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AULA 3 
ÉTICA EMPRESARIAL 
Profª Daiane Medino da Silva 
 
 
2 
TEMA 1 – ÉTICA E DEONTOLOGIA 
O conceito de ética é como uma especulação sobre o que deve ser feito, 
apesar da confusão sobre o termo historicamente. Daí que ser ético, como vimos 
em conteúdos anteriores, equivale a agir em conformidade com um ideal de bom 
e de justo, independentemente de sancionamento jurídico ou moral: assim o é por 
ser o certo. 
Dentro dessa percepção, vale destacar o conceito de deontologia, 
entendido como filosofia que integra a filosofia moral contemporânea, que por 
sua vez remete à ciência do dever e da obrigação. O termo foi cunhado por 
Jeremy Bentham, em 1834, como um neologismo cunhado pelo filósofo como 
"teoria do dever". Vejamos (Bentham, 1834, tradução nossa): 
“DEONTOLOGIA é derivada das palavras gregas, δέον (o que é 
apropriado) e λόγος, (conhecimento) significando o conhecimento do 
que é direito (certo) ou próprio (devido); e é aqui especialmente aplicado 
ao assunto da moral, ou aquela parte do campo de ação que não seja 
objeto de legislação. Como arte, é o fazer que é apto a ser feito; como 
ciência, o saber o que é adequado para ser feito em todas as ocasiões 
[...] O negócio do Deontologista é trazer adiante, da obscuridade em que 
foram enterrados, aqueles pontos de dever, em que, pelas mãos da 
natureza, os interesses do homem associado aos seus prazeres, nos 
quais seu próprio bem-estar foi conectado, com combinados e 
identificados com o bem-estar dos outros; dar, numa palavra, ao social, 
a influência do motivo autorreferencial. 
Existe um entendimento diverso de que deontologia, como estudo das 
ciências normativas, ou seja, daquelas que lidam com enunciados de “dever ser” 
(Lazzarini, 1996). Ainda assim, o conceito mais utilizado é o de Bentham. 
O estudo da terminologia indica que o termo deontologia deriva do grego 
deon (particípio neutro do impessoal dei), com o sentido de “obrigatório”, “justo”, 
“adequado”; e logos, com o sentido de “ciência”. Essa mesma terminologia foi 
utilizada por Jeremias Bentham, no sentido de ciência que estuda os deveres que 
devem ser cumpridos a fim de alcançar o ideal utilitário do maior número possível 
de indivíduos. 
Elcias Ferreira da Costa (2013, p. 3) distingue as ciências ontológicas, 
que se ocupam do ser como é, das ciências deontológicas, que pensam o ser 
como deve ser. O autor ainda indica: 
Desnecessário, por outro lado, observar que ciência dos deveres é 
ciência moral. Deontologia é, pois, sinônimo de ciência moral ou ética. A 
palavra moral deriva do latim mores, assim como ética deriva do grego 
ethos. Tanto uma como outra significam a mesma cousa, a saber, 
costume. Como se sabe, a primeira fonte de deveres, numa sociedade 
 
 
3 
primitiva qualquer, identifica-se naquilo que “uma longa e inveterada 
repetição de atos tiver consagrado como necessário ao bom conviver” – 
tacitus consensus populi longa consuetudine inveteratus (Ulpiano, 1, 4, 
Inst., 1, 2, 9). 
Assim, a deontologia pode ser definida como a ciência que avalia a ação 
humana em termos do que é justo e conveniente, considerando ainda o valor 
visado pela ação e o dever da norma que dirige o comportamento humano 
(Lazzarini, 1996). 
Do ponto de vista da ética geral, podemos analisar a natureza do ato moral 
e do dever moral, da responsabilidade, da finalidade do esforço moral do homem. 
Já na ética especial, analisamos os meios que permitem atingir o fim último da 
ação moral, que por sua vez compreende duas subclasses (Costa, 2013, p. 4): 
• A ética individual estuda os deveres relativos à perfeição individual da 
pessoa, considerada isoladamente, como o dever da castidade para o 
solteiro. 
• A ética social estuda os deveres da perfeição do agente, não de forma 
isolada, mas considerando a promoção do bem comum, a partir de 
condutas que impactam o meio social, como o dever do profissional liberal 
ou do comerciante. 
A deontologia se enquadra na segunda subclasse, que pode ser definida 
como “conjunto de regras e princípios que regulam determinadas condutas do 
profissional, condutas de caráter não técnico, exercidas ou vinculadas, de 
qualquer modo, ao exercício da profissão e atinentes ao grupo profissional. É, na 
substância, uma espécie de urbanidade do profissional” (Lega, 1992, tradução 
nossa). Está ligada ao comportamento ético aplicado aos setores diversos do agir 
humano. Daí que o termo deontologia pode ser seguido da área em questão: 
médica, odontológica, jurídica ou negocial. 
TEMA 2 – CÓDIGOS DE ÉTICA PROFISSIONAL 
Diversas profissões, impulsionadas pelas ideias originais de Bentham, 
passaram a buscar a sua autorregulação a partir de códigos de ética. É importante 
notar que o conceito de Jerehmy Bentham afasta expressamente a atuação 
externa, do legislador – ou seja, do direito. 
No Brasil, o primeiro código de ética de que se tem notícia é o dos 
advogados vinculados ao Instituto dos Advogados do Brasil. Foi editado em 1921, 
 
