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COSTURA INDUSTRIAL AULA 7 (30/07) e AULA 8 (31/07) Nestas aulas foram expostos vídeos que apresentam a costura de peças que serão confeccionadas por vocês, com base nas modelagens que serão realizadas, desta forma assista aos vídeos e utilizando os conhecimentos monte a sua sequencia operacional. Obs.: em algumas peças foram realizadas certas adequações, desta forma na aplicação da sequencia haverá determinados pontos onde os acabamentos ou forma de colocação de aviamentos poderá ser diferente na sua peça, mas não afeta a sequencia. Para realizar a sequencia operacional utilize o formulário que já conhecemos e se atente em discriminar as fases. Seguem vídeos para assistir, caso não consiga assistir pegue peças similares para realizar a sequencia e caso isso ocorra informe em seu formulário. PEÇA: Saia reta com zíper atrás https://www.youtube.com/watch?time_continue=6&v=EkQIeWM4ZGU&feature=emb_logo PEÇA: Calça social https://www.youtube.com/watch?v=69Z72V3nDbY PEÇA: Calça de agasalho com elástico no cós e barra. https://www.youtube.com/watch?v=6Dz9BWORnNE PEÇA: Blusa do agasalho com capuz https://www.youtube.com/watch?v=mj2UE0zHzL4 PEÇA: Camisa social masculina https://www.youtube.com/watch?v=dog7ZEWCd08 PEÇA: Camisa social feminina https://www.youtube.com/watch?v=9Xp1yx0MitM PEÇA: Casaco leve https://www.youtube.com/watch?time_continue=4&v=gGdEfRA6N18&feature=emb_logo PEÇA: casaco com forro e viés https://www.youtube.com/watch?v=E4DbttPJcaw PEÇA: casaco com forro embutido https://www.youtube.com/watch?v=VuDkqzK27Kg PEÇA: Vestido com babado (não precisa fazer a sequencia, apenas assistir) https://www.youtube.com/watch?v=o8G10lejTKg ENTREGA DA TAREFA A mesma pode ser feita em Word ou folha de sulfite, não se esqueça de colocar nome e turma e entregar na escola. AULA 9 DATA: 04/08 Sequencia operacional- fique sem duvidas... Após a atividade anterior é possível que ainda possam ter surgido duvidas e desta forma vamos tentar esclarecer ou amenizar a forma de criar uma sequencia operacional seja através de um vídeo, uma foto ou desenho, o objetivo consiste em que você consiga imaginar a forma de costurar mesmo sem ter costurado e desta forma possa utilizar a lógica para gerar outras sequencias operacionais. Vamos intensificar os termos que podemos colocar em cada fase da sequencia operacional. PARTES DA PREPARAÇÃO Entretelar (ferro ou máquina) MAQUINA PARA ENTRETELAR - WSK 404 https://www.youtube.com/watch?v=cn6-r83AWWU Vincar Máquina para vincar Bolso https://www.youtube.com/watch?v=MlwwlARxO44 Chulear (máquina / manual) Unir Pespontar Aplicar Abrir costura com o ferro de passar Fazer piques Gabaritar Refilar Embeber Aplicar zíper Aplicar carcela PARTES DA MONTAGEM Unir ombro Unir laterais Aplicar gola Aplicar manga Aplicar galão Aplicar viés PARTES DO ACABAMENTO Unir entre pernas Pespontar Aplicar zíper Aplicar cós Aplicar revel Aplicar punho Chulear Retater – pespontos de acabamento Gabaritar – marcações finais Casear (manual/máquina) Fixar botão (manual/máquina) Travetar Revisar – controle de qualidade Limpar – arremate Passar Etiquetar Embalar Seguem alguns vídeos para ilustra melhor parte destas etapas: Grupo Luiz Eugenio Mesas de Passar da RTK1 Solução em Passadoria MAF 550 - Máquina para Arrematar fios com 2 cabeçotes – Metalnorte Modelos de Etiquetas para Roupas Tipos de tecido para Etiqueta de Roupa e Artesanato Etiqueta de composição ATIVIDADE PARA ENTREGAR Com estas colocações, analise duas peças de seu guarda roupa e faça: Sequencia operacional; Relate os tipos de etiquetas e sua localização AULA 10 DATA 06/08 DENSIDADE DE PONTOS – FIOS E LINHAS Relembrando Tipos de linhas e fio. Vamos relembrar lendo o capítulo 7 subtítulo 7.3 do livro PROCESSO DE COSTURA INDUSTRIAL DO VESTUÁRIO, vol2 pág 184 (25 digital) até 190 (32 digital). Disponível : http://digital.mflip.com.br/pub/senai/ Atividade 1: para melhor entendimento do assunto realize um resumo sobre cada tipo de fio e linha. ABNT 13174 COSTURA EM PRODUTO MANUFATURADO- Determinação da densidade de pontos por centímetro 1. Objetivo Prescreve o método para a determinação da densidade de pontos por centímetro em produto manufaturado. 