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M.A.P.A – ATENÇÃO FARMACÊUTICA E SERVIÇOS FARMACÊUTICOS Nome: LARISSA ARMSTRONG PEREIRA R.A: 24032256-5 Disciplina: ATENÇÃO FARMACÊUTICA E SERVIÇOS FARMACÊUTICOS INSTRUÇÕES PARA REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE 1. Todos os campos acima (cabeçalho) deverão ser devidamente preenchidos. 2. O(A) aluno(a) deverá utilizar este modelo padrão para realizar a atividade. 3. Esta atividade deverá ser realizada individualmente. Caso identificada cópia indevida de colegas, as atividades de ambos serão zeradas. Também serão zeradas atividades que contiverem partes de cópias da Internet ou livros sem as devidas referências e citações de forma correta. 4. Para realizar esta atividade, leia atentamente as orientações e atente-se ao comando da questão. Procure argumentar de forma clara e objetiva, de acordo com o conteúdo da disciplina. 5. Neste arquivo resposta, coloque apenas as respostas identificadas de acordo com as questões. 6. Após terminar o seu arquivo resposta, salve o documento em PDF e o nomeie identificando a disciplina correspondente, para evitar que envie o MAPA na disciplina errada. Envie o arquivo resposta na página da atividade MAPA, na região inferior no espaço destinado ao envio das atividades. ARQUIVO ÚNICO (caso tire fotos, todas as páginas de exercício resolvido devem ser colocadas em um único arquivo) FORMATAÇÃO EXIGIDA 1. O documento deverá ser salvo no formato PDF (.pdf). 2. Tamanho da fonte: 12 3. Cor: Automático/Preto. 4. Tipo de letra: Arial. 5. Alinhamento: Justificado. 6. Espaçamento entre linhas de 1.5. 7. Arquivo Único. ATENÇÃO VALOR DA ATIVIDADE: 3.5 Esta atividade deve ser realizada utilizando o formulário abaixo. Apague as informações que estão escritas em vermelho, pois são apenas demonstrações e instruções para te auxiliar, e, posteriormente, preencha todos os campos com suas palavras/imagens. Após ler atentamente o texto todo disponível no ambiente da atividade, coloque abaixo as respostas para cada questão: 1) LISTE quais tipos de medicamentos e produtos podem ser prescritos pelo profissional farmacêutico no âmbito de suas atribuições clínicas, segundo a Resolução/CFF n° 586/2013. Segundo a Resolução/CFF n° 586/2013, o profissional farmacêutico pode prescrever medicamentos isentos de prescrição médica, medicamentos sujeitos a controle especial, suplementos alimentares, fitoterápicos e produtos relacionados ao cuidado de saúde. Essas prescrições devem estar dentro das atribuições clínicas do farmacêutico, promovendo o autocuidado e a saúde do paciente. A prescrição é uma atribuição clínica do farmacêutico. Com base nessa legislação, é permitido ao farmacêutico: A. O ato da prescrição farmacêutica poderá ocorrer apenas em farmácias. B. O farmacêutico poderá assinar um bloco de receituário em branco e disponibilizá-lo na farmácia para eventuais necessidades. C. Se o farmacêutico identificar problemas na interação medicamentosa, ele poderá modificar a prescrição de medicamentos do paciente feita por outro profissional prescritor. D. O farmacêutico pode prescrever medicamentos industrializados e preparações magistrais (alopáticos ou dinamizados), plantas medicinais e drogas vegetais isentas de prescrição. E. A prescrição envolve apenas a orientação de intervenções não medicamentosas relativas ao cuidado à saúde do paciente. Em resumo, a Resolução do Conselho Federal de Farmácia amplia o escopo de atuação do farmacêutico, permitindo-lhe prescrever medicamentos e intervenções relacionadas à saúde, desde que esteja em conformidade com as diretrizes estabelecidas pela legislação. Sendo assim, a Resolução/CFF n° 586/2013 estabelece que, dentro de suas competências, o farmacêutico pode prescrever os seguintes tipos de medicamentos e produtos: (a) Medicamentos isentos de prescrição médica Incluem medicamentos que podem ser adquiridos sem a necessidade de uma receita, como analgésicos comuns e antigripais. (b) Medicamentos sujeitos a prescrição com controle especial Medicamentos com substâncias controladas, como ansiolíticos e certos analgésicos, podem ser prescritos pelo farmacêutico, mas necessitam de um controle mais rigoroso, geralmente com a documentação e dosagem específicas. (c) Produtos relacionados ao cuidado de saúde Além dos medicamentos, o farmacêutico pode prescrever produtos como suplementos alimentares, vitaminas, cosméticos, fitoterápicos e outros itens para o cuidado preventivo e terapêutico da saúde. (d) Tratamento de doenças menores O farmacêutico também pode recomendar tratamentos para condições menores que não exijam a intervenção direta de um médico, como resfriados ou dores leves. Assim, o farmacêutico tem a autoridade de prescrever uma gama variada de produtos e medicamentos, desde os isentos de prescrição até os controlados, sempre dentro das diretrizes da Resolução/CFF n° 586/2013, visando o bem-estar e autocuidado do paciente. 