 
4 
redigido pelo professor Francisco de Almeida Morato.1 Antes dele, encontramos 
diferentes registro registros da conduta profissional. É o caso do juramento de 
Hipócrates, que traça os limites e possibilidades do agir médico (Machado, 2016). 
Atualmente, praticamente todas as organizações profissionais organizadas 
apresentam códigos de ética. Muitos deles são marcados com sanções 
coorporativas, como suspensão ou até proibição do exercício daquela arte ou 
profissão. Em regra, a sua composição é de responsabilidade exclusiva das 
organizações, não havendo qualquer valor legislativo. 
Pela própria designação, o código de ética indica um código de condutas 
que devem ser observadas naquela esfera de normatividade, sem se confundir 
com a esfera da normatividade jurídica, propriamente dita, visto que “um dos 
aspectos em que a norma de moral se distingue da norma jurídica reside na 
propriedade que caracteriza a norma jurídica de impor condutas coercitivamente, 
propriedade que falta à norma de moral” (Costa, 2013, p. 128). 
 Todavia, a partir do momento em que o legislador, através de uma norma 
positiva, explicitamente dispõe sobre um determinado ramo de atividade – como 
é o caso da Lei n. 8.906/94, art. 33, que indica que “o advogado se obriga a cumprir 
rigorosamente os deveres consignados no Código de Ética e de Disciplina” (Brasil, 
1994)–, impingindo uma sanção à transgressão de seus dispositivos com a 
aplicação de pena de censura, acaba por elevar o que seria apenas uma norma 
moral (preceito de eficácia precária) para a categoria de norma jurídica, atribuindo-
lhe coercibilidade. 
Quanto à caracterização da responsabilidade jurídica e moral pelo sigilo em 
certas profissões, Elcias Costa (2013, p. 128) indica que o ordenamento jurídico 
regula o sigilo da seguinte forma: 
Entretanto, não só a ética implica a obrigação de guardar o segredo 
profissional; a própria ordem jurídica também o assume como valor 
jurígeno essencial. Regulam o sigilo profissional os seguintes 
dispositivos de lei: 
– No art. 154 do Código Penal, capitula-se como crime revelar, sem justa 
causa, segredo de que tem ciência em razão de função, ministério, ofício 
ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem. 
– Mais longe vai o Código de Processo Penal, arrolando entre as 
pessoas proibidas de depor aquelas que, em razão de função, 
ministério, ofício ou profissão devam guardar segredo, salvo se, 
desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu 
testemunho (art. 207). 
 
1Disponível em: . Acesso em: 22 jul. 2022. 
 