2. Aparelhagem Régua com divisões em milimetros 3. Execução do ensaio 3.1. Corpo de prova; 3.2. Posicionar o zero da régua sobre o início de um ponto da costura(primeira pontada); 3.3. Contar a quantidade de pontos inteiros, a parir da segunda pontada, dentro de 5 cm. Notas: A) para medir pontos por centímetro em costuras com malha elástica, com aplicação de fita elástica ou franzidas, manter o corpo de prova em repouso. B) Nas costuras com evoluções que não sejam na direção destes, os pontos devem ser contados em seu comprimento, ignorando estas evoluções; C) Nas costuras da bainha de babado e nas com curvas acentuadas, contar o número de pontos em 1cm. 3.4. Repetir as operações de 3.3 e 3.3 em mais duas regiões diferentes da mesma costura. 4. Resultados 4.1. Somar a quantidade total de pontos das três contagens e dividir por 15; Nota.: para costura da bainha de babado e nas costuras acentuadas, somar a quantidade total de pontos, das três contagens em 1cm e dividir por três. 4.2. Expressar o resultado em pontos por centímetro, com exatidão de uma casa decimal, e indicar a costura em questão. Praticando Neste momento iremos medir alguns artigos de vestuário respeitando as indicações da norma para verificação e aplicabilidade da mesma. Vamos discutira também como o tipo de linha pode interferir na densidade da costura. Pegue no mínimo 5 peças e monte uma tabela no caderno, ex: Peça Desenho do ponto Tipo de linha/máquina Densidade Camisa masc. ------------------------------- 120 / reta 5 pts/cm Atividade 2 para próxima aula Entrar no site da ABNT e consultar as normas: NBR 9925 NBR 10591 NBR 15778 Realizar um resumo explicativo do que se trata a norma e citar um exemplo de aplicar cada uma delas. Além de consultar as normas pode realizar consulta em outros sites que indiquem exemplos para utilizarmos em aula, mas não esqueça de citar as referencias utilizadas. OBS.: sempre utilizar a norma atual (a mais recente). AULA 11 DATA 07/08 Costura e artesanato Estas aulas foram aplicadas com manualidades, para auxiliar seu entendimento seguem vídeos que indicam cada um deles, realize estas peças com o material que tiver disponível. Fuxico Xuxinha ; Turbante ; Laços ; https://www.youtube.com/watch?v=FtHf6LVj-Y8 AGORA PRATIQUE!!!! Aula 12 DATA 13/08 Material têxtil – Determinação da resistência da costura em materiais têxteis confeccionados ou não 1. Objetivo Esta norma prescreve o método para determinação da resistência da costura em materiais têxteis, confeccionados ou não, quando se aplica uma força perpendicular à costura. Esta norma aplica-se SOMENTE a costuras retas. 2. Documento complementar 2.1 É necessário consultar a Norma: NBR 8428 – Condicionamento de materiais têxteis 3. Definições Para os efeitos desta Norma são adotadasas definições de 3.1 e 3.4. 3.1 RESISTÊNCIAS DA COSTURA Força máxima necessária para o rompimento de uma costura em um corpo-de-prova, quando este é ensaiado em um dinamômetro e aplica-se uma força longitudinal perpendicular à costura. 3.2 ROMPIMENTO DA COSTURA Momento em que uma costura perde sua funcionalidade causada por: Rompimento dos fios de tecido; Rompimento da linha de costura; Esgarçamento do tecido; Esgarçamento da costura; Combinação de duas ou mais causas anteriores. 3.3. ESGARÇAMENTO DO TECIDO Deslocamento de um ou mais fios do tecido da sua posição original, causando diferenças no alinhamento, no afastamento, ou ambos, em um ou mais fios do tecido. 3.4. ESGARÇAMENTO DA COSTURA Deslocamento de uma ou mais linhas de costura da sua posição original, causando diferenças no alinhamento, no afastamento, ou ambos, em uma ou mais linhas de costura. 