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A teoria da dependência surgiu na década de 1960 como uma abordagem crítica ao desenvolvimento econômico dos países periféricos em relação aos países centrais. Este modelo teórico foi desenvolvido por economistas latino-americanos, como Raúl Prebisch, Celso Furtado e Fernando Henrique Cardoso, e ganhou destaque durante a crise da dívida externa na América Latina nos anos 1980.
Segundo a teoria da dependência, os países em desenvolvimento são mantidos em uma posição de subordinação em relação aos países industrializados. Isso acontece devido à sua dependência econômica, política e tecnológica das nações mais desenvolvidas. Os recursos naturais e humanos desses países são explorados em benefício dos países centrais, reforçando assim a desigualdade e a dependência.
Uma das principais críticas à teoria da dependência é a sua visão demasiadamente determinista e simplista da relação entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Alguns críticos argumentam que a teoria desconsidera as nuances e complexidades das relações internacionais, assim como a capacidade dos países periféricos de agir de forma independente e buscar seu próprio desenvolvimento.
Além disso, a teoria da dependência também é criticada por alguns por seu viés estruturalista, que desconsidera o papel das agências individuais e das políticas governamentais na promoção do desenvolvimento econômico. Para esses críticos, a teoria da dependência pode levar à fatalidade histórica e à falta de perspectivas de mudança e progresso.
No entanto, é importante ressaltar que a teoria da dependência teve um impacto significativo no pensamento econômico e político, influenciando políticas de desenvolvimento e relações internacionais. Ela ajudou a destacar as desigualdades globais e a necessidade de repensar as relações de poder entre países ricos e pobres.
Para ampliar a discussão sobre a teoria da dependência e suas críticas, são apresentadas sete perguntas e respostas elaboradas:
1. Qual é a principal crítica à teoria da dependência?
A principal crítica à teoria da dependência é sua visão determinista e simplista das relações entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos.
2. Quais são os principais nomes associados à teoria da dependência?
Raúl Prebisch, Celso Furtado e Fernando Henrique Cardoso são os principais nomes associados à teoria da dependência.
3. Em que contexto histórico a teoria da dependência surgiu?
A teoria da dependência surgiu na década de 1960, em meio aos movimentos de independência e desenvolvimento econômico nos países periféricos.
4. Como a teoria da dependência influenciou as políticas de desenvolvimento?
A teoria da dependência influenciou as políticas de desenvolvimento, destacando as desigualdades globais e a necessidade de repensar as relações de poder entre países ricos e pobres.
5. Por que alguns críticos consideram a teoria da dependência estruturalista demais?
Alguns críticos consideram a teoria da dependência estruturalista demais porque ela desconsidera o papel das agências individuais e das políticas governamentais na promoção do desenvolvimento econômico.
6. Em que medida a teoria da dependência contribuiu para o pensamento econômico e político?
A teoria da dependência contribuiu significativamente para o pensamento econômico e político, influenciando políticas de desenvolvimento e relações internacionais.
7. Quais são as possíveis implicações futuras da teoria da dependência?
As possíveis implicações futuras da teoria da dependência incluem a necessidade de repensar as relações de poder global e promover um desenvolvimento mais equitativo e sustentável em escala internacional.

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