 
5 
– Também a norma do Código Civil assegura que ninguém pode ser 
obrigado a depor sobre fato a cujo respeito, por estado ou profissão, 
deve guardar segredo (Lei nº 10.406/2002, art. 229, inc. I). 
– Noutro inciso,o XIX do art. 7º da Lei nº 8.906/94, corrobora o legislador 
o direito-dever que onera o advogado de recusar-se a depor como 
testemunha em processo no qual haja funcionado ou deva funcionar, ou 
sobre fato relacionado com pessoa de quem seja ou foi advogado, 
mesmo quando autorizado ou solicitado pelo constituinte, bem como 
sobre fato que constitui sigilo profissional. Noutro lugar, tipifica o 
legislador como infração disciplinar, punível com pena de censura, violar 
sem justa causa, sigilo profissional (Lei nº 8.906, art. 36, I, c/c art. 34, 
VII). 
Verifica-se concludentemente que o dever do sigilo profissional, além de 
preceito da Lei Natural, decorre ainda da ordem pública e não de mero 
contrato entre cliente e advogado. 
No ensinamento de Maurice Garçon, para o advogado como para o 
médico, o segredo é matéria de ordem pública, baseia-se na confiança 
que obriga necessariamente o cliente a informar o profissional a quem 
se dirige, sem receio de que as suas confidências venham a ser 
divulgadas e a prejudicá-los. O segredo do advogado, todavia, difere do 
segredo do médico, na medida em que grande parte das confidências 
do cliente se destinam a assegurar a sua defesa perante os tribunais e, 
portanto, a ser divulgado. Seria impossível – acrescenta o autor – 
advogar, sem revelar certas confidências recebidas ou o conteúdo de 
certos documentos. 
Na atualidade, a ética tem sido reduzida e simplificada, de modo 
extremado, a uma tecnologia ética, com a proliferação de códigos de ética 
profissional, visto que “todas as principais profissões têm seus códigos de ética, 
principalmente no Brasil. Na realidade são todos códigos de conduta, na exata 
significação desta palavra. Em alguns casos são denominados códigos de 
deveres” (Brandão, 1999, p. 95). 
 Segundo Bittar (2018, p. 408), esse fenômeno está ligado à esperança de 
imediatizar o dever ético na consciência do profissional, dentro de uma onda 
positivista, na tentativa de viabilizar os princípios e deveres éticos, com a produção 
dos códigos de ética ou dos códigos de dever, específicos para cada profissão. 
Ainda de acordo com Bittar (2018), as consequências diretas desse tipo de 
raciocínio são: 
• transformação das prescrições éticas em mandamentos legais; 
• reificação excessiva dos campos conceituais da ética; 
• compartimentação da ética em tantas partes quantas profissões existentes; 
• juridicização dos mandamentos éticos. 
Assim, a ética profissional é considerada desde a sua regulamentação 
como um conjunto de prescrições de conduta, deixando de existir enquanto 
normas puramente éticas, pois elas se tornam normas jurídicas de direito 
 
 
6 
administrativo. Desse modo, o seu descumprimento implica sanções 
administrativas, na forma de advertência, suspensão e até a perda do cargo. 
TEMA 3 – CÓDIGO DE ÉTICA EMPRESARIAL 
O movimento de construção da ética negocial surge especialmente com a 
publicidade dos casos de corrupção, considerando a inobservância dos direitos 
fundamentais e os grandes golpes econômicos (Arredondo Trapero; Villa 
Castnao; De la Garza Garcia, 2014). 
Para além da reação legislativa, com as leis que regem a concorrência, leis 
relativas à relação entre empresa e Poder Público, bem como leis comerciais, o 
mundo dos negócios entendeu a importância da construção de códigos de ética 
de conduta empresarial. 
Errol P. Mendes e Jeffrey Clark (1996) desenvolveram em pesquisa que 
aponta a existência de cinco gerações de códigos de ética empresariais: 
• Primeira geração: evitação dos conflitos laborais entre empresas e 
funcionários. 
• Segunda geração: voltada à conduta comercial, especialmente subornos 
para autoridades públicas ou condutas antiéticas com fornecedores e 
clientes privados. 
• Terceira geração: enfoque nas relações aos direitos de funcionários e 
terceiros, como consumidores. 
• Quarta geração: enfoca a responsabilidade social, considerando os 
impactos nas comunidades e no meio ambiente. 
• Quinta geração: preocupa-se com o investimento em países com déficit, 
com respeito aos direitos humanos básicos e ao Estado de Direito, com 
foco especial em justiça social e responsabilidade política das empresas. 
Diversas propostas de códigos de ética empresariais estão em voga, 
especialmente aquelas com base em modelos que obedecem alguns princípios 
fundamentais. Entre eles, destacamos (Schwartz, 2002, citado por Marcondes, 
2017): confiabilidade (honestidade, integridade, lealdade); respeito (direitos 
humanos); responsabilidade (assumir as responsabilidades pelos atos 
decorrentes de suas atividades); justiça (ser justo, imparcial); ser cuidadoso (evitar 
danos ou prejuízos desnecessários); cidadania (obedecer à lei). 
 