4. APARELHAGEM 4.1. Dinamômetro de tecido Aparelho de ensaio de tração a velocidade constante de deslocamento de garra(par de mordentes). O aparelho deve conter dois pares de mordentes capazes de segurar o corpo-de-prova e um mostrador que indique continuamente a força aplicada ao corpo-de-prova. O erro máximo para indicação da força não deve exceder 2%. Antes do uso do aparelho, deve-se verificar a precisão. A distância entre as garras deve ser tal,, que permita o ensaio de corpos –de- prova, conforme a tabela. TIPO DO MÉTODO DIMENSÕES DO CORPO DE PROVA (MM) DIMENSÕES DAS FACES DAS GARRAS (MM) AFASTAMENTO ENTRE GARRAS (MM) a 350 x 100 Largura min. 55 Altura min. 25 200 B 150 x 100 25 x 25 75 Nota.: no ensaio A, a largura efetiva depois do corte ou desfiamento é de 50mm. 4.1.1. as garras devem estar alinhadas pelos seus pontos centrais, no sentido de estiramento. As faces superiores devem ser perpendiculares ao sentido do estiramento. As faces de aperto devem ser capazes de manter o corpo-de-prova em um plano. As garras devem prender o corpo-de-prova em um plano, sem permitir deslizamento e danos aparentes. As dimensões das garras devem ser conforme a tabela. As faces de aperto devem ser planas e sem guarnições. Nota: no caso de não ser possível executar o ensaio nestas condições, permite-se o uso de garras com mordentes corrugados e com guarnições. As guarnições típicas são: papel, feltro, couro, plástico ou tira de borracha. 4.1.2. a velocidade de deslocamento deve ser de 200mm/min, para o método A, e de 100mm/min, para o método B. 4.2 INSTRUMENTOS ADICIONAIS Instrumentos para cortar e desfiar os corpos-de-prova. 5. EXECUÇÃO DO ENSAIO 5.1 Atmosfera de condicionamento e de ensaio Conforme a NBR 8428 5.2 Preparação dos corpos-de-prova 5.2.1 cortar corpos-de-prova com comprimento em sentido perpendicular à costura e largura paralela a ela. Seguir medidas da tabela. A costura deve encontrar-se na mediatriz do corpo-de-prova, aproximadamente ao meio do espaço entre as garras. 5.2.2 acordar sobre: tipo de linha de costura, tipo de agulha, tipo de costura, tipo de ponto e densidade de pontos por centímetro. Deve constar no relatório. 5.2.3 retirar fios do tecido de forma uniforme até obter o tamanho 25mm, deixando uma tira de 20mm com costura e que a costura esteja na íntegra em toda a sua largura 100mm. Aqueles que não podem ser desfiados manter seu formato com as dimensões requeridas. 5.2.4 no método A certificar-se de que nenhum fio perpendicular à costura pertence aos extremos da largura do corpo-de-prova foi cortado. 5.2.5 no método B, traçar uma linha perpendicular à costura, distante 37mm de uma das extremidades do corpo-de-prova. 5.2.6 no caso das costuras serem tanto no sentido do urdume quanto da trama, preparar os corpos-de-prova separados e identificá-los de forma apropriada. Preparar no mínimo cinco corpos- de-prova para cada tipo de costura e para cada sentido do tecido. 5.3 Ensaio 5.3.1 decidir qual o método A ou B 5.3.2 posicionar as garras do dinamômetro, conforme o método, inserir o corpo-de-prova nas garras, de forma que seu lado mais longo fique paralelo à direção de aplicação da força, com aproximadamente o mesmo comprimento do tecido, estendendo-se atrás das garras, e com costura posicionada na mediatriz, entre as duas garras. No método B, a linha traçada ao longo do comprimento do corpo-de-prova deve coincidir com a extremidade esquerda da garra de 25mm, prender o corpo de prova em uma das garras, aplicar uma força de aproximadamente um centésimo da força de ruptura esperada e prender a outra extremidade do corpo-de-prova à garra. 5.3.3 operar o dinamômetro na velocidade (4.1.5) até que se verifique o rompimento da costura, anotando a força necessária. Registrar (3.2). 5.3.4 caso o corpo de prova deslize, ou saia da garra, o resultado deve ser descartado. E repetir outro. 5.3.5 fazer os outros corpos-de-prova. 6. CALCULOS 6.1 calcular a média e o coeficiente de variação das forças de ruptura, em decanewtons (daN). 