2) DESCREVA os critérios para enquadrar um medicamento como isento de prescrição, segundo a Resolução RDC nº 882/2024. A RDC 882, de 14 de junho de 2024, trata dos requisitos sanitários e os procedimentos para o enquadramento de medicamentos como isentos de prescrição (MIPs), o reenquadramento como medicamentos sob prescrição e para a devida adequação do registro. A normativa estabelece os critérios para o enquadramento desses medicamentos, que englobam o tempo mínimo de comercialização do medicamento contendo Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) ou da associação de IFAs com as mesmas características (dez anos sendo, no mínimo, cinco anos no Brasil como medicamento sob prescrição ou cinco anos no exterior). A RDC se refere à avaliação da causalidade, gravidade e frequência de eventos adversos e intoxicação, baixo potencial de risco à saúde quando obtido sem orientação de um prescritor, considerando sua forma farmacêutica, IFA, concentração do IFA, via de administração e posologia. Assim, o produto a ser enquadrado deve apresentar reações adversas com causalidades conhecidas e reversíveis, baixo potencial de toxicidade, e de interação medicamentosa e alimentar clinicamente significante. Outros critérios são indicação para o tratamento, prevenção ou alívio de sinais e sintomas de doenças não graves e com evolução inexistente ou muito lenta, utilização por curto período de tempo ou por tempo previsto em bula, ser manejável pelo paciente, ter baixo potencial de risco ao paciente - nas condições de mau uso do medicamento com utilização para finalidade diferente da preconizada em bula - ou abuso do medicamento com utilização em quantidade superior à preconizada, intoxicação e não apresentar potencial de dependência. Vale lembrar que o atendimento aos critérios citados deve ser demonstrado por meio da apresentação de relatórios de estudos não clínicos e clínicos, literatura científica ou dados técnicos. Em resumo, para que um medicamento possa ser reclassificado como isento de prescrição, a Anvisa estipulou sete critérios principais: tempo de comercialização, segurança, identificação de sintomas, duração de uso, facilidade de manuseio pelo paciente, baixo potencial de risco e ausência de potencial de dependência. 3) CITE as classes de medicamentos isentos de prescrição que podem ser prescritas pelo farmacêutico para a queixa de constipação. No Brasil, o farmacêutico pode prescrever medicamentos isentos de prescrição (MIP) para o tratamento da constipação intestinal. As classes de medicamentos mais comuns disponíveis sem a necessidade de receita médica incluem: Laxantes formadores de massa: São medicamentos que aumentam o volume das fezes, ajudando na evacuação. Exemplos incluem: Psílio (como o Metamucil). Carboximetilcelulose (como o Citrucel). Laxantes osmóticos: Agem atraindo água para o intestino, facilitando a evacuação. Exemplos incluem: Lactulose (como o Normacol). Sorbitol. Laxanteslubrificantes: Facilitam o movimento das fezes no intestino. Um exemplo é: Óleo mineral. Laxantes estimulantes: Atuam estimulando a motilidade intestinal. Exemplos incluem: Sennosídeos (como o Sennalax). Bisacodil (como o Dulcolax). Esses medicamentos são utilizados em casos de constipação temporária, sendo importante que o farmacêutico oriente sobre o uso adequado e os possíveis efeitos colaterais. Caso os sintomas persitam ou se agrave, a orientação é procurar um médico para uma avaliação mais detalhada. 