 
7 
A instituição de uma comissão de ética interna garante, no ambiente 
coorporativo, maior adesão às missões institucionais, servindo como guia a 
diferentes decisões e atitudes, o que permite melhorias e uma maior adesão às 
missões institucionais, especialmente com agregação de valor à imagem da 
organização, além de ajudar a levar felicidade nos relacionamentos com clientes 
internos e externos da empresa (Fernandes; Da Luz, 2009). 
É importante lembrar, por outro lado, que o código de ética empresarial 
pode ser tanto de uma empresa ou corporação, como de um ramo (por exemplo, 
empresas com selos). Eles ainda podem ser setorizados para cada área 
específica de uma empresa (código do setor de tecnologia, de vendas etc.). 
Como regra, o código de ética empresarial contempla os princípios 
norteadores, chamados de “orientadores da conduta”, incorporando valores (ética, 
respeito às pessoas, dedicação, transparência, segurança e saúde, 
responsabilidade e inovação), missão, visão, princípios do pacto global, da 
governança corporativa e do programa de integridade, além dos direitos e deveres 
dos colaboradores no que se refere ao exercício correto da profissão, 
considerando o seu relacionamento com clientes, empregadores, colegas e meio 
ambiente nos diversos compromissos profissionais, com a rejeição de práticas 
ilegais, corrupção, ou qualquer tipo de preconceito e assédio moral e sexual. 
O termo ética empresarial é definido por Joaquim M. Moreira (1999, p. 28) 
como “o comportamento da empresa – entidade lucrativa – quando ela age de 
conformidade com os princípios morais e as regras do bem proceder aceitas pela 
coletividade (regras éticas)”. 
Mario E. Humberg (2006, p. 82), por sua vez, leciona: 
A ética empresarial (ou organizacional, num sentido mais amplo), 
envolve a definição clara de posturas adotadas pela empresa e por seus 
colaboradores, a partir dos dirigentes e, embora baseada em conceitos 
morais, distingue-se destes pela sua característica mais utilitária. Trata-
se de estabelecer os procedimentos para o dia-a-dia [sic] da empresa e 
não conceitos filosóficos ideais. 
Já para Alonso et al. (2006, p. 147), trata-se do “conjunto de princípios, 
valores e padrões que regula o comportamento das atividades da empresa do 
ponto de vista do bem ou do mal”. 
Extraímos, dessa forma, que a ética organizacional é uma postura adotada 
por toda a organização, de forma clara e responsável, em todas as atividades 
organizacionais. Um programa de ética envolve todos os integrantes da 
 
 
8 
organização, principalmente a alta administração, na adoção de posturas éticas 
capazes de atender os objetivos organizacionais. 
Com isso, muito se fala em mudanças de paradigmas nas organizações, 
de forma que uma boa empresa não é apenas aquela que apresenta grandes 
lucros, mas que, para além disso, oferece um ambiente moralmente gratificante, 
em que as pessoas (colaboradores em geral) podem desenvolver os seus 
conhecimentos especializados e também as suas virtudes. 
Segundo Aguilar (1996, p. 26), uma empresa ética é aquela organização 
que, em suas decisões e atividades, “conquistou o respeito e a confiança de seus 
empregados, clientes, fornecedores, investidorese outros, estabelecendo um 
equilíbrio aceitável entre seus interesses econômicos e os interesses de todas as 
partes afetadas.” 
Acerca do código de conduta, Neves (2018, p. 3) ensina o seguinte: 
O código de conduta pode determinar que a empresa se comprometa a 
não fazer acordos com concorrentes para fixar preços, dividir mercados, 
territórios ou fornecedores; não determinar preços dos produtos a serem 
praticados por revendedores; adotar conduta apropriada nas reuniões 
de associações profissionais ou comerciais, e não tratar de temas que 
viole a livre concorrência. Além disso, ter uma agenda prévia das 
reuniões, atas posteriores as reuniões e uma postura de ausentar-se e 
deixar registrada a ausência, caso as conversas durante as reuniões 
derivem para temas indicando os ilícitos [...]. O código de conduta deve 
também abordar o conflito de interesses. [...] havendo transparência, 
boa-fé e medidas efetivas, a maioria dos problemas podem ser 
resolvidos. 
Já o autor Rodrigo de Pinho Bertoccelli (citado por Venturini, 2018, p. 49) 
enfatiza: 
Além disso, as decisões da Administração Pública, do Poder Judiciário, 
assim como as exigências do próprio mercado devem valorizar os 
esforços concretos pelas empresas na implementação dos Programas 
de Compliance, especialmente nos acordos de leniência, termos de 
ajustes de conduta e na aquisição de ativos nacionais por grupos e 
fundos de investimentos internacionais, objetivando trazer maior 
segurança e transparência nas relações entre diferentes atores. 
No código de conduta, é preciso desenvolver a estruturação de regras e 
instrumentos, de forma que os padrões de ética e de conduta representem o 
comportamento esperado de todos os funcionários e dirigentes da empresa, 
explicitando os valores e princípios da empresa, bem como a conduta a ser 
seguida pelos membros da empresa. 
Portanto, a simples publicação de um código de conduta em uma empresa, 
ou um conjunto de políticas corporativas e treinamentos, não é suficiente para 
 
