Micropigmentação, 
principalmente quando falamos de sobrancelhas é que através
de um formato de rosto, e de um estilo de personalidade 
podemos dar vida à nossa arte. Através do design de 
Você poderá unir a personalidade do cliente e o seu trabalho, e
essa junção é um “casamento” perfeito. 
Segundo Karina Kamizato, autora do livro “Imagem Pessoal e 
visagismo”, ela define um lado do nosso rosto com dominante e
outro lado como máscara. O lado dominante revela as 
verdadeiras emoções e o lado máscara no qual nem sempre as 
emoções são sinceras e verdadeiras. Ela relata que “a 
harmonia do rosto está na irregularidade, sem excessos”. E 
associa “o belo ao conjunto que alia os traços da pessoa com 
sua personalidade”, ou seja, a assimetria é natural de cada ser 
humano. 
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se torna essencial nesse momento. 
Quando aprendi, eu lembro que tinha que “medir” boca e olho, 
para fazer sobrancelha, porém importante lembrar que cada 
cliente chega com um tamanho de boca e olho, ambos 
é uma mistura de raças, portanto não podemos levar em
conta somente medidas exatas, mas o formato do rosto como
um conjunto, até mesmo o estilo de vida deve ser levado em
consideração. 
Eu vi uma vez, em uma rede social onde um
micropigmentador especialista da área, chamado Léo Rosa,
colocou na legenda “nós mortais, somos assimétricos”. Através
de um aplicativo de celular, ele fez um efeito “espelho” de um
dos lados do rosto da cliente, e o que podia perceber na foto
era que as sobrancelhas não ficavam iguais, justamente
porque não conseguimos ter essa percepção de simetria, uma
vez que somos assimétricos. 
 
Então é de extrema importância dizer que sobrancelhas para 
permanecerem com aspecto natural poderão ser “irmãs” mas 
não necessariamente precisam ser “gêmeas”. A sua cliente 
precisa entender isso, porque o aspecto mais natural vai virar 
tendência nos próximos anos e as sobrancelhas iguais e bem 
marcadas como “tatuagem” não irão sobreviver 
comercialmente por muito tempo. O estudo do rosto da cliente 
diferentes (olho oriental, olho mais redondo e etc.). Nosso país 
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A partir do momento que o profissional souber diferenciar cada
tipo de rosto e analisar cada traço, poderá identificar os tipos de
características que são individualizadas. É como fazer uma
análise de cada pessoa e sua personalidade, através dos traços
e comportamento em que esse indivíduo apresenta. Analisar
comportamento e estilo de vida do cliente é fundamental para
evitar futuros transtornos à cliente. 
 
Como é o caso da dona de casa que foi fazer uma 
micropigmentação labial e saiu do estabelecimento com a
cor 
vermelho “paixão”, e quando chegou em casa após ouvir a 
opinião do esposo, ficou desesperada para remover, porque ela 
não usava maquiagem no dia a dia e não tinha costume de 
passar aquela cor nos lábios. Mesmo sabendo que satura muito 
ficou acinzentada e “manchada”. E me disse que não
imaginava que poderia ficar com aquela aparência. 
o caso fazer em duas sessões para que o cliente não passe por
tal constrangimento durante alguns dias. 
 
Ou outro caso que recebi, foi de uma pessoa que fez 
Micropigmentação Capilar, mas acreditou que era um 
a cor, é recomendável avaliar o estilo de vida da cliente e se for 
procedimento que durava para sempre, e com o tempo a região 
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 Vendo no histórico era uma pessoa que sofria de problemas de auto
aceitação desde a juventude e já tinha passado por uma tentativa
frustrante de uma cirurgia de transplante capilar e a
micropigmentação capilar ficou sendo mais um tratamento
frustrante, imagina o “lixo” emocional que essa pessoa carregava com
relação a profissão de micropigmentação? 
 
O sentimento de raiva e de ódio que essa pessoa tinha da 
antiga profissional era notável no seu tom de voz ao falar do 
procedimento antigo, durante a avaliação, e era notável que 
essa pessoa precisava de ajuda psicológica para superar isso, 
mas como em muitos casos a pessoa procura outro profissional 
para corrigir e acaba que o outro profissional não consegue 
perceber isso em um primeiro momento. O profissional acaba 
assumindo uma responsabilidade que seria de outro 
profissional, muitas vezes sem saber ao menos do que se trata. Outro
caso uma pessoa ficou dois anos com depressão após 
fazer uma micropigmentação nas sobrancelhas, onde a 
profissional errou no design e essa pessoa tinha problemas de 
auto estima desde adolescência. 
São casos assim que devemos “repensar” sobre o nosso 
trabalho que é levar ou devolver auto-estima para as pessoas, e 
não deixar a pessoa em um estado psicológico mais deprimido 
ou abalado. 
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A responsabilidade do profissional está além do que ele pode
imaginar e isso vale tanto para o iniciante como para o
experiente. 
 
Quando cito que a Micropigmentação tem que ir além de 
somente o fato de desenhar e micropigmentar é sobre isso que 
quero dizer, sobre a responsabilidade que um profissional tem 
com o futuro do seu cliente. 
É diferente tingir um cabelo ou fazer um corte que a cliente não 
gostou, ou pintar uma unha com uma cor inapropriada, porque 
tudo isso se torna irrelevante após alguns meses, já na 
micropigmentação não, pois o pigmento permanece. 
O livro vem para conscientizar e orientar o profissional sobre a 
importância desse assunto nas aulas de micropigmentação e se 
torna fundamental para sua base, e esses assuntos poderiam 
ser abordados com muito mérito e extremamente detalhado, 
porém não posso dizer que sou a pessoa mais apropriada e fica 
totalmente impossível abordar tanto assunto dentro em um
único 
capítulo, foi um tema que eu percebi que era muito
importante 
pesquisa. Espero que após essa leitura desperte a sua
curiosidade como profissional e procure mais sobre esse
determinado assunto. 
ressaltar, visto que esse é um livro para consulta e incentivar a 
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2.0 
PELE 
P E L E
 c o n t e ú d o 
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2.1 Fisiologia da pele 
“variável” e “aproximadamente” foram utilizados. 
A pele é o maior órgão e mais importante do corpo humano
e juntamente com seus órgãos anexos (pelos, glândulas e
unhas), constituem o sistema tegumentar. Em algumas
áreas do corpo, apresenta modificações de adaptação que
conciliam funções metabólicas ou de proteção. Visto que
possui respostas imunológicas para defender-se dos
microorganismos que pretendem penetrá-la. 
 