4) DESCREVA aos componentes mínimos para a prescrição farmacêutica (receita), segundo a Resolução/CFF n° 586/2013. O processo de prescrição farmacêutica é constituído das seguintes etapas: I - identificação das necessidades do paciente relacionadas à saúde; II - definição do objetivo terapêutico; III - seleção da terapia ou intervenções relativas ao cuidado à saúde, com base em sua segurança, eficácia, custo e conveniência, dentro do plano de cuidado; IV redação da prescrição; V orientação ao paciente; VI avaliação dos resultados; VII documentação do processo de prescrição. No ato da prescrição, o farmacêutico deverá adotar medidas que contribuam para a promoção da segurança do paciente, entre as quais se destacam: I - basear suas ações nas melhores evidências científicas; II - tomar decisões de forma compartilhada e centrada no paciente; III -considerar a existência de outras condições clínicas, o uso de outros medicamentos, os hábitos de vida e o contexto de cuidado no entorno do paciente; IV - estar atento aos aspectos legais e éticos relativos aos documentos que serão entregues ao paciente; V - comunicar adequadamente ao paciente, seu responsável ou cuidador, as suas decisões e recomendações, de modo que estes as compreendam de forma completa; VI - adotar medidas para que os resultados em saúde do paciente, decorrentes da prescrição farmacêutica, sejam acompanhados e avaliados. A prescrição farmacêutica deverá ser redigida em vernáculo, por extenso, de modo legível, observados a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais, sem emendas ou rasuras, devendo conter os seguintes componentes mínimos: I - identificação do estabelecimento farmacêutico, consultório ou do serviço de saúde ao qual o farmacêutico está vinculado; II - nome completo e contato do paciente; III - descrição da terapia farmacológica, quando houver, incluindo as seguintes informações: a) nome do medicamento ou formulação, concentração/dinamização, forma farmacêutica e via de administração; b) dose, frequência de administração do medicamento e duração do tratamento; c) instruções adicionais, quando necessário. IV - descrição da terapia não farmacológica ou de outra intervenção relativa ao cuidado do paciente, quando houver; V - nome completo do farmacêutico, assinatura e número de registro no Conselho Regional de Farmácia; VI - local e data da prescrição. A prescrição de medicamentos, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), estará necessariamente em conformidade com a Denominação Comum Brasileira (DCB) ou, em sua falta, com a Denominação Comum Internacional (DCI). A prescrição de medicamentos, no âmbito privado, estará preferentemente em conformidade com a DCB ou, em sua falta, com a DCI. É vedado ao farmacêutico prescrever sem a sua identificação ou a do paciente, de forma secreta, codificada, abreviada, ilegível ou assinar folhas de receituários em branco. Será garantido o sigilo dos dados e informações do paciente, obtidos em decorrência da prescrição farmacêutica, sendo vedada a sua utilização para qualquer finalidade que não seja de interesse sanitário ou de fiscalização do exercício profissional. No ato da prescrição, o farmacêutico deverá orientar suas ações de maneira ética, sempre observando o benefício e o interesse do paciente, mantendo autonomia profissional e científica em relação às empresas, instituições e pessoas físicas que tenham interesse comercial ou possam obter vantagens com a prescrição farmacêutica. É vedado o uso da prescrição farmacêutica como meio de propaganda e publicidade de qualquer natureza. O farmacêutico manterá registro de todo o processo de prescrição na forma da lei. Consideram-se, para os fins desta resolução, o preâmbulo, as definições de termos (glossário) e as referências contidas no Anexo. Esta resolução entrará em vigor nesta data, revogando-se as disposições em contrário. Ou seja, os componentes mínimos para a prescrição farmacêutica (receita), segundo a Resolução/CFF n° 586/2013 são Identificação do farmacêutico prescrito (nome completo, registro no CFF). - Dados do paciente (nome completo, idade, sexo). - Data da prescrição. - Nome do medicamento (denominação comum, forma farmacêutica e dosagem). - Instruções claras sobre a posologia e modo de uso. - Duração do tratamento. - Orientações sobre efeitos adversos e sinais de alerta. - Assinatura do farmacêutico. 