 
9 
garantir a efetividade de um programa de compliance. Afinal, junto com tais atos, 
é importante seguir ações concretas para punir ilícitos praticados contra as 
normas da empresa, que devem ser detectados sempre o quanto antes, a fim de 
prevenir eventuais prejuízos, considerando desconformidades com o programa de 
integridade e a necessidade de punição. 
TEMA 4 – REPONSABILIDADE PROFISSIONAL 
A responsabilização profissional pode tanto ser jurídica como deontológica, 
ou seja, decorrente de questões profissionais. 
Em regra, a responsabilidade profissional decorre da obrigação de reparar 
e/ou compensar qualquer dano causado. O profissional que, no exercício do seu 
trabalho, fere alguém ou causa um tipo de dano, tem a obrigação legal de cobrir 
os prejuízos. 
O dever de responder por danos causados advêm, inicialmente, do art. 5º, 
X, da Constituição Federal: “são invioláveis a inti-midade, a vida privada, a honra 
e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material 
ou moral decorrente de sua violação” (Brasil, 1988), fundamento constitucional 
para a defesa da pessoa humana em resposta a investidas injustas contra os 
direitos personalíssimos. 
No Código Civil de 1916, estava expresso a disciplina do dano moral por 
atentados à personalidade, no art. 159: “Aquele que, por ação ou omissão 
voluntária, negligência, ou imprudência, violar direito, ou causar prejuízo a outrem, 
fica obrigado a re-parar o dano” (Brasil, 1916). Mantido o mesmo preceito, com 
base na responsabilidade aquiliana, dispõe o art. 186 do atual Código Civil, como 
fundamento legal para a responsabilidade civil por dano moral e atentados à 
personalidade humana. 
Assim, a responsabilidade é atribuir a alguém o dever de reparar ou 
indenizar a outrem por um dano gerado ou um risco criado. Em vários 
seguimentos, a responsabilidade profissional acaba por ampliar-se no sentido de 
responsabilidades contratuais (fornecedores, clientes, empregados etc.), 
aquilianas (sem contrato), direito do consumidor (objetiva), além de técnicas, 
trabalhistas e outras. 
Por isso, em regra os códigos de éticas, sejam de empresas ou 
organizações, são indicativos da responsabilização jurídica, especialmente na 
definição de condutas conhecidas ou que deveriam ser conhecidas. 
 
 
10 
Diante disso, os códigos de ética profissional implicam muitas vezes a 
atribuição de sanções para a prática das atividades profissionais. Como exemplo, 
Soares e Santos (2011, p. 51) indicam: “Nesse sentido, a responsabilidade civil 
do advogado pode ser classificada como contratual, direta e subjetiva, constituída 
mediante obrigação de meio, na maioria dos casos”. 
Outro exemplo é a cassação de registro de habilitação de médicos, 
psicólogos e contadores. Nas organizações empresariais, pode acontecer a 
responsabilização dos gestores por fato de terceiros, conforme prescreve o 
Código Civil 2. 
Contudo, no caso dos códigos de éticas empresariais, a responsabilização 
da pessoa jurídica e até de seus diretores pode ser mitigada pela presença de um 
código de ética empresarial, desde sejam utilizados métodos corretos, com 
treinamento constante e controles. 
A Justiça do Trabalho costuma atribuir responsabilidade à empresa por 
condutas de assédio moral do trabalho cometida por seus colaboradores. No 
entanto, se há uma cultura interna para evitar essas ocorrências, ou 
instrumentos/meios de denúncia, essa responsabilidade pode ser diminuída 
(Manus, 2019). 
A existência de um Código de Ética Empresarial pode ainda, permitir que a 
empresa cobre certas condutas de seus colaboradores condutas, abrindo a 
possibilidade de demissão por justa causa, como vemos a contrario sensu no 
seguinte julgado: 
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. 
RECURSO INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DA LEI Nº 13.467/2017. 
REVERSÃO DA JUSTA CAUSA EM JUÍZO - MATÉRIA FÁTICA - 
SÚMULA 126 DO TST. AUSÊNCIA DE TRANSCENDÊNCIA. O 
processamento do recurso de revista, na vigência da Lei nº 13.467/2017, 
exige que a causa apresente transcendência com relação aos aspectos 
de natureza econômica, política, social ou jurídica (artigo 896-A da CLT). 
Sucede que, pelo prisma da transcendência, o apelo interposto não 
atende a nenhum dos requisitos referidos. No caso, não há 
transcendência política, visto que o Tribunal Regional analisou o 
conjunto probatório, concluindo não haver elementos suficientes nos 
 