6.2 relatório O relatório de ensaio deve apresentar as informações: Indicar que o ensaio foi realizado conforme a norma; Descrição do material ensaiado; Número de corpos-de-prova; Número de corpos-de-prova que romperam; Numero de resultados descartados; Força de ruptura média, em decanewtons, coeficiente de variação, ambos com uma casa decimal; Tipo de método Quaisquer desvios ocorridos. MÉTODO A MÉTODO B Para ilustrar melhor assista aos vídeos que ilustram testes aplicados em tecidos utilizados em paraquedas e balões. https://www.youtube.com/watch?time_continue=129&v=eXXSYwVqf5I&feature=emb_logo Para ilustrar melhor assista aos vídeos que ilustram testes aplicados em tecidos utilizados em paraquedas https://www.youtube.com/watch?time_continue=129&v=eXXSYwVqf5I&feature=emb_logo Para ilustrar melhor assista aos vídeos que ilustram testes aplicados em tecidos utilizados em paraquedas https://www.youtube.com/watch?time_continue=129&v=eXXSYwVqf5I&feature=emb_logo ATIVIDADE Pesquise dois tipos de teste que podem ser realizados em vestuário, têxtil ou artefatos de couro, ou seja todos os itens que recebem costura . Assista vídeos e verifique a qual tipo de norma o teste representa. Depois relate se pertence a alguma normatização ABNT e do que se trata cada teste, faça um breve relato de como aplicar. AULA 13 DATA 14/08 Costura e artesanato Flores de fuxico: 5 pétalas, embutida e rosa. https://www.youtube.com/watch?v=IrRFVRy_IjU https://www.youtube.com/watch?v=uc4aJljGhK8 https://www.youtube.com/watch?v=ulTHFE7X7EM Modelagem dos fuxicos e da tartaruga. https://www.youtube.com/watch?v=BWKJuTbJ2Sg Agora pratique!!! AULA 14 DATA 18/09 Hoje iremos realizar a montagem da tartaruga peso de porta ou bichinho de enfeite. Com o molde já realizado, iremos fazer a costura dos fuxicos e enche-los. Gravado no teams. Material: Tecido para os fuxicos Agulha manual Tesoura Linhas Cola adesiva instantânea ou cola quente Enchimento (fibra siliconizada) e areia Obs.: Será realizada a gravação da montagem no teams. Após o término desta peça iremos continuar o processo de sequencia operacional, visando as peças que iremos produzir modelagem e costura. Realize a sequencia operacional assistindo os vídeos abaixo e utilizando o formulário padrão de sequencia operacional: Produto: calcinha infantil https://www.youtube.com/watch?v=i6T1J_YV-0E&feature=emb_logo Produto: Lingerie https://www.youtube.com/watch?v=__nIyvQNUUM Produto: Cueca boxer ( compare as diferenças e monte uma sequencia operacional dentro da sua escolha) https://www.youtube.com/watch?v=5erowiV2HjI https://www.youtube.com/watch?v=q3Odx4UzI1Y Entrega da atividade na próxima aula. AULA 15 DATA 20 /08 Correção da sequencia operacional das peças da última aula. Após o envio da tarefa será realizada a conferenciae correção da atividade. Obs.: lembrando que estas sequencias serão semelhante a de peças que serão modeladas e confeccionadas por isso a importância de realizar e interpretar cada fase e operação. Nesta mesma aula vamos assistir ao vídeo da confecção de um vestido tubinho e realizar sua sequencia operacional Costura Vestido Tubinho Carmem Novela Império #VEDA23 https://www.youtube.com/watch?time_continue=438&v=VDrbw-la4Uc&feature=emb_logo. AULA 16 DATA 21/08 Etiquetagem – composição - Composição conforme ABNT e INMETRO ALGUMAS NBR E RESOLUÇÕES Resolução CONMETRO nº 2 de 06/05/2008 ABNT NBR NM ISO 3758:2013 Versão Corrigida 2:2013 ABNT NBR 16679:2018, artefatos de couro INFORMAÇÕES QUE DEVERÃO CONSTAR NA ETIQUETA 1. Os produtos têxteis de procedência nacional ou estrangeira deverão apresentar, obrigatoriamente, na etiqueta as seguintes informações: a) nome ou razão social e identificação fiscal do fabricante nacional ou do importador, conforme o caso. o a.1) O nome ou a razão social do fabricante ou importador poderá ser substituído pela marca registrada do fabricante ou importador no órgão competente do país de consumo. b) País de origem: o b.1) Não serão aceitas somente designações de blocos econômicos. c) A indicação do nome das fibras ou filamentos e sua composição expressa em percentual, na forma contida no capítulo IV. d) Tratamento de cuidado para conservação, conforme previsto no capítulo V. e) Uma indicação de tamanho. Composição 1) Denominação de fibras ou filamento: Fibra ou filamento têxtil é toda matéria natural de origem vegetal, animal ou mineral, assim como todo material químico artificial ou sintético, que pela alta relação entre comprimento e seu diâmetro, e ainda, por suas características de flexibilidade, suavidade, alongamento e finura, o tornem apto a aplicações têxteis. 