Geralmente no ambiente que vivemos: em casa, na rua, no 
trabalho e etc., os microorganismos estão sempre presentes, 
sobrevivem no ar e a nossa pele nos protege formando uma 
barreira que impede a sua penetração. A pele é uma interface 
dinâmica entre o corpo e o ambiente externo, e protege o
corpo 
do ambiente até mesmo quando interage com o ambiente. 
É o maior órgão do corpo cobrindo mais de 7.600 cm² no
adulto 
médio, e ocupa aproximadamente 7% do peso do corpo de
uma 
pessoa. A pele é espessura variável, em média 1,5 mm, sendo 
mais espessa nas partes do corpo mais expostas ao uso de 
desgaste, como as plantas dos pés e as palmas das mãos, onde 
se tem aproximadamente 6mm de espessura. Não
encontramos 
medidas exatas em nenhuma literatura por isso os termos 
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Por que você precisa entender tudo isso antes de fazer
um procedimento de micropigmentação? 
Porque sabendo sobre a espessura da pele, você já irá 
conseguir identificar até onde poderá implantar a 
agulha ou a lâmina na pele do cliente. 
Uma dica importante é que na micropigmentação de 
sobrancelhas durante o procedimento, o profissional 
tem que diminuir a pressão do equipamento nessa 
região (do arco para o final do desenho), justamente por 
ser mais sensível a região. 
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2.1.2 Camadas da pele 
A Pele consiste em duas camadas principais. A Epiderme
externa e estratificada se divide em quatro ou cinco camadas
estruturais e a Derme, espessa e mais profunda, consiste em
duas camadas. 
 
EPIDERME: é um epitélio multi-estratificado, formado por
várias 
camadas (estratos) de células achatadas (justapostas). É a 
camada mais superficial e protetora da pele possui uma 
espessura que varia de 0,007 a 0,12 mm Todas as camadas, 
porém a mais profunda são compostas de células mortas. 
Nessa camada não possui vasos sanguíneos, ou seja, não 
sangra. O profissional de micropigmentação deve entender até 
aqui que seu parâmetro para saber se aprofundou a agulha
ou 
não, será o sangramento. Se sangrar, significa que o implante 
não está acontecendo na epiderme. 
A epiderme se divide em quatro camadas: estrato córneo, 
estrato luminoso, estrato granuloso e estrato germinativo 
(basal). A camada de células mais profunda, denominada 
epitélio germinativo, é constituída por células que se 
multiplicam continuamente; dessa maneira, as novas células 
geradas empurram as mais velhas para cima, em direção à 
superfície do corpo. 
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Camada basal consiste em uma única camada de células
em contato com a derme. As células que compõem essa
camada: queratinócitos, melanócitos, células tácteis
conhecidas como Células de Merkel e dendrócitos
granulares não pigmentados conhecidos como células de
Langerhans. Com exceção das células táteis, essas células
estão constantemente se dividindo mitoticamente e estão
se deslocando externamente para renovar a epiderme.
Normalmente o período de 4 a 8 semanas para as células se
deslocarem da camada basal até a superfície da pele. Esse é
o período que ocorre a renovação celular, por isso a
importância de explicar para cliente que após o
procedimento de micropigmentação, o retoque é
necessário. 
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Os queratinócitos são células que produzem a queratina,
fortalece e impermeabiliza a pele. Os melanócitos são células
epiteliais especializadas que sintetizam o pigmento melanina
(tom marrom da pele) que proporciona uma barreira protetora
contra a radiação ultravioleta da luz solar. As células táteis são
escassas quando comparadas com os queratinócitos e
melanócitos, essas células são receptoras de sensibilidade. E
são responsáveis pela dor e qualquer outra sensação na pele da
cliente durante o procedimento. 
 
E por fim os dendrócitos granulares (células de Langerhas) não 
pigmentados estão dispersos ao longo da membrana basal e 
são células macrofágicas protetoras que englobam as 
bactérias e qualquer outro resíduo estranho. Elas são 
responsáveis por englobar o pigmento quando implantado na 
pele. 
Camada espinhosa contém algumas camadas de células. A 
aparência espinhosa dessa camada é em razão dos 
prolongamentos semelhantes à espinhos dos queratinócitos.
Camada granulosa são células achatadas que contém grânulos 
cheios com ceratoialina, um precursor químico da queratina. 
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pele. Uma vez que ao aplicar o pigmento abaixo dessa
camada mitótica (basal), onde ocorre essa renovação celular, o
procedimento tem uma duração mais prolongada. 
Camada lúcida existe apenas nos lábios e na pele mais espessa
das plantas dos pés e das palmas das mãos. Por isso alguns
artigos não citam essa camada. Ela tem a capacidade de reter
líquido para células presentes no tecido, uma vez que falta
líquido, ela vai ficar mais espessa. Explica porque a
micropigmentação labial tem uma duração menor. Na medida
que ocorrer algum evento atípico no organismo, é comum as
células não conseguirem reter líquido, com isso desidrata e
favorece o ressecamento. Quando implantamos o pigmento,
ocorre uma inflamação na região, esse evento favorece com
que desidrate e assim ocorre o ressecamento, por isso a
importância de hidratar muito a região após o procedimento. 
 
Camada córnea sendo a camada que está composta de vinte e 
cinco a trinta camadas de células achatadas semelhantes a 
escamas. Milhares dessas células mortas desprendem-se da 
superfície da pele todos os dias, apenas para serem 
substituídas por novas células das camadas mais profundas.
Entendendo as camadas, conclui-se porque uma tatuagem ou 
um procedimento de micropigmentação pode durar ou não na 
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Aqui você entende porque a cliente volta depois de duas semanas e fala
que saiu todo o pigmento. Você deve ter aplicado até essa camada
basal. Mas calma, que agora vamos falar um pouco da derme, para só
assim entender a importância dessa próxima camada durante e após o
procedimento. 
 
DERME: é constituída por duas camadas. A camada superficial 
é chamada de: “papilar” e que ocupa cerca de um quinto de 
toda a derme e geralmente é aqui que implantamos o pigmento. 
A camada mais profunda chamada de “reticular”, possui fibras 
no interior, mais densas e dispostas para formar uma rede 
resistente e flexível. É totalmente distensível como aparece nas 
mulheres grávidas e pessoas obesas e é uma camada rica em 
vasos sanguíneos, portanto uma vez que implantar o pigmento 
implantar entre a camada basal da epiderme e camada
derme papilar (início) perceberá que sai um líquido linfático
no tom amarelo transparente (presente na região), o
sangramento acontece quando a pele é pressionada na
região, mas não é intenso, isso se torna inevitável em alguns
tipos de pele, ou seja não é comum, mas acontece. 
 