2 Art. 932: “São também responsáveis pela reparação civil: I - os pais, pelos filhos menores que 
estiverem sob sua autoridade e em sua companhia; II - o tutor e o curador, pelos pupilos e 
curatelados, que se acharem nas mesmas condições; III - o empregador ou comitente, por seus 
empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele; 
IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, 
mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos; V - os que 
gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia”. (Brasil, 
2002) 
Art. 933: “As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa 
de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos". (Brasil, 2002) 
 
 
11 
autos a corroborar a dispensa do autor por justa causa no curso do aviso 
prévio. O TRT ainda consignou que a demandada não logrou 
comprovar que o autor teria agido em contrariedade ao código de 
ética empresarial. A Corte a quo sublinhou que "os elementos de 
prova indicam a destinação da comissão ao empregador do autor e 
não diretamente ao autor", acrescentando que "o ato foi cometido 
em 08/01/2018 (fls. 84 - id 1b2a65f) e não há prova de que a ré só 
tomou conhecimento da alegada falta grave após a rescisão 
contratual". Desse modo, para se acolher a versão defendida pela 
agravante, seria necessário o revolvimento do acervo probatório,o que 
esbarra no óbice da Súmula nº 126 do TST. Ademais, não se verifica o 
preenchimento dos requisitos de natureza econômica, social ou jurídica 
a justificar o provimento do apelo. Agravo de instrumento a que se nega 
provimento. [...] (AIRR-1000266-77.2018.5.02.0318, 7ª Turma, Relator 
Ministro Renato de Lacerda Paiva, DEJT 25/03/2022). 
No caso citado, se a empresa tivesse demonstrado que a conduta de seu 
empregado foi contrária ao que entabula o Código de Ética Empresarial, ele 
poderia ter sido demitido por justa causa. 
Em outro julgado, o Tribunal Superior do Trabalho aponta que um dos 
colaboradores poderia ter sido demitido por concorrência desleal se houvesse um 
código empresarial vigente e conhecido3. 
Dessa forma, em regra, o desenvolvimento de programas e ferramentas 
para o combate à corrupção (compliance) e a aplicação de códigos de conduta- 
ética buscam a aplicabilidade de leis que dispõem sobre responsabilidade civil, 
administrativa pública e privada, entre outros fatores. 
Robert H. Srour (2003), ao discutir a responsabilidade social empresarial, 
as vantagens e as atitudes capazes de contribuir para a construção da chamada 
“empresa cidadã”, indica que o comportamento ético influencia diretamente na 
formação de reputação e no aumento do grau de confiança na empresa. 
Ressalta-se que a responsabilidade de cada integrante da organização 
empresarial, com a valorização pessoal do comportamento ético, colabora para a 
confiabilidade e credibilidade empresarial e dos profissionais envolvidos. 
Segundo Elizete Passos (2006, p. 106), os códigos empresariais ou os 
códigos de ética devem ter como finalidade “levar as pessoas a pensar. Mais do 
que isso, a refletir sobre seus atos, tomando por base o respeito à pessoa e à 
verdade”. 
Dessa forma, as organizações devem se conscientizar dos limites da 
norma, priorizando o ser humano, ou seja, as pessoas envolvidas em todo o 
processo, o que favorece o diálogo na organização. Tal atitude é relevante para a 
 
3RR-114-11.2014.5.10.0012, 2ª Turma, Relatora Ministra Maria Helena Mallmann, DEJT 
09/08/2019. 
 
