Prévia do material em texto
PODER JUDICIÁRIO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL @adrianefauth Profa. Adriane Fauth @FauthAdriane Adriane Fauth SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – COMPOSIÇÃO Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de setenta anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 122, de 2022) Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal. STF – COMPOSIÇÃO STF – COMPOSIÇÃO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – COMPETÊNCIAS Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: q a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; q p) o pedido de medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade; q § 1º A arguição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei. COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA: CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA: CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE Art. 102. q § 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. STF – CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE SISTEMAS DE CONTROLE DIFUSO CONCETRADO COMPETÊNCIA (Quem julga?) Qualquer juiz ou tribunal Apenas um órgão ou Tribunal LEGITIMIDADE ATIVA (Quem pode pedir?) Qualquer pessoa Legitimados (art. 103 CF) VIAS DE AÇÃO (Como é o exercício?) Incidental, em um caso concreto, via de defesa ou exceção Em tese, abstrata, via de ação OBJETIVO interesse subjetivo interesse objetivo AÇÃO CABÍVEL Qualquer uma ADI, ADC, ADPF, ADO, ADI INTERVENTIVA EFEITOS Inter partes; Ex tunc Erga omnes; Ex tunc; Vinculante COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA: COMPETÊNCIA CRIMINAL Art. 102. I. q b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República; q c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente; COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA: COMPETÊNCIA CRIMINAL AUTORIDADE CRIME COMUM CRIME RESPONSABILIDADE PRESIDENTE E VICE STF SENADO CONGRESSO NACIONAL STF CASAS (DECORO) M. STF STF SENADO PGR STF SENADO M. ESTADO STF STF (salvo conexo PR à SENADO) C. FORÇAS ARMADAS STF STF (salvo conexo PR à SENADO) TRIBUNAIS SUPERIORES STF STF TCU STF STF CHEFE DE MISSÃO DIPLOMÁTICA PERMANENTE STF STF AGU STF SENADO CNJ SEM FORO SENADO CNMP SEM FORO SENADO COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA: HABEAS CORPUS Art. 102. I. q d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado de segurança e o habeas data contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal; q i) o habeas corpus, quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator ou o paciente for autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância; COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA: MANDADO DE SEGURANÇA E HABEAS DATA Art. 102. I. q d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado de segurança e o habeas data contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal; COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA: MANDADO DE INJUNÇÃO Art. 102. I. q q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal; BIZU M. ESTADO E COMANDANTES DAS FORÇAS ARMADAS COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA: LITÍGIO Art. 102. I. q e) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Território; COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA: CONFLITO FEDERATIVO Art. 102. I. q f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta; COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA: EXTRADIÇÃO Art. 102. I. q g) a extradição solicitada por Estado estrangeiro; EXTRADIÇÃO COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA: Art. 102. I. q h) a homologação das sentenças estrangeiras e a concessão do "exequatur" às cartas rogatórias, que podem ser conferidas pelo regimento interno a seu Presidente; (Revogado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) q j) a revisão criminal e a ação rescisória de seus julgados; q l) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões; COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA: Art. 102. I. q m) a execução de sentença nas causas de sua competência originária, facultada a delegação de atribuições para a prática de atos processuais; q n) a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados, e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados; STF – COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA Art. 102. I. q o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal; STF – COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA Art. 102. I. q r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público; STF – CNJ OBRIGADA!! @adrianefauth Profa. Adriane Fauth @FauthAdriane Adriane Fauth Art. 102. II - julgar, em recurso ordinário: q a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão; q b) o crime político; COMPETÊNCIA RECURSAL - ROC COMPETÊNCIA RECURSAL - ROC Art. 102. III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida: a) contrariar dispositivo desta