HIPODERME: conhecida como tela Subcutânea, não é 
realmente uma parte da pele, mas liga a derme aos órgãos 
subjacentes. 
nessa camada, obviamente irá sangrar, porém se você 
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 A quantidade de tecido adiposo na hipoderme varia de acordo
com a região do corpo, sexo, idade e o estado nutricional de 
cada indivíduo. 
É importante saber a existência das funções da pele, uma vez
que vamos ter uma referência de até onde podemos ir com a
agulha e até onde podemos fazer esse implante de pigmento
na micropigmentação, visto que o procedimento é uma
“agressão 
que parar a sessão e pedir para cliente retornar outro dia, ou
pausar por um tempo, uma vez que a pele já não fixa mais o
pigmento, como uma resposta à essa agressão, são casos
muito incomuns, mas pode ocorrer. 
 
Portanto ao saber sobre as funções da pele, entendemos como 
é o mecanismo em que a pele “avisa” que algo não está normal. 
Um fato curioso é sempre se ater com a “tensão” do cliente que 
reflete na pele e pode chegar a comprometer o trabalho ou até 
mesmo a danificar a ponta da agulha (nano ou micro). 
Acontece muito comigo com pacientes que falam durante o 
procedimento de micropigmentação Capilar, por diversas vezes 
tenho que trocar a agulha durante o procedimento, que 
literalmente “entorta” a ponta, se o profissional não perceber 
pode comprometer a cicatrização com pontos maiores que 
outros. 
2.2 Funções da pele 
à pele” de certa forma, então poderá chegar o momento em ter 
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Entre as funções da pele são: 
a proteção física que atua como barreira para 
a hidro regulação que atua como uma proteção à 
desidratação em áreas secas e até mesmo da absorção da 
água quando submerso em água; 
a termo regulação que regula a temperatura do corpo; 
a absorção cutânea sendo que essa absorção é limitada 
somente alguns gases, como oxigênio e gás carbônico 
podem atravessar a pele e entrar no sangue, pequenas 
quantidade de raios ultravioleta necessários para síntese 
de vitamina D também são absorvidos; 
sensibilidade; 
a comunicação, geralmente quando estamos com raiva ou 
tímido perante uma situação, a cor da pele pode alterar ou 
até mesmo quando demonstramos emoções através das 
microorganismos; 
contrações dos músculos faciais. 
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2.3 Renovação celular 
A renovação celular é fundamental para a manutenção das
funções protetoras da pele e se torna essencial no processo
assistido de micropigmentação. É um processo natural, no qual
as células novas migram da camada mais profunda da 
células da camada germinativa (Epiderme) geram novas
células continuamente. Estas células novas vão subindo,
achatando e empurrando para cima as mais antigas. Quando
as células chegam à superfície da epiderme já não tem mais
vida, estão endurecidas e descamam continuamente, é um
tecido morto. Isso que notamos quando ficamos na água do
mar ou no sol por muito tempo, a pele quando descama é um
tecido morto. 
 
O tempo necessário para uma célula sair da camada 
germinativa ou basal e se desprender da superfície é de no 
mínimo 28 dias. A este processo se dá o nome de Renovação 
Celular. 
Sempre lembrando que uma pessoa mais idosa pode
demorar 
mais tempo para regenerar a pele. 
Epiderme para a Derme, é importante saber também que as 
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Ao longo da vida, a pele passa por
diferentes fases, que tornam mais 
pelo nosso corpo e decorrente do uso de oxigênio nas reações 
químicas do organismo. Aos poucos os radicais livres começam 
a destruir a estrutura e funções celulares, provocando o 
envelhecimento precoce. 
A importância em saber sobre os radicais livres, é que eles 
podem prejudicar no pós procedimento de micropigmentação. 
envelhecimento da pele é um 
fenômeno natural e fisiológico, 
progressivo e invencível. 
A principal causa é a herança 
genética de cada indivíduo. 
Existem vários fatores que interferem também no ciclo de vida da 
pele: alimentação inadequada, alteração hormonal, alteração 
emocional, e fatores externos como sol, poluição, estresse, e os 
radicais livres. 
2.4 Envelhecimento da pele 
evidentes, os efeitos do tempo. O 
Os radicais livres são moléculas produzidas naturalmente 
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Para entender melhor vamos explicar: 
Uma vez que acontece o envelhecimento precoce, 
consequentemente as células passam a não funcionar bem e as 
fibras que dão sustentação a pele perdem firmeza, resultando 
em rugas, flacidez e perda de vitalidade da pele que 
consequentemente favorecem a saturação do pigmento. 
Já ocorrem estudos sobre como a influência da ingestão de 
permanência do pigmento na pele, evitando a saturação
precoce, portanto em um futuro próximo podemos contar com
mais produtos para nos auxiliar a obter melhores resultados. 
 
Para você entender melhor sobre a idade e envelhecimento da 
Após 12 anos: começam a ocorrer alterações hormonais e surge
a acne. 
 
Na fase adulta ocorre uma série de mudanças entre as quais o 
indivíduo começa a se conscientizar que são fatores inevitáveis 
da idade. 
Dos 28 aos 30 anos: começam a surgir marcas muito finas, 
principalmente ao redor dos olhos e da boca. São comuns 
peles com alto grau de oleosidade e acne e o retoque na 
micropigmentação é muito comum nessa idade. 
suplementos antes do 
pele, vamos separar por períodos: 
procedimento pode favorecer a 
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Após os 30 anos: acentuam-se as marcas que se transformam
em rugas de média intensidade. Por volta dos 40 anos
quando ocorre a variação hormonal, pode afetar a hidratação
natural da pele, ressecando-a consequentemente. Pessoas
após os 30 anos é recomendável manter hidratação e
proteção diária. 
 