1.1) Os nomes genéricos das fibras e dos filamentos e descrições são os constantes do ANEXO I a este Regulamento Técnico. 1.1.1) A inclusão de novas fibras ou filamentos será realizada de comum acordo entre os quatro Estados Partes do MERCOSUL. 2) As fibras ou filamentos deverão ser indicados de forma verídica. É vedada a omissão de fibras ou filamentos existentes no produto, que deveriam constar obrigatoriamente no enunciado da composição. 3) O nome genérico das fibras e/ou filamentos virá acompanhado dos respectivos percentuais de participação em massa de matérias têxteis no produto, consignados em ordem decrescente e em igual destaque. 4) Produto puro ou 100% é aquele que, na sua composição, apresente uma só fibra ou filamento. Admitir-se- ão: a) até 2% de sua massa de outras fibras agregadas com fins funcionais e b) até 5% de sua massa de outras fibras agregadas com fins decorativos. 5) O produto de lã não poderá ser qualificado de “LÃ VIRGEM OU LÃ DE TOSA” ou ter outra qualquer designação correspondente, se, na sua composição, tiver sido incorporada, no todo ou em parte, lã recuperada, proveniente de produto fiado, tecido, feltrado, aglutinado, ou que já tenha sido submetido a qualquer outro procedimento que não permita qualificá-lo como matéria-prima original. o 5.1) Num produto qualificado de “LÃ VIRGEM OU LÃ DE TOSA” admite-se uma tolerância de 0,5% (cinco décimos por cento) de impurezas fibrosas, se justificada, por motivos técnicos inerentes ao processo de fabricação. 6) O produto têxtil composto de duas ou mais fibras, em que uma delas represente, pelo menos 85% da massa total, poderá ter sua composição designada mediante uma das seguintes formas: a) pela denominação dessa fibra, seguida de sua percentagem de participação; b) pela denominação dessa fibra, seguida da indicação “85% no mínimo”; 6.1) No caso das letras “a” e “b”, não será admitida qualquer tolerância para menos. 7) Todo produto têxtil composto de duas ou mais fibras e/ou filamentos, em que nenhuma atinja 85% da massa total, será designado pela denominação de cada uma das fibras dominantes e de sua percentagem em massa, seguida da enumeração das denominações das outras fibras que o compõem, na ordem decrescente de sua participação. 7.1) Toda vez que a participação de uma fibra ou filamento, ou cada uma das fibras ou filamentos de um conjunto for inferior a 10% na composição do produto, tal fibra ou filamento, bem como seu conjunto, poderão ser designados, conforme o caso, pela expressão “OUTRA FIBRA” ou “OUTRAS FIBRAS”. 8) Será admitida uma tolerância de 3% (três por cento), para mais ou para menos, com relação à massa total das fibras especificadas na etiqueta, entre os percentuais indicados e aqueles que resultem da análise. Esta tolerância não será aplicada ao disposto nos itens “4”, “5.1” e “6.1”. 8.1) No momento da análise, estas tolerâncias serão calculadas em separado; a massa total que deverá ser considerada para o cálculo da tolerância mencionada no item 8 será aquela referente a do produto acabado. 9) O enunciado “COMPOSIÇÃO NÃO DETERMINADA” ou “FIBRAS DIVERSAS” é exclusivo e opcional para os produtos têxteis acabados, cuja composição seja de difícil determinação, por terem suas matérias-primas variadas introduzidas aleatoriamente, de tal forma a não ensejar qualquer controle sobre a repetitividade de seus componentes, seja pela variação dos quantitativos empregados ou pela inconstância das espécies de fibras utilizadas, ou ainda, pela flutuação simultânea dessas duas variáveis. Igual tratamento será destinado ao enunciado “RESÍDUOS TÊXTEIS”, quando as matérias-primas forem varreduras e demais desperdícios ou refugos têxteis. 