 
12 
criação de um ambiente favorável ao desenvolvimento organizacional, com base 
em preceitos éticos (Aguilar, 1996, p. 113): “nenhum programa ético, por mais 
bem elaborado que seja, pode ter sucesso se os indivíduos que dele participam 
não dão nenhum valor a preceitos éticos básicos”. 
TEMA 5 – DEONTOLOGIA E PRÁTICA PROFISSIONAL 
Como vimos, a deontologia é o conjunto de deveres profissionais do 
médico, estabelecidos em um código específico. Ou seja, é a teoria dos deveres, 
assim considerada como uma série de princípios e regras que disciplinam 
comportamentos particulares de integrantes de uma determinada profissão. 
Podemos definir que existem mandamentos éticos comuns a todas as 
profissões, o que se deve ao fato de todas elas desempenharem uma função 
social importante. Conforme indica Bittar (2018, p. 408): “de fato, o profissional 
deve adaptar sua ética pessoal aos mandamentos mínimos que circundam o 
comportamento da categoria à qual adentra”. 
Assim, a grande maioria das profissões encontra os seus mandamentos 
basilares estruturados em princípios gerais de atuação, de acordo com as 
especificidades de cada atividade social e com os efeitos dessa atividade. 
Por essas razões, os códigos de ética profissionais são úteis como 
mandamentos mínimos para a atuação de colaboradores, gestores e clientes. A 
doutrina entende a expressão “mandamentos mínimos” no sentido de que a ética 
profissional é “minimalista (em geral, só diz o que não deve ou que não pode ser 
feito, enunciando-se por discursos proibitivos), uma vez que se expressa no 
sentido de coibir condutas futuras e possíveis de determinada categoria 
profissional” (Bittar, 2018, p. 410). 
De modo similar ao brocado “o meu direito vai até onde começa o do outro”, 
a liberdade ética do profissional “vai até onde esbarra nas exigências da 
sociedade, corporação ou instituição que controla os seus atos”. Ou seja, no 
exercício profissional, essa “liberdade” implica responsabilidade com o coletivo, 
de forma imanente, pois vai até onde determinado comportamento fere as 
exigências coletivas que giram em torno daquele exercício profissional. 
Segundo Lopes de Sá, “A ausência de responsabilidade para com o 
coletivo gera, como consequência natural, a irresponsabilidade para com a 
qualidade do trabalho” (1998, p. 131). 
 
 
13 
Na prática, é importante que existam normas éticas, uma vez que elas 
garantem publicidade, oficialidade e igualdade. De acordo com a doutrina: 
Além de ser a todos acessível, e de ser declarada como pauta de 
conduta dos membros da corporação, seu conteúdo, malgrado os 
problemas práticos de exegese e aplicação, oferece a possibilidade de 
pré-ciência do conjunto de prescrições existentes para os profissionais, 
de modo que, ao escolher e optar pela carreira, já se encontra ciente de 
quais são seus deveres éticos. Nesse sentido, os códigos servem como 
uma bússola, mas não são toda a luz. Se essa é a importância dos 
códigos de ética, deve-se destacar que a ética não se reduz a esse tipo 
de preocupação. O uso dos códigos de ética como modo de incremento 
do controle sobre o comportamento dos trabalhadores desvirtua a ideia 
de que a ética lida sobretudo com estímulos e não somente com 
punições. Ademais, a ética filosófica está a indicar a abertura da vontade 
e da consciência humana para além de preceitos normativos e jurídicos 
constantes de códigos de comportamento de determinadas categorias 
profissionais. (Bittar, 2018, p. 411) 
Nesse sentido, os profissionais têm o dever ético de conhecer os códigos 
de ética aos quais está submetido, bem como as regras básicas de cada profissão, 
com a demanda de capacitação e habilidades técnicas e intelectuais. Trata-se de 
um pré-requisito para a admissão ao exercício profissional e também para a sua 
continuidade naquela prática. Além disso, diversas profissões exigem dos 
profissionais a isenção de ânimo, a higidez e a irreprovabilidade de 
comportamento, com elevada moralidade, de modo a garantir a confiabilidade no 
trato empresarial. 
Na prática, o meio ambiente do trabalho acaba por influenciar as atitudes 
dos profissionais no âmbito empresarial e coorporativo. O comprometimento com 
as normas éticas profissionais e com as atitudes consideradas certas deve ser 
incentivado. Além disso, é importante revisitar esses aspectos constantemente, 
por meio de treinamentos e da disponibilização dos códigos, considerando ainda 
o exemplo da alta direção e gestão. 
Por isso, diversas qualidades estão atreladas às atividades laborais, como 
empenho, inteligência, capacidade, disciplina, organização, força e cooperação. 
Contudo, para que esses valores se manifestem, é essencial considerar o meio 
ambiente em que a atividade é exercida. 
 Em regra, as pessoas passam muito mais tempo nos ambientes de 
trabalho do que com os seus familiares, o que acaba influenciando a sua forma 
de ser e as suas atitudes éticas, tanto na dimensão pessoal quanto profissional. 
Atualmente, muitas empresas aderiram a ambientes virtuais, ou híbrido. Ainda 
assim, o contato com o trabalho em geral é superior a 8 horas diárias. 
Conforme indica Bittar (2018, p. 413): 
 