Após os 45 anos: As fibras de colágeno e elastina estão bem 
enfraquecidas, aumentando a flacidez da pele. A queda natural 
dos hormônios causam uma carência na hidratação. A pele 
perde espessura em função de alterações no processo de 
renovação celular. Devido a essa alteração é ideal que faça o 
retoque após 45 dias, e em alguns casos não precisará de 
retoque. 
Após os 60 anos: os sinais já se acentuam e se tornam bem 
evidentes. Ocorre o aumento da profundidade das marcas de 
expressão e rugas. Conseguimos perceber que as mulheres 
nessa idade, ou nunca fizeram nenhum procedimento
estético, 
ou já passaram por várias intervenções estéticas e até 
cirúrgicas. Nessa idade, geralmente a pele se encontra sem 
vida e seca, e é muito comum durar mais tempo A 
PERMANÊNCIA do pigmento, e sendo assim, não tem a 
necessidade de retoque durante os próximos meses. 
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Na área de estética e micropigmentação, principalmente procedimento nas
sobrancelhas, a condição da pele pode influenciar diretamente nos
resultados. Por isso precisamos identificar os tipos de pele. Os tipos de pele
são: 
 
Pele Normal 
Pele Seca 
Pele Oleosa 
Pele Mista 
Vamos ver como é cada tipo de pele e o que podemos fazer para 
não comprometer os resultados da micropigmentação. 
A pele pode passar por alterações transitórias em função de
diversos fatores individuais e ambientais, como o estresse,
alimentação, umidade do ar e o próprio passar do tempo. Quando
a temperatura está fria e seca, a pele tende a ficar mais ressecada
e no calor tende a ficar mais oleosa, portanto a condição atual da
pele é um fator importante para realização de micropigmentação.
Muitas vezes a pele não é oleosa mas ela está em uma condição
oleosa. É sempre bom ficar atento à isso! 
2.5 Tipos cutâneos de pele 
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Pele Normal: Na estética é conhecida como Eudérmica , menos 
frequentedentre todos os tipos de pele, a pele normal tem textura
saudável e aveludada. Além disso, possui elasticidade ideal e
produz gordura natural em quantidade adequada. Normalmente,
a pele normal apresenta um aspecto rosado, com poros pequenos
e pouco visíveis e é pouco propensa ao desenvolvimento de
espinhas e manchas. A pele normal é uma pele não tão frequente
dependendo da região brasileira que você atende, porém é
maravilhosa para fazer micropigmenta- ção. O que pode acontecer
é dar alteração nos resultados se essa pele tiver predisposição a ter
algum tipo de patologia que venha a desencadear após o
procedimento. Por isso a importância de saber pelo menos o
básico na anamnese. Só um exemplo, se essa cliente tiver
predisposição a ter uma doença auto-imune como “Lúpus”, você
corre o risco de não ter sucesso na sua micropigmentação e ainda
pode desencadear uma inflamação no organismo. Esse tipo de
pele não exige nenhum cuidado pós procedimento diferenciado,
ocorrendo normalmente sua cicatrização. 
 
Pele Seca: A perda de água em excesso caracteriza a pele 
seca, que normalmente tem poros pequenos e pouco visíveis e 
é mais propensa à descamação e vermelhidão. A pele seca 
também pode apresentar maior tendência ao aparecimento de 
pequenas rugas e fissuras. 
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diferente, a dica é sempre aquecer pigmento nessa pele e 
Esse tipo de pele na micropigmentação dá trabalho, uma vez 
Pele Oleosa: A pele oleosa tem uma textura mais espessa, 
poros visíveis, aspecto brilhante e oleosa ao toque. A pele 
oleosa tem aspecto mais úmido e espesso, por causa da 
produção de sebo maior do que normal. Além da herança 
genética, contribuem para a oleosidade da pele fatores como 
alterações hormonais, excesso e uma dieta rica em alimentos 
com alto teor de gordura. 
que o pigmento é atraído por água, e essa pele não tem água, 
tudo que você aplica ela “suga”, na medida em que ela suga, o 
pigmento acinzenta. Uma pele seca sempre vai revelar um 
pigmento acinzentado isso é decorrente do PH da pele que é 
orientar a cliente evitar exposição solar por muito tempo, e 
evitar banho muito quente, pois tende a saturar mais rápido a 
cor. Para manter a cor do trabalho nesse tipo de pele sempre é 
aconselhável utilizar pigmentos mais densos, e no pós 
procedimento utilizar hidratantes que tenha propriedades de 
nutrição e que sua base seja creme, use e abuse de Manteiga 
de Karite e Cupuaçu que são excelentes em regeneração, 
reparação e propriedades anti-inflamatórias. 
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A pele oleosa apresenta os poros dilatados, e maior tendência à formação de
acne, cravos e espinhas. Essa pele é o maior desafio para quem faz procedimento
com indutor manual (tebori) ou para quem faz fios muito finos e realistas no
dermógrafo, já avisando “não dura”. 
 
Portanto saiba que a “Pele Oleosa tem que ser assistida”, 
sempre acompanhe a cicatrização dessa cliente. Oriente essa 
cliente tudo o que pode acontecer com a pele dela, como por 
exemplo: “que poderá sair todo pigmento”, ou “poderá apagar 
alguns fios”, quando você alerta o que poderá ocorrer, a cliente 
fica mais segura e confiará mais no seu trabalho. O 
recomendável é fazer efeito esfumado em clientes que 
apresentam esse tipo de pele, pois apresenta uma barreira 
lipídica que impede a absorção total do pigmento é a mesma 
coisa que pegar um copo de água e querer que ele se misture 
com óleo, por mais que o pigmento prometa o milagre nessa 
pele, ela ainda é uma incógnita para muitos profissionais que 
fazem uso da técnica fio a fio realista. 
A vaselina sólida ou silicone ajuda muito porém não faz milagre, 
portanto a dica na pele oleosa é ao acabar o procedimento 
limpar com vaselina sólida, terminou de fazer alguns fios ou o 
trabalho todo, passe a vaselina sólida (pasta) ou silicone e 
massageie com pigmento em movimentos leves e circulares 
para auxiliar na fixação do pigmento e higienize na sequência. 
44 
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sobrancelha (depois do arco), porque além da barreira da
oleosidade tem a espessura que é mais fina e pode sangrar se
colocar muita pressão. 
45 
Antes que alguém fale que a vaselina faz mal a saúde, já
avisando não tem nada comprovado cientificamente que cita
que a vaselina utilizada em pele durante o procedimento de
micropigmentação possa fazer mal. 
 
Após o procedimento peça para sua cliente utilizar no dia a 
dia, hidratantes e produtos com base gel, para manter a 
hidratação e não favorecer ainda mais a oleosidade da pele e 
assim comprometer o resultado do seu trabalho. 
Outra dica é peça para essa cliente ingerir bastante líquido e 
evitar alimentos gordurosos, durante o período de 
cicatrização, não há nada comprovado cientificamente que 
tal atitude compromete a cicatrização, porém foi observado 
que clientes que fazem essa opção, apresentam um 
resultado satisfatório. 
Pele Mista: É o tipo de pele mais frequente, e apresenta 
aspecto oleoso e poros dilatados na “Zona T” (testa, nariz e 
queixo) e seco na região das bochechas e extremidades. A 
pele mista tem espessura mais fina, com tendência à 
descamação e ao surgimento de rugas finas e precoces. 
Nesse tipo de pele e principalmente a mais madura, a 
pressão do dermógrafo tem que ser diferente no final da 
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Portanto a pressão tem que tomar muito cuidado em todos os
tipos de pele, porém nesse tipo de pele (mista) em específico,
tomar mais cuidado. 
 