10) Para a determinação da composição percentual de matéria-prima, não serão levados em consideração os seguintes elementos: a) suportes, reforços, entretelas, fios de ligação e de junção, ourelas, etiquetas, indicativos, chuleios e debruns, bordas, botões, guarnições, forros de bolso, forros de calcinha, ombreiras, golas, punhos, cós, ribanas e elásticos, acessórios, fitas não elásticas, bem como outras partes que não entrem intrinsecamente na composição do produto e, com as reservas do disposto no Capítulo IV, subitem 11.1.1.; b) urdumes e tramas de ligação para cobertores; c) agentes incorpantes, estabilizantes, produtos auxiliares de tinturaria e estamparia e outros utilizados no tratamento e acabamento de produtos têxteis. 11) Todo produto têxtil confeccionado, composto de duas ou mais partes diferençadas quanto à composição das respectivas matérias-primas empregadas, deverá indicar a composição, em separado, de cada uma delas e efetivamente conter as partes enunciadas. o 11.1) A indicação não é obrigatória para as partes que não representem, pelo menos, 30 % da massa total do produto. o 11.1.1) A exceção anterior não se aplica às partes diferençadas que se enquadrem como revestimentos ou forros principais. 12) Nos carpetes, tapetes e outros têxteis assemelhados que contenham base ou suporte têxtil, a indicação da composição englobará os elementos têxteis da base e da superfície peluda sempre quando ambos tiverem a mesma composição. Se a superfície e a base ou suporte tiverem composições diferentes, serão indicadas as composições da superfície peluda e da base ou suporte de forma distinta. TRATAMENTO DE CUIDADO PARA CONSERVAÇÃO É obrigatória a informação das instruções de cuidado para conservação, de acordo com as normas ISO vigentes acerca da matéria. Tais informações poderão ser indicadas em forma de símbolos e/ou textos, ficando a opção a cargo do fabricante ou importador. São abrangidos por esta obrigatoriedade os seguintes processos: lavagem, alvejamento à base de cloro, secagem, passadoria a ferro e limpeza a seco. MARCAÇÃO NAS EMBALAGENS 1) A marcação das informações obrigatórias na embalagem não isenta cada produto embalado da presença do indicativo das informações exigidas no Capítulo II, com as exceções que se estabelecerem. 1.1) Quandoa indicação das informações obrigatórias existentes no produto não puder ser vista através da transparência da embalagem, esta deverá trazer pelo menos as informações relativas a país de origem, composição e tamanho. 2) Os produtos têxteis, tais como lenços, fraldas, cueiros e guardanapos, que possuam as mesmas características e composição, poderão trazer as informações obrigatórias apenas na embalagem, sempre que nesta conste claramente o número de unidades e a impossibilidade de serem vendidos separadamente. 2.1) No caso de lenços usados no pescoço e xales, poder-se-á indicar a informação obrigatória sobre sua embalagem, sempre que nesta conste a impossibilidade de ser vendido sem a mesma. 3) Os produtos têxteis que pelas suas peculiaridades não comportem a afixação de etiquetas, tais como: meias em geral, confecções interiores fabricadas em máquinas RASCHEL, colchas tipo crochê, mosquiteiros e roupas para bebês, poderão trazer as informações apenas na embalagem, sempre que nesta conste claramente o número de unidades e a impossibilidade de serem vendidos separadamente. 4) Os produtos têxteis representados por telas aglomeradas, obtidas a partir da superposição de véus em cardagem, poderão apresentar as suas informações obrigatórias em embalagem, sempre que nesta conste, além do número de unidades, a impossibilidade de serem vendidos separadamente. 