Constituição; b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição. d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. STF – COMPETÊNCIA RECURSAL – R.EXT STF – COMPETÊNCIA RECURSAL – R.EXT Art. 102. § 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros. STF – REPERCUSSÃO GERAL STF – REPERCUSSÃO GERAL BIZU – QUÓRUM 2/3 OBRIGADA!! @adrianefauth Profa. Adriane Fauth @FauthAdriane Adriane Fauth Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: I - o Presidente da República; II - a Mesado Senado Federal; III - a Mesa da Câmara dos Deputados; IV - a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; VI - o Procurador-Geral da República; VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. LEGITIMIDADE ADI e ADC LEGITIMIDADE ADI/ADC PERTINÊNCIA TEMÁTICA UNIVERSAIS • o Presidente da República; • o Procurador-Geral da República; • a Mesa do Senado Federal; • a Mesa da Câmara dos Deputados; • o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; • partido político com representação no Congresso Nacional ESPECIAIS • Governador de Estado ou do Distrito Federal; • A Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; • Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. CAPACIDADE POSTULATÓRIA E ADVOGADO AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. QUESTÃO DE ORDEM. GOVERNADOR DE ESTADO. CAPACIDADE POSTULATÓRIA RECONHECIDA. MEDIDA CAUTELAR. DEFERIMENTO PARCIAL. 1. O governador do Estado e as demais autoridades e entidades referidas no art. 103, incisos I a VII, da Constituição Federal, além de ativamente legitimados à instauração do controle concentrado de constitucionalidade das leis e atos normativos, federais e estaduais, mediante ajuizamento da ação direta perante o Supremo Tribunal Federal, possuem capacidade processual plena e dispõem, ex vi da própria norma constitucional, de capacidade postulatória. Podem, em consequência, enquanto ostentarem aquela condição, praticar, no processo de ação direta de inconstitucionalidade, quaisquer atos ordinariamente privativos de advogado. (ADI 127 MC-QO, Relator(a): CELSO DE MELLO, Tribunal Pleno, julgado em 20/11/1989, DJ 04-12-1992 PP-23057 EMENT VOL-01687-01 PP-00001 RTJ VOL-00144-01 PP-00004) JURISPRUDÊNCIA – ADI 127 DECISÃO LEGITIMIDADE – CAPACIDADE POSTULATÓRIA – DISTINÇÃO. 2. O artigo 103, inciso I, da Constituição Federal é pedagógico ao prever a legitimidade do Presidente da República para a propositura de ação direta de inconstitucionalidade, sendo impróprio confundi-la com a capacidade postulatória. O Chefe do Executivo personifica a União, atribuindo-se ao Advogado- Geral a representação judicial, a prática de atos em Juízo. Considerado o erro grosseiro, não cabe o saneamento processual. 3. Indefiro a inicial, observado o artigo 4º, cabeça, da Lei nº 9.868/1999. (ADI 6764 – DECISÃO MONOCRÁTICA Ministro MARCO AURÉLIO – 23/03/2021) DECISÃO MONOCRÁTICA – ADI 6764 Le gi tim id ad e AD I/A DC 3 pessoas: PRESIDENTE Governador PGR 3 mesas: Mesa das Assembleias legislativas ou da Câmara do Distrito Federal Mesa da Câmara Mesa do Senado 3 instituições: Conselho Federal da OAB Partido com representação no Congresso Nacional Precisam de advogado Confederação Sindical ou Entidade de Classe Nacional Precisam de advogado § 1º O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal. § 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado. AÇÕES DE CONTROLE E O PGR AÇÕES DE CONTROLE E O AGU § 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias. ADO OBRIGADA!! @adrianefauth Profa. Adriane Fauth @FauthAdriane Adriane Fauth SÚMULAS VINCULANTES SÚMULAS VINCULANTES SÚMULAS VINCULANTES Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei. § 1º A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica. SÚMULAS VINCULANTES Art. 103-A. § 2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade. § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso. LEGITIMADOS – LEI 11.417/2006 Art. 3º São legitimados a propor a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante: I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal; III – a Mesa da Câmara dos Deputados; IV – o Procurador-Geral da República; V - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VI - o Defensor Público-Geral da União; VII – partido político com representação no Congresso Nacional; VIII – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional; IX – a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; SÚMULAS VINCULANTES X - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; XI - os Tribunais Superiores, os Tribunais de Justiça de Estados ou do Distrito Federal e Territórios, os Tribunais Regionais Federais, os Tribunais Regionais do Trabalho, os Tribunais Regionais Eleitorais e os Tribunais Militares. § 1º O Município poderá propor, incidentalmente ao curso de processo em que seja parte, a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante, o que não autoriza a suspensão do processo. OBRIGADA!! @adrianefauth Profa. Adriane Fauth @FauthAdriane Adriane Fauth