Pela minha experiência com estética, acredito que a maioria 
das mulheres brasileiras possuem pele mista, é tanto que na 
micropigmentação por diversas vezes no retoque de algumas 
clientes me deparei com fios mais escuros que outros. 
A dica aqui é quando passar o dermógrafo, limpar com vaselina 
na sequência para ajudar a fixar o pigmento (igual à pele 
oleosa) e pedir para cliente utilizar algum hidratante base gel 
nos próximos 15 dias. 
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2.6 Padrões Cromáticos da pele 
de pigmentos. Quando falamos de sucesso nos resultados na
micropigmentação se torna um conjunto de fatores, é o seu
conhecimento que virá fazer a diferença no final. 
 
A cor normal da pele é a expressão de uma combinação de três 
indivíduos de estaturas semelhantes tem aproximadamente o
mesmo número de melanócitos, mas a quantidade produzida e
a distribuição da melanina determinam as variações raciais na
cor da pele, como negro, mulato, amarelo e branco e etc. Os
pigmentos são variados e estão localizados em diversas
camadas da pele, portanto não devemos ignorar como
profissional de micropigmentação, sabendo que muitos são os
fatores que podem influenciar o resultado final, devemos
conhecer bem a estrutura que vamos trabalhar, no caso a pele. 
Os padrões de cor de pele são muito diferenciados, devido a
mistura de raças. Não só no Brasil mas no mundo todo,
importante entender que um procedimento para ter um
resultado de sucesso, necessita de conhecimento literalmente
de “cores” tanto a cor de pele, como a cor do pigmento. O que
eu vou explicar aqui nesse capítulo sobre cores é para você
entender porque você precisa tanto conhecer a fisiologia da 
pele o fototipo da pele da cliente a técnica utilizada cores 
pigmentos: melanina, caroteno e hemoglobina. Todos os 
+ + +
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48 
Também pode ocorrer alteração de coloração da pele em 
A seguir vamos falar um pouco desses pigmentos encontrados 
na pele: 
Epiderme: 
a.) Melanina (principal) (rico na cor marrom) 
b.) Caroteno ( rico na cor amarelo) 
Derme (projeções papilares dos capilares e plexos vascularessubpapilares superficiais): 
a.) Oxi-hemoglobina ( rico na cor vermelha) 
b.) Hemoglobina reduzida (rico na cor azul) 
Subcutâneo (Hipoderme) (plexos vasculares mais profundos): 
a.) Caroteno (rico na cor amarelo) 
b.) Oxi-hemoglobina (rico na cor vermelho) 
c.) Hemoglobina reduzida. (rico na cor azul). 
estruturas não saudáveis por acúmulo de outros pigmentos, 
como pigmentos biliares (icterícia), férricos e dos 
carotenóides. O pigmento férrico confere cor azulada ou 
ferruginosa (hemossiderose), os sais biliares e os carotenóides 
conferem cor amarelada. 
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A importância de uma boa anamnese realizada antes do 
desses fatores: a alteração da cor da pele pode comprometer
seu resultado final, levando em consideração que a cor do
corpo é composta pela reflexão determinada pelo tipo de luz. 
Você já ouviu alguém falar que comer cenoura é bom para o
bronzeado? 
 
Isso mesmo! A cenoura e outros alimentos ricos em 
betacarotenos estimulam a produção de melanina, o que 
consequentemente altera a cor da pele, ou seja, até a 
alimentação influencia no tom da pele e consequentemente 
pode comprometer o resultado na micropigmentação. 
procedimento de micropigmentação, se dá inclusive por conta 
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Quando qualquer indivíduo expõe a pele ao sol ocorre uma
produção aumentada de melanina dentro dos melanócitos por
isso a pele se apresenta bronzeada. Uma pele muito branca,
como o albino, por exemplo, tem um número normal de
melanócitos na epiderme, mas por condição hereditária, possui
uma deficiência de uma enzima chamada tirosinase que
converteria o aminoácido tirosina em melanina. 
A melanina é o pigmento que dá cor à pele, aos pelos e aos olhos, e
tem a função de proteção. Tem cor acastanhada que parece negra
quando está muito concentrada. A melanina é uma proteína
produzida nos melanócitos, células derivadas embriologicamente do
SNC (sistema nervoso central) e sua principal função é proteger o
DNA contra a ação nociva da radiação emitida pelo sol. Os
melanócitos estão na membrana basal e projetam seus dendritos
dentro da epiderme. Cada melanócito é responsável por
aproximadamente 36 queratinócitos. 
 
O profissional micropigmentador precisa entender que a 
melanina pode influenciar diretamente na cor do trabalho, 
portanto se o cliente tem o hábito de tomar sol com frequência 
sem proteção é fato que esse pigmento irá alterar sua cor mais 
rápido. 
2.6.1 Melanina 
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A produção de melanina nos melanócitos ocorre mais 
precisamente no interior de organelas denominadas 
Melanossomos. 
Melanossomo: Os melanócitos transferem os melanossomos 
para dentro dos queratinócitos. São partículas citoplasmáticas 
pigmentadas que contêm melanina e são produzidas por 
melanócitos. É a quantidade de melanossomos que determina 
se uma pele será mais ou menos pigmentada. 
O caroteno, o pigmento amarelo pode ser encontrado em 
certos alimentos como cenoura, abóbora, mamão e etc., uma 
vez ingerido esse pigmento acumula nas células da camada 
 
A hemoglobina não é um pigmento da pele mas está ligado ao 
oxigênio encontrado em células vermelhas do sangue, uma vez 
o sangue oxigenado flui pela derme e dá a pele seus tons 
rosados. Tudo isso tem que ser levado em consideração e 
entender que a colorimetria não se limita somente a tinta, ou 
significa que o profissional usou a cor errada, mas que existem
fatores fisiológicos que comprometem o resultado. 
córnea e partes gordurosas da derme e hipoderme. 
seja se a cliente voltar com pigmento acinzentado, não 
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A importância de saber o nome correto de todas as estruturas se dá
por conta do tamanho do aprendizado do profissional de
micropigmentação. É importante não citar nomes e significados
inadequados, como por exemplo: “Melanina quente” e “Melanina
fria”, ou “pele quente” e “pele fria”, são termos que não existem em
literatura. Os termos mais utilizados são: 
 