 
14 
 Se o meio ambiente é tão determinante para a vida em comum, o meio 
ambiente do trabalho, em específico, tem a ver com a condição objetiva 
e subjetiva para o desempenho da atividade laboral. Não por outro 
motivo, a Constituição Federal de 1988 trata do tema ao elencar entre 
os direitos do trabalhador urbano e rural (art. 7o, XXII): “redução dos 
riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e 
segurança”. Relacionando o tema das condições objetivas e subjetivas 
da execução das atividades inerentes ao trabalho, outro dispositivo 
constitucional, igualmente, relaciona o tema do meio ambiente do 
trabalho à dimensãoda saúde do trabalhador. Trata-se do art. 200, VIII, 
da CF 88: “colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido 
o do trabalho”. Tem-se assistido com recorrente atualidade à 
intensificação da produção de danos morais, psíquicos e físicos aos 
trabalhadores em ambiente de trabalho. A jurisprudência reconhece o 
assédio moral na relação de trabalho, e lida com questões sutis em torno 
do tema do dano moral nas relações de trabalho, e isso porque as 
violações são de muitas naturezas no exercício das profissões. Por isso, 
a qualidade do meio ambiente do trabalho não tem a ver apenas com a 
periculosidade ou com a insalubridade, mas também com aspectos 
psicofísicos capazes de criar as condições adequadas para a vida 
sustentável em ambiente profissional. 
Em um ambiente empresarial, as normas regem o conjunto dos direitos e 
deveres atinentes às atividades profissionais. Contudo, tais normas e sua 
aplicabilidade devem levar em conta que, em meio à legislação, um misto de 
autoridade e liberdade deve prosperar no exercício profissional. 
Dessa forma, as autoridades responsáveis por metas e objetivos, além da 
disciplina no convívio diário do trabalho, devem analisar, além de questões 
empresariais, questões pessoais dos trabalhadores e interrelações com a 
sociedade, com colaboradores e com os clientes como um todo. A finalidade é 
buscar equilíbrio entre a permissividade e a repressão, pois ambientes 
permissivos são infensos ao profissionalismo, enquanto ambientes repressivos 
são anticriativos. Vejamos: 
Num ambiente permissivo, as faltas e os erros, os desvios e as atitudes 
antiéticas não são recriminadas, e num ambiente repressivo o poder da 
autonomia dos profissionais envolvidos não é expresso, pois o medo 
domi-na a atmosfera de trabalho, induzido por temor reverencial, por 
temor disciplinar, por temor econômico, ou por temor de desonra 
pessoal. Assim, o meio-termo parece indicar o caminho para a 
administração do convívio, conhecendo-se que as dificuldades do 
convívio humano são grandes e sérias, persistentes e difíceis de serem 
administradas. Mas, por isso, não apenas um é responsável, mas todos 
aqueles que do ambiente participam, podendo agregar algo de relevante 
para a solução de dinâmicas de interações humanas tendentes à 
competição, à rapinagem, à perversidade ou à luta fratricida. (Bittar, 
2018, p. 413) 
Por fim, cabe lembrar que as regras inerentes às atividades profissionais e 
empresariais, além de estarem previstas em códigos ou normas, devem ser 
aplicadas efetivamente, por meio de treinamentos e incentivos a um meio 
ambiente que viabiliza atitudes éticas e responsáveis, a fim de evitar prejuízos de 
 
 
15 
diversas ordens, tais como psicológicas, danos civis, danos aos consumidores e 
problemas objetivos e trabalhistas. 
 
 
16 
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