5) Os produtos têxteis que se comercializem esterilizados em embalagens hermeticamente lacradas poderão apresentar as indicações estabelecidas no Capítulo II sobre suas embalagens. http://invejinhabranca.blogspot.com/2010/11/como-ler-simbologia-das-etiquetas-de.html Regras da inscrição O regulamento de etiquetagem têxtil também estabelece tamanhos mínimos de tipografia e caracteres: – Todas as letras presentes na etiqueta devem ter, no mínimo, 2 mm de altura, ou seja, pode ter mais que 2 mm, mas nunca ter menos. – Todos os caracteres das informações obrigatórias devem estar em igual destaque, em mesmo tamanho e largura. Ou seja, não pode haver na etiqueta letras maiúsculas e outra minúsculas ou uma parte em negrito ou itálico e a outra parte normal. – Os símbolos de cuidados de conservação deverão estar inscritos em um quadrado imaginário de, no mínimo, 16 mm². LOCALIZAÇÃO Com relação a localização para costurar a etiqueta de composição ou qualquer outra que tenha como objetivo indicar alguma informação sobre o produto, deve-se levar em consideração o conforto do cliente, logo sua localização deve ser testada e verificada se estará numa posição confortável. Exemplo dos locais mais comuns: decote, lateral parte baixa e vista. ://blog.colecao.moda/etiquetas-texteis/ Vídeo sobre etiqueta: Você coloca etiqueta nas roupas que você faz? Conversa de domingo #5 Alana Santos Blogger EXEMPLOS: DETALHES Blusa feminina Gola altinha com zíper Manga longa Com punhos Recorte frontal bicolor Marca: Cortelle Tecido: Veludo Composição: 96% Poliéster 04% Elastano Composição forro: 100% Poliéster COLEÇÃO OUTONO/INVERNO 2020 DETALHES Bermuda Masculina Com elástico no cós Liso Com bolso Material sustentável Marca: Blue Steel Tecido: sarja Composição: 100% algodão COLEÇÃO OUTONO/INVERNO 2020 https://www.lojasrenner.com.br/p/blusa-em-veludo-com-recorte-e-ziper-frontal/-/A-552306745-br.lr?sku=552306796 PRODUTOS QUE NÃO ESTÃO SUJEITOS A ETIQUETAGEM Abotoaduras Pulseiras de relógio Etiquetas e escudos Punhos (maçanetas) com enchimentos Protetores de cafeteiras e de chaleiras Mangas protetoras Flores artificiais Almofadas porta-alfinetes Polainas Embalagens Botões forrados Capas de livros Brinquedos Tecidos e luvas para retirar pratos do forno Bolsas para tabaco Estojos para maquilagem, manicure, óculos, cigarros, charutos, isqueiros e pentes e similares Telas pintadas para quadros Reforços de aplique tais como coberturas para cotovelos e joelhos, ombreira, etc. Viseiras Chapéus de feltro Artigos têxteis de selaria, exceto vestuário Malas, bolsas, carteiras, sacolas e assemelhados Tapeçarias bordadas à mão Fechos corrediços Toalhinhas individuais compostas de vários elementos e cuja superfície não exceda a 500 centímetros quadrados Cordões para calçados Guarda-chuva Sombrinhas Absorventes higiênico Artigos de toalete Como fazer uma etiqueta de composição Existem sites e programas que nos auxiliam na criação das etiquetas de composição. Vamos verificar um destes programas: PrintFácil https://www.aartgraf.com.br/etiquetas-em-nylon-emborrachado-para-impressoras-termicas/ ATIVIDADE Realize uma pesquisa com no mínimo 5 empresas que trabalham com confecção de etiquetas (composição, tags, tamanho, bordadas...etc) e monte uma lista de fornecedores colocando nome, endereço, características de atendimento da loja(quais tipos de etiqueta trabalha). Desta forma você já terá o início de uma carteira de fornecedores. Obs.:Tentem buscar diferentes segmentos de etiquetas. Referencia Associação brasileira de Normas Técnicas. Costura em produto manufaturado – Determinação da densidade de pontos por centímetro. NBR 13174. Disponível: https://www.abntcolecao.com.br/normavw.aspx?ID=38454 Associação brasileira de Normas Técnicas. Material têxtil – Determinação da resistência da costura em materiais têxteis confeccionados ou não. NBR 13374. Disponível: Serviço Nacional de Aprendizagem Nacional. Departamento Nacional. Processo de costura industrial do vestuário, Vol 2. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional. Departamento Regional do Rio de Janeiro – CETIQT. Brasília: SEANI/DN,2016. pg 184-190.Disponível: Etiqueta certa. Informações obrigatórias da etiqueta de composição. INMETRO. Regulamento técnico de etiquetagem de produtos. MERCOSUL/GMC/RES N° 9/00 TÊXTEIS. ARTIGRAF. Etiquetas.