A Eumelanina: possui um alto peso molecular e destaca-se por 
apresentar uma cor que varia de marrom a negro. 
A Feomelanina: possui coloração vermelha ou amarela. 
Segundo um dermatologista chamado Thomas B. Fitzpatrick, a 
cor natural da pele pode ser classificada de duas formas: 
Constitutiva: nesse caso a cor se constitui, ou seja, os fatores 
genéticos determinam e fornecem as características 
específicas aos melanossomos. Algumas substâncias 
despigmentantes, como a hidroquinona, por exemplo, 
bloqueiam a produção de melanina e aumentam a degradação 
dos melanossomos. 
Facultativa: a cor natural da pele é dependente da exposição ao 
sol, dos hormônios e do processo de envelhecimento. 
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A pigmentação da pele depende diretamente da quantidade
de melanina. Agora entendemos que pessoas com pele mais
clara possuem pouca melanina enquanto pessoas com pele
negra possuem grande quantidade e melanina. Quanto mais
melanina a pele possuir , mais resistente ela é a radiação
ultravioleta. 
Em uma classificação realizada pelo médico Thomas B.
Fitzpatrick, da Escola de Medicina de Harvard que acabou
criando a mais famosa classificação de fototipos de pele
chamada de Escala de Fitzpatrick, a qual foi criada em 1976,
quando classificou a pele a partir da capacidade de cada pessoa
em se bronzear sob exposição solar e sua sensibilidade e
tendência a ficar vermelha sob os raios solares. Vejamos a seguir
em uma tabela como ficou essa escala: 
2.6.2 Escala de Fitzpatrick 
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Para entender melhor essa escala, vamos ver em fotos os fototipos 
mais frequentes onde cada fototipo de pele é representado com 
uma numeração de 1 a 6. 
 
Até aqui espero que você como profissional tenha compreendido 
que na micropigmentação as cores que refletem na pele estão além 
necessitam estudar mais sobre pele e sua fisiologia. 
Quando eu vejo alguns fabricantes falando que a fotoproteção 
evita a saturação do pigmento eu tento associar o meu
conhecimento e não entendo porque uma pele negra que não
queima e não se bronzeia, degrada o pigmento com tanta
facilidade. Então precisamos estudar mais a pele para entender
seus efeitos fisiológicos e todos os desafios sobre o implante de
pigmentos. 
de pigmentos implantados, é por isso que muitos profissionais 
Guia Teórico de Micropigmentação 
I II III IV V VI 
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2.6. 3 A importância dos fototipos 
pele da cliente, não é tão fácil como parece. 
Quando o profissional for trabalhar com a colorimetria na 
um alto peso molecular. Entender que terá que somar cores e 
identificar os tipos de pele é de suma importância para o dia a dia do
micropigmentador. 
 
Saber reconhecer cada fototipo de pele ao preparar a mistura 
de pigmento, e fazer o tom que melhor se adequa ao tom de 
micropigmentação, precisa entender os fototipos de pele. Você 
não precisa decorar a tabela teórica como por exemplo o que 
bronzeia e o que não bronzeia, mas saber que a cor quanto 
mais for clara, tem um baixo peso molecular e a cor escura, tem 
O que vou passar no e-book é para o profissional não ficar mais 
dependente de uma única marca ou produto para realizar seus 
procedimentos. 
Eu costumo orientar meus alunos que para você usar essa 
tabela de uma forma prática, sempre associar o fototipo à uma 
artista conhecida que você lembra e assim facilita seu 
aprendizado. 
Como por exemplo: Fototipo 4 - Juliana Paes ou Meghan 
Marklel, quando chegar uma cliente com esse tom você já 
saberá identificar.Licensed to ALANA ISLEY - isleyalana@gmail.com - 097.449.444-55 - HP151516870765693
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mas permanece “acastanhada”. 
pigmento implantado por último não conseguiu camuflar o 
trabalho antigo, um fato que se torna frequente no nosso dia a 
dia e também uma incógnita para nós profissionais. O fato do 
primeiro profissional não saber identificar o fototipo na hora da 
No capítulo Colorimetria você irá entender o que fazer para que 
A seguir uma imagem que mostra uma pessoa que fez o 
procedimento em dois locais diferentes com intervalo de 4 
meses entre uma sessão e outra. Nesse caso foram dois 
profissionais diferentes em períodos diferentes. Uma região 
tem 12 meses que foi realizada em outro local está “cinza claro” 
colorimetria faz toda diferença. 
e a outra região realizada há 8 meses, ocorreu a degradação 
isso não ocorra. O que consegue observar nessa foto é que o 
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Para cada tipo de técnica é realizado um tom diferente, 
para chegar ao tom ideal na pele da cliente, mesmo após o 
processo de cicatrização. O fototipo irá facilitar quando a 
cliente por exemplo tiver um tom marrom castanho na pele, 
mas ela gosta muito de usar sobrancelhas marcadas com tom 
marrom escuro, por exemplo. Portanto se você fizer o 
procedimento e levando em consideração somente o tom do 
pigmento, e não fototipo da cliente, corre um grande risco após 
passar 21 dias que essa cliente possa te procurar e dizer que 
não gostou, porque ficou muito clara. 
A técnica é de grande valia para o micropigmentador, pois a cor 
permanecerá mais tempo na pele que não tiver exposição à 
nenhum processo inflamatório prolongado. Levando em 
consideração a técnica que irá utilizar pergunte sempre para a 
sua cliente: 
- Que cor essa cliente está acostumada a usar? Ela tem fotos 
maquiada ou do “dia a dia” para te mostrar? Essa cliente está 
acostumada com design ou só faz design de sobrancelhas de 
vez em quando (no caso de micropigmentação nas 
sobrancelhas) ou só passa batom de vez em quando ( no caso 
de micropigmentação nos lábios). 
Converse com a cliente! 
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Lembre-se nem sempre o que a cliente escolhe é o melhor 
para ela. Se uma cliente chegar com cabelo todo “danificado” 
em um salão para fazer luzes, um bom “profissional” jamais fará 
um procedimento como uma química por exemplo, sem antes 
recomendar um bom tratamento capilar de reconstrução com 
nutrição ou hidratação. 
O mesmo vale para micropigmentação, muitas vezes uma 
cliente com pele muito seca ou muito oleosa é necessário 
realizar algum procedimento antes de fazer a 
micropigmentação, como hidratar, ou tratar uma dermatite 
antes de fazer o procedimento. Uma vez vi uma moça 
desesperada na rede social dizendo que a cliente foi fazer 
micropigmentação e depois de uns dois dias apareceu com a 
região da testa toda vermelha e descamada, no mínimo a 
cliente já tinha uma pele seca e a pessoa ficou passando 
algodão ou lenço umedecido durante o procedimento o que 
pode ter ocasionado ainda mais a desidratação dessa pele. 
É muito importante conversar com a cliente antes e não só ler a 
anamnese. Avaliar a pele e manter o equilíbrio da pele e das 
cores vão fazer toda a diferença no resultado final. Vamos 
agora entender um pouco mais sobre cores no próximo 
capítulo! 
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3.0 
COLORIMETRIA 
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3.1 Colorimetria 
Falar de colorimetria que para muita gente é um bicho de
sete cabeças e confesso que quando entrei, também achei. 
 