5) Avaliando o caso da paciente, ELABORE uma receita para esta paciente, atendendo aos requisitos legais descritos no item 4. Nesta receita, devem estar descritas a terapia farmacológica e pelo menos duas terapias não farmacológicas, indicadas para a paciente. Leia com atenção as orientações: - Cabeçalho, contato do paciente e informações do farmacêutico devem estar descritos na receita. Estes dados devem ser fictícios. Não é necessário assinar. - A receita NÃO pode ser feita à mão. *ATENÇÃO: A receita deverá ser original e criada individualmente pelo(a) aluno(a). Cópias de outros alunos ou da internet não serão consideradas. FARMÁCIA UNICESUMAR FILIAL COLOMBO – Rua dos Eucaliptos, 117 – Loja 03 – Maracanã, Colombo – PR, 83408-485 PACIENTE: Priscila de Souza, 43 Anos SEXO: Feminino CONTATO: (42) 99656-1313 ENDEREÇO: Rua das Flores, nº1235 Prescrição: 1. Polietilenoglicol 3350 (laxante osmótico) -------------------------------------- 1 cx - Posologia: 1 sache diluído em 200 ml de água, uma vez ao dia, preferencialmente à noite. - Duração: 5 a 7 dias ou até a regularização da evacuação. Terapias não farmacológicas: 1. Aumentar a ingestão hídrica para pelo menos 2 litros por dia. 2. Incluir fibras na dieta, como frutas, verduras e cereais integrais. 3. Realizar caminhadas leves de 30 minutos, pelo menos 3 vezes por semana. Orientações: - Monitorar o padrão de evacuação e a presença de quaisquer efeitos adversos como dor abdominal intensa. - Retornar à farmácia ou consultar um médico se os sintomas persistirem por mais de 7 dias. __________________________ FARMACÊUTICO/CRF Colombo, 11 de novembro de 2024 6) CITE pelo menos dois sinais de alerta que indicam encaminhamento ao médico. - Dor abdominal intensa ou persistente. - Sangramento retal ou presença de sangue nas fezes. - Alteração significativa no padrão de evacuação (diarreia ou constipação prolongada). - Sintomas de desidratação (ex: tontura, boca seca, diminuição da urina). 7) APRESENTE um artigo científico que aborde o tema da Prescrição Farmacêutica. Você deve inserir uma imagem mostrando o cabeçalho e resumo do artigo. Coloque também o link para acesso ao artigo. Artigo: Prescrição farmacêutica: uma revisão sobre percepções e atitudes de pacientes, farmacêuticos e outros específicos. Resumo: Este artigo discute que a prescrição farmacêutica é uma experiência em expansão em alguns países desenvolvidos, com diferentes sistemas de saúde. Conhecer a contribuição que essa atividade pode desempenhar no processo de assistência à saúde e investigar sua aceitação é de fundamental interesse para os países que a regularam. Este estudo de revisão de literatura, portanto, objetivou desenhar o estado da arte da investigação acadêmica sobre percepção, opiniões e atitudes no contextoda prática da prescrição farmacêutica em países que a adotaram. Para isso, realizou-se investigação nas bases de dados MEDLINE, Scopus, Embase, SciELO e LILACS, resultando na seleção de 17 estudos. Da análise dos artigos, emergiram três categorias de discussão: “compreensão da prática e benefícios percebidos”; “aceitação e adesão à prática”; “barreiras à prática”. Os resultados mostraram aceitação e percepções variáveis nos diferentes públicos, dependendo, entre outras questões, do nível de conhecimento e experiência dos pacientes e dos profissionais de saúde, do perfil do farmacêutico ou da modalidade de prescrição. Este estudo aponta alguns desafios envolvidos na prática da prescrição farmacêutica e seus achados podem ser úteis para sugerir caminhos para o fortalecimento da prática. Link: https://www.scielosp.org/article/csc/2022.v27n9/3531-3546/ REFERÊNCIAS STEWART D, Jebara T, Cunningham S, Awaisu A, Pallivalapila A, Maclure K. Perspectivas futuras sobre prescrição não médica. Ther Adv Drug Saf 2017; 8(6):183- 197. AQUILINA A, Wirth F, Pizzuto MA, Grech L, Camilleri L, Azzopardi LM, Serracino- Inglott A. Preparação para prescrição farmacêutica em hospitais malteses. J Pharm Health Serv Res 2018; 9(3):237-243. GARCIA, L. B.; BERTOLINI S. M. M. G.; SOUZA, M. V. et al. Constipação intestinal: aspectos epidemiológicos e clínicos. Revista Saúde e Pesquisa, jan./abr. 2016v. 9, n. 1, p. 153-162. YAZBEK Priscila Baptistella, Atenção Farmacêutica: o processo de indicação farmacêutica para Medicamentos Isentos de Prescrição. UNESP – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Faculdade de Ciências Farmacêuticas, 2012 Araraquara. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA Conselho Federal de Farmácia