A nossa área até o momento atual (2018) é muito nova, com 
relação às pesquisas, praticamente não tem, tudo o que se 
sabe é através de “achismo” e experiências guardadas e não 
e ouro ninguém dá por aqui. 
Eu ouvi esses dias de uma pessoa, que uma certa empresa 
muito conhecida na micropigmentação, no seu curso realizado 
dentro da empresa explicam melhor sobre os seus pigmentos e 
absurdo e desrespeitoso com o consumidor que não
frequentou o curso mas que compra o pigmento, porque
imagine que aquele consumidor que não fez o curso, nunca
terá acesso as informações sobre a fórmula exata do pigmento
que utiliza e seu aprendizado terá que ser na prática. 
 
Mas você vai me perguntar: “ Graziella, mas para que vai servir 
eu entender a fórmula exata?” Até o final desse capítulo você 
irá entender porque seria mais fácil saber os percentuais de 
concentração de cada pigmento. 
Vamos começar entendendo sobre cores, a colorimetria é a 
matemática das cores. 
acabam passando as 
reveladas, eu costumo dizer que informação nessa área é ouro, 
fórmulas exatas. Bom, eu acho um 
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É importante saber sobre a teoria das cores, vamos tentar
entender a história dessa teoria, pois não é algo que começou
do nada. Tudo faz sentido, porque alguém estudou e fez
“pesquisas” sobre o assunto, então vamos aprofundar um
pouco mais... 
Tudo começou com Isaac Newton, ele foi o primeiro a associar
que a luz do Sol tinha forte relação com a existência das cores,
quando dissociou a luz solar nas cores do arco-íris através de 
poderia ser chamada de Teoria das Cores. Vários estudiosos do
passado se dedicaram a entender o fenômeno das cores. Os
primeiros sistemas de cores foram os de Newton e de Goethe.
O grande escritor e pensador alemão Goethe descreveu a
representação de cores segundo as ações e os padecimentos,
diferenciando a luz como condições ativas e passivas. Para ele
as cores significavam a interação entre a luz e as trevas. Os tons:
vermelho, laranja e amarelo (cores quentes) representavam o
lado em que a vitória é da luz sobre as trevas. Já os tons: azul,
verde e púrpura (cores frias) são a 
sistemas se concentravam mais em saber como se
formavam as cores. 
3.2 Teoria das cores 
um prisma. Surgia ali o primeiro esboço do que posteriormente 
representação das trevas do escuro sobressaindo à luz. Estes 
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O Sistema de Chevreul, mais recente, também utiliza de um
eixo vertical que indica o brilho e a saturação da cor. Porém o
que muito se fala é da Estrela de Oswald, como pode uma teoria
levar o nome de uma pessoa e ninguém falar sobre isso.
Procurei em diversos artigos no período de 2016, na área de
Micropigmentação e confesso que não encontrei. 
 
Mas afinal quem é Oswald? E porque uma estrela levaria um 
nome de uma pessoa que pouco se comenta. Falam tanto de 
uma teoria mas não falavam o nome de quem inventou, até
que 
enfim, através de uma intensa pesquisa em outros idiomas, 
consegui. E antes que alguém me fale algo, eu escrevi a 
primeira versão desse e-book no começo de 2016 e realmente 
ninguém falava de Oswald, nem lembravam ou citavam. Uma 
vez perguntei em um curso, e me responderam assim: “Oswald 
é o cara que inventou a estrela, pra quê você quer saber?” 
Mas, continuando! 
O nome dele é Friederich Wilhelm Ostwald, isso mesmo com 
“T” não é erro de ortografia, nome é alemão, ele queria 
encontrar harmonias nas cores. Era químico e filósofo alemão 
desenvolveu diversos trabalhos na área química, considerado 
pai da físico-química, em 1906 foi eleito membro do Comitê 
Internacional de Pesos Atômicos, foi ganhador de Prêmio Nobel 
em 1909, além de seus diversos trabalhos em química. 
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Wilhelm Ostwald foi muito produtivo em uma gama extremamente ampla de
campos. Teve diversas obras publicadas, que inclui numerosos escritos
filosóficos, contém cerca de mais de quarenta mil páginas. Ele era um grande
estudiosode sua época e entre outros interesses ele era um pintor amador
apaixonado pelas cores, foi quando desenvolveu seus próprios pigmentos, e
desenvolveu 
uma pesquisa conhecida como Química da Cor, anos mais tarde 
conhecida como então Estrela de Oswald, ele faleceu aos 79 anos 
em 1932. Era um químico que conseguiu desenvolver naquela 
época onde não tinha muita tecnologia, seus próprios pigmentos 
para pintar suas artes, então já dá para ter uma noção se ele era 
bom no que fazia, né? 
A teoria de Oswald cria uma estrutura lógica para a cor, onde 
resume-se em 3 tipos as cores: primárias, secundárias e terciárias. 
Na sua teoria (Estrela de Oswald), sabe-se que as cores primárias 
são: Amarelo, Vermelho e Azul, e a união dessas 3 cores formam o 
Marrom, repito Amarelo, Vermelho e Azul formam o marrom. Quais 
são as cores primárias? Decorem isso! 
ponto final. Eu não entendia muito bem, porque pensava: “Se a
cor do pigmento é marrom porque tenho que colocar verde ou
laranja e esse marrom vem de onde?” 
Foi assim que aprendi, porém só me explicaram que era assim e 
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Isso não entrava na minha cabeça, porque eu não era da área
de Colorimetria, trabalhava com estética corporal e facial. 
primárias vamos ter cores secundárias, mas sempre tem que
fechar aquela tríade, inicial: Amarelo, Vermelho e Azul. 
 
Vamos entender a colorimetria com a estrela de Oswald e 
depois quando falar de pigmentologia, eu explico sobre as 
cores que são: o Preto e o Branco. Vamos entender a teoria de 
Oswald e ver porque faz sentido começar por aqui. 
Todo aprendizado começa com uma base para depois 
progredir para um modo avançado. Eu acho que a colorimetria 
reflete muito no trabalho do profissional, não tem como 
aprender micropigmentação de sobrancelhas por exemplo, se 
você não aprender antes a fazer design. Assim é a 
Colorimetria, você tem que entender que tudo vem da Estrela 
de Oswald e depois tudo que for associado à ela vai ficar mais 
fácil, pelo menos comigo foi dessa forma que aprendi e espero 
que seja assim com você. 
Foi então que entendi que toda vez que juntarmos as cores 
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Falamos de “matemática das cores” porque somando: 
“cor + cor” chegamos aos resultados de uma terceira “cor”. 
Para entender melhor a matemática das cores, (então aqui 
esquece por um momento se você vem de outra aula que falam 
do “preto e branco”). Vamos entender agora sobre a 
colorimetria da estrela, ok? 
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-CORES SECUNDÁRIAS 
-CORES TERCIÁRIAS 
Pela teoria de Oswald e segundo a estrela que acabamos de
ver, as cores se dividem em: 
As cores primárias são aquelas que são sólidas e não provém
de outras cores, ou seja, não depende de outras cores para
existir, como: 
-CORES PRIMÁRIAS 
 
CORES PRIMÁRIAS 
 Azul= peso molecular maior 
 Vermelho= molecular médio 
 Amarelo= peso molecular menor 
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As cores primárias não existem somas elas são dominantes: 
Amarelo, Vermelho e Azul. 
CORES SECUNDÁRIAS 
Podemos entender como secundárias todas as cores que são 
resultados das primárias, ou seja que são resultados da soma 
das primárias. O nome já diz “secundária” ela é originada da 
soma de outras cores, como exemplo: 
Azul (primária) + Amarelo (primária)= Verde (secundária) 
Azul (primária)+ Vermelho (primária)= Roxo (secundária) 
Amarelo (primária)+ Vermelho (primária)= Laranja (secundária) 
Tudo bem até aqui? 
CORES TERCIÁRIAS 
E as cores terciárias são o resultado que completa a tríade, eu 
costumo dizer que é “complemento” da cor faltante para 
chegar no tom marrom. Lembra que falei que sempre no final da 
composição tem que ter a tríade: AMARELO, VERMELHO E 
AZUL para compor o MARROM? 
Então pela estrela de Oswald, para obter o tom marrom unimos 
a tríade: Amarelo, Vermelho e Azul., e está tudo certo! 
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Até aqui minha cabeça não tinha problema, mas depois me falaram que no
pigmento de micropigmentação, não tinha azul e sim preto e branco, para
formar o Marrom Castanho e ficar um tom mais natural, mais próximo do
tom da pele humana. 
 
Pensei: “Nossa como assim, me ensinaram a estrela de Oswald 
e agora?” 
 
Até aqui você precisa entender o que é cor primária e 
secundária. Porque ao começar falar de pigmento vai ficar mais 
claro para você. Então lembre-se: 
Amarelo, Vermelho e Azul, cores primárias, não precisam 
de outra cor para existir. 
Verde, Roxo e Laranja, cores secundárias, são a soma de 
cores primárias. 
A cor terciária é a cor resultante que serve como complemento, 
ou seja, qualquer cor que não esteja “marrom”, necessita de 
uma cor “terciária” para voltar a ser “Marrom”, você consegue 
me entender? 
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As cores terciárias serão utilizadas para modificar qualquer cor que
não esteja no tom marrom, por isso o procedimento é chamado de
“Neutralização” na micropigmentação, porque são cores que na
verdade neutralizam determinada cor, e assim consigo chegar no
tom marrom. 
 
E por que a estrela facilita nossa vida? Porque está mais 
didático ver a estrela e saber quem são as cores frias e quem 
são as cores quentes , e isso facilita muito a vida do 
micropigmentador, mas vamos falar das cores terciárias como 
são formadas. Então perceba na soma, sempre temos que 
completar com uma dessas três cores da tríade que citei. Veja 
exemplo: 
Azul + Amarelo = Verde + Vermelho = Marrom Médio (aqui faltou 
o vermelho na soma e quando completa fica marrom) 
Azul + Vermelho = Roxo + Amarelo = Marrom Amarelado (aqui 
Amarelo + Vermelho = Laranja + Azul = Marrom Acinzentado
(aqui faltou o azul na soma, quando completa fica marrom) 
 
No final tudo fica marrom, seja mais claro, seja mais escuro. Até 
aqui você precisa entender o que é cor primária, secundária e 
terciária. 
faltou o amarelo na soma, quando completa fica marrom) 
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o pigmento é o pó utilizado para constituir a tinta. 
Quando eu começar falar de pigmento vai ficar mais claro para 
você, que a cor da base do pigmento seja azul ou preto e
branco é o que menos vai importar. Então lembre-se Amarelo,
Vermelho e Azul são a tríade básica da estrela de Oswald. Agora
vamos falar de pigmentos! 
Pigmentologia é o estudo dos pigmentos e para estudar os
pigmentos precisamos entender sobre tintas e cores. Uma vez
que pigmento é a matéria prima (pó) utilizada na formação da
tinta. Ou seja o correto seria falar “Tinta” e não pigmento, pois 
Mas como estou tão habituada a falar pigmento pode ser que
no decorrer do e-book, você leia pigmento em algum trecho ou
outro, mas agora você sabe que o nome correto é “TINTA”. 
 
Esse pó do pigmento ele vem de vários recursos, pode tanto ser 
da natureza como fabricado em laboratório, por isso que 
diferenciamos os pigmentos como: Pigmento Orgânico e 
Pigmento Inorgânico. Vamos explicar sobre os diferenciais de 
cada um. 
3.3 Pigmentologia 
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Os pigmentos se dividem em: 
Orgânicos : são pigmentos fabricados em laboratórios sua 
base é o carbono, corantes comestíveis e alguns vegetais, tem 
suas moléculas menores, variam de 3 a 5 mícron, são mais 
aquosos e fáceis de serem absorvidos pelo organismo. Em um 
processo de despigmentação ácida esse tipo de pigmento é 
mais tranquilo de despigmentar, desde que implantado na 
camada epidérmica ou derme papilar devido ter um menor 
peso molecular. 
Inorgânicos: são provenientes